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Armando Coelho Ferreira da Silva
A Cultura
Castreia
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CÂÀ,IARA N4UNICIPAL DE PAÇOS DE FERREIRA I
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o HABITAT CASTREIO
Capítulo I
O estudo do habitat castrejo assume particular importância para a definição de uma cultura que por e e
1.
é sobretudo caracterizada
Todavia, não obstante a generalidade dos trabalhos realizados durante mais de um século de
arqueologia castreja ter sido marcada por uma atenção especial às estruturas descobertas, as análises feitas,
impregnadas,às vezes sem discussão,de analogias historicas ou etnográficas, revestem normalmente a forma
de estudos predominantemente descritivos, não se tendo conseguido, por falta de espaços horizontais e
cortes verticais,uma visão integrada dos vários elementos correlacionados com a ocupação humana.
1\4as com os estudos dos últimos anos, em que fomos servidos pelo progresso geral da Arqueologia e
pelo avanço alcançado pela arqueologia dos habitats, em especial, nas técnicas de localização, métodos de
escavação, análise e interpretaÇão da informação, em conjugação com os dados fornecidos pelas fontes
literárias e epigráficas, substancialmente ampliadas com o decorrer do tempo e de importância especÍfica
para os períodos proto-históricos, e com uma perspectiva antropológica que privilegia o sentido da
oblectividade, já se vai tornando possivel conhecer suficientemente diversos aspectos fundamentais do
habitat castrejo nas suas várlas dimensÕes, designadamente no Noroeste português, área que, com alguns
prolongamentos na parte meridional galega, apaíenta com certa nitidez reconhecidos contornos de uma
subunidade cultural.
Passando, com efeito, das abordagens mais genéricas, de base predominantemente geográfica, seguindo
a linha das informaçoes herdadas dos autores antlgos,com especial relevo nas referências estrabonianas,que
apontam, em regra, para uma uniformidade cultural na Proto-história do Noroeste peninsular, para análises
mais intensivas e de grande amplitude dos seus diversos elementos aos mais diversos niveis, torna-se
manifesta uma composlção em subunidades de marcante individualidade, devendo ser retomados os
problemas relativos à territorialidade da cultura castreja tendo em conveniente consideração o volume de
dados mais recentemente conseguidos em provas de campo e com novos argumentos de ordem
cronologica, etnica e cultural.
Foi já estabelecido com relativa nitidez o âmbito mais alargado da sua área 2 pelos rios Navia e Esla, a
Oriente 3,
pelo rio Vouga, a Sula, e com limites naturais, a Norte e Oeste, pelo Oceano Atlântico, cobrindo o
Norte de Portugal,a totalidade do territorio galego,a zona ocidental das Astúrias,e as regiôes imediatas,a que
I Cfr. diversas sínteses, de que seleccionamos, por ordem cronológica, as seguintes: Vasconcellos I 897 (RL, 1 ), 1 905(RL, 2) e 1 91 3 (R1,3),
,l980
López Cuevillas Taboada Chivlte (1952), p. 211-537; López Cuevillas 1953c; l\4aluquer de lVotes 1982 (1954), p.41-90; Blanco
Freijeiro 1960; Savory 1966; Cardozo '1973b; Romero It/asiá i976; Acuna 1977;Tranoy 1981;Pereira l\,4enaut T9B3; Sllva A.C.F. 1983b,
1983-84,l9B6beSllvaA.C.F.Gomes1992;Espatza1983-84;\,4ananes1983-84;À,4aya1983;Hóck1986;À,4artinsl\4.1990;QueirogaT992;
Cao Lourido 1993 (23 ed.1997).
) lopezCuevillas 1933e1954,p. 14-16; CaloLourido 1994,p.43-6'l;Guena A.1998,p.777-778.
j Especificamente, sobre os limites orientais, cfr., vg., Esparza
,l983b,
p.83 84.
a ldem, sobre os limites meridionais:Souto 1942, Almeida 1974a,p.173.
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Capítulo |. O habitatcastrejo:evolução ecronologias 15
possuímos argumentos que evidenciem o Baixo-N/inho com a função de limite nem sequer entre entidades
étnicas conforme teria sido a posição do rio Douro, de acordo com os testemunhos de C. PliniuslT e da
18.
eplgrafia
E se as linhas hidrográficas puderam, em alguns momentos, servir para delimitar a distribuição dos povos,
elas foram sobretudo as grandes vias de comunicação mesmo para além das montanhas circundantes de
Leste e Sul, que apesar de não obstarem à interpenetração, marcaram, nas regiÕes transmontanas,
particularidades manifestas em dlversas expressôes culturais mormente resultantes de sltuaçoes de
isolamento e relaçÕes diferenciadas designadamente interiores, que, neste estudo, mais não ocupam que o
papel de margem envolvente da zona nuclear de Entre-Douro-e-N/inho, sendo evocadas, a proposito, como
pontos de referência extrema, a área dos Zoelae para além do Sabor t9,.1á de dominio astur, e a área Norte dos
povos da confederação lusltana a partir do planalto de Viseu 20.
17
C. Plinius, lV 1 12-1 13.
18
Silva A.C.F. 1983c e 1984, p,46-48 e 1986b.
r9 Sobre a problemática da delimitação desta fronteira, vg., It4enéndez Pidal 1962 (1906); Sánchez Albornoz 1929,p.323-324; Soares T.S.
1962 (1957); Fernandes A. A. 1 958, p, 1 56-'1 58; Rodríguez Colmenero 1977,p.1 1 1-1 20;Tranoy 1 9804 e 1 981, p.157-160; Esparza Arroyo
1983b, p, 83-84; /Vourinho 1980,
20 A arcão 1 983, p. I 8-20.
21
Cfr., vg., o número de 5800 de CaÍillo 1908.
22 Cfr., vg., casos ga legos estudados in Catálogo 1928-33, López Cuevillas-Frág uas 1 955 e outros citados in Romero lt4asiá 197 6, p. 15 e,
'1979,
em geral, Bouhier p. 12ss. Para o Norte de Portugal,cfr.,vg.,os inventários concelhios de Almelda C.A.B.-BaptiÍa 1981 (Ponte de
Lima), l\4arques LA.T.N4. I 984a (Monção), Soeiro 1 984 (Penafiel), Silva A.C.Ê 1986a (Paços de Ferrelra), Regalo 1 986 (Vila Verde), Si va l\4.F.
,l
1994 (Paredes de Coura), Gomes Llt4.F. 996 (Póvoa de Varzim), Vila Real (Parente 2003), Freitas A. 200 1 (Valpaços), Sanches T 997a
,l993
(Nlirandela), N4aciel (Vinhais),5ilva A.M.P 199l e Queiroga 2001 (Vale de Cambra), Pirha et alii l998 (Cinfães), Si va A.M.P 2004
(Arouca), l\4arques l.A.i\i. I 999 (Vouzela), Perpetuo et a[ii 1999 (Tabuaço), Carvalho P-Coutinho 2004 (S. -]oão da Pesqueira), Carvalho P
,1989
(Penedono), e sobretudo das áreas naturais, em especial, do Alto lVlinho (Lopes 2003), da bacia inferlor do Lima (A meida C.A.B.
1990) e Litora minhoto (Almeida C.A.B. 1996, 1gg7,1g9B,2OOOa e 2OO3),da bacia do Neiva (l\4aciel 1997 =2003),da bacia do CáVado
(lvlartins N/. 'l 990, Bettencourt 1 999), da bacia do Ave (Queiroga 1 992, Dinis A.P I 993), do Baixo (Dias L.A.T. I 996) e Alto Tâmega (Amaral
1 994),Trás-os-N4ontes Oriental (Lemos 1 993), Entre Douro e Vouga (Silva A.l\n.P 1 994) e Íegião de Viseu (Pedro I 995, Vaz 1 998).
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Capítulo I. O habitatcastrejo:evoluçãoecronologias 17
Beneficiadas, neste contexto,algumas regioes pela iniciativa de ilustres eruditos com activldade vinculada
a áreas clrcunscritas, a dispersão dos programas nunca permitiu que se tenha alcançado uma perspectiva de
32.
conjunto desde os levantamentos meritorios de F. l\4artins Sarmento como pioneiro da arqueologia castreja
O Alto lVlinho, cujas estaçÕes vinham atraindo a partir dos finais do século XIX a atenção do proprio I
lVlartins Sarmento 33, J. Leite de Vasconcellos 3a e F. Alves Pereira 3s, este em investigação mais localizada em
torno de Arcos de Valdevez, mereceu de Abel Viana, além de algumas exploraçÕes 36, um primeiro inventário
geral caracterizador da região37,qre tem vlndo a ser episodicamente renovado com novos contributos,
como os de L. Quintas Neves 38, A. Paço e A. Paço Quesado 3e para o concelho e região de Viana do Castelo,
J.A.T. iVaia lVlarques para o concelho de lt/onção 40,C.A. Brochado de Almeida-A.J. Baptista para o concelho de
a1, 42.
Ponte de Lima entre outros
A região de Braga, naturalmente favorecida pela posição fulcral que ocupa no interior do Entre-Douro-e-
Nlinho, foi privilegiada pela dedicação especial de F. IVlartins Sarmento às suas estaçoes de Briteiros e
Sabroso 43, sobretudo criando motivaçÕes, instrumentos e instituiçÕes que lhe granjearam merecido prestígio
internacional, para o que terá contribuído, em sequêncla, a operosa actividade de lvl. Cardozo44 à frente da
Sociedade e do lviuseu de N/artins Sarmento e da Revista de Gulmarães, conceituada publicação da
Arqueologia portuguesa, em que nos legou numerosos estudos de grande merito sobre a cultura castre.ja,
assim se tornando explicável, por acumulação de esforçosas,a densidade de informação sobre o concelho de
Guimarães que, por esta via, se destaca de muitas outras áreas.
Em torno da cidade de Braga, sobretudo valorizada pela sua romanização como capital do conventus
bracaraugustano, também não foi esquecida a inventariação e estudo dos núcleos pré-romanos, com um
levantamento de A.Bellino,datado já dos principios do século XXa6,e com outras intervençôes como as de
Uma nota necessária para os trabalhos estratigráficos de C.F.C. Hawkes em Sabroso, em Abrll de 1 958 (Hawkes 1958,1971a,1984,
p.192 193) e para os cortes que,com a mesma intenção cronológica,efectuámos em colaboração com R.Centeno eTeresa Soeiro na
Ctrânia de Briteiros (1977-78) e no Castro do Sabroso (,l981) (Silva A.C.F.-Centeno I97l e Centeno Silva A.C.F. 1978; Soeiro et alii 1981).
46 Bellino 1909.
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ou.1o) se1tlpptut opt6la^uol utÇl apuo eled ê çgsolggr6ououl soqlPqel] a sopnlse sollno sollnLU sopPlllqnd
opts u?l PLUn Elqol'r9 slPlol sollpnla lod soplqlolel
lenb o erqos'oyod op olllls!p alsap enllelllluOls elalled
êluaulotlalue soluauale opueulole.l a €9 epleullV êp ellallal'V'f ap sot1leqell sop Pllugnbas eu'Zgoqulzol4
eluol4 op ello^ p'p6êul?I e esnos sllue euoz e êlqos ollêos 1 ep oluatllelueAal u.ln't9 SUUUPS êp Plu?lll)
pp og5unl ua Prtarrêl ap so5ed ep oqlaluol op eê19 eu epezllelol o5ed'V ê Áeqle['] ap o?5uê^rê]ul e oel6er
elsau lelelsap êp atuaullotlelsod opuês'Ogzeyo) lessng a'6S ellp9ul epulP afaueulad og5elleluanul ap
erqo lê^glou eÍnl'oluld ed.las U Luol'8ç e?lro) sêpua6'V'V ap êpl6? e qos'ouod op sellugl) êp apeplnrel
ep et6olodorluv ap olnltlsul op êpepr^t])e elad sopenulluol LUe.lol anb'/s oçleE a 9s aluereulv êp solr9luê^u!
o çços;IolueS e rçapuoJ op pllA'tsrurz.reAap eo^gd eu soluaulllaquolê,] a sequPdLuel uú'Dtp1nlad
ep suauoq sop enlleltlu! ep steul sodLlla] soltaLUtld sou lo] ol.lod op ellu?nBUl ap eal9 ep opnlsê O
op sua6leu.] sPnp sPp sopel6êllAl.ld sol]ls ule selllgtuslsls
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sae)e1e)se ap sg1e1ie sopln6êsuol soprl?A aluaulelr6oloênble soluauln6le LUa aseq uol opeloplsuolal
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pp et6oloênbrv ap apeptun V ogt6ar ep sorlspl so eiqos ogSeLLUoJUt esollP^'olllX old ê esnos ep o6olc C
snêsni4 sou opnlo1qos opelluofuol as-opua]'ope§lplp slguJ ollqul? ap 8rPqunJ Pp ollêqlU V ê lrPrlêxlêI')
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Capítulo I. O habitatcastrejo:evoluçãoe cronologias 19
66 DecitaroievantamentoarqueológicododistritodoPortqcomcolaboraçãodiversa,inclusiveanossa,coordenadaporF.Lanhasno
âmbito das actividades do li,4useu de Etnografia e História do Porto, com a publicação das parcelas D4-6 (1965),135-2 (1967) e 1a9-
4 (1969) por Lanhas-Brandão 1365-'1967-1969 e, posteriormente, o trabalho do lnstituto de Arqueoloqia, actual Secção de
Arqueoogla do Departamento de Ciências eTécnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, de que se
conta, entre os resultados mais significativos, o renascimento da revista Portugalia.
67 Pode, efectivamente, considerar-se o lnstituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto o principal
responsável pela investigação arqueológica do Norte de Portugal,avultando na actividade dos seus membros diversos projectos,de
âmbito mais vasto ou mais restrito, sobre a Proto-Histórla do Norte de Portugal, neste campo se incluindo a orientaçáo dos trabalhos
em importantes estaçoes do Norte do país e a direcção de instituiçÕes diversas,como o l\riuseu Arqueológico da Citânia de Sanfins,
especialmente vocacionado para o estudo da cultura castreja, e do Gabinete de História e de Arqueologia de Vila Nova de Gaia, da
nossa responsabilidade, e do lt/useu lVlunicipal de Penafiel, com as escavaçÕes de lt4onte IVozinho, a cargo de Teresa Soeiro, entre
outros.
68 Santos Júnior 1 963b; Santos Júnior-Freire 1964;Freie 1967-68a.
6e Santos.Júnior1957,1959-60,1963c,1964,1966,1971,1973,1975b,1977b,1978d,1980b,1981b,1982,1983a,1984b,
70 J\,4agalhãesetalii 1975,1977e1978;FreitasA.-SantosJúnior19B0, 1981,1982,1983ei984;Santoslúnior1984b,
7r Ervedosa 1967-68,1981,1982 e 1984;SantosJúnior 1969.
72 Santos .Júnior 1952, 1978a, 980a e 980c; Santos Júnior et alii 1982.
1 1
A enunciação dos dados (lnventário,em apêndice) resumir-se-á a uma identificação individual que
consta de um número de serie segundo o seu registo no mapa de distribuição (Est. ll), com indicação das
respectivas coordenadas geográficas e referências bibllográficas, utillzando ainda, por razÕes de ordem prática,
dados administrativos e a nomenclatura do Codigo Geogrófico Nacional (Gabinete de Planeamento dos
N4inisterios das Obras Públicas e das Comunicaçoes. Lisboa, 1973, Série n." 5).
A partir deste elenco, sugerem-se-nos algumas notas sobre a frequência e variedade das situaçoes e dos
criterios de implantação castreja num espaço tão vasto e tão diverso, como as seguintes:
Apesar de se tratar de um tipo de habitat em que a condicionante altimétrica desempenha papel de
particular relevo em consideração ao carácter defensivo dos povoados, a primeira observação geral sobre a
sua localização e de que a sua implantação não se coloca na dependência da altitude. Em relação a este
o registo de estaçÕes castrejas nas cotas mais diversas, desde pequenas elevaçôes com
factor, é evidente
algumas dezenas de metros103 a outras com mais de mil metros de altitudel04, sendo notoÍia uma
locallzação maioritária até 500 m na região de Entre-Douro-e-l\,4inho e superior a essa cota nas regiÕes que
para Leste se estendem no vasto planalto trasmontano, com relativa monotonia de cotas entre 600 e 700 m
de altitude, a Norte do Rio Douro, e no distrito de Viseu, a Sul do mesmo rio.
Segundo as observaçÕes resultantes da nossa inventariação, a mancha de cobertura apresenta,
efectivamente, maior densidade na zona litoral e peri-litoral, sendo significativa a percentagem de castros
implantados em posiçÕes de baixa altitude, inferiores a 200 m, que se torna genericamente mais expressiva
em relação às estaçôes situadas entre 200-500 m,com excepção para a região da Beira Litoral,com áreas mais
planas e onde a transição para o interior acontece com menor gradação.
Raras são, todavia, as estaçÕes que ocupam pontos muito elevados, registando apenas três casos de
altitude da ordem dos 1000 m no Entre-Douro-e-lVlinho, respectivamente situadas em Castro Laboreiro (Est. 11,
n.os 66,70) e no Gerês (Est. ll,n.o 296), não sendo conhecida qualquer situação do género nos distritos do Porto
e Aveiro, mas.já com mais algumas presenças nas zonas de altitude do interior.
Neste aspecto, elemento decisivo terão sido sempre as condiçÕes naturais de defesa propiciadas por
posiçÕes mais ou menos elevadas habitualmente relacionadas com linhas de água, que se tornavam
solidariamente úteis para a defesa e a subsistência das comunidades.
Outros factores terão, todavia, intervindo para a optimização da escolha do habitat.
Com efeito, o mapa de distribuição (Est. ll), ao registar uma maior densidade em colinas de altitude
média, nas proximidades da costa atlântica e ao longo das bacias dos rios, evidenciando um certo
ordenamento geral na ocupação do espaço,em meios favoráveis à prática de actividades agro-pecuárias e ao
aproveitamento dos recursos marítimos e fluviais, revela que a selecção de locais para o seu estabelecimento
estava também inteiramente conexa com a economia de subsistência de cada comunidade, sendo ainda
notória a relação de alguns povoados com a exploração mineira,deslgnadamente de estanho'l0s e ouro106,
que estavam na base de rotas de comércio tradicionalsl0T e foram motivação da sua conqu1513 108.
É esta razão de indole económica que se deduz da forte,às vezes muito forte,densidade de ocupação da
zona nuclear de Entre-Douro-e-N/inho,quer na planÍcie de várzea litoral quer nas zonas de meia encosta ou
de hinterland, geográfrca e humanamente interdependentes, com duas concentraÇÕes assinaláveis, no Ato
IVlinho e na Bacia do Ave-Vizela, rarefazendo-se notoriamente nas zonas de montanha, naturalmente
desfavoráveis para certos tipos de habitat, e de algum modo tambem na sub-região das terras de Basto,
103 Cfr. a cartografia da Est. ll. Anotar, vg., observaçÕes sobre a Ribeira Lima com dlversos castros situados em cotas lnferiores a 50nr.
(Almeida C.A.B.-BaptiÍa I 981).
r04 Cfr. cartografia da Est. L
r0s Cfr., vg., Coffun I 985, cart. 30 (cartografia das jazidas).
l06 Cfr., vg., Sánchez Palencia 1 983.
107 ln genere,Iranoy 1 981, p.96-99.
r08 dem,p 125-144.
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opulLUnsse Lua^ e;gnlad epeptnli:e P apuo a eUoN oluêA
op Sepe6llqe opnl ap lesêde seuoz uJa
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oçpllse^ elêd apepl'leln6êr e]iêl LUol soplnqlllslp
Jod p|,orlsp) ogSe]sa eu.]n êp e5uasard e uol'eelç essêp
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eêrg ep reêllnu Euoz ep srPlnleu sê}!tull sop oluaLullalêqPlsa
o alqos aluaLuPlell uepllnle'olnuPle)
e êpsêp ua^lo^uasep as 3nb
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sPqlueu sP onb alêled l
'sÇnOnUod-o)tele6 05lleu,l op equeluoLu ap seuoz s? sê]uapuodsê,llol'SPluelq
.o?)elêlpl ens ep sêlueulu.llalep opls oçla] ZLL
oel6ar ep e)l6910lê ezêlnleu e a o^êlal o ênb ula sellls1lallelel
SoU SoOlluP Souarlal a Selele SP a e6no^ oxle€
ruol'o^ellll ê orlaAV'eSoUnl^'P[a]rPlS:'leAO ap soqleluol
êpluPld P I apeplsuêp elPl] slptu LrJêq aC
op sodulel so ê6uerqp anb P opnlarqos olnoc op InS e lprolll
.o[a1]set opeo^od lod pq OO0g no 0OçZ o OçZ L êllua elpgLU eun u.lol soplznpal slPtu sêllpul 'o?5elnLunle
êp sêgJpnlts selsap ouçlluof oe ê optlêJal alueLulollê}ue
aLuioJuol'ellsoul'eued op erlêqlU a êluPreLUV epulP
e,olSPBapLUlpuoy\eo]I]o|a],SP]la]êqe)apSot-{la]Uo]sope}]edopuapuaê]dLuo],o}seBapeUoZe9[
seuoz LUof Pllu?puodsalrol
oqutl^,a-olnoc-êllul op IpuoDPlndod apeplsuap auo] ollnLu êp slenllP
plsrnbuol pp sasej LUol o?5Plal ula selsodlellllur-olllJlod la]:Ple:
alupl6pU ap ê,alsaoroN op pupr.r..rol
Pp Ieuu esel eu PpPJuPlle eueqln-olold
op saÇJe^lloul e epplnlulA soueleplsuol anb'PÍellsPl e]nllnl
o?5eztue6.to ê plrrg.l60Luêp êpeplsuap esualul êp ua6Pllsoule
eunu'osoll3l ep epepl^ll p sepeplLlllxold
sens seu eputp ê alun6eg ap apept^ll e'sorllêle^lv ap ollsel
o'suuues ap Pluglll e'serll sep ollseJ o'sollalllE
ap etu?1ll e ogol oçsuaullp apuel§ ap seíêrlsel sêQielsê ap
oluníuol loleLu o opezllelol lelluolua as'ealg
ap og5elal P anb Pnlssaldxê sleu epule anb
elsau aluaLupsttald'ep ollel o glês ale]laq lod eÍalisel appplun
,çf apsêp,.ltlle1pe op oP5ezllelod elsa e ogielal LUa'ul?qulel eluat.uellrtl)êdse sei
?,1ldunl'elezl1-ê^V
.eêr? elseu ênbelsêp LUol opuln6urlsrp LUê^ ês e[e]]sel o?5eollsa^ul e ênb LUol o5loJsê o
,sagze)selrno lelnlo.rd a elrurguofa ezernleu ap sua6elueA'eplued ?'lel6ell^ud ênb op sleu'l
rpro^Ur ap gras
,laueuad ap oqla)uol ou e6aulgla esnos op SalP^ so ellua soluaLueouolold ulof ê ellsllel ep so5ed ep el]ed
o95el3r u-r:
a sa?leulln, apoqlaluol o opuuqol'elazl^-a^V op plleq PU epPluode o?Sellualuol ellno P
'azuolS op epepl ep lPull ou souenlls
ap seulroJ opeluêLuêldtul ogrê] anb'ttloquelsa
anb,e[el]se: elntlnl ep og5eLr.rro] e apsap oluaLul^lo^uasap
Pp'PlUqr60ê6 oç5enlls ep sero^el
ula aluaru.lplnlllred eltêutg-.t ezenbl.l ep e olrgllJ.lal op epeplllilêJ
so Jefo^Ul oUgssa)ausêp ç.las anb ap'sa]ollJtull soqlêluol
sollno uê sopeulxo.lde sallpu] t.lJol ê apuasodsl
ep e^oN ellA'equlu-le) êp soqle)uol
a eutl ep aluod,olelseJ op euet1'ernoJ êp sepêred'e5ualeA'erle^rel
êllJJledns euun 'oqulW ollv oe sluaue^llelêl
sop sor.lg]lllal sou pq OgZ L ap souaut lod orlsel uln ap elpgl-u
,as-lpluuo^ apod,otL ale]têq .tod e|.ê]lsel apeplun ep apeplsuêp ep edeu o êtuloJuol'o1!3la uoJ
'601«oqullA op lolls]ul ou oqullA ouonbJd» t-un oLUOI opuPleplsuol u'laA ês 3nb
ep SPUoz rtla,lelluoluê es lP êp lesodP
ol4gl6oa6 o5edsa optznpal ulnu equeluot! êp a puD4lulq ap'êlllueld
;e6nyo6 ap etsaoroN ou eÍatlsel
ernlln) V ZZ ,
Capítulol' Ohabitatcastrejo:evoluçãoecronologias 23
ll), se vem evidenciando o funcionamento dos cursos de água como elemento decisivo da estratégia do
povoamento castrejo exercendo papel relevante no sistema de defesa do territorio e das vias comerciais que
as séries de castros ao longo dos principais rios, controlando eficazmente o seu percurso e os acessos ao
interior, patentelam. Simples elemento defensivo de alguns povoados, traçando-lhes assim um fosso natural, a
implantação na sua proximidade manifesta bem a importância estrutural da rede hidrográfica, quer como
fonte permanente de abastecimento quer como principal meio de comunicação facilitando os contactos
internos e externos, em consideração à sua navegabilidade, cuja importância transparece na veracidade das
próprias referências dos autores clássicos em especial aoVouga,Douro e IVinho120.
E, se este aspecto do ordenamento territorial parece claro no Alto e Baixo lmpério, tambem
os nossos
resultados documentam a sua ascendência pré-romana,a que não terá sido alheia a função em vários casos
exercida como limite de terrltório etnicol2l.
il
(?
z
ã
o
! NÍve lntermedio
o- .
-J"- O Povoados dependentes
Macie 2003,p.248-249 --
povoamento do Vale do Neival28, qu" parece exemplificar uma unidade bem deflnida por acidentes
'120), junto
geográficos, como a rede hidrográfica e a orografia. O Castelo de Neiva (Est.ll, n.o à foz, seria o
entreposto, a Citânia da Carmona (Est. ll, n.. 126) e a de Roques (Est. ll, n.o 116), em posição central e
subsidiadas por um conjunto de povoados com grande potencial económico, exerceriam a capitalidade
política e a religiosa e o Castro Seco (Est. ll, n.o 178), a montante, seria mais vocacionado para a exploração
mineira, conforme reglsto arqueológico.
O mesmo se poderá dizer relativamente aos Calaicos, da margem direita do Douro, entre o mar e o
Tâmega, englobando em torno dos Fidueneae, os lt4adequisenses e os NDanaecl, em que o morro da Se, Cale
(Est.ll,n.o519),seria oportof trade,ocastrodolvluro,emBaltar,Paredes(Est.ll,n.o473),emconhecidaregião
aurÍfera, concentrava a exploração mineira e a Citânia de Sanfins (Est. ll, n.o 424) assumrria a capitalidade
política e a subsistênçi2129.
A inscrição de Lamas de lr/loledol30, interpretável como trifinium, poderá significar epigraficamente o
funcionamento deste esquema em que Írês castella ou comunidades de linhagem (Veaminicori, lt4agareaicai,
Caieolobrigor, em nominativo) parecem dedicar aos seus deuses principais (Crougea, Petranioi, lovea, em
dativo), uma trÍplice série de animais constitutiva de um suovetourilium, indiciadora de um triade regional.
Distinguindo-se de numerosos estereótipos sobre modelos de ocupação e exploração do territÓrio,
ficam estas sugestoes como hipóteses interpretativas a considerar na análise das diversas instâncias da rede
de povoamento indigena, de que as fontes clássicas nos transmitem referências onomásticas e cujas
propostas de localização vêm sendo reformuladas segundo novos dados epigráficos e o progresso
metodologico (Cfr. Cap. lll).
Globalmente, fica-nos a impressão, numa perspectiva de "tempo longol que se não poderá dlssociar a
mancha do povoamento actual das células proto-históricas, não sendo de atribuir à conquista e pacificação
romana mais do que uma desconcentração do habitat e a criação de alguns nÚcleos novos,em consideração
aos seus ob.jectivos de ordem política, militar, administrativa e económlca.
um
Apesar do desfasamento entre as unidades em questão, não devendo obviamente fazer equivaler
do gráflco de
castro a uma freguesia, é o que se pode deduzir da correspondência generica das duas linhas
frequências onde, de certo modo, se apela para um registo de continuidade no perfil do povoamento do
131
em
Norte de Portugal desde os tempos da sua proto-historia, que vem sendo, de resto, tambem realçado
estudos relacionados com a problemática do ermamento na Alta ldade lVledial32.
A insuficlência das condiçÕes naturais de defesa proplciadas pelo relevo e cursos de água originou a
possibilidades
construção artificial de diversos sistemas defensivos, de acordo com a morfologia do terreno e
das populaçÕes, utilizados isoladamente ou em combinaçÕes mais complexas sobretudo frequentes
nos
grandes povoados, onde uma serie de muralhas representa efectivamente o elemento fundamental da sua
t rf
-
protecçao ".
presentes em todos os castros reconhecidos, em número variável, conforme o grau de acessibilidade do
reforçadas com
sector e as dimensÕes do povoado,estão em geral dispostas concentricamente e são às vezes
outras defesas complementares, como fossos e pedras fincadas
134, em acumulação bem tipica da cultura
castreja do Noroeste Peninsular.
para uma melhor clarificação do sistema defensivo,foram realizados especificamente diversos cortes
estratigráficos nas muralhas das estaçoes por nós intervenclonadas com o objectivo
primordial de caracterizar
a sua estrutura e definir-lhes a cronoiogia, seleccionando, para o efeito, os seguintes dados correspondentes
às diversas fases da perlodização que propomos neste estudo:
aproveitamento das faces mais planas dos blocos utilizados para a normaltzação do paramento externo
sem
l3s
Como aspecto relevante deduzido da estratigrafia (Est. XXXV 3), com espólio diverso de indústria 1111.u
136 análogos aos encontrados
e cerâmica de fabrico manual, com fragmentos de vasos e moldes de fundição
no Castro da Senhora da Guia (Baiôes, S. Pedro do Sul), no estrato 05, que se terá formado por deposição após
a sua implantação, se aponta uma cronologia correspondente a esses materiais, atribuíveis ao Bronze Final
Atlântico 11111t37, para datar a sua construção, que, de resto, está em conformidade com a cronologia que
estabelecemos para a primelra fase deste castro,a evidenciar as preocupaÇoes defensivas características desta
138.
cultura desde a sua formação já notadas noutras sltuaçÕes
N/las os estratos imediatos (04, O3), já com cerâmica manual associada a cerâmica importada de
proveniência e/ou tradlção púnical39,cobrindo a muralha derrubada,fazem observar a sua duraÇão efémera,
sugerindo que tenha sido considerada inútil a sua conservação em segunda fase,que se apercebe de grande
prosperidade, sendo natural que tenha sido substituida por outra linha de perimetro mais alargado como o
indica a existência de concheiros e lareiras desta época contiguas à face exterior (Est. XXXV'l :5,8), a que se
1a0, e ldade tvtédia (01)1a1,
sobrepuseram outras camadas mais recentes datadas da romanização (02)
incluindo uma grande bolsa desta época com numerosos elementos de destruição em momentos sucessivos
(01A/01 B), segundo o esquema geral das vicissitudes da ocupação deste castro.
Pelas referências das antigas escavaçÕes de 1906-1907, a plataforma central da Cividade de Terroso
142
estava circundada por uuma dupla muralha de blocos de grandes dimensoes sem argamassa»
esquematicamente representada na sua planta prlmitiva (EÍ. XVll) que, apenas se reportando à área então
escavada, não indica quaisquer vestigios de pelos menos mais duas cinturas envolventes reconhecíveis por
desnívels e afloramentos de muros.
Conseguida através de um corte estratigráfico,TERBllVlUR (Est.XXXVI, 1) a definição,a W,da linha de
muralha que clrcunda essa plataforma,o alargamento da área de recuperação para E e S permitiu detectar na
campanha de 1982 a sequência dessa linha, lncluindo a sua implantação,técnica construtiva e elementos
a rq u itectonicos.
As estruturas descobertas a E apresentam, Como a do sector estudado em 198'l , um forte sistema
defensivo, que atinge 5.30m de espessura, constituido por dois muros paralelos com as faces exteriores de
aparelho regularizado composto de grandes blocos de pedras combinados com outras pedras de tamanho
médio bem ajustadas pelo aproveitamento dos ângulos e com cunhas, sem argamassa, sendo o intervalo
entre ambos preenchido de saibro.
lmplantados sobre a rocha natural, a construção dos muros manifesta uma grande solrdez que lhe é
dada pela utilização de blocos de grandes dimensoes sobretudo nos alicerces e aparecendo singularmente
reforçados por uma série de muretes em arco de ckculo que lhe estão adossados pelo interior numa larga
zona provavelmente reconstruída (Est.XVlll,zonasV 16-18) e não assinalados na planta primitiva.
r35 DesignadamentenumeÍososseixosafeiçoados,pesosderedeetear,mósdevaivémedoismachadospolidosdeanfibolito.
136 gnlrsasreferências,merecemparticularrelevoalgunsbordosdecerâmicadesuperficiesbrunidastipoBaiÕeseumavalvademolde
cerâmico de fundição e de pasta porosa muito similar a Est. LXXX,2,também de BaiÔes.
r37 parâmetrosdeCof6TnlgS5reconsrderadosinl\4ederos1997.Cft.Kalb1978,SilvaCe.T.'l979eSilvaA.C.F.etalii 1984.
t38 Cfr. HÕck j980.
I 3e
Cfr. cap. ll, Cerâ m icas de i mporta Çaa med ite r rô n i ca, p 201 -244.
140 Com elementos datáveis dos séculos ll-lV,em especia um testo de vasilha de bronze (Est.XXXV 1:2) paralelo ao de Alarcão-Etienne
A leitura estratigráfica do corte documenta a existência de uma muralha inicial (MUR A) que apresenta
duas faces regularizadas de grandes blocos internamente preenchlda por um aglomerado de pedras sem
argamassa com cerca de 4 m de espessura, sendo construída sobre a rocha natural e em parte sobre o estrato
06 que, por ser estéril, não nos forneceu referências cronológicas.
De qualquer modo, do estrato 05, relacionado com a sua utillzação, foi recolhido algum espolio
integralmente de cerâmica manual de pastas relativamente depuradas e pouco micáceas com preferência
por formas de colo vertical datávers da fase llA 147.
O estrato 04, de terra castanha, com grandes blocos e restos de pedras, aparece como um nivel de
148 e se reformulou a muralha,
regularização do terreno sobre o qual se edificou uma casa circular contígua
alteando-a e reíorçando-a com um muro adossado pelo exterior, em alguns troços com uma sapata saliente,
assente na rocha natural em cotas mais baixas e solidamente construido com cuidadoso aparelho poligonal
(IVUR B) 149 visível em grande parte do circuito da muralha do nÚcleo primitivo.
O escasso espólio exumado,de cerâmica micácea feita a torno lento e com decoraçÕes incisas,atrlbuível
à fase llBlsO, poderá eventualmente relacionar esta reconstrução em novos moldes com a campanha de
Decimus lunius Brutus,como foi sugerido por C.F.C. Hawkes concretamente para este caso151.
O espólio dos níveis superiores, com cerâmlca em geral de formas de perfil em S feitas à roda e com
decoração incisa no estrato 03rs2,correspondente à face interna da reforma da muralha (i\/UR B) e a um nível
de ocupação testemunhado por uma lareira de barro situado nas zonas 751ç5ts3,é da fase lllA e o piso 02,
onde assenta um muro de enquadramento que se sobrepÔe ao alteamento da parte interna da muralha,
correspondente ao piso da casa clrcular referida,asslnala o últlmo período de ocupação desta zona do castro,
tendo sido recolhido no estrato 01 um conjunto de cerâmica micácea toda feita à roda, incluindo um bordo
de dolium e um vaso de asa interiorl54 e outros fragmentos de formas de perfil predominantemente em S e
com motivos decorativos parcelares de SS alinhados, caneluras, incisÕes e composiçÕes triangulares da
155
mesma fase
Vestígios semelhantes aparecem na camada vegetal 00, também com cerâmica micácea feita à roda,
157 e urn
designadamente um bordo de dolium 156 g qu31p6 asas de vasos de asas interiores horizontais
fragmento de taça158, podendo indicar com verosimilhança, apesar da sua escassez, um periodo final de
ocupação que não entra na fase lllB e durante o qual se procedeu ao alargamento para novas áreas de S e E
com muralhas do tipo das de Briteiros, colncidindo genericamente as nossas observaçÕes com a periodização
ls9.
interna deste povoado formulada por C.F.C. Hawkes
r47 ldem, p. 1 o.
1a8 ldem, Est. ll.
14e tdem, EÍ. Xl, 2.
150 ldem, p. 9-1 0 e estampas respectivas.
rsr Cardozo 1958c;Hawkes 1958,1971a e 1984, p.192-193
rz Soetro et alil 19ó1.
ls3 ldem, Est. ll.
154 ldem,p.6,Est.Vl,similarinEsr.Llll,tipoGló.iC:l (dolium); Est.V2,similarlnEst.L,tipoD2b2-11 (vasodeasainterior)
15s ldem, p.6-7 e estampas correspondentes.
156 ldem,p.6,Est.lV'l similar in Est.Llll,tlpo Glb.llC2
't'Similar in Fst. L, tipo D2b2.
l5B Tipo A.
r5e Nota 15,l.
'176 odrl un,
't I 'll^ lsl 'uraP
ssL
'ç'lll lsl'u'rêp /qt
'(AIXXl ts:'898 rap orpenô p rplrLUrs'9'llA lsl'urapr) o^alar orqos
pprol u.lo senbl;qo saest)ur a (lxl ]sl 'tr'rap orpenô e .re LUrs'r'l A tsl 'Luapr) elued ura sopeduuegsa soluod ap soluêuequtle'(XlXl
'ts1'Llç)ap olppn9 e relru.lrs'€'ll1 lsl 'BL6L'l)'V e^lrs-ouoluo3) sopeduelse SS e soppoosse solulu?)uol solnl.rll'aluatl.lela.nuol
'so.la] -tg ep etueltl eudgtd ep ê osorê1'suUUeS ap so:rdll' ase1 eu aluêLUpl raua6 u:aque1 es-urerpenbue sonrlprorap sonrlolr sO
(ttzqzcodtrllslerelLUtst'lll lsl'916lll've^lrs-ouatua)) ro.ratu esPepose^apoproqLUnês-rnllur sepeluasardarsPuJ.roJseN 99r
'gü-gtv d 'Lç 0ç61 ê q6r6t ozoprp3 çeL
'l l-9'll^lx lsle sêreiruls (-t'A'.L-t hl ls3'uapl ont
'BL6l 2)V P^lrS-ouê}uêl
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'eL16lse)MeH
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'LSl eloN
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(g16 l:lVe^lts-ouêlua]:1161oualuaJ-:l'Ve^llS) ouatuals'lA nUurologie;oqelorurasepezrleê] saç5ene:seêpsPquPdu.lPJ 09r
'lp lo n)?s op sopeêLl.r sop rlred e o9)rnrlsap no/a ouopueqe
nês o e.ted ogJplep euln ua.ta6ns'eroJUg êluelseq a ogL eLl aro LUê ese pun opurnllur'epor ? elta; aluau.r;en6t
eê)glru elrLU?lêl Lrol ugqu-rel'LlJl 0L êp e)rol êp'snurf q ap epeue) eurn -tod euaqol p.r6au plJal êp'LO
olerlsa op selluÇta;e,r splrlugpr a Bgtppprolap 1gg.ropua6p..rC eUJrort ep o.llno ê langlryrlueptut uun'e:tuçdstq
e1e11r6rs ap soluaur6el1 srop a'LstgL uêpprêqO / i-Z pssa)e elueulle^e^o;d optoq un ê Z8 uêpereqO
/ 01 ulêlleH apeprleraua6 eu'elo1ug elrnu'99tepol ? eltaJ eÍerlse: plrtugra) plrnuJ solueuala sollno
êllua'nêfauro; anb a rolralur aued eu'solulguJosr solnlr.ll sot..1gA tuol'optlpq olreq ep plalpl euln uJol'elell
-oquetse) plra] ap'ZO olprlse op orlgdsa op se:r6g;ouorr saç5e:rpur se'ç916t61 LLla sopeztleat 1e ogSnlsuo:at
ep soqleqet] sop opuenb e'eqle.rnur q en611uo: euoz ep sarouadns solpilso sop og5tnrlsap ep tesady
'opr.lelêr sçrle oluaupqurlp op sor6llsan so
Lllol longuooelal êluau.rlenluêAê êp a ealglrtu olrnur prtuçrêf urof (80) P6lluP srelr epeLuP]
lenupLr.r olL.rqpJ
er.un p .rouêlue'Ell êspl ep er6o;ouorr pun ered eiuode'o1ua1
tod opeulUUol'olsal ap'9 anb o'pqlernLU elsa
oulo] p g[ no ogLr ç so]la] ugqLUpl'zueuoE a euad pp olof ou '€ a V'll asel pu saluanbatl o' epe6Le;e souaul
no sleu'leluozuoq eqe uro no €91olle olol ap sêlueurLUopêrd seuJol Ll.ro) olual ouro] e alueulalualede
sorlno ê oqLr.r ? solla] sosen ap la^çraprsuol ua6elua:.tad uol'90 olprlsê op otlodsa o'olrêJê urol
'oplnrlsep otuoLuequrle Lrn ap sor6l]sa^ Luplou es'seqlelnLLl
ap Luêpto epun6as e a erraurud p êlluo'lorlêlxa o ered sepeptuutxord sens seu e og5edn:o ap sotô1]sen utot
(gO-90) saloua;Ut solprlsa sgli êp enuglsrxa p alror ossou ê]sêu pluaurnrop as anb zo^ eu..rn'an,o6o;ganbte
alsê êre6ns oulol'pruç1rl ep e6r1ue sreLU pqlernLU ep'apeprlrqeqord e epot LUol'rpler] gre^ep as ogu sey\
'vlll ssel essou ep'L9r sê)^AeH
ll'f êp oçSezrpoued e opun6as osorqes ap;11 opol;ed op reluauualdns equrl e oLuor'Lenlts grapod as enb
'og5ntlsuot ep oluêuloul o e5uprnôas u.rol relep ualruu,lad ogu sreuêleur so'souçluêur6er; soluaualg
'eqlplnu.r ep og5ntlsuo: e sgde og5edn:o op lanlu oreLrud o oprs grel enb eptleq pral ap ostd un'rpltults
orlgdse u.rol (70) og)etuaurpas ap psloq euenbad eu..rn ap oueld ousauu oulouadns a}Led eu'epe])ê]op opts
opue]'epol q plla; ee)glllu plrur?rol ap soluaurber; o sêg^lpl a ploloq elrnur'orpq ap solnpgu a erpad ep
selotlnbsa uol (ç0 olellsê) esloq apuer6 eun rod eluaLre:tler6lleJlsa epeleursse glsa og5ntlsuo: ens y
';eur6uo elnlnrlsa ens ep srangnarde saçsueuurp sep alrpu.l LUn rês a:a-ted anb o'esseuue6le
ap ar:9dsa renblenb uJos sepelr.rqur urêq se.lpad sapuer6.rod oplnltlsuo) ? ê erntle ap uJ L 3p ella)
ulêl'aullU pqlol ulê eluêsse efrarle nas o enb .relrluêA nyllured lernleu olos oe glp ogie^else ens V
'orau96 êlsep soluoulequrle ep suêpro ser.r?^ ap ogSeztltln
elad sopezua])etpf 'êlsa oLuol'sopeonod sapuer6 sou aluaulepeu6rsap'so[arlse: sonrsueJap seulê]sts
sop te61nn steu eqlelnu..r ap odlt o eluasatdar anb'epltur erpad uro: soptq:uaard êluauJeu,rêlut teln6alt
oq;arede ap so;alered soluauueted srop rod epeu.roJ e,tnssadsa êp ur 00 L uuo: saldurs e^rsue1êp pt{url Purn
norlsoru's9;BL-LLIEE 'sorêluE ep etu?ltJ ep lelluêl eqlelnu pp euoz PU ol.leqe olt19l6t1ellsa a]lo) o
(E'IAXXX'tsl) so]letuE ep etu?]!f ,
tE ser6o;ouo.n a ogln;orra:oíatlspr ]elrqeq 6. 1o ntlde)
I n I A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
l.IVuralhadealinhamento,espessUraeaparelhoirregularesConstituídaporcamadasdepedras
no Coto da Pena (Est XXXV 1' 3) que se
imbricadas horizontalmente, sem argamassa, representada
(fase l) e a que se poderá remeter a referêncla
considera do perÍodo de formação da cultura castreja
no castro de Baioes e outra entretanto
de alinhamentos de pedras de aparelho muito rudimentar
mais bem estrulurada e recentelTo'
identificada emVila Cova-à-Coelheira (Vila Nova de Paiva),esta
preenchida por um
2. Espessa muralha com duas faces regularizadas de grandes blocos internamente
aglomeradodepedrassemargamassa,dotipoAdoCastrodesabroso(Est'XXXVI'2'N/UR-A)datável
dafasellA,equenaszonasdexistonosaparecemaindamaisnormalizadasemvirtudedomaterial
muralha exterior de Cidadelhe (lVesão Frio)'
utilizado tal como ilustrada nos trechos mais antigos da
paralelos de faces verticais, geralmente de grandes
3. Larga construção constituída por dois muros
totalmente preenchido de terra' representada na
blocos dispostos em aparelho irregular, com intervalo
(Castro de Romariz)' datáveis da mesma fase ll A'
cividade de Terroso (Est. xxxvl, 1), ou terra e pedra
170SilvaCeL1979,p.517(BaiÕes);Bettencourt2O0Ob(SJulão);l\'4endesSN/i12003(VllaCova-àCoelheira)
17r Hawkes 1984,p.192.
