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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Prof. Eduardo da Rocha


BASE DE CÁLCULO – REGRAS GERAIS

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Base de Cálculo – Regras Gerais

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras hipóteses


previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de cálculo do imposto é:
IV - na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de
contribuinte, ainda que em transferência para outro estabelecimento do
mesmo titular:
a) ressalvada a hipótese prevista na alínea seguinte, o valor da operação ou,
na sua falta:
(...)
XI - no recebimento, pelo destinatário situado em território mineiro, de
energia elétrica e de petróleo, de lubrificante e combustível líquido ou
gasoso dele derivados, oriundos de outra unidade da Federação, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização do próprio produto, o
valor da operação de que decorrer a entrada, nele incluídos todos os custos
ouTributária
Legislação encargos assumidos pelo remetente ou destinatários, mesmo que devidos
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a terceiros;
Base de Cálculo – Regras Gerais

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
XI - no recebimento, pelo destinatário situado em território mineiro,
de energia elétrica e de petróleo, de lubrificante e combustível
líquido ou gasoso dele derivados, oriundos de outra unidade da
Federação, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização do próprio produto, o valor da operação de que
decorrer a entrada, nele incluídos todos os custos ou encargos
assumidos pelo remetente ou destinatários, mesmo que devidos a
terceiros;
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Base de Cálculo – Regras Gerais

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
XVII - na venda de produto objeto de arrendamento mercantil -
leasing, em decorrência de opção de compra exercida pelo
arrendatário, o preço fixado para o exercício da opção de compra,
observado o disposto no item 89 da Parte 1 do Anexo I;

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Base de Cálculo – Regras Gerais

Lei 6.763/75. Art. 13. § 11. Na hipótese de arrendamento mercantil, a


operação será considerada como de compra e venda a prestação se a
opção de compra for exercida antes de decorrido o prazo mínimo
estabelecido na legislação específica.

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Art. 43. § 1º Quando se tratar de saída, em operação interestadual,


de mercadoria depositada por contribuinte de outra unidade da
Federação em armazém-geral ou depósito fechado localizado no
Estado, para apuração da base de cálculo do imposto será observado
o seguinte:
I - na saída, em decorrência de venda ou consignação promovida pelo
depositante, considera-se valor da operação o preço da mercadoria e
todas as importâncias, despesas acessórias, juros, acréscimos ou
vantagens, a qualquer título, recebidos ou auferidos pelo vendedor
ou consignante;

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II - na saída, a título diverso de venda ou consignação, inclusive para


retorno ao estabelecimento depositante, considera-se valor da
operação o preço corrente da mercadoria no mercado atacadista do
estabelecimento depositário, o qual será obtido por meio das
cotações de bolsas de mercadorias ou mediante pesquisa do preço
FOB comercial à vista praticado em vendas a comerciantes e
industriais, admitida a fixação do preço por valores mínimos de
referência expedidos pelo Subsecretário da Receita Estadual - SRE -,
com base na cotação de bolsa ou na pesquisa de mercado.

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BASE DE CÁLCULO EM LICITAÇÕES E HASTAS
PÚBLICAS
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Base de Cálculo em Licitações e Hastas Públicas

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
II - na aquisição, em licitação promovida pelo poder público, de
mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou
abandonados, o valor da operação acrescido do valor dos impostos
de importação e sobre produtos industrializados e de todas as
despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;
III - na saída de mercadoria em hasta pública, o valor da arrematação;

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BASE DE CÁLCULO COM SERVIÇOS

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Base de Cálculo com Serviços

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
VI - no fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria por
bar, restaurante ou por qualquer estabelecimento que explore tal
atividade, o valor total da operação, compreendendo o fornecimento
da mercadoria e a prestação do serviço, observado o disposto no
item 21 da Parte 1 do Anexo IV;
§ 7º Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor da gorjeta
relativa ao fornecimento de alimentação e bebidas por bares,
restaurantes, hotéis e estabelecimentos similares, desde que limitada
a 10% (dez por cento) do valor da conta.
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Base de Cálculo com Serviços

Exemplo 132) Imagine uma conta em um um restaurante com os


seguintes dados:
Alimentação - R$ 700
Bebidas – R$ 300
Gorjeta – R$ 100
A base de cálculo será de R$ 1.000 uma vez que a gorjeta representa
10% da conta e pode ser retirada da BC.

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Base de Cálculo com Serviços

Exemplo 133) Imagine uma conta em um um restaurante com os


seguintes dados:
Alimentação - R$ 700
Bebidas – R$ 300
Gorjeta – R$ 150
A base de cálculo será de R$ 1.050 uma vez que a gorjeta superior a
10% da conta não pode ser retirada da BC, ou seja, só podemos
retirar R$ 100 (10% x 1.000).

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Base de Cálculo com Serviços

Lei 6.763/75. Art. 13. A base de cálculo do imposto é:


VIII - nas saídas de mercadorias promovidas por bares, restaurantes e
estabelecimentos similares, o valor da saída de mercadorias,
deduzidos todos os créditos das mercadorias entradas, desde que
elas sejam tributáveis.

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Base de Cálculo com Serviços

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
VII - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios, o valor
total da operação, compreendendo o valor da mercadoria e o dos
serviços prestados;
VIII - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços
compreendidos na competência tributária dos Municípios e com
indicação de incidência do imposto de competência estadual prevista
em lei complementar, o preço corrente da mercadoria fornecida ou
empregada;
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Base de Cálculo com Serviços

Serviço previsto na LC
116/03, sem ressalva ISS sobre o valor total (mercadoria
autorize cobrança do + serviço)
ICMS

Serviço previsto na LC ISS sobre o serviço e ICMS sobre a


116/03, com ressalva mercadoria
para cobrança do ICMS

Serviço não previsto na ICMS sobre o valor total


LC 116/03 (mercadoria + serviço)

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Base de Cálculo com Serviços

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
IX - na execução de serviço de transporte interestadual ou
intermunicipal, ainda que iniciado ou prestado no exterior, o preço do
serviço, ou, na prestação sem preço determinado, o valor usual ou
corrente, assim entendido o praticado na praça do prestador do
serviço, ou, na sua falta, o constante de tabelas baixadas pelos
órgãos competentes;

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Base de Cálculo com Serviços
X - na geração, emissão, transmissão ou retransmissão, repetição,
ampliação ou recepção de comunicação de qualquer natureza, por
qualquer processo, ainda que iniciada ou prestada no exterior,
observado o disposto no § 4º deste artigo, o preço do serviço, ou,
nas prestações sem preço determinado, o valor usual ou corrente,
assim entendido o praticado na praça do prestador do serviço, ou, na
sua falta, o constante de tabelas baixadas pelos órgãos competentes;
§ 4º Na hipótese do inciso X do caput deste artigo, incluem-se
também na base de cálculo do imposto, quando for o caso, os
valores cobrados a título de acesso, adesão, ativação, habilitação,
disponibilidade, assinatura e utilização dos serviços, bem como de
serviços suplementares e facilidades adicionais que otimizem ou
agilizem o processo de comunicação, independentemente da
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denominação
Prof. Eduardo da Rocha que lhes seja dada.
BASE DE CÁLCULO NAS IMPORTAÇÕES

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Base de Cálculo nas Importações

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
I - na entrada de mercadoria ou bem importados do exterior,
observado o disposto nos §§ 1º a 3º do artigo 47 deste Regulamento,
o valor constante do documento de importação, acrescido:
a) do valor do Imposto de Importação;
b) do valor do Imposto sobre Produtos Industrializados;
c) do valor do Imposto sobre Operações de Câmbio;
d) de quaisquer despesas, inclusive aduaneiras, cobradas ou
debitadas ao adquirente no controle e desembaraço da mercadoria,
ainda que venham a ser conhecidas somente após o desembaraço;
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Base de Cálculo nas Importações

e) de quaisquer outros impostos, taxas ou contribuições, tais como:


e.1) Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante
(AFRMM);
e.2) Adicional de Tarifa Portuária (ATP);
e.3) Adicional de Tarifa Aeroportuária (ATAERO);
e.4) Taxa de Utilização do Siscomex - Taxa Siscomex;

