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Alda Heizer
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Nos primeiros anos do século XIX, a América portuguesa era vista pela Europa como o endereço certo
para quem quisesse estudar a fauna e a flora deste lado do Atlântico.
O Brasil era muito diferente do que é hoje e fazer uma expedição percorrendo seu território durante três
anos não era tarefa das mais fáceis. Alguns lugares mudaram muito a sua paisagem e os seus costumes,
outros, nem tanto, tratava-se de uma sociedade desigual e excludente.
Em 1817, sob os auspícios do rei da Baviera e do imperador austríaco e com o apoio da Academia Real
de Ciências de Munique, a Missão Científica de História Natural ou Missão Austríaca chegou ao porto
do Rio de Janeiro, trazendo nos navios Áustria e Augusta dois naturalistas que imprimiram para sempre
o nome do Brasil em diferentes áreas do conhecimento. Tanto é assim que o resultado dessa viagem está
registrado em vários livros, relatórios, imagens -- desenhos, pinturas e ilustrações botânicas --, e os mate-
riais coletados estão depositados em diferentes museus e herbários na Europa e no Brasil.
A Missão Científica de História Natural contava com naturalistas, desenhistas, comerciantes, jardineiros
e pintores, no entanto, somente Spix (1781-1826) e Martius (1794-1868) seguiram viagem pelo Brasil
para estudar os habitantes, a flora, a fauna, os minerais, o clima, o céu do hemisfério sul. Os naturalistas
observaram também a sociedade, seus costumes, suas leis, suas línguas, enfim, como viviam os homens,
mulheres e crianças que habitavam o Brasil.
Spix e Martius percorreram mais de 10 mil quilômetros coletando e registrando o que viram entre 1817 e
1820. Na bagagem, levavam dicionários, mapas, instrumentos científicos1, desenhos, aparatos para coleta
e herborização de plantas, ferramentas para estudo dos minerais e trabalhos zoológicos, entre outros.2
Seus diários e anotações de viagens mostram o dia a dia da sua atividade de pesquisa e registram as suas
impressões sobre os locais que conheceram.
E tem mais: a Missão Científica de História Natural ficou famosa à época porque trouxe para o Brasil a
princesa Maria Leopoldina da Áustria para se casar com o príncipe Pedro de Alcântara, futuro imperador
D. Pedro I.
Convidamos você a navegar por essa viagem científica e artística que traz a visão de dois naturalistas so-
bre o Brasil do início do século XIX: a Viagem pelo Brasil, de Spix e Martius.
1 (...) Os “instrumentos” que os ibéricos “souberam achar” e adaptar para a navegação no oceano Atlântico foram astrolábios, bússolas,
quadrantes, balestilhas, além de outros artefatos como compassos, transferidores e réguas, que serviam para transportar os dados coletados
para a superfície do papel, permitindo o aperfeiçoamento das cartas de marear. Some-se a isso a acumulação de conhecimento sobre as
correntes marítimas e sobre os sistemas de vento do Atlântico Sul, elemento de ligação entre os quatro continentes.
Heloisa Meireles Gesteira
2 “Nos livros, diários e anotações de viagens escritos por estes viajantes, acompanhamos suas rotinas de exploração enquanto descobriam
novos mundos de flora, fauna e relações humanas. O foco de observação do viajante não se mantinha apenas sobre espécimes de plantas,
animais e rochas, mas também dava conta da esfera humana, dos hábitos, dos conhecimentos e das culturas dos países estrangeiros. São
nesses registros que encontramos suas impressões sobre os locais visitados. A literatura de viagens se tornou, entre os séculos XVIII e XIX,
um gênero tão popular, principalmente entre o público europeu”.
Anderson Pereira Antunes
Spix e Martius • UMA VIAGEM PELO BRASIL, 1817 - 1820 • 2021
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Alda Heizer
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Carl Friedrich Philipp von Martius nasceu em 17 de abril de 1794, em Erlangen, na Bavária, um dos
estados da atual Alemanha. Filho de um boticário, professor de farmácia e sócio-fundador da Sociedade
Botânica de Ratisbona, ou Regensburg, e de uma jovem pertencente à nobreza, viveu num ambiente fa-
miliar que incentivou seu interesse pelas ciências e pelos estudos clássicos.
Aos 16 anos, Martius ingressou na universidade da sua cidade natal. Em 1814, doutorou-se em Medicina
com uma tese da qual constava um criterioso catálogo científico de plantas intitulado Plantarum horti aca-
demici Erlangensis. Nesse mesmo ano, indicado pelo entomólogo Franz von Schrank (1747-1835) e pelo
zoólogo Johann Baptist von Spix (seu futuro companheiro de viagem), Martius prestou concurso e foi
admitido como aluno na Academia Bávara de Ciências para, em seguida, ser promovido a assistente da
instituição, que desempenharia um papel importante em sua vida.
