Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Condição
Além de "fóssil", Luzia é também referida
simplesmente como um "esqueleto" de hominídio.
Os ossos não apresentam "sinais clássicos de
fossilização",[9] logo, segundo a definição de certos
autores, poderiam ser chamados de "subfósseis".
Entretanto, atualmente, muitos paleontólogos
desconsideram a necessidade de alteração química
(fossilização, ou diagênese) para a classificação de
um resto biológico como fóssil, em sentido amplo.
[10]
Peter Wilhelm Lund: Luzia (fóssil)
Descoberta
● O esqueleto foi encontrado no início dos anos 1970,
pela missão arqueológica franco-brasileira chefiada
pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire
(1917-1977), em escavações na Lapa Vermelha, uma
gruta no município de Pedro Leopoldo (MG).[11] A
gruta era famosa pelos trabalhos do cientista
Peter Lund (1801-1880), que lá descobrira, entre 1835
e 1845, milhares de fósseis de animais extintos da
época do Pleistoceno e 31 crânios humanos em
estado fóssil do que passou a ser conhecido como o
Homem de Lagoa Santa. Seus hábitos alimentares
incluíam folhas, frutas, raízes e algumas vezes, carne.
[12]
● Inicialmente, Emperaire, acreditava que haviam na
verdade dois esqueletos diferentes no local do sítio
arqueológico: um mais recente, datado em 11 mil
anos, e outro localizado um metro abaixo, datado em
12 mil anos, o qual seria da cultura Clóvis e ao qual
pertenceria o crânio de Luzia. Entretanto, análises
posteriores pelo arqueólogo francês André Prous
revelaram que ambos os restos encontrados
pertenciam a um mesmo indivíduo, datado em 11 mil
anos – como o crânio havio rolado para longe do resto
do esqueleto, Emperaire fizera uma interpretação
errônea dos achados.[13][14]
●
Peter Wilhelm Lund: Luzia (fóssil)
FONTE:
WIKIPEDIA DO BRASIL
CASA PETER LUND