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Base de Cálculo nas Importações
Art. 47. Sempre que o valor tributável estiver expresso em moeda
estrangeira, será feita sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da
ocorrência do fato gerador.
§ 1º Na hipótese de importação, observado o disposto no § 3º deste artigo,
o valor constante do documento de importação, expresso em moeda
estrangeira, será convertido em moeda nacional pela taxa de câmbio
utilizada para cálculo do Imposto de Importação, sem qualquer acréscimo ou
devolução posterior se houver variação cambial até o pagamento efetivo do
preço.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, não sendo devido o Imposto de
Importação, utilizar-se-á a taxa de câmbio que seria empregada caso
houvesse tributação.
§ 3º O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do
Imposto de Importação, nos termos da legislação aplicável, substituirá o valor
constante do documento de importação.
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§ 6ºda Rocha
Prof. Eduardo Na hipótese de despacho aduaneiro antecipado, os valores de que trata
Base de Cálculo nas Importações
Art. 43. XVI - no recebimento, pelo destinatário, de serviço de transporte ou
de comunicação prestado no exterior, o valor da prestação do serviço,
acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua
utilização;
§ 18 - Na hipótese da alínea “e” do inciso I do caput, quando da
impossibilidade de individualizar por item o valor dos componentes
integrantes da base de cálculo do ICMS, nas operações de importação de
bens ou mercadorias do exterior, deve-se utilizar os seguintes critérios de
rateio:
I - peso líquido do bem ou mercadoria indicado em cada item, no caso do
Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - AFRMM, a que se
refere a subalínea “e.1” da alínea “e” do inciso I do caput;
II - valor aduaneiro do bem ou mercadoria indicado em cada item da
operação de importação, relativamente aos demais casos previstos nas
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subalíneas
Prof. Eduardo da Rocha “e.2” a “e.4” da alínea “e” do inciso I do caput.
Base de Cálculo nas Importações

§ 19 - Na hipótese do § 18, o valor dos componentes integrantes da base de


cálculo do ICMS será calculado pela divisão do valor total proporcionalmente
ao item, tributado ou não, de acordo com os critérios definidos no referido
parágrafo.
§ 20 - Os critérios previstos nos §§ 18 e 19 aplicam-se apenas às importações
realizadas por meio da Declaração Única de Importação - Duimp.

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BASE DE CÁLCULO DO DIFAL

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Base de Cálculo do DIFAL

Art. 1º O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de


Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incide sobre:
VII - a entrada, em estabelecimento de contribuinte, em decorrência
de operação interestadual, de mercadoria destinada a uso, consumo
ou ativo permanente;

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Base de Cálculo do DIFAL
Art. 43. § 8º Para cálculo da parcela do imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual, devida a
este Estado, será observado o seguinte:
I - na hipótese do inciso VII do caput do art. 1º deste Regulamento:
a) para fins do disposto no art. 49 deste Regulamento:
a.1) do valor da operação será excluído o valor do imposto
correspondente à operação interestadual;
a.2) ao valor obtido na forma da subalínea “a.1” será incluído o valor
do imposto considerando a alíquota interna a consumidor final
estabelecida neste Estado para a mercadoria;
b) sobre o valor obtido na forma da subalínea “a.2” será aplicada a
alíquota interna a consumidor final estabelecida neste Estado para a
mercadoria;
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c) o imposto devido corresponderá à diferença positiva entre o valor


obtido na forma da alínea “b” e o valor do imposto relativo à
operação interestadual, assim considerado o valor resultante da
aplicação da alíquota interestadual sobre o valor da operação de que
trata a subalínea “a.1” antes da exclusão do imposto;

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Base de Cálculo do DIFAL

§ 9º Nas hipóteses do § 8º, caso as operações ou prestações interestaduais


ou internas estejam alcançadas por isenção ou redução da base de cálculo,
para o cálculo do imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a alíquota interestadual devido a este Estado, será observado o
seguinte:
I - caso a operação ou prestação interestadual esteja alcançada por isenção
ou redução da base de cálculo na unidade da Federação de origem
concedida nos termos da Lei Complementar Federal nº 24, de 7 de janeiro
de 1975, ou reinstituída com observância da Lei Complementar Federal nº
160, de 7 de agosto de 2017, e Convênio ICMS nº 190, de 15 de dezembro
de 2017, o imposto devido será calculado na forma do inciso I do § 8º, em se
tratando de operação destinada a contribuinte do imposto, ou do inciso II do
mesmo parágrafo, em se tratando de operação ou prestação destinada a não
contribuinte
Legislação do imposto;
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Base de Cálculo do DIFAL
II - caso a operação ou prestação interna a consumidor final neste Estado
esteja alcançada por redução da base de cálculo:
a) incluir, para fins do disposto no art. 49 deste Regulamento, ao valor da
operação ou prestação, o valor do imposto considerando a alíquota interna a
consumidor final estabelecida para a mercadoria ou serviço na unidade da
Federação de destino;
b) sobre o valor obtido na forma da alínea “a” será aplicado o percentual
previsto para a redução da base de cálculo;
c) sobre a base de cálculo reduzida será aplicada a alíquota interna
estabelecida para a operação ou prestação a consumidor final;
d) o imposto devido corresponderá à diferença positiva entre o valor obtido
na forma da alínea “c” e o resultante da aplicação da alíquota interestadual
sobre o valor da operação ou prestação;
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Base de Cálculo do DIFAL

III - caso a operação ou prestação interna a consumidor final neste


Estado esteja alcançada por isenção, não será devida a parcela do
imposto de que trata este parágrafo.

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Base de Cálculo do DIFAL

§ 10. Nas hipóteses dos §§ 8º e 9º, a alíquota interna a consumidor


final estabelecida neste Estado para a operação considerará,
também, o adicional de dois pontos percentuais nas alíquotas
previstas para as operações internas de que trata o art. 12-A da Lei nº
6.763, de 26 de dezembro de 1975, estabelecido para os fins do
disposto no § 1° do art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição da República.
§ 12. O disposto nos §§ 8º a 10 aplica-se, também, ao contribuinte
enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno porte
estabelecido neste Estado, na hipótese do inciso VII do art. 1º deste
Regulamento.
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§ 15. caso a operação ou prestação interestadual esteja alcançada
por isenção ou redução da base de cálculo na unidade da Federação
de origem, concedida em desacordo com a Lei Complementar
Federal nº 24, de 7 de janeiro de 1975, e não reinstituída pela Lei
Complementar Federal nº 160, de 2017, e Convênio ICMS nº 190, de
2017, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna
e a alíquota interestadual devido a este Estado será calculado nos
termos dos §§ 8º e 11, caso em que o valor do imposto a ser utilizado
a título de alíquota interestadual consistirá naquele que reflita a carga
tributária efetivamente cobrada pelo Estado de origem;
§ 17. O disposto no § 15 se aplica também nos casos em que a
operação ou prestação interestadual estiver alcançada por não
incidência, concedida pela unidade da Federação de origem sem a
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previsão
Prof. Eduardo da Rocha em lei complementar.
Base de Cálculo do DIFAL
I - cervejas sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardentes de cana ou
de melaço;
II - cigarros, exceto os embalados em maço, e produtos de tabacaria;
III - armas;
IV - refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas;
 V - rações tipo pet;
VI - perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e produtos de toucador, exceto
xampus, preparados antissolares e sabões de toucador de uso pessoal;
VII - alimentos para atletas;
VIII - telefones celulares e smartphones;
IX - câmeras fotográficas ou de filmagem e suas partes ou acessórios;
X - equipamentos para pesca esportiva, exceto os de segurança;
XI - equipamentos de som ou de vídeo para uso automotivo, inclusive
alto-falantes, amplificadores e transformadores.
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Exemplo 134) Destinatário contribuinte, sem benefício fiscal em Minas.


Mercadoria sujeita a FEM e vinda de São Paulo.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS da NF do valor da operação R$ 1.000 – R$ 120 = R$ 880

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 880 / (1-18%-2%) = R$ 1.100

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL +


FEM) [(18% + 2%) x R$ 1.100] – R$ 120 =
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS destacado R$ 220 – R$ 120 = R$ 100

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 1.100 = R$ 22

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 100 – R$ 22 = R$ 78

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Exemplo 135) Destinatário contribuinte, sem benefício fiscal em Minas.