Dois anos depois, então com 23 anos, Martius recebeu o convite para participar da mencionada missão
científica ao Brasil. Entre 1817 e 1820, ele e seus companheiros de expedição percorreram várias provín-
cias, partindo do Rio de Janeiro até seu destino final, a Amazônia.
De volta a Munique, Martius iniciou o trabalho científico de organizar e processar o material coletado nas
viagens, com a colaboração de outros especialistas. Ele jamais retornaria ao Brasil, mas passou a referir-se
ao nosso país como sua “pátria espiritual”. Nos primeiros anos da década de 1840, elaborou uma propos-
ta para escrever a história do país, que lhe rendeu um prêmio do Instituto Histórico e Geográfico Brasi-
leiro, naquela época, a única instituição autorizada para a elaboração de uma história oficial sobre o Brasil.
Na Alemanha, Martius foi nomeado Cavaleiro Real da Ordem do Mérito Civil da Baviera e diretor do
Jardim Botânico de Munique. Foi ainda professor de Botânica na Universidade de Landshut e membro
de academias e associações científicas na Europa e no Brasil, mantendo uma expressiva rede de corres-
pondentes.
Suas observações sobre o que aqui viu não se limitaram à Botânica e constituem rico material para a An-
tropologia, a Mineralogia, a Paleontologia, a História, a Geografia e outras áreas do conhecimento, como
a Música.
A produção resultante da sua vinda ao Brasil é considerada um monumento que compreende um herbá-
rio, uma das primeiras e mais volumosas coleções da América do Sul, esteio da sua Flora Brasiliensis, além
de estudos preciosos.
Três anos depois de retornar do Brasil, Martius casou-se com Franziska Freiin von Stengel e teve quatro
filhos. Nos últimos anos de sua vida, dedicou-se a atividades editoriais e a trabalhos científicos. Aos 74
anos, Martius faleceu, em Munique, onde o naturalista deixou sua marca em diversas instituições, fazendo
juz à fama que o eternizou como O pesquisador do Brasil.
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Alda Heizer
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Johann Baptist Ritter von Spix nasceu em 1781, na cidade de Höchstadt an der Aisch, na Bavária, Ale-
manha. Com uma família de poucos recursos financeiros, estudou teologia nos seminários em Bamberg
e Würzburg, cidades históricas distantes cerca de 70 quilômetros uma da outra.
Aos 19 anos, Spix doutorou-se em Filosofia. Em seguida, estudou Medicina e Ciências Naturais. Co-
nheceu o filósofo alemão Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling (1775–1854), que exerceria uma forte
influência em sua formação.
Em 1810, o rei Maximiliano José I contratou Spix como zoólogo pela Academia Real de Ciências com o
objetivo de organizar um museu de Zoologia na cidade de Munique. Foi a partir de sua atuação frente
ao Museu que o rei Maximiliano José I fez-lhe o convite para integrar a expedição científica ao Brasil em
companhia de Carl Friedrich Philipp von Martius.
O entomologista alemão Ernst Fittkau, diretor do Museu de Zoologia de Munique a partir de 1976,
destacou, em visita ao Brasil, que Spix foi o primeiro zoólogo que trabalhou na região amazônica e é
“responsável por parte fundamental e básica de nosso conhecimento atual sobre a fauna do continente,
especialmente sobre animais vertebrados”. O seu trabalho anterior à expedição desenvolveu importantes
conteúdos para a Academia de Ciências sobre anatomia morfológica, biologia evolutiva e história natural
e justificou o convite para integrar a Missão Científica e as expectativas em relação aos seus resultados.3
É importante frisar que o zóologo Spix teve ainda um papel importante nos estudos sobre as línguas
indígenas, bem como na elaboração dos desenhos dos rostos de índios e de materiais etnológicos.
De Belém, no Pará, Spix retornou da viagem, em precárias condições de saúde. Mesmo assim, trabalhou
no material coletado e, seis anos mais tarde, já havia completado as descrições de cerca de 500 espécies
de moluscos e vertebrados. Nos anos seguintes, de volta à Alemanha, publicou o trabalho sobre primatas
e quirópteros e a descrição de quelônios e batráquios, além da pesquisa sobre aves, com a ajuda do assis-
tente J. G. Wagler (1800-1832), e ainda o volume sobre ofídios.
