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ICMS PR
PROF. SILVIO A.TEIXEIRA
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO DO PARANÁ
1. INSTITUIÇÃO DO IMPOSTO
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PRATICA TRIBUTÁRIA
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I. seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição, assim
entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e
incertos;
II. frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou
por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.
Não integra a base de cálculo do imposto o montante:
a) do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação,
realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à
industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de
ambos os impostos;
b) correspondente aos juros, multa e atualização monetária recebidos
pelo contribuinte, a título de mora, por inadimplência de seu cliente,
desde que calculados sobre o valor de saída da mercadoria ou
serviço, e auferidos após a ocorrência do fato gerador do tributo;
c) do acréscimo financeiro cobrado nas vendas a prazo promovidas por
estabelecimentos varejistas, para consumidor final, pessoa física,
desde que:
I. haja a indicação no documento fiscal relativo à operação,
dentre outros elementos, do preço a vista da mercadoria, do
valor total da operação, do valor da entrada, se for o caso, do
valor dos acréscimos financeiros excluídos da tributação e do
valor e da data do vencimento de cada prestação;
II. o valor excluído não exceda o resultado da aplicação de taxa
- que represente as praticadas pelo mercado financeiro -
fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda,
sobre o valor do preço a vista.
d) correspondente ao pedágio, na prestação de serviço de transporte
rodoviário de cargas.
3. CONTRIBUINTE
Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize,
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de
circulação de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem
no exterior.É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial:
a) importe do exterior bem ou mercadoria, qualquer que seja a sua
finalidade;
b) seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior;
c) adquira em licitação mercadoria ou bem apreendidos ou
abandonados;
d) adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, ou energia elétrica, oriundos de outra
Unidade da Federação, quando não destinados a industrialização ou
comercialização.
Todas as pessoas que pretendem realizar operações relativas à circulação
de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação deverão inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS
(CAD/ICMS) antes do início de suas atividades.
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Cada estabelecimento de um mesmo contribuinte, para efeito do cadastro,
será considerado autônomo, cabendo a cada um deles um número de inscrição, o
qual constará, obrigatoriamente, em todos os documentos fiscais e de arrecadação.
Não poderá ser concedida mais de uma inscrição no mesmo local, para o
mesmo ramo de atividade, salvo para estabelecimentos que ofereçam condições de
perfeita identificação e individualização dos estoques.
4. ALÍQUOTAS
A fixação das alíquotas do imposto nas operações e prestações
interestaduais é de competência do Senado Federal, que o faz por meio de
resolução. Já as alíquotas aplicáveis nas operações internas são fixadas pelos
governos estaduais, tendo em vista a competência constitucional. Para a fixação
dessas alíquotas, o ente tributante deve respeitar o princípio da seletividade e da
essencialidade do produto, onerando mais aquele que não seja considerado
essencial. Dessa forma, os produtos supérfluos, exemplificando, são tributados por
alíquota maior.
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q) máquinas, implementos, tratores e microtratores, agropecuários e
agrícolas;
r) máquinas e aparelhos industriais, exceto peças e partes;
s) empilhadeiras; trator de esteira; rolo compactador;
motoniveladoras; carregadeiras; escavadeira hidráulica e
retroescavadeiras;
t) elevadores e monta-cargas, escadas e tapetes rolantes, partes de
elevadores, eixos, exceto de transmissão e suas partes e outros
reboques e semirreboques, para transporte de mercadorias;
u) veículos automotores novos e peças para veículos automotores,
inclusive para veículos, máquinas e equipamentos agrícolas e
rodoviários, quando a operação for realizada sob o regime da sujeição
passiva por substituição tributária, com retenção do imposto relativo
às operações subsequentes, sem prejuízo do disposto na alínea
seguinte;
v) da indústria de automação e eletrônica:
Operações com:
a) armas e munições, suas partes e acessórios ;
b) balões e dirigíveis; planadores, asas voadoras e outros veículos Lei nº 11.580/1996
aéreos, não concebidos para propulsão com motor; com as alterações
III) 25%
c) embarcações de esporte e de recreio; introduzidas pela Lei
d) energia elétrica destinada à eletrificação rural; nº 16.016/2008
e) peleteria e suas obras e peleteria artificial;
f) perfumes e cosméticos.
Lei nº 11.580/1996
Operações com:
com as alterações
IV) 28% a) gasolina, exceto para aviação;
introduzidas pela Lei
b) álcool anidro para fins combustíveis.
nº 16.016/2008
Prestações de serviço de comunicação e operações com: Lei nº 11.580/1996
a) energia elétrica, exceto a destinada à eletrificação rural; com as alterações
V) 29%
b) fumo e sucedâneos, manufaturados; introduzidas pela Lei
c) bebidas alcoólicas. nº 16.016/2008
Lei nº 11.580/1996
com as alterações
VI) 18% Operações com demais bens e mercadorias.
introduzidas pela Lei
nº 16.016/2008
4.1. Alíquotas Interestaduais
As alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas operações/prestações
interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas a uso ou
consumo do adquirente da mercadoria (ou do tomador do serviço):
a) operações/prestações realizadas por contribuintes das Regiões Norte,
Nordeste ou Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo:
• alíquota será de 12%, qualquer que seja a Região em que estiver
localizado o destinatário;b) operações/prestações realizadas por
contribuintes das Regiões Sudeste e Sul:
• aplicar a alíquota de 12% quando o destinatário também estiver
localizado na Região Sudeste ou Sul;aplicar a alíquota de 7%
quando o destinatário estiver localizado nas Regiões Norte,
Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo.
As regiões mencionadas nas letras "a" e "b" são compostas, para fins do
ICMS, pelas seguintes Unidades da Federação:
Região Norte: Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,
Roraima e Tocantins;Região Nordeste: Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito
Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte
e Sergipe;
• Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul e o Distrito Federal;
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• Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo;
• Região Sul: Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul.5. RECUPERAÇÃO DO IMPOSTO
As empresas que adquirirem mercadorias para revender ou para
industrializar, ou ainda para integrar seu ativo imobilizado, podem escriturar o ICMS
dessas aquisições, ou seja, o crédito do imposto por ocasião da entradas em seu
estabelecimento
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alíquota de 60% e que a base de cálculo do ICMS devido no regime de sujeição
passiva por substituição seja R$ 100.000,00. Essa venda da fábrica é feita para uma
empresa intermediária (atacadista ou distribuidora).
Neste caso, a nota fiscal da fábrica apresentaria os seguintes dados
(meramente ilustrativos):
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a) 33,33% do valor do imposto, na hipótese da alíquota ser 18%;
b) 55,56% do valor do imposto, nas saídas de mercadorias classificadas
nas posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da NBM/SH - bebidas alcoólicas
com alíquota interna de 27%;
c) 52% do valor do imposto, nas saídas de mercadorias classificadas nas
posições 3303, 3304, 3305 e 3307 da NBM/SH - perfumes e
cosméticos com alíquota interna de 25%;
d) 61,11% do valor do imposto, nas saídas de uréia classificada no código
NCM 3102.10.10.