Mercadoria não sujeita a FEM e vinda de São Paulo.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS da NF do valor da operação
R$ 1.000 – R$ 120 = R$ 880

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna)
R$ 880 / (1-18%) = R$ 1.073,17

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL)


(Alíquota interna) x BCdifal – ICMS destacado (18% x R$ 1.073,17])– R$ 120 =
R$ 193,17 – R$ 120 = R$ 73,17

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Exemplo 136) Destinatário contribuinte. Mercadoria sem benefício fiscal em


Minas, mas com redução de BC de 50%, aprovada pelo CONFAZ, na saída de
São Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12% com 50% de RBC) = (R$ 1.000 /2) x 12% = R$ 60
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS devido caso não houvesse o benefício do
R$ 1.000 – R$ 120 = R$ 880
valor da operação

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 880 / (1-18%-2%) = R$ 1.100

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM)
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS devido caso [(18% + 2%) x R$ 1.100] – R$ 120 =
não houvesse o benefício R$ 220 – R$ 120 = R$ 100

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 1.100 = R$ 22

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 100 – R$ 22 = R$ 78

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Exemplo 137) Destinatário contribuinte. Mercadoria sem benefício fiscal em


Minas, mas com isenção, aprovada pelo CONFAZ, na saída de São Paulo.
Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF = R$ 0
Alíquota interna = 18%
 

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida
Excluir o ICMS devido caso não houvesse o benefício do
valor da operação R$ 1.000 – R$ 120 = R$ 880

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 880 / (1-18%-2%) = R$ 1.100

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM)
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS devido caso [(18% + 2%) x R$ 1.100] – R$ 120 =
não houvesse o benefício R$ 220 – R$ 120 = R$ 100

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 1.100 = R$ 22

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 100 – R$ 22 = R$ 78

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Exemplo 138) Destinatário contribuinte. Mercadoria sem benefício fiscal em


Minas, mas com redução de BC de 50%, não aprovada pelo CONFAZ, na
saída de São Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS efetivamente cobrado = (R$ 1.000 x 50%) x 12% = R$ 60
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS efetivamente cobrado do valor da R$ 1.000 – R$ 60 = R$ 940
operação
Passo 2 – Achar a BCdifal
Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 940 / (1-18%-2%) = R$ 1.175

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM)
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS efetivamente [(18% + 2%) x R$ 1.175] – R$ 60 =
cobrado R$ 235 – R$ 60 = R$ 175

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 1.175 = R$ 23,50

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 175 – R$ 23,50 = R$ 151,50

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Exemplo 139) Destinatário contribuinte. Mercadoria sem benefício fiscal em


Minas, mas com isenção, não aprovada pelo CONFAZ, na saída de São Paulo.
Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS efetivamente cobrado = R$ 0
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS efetivamente cobrado do valor da R$ 1.000 = R$ 1.000
operação
Passo 2 – Achar a BCdifal
Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 1.000 / (1-18%-2%) = R$ 1.250

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM)
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS efetivamente [(18% + 2%) x R$ 1.250] – R$ 0 =
cobrado R$ 250 – R$ 0 = R$ 250

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 1.250 = R$ 25

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 250 – R$ 25= R$ 225

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Exemplo 140) Destinatário contribuinte. Mercadoria com redução de BC de


30% em Minas e sem benefício fiscal na saída de São Paulo. Mercadoria sujeita
a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS destacado do valor da operação R$ 1.000 – R$ 120 = R$ 880

Passo 2 – Achar a BCdifal reduzida


[Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM)] x (1 [R$ 880 / (1-18%-2%)] x (1 - 30%) =
- %redução) R$ 770

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL +


FEM) [(18% + 2%) x R$ 770] – R$ 120 =
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS destacado R$ 154 – R$ 120 = R$ 34

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 770 = R$ 15,40

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 34 – R$ 15,40 = R$ 18,60

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Exemplo 141) Destinatário contribuinte. Mercadoria com isenção em Minas e


sem benefício fiscal na saída de São Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Art. 43. § 16. A redução da base de cálculo ou isenção concedida a


determinada mercadoria sob a condição de ter sido produzida neste Estado
não será considerada no cálculo do imposto correspondente à diferença entre
a alíquota interna e a alíquota interestadual devido a este Estado.

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Exemplo 142) Destinatário contribuinte. Mercadoria com redução de BC de


50% em Minas e sem benefício fiscal na saída de São Paulo. Mercadoria sujeita
a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS destacado do valor da operação R$ 1.000 – R$ 120 = R$ 880

Passo 2 – Achar a BCdifal reduzida


[Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM)] x
(1 - %redução) [R$ 880 / (1-18%-2%)] x (1 - 50%) =
R$ 550

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM)
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS destacado [(18% + 2%) x R$ 550] – R$ 120 =
R$ 110 – R$ 120 = - R$ 10

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Exemplo 143) Destinatário contribuinte. Mercadoria com benefício fiscal de


10% de redução de BC em Minas, mas com redução de BC de 50%, aprovada
pelo CONFAZ, na saída de São Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12% com 50% de RBC) = (R$ 1.000 /2) x 12% = R$ 60
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida
Excluir o ICMS devido caso não houvesse o benefício do
R$ 1.000 – R$ 120 = R$ 880
valor da operação

Passo 2 – Achar a BCdifal reduzida


[Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM)] x R$ 880 / (1-18%-2%) x (1 – 10%) =
(1 - %redução) R$ 990

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM)
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS devido caso [(18% + 2%) x R$ 990] – R$ 120 =
não houvesse o benefício R$ 198 – R$ 120 = R$ 78

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 990= R$ 19,80

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 78 – R$ 19,80 = R$ 58,20

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Exemplo 144) Destinatário contribuinte. Mercadoria com benefício fiscal de


10% de Redução de BC em Minas, mas com redução de BC de 50%, não
aprovada pelo CONFAZ, na saída de São Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS efetivamente cobrado = (R$ 1.000 x 50%) x 12% = R$ 60
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


Excluir o ICMS efetivamente cobrado do valor da R$ 1.000 – R$ 60 = R$ 940
operação
Passo 2 – Achar a BCdifal
[Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM)] x [R$ 940 / (1-18%-2%)] x (1 – 10%)= R$
(1 - %redução) 1.057,50

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM)
(Alíquota interna + FEM) x BCdifal – ICMS efetivamente [(18% + 2%) x R$ 1.057,50] – R$ 60 =
cobrado R$ 211,50 – R$ 60 = R$ 151,50

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 1.057,50 = R$ 21,15

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 151,50 – R$ 21,15 = R$ 130,35

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Art. 1º O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incide sobre:
XII - a operação interestadual que destine mercadoria ou bem a
consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste
Estado, relativamente à parcela do imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna estabelecida para a mercadoria
neste Estado e a alíquota interestadual;
XIII - a prestação interestadual de serviço destinada a este Estado,
tomada por consumidor final não contribuinte do imposto,
relativamente à parcela do imposto correspondente à diferença entre
a alíquota interna estabelecida para a prestação do serviço neste
Estado e a alíquota interestadual.
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Art. 43. § 8º Para cálculo da parcela do imposto correspondente à diferença


entre a alíquota interna e a alíquota interestadual, devida a este Estado, será
observado o seguinte:
II - nas hipóteses dos incisos XII e XIII do caput do art. 1º deste Regulamento:
a) para fins do disposto no art. 49 deste Regulamento, ao valor da operação
ou prestação será incluído o valor do imposto considerando a alíquota
interna a consumidor final estabelecida neste Estado para a mercadoria ou
serviço;
b) sobre o valor obtido na forma da alínea “a”, será aplicada a alíquota
interestadual;
c) sobre o valor obtido na forma da alínea “a”, será aplicada a alíquota
interna estabelecida para a operação ou prestação a consumidor final neste
Estado;
d)Tributária
Legislação o imposto devido corresponderá à diferença positiva entre os valores
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obtidos na forma das alíneas “c” e “b”.
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§ 9º Nas hipóteses do § 8º, caso as operações ou prestações interestaduais


ou internas estejam alcançadas por isenção ou redução da base de cálculo,
para o cálculo do imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a alíquota interestadual devido a este Estado, será observado o
seguinte:
I - caso a operação ou prestação interestadual esteja alcançada por isenção
ou redução da base de cálculo na unidade da Federação de origem
concedida nos termos da Lei Complementar Federal nº 24, de 7 de janeiro
de 1975, ou reinstituída com observância da Lei Complementar Federal nº
160, de 7 de agosto de 2017, e Convênio ICMS nº 190, de 15 de dezembro
de 2017, o imposto devido será calculado na forma do inciso I do § 8º, em se
tratando de operação destinada a contribuinte do imposto, ou do inciso II do
mesmo parágrafo, em se tratando de operação ou prestação destinada a não
contribuinte
Legislação do imposto;
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II - caso a operação ou prestação interna a consumidor final neste Estado
esteja alcançada por redução da base de cálculo:
a) incluir, para fins do disposto no art. 49 deste Regulamento, ao valor da
operação ou prestação, o valor do imposto considerando a alíquota interna a
consumidor final estabelecida para a mercadoria ou serviço na unidade da
Federação de destino;
b) sobre o valor obtido na forma da alínea “a” será aplicado o percentual
previsto para a redução da base de cálculo;
c) sobre a base de cálculo reduzida será aplicada a alíquota interna
estabelecida para a operação ou prestação a consumidor final;
d) o imposto devido corresponderá à diferença positiva entre o valor obtido
na forma da alínea “c” e o resultante da aplicação da alíquota interestadual
sobre o valor da operação ou prestação;
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III - caso a operação ou prestação interna a consumidor final neste Estado


esteja alcançada por isenção, não será devida a parcela do imposto de que
trata este parágrafo.
§ 10. Nas hipóteses dos §§ 8º e 9º, a alíquota interna a consumidor final
estabelecida neste Estado para a operação considerará, também, o adicional
de dois pontos percentuais nas alíquotas previstas para as operações internas
de que trata o art. 12-A da Lei nº 6.763, de 26 de dezembro de 1975,
estabelecido para os fins do disposto no § 1° do art. 82 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição da República.
§ 12. O disposto nos §§ 8º a 10 aplica-se, também, ao contribuinte
enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno porte estabelecido
neste Estado, na hipótese do inciso VII do art. 1º deste Regulamento.

