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Arthur Lima
Matemática para Escriturário do BB Aula 00
Aula 01 – Lógica de
argumentação
Matemática para Escriturário do BB
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Sumário
SUMÁRIO .......................................................................................................................................................... 2
GABARITO ....................................................................................................................................................... 70
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Lógica de argumentação
Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo:
Ao analisar esta frase, você pode ficar com a impressão de se tratar de uma proposição composta, uma vez
que temos 2 verbos (“é” e “mora”) e duas orações. Entretanto, repare que a segunda oração (iniciada no “que”)
pode ser substituída por um adjetivo:
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Mais uma vez fica evidente que estamos diante de proposições simples.
Alunos que estiverem mais ligados no sentido das proposições podem fazer a analogia desta frase com uma
proposição condicional. Afinal, na condicional temos a ideia de condição→resultado, que também pode ser
interpretada como uma ideia de causa e consequência. Ao ler uma frase como esta na prova, o aluno pode associá-
la com a proposição condicional. Entretanto, isto está ERRADO, ok? Esta frase é uma proposição simples. Não se
trata do mesmo que dizer “Se há impunidade, então há violência”, embora eu deva admitir que os sentidos são
bem similares.
Veja esta questão:
Veja que estamos diante de uma relação de causa e consequência SEM qualquer conectivo lógico. A frase do
enunciado pode ser resumida assim: “a aprovação é consequência do planejamento”. Não estamos diante de uma
proposição composta, e sim de uma proposição simples. Portanto, o item é ERRADO.
Resposta: E
- Enumeração de resultados
Observe a frase:
Esta frase pode passar a impressão de ser uma proposição composta, uma vez que temos a presença de um
“e”. Mas veja que estamos apenas enumerando os resultados ou consequências relativos a uma ação (prática
esportiva). Temos uma única ideia, que pode ser resumida como: “A prática esportiva leva a vários benefícios”.
Portanto, esta é uma proposição SIMPLES.
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1) Trata-se de uma proposição composta, que pode ser entendida como “João está namorando e Maria está
namorando”. Isto é, há um verbo oculto simplesmente para evitar a repetição.
2) Trata-se de uma proposição simples com um sujeito composto “João e Maria”. Substituindo por “Eles”,
ficamos com “Eles estão namorando”, o que é claramente uma proposição simples.
Qual interpretação levar para a sua prova? Recomendo levar o segundo, que tem sido o gabarito da maioria
das questões (embora recentemente o Cespe tenha anulado uma questão no concurso da Polícia Federal que
cobrava exatamente isto, por entender que há divergência de interpretação). Vale dizer que as bancas tendem a
evitar este tipo de polêmica.
CESPE – ABIN – 2018) A proposição “Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem estar em constante
estado de alerta sobre as ações das agências de inteligência.” pode ser corretamente representada pela expressão
lógica P^Q^R, em que P, Q e R são proposições simples adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Veja que estamos diante de uma frase que possui o sujeito composto “Os Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário”. Este sujeito pode ser resumido em “Os três Poderes”. Ficamos com a frase:
“Os três Poderes devem estar em constante estado de alerta sobre as ações das agências de inteligência”
Fica nítido que estamos diante de uma proposição simples, ou melhor, uma única oração. O gabarito é ERRADO,
pois para representar na forma P^Q^R deveríamos ter três proposições simples ligadas por conectivos de
conjunção (“e”), como, por exemplo, na frase: Estudo muito E trabalho pouco E ganho pouco.
Resposta: E
Que proposição composta é essa? A uma primeira vista você pode ficar em dúvida, afinal não temos nenhum
dos conectivos estudados até então nesta frase. Temos apenas um “mas”. Quando isto ocorre, torna-se
fundamental analisar o sentido expresso pela frase. Neste exemplo, o autor está querendo dizer que as DUAS
coisas são verdade: ele está com frio mesmo, e ele realmente quer sorvete. Temos o sentido de VERDADE, o
mesmo presente na conjunção “e”. Assim, do ponto de vista da lógica proposicional, esta proposição equivale a
dizer:
O uso do “mas” apenas serviu para enfatizar o contraste (estando frio, quando não seria esperado a pessoa
querer sorvete, e ela mesmo assim quer). Este é o primeiro caso que você precisa conhecer:
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Este é um caso de disjunção EXCLUSIVA contendo apenas um “ou”. Ao dizer “mas não ambos”, estamos
justamente querendo evidenciar o sentido de exclusão. Guarde mais este caso, ok?
Em todas elas temos a ideia de que, quando determinada condição é preenchida (estar com calor), um
determinado resultado deve acontecer (querer sorvete). Portanto, estas são formas alternativas de se escrever a
proposição condicional “Se estou com calor, então quero sorvete”. Volta e meia essas formas alternativas
aparecem em prova! E veja mais esta aqui:
Resolva os exercícios a seguir comigo. Eles são interessantes para você perceber que NÃO É POSSÍVEL
esgotarmos aqui todas as variações possíveis dos conectivos lógicos. É por isso que prestar atenção no sentido
passado é tão importante! Este tipo de exercício não deve ser resolvido na base do “decoreba”, e sim por meio da
interpretação. Vamos lá?
CESPE – Polícia Federal – 2012) Premissa 1: Eu não sou traficante, eu sou usuário.
( ) Se P e Q representam, respectivamente, as proposições "Eu não sou traficante" e "eu sou usuário", então a
premissa 1 estará corretamente representada por P ^ Q.
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RESOLUÇÃO:
Observe que não temos um conectivo lógico explícito. Temos duas proposições simples (p = eu não sou traficante,
e q = eu sou usuário) unidas por uma vírgula! Reflita comigo: qual é a ideia passada por quem fala a premissa 1?
Ora, a pessoa está querendo dizer que DUAS COISAS são VERDADEIRAS:
- ela NÃO É traficante; e
- ela É usuária.
Qual é a proposição simples que estudamos que passa a ideia de VERDADE? A conjunção! Portanto, a frase acima
pode ser reescrita como:
Assim, ela pode ser representada na forma “P ^ Q”, como propôs o examinador. Item CERTO.
Resposta: C
CESPE – EMAP – 2018) A proposição “A construção de portos deveria ser uma prioridade de governo, dado que o
transporte de cargas por vias marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias.” pode
ser representada simbolicamente por P∧Q, em que P e Q são proposições simples adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Elas estão sendo ligadas pelo conectivo “dado que”, que nós não estudamos. Precisamos, portanto, tentar
entender o SENTIDO que este conectivo está passando.
Perceba que, devido ao fato de o transporte marítimo ser econômico, a construção de portos deveria ser
prioridade. Temos uma relação onde há uma condição (o transporte marítimo ser mais econômico) que leva a um
resultado (deveria ser prioridade).
Ou seja, temos uma condicional, que pode até ser reescrita da seguinte forma: se o transporte de cargas por vias
marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias, então a construção de portos deveria
ser uma prioridade de governo.
O item está ERRADO, pois a proposição não pode ser representada na forma de conjunção (P∧Q), e sim na forma
de condicional (P→Q).
Resposta: E
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Quem diz esta frase não está querendo realmente afirmar que o homem é similar a mulher, e que o rato é
similar ao elefante. Na verdade, a ideia passada é de que a primeira comparação (homem x mulher) é tão válida ou
tão inválida quanto a segunda (rato x elefante). Isto é, se você concordar que o rato é semelhante ao elefante,
haverá de concordar que o homem é similar a mulher. Por outro lado, se você discordar que o rato é semelhante
ao elefante, deverá discordar também que o homem é semelhante à mulher. Estamos diante da ideia de
simultaneidade passada pelo conectivo de BICONDICIONAL. Temos mais um caso para gravar: bicondicional
utilizando o “assim como”.
Como disse acima, é impossível enumerar todas as possibilidades de proposições alternativas. Tentei passar
aqui os principais casos já cobrados em prova, e mesmo alguns que elaborei por conta própria, tentando antever
as bancas. O mais importante é que você fique atento ao SENTIDO de cada proposição que estudamos. Caso
apareça alguma forma alternativa em sua prova, tente identificar qual o sentido passado e compare com aqueles
que conhecemos.
COMUTATIVIDADE
Na matemática básica, sabemos que 5+4 = 4+5. Isto é, a ordem dos termos não afeta o resultado da
operação. Esta é a propriedade comutativa. Vale lembrar que “comutar” significa “trocar”. As operações que
possuem a propriedade comutativa podem sofrer esta troca de ordem sem que o resultado seja modificado. De
maneira análoga, quase todas as proposições lógicas possuem a propriedade comutativa, ou seja, se trocarmos a
ordem das informações, a ideia passada é a mesma. Veja:
A única proposição que NÃO possui a propriedade comutativa é a CONDICIONAL. Veja essas duas frases:
Perceba que, ao trocar a ordem entre o antecedente e o consequente, a ideia passada pela frase muda.
