Você está na página 1de 6

Comunicativo

Sobre a FCI - Ficha de Conteúdo de Importação sobre produtos


submetidos ao processo industrial.

Embasamentos Legais FCI e Alíquota Interestadual 4%

Resolução do Senado Federal n.º 13/2012;

Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação


de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais
com bens e mercadorias importados do exterior.

Resolução Camex 79/2012;

Dispõe sobre a lista de bens sem similar nacional a que se refere o inciso I
do § 4º do art. 1º da Resolução do Senado nº 13, de 25 de abril de 2012.

Convênio ICMS n.º 38/2013;

Dispõe sobre procedimentos a serem observados na aplicação da


tributação pelo ICMS prevista na Resolução do Senado Federal nº 13, de
25 de abril de 2012, e autoriza a remissão de crédito tributário na hipótese
em que especifica.

Ajuste SINIEF 27/2012

Adia o início da obrigatoriedade de preenchimento e entrega da Ficha de


Conteúdo de Importação, prevista no Ajuste SINIEF 19/12, e dá outras
providências.

Convênio s/nº, de 15 de dezembro de 1970

Instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais -


SINIEF. Vide o Código de Situação Tributária na Tabela A - Origem da
Mercadoria ou Serviço.

Convênio ICMS 123/2012

Dispõe sobre a não aplicação de benefícios fiscais de ICMS na operação


interestadual com bem ou mercadoria importados submetidos à tributação
prevista na Resolução do Senado Federal nº 13/12.

Ato Cotepe 61/2012

Página 1 de 6
Dispõe sobre as especificações técnicas para o preenchimento da Ficha de
Conteúdo de Importação – FCI, a geração de arquivo digital, e do software
de autenticação e transmissão via internet, conforme previsto nas cláusulas
quinta e sexta do Ajuste SINIEF 19/12, e dá outras providências;

Nota Técnica 2013.006

Nota Fiscal Eletrônica - Operação Interestadual com Bens e Mercadorias


Importados do Exterior. FCI - Ficha de Conteúdo de Importação

Portaria CAT n.º 64/2013. (Legislação Paulista)

A FCI contém informações que permitem determinar a participação da parcela


importada no total do bem ou mercadoria (Conteúdo de Importação), além de
identificar o contribuinte e a mercadoria.

Aplicação da alíquota

A alíquota de 4%, conforme definida pela Resolução do Senado Federal n.º


13/2012, será aplicada apenas para as operações INTERESTADUAIS.
Será aplicada para bens e mercadorias importados do exterior que, após o
desembaraço aduaneiro:
I - Não tenham sido submetidos a processo de industrialização;
II - Ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento,
montagem, acondicionamento, recondicionamento renovação ou
recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de
Importação superior a 40% (quarenta por cento).
Observação 1: Nas operações de IMPORTAÇÃO não houve alteração,
continuará a ser aplicada a alíquota definida pelo Estado sujeito ativo da
obrigação tributária.
Observação 1: Nas operações de IMPORTAÇÃO não houve alteração,
continuará a ser aplicada a alíquota definida pelo Estado sujeito ativo da
obrigação tributária.
Exemplo: uma empresa importa determinada mercadoria e a deposita em seu
estoque. Posteriormente a empresa vende a mercadoria importada para
contribuinte situado em outro Estado. Ocorreram duas operações: importação e
interestadual. A importação utilizará a alíquota de ICMS determinada pelo
Estado sujeito ativo da obrigação tributária. Já a operação subsequente
(interestadual) utilizará a alíquota de 4%.
Observação 2: Mesmo que a operação interestadual não seja imediatamente
subsequente à operação de importação, deverá ser utilizada a alíquota de 4%.
Ou seja, a Res. SF 13/2012 é aplicável a todas as operações interestaduais
subsequentes à importação.

Página 2 de 6
Observação 3: A alíquota de 4% da Resolução do Senado Federal n.º 13/2012
é aplicável a todas as operações interestaduais a partir de 1º de janeiro de
2013 com bens e mercadorias importadas ou com Conteúdo de Importação
maior que 40%, independentemente da sua data de importação.

Não se aplica a alíquota do ICMS de 4% nas operações interestaduais


com:

I - bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional,


definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio
Exterior - CAMEX - para os fins da Resolução do Senado Federal nº 13/2012;
II - bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos
produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de
1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de
dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio
de 2007;
III - gás natural importado do exterior.
Para estas situações continuarão sendo utilizadas as alíquotas de 7% ou 12%
nas operações interestaduais, a depender dos estados de origem e destino da
mercadoria.
O valor desses bens e mercadorias também não será considerado no cálculo
do valor da parcela importada.
SEM SIMILAR NACIONAL
A Lista de Bens sem Similar Nacional (para efeitos da Resolução 13/2012),
assim como Perguntas relacionadas à Ausência de similaridade, podem ser
consultadas no site da CAMEX.