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§ 15. caso a operação ou prestação interestadual esteja alcançada por


isenção ou redução da base de cálculo na unidade da Federação de origem,
concedida em desacordo com a Lei Complementar Federal nº 24, de 7 de
janeiro de 1975, e não reinstituída pela Lei Complementar Federal nº 160, de
2017, e Convênio ICMS nº 190, de 2017, o imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual devido a este
Estado será calculado nos termos dos §§ 8º e 11, caso em que o valor do
imposto a ser utilizado a título de alíquota interestadual consistirá naquele
que reflita a carga tributária efetivamente cobrada pelo Estado de origem;
§ 17. O disposto no § 15 se aplica também nos casos em que a operação ou
prestação interestadual estiver alcançada por não incidência, concedida pela
unidade da Federação de origem sem a previsão em lei complementar.

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Exemplo 145) Destinatário não contribuinte, sem benefício fiscal em


Minas. Mercadoria sujeita a FEM e vinda de São Paulo.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 120
Alíquota interna = 18%
 
 

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 1.000 / (1-18%-2%) = R$ 1.250

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG


(DIFAL + FEM) [(18% + 2% - 12%) x R$ 1.250] =
(Alíquota interna + FEM – Alíquota interestadual) x R$ 100
BCdifal
Passo 4 – Achar o FEM
2% x BCdifal 2% x R$ 1.250 = R$ 25

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 100 – R$ 25 = R$ 75

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Exemplo 146) Destinatário não contribuinte, sem benefício fiscal em


Minas. Mercadoria não sujeita a FEM e vinda de São Paulo.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna) R$ 1.000 / (1-18%) = R$ 1.219,51

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL)


(Alíquota interna – Alíquota interestadual) x BCdifal [(18% - 12%) x R$ 1.219,51] =
R$ 73,17

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Exemplo 147) Destinatário não contribuinte. Mercadoria sem


benefício fiscal em Minas, mas com redução de BC de 50%, aprovada
pelo CONFAZ, na saída de São Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12% com 50% de RBC) = (R$ 1.000 /2) x 12%
= R$ 60
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 1.000 / (1-18%-2%) = R$ 1.250

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM) [(18% + 2% - 12%) x R$ 1.250] =
(Alíquota interna + FEM – Alíquota interestadual) x BCdifal R$ 100

Passo 4 – Achar o FEM


2% x BCdifal 2% x R$ 1.250 = R$ 25

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 100 – R$ 25 = R$ 75

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Exemplo 148) Destinatário não contribuinte. Mercadoria sem


benefício fiscal em Minas, mas com isenção, aprovada pelo CONFAZ,
na saída de São Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF = R$ 0
Alíquota interna = 18%

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Base de Cálculo do DIFAL

Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BCdifal


Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM) R$ 1.000 / (1-18%-2%) = R$ 1.250

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL


+ FEM) [(18% + 2% - 12%) x R$ 1.250] =
(Alíquota interna + FEM – Alíquota interestadual) x R$ 100
BCdifal
Passo 4 – Achar o FEM
2% x BCdifal 2% x R$ 1.250 = R$ 25

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 100 – R$ 25 = R$ 75

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Exemplo 149) Destinatário não contribuinte. Mercadoria com redução


de BC de 20% em Minas e sem benefício fiscal na saída de São Paulo.
Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BCdifal


BCdifal cheia = Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do BC difal cheia = R$ 1.000 /
FEM)] (1-18%-2%) = R$ 1.250
BCDifal reduzida = BCdifal cheia x (1 - %redução) Bc Difal reduzida = R$ 1.250 x (1 –
20%) = R$ 1.000

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL +


FEM) [(18% + 2%) x R$ 1.000] - 12% x R$
[(Alíquota interna + FEM) x BcDifal reduzida] – (12% x BCdifal 1.250 = R$ 200 – 150 = R$ 50
cheia
)
Passo 4 – Achar o FEM
2% x BcDifal reduzida 2% x R$ 1.000 = R$ 20

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 50 – R$ 20 = R$ 30

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Exemplo 150) Destinatário não contribuinte. Mercadoria com isenção


em Minas e sem benefício fiscal na saída de São Paulo. Mercadoria
sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120
Alíquota interna = 18%
Se há isenção em Minas não há que se falar em DIFAL. Não
precisamos calcular nada!

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Exemplo 151) Destinatário não contribuinte. Mercadoria com redução


de BC de 50% em Minas e sem benefício fiscal na saída de São Paulo.
Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BCdifal


BCdifal cheia = Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do BC difal cheia = R$ 1.000 /
FEM)] (1-18%-2%) = R$ 1.250
BCDifal reduzida = BCdifal cheia x (1 - %redução) Bc Difal reduzida = R$ 1.250 x (1 –
50%) = R$ 625

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL +


FEM) [(18% + 2%) x R$ 625] - 12% x R$
[(Alíquota interna + FEM) x BcDifal reduzida] – (12% x BCdifal 1.250 = R$ 125 – 150 = - R$ 25
cheia
)

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Exemplo 152) Destinatário não contribuinte. Mercadoria com


benefício fiscal de 20% de Redução de BC em Minas, mas com
redução de BC de 50%, aprovada pelo CONFAZ, na saída de São
Paulo. Mercadoria sujeita a FEM.
Dados:
Valor da Operação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12% com 50% de RBC) = (R$ 1.000 /2) x 12%
= R$ 60
Alíquota interna = 18%

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BCdifal


BCdifal cheia = Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do BC difal cheia = R$ 1.000 / (1-18%-2%)
FEM)] = R$ 1.250
BCDifal reduzida = BCdifal cheia x (1 - %redução) Bc Difal reduzida = R$ 1.250 x (1 – 20%)
= R$ 1.000

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG (DIFAL +


[(18% + 2%) x R$ 1.000] - 12% x R$
FEM)
1.250 = R$ 200 – 150 = R$ 50
[(Alíquota interna + FEM) x BcDifal reduzida] – (12% x BCdifal cheia)
Passo 4 – Achar o FEM
2% x BcDifal reduzida 2% x R$ 1.000 = R$ 20

Passo 5 – Achar o Difal


Valor total a recolher para MG - FEM R$ 50 – R$ 20 = R$ 30

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Art. 1º O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de


Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incide sobre:
XI - a utilização, por contribuinte, de serviço de transporte ou de
serviço oneroso de comunicação cuja prestação, em ambos os casos,
tenha se iniciado em outra unidade da Federação e não esteja
vinculada a operação ou prestação subseqüentes;

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Art. 43. XIII - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação


tenha se iniciado em outra unidade da Federação e não esteja
vinculada a operação ou prestação subseqüentes, a base de cálculo
sobre a qual foi cobrado o imposto na origem;
§ 11. Para cálculo da parcela do imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna e a alíquota interestadual na hipótese do
inciso XI do caput do art. 1º deste Regulamento será aplicado, sobre
a base de cálculo prevista no inciso XIII do caput deste artigo, o
percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna
estabelecida para a prestação a consumidor final neste Estado e a
alíquota interestadual.
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Exemplo 153) Destinatário contribuinte. Prestação de serviço iniciada


em São Paulo e terminando em Minas e sem benefício fiscal na saída
de São Paulo.
Dados:
Valor da Prestação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120
Alíquota interna = 18%
Então temos o DIFAL calculado da seguinte forma: (Alíquota do
destino – Alíquota interestadual) x BC = (18% - 12%) x R$ 1.000 = 6% x
1.000 = R$ 60.
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Art. 43. § 13. Na operação interestadual destinada a consumidor final não
contribuinte do imposto localizado em outra unidade da Federação ou na
prestação interestadual de serviço com destino a outra unidade da
Federação, tomada por consumidor final não contribuinte do imposto, o
contribuinte mineiro que promover a operação ou prestação, para cálculo do
imposto devido a este Estado, deverá:
I - incluir, para fins do disposto no art. 49 deste Regulamento, ao valor da
operação ou prestação, o valor do imposto considerando a alíquota interna a
consumidor final estabelecida para a mercadoria ou serviço na unidade da
Federação de destino;
II - aplicar a alíquota interestadual sobre o valor obtido na forma do inciso I.
§ 14. O disposto no § 13 deste artigo não se aplica às operações ou
prestações interestaduais promovidas por contribuinte enquadrado como
microempresa ou empresa de pequeno porte.
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Exemplo 154) Destinatário não contribuinte localizado em São Paulo.