Portanto, muito cuidado com este detalhe!
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NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES
Negação de proposições simples
Em primeiro lugar, é importante termos em mente o que é a negação de uma proposição. Se temos uma
proposição A, dizemos que a sua negação é uma outra proposição cujo valor lógico é OPOSTO SEMPRE. Sempre
mesmo, ok? Ou seja, se uma proposição é Verdadeira, a sua negação deve ser Falsa. E se a primeira proposição for
Falsa, a sua negação deve ser verdadeira. Uma proposição e sua negação NUNCA podem assumir o mesmo valor
lógico. Guarde esta visão, pois ela é fundamental para não cometermos alguns dos erros mais comuns em prova.
Usamos os símbolos ~ ou então ¬ para representar o operador negação. Assim, se temos uma proposição p,
a sua negação pode ser representada por ~p ou então por ¬p, ou até mesmo por não-p. Vamos começar verificando
como fazemos para negar uma proposição simples. Para isso, vejamos esses três exemplos:
Podemos negar facilmente todas essas proposições simplesmente inserindo a expressão “Não é verdade
que...” no início de cada uma. Ficamos com:
Dificilmente o seu examinador cobrará uma negação tão simples assim em prova. Para encontrar outras
formas de negar as proposições acima, você pode responder a seguinte pergunta:
A resposta a esta pergunta será a negação que estamos buscando. Por exemplo, se alguém me disser que
“Estou com frio”, eu precisaria mostrar que estou com calor para desmenti-la? NÃO. Este NÃO é o mínimo que
preciso fazer para desmentir. No caso, basta eu mostrar que NÃO estou com calor (afinal eu posso estar em uma
situação de “conforto térmico”, isto é, nem com frio e nem com calor). Assim, uma negação para “Estou com frio”
é “Não estou com frio”.
Por quê “Estou com calor” não é uma negação possível para “Estou com frio”? Porque essas duas frases
podem ser FALSAS ao mesmo tempo! Sim, basta que eu esteja numa situação de “conforto térmico”, como
descrevi acima, e não estarei com frio e nem com calor, deixando as duas frases F, ou seja, deixando ambas com o
MESMO VALOR LÓGICO, o que nunca pode acontecer entre uma frase e sua negação.
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Vamos agora buscar uma negação para “Todos os gatos miam”. Para negá-la, preciso achar o MÍNIMO que
devo fazer para DESMENTIR o autor da frase. Ora, se ele me disse que TODOS os gatos miam, basta eu encontrar
um contraexemplo, concorda? Se eu encontrar um gato que NÃO mia, isto já é suficiente para desmenti-lo, pois
ele me disse que TODOS os gatos miam. Portanto, posso negar “Todos os gatos miam” dizendo que:
Algum gato NÃO mia
Posso negar a frase dizendo que “Nenhum gato mia”? NÃO! Muito cuidado, pois este é o maior erro nesta
parte da matéria. As frases “Todos os gatos miam” e “Nenhum gato mia” podem ser falsas simultaneamente.
Basta você imaginar uma situação em que existam gatos que miam e gatos que não miam (o que provavelmente
é o que ocorre no mundo real). Nesta situação descrita, ambas as frases são falsas. Se elas fossem mesmo a
negação uma da outra, então NÃO seria possível que elas assumissem o mesmo valor lógico.
Vamos agora negar a frase “Algum cão tem 5 patas”. Se alguém nos disse isso, será que é suficiente nós
encontrarmos um contraexemplo, ou seja, um cão que NÃO tem 5 patas (isto é, que tenha 4, 3, 6, 9 patas etc.)?
NÃO! O autor da frase não nos disse que TODOS os cães têm 5 patas, disse que apenas algum tem 5 patas. Neste
caso nós realmente precisaríamos avaliar todos os cães para demonstrar que NENHUM deles tem 5 patas. Por
isso, a negação seria algo como:
NENHUM cão tem 5 patas
Muito cuidado aqui. Será que “Todo cão tem 4 patas” é uma negação para a proposição “Algum cão tem 5
patas”? NÃO! Isto porque, novamente, essas duas frases podem ser falsas simultaneamente. Basta você imaginar
um cenário em que a maioria dos cães tem 4 patas, e alguns tem menos do que isso (por conta de acidentes,
deficiências na formação etc.). Neste cenário, AMBAS as frases seriam falsas, o que não pode acontecer se uma
for negação da outra.
FGV – CGM NITERÓI – 2018) Assinale a opção que apresenta a negação lógica da sentença “Todo niteroiense é
fluminense”.
(A) “Nenhum niteroiense é fluminense.”
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RESOLUÇÃO:
Se alguém nos afirma que TODOS os niteroienses são fluminenses, o que é o MÍNIMO que devemos fazer para
contradizer? Ora, basta encontrarmos um contra-exemplo, ou seja, um niteroiense que NÃO SEJA fluminense. Por
isso, a negação pode ser escrita como:
Algum niteroiense NÃO É fluminense
Muita atenção com a alternativa A. O examinador coloca a frase “Nenhum niteroiense é fluminense” de propósito
na primeira alternativa para ver se você cai nessa armadilha. Lembre-se que TODO não é negação de NENHUM, e
vice-versa! Por quê essas frases não são negação uma da outra? Simples: porque ambas podem assumir o mesmo
valor lógico (FALSO) ao mesmo tempo. Basta que existam alguns niteroienses que são fluminenses e outros que
não são. Desta forma, não é certo afirmar que TODOS niteroienses são fluminenses, e nem que NENHUM
niteroiense é fluminense.
Resposta: C
FGV – Pref. Salvador – 2017) Considere a afirmação: “Nenhum deputado é sensato”. A sua negação é:
(A) “Há, pelo menos, um deputado sensato”.
Se alguém nos disse que NENHUM deputado é sensato, o que é MÍNIMO que precisamos fazer para desmentir?
Ora, basta achar um contraexemplo, ou seja, algum deputado que seja sensato. Portanto, a negação pode ser
escrita na forma:
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Feito isso, podemos analisar as alternativas de resposta em busca de uma frase equivalente a esta. Na letra A
temos “há, pelo menos, um deputado sensato”, que é outra forma de mostrar que estamos buscando um
contraexemplo para negar o autor da frase. Este é nosso gabarito.
Cuidado para não marcar a alternativa C, que é o erro mais comum. Lembre-se que NENHUM não é a negação de
TODO, e vice-versa.
Resposta: A
Fique muito atento a situações como esta: quando o examinador diz que uma frase é FALSA e pergunta o
que podemos concluir, você deve lembrar que podemos concluir que a NEGAÇÃO daquela frase é verdadeira.
Trata-se de um simples exercício de negação de proposições! Repare neste detalhe no próximo exercício:
FGV – TRT/SC – 2017) Em uma caixa só pode haver bolas pretas ou brancas. Sabe-se que a caixa não está vazia e
que não é verdade que “todas as bolas na caixa são pretas”. Então é correto concluir que:
Esta é uma questão interessante pois ela pede a negação da proposição sem deixar isso explícito. Ao dizer que
NÃO É VERDADE que “todas as bolas na caixa são pretas”, podemos inferir que É VERDADE a negação desta
proposição. Afinal, se uma proposição é falsa, sua negação certamente será verdadeira (valor lógico oposto).
A negação de “todas as bolas na caixa são pretas” pode ser dada por:
Alguma bola na caixa NÃO é preta
Como só existem bolas pretas em brancas, se alguma não é preta, podemos inferir que alguma é branca. Ou seja,
podemos concluir que “alguma bola na caixa é branca”. Analisando as opções de resposta, temos algo equivalente
a isso na alternativa D: há pelo menos uma bola branca na caixa.
Resposta: D
Veja na tabela abaixo um resumão sobre as negações de proposições simples que estudamos.
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Vale dizer que as expressões “todo”, “algum”, “nenhum” são conhecidas como quantificadores. As
proposições que utilizam esses quantificadores são chamadas de proposições categóricas. Podemos avançar
agora para a negação das proposições compostas.