172 silva ceÍ 1980.
I 73 Hawkes 1971a e 1984;Cardozo 1 959b
17a p*Our1,.rlur,Harbinson 1967-68,1968,1969e1971,Esparza1980e1983-84'comnumerososexemplosdaáreatransmontana'aque
(Redentor 2000)'
se poderiam somar outros recentemente reconhecidos
r
06 d't86L Í,ouetl71ç d'9161 !!lD
orauau.rlol zanOupoE lg d'916 L glseL\ oLauo6 19ç d 'Z86 | solew ap ranbnleyl 1; t-L
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'sasuaruedutet a asueruedr.le:-9rd'etiuld og5rperl no e:ugpa:o.td êp'el ]g's3Ç eE a anb nbog odl] sellLug.lal'lelladsa ull 9ll
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'segSenlrs sP sepol e e^lsuelxê êsreulol 9la^êp ogu'sopep sossou so opun6as'anb
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soluêLUêlê uJol sep,n4suo) seueqpl saldulrs ap ras u.telêAêp o[aJ]sel ]ellqeq op se6llue sIPLU seln]nllsa
se ênb ep'et60louotl pp el^?.td o?ssntsrp uras ellêJ oldu..tês asenb'o95PtulUe e êluêllol ês-noulol
'zBL
sopeo^od ap enugsne eudgtd plad opolled alsa rezllatlerer etpuêlêrd as êpuo'so6ttue steur sopnlsa
soe gílêpuê]e ogu elpd'tBL le6nllod riJa olrlugllv azuorg o êlqos saluêfê.l stPtu soqlPqel] sou oulsêLrJ olunsse
elsa elqos splt.lfsa sequtl selnod sep sopplelsap alueuêluet)Uns lapualua so ap .lexlêp soulepod oçu'êsel
elsau ]pltqeq op eluatuê^uol og5ezue]lp]pl elun ered soprn6esuof soluêtuala sop zesselsa Pp resedv
'oluaurorlr alsap leqol6 o?5lullãp e eled apeplllln.loleul ap opep o oLUof 08tsa9lP8
ap og5tpunl ep oltsgdêp op.tp6ln^ut olnqutuol op opr^rês sou-opuêl'euêd Pp olol op seluçr6llellse
spnold u.lol alueupltlta1e soueluor '6lrêluelêr ezuol6 oe 'etldll PIILU?lêl J slelau LUor '(lnS op
or pad S 'sêQteB) etn, pp eioLluaS ep ollse) op o95rnq lrle elad a 'sopPqte sop PtluÇpetord ap Ptlllou ep r llr Pd
e sopelaptsuol'sonJpul lod ept.la6ns seuede oglua gle'pr)ugpuodsêllol essap o95e^o.tdtuol e ered
'o]lu9llv ozuotB op o]lquç ou opezllenpl^lpul
otr6tlleleLu olluel uln LUellunurolsol anb'relnsuruad alsaoloN op êzuol6 op apppl ep IPUU op'Pxalduol
no'oglpt ap soppqlpur ep'solduts oqJrsodurol ap sotrsgdap êp no sopelost sopPqte 3p saluêpelord
'stpt.teleul êp o?Jlêlol psolêuJnu e a efêrlsel elnllnl pp o?5pu.lol pp opoilad o atlue oluauPUollelol
un'( l. orpeno) selnlosqe sag5elep a so:r;gL6rle]]se soluêun6le uof 'lêlêleqelsa sou-llllullad oe'(equlLUe)
'oqlarellA) puad ep olol op orlspl ou lenadsa uê'sag5ua^lêlut spssou sep sopellnsal sop Pllu?uodLU!
e'81 soLUPqullqns 9Í-
tofêllspl ]eltqeq op et60louoll e orqos êsalu1S ap'o95eltlqnd etteuutLd eulnu
leuot6êr apeptluêpt ep oç5euuto1 P a sopelllluo] sopeo^od op ellu?6laulê V - lesel
:opoL! aluln6as
op sog.1euolplse anb'le6n]lod ep alsêoloN ou oÍa4sel lellqeq op Pulalut og5nlo^3 ep stele6 soluêuleaullsp
so lptfunua tapod soulapuelua'leloltl euoz pu enugprlutioteLU LUol'e6no1otl o ê oquty! oll o orlua sepenlls
seÍêJlsel sêq5elsa seslentp ulê'septuUêp ulaq selUgr6rle.llsa sê!tgs utol «e]lêqP eêlg uJa» sopPnefse soiedse
op o^rleluêsatdar olunfuof uJnu sopeêseq opn]êrqos a'o?5e6t]senul prldgld essou ep sopep soc
'(qSgO e^llS) soqleqer] sossou sop ogJplrlqnd e sgde
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utelezr;etaua6 as enb ,rrsettry.fifiel]sa sue6ep]oqe sesolêLunu LUol gÍ as-opueluol 9/L e]uauell6olouoll
sopeuap.lo leltaleul eln]lnl ep a sernlnl]sa êp so]uêulêla so^ou eluêulelllPulalsls sopelluêlêJal
lês e opuelsê'olxêluof nas a orlgdsa op opnlsê ap ser)ugnqnsut ulot a optn6asuo) ê]uêLua]ualuêAUo)
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opuês equt^ anb eltlglsê ruê6eulr e nossedeiiln as'0916êl elsêu soue sourltll sop soqleqPll so uro)
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ONVSUN OIN]WVN]CUO O'Z'Z
gg ser6olouo.n a og5n;ona:oía.llse) ]elrqeq I . I olntldel
I
34 , A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
existência de construção de
Tambem neste caso o contributo do Coto da Pena, onde se testemunha a
para esta análise'
pedra nos primeiros tempos,ainda no Bronze Final, nos serviu de utilidade
função da presença de materiais
Com efeito, segundo os dados estratlgráficos (Est. XVl, C-D), em
radiocarbono, se deverá concluir que as
característicos e de uma dataÇão obtlda por uma análise de
(Est XV ll) se reportam a um momento anterior à
fundaçÕes de pelo menos uma das estruturas deste castro
um piso de ocupação (06)
formação dos estratos mais antigos,06 e 05, que constituem, respectivamente,
(05), com ossos de animais e moluscos associados a um
sobreposto por uma espessa camada de concheiro
incluindo fraqmentos tipo
grande núcleo de sementes e a alguns objectos metálicos, cerâmica manual,
BaiÕes, e ainda mos de rebolo e numerosos
pesos de rede e tear e seixos afeiçoados'
arenoso sobre
o piso de ocupação (06) é formado, no exterior da casa, por uma fina camada de saibro
correspondendo-lhe no interior da casa
uma camada de regularização (07) encostando à face N do muro,
de regularização mais espessa que
uma superfície de ocupação, em plano mais elevado sobre uma camada
no exterior.
(Est' LXXX|ll, l) que nela apareceu no
Esta ocupação é datável, por uma foicinha de talão de bronze
18a, segundo cronologia que de certo modo se aproxima da
interior da construção, de meados do séc lX a.C.
(UGRA 200)r8s, de um conjunto de sementes de vrcia
datação de 2930 +l0O B.P obtida, por análise de C14
do exterior'
faba doestrato do concheiro que se acumulou sobre a camada correspondente
antiga deste povoado contamos
Como elementos de apoio a esta referêncla cronologica da fase mais
da escavação designadamente o estrato
com dados fornecidos pelos estratos correspondentes de outras zonas
recolhemos uma fíbula de tipo Bencarrón
04 do corte A-B com espóllo do concheiro de idêntico teor, onde
(Est. XVl, E-F), onde não havia concheiro, mas que forneceu
(Est. XCV|ll, l)186 e o estraro 09 do lnterior da casa I
em direcção a soto
penetrado por lntermédio da Extremadura203
que seria tipicamente mediterrânico,teria
tambem para o Noroeste'
aoVale do Ebro2Oa e muito naturalmente
de ir4edinilla,e daqui teria irradiado até 20s'
como C'F'C' Hawkes
segundo a opinião de alguns investigadores' características
que' so por si' nada tem a ver com presumíveis
Trata-se, em todo o caso, de uma solução
Hercurano206, a propósito
como vinha sendo afirmado desde as primeiras referências de Arexandre
célticas,
das,choupanascirculares,,dasruÍnasdacitâniadeBriteiros,UmaVeZqUeaSConStrUÇÕescelticas,Centro-
ortogonais'
europeias e derivadas, seguem alinhamentos
Sejacomofor,nãopodemosdeixardeconsideraratmportânciadesteprimeiroregistoarquitectÓnicode
desde os
das estruturas habitacronais castrejas, assinalando-rhe,
tendência para a progressiva petrifrcação
prlmordios da sua formação, o carácter sedentário' face aos
processo, a sua confirmação parece indesmentível
sendo ainda pur.o, os testemunhos deste
dadosdearqUitecturadomésticaentretantoreveladosnoCastrodeTorroso(Mlos,Pontevedra),comvárias
construçÕesdepedra,deplantacircular,curvilÍneaemista'datadas'porumasignificativaseriedeanálisespor
galegas de
que se podem acrescentar outras referências
radiocarbono, ao, ,..rto, vll e Vl a.C.2O7,a 2OB, a par de registos de estruturas em materiais
construÇÕes pétreas, como as do Castro de o Nelxón
no castro de Penalba2Og'6as1'o'uo21O
4 Lanzada2ll
perecíveis em estruturas documentadas "
Precisamentenaabundância,diversidadeeriquezadoespoliodoCastrodaSenhoradaGuia(BalÕes),
comnotáveiscolecçÕesdecerâmica,bronzes,jóiaseoutrosartefactosqUesetornaramíndicesvalorativosda
pontos de referência
na região212, estabelecemos muitos dos
definição do Bronze Final Atlântico llllll
fundamentaisdaergologiaeeconomiadafaselnicialdaculturaCastreja(lA),comafinidades
e nuances Iocals' e que
meridionais e componentes continentais
predominantemente atlânticas, influências
de ruptura na sua sequência'
aqui se nos apresenta com notório aspecto
Considerandooquestionamentoemtornodoparalelismoentrefasesclimáticasearqueológlcasparao
dos factores de
sub-borear para a sub-atrântica213, a utilização
período em questão, de mudança da fase peninsulaç a
das origens da cultura castreja no Noroeste
ordem climática como explicação mono-causal animal214, psdologia e
domínios da paleo-botânica, osteologia
merecer conveniente investigação nos uma mudança
sendo mais plausível que se tenha verificado
geologia, deverá ser tratada com reservas,
215'
.lin.ra,i.u gradual do que brusca
AdestruiçãogeraldeumpovoadoComooCastrodaSenhoradaGuia,ondenãosãovisíveis ocupação sem grande
qualquer renovação de pisos' a denunciar uma
estratificaçoes nem do qual consta
começa a estar bem confirmado por numerosas dataçóes absolutas no final da ldade do Bronze que,
calibradas, nos situam genericamente na transição do ll para o I milénio a.C.226,segundo as informaçoes
recolhidas, designadamente no castro do Coto da Pena (Caminha), castros de S.Julião e de Barbudo (Vila
Verde), I\4onte da Santinha (Amares), Cabanas (Braga), Castro de Vermoim (V.N. Famalicão), Castelo de iVlatos
(Baião), castro da Senhora da Gura (BaiÕes, S. Pedro do Sul), castro de Santa Luzia (Viseu), Canedotes (V. N.
Paiva), e outros, tornando-se já possÍvel uma caracterização sumária do habitat nesta fase arqueolÓ9ica
correspondente à etapa da sua formação, relacionada com um desenvolvimento excepcional da actividade
metalúrgica.
Nos casos analisados verificou-se, em geral, uma implantação ex novo em pontos estratégicos, situados
segundo uma diversidade topográflca, com realce para posiçÕes em outeiros e remates de esporoes, de
altitude media e grande amplitude visual, buscando primordialmente o controlo das baclas fluviais,em
relação com as zonas de aptidão agrÍcola e exploração de recursos naturais, nomeadamente minelros, como
o estanho e o ouro, e o acesso a vias de penetração e comercialização, revelando integração num sistema
económico de largo espectro.
O estudo do povoamento em algumas das lnstâncias mencionadas revelou uma ocupaÇão em
superfície restrita, da ordem dos 600 m2, como se calculou para S. Julião, Vila Yerde227 com paralelos
registados na Beira lnterior22B e raramente atingindo 2 hectares,de que se aproxima o castro da Senhora da
Guia, BaiÕes.
Desconhecendo-se, no estado actual da investigação, as razÕes que presidiram à transferência das
comunidades indígenas de aldeamentos dispersos pelas terras baixas para povoados implantados em
posiçÕes naturalmente defensivas e fortificadas, parece evidenciar-se uma selecção de criterios estratégicos
em que era garantida a subsistência das populaçÕes e a defesa e gestão dos recursos, particularmente
relacionados com o domÍnio sisiemático do território e dos mecanismos de produÇão e intercâmbio dos
produtos metálicos pelas elites locals.
Segundo os elementos disponíveis para análise, que podemos exemplificar com dados sobre o Vale do
Neiva,com dois povoados abertos e sete castros identificados que cobrrem o território da nascente àfo2229,
sobre o Vale do Ave, com treze castros inventariados230, ou da sequência Castro de BaiÕes - Senhora do
Castro - Santa Luzia - Castelo dos lVlouros, na região de Viseu231, supomos que, no termo desta fase, a
226
euadÍo 1.
227 Martins IV. 1 988b e 1 990; Bettencourt 2000b.
22Bvilaça 1995.
22e À/4aciel 1 997, p. 17 7 -1 83.
230 91n;5 A.P 1993, Est. Llll.
236 Silva A.C.F 2003à,p.42. Discussão sobre a sua cronologia in Vilaça er a/ll 2003.
seDu?ra]el sel!n6le ulol'xl 'l?s op steuu rod opu.lolo grel og5ednlo ep leuli ese] pns e'(les op le6êllef)
sgítê€ ep soletse) sop olatno ê (nesr1) erznl elues 'ôn'1'e lllX olnrgs op 'roualue o95edn:o êp ollJUl rrn
ered utatuode soppp sunole anb epury (etêS) opruou'S ep elnow ep ole]n€ e (P^led 3p P^oN ell^) sêiopauPf
'(lnS op orpad'S'sê9tP€) Plng ep eroquas PU otllol')'e lx-llX solnlgs sop ourol ula P]lV e]le8 eu lPUli
êzuolg op sopeonod ap er:ug6taue e as-plresqo'1era6 pLUloJ eun ap'et6olouolf e sleul opuesllald
'lelnsuluad eluapllo
ou epJUaJ og5elelsur q apepuoualue uol'leruolo:-9rd opoyad ou splsodatlua sag5enlts no eluello otlllxgld
o ulol so]leluot u.lelselp anb'1en1u eza.rnleu ap sol:aÍqo ap e5uasatd elad opnlatqos sepeluauln)op uraq
,oêugllaitpel oe sepeptuUp ruo: 'lenadsa u..le 'a (elrLUglel o?5elolap eu otlg]ou sleLU) lPluaulluol uleOllo
êp,(o5trpu olno êp seroí se:rd1l ê êzuolq êp ogle] ep sopPqleul olllof sle]'sleuolflpel] solll9lêtll solle]a]le
sou e e)tu1glêf pp so^tlelo:ap sagtped a ser6olodrl spu sê]uaptna stPLu) oltluglle opunLU op solllsllêpelel
solueuala relfosse souapod anb ula ellu?rqule LUe'(lns op olpêd S) segleg'eln9 ep Eroques ep
ollsel op orlgdsa ollno ê..toptpunJ ap ollsgdep o oursrleuolltpuol alsap oqunulalsê] otuol ll^les 9lêpod
'ezanbu ap et..tgutploe;ya og5elnuunfe eun êp sêlopel)unuap'or6llsald ep
suaq soso.lêutnu rod soper:tput ole.l ogu'sope;aL1l so]le) êp tapod o'elnluêAlod'opuPnluale'og)eztnblelatq
ep oluêuatlur aluanbasuof ulof esejêp ap epeprssalau e opueta6'apepetlos ep og5ezrue6to q solsod
elo souesep soe epenbapp plsodsal oÍallsel ouêLuguêJ ou opelluolua tal çtapod'e5rqo: ap salope^llolll
arry op a|e,1 - g'6t1
t6t d'LB6t unr8 êt liltl lsl'E66t a V serc
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o
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6€ set6o;ouo.t>aog5n;ona:oÍarlse)lellqeLlg . lolntlde;
40 I A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
da Beira Batxa"' .
de
O quadro cronológico relativo ao Norte de Portugal23B, mais apoiado em dataçoes radiocarbÓnicas,
(Baião),
Lavra (tVarco de Canaveses), Castelo de lViatos, Bouça do Frade e Tapada da Caldeira
Penha
(Amares)
(Guimarães),Vermoim (V. N. Famalicão), Cabanas (Braga),5. Julião e de Barbudo (Vila Verde), Santinha
parâmetros, ln
e coto da pena (Caminha), cobrindo o terrltorio entre Douro e IVinho, confirma os mesmos
generedatáveis entre os finais do sec.Xll a.C.e a transição do sec.X para o sec'lX a'C'
por comparação estatistica das dataçôes absolutas correspondentes a esta fase, verifica-se um
Xlll/Xll a C., em
denominador comum, que conslste na lmplantação de povoados em altura, desde os séculos
evidenciando
coexistência com outros tipos de assentamento, designadamente de povoados abertos,
como no Coto da Pena e em S.lulião, assinala-
diferentes estratégias de ocupação do espaço. Em alguns casos,
Castelo de N/atos.
algumas
Algumas análises regionais mals pormenorizadas, vg., para a Beira Alta, permitem-nos avançar
consideraçoes. Assim, pelo con.junto de dataçôes obtidas no povoado de Canedotes,
considerando sobretudo
os resultados da média ponderada, verlficar-se-ia a sua ocupação contínua durante cerca de dois seculos,
Torroso (lMos, pontevedra), quer em termos cronológicos, com ocupação situada entre a transição
do sec'
lX/Vlll a.C. e a segunda metade do sec.Vlll a.C., quer em termos da cultura material240'
A esta mesma fase, denunciando factores de implantação de um novo modelo económico
e social,
testemunhos de
corresponderá uma bem documentada mudança das práticas funerárias, com dlversificados
com outras
incineração na Beira Alta2al ,que se estendem pela Beira lnterioç pelo vale do Tejo, e certamente
242.
presenças no Noroeste peninsular
Durante os séculos VII e Vl a. C., com correspondência à fase lB, os dados adquiridos em
escavaçÕes
no flnal da ldade do
estratigráficas e estudo de materiais manifestam a sequência dos contactos registados
Bronze com incremento para as influências meridionais, que testemunham uma corrente
de intercâmbios
marcadamente litoral que se encontra compassadamente registada ao longo da nossa costa, desde
Castro
l\4arim (Vila Real de Santo Antonio),Tavira e Bensafrim, no Algarve, Sines, no Alentejo, Setúbal, Alcácer do Sal e
e curso do Tejo,
Abul, à foz do Sado, euinta do Almaraz (Almada), Lisboa e Alcáçova de Santarem, no estuário
curso do Vouga, Baião,
Santa Olaia, à foz do lt/ondego, e Conimbriga, para o interior, Baioes e Santa Luzia, no
no vale do Douro,Santo Estêvão da Facha, no curso lnferior do Lima,Coto da Pena, na foz do
l\/inho,e outras
243.
estaçÕes costeiras da Galiza,como Santa Tecla,Torroso, Penalba, La Lanzada, Alobre e Neixón
a lâmina de ferro do
E se punhal de BaiÕes (Est. LXXXVII, 1), na Beira Alta, pode ser entendida no
enquadramento dos bens de prestígio do final da ldade do Bronze, os artefactos de ferro
do Castro de
documentada
Torroso}44,na Galiza, já sinalizam mais abertamente o advento da nova metalurgia,tambem
2ao PeRa Santos 1992aj Dinis A.P 1 993; I\,4endes S.M.l 2003, p 86-87 '
241 Cruz D._1.200'1.
242 Bettencourt 1 997, p. 626-629.
243 Silva A.C.F 19951t,p.512 51 3; Suárez Otero Farina 1 990; Arruda 200a = 20a2, SiLva A C F-Pinto 2001 '
r
1çZ
'666t tlD la soulqnu Iz66 L sebarqgl-olleqrel L orpeno
'aDDUDS a(o)uDaDC = euelc e epellpap
sou.rêpuê]ua ênb,(?ç.d,2661Og)relv) aDpuDSaDaoQ = eut69]v e'apuasodsl 3p og5]lsul ep
elrçlellpap ep oq5e]êrdrê]ul eu êseq
p e'eln6Ue sou as oqN 9çz
u.tol ope4gl op plleq eu olrtlgl odnr6 ê]sep pougueurod ered soluaLun6re so s ê^Jpôrl ule[as anb'otrsÇdo]d
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'tll'all hl 'snrurld l ,çz
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.oppp o^ou ê]sa etuol ppl^êp eu rat o?t6êl ep o?5ezllla) ep opnlsa o opuêAap'euê6Jpul opunJ o êlqos
,leluêurluot uJaouo ep'splruglslleq-lsod sel)u?nUUr oulol septpueluê elo6e ?]e'sepelado sagSeullolsuell
spp sazl.lleul sp ê salo]le1 so'souglêullr so lPrlsnll P ê ofêllsel opolrad oAou un ap o5êLuol o relPUlsse
p elueuodul olleu LUnu reulol p eLluaA as og5rpodxa elsap elt6glouoll oBsllêl e anb lê^9^o.rd l
Lçzoet6a)
e pled selnlosqe saÇ5eiep sellno ap olode o LUol'l e olu?1lr.ll I op sopeau sop ou,lol LUe ellu?llolo
etsap et§olouoll p llra§ns ogrepod uqqulel'(88 flsl) equnroJ'ollaurog ap orlseJ ou OO[ + OZç o'(€02
eluêt-tl?^l]ladsêl'sPuoz sPSSap sêQ5Plsê
VUtn) eltal ep e;ey\ elues'zueulo5 ep orlseJ ou l e O0 t + 009 ap
êp salouaJut solellso ap sêluapêlo.ld se.llsoue ua'?Ll rod sPpllqo'sell6glouo"ll sPlluQlajêl sPnC
'9çZ2z1P) eu'equnloJ ep ealg e PlPd Pllll?l ellugnuul
loteut ap p elêletpd saog; eun eltufd oç5rper] ap srelreleUJ ap êpeplsuap e aql-opulull..lduJl 'sleuoulus]as
seuoz s? o?5elal LUa sepellluêA se5uolertlp Se eêr9 elsa e opullêJUol'olnoc op lnS P'P[êl]Spl eln]lnl
pp lpuotpllaLu pfupl] eu ulelelalaqelsê ês onb eJue.ln6as uol elo5e soLUaqPS'sopllqo sopEp solêd
'ogr6êr elad es-opueslêdslp'rpssal6al
snJS
elpd ptn6 ulês ulerelg solnprl] so'êJaql nês o opllarêd opual rs ellua epP^Pll elnl sqde'sollaqtreduol
sop es-opupledas;Luelelesap solnprl] so'pu.ill ou o opPSSed'anb ogqPlls: eluêfsêlle - urezlp L,
solnplfl
utol elun|.uo] og5tpêdxa euln êp ellu?nbas eu opl6lllp LUPIIê1 es lP eled anb (PUPlpeng) 5PUV op sua6lelu
sep sop soppluarede 'Qo4!l?») sorl]lgr sun (eralstutl) uouÊN oqel op olunIu.]el^l^'ççaogqer]sl
opun6es
',çz snlulld opnlerqos e ela[ d Lllo] oplole
) ۍz
P 3'Lçz(Pllêl ep euel/\
ap,zsa01noC op pptenbse ulê6lpuJ eu eSuesard pns ep elUçl6tda og5eulltluol ep.lllled
plups) zupl.]tou ep ollsel ou aluauepeêLuou'sa/ala lnptnt Sop ealç eu sepezlleal sPll6Çloanble sêÇJP^elsa
spp sope]lnsê.t so tuol OsZPpllalellsa JoqlaLU êfoq'6rZoplllaE Á Pl)let'V êp ê]red rod opnlsa aluessarelul ep
ollêfqo a solt6glo]!Ll souroluol tuol BrZo?qPllsl rod Pplra]al sorlll?J e solnprflap oellpadxe Pp solpqsldo
sqde elnsuluad
soe otlpd ap opt^ras glê1 rplnsutuod a1seoro5l o'Lte) e çgç ulê epl.llolo ellelv ap eqleleq e
ep lnS ou sepoatuole seg5eqrnl.led sep opellnsa.l oLUol aluatueuêf ''J e olu9llr.J-r I op sopeaLll rod
sreuorÔer saDD] epoP)eulrue e e lellqeq op o?5nlo^ê v - ll asel
'erz uspuplqls.llH êp en]9lse ep'aluêure6e^
o?5pzllllnê]
ênb epute'el-gu.lxoidp p'eltl?j og5eluasêrdal a onlnl olalnl uol'çrz saAPqJ ap lluauJ-enl9]sa ep
e reuodel ê]uêLulpnluenê glapod ês'stplueurluol so]leluo) sê]uêlsell ur?qurPl
nolê^êl anb'êseJ Plsa V
.ptnblptêtq pp
Ipossad og5uttstp êp selualqu.ra oulol uenulluol
ênb'ellesa^l.lno ap seJad ure
,opelnuer6 o e pupr6tlU e'eplos e ourol'so:t6g1ou:a1 sossêlold a solnpold so]lno LUol
sopequnurelsê] uêq
IW setbo;ouortaog5n;ona:oíarlsellellqeqo' loinlldel
42 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
parte dos Turduli Veteres, instalados na Beira Litoral258, expressas nas fontes clássicas e comprovadas
arqueológica e epigraflcamente, pelos TurduliVeteres da franja meridional castreja, a Sul
do Douro, conferindo
à zona nuclear entre
a esta área particularidades que poderão explicar as diferenças verificadas em relação
das suas estaçoes
Douro e lrlinho, imprimindo-lhe a densidade de materiais de tradição púnica provenientes
para onde se terão
arqueológicas uma fácies paralela à de maior influência céltica para a área da Galiza2sg,
dirigido os seus antigos companheiros.
portadores de uma cultura superior, sallentada nas fontes clássicas 260, devem estes povos ter promovido,
perceber neste
probabilidade de relacionar o desenvolvimento das influências mediterrânicas que nos é dado
processo evolutivo castrejo, em especial na área litoral, com a associação deste movimento
migratório ao
comércio púnico, tornando-se, assim, num valioso indicador do peso da colonização cartaginesa
parece deduzir dos dados
relativamente à influência grega no lr/lediterrâneo ocidental e no mar exterior.Tal se
regionais conhecidos, inclusivamente dos gráficos de frequência do espólio cerâmico
do Castro de Romariz,
com registos significativos de260/o de cerâmica de produção e/ou tradição púnica sobreT4o/o de cerâmica
pÚnica e0,5o/o grega,correspondente
indígena no estrato inferior (07),com 4% de cerâmica importada
(3,50lo
Estratos
Cerâmica 07
044 05 06
415 7 45
Púnica 35
Estrato 06 EstÍato 07
Estrato 05
250 960/o 80
7 1o/o
70
200
60
800 150 50
29o/o 40 260/o
30
çn 20
3,5o/o O,5o/o
10
0 0 0
I ndígena Púnica lndígena Púnica Grega lndígena Púnica
Seja como for,é de observat por ser um significativo elemento caracterizador da arquitectura castreja,a
adopção sistemática da planta circular, documentada no Coto da Pena e na Cividade de Terroso e também
em Santo Estêvão da Facha, com ldênticas caracteristicas construtivas, de paredes pouco espessas de dois
paramentos unidos por argamassa de saibro, sem utillzação de pico de ferro e com estratos de ocupação de
pisos finos.
Parece, assim, não oferecer, jamais, dúvidas que a utilização da pedra como matéria-prima das
construçÕes castrejas, mals vulgarlzada nesta fase, surge na continuidade de experiências anteriores que, cada
vez mais, se vêm atestando quer para os sistemas defensivos quer para as estruturas residenciais.
Alguns destes povoados, como o do Coto da Pena, S. lulião e certamente também a Cividade de Terroso,
prolongam a ocupação anterior, sendo notório um alargamento da área, até aÍ demarcada por precários
sistemas de defesa, denunciando crescimento populacional interno. Outros, implantados em colinas mais
dependentes dos recursos do vale ou da planÍcie, exemplificam casos de fundação nesta fase, reforçando a
imagem de um período de expansão demográfica, patente no incremento numérico de novas fundaçÕes
relativamente à fase anterior, observada, v. g., no Vale do Ave, com aumento de treze para dezoito registos
(Fig. 5) 266. ylhisr proporção se verifica no Vale do Neiva, com a crlação de dezasseis novos povoados,
substituindo as unidades da I fase,que contava,da nascente à foz,dois povoados abertos e sete castros267.
Com origem num pequeno núcleo do Bronze Final, a Cividade de Terroso terá alcançado, neste período,
uma superfície de mais de 2 ha de área ocupada, certamente como resultado da sua posição geográfica ao
intercâmbio de longa dlstância, podendo representar um caso de hierarquização no esquema da evolução do
poder reglonal. Com idêntica localização costeira, mais favorável às funçÕes portuárias, se poderá relacionar o
presumivel desenvolvimento do castelo de Gaia, Candal, e de Cale, no morro da Sé do Porto, na entrada do
Douro, em situação que poderá ter sido reproduzida na entrada do Ave (no presumivel Castro de S. João), do
Cávado (Castro de S. Lourenço), do Neiva (Cividade de Belinho e Castelo de Neiva), do Lima (Citânia de Santa
Luzia), do À/inho (Coto da Pena e Santa Tecla/Castro da Forca) e em outras escalas do interior, como o Castro
das Ermidas,no curso do Este e do Castelo de Faria e S.Julião,noVale do Cávado.
Na sequência dos gérmens da fase anterior, é de admitir ter-se desenvolvido um processo de
diferenciação hierarquizada afim ao do paradigma observado a respeito dos principados hallstátticos centro-
europeus, em que o reforço do poder politlco se relacionava com o comércio de bens de prestígio como
resultado de importaçÕes de longa distâncla, para usar uma sugestão de uma análise de J.Alarcão268 com
base no modelo interpretativo de Frankenstein-Rowlands (1978).
Em conformidade com este em todos os casos analisados se verifica um reforço, por vezes
espectacular, dos sistemas defen com a construção de fortes muralhas, como as que referenciámos no
Castro de Sabroso, na Cividade d rroso, no Castro de Baiza (V. N. Gaia) e Castro de Romariz, devendo
atribuir-se também a esta a int rodução de formas complementares de defesa, com destaque para fossos
269.
e pedras fincadas de numerosos castros transmontanos relacionadas com a arqultectura militar da lvleseta
Tal investimento faz supor um período de fortes tensÕes entre as comunidades lideradas por chefes locais,
cujo poder assentaria na sua capacidade para defender o seu territórlo, ou se possível alargá-lo, para o que
270, qre denuncla bandoleirismo endémico.
conteria com grupos armados, a dar razão ao texto de Estrabão
Devendo ter sido construida no inicio da época com rnais referências meridionais (03) e abandonada no
final da mesma fase (02), o espolio recolhido na camada de reocupação e destruição do seu interlor,
designadamente duas moedas de bronze do sec. lV d.C. e fragmentos de vidro de taças de cor verde-gelo,
apontam para uma ocupação do Baixo lmpério, em concordância com as observaçÕes feitas sobre toda esta
área mais elevada deste castro.
.1985,é
Esta construção,tal como se revelou nas campanhas de 1984 e de planta subcircular,com cerca
de 5 m de diâm. médio, adequando-se à irregularrdade do terreno rochoso, sendo as suas paredes, que têm
0.40 m de espessura,constituídas por duas fiadas de medias e pequenas pedras alinhadas pelo exterior,sem
que revelem utilização de piso,entremeadas de cascalho,sendo de registar o reaproveitamento no muro da
peça volante de uma mó de rebolo.
Tambem a construção I mostrou, na sua sequência estratigráfica (Est. XVl, E-F), um nível de ocupação
desta fase correspondente pelo teor do espolio, que incluia alguns fragmentos de cerâmica de tradição
púnica, no estrato 05, que formava um piso fino de saibro esbranquiçado sobre uma camada de terra de
enchimento para regularização (06). ll,4as os problemas de identificação das estruturas deste edifício, por
motivos já referidos2T9,também não nos permitem relacionar a sua construção com a ocupação desta fase.
Já em relação à estrutura ll parece, pela observação da estratigrafia (Est. XVl, C-D), que não terá sido
ocupada nesta fase, devendo a acumulação do concheiro, misturado com pedras soltas e com alguns
fragmentos de cerâmica de tradição púnica sobretudo na parte superior (04),ter resultado do arrastamento
de zonas superiores, eventualmente por causa da construção da estrutura Vll, onde se tornou evidente o
cuidado do seu isolamento nas imediaçÕes.
Por seu turno,o espólio do estrato 03,com cerâmica castreja como a do corte A-B (02),da fase llB,deverá
corresponder a uma camada de enchimento e regularízação do piso superior (02) da reocupação romana
deste sector.
organizaçào da sociedade sobretudo nos sectores onde foram realizadas escavaçóes estratigráficas, cremos
bem que venha a generalizar-se a toda esta plataforma da Cividade com o decurso dos trabalhos.
21e Supra,p.34,37.
280 Silva A.C.F. 1980a.
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seilg^ seppuJel ulê'(€0) olpjlsa ou ppr)sêqnrua alu3Luêl.rol êpeprleuot Plad rezrnre P'oqlpunJ ap Je6nl uln
aluêLulê^e^o.td no ouroJ un ou]? ou oprlsrxa ro] opuêpod 'esel ep N apared ? oiunf lerêlel ogJrsod ua epet
-olol a ppelêAtusep opeqlaLuta^e olteq ep plrarel eLUn (EO) rouêdns osrd o opual'o?5ezueln6el a oluaLurq)uê
ep sepeulpl atqos't0 3 g0'olel) olereule'opDsrnpuê orqres ap souu sosrd srop norlsoijJ êpeprun elsl
'o95n.]lsuol ens Q lor.relsod ase; eurnu noxêue ês'(C-l
'XlX'lsl) egel6tlerlsa e opunOas'ênb a'(ernssadsa L-rLg6 6) olrallsa ê]uelspq'orqres ap esspue6re u.lof sê]uasse
a ts êlluê sepeisníp u.lêq a orêured êp oqlelse) uol'o)rd ap sor6llsan uas ugqup]'sppelsel 'sepf ltll
setpad êp sepetl senp êp oppullo;'salêlnul snes sop urn nolelse as anb ep oulg elnssod a'ernl,reqol ap
alodns êp lptluêl atsod op aseq ered're;n6uerpenb e,tpad eLun pqull'N ered e]lod tuol'Vll elnlnllsê V
elnssadse ep
LU O,.O ap pllal LU?l'so]larlsê ê]uêLUe^rlelêr 'solnul so e uor'9 ê oz ç'alualr.rent]:adsal'o,llelU9lp ep u?I
'spqun) seLun6le e orqres ap esseure6re uol seprun
ê oteu.uad êp or.llplspl Lllor'seuanbed srpru serpad ap roualur epeU p ê sêgsuêurp saiorPLU ap setpad ap
rollalxa ppeg e opuas'oprznpat oqupuel ap aluêulere6'sepeuue:e uuaq a'o:td e oluaureolta;e ap sot6llsan
uuas'sepryed setpad ap soluaulered srop ap selsodluor separed uJol ê lernlpu a[e1 e arqos sopeluelduut
sal.lêltle urol'(Vll) ou]ç LUor selap purn'.relnlrl e1ueld ep oBS (Vll'y1) selsodatqos selnlnltso se sequ.tv
(ll êseJ)roueluP opolrad op (Vll
ê Vl 'lllAX'1s1) senp sellno e oq)rsodarqos eprl1U Lr.rê'(tt 'ttnX'1s1) ottlg urof rplnl.ll elueld ap epun6as e a (;
'lllAX rsl) sopppuopale soln6ug a Leln6uelrer etueld ap errauuud e'(lll êspl) opeonod op alualor steuL etodg
? salualuê].red a oelue;d, e6t1ue ep sêpeptun senp sepln]llsel uelol VZSUII og5enelsa êp lollês oN
'(L'IAXXXIXlX ]sl)souretuaunrop anb'BZSUIIê VZSEII'sel;gr6r1er1sa sag5enetsa
e soluêpalold epeuier6old euuto; ap epuo se,rollas sou opnlêrqos a'saluolar sreLU solpllsa so sopessede;]1n
ulplol êpuo'sag)enersa se6que sep oç5eradn)er êp seuoz ue lerluar eLrroleteld ep soluod soslantp
LUa seppnlasqo sp;nlnllsê ap seou?lsrsrad a soluauueltano;deer'saç)tsodarqos Luot sleuorfelrqeq seerg ula
opeulluo) atuaLuerpll as-?^ oluaLueese1 Jlsa'onrsuaJap euê]srs op asrlgue ep orlsgdotd e opua;ot g;
'eluêlal sreuu og5edn:o ap leA]u o u.ielessede.llln'e:t]çr6tlet]sa og5datrad ules a'atuauJe:tpostda
gs anb seul (llAX'ts3) eqlernu q ou.rêlxê rollas LUn e epure e rouadns euro;ete;d e epol e se^rsuelxa
LUeleulol as
anb'saltoj'[ - oloxrêd g rod sepezrlear saç)ene:sê sep soe sêror]êJur og5ednto ap solellse êp
og5:atap eu aluaulesoatd nrlsrsuo: gB-OBU3Io?Juanrê]u pp saluêrles srell.r sopellnsal sop t.un'o]rp]êC
'ropeuêpro oueld uun ap enu?lsrxê e elualed ? êpuo'elotuv ep êpepr^r)
ep no suques êp erup]lJ ep orau96 op'lll êse1 ep soueq.rn-o1o;d soíar1se: sopeonod sapuer6 sop eutenbsa
oe pqlaulasse as'opolrad ou-lr]ltr op plrlsgr.uop ernl:altnbre q oluenb souaul olad'anb le)tput a:ated opn]
'elualêl ulol rueltanotde as no r-uaçdatqos
sreut ç e6r1ue sreu eseJ ep ura,rrnrad aluauusalduuts no saÇ5eralle
as no anb'ogSedn:o êp stê^JU sougn p salua:ualrad sernlnrlsa ap erug]rêllnbte og5enbape elad epesnel
o[at]se: opeonod ê]sêp pute]ur og5ezrue6ro eu o?Sezulauoa6 ap p]le1 elrêr eu.ln ep Lesade'pLuns ul
LV ser6o;ouo;:eog5n;ona:oíatlse)lellqPL16 . 1o;nt1de1
48 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
piso fino de saibro esbranquiçado (09), de ocupação desta fase, sobre camadas de deposição (l2), enchimento
(1 l) e regularização (10), sendo as camadas superiores relacionadas com a construção que se lhe sobrepoe e
diferenciando-se a estratigrafia exterior N por ausência de qualquer piso.
O corte estratigráfico da estrutura XXlll do sector TERB2B (Est. XlX, E-F) com sucessivos níveis de
ocupaÇão, que persistiu durante as duas fases no lnterior dos seus muros, mostra, com arranjos, uma
sequência mais linear com quatro pisos finos de saibro esbranquiçado na metade inferior (15, 13, 11,09),que
se reportam igualmente a este periodo do povoado (fase ll), cujo termo aparece assinalado por uma forte
camada de destruição por incêndio,com cinzas e carvÕes,e incluindo no seu espolio duas formas completas
de vasos castrejos de perfil em S e fundo raso e de paredes pouco espessas provavelmente já feitos a torno
lento 284 e a parte movente de uma mó giratórra.
A área de escavação ROÀ/ BO-82 (Est. XXI-XXll)28s,316rp de um conjunto arquitectónlco da fase lll, a
considerar oportunamente, forneceu-nos algumas estruturas e sobretudo sequências estratigráficas (Est. XXlll)
de qrande amplitude cronológica que, em conjunto, acompanham, com materiais caracterÍsticos, o decurso
da fase ll,de que o corte L-lV se poderá considerar como mais representativo das áreas intervencionadas em
profundidade, donde vamos sumariar as notas mais relevantes para a análise do desenvolvimento do
povoado.
Sendo as orlgens prováveis deste povoado do final da ldade do Bronze conforme se parece deduzir de
vestígios de cerâmica com desengordurante arenoso, de recolha superficial recente, e uma forma carenada, os
niveis mais antigos de ocupação revelados nessa escavação, atribuíveis aos meados do 1.' milénlo a.C.,
recomendam esta cronologia para um período de expansão que vlmos situando no quadro de uma
reinterpretaÇão das migraçÕes internas peninsulares eventualmente relacionadas com rupturas históricas do
286.
domínio do tVediterrâneo Ocidental.
de referência convergem as indicaçôes do numeroso espólio de cerâmlca indigena
Para este ponto
micácea e de fabrico manual287, associada a um elucidativo conjunto de cerâmica de importação com
numerosos fragmentos de ânforas e outras formas2SB de procedência e/ou tradição púnlca,que destacamos
no capitulo da ergologia cerâmica, e também contas de vidro azul, com o que concordará a datação de 600
+ l0O anos a.C.obtida por análise Cl4 (UGRA 28)289 de bolotas carbonizadas do estrato mais profundo da
nossa escavação (Est.XXlll, L-N/ (07)*),se atendermos aos limites,designadamente o superior,desse resultado.