Mercadorias sendo remetidas de Minas.
Dados:
Valor da Prestação = R$ 1.000
ICMS destacado na NF (12%) = R$ 1.000 x 12% = R$ 120

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Passo 1 – Achar o Valor de Partida


O Valor de partida é o próprio valor da Operação R$ 1.000

Passo 2 – Achar a BC por dentro


BC = Valor de Partida / (1 – alíquota interna – 2% do FEM)] BC = R$ 1.000 / (1-18%-2%) = R$
1.250

Passo 3 – Achar o valor total a recolher para MG


12% x BC 12% x R$ 1.250 = R$ 150

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Base de Cálculo do DIFAL

Art. 42. § 14. O contribuinte enquadrado como microempresa ou empresa


de pequeno porte que adquirir em operação interestadual mercadoria para
industrialização, beneficiamento ou acondicionamento não industriais
complementares à produção primária, comercialização ou utilização na
prestação de serviço, fica obrigado a recolher, a título de antecipação do
imposto, o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
alíquota interestadual, observado o disposto no inciso I do § 8º e no § 9º do
art. 43 deste regulamento.

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AUSÊNCIA DE VALOR DA OPERAÇÃO OU
PRESTAÇÃO

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Ausência de Valor da Operação ou Prestação
Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras hipóteses
previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de cálculo do imposto é:
IV - na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de
contribuinte, ainda que em transferência para outro estabelecimento do
mesmo titular:
a) ressalvada a hipótese prevista na alínea seguinte, o valor da operação ou,
na sua falta:
a.1) caso o remetente seja produtor rural, extrator ou gerador, inclusive de
energia, o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado
atacadista do local da operação, ou, na sua falta, no mercado atacadista
regional;
a.2) caso o remetente seja industrial, o preço FOB estabelecimento industrial
à vista, cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente,
ou a regra contida na subalínea “a.3.2.3” deste inciso, caso o
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estabelecimento
Prof. Eduardo da Rocha remetente não tenha efetuado, anteriormente, venda de
Ausência de Valor da Operação ou Prestação
a.3) caso o remetente seja comerciante:
a.3.1) na transferência de mercadoria, em operação interna, o valor de custo
correspondente à entrada mais recente da mercadoria, acrescido do valor do
serviço de transporte e dos tributos incidentes na operação;
a.3.2) nas demais hipóteses:
a.3.2.1) o preço FOB estabelecimento comercial à vista de venda a outros
comerciantes e industriais, cobrado pelo estabelecimento remetente na
operação mais recente;
a.3.2.2) 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda da mercadoria no
varejo, na operação mais recente, caso o estabelecimento remetente não
efetue vendas a outros comerciantes ou industriais;
a.3.2.3) caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, a base
de cálculo será o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no
mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado
atacadista
Legislação Tributária Estadualregional;
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Ausência de Valor da Operação ou Prestação

a.4) caso o remetente seja industrial e a mercadoria se destinar a


centro de distribuição de mesma titularidade, a base de cálculo do
imposto poderá ser definida em regime especial, observado o
disposto neste Regulamento, não podendo, em nenhuma hipótese,
ser inferior ao custo da mercadoria produzida, assim entendido como
a soma do custo da matéria-prima, do material secundário, da
mão-de-obra e do acondicionamento da mercadoria, nos termos dos
§§ 2º e 3º deste artigo;

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Ausência de Valor da Operação ou Prestação

Art. 43. § 2º Para os efeitos do disposto nas subalíneas “a.4”, “b.2” e


“b.4” do inciso IV do caput, considerar-se-ão, como integrantes do
custo da mercadoria produzida, relativamente:
I - à matéria-prima: o custo da matéria-prima consumida na produção,
nele incluídos os encargos de exaustão dos recursos naturais
utilizados na produção;
II - ao material secundário: o custo de todos os materiais e insumos
consumidos direta e indiretamente na produção, inclusive energia
elétrica;

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Ausência de Valor da Operação ou Prestação

III - à mão-de-obra:
a) humana: o custo da mão-de-obra pessoal, própria e de terceiros,
utilizada direta e indiretamente na produção, acrescido dos encargos
sociais e previdenciários;
b) tecnológica: os custos de locação, manutenção, reparo, prevenção
e os encargos de depreciação dos bens, representados pelas
máquinas, equipamentos, ferramentas, instalações e similares,
utilizados direta e indiretamente na produção, inclusive impostos
sobre a propriedade e seguros;
IV - ao acondicionamento: todos os custos, diretos e indiretos,
necessários ao acondicionamento dos produtos, inclusive de
mão-de-obra, pessoal e tecnológica.
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Ausência de Valor da Operação ou Prestação

§ 3º Ainda nas hipóteses das subalíneas “a.4”, “b.2” e “b.4” do


inciso IV do caput, será observado o seguinte:
I - os custos serão apropriados por fase de produção, apurando-se os
valores dos produtos em elaboração e acabados;
II - para a avaliação dos estoques será utilizado o custo médio
ponderado móvel;
III - os custos incorridos em período de inatividade serão
incorporados aos estoques de produtos em elaboração ou acabados.

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PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA

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Preços de Transferência
Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras hipóteses
previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de cálculo do imposto é:
b) na transferência de mercadoria para estabelecimento do mesmo titular
localizado em outra unidade da Federação:
b.1) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
b.2) o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da
matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento,
observado o disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo;
b.3) o preço corrente no mercado atacadista do local do estabelecimento
remetente, quando se tratar de produto primário;
b.4) a base de cálculo do imposto poderá ser definida em regime especial,
não podendo, em nenhuma hipótese, ser inferior ao custo da mercadoria
produzida, entendido como a soma do custo da matéria-prima, do material
secundário, da mão de obra e do acondicionamento da mercadoria, nos
termos dos §§ 2º e 3º deste artigo;
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Preços de Transferência

V - na transferência de mercadoria do estabelecimento extrator,


produtor ou gerador para qualquer outro estabelecimento de
idêntica titularidade, nos limites territoriais do Estado, destinada a
utilização em processo de tratamento ou industrialização, o valor
atribuído à operação, desde que não inferior ao preço corrente da
mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da
operação, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional;

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REAJUSTE DE PREÇOS

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Reajuste de Preços

Art. 45. Nas operações e prestações interestaduais entre


estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do
valor, depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao
imposto devido pelo estabelecimento remetente ou pelo prestador,
situados no Estado.

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SUPERVALORIZAÇÃO DE FRETE

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Supervalorização de Frete

Art. 46. Quando o frete for cobrado por estabelecimento do mesmo


titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que
com aquele mantenha relação de interdependência, na hipótese de o
valor do frete exceder os níveis normais de preço em vigor, no
mercado local, para serviço semelhante, observado o preço corrente
da mercadoria, o valor excedente será havido como parte do preço
desta mercadoria.

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Supervalorização de Frete

Lei 6.763/75. Art. 13. § 18. Considerar-se-ão interdependentes duas


empresas quando:
a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, ou respectivos
cônjuges e filhos menores, por titular de mais de 50% (cinqüenta por
cento) do capital da outra, ou uma delas locar ou transferir à outra, a
qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias;
b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor
ou sócio em funções de gerência, ainda que exercida sobre outra
denominação.

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ARBITRAMENTO

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Arbitramento

Art. 53. O valor da operação ou da prestação será arbitrado pelo


Fisco, quando:
VI - em qualquer outra hipótese em que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações, os esclarecimentos prestados ou os
documentos expedidos pelo sujeito passivo ou por terceiro
legalmente obrigado.

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Arbitramento

Art. 53. O valor da operação ou da prestação será arbitrado pelo


Fisco, quando:
I - não forem exibidos à fiscalização os elementos necessários à
comprovação do valor da operação ou da prestação, inclusive nos
casos de perda ou extravio de livros ou documentos fiscais;

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Arbitramento
Art. 53. O valor da operação ou da prestação será arbitrado pelo
Fisco, quando:
II - for declarado em documento fiscal valor notoriamente inferior ao
preço corrente da mercadoria ou da prestação do serviço;
III - a operação ou a prestação do serviço se realizarem sem emissão
de documento fiscal;
IV - ficar comprovado que o contribuinte não emite regularmente
documento fiscal relativo às operações ou prestações próprias ou
naquelas em que seja o responsável pelo recolhimento do imposto;
V - ocorrer a falta de sequência do número de ordem das operações
de saídas ou das prestações realizadas, em Cupom Fiscal,
relativamente aos números que faltarem;
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Arbitramento