Nesta conjunção, a ideia passada é a de que as DUAS coisas são verdade. Se queremos desmentir o autor da
frase, basta mostrarmos que pelo menos uma dessas coisas é falsa, concorda? Isto é, devemos mostrar que a
primeira coisa é falsa (NÃO estou com calor) ou então que a segunda coisa é falsa (NÃO quero sorvete). Por isso
podemos escrever a negação da seguinte forma:
NÃO estou com calor OU NÃO quero sorvete
Em síntese, se temos uma conjunção “p e q”, a sua negação é obtida negando-se as duas proposições e
trocando o “e” pelo “ou”, ficando:
~p ou ~q
Vamos trabalhar este exercício para você ver como fica fácil acertar questões sobre negação de proposições
compostas:
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RESOLUÇÃO:
Ou seja,
“Ronaldo NÃO foi de ônibus OU USOU o celular”
Resposta: E
Nesta disjunção, passamos a ideia de que PELO MENOS UMA dessas informações é verdadeira. Para negar
esta frase, precisamos mostrar que, na verdade, as DUAS informações são FALSAS. Ou seja, precisamos mostrar
que a primeira informação é falsa (NÃO estou com calor) e mostrar também que a segunda informação é falsa
(NÃO quero sorvete). Ficamos com:
Note que, para obter a negação de “p ou q”, bastou negar as duas proposições e trocar o “ou” pelo “e”,
ficando:
~p e ~q
VUNESP – TJ/SP – 2017) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:
RESOLUÇÃO:
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p = João é rico
q = Maria é pobre
Ou seja,
Nesta condicional, a ideia passada é de que se a condição ocorrer, o resultado precisa acontecer também.
Para negá-la, devemos mostrar que a condição ocorre e, MESMO ASSIM, o resultado NÃO ocorre. Ou seja, vamos
manter a condição (estou com calor) e negar o resultado (NÃO quero sorvete). A negação fica:
Estou com calor E NÃO quero sorvete
Portanto, se temos uma condicional p→q, a sua negação é obtida mantendo-se a primeira E negando-se a
segunda, ficando:
p e ~q
Alguns alunos decoram que esta é a regra do MANÉ, de MAntém a primeira e NEga a segunda. Use este
artifício se julgar conveniente. Vejamos esta questão sobre a negação da condicional:
FCC – METRO/SP – 2018) Se um retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais, então ele é chamado de
quadrado.
A alternativa que contém uma negação lógica da afirmação anterior é:
(A) Um retângulo não tem as medidas de seus quatro lados iguais ou ele não é chamado de quadrado.
(B) Um retângulo é chamado de quadrado e ele tem as medidas de seus quatro lados iguais.
(C) Um retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais e ele não é chamado de quadrado.
(D) Se um retângulo não tem as medidas de seus quatro lados iguais, então ele não é chamado de quadrado.
(E) Se um retângulo não é chamado de quadrado, então ele não tem as medidas de seus quatro lados iguais.
RESOLUÇÃO:
Temos a seguinte condicional:
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Retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais → ele é chamado de quadradoParte superior do formulário
Um retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais E NÃO é chamado de quadrado.
Resposta: C
Quem nos diz esta frase está querendo afirmar que as duas coisas são simultâneas (estar com calor e querer
sorvete), como vimos nesta aula. Para negar, basta mostrarmos que, na verdade, essas coisas não são simultâneas,
elas são excludentes entre si (se uma ocorre, a outra não). Temos isso na disjunção exclusiva. Por isso, a negação
é dada por:
Portanto, se temos a bicondicional pq, sua negação é dada por p v q. O contrário também é válido, ou seja,
a negação da disjunção exclusiva p v q é dada pela bicondicional pq.
Antes de fecharmos este tópico sobre as negações, gostaria de te mostrar mais uma forma de se negar a
bicondicional pq. Ela consiste em escrever OUTRA bicondicional, na qual negamos apenas uma das
proposições. Por exemplo:
p~q
ou então:
~pq
Isto é, a bicondicional “Estou com calor se e somente se quero sorvete” pode ser negada por:
Ou então
Antes de passarmos para o próximo assunto, vamos resolver mais este exercício juntos:
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(A) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova e ele não fica satisfeito.
(B) José não estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou fica satisfeito.
(C) José estuda com persistência ou ele faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito.
(D) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito.
(E) Se José fica satisfeito então ele fez uma boa prova e estudou com persistência.
RESOLUÇÃO:
Para negar a condicional p→q, podemos escrever a conjunção “p e ~q”. No caso, como a condicional é “Se José
estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito”, temos que:
p = José estuda com persistência
José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito
Resposta: D
Para fecharmos este tema, veja na tabela abaixo um resumão sobre negações:
Conjunção ( p q ) Disjunção ( ~ p ~ q )
Ex.: Chove hoje e vou à praia Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia
Disjunção ( p q ) Conjunção ( ~ p ~ q )
Ex.: Chove hoje ou vou à praia Ex.: Não chove hoje e não vou à praia
Disjunção exclusiva (p v q) Bicondicional ( p q)
Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia
Condicional ( p →q ) Conjunção ( p ~ q )
Ex.: Se chove hoje, então vou à praia Ex.: Chove hoje e não vou à praia
Bicondicional ( p q) Disjunção exclusiva (p v q)
Ex.: Chove hoje se e somente se vou à Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia
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TABELAS-VERDADE
Construção de tabelas-verdade
Ao longo desta aula já vimos algumas tabelas-verdade. Como você deve ter notado, trata-se de uma tabela
na qual conseguimos apresentar todos os valores lógicos possíveis de uma proposição. A tabela é muito útil para
a análise de outros aspectos que já estudamos (como a negação de proposições) e que ainda veremos nesta aula
(como a equivalência entre proposições).
Neste momento vamos aprender a construir tabelas-verdade para proposições mais complexas. Vamos
utilizar esta aqui como exemplo:
A v [(~B) ^ C]
A sua primeira preocupação deve ser em responder a pergunta: quantas linhas tem essa tabela-verdade?
A resposta é bastante simples:
Nesta fórmula, “n” é o número de proposições simples presentes na expressão. No nosso caso, temos n = 3
proposições simples (A, B e C). Assim, o número de linhas da nossa tabela é:
2n = 23 = 2x2x2 = 8 linhas
Tendo isso em mente, podemos iniciar a construção da tabela. Vamos colocar as 8 linhas e, além disso, uma
coluna para cada uma das proposições simples que estamos trabalhando (A, B e C). Analisando a nossa proposição,
repare que precisaremos também criar uma coluna para a proposição ~B, que é a negação de B. Também
precisaremos de uma coluna para a expressão entre colchetes [(~B) ^ C]. E precisaremos de uma última coluna
para a proposição completa. Algo mais ou menos assim:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
Agora começaremos o preenchimento da nossa tabela, primeiro pela coluna da esquerda, e então
caminharemos para as demais colunas à direita. Nas 3 primeiras colunas precisamos colocar todas as combinações
de valores lógicos possíveis entre as proposições A, B e C. Para isso, podemos começar colocando 4 linhas V e 4
linhas F na coluna de A. Para a coluna de B, podemos ir revezando de 2 em 2 linhas, ou seja, colocar 2 V, depois 2
F, então 2 V, e então mais 2 F. Para a coluna de C, podemos ir alternando V e F. Note que, com isso, temos todas
as possibilidades de combinação de valores lógicos:
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A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Agora vamos preencher a coluna de ~B. Para isto, basta irmos invertendo os valores presentes na coluna de
B, afinal estamos diante de sua negação. Temos:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V F
V V F F
V F V V
V F F V
F V V F
F V F F
F F V V
F F F V
A próxima etapa consiste em resolver os nossos colchetes. Veja que, dentro deles, temos a conjunção entre
~B (quarta coluna) e C (terceira coluna). Como se trata de uma conjunção, sabemos que ela só será verdadeira nas
linhas em que os termos da 3ª e 4ª colunas forem ambos V. Isso acontece na 3ª e na 7ª linhas. Nos demais casos, o
resultado será F. Ficamos com:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V F F
V V F F F
V F V V V
V F F V F
F V V F F
F V F F F
F F V V V
F F F V F
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Por fim, na última coluna vamos analisar a proposição completa. Repare que basta fazermos uma disjunção
entre a 1ª coluna e a 5ª coluna. Sabemos que a disjunção só é falsa quando as duas proposições são falsas. Note
que isso acontece na 5ª, 6ª e 8ª linhas. Nas demais linhas, a disjunção é V. Temos:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V F F V
V V F F F V
V F V V V V
V F F V F V
F V V F F F
F V F F F F
F F V V V V
F F F V F F
Desta forma concluímos a nossa tabela-verdade. Espero que você tenha compreendido cada passo. Talvez
você tenha ficado com a impressão de que este é um processo demorado, que não será possível fazer uma tabela
como essa no tempo que você tem disponível na prova. Mas já adianto que, embora tenhamos feito o passo-a-
passo bem devagar aqui, à medida que você pratica o tempo de produção cai bastante. Portanto, trate de fazer
muitas e muitas tabelas como esta!