Em termos de estruturas, porém, não se encontrou neste estrato do fundo mais do que duas larelras de
saibro, uma avermelhada e com bastantes carvoes no ângulo NE e outra no ângulo SW rodeada por pequenas
pedras com coloração bege escurecida no centro, que comprovam um nível de ocupação e, não se
relacionando com quaisquer outros dados referentes à urbanização ou arquitectura, sugerem a utilizaÇão de
materiais perecíveis, que, segundo a eitura das sequências estratlgráficas, seria eventualmente exclusiva desde
esse período até à primeira reforma do povoado, Esta renovação manifesta-se no início da fase lll por um
ordenamento, que vamos evidenciar como característlco, segundo núcleos individuallzados de âmblto
285 EscavaçÕes realizadas em colaboração com o nosso colega Dr. Rul Centeno.
286 Nota 247.
2sTCfr.formascerâmicastipoAlf (Est.xLVll,7,9),A1h (EÍ.xLVll, l),C1e(EÍ.xLV8),D2b2(Est XLX,3),G1b(Est.LVl)enumerosos
fragmentos de formas de bordo em aba tipo Gla (EÍ. Llll).
2BB 61".151. xXVl ó; -XXVI, l-8.
2Be Análise realízada pelo Laboratório de Dataclón por Carbono 14, da Facu dade de Ciências da Universidade de Granada,
Quadro 1.
h
'1861 illD la eprêürlv €62
(ll ]sl) el.9odrl soproqa(Anxrq; a1.1 odtlru,
'çOolerlsaop8'ç'lAXXlaZ^XX-l i9Oorerlsaop,g'IAXX-Ia9-,lXXti10orprlsaopL'('t'tAXna€'LhXXltsl
,u,
'I e Al r9s
op sreug so apsop saluppunqe olrnLU u-reurol as anb sopeq durelsa sonrlou..r sop a'se.rei'olsor ap'sêgsour sq oq)eler ura opnlarqos
alurn6as olerlsa ou pnurluol anb eougnnred eu-rn op eluol sou-gp sole.llsê rod soatlero:ap so^rlou-r sop ogltnqutstp ep êsrlgue V 062
essau anb sorpre] spurn ap sodureJ ap sodnrO ap o?suedxa pp opellnsêr oUJo) ezê]lêl urol'ogJp^uap let ap
opttuês o êsrelueuepun] 3l3jed anb olql op êleA op e olnoc op ale^ op sêloualut seê19 seu sPpDoquolal
oluêLUe^rssêr60rd saraug6uo: sernln4sa se urol sefê.rlse) selrulgl sagSnlos spp ê sag5pluasê]dal
sep apeptuJro]Uol eu g'olrund oD]grlror oe ê]ueuru,lopard oq5elêr LUol leuorpr.reur eDUgpero]d êp sorlno
e leluautluol uJ36uo ep steuê]eu..rod opPluêunrop o)lll9lslleq-]sod or..r-.rol opr^eq zuel êp seu]n'eue6Jpul
opunJ o alqos spurêlxê seDu?nuur ep apeprlenp eurn .reluode opod ês'êsel epun6as eu sepDêlêqPlsê sê95e1êl
spp orpenb ou'as l'euê6gxê zllleu ep o?Jprnllnle ap ossê)ord un rod sopurnbpe sarope^our soluêuala
uo) er)uQ6ra^Uol ura srêAJlêred srerê]eu urê sop]nllsuol oPlua 9]P sêrolrêlue solêpotu êp og5eprlosuol
e oLuol sel-?pualua la^!rê]êrd ala.red'sêS5eur.roJSUert selsap sêropruuêp sopep so opuPêsselsl
'souu sosrd
êp oBiednlo ep solerlsê uiol a oral ap olrd ap opJezrlrln ues e orqrps êp esseureo]e iod soprun soluJu]plpd
srop u.rol sessadsê olnod sepered ep se^rlnrlsuo) se)1s].]ê]lerel se)rlu?pr LUol €6Zeqrel ep oe^9lsl
olups r,lra ugquJPl a osorel ep apPpr^r) eu a PUad ep olof ou epeluêurnlop rPlnlrr PiuPld pp Plr]guralsrs
o?5dope e'e[e]lspr ernllalrnbre pp iopezuallerPl o]uauale o^rlelUruOrs u-rn ap relpl] ês lod'le^lêsqo
êlduJnt'seêrl?d og5elrqpq ap splnlnllsa sppprluolua urerorL oçu epure êpuo'ornoc op lnS p parç ep so
uro) ornoc a oqurl^ sou so erlue sunurof soluaulalê so sopeluo.rluol opuPnb sê]uarlPS srPur Lueulo] as anb
'seÇ5else spp eurn eppl LUe sepepue nf rlred uol 'll asel ep soÍarlser srê^lu selsêp oe5plljrluêpr e uol
'sag5elnuurolar se^rssêlns [la gre.]]soLu ês ênb'lli êsel ep sonl1rpê soraurrd so ouro)
'opou alsap'u.]elêlpdP ênb'pqlprnui ep o95nrlsuo) P urof 'erpad ap urgqu.rp]'relnf.ill etueld ap oglnrisuol
e rapuodsêro) )êze] êlered'oq5elUrpa ep alra)rlp o qos A e opuerlêued'lor.leJUr êlred pu lnzp eluol
pun ap applelu a elufd oq5rper] ap eu.rn6le'p[a]lsel eru?ral e]rnur LrJol oluaulen6r 'çO olpr]sa op .rouêdns
a]rpd ? a.lqos eluessp ope5rnbue.rqse orqres ap ouU osrd un anb uua'C-) e]lol op e.rnlrêl e LUgqureI
'op5nrlsuo: pns pp olp,rlsê o ,0 ulê opuol'(Xl
'lXX ls;; e.rpêd ep pqle.rnur essadsa eun noluenal es lenb o êlqos'rureua1put plrLUgrar pp oluqpjr ou olual
ourol op og5nporlur p puglou alêred anb uLa se,.u epelrodur elrLU?rêl ap soluaube4 sun61e souraqlolal
epure epuo'VrO olp.rlsa o aluaLula^rssod grapuodsaror (Ell) asel plsep êupd ppunOas q'er:ugnbas e1sa51
'f e Al lgs op sreuU soe lon,nqule orOau zrura^ êp plr]g
efruJç.ral ap oiuau6er, un ap oluorloarpde o nolsr6er esepuo e.roêt olrlugpr ep srpueleul uror'(90) loualur
olerlsa op orlgdsa oe e'lnze olpr^ ap seluof srprlr t6ze:rupd ogSrperl noTa og5npord ap epeuodur elrugraf
a 06zsreuonrperl sagsour op urgle'SS ap soluaLUequrle ugqurel ê'oq)el u.rê sopezrup6ro soza^rod'salueseq
mor sunô1e'salepnlsa ap eluaueppu6rsap so^rlouJ so|no a so)ulu?luor solnl.r1l ap essardur og5erorep
ulo) lenueul oluqe] ep pêlglrur e)rurçrel rnpur ênb'or;çdsa oLdgrd nas oe opuepuele ''l e lll lgs op es-rplep
?rapod anb'olerlsa op I opel ou lê^,sr^ selêp eurn 'o6o; op oq5:e elad opeÍuerele o.rqres êp selrêJel senp ;od
opelPUrsse LU?qLUe1 'êl.]or ousauJ op ço olP]]Sa oe aluapuodsê.r.ror']ouê]sod olno alrjalêr ap opeqPre")'e
0OS ep elrêr lê^g^ord or:]ur uJor'y\--l êuol op 10 olerlsê ou olsêJrueL.r.r'o6rlue sreur u.ln'sear19d sernlnrlsê
ap sorôllsan uras og5edn:o ap sraAJU slop'Vll aseJ e êluernp'êluêueprurnser'sourerUua^'opour ê]sac
'êse] essêp
o6uol oe esuêlur sreur ?reuro] as oç5ezr11n e[nr'erpad êp sein]n.llsa rod errlgr.ualsrs eougralard erlsoL.u as anb
LUêa'seuralur saesr^rp opupzrleurs'og5elnrn êp pu.lêlsrs op a'1era6 oluauLerpenbua ap onrsuaJap puralsrs op
soluaurêla rod soprurlap aluaurerr6oloanbre selrurr; u.ror;oiradns Luêpro êp sêppprun ua sopednr6e rerlrLUel
6b serbolouo»aog5n;ona:oía.rlse)lelrqeq g, 1o ntldel
50 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
região adoptaram nos finais da 1.u ldade do Ferro esse modelo por influêncla do grupo Soto2e4, neste
contexto se explicando o quadro das relaçÕes referenciadas particularmente evidenciado em alguns produtos
e manifestaçÕes exemplares, de que citamos, entre outros, as fíbulas tipo Sabroso e Santa Luzia, torques e
braceletes de ouro e decoração típica estampada na cerâmica, armas, utensílios e adereços.
Independentemente da intensldade destas ínfluênclas, o que parece não oferecer, jamais,dúvidas é de
que a uttlização da pedra como materia-prima das construÇoes castrejas mais vulgarizada nesta segunda fase
surge na continuidade de experiências regionais anteriores, que cada vez mais se vêm documentando quer
para os sistemas defensivos quer para as estruturas residenclais.
Do conjunto destas observaçÕes sobre o habltat castrejo, se conclui também, a partir dos dados da
Cividade de Terroso, que a anexação de um átrio ou vesti'bulo «em caranguejo», que se tornará um dos
elementos mais típicos da arquitectura castreja agindo como primeiro elemento diversificador no interior de
uma estruturação arquitectónica de grande simplicidade e homogeneidade em relação aos padrÕes
contemporâneos penlnsulares, se pode reportar a esta mesma fase, ainda que, segundo a leitura estratlgráfica
(Est. XlX, C-D), se possa atribuir a um momento tardio do seu desenvolvimento correspondente já à sua última
uma vez nos confrontamos, certamente, com um caso de assimilação indirecta de um prototipo
N,4ais
mediterrânico por intermédio de agentes peninsulares onde esse elemento desde há muito é testemunhado
na arquitectura doméstica tanto nas construÇÕes círculares de Soto de N,4edinilla295 como nas rectangulares
do Vale 6o 5516 296.
Fica-nos todavia ainda por saber se a sua adopção se compreende apenas como uma medida destinada
a alargar o espaço com intuitos funcionals, para o exercicio de determinadas actividades domésticas ou
artesanais, tipo forno ou lugar de fundição, ou se se distingue, também, como uma estrutura particular na
organização da casa castreja segundo o esquema da fase lll.
Sugerimos para esta segunda fase um escalonamento em duas etapas,que perspectlvam uma evolução
do mundo indígena integrado num quadro de relaçÕes com influxos de procedência continental e de
contactos meridionais e medlterrânicos, no âmbito das migraçÕes túrdulas e do comércio púnico e,
2ea para alem da presenÇa da casa circuLar nos povoados da provincia de Valladolid do grupo Soto de Medinilla, onde e testemunhado
desde o Bronze Final lll na própria estação epónima (Pa1ol-WattenbeQ 1974, p. 18'l-195, Fig.61-66, Lám.17-21) e nos povoados da
tdade do Ferro de Zorita,Valoria La Buena (lr/artin Val s-Delibes 1978,p.223-224, Fig,4), La Mota del Marqués, Pollos, Simancas e
Torrelobatón (palol-Wattenber g 1974, p.106-107 ,122-123,143 e 166, respectivamente) e da província de Álava no castro de Penas de
Oro(Ugartechea etatii 1971,p.249-251 ,Lám,XXXV|-XXXV|l,Fot.24-32),CaÍillodeHenayo(Llanosera/ll 1975,p.203-204); LaHoya
(Llanos 1926, p.8-9), essa planta foi também reconheclda, entre as referências mais calibradas, no povoado de Pedredo, León
(lvlaRanes 1977 , p.324-326 e 343, Fig. 5-45, Lám. -3), Roa, Burgos (Abásolo 1982, p.28) e no castro de Zarranzano, soria (Romero
1
Carnicero I 984a), sinalizando, em conjunto, cronolog as do séc.V a.C. Para uma visão do conjunto do grupo Soto e sua expansão
para
'1
o Ocidente, vide Esparza 1983-84 (p. 39-141 , especialmente).
2e5 Consrruçôes 2 e 3 do nível ll 3 de Soto de tViedinllla (Palo -Wattenberg 1974,Fiq.61-66).
2e6 Nlaluquer de À4otes 1954/59.
2e7 ln qenere, Blanco Freijeiro 1 957a.
2eB Silva A.C.F Pinto 2001 .
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alue^etop sepDêlêqelsa sag5elêr se^ou sep oln..u oruol oía.llse) lellqeq op og5ezluolped êp oujol nolsa]lupul
as'salue1edp sp.lnlnllsê selêd'anb edelê p^ou eLrJn ap onJUr o ê aspl elsep ou.ral olad lê^gsuodsêJ ês
,elaprsuot glanap'solsodo.rd solepolu a sêÇ5p^rlour senou ê sopellt solnutllsa solad e'60Esaluo;se opun6as
'septutnsse sag5rodold seled - puad ep olo) op ouopueqe lenlssod ou e'alled p epol .lod otpuglut êp ezull
êp ppprllel essadsê ruot'osollal êp apeprnrl ep o?5rn[sap eu ltu..]lsolêA elt6gloanbre o?5enoldulol'oqulW
op glp ppequrupl ens eu la] opuêpod - lprolll o?5rpêdxe êp lt1lêd nês olêd'seue6lput sêq5elndod e soueLuor
êrlua so]têIp solleluol sorauud so opuelsele'()'e Sg;B€) snlruB sntunl snaDao êp pquedulel V
'leurl azuor€ o êpsêp sesolaunu oLlnu oloqal êp s9u.] sP elueAPlop uênlllsqns
anb'(;-3'XlX'ls:; sPuglelt6 sgul sep osn o epulP a 'olluçrlellpêLU odl] ap'onQd-osol ep oeJnpollul
e u..lof as-reuoDelel soulapuê1ua anb a'Lerlru.rel 05eds3 op og5ezllPlledsê ep leuls oluenbua']PllqPq
op sernlnrlsa sep oç5e^out lpdouud ouro) (C-f 'XlX']sl) e[ar]sel esef eu olnq1]sa^ no ou]g op oç5npotiut
e (€ll espj) otuêLrotu êlsê P ugqulel soulnqlrle'osor.laI ep spPpl^l) ep PUerOllPrlse Pp sopPp solsd
'elnsuJUsd P
ppol e as lodult e glepre] ogu anb'oueuor oruJuJop op ro^eJ p'se)tufd spllonO sep ope]lnsal oulol'leluapllo
oeusleltpa6 ou sepeledo see5eulolsuer] olol ou soutaqlolêl anb'V
sp ruof epeprLUroJUo) ure'80€euad ?p
asuotupdutel pltLUgral leoadsê LUê'plrlgll og5plrodLUt ap solnpoLd so..lêLUlrd sop Ppeôêqr e nolsallueLU ês a
pue6lput eltLup.lêl ep oluqel ou olual ourol op oluaurlaledp o nêqêllad as'ossed alsaN Bll asel eu'opollod
elsap êlled epun6as eu opue)Ulldurs rpA as ênb'aseJ elsap êpeprlprn pp eropPt)unuap e^tlelolep PZênbtl 3
eppptslantp ruof e lenueu oluqerr êp êldu.las seuaOJpur splrLUçrêl êp seuJrol seslê^tp s sepetlossP ulêlê.tPde
ênb a'10€etet êp olalsel ou e gOEollod op gS ep orov\ ou'osoral êp êpepr^rl eu ulgqule] sPtll zlleuloE
êp ollspJ ou a puad ep olol ou lpnedsa uê'J'e lll - A r?s so olluê Vll êse1 p rel?p elpd êIodns ap ule.ltnlas
sou ênb'çoEsêsualupduuet-9td a ro€sp6e.r6 se)rur?raf seuln6le e toreltuld ogilperl no/a elluQpelold
ap seltu.lç.lal spsoleunu tod opequnL.uê]sal g olruçlallpoLu aluozuoq o'23^ ens lod'aotolrel op opepl ep
seu1n ep sodrupJ sop oulol eluêuJêluala.r sreu..r a elruglslleq-]sod pzêlnlpu op otl-lol ,oteladLutg-q:sog lod
oltnul çq êpsêp opeoue.le;al êluozuor.l un uerode'roualut op el.urugdê earç ens eu sepeleutsse opnlelqos
'oueluorusuerl odrl ap selrp se a'lpro]rl elro eu seluasard uêq'prznl elues a osolqes odrl sPlnql] sV
'ooE epe;uêrêJar o?5rpêdxa ep olnprnl o1aql op ogJetuêseldel
lenluê^a ou-lot uêra6ns
o ênb'oltuçltaltpeLU lal)gtet ap solnqrJle erlsou-l 'oppurP ê elolsa uJot'soqlaA solnplll so alluê (t'XX)
'ts!) 'S ap og5eluaserdêr e êJlopqloH ap ed»u1ld op o.tsrqulos
66zrêAap oeof ap o oiuenbuê'uapuelq)slH
o relqurel e'eltugl euuoJ ap pl.taqol e)êqel e ural'opeq)p nês op seÇJetpaul seu opD1ug op Plluluodo]
oeJpu6tsap eu lelf p'otps rLtol alueu.rpllal seu.t 'olalduotut a'sanblol ulês'êlsnl;'(Z'XX3'1s1; sopnladeS
ap O (elal ep euel1j elues) ra1 ap o?o;'S ap o uJor (sa^pqJ) sopnlade3 ap olalan6 o eluolluor as
opuenb lanlsrnatated ênb'e5uêlalrp plsa grpounuap opoltad êlsêp so.lêlten6 sop eget6ouolt ettdgtd y
IS set6o;ouort a og5n;ona:oÍat]set ]P]tqeq g. I olntldel
52 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Éa esta fase que se reporta a generalidade dos conheclmentos vulgarizados sobre a cultura castreja a
partir das escavaçÕes de grandes estaçÕes arqueologicas, como as Citânias de Briteiros, Sanfins,Terroso, S.
Julião, Santa Luzia, Âncora, Santa Tecla e outras, que se tornaram modelos desta cultura.
contactos cada vez mais sistemáticos com os romanos, por motivo das etapas da conquista
Por força dos
peninsular, esta região terá assistido a profundas alteraçÕes de organizaçào espacial, que terá originado o
surto de novas aglomeraçÕes proto-urbanas, com polarização do conjunto das actividades de ordem
defensiva, político-administrativa, económica e religiosa, como lugares centrais de territórios demarcados, cuios
limites alguns ensaios de modellzação pretendem esclarecer3l0.
Ter-se-á tratado, na prática, de um processo de agrupamento em lugares altamente estratégicos de
unidades castrejas menores, para cujo desaparecimento ou retracÇão aguardamos a resposta de trabalhos
arqueologicos, ou então como resultado de migraçÕes internas provocadas pelas movimentaÇÕes da
ocupação peninsular, de que destacamos as campanhas sertorianas (com referência nas fontes clássicas
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Dinis A. P 1993, Est. LV; Le Brun I 987, p.1 93
3r0Vg.,Silua A.C.F. I986b;Ir,4artins iVl. 1990;Alarcão 1992; Xusto T992; Dlnls A.P 1993; Lemos l993;lVaciel 1997 -)])3;Parcero Oublna 2002;
relativamente a Cale311 e com ocultação de tesouros seguramente atrlbuídos a essa data, vg., em
Romariz3l2), as campanhas de César em que as fontes expressamente mencionam deslocaçÕes de
populaçÕes para o Norte313 e, mais tarde, os momentos definitivos da conquista por Augusto
srgnificativamente documentados, entre outros dados mesmo numismáticos, como as moedas com a
representação de armas indígenas como a caetra e outras, por uma serie de tesouros de denários3la.
Continuando a ocupar alguns sÍtios estrategicamente privilegiados, como pensamos ter ocorrido, v.9., nas
Citânias de Briteiros e Santa Luzia, e a reocupar outros, como a Cividade de Terroso, apos a sua destruição
generalizada, em termos de alargamento demográfico, esta fase aparece tambem marcada pela criação de
vastas aglomeraçoes em que a homogeneidade do seu ordenamento e a inexistência de renovaçoes de pisos
confirmam o cumprimento, em breve espaÇo de tempo, de um plano de urbanlzação, como parece ser o caso
das Citânias de Sanfins (Paços de Ferreira), da Carmona (Barcelos/r/iana do Castelo) e da Cividade de Âncora
(Viana do Castelo/Caminha).
Detectadas outras fundaçÕes ao longo deste período, de que as mais características serão os chamados
"castros agrícola5"3ls,visando a exploração dos vales,e algumas outras relacionadas com a exploração mineira,
o registo demográfico resulta, no frm de contas, numa triplicação do número de povoados relativamente à
317.
primeira fase, como se pode observar, por exemplo, no Vale do Neiva 316
ou no Vale do Ave (Fig.6)
IVas o que se afigura mais evidente desta fase e que se tivesse assistido a um processo de substituição
de pequenas unidades independentes, estabelecidas em pequenos castros, por agrupamentos com
configuraçÕes mais expressivas, em que uma forte concentração demográfica terá implicado novas formas de
organização arqueologicamente manifestas num novo ordenamento espacial. É, pelo menos, o que se pode
deduzir da análise de grandes povoados,como a Citânia de Sanfins ou Briteiros,onde os alinhamentos quase
ortogonais das suas ruas enquadram, como unidades modulares, vários núcleos autónomos de algumas
habitaçÕes.
Uma leitura da organização urbana da Citânia de Sanfins fornece-nos, neste aspecto, um modelo
paradlgmático (Est. XXIV), mostrando a ocupação de uma superfÍcie intra-muros, de mais de 15 ha, superlor à
generalidade das cidades romanas de Portugal, e desenhando uma planta regularizada com distribuição
organizada dos espaços privados e com função pública.
Configurando globalmente um esquema urbanístico congénere ao da cidade de Numância, reconstruída
após a conquista romana de 133 a.C.31B,o espaço aparece ordenado em função de um arruamento central,
largo (em zonas, com 4 m de larg.), que corre no sentido Norte-Sul, seguindo a cumeada da elevação, e
ramifica-se, ortogonalmente, em arruamentos transversais mais ou menos equidistantes e mais estreitos (de 2
a 2.5 m de larg.), formando uma espécie de quarteiroes ou bairros, subdivididos em unidades intermédias que
integram, em media, quatro núcleos, cada qual constituÍdo, em geral, por quatro a cinco unidades circulares e
angulares convergentes para um pátio comum quase sempre lajeado e com acessos próprios, ocupando uma
área media entre 200 e 300m2, cercada por um muro, e que seria pertença de uma família extensa,
interpretada epigraficamente como domus na citânia de Briteiros (Est.CXVIll, 1B),deixando livre um espaço
que servia de caminho de circunvalação,entre a muralha n.o 2 e a zona de habitação (Fig.7).
Estes quarteiroes ou bairros delimitados pelos arruamentos, sugerindo um provável quadro de âmbito
suprafamiliar, aparecem sistematicamente divididos em unidades intermédias, autÓnomas, muradas, e
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Fig.7 - Ordenamento geral da Citânia de Sanfins em unidades suprafamiliares tipo quarteirão ou bairro
a que se sobrepôs posteriormente uma muralha de reduto interno (l\,4T).
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Fig.9 - Parcelamento das unidades intermédias em núc eos íamiliares (a, b, c, d) e espaços públicos (x).
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obedecendo tambem a um plano de alinhamento perfazendo uma malha reticulada, que se adequou aos
acidentes do terreno (Fig. B).
A análise da área escavada e observaçÕes das estruturas aparentes e detectáveis porfotoqrafia aerea na
plataforma circundada pela muralha n." 2 mostram a existência de dezoito quarteirôes, metade deles já com
registos de intervenção arqueologica que servem de apoio mais sólido a este esquema interpretativo.
Àzlais curioso parece ser o parcelamento das divisoes interrnedias em núcleos menores, compostos por
um pequeno conjunto de construçÕes,em geral constituÍdo por quatro a cinco urridades convergentes para
um pátlo comum quase sempre lajeado e com acessos proprios,ocupando uma área media entre 2OO e 3OO
m2 (Fig.9-T0), o mesmo ordenamento se verificando com maior ou menor n tidez em outras estaÇôes
castrejas, nesta fase, conforme há muito vem sendo referenciado em notícias, relatorios e bibliografia
,
propla
, ,f tô,,
A análise espacial de alguns destes núcleos, com caracteristicas familiares bem definidas320 constituiu
precisamente uma das linhas programáticas da nossa investigação no sentido de esclarecer a antropologia da
casa castreja da fase ll,que concretizámos,especialmente com os resultados das nossas escavaçÕes na Citânia
de Sanfins,Cividade de Âncora e Castro de Romariz, bem representativas da área deste estudo.
A concretização de um programa de arqueo ogia experimentai na Citânia de Sanfins32l, qr. inciuiu a
reconstituiÇão, ern te[mos de vo umetria e funciona]idade, de uma destas unidades domesticas, permitiu-nos
observar, pela modularidade da composição e racionalidade da disposição e integração no povoado, as
características urbanas destes conjuntos.
Torna-se evidente um prlmeiro nivel de influência romana na adopção do modulo casa-pótio, de tipo
mediterrânico, com unldades circulares e rectangulares votadas para um pátio centrai lajeado, que seria o
único espaço aberto do con.junto arquitectonico.
Para a
reconstruÇão volumétrica, procedeu-se ao levantamento das paredes sobre os alicerces
arqueológicos das diversas estruturas, interpretando-se o funcionamento espacial com base em elementos
originais, em especial, soleiras, ombreiras, padieiras, bases de poste central, prisÕes de gado, pias e mos de
farinação,assim como do registo relativo a elementos de ocupação,cozinha e armazenamento,entre outros.
Para a cobertura do núcleo, foi particularmente estimada a existência de muros de suporte de
travejamento e de delimitação de recintos, assim como o sistema de drenagem de águas pluviais e a
superfície lajeada
Na ênfase dada à estrutura com vestÍbulo, alem das nossas aná ises sobre o tema, particularmente
realizadas na Cividade de Âncora 322, foram considerados paralelos proto-historicos que entendemos
adequados à distinção desta estrutura,tendo sido utilizadas no cumprimento deste projecto matérias-primas,
tecnologias e soluçÕes artesanais.
O resultado desta reconstituição sugere o sentido da propriedade prrvada familiar e a salvaguarda da
privacdade domestica, que outras propostas, como a de ÍVartins Sarmento para a Citânia de Briteiros e a
reconstruÇão de Santa Tecla, parecem ignorar.
O estudo axonométrico da domus do Castro de Romariz323 (Est. XXI) evidencia a aculturação de
elementos c aramente romanos que caracterizam um segundo nível de evolução ocorrida desde Augusto,
documentando bem as mudanças do meio desta fase (l lAllllB)
O espaço indÍgena, que continuou a integrar duas unidades circulares e uma rectangular, que terão
conservado as mesmas funçÕes,fci internamente reformulado, substituindo as estruturas anteriores por um
complexo policelular com caracteristicas arquitectonicas romanas, nomeadamente notorias nos alinhamentos
ortogonais e ângulos de construção, na cobertura de tegula, nas argamassas, rebocos e pinturas das paredes
e noutros elementos,como um cartibulum,que se poderá interpretar como ajustado a funçÕes indígenas ou,
mais provavelmente, como adopção de comportamentos romanos.
De preferêncla a outras rationes de estimativa demográfica324, o carácter modular destas unidades
poderá servir como indice de cálculo. Nestes termos, e conslderando, por exemplo, a anállse da superfície
ocupada da Citânia de Sanfins, a sua população poder-se-á avaliar, com base na composição de uma família
extensa,em mais de 3000 habitantes, evidenciando a existêncla de uma grande densidade populacional, de
acordo com o seu stdtus de lugar central.
D3a cgn F3c Con ív11c 0oo O - ofstruçào reCcnda tên itrio
de âmbito familiar na Citânia de Sanfins, sempre que essas observaçôes puderam ser convenientemente
controladas (Fig. 1 1).
Documentadas no conjunto da escavação por mós giratorias, cossoiros e pesos de tear as actividades
reiacionadas corn a preparação de alimentos e confecção de vestuário, várias prisÕes de gado, uma delas
implantada no centro do pátio lajeado (Xll,18),e uma pia (Xll,17)comprovarn, repetindo inúmeras situaçÕes
análogas por toda esta estação, a presenÇa de animais domésticos no interior do núcleo, para cuja guarda
estaria possivelmente destinado um pequeno recinto (Xlll).
lVas um bom testemunho da actividade, imprescindÍvel no contexto das necessidades destes povoados,
poder-se-á considerar a presença de uma oficina meta úrgica instalada, aquando da reforma deste núc eo, na
estruturaXa,anexaàmuralha,ondefoi encontradaumatenazdeferrodepontasalargadas (Xa,14;Est.LXXXV
TA-B) apta para trabalho de forla e fundição, que seria certarnente de um ferreiro, atendendo à abundância de
escoria de ferro encontrada,e que ainda hoje conta com para elos nas oficinas artesanais,
Sem pretender realçar agora a importância fundamental desta activídade para o fabrico de armas e
utensílios, em especia de pedreiros e canteiros, cumpre referir, segundo os dados destas escavaçÕes, o
aparecimento de um guilho de pedreiro (11,4 ; Est. TXXXV 7A-B) sobre a laje natural, abandonado sob o piso da
estrutura ll, que pode ser relacionado com alvéolos abertos por ferramenta análoga no interior da mesma
estrutura, para regularização da rocha na zona de implantação.
De resto,e reportando-nos apenas ao registo de informaçoes sobre o quadro das actívidades domesticas
desenvolvidas no conjunto dos núcleos, importará referir ainda a existência de lareiras nem sempre de igua
tipologia e normalmente em posição excêntrica, em consequência da presenÇa de postes centrals para
suporte da cobertura, com vestigios nas unidade lll (5), lV (8), V (t t) e Xl (15)
As lareiras das estruturas lll, lV,e V são compostas por íinas lajes horizontalizadas,formando uma planta
subrectangular, colocadas sobre o p so, não se verificando qualquer estrutura congenere na estrutura l, em
que o fogo era aceso directamente sobre o piso junto à parede do ado W (1, 1) e onde ficaram restos de
muitas cinzas, carvão e um tronco de quercus suber ca*:onizado a assinalar essa função.
Este conjunto arquitectónico da Citânia de Sanfins, que globa mente reproduz a imagem tipica da
ocupação e organização planificada do espaço envolvido pela muralha n.'2 (Est. XXIV N/2), que vimos
considerando caracteristico da fase ll da cultura castreja, sofreu alteraçÕes significativas impostas pela
construção da muralha contigua que terá sido exigida por necessidades de defesa criadas peia
(Est. XXIV À/1),
conjuntura político-militar das guerras cântabras, de acordo com os dados cronologicos mais recentes do
tesouro monetário, datáveis de 25-23 a.C., e que foi escondido em circunstâncias que a reportam a uma
construção anterior ao seu ocultamento 326.
Com este ponto de referência,se justificará a partir da época de Augusto o início do segundo período da
fase lll (lllB) na Citânia de Sanfins que terá tido o seu termo por meados do seculo I d.C., possivelmente ainda
em tempos pré-flavianos, colncidindo com uma epoca de franco declínio deste importante povoado.
Efectivamente,com os dados das nossas escavaçÕes e considerando a globalidade do espolio recolhido
nas campanhas anteriores, poder-se-á elaborar um quadro cronologico da ocupação da Citânia segundo os
parâmetros gerais da fase lll da cultura castreja do Noroeste com um primeiro período (fase lll A) iniciado após
a campanha de Decimus lunius Brutus (138-136 a.C.), que assinala os primeiros contactos entre romanos e
indí9enas,e um segundo relacionado com reforços do sistema defensivo e posteriores reformas de estruturas
na epoca de Augusto,de mais decisiva influência romana,com termo na 2.a metade do seculo ld.C.(fase lll B).
Os materiais de cerâmica castreja recolhidos no sector escavado apresentam as características gerais do
espolio típico desta estaÇão327, constituindo um numeroso conjunto de formas tipicas e padronizadas
constando sobretudo de dolia32g, vasos de asas interiores329 e em orelha330, taças33l, potes e outros
recipientes332 em geral de perfil em 5,de manifesto fabrico Local,de pastas muito micáceas manufacturadas
à roda e com motivos decorativos de muita uniformidade333, p;6 permitindo,de per si,estabelecer uma
periodização dentro desta fase,do mesmo modo que a não permitem os utensilios líticos exumados334.
Todavia a presenÇa de um bocal de ânfora Dressel 1 depositado no estrato de construção da muralha
(Est. XXVI, A-B (04) ) atribuível à fase lll A, e de numerosos elementos de bordos, asas e fundos de ânforas em
geral Haltern 70, um fragmento de sigillata hispânica, e uma fíbula de tipo Aucissa (Est. XXV l:2) e a próprla
tenaz de ferreiro atrás referida, da fase lllB, procedentes dos níveis de ocupação e abandono (Est. XXVI, A-B (03)-
(02),C-D (02)-(01)),constltuem índices dessa diferenciação que a reforma de estruturas claramente manifesta.
É, de resto, este o panorama cronológico que o acervo de materials das anteriores campanhas
recomenda, e de que destacamos os mais signiícativos ao longo deste estudo, podendo relacionar-se com o
1." período (fase lllA) um numeroso conjunto de objectos metálicos deslgnadamente fíbulas de tipo
Sabroso33s,Santa Luzia336,transmontano33T e longo travessão sem espira338 e uma cabeça de torques com
terminais em urna (Est. CXl, 4-4A) asslm como a estátua de guerreiro (Est. CXXIV 3) e algumas pedras
insculturadas sobretudo de elementos arquitectónicos, designadamente com motivos de tríscelos e afins,
tranças e cordas339, merecendo-nos conslderação especial, como testemunho desta fase, o tesouro
monetário aparecido em 19503a4,cu)a acumulação de peças a partir de 138 a.C. parece avalizá-lo como
indicador cronológico de terminus a quo,relacionando-se as três últimas moedas,três quinários datáveis de
25-23 a.C.,com a data do seu ocultamento no fim do periodo.
O segundo periodo (fase lllB) manifesta a pervivência de formas e fabricos cerâmicos do período anterior,
eventualmente simplificando a técnica e os motivos decorativos, com preferência para os meandros,
denunciando uma certa marginalização relativa à tendência geral de adopção de formas novas, com raros
exemplares de cerâmicas de produção indígena, local e regional, designadamente de cerâmicas cinzentas
finas polidas, ou influenciadas pelas cerâmicas sigillata ou comum romana.
As fíbulas tipo Aucissa34l e alguns tipos anulare5342 3rti, como algumas armas de bronze343 e
lnstrumentos de ferro344 pertencem também a este segundo período marcado por uma reduzida
importação de produtos romanos que se intensificará,ainda que relativamente,nas fases de reocupação que
ultrapassam o âmbito deste estudo e que já esclarecemos noutros trabalhos 3as.
33e Est.CXXV|ll,2g-30 mais Sílva A.C.F.1983a,Est.V ,2,3 e Est.Vl,com decoração em corda da estela do balneário,e 1999b.
340 Nota 326.
341 Esr.Ct,10,12-13.
3a2 Est. Clll, 17,)4 e ClV,)5.
343 Est. LXXXV|l,4.
A área por nós escavada, ANC 78-82 (Est. XXVI), ao revelar uma série de unidades de estrutura dos
sistemas defensivo (XX) e de circulação (XVlll, XIX), que enquadravam um expressivo conjunto habitacional
pertencente a três núcleos familiares individualizados, que nos forneceu elementos de composição ineditos
noutras situaçÕes, permitiu ir elaborando o paradlgma da casa castreja da fase lll.
Compunham o núcleo central, cujas estruturas foram completamente reconhecidas, um conjunto de três
construçÕes circulares (lV, Vl, X) uma delas com átrio (VlA) e posteriormente transformada numa planta de
tipo basilical, mais uma construção de planta subrectangular (Vlll) com um forno (Vlll, 15),que aparecem
dispostas em torno de um pátio laleado (lX) que tem uma cisterna ou fonte (1X,20), contando ainda com um
pequeno recinto (Vll) situado junto da entrada, que se fazia pelo arruamento N.
Enquadrando este núcleo, mas dele se distinguindo por um muro de separação, foi parcialmente
escavado outro do lado W, a que pertenciam, com os elementos existentes, duas construçÕes circulares (1, lll),
uma delas com átrio (lA), um recinto funerário (V)e também um pátio parcialmenre lajeado (ll),fazendo-se a
entrada para este núcleo,segundo os dados da escavação de 1984, pelo arruamento S,contíguo à muralha,
por uma escada,possivelmente de madeira,que daria para uma soleira que estava implantada inslru,sobre o
muro em posição sobreelevada em relação ao piso do arruamento.
Ao terceiro núcleo,também parcialmente escavado, pertenciam três estruturas de planta circular (Xl,Xll,
XVI), uma delas igualmente com átrio (XIA), e dois pequenos recintos (Xlll, XV) em torno de um pátio comum
(XlV) que dava para a entrada pelo arruamento N, subindo por uns rochedos em escadaria e passando pelo
recinto (XV), onde foram abertas duas pias.
Totalmente isolada deste conjunto, uma grande construÇão de planta alongada (XVll), com entrada
também para o lado N, merecerá uma interpretação específica por ser com certeza de âmbito suprafamiliar.
Ocupava, com efeito, um agrupamento familiar castrejo um núcleo constituído por um con.junto de
unidades individuais,cujas particularidades arquitectónicas e a diversificação dos respectivos espólios nos são,
neste caso, sobremaneira úteis para uma leitura, ainda que em certos aspectos hipotética, de natureza
funcional.
As principais actividades domésticas,designadamente as relacionadas com a comida e a dormida,eram
exercidas habitualmente numa das unidades circulares, manifestando a do núcleo central (lV) especiais
cuidados de construção dos muros e do piso e da sua ornamentação, com reboco interno e uma graciosa orla
decorativa de pequenos seixos rolados contígua aos muros, e uma distribuição lateral das lareiras (1V,7, S) e
bancos individuais (1V,5,6), denotando uma arrumação das estruturas que possibilitava uma grande
disponibilidade do espaço restante para estar e dormir, que nem sequer era, nesta estrutura, estorvado por
qualquer poste central de sustentação do tecto, como acontece nas unidades Xll (26) e XVI (33) do núcleo
contíguo a E.
As mesmas funçoes primárias poderão ter tido tambem lugar na outra estrutura circular sem átrio (X) e
na estrutura rectangular (Vlll), sugerindo ver o agregado familiar de tipo extenso,que ocupava este conjunto,
formado por três familias nucleares,
Entendemos, todavia, que a estrutura circulaç além de manifestar vestígios de actividade culinária, por ter
um piso fino de saibro assente sobre uma pequena camada de nivelamento que não abrangia toda a sua
área, estendendo-se apenas até um desnível da parte S, onde um alinhamento de pedras nos revelou uma
divisão do espaço interno (X, 24) repleta de espolio cerâmico e restos de cozinha, poderia cumprlr também
fu nçÕes de armazenamento.
O mesmo se poderá dizer da estrutura rectangular,tambem com uma lareira (Vlll, 18) e dois pequenos
bancos individuais (Vlll,16, 17), mas onde a existência de um forno (Est.XXVI,Vlll,l5;XXV|l,2) de cozer pão,
situado num soco no ângulo NW da casa e com estruturas calcinadas da utilização, aparece como mais um
testemunho específico de uma actividade doméstica essenclal, que conta com paralelos em várias estaçoes
Capítu1ol . Ohabitatcastrejo:evoluçãoecronologias 6l
castre.jas,de que citamos,sobretudo pela proximidade,santaTecla (La Guardia)e Citânia de Santa Luzia (Viana
do Castelo)346.
Também com alguns paralelos castrejos3aT, se verifica neste núcleo a existência de uma fonte de
mergulho (Est. XXVI, lX, 20; XXV|l, 1) parcialmente protegida por cobertura e com sistema de captação (lX, 19),
drenagem (1X,21) e aproveitamento de água (Est. XXVI,22, pia deslocada), que terá resultado de circunstâncias
favoráveis ao seu armazenamento, para serviço do agregado familrar.
A escassez de cerâmica doliar observada neste núcleo encontrará na facilidade deste aprovisionamento
natural plausÍvel explicação.
A estrutura com átrio e bancos de pedra em redor dos muros (Vl,VlA) seria o lugar das reunioes e festas
familiares, em rigorosa confirmação arqueológica do conhecido texto de Estrabão348 sobre a sociedade
castreja349.
Curioso será verificar a existência de uma unidade deste género por cada um dos núcleos escavados
(1, lA; Vl, VIA; Xl, XIA), onde não só é constante a presença dos bancos encostados à parede como também se
repete a posição central da lareira e a sua próprla estrutura, em geral, composta por uma pedra rectangular ou
prismática à cabeceira com ou sem resguardos laterais (1, l;Vl, 14;Xl ,25) e onde recolhemos numa área de
cerca de I m2, nas estruturas I e Vl cinzas e ossos, de restos de cozinha.
O aparecimento ln situ de um triscelo geometricamente bem traçado (Est. CXXVIll, 25) numa pedra
aparelhada adaptada ao perfil circu ar da estrutura lque íoi parcialmente encoberto pela parede do átrio (1,2)
de construção posterior, poderá eventualmente evocar o carácter especial da função originária desta
estrutura,cujo signiícado seria posteriormente exercido ou realçado pelo proprlo átrio,que simbolizaria,deste
modo, mais o presti'gio desta unidade relativamente às outras construÇÕes do mesmo núcleo do que a
concretização de uma mera solução arquitectónica,visando o alargamento do espaço doméstico.
Não deixará de representar mais uma singularidade em apoio da interpretação funcional deste tipo de
construçoes o aparecimento de um único vaso de cerâmica na estrutura Vl (l 3), precisamente um púcaro (Est.
XLVI, 1),que os convivas passariam de mão em mão para beber o vinho,que importavam,segundo o texto
estraboniano.
A ausência de qualquer espolio nas outras duas unidades paralelas, contrastando com uma abundância
generalizada nas restantes zonas da área escavada,de certo modo também abona o teor desta interpretação.
Integrava ainda este núcleo um pequeno espaÇo (Est.XXVI,Vll) situado a N, junto à entrada,que seria
eventualmente de carácter funerário, a crer na analogia com outras situaçÕes, em especial a claramente
verificada no núcleo contiguo, a S do átrio, onde apareceu entre as estruturas lll e lV, limitado por um muro
paralelo à via e com idêntico aparelho de construção, um recinto funerário (Est. XXVI,V; XXV|l, 3) com várlas
cistas sepulcrais de incineração.
O revolvimento da zona lmpediu, todavia, qualquer observação mais elucldativa. Não se trataria, porém,
de qualquer recinto destinado a guarda de animais, cuja presença no interior dos nÚcleos aparece
comprovada pela presença de diversas prisoes de gado e, naturalmente,também pela existência de alguns
espaÇos que poderão ter servido para essa função, designadamente os recintos Xlll e XV, ambos fechados,
aquele, com porta de duas folhas dando para o pátio e este, com duas portas, uma de acesso para a rua e
outra para o pátio, onde se vêem ainda no seu interior duas pias cavadas na rocha com certeza para
bebedouros.
Todas estas unidades, onde se desenvolvia, com maior ou menor especialização, o complexo das
actividades do agregado famlliar, estavam, em regra, organizadas em torno de um pátio, normalmente lajeado,
que se afigura como espaÇo de trabalho e convivio a que não terá faltado tambem a participação
do sentido
de sacralização do espaço doméstico.
Não se encontrando, efectivamente, neste núcleo outros vestígios de actividades domésticas e artesanais
que não sejam relacionados com moagem350, fiação e tecelagem3sl, já a estrutura circular do núcleo
contíguo (lll), onde se recolheu abundante escória de ferro, o fragmento de um cadinho com restos de
fundição de bronze352 e uma agulha deste metal353, documentará uma oficina metalúrgica, devendo
interpretar-se a estrutura subcircular de barro claro de tons amarelados e enrubescida pelo fogo, em
localização excêntrica, para W, como local apropriado da fundíção, que poderá servir de amostra da
diferenciação e complementaridade das actividades da comunidade castreja.
