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INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO

MELQUÍADES PINTO PAIVA

OS NATURALISTAS NO INSTITUTO
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
BRASILEIRO: IV – PETER WILHELM
LUND (1801 – 1880)

PAIVA, Melquíades Pinto


OS NATURALISTAS NO INSTITUTO HISTÓRICO E
GEOGRÁFICO BRASILEIRO: IV –
PETER WILHELM LUND (1801 – 1880)
R. IHGB, Rio de Janeiro, a. 174 (458):279-290, jan./mar. 2013

Rio de Janeiro
jan./mar. 2013
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OS NATURALISTAS NO INSTITUTO HISTÓRICO E


GEOGRÁFICO BRASILEIRO: IV – PETER WILHELM LUND
(1801 – 1880)
THE NATURALISTS IN THE BRAZILIAN INSTITUTE OF
HISTORY AND GEOGRAPHY: IV-PETER WILHELM LUND
(1801-1880)
Melquíades Pinto Paiva 1
Resumo: Abstract:
O autor estuda os naturalistas sócios do Insti- The author studies the naturalists who were
tuto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), members of the Brazilian Institute of History
fundado em 1838. Este trabalho trata de Peter and Geography (IHGB), founded in 1838. This
Wilhelm Lund (1801 – 1880), importante pale- paper discusses Peter Wilhelm Lund (1801-
ontologista dinamarquês durante o século XIX. 1880), important Danish paleontologist, and his
work during the Nineteenth Century.

Palavras-chave: : IHGB, sócios, naturalistas, Keywords: IHGB; Membership; Naturalists;


Peter Wilhelm Lund (1801-1880). Peter Wilhelm Lund (1801-1880).

Nesta série de estudos sobre os naturalistas que foram sócios do


Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), conduzida segundo
a ordem cronológica do ingresso na instituição, chegou a vez de se tratar
de Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da paleontologia
brasileira, por causa dos seus estudos fundamentais nas grutas de Lagoa
Santa (MG), no século XIX.

É quase impossível produzir texto original sobre a vida e a obra de


tão importante cientista dinamarquês, tantos são os escritos existentes so-
bre o personagem que viveu a maior parte de sua vida aqui no Brasil, e se
tornou um cientista respeitado em todo o mundo. As fontes bibliográficas
principais sobre o assunto, de recente lavratura e com ricos aportes de
informações, são a tese de doutorado de Luna Filho (2007) e o livro de
Holten & Sterll [(2010) 2011].

1 – Sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB.

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Peter Wilhelm Lund (Fig. 1) nasceu em Copenhague, capital da Di-


namarca, em 14 de junho de 1801, filho de Maria Magdalene Lohbech,
segunda mulher de Henrik (Hansen) Lund, seu pai e rico comerciante.

FIGURA 1 – Peter Wilhelm Lund (1801-1880).


Retirado de LUND, (1836-1846) 1950.

Começou estudos de Medicina em 1818, ao ingressar na Universi-


dade de Copenhague, dando pouca atenção aos mesmos, após dois anos
do curso. Estava mais interessado em história natural – botânica e zoolo-
gia. Por isso, passou a frequentar o Jardim Botânico e, mais ativamente,
o Museu Real de História Natural da Dinamarca. Após seis anos, car-
regando duas medalhas de ouro recebidas em decorrência de trabalhos
realizados e premiados, concluiu estudos de graduação pela Academia
de Medicina de Copenhague. Na época, as ciências naturais eram parte
apenas dos cursos de Medicina e Teologia das universidades europeias.

Chegou ao Brasil, em viagem de estudos por ele financiados, em 8 de


dezembro de 1825, desembarcando na cidade do Rio de Janeiro. Então,
seu mais importante objetivo era o levantamento da flora dos arredores da
capital imperial, permanecendo algum tempo em Nova Friburgo e indo

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até Campos, na então província do Rio de Janeiro. Regressou à Europa


em meados de janeiro de 1829.