Art. 54. Para o efeito de arbitramento de que trata o artigo anterior, o


Fisco adotará os seguintes parâmetros:
I - o valor mínimo de referência;
II - o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, ou da
prestação, na praça do contribuinte fiscalizado ou no local da
autuação;
III - o preço FOB à vista da mercadoria, calculado para qualquer
operação;
V - o valor fixado por órgão competente, hipótese em que serão
observados os preços médios praticados, nos 30 (trinta) dias
anteriores, no mercado da região onde ocorrer o fato gerador, ou o
preço divulgado ou fornecido por organismos especializados, quando
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for daoRocha
Prof. Eduardo caso;
Arbitramento
Art. 54. Para o efeito de arbitramento de que trata o artigo anterior, o
Fisco adotará os seguintes parâmetros:
IV - o preço de custo da mercadoria ou do serviço acrescido das
despesas indispensáveis à manutenção do estabelecimento, nos
termos do § 3º deste artigo, quando se tratar de arbitramento do
montante da operação ou prestação em determinado período, no
qual seja conhecida a quantidade de mercadoria transacionada ou do
serviço prestado;
§ 3º Para o efeito do disposto no inciso IV do caput deste artigo, são
consideradas despesas indispensáveis à manutenção do
estabelecimento:
I - salários e retiradas;
II - aluguel, água, luz e telefone;
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III -daimpostos,
Prof. Eduardo Rocha taxas e contribuições;
Arbitramento
Exemplo 150) Ao fiscalizar determinada empresa Dimulé constatou a
saída de 100 unidades determinada mercadoria sem nota fiscal
idônea. Constatou também os seguintes dados:
Preço de custo das mercadorias: R$ 50
Salários pagos no período: R$ 10.000
Despesas com água luz e telefone: R$ 20.000
Impostos: R$ 5.000
Sabendo-se que através de cálculos contábeis as 100 unidades
correspondiam a 0,05% do movimento da empresa, fez o rateio das
despesas da seguinte forma:
R$ 10.000 + R$ 20.000 + R$ 5.000 = R$ 35.000
0,05% x R$ 35.000 = R$ 17,50
Assim, tem-se que a BC da mercadoria é de R$ 50 + R$ 17,50 = R$
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67,50
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Arbitramento

Art. 54. Para o efeito de arbitramento de que trata o artigo anterior, o


Fisco adotará os seguintes parâmetros:
VI - o valor da mercadoria adquirida acrescido do lucro bruto apurado
na escrita contábil ou fiscal, na hipótese de não-escrituração da nota
fiscal relativa à aquisição;
XII - o valor do serviço de comunicação contratado pelo prestador
acrescido do lucro bruto apurado em sua escrita contábil ou fiscal.

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Arbitramento

Art. 54. Para o efeito de arbitramento de que trata o artigo anterior, o


Fisco adotará os seguintes parâmetros:
VIII - o valor dos recursos de caixa fornecidos à empresa por
administradores, sócios, titular da empresa individual, acionista
controlador da companhia ou por terceiros, se a efetividade da
entrega e a origem dos recursos não forem demonstradas;

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Arbitramento

Art. 54. Para o efeito de arbitramento de que trata o artigo anterior, o


Fisco adotará os seguintes parâmetros:
IX - o valor médio das operações ou das prestações realizadas no
período de apuração ou, na falta deste, no período imediatamente
anterior, na hipótese dos incisos I, IV e V do artigo anterior;

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Arbitramento

Art. 54. Para o efeito de arbitramento de que trata o artigo anterior, o


Fisco adotará os seguintes parâmetros:
X - o valor constante do totalizador geral, no caso de equipamento
Emissor de Cupom Fiscal (ECF), Máquina Registradora (MR) ou
Terminal Ponto de Venda (PDV) utilizados em desacordo com o
disposto neste Regulamento;

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Arbitramento
Lei 6.763/75. Art. 13. § 13. Quando o preço declarado pelo contribuinte for
inferior ao do mercado, a base de cálculo do imposto poderá ser
determinada em ato normativo da autoridade administrativa, que levará em
consideração, dentre outros elementos:
a) o preço corrente da mercadoria ou de seu similar, no Estado ou em região
determinada;
b) o preço FOB à vista;
c) o preço de custo da mercadoria acrescido das despesas indispensáveis
relacionadas com a operação;
d) o valor fixado por órgão competente;
e) os preços divulgados ou fornecidos por organismos especializados.
§ 14. Nas operações interestaduais, a aplicação do disposto no § 13
dependerá de celebração de acordo entre as unidades da Federação
envolvidas na operação, para estabelecer os critérios e a fixação dos valores.
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Arbitramento

§ 1° A Superintendência da Receita Estadual (SRE), nas hipóteses do


artigo anterior, poderá estabelecer parâmetros específicos, com
valores máximo e mínimo, para o arbitramento do valor de prestação
ou de operação com determinadas mercadorias, podendo tais
parâmetros variar de acordo com a região em que devam ser
aplicados e ter seu valor atualizado, sempre que necessário.

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Arbitramento

§ 2º O valor arbitrado pelo Fisco poderá ser contestado pelo


contribuinte, mediante exibição de documentos que comprovem suas
alegações.

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Arbitramento

§ 4º Na impossibilidade de aplicação dos valores previstos no caput


deste artigo será adotado o valor que mais se aproximar dos referidos
parâmetros.

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Arbitramento

Art. 42. § 29. Na hipótese do art. 53 e do parágrafo único do art.


196, ambos deste Regulamento, a alíquota será de 18% (dezoito por
cento), salvo se o contribuinte:
I - especificar e comprovar, de forma inequívoca, quais as operações e
prestações realizadas, caso em que será aplicada a alíquota
correspondente;
II - nos últimos doze meses tiver realizado, preponderantemente,
operações tributadas com alíquota superior a 18% (dezoito por
cento), caso em que será aplicada a alíquota preponderante.

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OUTRAS BASES DE CÁLCULO E OUTROS
DISPOSITIVOS

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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
XIV - na saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento que a
tiver remetido, com suspensão, para industrialização, beneficiamento
não industrial ou acondicionamento não industrial, o valor destes,
acrescido do preço da mercadoria empregada, se for o caso;

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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Exemplo 151) A RAITÉX, fabricante mineira do ramo eletrônico, enviou


R$ 150.000 em mercadorias para a INDRUSTEX, fábrica especialista
em parte do processo do produto fabricado pela RAITÉX. Como
tratava-se de remessa para industrialização, a saída da RAITÉX para a
INDUSTREX se deu ao abrigo da suspensão. 30 dias depois, toda a
industrialização a cargo da INDUSTREX estava pronta e o valor das
mercadorias passou de R$ 150.000 para R$ 220.000, tendo em vista a
mão de obra e os insumos utilizados no processo de industrialização.
Por isso, na saída da INDUSTREX em retorno à RAITÉX incidiu ICMS
somente sobre o valor acrescido, ou seja, R$ 70.000 (220.000 –
150.000).
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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
XVIII - na saída, em operação interestadual, de cana-de-açúcar
destinada a usina açucareira ou produtora de álcool, o preço oficial
fixado pelo Governo Federal, ou o apurado segundo o teor de
sacarose, quando for este o sistema de fixação de preço adotado
pelo contribuinte;

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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
XIX - na execução, por administração ou empreitada, de obra
hidráulica ou de construção civil contratada com pessoa física ou
jurídica de direito público ou privado, o valor do material empregado,
quando de produção própria do executor, observado o disposto no §
5º deste artigo;
§ 5º Para os efeitos do disposto no inciso XIX do caput deste artigo,
não se considera produção própria a transformação de material
adquirido com acobertamento fiscal, realizada no local da obra, e
cujo
Legislação produto
Tributária
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seja nela aplicado.
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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
XX - na saída de máquina, aparelho, equipamento ou conjunto
industrial, de qualquer natureza, quando o estabelecimento
remetente, ou outro do mesmo titular, assumir contratualmente a
obrigação de entregá-los montados para uso, o valor cobrado, nele
compreendido o da montagem;

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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Art. 43. Ressalvado o disposto no artigo seguinte e em outras


hipóteses previstas neste Regulamento e no Anexo IV, a base de
cálculo do imposto é:
XXI - na devolução, total ou parcial, de mercadoria ou bem recebidos,
inclusive em transferência, de outra unidade da Federação, a mesma
base constante do documento que acobertou o recebimento.

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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Art. 48. Não integra base de cálculo do ICMS o montante:


I - do Imposto sobre Produtos Industrializados quando a operação,
realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado a
industrialização ou a comercialização, configure fato gerador de
ambos os impostos;
II - da taxa de embarque devida pela utilização de terminal rodoviário
na prestação do serviço de transporte rodoviário, interestadual e
intermunicipal, de passageiros.