A estratigrafia da área escavada, que ilustramos em dois cortes (Est. XXVI, A-B, C-D) que percorrem em
conjunto a zona intervencionada, remete substancialmente este conjunto para uma fase de ocupação de
século e meio com termini postquem cerca de 100 a.C.e antequem por meados do seculo Id.C.,em
tempos
pré-flavianos, correspondente ao estrato 02, de ocupação, e 01, de abandono e/ou destruição,
do corte
estratigráfico C-D e ao estrato 03 e 02, respectivamente de ocupação (03) e destruiÇão e posterior
regularização do piso superior (02), do corte A-8, em cuja área, situada em cotas inferiores, se documentam
vestígios de uma ligeira reocupação localizada no estrato 01 datável da l.a metade do século ll d.C 354.
Para o estabelecimento deste quadro, que em parte coincide corn as observaçÕes de Ch. Hawkes35s,
contamos como pontos de referência principais a natureza do espólio de cerâmica indígena, com formas
diversas e grande homogeneidade tecnológica, em que se salienta a utilizaÇão sistemática da roda e
qualidade de acabamentos, assim como a presenÇa significativa de produtos importados,
designadamente,
duas moedas, uma fíbula, sigillata, ânfora e vidro, e ainda algumas formas de cerâmlca comum da
romanização, de produção local e regional.
A generalidade da cerâmica indígena é característica desde a fase lliA e aparece documentada em
formascompletasousignificativas356,assinalandoumdenárioíorrado deCaesar(lV, l0),deatelieritinerante
datável de49-48a.C.357,aparecido no piso da estrutura lVsob um banco (1V,5),um momento desta fase
de
ocupação 3sB.
A fase lllB,a que parece corresponder uma reformulação das estruturas por influência da romanização,
alterando e substituindo formas tradicionais do núcleo central,que poderá ter ocorrido na época de Augusto,
eventualmente nos princípios da era cristã,é expressivamente coberta por numerosos materiais importados,
de que sobressai um contingente apreciável de ânforas Haltern TO3se,sigillata;151i.u360 e sudgálica36t, uma
taça gomada de vidro362, uma fibula tipo Auclssa (Est.Cll, 19) e um denário,tambem forrado,comemorativo
de Nero Claudius Drusus, cunhado em Roma entre 4'l -45 d.C.363, que poderá apontar para a cronologia
referida como terminus ante quem, cam o que tambem concordam as formas de cerâmica comum da
romanização 364.
As estruturas postas a descoberto nas escavaçoes do Castro de Romariz, ROIV 80-82 e RON/ 90 (Est. XXI-
em utilizaÇão na fase lll, constituem também, essencialmente, um núcleo de âmbito familrar com limites
XXll),
bem definidos pela muralha (Est. XXl, lX) e por um muro contíguo a um arruamento (Vl) que o separa de
outras unidades pertencentes a outro sector, com uma entrada principal e outra secundária. Este conjunto
estava organizado em torno de um pátio lajeado e era composto por dlversos compartimentos, de planta
circular e rectangular, que cumpriam a diversidade das funçÕes domésticas, designadamente, áreas de
cozlnha, de dormir, de estar e de receber e recintos para animais e alfaias, representando uma evolução
original do habitat casirejo face às novidades propostas pela arquitectura roÍ'nana.
No espaço desÍa domus, que ocupa uma superfície de cerca de 400 m2, foram implantadas em
distribuição periférica convergentes para um pátio interior lajeado as estruturas dos edifícios, dois de planta
circular, um deles com vestígíos de bancos ao redor dos muros (lll),do início da fase lll,e um conjunto
formado por diversas construçÕes celulares de planta rectangular com paredes comuns (l-lA, ll,Vll,Vlll e lX),
que se foram associando ao longo da fase,em manifesta complementaridade funcional.
O complexo de edificaçÕes rectangulares, com pormenores que reflectem sucessivos reajustamentos
estruturais, acabando por formar um bloco original no conjunto dos núcleos castrejos analisados, merece-nos
as seguintes observaçÕes:
Do ponto de vista funcional, e em consideração ao teor do espolio encontrado, constando de cerâmica
castreja feita à roda da fase lll, mas com frequência de formas mais numerosas do período lllB, indiciadoras de
influência romana, associadas a uma especial abundância de cerâmica cinzenta fina polida caracterÍstica da
De qualquer modo, o que de mais claramente significativo se poderá sugerir a partlr deste dado é a
noÇão da sacralização do espaço doméstico, que aqui se manifesta como lugar onde se ofereciam sacrificios
com certeza a divindades tutelares do agregado familiar e que noutras situaçoes já revelou espaÇos
reservados aos antepassados, que, globalmente, se transforma nos indicadores mais originais de uma
dimensão religiosa actuante no interior destes núcleos que sinalizam a unidade básica da socledade castreja
estruturada a partir dos laços de sangue organicamente presentes na solidariedade de todos os seus
membros, vivos ou mortos.
Um afloramento granítico a E deste núcleo (X),com características impróprias para uma ocupação
que
regulaç separaria uma casa castreja da outra que terá sido sobreposta pelas construçoes romanas e de
restou uma estrutura circular mantida nesta domus, que ocuparia assim o espaço de duas unidades famrliares
castrejas.
integrada num possível conjunto de núcleos agrupados numa unidade de âmbito
Esta domus estaria
suprafamiliar, segundo o esquema de ordenamento comum à sociedade castreja da Fase lll, onde uma serie
de núcleos familiares parece constituir uma unidade limitada por arruamentos,funcionando simultaneamente
como elementos do sistema de circulação e de estruturação da ocupação com função delimitadora.
(Vl), marca
Com efeito, o arruamento, por onde se fazem as entradas desta unidade e que a envolve a NE
notoriamente uma separação de outro sectoí outrora escavado, formando eventualmente no Seu Conjunto
outra(s) unidade(s)suprafamiliar(es),que na área da nossa intervenção atingiu mais uma unidade constituída
por uma casa rectangular com cantos arredondados no exterior e angulosos no interior (lV), cuja escavação se
tornou de utilidade para observar formas de ocupação e estabelecer relaçÓes e cronologias de maior
amplitude, podendo situar-se a construção das suas estruturas de pedra, por analogia com as unidades I e ll
do núcleo anterior, em momento pós-sertoriano da fase lll. A esta referência cronolÓ9ica poder-se-ão
hipoteticamente remeter as construçÕes de planta e estrutura congéneres que se repartem neste povoado
que
segundo percentagens similares com as construçÕes de planta circular, presumivelmente mais antigas, e
aparecem assocladas a pátlos lajeados formando núcleos cuja identificação, con-rposição e cronologia se
espera recuperar com escavaÇoes especificamente programadas para o efeito, sendo certa, porem, a sua
coexistência e funcionamento durante a 1.a metade do século I d.C..
para a definição destes limrtes, considerámos os dados das leituras estratigráficas (EÍ. XXlll), em que o
últlmo nível de ocupação correspondente aos estratos 02 dos diversos cortes forneceu sobre os pisos de
barro, no interlor das construçÕes, e os lajeados do pátio e arruamento muita cerâmica micácea feita à roda e
com decoração simplificada ou inexistente, especial abundância de cerâmica cinzenta fina polida, sigillata
3i0,
sudgálica, ânfora Haltern 70 e três moedas datávels da 2u metade do séc. I a.C. e 1u metade do sec. I d.C
apontando as últimas referências cronológicas do espólio,que não é contraditada por qualquer elemento das
para
camadas de destruição e abandono (01), com tegula, imbrex e cerâmica diversa, comum, da romanizaçào,
um terminus ante quem situado por meados do século, com anterioridade presumivel aos tempos flavianos.
O espólio que nos ficou das antigas escavaçôes, que não atingiram, a não ser casualmente, níveis mais
profundos que os dos pisos da última ocupação, de que observámos dlversa cerâmica indígena, sobretudo
dol6 tipo Gl b (Est. Llll), cerâmica cinzenta fina polida, um bom conjunto de sigillata sudgálica, um fragmento
de bordo decorado à roleta de cerâmica ubracarenser, vários exemplares de pondera, uma fibula tlpo
Aucissa 371, uma campânula de bronze, um pico de ferro (Est. LXXXV 6), um molde de fundição de granito
(Est.
320 g51p41 , I 3-15, sendo um denário de Brurus (54 a.C.), outro de llberius e outro de Nero Drusus (41-45 d.CJ. Classificação de Rui Centeno.
37r MÀ(AsMP
372 |dern
66 I A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Edifícios comunitários
Apenas os edificios destlnados a banhos públicos sobressaem pelo seu aparato e técnica construtiva
como monumentos especiais do conjunto arquitectonico castrejo, de que se conhecem diversos exemplares
por todo o Noroeste 377, desde o Norte da Galiza e Astúrias à margem esquerda do río Douro: CoaÕa, pendia
(2), Chao Sanmartín378 e Castiellu de Llagú, nas Astúrias37e,na castro de Borneiro e no castro dos prados,
Ortigueira, na Coruôa380, Galiza Setentrional, e Augas Santas, na Gallza meridional; Galegos e Mionte da Saia,
em Barcelos;Sabroso e Briteiros (2) em Guimarães38liAlto da Eiras,em Famalicão382;Sanfins,em paços de
Ferreira3B3; Freixo, iVarco de Canaveses3S4; Sardoura, em Castelo de Paiva, a Sul do Douro385; e estruturas
recentemente identificadas no Alto das Quintãs, Castro de Ca vos, Póvoa de Lanhoso386, no sope de
l\,4aximinos, em Braga 38/ e no Castro de Roques 388, 2 snn de vestÍgios identificáveis noutras estaÇôes, v. g., no
castro de Ribalonga, Alijó 389,
no castro do IVuro, Baltaç Paredes e no Nlionte N/urado, Vila Nova de 63,u 3eo.
Tomando a forma particular de construçÕes hlpogeias com câmaras de grandes monolitos aparelhados
e com ornamentação do tipo «pedra formosa» de Briteiros (que era, aliás, elemento de um deles)
normalmente situadas junto a fontes ou linhas de água nas partes baixas dos povoados, e cuja função
continua a ser objecto de controvérsia, mesmo depois de ter sido afastada a sua interpretação, mais
vulgarizada,como «fornos cren'tatórios» postos em relação com o rito funerário dos povos castrejos39l.
377 5i va A.C.F.-Gornes
I 992, p.53; A magro Gorbea-Á varez Sanchk I 993.
l78vl a ,l999.
3Be Boletim lt4unicipal da Câmara A,4unicipal deVila Real,Mato-)u ho 2002, p.9; Parente 2003, p. 1 15, Fig Bl
3e0 Araú1o l92O; p.4lO.
Sl va A.l\4.P 1999,
3er Resumo in Romero lúasiá'1976,
e.136-157.
Capitulo |. O habitat castrejo: evolução e cronologias 67
3e2 Cfr. particularmente: Rlbeiro 1930-34;Cardozo 1932 (sep.), 1969;Uría Ríu 1941 a e 1941b; García y Bel ido 1966b e l96Ba; Lorenzo
Fernández 1948;Tranoy 1 981, p. 336-340.
3e3 561;66n16 1 883, p. I 4, nota I ;.lordá Cerdá I 969, p. 8 1 2; Azevedo'l 946.
A ante-câmara, muito destruída, era também rectangular (2.20 x 2.10m) assim como a câmara (2.55
x
2.10m), cujas paredes laterais não são de grandes monólitos mas construidas em alvenaria por pequenas
pedras bem aparelhadas com troços em fiadas horizontais, denunciando reconstrução.
A fornalha era de planta subcirculaçcom diâmetro médio da base de 2.0Om,crescendo,em falsa
cúpula,
até uma altura superior a 2.00m, segundo as dimensÕes existentes, e dava para a câmara por uma entrada
com l.l5m de largura.
Deste modo, apesar de despojado de elementos significativos por sucessivas violaçoes, verificou-se que
restava deste monumento do /Vonte da Saia o suficiente para a sua caracterização e
estabelecimento de
analogias com os seus paralelos, de que o mais imediato e o de Santa iViaria de Galegos, da
mesma região, do
outro lado do Cávado.
O monumento de Galegos (Est. XXXI)
encontra-se implantado no interior da muralha externa de um
pequeno castro existente no lugar de Pena Grande no sopé do l\4onte do Facho ou
Citânia de Roriz (Barcelos)
e com certeza dele derivado como consequência de uma expansão demográfica,associado
a uma nascente
localizada nas imediaçÕes, uns 50m para E.
Repetindo genericamente o modelo tradicional, o primeiro compartimento deste edifício (ll) constitui
um recinto relativamente espaçoso de planta aproximadamente quadrangular com um tanque, rectangular,
situado no ângulo anterior esquerdo,onde caia água corrente,que era trazida da nascente por uma
conduta
e que escoava para o exterior por um esgoto situado no lado direito do átrio junto à entrada.
os muros laterais são construídos em mamposteria com duas fiadas de pedras de aparelho irregular
e o sec-
tordotanque e paredes conexas em grandes monolitosaparelhados,que possuiria,segundo a altura dos muros
perviventes, uma cobertura de materiais perecíveis, como também parece ter
existido em Sanfinsaog e certa-
mente nos restantes, devendo tratar-se igualmente do único corpo do monumento que não
estaria soterrado.
IVlais uma vez ressaltam adequadas medidas de higiene havidas na condução,deposito
e escoamento da
água,que têm de ser interpretadas de acordo com a sua utilização.Torna-se sobretudo clara uma intenção
de
limpeza no encanamento da conduta formada por imbrices, quase todos com marcas
de fabrico, algumas
repetidas, feitas com os dedos, sucessivamente contrapostos formando tubo e protegidos por
alinhamentos
pétreos lateral e superiormente,assim como na pavimentação do tanque com
tegulae bem ajustadas entre si,
elementos que se mantiveram praticamente intactos graças aos cuidados postos na sua
construção, que
entendemos ser resultado de um arranjo na fase final do seu funcionamento. Neste aspecto, mostra-se
diferente dos outros monumentos,que têm caleira de pedra, mas já o escoamento das águas excedentes
se
fazia como em Sanfinsal0 por um esgoto (lA) formado por guias laterais e cobertura de pedras.
Este espaço, com cerca de 14m2 de área (4.00 x 3.5m), segundo as dimensoes médias
dos eixos
longitudinal e transversal) e menor que o de sanfins (18.48m2) e que o do Alto das Eiras, este
bem mais
amplo, e maior que o de Briteiros (12.00m2)a11 e o do À/onte da Saia (13.a0m2),os
únicos cujo estado de
conservação permite estes confrontos.
O tanque, com 1.70 x 0.88 x 0.82m de comprimento, largura e altura internas, é também
mais pequeno
que o de Sanflns, que estava, de resto, associado a uma outra pia suplementar, quadrangular,
de menores
dimensÕes,formando assim um conjunto de planta mais complexa4t2.
O núcleo principal deste monumento e constituído por duas câmaras cornplernentares (lll, lV) de planta
e construção análogas, reproduzindo singularmente o esquema destes edifícios. IVlas, pela primeira vez, se
documenta uma ante-câmara (lll) com os seus elementos fundamentais, de que se destaca um pórtico
monolítico (3) com entrada de arco redondo de 1.70 m de altura e 1.07m de largura amparado por dois
esteios laterais (1,2), um deles com decoração simbolica (2),encaixados em rasgos no pavimento segundo
processo já observado em Sanfins,e a presenÇa de dois bancos corridos (4,5), um de cada lado do seu interior,
formando um espaço de planta quase quadrangular (2.15m de eixo longitudinal x2.20m de eixo transversal).
A existência de uma porta larga, servindo de entrada, conta com paralelos em Sanfins413, Briteirosala e
Quintãsals e permitirá eventua mente corrlgir as leituras fertas do monumento de Augas Santas416,em que
se poderá consideraç pelas dimensÕes da abertura (1.60m de altura x 0.63m de largura),como entrada da
ante-câmara o elemento desse balneárro tido como estela de câmara, a menos que se trate, o que não nos
parece verosímil, de uma nova tipologia de balneário com uma so câmara. ldêntica funçào terâo
desempenhado os dois monólitos ricamente decorados, formando arco como o de Galegos, recentemente
aparecidos no sope do castro de Ribalonga,Junto ao do Pópulo (Alijo,Vila Real;a-z
A presença de bancos na ante-câmara é também documentada no balneário recentemente descoberto
em Braga, no monumento cavado do e uma análise mais atenta do monumento de Sanfins
Frelxo418,
permitiu-nos observar tambem vestigios da sua existência no muro lateral N, indicando tratarse de um
elemento constitutivo deste espaço que obviamente beneficia a interpretação que vimos seguindoal9.
No fundo deste pequeno compartimento com 4.70m2 de área,ergue se a estela,com 2.70m de largura
e2.45m de altura máx.,que a separa da câmara com que comunica atraves de uma pequena abertura,típica
destes monumentos,com 0.5'l m de largura x 0.43m de altura,que tem a singularidade de apresentar um
bloco transversal de reforço profusamente decorado nas faces visíveis e com rasgos na zona central para
apoio das mãos, a facilitar a entrada, repetindo as situaçÕes, os processos e os pormenores de construÇão e
utilização dos monumentos congéneres. I\4esmo a decoração, apesar de não gravada na própria estela, não
deixa de a distinguir como a sua peÇa mais nobre prototipizada na «pedra formosa» de Briteiros.
A câmara (lV), integralmente construída, como a ante-câmara, por grandes monólitos aparelhados e
cuidadosamente ajustados,formava uma verdadeira estufa de planta rectangular (2.45m long.x 2.08m transv.)
com cobertura em duas águas,com altura interna média de 1.50m junto aos muros laterais e2.20m na zona
central, de que ainda encontrámos uma capa in slru, outra caída mas ainda encaixada no entalhe da parede
lateral e as restantes derrubadas.
É também, neste aspecto, idêntica à construção de outros balneários congeneres com excepção para o
do Nlonte da Saia, com paredes laterais de alvenaria de aparelho horizontalizado, porventura de
420.
reconstrução
De salientar a presenÇa no seu interior,sobre o pavimento lajeado,de alguns seixos rolados e numerosas
pedras, pequenas e médias, calcinadas e polidas da mesma natureza de outras aparecidas no chão da fornalha.
Esta (V), comunicando com a câmara por uma entrada larga, flanqueada por dois esteios a servir de
ombreiras, e de planta subcircular, com paralelos na generalidade dos monumentos, mas mais semelhante ao
de Sanfinsa2l e Augas Santas422, com 2m de eixo longitudinal e l.9Om de eixo transversal, subindo em falsa
cúpula ate à altura de 2.70m, em que era coberta por uma laje de 0,20m de espessura colocada
horizontalmente e que tinha um orificio central com 0.20m de diâmetro estimado que servia de chaminé423,
confirmando, desde modo, as sugestÕes fornecidas pelos vestigios de pedras perfuradas de Briteirosa2a e
Augas Santasa2s s 16155, de Sanfins e Freixo,a partir dos fechos reconhecidos que apontam para soluçÕes
426.
aproximadas
O pavimento, de empedrado irregular, diferia do lajeado de toda a construÇão mesmo da do átrio,
apresentando-se todavia bastante danificado.
Nesta análise descritiva se foi manifestando com certa nitidez a adequação destes monumentos a uma
função balnear, como vimos defendendoa2T, considerando desnecessário invocar demasiadamente as outras
teorias,que se foram invalidando com argumentos anteriormente referidos no decurso da polemica que tem
envolvido a interpretaÇão funcional destes monumentos desde as discussÕes em torno da «Pedra
Formosa,,428 que íazia parte de um segundo balneário de Briteiros429.
Com efeito,esta solução,que fora primelramente lançada por F.CondeValvís e de certo modo também
por N/. Chamoso Lamas a partir da escavação do monumento de Santa lVarina de Augas Santas430 e
posteriormente adoptada por C.A. Ferreira de Almeida a propósito de Sanfinsa3l, e que não convencera, com
os dados aduzidos, os adeptos da sua interpretação como fornos crematorios432, conta agora com provas
decisivas, que sistematizámos em consideração aos dados anteriorrnente conhecidos e aos entretanto
conseguidos sobre a sua implantação, estrutura e índices de funcionamento.
A implantação destes monumentos, localizando-se, em geral, nas zonas baixas dos povoados nas
proximidades de linhas de água ou de nascentes, relaciona-se directamente com a captação da água para os
banhos de água frla e para a produção do vapor necessária para este tipo de banhos.
A sua construção soterrada, que também lhe poderia favorecer essa captação, tem por objectivo
principal a manutenção do calor particularmente procurada atraves da tecnica construtiva das câmaras em
que se utilizaram grandes monolitos aparelhados e bem ajustados com as juntas vedadas,quando necessário,
com argamassa barrenta, conforme testemunhámos pelo interior nos vestigios da união da cobertura da
423 Deste elemento consegurmos um fragmento significativo que tornou possível a sua reconstrução com garantias de fidelidade, não se
tendo recuperado a parte restante, que fora retirada previamente à nossa intervenção e utr izada na construção de uma casa nas
imediaçÕes.
424 Cardozo 1932,e.12 e 27,F1g.1 e 9.
425 Lorenzo Fernández 1 948, p. 1 7 B, Lám.V.
426 Assim julgamos poder considerar se dois pequenos blocos graníticos com toro cilíndrico que parece relaclonada com os orifícios das
chaminés.
427 Nota 398.
428 Corn numerosas referências desde a mais antiga notícia que lhe diz respelto, datada de 1723,da autorla de Craesbeck, lç4emorias
Ressuscitadas da Província de Entre Douro e lt4inho,f,As. Biblioteca Nacional de Lisboa, Secção de Reservados, ÊG. n.o 21 7. fls.35v (Cardozo
1932,p.38),seeccionamos,deumaextensabibliografia,ostrabalhosdeSarmentodel904,p.B,55, l03, 111,117e1905,p.31 e1879=
'l
1 933a, p. 470 480; Vasconce os 91 3 (RL, 3), p. 616 618, que a consideraram respectivarnente corno uma ara de sacrifícios, ou para
libaçoes,e Hübner 1879, p.19-2A,1880, p.60ss e 1888, p.232ss,a entendendo como frontão de um monumento funerário.
42e Cardazo 19T,p.44 e 1935b.
a3o Nota 398.
a3l ldern.
432 Vg., Tranoy 1 981, p. 341 -346.
Capítulol . Ohabitatcastrejo:evoluçáoecronologias 71
ante-câmara à estela de Galegos,e que igualmente se observara em Briteiros433 e no Alto das Eiras434,sendo
com a mesma finalidade o exterior recoberto por espessa camada barrenta que se estendia sobre as lajes da
cobertura,em toda a extensão,sobre a câmara (Est.XXX|l,E-F (04-04A)) e sem dúvida tambem sobre a ante-
câmara, onde não foi registada estratigraficamente por ter sido retirada aquando da sua violação para
remoçâo e reaproveitamento das lajes.
a panta e estrutura dos monumentos pôem objecçÕes obvias a um funcionamento de carácter
E se
utrlitário, como o de cozer pão ou cerâmica, fundir metais ou servir de matadouro, e também não deixaria de
apresentar idêntica disfuncionalidade se destinados a lugar de cremação ou de sacrificioa3s, comporta, por
outro lado, todos os elementos necessários para a realização de banhos de vapor e água fria, conforme
referido em Estrabào436, se bem interpretado.
Com o fogo aceso na fornalha,com ventilação pela entrada da câmara e chaminé a activar a combustão,
procedia-se simultaneamente ao aquecimento do ambiente e dos seixos rolados e numerosas pedras polidas
aícolocadas e que eram posteriormente trazidas para o interior da câmara sobre as quais se lançava água fria
para produzir o vapor,que aí se continha,funcionando como uma verdadeira estufa.
Trata-se, efectivamente, de um dado concludente de grande importância, para se poder considerar estes
monumentos como destinados a banhos sauna,o achado deste espólio lítico utllizado para a produção de
vapor em banhos deste genero, a que se atribui tradicionalmente uma origem rórdica437.
ldêntico achado de materiais líticos se verificou no balneário castrejo do Freixo438 e no de Sanfins, que
não foi considerado na sua escavaÇãoa3s.É curioso que já N/. Cardozo destacava uma presença similar no inte-
rior do monumento de Briteiros de ng;1'1 grande número de pedras roladas,de diversos tamanhos, muito poÊ
das, apresentando por vezes vestígios evidentes de
terem sido requeimadas pelo fogorr4a,para que dera uma
explicação que não se apresenta com verosimilhançaa1 e que,assim entendidas, reforçam a nossa posição.
Algumas dessas pedras eram de granito, mas a maior parte era constituida por seixos rolados com
certeza trazidos do rio Cávado, que passa perto, e pequenos blocos de quartzo, porventura atendendo à sua
particuiar dureza e capacidade calorífera e de resistibilidade à fractura provocada por brusco arrefecimento.
A propria análise sugere essa utilidade, evidenciando uma sujeição a elevadas temperaturas por exposição
directa ao fogo,tendo-lhes aderido uma camada de cinza e,além disso, uma película de calcário como resíduo
da água fria que sobre elas era lançada para a obtenção do vapor.
especlflcamente a este processo que se reporta o texto de Estrabão, nupíorg êr ),iorov ôronóprrlv,
É
(...banhos de vapor produzido por pedras aquecidas)a2,segundo a tradução literal,cujo sentido é respeitado
na tradução de A. Schulten443, sem no entanto a relacionar com este tipo de monumentos, não sendo de
aceitar outras versoes, mais livres e descontextualizadas, que poderão ter origem em confrontos menos
rigorosos com o original grego,como o próprio A.Schulten aponta em relação à de A.GarcÍa y Bellidoaaa.
A interpretação de F. Lasserre445, seguida por A.Tranoy, forçada, para evitar uma possível intenção
filohelénica de Estrabão46, acaba por adulterar o sentido do texto, cuja leitura se torna agora mais expiícita
com os dados arqueológicos.
N/elhor explicada fica também a função da ante-câmara com a existência dos bancos, a indicar uma
maior permanência num local com temperaturas moderadas,em situação análoga à do tepidarium das
termas romanas.
Os banhos de água fria, yulpo)'outpoôvtag, citados por
Estrabão, seguir-se-iam aos de vapor como nos
banhos romanos e outros paralelos 47,Íendo Jugar no átrio, eventualmente por imersão, nos tanques de água
corrente.
Entre os índices de funcionamento,já observámos a existência de pedras calcinadas e desgastadas pela
sua deslocação entre a fornalha e a câmara para a produção de vapor, a que se deve acrescentar a
acumulação de carvÕes e cinzas na área da fornalha e sobretudo na parte exterior contigua ao átrio, para
onde eram lançadas por ocasião das operaçÕes de limpeza, formando uma espessa camada, em situação
idêntica à verificada em Sanfins48.
Se esta circunstância já, de si, desaconselha uma utilização como fornos crematórios, atendendo ao
abandono das cinzas,também a ausência de materla orgânica de origem animal,segundo as análises a que
foram sujeitas amostras provenientes de Galegosaa9, não abona essa pretensa função crematoria não so em
relação com os ritos funerários mas tambem com eventuais sacrifícios de animais quando tidos por
«santuários de águasr, do agrado de F. iViartins Sarmento, a partir dos relevos do monumento do it/onte da
Saia, e aindacom adeptos 450.
IVas quando rejeitamos, nestes termos, uma função estritamente sacral destes monumentos, ao entendê-
los primariamente como utilitários, não deixamos de admitir uma envolvência de carácter religioso na prática
do banho, salutar e purificadoç eventualmente traduzido na simbólica dos motivos representados, com repe-
tiÇÕes que não poderão passar despercebidasasl,e ainda mais quando considerados com qualidades medi
cinais, segundo circunstância que o toponimo Augas Santas de um desses monumentos exemplarmente
denuncia.
com estes dados,se entende melhor esclarecido o problema da função básica destes discutidos monu-
E
mentos,que o estudo do balneário castre.jo do Freixo (iVarco de Canaveses) mais reforçará ao evidenciar a sua
substituição por umas termas romanas, situação que de certo modo também se aproxima o caso de Braga.
O paralelo, entretanto estabelecido com um monumento congénere referenciado no castro de Ulaca
(Solosancho, Ávila), na lVleseta, permitiu uma nova abordagem sobre as áreas de dispersão e o significado
desta prática balnear, ora interpretada em contexto de protoceltização ou celtização relacionada com rituais
iniciáticos dos guerreiros castrejos4s2 e a sua preparação fislca. Em nossa opinião, porém, esta solução não
exclui a de poder funcionar tambem, cumulatlvamente ou em separado, como nos é sugerido pela exlstência
de dois monumentos em Briteiros, para banhos rituais de carácter medicinal, como os que se registam em
textos sânscritos da medicina ayuer védica com recurso a óleos, plantas e outros elementos, documentados
em diversas áreas indo-europeias 453.
45 Lasserre 1966,p.56.
46 Ir anoy 1 981, p. 345-346.
aa7 Vg., Schulten 199,p.211.
48 Almeida 1 97 4c, p. 166.
a9 Análises realizadas pela bióloga Dr.u A.l\,4.Silva Pinto,a quem agraclecemos,que concluiu pela natureza vegetal das amostras.
aso Nota 393.
4s1 lnfra, notas 389 e 390.
as2 Almagro Gorbea lt,4oltó 1992;Almagro Gorbea-Álvarez Sanchis j 993.
453 Silva A.C.F.2OO3a, p.48.
Capituo I' O habitatcastrejo:evolução ecronologias 73
A tipicidade e constância dos elementos decorativos, por vezes havidos como meramente ornamentais,
parecem suportar a sua interpretação simbolica num quadro de religiosidade de aparente relaÇão aos três
elementos de base dos humores vitais da tradlção indo-europeia referida, designadamente:o fogo, princÍpio
de combustão e fonte de energia,simbolizado em composiçÕes com base no cÍrculo; o vapor ou o ar,sopro
da vida,significado porventura por motivos encadeados,de SS ou círculos; e a água, materla comum a todas
as secreçÕes, representada por lrnhas ondulantes, se é que esta iconografia não representa a estruturação
tripartida e trifuncional, da soberania, força e fecundidade, segundo o esquema dumeziliano.Tratar-se-á, em
qualquer caso, de indicaçÕes de uma matriz indo-europeia, que pensamos reportar-se a contextos pré-
célticos, denunciados por outras vias, designadamente epigráfica e linguistica, como componentes da cultura
indígena.
iVlonumentos de arquitectura singular no âmbito da cultura castreja do Noroeste peninsular (Gráfico 1,
Est. lX), com dois núcleos e tipologias individualizados pela localização geográfica (um entre as bacias do
Douro e lVlinho, de tipo l, e outro no Norte da Galiza e Astúrias, tipo ll), pelo material de construção
(granito/xisto), particularidades de implantação (zonas baixas/zonas altas), estruturas (planta da fornalha
subcircular/rectangular,átrio no alinhamento do eixo central/posiÇão lateral) e técnica construtiva (utilização
de monólitos/alvenaria), entre as mals signiflcatlvas, de que se poderá individuallzar um terceiro tipo, pela
singularidade da sua construÇão rupestre, sem que lhes possamos apontar paralelos para relacionaçâo nem
descobrir antecedentes em que se radiquem, que terão existido em estruturas pereciveis, situam-se,
cronologicamente, segundo os elementos conhecidos das suas escavaçoes confirmados pelos dados
estratigráficos relativos à construção do monumento de Galegos,na fase lll da nossa periodização.
Com abundante espólio recolhido na escavação deste monumento, que se reporta, como seria natural, à
fase final da sua utilização e a depositos ulterlores de abandono,destruição e violaçÕes ilustrados nos cortes
estratigráficos apresentados (Est. XXXll, C-D, E-F, G-H), foram tambem conseguidos alguns fragmentos de
cerâmica castreja nas zonas intervencionadas para o estudo da sua implantação,que no lado S atingiu o solo
natural, contando entre os elementos obtidos no estrato 07 do corte C-D e 05 de E-F fragmentos de dolia e
taças4s4 e outros vasos de perfil em S feitos à roda,da fase lll,certamente da sua primeira parte (lllA).
Alguns elementos constantes da sua estrutura, já referidos, como os imbrices da conduta e as tegulae que
ladrilham o fundo do tanque apontam para uma fase final de utillzação em época romana, o que é
confirmado por abundante espollo de cerâmica comum e alguma sigillata hispânica,entre a qual uma forma
Drag.2T,recolhida no estrato de ocupação do átrio (Est.XXXll,C-D (07A)),que sugere uma cronologia do séc.
ll d.C., documentando-se posteriormente diversos estratos de abandono e destruição (07-05) e violação
recente (03),que deve ter tido como finalidade a remoção das lajes de cobertura da ante-câmara.
Assimilados por Estrabão a hábitos espartanos, l,orrovrrôç, segundo pensamos, sem intenção de os
referenciar a uma origem helénica,que os dados cronológicos disponiveis desaconselham,garantindo não se
tratar de uma versão indígena das termas romanas455,conforme mais se deduz dos resultados da escavação
recente do balneário pre-romano de Bragaa56, a construção destes edificios de clara utilidade pública, de
indesmentível origlnalidade,corresponde,a par de outras construçoes já citadas que se destinavam a serviços
religiosos e políticos, a um momento de progresso da organização da sociedade que se reflecte, em termos
materiais, num ordenamento proto-urbano em que se torna nitida a preocupação de seleccionar e distribuir
os espaços públicos e domestlcos segundo um plano que consideramos caracteristico da fase lll e que
entendemos mais esclarecído com as sucessivas análises que apresentámos ao longo deste capítulo.
tipo G1b (EÍ. Llll-LlV), um de es com decoração de corda sobre relevo (Quadro decorativo 877, Est.
as4 Dolia de LXX V);taças de tipo A1e.
Num corte das suas imediaçóes foi reco hido um fragmento de taça com asa tipo A2b (EÍ. XL,5).
assCondeValvk 1955,p.443-446;Ameida 1974c,p.167;Calo Lourido ,1993,p. 151.
456 Lemos et alii 2aC3.
74 ' A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
EsrA(Ã0
= é
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E É = õ
ANÁLtsE DE5tR|]lvA #
=
IntÍrmuÍ05 x I ,\ x x X X x x x
E[0-muÍ05 x X X x
INIPLANTAçÃ0 5op.; X X x X X X x x x
Aho x x x X
Relação dfome x X X x X X x X X x
Íectangular x x x x x X X
ÁrRro quadrangulaÍ X
tÍapezoidal
5ub(iÍ(!lar x
ÍedanguaÍ '\ I X X x x x x X x
ANTE-(ÂÀ,rARA quadrangular x X
Íapezoidal X x
quadrangulaÍ X
s!b(iÍ«laÍ X x x x X X X x x
FORNALl]Â em feíaduÍa X x
rectang!lar X x X
monólitos x
:ll
ÁÍRr0 empedÍado kÍeo! ar x x X X
cavado na Ío(ha
monólitos x x x x
3.1 ANIE-dÀIAPA empedÍado iÍ.e9ulaÍ x
LAJEADO cavado na.ocha X
monólitos x x x X X X
(avado na Íocha X
monóliro5
cavado na íocha x
monólitos X
ÁIRIO alvenaÍia X x x x x X x
(avado na Íocha
fôl5a cúpula
1.2
ANIE-dÀIARA
monólilos
alvenàÍla
cavàdona rocha
x x
l:l X
x x
X X x x
x
tÂt\,4ARA
monólito5
alvenaria
(avado na Íocha x
x x x
,l'l x x x x
ía s cúplla
monólitos
FORNALHA aivenaÍia x x x x x X X x x x
cavado na Íoóa x
monólltos
duasáqua5
monólitos X x X x X
(OBERIURA duaságuas x x x x x
monóiltus x x x x x
GÀ,4ARA matéÍia perecível
tampa horizontal
duasáqua5 x x x x x
monólitos I
IORNALHA matéria peÍecÍvel
tampa horizoftal
dua5águas
x i
l,l x x
CapÍtulo I' O habitat castrejo: evoluçáo e cronologia s 75 i,
'É
g =
r= =
E -
x X x x X
(aleiÍade pedc
x
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x
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imbÍex I
X X
IONDUTA cavadona rocha x
cobe(a x
IIII
de5cobeÍta x
conduta depedra x X x
Gvado na íocha
E560r0
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cobe[to X x
de(obe(o
existentes X x x
8ÀN(0S
lndí,.i05 x I )i
com de(oÍaçào x x x x x X
5em decoÍaçào x x I
simples x x X T X x x
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0m Íavessade supoÍte
Í45905
int.
ext.
X
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x X il I
x X X X
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fechoexistente X X
ANtX05 IONTE
anexa
(orcla(ionada
x
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PedÊs de pÍoduçáodevapor x
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ltll l'l,l l
)(
ÍND(ES DE ( nzil ecaÍvoes x X
FUNOONAI\4INTO tanques I
desgaÍe
abeíuÍa da câmaÍa x
lc0 248 t.80 220 256 2.r0 2.15 2.60 2.80 t60
eixotÍansu
'1.50
r50 2i0 1.20 LB0 2.00 170 1.55
eixo long.
1.90 I 1.55 2.00
elxotÍan5u r.80 ).74 D5 L2A 1.90
Esta fase proto-urbana de grandes povoados,evidentemente dirigidos por um poder central, patente no
seu ordenamento geral, nas suas estruturas defensivas e de serviços públicos, conheceu importantes
inovaçoes tecnológicas, de que sobressai, a generalização dos moinhos glratorios com certeza coincidente
com a da roda do oleiro, com aceitação integral em alguns casos, de que Sanfrns pode ser exemplo, a
denunciar uma forte organização do sistema de produção, e da metalurgia do ferro tornada sistemática no
fabrico de armas, instrumentos de construção, alfaias agrícolas e ferramentas artesanais. Da combinação
destes factores organizativos e tecnicos terão porventura surgido as primeiras formas epigraficamente
documentadas de associação profissional na região constitu[das por grupos de artifices, como os que se
dedicavam à estatuária as7 e com certeza a obras públicas, de maior culdado, como os balneárlos com pedras
esculturadas e a construção de sistemas defensivos.
Nestas circunstâncias, entendemos que e no quadro de uma definição urbana, a que convirá a
designação de proto-urbanlsmo,que deverão ser classificados estes grandes povoados castrejos do Noroeste
peninsular,que obedecem maioritariamente aos requisitos que vêm sendo apontados pelos arqueólogos na
sequência da deíinição de urbanismo proposta porVGordon Childe em 1950 e ultimamente revista458,
considerando, sobretudo, a ortogonalidade do ordenamento, a extensão em superfície, a densidade de
população, a monumenta idade dos edifícios públicos, estilos artisticos próprios, a presença de especialistas
dedicados a tempo inteiro ao artesanato e grupos organizados de artífices e ainda a existência de grupos
dirigentes de carácter militaras9.
A sua organização segundo um sistema hierarquizado, com a integração de povoados menores sob o
domínio de lugares centraís, terá sido determinada, a nosso ver, por razÕes politico-militares originadas pela
necessidade de uma estrategia de defesa sequente à campanha de Dedmus lunius Brutus. Nesta perspectiva
se terá enquadrado o recuo para urna certa interioridade e selecção de sítios com capacidade de grande
concentração demográfica, que poderá explicar eventuais mudanças de hegemonia relativamente à fase
anterioç como a presumivel transição do Castelo de Gaia para o lVlonte iVlurado, de Cale para Vandoma, do
castro do Padrão para a Citânia de Sanfins, do castro dos Castelos para a Carmona ou do castro de Santo
António de Afife para a Cividade de Âncora,com as consequentes implicaçÕes de ordem urbanística.
Poderá favorecer esta interpretação o registo deste padrão de povoamento apenas na área meridional
castreja,a Sul da bacia do rio IVlinho, justamente o limite da expedição desse general romano.
Com elementos de cronologia relativamente abundantes, sobretudo de procedência romana,
designadamente, as fontes clássicas, numismáticas e epigráficas e outros produtos como cerâmica
campaniense B, ânforas, fíbulas, vidros, moedas e outros, e alguns indígenas, como a cerâmica cinzenta fina
polida, apresentamos como horizonte cronológico para termo deste período a sequnda metade do sec. I d.C.,
segundo os dados recolhidos especialmente na Citânia de Sanfins, Cividade de Âncora, Castro de Romariz,
Castro da Senhora da Saúde ou lVlonte N/urado, Castelo de Gaia e Cividade de Terroso, coincidente com dados
de outros investigadores, entendendo que, a partir das reformas flavianas na região a pervivência da cultura
castreja deverá ser objecto de ulteriores consideraçóes no quadro da civi ização romana provincial.
Das observaçoes produzidas sobre a lmplantação, estruturas e ordenamento urbano dos núcleos de
povoamento castrejo, ficou-nos a evidência de uma ocupação sistemática do território dependente de
critérios preferentemente estrategicos e económicos com densldades mais expresslvas em áreas onde se
acumulam índices de fertilidade, recursos naturais e facilidades de comunicação, favorecendo
frequentemente a área cismontana do maciço galaico-português e a zana envolvente da Veiga de Chaves, e
seus prolongamentos na depressão Regua-Verin, na área transrnontana, privilegiando, em qualquer dos casos,
o domínio dos cursos fluv ais.
Sobre o sentldo da expansão manifesta na mancha de povoamento, por vezes interpretado como do
litoral para o interior e outras tantas em sentido inverso460, é ainda insignificante o número das estaçÕes
estudadas que possam servir de confronto para poder justificar uma opção, sendo-nos, de qualquer modo,
dado perceber, do volume dos dados recolhidos, uma densidade de ocupação mais lntensa no Entre-Douro-
e-l\4inho e região ocidental de Trás-os-N/ontes, grosso modo, já indiciada na mancha de distribuição dos
monumentos megalíticosa61,a invocara persistência de um significativo substrato,sempre de considerarface
aos factores de alteração, naturals ou humanos, de incidência regional. Em todo o caso, a impressão que nos
e transmitida pela globalidade dos registos de valor cronologico,com relevo para as dataçÕes radiocarbónicas
(Quadro l),é a de uma evolução de Sul para Norte e do litoral para o interior,com valorização dos estímulos
mediterrânicos em concorrência com os relacionamentos de procedência continental.
E se os dados relativos ao conhecimento do meio ambiente,em especial os que se deduzem dos
vestíglos recolhidos, apontam para uma paleoecologia com um clima de tlpo temperado oceânico462, multo
parecido ao actual,subtraindo importância a motivaçoes de natureza climática,ao longo deste estudo se irão
manifestar em inúmeras expressôes da cultura material interferências de procedência exógena ora explicávels
por influências de grupúsculos migratorios que, juntamente com trocas pacíficas de ordem comerclal ou
ocorridas no interior dos mecanismos típicos do dom e da hospitalidade, foram agindo sobre o fundo
indigena ou então referenciadoras de migraçÕes internas estimuladas por episódios conhecidos do discurso
histórico.
A anállse da convergência das diversas componentes culturais em contexto atlântico e com relação a
influênclas de matriz centro-europeia, genericamente relacionadas com a celtização peninsular, ou
mediterrânica, com especial relevância de procedência púnica e mais tarde romana, servir-nos-á, a seu tempo,
de indice caracterizador das formas introduzidas ao longo do processo de aculturação do Noroeste
peninsular, que não pode ser desarticulada da consideração dos elementos denunciadores do processo
demográfico que se registou na região no curso do primelro milénio a.C.
Das observaçôes sobre as áreas de ocupação dos povoados, dos casos conhecidos da fase l, como o do
Coto da Pena, Santo Estêvão da Facha, S. Julião de Caldelas, Castelo de lVatos e BaiÕes, se conclui por uma
ocupação em superfície restrita que, conforme verificámos no Coto da Pena e em BaiÕes, não atinqe os 2 ha.