Em seguida, cuidou do seu doutorado na Universidade de Kiel, tor-


nando-se doutor em Filosofia Natural, em 5 de novembro de 1829.

*** LUND, P. W. – 1829 – De genere Euphones Proesertim de sin-


gularei canalis intestinalis structura i hocce avium genere.

Trata da ausência de papo e moela nos pássaros do gênero.

Depois, passou a conhecer cientistas nas visitas feitas a centros de


pesquisas da Europa, onde já era bem respeitado, por causa dos seus es-
tudos no Brasil. Tornou-se amigo pessoal dos barões Alexander Friedrich
Heinrich von Humboldt (1769-1859) e Georges Léopold Chrétien Frédé-
ric Dagobert Cuvier (1769-1832), que exerceram profundas influências
sobre suas atividades científicas, principalmente o segundo, com a sua
teoria do catastrofismo, à qual aderiu por ser protestante e sempre muito
religioso. Foi seu aluno e depois discípulo.

Voltou ao Brasil em 1832, desembarcando na cidade do Rio de Janei-


ro em 19 de janeiro de 1933; nunca mais regressou à Europa. Para a con-
dução dos estudos, contava apenas com os próprios recursos financeiros,
posteriormente acrescido de precárias e aleatórias ajudas oficiais.

No tempo em que ficou na cidade, conheceu Ludwig Riedel (1790-


1861), já famoso botânico e naturalista viajante, com quem programou e
executou viagem ao planalto central do Brasil (Fig. 2), com maior interes-
se pela vegetação ali encontrada. Pretendiam atravessar São Paulo, indo
até Goiás, penetrar em Minas Gerais, passar o Rio São Francisco e voltar
ao Rio de Janeiro, percorrendo os campos gerais e distritos auríferos. Não
estiveram em Goiás. A viagem se iniciou em 18 de outubro de 1833 e
terminou em Ouro Preto (MG) em 24 de novembro de 1834, quando os
dois naturalistas se separam, tendo Ludwig Riedel regressado à cidade do
Rio de Janeiro.

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FIGURA 2: Mapa da viagem de Peter Wilhelm Lund e Ludwig Riedel pelo planalto central do Brasil.
Retirado de MATTOS (1939).

Na passagem por Santo Antônio do Curvelo (MG), Lund conheceu,


em outubro de 1834, seu conterrâneo Peter Claussen (1804-1855?), aven-
tureiro e comerciante de salitre e fósseis de grandes animais. Ele tinha a
fazenda Porteirinha, situada nas proximidades, onde os dois naturalistas
se hospedaram por uma semana. Também, na ocasião, encontrou Peter
Andreas Brandt (1792-1862), desenhista norueguês. Explorou grutas e
abrigos rochosos, entrando em contato com os fósseis da antiga fauna da
bacia do rio das Velhas, afluente da margem direita do rio São Francisco.

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Após deixar Ouro Preto, Peter Wilhelm Lund voltou ao norte de Mi-
nas Gerais; foi morar em Lagoa Santa a partir de 17 de outubro de 1835,
em companhia de Peter Andreas Brandt, agora seu desenhista. Desde en-
tão, se dedicou só à zoologia, estudando a fauna atual e pleistocênica da
bacia do rio das Velhas, explorando grutas, abrigos de animais e samba-
quis.

Foram dez anos (1835-1845) de pesquisas em Lagoa Santa, quando


pesquisou mais de 800 cavernas e abrigos rochosos, coletou também mais
de 12 mil fósseis e fragmentos ósseos, pertencentes a 100 gêneros e 149
espécies – 19 gêneros e 32 espécies extintas. Ainda, passou a publicar
memórias na Dinamarca, a começar em 1836. Seus principais achados:
tigre-dente-de-sabre, mastodonte, toxodonte e paleolhama.