( ) Na tabela, a coluna referente à proposição lógica P ^ (Q v R), escrita na posição horizontal, é igual a
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RESOLUÇÃO:
Podemos incluir na tabela a coluna de Q v R (que só será falsa quando tanto Q como R forem falsas, dado que esta
é uma disjunção) e também a coluna de P ^ Q (que só será verdadeira quando tanto P como Q forem verdadeiras,
dado que esta é uma conjunção):
Agora podemos montar a coluna P ^ (Q v R). Devemos fazer a conjunção entre a 1ª e a 4ª colunas. Ela só é
verdadeira quando as duas colunas citadas forem verdadeiras.
Também podemos montar a coluna (P ^ Q) → R. Devemos fazer a condicional entre a 5ª e a 3ª colunas. Ela só é
falsa quando a 5ª coluna é V e a 3ª coluna é F, caindo no “caso da Vera Fischer”, concorda? Portanto, ficamos com
a tabela final:
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Resposta: C C
Tendo em mente os conceitos acima, fica muito fácil analisar se uma determinada proposição é uma
tautologia, uma contradição ou uma contingência. Basta prepararmos a tabela-verdade da proposição! Se esta
tabela ficar com o valor lógico V em todas as linhas, estamos diante de uma tautologia. Se ficar F em todas as
linhas, temos uma contradição. Se em algumas linhas tivermos V e em outras tivermos F, esta é uma contingência.
Vamos entender isso melhor com alguns exemplos? Veja a seguinte proposição:
Antes de tudo, vamos fazer uma análise mais intuitiva. Repare que esta frase será SEMPRE verdadeira,
independentemente de quem falar isso. Afinal, qualquer pessoa do mundo é brasileira ou então não é brasileira.
Está claro que esta é uma tautologia. Mas, para fazermos uma análise mais formal, vamos chamar “sou brasileiro”
de p. Desta, “não sou brasileiro” será ~p, e nossa proposição pode ser escrita assim:
p ou ~p
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Como temos apenas n = 1 proposição simples (não devemos contar p e ~p duas vezes, ok?), o número de
linhas da tabela 21 = 2. Podemos colocar uma coluna para p, outra para ~p, e outra para a disjunção “p ou ~p”:
p ~p p ou~p
p ~p p ou~p
V
F
Agora podemos colocar os valores lógicos de ~p, que devem ser opostos aos de p:
p ~p p ou~p
V F
F V
Por fim, calculamos a disjunção entre essas duas primeiras colunas. Essa disjunção será verdadeira em ambos
os casos, pois em cada linha temos pelo menos uma proposição V:
p ~p p ou~p
V F V
F V V
Repare que realmente “p ou ~p” é uma tautologia, pois sua tabela-verdade demonstra que ela é sempre
verdadeira.
Fazendo uma análise mais intuitiva, percebemos que esta frase é SEMPRE falsa. Afinal, não tem como uma
pessoa ser e não ser brasileira ao mesmo tempo. Estamos diante de uma contradição. Para fazermos uma análise
mais formal, podemos chamar de p o trecho “sou brasileiro”, e de ~p o trecho “não sou brasileiro”. A proposição
pode ser representada por “p e ~p”.
Novamente temos apenas n = 1 proposição simples, de modo que teremos 21 = 2 linhas na tabela-verdade.
Vamos colocar uma coluna para p, outra para ~p (que será o oposto de p), e uma para a conjunção “p e ~p”. Temos:
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p ~p p e ~p
V F
F V
Para escrevermos a última linha, basta lembrar que a conjunção é Falsa quando alguma das proposições que
a compõem tem valor lógico F. Assim, em ambas as linhas teremos o resultado F, ficando:
p ~p p ou~p
V F F
F V F
De fato essa proposição é uma contradição, pois a sua tabela-verdade nos demonstra que ela sempre
assumirá o valor lógico F.
De forma intuitiva, repare que é possível deixar essa proposição verdadeira (por exemplo, se eu realmente
for brasileiro e realmente jogar futebol), mas também é possível deixa-la falsa (caso eu seja um brasileiro que não
joga futebol). Portanto, esta frase é uma contingência, pois pode assumir o valor V ou o valor F conforme o caso.
Para fazer uma análise mais formal, podemos chamar “sou brasileiro” de p, e chamar “jogo futebol” de q, de modo
que nossa proposição pode ser representada por:
p→q
A tabela-verdade da condicional é nossa conhecida. Vou reproduzi-la rapidamente aqui. Veja que ela precisa
ter 4 linhas, afinal temos n = 2 proposições simples.
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Fica nítido que essa proposição realmente é uma contingência, pois ela pode assumir o valor lógico F (2ª
linha) ou o valor lógico V (demais linhas).
Vamos aprender a resolver questões sobre tautologia, contradição e contingência? Na questão a seguir eu
explico dois métodos interessantes.
CESPE – EMAP – 2018) Se P e Q são proposições simples, então a proposição [P→Q]∧P é uma tautologia, isto é,
independentemente dos valores lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o valor lógico de [P→Q]∧P será sempre V.
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RESOLUÇÃO:
Em primeiro lugar, veja que temos apenas 2 proposições simples (p e q), logo temos 22 = 4 linhas na tabela:
Na terceira coluna, sabemos que a condicional p→q só é falsa no caso V→F, ou seja, na segunda linha, sendo
verdadeira nas demais:
Agora devemos fazer a conjunção entre a primeira coluna (p) e a terceira coluna (p→q). Essa conjunção só é
verdadeira quando AMBAS as proposições são verdadeiras, o que ocorre na 1ª linha, sendo falsa nas demais:
Analisando a coluna da direita, vemos que a proposição é V em alguns casos e F em outros. Ou seja, ela é uma
contingência, e não uma tautologia. Item ERRADO.
Existe uma forma mais rápida para resolver este exercício? E sem precisar montar a tabela-verdade? SIM! Mas ele
exige um pouco mais de domínio sobre lógica de proposições. Vamos conhecê-lo? A ideia básica é DESAFIAR o
examinador, ou seja, provar que o examinador está errado. Neste item, o examinador disse que a proposição é
uma tautologia, ou seja, é SEMPRE verdadeira. Se queremos desafiá-lo, vamos tentar encontrar um caso onde a
proposição fique FALSA.
“Olhando” para a proposição, você pode perceber que se trata de uma conjunção (“e”) entre p→q e a proposição
p. Ora, para uma conjunção ser falsa, basta que um dos lados seja falso. Caso p seja falsa, por exemplo, a
proposição certamente será falsa! Veja que eu já encontrei uma situação onde a proposição é falsa, portanto ela
NÃO PODE ser uma tautologia. O item está claramente ERRADO.
Resposta: E
Compreendeu os dois métodos? No mais tradicional, basta montar a tabela-verdade. No segundo método, a ideia
central é DESAFIAR o examinador. Ou seja:
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Conseguiu? Não é
tautologia.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é tautologia" proposição Falsa
Não conseguiu? É
tautologia.
Ou então:
Conseguiu? Não é
contradição.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é contradição" proposição Verdadeira
Não conseguiu? É
contradição.
PROPOSIÇÕES EQUIVALENTES
Dizemos que duas proposições são equivalentes entre si quando elas apresentam a mesma informação
(embora de maneiras diferentes). Neste caso, elas sempre terão o mesmo valor lógico – quando uma for V, a outra
também será, e quando a primeira for F, a segunda também será. Em outras palavras, podemos dizer que
proposições equivalentes possuem a mesma tabela-verdade. Para entendermos isso na prática, vamos verificar se
as proposições a seguir são ou não são equivalentes entre si:
p→q
~q→~p
~p ou q
A forma mais tradicional de verificar se duas ou mais proposições são equivalentes entre si é construindo a
tabela-verdade de cada uma. Se as proposições forem mesmo equivalentes, as tabelas devem ficar iguais.
Portanto, vamos construir as tabelas dessas 3 proposições ao mesmo tempo. Note que, nos 3 casos, temos apenas
n = 2 proposições simples (p e q). Logo, o número de linhas que precisamos é 22 = 4 linhas. Podemos já colocar uma
coluna para p, outra para q, outra para ~p e outra para ~q. Preenchendo-as, ficamos com:
p q ~p ~q p→q ~q→~p ~p ou q
V V F F
V F F V
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F V V F
F F V V
Agora podemos preencher a coluna de p→q. Sabemos que ela só é falsa na 2ª linha, onde ficamos com V→F,
sendo verdadeira nas demais.