E se do crescimento demográfico não temos provas de um aumento do número de povoados formados
por cissiparldade,que será licito presumir mais em consideração a paralelos fornecidos pela Etnografiua63 66
que por lnvestigaçÕes arqueológicas no terreno,o confronto das situaçÕes mencionadas com as conhecidas
da fase seguinte, como a do recinto superior da Cividade de Terroso, com mais de 2 ha na fase ll, e a expansão
perceptível no Coto da Pena e S. Julião aponta para uma ampliação das zonas ocupadas e para maior
densidade de estruturas que terão conduzido certamente a uma racionalização do espaço,que na fase lll se
vai impor corno uma prática adquirida segundo esquemas proto-urbanos-de que escolhemos Sanfins como
paradigma , que poderá, assim, ter resultado da evolução interna das comunidades castrejas eventualmente
em convergência com a assimilação de influências vindas do exterior exemplificadas no ordenamento dos
povoados celtibéricos tipo Numânci2464 s que,do ponto de vista defensivo, impllcou uma acumulação de
cinturas muralhadas, de construção simultânea, em obediêncla a um plano de carácter urbano, que se tornou,
efectivamente, na situação típica dos grandes povoados da fase lll, como Sanfins, Britelros e Âncora, entre
outros.
Que não sirva esta observação como uma regra, pois nós próprios tivemos a oportunidade de verificar
na Citânia de Sanfins, onde se pretendeu encontrar a evolução de um povoado, em termos de expansão
demográfica,a partirdo recinto central para a periferiaa6s,que precisamente a muralha interna (Est.XX|VÀ/l),
ao sobrepor-se a estruturas pré-existentes, se manifestou como uma construção mais recente,
vindo em
reforço da zona central desse importante povoado, transformando-o num reduto mais seguro por
motivos
estratégicos relacionados com as Guerras Cântabras, segundo as indicaçÕes cronologicas do tesouro
monetário466, da zona central desse importante povoado, tornando-se notoria a sistemática preocupaçào
defensiva por parte das comunidades castrejas, premente em momentos de crise, fazendo prevalecer
a
funcionaÍidade das estruturas sobre qualquer intenÇão de carácter emblemático, como por vezes parecem
ser
interpretados sistemas defensivos atribuíveis a esta cronolo giaaat .
i\4as, para
além dos objectivos defensivos, outras motivaçÕes, de ordem funcional, social ou etnica, poderão
ser tomadas na devida conta para explicar a diversificação dos recintos murados no interior
dos castros, que
julgamos poder observar, com dados arqueológicos suficientes, durante
a fase lll, em que parece natural que
zonas de maior prestíglo,como as acrópoles,tenham sido reservadas de acordo com a hierarquia
social,e que
outros critérios de selecção tenham intervindo na implantação dos edifícios de utilidade pública
e a que se
poderão acrescentareventuais recintos para guarda dos rebanhos comunitários,tendo-1á
sugerido em anterior
trabalhoa6B.também razoes de carácter étnico para justificar evidentes demarcaçoes internas
inclusive por
muralhas'Todavia, a individualização das unidades suprafamiliares entre arruamentos e
dos núcleos de
arquitectura doméstica por cercas muradas, depois das análises que realizámos, impÕe-se arqueologicamente,
neste contexto, como a de mais vincada intenclonalidade. De qualquer modo, apesar das
circunstâncias
paralelas na formação do proto-urbanismo ocorrido na Gália durante La Têne
lli e no Noroeste peninsular em
periodo correspondente, não se vislumbra, no nosso caso, qualquer papel exercido pelas
organizaçÕes
artesanais no ordenamento dos nossos povoados castrejos como se pretende ver nos oppida gauleses469.
Já foram referidos com pormenor os resultados dos trabalhos a que procedemos para
o estudo da
antropoiogia da casa castreja, ressaltando das instâncias analisadas um conjunto de características
comuns, de
ordem morfológica,tecnica e funcional,constitutivas da personalidade da cultura castreja,em que
a utliização
da construção de planta circular se consagra como o elemento mais expressivo, persistindo mesmo
tardiament€ quando a planta quadrada e rectangular se generalizava com o avanÇo da romanização.
Sempre considerando o problema das origens destes protótipos, e tendo presente as sugestÕes galegas
de alinhamentos ortogonais atribuíveis à fase lB com conexoes hallstátticas 47a ou, preferentemente
mediterrânicas, por influência fenícia,todos os casos por nós conferidos, incluindo as referências
a soluçÕes de
sobreposição, se reportam efectivamente, a um momento tardio da arquitectura doméstica
castreja nunca
anterior ao início da fase lll, de que se poderá garantir dependência da influência romana
apenas nas
construçÕes angulares da fase lllB, com base nos dados de Romariz (Est. XXll, Vll) IVonte iVurado (Est.
XXIX),
Castelo de Gaia4Tl e de certo modo também nas sobreposiçÕes de Sanfins (Est.XXVzona
S) e Ancora (Est.
XXVI,VI-V|A), podendo remeter-se à fase lllA as plantas rectangulares de cantos arredondados
frequentes em
Romariz (Est. XXI; XXll, lV) eventualmente com relaçÕes a outros modelos como os que foram
reconhecidos
em Conímbriga 472.
e nas soluçÕes dos ângulos e das coberturas, a que fomos atribuindo um sentido cronológico, sendo
determinante neste processo o uso de utensílios de ferro no tratamento dos materials, marcando uma
diferença notórla entre a fase ll, onde não se conhecem vestígios de afeiçoamento a pico, e a fase lll com o
seu uso generalizado.
As deficiências técnicas da fase ll, que se tentavam superar com a utilização de cunhas e argamassa,
originavam aparelhos irregulares4T3, que perduraram na fase seguinte, bem mais aperfeiçoados, coexistindo
com processos de construção mais sólldos em que o tratamento dos materiais resulta em aparelhos
poligonais e helicoidais e outros, como o que aparece formado por grandes blocos de pedra fincados na
parte inferior dos muros frequente em Sanfins e Briteiros.
E,se o aparelho poligonal,em que os blocos de pedra se adaptam perfeitamente,dispensando cunhas e
porvezes se dispondo em forma helicoidal,segundo uma modalidade que se tornou característica da cultura
castreja,de presumivel influência meridional4T4,se documenta sobretudo nas zonas de granito desde o início
da fase lllA,como nas muralhas de Sabroso,Arados4Ts,N/onte lvlurado476 e Cárcoda e também presente em
habitaçÕes diversas da Cidade Velha de Santa Luzia, Briteiros e Sanfins, entre outros castros, é mais
surpreendente a sua utilização em zonas de xisto, como testemunhámos em Cidadelhe, onde coexiste com
aparelho tabular, de blocos de xisto dispostos em camadas horizontais que se considerava exclusivo das
regioes xrstosas, onde aparece desde fases mais antigas477.
já a disposição de blocos regulares de granito em fiadas horizontais, como documentámos numa
It/as
reconstrução de Âncora (Est. XXVI, Vl) e na câmara do balneário do N/onte da Saia478 denota influência
romana, podendo datar-se da fase lllB.
A predominância de um determinado tipo de aparelho, como o que é formado por grandes pedras
fincadas na parte inferior das paredes, denunciando idêntico processo de construção no interior de uma
unidade suprafamiliar das identificadas na Citânia de Sanfins (Fig.7,F) sugere, no âmbito de um loteamento
planificado, uma tarefa executada por cada grupo familiar com recurso aos seus parentes, manifestando, em
conjunto, diferente experiência de técnica construtiva relativamente às outras unidades, o que também se
revela a outros níveis, sobretudo no afelçoamento da pedra bem mais cuidado noutros bairros
su prafamiliares.
Nlas se a diversidade destes aparelhos apenas se reporta à qualidade da aparência exterior das
construçóes castre.jas,também, para a generalidade dos paramentos internos, normalmente constituidos por
pedras relativamente pequenas em disposição mais irregulaç não foi descurada a procura de soluçÕes
técnicas de inegável intenção estética,que a existência muito frequente de rebocos testemunha na fase lll das
nossas escavaçÕes, designadamente, em Romariz (Est. XXll, VII), À/lonte N/urado (Est. XXIX),Terroso (Est. XVlll,
XXlll) e Ancora (Est. XXVI, lll, IV XVll).
O volume de dados referentes a pedras ornamentais, de que apresentamos uma amostragem selectiva
(Est.CXXV|ll) de várias estaÇÕes,e de que nós próprios recolhemos alguns exemplares nos nossos trabalhos de
Ancora479, Sanfins480, I\4onte I\4urado4B1, CidadelheaB2 e no monumento de Santa N/laria de Galegos e que,
473 Cfr.
Santo Estêvão de Facha (Almeida et alii 1981).
474 Hawkes 1984,p.192.
a75 Éainda visível um expressivo troço com aparelho deste tipo na muralha exterior deste castro do conce ho de N4arco de Canaveses, na
margem direila do Douro.
476 ldem,no r\4onte A/urado ou Castro da Senhora da Saúde no concelho deVila Nova de Ga a.
477 cft.Hóck 1978 e 1980.
A7B SiIVA A.C.F I986b, EÍ. XXXVII.
a79 Tríscelo (Est. CXXV|ll, 25) encontrado em 1979, com paralelo noutro das escavaÇoes de 984, i ustrando ainda outros exemplares de
1
pedras ornamentais recolhidas por F.lV. Sarmento (Est. CXXV|ll, 1,4) depositadas no N4SÀ/S e A.Viana (Est. CXXV 1,4) no lr4lMVC.
a80 Um tríscelo (Silva A.C.F. 1983c,
EÍ.V 1,3) reco hido em 1983, mais uma pedra decorada com corda e uma gravura zoomórfica (?) das
diversidade dos suportes484, cujos lavores reclamam, em nossa opinlão, um artesanato especializado,
eventualmente ambulante, a quem se terão ficado a dever os especimes mais representativos do seu
patrimonio construído.
Relativamente a outros problemas em aberto sobre a restituição da estrutura da casa castreja,
constantes de inúmera bibliografia que se faz eco da atenção que tem merecido a sua abordagem,
queremos sublinhar um apontamento sobre a cobertura das casas de planta circular,que,em nossa opinião,
era de forma conica com materiais perecíveis, eventualmente de giesta ou colmo, sobre estrutura
geralmente apoiada em poste central, que documentámos em sequência desde a fase ll (Est. XlX, E-F), sendo
de relacionar certas alteraçÕes de planta datávels da fase lllB, como as de Âncora (Est. XXVI, Vl-VlA), com a
adopção de tegula como novo material de cobertura que se generaliza nessa época nas casas de planta
rectangular dessa estação (Est.XXV|,Vlll) e Romariz (Est.XXll,l-lA,lVVll)e que também testemunhamos no
N/onte lvlurado (Est. XXIX) e no Castelo de Gaia48s, em cuja região se descobriu um forno de produção de
tegula de cronologia atribuivel a essa fase486,
Quanto à utilização do espaço interno, já ficou evldenciada a sua especificidade nas análises que
dispensámos a dlversas expressÕes arqueologicas significativas da estrutura, composição e funcionalidade dos
núcleos familiares no âmbito de uma organização comunitária segundo esquemas proto-urbanos, que
representam sem dúvida a etapa final de uma evolução, cuja origem e estádios intermedios interessa
pesquisar, coordenando os elementos que forneçam indicaçÕes de periodização. Das referências feitas,
particularizámos o papel exercido pelas lareiras, cuja dlversidade de morfologia e posição nâo raras vezes
sobressai como indicador cronologico ou funcional.
Da fase l, recordamos as observaçoes sobre as lareiras do Castro da Senhora da Guia, Baiôes, descritas
como de planta circular,destacadas do piso,feitas de barro incluindo fragmentos cerâmicos na sua textura e
colocadas em provável posição central.
Nas escavaçôes, da fase l, de Romariz (Est. XXlll, L-lV) e Terroso (Est. X X, E-F) as lareiras apareceram-nos
indistintas do piso, assinaladas apenas pela presença de áreas enrubescidas e maior endurecimento e
vestígios de carvoes e cinzas, segundo práticas que nessas4BT e noutras estaçôes, como Sanflns (Est. XXV l, 1),
perdurou na fase seguinte e em posiçóes diversas, frequentemente excêntricas, servindo para cozinha e/ou
aquecimento.
No inicio da fase lll, com a reformulação do povoado, documentámos, em Terroso, pela primeira vez uma
larelra formando um pequeno recinto circular protegido lateralmente por pequenas pedras dispostas de
cutelo (Est. XlX, lA, A-B (06), tipologia que igualmente observámos na Cárcoda, onde aparece associada a uma
aB3 O aparec mento in siru do trísce o de Ãncora, lazendo parte do muro de uma construção redonda corn bancos (Est. XXV,T, 2; CXXV|ll,
25) sobreposto pe o átrio a ele adossado nunca depois da fase de peças ornamentadas sobretudo em
B e a uti ização srstemática
ajeados datáveis da mesma fase, concretamente em Sanflns, para cltar apenas casos por nós contro ados, indicam para termtnus a
quo destas expressÕes artistlcas uma crono ogia adequada à fase ll A anterlormente às reformas ocorridas a partir da época de
Augusto em que as reutilrzaçôes densamente veriflcadas, vg., A melda 1974ó,EsÍ. XV l, XIX; Soeiro 1984 e lVerge na 1943-44,nào
deixarão de lhes significar menor consideração, carecendo de fundamento argumentaçÕes que as sltuem ern contextos posterlores
como os sugeridos, vg., in lôck 1984.
a8a A uti ização indistinta dos mesmos motlvos decorativos na arquitectura doméstica e nos ba neários e tambem coTnum nos adornos
de vestuário e outros adereços, joalharia e cerâmica, mostra como inadequada a fundamentação do carácter funerário dos
monumentos com forno a partir da presença de determlnadas decoraçÕes, como pretende Tranoy 1 981, p.346.
48s Construção rectangular das escavaçoes de 1 983 85 (CAND S3-S5).
4E6Sl vaA.C.F LopesLobatolgS4,OfornocerâmicoromanodeCaneas(Vi aNovadeGaia),Gaya,2,p.5972.
487 Clr. Est. XX l, 5, ll,6,lV, Vll, 1-2 de Romariz. Nos trabalhos de recuperação de Terroso foi possível ainda detectar vestÍgios de
17,
,
situaÇÕes siml ares que licaram das ant gas escavaçÕes de 1 906-07.
Capítulo I. O habitat castrejo: evolução e cronologiat I af I
área rectangular recoberta detegula,datável da fase lllB,em ambos os casos situadas próximo dos muros na
sua zona média.
Desta mesma fase lll são conhecidas diversas tipologias,em geral de materials mais sólidos,como as que
documentámos em Sanfins (Est. XXV lll,6; lV, 8;Y,12) compostas por finas la.1es de granito horizontalizadas,
formando uma planta subrectangular, colocadas sobre o piso em posição descentrada em consequência da
presenÇa de postos centrals para suporte da cobertura.
Apontámos na Cividade de Âncora esta mesma modalldade (Est. XXV lY 7;Vlll,]8) coexistindo com uma
outra formada por duas pedras, uma horlzontal complementada por outra vertical, servíndo de cabeceira e
tambem situada na estrutura lVcontígua ao muro (Est.XXV|, lV,B) com paralelos conhecidos em SantaTecla,
TroÕa, San Cibrán das Lás e Cidá do Castro488,
Uma terceira variedade desta estação apresenta uma estrutura mais tÍpíca,em geral,composta por uma
pedra rectanguiar ou prismática à cabeceira e às vezes com resguardos aterals com lastro indistlnto do piso,
de que se observa a particularidade de nos três casos reglstados (Est. XXVI, l, 1;Vl, l4; X1,25) ocupar sempre a
posição central de casas com bancos ao redor dos muros e com vestÍbulo.
No N/onte N/urado (Est.XXlX,zonasCl/2',2) e no Castelo de Gaia identificámos,finalmente,lunto à zona
central dos muros duas lareiras de tipologia similar, quadradas, e que eram constituÍdas por uma espessa
camada de barro sobre uma base compacta de fragmentos de ânforas, indicando claramente uma cronologia
da fase I lB.
Para alem destas ocorrências, invocamos ainda situaçoes particulares, que não são relacionáveis com a
Entendemos, como resuitado da análise a que vimos procedendo desde o início deste estudo, com base
em elementos significatlvos do registo arqueologlco, controlado por perfis estratigráficos e dataçÕes
absolutas,tambem explicitado no estudo da ergologia e outras formas da actividade económica e social,que
fica mais consolidada a nossa proposta sobre a evolução do habitat castrejo segundo um esquema de
periodização relacionável como o seu desenvolvimento interno e o discurso historico peninsular em que se
definem trêsfases (Gráfico 2),cada qualcom uma divisão interna,que cobrem globalmente o I milénio a.C.e
grande parte do seculo I d. C. respectivamente:
- uma segunda fase,de afirmação do habitat castrejo em Íácies regionais e sua hierarquização segundo
criterlos de predominância economica que denota, na primeira parte (llA),com cronologia entre cerca
de 500 e 200 a.C.,estímulos continentais de teor post-hallstáttico ou dos Campos de Urnas da ldade do
como a dosTurdufi Veteres, e intercâmbios por via do comercio
Ferro, migraçÕes internas peninsulares,
púnico;o seu desenvolvimento posterior (liB), já sob os auspicios das primeiras importaçÕes itálicas,
anuncia proximos contactos directos entre romanos e indÍEenas;
com referência às reformas flavianas na região, cuja nitidez se altera a meio da fase (lllB), apos a
A observação das mudanças ocorridas no âmbito de um processo de longa duração com etapas bem
identificadas, que entendemos convenientemente suportadas por dados arqueológicos, representará uma
distanciação face ao fixismo afirmado pelas interpretaçoes mais antigas, com desprezo pela existência de
camadas estratigráficas489,ou uma diacronia apriorística,com ignorância do registo arqueológicoa90.
Também se observam diferenças no estabelecimento de parâmetros cronológicos e culturais
relativamente aos critérios de outros esquemas de periodização, ora mais monolít1.or491 ora de mais curta
duraçãoag2, desejando relevar a complexidade da evolução do habitat castrejo face à linearidade de certos
estereótipos. Recuperando, assim, notas anteriormente avançadas para as duas primeiras fases, comeÇamos
mesmo a pensar numa proposta de periodização mais minuciosa. No primeiro caso, se os registos de
mudança no sistema defensivo e na ergologia da cerâmica e metálica deVila Cova-à-Coelheira relativamente
ao horizonte de Baiôes tlverem alcance regional, poder-se-á sugerir a subdtvisão da fase lem lA,de 1100 a
900, e lB, de 900 a 750/700 a.C., ficando lC desta data até os meados do milénlo. E, se o estrato 07 do castro de
Romariz se relacionar com o advento dos Túrdulos Velhos e os estratos 06 e 05 com o incremento registado
durante os séculos lV e lll a.C., do mesmo modo se sugere uma subdivisão da segunda fase em três partes,
respectivamente,llA, entre 500 e 400,llB entre 400-200 a.C. e llC entre esta data e a campanha de Decimus
lunius Brutus,
A interpretação deste processo, com reconhecimento da intervenção de agentes exÓgenos, não
pretende seguir modelos difusionistas ou meramente invasionistas ou mlgracionistas, mas, antes, realçar a
originalidade da dinâmica interna das comunidades proto-históricas regionais perante as interacçoes do
discurso peninsular produzidas no quadro de uma economia-mundo com centros motores sobretudo
mediterrânicos.
aB9
Yg.,Cardozo e Paço, in genere.
aeo Vg., À,4aluquer de À/otes 1973a e 1973b.
aer Vg., Silu, A.C.F. 1 983-84; l\/artins ivl. 1990; Alarcão 1992.
ae2 Vg., Almeida 1983; Calo Lourido 1993, p.46-59.
TABELA CRONOLOGICA
PERToDTZAÇÃo
REFERÊNIIA5
HISTóR (A5
sÉ(t]Lo rA5t (ENIRO DÂ TUROPA NORTE DA EUROPA ÁREA AItÂNn(A
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ESIRATIGRAFIAS
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s.a0AGU|A /8Át0E5 OÍROOEROMARIZ GÍRO DE 5A8RO5O OTÂNIA DE BRITEIROS (lVIDADEDEÂN(ORA (ITÂN IA DÊ SANFIN5 ODADELHE MONTE À,{URÂDO
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E,t 02-01 E,F 0l (-D 02-01 t-D 02-01 (,D 08-06
6-H 0101 MUR 02
86 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
QUADRO 1
Dataçôes radiocarbónicas do Noroeste de Portugal e Galiza
X Castro de Torroso GAK- 12158 3350190 1743-1452 Carballo-Fábrega s 1 992, n.o 19;
lvtos Queiroga 1992,p.352.
Pontevedra
X Tapado da Caldeira KN- 2770 32 1 0+55 1 683-1 391 Jorge 5.O. 1 983 e 1 985a, p. 1 60;
Baião Queiroga 1992,p.354.
Porto
x Casinha Denibada 3 oxA-4910 3115165 1 430-1 304 Cruz D..J. et alíi 1998a;
Viseu 1271-1270 Senna Martínez-Pedro 2000b, p. 1 20;
Viseu Valinho 2003, 2, p.99.
X Castro de Penalba GAK-r 21 55 31101110 r s20-1 I 95 Carballo-Fábregas 1 992, n.o 1 5;
Campo Lameiro Queiroga 1 992, p.355-356.
Pontevedra
x Castro de Penalba GAK-],l 333 3080+ 1 20 I 620-t 01 0 Álvarez Nuriez 1 986, p. 22-61 ;
Campo Lameiro Eiroa 1988,p.118;
Pontevedra Carballo-Fábregas 1992, n.o 'l 5;
Queiroga 1 992, p. 356-357.
x Castro de Penalba GAK-1 2 1 56 3050+ t 1 0 r 530-1 000 Carballo-Fábrega s 1992, n." 1 5;
Campo Lameiro Queiroga 1 992, p. 357 -358.
Pontevedra
X Citânia de São Julião ICEN-25 301 0+35 1 306-1 1 96 Martins M. 1 988b, p. 126-127 e 1990;
Ponte/Coucieiro 1 181-1 I65 Carballo-Fábrega 1 992, n.o 30;
'l
Vila Verde 141-t139 Queiroga 1 992, p. 358-359;
Braga Bettencourt 2000b, p. 1 00;
Valinho 2003,2, p.95.
'l '160;
x Tapado da Caldeira csrc-597 2990r50 1370-1952 Jorge S.O, 985a, p.
Baião Queiroga 1 992, p. 359-360.
Porto
X Senhora da Ouvida 11 cstc-1245 2983t38 1291-1129 Cruz D.J.- Vilaça 1 999; Cruz D.J. 2001 ;
X Castro de Tonoso GAK-1 2 1 61 2980+1 1 0 1160-970 Pena Santos 1 987, p. 131 -1 32;
Ponteareas Carballo-Fábregas 1992, n.o I 9;
Pontevedra Queiroga 1 992, p. 360-361.
X citânia de 5ão Jullão cStc-1095 2965!51 1261-1113 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 1 00;
Ponte/Coucieiro 1 095-1 075 Valinho 2003, 2, p.95.
Vila Verde
Braga
X Castro de O Achadizo cstc-1 193 2963+28 Rubinos et alii 2002, p. 1 50-1 52.
Boiro
A Coruna
X Castro do Outeiro dos Sac-1 539 2960!45 1 260-1 055 Senna lvlartinez 2000;
Castelos de Beijós Senna lvlartínez-Pedro 2000b, p. 1 20;
Carregal do Sal Valinho 2003,2, p.93.
Viseu
gg
] I A Cultura Castreja no Noroeste de portugal
X Necrópole do Paranho 2 GrA-5425 2950+40 1 258-1 053 Cruz D.J. 1997 ,1999 e 2OO1;
lr/olelos
Senna Martínez-Pedro 2O0Ob, p. I 20;
Tondela
Valinho 2003,2, p.99.
Viseu
X Citânia de São.lulião cslc-1 094 2942+62 1254-1241 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. OO;
Ponte/Coucieiro 1 2i 5-t 035
1
X Castro de Coto da pena UGRA-2OO 2930+1 00 1293-975 Silva A.C.F. 1986b, p.34;
Vilarelho
Carballo-Fábrega s 1992,n.o 24;
Caminha
Queiroga 1 992, p. 362;Valinho 2003, 2, p. 94.
Viana do Castelo
x Castro do Coto da pena UGRA-220 2920+110 1293-936 Síiva A.C.F. 9861:, p. 34,
1 1 7 3;
Vilarelho
Carballo-Fábrega s 1 992, n: 24;
Caminha
Queiroga 1 992, p. 362-363;
Viana do Castelo
Valinho 2003,2, p.94.
X Citânia de São Julião cStc-734 2900+50 'I
158-1 145 Martins M. 1988b, p. I 30;
Ponte/Coucieiro 1 134-994 Carballo-Fábregas 1 992, n.o 30;
Vila Verde
Queiroga 1 992, p. 363-364;
Braga
Bettencourr 1 999 e 2000b, p. I 0O;
Valinho 2003,2, p.95.
X Citánia 5ão Julião UTC 5609 2900+36 1Ir9-1012 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. I OO;
Ponte/Coucieiro
Valinho 2003,2, p.95.
Vila Verde
Braga
X Citânia de São Julião ICEN-27 2890!45 1226-992 lr,4artins M. 1988b, p. 126-127 e 1990;
Ponte/Coucieiro
Carballo-Fábregas I 992, n.o 30;
Vila Verde
Queiroga 1992, p. 364-365;
Braga
Bettencourt 2000b, p. 1 OO;
Valinho 2003,2, p.94.
X Senhora de Ouvida 1 1 cstc-l246 2890+37 1187-1002 Cruz D.J.-Vilaça 1999;
Monteiras
Cruz D).2001;
Castro Daire
Valinho 2003, 2, p. 1 00.
Viseu
E
Capítulo I ' O habitat castrejo: evolução e cronologias g9
X Povoado de Canedotes GrN-24052 2870+170 r 367-830 López Sáez et alii 2000 e 2001;
Vila Cova-à-Coelheira CruzD).2001,p.210;
Vila Nova de Paiva
Canha 2002,p.167;
Viseu Valinho 2003,2, p.91.
X Citânia de São Julíáo UTC 5654 2868i39 1125-944 Bettencourt 1 999;
Ponte / Coucieiro Valinho 2003,2, p.96.
Vila Verde
Braga
X Povoado de Canedotes GrN-24843 2860x140 1259-834 López Sáez et alii 2000 e 2001;
Vila Cova-à-Coelheíra Cruz D.J. 2001, p. 2 1 0; Canha 2002,p.167;
Vila Nova de Paiva Valinho 2003, 2, p.91 .
Viseu
X Citânia de São Juliáo GtF-6993 2840+80 1114-1091 Martins M. 1985,p.216,1986, p. 159-t 60,
Ponte/Coucieiro 1 088-904 1 988b, p. 126-127 e 1990;
Vila Verde
Carballo-Fábregas 1 992, n.o 30;
Braga
Queiroga 1 992, p. 366-367 ;
Bettencourt 2000b, p. 1 00;
Valinho 2003,2, p.95.
X Citánia de 5ão Julião UTC-5608 2840x60 1111-1104 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. I 00;
Ponte/Coucieiro 1059-907 Valinho 2003,2, p.95.
Vila Verde
o.^^^
X Citânia de São.Julião lcEN 1279 2840+45 1031-917 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. I 00;
Ponte/Coucieiro Valinho 2003,2, p.95.
Vila Verde
Braga
X Castro de Penalba GAK-] 1 331 2820!120 1 353-800 Alvarez Nuriez '1986, p.6l;
Campo Lameiro Eiroa 1988,p.118;
Pontevedra
Carballo-Fábrega s 1 992, n.o 1 5;
Queiroga 1 992, p. 367 -368.
X Rapadouro 1 GrA-9741 2820+50 0 5-904 Cruz D..1.-Gonçalves
1 1 I 998-99;
Pendilhe CruzD).2001;
Víla Nova de Paiva Valinho 2003,2, p.99.
Viseu
90 | ACultura castreja no Noroeste de Portugal
X citánia de sáo Julião ICEN-28 2820!40 1003-912 Martins À/, 1 988b, p. 126-127 e 1990;
Ponte/Coucieiro Carballo-Fábregas '1992, n.o 30;
Vila Verde Queiroga 1992,p.367;
Braga Bettencourt 2000b, p. I 00;
Valinho 2003, 2, p.95.
x Alto de Santa Ana lcEN 1039 2780+80 r 005-830 Santos PM. 1 995;Valinho 2003, 2, p. 94.
Chaves
Vila Real
x citânia de são Julião lcEN 1277 2780x50 982-960 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 1 01;
Ponte/ Coucieiro 946-890 Valinho 2003,2, p.95.
Vila Verde 889-845
Braga
x Alto de Santa Ana rcEN I036 2770x80 1 002-828 Santos PM. 1 995;
Chaves Valinho 2003,2, p.94.
Vila Real
X citânia de sâo Julião tcEN- '1280 2760170 988-822 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 1 01;
Ponte/Coucieiro Valinho 2003,2, p.96.
Vila Verde
Braga
X Povoado de Canedotes GrN-24845 2750+ 1 00 1 002-805 López Sáez et alii 2000 e 2001;
Vila Cova-à-Coelheira Cruz D.J. 2001, p. 21 0; Canha 2002,p.167;
Vila Nova de Paiva Valinho 2003, 2, p.91 .
Viseu
X citânia de são lulião GtF-7013 2750!60 930-820 Martins M. 1985, p. 2'l 6, 1 986, p. 1 59-1 60,
Ponte/Coucieiro 1 988b, p. 126 e 1990;
X Povoado de Canedotes GrN-25827 2745!45 967-830 López Sáez et alii 2000 e 2001;
Vila Cova-à-Coelheira Cruz D.J. 2001, p. 2'l 0; Canha 2002, p. 167 ;
x Citânia de São.Julião cstc 1082 2727x22 896-874 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 1 01;
Ponte/Coucieiro 860-830 Valinho 2003,2, p.96.
Vila Verde
Braga
X Alto de Santa Ana tcEN 1037 2720!80 969-804 Santos PM. 1 995, p. 1 1 7; Valinho 2003, 2, p. 94.
Chaves
Vila Real
X Bouça do Frade cStc-630 2720t70 906-817 Jorge S.O. 1985a, p. 160 e 1988;
x Povoado de Canedotes GrN-24051 2720!60 91 8-81 1 López Sáez et alii 2000 e 2001;
Vila Cova-à-Coelheira Cruz D.J. 2001, p. 21 0; Canha 2002, p. 167 ;
Viseu
'l
x Bouça do Frade cstc-631 2720150 906-817 Jorge S.O. 985a, p. 160 e 1 988;
Baião Queiroga 1 992, p. 37 0-37 1 ;
X Senhora de Ouvida 12 cStc-1355 2716!27 898-827 Cruz D.J.- Vilaça 1 999; Cruz DJ. 2001 ;
Monteiras Valinho 2003,2, p. 1 00.
Castro Daire
Viseu
X Bouça do Frade cSrc-632 2710.t50 902-81 0 Jorge S.O. '1985a, p. 160 e 1988;
Baião Queiroga 1 992, p.372;Valinho 2003, 2, p. 97
Porto
x citânia de São.Juliao cslc 1 183 2703+27 893-881 Bettencourt 1 999 e 2000§ p.1 01
Ponte/Coucieiro 849-812 Valinho 2003,2, p.96.
Vila Verde
Braga
X Castro de Vila GrN- 27081 2700+60 902-803 López Sáez et alii 2002-03, p. I 62;
Cova-à-Coel hei ra Mendes S.M.L. 2003, p. 7 9;
Vila Nova de Paiva Vallnho 2003,2, p.92.
Viseu
X citânia de sáo luliáo ICEN-23 2700140 895-877 Martins lvl, 1988b, p. 126 e 1990;
Ponte/Coucieiro 853-809 Carballo-Fábregas '1992, n.o 30;
Vila Verde Queiroga 1 992, p. 37 2-37 3;
Braga Bettencourt 2000b, p. 1 01;
Valinho 2003,2, p.95.
X Castro de Vila cslc-1626 2693+27 889-882 López Sáez et alii 2002-03, p. 1 62;
Cova-à-Coel hei ra 835-81 2 ir/endes S.M.L. 2003, p. 78;
Vila Nova de Palva Valinho 2003,2, p.92.
Viseu
X Cirânia de 5ão lulião cstc r 086 2688!61 899-80i Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 10l ;
Ponte/Coucieiro Valinho 2003,2, p.96.
Vila Verde
Braga
X Citânia de Sâo lulião cstc 1023 2680!25 833-807 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 1 01;
Ponte/Coucieiro Valinho 2003,2, p. 96.
Vila Verde
Braga
X Lavra oxA 5434 2675+50 891 -801 Cruz D.J. et alii 1998;Valinho 2003,2,p.97
Marco de Canaveses
Porto
x citânia de sáo Julião cstc 1 142 2671!21 843-805 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 1 0'l;
Ponte/Coucieiro Valinho 2003,2, p.96.
Vila Verde
Braga
Ponte/Coucieiro 863-803
Vila Verde
Braga
X citânia de 5ão Julião csrc 1021 2688+35 837-801 Bettencourt 1999 e 2000b, P. 101;
Ponte/Coucieiro
Vila Verde
Braga
X Citânia de São Julião UTC-5655 2665!35 833-801 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. 1 0l;
Ponte/Coucieiro Valinho 2003,2, p.96.
Vila Verde
Braga
X Castro de Vlla cstc-1627 2664+32 830-802 López Sáez et alii 2002-03, p. 1 62;
Cova-à-Coel hei ra Mendes 5.M.1. 2003, p. 78;
Vila Nova de Paiva Valinho 2003,2, p.92.
Viseu
X Povoado de Canedotes GrN-24844 2660+60 888-797 López Sáez et alii 2000 e 2001;
Vila Cova-à-Coelheira Cruz D.J. 2001 , p. 2 l 0; Canha 2002,p.167;
X Citânia de São Julião ICEN 829 2660!45 843-795 Bettencourt 1 999 e 2000b, p. I 01 ;
Castro da Sr.u da Guia GrN-7484 265011 30 918-673 Kalb 1974-77;Enoa 1 980, P. 78;
X
x Castro das Ermidas GAK-1 1461 2650!120 1127-410 Queiroga 1 985, p.35-37 e 1992,2,p.375;
.Jesufrei Carballo-Fábrega s 1 992, n.o 32.
VN.Famalicão
Braga
94 A Cultura Castreja no Noroeste de portugal
X Castro de Vila GrN- 24800 2650+1 1 0 902-778 López Sáez et alii 2002-03,p.162;
Cova-à-Coelheira Mendes S.M.1.2003, p. 78;
Vila Nova de Paiva Valinho 2003,2, p.92.
Viseu
X Castro de Vila GrN-27080 2590!40 803-786 López Sáez et alii 2002-03, p. 1 62;
Cova-à-Coelheira Mendes 5.lv1.1. 2003, p. 7 8-7 9;
Vila Nova de Paiva Valinho 2003,2, p.92.
Viseu
X Citânia de 5ão luliao cstc-r 020 2570125 797-700 Bettencourt 2000b, p. 1 02.
Ponte/Coucieiro
Vila Verde
Braga
X Castro de Torroso GrN- 1 3705 2540!30 800-41 5 Pena Santos Santos 1 987, p. 1 32;
Mós Carballo-Fábrega s 1 992, n.o 19;
Pontevedra Queiroga I 992, p. 383.
X Castro de O Achadizo cslc-1 197 2538+27 340-177 Rubinos et alii 2002,p.1 50-1 52.
Boiro
A Coruna
X Castro de Vila GrN- 24799 2530+30 789-760 López Sáez et alii 2002-03, p. I 62;
Cova-à-Coel heira 681-667 lr4endes S.N4.L. 2003, p. 78;
Vila Nova de Paiva 628-621 Valinho 2003,2, p.92.
Viseu 614-592
576-561
Braga
x Castro de Íorroso GrN-'13678 25 1 5130 794-435 Pena Santos Santos 1 987, p. 131-132;
Ir/ós Carballo-Fábregas 1 992, n.o l9;
Pontevedra Quelroga 1992,p.385.
X Castro das Ermidas GAK-t 1460 2480!120 896-360 Queiroga 1 985, p.35-37 e 1992,2,p.388;
.Jesufrei
Carballo-Fábrega s 1 992, n.o 32.
VN.Famalicão
Braga
X Castro de Borneiro CSIC-83 2470!100 81 0-390 Eioa 1 973, p. 61, 1 980, p.7 6-77
Cabana e 1988, p. 'l
1 2-1 I 3, I 18;
A Coruna Carballo-Fábregas 1 992, n.o 3;
Queiroga 1992,p.389.
X Citânia de São Julião csrc-1140 2457+36 757-680 Bettencourt 2000b, p. 1 03.
Ponte/Coucielro 546-471
Vila Verde 567-417
Braga
X Castro de O Achadizo UTC-5660 2440+29 761-673 Rubinos et alii 2002, p. 1 50- t 52.
Boiro 663-634
A Coruna 553-402
X Monte Castro cstc-1149 2435!30 751 -732 Bettencourt 2000c, p.245.
5.Joáo de Rei 528-408
Póvoa de Lanhoso
Braga
X Castro de O Achadizo cslc-r 214 2406!44 761-672 Rubinos et alii 2002, p. i 50-l 52.
Boiro 663-632
A Coruna 555-390
X Castro de O Achadizo CSIC-1 ]98 2401+26 Rubinos et alii 2002,p.150-152
Boiro
A Coruria
X Citânia de 5ão Julião lcEN-r 018 2350+80 753-697 Bettencourt 2000b, p. I 03.
Ponte/Coucieiro 533-356
Vila Verde 289-247
Braga
X Castro de Penalba GAK-r 1332 2310+120 710-111 Alvares Nunez 1 986, p. 61;
Campo Lameiro Eiroa 1 988;
Pontevedra Carballo-Fábregas 1 992, n.o 1 5;
Quei roga 1 992, p. 398-399.
X Castro de O Achadizo csrc- r 309 2307+29 403-356 Rubinos et alii 2002,p. i 50-l 52.
Boiro 292-241
A Coruna 225-210
X Castrovite cStc-81s 2300+50 716-205 Ca rballo-Fábrega s 1 992, n.o 9;
A Estrada Queiroga 1992,p.399;
Pontevedra Carballo Arceo 2002, p. 347 .
96 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
X Castro das Ermldas GAK- r 1 460 2480!120 896-360 Queiroga 1 985, p.35-37 e 1 992, 2, p. 388;
Jesufrei Carballo-Fábregas 1 992, n.o 32.
VN.Famalicão
Braga
X Castro de O Achadizo cstc-r 2 r 2 2441+44 762-625 Rubinos et alii 2002, p. 1 50-1 52.
Boiro 598-402
A Corufia
X Castro de O Achadizo UTC-s660 2440x29 761-673 Rubinos et alit 2002, p. I 50-l 52.
Boiro 663-634
A Coruna 553-402
X Castro das Ermidas tcEN-469 2420t50 764-401 Queiroga 1992, p.391 -392.
Jesufrei
V.N.Famalicão
Braga
X Castro de O Achadizo cstc-1 r98 2401!26 Rubinos et alii 2002, p. I 50-1 52.
Boiro
A Coruna
X Castro de O Achadizo cstc-r 313 2390+32 753-700 Rubinos et alii 2002, p. 1 5 1 -1 52.
Bolro 527-390
A Coruna
x Castro de O Achadizo cstc-l 3r 0 2361 r30 515-376 Rubinos et alii 2002, p. 1 5I -l 52.
Boiro
A Coruria
x Castro das Ermidas tcEN-470 2330+50 389-347 Quei roga 1 992, p. 401 -402.
Jesufrei 224-208
V.N.Famalicão 321-227
Braga
X Castro de Penalba GAK-I 1 332 231 0t1 20 710-1 1 I Alvares Nuriez 1986, p.61;
Campo Lameiro Eiroa I 988;
Pontevedra Carballo-Fábregas 1 992, n.o 1 5;
Queiroga 1 992, p. 398-399.
x Castro de O Achadizo cslc-1309 2307+29 403-356 Rubinos et alii 2002, p. I 50-1 52.
Boiro 292-241
A Coruna 225-210
Murça
Vila Real
X Citânia de São Juliáo cstc-1 r43 2253x29 377-355 Bettencourt 2000b, p. 1 03.
Ponte/Coucieiro 293-232
Vila Verde 227-209
Braga
X Castro de O Achadizo csrc-1 314 2214x32 369-192 Rubinos et alii 2002, p, 1 51 -1 52.
Boiro
A Corufra
Capítulo I. O habitatcastrejo:evolução e cronologias gg
X Castro de O Achadizo cstc-'t210 2183x84 366-275 Rubinos et alii 2002, p. 1 50-1 52.
Boiro
265-151
A Coruria
146-117
X Monte Castro c5lc r146 2183+27 35s-294 Bettencou rt 2000c, p. 241
5. loão de Rei
209-174
Póvoa de Lanhoso
Braga
X Castro de Trofla csrc-692 21 60+50 361-91 Hidalgo 1 985b, p.7, 1987, p.35 e 1 988-89, p. 90;
Pontea reas Eiroa 1988,p.118;
Pontevedra Carballo-Fábregas 1 992, n.o 21 ;
X Castro de O Achadizo cstc-l312 2144+28 347-316 Rubinos et alii 2002, p. 1 50-l 52.
Boiro 203-57
A Coruna
Murça
Vila Real
Murça
Vila Real
Queiroga 1992,p.420.
X Castro de Cameixa cslc-743 2030140 1 70-51 d.c. FariÕa Busro 1 991 , p. 53;
Boborás Carballo-Fábrega s 1 992, n." 1 7 l
A Estrada
Pontevedra
x Castro de Cameixa cstc-742 1 970+50 105 a.C.-1 30d.C FariRa Busto 1991,p.53;
Boborás Carballo-Fábregas 1 992, n.o 1 7;
X Castelo de Matos GtF-7719 1970!60 168-133d.C. Quei roga 1 984 e 1 992, p. 426-427 ;
'l
X Castro de Palheiros cstc-1 21 5 1959x 47 7 a.C.-1 15d,C. Sanches 2000-01,p.21
lVlurça
Vila Real
X Castro de Fazouro UBAR-1 '] 7 1 930160 32-226d.C. Barbi Alonso 1991, p.321 ;
Foz Carbal lo-Fábrega s 1 992, n.o1 ;
lVlurça
Vila Real
Capítulo I ' O habitatcastrejo:evolução e cronologias ]tO: l
FRIA
lo DA
Nacional)
Fig.9 - Carta regional do Norte de Portugal (nomenclatura segundo regiÔes-plano e Código Geográfico
1 Penafiel
1. 04. Freixo de Espada à Clnta 03. Castro Daire
1 2. Porto 05. Macedo de Cavaleiros {)4 ( rnlaes
03. Braga
1 3. Póvoa de Varzim 06. Miranda do Douro 05. Lamego
01. Amares
1 4. Santo Tirso 07. Mirandela 06. Mangualde
02. Barcelos
Valongo
5. 08. Mogadouro 07. N4oimenta da Beira
03. Braga 1
'lO.Oliveira de Frades
04. Cabeceiras de Basto 16.Vila do Conde 09.Torre de Moncorvo
17.V N. Gaia 10.Vila Flor 1 1. Penalva do Castelo
05. Celorico de Basto
18.Trofa l l.Vimioso 1 2. Penedono
06. Esposende
2. Vinhais 1 3. Resende
07.Fafe 1
'15.
'l7.Vilâ Real 5..1oão da Pesqueira
08. Guimarães
0 1. Aveiro 1 6. S. Pedro do Sul
09. Póvoa de Lanhoso 01. Alijó
02. Boticas 01. Águeda 1 7. Sárão
10.Terras de Bouro
03. Chaves 02. Albergaria-a-Velha 1 8. Sernancelhe
11.Vieira do Minho
04. Mesão Frio 04. Arouca 19. Tabuaço
12.V N. Famalicão
'13.Vila Verde 05. Mondim de Basto 05. Aveiro 20.Tarouca
06. Montalegre 06. Castelo de Paiva 22.V N. Paiva
14. Vizela
07. Murça 07. Espinho 23. Vlseu
VIANA DO CASTELO
Caminha
'l Vilharelho.AltodoCotodoPena 16.02.19
1on9085001 Lat41 51 53Alt79m
Fortes 1 902; Viana 1932, p. 164; Kalb I 980a, n.o I, Abb. I, Silva A. C. F, 1986b, n.o 1, possím; eueiroga 1992, n.o 2BB;
Almeida C.A.B. 1 996,6, n.. 21,p 44-48;Ponte 200'l; Lopes 2003,2,n.. 4.19,5.68.