No início dos anos 40 (século XIX), encontrou fragmentos fósseis


humanos, inclusive crânios completos, comprovando a contemporanei-
dade do homem pré-histórico com os grandes mamíferos extintos. Estava
derrubado o paradigma do catastrofismo cuvieriano.

Não viveu tão isolado em Lagoa Santa, recebendo e hospedando


muitos cientistas que para lá se deslocavam. Johannes Theodor Reinhard
(1816-1882) passou algumas vezes por lá. Eugen Warming (1841-1924)
ficou em Lagoa Santa de 1863 a 1868, fazendo pesquisas botânicas [ver
WARMING, (1892) 1973].

Manteve bom relacionamento com o Instituto Histórico e Geográfico


Brasileiro (IHGB), iniciado através de correspondência com o cônego Ja-
nuário da Cunha Barbosa (1780-1846). Ingressou na instituição em 13 de
julho de 1839, como sócio honorário (Belchior, 2001), ao qual, em 1876,
ofertou um crânio completo do homem de Lagoa Santa (Fig. 3).

Pertenceu ainda às Academias de Ciências Naturais de Filadélfia e


da Dinamarca, foi cavaleiro da ordem de Danneborg e professor de S. M.
Frederico VII e do seu sucessor.

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Morreu na Lagoa Santa em 25 de maio de 1880. Cientista de renome


universal!

Produção científica

Além da tese, duas outras contribuições científicas resultaram da pri-


meira viagem.

*** LUND, P. W. – 1838 – Bemaerkninger over de almindelige Vej


– o Ukruasplanter i Brasilien. Kroyers Naturhistorike Tidsskrift.

Trabalho concluído em 1833, mas apenas publicado em 1838. Con-


tém observações sobre plantas de beira de estradas e ervas daninhas do
Brasil.

*** LUND, P. W. – 1834 – Recherches sur les enveloppes d’oeufs


des Mollusques getéropodes pectinibranches avec des observations phy-
siologiques sur les embryons qui y sont contenus. Annales des Sciences
Naturalles.

FIGURA 3: Crânio do homem de Lagoa Santa (MG).


Acervo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB.

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Trata dos ovos de moluscos gastrópodos da baía da Guanabara e os


envólucros dos seus embriões.

Com o regresso ao Brasil, juntou suas observações do planalto cen-


tral, principalmente sobre sua história vegetal, feitas na segunda viagem.

*** LUND, P. W. – 1837 – Bemaerkninger over Vegetationen paa


de indre Höisletter af Brasilien, isaer plantehistorisk Henseede. DKVS,
Copenhague, pp. 146-188.

Levou em conta diferentes paisagens e tipos de vegetação. Foi traba-


lho muito criticado na época de sua publicação (1837). Considerou dois
tipos de vegetação: mato virgem (floresta atlântica) e os campos – ca-
tanduva, campo cerrado e campo limpo. Estes tipos teriam resultado de
sucessivas queimadas. Seriam de origem antrópica, o que é muito impro-
vável.

As memórias paleontológicas de Peter Wilhelm Lund estão tradu-


zidas e publicadas. As duas primeiras nos Anais da Escola de Minas de
Ouro Preto e as demais na Revista do Arquivo Público Mineiro.

O conjunto destes escritos, datados entre 1836 e 1846, estão reuni-


dos, revistos e comentados por Carlos de Paula Couto (1910-1982) em
volumoso livro – “Memórias sobre a paleontologia brasileira” – ver
Lund (1836/1846), 1950.

– Cavernas existentes no calcário do interior do Brasil, contendo al-


gumas delas ossadas fósseis. O trabalho tem duas partes, a primeira com
data de 1836 (pp. 67-93) e a outra de 1837 (pp. 93-106).

– Primeira memória sobre a fauna das cavernas. Introdução. Lagoa


Santa, 14 de fevereiro de 1837 (pp. 107-130).