Com relação a ~q→~p, repare que ela também só será falsa na 2ª linha, onde ~q é V e ~p é F. Nas demais
linhas ela é verdadeira.
Quanto a ~p ou q, repare que essa disjunção só é falsa quando as DUAS proposições tem valor F. Isto ocorre
na 2ª linha, na qual tanto ~p como q assumem o valor lógico F.
p q ~p ~q p→q ~q→~p ~p ou q
V V F F V V V
V F F V F F F
F V V F V V V
F F V V V V V
Perceba que as tabelas dessas três proposições são IDÊNTICAS! Isto significa que, realmente, as três
proposições são EQUIVALENTES entre si. A propósito, saiba que eu não escolhi essas proposições por acaso. Elas
simplesmente são as equivalências mais cobradas em prova.
Portanto, DECORE para não ter que ficar perdendo tempo toda hora:
p→q
~q→~p ~p ou q
A propósito, a proposição ~q→~p é chamada de CONTRAPOSITIVA da proposição condicional. Vale a pena
lembrar também que a condicional é equivalente à sua contrapositiva.
Veja como essas equivalências que estudamos até aqui costumam aparecer em prova.
FGV – CGM NITERÓI – 2018) Considere a sentença: “Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta”.
Assinale a opção que apresenta a sentença logicamente equivalente à sentença dada.
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RESOLUÇÃO:
P: Arlindo é baixo
Q: Arlindo não é atleta
Pelo esquema que vimos, sabemos que esta condicional é equivalente a duas outras proposições manjadas:
~Q→~P e também ~P ou Q. Veja que não há nenhuma disjunção (“ou”) nas alternativas de resposta, então nem
precisamos nos preocupar com esta possibilidade. Basta escrevermos a proposição ~Q→~P. Para isso, veja que:
Resposta: C
VUNESP – PC/SP – 2018) Uma equivalência lógica para a proposição Marcelo é inocente ou Alice é culpada está
contida na alternativa:
RESOLUÇÃO:
Temos no enunciado uma disjunção (“ou”). Como a questão trata sobre EQUIVALÊNCIA, nós devemos lembrar
imediatamente das equivalências da condicional, ou seja:
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Ora, se foi dada uma disjunção, devemos “forçar” que a proposição do enunciado seja representada na forma
~p ou q, onde:
~p = Marcelo é inocente
q = Alice é culpada
Fazendo isto, sabemos que ela deve equivaler à condicional p–>q. Perceba que p = “Marcelo NÃO é inocente”.
Assim, p→q pode ser escrita como:
Resposta: B
FCC – DETRAN/MA – 2018) De acordo com a legislação de trânsito, se um motorista dirigir com a habilitação
vencida há mais de 30 dias, então ele terá cometido uma infração gravíssima. A partir dessa informação, conclui-
se que, necessariamente,
(A) se uma infração de trânsito é classificada como gravíssima, então ela se refere a dirigir com a habilitação
vencida há mais de 30 dias.
(B) se uma infração de trânsito não se refere a dirigir com a habilitação vencida há mais de 30 dias, então ela não
pode ser classificada como gravíssima.
(C) se um motorista tiver cometido uma infração gravíssima, então ele dirigiu com a habilitação vencida há mais
de 30 dias.
(D) se um motorista não dirigiu com a habilitação vencida há mais de 30 dias, então ele não cometeu qualquer
infração gravíssima.
(E) se um motorista não tiver cometido qualquer infração gravíssima, então ele não dirigiu com a habilitação
vencida há mais de 30 dias.
RESOLUÇÃO:
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A proposição fica: p → q. Se essa afirmação é verdadeira, então qualquer afirmação equivalente a ela também
será verdadeira. Assim, estamos diante de um exercício sobre EQUIVALÊNCIAS de uma proposição condicional.
Como todas as opções de resposta são do tipo condicional (“Se..., então...”), podemos lembrar da contrapositiva
~q→~p, que sabemos ser equivalente à condicional original p→q. Veja que:
~p: motorista NÃO dirigir com a habilitação vencida há mais de 30 dias
Resposta: E
Ainda sobre proposições equivalentes, é interessante você conhecer mais alguns casos que, embora bem
menos cobrados, podem ser úteis na sua prova.
- equivalência da bicondicional:
Guarde que a bicondicional pq pode ser desmembrada na dupla condicional (p→q)^(q→p). Essas
proposições são equivalentes entre si. Ou seja,
Estudo se e somente se trabalho
equivale a
A disjunção exclusiva “ou p ou q” equivale a uma bicondicional na qual negamos apenas dos lados, isto é,
p~q ou então ~pq. Isto é,
Ou estudo ou trabalho
equivale a
e também a
NÃO estudo se e somente se trabalho
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- se SABEMOS que alguém é goiano, isto é SUFICIENTE para termos certeza que esta pessoa é brasileira;
- é NECESSÁRIO que uma pessoa seja brasileira para que ela possa ser goiana (não tem como a pessoa ser
goiana e, mesmo assim, não ser brasileira).
Assim, podemos dizer que “ser goiano” é uma condição SUFICIENTE para “ser brasileiro”. Por outro lado,
“ser brasileiro” é uma condição NECESSÁRIA para “ser goiano”.
Generalizando:
Tente compreender a minha explicação acima. Mas, mesmo que você não a compreenda perfeitamente, por
favor DECORE a regra que deixei aqui. Com ela em mente, você certamente resolverá algumas questões de prova
com rapidez e facilidade. Veja, por exemplo, esta questão aqui:
RESOLUÇÃO:
A frase “sem A não se tem B” nos mostra que é necessário ocorrer A para que possa ocorrer B. Ou seja, A é uma
condição NECESSÁRIA para B.
A frase “sem B não se tem C” nos mostra que é necessário ocorrer B para que possa ocorrer C. Deste modo, B é
uma condição NECESSÁRIA para C.
Em uma condicional p–>q, sabemos que q é condição necessária para p. Assim, com as informações acima,
podemos montar duas condicionais:
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B → A (A é necessária para B)
C → B (B é necessária para C)
Por outro lado, em uma condicional p →q, sabemos que p é condição suficiente para q. Assim, com as condicionais
que montamos acima, vemos que C é suficiente para B, e B é suficiente para A. Podemos ainda escrever C → B →
A, ou mesmo C → A , o que nos mostra que C também é suficiente para A.
Assim, C é condição suficiente para B e também para A.
Resposta: C
FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Um indivíduo ser contador é condição suficiente para ele ter condições de trabalhar no
ramo de Auditoria. Assim sendo,
(A) os indivíduos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria sempre são contadores.
(B) todos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
(C) é possível que alguns contadores não tenham condições de trabalhar no ramo de Auditoria.
(D) um indivíduo que não tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria nunca é contador.
(E) a maioria dos indivíduos que tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
RESOLUÇÃO:
Foi dito que ser contador é condição suficiente para ter condições de trabalhar no ramo de auditoria. Numa
condicional p→q, sabemos que p é condição suficiente para q. Logo, podemos escrever a frase do enunciado na
forma da condicional:
Tendo essa condicional em mãos, fica mais fácil julgar as opções de resposta. Para isso, quero te apresentar uma
forma de representar uma proposição condicional na forma de conjuntos. Imagine que temos o conjunto dos
“contadores” e o conjunto das “pessoas que tem condições de trabalhar com auditoria”. A frase acima nos diz que
os elementos do conjunto dos “contadores” também fazem parte do conjunto das pessoas que tem condições de
trabalhar com Auditoria. Isto é, o conjunto dos contadores está contido no conjunto das pessoas capazes de
trabalhar com Auditoria, o que pode ser representado assim:
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Em linhas gerais, se temos uma condicional A→B, podemos dizer que o conjunto A está contido (dentro) no
conjunto B.
(B) todos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
ERRADO, pelo mesmo motivo do item anterior (podem existir pessoas que trabalham com Auditoria mas não são
contadores).
(C) é possível que alguns contadores não tenham condições de trabalhar no ramo de Auditoria.
ERRADO, pois o conjunto dos contadores está integralmente contido dentro do conjunto dos que sabem trabalhar
com Auditoria.
(D) um indivíduo que não tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria nunca é contador.
CERTO. Uma pessoa que não sabe trabalhar com auditoria está de FORA do conjunto azul. Logo,
automaticamente ela também estará de fora do conjunto vermelho (dos contadores).
(E) a maioria dos indivíduos que tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
ERRADO. Não se pode falar sobre maiorias / minorias, pois não foram dadas informações neste sentido.