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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Industrialização
ou
Comercialização

+
IPI não integra BC do
Entre contribuintes
ICMS

+
FG dos 2 impostos

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Outras Bases de Cálculo e Outros Dispositivos

Art. 49. O montante do imposto integra sua base de cálculo, inclusive nas
hipóteses previstas nos incisos I e II do caput do artigo 43 deste
Regulamento, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de
controle.
Art. 50. Integram a base de cálculo do imposto:
I - nas operações:
a) todas as importâncias recebidas ou debitadas pelo alienante ou pelo
remetente, como frete, seguro, juro, acréscimo ou outra despesa;
b) a vantagem recebida, a qualquer título, pelo adquirente, salvo o desconto
ou o abatimento que independam de condição, assim entendido o que não
estiver subordinado a evento futuro ou incerto;
II - nas prestações, todas as importâncias recebidas ou debitadas ao tomador
do serviço, como juro, seguro, desconto concedido sob condição e preço de
serviço
Legislação de coleta
Tributária Estadual – SEFAZ/MG e entrega de carga.
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Legislação Tributária Estadual – SEFAZ/MG
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QUESTÕES

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01. SEFAZ-PA/UEPA/2013/Adaptada
Zebda Ltda., sediada no Estado de Minas Gerais, com atividade
industrial, promove as seguintes operações: 1ª.venda de produtos
para um país nórdico; 2ª.venda de produtos para um estado do
Nordeste brasileiro; 3º.remessa de produtos de sua fabricação para
um de seus estabelecimentos localizado no Estado da Bahia.
Com relação ao tratamento tributário quanto ao ICMS destas
operações, todas destinadas a contribuintes do imposto, assinale a
alternativa correta.
a) 1ª.imunidade;
2ª.incidência, calculada à alíquota de 12%;
3ª.incidência, calculada sobre o valor de custo da mercadoria
produzida.
b) 1ª.isenção;
2ª.incidência, calculada à alíquota de 7%;
3ª.incidência, calculada sobre o preço praticado pela empresa com
comprador não considerado interdependente.
c) 1ª. imunidade;
2ª. incidência, calculada à alíquota de 7%;
3ª.incidência, calculada sobre o custo da mercadoria produzida.
d) 1ª.diferimento;
2ª.incidência, calculada à alíquota de 18%;
3ª.incidência, calculada sobre o preço FOB estabelecimento industrial
à vista.
e) 1ª.isenção;
2ª.incidência, calculada à alíquota de 12%;
3ª.incidência, calculada sobre o preço corrente da mercadoria
02. SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada
A Indústria A. P. da Silva, localizada em Minas Gerais, adquire por R$
1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em São Paulo,
uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial,
em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa
operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas
do imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que não haja
isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no
Estado destinatário.
Deve-se pagar ao fisco paulista
a) R$ 200.000,00.
b) R$ 180.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 90.000,00.
e) R$ 60.000,00.
03. SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada
A Indústria A. P. da Silva, localizada em Minas Gerais, adquire por R$
1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em São Paulo,
uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial,
em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa
operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas
do imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que não haja
isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no
Estado destinatário.
Deve-se pagar ao fisco mineiro
a) R$ 73.170,73.
b) R$ 90.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 180.000,00.
e) R$ 200.000,00.
04. SEFAZ-RJ/FGV/2008
O montante do próprio imposto (ICMS) integra sua base de cálculo:
a) salvo no caso de importação de bens destinados ao ativo fixo.
b) inclusive no caso de importação de mercadorias ou bens.
c) nas operações internas e interestaduais, exclusive quanto às
prestações de serviço de transporte.
d) em algumas prestações de serviços de comunicação.
e) apenas nos casos definidos na lei ordinária do Estado.
05. SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada
Nos termos do RICMS, não integra(m) a base de cálculo do ICMS:
a) o montante do próprio imposto.
b) o valor do frete, exclusivamente quando for efetuado pelo próprio
remetente.
c) o valor do frete, quando for efetuado pelo próprio remetente ou
por sua conta e ordem, e seja cobrado em separado.
d) o valor correspondente a seguro, juro e qualquer importância
paga, recebida ou debitada.
e) descontos concedidos sob condição.
06. SEFAZ-CE/ESAF/2007/Adaptada
A indústria de tecidos A, situada em Juiz de Fora, deu saída a 12
peças de tecido vendidas ao estabelecimento industrial B, de outra
pessoa jurídica, situado em outro município no Estado de Minas
Gerais, para serem utilizadas na industrialização de outros produtos.
O transporte correu por conta e ordem do remetente.
Indique, nas opções abaixo, qual o valor calculado do imposto,
considerando os seguintes dados relacionados com a operação:
(utilizar alíquota de 17%)
Preço total de venda - R$ 6.000,00
IPI - R$ 300,00
Frete, não cobrado em separado - R$ 80,00
Seguro - debitado ao comprador - R$ 20,00
a) R$ 1.074,40.
b) R$ 1.023,40.
c) R$ 1.088,00.
d) R$ 722,40.
e) R$ 1.037,00.
07. TRANSPETRO/FEPESE/2018/Adaptada
Em março de 2018, uma empresa mercantil domiciliada em Sergipe efetuou
venda de 50 unidades de material de limpeza, adquiridas por uma
prestadora de serviços de consultoria, não contribuinte do ICMS, localizada
no estado de Minas Gerais, que utilizará os produtos em suas instalações.
Sabe-se que a base de cálculo do ICMS na operação é de R$ 2.000,00, que a
alíquota do imposto nas operações internas no estado de Minas Gerais é de
18%, e que a alíquota nas operações interestaduais, no caso, é de 12%.
Diante dessas informações, qual é o valor do DIFAL, em reais, a ser recolhido
para o estado de destino e quem tem a competência para fazer o
recolhimento do diferencial do imposto para o estado de Minas Gerais?
a) 132,00; a empresa vendedora.
b) 117,07; a empresa vendedora.
c) 117,07; a empresa compradora.
d) 146,34; a empresa vendedora.
e) 146,34; a empresa compradora.
08. CLDF/FCC/2018/Adaptada
No Brasil, como em outras partes do mundo, é importante conhecer
os tributos, quando se deseja avaliar a viabilidade de determinada
atividade empresarial. Assim, o Sr. João, consultor de
empreendedorismo, deve informar a seus clientes que, nos termos
da Lei do ICMS mineira, a base de cálculo do ICMS é, na
a) entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, o resultado
da soma do valor da mercadoria, do Imposto de Importação e do
Imposto sobre Produtos Industrializados.
b) entrada, no território de Minas Gerais, de mercadoria proveniente
de outra unidade federada, o valor da mercadoria, acrescido do
percentual de margem em razão do porte econômico do destinatário
e da tabela de sazonalidade.
c) saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de
contribuinte, com destino a estabelecimento de terceiro, o valor da
operação.
d) entrada de mercadoria adquirida por contribuinte optante pelo
Simples Nacional, o valor da operação acrescido do percentual de
margem de lucro fixado em lei complementar.
e) saída de mercadoria, com destino a outro Estado ou ao exterior, o
valor da operação, acrescido do valor do Imposto de Exportação − IE
e do Imposto sobre Operações Financeiras − IOF.
09. CLDF/FCC/2018
No campo de tributação, o valor do imposto devido é, em regra, o
resultado do produto da base de cálculo pela alíquota. Assim, é
importante a definição da base de cálculo em lei, para dar segurança
aos agentes econômicos. A lei cearense, que dispõe sobre o ICMS
no Estado, estabelece regras para determinação da base de cálculo
deste imposto, nas operações internas com mercadorias, quando
não se conhece o valor da operação. Dentre estas regras, a base de
cálculo do ICMS é o preço
a) corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista de
Minas Gerais ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o
remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia.
b) FOB do estabelecimento remetente, à vista ou a prazo, nas vendas
a outros comerciantes ou industriais, se o remetente for o fabricante
da mercadoria.
c) médio corrente da mercadoria ou de similar, no mercado atacadista
regional ou nacional, caso o comerciante remetente realize vendas à
vista, mas não a prazo.
d) médio a consumidor final não contribuinte, quando o comerciante
remetente promover saídas com destino a fabricante, mas não
realizar vendas para outros comerciantes.
e) máximo ao consumidor, fixado por autoridade competente, caso o
fabricante promova saída com destino a consumidor final, a título
gratuito.
10. PETROBRAS/CESGRANRIO/2018
A Indústria J apresentou as seguintes informações sobre a venda de
um dos seus produtos, realizada para a Comercial K, contribuinte do
ICMS, revender (comercializar): (Em reais)
Desconto incondicional concedido 30,00

Frete incluso na Nota Fiscal 20,00

IPI incidente sobre a operação (10%) 100,00

Valor das mercadorias (sem IPI) 1.000,00

O ICMS suportado pela Indústria J na comercialização dessas


mercadorias (produtos) é de 12%.
Nesse contexto, o valor do ICMS destacado na Nota Fiscal emitida
pela Indústria J, em reais, é
a) 118,80.
b) 120,00.
c) 128,40.
d) 130,80.
e) 132,00.
11. SEFAZ-DF/CESPE/2020/Adaptada
Com relação ao ISS e ao ICMS, julgue o item subsequente, à luz da
Lei do ICMS e da Lei Complementar n.º 116/2003 (Lei do ISS).
O valor do frete da mercadoria não deverá integrar a base de cálculo
do ICMS se o transporte for efetuado pelo próprio remetente.
12. SEFAZ-AL/CESPE/2020/Adaptada
À luz da legislação que dispõe sobre o ICMS no estado de Minas
Gerais, julgue o item seguinte.
 