[...] O tucano dá estalos com o seu grosso bico oco, lá em cima no extremo
dos galhos, e chama chuva com as suas altas notas queixosas [...] Milhares de
vaga-lumes começam então, como fogos fátuos, a luzir aqui e ali. (SPIX; MAR-
TIUS, 1938.)
A diversidade dos animais encontrados nas províncias por onde transitaram entre 1817 e 1820 encantou
Spix e foi objeto de seu interesse de pesquisa até o final de sua vida.
O nome de Spix estará sempre associado aos estudos da natureza brasileira, em especial da Zoologia.
LINHA DO TEMPO
1812 Chegam ao Jardim Botânico as primeiras mudas de chá enviadas de Macau pelo senador da
colônia portuguesa, Raphael Bottado de Almeida. (No Jardim Botânico do Rio de Janeiro)
O chá da China:
O chá de Camellia sinensis é o chá mais famoso do mundo isto devido ao seu aroma, sabor e
propriedades medicinais. Há registros do consumo na China desde o século 4 d.C., ao mesmo
tempo, não se tem certeza de que ainda existam populações selvagens da espécie na China, pois
ela é cultivada há mais de 1.000 anos, por isso, não se pode chegar a certeza de que a espécie está
ameaçada de extinção ou não (Rivers e Wheeler, 2015). O chá-da-índia, tea ou chai é consumido
em 160 países, sendo os principais produtores a China e a Índia (Nishiyama et. al., 2010).
Você sabia que o chá preto e o chá verde são a mesma espécie Camellia sinensis? Sim! A diferença
entre eles é a forma de beneficiamento das folhas e preparo da infusão. Segundo pesquisadores
(Nishiyama et. al., 2010) na preparação do chá preto, as folhas são fermentadas, já no chá verde,
as folhas são apenas escaldadas e fervidas, garantindo a preservação da coloração esverdeada.
Ainda há uma terceira versão chamada oolong que é preparada de forma intermediária entre o
preto e verde. Mas qual é o tipo mais saudável? Segundo diversos pesquisadores, o chá verde é o
mais saudável, beneficiando aos consumidores com a redução dos níveis de colesterol, atividades
imunoestimulatória, antimicrobiana e antioxidante, auxiliando na prevenção de doenças como o
câncer e doenças cardiovasculares. No Brasil que Martius e Spix retrataram, o cultivo de chá era
inicial e ocorria no Rio de Janeiro.
A colheita é feita três vezes por ano, as folhas são levadas a fornos de barro, de
calor pouco intenso, onde secam e são enroladas. O diretor do estabelecimento
deu-nos para provar chá de diferentes espécies, que também aqui são distingui-
das conforme a época da colheita. (SPIX; MARTIUS, 1817. p. 106.)
Atualmente, a região produtora do chá é o Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo
(NISHIYAMA et. al., 2010).
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Segundo pesquisadores, para o melhor aproveitamento dos compostos benéficos à saúde, o chá
verde brasileiro deve ser preparado com tempo de infusão de 5 minutinhos, agitando levemente.
Dê preferencia ao chá a granel aos acondicionados em sachês (Nishiyama et. al., 2010). Já tomou
seu chá de Camellia sinensis hoje?
Domínio fitogeográfico no Brasil: Área Antrópica
Endêmica do Brasil: não/cultivada
Estado de conservação no Brasil: NE - Não avaliada
Patrícia da Rosa
Escola Nacional de Botânica Tropical / Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1815 Elevação da América Portuguesa a reino Unido a Portugal e Algarves. (Pelo mundo)
1816 A Missão Artística Francesa chega ao Rio de Janeiro. Entre os artistas que compunham o
grupo estava o pintor francês Jean-Baptiste Debret. (Sobre Spix & Martius)
Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius chegam ao Rio de Janeiro, em
14 de julho, na fragata Áustria, como parte da comitiva austro-bávara. (Sobre Spix & Martius)
Impressões de viagem:
As fragatas Áustria e Augusta:
... nossa futura morada, a fragata Áustria que, assim como a Augusta, fora cons-
truída e aparelhada no arsenal de Veneza e, por ordem da corte imperial austrí-
aca, era destinada a transportar a maioria dos membros da grande embaixada e
da legação à Corte do Brasil, os componentes da expedição científica e alguns
enviados para tratar das transações comerciais a serem iniciadas com o Brasil
assim como, para estes últimos fins, de carregar artigos comerciais austríacos.
(SPIX; MARTIUS, 1817, p. 23.)