Resposta: D
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- saber que o indivíduo está com sede é SUFICIENTE para saber que ele quer beber água;
- saber que o indivíduo quer beber água é SUFICIENTE para saber que ele está com sede;
- estar com sede é NECESSÁRIO para que o indivíduo queira beber água;
- querer beber água é NECESSÁRIO para que o indivíduo esteja com sede.
Portanto:
SENTENÇAS ABERTAS
Uma sentença aberta difere de uma proposição comum pelo fato de conter pelo menos uma variável, ou
incógnita, que é um termo sobre o qual não sabemos a priori o seu valor. Por exemplo, veja a frase:
Esta é uma sentença aberta, pois ela possui a variável X, cujo valor é desconhecido. Perceba ainda que, a
depender do valor de X, podemos obter uma proposição verdadeira ou falsa. Por exemplo, se X = 10, ficamos com
a frase:
Se 10 é divisível por 5, então 20 é divisível por 4
Esta condicional é verdadeira, pois a primeira parte é V (10 realmente é divisível por 5) e a segunda parte é V
(20 realmente é divisível por 4).
Veja que esta condicional também é verdadeira, pois ambas as suas informações são falsas, ficando F→F,
que resulta no valor lógico V.
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Aqui temos uma condicional falsa, pois a primeira parte é V e a segunda é F, caindo no caso V→F.
Portanto, conforme o valor de X a nossa sentença pode assumir valores verdadeiros ou falsos. É por isso que,
para vários autores, as sentenças abertas não são proposições, pois para serem proposições seria preciso ser capaz
de atribuir um valor lógico (V ou F), o que não é possível a priori. Somente poderemos atribuir um valor lógico
DEPOIS que conhecermos o valor da variável. Entretanto, outros autores, e mesmo alguns examinadores tratam
sentenças abertas e proposições como sinônimos.
Minha recomendação para você é fugir de polêmicas. Só entre no mérito de analisar se sentença aberta e
proposição são ou não a mesma coisa se o PONTO CENTRAL da questão for este, o que em 99,9% dos casos não
será verdade. Caso contrário, aceite a forma como o seu examinador se referiu.
RESOLUÇÃO:
Uma sentença aberta é aquela que possui uma variável cujo valor pode tornar a proposição V ou F. O caso clássico
é aquele presente na alternativa II. Dependendo dos valores atribuídos às variáveis x e y, a proposição pode ser V
ou F. Entretanto, a alternativa I também é uma sentença aberta. Isto porque, dependendo de quem for “Ele”, a
proposição pode ser V ou F. Precisamos saber quem é a pessoa referida pelo autor da frase para atribuir um valor
lógico.
Resposta: C
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Você pode ler a expressão acima da seguinte maneira: a negação da conjunção p^q é dada pela disjunção
“~p ou ~q”. Simples assim. Trata-se, inclusive, de algo que já estudamos, concorda?
~(pvq) = (~p)^(~q)
Esta expressão pode ser lida assim: a negação da disjunção “p v q” é dada pela conjunção “~p ^ ~q”.
Somente isso. Se você já estudou bem as negações de proposições compostas, já conhece as Leis de De
Morgan e nem precisa se preocupar explicitamente com este tema!
PRECEDÊNCIA DE CONECTIVOS
Já vimos que, quando temos separadores (parênteses, colchetes ou chaves) em nossa expressão, devemos
realizar as operações lógicas seguindo a ordem parênteses → colchetes → chaves. Se não temos esses
separadores, é muito útil conhecer a ordem de precedência, ou de importância, dos conectivos lógicos, para
sabermos a ordem correta de trabalharmos as nossas expressões.
Caso você precise trabalhar com uma expressão como essa, saiba que as operações devem ser feitas na
seguinte ordem:
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Imagine, por exemplo, que p é V e que q é F. Neste caso, devemos começar fazendo as operações de negação.
No lugar de ~q devemos colocar V, e no lugar de ~p devemos colocar F:
p^VvF^q→p
Agora devemos fazer as conjunções. Veja que V^V é V, e que F^F é F. Ficamos com:
VvF→V
V→V
Esta mesma ordem de precedência é útil em proposições apresentadas em linguagem corrente (português).
Nelas certamente você não terá parênteses, colchetes e chaves, fazendo-se necessário seguir esta ordem para
interpretar adequadamente a frase.
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(A) Se dois números inteiros são ímpares, então, a soma desses números é um número inteiro ímpar.
(B) Se algum entre dois números é ímpar, então, a soma desses números é ímpar.
(C) Se a soma de dois números inteiros é ímpar, então, algum desses números é ímpar.
(D) Se a soma de dois números é ímpar, então, esses dois números são ímpares.
(E) Se a soma de dois números é par, então, esses dois números são pares.
RESOLUÇÃO:
Isto é,
Resposta: C
(D) Existe alguma pessoa que usa óculos e não é professor de matemática.
(E) Existe algum professor de matemática que não usa óculos.
RESOLUÇÃO:
Para negarmos que todo professor usa óculos, basta encontrarmos um contra-exemplo, ou seja, ALGUM professor
que NÃO usa óculos. Temos isto na alternativa E.
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Resposta: E
Quantas vezes, sem considerar os valores já preenchidos, o valor F aparece ao se completar essa tabela?
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6
RESOLUÇÃO:
p q¬p¬p→q
V VF V
V FF V
F VV V
F FV F
Resposta: B
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(A) p v q, ¬p ├ q
(B) p ^q, ¬p ├ ¬q
(C) p ↔ q ├ p→q
(D) p, p → q ├ q
(E) q, p → q ├ p
RESOLUÇÃO:
Observe a condicional p→q. Para esta condicional ser verdadeira, sabemos que:
- se pudermos AFIRMAR que p é V, então concluímos que q também precisa ser V (caso contrário cairíamos numa
condicional falsa). Este é o Modus Ponens, ou modo de afirmar, que nos permite escrever o argumento:
Premissa1: p→q
Premissa2: p
Conclusão: q
- se pudermos dizer que a NEGAÇÃO de q é V (ou seja, q é F), então concluímos que p precisa ser F também (caso
contrário cairíamos numa condicional falsa). Isto é, concluímos que ¬p é V. Este é o Modus Tollens, ou modo de
negar, que nos permite escrever o argumento:
Premissa1: p→q
Premissa2: ¬q
Conclusão: ¬p
Resumindo o modus tollens em uma linha:¬q, p→q ├ ¬p.
Resposta: D
Analisando-se as afirmações acima, quanto à equivalência lógica entre elas, NÃO se pode afirmar que
a) (I) e (II) são equivalentes e (III) e (IV) são equivalentes.
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e) Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes.
RESOLUÇÃO:
Usando p = dirigir e q = não beber, podemos simbolizar as expressões assim:
Resposta: E
Negar a afirmação “o leão não é feroz e a girafa não gorjeia” equivale a afirmar que
a) se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.
RESOLUÇÃO:
Sendo p = leão não é feroz, e q = a girafa não gorjeia, temos a frase “p e q” no enunciado, cuja negação é “~p ou
~q”:
Não temos essa opção, assim precisamos buscar outras alternativas. Você pode simplesmente sair escrevendo a
tabela-verdade de cada alternativa, para buscar alguma com a mesma tabela verdade de “O leão é feroz OU a
girafa gorjeia”.
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Uma outra forma de fazer é lembrando que A→B é equivalente a “~A ou B”, e usando A = p e B = ~q. Podemos
escrever que:
PORQUE
RESOLUÇÃO:
A contrapositiva de uma proposição é criada invertendo-se os termos e negando-os. Assim, para uma condicional
p→q, a contrapositiva é simplesmente ~q→~p.
Por outro lado, sabemos que essa proposição ~q→~p é equivalente à condicional original, isto é, p→q. Assim,
podemos avaliar as afirmações:
1) A contrapositiva de uma proposição condicional é uma tautologia → FALSO, pois sabemos que ~q→~p não é
uma tautologia. Quando q é F e p é V, ficaremos com V→F, que é falso, o que não poderia ocorrer em uma
tautologia.
2) A tabela verdade de uma proposição condicional é idêntica à de sua contrapositiva → verdadeiro, pois ~q→~p
é equivalente a p→q.
