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DIVISÃO DO DIREITO (1)
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~ V) :i:: o.. SuMAR10: Direito Público e Direito Privado. Dire ito Interno e
ou Internacion al. Direito Cons titucional . Direito Administra ti vo.
Direito Processual. Direito Penal. Direito Internacio nal Públi-
,,__õ co. Dire ito do Trabalho. Direi to Internaciona l Pri vado. Direito
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~ Financeiro e Tributário.
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Toda ciência, para ser bem estudada, precisa ser dividida. ter
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~~ ~- ~- as suas partes clarament e disc riminadas .
c..r A primeira divisão que encontram os na história da Ciência do
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z Direito é a feita pelos romanos, entre Direito Público e Privado,
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segundo o critério da utilidade pública ou particular da relação: o
primeiro diria respei to às coisas do Estado (publicwn jus est quod

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ad statum rei romanae spectat), enquanto que o segundo seria per-
tinente ao interesse de cada um (privatum , quod ad singuloru m
utilitatem spectat) .
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Poderá prevalece r, hoje em dia, uma distinção fund ada na
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B u contrapos ição entre a utilidade privada e a pública?
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o ::, O Estado cobre, atualmente, a sociedade inte ira, visando a pro-
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·s.. teger a universali dade dos indivíduo s, crescendo , dia a dia, a inter-
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ferência dos poderes públicos, mes mo fora da ó rbita dos Estados
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e: L-- socialistas, ou, para melhor di zer, comunist as, onde se apaga m cada
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~ez mais as distinções entre o que cabe ao Estado e o que é garan-
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tido permanentemente aos cidadãos como tais.

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. ,:\nt: essa '.n~erferênc ia avassalado ra do Est-1d . . ben~ de natureza material como o~ de ordem e~p iritual. O q ue ca -
a d1stmçao trad1c1onal entre o· . p ubltco , . . ' O,Just11ica- se aind·
e Dir'it p . " racteri za uma relação de Direito Público é o fato de ate nder. de
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aurore~ preferem responder pela nc<> 1· . E' l: o nvado? Alguns
ºª iva. o c·1so d H maneira imediata e prevalece nte. a um intere..,5e de cará ter geral. É
que estabelece uma identid·1 de e ssencia - . 1 ,. e ans Kclscn de do inte res ~e que nos permite carac-
. , entre Est ·,d o· . 0 predomínio e a imediatida
sen d o o pnmeiro apenas a pessoa ~1 qt. 1 d eve ser r ,r ' o e irei to. terizar a "publicidad e" da relação. Qua ndo um a norma proíbe que
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l: e,, o o ordc-
name nto Jurídico considerad o como um todo. . alguém se aproprie de um bem alheio. não e-; tá cuidando apenas do
Para Gustavo Radbruch. Direito Público e D' . _. interesse da vítima, mas. imediata e prevalecen te men te. do in te res-
m eras categorias his tóricas. formas que receb 1re1to tvado são
em. atraves do ten
P'. se social. Por esse motivo, o Direito Penal é um Direito Público.
, ., uma vez que visa a assegurar bens e~senciais à sociedade toda.
po, um conteudo vanaveL revestindo -se de caráter t, . ,_
mático. ecmco ou prag-
Por outro lado, existem, como vimos. re lações inters ubjeti va~.
em virtude das quais um dos sujeitos tem a possibilida de de ex igir
nosso ver, a distinção ainda se impõe, embora com uma al-
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de outro a prestação ou a abstenção de certo ato.
teraçao fundament al na teoria romana ' que levava em cont a apenas
1 · Ora, há casos em que as duas partes interessada s se acham no
o e emento do interesse da coletividad e ou dos particulare s. Não é
mesmo plano, contratando ou tratando de igual para igual. Em o utros
uma comp:een são errada, mas incompleta . É necessário, com efei-
casos, uma das partes assume uma posição de eminência. de ma-
to, determrna r melhor os elementos distintivos e salientar a corre-
neira que há um subordinan te e um subordinad o. Dois exemplos
lação dinâmica ou dialética que existe entre os dois sistemas de
esclarecerã o melhor o assunto.
Direito, cuja síntese expressa a unidade da experiência jurídica.
Um indivíduo adquire a lgo, numa loja. e. contra o paga mento .
Há duas maneiras compleme ntares de fazer-se a distinção en-
recebe a cousa adquirida. Temos aí uma relação de compra e ven-
tre Direito Público e Privado, uma atendendo ao conteúdo; a outra
da. Tanto o comprador como o vendedor se encontram na mes ma
com base no elemento formal, mas sem cortes rígidos, de confor-
sitUc~ção,. no mesmo plano. de maneira que a relação é de coorde -
midade com o seguinte esquema, q·ue leva em conta as notas dis- naçao. E uma relação típica de Direito Privado.
tintivas prevalecen tes:
Ao lado das relaçõe~ ~e coo_rdenaç ão. temos outras nas quai s
a- 1) Quando é visado imediata e prevalecen-
0_Estado aparece em p_os,çao emmente. i11srir11cional. ou seja, ma-
temente o interesse geral, o Direito é pú- ntfestando a sua autondade organizada .
Qua nto ao conteúdo ou
objeto da re lação
blico. ur Se _am~nhã o Tribunal Eleitoral convocar os eleitores para as
a- 2) Quando imediato e prevalece nte o inte- p _na~, e ev1d~nte que estaremos diante de uma rel ação de Direito
jurídica
resse particular, o Direito é privado. u_bhco. O leitor ~ã~ se põe diante do Es tado em pé de igualdade·
ex1st~~ u~a prescnçao por parte do Estado. e o cidadão lhe d ,
obed1encrn sob d eve
b-1) Se a relação é de coordenação , trata- se, ct· '• , pena e serem aplicadas sanções penais . Então
Quanto à forma da re- geralmente, de Direito Privado. izemos que ha uma relação de Direito Público.
lação b-2) Se a relação é de subordinação. trata-se.
geralmente, de Direito Público. DIREITO INTERNO E INTERNAC IONAL

. 'd. , re um interesse. Direito Interno é aqu 1 . ~ .


1ca e semp endo tanto os
O conteúdo de toda relação JUrt , . b território, como acontece e e que Dte:° ~1genct~ e~ um determin ado
tomad a a palavra na s ua acepção genenca, a rang com o 1re1to brastle1ro, o Direito fran-

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