Pohl e o pintor de animais Frick iam fazer a travessia num navio português. O
conde von Wrbna devia embarcar em Londres para o Brasil, a fim de entregar ali,
em primeiro lugar, a participação do casamento efetuado por procuração.(SPIX;
MARTIUS, 1817, p. 24.)
Quem deseja comprar escravos dirige-se, para fazer a escolha, à Rua do Valongo,
onde os guardas os apresentam inteiramente nus, em filas. O comprador veri-
fica o vigor físico e a saúde, ora apalpando o corpo todo, ora fazendo o negro
executar rápido movimento especialmente a extensão do punho cerrado (...) O
comprador leva consigo então a sua aquisição que, segundo a necessidade, ele
destina para artesão, tocador de mulas ou criado. O novo dono é agora senhor
absoluto do emprego, do trabalho e da produção do escravo. (SPIX; MARTIUS,
1817, p. 75-76.)
1818 Em 10 de novembro, Spix e Martius chegam a Salvador, conhecida então como cidade
da Bahia. (Sobre Spix & Martius)
Spix e Martius começam a publicar os resultados da viagem pelo Brasil. (Sobre Spix & Martius)
Frei Leandro é diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, até 1829. (No Jardim Botânico do
Rio de Janeiro)
1827 A Academia Imperial de Belas Artes é fundada, a partir da escola criada com a
vinda da Missão Artística Francesa. (Sobre Spix & Martius)
1829 Bernardo José de Serpa é diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, até 1851.
(No Jardim Botânico do Rio de Janeiro)
1832 Revolta dos Cabanos (Pernambuco e Alagoas), até 1835. (Pelo mundo)
1834 Morte de d. Pedro I. (Pelo mundo)
1835 Revolta dos Malês (Salvador). (Pelo mundo)
Regência de Diogo Feijó, até 1837. (Pelo mundo)
Cabanagem (Pará), até 1840. (Pelo mundo)
Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), até 1845. (Pelo mundo)
1837 Fundado o Imperial Colégio de Pedro II. (Pelo mundo)
Sabinada (Bahia), até 1838. (Pelo mundo)
Regência de Pedro de Araújo Lima, marquês de Olinda, até 1840. (Pelo mundo)
1838 Criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e do Arquivo
Público do Império. (Pelo mundo)
Publicação do primeiro dos 140 fascículos que iriam compor a Flora Brasiliensis,
completada apenas em 1906. (Sobre Spix & Martius)
1847 Introdução do Parlamentarismo no Brasil. (Pelo mundo)
1854 Publicação do primeiro volume da História Geral do Brasil, de Francisco Adolfo de
Varnhagen. (Pelo mundo)
Inauguração da primeira estrada de ferro no Brasil. (Pelo mundo)
1855 Ópera O Guarani, de Carlos Gomes. (Pelo mundo)
1861 Primeira Exposição Nacional. (Pelo mundo)
ICONOGRAFIA - sala 2
1807
1808
1808
1808
Fábrica de pólvora
Thomas Ender
Acervo Arquivo Nacional
1808
Fábrica de pólvora
Thomas Ender
Acervo Arquivo Nacional
1808
1809
Palma Mater
Acervo Jardim Botânico
1812
1816
1817
Carl Friedrich Phillip von Martius, 1794–1868
Johann Baptist Ritter von Spix, 1781–1826
Wikimedia Commons
1817
1817
1817
1817
1817
1819
1819
1819
(Fonte: ORMINDO, Paulo & HEIZER, Alda; (orgs.) Natureza, Ciência e Arte na viagem pelo Brasil de Spix e Martius (1817 – 1820).
Rio de Janeiro: Andrea Jakobson Estúdio, 2018)
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Alda Heizer
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1819
PALMETUM MAURITIAE FLEXUOSAE
IN INSULA PAUTINGA ARCHIPELAGI
PARAENSIS
Flora brasiliensis, 1840–1906 | Vol. I, Part I, Prancha 41
1820
1820
(Fonte: ORMINDO, Paulo & HEIZER, Alda; (orgs.) Natureza, Ciência e Arte na viagem pelo Brasil de Spix e Martius (1817 – 1820).
Rio de Janeiro: Andrea Jakobson Estúdio, 2018)
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Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1821
1822
D. Pedro I: Imperador
Sebastien Auguste Sisson, 1824-1898
Acervo Biblioteca Brasiliana
1823
Constituinte de 1823
Oscar Pereira da Silva
Wikimedia Commons
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Alda Heizer
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1825
1827
1831
1831
1838
1840
1850
1854
1861
Revista Ilustrada
Acervo Biblioteca Nacional
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www.expodigitalspixemartius.com.br
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