4 Moledo.Barroca 16.02.12
Long 08 49 49 Lat 4l 50 45 Alt 90m
Almeida C.A.B I 996, 6, n.o 12,p.27-28;Lopes 2003,2,n.o 5.44.
8 Âncora (Santa Maria) / Viana do Castelo, Afife. Civl dode / Suvidode 16.02.17
B? Long0851 10Lat41 4709Alt 187m '16.09.01
sarmento 1999(1879),p.109-110,115,142-143 e 1880= 1933a,p.63;Viana1926,p.90,1932,p.159,1960-6] e 1963;
Meira A. R. 1945;Cardozo et olii 1959;Cardozo 1 959b, 1972,p.178-179,1 84; Hawkes 't 97l a e l9g4; MHOP-DGPU 1979,
n.o 47; Araújo l, I 980, p. 105; Silva A.C.Ê 1986b, n.o 6, possim;Queioga,1992, n.o 290; Almeida C.A.B. I 996, 6, n.o 1, p. 8-
13; Lopes 2003,2,n.o 5.62.
1
'l Azevedo. Barrocas 16.02.06
Long 08 48 22 Lat 41 50 30 Alt 60m
Almeida C.A.B. 1996,6, n.o 6, p. l7-18; Lopes 2003,2,n." 5.34.
16.02.16
13 Venade.Castro
Long0847 49Lat41 51 l9Alt33m
Lopes 2003,2, n.o 5.54.
Long084239Lat41 51 21 Alt550m
Viana 1926, p. 90 e 1932, p. 1 59;Azevedo 1929; Silva A. C. F. 1986b, n.o 9;Queiroga 1992,n9 281; Almeida C. A. 8., 1996,
6, n.o 3, p. 1 5-',16.
15 Argela. Castelo
16.02.05
16.02.1 8
16 Vilar de Mouros. Nosso Senhora do Crasto;Castro, Monte de GÓios (Pequeno)
'l
Long 08 47 44 Lat 41 53 48 Alt 30m
Sarmento 1 883-84 = 1 933a, p. 165, I 888 = 1933a,p.323-324; Fortes 1 905; Vian a 1926,p.90,1932,p.1 64 e 1 955d; Pinto
(394); Almeida C.A.B. 1 996, 6, n.o
R. S. 1929; Kalb l980a, n.o 2, Abb. 1 ; Silva A. C. F. l 986b, n.o 1 1; Queiroga 1992, n." 287
20, p. 43 -44; Lopes-Ma rti n s I 999; Lopes 2003, 2, n.o 4.1 7, 5.66.
'16.02.15
\7 Seixas.Gurito;Cruíto
Long 08 48 17 Lat 41 53 38 Alt 35m
Viana 1926,p.90 e 1932,p. 163;Alves 1980,p. 157-'l59 e 1985,p.655;Silva A.C.F.1986b,n.o l2;Queiroga 1992,n."286;
Almeida C.A.B. 1996,6, n.o 1 7, p. 34-36; Lopes 2003,2,t'." 4.14,5.51 .
19 Sopo.MatadosCrastos
16.1 0. r 3
20 Covas.SantoLuzia
1 6.10.04
22 Covas.Pagade
16.10.04
'160m
Long 08 40 49 Lat 41 53 02 Alt
Ameida C.A.B. 1996,5,n.o 4,p.20-21 e 2000, n.o 3,p.22-23.
16.10.04
23 Covas.Cividade
Long 0B 40 44 Lat 41 57 1 5 Alt 62m
Almeida C.A.B. 2000, n.o 3, P.22-23.
24 Covas.Casvo;Pías
16.10.04
25 Gondar.Sobreiro.S.João
16.1 0.05
26 Gondarém.MontedoCrasto
16.10.06
Valença
34 Silva.SaoSebastioo r6.08.13
Long 08 39 51 Lat 4'l 56 27 Alt250m
Queiroga 1992,n.o 411 ; Almeida C.A.B. '1 996, 6, n.. 1 7, p.43; Lopes 2003, 2, n.o 5.1 89.
38 Cerdal.Poços r 6.08.03
Long 08 38 04 Lat41 58 30 Alt 50m
Leal-Ferreíra,2, 1874,p.245;Vieia, 1,'1886,p. 109;AlmeídaC.A.B 1996,6,n.o4; p. 13-15
39 Cerdal.Bacelar r6.08.03
Long 08 36 02 Lat41 59 10 Alt 140m
Almeida C.A.B. 1 996, 6, n.o 5, p. 1 6-18.
Capítulo I. O habitat castrejo: evolução e cronologiat I
f OZ I
16.08.01
40 Arão.Eirodo
Long 08 39 31 LaÍ 4201 26 Alt 25m
viana1926,p.89e1932,p15$oliveiraAL'1978'p26;SilvaA'c'F1986b'no28;Queiroga1992'n'o401;AlmeidacA'B
1996,6,n.o 1, p. l0-1 1 ; Lopes 2003, 2, n.o 5.1 78.
r6.08.07
41 Gandra. Crestos
Long 08 36 44 laÍ 42 01 00 Alt 1 78m
Almeida C.A.B. 1996,6, n.o \2,p.29'31
16.08.08
42 Ganfei.Crosto;Cristdo
Long 08 37 04 LaÍ 42 02 1 1 Alt 90m
Viana 1926,p.89e 1932,p 161;oliveira A'L'1978,p'23'24;silva A C F 1986b'no29;Queiroga 1992'no4Qs;Almeida
'l '14, p. 32-34; Lopes 2003, 2, n.o 5.183.
C.A.B. 996,6, n.o
16.08.16
43 Verdoejo.Eirado
Long 08 35 46 Lat 42 02 I 8 Alt 1 83
viana1926,p.89eI932,p164;oliveiraAL1978,p47;silvaA'c'F'l986b'no30;Queiroga1992'n:412;AlmeidacA'B'
1996,6,n.o 24,p.54-55; Lopes 2003, 2, n.o5. 190.
6.08.10
44 Sanfins. Elras
r
16.08.06
45 Friestas.Eirodo
Long 08 34 05 LaÍ 42 02 44 Alt 60m
'l61;oliveiraA 1 1978'p'23;Silva A C F 1986b;no32;Queiroga 1992'no405;AlmeidacA'B'
Viana 1926,p 89e 1932,p
1996,6,n.o 9,p.27; Lopes 2003, 2, n.o 5.182.
16.08.06
46 Frieslas.Quínta doCrosto
Long 08 33 27 lat42 02 56 Alt 24m
Almeida C.A.B. 1996,6, n.o 10,p.28-29.
16.08.09
47 Gondomil. Crasro
Long 08 33 05 Lat 42 01 40 Alt 56m
'1986b, 33;Almeida
viani t ozo, p. as e .1132,p.162;oliveira A. L. 1 978, p.23,24, 35;Almeida C. A. B. 1984;Silva A. C. F. n.o
C. A. B.- Abreu 1987, p. 198;Que uoga \gg2,n9 407;Almeida C.A.B. 1 996, 6, n.' 16, p. 36-42; Lopes 2003, 2, n.o 5.184.
16.08.02
48 Boiváo.Castelo da Furno
Long 08 32 57 Lat 41 59 22 Alt 608m
p.23,28; Kalb 1980a,
Guerra 1900b;Vi ana 1g26,p.89 e 1932, p.'l60; Monteagudo 1977,n.o l74O; Oliveira A.1.1978,
n.' 5, Abb. 2; Silva A. C. F. 1 986b, n.o 34;Queiroga 1 992, n.o 401; Lopes 2003,2,n'o 4A1,5'179'
Monção
16.04.1 0
49 LaÂ. Monte Crosto
'15
Long 08 31 22LaÍ42 01 Alt 209m
Marques J A.T. M. 1984, n.o 10; Silva A C F 1 986b, n'o 35;Queiroga 1992'n: 302; Lopes 2003' 2'
n' 5 81'
16.04,01
50 Abedim. Castelo da Pena da Rainho
Long 08 31 00 Lat 41 59 24 Alt 472m
Guenatg0ob;Viana1932,p.158;Veiga1941,p.9-186;MarquesJ.A.T.M. 1984,n.o11;SilvaA.C.F.1986b,n.o36;Queiroga
1992,n.o 295; Lopes 2003,2,n.o 5.74.
16.04.17
51 Monção/Troviscoso.Monte Redondo
16.04.30
Long 08 27 35 Lat 42 04 1 2 Alt 73m
'l 992,
Vianã t S:2, p. 164;Cortez 1945; Dias tu1. 1 984; lvlarques .J. A.T. lvl. 1 984, n.o 1 3; Silva A. C. F 986b, n.o 37;Queiroga 1
16.04.30
52 Troviscoso.C,sreio
Long 08 26 55 Lat 42 04 02 Alt 78m
Viana1926,p.89e1932,p164;MarquesJATMl984a,noI2;5ilvaACF1986b'n'38;Queirogal992'no315;Lopes
2003,2, n.o 5.93.
I
roa A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
56 \Aerufe.Bustavade 16.04.15
Long 0B 25 15Lat42 01 05 Alt 754Í'n
lVla rques J. A.T. lV. I 984a, n.o 1 4; Si va A. C. F. 1 986b, n.o 41 ;Queiroga 1 992, n.o 304; Lopes 2003, 2, n,o 5.83
57 Anf,oes.Cividade 16.44.02
Long 08 26 44 LaÍ 41 59 53 A t 453m
Viana 1926,p 89 e 1932,p. 159;Araú1o .1980,p. 103;lVarques.J.A.T.À/. 1984a,n.o 1;Si va A.C.F. 1986b,n.o42;Queiroga
1992,n.a 296; Lopes 2AA3,2,r.a 5.75.
58 Anhôes.lt4endouo 16.04.02
Long 08 24 30 Lat 41 58 52 Ar794m
Viana 1926,p.89e1932,p. 159; [/oita 1971;Marques].A,T, lV.'1984a,n.o2; SilvaA.C.tl986b,n,o43;eueiroga 1992,
n,o 297; Lopes 2003,2,n.a 5.76.
62 Íangil.Crastelo 16.44.28
Lonq 08 21 22 Lat 4201 24 At 12Bm
Viana 1926,p.89 e1932,p.164;A,4arques.l.A.T.À/. 1984a,n.o8;Si va A.C.F. 1986b,n,o47;eueiroga 1992,n.o 314; Lopes
2003,),n.o 5.92.
Melgaço
67 Penso, Crdiro
1 6.03.1 3
16.03,r
68 p6ss1ns.(ividode T
Paredes de Coura
7 1 lnsalde. Costro
16.05.1 I
72 lnsalde.Castelinho
16.05.1 T
16.05.03
73 Cossourado / Castanheira, A./o nte da Cividade
16,05.04
Long 0B 38 05 Lat 41 54 52 Ar376.n
sarmento 1g9g (187g,1881),p.127,21a;cunha N. c. A. 1979 (9A9),p.131-132; Perelra F. A. 1924,p.251;vtana 1926,p.
89e1932,p. 161;CunhaA.R. 1956; OlvelraA.L. 1976; À/HOP-DGPI 1978,n.o 81;AraÚjo.l.R. 1985,p.230; SilvaAC F
t986b,n.o55;eueiroga 1gg2,n.o3t8;SilvalV.F.lV. 1994a,p.483499;AlmeldaC.A.B. 1996,6,n."7,p. 15-16; Lopes2003,
2,nP 5.96.
I985, p 230;Sllva lV.F.lM I994a, p 45 46;ALmeida C. A. B. I996,6, n." 30, p 45; Lopes 2003,2, n'" 5 l06
16.A5.12
15 lto'iares.Ferreira; l\,4onte da llodorra
Long 0B 36 l6 Lat41 55 55 At 351rn
Viana 1926,p.89e1932,p. 162;OlvelraA.L. 1976,p.33; SilvaA.C.F. 1986b,n.o57;Queiroga 1992,ra 328; Silval\4.FN/.
o 5 1 07.
1 994a, p.483; A meida C.A.B. 1 996, 6, n.o 1 6, p. 29-30; Lopes 2003, 2, n
76 Linhares. Crasrinho
16.05.12
16,0s.09
77 Formar\2. Castelo
Long 0B 33 33 Lat 41 56 20 Alt 603m
CunhaN,C.A. 197g(9Ag),p. 131;Viana 1926,p.89e1932,p 161;OiveiraA,L 1976; Kalb1980a,n'o4,Abb"l;SilvaA'
C.t, 1986b,n.o58;Queiroga 1992,n.o323;SllvaiV.lN4, 19944,p.482;AlmeidaC.A.B. 1996,6,n,"21,p.34-37; Lopes2003,
2,n,o 4.32,5.141.
16,05,13
/8 lv\ose as. tua 0a laoo
Long 08 33 34 Lat 41 55 1 2 A t 360m
Viana 1926,p,89 e1932,Q.162;0iveiraA.L. 1976,p.34;Si vaA.C.F. 19B6b,n.o59;Queiroga 1992,r."329,A medaCA.B.
o
1 996, 6, nP 33, p. 49-50; Lopes 2003, 2, n 5.1 08.
16.05.10
79 lnfesta.Cidade de Pedrauca
Long 08 36 1 B Lat 41 54 26 Alt 365m
o ivetra A. L.1976,p.3a 3l;silva A. c. F. 1986b, n.o 60;Quelroga 1992,n.o 324; Lopes 2003,2, n." 5 103.
I
ttOI A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
B0 Rublães. Crcsro
Long 08 37 49 LaÍ 41 53 58 Alt 1 79m
,1996,6,
Almeida C.A.B. n.o 42,p.59-62.
81 Cunla.Cidade r6,05.07
Long 08 36 26 Lat 41 53 23 A t 409m
OiveiraA.L. 1976,Q.24;SilvaA.C.F, 1986b,n"61;Queiroga 1992,nP 322;AlmeldaC,A.B. 1996,6,n.'12,p,23-25; Lopes
2003,2, n.o 5,1 00.
83 Coura.Bustarenqa;Castro 16,05,0s
Long 00 29 03 Lat 41 51 44 A,lt221m
Cu nha N.A.C. 1979 (1909), p. 'l 32-1 33; Sllva I\4.F.lV. 1 994a, p.484-489; Almeida C.A.B. 1996,6, n.o 5l , p. 83 84.
84 Coura.lt4adorra 16.05.05
Long 0B 38 22 LaÍ 41 53 26 A t 201 m
Pererra F, A. 1929, p. 1;Oliveira A.L.1976,p,23; Si va A. C. F. l986b, n.o 63;Quelroga 1992,r.o 320; Lopes )AA3,2,n.' 5.96.
'16.05.06
85 CrLste o. Cristelo
Long 08 32 LaÍ41 5421 14 Ar191m
Viana 1926,p.89 e 1932,p. 161;O lvelra A L. 1976,p.23;Sl va A C. [ 1986b,n.o 64;Queiroga 1992, n.o 32];Almelda C.A.B.
I 996,6, n.o 9, p. 1 7-20; Lopes 2003,2, n " 5 99.
n.o 5.95.
Viana do Castelo
89 Afife.Açrichousa 16.09.01
Long 08 17 23LaÍ41 4625 A'ft14Am
Sarmenro 1999 (1879),p.]08;Viana 1932, p, 159;l\,4elra 1945,p.29-3A;Quesado 1955, p.4;Paço - Quesado 1956,p.172;
Neves 1965, n.o 3;Si va A, C. F. 1986b, n,o 68;eueiroga 1992, n.o 413;Almeida C. A. 8.1996,2,n,a 1,p.21; Lopes 2003,2,
n.o 5.193.
92 Carreço.Croa;CasirosVelttos r6.09.084
Long 08 I 6 27 LaÍ 41 44 52 AlÍ 112n
Viana 1932, p.154-167 e 1960 6,1, p.)47-27a;Paço Quesado 1956,Q.168-179,Neves T965,no8,p.172 I80;Siva A.C
F. 1 986b, n." 7l ;ALves 1 989, p. 24;Queiroqa I 992, n 42,l ;A meida C.A.B. T 996, 2, n." 20, p. 57-59; Lopes 2a03,2,n.' 5.247
o .
Capitulo I. O habitat castrejo:evoluçãoe cronologias '111
97 Perre.Castelhoo 16.09.26
Long 08 20 19Lat41 43 21 Alt 50m
Viana 1926,p,90e 1932,p.163;Neves 194B e 1965,n.o 14;Paço - Quesado 1956,p,87-88 e 1957;l\4oreira M.A.F.1982,
p, 54; Silva A. C. F. 'l 986b, n.. 75.;Almeida C.A.B. 1 990, p. 21 8-22a e 1996,2,n.o 60, p. 1 31-1 32; Lopes 2003, 2, n.o 5.231 .
98 Perre,CastrodoVieito 16.09.26
Long 08 20 '18 Lat 41 43 25 Alt 122m
Viana'1926,p.90e1932,p.163;Paço1954e1955;Paço-Quesado1957;Neves1965,n.o1§;l\4HOP-DGPU1978,n.o20;
íVoreira M.A. F. 1982,p.54; Silva A. C. F. 1986b, n.o 76; Almeida C, A, B. 1990, p.217-218 e 1996,2, n.o 59, p. 128-129;
Queiroga 1992, n.o 435; Lopes 2003,2,n.o 5.232.
'l
07 Amonde. Coroa; Monte da Coroo 16.09.03
Long 08 45 23 laÍ 41 47 19 Alt 212m
Silva A. C. F. 1986b, n.o 84; Almeida C.A.B. 1996,2, n.o 8, p, 38-40;Queiroga 1992,n.a 417; Lopes 2003, 2, n.o 5.1 98.
'109 Vilar
de N4urteda. Crosro 16.09.39
Long 08 43 00 Lat 4'l 46 22 Alt250r"l
'1986b, n.o
Viana 1932, p. 164; Neves 1965, n.o 20; A/HOP-DGPU 1978,n.o 39; Sllva A, C. F, 86; Queiroga 1992,n." 445;
Lopes 2003,2, n.o 5.246.
'l
10 l\,4eixedo. Quinta da Portela 16.09.18
G? Long 0842 30 Lat41 45 22 A)t70m
ClLll246)e5611;Hübner1871,p.104-,l07;SarTnentol879='1933a,p.36-40e1880-81=1896=1933a,p.7273;Guerra
,1913
1900b;Vasconcellos 1896e (R1,3),p.50,51,53;Pereira [4, ]915a;Viana 1932,p.162;MI'OP-DGPU 1978,n.o40;
,l984,p.4043;Si
Tranoy1981,p.351;lvlartinslt4. SilvaA.C.F. vaA.C.F. 1986b,n.o87;CaloLourldo1994;1opes2003,2,
n.o 5.221.
1 1 1 Lanheses.Clvldade 16.09.15
Long 08 27 45 Lat 41 44 17 Alt 45m
'1986b, n.o 88; ALmeida C.A.B. 1990, p. 189 203 e 1996,2,
Viana 1932, p. 162; MHOP-DGPU 1978, n.o 15; Silva A. C. F,
Paço - Quesado 1 956, p. 80-90; Neves 1 965, n.o 22; Silva A. C. F. 1 986b, n.o 9l ; Queiroga 1 992, n.o 4'18; Almeida C. A. B.
1990,7,8,p.27-29 e 1996,2,n." 31, p.8'l-83; Lopes 2003,2,n." 5.214.
5l va A. C. F. 1986b, n.o 98 e 248-251 (M.rÍ.41-44),297-298 (lV arm.45'46);Quelroga 1992,n.o 432;f[acie 2003, n.o 25,
p. 1 32-1 33; Lopes 2A03, 2, r.. 5.21 2.
Ponte de Lima
16.07.29
1 31 Labruja.Castro de Botxo
Long 08 32 27 Lar 41 50 00 Alt 96m
Almeida C, A. B. - Baptista 1981, n.o 39, p.287-309; Silva A. C. F. 1986b, n.' 103;Almeida C. A. B 1990, p 151-152 e 1996,
1 , n.o 1 02, p. 1 85-1 86;Queiroga 1 992, n.o 367; Lopes 2OO3'2,r'o 5 152'
16.A7.29
1 32 Labruja. Adade I'lurada
Long 08 30 52 Lat 41 50 5 l Alt 41 9m
1986b,n.o104;
CunhaN.C.A. 1979;Viana1932,p. 162;AlmeidaC.A.B.-Baptista 1981,nP41,p.297-309; SilvaA.C.F.
Almeida C.A.B.1990,p.151 e 1996,1,no 108,p 191;Queiroga 1992'n'o369;Lopes2003'2'no5 154'
16.07.49
1 33 Vilar do Monte. Penedos do Castelo
Long 08 31 44Lat41 50 16 Alt B36m
o
Almeida C.A.B. 1 990, p. 142;Queiroga 1992,no 384; Lopes 2003, 2' n 5'1 69'
16.07.06
134 Bárrio.Crasto
Long 08 32 34 LaÍ 41 49 56 Alt 1 20m
C.A.B. 1990,p 153-
Vrana 1926;Almeida C.A.B.- Baprista 1981,n.o 37,p.287-309;Silva A.C.[ 1986b,n.o 105;Almeida
1 54 e I 996, 1, n.. 1 7, e. 45-47; Quei roga 1 992, n.o 346;
Lopes 2003, 2, nP 5.1 27.
16.07.1 5
135 Cepôes.Pousada; Crasto
Long 08 32 30 Lat 41 49 48 Alt 122m
1986b, n.' 106;
Viana 1 926, p. 88 -90 e 1932,p.1 1,24, 1 61;Almeida C. A. B. - Baptista l 981, n.o 37 ,p.287-309;s\lva A.c.F.
Almeidac.A.B. 1990,p. 154e1996,1,nP42,p.83 85;Queiroga 1992,n.o 351;lopes2003,2,n.a5.134.
1 6.07.03
136 Arcos. Cdsrelo da Formiga
Long 0B 28 12Lat41 46 28 Alt 3BBm
- ptista 981 , n.o 33
Azevedo p A. t 896a, p. 78; Pereira F. A. 1 907, p .149;Cofiez 1948b,p.14-21; Almelda C. A. B. Ba 1
'p.287-
,l07;Almeida 2,p'17-19'
309; Silva A.C.F. 1986b, n.' C A.B. 1 990, p. 165-166 e 1996,1 ,n"
16.07.42
1 37 Santa Comba.Santa Comba
Long 08 37 04 Lat 41 45 42 Alt 13m
AlmeidaC.A B l990,p.166167 e I996,1,no 146,p'234-235;Queiroga 1992'no382;Lopes2003'2'no5 161
16.07.17
1 38 Estorãos.80uça do Castro
Long OB 29 33 Lat 41 47 )1 Aft33m
212;
Viana 1932, p.11-24,161; Cortez 1948b; Reis 1978; Almeida c.A. B.- Baptista 1981, n.o 32;Centeno 1983,p.149
,l990,
Si va A.C. F. 1986b, n." 109;Almeida C.A. B. p. 167-169 e 1996,1,n." 55,p. 109 110;Queiroga 1992,n." 356; Lopes
2A03,2,nP 5.140.
16.07.17
1 39 Estorãos. Cerquido; Socastro
Long 08 30 38 Lat 41 48 1 0 Alt 385m
AlmeidaC.A.B. 1990,p. 176e1996,1,no56,p 110-1 11;Queiroga1992'no 357;Lopes2003'2'n''5'141
16.07.32
'l
40 l\,4oreira de Lima. Suvidades; Castro de Vila Nova
Long 08 37 02LaÍ 41 47 32 Alt 85m
Viani t9lZ,p. 16t;Almeida C.A.B.- BaptiÍa 1981,n.o48;Sllva A.C.F. 1986b,n.o 110;Almeida C.A.8 1992,p
176
16.07.32
14'l l\4oreira do Lima. Bouça do Cavelo
Long 0B 37 34 Lat 41 46 40 Alt74m
Almeida C. A. B, 1 990, p. I 75;Queiroga 1992,n.o 370; Lopes 2003,2,no 5'117
16.07.04
142 Arcozelo. Aurego; Castro de Santo Ovídio
Long 08 3 1 40 Lat 41 46 45 Alt248m
p.287-309; Silva A.C.F 1 986b, n.o
Hipóliro I 960-196'1, p. 1 5;Viana 1 962; Reis 1978;Almeida C. A. B.-Baptista 1 981, n.o 34,
111;Almeidac,A.B. 1990,p. 156-',158; 1996,1,nP7,p.23-33;Queiroga 1992,n.o 345; 1opes2003,2,nP5.126.
16.07.37
]43 Refoios do lima.Castro de S.Simao
Long 08 34 30 Lat 41 47 31 Alt 1 80m
Viana1926,p.90e1932,p.]63;AlmeidaC.A.B. BaptiÍa1981,n.o45,p.287-309;SilvaA.C.F. 1986b,n'112;Almeida
C.A.81990,p 144e1996,1,no126,p209-210;Queiroga 1992'n: 373;Lopes2003'2'n."5160'
1 6.07,1 0
1 44 Brandara/ Calf'eiros. Castelo do Genso
16.07.13
Long 08 34 30 Lat 41 47 57 /tlr297m
AzevedopA. 1896e;Guerra1gOOb;Viana1932,p. 160;;Almeida1971;Reis1979,p.9;AlmeidaC.A.B.-Baptistal981,
n.o35,p.287-309;SilvaA.C.F. 1986b,n.o113;AlmeidaC.A.B. 199O, p. 154-155 e1996,1,n.o29,p.61-65;Queiroga'1992,
n.o 349;Calo Lourido 1994; Lopes2003,2,n." 5.129.
Capítulol . ohabitatcastrejo:evoluçãoecronologias ltts
'l
5 1 Correl hã. Ca stro de S. Joao do Monte; Co rtes 16.47.16
'1
55 Ribeíra. Â,4onte de Santa Cataino 16.07.39
1990, p. 113-116 e 1996, 1,n.o 81, p. 155-157;Queiroga 1992,n." 363; Lopes 20A3,2,n.o 5.147.
,l68
Vitorino de Piães. Cresto 16.07.51
Long 08 37 04LaÍ41 41 15 Alt 220m
Viana 1 926, p. 90 e 1932, p. 11 24,164;Reis 1 978, p. 9; Almeida C. A. B.-Baptista 1 981 , n.o 6 (n.o 13?),p.287-309; Silva A.
C.F. I986b,n.o l36;AlmeidaC.A.B. 1990,p.a8-51 e1996,1,n.o165,p.)65-267;Queiroga 1992,n.o389;Azlaciel 2003,n.o
1 5, p. 107-1 0B; Lopes 2003,2,n.o 5.174.
I 990, p. 1 46 e 1996,1 ,n.o 166,p.267 -268;Queiroga 1 992, n.o 388; l\,4aciel 2003, n.o 1 6, p. 1 09- 1 1 0; Lopes 2003,2 ,n.o 5.176.
178 Vilar das Almas, Monte dos Outeirais;Costro Seco; lt/tonte dos Santas ldos ou Santozilos 16.07.48
Long 08 32 14lat41 38 57 Alt 234m
,l981,n.o
Azevedo 1898,n.o 192;Oliveira 1908,p.668;Almeida C.A,B,-Baptista 1,p.287-309;Silva A.C.F.1986b,n.o 146;
Regalo 1 986, n.o 7; Martins N/, 1 990, n.o 1 1 9; Queirog a 1992, nP 383; Almeida C.A.B. 1 996, nP 154, p.249-251; Maciel
2003, n.o 1 1 , p.98-1 01; Lopes 2003, 2, n,o 5.1 68.
Arcos de Valdevez
Ponte da Barca
BRAGA
Esposende
222 lVlarinhas. r?io de l\.4oi nhos; Castro de Nossa Senhora da Paz 03.06.12
Long 08 46 24 lar 41 34 l 6 Alt l 61 m
Almeida C. A. B. 1985a, n..41 e 1 987, p.98 e 1996,4,p.34 35 e 1998,nP22,p.42 43;5tlva A.C.F. 1 986b, n.' 183; Queiroga
1992,n." 6).
Barcelos
234 Panq ue / Alheira / Alvito (S. Pedro). lúonte do Lousado; Ci dade Gra nde 03.02.56
Long 08 34 54 Lat 41 37 25 Alt 309m 43.42.07
Fonseca l948,p.93; À,4artlnsN/. 1990,p 73; 5ilvaA.C.F. l986b,n.ol93; Queiroqa 1992,p.291 ,AlmeldaC.A.B.1996,3,
n.a 11,p.46-48 e 1997, 1,p.58-61; IVracie 2003, n.o 27,p.136-138.
244 VilaCova.paço
Long 0B 42 55 Lar 4t 33 08 Alr 70m 03,02,86
silva ACF 1986b,n.o 2oo;Almeida C.A.B.1996,3,p.143-158,n.o
77 e 1997,1,p.171-221 (195 196).
245 \Aariz.lgreja
Long 08 40 1t Lat 41 31 28 Alt 6tm 43.02.46
Almeida C.A. B. 1996,3,p. lOO_t0t e 19g7,1,n.o
44,p.122-124.
252 Lama.
Long 08 32 09 Lat 41 34 j 5 Alt 68m 43.02.42
Fonseca 1 948, p. 279;Silva A.C.F. 1 986§, n.o 264.
258 Pousa.Verdasco.
03.02.61
Long 08 30 47 lat 41 32 24 Alt I 3Om
Almeida C. A. B. 1 996, 3, p. 275 e 1997,2, n.o 52, p. 8O_81
260 Sequeade.5equeode
03.02.78
Long 0B 32 i0 Lat4t 30 10 At 2OOm
Martins rV. 1990,n.o 46, p.78;eueiroga 1992,n.o 13.
03.0222
Azevedo PA.1896a, n.o t4 e tB96c;Vasconcellos 1897 (RL, 1),p.375,319;Sarmento
t894_95 = 1933a,p.160;Cunha A. 03.02.80
R.1946; Fonseca 1948,p.264;Cardozo 1957d; Kaib t98Oa, n.o 17,Abb.3;Siiva
A.C.F. t9B6b, n.o 211,p.5360 e 523
(4u43); À,4artinsÀ/, 1990,n.o33,p,74; Queiroga t9g2,n.a 28; DinisA.pt993,
n.o2,p.34_35.,AlmeidaC.A.B. 1996,3,
p. 258-264 e 1 997, 2, nP 22, p. 3 1 -33 e n.o 45, p. 5 9_68.
262 ChorcnÍe.Crasto
03.02.23
Long 08 36 33 Lat 4t 2Z 06 Alr I 86m
Almeida C. A. B. 1996,3, p.232-233 e tgg7,2,n.o 21 ,p.28_30.
Vila Verde
266 Pedregais.Cristelo
03.13.33
Long 08 28 52 Lat 41 42 08 Ait 35 I m
siÍva A'C.F. 1986b, n.o 214; Regalo 1986, n.o 12; l\,4artins À/ 1990, p.59;
Queiroga 1gg2,n,o 146; /\,4aciel 2ao3,n.o 2,
p.80-81.
273 Esqueiras / Geme. rvtonte do Castero; rvronte da sonto;castro de 50nto Eulátio; Engrócia
Long 08 26 09 Lat 4t 40 02 Alr 2O3m 03.1 3.1 5
Silva A.C.F. I 986b, n.o 2 i 6; i\,4artins À4. 1
990, n.o t 06, p. 98;eueiro ga 1992,n.o 141 .
Amarês
282 Carrazedo.Caçro/TorredoCasüo;casterodoCastro;CosadaTorre;TorredosMachodos
Long 08 23 02 tat 4t 32 36 Alt 96m 03.01.07
Silva D Ir/. r958, p. 135-r48;Sirva A.c.F. 1986b,n.o
221;Martins M. 1990, p.67; Queir oga 1g92,n.o
5.
283 Ferreios.Requiem
Long 0B 21 39 LaÍ41 37 48 Alt I 16m 03.01.09
Silva D. l\il. 1958,p. 135,148;Silva A.C.F. 19B6b,n.o222,eueiroga
1992,n.o6.
3lll,B.[;.lti;'r,ri];3'].[*o"zo1e8o'p174,no105;sirvaA.c.F.re86b,n.o224;Marrins M.1s;ta,p.106ereeo,
Capítulo I ' O habitat castrejo:evolução e cronologias Irzs
,l6
288 Porte a / Paredes Secas.Castelo de Espinho 03.01
Long 0B 21 39 Lat 41 39 1 8 Alt 480m 03.01.15
Silva D. tV. 1 958, p. 1 35-148;Cunha A. R. 1 957;Sllva A.C.F. 19}6b,n.o )27;Martíns Iv1. 1 9874, p. 105;Queiroga 1992,n.o 10.
Long 08 21^,4onte
43 Lat 41 41 05 Alt 228m
Silva D.l\4. 1958-59, p.353;li4artins 4,4. 1987a,p.121 e 1990,p.71; Queiroga 1992,n.o 12.
Terras do Bouro
Braga
301 Santa Lucrecia de Arger'Z. Castelhao; Castro de Sta. Lucrécio de Algeilz 03.03,39
Long 0B 22 32 Lat 41 35 28 Alt 200m
l\4artins M. 1987a, p.1 58 e 1 990, p. 87;Queiroga 1992,n.o 46.
Teixeira 1936 e 1955-1956; Castro et d/il 1980, p. 37-53; Lemos er a/ll s. d., p.41 43; Silva A.C.F. 1986b, n.' 235 e 284
(lV. arm. 27); /\4artins lr4. 1 987a, p. 1 56 e 1 990, p.86; Queiroga 1992,n.o 42.
3 1 3 Seq uei ra / Gondizalves. Â.4 onte das Cal das; Monte de S. Ma mede 03.03.54
Long 08 28 04 Lat 41 32 1 3 Alt 304m 03.03,1 8
03.03.13
3 1 5 EsporÕes. onte da Falperra; Santa l',4arta das Cortiças
Long 08 23 ^l 38 Lat 41 30 50 Alt 563m
Póvoa de Lanhoso
3 1 8 S. João do Rei. l'/onte Ver mel ho; Mo nte Casüo; Casüo d e S. I oao d e Rer' 03.09.23
Long 08 1 7 40 Lat 41 37 05 Alt 202m
Bellino 1909,p. 1-28;Cardozo 1935; ir,4onteagudo 1977,p.268,n.a 1795;KaLb 1980a, n" l4,Abb.2; Silva A.C.F. 1986b,
n.a 243 e 351 (À/. orn. 29); lrzla rtins N4. 1 987a, p. 171-17z,Queiaga 1992, nP I 1 5; Bettencourt 1 999 e 2000c, p. 235-280;
Fiqueiral 2000,
p.5 1 -54.
a3.0927
325 Travassos.Caslro de Leíradela
Long 08 56 48 Lat 41 35 21 AlÍ493m
327 Campos /
Louredo.Santa lria;Castro de Santa lria 03 09.0s
Long 0B 1 / 41 laÍ 41 32 1 9 Alt 306m 0r.09.16
,l66;SilvaA.C.F.
Pina'1940,p.506-50/;Sarmentol883-84='1933a,p. 1986b,n."251;Queiroga199),n."109.
Vieira do Minho
Guimarães
03.08,3s
357 Pense o.llonte deS.Tiago
Long 08 I 7 48 LaÍ 41 28 35 A t 386m
sarmenro 1884/1gog = 1933a,p.269-270; Sl va A.C.F. 1986b, n.o 273;Queiroga 1992,r'o 87
03.08 49
358 S. Clemente (Sande), À4onre de S Bartolomeu
Long 08 22 00 Lat 41 29 25 Alt 1 60m
Dinis AP'1993'n'29'
Sarmento 1884/l3Ag=1933a,p. 119-12A;SilvaAC,F. 1986b,n."274; Queiroga 1992,no 96;
p.81 -83.
03.08.73
359 Vila Nova / S, l\uiartinho (Sande). da Forca
^/ionre 03,08.58
Long 08 22 04 Lat 41 27 59 Alt266m
Sarmento 1BB4/1909=1933a,p. 166;SilvaA.C.F, 1986b,n.o275;Queiroga 1992,nP 97; DinlsA.P1993,n.o30,p.83-85'
03.08,38
360 Ponte (S..loão)
Long 08 2006 Lat41 28 16At 110m
933a, p. 264 266, 5i va A.C.F. 986b, n." 276; Queiroga 992, n a 90.
sarmenro 1 884/ 1 909 = 1 1 1
03.08.33
361 Oleiros. Â,4onre de S.ltliguel
Long 08 23 A4 Àt 41 27 29 Alt 385m
'l
992, n.o 86; Dinls A.P 1 993
Kalb I 980a, n." I B, Abb,4; Salgado 1 980, p. 8-9; Silva A.C.F. 1 986b, n.o 277; Queiroga
03.08,40
362 Ronfe / Vermll. Couces
03.08.72
Long 08 23 48 Lat 41 27 I 3 Alt 255m
Vasconcellos1905(R1,2),p64,329-331;silvaACFl986b'no278;Queiroga1992'n'o93
03.08.544
363 S. lorge (Se ho). ltlonte da Senhora; lúonte da Santa
Long 08 21 45 Lat 41 25 31 Alt249m
Sarmento t8B4/t 909 =1933a,e.256-259',Kalb l9B0a,n."19,Abb.4; Sl vaA.C.F. 1986b,n.o279;Queroga 1992,no99
03.08,684
364 Silvares. Penedo do Lobo
Long 0B 20 55 Lat 41 26 05 Alt 225n.r
sarmenro 1884/19Ag = 1933a, p.259-262; Sllva A.C F. 1986b, n.o 280;Queiroga 1992,1P 141
03.08.1 5
365 FerÍnentÕe s.lúonte de Santa Eufémia; l|4onte de Santa Eulúlia
Long 08 23 05 Lat 41 27 I 0 Ait 2B5m
Sarmento 1 933a, p. 262 264; Sllva A C.F 1 986b, n." 28 I ; Quelroga 1 992, n'o 7 6
03.08.04
366 Azurém. Lo pa da lt4ulher
Long OB 18 O0 Lat 41 27 27 At27Am
sarmento 1884/1gog - 1933a, p.234 235;5ilva A.C.F. 1986b, n.o 282;Quelroga 1992,no 71
03.08.30
367 N/esão ttio.l\,4ante Lango
Long 08 16 21 Lat41 2525 Alt740m
Sarmento 1884/1909 = 1 933a, p. 233; Silva A.C.F. 1 986b, n.o 283.
03.08.12
368 Cosla.lúatamó; lt/tonte de Sto Antontnho
Long 08 14 12Lar.41 26 30 At 526m
Sarmento 1BB4/1gAg = 1933a,p,223;Kab T980a, n,o 21 Abb 4;Coffyn 1985, no 223;Silva A'CF 1986b'n'o 284;
Queiroga 1992,n3 75
03.08.12
369 Casta.Penha
Long OB 1 6 00 Lat 41 26 00 Alt 673m
Kalb 1980a,
Sarmento 1BB4/1g}g = 1933a, p.219-223,233;Pina 1928,1936 e 1940,p.513;Cardozo 197ae1971,
n 985, n o 38, 7 7, 1 7 0, 267
n.o 26, 4§§. 4; Silva A,C.F. 1 986b, n." 285; Coffu 1
03,08,57
370 5. N4artinho (Candoso). Penedo da Mata doVale
Long 08 12 00 Lat 41 25 40 AlÍ234.n
129);Quetraga1992,n.o74
Sarmenro 1Bg4/19Ag=1933a,p.234-246; SilvaA.C.F. 1986b,n.o286e482(]V.fib.
03.08,29
371 l\4ascotelos.Picoto de Santo Amaro
Long 08 1 9 04 Lat 41 25 21 Alt 309m
Sarmenro 1BB4/190g=1933a,p.237-239;P1na1940,p.513; Guimarães1970e1971;Pontel9B4,n.o81;SilvaACF
I 986b, n.o 287; Queiroga 1 992, n.o 83.
03.08.71
37) lrgeses. Alonte da Forca
Long 08 1 7 30 Lat 41 25 41 A t 250m
sarmenro 1884/1909 = 1933a,p.236-237;Si va A.C.t. l9B6b, n.o 288;Queiroga 1992,n.a 145
Capítulo l . Ohabitatcastrejo:evoluçâoecronologiat ltf t I
Vizela
Fafe
Cabeceiras de Basto
Celorico de Basto
03.05.02
402 Arnóia / Carvalda / À,4oreira do Castelo. Costelo de A/toreira
03.05 07
LongOSOl 1'l Lat41 2225A|t513m
A.C.F. 1986b, n.o 319. 03.05.15
Severo 1899-1903;Vitorino 1909;Silva
PORTO
Póvoa de Varzim
1 3.1 3.07
403 Estela
T Long0B4431 Lat41 2634ltlt)2gm
'19574,
Fortes l9O5-08g; Sarmento 1933a, p. 165-172; López Cuevillas 195'lc; Blanco FreUeiro p.289; Almeida 1972'
p. t2 15; pérez Outeirino 1982, p.57 -62;Silva A.C.F. I 986b, n ." 320 e 419 (M. fib. 66), 489 (Au 1 0), 507 (Au 28), 532-533
(Au 53-54);PInge I 1992,p.299;lÁacedo i\,4.F. 1 993, l6 1 7,36-37;Sousa I'A.J.1994,p.7;Gomes J.lv1. 1996, p.22;Prieto 1 996,
p. 2 1 9; 5i lva A.C.F. er a li i 1 997 ; Ladr a 20A2, p. 52-54
13.13.09
404 Navars.Crdito
Long 08 46 32 Lat 41 26 30 Alt 84m
Sarmenro 1883-84= 1933a,p. 165;Si vaA.C.F. 1986b,n..321;Queiroga 199),nP 238;Gomes.l.N,4. 1996,p.52-53
13.13.08
405 Laundos.À4onre de S. Félix
Long 08 42 55 Lat 41 26 55 Alt 20Bm
't905-0Be; López Cuevillas 195'lc, p.79-80; Blanco
Sarmenro lBB3-84 = 1933a, p. 166; Peixoto 1905-O8b; Severo
Freijeiro 1 957a, p. 288-289; Alme tda 1972, p. 1 2-1 5, Araújo l. I 980, p. 103; Silva A.C.F. 1986b, n." 322 e 50 (Cer, 50), 536-
537 (Au 57-58);Queiroga I 992, n.o 237; Pingel 1992, p.300;Sous a M).1994,p.7;Gomes J.M. 1996;Martins C.M.B. 1 996,
p.23;5ilva A.C.F.et alii 1997.
13.',l3,12
406 ferroso. Monte da Cividade
Long 08 43 25 LaÍ 41 24 75 Alt 152m
Sarmento 1BB3-84 = 1933a,p.166;Fortes 1905-O8j;Peixoto 1905-08b;Severo 1905-1908,p.403-412;Pinto R S,1932;
p, 105; Silva A.
Gonçalves F.1964,p.317-322; Freire 1 965; García y Bellido 1966b, p. 9-1 O; Almeida 1972; AraÚjo l. 1 980,
c.F. 1980a, 1985,p. 13-20e 1986b,no 323passim;Ponte 1984e2001;Queiroga 1992'n'o 239; DlnisAPl993'no'l'p'
30-34; Gomes J.lu.F. 1 996 e 2000, p 1 51 -1 54; Silva A'c't et olii 1997 '
Vila do Conde
13.16.28
407 Vila do Conde.Casrro deS.João
Long 08 44 17 Lat 41 21 1 7 Alt 1 9m
'l p. 1 00.
Severo-Cardozo 1 899- 1 903, p.1 80; Silva A.C.F. 986b, n." 324; Queiroga 1992, n.o 255; Dinis A.P 1 993, n.o 40,
13.16.21
408 Retorta, Cdstro de Retorta
Long 08 43 28 Lat41 21 28 Alt 40m
Severo-Cardozo 1899-1 903, p.1 80; Freitas E. A. C. 1 949; Alarcão-Alarcão A. lvl. 1963,p.197-199; Almeida 1969,p.33-34;
Silva A.C.F. 1 986b, n.o 325; Queiroga 1992,n.o 253;Dtnis A.P 1993, n." 46 'p.93-94.