Resposta: D
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Dadas as proposições da lógica sentencial e as explicações, associe a coluna da direita com a coluna da esquerda
a) I - X , II - Y
b) I - X , II - Z
c) I - Y , II - X
d) I - Y , II - Z
e) I - Z , II - X
RESOLUÇÃO:
V V V V V V V V V
V V V F V V F F F
V V F V V V V V V
V V F F V V F F F
V F V V F V F F V
V F V F F V F F V
V F F V F V F F V
V F F F F V F F V
F V V V V V V V V
F V V F V V F F F
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F V F V V F V V V
F V F F V F F V V
F F V V V V F F F
F F V F V V F F F
F F F V V F F V V
F F F F V F F V V
V V V V V V V V V
V V V F V V V V V
V V F V V F V V V
V V F F V F V V V
V F V V F V V V V
V F V F F V F F V
V F F V F F V V V
V F F F F F F V V
F V V V V F V V V
F V V F V F V V V
F V F V V F V V V
F V F F V F V V V
F F V V V F V V V
F F V F V F F V V
F F F V V F V V V
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F F F F V F F V V
Assim, observe que II é uma tautologia (X), I é uma proposição satisfatível, mas não é uma tautologia (Y), e
não temos nenhuma contradição (Z). Alternativa C.
Resposta: C
Associe as proposições da lógica sentencial na coluna da direita, onde P e Q são predicados atômicos, às
explicações na coluna da esquerda.
a) I - W , II - X , III - Y
b) I - W , II - Z , III - Y
c) I - X , II - W , III - Z
d) I - Y , II - X , III - Z
e) I - Z , II - Y , III - X
RESOLUÇÃO:
Repare que W e Z não estão em forma normal, pois possuem negação de proposição composta. Assim, W – I e Z –
I. Já X e Y estão em formas normais, pois não possuem negação de proposição composta e só possuem os símbolos
¬, v e ^, além de não terem dupla negação. Assim, vemos que X está na forma normal disjuntiva e Y está na forma
normal conjuntiva. As associações são, portanto,
I – W, I – Z, II – X, III – Y
Resposta: A
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Considere a proposição composta "A prova estava difícil e menos do que 20% dos candidatos foram aprovados no
concurso". Sua negação é
a) A prova estava difícil ou mais do que 20% dos candidatos foram aprovados no concurso.
b) A prova estava difícil e mais do que 80% dos candidatos foram reprovados no concurso.
c) A prova não estava difícil ou mais do que 20% dos candidatos foram aprovados no concurso.
d) A prova não estava difícil ou mais do que 80% dos candidatos foram reprovados no concurso.
e) A prova não estava fácil ou 20% dos candidatos foram reprovados no concurso.
RESOLUÇÃO:
“A prova NÃO estava difícil OU MAIS de 20% dos candidatos foram aprovados no concurso”
Resposta: C
p = x é par
q = y é positivo
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Considerando que “não é positivo” pode ser substituído por “é negativo”, chegamos na alternativa mais adequada,
que é a D.
Resposta: D
As proposições simples combinam-se com outras, ou são modificadas por alguns operadores, gerando novas
sentenças chamadas moléculas. As moléculas em que os valores lógicos dependem dos valores das proposições
constituem uma
a) contingência.
b) contradição.
c) competência.
d) equivalência.
e) pertinência.
RESOLUÇÃO:
É usual chamarmos proposições simples de “átomos”, que se combinam formando proposições compostas
(“moléculas”). As proposições compostas em que os valores lógicos dependem dos valores das proposições
simples são as CONTINGÊNCIAS. Nelas, a depender dos valores lógicos das proposições simples, o valor lógico da
proposição composta pode ser V ou F. Podemos marcar a alternativa A.
RESOLUÇÃO:
Para que a frase "Algum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos" seja verdade, bastaria
que um único funcionário da agência tivesse menos de 20 anos. Assim, para demonstrar que ela é falsa (e com isso
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encontrar sua negação), precisamos olhar todos os funcionários e verificar que nenhum deles tem menos de 20
anos. Assim, algumas formas de negar são:
III - Um professor de matemática afirma que todos os professores de matemática são mentirosos.
Do ponto de vista da lógica, é(são) sempre verdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s)
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.
RESOLUÇÃO:
Vejamos as afirmativas:
I - A parte sempre cabe no todo. → CORRETO. Um subconjunto sempre fará parte de um conjunto maior.
II - O inimigo do meu inimigo é meu amigo. → ERRADO. É possível que eu seja inimigo de A, A seja inimigo de B, e
eu também seja inimigo de B.
III - Um professor de matemática afirma que todos os professores de matemática são mentirosos. → ERRADO. Veja
que aqui temos um paradoxo. Se esse professor fosse sincero, seria verdade que todos os professores são
mentirosos – e aí não teria como ele ser sincero (dado que ele também é um professor)!
Resposta: A
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Resposta: D
RESOLUÇÃO:
A negação de (p e q) é (~p ou ~q), isto é:
Alberto não é alto OU Bruna não é baixa
Resposta: E
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RESOLUÇÃO:
Temos a condicional p→q onde:
q = não é setembro
Uma equivalência é ~q → ~p, que pode ser escrita como: “Se é setembro, então o mês NÃO tem 31 dias”.
Resposta: C
a) p ^ q
b) ~p ^ q
c) ~p v q
d) ~p v ~q
e) ~p ↔ ~q
RESOLUÇÃO:
c) ~p v q = F v F, que é falso
d) ~p v ~q = F v V, que é verdadeiro
e) ~p ↔ ~q = F↔ V, que é falso
Resposta: D
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Duas proposições compostas são equivalentes se têm a mesma tabela de valores lógicos. É correto afirmar que a
proposição composta p → q é equivalente à proposição
a) p ^ q
b) p v q
c) p → ~q
d) ~p→~q
e) ~q → ~p
RESOLUÇÃO:
Caso manjado. Alternativa E.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Temos p → q, onde p = estuda e q = passa. Uma negação é “p e ~q”:
Resposta: B
Proposição é toda sentença declarativa que pode ser classificada, unicamente, como verdadeira ou como falsa.
Portanto, uma proposição que não possa ser classificada como falsa será verdadeira e vice-versa. Proposições
compostas são sentenças formadas por duas ou mais proposições relacionadas por conectivos.
Duas proposições compostas são equivalentes se têm a mesma tabela de valores lógicos. É correto afirmar que a
proposição composta p→q é equivalente à proposição
a) p^q
b) pvq
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c) p→~q
d) ~p→~q
e) ~q→~p
RESOLUÇÃO:
Proposição é toda sentença declarativa que pode ser classificada, unicamente, como verdadeira ou como falsa.
Portanto, uma proposição que não possa ser classificada como falsa será verdadeira e vice-versa. Proposições
compostas são sentenças formadas por duas ou mais proposições relacionadas por conectivos.
Sejam p e q proposições e ~p e ~q, respectivamente, suas negações. Se p é uma proposição verdadeira e q, uma
proposição falsa, então é verdadeira a proposição composta
a) p^q
b) ~p^q
c) ~pvq
d) ~pv~q
e) ~p ~q
RESOLUÇÃO:
Temos que p é V, q é F. Logo, ~p é F e ~q é V. Assim:
e) ~p ~q = F V = falso
Resposta: D
a) p^~q
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b) pv~q
c) ~pv~q
d) ~p^~q
e) ~p^q
RESOLUÇÃO:
Sabemos que ~pvq é equivalente a p→q. E a negação de p→q é “p e ~q”, ou seja:
p^~q
Resposta: A
Basta verificarmos que há um rondoniense casado para demonstrar que a frase "Nenhum rondoniense é casado"
é falsa. Assim, a negação é:
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p = X é par
q = Y é ímpar
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
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Se nenhum aluno tirou mais do que 7, as notas dos alunos foram iguais a 7 ou então menores do que 7. Não
podemos afirmar que algum aluno tirou exatamente 7. E nem que algum tirou menos de 7 (pois pode ser que todos
tiraram exatamente 7). Assim, o mais seguro é afirmar que algum aluno tirou 7 ou menos, como vemos na
alternativa E.
Resposta: E
a) p ^ q
b) p ^ ~q
c) (p ^ q) -> (~p ^ q)
d) (p v q) -> (p ^ q)
e) (p ^ q) -> (p ^ q)
RESOLUÇÃO:
Uma condicional A→B só é falsa quando A é V e B é F. Observe, na expressão da alternativa E, que:
A = p^q
B = p^q
Para que A seja V, é preciso que p e q sejam ambos V. Com isso, necessariamente B também será V. Não dá para
ter A = V e B = F. Ou seja, essa expressão sempre resultará Verdadeira, o que a torna uma tautologia.
Resposta: E
Sejam p e q proposições simples e ~p e ~q, respectivamente, as suas negações. A negação da proposição composta
p -> ~q é
a) ~p -> ~q
b) ~p -> q
c) p -> q
d) p ^ ~q
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e) p ^ q
RESOLUÇÃO:
A=p
B = ~q
Resposta: E
((pvq)→(r^s)) (~t)
b) V, F, V, F, F
c) F, F, V, F, F
d) F, V, F, V, F
e) F, F, V, V, V
RESOLUÇÃO:
- p e/ou q forem V (e com isso pvq será V) e r e s forem ambos V (e com isso r^s será V);
Assim, nas alternativas A, C e E temos (pvq)→(r^s) verdadeiro. Para a bicondicional ser verdadeira, é preciso que
~t seja V, de modo que t precisa ser F. Somente na alternativa C temos o valor Falso para t. Assim, este é o gabarito.