No caso do ICMS, o montante do próprio imposto integra a sua base
de cálculo, razão por que é conhecido como um imposto que tem o
cálculo por dentro.
13. SEFAZ-GO/FCC/2018/Adaptada
Conforme a legislação mineira, na operação promovida por
estabelecimento contribuinte do ICMS localizado em outro Estado
que destine mercadoria para consumidor final não contribuinte
localizado no Estado de Minas, realizada em junho de 2017, sendo a
alíquota interestadual de 12%, a alíquota interna em Minas de 17% e
a alíquota interna no Estado do remetente de 18%. Conforme a
legislação,
a) o ICMS relativo à operação deveria ter sido pago ao Estado de
origem, em decorrência do princípio de origem.
b) parte do valor do ICMS devido deveria ter sido paga ao Estado de
Minas e parte ao Estado de origem, devendo ter sido consideradas
no cálculo as alíquotas interestadual e interna do Estado de Minas.
c) o imposto devido deveria ter sido pago metade ao Estado de
origem e metade ao Estado de Minas, em decorrência do
cooperativismo federativo.
d) parte do valor do ICMS devido deveria ter sido paga ao Estado de
Minas e parte ao Estado de origem, devendo ter sido consideradas
as alíquotas interestadual e interna do Estado de localização do
remetente.
e) o ICMS relativo à operação deveria ter sido pago ao Estado de
destino, pois nos impostos tipo IVA (Imposto por Valor Adicionado)
prevalece o princípio do destino.
14. SEFAZ-SC/FCC/2018
Quando um estabelecimento localizado em Lajes/SC remete mercadoria de
cerâmica fina fabricada em Xangai/China, com similar nacional e não
produzida em conformidade com processos produtivos básicos, para outro
estabelecimento do mesmo titular localizado em Belo Horizonte/MG, o
estabelecimento remetente deve
a) utilizar como base de cálculo o valor correspondente à entrada mais
recente da mercadoria e aplicar a alíquota de 4%.
b) utilizar o valor fixado em pauta fiscal como base de cálculo e aplicar a
alíquota de 4%.
c) utilizar como base de cálculo o valor de custo, assim entendido a soma do
custo da matéria-prima, material secundário, mão de obra e
acondicionamento, e aplicar a alíquota de 12%.
d) determinar a base de cálculo por meio de pesquisa de preço no mercado
atacadista e aplicar a alíquota de 7%.
e) determinar a base de cálculo por meio de sistema de custo contábil e
aplicar a alíquota de 4%.
15. SEFAZ-SC/FCC/2018
Marcelo Jonas é titular de 60% do capital da “Fábrica de Bolachas MJ Ltda.”
e de 60% do capital da “Transportadora MJ Ltda.”. A referida fábrica de
bolachas, para fazer entrega das mercadorias a seus clientes, dentro e fora
do Município em que ambas as empresas se localizam, utiliza os serviços da
“Transportadora MJ Ltda.”. As autoridades fiscais locais, durante seus
trabalhos de fiscalização, verificaram que o valor das mercadorias vendidas
por aquele fabricante, e cujas operações internas são tributadas a 17%,
estão bem abaixo dos preços praticados pelos concorrentes, no mercado
local. Em compensação, os valores dos fretes cobrados pela empresa
transportadora, cujas prestações de serviço de transporte intramunicipal,
intermunicipal e interestadual são oneradas pelas alíquotas de 3% (ISSQN) e
de 12% (ICMS), excedem os níveis normais de preços em vigor, no mercado
local, para serviços semelhantes, constantes de tabelas elaboradas pelos
órgãos competentes.
Diante desta constatação, e com base no disposto na Lei Complementar n°
a) o valor excedente do frete, exceto nos casos de frete intramunicipal, será
havido como parte do preço da mercadoria.
b) o valor excedente do frete intramunicipal será considerado prestação de
serviço de transporte sujeita ao ICMS e será calculado com base na alíquota
aplicável a estas prestações de serviços sujeitas a este imposto: 12%.
c) a fiscalização nada poderá fazer, ainda que constate que o aumento do
preço do frete tenha por objetivo compensar a redução do preço da
mercadoria, porque as regras do livre mercado permitem a livre fixação de
preços.
d) tratando-se de empresas comprovadamente interdependentes, além de o
frete cobrado integrar a base de cálculo do ICMS, a prestação de serviços de
transporte, mesmo quando intramunicipal, deverá ser onerada pelo ICMS
com a mesma alíquota aplicável à operação com a mercadoria transportada.
e) o valor excedente do frete será havido como parte do preço da
mercadoria e será tributado pela alíquota de 17%.
16. SEFAZ-SC/FCC/2018
Na operação de venda, realizada entre estabelecimentos de
contribuintes diferentes, se houve reajuste de preço depois da saída
da mercadoria, o
a) estabelecimento de destino deve pedir o cancelamento do
documento fiscal, devolver a mercadoria recebida e recebê-la
novamente apenas se for emitido outro documento fiscal com o valor
reajustado.
b) valor da diferença, entre o preço original e o novo preço, fica
sujeito ao pagamento do imposto, no estabelecimento remetente, se
o preço original for inferior ao preço após o reajuste.
c) estabelecimento remetente deverá avisar o estabelecimento
destinatário por carta registrada para que este recolha a diferença do
imposto, e se credite, se for o caso.
d) valor da diferença entre o preço após o reajuste e o preço original
não está sujeito ao imposto no Estado, mas pode ser cobrado do
estabelecimento destinatário, se localizado em outro Estado.
e) estabelecimento destinatário pode se recusar a pagar a diferença,
se não houve contrato escrito entre as partes prevendo tal reajuste,
hipótese em que será vedado o crédito do ICMS no destino.
17. SEFAZ-MA/FCC/2016/Adaptada
Regulamento No que se refere a Base de Cálculo do ICMS, e considerando
o disposto no Regulamento do ICMS – RICMS, a base de cálculo do
imposto,
a) nas operações com energia elétrica, é o valor de custo da energia no
mercado atacadista local.
b) nas operações de saída de mercadoria para estabelecimento localizado
em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, é o custo da mercadoria
produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material
secundário, mão de obra e acondicionamento.
c) nas operações de saída interestadual, na falta do valor da operação, é o
preço CIF a vista ao consumidor final, se o remetente for varejista.
d) nas prestações sem preço determinado, é o valor corrente do serviço, no
mercado nacional, conforme divulgado em Ato Cotepe.
e) nos casos de transporte e entrega de mercadoria desacompanhada de
documentação fiscal, é o valor definido pelo Agente Fiscal, sendo vedado ao
18. SEFAZ-PI/FCC/2015/Adaptada
Uma empresa comercial atacadista de produtos de papelaria de Juiz
de Fora-MG transfere mercadorias (cadernos escolares) para sua filial
de Fortaleza − CE. 
Nesse caso, quanto ao ICMS, a base de cálculo será 
a) o preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento
remetente. 
b) o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do
custo da matéria-prima, material secundário, mão de obra e
acondicionamento. 
c) inexistente, em virtude de não ocorrência de fato gerador. 
d) o preço FOB, no estabelecimento comercial à vista, na venda a
outros comerciantes ou industriais. 
e) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria.
19. PGE-RN/FCC/2014/Adaptada
Sobre a base de cálculo do ICMS, é correto afirmar
a) Embora persistam divergências doutrinárias e jurisprudenciais
sobre a incidência, ou não, do ICMS nas transferências entre
estabelecimentos de mesma titularidade, prevê a legislação
complementar que o ICMS será calculado sobre o valor de venda a
consumidor final na operação mais recente nas operações de
transferências interestaduais entre estabelecimentos de mesma
titularidade. 
b) Compreenderá o montante do imposto sobre produtos
industrializados nas importações e também quando a operação
interna ou interestadual realizada entre contribuintes configure fato
gerador dos dois impostos.
c) Poderá ser livremente reduzida pela Unidade da Federação
mediante a edição de lei. 
d) Compreenderá o valor de venda das mercadorias, excluída a
parcela de serviços cobrada pelo fornecedor a título de frete e
seguro.
e) a base de cálculo do imposto é, na saída de mercadoria em
retorno ao estabelecimento que a tiver remetido, com suspensão,
para industrialização, beneficiamento não industrial ou
acondicionamento não industrial, o valor destes, acrescido do preço
da mercadoria empregada.

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