13,16.05
409 Bagunte.SantagÕes
Long 08 41 02 Lat 41 21 33 Alt 54m
Costa t7 06-17 12, p.32A321; Leal-Ferrei ra I 873- 1 890, vol. Vl l, p. 440 44 1 , vol. Xl l, p.2262; Ayres I 896; Severo-Ca rdozo
I
13.16.0,l
411 Arcos. Alto dos Castelos; Castro de Argífonso
Long 08 39 23 Lat 41 23 20 Alt 1 58m
Ayres 1 896, p. 386; Correz 1946b e 1949d;Silva A.C.F. 1 986b, n.o 329;Queiroga 1992,n." 248; Dinis A.P 1 993, n.o 9'p.44 45.
13,06.01
412 Atcos.Castro de Casais
Long 08 39 41 LaÍ41 23 40 Alt 85m
Sarmento 1 883- l 884, p. 9-1 1, 17 1 9, )5-26; Dinis A.P 1 993, n.o 8, p. 43-44.
13.1608
413 Ferreio.Castro de Santa lt4aria de FerreirÓ
Long 08 38 19 Lat 41 21 05 Alt 60m
Severo,Cardozo 1899-1903,p.l08;Silva A.C.F. l986b,n.'332;Queiroga 1992,n.o 251;Dinis A.P 1993,n.o I I,p.48-50
1 34 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Trofa
Santo Tirso
Paços de Ferreira
1963,1965b,1 968a, 1 968b, 1968c e 1974;Dinis 1 954; Paço-Jalhay l 955; Coelho et alii 1959;RaddaÍz 1969, p. 197, n.o
37;Tavares A. A. 1 970; Almei da 1974a,1974c e 1975 (1 973), p. 495, Lâm, l; Silva A. C. F. 1 980b, p. 80-82, 1 983a e 1 986b,
n.a 346,pasim,1999 e 2003a;Silva A, C. F.-Centeno 1 980;Calo Lourido 1 983, 1 994 e 2003a;Ponte 984 e 2001 ;Brandão
'1
13.09.03
426 Codeços. Capelo Vermelho; Senhora do Socorro
Long 08 2'l 15 Lat41 19 52 Alt423m
Coelho.l.F. 1962,1963el965; Dinis1962e1971;SilvaA.C.Fl986ae1986b,n.o348e194(lr4.fund.3);Queiroga1992,^P201
13.09.14
427 Raimonda.Cústro de 5.Gonçalo
Long 08 I 9 35 Lat 41 1 9 40 Alt 460m
Dinis 1971;SilvaA C F 1986ae 1986b,n.o349;Queiroga 1992,n'o207
13.09.13
429 Penamaior.Castro da Vila
Long 08 25 1) LaÍ 41 16 50 A t 419m
Hipólito t960-6'1,p.45-46; Dinis 1966e 1971;SilvaA.C.F. 1986ae 1986b,n.o351;Queiroga 1992,n.'306.
13.49.12
431 Paços de Ferreira, Ccstelos
Long 0B 21 28LaÍ41 46 52 Alt 333m
Dinis 1 978; Siiva A. C. F. 1 986a e 1 986b, n.o 353;Queiroga 1992,n.o 205.
13.09.05
432 Ferreia / Paços de Ferreia. Castro de 5. Domingos
Long 08 21 25 Lat 41 16 54 Alt 383m
Dinis 1 971 ; Silva A. C. F. 1 986a e i 986b, n.o 354; Queiroga 1992, n.o 200.
13.09,08
433 Frearnunde. A,4ortórios
Long 0B 1 9 45 Lat 41 17 1 4 Alt 363m
Dinis 1963, p. 94; Silva A. C. F. 1 986a e 1 986b, n.o 355;Queiroga 1992,n.o 203.
Lousada
13.05,07
434 IVeinedo, Cc stro de Aletnedo
Long 08 1 5 34 Lat 41 1 4 50 Alt 258m
Dias L.A.T. 1997, n.o 49.
13,05.18
435 ?tas.Ptas;vtla l\ova
Long 0B 15 33 Lat4l l6 19Alt21 1m
Silva A.C.F. 1 986b, n.o 358; Queiroga 1992,n.o 183; Dias L.AÍ.1997 'n.o 52.
13.05.08
437 Cristelos. Âzlonte de S. Domingos
Long 08 37 32 Lat 41 1 6 1 0 Alt 246m
Sarmenro I BB3 84 - 1 933a, p. 166; Silva A.C.F. 1986b, n.. 357; Queiroga 1992, n." 182; Dias L.A.I.1997 ,n.' 48.
13.05.24
438 Sousela. 5o nta Agueda
Long 08 14 50 Lat41 1B 30Alt 557m
Silva A C.F. 1986b, n.o 356;Queiroga 1992,n'o 184'
13.05.25
439 forno.Bacelo
Long 0B I 2 42 lat 41 I 8 03 A t 21 8m
Sl va A.C.F. 1986b, n.o 359;Queiroga 1992, n." 185.
Felgueiras
I 3.03.18
441 Regilde. Crlstelo;Santa Comba
Long 08 1 5 41 LaI 41 22 08 Alt 21 8m
Sarmenro 1BB4/1gOg=1933a,p.201-204; FreitasE. 1960,p l2;SilvaA.C.F. 1986b,n.o360;Queiroga 1992,n.o175.
1 36 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Matosinhos
Maia
r 3.06.01
463 Águas Santas.Alto da lt4aia
Long 0B 34 10 Lat 41 1223 At146m
Azevedo Ag. I939,p.102 I05;Si va A.C.F. T986b,n.o 375;Queiroga I992,n" 186
Valongo
Paredes
Penafiel
13.1 1.01
488 Abragão.Castro de Abragao
Long 08 14 27 LaÍ41 09 2l Alt 200m
soeiro 1 984, p. 50; Silva A.c.F. 1986b, n.o 395; Queiroga 1992,n." 21 5; Dias L.A.T. 1 997, n.' 86.
13.1 1.06
489 Lagares.Cdrtelo de Ordins
Long 08 21 30 Lat 41 07 49 Alr275m
Soeiro 1984, p. 04; Silva A.C F. 1 986b, n.o 396;Queiroga 1992,^a 220'
'l
13.1 1.',I6
490 Lagares.A/to do Castro
Long 08 21 1 6 Lat 41 a7 AlÍ284m 4
souia E.F.1962,p 128;soeiro1984,p'l04;silvaAC'F 1986b'no397;Queiroga 1992'no219'
13.11.26
491 Pinheiro, Outeiro da Dino
Long OB 18 28 Lat 41 07 28 Alt254m
Soeiro 1 984, p.60; Silva A.C.F. 1 986b, n.o 398;Queiroga 1992,n'o 228'
13.11.29
492 Rto de À,4olnhos. Castro da Quintela
Long 08 1 6 29 Lat 41 05 55 Alt l 1 9m
1986b,n."399;Queiroga 1992,n.o 231;Dias
Lanhas,Brandão 1967(Rern.8(t)),p.36-37; Soeiro 1984,p.55;SilvaA.C.F.
L.Af .1997,P.112.
13 1 1.10
493 E)a.Coto da Cividade
Long OB 1 8 03 Lat 41 05 05 Alt 207m
AzevedoPA.l898;Andrade1918; Pinho 1929b,p 182-187;Aguiar1943'p13 e1945'p21;MÍanda 1960;Almeida-
,l992, n' 96'
oeiro 1984,p.76; Silva A.c.F. 1 986b, n." 4OO;Queiroga n.o 21 6; Dias 1.AT 1997,
Lopes 1 981-82; S
Marco de Canaveses
13.07.31
494 Vila Boa de Qulres. Castro de Quires
Long OB 1 3 23 Lat 41 1) 20 Alt 51)m
1984,p.44;SilvaACF 1986b,
Vieira j886 I887,p.483;Vasconcellos I897(RL,1),p.14;VasconcelosN.19l4 I6;Soeiro
n.o40l;Queiroga 1992,n.o 196; Dias L.AT. 1997,n."85;Amaral-Teixeira 1998,p 65'
13.07.04
495 Banho.Cústro do Banha
Long 08 08 09 Lat41 14 19 Ait 218m
Dlas L.A.T. 1997,n.o 62.
13.07.49
496 Freixo.Tongobriga
B Long 08 0B 37 lar41 09 44 Alt274m 1899 1900a'p 32'
viei;1887, p.496-497;sarmento 1887-89= 1933a,p.305-306;Capela 1895,p.247;Vasconcellos
1905(R1,2),p. 179e1913,p.222-224;Yasconcelosl\4. 1914 16e',I935,p.3; FonsecaC.
1940,p.540;Aguiarl'/tV'1947'
1.A.T 1980, p 74-76,1984 e 1997,
p.2tA-216,Montetro 1955, 1960;Correia ).1/t.1957,p.22-23; Brandão 1971-75;Dias
SoaresR.Í\4.-Dias19B5;SilvaA.C.F.l986b,n.'402ep.53-60;Queioga1992,no192'
13.07.22
497 Saalhães.Crasto
Long 08 06 26laÍ41 09 47 AlÍ421m
vasconcellos 1916,p.327-329;SilvaA.C.F. l986b,n.o4O3;Queiroga1992,n.ol94; DiasL.AS,1997,n''77'
13,07.09
498 /\4anhuncelos.Castilho
Long 08 09 33 Lat 41 08 36 Alt 414m
Dias L.A.T. 1997,n.o 71.
13.07.T0
499 IVla g relos / Al pend urada. 5 a nti ago; Castro de A rados
Long 08 36 08 Lat 41 05 48 Alt 480m
1967 (Retn.8 (1)), p. 1 2-1 3; Ponte 1 984,
Vasconcellos I 905 (R1,2), p.79-80;Vasconcelos M. 1 914-16; Lanhas-Brandão
n,o 7 T ; Silva A.C.F, 1986b, n.o 404 e 470 (M. fib. 1 1 7);Queioga 1992,n'o
191'
13,07.18
500 Sande.CastrodoBoi
Long 08 1 O 21 LaÍ 41 05 48 Alt 614m
Vasconcelos IV. 1 914-16; Silva A.C.F. 1 986b, n.'405;Queiroga 1992,n: 193; Dias
L.AI.1997 ,n." 70
13.07.15
501 Penha oaga.Alto / Alonte do Castelo
Long 0B 06 56 Lat 41 06 33 Alt 488m
Brândão 1962i, e 1973;Sllva A C.F 1 986b, n.'406.
t+O A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
I ]
Amarante
3.01 .38
503 Vila Caiz.Castro de Coura 1
3.01 .37
506 Várzea. Alto das Penegotas; Crasto
1
't
3.01 ,03
507 Anciães. GlAo; llonte do Crasto
Long 08 05 48 Lat41 14 31 Alt403m
Pinho 1905-08, p 476;silvaAC F 1986b, no 412;Queiroga 1992'n'o 153'
13.01.09
5OB Carvalho de Rei. Castelo
Long 08 01 55 Lat 41 14 06 Alt 560m
Brandão 1959,p.909-913;Tranoy 1981,p.317; Silva A.C.F. 1986b,n.o413; Garcia 1991,p.398;Queioga1992,n.o154;
Dias L.A.T. 1 997, p. 291 -292.
Baião
13.02.15
512 Santa l\4arlnha do Zézere.Crasto
Long 08 00 59 Lat 41 05 25 Alt 404m
Vieira 1887,p.461;Vasconcellos 1905 (RL,2),p.286;VasconcellosJ 1905-08,p 672;Silva ACF 1986b'no417;Queiroga
1992,n.o 164; Dias L,A.T. 1997, p.30,l.
I 3.02.1 3
515 Santa Cruz do Douro.À,4onte de Mantel
Long 07 59 44LaÍ41 07 47 Alt 5'l5m
Vieira 1887,p.460;Vasconcellos 1889,p'177;Vasconcellos J 1905-08,p 671;Silva ACF 1986b'no420'p 87;Queiroga
1992, n.o l 63; Dias L.A.T. 1 997, p. 300.
13.02 03
516 Covelas.Castro
Long 0B 01 00 [at 41 08 00 Alt 709m
Vasconcellos lBBg, p. 177; Silva A.C.F. 1986b, n.'421
Capítulol . Ohabitatcastrejo:evoluçâoecronologiat lt+t ]
Porto
13.12.0s
517 toz do Douro.Castro
Long 08 39 39 Lat 41 09 08 Alt 62m
Corrêa 1 933-34, 1 935b e 1 936; Sllva A C F 1 986b, n o 422; Queiroga 1992' n a 234'
13.12.07
51 8 lvlassârelos.Crlstelo
Long 08 37 18 Lat 41 08 42 Alt 56m
,]933-34,1935b
Bastos 1932,p.51-52;Conêa e 1936;Azevedo R.1960,p.1 13;Silva A.C.F.1986b,n.o423;Queiroga1992,
n.o 235.
\3.12.14
519 Sé. A/torro da 5é; Cividade
Long 08 36 35 Lat 41 0B 28 Alt 76m
VasconcellostSgT(R1,1),p.68e1905(R1,2),p.29;PintoR.S.1927,p.)4-25;Corréa1933'34,1935a,1935b,1936e1940;
Vasconcellos 1938a e 1938b;Abranres 1945 e 1966;Costa A.R,1945;lVachado A.S.1955,p.344-379,1956 e 1968,p.
52-74;Ferreia l.A.P. 1959; AzevedoR. 1960el965; iVachado A.5.1962,Q.213-216;Basto1963ae1963b; Brandão
1963c e 1965;pina 1965;Real 1984;Silva A.C.F. 1986b,n."424,passim,1994 e 2OO0;Queiroga 1992,n.o 236;Real-Osório
1 993, p. 1 5 25; Cleto-Varela 2000, p. 1 33, I 35.
13.12.03
520 Campanhã .Costro de Nicola
Long 08 34 50 Lat 41 0B 45 Alt 39m
corrêa 1 933-34' 1 935b e 1 938; 5ilva A C F' 1 9B6b' n o 425; Queiroga 1 992' n'o 233'
Gondomar
13.04.09
521 São Cosme.Monte Crasto
Long 08 27 1 3 Lat 41 08 26 Alt 1 23m
Oliveira C. 1 934, p. 1 B-'1 9; Silva A.C.F. 1 986b, n.o 426; Queiroga 1 992, n.o 1 81
13.04.01
522 Covelo. Monte do Castelo
Long 08 26 57 Lat 41 05 38 Alt 220m
Oliveira C. 1934,p.22;Silva A.C.F. 1986b, n.o 427; Quelroga 1992,no 178.
13.04.062
523 lr4edas. Broalhos; Castro
Long 08 27 1 3 Lat 41 04 1 0 Alt 80m
'l
Soeiro 1 984, Fig.V; Silva A.C.F. 1986b, n.o 428; Queiroga 992, n.o 1 80.
13.04.06
524 i\4edas.Airo do Castro
Long 08 26 12 la| 41 02 25 Alt 1 2 1 m
Soeiro 1984, Fig.V;Silva A.C.F. 1986b,np 429;Queioga 1992,n.o 179.
13.17.10
526 l\4afamude. Castro
Long 0B 35 06 Lat 41 07 52 Alt 87m
Fortes 1909,p. 11;Conêa 1935; A/lattos l937;Silva A.C.F, 1986b,no431;Silva AIV.P 1994,n'"29
13.17.0)
527 Avintes /Vllar de Andorinho.Castro de Baiza
Long 08 33 57 Lat41 0649 AlÍ87m
Corrêa 1 935; Mattos i 937; Sousa 1957 , p.40-41;Silva A.C.F. 1 986b, n .o 432 e 269 (l\4. arm. 1 2), passim; Silva A.lvl.P 1994,r'" 28'
13.17.12
528 Oliveira do Douro. Costro
Long 08 34 )1 lLaÍ41 07 32 Alt 63m
Corrêa 1 935; N,4attos 1937; Silva A.C.F. 1986b, n.' 433; Sllva A.N4.P 1994,p 66.
13.17.09
529 iVladalena. Castro de Aguím
Long 0B 38 1 9 Lat 41 05 51 Alt 62m
Fortes 1909,p. 11;conêa 1935; A,4attos 1937,p.1l;Silva A.C.F. 1986b,n."434;Silva A.N/ P 199a,p.66.
13.17.14
530 Perosinho.Costro
Long 08 35 20 Lat 41 0425 Alt2)3m
Corrêa 1 935; Mattos l937, p. 1 3; Silva A.C.F. 1 986b, n." 435.
1421 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
VILA REAL
Montalegre
17.46.15
545 l\,4ontalegre.Castro da Vetga; ltlonte do Castro
long07 4646 Lat41 5000At975m
,l986b,
Barrelros 1915, p.21 l, n.o 1;Costa L G. 1968, p.40-41;Si va A.c.F. n.o 450;Quelroga 1992,r,o 499.
17.A6.29
556 Sarraquinhos. Fraqa do Lamego;Crasto
Lonq 07 37 49 LaÍ 41 49 30 Alt 1 000m
Barreiros 192a,p.67;Si va A.C.F. 1986b, n.o 463;Queiroga 1992,n.' 5)0.
17.46.29
557 Sarraquinhos.Castro de Fernao lVouro
Long 07 39 14 LaÍ 41 48 05 Alt 1 1 00m
Barreiros 19T5,n.o 13, p.211 e192A,Q.68-69',Costa.l.G.T963; Si vaA.C.l-.T986b,n,"4ó4;Queiroqa 199),n.'521
Boticas
Silva A.C.F. 1 986b, n.o 485; Queiroga I 992, n.o 45 1 ;Teixeira R. 1996, p. 22.
17.02.10
589 Dornelas.Castra da Giestosa; Souto da Lama
Long 07 50 00 Lat 41 39 26 AÍ777n
Santoslúnior1982,p.260; À,4irandaetaltt1983,n.o20,p.443-447 e1986,p.3638; N,4artins)8.1984,n.o21 e1992,n.o
22; Si va A.C.F. 1986b, n." 498;Quetoga 199),n: 466.
17.A2.10
590 Dornelas.Castro de Lousas;Ervas Ruivas
Long 07 49 32Lar 41 36 35 ALt 57Bm
Santoslúnror1982,p.261;i\4irandaetalii 1983,n."21,p.403,447-449e1986,p.31-33;l\.4artlnsJ.B. 1984,n.a22e1992,
n.o 23; Si va A.C.t. 1986b, n." 499;Quelroga 1992'n: 463
17.42.08
59 I Lovas oo barroso. rolo
long a7 47 45 Lat 41 38 1 2 Alt 695m
SantosJún1or1982,p.26a;Miandaetalii 1983,n.o19,p.403e1986,p.33-36; 1\4artinsl.B. 19B4,no2ae1992,no)1;
Sllva A,C.F. 19B6b, n.o 500; Queiroga 199),r'' 465.
17 .A2.14
592 salvador devtveio.Outeiro Lezenha
S.
17.02.47
595 Codeçoso.5ecerlgo
Long 07 43 14Lat41 39 04 Alt 750m
SantosJúnior i982,p.26A;N/lrandaeta/ll 1983,p,403; Martins.J.B, 1984,n.o17; 5ilvaA,C,F1986b,n.o504; Queiroga
1992,n.a 462.
17.A2.13
596 Pinho, Cdstro de lt/touril
Long 07 36 25 Lat 41 39 22 Alt 442m
SanrosJúnior 1982,p.260;ivliranda eralil 1983,n.o 12,p.419-423 e 1986,p.79-84;lúanins ).3 1984, n.o 13 e 1992,
o 468;Teixeira R'1996,p 74'
p,36;Silva A.C,F, 1986b, n." 506;Queiroga 1992, n
Chaves
17.43.45
597 Vilarelho da Rata. Alto doVamba
LongaT 29 01 Lat 41 51 24 Alt 525m ,l986b,
AzevedoN/. 1895,p. 130; N,4ontalvão 1971,p.86-93;A/artinsl.B. 1984,no 44e1993,n.o36,p.35; SilvaACF.
n.o5O7;Quelroga 1992,n.a 481;Amara 1993,n.o 147,p.88;Teixeira R 1996,p 13
17.A3.12
598 Ervededo. 4lto das Coroas
Long 07 33 58 Lat 41 49 A5 Alt792r^l ,l986b,
Cardozo 1g4\a,e.BglAO;A,4artins.l. B, 1984, n.o 18 e 1993, n.o 11,p.23; Ponte 1984, n.a 75,78 e 85; Silva
A.C.l-.
17.03.06
599 Calvao. Facho de Casteloes
Long 07 33 37 la|41 48 33 Alt 929m
N4artinsJ.B. 1984,n.o11e,l993,n.o5,p.20;Si vaA.C.F. 1986b,n.o512;Quelroga1992,n.o475;Amara1993,n:19,p.37)
Teixeira R. 1996, P.21 -22.
17.03.46
600 Calvão. Outeiro dos l\'louros
Long 07 33 34 Lat 41 47 38 A t 7B6m
lVartlns-1.8.'l 984,n.o9e 1993,n.o3,p.'18-19; Si vaA.C.F. l9B6b,n.o513; Queiroga 199),no476;Amara 1993,no24'
p 38 39;Teixeira R. I 996, P.2,1.
I 7 03.35
60l Seara Yella.Costro da SearaVelha
lang A7 34 43 Lat 41 45 07 Alt 634rn
l\4artlns .l B. 1 984, n.o 39 e 1 993, n.o 33, p. 34; Sllva A.C F. 1 986b, n " 5 lB
Capítulo I. O habitat castrejo: evolução e cronologia t \t +l
17.43.24
602 Redondelo .Crasro: Muro da Pastoia
Long 07 33 31 Lat 41 43 44 Alt 608m
Irlontalváo I 97'l ; l\,4artins ). B. 1984, n.o 29 e 1993, n.o 21 ; .Jorge S. O. 1 985b; Soeiro 1 985; Silva A.C.F. 1 986b, n,o 520;
'l
Queiroga 1992,nP 479; Amaral 993, n.o 85, p.63;Teixeira R. 1996, p. 70.
17.03.24
603 Redondelo . Alto do Aloleiro
Long 07 34 39 Lat 4'l 41 55 Alt 395m
Teixeira R. 1996,p.78.
17.03.02
605 Anelhe.Á/to do Castro
Long 07 35 06 Lat 41 40 23 Alt 485m
IMartins J. B. 1984, n.o 6 e 1993, n.o 1, p. 18; Silva A.C.F. 1986b, n.o 523; Queiroga 1992,n." 473, Amaral 1993,no 7,
17 03.42
606 Vidago. Castro de Vidago
Long 07 34 48 Lat 41 38 02 Alt 400m
l\4ontalvão 1971,p.94;\/.artinsJ.B l984,no41 e I993,no34,p 34;silvaACF 1986b'n"525;Queiroga 1992'n'"480
17.03.15
ó0l Lo vos. Ldstro; lvturaaal
Long 07 30 06 Lat 41 37 39 Alt 500m
'1971;l\4artins 1986b,n." 526;Amaral 1993,no 57,p 52-53;
lVontalvão J.B. 1984,n.o 20 e 1993,n.o 13,p.24;Silva A.C.F.
17.03.15
608 Loivos.Á/to de S. Pedro
Long 07 30 02 LaÍ 41 36 1 9 Alt 799m
Teixeira R, 1 996, p. 1 05-1 06.
17.03,18
609 Nogueira da N,4ontanha. Crastas de Santiogo
:]ang 07 27 48 Lat 41 40 36 Alt 850m
l\4artins .1. 8. 1984, n.o 25 e 1993,n.o 11 ,p.25 26; Silva A.C.F. 1986b, n.o 533 e 333 (1V1. orn. 12), p.275-276; Amaral 1993,
n.o 67, p.56;Teixeira R. 1 996, P.91.
17.03.13
61 1 Faiôes. Alto do Circo
Long a7 25 28 LaÍ 41 44 23 Alt 519m
'l
l\4artins L B. 1 984, n.o 19 e 1 993, n.o 2; Sllva A.C.F. 1 986b, n." 540;Amaral 1993, n.o 51, p. so;Teixeira R.1996'p.44-45
17.A3.24
6l 2 Santo Estevão. lt4arco da Bezoeira
Long 07 24 39 Lat 41 45 20 Alt 563m
i\4artins -].8. 1993,n.' 42,p.37;Amaral 1993, n.o 145,p.71-72.
17.03.04
613 Bobadela.Cidadonha; Alto da Cígadonha
Long 07 48 49 Lat 41 45 32 Alt 852m ,1986b,
A ves t93l;Monta vão 1971;Martins J. B. 1984, n.o 8 e 1993, n.o2, p. 18;Silva A.C.F. n." 541;Amaral 1993'no 14,
p.35;Teixeira R. 1 996, p.53-54; Queiroga I 992, n.o 456.
17 03.34
61 5 S.Vicente da Raia.Cerca; Cigadonha
Long 07 1 5 34 Lat 40 5 I 00 Alt 778m
I\4artins .1.8. 1 984, n.o 1 21 ; Silva A.C.F. 1986b, n.' 547; Amaral 1 993, n.o 117 ,p.75-76.
48 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
1
]
17.03.27
619 Sanfins.Cabeço
Long 07 1 3 54 Lat 41 47 26 Alt750m
Teixeira R. 1 996, p. 58.
Ribeira de Pena
17.13.07
629 Parada de Monteiros.Iore
Long 07 38 41 Lat 41 2800 Alt 827m
Azevedolr'4.I895,p.130-136;BotelhoI904,p58;silvaACF1986b'n"562;Queiroga1992'no543;Parente2003'no12'
Valpaços
658 S,Pedro de Veiga de lila. Fraqas da Cerca dos l\louros; A/luro 17.12.23
Long 07 I 9 32 Lat 41 29 24 Alt 553m
Alarcão 1 988b, p.61 ; Lemos l 993, llb, p. 548.
Murça
17 .07.01
667 Candedo.Castelo de Sobreira;Castelo dos ltlouros
Lonq 07 21 56 Lat4l 21 09 Alt 553m
Fernandes .J. L.T. 1 985, p, 1 9-20, 88, 90; Silva A,C.F. 1 986b, n.o 590; Lemos 1 993, llb, p.488.
17 .07.01
668 Candedo.Porrais;Castelo de Porreira
Long 07 27 05 Lat 41 20 1 1 Alt 5 1 Bm
Fernandes J. L.T. 1985, p.89;Silva A.C.F. 1986b, n.o 591;Lemos 1993,11b,p.487-488.
Mondim de Basto
'17.05.08
671 Vilar de Ferreiros.A/to dosPalhactnhos
Long 07 54 25 LaÍ 41 25 08 Alt BBom
Silva A.C.F. 1986b, n.o 595;Queiroga 1992,n.a 486.
17.05.00
673 Nlondim de Basto.Crditoelro
Long 0/ 55 44 Lat 41 24 51 Alt 440m
Silva A.C.F. 1986b, n.o 596;Querroga 1992,n." 484, Dinis A.P 2001
Vila Real
Sabrosa
Arijó
701 Pópu lo. Castro da Tou ca Rota ; Ca ste I o d e S. ltla rcos 17.01.10
Long07 2914Lat41 2227 Alt732m
Botelho 1 896; Silva A,C.F. 1 986b, n.o 6l 4; Lemos 1993,11b, p.474-475; Parente 2003, n,o 43.
Botelho 1 902, p. 152-154;Si va A.C.F. 1 986b, n.o 627; Queiroga T 992, n,o 538.
Peso da Régua
Mesão Frio
BRAGANçA
Vinhais
04.12.17
723 Pinhelro Novo.Castilhao;Cidade de Santa Rufina.
Long a7 07 5) LaÍ 41 58 69 A t 690m
Aves1934,not82,p.541;Neto1975,p.331;SivaA.C.F.,l986b,n.o635;Lemos1993,lla,p.438-439;l\4acie 1993,p.60.
04.12.12
727 N4ontouto / Plnhelro Novo.Castro Podre; Castro de lt4eias
Lang 07 A4 45 Lar 41 57 02 A t 865 m 44.12.17
/28 rvrOlrre^ta.
L tqAAOnnO; ltqArroto.
04.12.11
04.12.25
729 fravanca. Castro de Lombeiro da Ponte
Long 06 58 50 Lat 41 53 56 Alt 960m
Lemos 1993, lla, p.447,f,Aacie 1993,p.69.
73 1 Fresu lfe. Ca stro; P rcoti n hos; Ca rcavel os; Costa d a Pia; Ca rcavel hos a4.12,09
Long 06 51 58 Lat 4' 55 24 Alt 893n
A ves 1 934, p. 1 82-1 89,577; Neto T 975, p.236; Si va A.C.F. 1 986b, n,o 638; À/aciel 1 993, p,84.
04.12.32
734 Vllar de Ossos. Cascrelhos
Lonq 07 01 28 lar 41 53 06 A t 933m
A ves 1 934, p.578; Neto 1 975, p.338; Si va A.C.F. 1 986b, n.o 641; lVaciel 1993,no 67
04.12.35
736 Vinhals.CercadoCastro;Ctdadelha;Ciradelha;Cigadonha;Bairrodosl\louros
Long 06 58 46 Lat 41 5 1 05 A t 1 020nn
Beça 1 91 5, p.85;Alves 1 934, p. 82 e 1 938, p. 296; Ne to 197 5,p.639,Ponte I 984, n.o 34;5ilva A.C.F 1 986b, n.o 643; Lemos
1993,||a, p.453 454; ]\,4aciel 1 993, p.98.
a4.12.35
737 Y\nhais.Castra
Long 06 59 24 laÍ 41 49 27 Alt 533m
N/acie 1 993, p.96.
04.12.35
738 Vlnhals. Firc do Castro; Castro de lt4oás
Long 07 00 40 Lat 4T 49 29 A1tB78rn
Neto l 975, p.340; A ves T 934, p.638; Lemos 1 993, lla, p.457; N/acie I 993, p. I 00
04.12.35
739 Vinhais. Castrilhao de Ria de Farnos
Long 06 58 47 Lat 41 53 1 2 A t 9B0m
,1993,
Alves 1934,p 476;Centeno 1987,p 145',Lemos lla,p.457-458; l\,4acie 1993,p.98
I
t SO I A Cultura Castreja no Noroeste de portugal
Beça1915,p.83;A1ves1934,p.158;Nero1975,p.334;SilvaA.C.Ft986b,n.o647;Lemos
1993,11a,p.443_444.
Alves l 934, p, 578; Neto r 975, p. 324; silva A.c.F. r 986b, n.o 640; Lemos 1 993, ila, p.426; Maciel 1 993, p, 63.
760 Celas.Torre
Long 06 55 20 LaÍ 41 45 12 Alt 97Bm 04.12.A4
Alves 1934, p. 183; Neto 1975,p.324;lt/aciel 1993, p.88;
Lemos 1993, lla,p.425_426.
Mirandela
Vila Flor
778 Frexiel.Castelo
04.10.05
Long 07 14 32 LaÍ 41 I 9 I 2 Alt 360m
Arves 1 934, p. 90 e 1 938, p. 626; Nero 1 975, p. 307; sirva A.c.F. 1 986b, n.o 776;Lernos 1gg3,))a, p.372_ 373.
Carrazeda de Ansiães
AVEIRO
Espinho
Castelo de Paiva
Arouca
Oliveira de Azeméis
Vale de Cambra
Estarreja
Albergaria-a-Velha
Sever do Vouga
Aveiro
Águeda
VISEU
Cinfães
18.05.06
827 Foroelos.Crasto
Long 08 1 2 50 Lat 41 02 00 Alt 31 6m
,]986b,
Sllva A.C.F. n.' 862; Pinho L.lt/l.S. er o/il 1 998.
18.04,09
828 Nespereira. Pindelo; Casuo da Volta
Long 08 08 41 LaÍ 41 02 15 Alt 540m
Pinho L.lr/1.S.-Pereira A.S. 1 999.
18.04.13
829 Nogueíra (S. Cristóvão). Caçro de S. Paio
Long 08 06 03 Lat 41 04 1 0 Alt 320m
'l
Vasconcellos 1903b; Silva A.C,F. 1 986b, n.o 863; Pinho L lV.S,-Pere ra A.S. 1 996; Pinho L M.S. er a/il 998'
18.04.05
830 Ferreiros de Tendais. Castro dos Corôas; Castro do Cio
Long 08 03 02 Lat 41 03 31 Alt 553m
)alháy :9323a;Silva A.C.Ê 1986b, n.o 864; Pinho A,l\i. 1989; Pinho L.lV,S. 1996; Pinho L.M.S. er a/li 1998; Pinho L.lttl.S.-
Pereira A.S. 1999.
I 8.04.1 6
831 Tendais.Caçêlo deTendais
Long 08 02 47 Lar 41 02 47 Alt 560m
)alhay 1932 34; Pinho L.lr4,S. 1 996; Pinho L.ltA.S et aIii 1998
18.04.1 1
832 Ramires. Cdstro de Antas
Long 07 59 59 Lat 41 0 35 Alt 822rn
Pinho L.N/.S. etdlll 1 998.
Resende
181303
833 Cárquere
Long 07 57 26 Lat 41 05 1 0 Alt 520m
Caron I 996a e 1996b; Dias A. 1 975; Silva A.C.F. 1 986b, n.o 865;Vaz 1 986a; Dias /\/.1t4.A. 1 987; Reis M.L. 1997;Silva l.L.et alii 1997 .
18.13.14
834 ho de lVlouros. Àzíogu ei ra ; Castel o
S. Àla rti n
Long 07 53 34 Lat 41 06 2 l Alt 450m
'l
Vasconcellos 1895b; lviantas 1 984; Silva A.C.F. 1 986b, n." 866, p. 301 ; Pessoa-Ponte 98/; Silva E).L. et alii 1997 e 2000.
Lamego
18.05.2)
835 Valdigem.Iorao
Long 07 45 1 1 Lat 41 08 1 9 Alt 462m
Silva A.C.l. 1986b, n.'867.
18.05.,l6
836 Penajóia
Long 07 59 00 Lat 41 0B 00 Alt 560m
Silva A.C.F. 1986b, n.o 868.
18.05.01
837 Almacave / Se.Castelo
Long 07 48 43 Lat 41 06 00 Alt 561 m
Silva A.C.F. l9B6b, n.o 869.
18.05.17
838 Penude.Casrro
Long 07 50 20 Lat 41 05 00 Alt 737m
Sousa A. C. 19'19-20;Costa M.G.1977-79;Silva A.C.F 1 986b, n.o 870
18,05.10
839 Lalim. Âzíonte de Santa Bárbaro;Alto da Alaia
Long 07 50 30 Lat 41 02 28 Alt 621 m
Silva A.C.F. 1986b, n.o 871.
Armamar
18.01.07
840 Fontelo.Casrro
Long 07 44 41 Lat 41 07 27 Alt 738m
Silva A.C.F. 19B6b,n.o 872.
Tabuaço
5.João da Pesqueira
854 Paredes da Bei ra. Casrelin hos; Ca stelos Vel h os 1 8.1 5.05
Long 07 30 05 Lat 41 03 I 1 Alt 486m
Carvalho P-Coutinho 2004, n,o 18.
T8.15.07
857 Riodades.Carapito
Long 07 28 20 Lat 40 59 55 Alt 840m
Almeida l, 1946;Carvalho P-Coutinho 2004,n.a 28.
Castro Daire
18.03.03
858 Labr .Castrc0aLaAnt
Long 08 04 38 Lat 40 57 1 9 A t 486m
Silva A.C,F. 1986b, n.. 879;Correia et alii 1986, p.99; Pedro et alii 1994,p.195; Pedro 1995,no 2,Q.12.
18.03.16
859 Parada de Ester. Portas de fi4ontemuro
Long 0B O0 29 Lat 4a 57 53 At 1227m
,l963;
Giã:o 1926 e 1940,p.65-71;Sl va l. Si va A.C.F l986b, n.o 8B0; Correla et olli 1986,p.94 97',Pedrc et alii 1994,Q.
I 94; Pedro 1 995, n." l, p. T 2 .
'18.03.04
860 Castro Daie.Castro Datre
Long 07 56 59 Lat 40 53 43 Alt 564m
FigueiredotBsTb;SllvaA.C.FTg86b,noBBl;Correlaetalii 1986,p87 91,T06-109;Pedroetalii 1994,p.192; PedroT995,
n.o 3, p. 13;Vaz 19gl ,1, rP2,p.24',loureiro'Valinho 2000, p.495 501;Cruz D l 2001, p.391;Valinho 2003, n'102
,l8.03
0,l
861 Almofa a.Serra da Cascalhetra
Long 08 48 0l Lat 41 03 I 0 Alt I 036m
Si va A.C.F. 1986b, n." 882.
r8.03.13
862 lVo edo. Outeiro da lt/taga
Long 07 53 04 Lat 40 50 I 5 Alt 705m
cião1933,n 44;Cortezl951,A.164-165,181;AzevedoR. 1954; PerelraN/.8.R. 1955,p. 125; SilvaA.C.F. 1986b,n."883;
Correia etalti 1986,p.97-98;Pedro 1995, r.a 4,p.14;Va21997,1, na 7,p 27;Yalinf'o 2003, n," llT,
18.03.13
863 Moledo.Castro de S. Lourenço
Long 07 50 24LaÍ4A 49 50 Alt 929m
Cortez195i,p,164-165;Perelral\4.8.R, 1955,p.125;Correiaetaliil986,p,88-89; Pedro1995,n.a5,p14;Va2 1997,1
o
n,o 8, p,98-99;Vieira l\4.2000, n.o 12;Valinho 2003, n T 16,
Tarouca
18.24.47
864 Dalvares. 5o nta Bórbara;Castra Ret;Casrcla
'l
Long a7 2210 Lat 40 02 I Alt 624m
S ra A.C.-. 98ob, '.o 88,1.
Moimenta da Beira
r8.07.13
865 Paçô.SonÍins;CabeÇo
Long 07 45 00 Lat 41 0l
00 Alt 807m
,l986b,
Guia 1983, p. 1 16 1 17;Sllva A.C F n " 885
18.A7.07
866 Caria.Casrro ou Aldeia de Nacomba; Surrinha
Long 08 36 2l Lat40 56 53 Alt 910m 1 8.07.0l
Guia l9B3,p.46; Siva A.C.F. T986b,n.o886;Cru2 D..1 2001,p 393;Valinho 2003,n" 107
18.07.14
867 Perave ha.Castro
Long 07 39 00 Lat 40 55 30 A t 854m
Guia 983, p. 1 1;Silva A.C.F. l9B6b, n." 887
18.07.44
E6E Arz.CAStelO
Long 08 40 1 1 Lat 40 55 23 Alt 937m
Costa À4.G. 1g77 e197g,p.'196;Guia 1983,p.12-14;l\,4arquesJ.A,M, 1995,p.91;Vieira lt/.2000,n.o l9; Loureiro-Valinho
2000,p,495-501;CruzD).etalii 2000,p.251-263;CruzD.J.200'1,p.390;Valinho2003,n'o101
Sernancelhe
18.18.01
869 Arnas. ltlorgonho
Long 07 34 00 Lat 40 52 00 Alt 835m
Azevedo - Araúlo 1 968; Si va A.C.F. 1 986b, n." BB9
Capítulo I. O habitatcastrejo:evolução ecronologias 165
Penedono
S. Pedro do Sul
Oliveira de Frades
Vouzela
Tondela
Viseu
2000, p. 1 61 1 B5 e 2001, p. 47 -7 2;Ctuz D..1. 2001, p. 391 ;Va inho 2003, n." 1 03.
SátáO
ʧ*"
I
f OA A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Penalva do Castelo
Mangualde
ECONOMIA E ERGOLOGIA
CaPítulo ll
Economia e Ergologia
Com base nas referências dos autores clássicos, principalmente as fornecidas peLa Geografia de Estrabão,
sobre os povos do Norte da Península, nos dados arqueologicos e nas análises paleozoologicas e
paleobotân cas, conquanto em número limitado, é 1á possível esboçar aspectos importantes do sistema
económico castrejo, que se nos afigura mais complexo e matizado do que Estrabão faz supor quando, em
função dos seus padrÕes, ajulza da subcultura e uniformidade do genero de vida dos povos das regiÓes
monrarhosas oo \orte .
Do conjunto das informaçÕes que estarão presentes no decurso deste capítulo dedicado à economia e
ergologia da área meridional castreja, sobressairá, em especial de uma anállse das principais actividades
produtivas dessas comunidades,com relevo para os testemunhos da cerâmica,da metalurgia e da ourivesaria,
o preenchimento de lacunas das fontes literárias, evidenciando determinaÇoes e condicionalismos dos
reCUrsos naturais no lnterior de um quadro evolutivo cujas etapas,com esses mesmos materiais,cada vez mais
se vão esclarecendo.
1. ACTIVIDADES DE sUBSISTÊNCIA
A flora reconhecida no decorrer do período castrejo é o resultado quer das alteraçÕes naturais que a
floresta vinha a sofrer desde o fim das glaciaçÕes, levando à substltuição de um tipo de vegetação por outro
mals adaptado às novas condiçoes ambientals,quer o fruto das transformaçÕes antrópicas no espaÇo natural.
A floresta do primeiro milenio antes de Crlsto não seria muito diferente da que hoje encontramos na
região. Exrstirra provavelmente uma drversidade de espécies,que iam desde as florestas ribeirlnhas marcadas
pela presença do choupo, salgueiro, amleiro, frelxos, aveleiras, entre outras, às massas florestais compostas por
carvalhos, sobreiros, pontualmente pinheiros e castanheipos, com provável introdução na ldade do Bronze2,
sugerindo-nos a presença da azinheira e do medronheiro'.no litoral um clima de características mais ameno
que o presente.
As anállses antracologlcas e palinologicas relativas ao Noroeste Peninsula13 evidenciam que, desde a
ldade do Bronze, a floresta sente os efeitos da crescente actividade humana e incluslvamente de uma
"lndustrialização" progresslva das comunldades castrejas, ora implantadas em locais preponderantes na
paisagem. As necessldades em madelra para a construção, para o fabrico de instrumentos e de lenha para o
aquecimento e cozinha, mineração e metalurgia,absorveriam quantidades ingentes de produtos florestais.
I Estrabão, ll,3,7.Cfr., in genere,Caro Baroja 1 943 e 1946;B ázquez 1968, p. 1 93-207;Taboada Chivite 1 977.
I Figueira ' 993, p. 3 1 3.
,l993,
I Atra etatii 1989;Fgueiral 1990, 1996,2000e2001,p. 135-144;DnlsAP1993,p.166-176,Gomesllt4.F. 1996,p.3038; LópezSaéz
p. 88-95, Est LXXXI LXXX ;
et alii 2AOA,2O01 e 2OO2; Parcero Oubrôa 20A2, p.39-45, Bettencourt 2000c, p. 251-261, l\4endes S.À,4.1. 2003,
Silva A.C.F. er ú/il 2004.
172 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Se multiplicarmos estas necessidades pela multitude de povoados castrejos que preenchiam o Noroeste
peninsular, podemos entender que as transformaçÕes na composiÇão das amostras antracológicas pode ser
explicado claramente pela intervenção antrópica.
A metalurgia, nomeadamente, exigia combustivel de espécies fortemente calóricas, como o carvalho, o
sobreiro e a azinheira que, sendo especies de cresclmento lento, implicavam um alargamento continuado na
área da exploração dos recursos florestais. Daqui resultarla um empobrecimento do coberto vegetal e a sua
substituição por espécies oportunistas e de..menor interesse, como as giestas, urzes, tojo, estevas e codeços,
que substituem os nichos deixados livres.
ter provocado um aumento de áreas livres de vegetação arbórea
Esta transformação da paisagem poderá
e de fenómenos erosivos acentuados, reconhecidamente ampliados com a romanização, provocando o asso-
reamento de rios e a deposição de areias na foz dos mesmos levando ao desenvolvimento de dunas costeiras.