Resposta: C
a) 2 é par e 3 é par.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
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d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.
RESOLUÇÃO:
Isto é,
“2 é ímpar ou 3 é par”
Resposta: E
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Isto é,
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Lista de questões
1. CESGRANRIO - PETROBRÁS - 2018)
Dado um número inteiro qualquer, então, ou ele é par, ou é ímpar. Diante dessa premissa, considere a seguinte
sentença: Se dois números inteiros são pares, então a soma desses números é um número inteiro par.
(A) Se dois números inteiros são ímpares, então, a soma desses números é um número inteiro ímpar.
(B) Se algum entre dois números é ímpar, então, a soma desses números é ímpar.
(C) Se a soma de dois números inteiros é ímpar, então, algum desses números é ímpar.
(D) Se a soma de dois números é ímpar, então, esses dois números são ímpares.
(E) Se a soma de dois números é par, então, esses dois números são pares.
(D) Existe alguma pessoa que usa óculos e não é professor de matemática.
(E) Existe algum professor de matemática que não usa óculos.
Quantas vezes, sem considerar os valores já preenchidos, o valor F aparece ao se completar essa tabela?
(A) 2
(B) 3
(C) 4
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(D) 5
(E) 6
Dadas as premissas p1, p2,..., pn e uma conclusão q, uma regra de inferência a partir da qual q se deduz
logicamente de p1, p2,..., pn é denotada por p1, p2 ,..., pn ├ q. Uma das regras de inferência clássica é chamada
Modus Ponens, que, em latim, significa “modo de afirmar”. Qual a notação que designa a regra de inferência
Modus Ponens?
(A) p v q, ¬p ├ q
(B) p ^q, ¬p ├ ¬q
(C) p ↔ q ├ p→q
(D) p, p → q ├ q
(E) q, p → q ├ p
Analisando-se as afirmações acima, quanto à equivalência lógica entre elas, NÃO se pode afirmar que
e) Se (I) e (II) são equivalentes, então (III), (IV) e (V) são equivalentes.
Negar a afirmação “o leão não é feroz e a girafa não gorjeia” equivale a afirmar que
a) se o leão não é feroz, então a girafa gorjeia.
b) se a girafa não gorjeia, então o leão não é feroz.
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PORQUE
Dadas as proposições da lógica sentencial e as explicações, associe a coluna da direita com a coluna da esquerda
a) I - X , II - Y
b) I - X , II - Z
c) I - Y , II - X
d) I - Y , II - Z
e) I - Z , II - X
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Associe as proposições da lógica sentencial na coluna da direita, onde P e Q são predicados atômicos, às
explicações na coluna da esquerda.
a) I - W , II - X , III - Y
b) I - W , II - Z , III - Y
c) I - X , II - W , III - Z
d) I - Y , II - X , III - Z
e) I - Z , II - Y , III - X
Considere a proposição composta "A prova estava difícil e menos do que 20% dos candidatos foram aprovados no
concurso". Sua negação é
a) A prova estava difícil ou mais do que 20% dos candidatos foram aprovados no concurso.
b) A prova estava difícil e mais do que 80% dos candidatos foram reprovados no concurso.
c) A prova não estava difícil ou mais do que 20% dos candidatos foram aprovados no concurso.
d) A prova não estava difícil ou mais do que 80% dos candidatos foram reprovados no concurso.
e) A prova não estava fácil ou 20% dos candidatos foram reprovados no concurso.
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a) contingência.
b) contradição.
c) competência.
d) equivalência.
e) pertinência.
III - Um professor de matemática afirma que todos os professores de matemática são mentirosos.
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) III.
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a) p ^ q
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b) ~p ^ q
c) ~p v q
d) ~p v ~q
e) ~p ↔ ~q
Duas proposições compostas são equivalentes se têm a mesma tabela de valores lógicos. É correto afirmar que a
proposição composta p → q é equivalente à proposição
a) p ^ q
b) p v q
c) p → ~q
d) ~p→~q
e) ~q → ~p
Duas proposições compostas são equivalentes se têm a mesma tabela de valores lógicos. É correto afirmar que a
proposição composta p→q é equivalente à proposição
a) p^q
b) pvq
c) p→~q
d) ~p→~q
e) ~q→~p
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Sejam p e q proposições e ~p e ~q, respectivamente, suas negações. Se p é uma proposição verdadeira e q, uma
proposição falsa, então é verdadeira a proposição composta
a) p^q
b) ~p^q
c) ~pvq
d) ~pv~q
e) ~p ~q
a) p^~q
b) pv~q
c) ~pv~q
d) ~p^~q
e) ~p^q
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Considere verdadeira a declaração: "Se x é par, então y é ímpar".Com base na declaração, é correto concluir que,
se
Considere verdadeira a declaração: "Se durmo cedo, então não acordo tarde". Assim, é correto concluir que
a) p ^ q
b) p ^ ~q
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c) (p ^ q) -> (~p ^ q)
d) (p v q) -> (p ^ q)
e) (p ^ q) -> (p ^ q)
Sejam p e q proposições simples e ~p e ~q, respectivamente, as suas negações. A negação da proposição composta
p -> ~q é
a) ~p -> ~q
b) ~p -> q
c) p -> q
d) p ^ ~q
e) p ^ q
((pvq)→(r^s)) (~t)
Para que valores de p, q, r, s e t, respectivamente, a proposição acima é verdadeira?
a) V, V, V, V, V
b) V, F, V, F, F
c) F, F, V, F, F
d) F, V, F, V, F
e) F, F, V, V, V
a) 2 é par e 3 é par.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.
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Considere verdadeira a declaração: "Se alguém é brasileiro, então não desiste nunca". Com base na declaração, é
correto concluir que:
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Gabarito
1. C 10. C 19. E 28. E
2. E 11. D 20. B 29. E
3. B 12. A 21. E 30. C
4. D 13. E 22. D 31. E
5. E 14. A 23. A 32. A
6. A 15. D 24. A 33. E
7. D 16. E 25. E
8. C 17. C 26. C
9. A 18. D 27. E
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Resumo direcionado
Proposições simples que parecem ser proposições compostas:
- proposição com oração subordinada adjetiva restritiva (Este é o rapaz que nasceu no exterior);
- enumeração de resultados (A prática esportiva leva à melhora da massa muscular, colesterol e glicemia);
- proposição com sujeito composto (caso polêmico – João e Maria estão namorando);
Comutatividade: a única proposição que NÃO possui a propriedade comutativa é a condicional. Isto é,
p→q é diferente de q→p.
Negações: possuem sempre valores lógicos opostos (tabelas-verdade opostas). Para negar uma
proposição, pergunte-se:
Proposição Negação
Nenhum A é B Algum A é B
Algum A é B Nenhum A é B
Tabela-verdade: o número de linhas será igual a 2n, onde n é o número de proposições simples (não conte
duas vezes uma proposição p e sua negação ~p!!!)
Tautologia: proposição que é sempre V. Para constatar, basta montar sua tabela-verdade. Se for sempre
F → contradição; se variar entre V e F → contingência. Outro método de resolução consiste em DESAFIAR o
examinador:
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Conseguiu? Não é
tautologia.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é tautologia" proposição Falsa
Não conseguiu? É
tautologia.
Conseguiu? Não é
contradição.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é contradição" proposição Verdadeira
Não conseguiu? É
contradição.
MEMORIZE:
Uma proposição é verdadeira. O que podemos concluir? Que suas EQUIVALÊNCIAS são verdadeiras também!
Uma proposição é falsa. O que podemos concluir? Que a sua NEGAÇÃO é verdadeira!
Condições: em uma condicional p→q, dizemos que p é condição suficiente para q, e q é condição
necessária para p. Na bicondicional pq, p é condição necessária e suficiente para q, e vice-versa.
Sentença aberta: oração declarativa que possua uma variável cujo valor precisa ser conhecido para
permitir sua valoração lógica.
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Leis de De Morgan:
~(p^q) = (~p) v (~q)
~(pvq) = (~p)^(~q)
Precedência de conectivos:
1º - realizar as operações de negação (~)
2º - realizar as operações de conjunção (^)
3º - realizar as operações de disjunção (v)
4º - realizar as operações de condicional (→)
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