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PRATICA TRIBUTÁRIA

ICMS PR
PROF. SILVIO A.TEIXEIRA
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO DO PARANÁ

IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE
COMUNICAÇÃO (ICMS)

REGULAMENTO DO ICMS PR, APROVADO PELO DECRETO Nº 1.980/2007

1. INSTITUIÇÃO DO IMPOSTO

O campo de incidência do ICMS é definido, na origem, pela própria


Constituição Federal, em seu Art.155.
A Constituição atribuiu competência tributária à União para criar uma lei
geral sobre o ICMS, através de Lei Complementar (Lei Complementar 87/1996, a
chamada "Lei Kandir"). A partir dessa lei geral, cada Estado institui o tributo por lei
ordinária, o chamado "regulamento do ICMS" ou "RICMS", que é uma consolidação
de toda a legislação sobre o ICMS vigente no Estado, e é aprovada por Decreto do
Governador.
Cada uma dessas leis está numa hierarquia, capitaneada pela Constituição
Federal e que segue pela Lei Complementar, a Lei Ordinária e até o RICMS.
Nenhuma dessas leis pode criar obrigações que não estejam contidas nas leis
superiores a ela, sob pena de serem inválidas.

2. FATO GERADOR / BASE DE CÁLCULO

A obrigação tributária possui como elementos o sujeito ativo (Estado), o


sujeito passivo (contribuinte ou responsável), o objeto (obrigação pecuniária) e o
fato gerador
O principal fato gerador para a incidência do ICMS é a circulação de
mercadoria, mesmo que inicie-se no exterior. Além disso, o ICMS incide sobre
serviços de telecomunicação e transporte intermunicipais e interestaduais.
O simples fato de a mercadoria sair do estabelecimento de contribuinte já
caracteriza o fato gerador. Não importa se a venda se efetivou ou não, mas sim se
ocorreu a circulação da mercadoria; trata-se de uma situação de fato, não
simplesmente de uma situação jurídica.
A prestação de serviço de transporte, no âmbito intermunicipal e
interestadual também caracteriza o fato gerador, bem como a prestação do serviço
de telecomunicação.
A base de cálculo é, portanto, o valor atribuído à operação descrita como
hipótese de ocorrência do fato gerador do tributo para que, aplicando-se a
respectiva alíquota, possamos chegar ao quantum devido ao Estado.

2.1. Valores que Integram ou não a Base de Cálculo

O RICMS-PR/2007, dispõem sobre os valores que integram e os que não


integram a base de cálculo do ICMS.
Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na importação do exterior
de mercadoria ou bem:
a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque
mera indicação para fins de controle;
b) o valor correspondente a:

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I. seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição, assim
entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e
incertos;
II. frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou
por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.
Não integra a base de cálculo do imposto o montante:
a) do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação,
realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à
industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de
ambos os impostos;
b) correspondente aos juros, multa e atualização monetária recebidos
pelo contribuinte, a título de mora, por inadimplência de seu cliente,
desde que calculados sobre o valor de saída da mercadoria ou
serviço, e auferidos após a ocorrência do fato gerador do tributo;
c) do acréscimo financeiro cobrado nas vendas a prazo promovidas por
estabelecimentos varejistas, para consumidor final, pessoa física,
desde que:
I. haja a indicação no documento fiscal relativo à operação,
dentre outros elementos, do preço a vista da mercadoria, do
valor total da operação, do valor da entrada, se for o caso, do
valor dos acréscimos financeiros excluídos da tributação e do
valor e da data do vencimento de cada prestação;
II. o valor excluído não exceda o resultado da aplicação de taxa
- que represente as praticadas pelo mercado financeiro -
fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda,
sobre o valor do preço a vista.
d) correspondente ao pedágio, na prestação de serviço de transporte
rodoviário de cargas.

3. CONTRIBUINTE
Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize,
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de
circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem
no exterior.É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial:
a) importe do exterior bem ou mercadoria, qualquer que seja a sua
finalidade;
b) seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior;
c) adquira em licitação mercadoria ou bem apreendidos ou
abandonados;
d) adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, ou energia elétrica, oriundos de outra
Unidade da Federação, quando não destinados a industrialização ou
comercialização.
Todas as pessoas que pretendem realizar operações relativas à circulação
de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação deverão inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS
(CAD/ICMS) antes do início de suas atividades.