Ficha de conteúdo de importação (FCI)

Nos termos do Convênio ICMS n.º 38/2013, no caso de operações com bens
ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de
industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha de
Conteúdo de Importação - FCI, na qual deverá constar:
I - Descrição da mercadoria ou bem resultante do processo de industrialização;
II - O código de classificação na Nomenclatura Comum do MERCOSUL -
NCM/SH;
III – código do bem ou da mercadoria;
IV - o código GTIN (Numeração Global de Item Comercial), quando o bem ou
mercadoria possuir;
V – Unidade de medida;
VI – Valor da parcela importada do exterior em cada unidade de medida;
VII – valor total da saída interestadual por unidade de medida;
VIII – conteúdo de importação calculado.

Página 3 de 6
O contribuinte industrializador deverá prestar as informações de seus produtos
através da transmissão de arquivo digital a ser encaminhado à Administração
Tributária utilizando o Sistema FCI.
Deverá ser preenchida e entregue uma Ficha FCI sempre que houver
industrialização com bem ou mercadoria importada, independentemente do
conteúdo de importação apurado (se menor ou maior que 40%). A Ficha FCI
será apresentada mensalmente, sendo dispensada nova apresentação nos
períodos subsequentes enquanto não houver alteração do percentual que
implique mudança da faixa do conteúdo de importação (menor ou igual a 40%;
maior que 40% e menor ou igual a 70%; superior a 70%).
Na hipótese de mera revenda não haverá preenchimento/entrega de FCI
(não houve industrialização). Nesta situação, ao emitir a NF-e, o
estabelecimento emitente deverá transcrever o número da FCI contido no
documento fiscal relativo à entrada do respectivo bem ou mercadoria em
seu estabelecimento.
Estabelecimento revendedor

Conforme determinação do artigo 5º da Portaria CAT-64/2013, o mero


revendedor de mercadorias importadas ou com conteúdo de importação não
está obrigado ao preenchimento da Ficha de Conteúdo de Importação – FCI.

REVENDA DE PRODUTOS IMPORTADOS

O importador ou mero revendedor de produtos importados (que comercializa


mercadorias importadas que não tenham sido submetidas a nenhum processo
de industrialização no país) apenas deverá observar na emissão da Nota Fiscal
Eletrônica – NF-e o Código de Situação Tributária - CST aplicável à mercadoria
de origem estrangeira conforme a Tabela "A" do Anexo Código de Situação
Tributária do Convênio SINIEF s/nº, de 15/12/1970.

REVENDA DE PRODUTOS COM CONTEÚDO DE IMPORTAÇÃO

O estabelecimento revendedor de bens ou mercadorias com conteúdo de


importação (não submete a mercadoria a novo processo de industrialização),
ao fazer operações subsequentes com tais produtos, deverá transcrever, no
campo “nFCI” da NF-e, o número de controle da FCI indicado no documento
fiscal relativo à entrada do respectivo bem ou mercadoria em seu
estabelecimento.

Número de FCI

A Nota Técnica 2013/006 - Nota Fiscal Eletrônica documentou as adaptações


necessárias no leiaute para registrar a informação do Número da FCI,
conforme previsto na legislação.

Página 4 de 6
Houve inclusão do campo de controle da FCI: nFCI - Número de controle da
FCI - Ficha de Conteúdo de Importação. Para este campo, o Schema XML irá
verificar a formatação (presença dos "hifens" nos locais indicados) e aceitar
unicamente uma sequência de 36 caracteres, contendo algarismos, letras
maiúsculas de "A" a "F" e o caractere de hífen.
Os exemplos abaixo representam códigos de FCI possíveis:
B01F70AF-10BF-4B1F-848C-65FF57F616FE
335905D3-83B2-4DD6-9EA9-6CEF3DF894FA

Erro no campo NnFCI


Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, o emitente poderá sanar
erro em relação ao campo nFCI - Número de controle da FCI - Ficha de
Conteúdo de Importação, por meio de Carta de Correção Eletrônica – CC-e,
transmitida à Secretaria da Fazenda.
Ressalta-se que, afastado o instituto da espontaneidade, o não cumprimento
da obrigação acessória prevista no artigo 8º da Portaria CAT 64/2013 estará
sujeito à penalidade prevista no artigo 527, IV, h do RICMS/2000.

Embasamentos utilizados
SEFAZ - SE
Art. 579 Letra E
Art. 579 Letra F
Art. 579 Letra G (Indicação na legislação da Transcrever a FCI)

Quanto ao cálculo (Alíquota de 12%) Disposição Art. 19 § 1 Alínea B RICMSE

Fonte: https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/fci

Atenciosamente

Página 5 de 6
Página 6 de 6

Você também pode gostar