– Segunda memória sobre a fauna das cavernas – Mamíferos. Lagoa


Santa, 16 de novembro de 1837 (pp. 131-203). Suplemento (pp. 205-206).

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– Terceira memória sobre a fauna das cavernas. Continuação dos


mamíferos. Lagoa Santa, 12 de setembro de 1838 (pp. 207-250).

– Observações sobre as espécies extintas de mamíferos do Brasil


(Extrato de algumas memórias apresentadas à Real Academia de Ciências
de Copenhague. Lagoa Santa, 5 de novembro de 1838 (pp. 251-272).

– Suplemento às duas últimas memórias sobre o reino animal no


Brasil, antes da última revolução do Globo. Lagoa Santa, 4 de abril de
1839 (pp. 273-292).

– Apêndice às observações sobre os animais fósseis do Brasil. Lagoa


Santa, 27 de março de 1840 (pp. 293-305).

– Novas pesquisas sobre a fauna fóssil do Brasil, Lagoa Santa, 1º de


abril de 1840 (pp. 307-316).

– Quarta memória sobre a fauna das cavernas. Continuação dos ma-


míferos. Lagoa Santa, 30 de janeiro de 1841 (pp. 317-377, com suple-
mento em 379-380).

– Quinta memória. As espécies de carnívoros atuais e fósseis nos


planaltos centrais do Brasil tropical. Lagoa Santa, 4 de outubro de 1841
(pp. 381-456).

– Sobre a antiguidade do homem em Lagoa Santa. Lagoa Santa, 12


de janeiro de 1842 (pp. 457-463).

– Notícia sobre as ossadas humanas fósseis achadas numa caverna


do Brasil. Lagoa Santa, 28 de março de 1844 (pp. 465-488).

– Novas observações sobre a antiguidade do homem em Lagoa San-


ta. Lagoa Santa, 21 de abril de 1844 (pp. 489-498).

– Nota sobre os dasípodos. Foi apresentada à Real Sociedade Cientí-


fica Dinamarquesa, em 30 de junho de 1843 (pp. 499-504).

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– Comunicação sobre o material das cavernas de ossadas exploradas


em 1844 e sobre sua contribuição para o conhecimento da vida animal no
Brasil antes da última revolução do Globo. Lagoa Santa, 22 de novembro
de 1844 (pp. 505-548).

A bibliografia de Peter Wilhelm Lund relativa à geologia e à pale-


ontologia do Brasil encontra-se em LUND (1836-1846) 1950: 549-552.

Na obra acima referida está a explanaçãoo das LVI pranchas (pp.


453-569).

Considerações finais

Peter Wilhelm Lund foi um pesquisador sério e muito operoso, além


de extrema competência.

Viveu em Lagoa Santa, a maior parte de sua vida. Nunca se casou e


pode-se dizer que foi um misantropo.

Intriga saber que interrompeu suas pesquisas, quando elas lhe con-
feriram grande prestígio científico em todo o mundo . As razões para tão
estranho procedimento podem ser encontradas em três vertentes:

– a da saúde, pois era hipocondríaco, estava cansado do trabalho


duro com as ossadas, após dez anos de continuadas atividades;

– a financeira, pois a maioria das despesas feitas com suas pesquisas


provinha de recursos próprios, que lhe pareciam próximos de se acaba-
rem;

– a religiosa, por haver posto por terra a teoria do catastrofismo cuve-


riano, provando a contemporaneidade do homem com os grandes animais
extintos do pleistoceno.

Agradecimentos
– Agradecimentos são devidos a Antônio Carlos Gomes Lima, Hitoshi Nomura,
Louise Obel Bank, Maria Delcina Feitosa e Victorino Coutinho Chermont de
Miranda, por diferentes tipos de ajuda.

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Agricultura, São Paulo, IX (18): 269-284.


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Texto apresentado em outubro/2012. Aprovado para publicação em


dezembro/2013.

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