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Cada estabelecimento de um mesmo contribuinte, para efeito do cadastro,
será considerado autônomo, cabendo a cada um deles um número de inscrição, o
qual constará, obrigatoriamente, em todos os documentos fiscais e de arrecadação.
Não poderá ser concedida mais de uma inscrição no mesmo local, para o
mesmo ramo de atividade, salvo para estabelecimentos que ofereçam condições de
perfeita identificação e individualização dos estoques.
4. ALÍQUOTAS
A fixação das alíquotas do imposto nas operações e prestações
interestaduais é de competência do Senado Federal, que o faz por meio de
resolução. Já as alíquotas aplicáveis nas operações internas são fixadas pelos
governos estaduais, tendo em vista a competência constitucional. Para a fixação
dessas alíquotas, o ente tributante deve respeitar o princípio da seletividade e da
essencialidade do produto, onerando mais aquele que não seja considerado
essencial. Dessa forma, os produtos supérfluos, exemplificando, são tributados por
alíquota maior.

4.1. Alíquotas Internas

Alíquotas Operações/Prestações Fund. Legal


Lei nº 11.580/1996
Operações com alimentos, quando destinados à merenda escolar, nas , com as alterações
I) 7%
vendas a órgãos da administração federal, estadual ou municipal introduzidas pela Lei
nº 16.016/2008
Prestações de serviço de transporte intermunicipal e operações com os
seguintes bens e mercadorias, exceto em relação às saídas
promovidas pelos estabelecimentos beneficiados pelas Leis nºs
14.895/2005 e 15.634/2007, estendendo-se às importações realizadas
por vias terrestres o tratamento disposto na Lei nº 14.985/2006.
a) canetas esferográficas; canetas e marcadores, com ponta de feltro
ou com outras pontas porosas; canetas-tinteiro (canetas de tinta
permanente) e outras canetas; cargas com ponta para canetas
esferográficas; lápis; minas para lápis ou lapiseiras; lousas e quadros
para escrever ou desenhar; cores para pintura artística; atividades
educativas de recreação ou desenho; colas e adesivos; e borrachas de
apagar
b) animais vivos;
c) hortifrutigranjeiros e agropecuários, em estado natural; casulos do
bicho-da-seda; sêemens, embriões, ovos férteis, girinos e alevinos;
d) alimentos, sucos de frutas e água de coco;
e) rações, farinhas, farelos, tortas e resíduos destinados à alimentação Lei nº 11.580/1996
animal ou utilizados na sua fabricação; com as alterações
II) 12%
f) refeições industriais e demais refeições quando destinadas a vendas introduzidas pela Lei
diretas a corporações, empresas e outras entidades, para consumo de nº 16.016/2008
seus funcionários, empregados ou dirigentes, bem como fornecimento
de alimentação, exceto o fornecimento ou a saída de bebidas;
g) fármacos, medicamentos, drogas, soros e vacinas, inclusive
veterinários; e cápsulas vazias para medicamentos;
h) de higiene pessoal e limpeza:
i) calçados; tecidos; artefatos de tecidos; artigos de cama, mesa e
banho; e artigos de vestuário, inclusive roupas íntimas e de banho,
camisolas e pijamas, gravatas, meias, luvas, lenços, xales, echarpes,
cachecóis, mantilhas e véus;
j) sacolas ecológicas;
k) de uso doméstico:
l) assentos; móveis; suportes elásticos para camas e colchões;
m) destinados à construção civil:
n) madeiras e suas obras:
o) plásticos e suas obras:
p) combustíveis:

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q) máquinas, implementos, tratores e microtratores, agropecuários e
agrícolas;
r) máquinas e aparelhos industriais, exceto peças e partes;
s) empilhadeiras; trator de esteira; rolo compactador;
motoniveladoras; carregadeiras; escavadeira hidráulica e
retroescavadeiras;
t) elevadores e monta-cargas, escadas e tapetes rolantes, partes de
elevadores, eixos, exceto de transmissão e suas partes e outros
reboques e semirreboques, para transporte de mercadorias;
u) veículos automotores novos e peças para veículos automotores,
inclusive para veículos, máquinas e equipamentos agrícolas e
rodoviários, quando a operação for realizada sob o regime da sujeição
passiva por substituição tributária, com retenção do imposto relativo
às operações subsequentes, sem prejuízo do disposto na alínea
seguinte;
v) da indústria de automação e eletrônica:
Operações com:
a) armas e munições, suas partes e acessórios ;
b) balões e dirigíveis; planadores, asas voadoras e outros veículos Lei nº 11.580/1996
aéreos, não concebidos para propulsão com motor; com as alterações
III) 25%
c) embarcações de esporte e de recreio; introduzidas pela Lei
d) energia elétrica destinada à eletrificação rural; nº 16.016/2008
e) peleteria e suas obras e peleteria artificial;
f) perfumes e cosméticos.
Lei nº 11.580/1996
Operações com:
com as alterações
IV) 28% a) gasolina, exceto para aviação;
introduzidas pela Lei
b) álcool anidro para fins combustíveis.
nº 16.016/2008
Prestações de serviço de comunicação e operações com: Lei nº 11.580/1996
a) energia elétrica, exceto a destinada à eletrificação rural; com as alterações
V) 29%
b) fumo e sucedâneos, manufaturados; introduzidas pela Lei
c) bebidas alcoólicas. nº 16.016/2008
Lei nº 11.580/1996
com as alterações
VI) 18% Operações com demais bens e mercadorias.
introduzidas pela Lei
nº 16.016/2008
4.1. Alíquotas Interestaduais
As alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas operações/prestações
interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas a uso ou
consumo do adquirente da mercadoria (ou do tomador do serviço):
a) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Norte,
Nordeste ou Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo:
• alíquota será de 12%, qualquer que seja a Região em que estiver
localizado o destinatário;b) operações/prestações realizadas por
contribuintes das Regiões Sudeste e Sul:
• aplicar a alíquota de 12% quando o destinatário também estiver
localizado na Região Sudeste ou Sul;aplicar a alíquota de 7%
quando o destinatário estiver localizado nas Regiões Norte,
Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo.
As regiões mencionadas nas letras "a" e "b" são compostas, para fins do
ICMS, pelas seguintes Unidades da Federação:
Região Norte: Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,
Roraima e Tocantins;Região Nordeste: Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito
Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte
e Sergipe;
• Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul e o Distrito Federal;

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• Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo;
• Região Sul: Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul.5. RECUPERAÇÃO DO IMPOSTO
As empresas que adquirirem mercadorias para revender ou para
industrializar, ou ainda para integrar seu ativo imobilizado, podem escriturar o ICMS
dessas aquisições, ou seja, o crédito do imposto por ocasião da entradas em seu
estabelecimento

– que o ICMS esteja corretamente destacado em documento fiscal hábil,


com o atendimento de todas as exigências da legislação pertinente;
– que o documento fiscal hábil seja emitido por contribuinte em situação
regular perante o fisco, ou seja, esteja inscrito na repartição
competente, encontre-se em atividade no local indicado e possibilite a
comprovação dos demais dados cadastrais impressos no documento
fiscal;
– que o documento fiscal hábil seja escriturado no respectivo livro
Registro de Entradas.
6. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A cobrança antecipada do ICMS, mediante sujeição passiva por
substituição (retenção na fonte), é adotada para diversos tipos de produtos.
Nesse regime, o fabricante ou importador das mercadorias (contribuinte
substituto) fica responsável, também, pelo recolhimento do ICMS que será devido
nas etapas seguintes da comercialização, até o consumidor final, pelos
revendedores (contribuintes substituídos).
Desse modo, ao realizar a venda das mercadorias para o revendedor, o
fabricante ou importador se torna devedor do ICMS incidente sobre o seu preço de
venda e também do ICMS calculado sobre a diferença entre esse preço e o preço
máximo ou único a ser praticado na revenda das mercadorias a consumidor final,
quando fixado pelo fabricante, importador ou autoridade competente.
Na ausência desse preço fixado, calcula-se o imposto devido pelos
contribuintes substituídos (revendedores) com base no valor da operação, praticado
pelo contribuinte substituto (fabricante ou importador), incluídos os valores
correspondentes a frete, carreto e seguro, impostos e outros encargos transferíveis,
acrescidos do valor resultante de aplicação do percentual de margem de lucro
estabelecido pela legislação do ICMS, em cada caso.
O fabricante ou importador cobra do adquirente das mercadorias,
mediante adição ao preço da operação, na sua nota fiscal, o valor do ICMS devido
na condição de contribuinte substituto.

O atacadista ou distribuidor, assim como o varejista de mercadorias


submetidas a esse regime de cobrança do ICMS, ficam dispensados do recolhimento
do imposto por ocasião da revenda das mercadorias.
Neste tópico, vamos discutir as alternativas possíveis de contabilização do
ICMS retido na fonte, tanto para o contribuinte substituto (fabricante ou
importador) como para os contribuintes substituídos (revendedores).

6.1 Dados para elaboração de exemplo

Suponha-se que um determinado fabricante venda produtos sujeitos ao


regime de cobrança do ICMS pelo preço de R$ 40.000,00, no qual estão embutidos
18% de ICMS. Digamos que esses produtos estejam sujeitos à incidência do IPI à

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alíquota de 60% e que a base de cálculo do ICMS devido no regime de sujeição
passiva por substituição seja R$ 100.000,00. Essa venda da fábrica é feita para uma
empresa intermediária (atacadista ou distribuidora).
Neste caso, a nota fiscal da fábrica apresentaria os seguintes dados
(meramente ilustrativos):

Preço da mercadoria (com ICMS incluso) R$ 40.000,00


IPI (10% de R$ 40.000,00) R$ 4.000,00
ICMS na Fonte (18% de R$ 100.000,00 - R$ 40.000,00) R$ 10.800,00
Valor total da nota R$ 54.800,00
ICMS destacado "normal" (18% de R$ 40.000,00) R$ 7.200,00

Como se observa, o ICMS destacado "normal" é obtido pela alíquota de


18% sobre os R$ 40.000,00 e está embutido nesse preço de venda. O IPI está
calculado também sobre o preço de R$ 40.000,00 e é adicionado a ele para
cobrança do comprador.
A novidade fica por conta desse ICMS na fonte, cobrado a título de
antecipação do imposto, que será devido nas etapas seguintes (da comercialização
da mercadoria até a venda feita pelo varejista ao consumidor final).
Com isso, por ocasião da revenda da mercadoria, no estabelecimento
intermediário (atacadista ou distribuidor) e no estabelecimento varejista não haverá
mais incidência desse imposto, já pago anteriormente pelo fabricante.
7. DIFERIMENTO
Entende-se por diferimento a substituição tributária em relação ao
imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações antecedentes.
Neste texto, com base no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto
nº 1.980/2007, cuidaremos das hipóteses em que se aplica o diferimento do ICMS
nas operações em que fica atribuída ao destinatário a responsabilidade pelo
recolhimento desse imposto na condição de substituto tributário.
Ressaltamos que o diferimento é concedido apenas nas operações
internas.
O lançamento do imposto em relação às mercadorias que possuem
diferimento fica adiado para o momento em que ocorrer uma das seguintes
situações:
a) saída para consumidor final;
b) saída para estabelecimento de empresa enquadrada no Simples
Nacional, exceto em relação à alínea "c" do § 1º do art. 95 do RICMS-
PR/2007 ;
c) saída para outro Estado ou para o exterior;
d) saída para vendedor ambulante, não vinculado a estabelecimento fixo;
e) saída para estabelecimento de produtor agropecuário, exceto em
relação aos itens 2, 14, 19, 26, 29, 36, 53, 69, 71 e 73 do art. 95 do
RICMS-PR/2007 ;
f) saída promovida pelo estabelecimento industrializador, de produto
resultante da industrialização de mercadorias cuja entrada tenha
ocorrido sob o amparo do diferimento.
7.1. Diferimento parcial
O pagamento do imposto nas saídas internas entre contribuintes e nas
operações de importação de mercadorias, por contribuinte, fica diferido na
proporção de:

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a) 33,33% do valor do imposto, na hipótese da alíquota ser 18%;
b) 55,56% do valor do imposto, nas saídas de mercadorias classificadas
nas posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da NBM/SH - bebidas alcoólicas
com alíquota interna de 27%;
c) 52% do valor do imposto, nas saídas de mercadorias classificadas nas
posições 3303, 3304, 3305 e 3307 da NBM/SH - perfumes e
cosméticos com alíquota interna de 25%;
d) 61,11% do valor do imposto, nas saídas de uréia classificada no código
NCM 3102.10.10.

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