As análises realizadas sobre carvóes de diversos povoados do Norte de Portugal, como a Cividade de
Terroso, Castro do Crastoelro, Castro do Cruito, Castro das Ermidas e Castro de Penicesa permitem a
caracterização dos ritmos de desenvolvimento do coberto vegetal bem como dos efeitos que o mesmo
poderá ter tido para as comunidades indigenas.
Com formas económicas tidas por muito primitivas, a recolecção de frutos naturais assumia particular
importância na subsistência dos povos castrejos.
É Estrabão que concretamente o afirma quando diz que «os
habitantes das montanhas vivem dois terços do ano de bolotas, que secam e trituram e depois moem para
fazer pão, que conservam durante muito tempor5 e cuja veracidade vem sendo sistematicamente
I
comprovada por numerosos achados,como os que tivemos oportunidade de recolher nas nossas escavaçÕes,
contando abundantesfrutos carbonizados de quercus, bem como elementos diversos para a sua preparaçâo
como alimento que seria feito segundo processos conhecidos por via etnográfica e da arqueologia
experimentalT.
It4as não será com certeza sem razÕes ideologicas,conforme vem sendo acentuado em recentes estudos
antropológicos de metodologia estruturalistaB, que Estrabão terá limitado as suas observaçÕes a este
elemento típico de uma economia pré-cereal'rfera que a riqueza dos resultados que vêm sendo adquiridos
atestam, na prática, como abertamente ultrapassada.
Com efeito, apesar de não dispormos ainda de dados que permitam um tratamento quantitativo, das
especies recolhidas desde o Bronze Final llllll, concretamente no Castro da Senhora da Guia (BaiÕes, S. Pedro
do Sul)g e no Castro do Coto da Pena (Vilarelho,Caminha)10,se observa a presença abundante de gramíneas,
como o trigo (triticum compactum Host.var.globiforme (Baioes; Coto da Pena) e triticum aestivum L.s./. ( Cividade
de Terroso e Coto da Pena, também com grãos de tipo g obiforme) e ainda milho miúdo (panicum miliaceum
L.) e cevada (hordeumvulgare L.)
em Baiôes e Cividade deTerroso,que supÕem uma alimentação que incluía
farinhas, cuja moagem aparece evidenciada pela existência de inúmeros moinhos manuais de utilização
generalizada, constituindo duas tlpologias bem conhecidas, de estrutura e funcionamento dlferentes,
correspondentes a etapas cronológicas proprias.
t1
Vide p. 51 .
12
Cfr., vg., Giot et alii 19i9, p. 301-302
13
Ver debate sobre a cronolog a da sua introdução in N,4aya-B ás 1973,
cu)a opinião é de certo modo abonacla pe as estratigraÍias da
C vldade de Terroso (Est. X X, E F)
14
cfr'entre a bibiioqrafia sobre o tema: cardozo 1959e e '1985, p.
176-177;Borges tg7B, 197g e 1gB1;Oiveira E.V. etalii 1gg3b,p.23
(tr turadores de vaivém, pedras e rebolos), p.25,55 (mós
manuais rotattvas).
t5 L-orre a-Lorreta 9,/8. (
16
Dias 1949-50, retomado por Oliveira E.V.et alii 1983b,p.20,)2.
17
App anus,75.
t8 Almeida 'l
984, p. 36, nota 6, Grav. l,
r9 Reco has muito abundantes em nÍveis do Bronze Fina,de que
se retrraram quantidades para as duas análises de cl4 de dois clesses
niveis (Est.XV,C-D (05) e E-F- (09))
20 No coto da Pena foi apenas identrficado um grão de um nive também
do Bronze Fnar.
21
Estrabão, lll, 3, 6.
22
C.Plinius, X X, 10.
23 Em geral, de tlpo Ha tern 70, de que são exemplares cerâmicos mals abunclantes r-egistados entre
todas as importaçoes da fase lllB
nas estaçÓes por nÓs estudadas, sendo extraordinariamente abunclantes
na Cividade de Âncora (Vide Cap. , nota 359).
24 Estrabão, ,3, 7.
25 ldem.
26 Vázquez Vare a I 986, p.232, citando Renlrew l. I 973.
'i1741 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
São raros os instrumentos agrícolaS pré-romanos até agora encontrados em castros. De matéria
perecível, alguns deles, não sobreviveram. Deverá ser o caso dos arados, documentados literarlamente2T.
Outros, como enxadas, sachos e machados, aparecidos em Sanfins, Sabroso, Briteiros, N/ozinho e outras
estaçóes, são de ferro, aparecendo normalmente em mau estado de conservação, muito oxidados. Ate serem
substituídos pelos novos instrumentos de ferro, continuariam a ser utilizados utensílios de bronze,
designadamente machados e foicinhas, cuja documentação remetemos para o estudo da metalurgia.
Conforme os textos de várlos autores antigos, o conjunto das actlvidades agrícolas era exercido pelas
mulheres, que cultivavam as terras e com certeza também, acompanhadas das crianças e dos velhos, se
encarregavam da recolha dos írutos naturais, enquanto os homens se dedlcavam à guerra e ao roubo28.
De qualquer manelra, neste contexto, a actividade agrícola desenvolvia-se de forma primitiva, sendo
ainda ignorada a extensão da propriedade agrícola, sern dúvida reduzida, com instrumentos, poucos e
rudimentares, e culturas raras e insuficientes em relação à densidade da população, sobretudo na actual
região de Entre-Douro-e lr,4inho, a impor o aproveitamento de outros recursos e a procura de outras soluçoes.
Paralelamente às práticas recolectoras e agrícolas, a economia castreja apresenta uma singular
dependência da actividade pecuárla, em que a carne dos animais domésticos, o leite, outras gorduras e seus
derivados aparecem como base da alimentação e como importante fonte de riqueza e as peles, como meio
de intercâmbio, a ser trocadas por cerâmica, sal, instrumentos e adornos29 além de utilizados no vestuário, no
fabrico das armas3o e na construção de barcos3l.
O conhecimento das bases de subsitência dos habitantes do Norte do territorio hoje português, no
decurso do Bronze Final e da ldade do Ferro,especialmente quanto à componente proteica mais importante
da alimentação, a carne, obtida de mamíferos, tanto domésticos como selvagens, é ainda mais defrciente. Para
tal concorrem, entre outras causas, as pouco propÍcias condiçoes de conservação de tais restos, em
consequência de solos agressivos, Iargamente dominantes na região.
Neste contexto,assumem particular relevância os restos recuperados no Coto da Pena e na Cividade de
Terroso.Ainda que constituindo pequenos conjuntos,são de grande relevância não so para o conhecimento
da dieta daquelas populaçÕes, mas também para a reconstttuição paleo-economica e paleo-ecologica da
região envolvente.
Salienta-se o carácter exclusivamente doméstico destes conjuntos faunÍsticos, integrando ovicaprinos,
(ovelha e /ou cabra, Ovis aries / Capra hircus), o porco (Sus domesticus) e o boi (Bos taurus). O cão, animal
quardador de rebanhos, encontra-se lndirectamente presente pelas marcas delxadas nalgumas peças Ósseas
e marcas de pegadas em cerâmicas.Tals evidências denunciam a prática de uma pastorícia intensiva em
férteis pastagens permanentes na adjacência do povoado, nas zonas baixas alternando com campos
aqricolas,ambos obtidos pelo abate de manchas florestais de caducifólias,anteriormente existentes,enquanto
os porcos seriam criados sobretudo em currais,no seio da propria área habitada32.
Uma forma particular de cerâmica que interpretamos como queijeira (Gráfico 3,tipo F1),com muitas
perfuraçÕes, para escoamento do soro (Est. LVll, 1)e numerosos cossoiros (Est, LXXVII-LXXVIll), sobretudo de
cerâmica e alguns de pedra, utilizáveis na fiação da lã, denotam bem mais uma vez a importância que a
33 Vázquez Va rela 1977 , p.644, cilando, respectlva mente, Bata ller 1 952; Altu na 1 965 e 197 5.
34 Silva A.C.F. 1 986b, Est, lX. Vide Cap. I l, A Religiao, p.412,
35 Estrabâo, 111,3,7.
36 Sobretudo C.Plinius,V, 1 66.
37 Cfr., vg., Jalhay 1 947, estudo sobre uma notável cena da caça ao veado.
38 Vázquez Varela 1977,p.643,repetindo em 1 986, p.233:"Hasta el presente, no han aparecido restos de caballos en los poblados por lo
que nos quedan dudas sobre el empleo habitual de estos animales como aLimentos'l
39 '1986,
ldem, citando obras suas, anteriores, datadas de 1973 e 1977 .
No que respeita à caça,são praticamente nulas as referências clássicas e os dados arqueologicos tambem
não são numerosos, tudo fazendo supor um papel de menor importância. Não deixamos, porém, de registar
que são vários os vestígios osteologícos descobertos de cervideos e javalisa2 e que tambem estão
documentados no Coto da Pena em níveis das fases I e I da nossa periodização.
«Uma notável gravura rupestre da Citânia de Sanfinsr43 e um belo exemplar de caça a cavalo ao veado,
que atribuimos, pe o contexto arqueológico, à fase ll, mas já de onga data representado no Noroeste, como
expressivamente o documentam gravuras rupestres galegasaa e o duplo conjunto de Lanhe as (Caminha)as
dataveis do Bronze - nal.
A exp oração dos recursos marinhos pelas comunidades do itoral e dos recursos fluviais pelas
popu açÕes das margens dos rios está bem documentada em achados desses castros com vestigios de
recolha de marisco e actividade piscatória.
Nas escavaçÕes de I978 da Cividade de Âncora (Caminha,^/iana do Castelo) encontrámos grande parte
de um vaso com asas em orelha (Gráfico 3,tipo D2c),da fase I lB,todo fumigado de ir ao lume,contendo várias
especies de marisco e idêntica descoberta referenciárnos em 1982 na Cividade deTerroso (Povoa deVarzim),
datável da fasel1A, e no Castro do Coto da Pena, à foz do Coura, no Rio N/inho, da fase l, mostrando, em
9. Nucella lapilus L. X
10. Trochocochlea X
A composição destes concheiros, que denuncia um cLima semelhante ao actua, de tlpo temperado
oceânico46, manifesta uma recolecçâo em geral costelra, que evitaria lugares de grande profundidade,
também denotada pea ausência de outras espécies desse ambiente, como o sipho e o triton nodifer,
«caracóls», referenciadas em conchelros galegosaT. Inúmeros instrumentos líticos destas estaçôes do litora e
sobretudo abundantes nos níveis do concheiro do Coto da Pena, em notória pervívência de tipologia e
tecnologia tradicionais,eram uti izados na recolha destas especles,que,de resto,são residentes em substratos
rochosos, não estando presentes em fundos arenosos. Nestas circunstâncias, a recolecção tinha lugar nos
períodos de mare balxa nos penedos do litoral.
estando, a pesca com anzol já documentada na área castreja em época pre-romana no Castro de Vermoim e
das Ermidasa9.
Enão dispondo alnda a investrgação arqueológ ca de recursos suficientes para um esclarecimento capaz
das diversas componentes da economia dos povos castrejos,tantos são os condicionamentos e as exigências
de ordem interdisciplrnar que para tal se tornam necessárias, alem dos resultados que, nesta perspectiva, foi
possÍvel referências dos autores clássicos e alguns novos dados
ir lançando a partir de conhecidas
paleozoologicos e paleobotânicos, contamos com um vasto conjunto de materiais cerâmicos e metálicos cujo
estudo não poderá deixar de se considerar como um instrumento Útll para a fundamentação convenlente de
quaisquer conslderaçoes sobre o seu sistema económico, social e cultural.
Do universo desses produtos, talvez se torne cada vez mais difícil falar, como se vem a fazer desde
Estrabão, caracterizando a sua economia como fundamentalmente agricola e matriarcal50, da
homoqeneidade do mundo castrejo, mesmo em relação à área que nos foi dado estudar, e porventura se
tenha conseguido uma chave mediante a qual se possa vir a explicar a formação e desenvolvimento dos
elementos típicos de uma cultura regional de vincada personalidade no contexto do Noroeste peninsular.
Ficarão com certeza elementos suficientes para permltir referenciar as grandes etapas do seu ciclo
economico,a introdução de novos produtos e novas tecnologias,o quadro e os agentes das relaçoes a longa
distância e à escala regional e a percepção da problemática de um sistema de trocas directas no interior de
uma sociedade, em cuja análise se não deverá perder de vista o papel regulador exercido pelos laços de
parentesco e pelas formas religiosas típicas das sociedades arcaicas que as mais recentes abordagens de
anti'opologia economica cada vez mais vem realçandosl.
1B VázquezVarea1976 e 1986,p.233.
4c) DinisA.p1993,p.66,SilvaA.C.F.erolil 2OO4.Cfr.oachadodeépocaromanadeSanfinsinSilvaA.C.F.-Centenol9B0,p63,notal,onde
se referem dois estudos sobre o assunto cle Figueiredo A,í\4. 1898 e Ferrelra O.V 1968a.Vide um ordenamento do lnstrumental de
pesca ibero-romana feito de bronze, lncluindo anzórs, lançadeiras e agulhas in García Alonso l98l-82.
rc Cfr. sobretudo Caro Baroja 1943 e 1946,81á2que21968,p.193 247
,l981;
:r Cfr., vg., Pouillon 1976; Po anyi
'1976;WeÓer
1976; l\,4eillassoux 1977; Godelier Ruby 1999'
Capítulo ll . Economia e ergologia ltlSl
2. ACTIVIDADES ARTESANAIS
2.1. CERÂMICA
O estudo que apresentamos sobre a cerâmica castreja evidencia, sobretudo pela sua frequência e
caracteristicas próprias, o valor deste conlunto de materiais arqueológicos como uma importante fonte de
informação,tendo-nos servido como elemento de datação, documento tecnologico e testemunho das
condiçoes socio-económicas das comunidades indigenas e ainda como meio de aproximação das suas
estrLtLras e re aÇoes culLurais.
A sua sistematização em três fases principais,fundamentada nas estratigrafias das nossas escavaçÕes,
constituiu um carpus signlficativo de formas comp etas procedentes de muitas estaçÕes dispersas por toda a
á rea.
Não se esqueceu,todavia,a utílizaÇão de elementos fragmentários quando se distinguiam por aspectos
relevantes de ordem quantitativa ou qualitativa complementares das informaçóes do seu estudo,tendo sido
mesmo procurado o ordenamento de algumas dessas espécies fragmentárias, por o considerarmos de
notoria utilidade, atendendo à frequência e generalização dos achados. Do mesmo modo nos mereceram
tratamento particular os padrÕes decorativos, em obediência a idênticos criterios, cuja observação se julga
necessária para o entendimento de numerosas informaçÕes, sobretudo de relacionação cultural, que lhes
andam anexas quando não utilizadas descontextualizadamente.
E se, no estado actual da nossa investigação, não foram conseguidos dados satisfatorios relativamente a
alguns aspectos desta actividade artesanal, mormente sobre algumas fases do processo de fabrico52, nem se
tornou possivel utilizar um vocabulário mais preciso, tendo em conta as naturais dificuldades da sua
adequação a formas de culturas regionais arcaicas, apesar dos esforços de normalização que vêm sendo
prosseguidos por parte de sectores especiallzados da arqueologia e da etnologias3, os resultados gerais
manifestam diversos conjuntos morfotlpologiccs, alguns bem caracterizados, de utilização doméstica e
também artesanal e religiosa, em evolução, que em diversas situaçóes reflectem a problemática da tradição
indigena face aos contributos adqulrldos desde o fina da ldade do Bronze no interior de um quadro de
relaçÕes em que se assimilam influências externas,de correntes atlântlcas,meridionais e continentals,que por
este proprio trabalho lulgamos mais esclarecidas. Constituirá relevante contributo para o entendimento desta
questão uma serie de estudos temáticos, por nos orientados, de análises fÍsicas e químicas de pastassa,
processos tecnologicos de modelagem e cozeduras5, cálculos quantitativoss6 e conjuntos morfotipologicos
5) De notar sobretudo a parcimónla de informaçoes sobre estruturas de fornos ou outras instalaçÕes de cozedura.
53 Cfr. sobre o assunto, vg., A arcào 1974, p.32 35 (in specle); Séronie-Vivien 982; BafeÍ et alii 1983.
1
.4 Seixas 996.
1
5s Lopes 993.
1
signifrcativos de âmbito regionalsT e localsS, para não citar as inúmeras referências contidas em diversos
estudos aplicados à problemátlca do povoamento59.
Fase I
Segundo as observaçÕes de Ph. Kalb sobre o Bronze Final Atlântico60 o Noroeste de Portugal seria
fundamentalmente caracterizado por duas modalidades de produçoes cerâmicas de âmbito regional, a saber,
a cerâmica «tipo Penha», circunscrita ao Entre-Douro-e-N/lnho com extensÕes à região transmontana de
Chaves e à Galiza meridronal, e a cerâmica «tipo BaiÕes-Santa Luzia» característica da Beira Alta.
Todavia,o estudo das cerâmicas deste perÍodo aparece,em função dos resultados de trabalhos recentes,
com uma renovação da sua problemática que mostra indicadores de um quadro de presenças e relaçÔes de
maior complexidade.
Nestas circunstâncias, cumpre-nos avançar com as segulntes notas:
Não tendo sido referenciado qualquer fragmento "tipo Penha" nos níveis do final da ldade do Bronze, está
hoje esclarecida uma maior antiguidade e outro quadro de relaçóes para estas cerâmicas6l.
A propria dependência estilística de característlcos padroes decorativos da cerâmica castreja
relativamente à cerâmica «tipo Penha»62, qr. não aparece abonada pelos nossos achados nem patente nos
quadros decorativos, mais apontará para um hiato relativamente a estes produtos em maniíesto reflexo de
discontinuidade cultural63.
Sendo evidente o distanciamento morfológico, a aparente relação entre um escasso número de motivos
decorativos mais parece explicar-se por uma evolução a partlr do campaniforme tardio inciso,
Epiciempozuelos, com paralelos generalizados dispersos por um vasto horizonte peninsular, frequentes
sobretudo na Àleseta Ocidental6a do que por uma filiação através da cerâmica utipo Penhar.
Coexistem, por outro lado, nos referidos nivels um conjunto numeroso de cerâmicas manuais lisas de
fabrlco grosseiro de tradição autóctone,a par de outras cerâmicas, minoritárias,de pastas e acabamentos mais
apurados, afins às do «tipo Alpiarça».
Dos numerosos fragmentos recolhidos do primeiro grupo, com pastas arenosas e micáceas, de barros
pouco depurados, de cor não homogénea predominantemente castanho-alaranjada com cernes escuros e
superfícies frequentemente engobadas, registam-se formas de paredes espessas com perfis de panças
ovaladas e fundos rasos e muito raramente de fundo convexo6s.
Poderão considerar-se como antecedentes deste fabrico, em geral sem decoração a não ser às vezes de
mamilos,vários especímenes,alguns deles carenados,das necrópoles de Gulpilhares (Vila Nova de Gaia)66 do
s7 Mota 1998.
s8 Lopes '1993;
Silva NI.A.D. 1997.
se Dinis A.p 1993; Silva A.M.P 1994; Pedro 1995;Gomes .J.lV1,F. 1996;Valinho 2003; lt/aciel 2003; lr,4endes S.lt/.l.2003; Lopes 2003.
60 ',l
Kalb 1 980a, p. 33-34, Abb. 1 B-20 e 1 980b, p, 1 9-1 20.
ponto de vista adoptado, esquematicamente, para o fim da ldade de Bronze em Portugal por Cofln
1 983, p. 1 86-1 88 e 1985,p.227,
a que acrescenta a cerâmlca com ornatos brunidos"tipo Lapa de Fumoicom núcleo original na Extremadura e com afinidades por
Zapatero 1984.
64 Delibes-lr,4anzano 1981 ; Calo Sierra 1 983, p. 73;Àuiz Zapatero 1984
65 Lopes 1993,p.69 143 (fabrico 1).
66 Fortes19O9,p. l2.Publicadajáanecrópoleromana(Lobato1995),temosempreparaçãooestudodosmateriaisdaldadedoBronze.
Silva A.C.F.et alii 2004.
Capítulo ll . Economia e ergologia lrar
Bairro (Vila Nova de Famalicão)67,Sernande (Felgueiras)68 e da Beira Alta6e e alguns exemplares provenientes
de fossas abertas no saibro e outras estaÇoes referenciadas no Norte de Portugal e Galiza meridionalT0 e
muito provavelmente também o vaso do Penedo do Urso (Brandara, Ponte de Lima)71 morfologicamente
paralelo do do deposlto de Vila Cova do Perrinho (Vale de Cambra)72 e dos exemplares das fossas ovóides de
Beiriz (Povoa de Varzim)73, denunciando um largo substrato indÍgena.
O segundo grupo, de cerâmicas igualmente manuais e em geral de paredes menos espessas e pastas
mais depuradas e homogeneas maioritarlamente cinzentas e também acastanhadas, apresenta colos altos
aprumados e fundos rasos, mostrando alguns exemplares superfÍcies brunidas, excepcionalmente decoradas,
registando por vezes pança carenada e decoração mamilar, características que genericamente se aproximam
das cerâmicas cuidadas de BaioesTa.
Por se tratar de uma situação paralela à do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, e a numerosas estaçoes,
entretanto documentadas, onde também coexistem essencialmente dois fabricos do mesmo teor75,
consideramos esta informação de interesse sobretudo por se tratar de níveis datáveis por associação a
oblectos metállcos tiprcos do final da ldade do Bronze, concretamente, uma foicinha de talão (Est LXXXlll, 1) e
uma fíbula t po Bencarrón (XCVIll, 1).
A cerâmica cuidada do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, onde aparece em proporçào largamente
minoritária em relação à cerâmica grosseira e já objecto de um estudo monográfico76, apresenta uma
diversificada morfologia de recipientes de fabrico manualTT abertos e fechados, de perfil predominantemente
carenado, de pastas acastanhadas com reduzido teor de desengordurante bem cozidasT8 e superfícies
externas engobadas e brunidas, lisas ou com decoração quase sempre incisa, antes ou depois da cozedura, e
pontilhada ou com elementos plásticos, designadamente mamilares. Conta com paralelos que
progressivamente vêm sendo reconhecidos desde o Sul de trança7g,regioes espanholas de Alava8o, N/eseta81,
Extremaduras2, Sudeste83 e Sudoeste da Península lbericasa, Centro e Norte de Portugalss e Galiza
meridional86, sendo de citar para a área do nosso estudo, como testemunho de expansão da influência dos
Campos de Urnas ate ao Noroeste, as referências resultantes de achados do Castro de Alvarelhos (Santo
Tirso)87,Tapado da Caldeira, A to da Caldeirass e Castelo de l\4atos (S. João de Ovil, Baião)8e, Castelo de Fariae0
e Castro de Rorizel (Barcelos),Castro de Lanhoso e S.João de Rei (Póvoa de Lanhoso),Santa lvlarta de Falperra,
Alto de Bento (Tibães), Cabanas (Dume),lVonte do Castro (Adaúfe), em Bragae2 , Castro de S.lulião e
S,
Barbudo (Via Verde)e3, Castro de Santo Estêvão da Facha (Ponte de Llma)ea, Castro do Peso (Geraz de Lima,
Viana do Castelo)gs Castro de S. Tiago de Lagare hos (Chaves)96 e Castromao (Celanova, Orense)97 a
acrescentar aos anteriormente referidos do Castro do Coto da Pena, em progressivo esc arecimento da
densidade da sua difusão.
ldentificado por Ph.Kalb como pertencente ao Bronze Fina Atlântico com cronologia proposta em torno
do sec.Vlll a.C.9B com ela fazendo concordar outros para e os, sobretudo de formas carenadas, de cerâmicas
manuais cuidadas do Bronze tina I\/eridional, onde são consrderadas como os fosseis mais caracteristicos e
definidores dessa cultura99 de que seleccronamos,entre os principais,os de La Galera (CorteVll,estratosVllB -
VDdatadosdeTO0a.C.)100,[osToscanos(estratol,da2." metadedoséc,Vll a.C.;tot eLosQuemados(estrato
12)102,Cabezo de San Pedro103, Cerro À,4acareno (estratos -1, níveis 26-ZZ1tc+ e IVesa de Setefilia (fases llA-111,
estratos Xlll-X1;tos do Bronze Final e inícios do periodo orientalizante.A cronologias simi ares eram igualmente
atribuídos a generalidade dos paralelos extremenhos, mesetenhos e alaveses, sendo, vg., datados de 725-7AA
a.C. os exemplares de Pinilla de Toro e do Castro de SansueÕa (Rosinos de Vidriales, Zamora), da área de
expansão de Soto de lVedini la, segundo os níveis mais antigos desta estação106 os da necrópole de
N,4endizorrosa (Álava), do sec.Vll, por correspondência a paralelos do Hallstatt B e C europeusl0T, coincidindo
genericamente com o 2." periodo deTaffanel, com cronologia media situada entre 750 e 650 a.C. dos materiais
Ia ng uedocensesloB.
Deverá,todavia,advertir se o registo frequente de pervivências ao longo dos séculosVlleVl a.C.em várias
das estaçÕes referidas.
As formas abertas do final da ldade sobretudo representadas por uma serie
do Bronze de BaiÕes estão
de taças, na sua maioria de carena media e aita, que seriam destinadas para beber, lisas ou as vezes com
decoração mami ar ou incisa na linha da carena, constituídas por uma panÇa em calote e um bordo em fita
aprumado ou lançado para o exterior,de que conhecemos e iustramos duas variantes com formas completas
-TaçascarenadasdereduzidasdimensÕes, baixaselargas(alt.ediâmetromédiodobordo53xg5mm),
de fundo umbilicado e sem asa (euadro tipológico, Ala, Gráfico 3; Est. XXXV|l, l _7).
-Taças similares, com estrangulamento na divisão colo,/pança (euadro típologico, Alb, Gráfico 3; Est.
XXXVilt 6-7);
- Taças carenadas de dimensÕes pequenas, médias e grandes (alt. e diâm. médlo do bordo entre 55/99 x
104/206 mm), de fundo raso e uma asa de fita, em geral sobreelevada, unindo a parte superior
do
bordo à parte superior de pança (euadro tipologico, A2a,Gráfico3; Est. XXXVIl, g_l l).
A diversidade do tamanho destas peças sugere uma utilidade diferente da mencionada, eventualmente
para cozinha, sobretudo para as de maior parte.
Entre as formas abertas, para além da documentação de um vaso de asas interiores com
os arranques no
mesmo plano horizontal (Quadro tipologico, D2b2,Gráfico 3;Est.XLIX, l) e de pequenos pratos (euadro
tipologico, Ela,Gráfico 3)l1o.t,' também representado um vaso com mamilos duplos com perfuraçÕes
verticais para suspensão1l1,que não seria de ir lume,e rebordo interno para aplicação do testo para
resguardo
de um conteudo possivelmente alimentar. o exemplar desta forma mostra tambem um grafito esteliforme
aplicado na superfície do fundo que era visivel quando o recipiente se encontrava suspenso (euadro
tipologico, Dl a, Gráfico 3; Est. XLVt t, 1).
Os recipientes fechados repartem-se entre variedades de dimensôes diversas com pança de
perfil carenado ou arqueado sempre com fundo raso e colo alto em fita larga, direito
ou encurvado, ora
aprumado ora lançado para o exterior, e com duas variantes principais, em função dos meios de preensão,
sem e com asas.
Na primeira variante estão incluídas as seguintes formas:
-Vaso de pança carenada sem asa,em que a presença de decoração sugere tratar-se de recipiente que
não seria destinado a ir ao lume, com paralelo na urna T7 de Alpiarça112 e forma aproximada
de 86 da
tipologia de G. rVarques - i\4, Andrader 13 (euadro tipologico Cta, Gráfico 3; Est. XXXV|ll, 5);
- Vasos de pança ovoide e colo alto, direito e oblíquo para o exterior e sem asa (Est. XXXV|ll, g e Kalb 197g,
Abb. 12: 52,ambos com decoração a pontilhado na parte superior da pança),aproximados das formas
A3 e 83 da tipologia referidalla (euadro rtpológico, Ct b, Gráfico 3);
- Vasos de perfil em S de tamanhos diversos (alt. e diâm. do bordo 11g/176 x 109/227 mm.), com pança
ovóide e colo alto encurvado para o exterior quase sempre separados por um ressalto e sem asa (Est.
XXXVlll, 9-10 e Kalb 1978, Abb. i9: 133.1 e 133 .V), com paralelo na urna T5 de Alpiarçal15 e forma
aproximada de 84 da tipologia mencionadall6 (euado tipologico, Cl d, Gráfico 3).
Na segunda variante,com asas,incluem-se os recipientes fechados de diversos tamanhos com uma (Est.
XXXVII ,2) e os maiores provave mente com duas asas em fita que ligam a parte superior da pança à sua zona
media (Est. XXXV ll, 3-+1ttt (Quadro tipologico, C2a1,C3a,Gráfico 3 );
- Urn tipo especial, eventualmente destinado a servir em práticas rituais, é constituido por um par de
vasos geminados pela panÇa e com asa comum sobreelevada ligando os bordos (Est.XXXVl, l2)
(Quadro tipoloqrco, J, Gráfico 3).
Existem deste castro fragmentos de ligação de mais três exemplares desta forma singular com paralelos
documentados noutras áreas europeias sobretudo relacionadas com núcleos de Campos de Urnas do final da
ldade do BronzellB, para que se poderão porventura lnvovar prototipos de profundas raÍzes culturais de
significado re igioso re acionado com o culto da deusa-mãe1 19,
O quadro decorativo desta cerâmica do Bronze Fina do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes,com rnotivos
grafitados, isto e, incisos pos-cozedura (Quadro decorativo, A1 ,1-7; Est. LXI), incisos antes da cozedura (A2 29,
41,125-129 134-139,151 ,154-157,169,196-197,204-215;Est. LXI-t-Xlll), pontilhados (81,366-371 e82 372-375;
e mamilares (Est.XXXV|,l;XXXVll,1),que vem caracterizando uma manifestação regional tipica da
Est. LXVI)
Beira Alta, onde e igualmente representado no Castro de Santa Luzia (Abraveses, Viseu)120, acompanha
também o esquema das relaçÕes sugerido p-.1as formas anteriormente referido. Cumpre todavia acrescentar,
para alem dos paralelos citados por Ph.6u 5121, na sua maioria de procedência meridional,o aparecimento de
decoraçÕes similares,nomeadamente incisas e mami ares,no Castro de Santo Estêvão da Fachal22 e no Castro
do Coto da Penal23, sendo de sublinhar o elevado índice de parentesco dos padroes decorativos com
motivos re acionados ccrn os Campos de Urnas desde o Pais Vascol2a à Nleseta ocidentall25, com
predominância para as incisÕes, às vezes grafitadas, de ziguezagues, series de triângulos preenchidos com
inhas paralelas a um dos lados ou opostos, formando osangos, e de idênticos motivos, em composiçào
simples ou associados, de pontilhados muito similares aos elementos ornamentais das cerâmicas incisas da
com eventuais influxos de Cogotas 126.
N,4eseta,
I r7 Poderão considerar se paralelos próximos da Est. XXXV|ll, 2, dois vasos da necrópole de Paranho (l\4o eos, Tonde a), de pasta f na e
escuracomareiaemica,umdelesconnasaeoutrofracturado(Coeho).1925,p.26)7;Correiaetalii 1974,p.09,Est.XX,28eEst.XX,
29).
rrB Cfr.,vg., lVü er-Karpe 1959,p.85,Taí281A,2a e34: Al3,Cl0,quesereportamaogrupodeN,4aria Rast,eTaff3T:T,4deumexemplar
rnetá ico com fundo umbi icado procedente de Tarquinia. Entre os materlais peninsu ares poderemos considerar pâra e o
aproximado deste tipo de vaso mú tiplo o recipiente da tumba ll da necrópole de Campos de Urnas de Parrallí (Ampúrias) formado
portrêsvasosrntercomunlcantesquecomcertezacoroarlam umKernos aomododealgunsexempâresdoTlro edorecipientede
Roquizal de Ru o (Fabara,Zragoza), segundo dacios de Almagro 1955, p,352-353, que também refere outro vaso deste tipo de
povoadodeEl VadodeCaspe.SobreadiversdadedestesbronzesnoBronzeFina e1.4 ldadedeFerroemltália,cfr.Bartolini eralii
1 98O,Tav. XLV :
r2z 4u15197B,Abb.12:2,i6,52;13.68,116;15:185;17.36,82;18128;19:131;20.153;)i'.165,165;Lopest993,p.168.
Capítulo . EconomiaeeÍgologia 185
paralelos noutras estaçôes do mesmo ciclo culturall23 mas é sobretudo de referir a presença em Baioes de
um fragmento com decoração «tipo Boquique», a somar aos adqutridos que vêm testemunhando a sua
dispersão por áreas até há pouco desconhecidas, inclusivamente do Noroeste peninsularl29, mais reforçando
uma linha de relaçÕes com o interior, quadrando bem com as caracteristlcas conhecidas da fase final do
horizonte Cogotas cuja lrradlação vem sendo paulatinamente descoberta também a Noroeste.
l,
Com estes dados, que nos foram fornecidos pelo significatlvo espolio cerâmico de Batoes e seus
paralelos regionais, fica-nos a sugestão de uma deslocação, a partir da N/eseta para Ocidente, de nÚcleos ou,
pelo menos, de influências de Campos de Urnas com certeza seguindo ltinerários de transumância, com
estaçoes intermédias por descobrir, que terá resultado, no caso vertente, na sua fixação porventura motivada
pela fertilidade do solo e riqueza de metais, designadamente de estanho, com eventuals irradiaçoes no
sentido do Noroeste, assim se registando o termo de um processo que desde a Alemanha do Sul se alargou
por todo o Ocidente europeu, que se terá propagado por toda a Península segundo fácies regionais mais ou
30.
menos diferenciadasl
entre os produtos anteriormente reconhecidos, não se evidenciou a ímportância da cerâmica «tipo
E se,
Penha» como substrato e sendo também raras as referências aos vasos de largo bordo horizontall3l,de que
apenas se documenta o aparecimento em estaçÕes castrejas de um exemplar nas antigas escavaçoes da
Civldade de Terroso132, torna-se manifesto que a globalidade do espolio cerâmico desta fase se resume
fundamentalmente à existência de um duplo fabrico, de cerâmicas grosseiras e cerâmicas cuidadas, que
entendemos de fillação diversa, o primeiro de tradição autoctone e o outro representativo da influência dos
Campos de Urnas no Noroeste, associável a um novo modelo económico e social relaclonado com a
Fase ll
A cerâmica castreja da fase ll, documentada predominantemente a partir dos dados estratigráficos das
nossas escavaçÕes no Castro do Coto da Pena (cortes A-B (02-03), C-D (03-04), E-F (05-06); Est. XVI), situado no
Iimite N da zona deste estudo, junto ao rro iViinho, na Cividade de Terroso (cortes A-B (06-1 2), C-D (07-'10),
E-t (07-16);Est. XIX), entre Cávado e Ave, e no Castro de Romariz (cortes A-B (05-07), C-D (04-05) L-ltl (05-07);
a Sul do Douro, conheceu neste período um crescente afluxo de lnfluências inovadoras, de ordem
Est. XXlll),
técnica, morfologica e decorativa, de procedência meridional posta em relação com as migraçÕes túrdulas e
o comércio púnico em simultâneo com correntes interiores, relacionáveis corn os Campos de Urnas da ldade
do Ferro.
Entre as lnovaçÕes técnicas ocupa sem dúvida o primeiro lugar a introdução da roda de oleiro notória
pelo menos na parte final do período.
Considerando, pors, a problemática das origens e evolução deste instrumento segundo os esquemas
conhecidos e elaborados com base no estudo de materiais ceramológicos e observaçoes etnográficas133,
da Beira Alta.
131 Bibliografiaprincipal deproduçãoregonal: Fortes1905-O8j; PereiraF.A. 1930; Paço1933;Cardozo1936b;Athayde-Teixeira1940; López
Cuevillas 1947b;FerreiaO.VlgTl;Almeida1974a,p. l8l-182,Est. lll, 12;Calo-Sierra 1983,p.65-68,Fi9. 10; Soeiro l98B;Silva A.C.F.etalíi
2004.
r12 Cfr bibliografia citada,em especlal reLativamente às formas de cerâmica carenada e fabrico cuidado,onde são vulgares referências a
somos de opinião que a presença deformas simétricas de perfil em 5 e paredes geralmente pouco espessas,
que se tornaram frequentes na fase llB,foram modeladas a torno lento.
De resto, sem mais vestígios disponíveis para reconhecer o tipo de mecanismo utilizado, não se afigura
fora de proposito deduzir a existência desta técnica por a entendermos paralela da usada nas mós giratorias,
que registamos estratlgraficamente em níveis anteriores a meados do séc. ll a.C. da Cividade de Terroso em
associação com cerâmicas com as características referidasl34.
Pensamos, porém, que não deverão ter sido estranhos a este processo os contactos relacionados com a
importação de cerâmicas de procedência meridional,todas elas já fabricadas a torno rápido,segundo técnica
que se generalizou definitivamente na área meridional peninsular durante o horizonte lbérico ou turdetano
andaluz posteriormente a 500 u.6.135 e cuja presença se regista com frequência na nossa região em
estratigrafias desde o séc.V a.C.136.
A análise das pastas e técnicas de fabrico e acabamento do espólio cerâmico manifesta, nesta fase, a
existência de fabricos locais, distinguindo-se, mesmo em observação macroscópica, a produção dos diversos
povoados estudados.
Utilizando, na generalidade, elevado teor de desengordurantes, normalmente constituídos por areia e
mica, e com pastas de coloração beje, castanha e rosada, a denotar cozeduras razoávels em atmosfera
oxidante, a cerâmica de algumas estaçoes, como, vg., a Cividade de Terroso, mostra ainda uma preferência por
pastas escuras, de atmosfera redutora, juntamente com outros elementos individualizantes, verifrcando-se, de
qualquer modo, um progresso tecnico significativo que permitiu o desapareclmento dos fabricos grosseiros
anteriores sem que, todavia, fosse atingida uma uniformidade de produção em cada povoado, onde
coexistem habitualmente fabricos drversificados. Nesta variedade, que também se revela nos acabamentos e
decoração,sobressaem porvezes produtos mais elaborados que apontam para uma especialização de oleiros
locais,sem que seja de excluir a possível existência de centros produtores com circulação de âmbito regional,
numa fase em que, de resto, são vulgares testemunhos de intercâmbio. Poderá exempllficar bem esta hipotese
a analogia do conjunto de cerâmicas de espessos engobes e riqueza decorativa dos níveis intermedios do
Castro do Coto da Pena com exemplares paralelos da Citânia da Santa Teclal37, Citânia de Tronal38 e Castro
de iVontalegre (Domayo)13e, que poderá, além disso, traduzir afinidades de natureza etnica.
Curiosidade técnica, típica deste perÍodo, que valoriza o trabalho do oleiro mesmo quando se refere a
produtos onde não e visível uma qualidade especial, é o processo utilizado por apllcação de remendos de
argila para consertar os vasos fracturados que se testemunha no Castro de Santo Estêvão da Fachal40 e e
frequente na Cividade de Terroso (Est. XLIV 4).
Apesar das pervivências ocasionalmente ocorridas, são igualmente bem significativas as mudanças
registadas na morfologia dos vasos, com preferência por um novo tipo de perfil, em que raramente aparecem
as formas carenadas ora substituídas por outras de perfil em S, e por maior diversidade de formas mais
adequadas às funçôes.
o estado fragmentário do espolio cerâmico deste período não permite ainda uma restituiÇão
E se
conveniente, os elementos recolhidos constituem um conjunto que posslbilita já uma leitura antropologica
da actividade doméstica relativamente satisfatória, com recipientes destinados a arrnazenamento, cozinha e
outras funçoes que caracterizam uma nova fase bem identificada em que se cruzam elementos de tradição
indígena com versÕes produzidas por assimilação de formas importadas.
dolia
r4t exemplares de largo bordo horizontal, nomeadamente de
Dos nossos trabalhos de recuperação aí realizados, são frequentes
a esta fase, sendo outros' como' vg os da Est XLVIl' 5-6 da fase
(G1 a), sem decoração, que poderão ser em grande parte reportados '
seguinte.
ra2 6"n1.no-51;ua A.C.F. 1978, EÍ. lV 1-6 e V 1-2'
r43 Vlartins IV. 1 988c; Bettencourt 2000b.
14 lvlartins it/. 1989a.
r45 Dinis A.P 2001.
r46 Almeida C.A.B.1996,4,1997b e 1998.
l+7 plnir A.P. 1993.
148 soeiro 1985,86.
r4e Almeida et alti 1gB1,Est.XXXIll, 2 1,XL, 1,4,Xll,3,6-8;XLll, 5'
r50 Pericot López Cuevillas 1 931, Fig l 0; Hidalgo 1 985b e 1 988 89'
r51 Nota ,l31.
r52 Nãoilustramos,pordiÍiculdadesdereconstituição,osexemplaresdeassadeirasdeformarectangularcompegasnoprolongamento
(Ro]\/ s1 l (07)), com diversos paralelos, também fragmentários, do Castro
de Baiza
das paredes procedentes do castro de Romariz
escavaÇÕes de 1985 e ainda do lr4orro da sé do Porto (escavaÇão
(Avintes/y'ilar Andorinho,Vila Nova de Gaia), que recolhemos
de nas
algumas formas fragmentárias de taças c1e perfil troncocónico ou arqueado, de bordos em aba larga
horizontal ou oblíqua, com ou sem asa (Quadro tipologico, A1í A1s, A1 h A2c,
Gráfico 3; Est. XLVll, T-12) do Coto
da Pena e Romariz, podendo também pertencer a esta fase um pequeno
vaso acampanado feito à mão da
Cividade de Terroso (euadro tipológico, B I , Gráfico 3; Est. XLl, I
).
se na morfologia dos vasos desta fase se revela a pervivência do substrato
indígena e algumas inovaçoes
de procedência meridional, é no campo decorativo que se registam índices
mais elevados de influências
continentais que andam associados à introdução da técnica da estampagem,
ora conhecida na cerâmica,
apesar de já utilizada na ourivesaria em trabalhos anteriores (cfr.ourivesaria).
O curioso grupo de motivos estampados do Castro da Senhora da Guiá,
BaiÕesls3, incluindo séries de SS
(C,490-491; Est. LXVII),círculos concêntricos (C,532,534,55g,564;Est.
LXV|ll) e triângulos com besante s (C,620,
623;Est. LXXIX), em composiçôes simples ou combinad as (C,624,627;Est.txxlx),
pelo teor do suporre em que
foram impressos, constando de cerâmica de acabamento esmerado e pastas
diversas das dos conjuntos do
Bronze Final e inclusivamente sugerindo fabrico à roda, e com paralelos
próximos muito nos padrÕes
estratigrafados do Castro de Romariz e Coto da pena (euadro decorativo,
C,passim) datáveis genericamente
dos séc. lv/lll a.c.,deverão reportar-se a esta fase e idêntico contexto cultural.
De resto,o seu aparecimento num sector afastado das áreas escavadas que
forneceram materiais do final
da ldade do Bronze (Est'XIV B2), mais faz apontar estes dados como um novo
contributo para a periodização
interna desse importante povoado castrejo da fase I mas com outros
vestígios de ocupaÇão posterior ora
manifestos, deste modo, durante a fase llts4.
Foi, efectivamente, nesta fase que a utilização da estampagem, quer
usada isoladamente quer associada
a decoração incisa, se distingiu expressivamente como técnica decorativa
da cerâmica, tornando-se bem
raros os vestígios de pontilhado tipo BaiÕes (euadro decorativo 82.376_377;Est.
LXVI) e parecendo de todo
abandonada a decoração grafitada.
São seus motivos mais típicos, como os referidos de BaiÕes, combinaçôes
diversas de SS (euadro
decorativo, Est. LXVII-LXVIll, LXXII-LXXIll), círcuios concênrricos (Esr. LXVIil-LXXt,
LXXilt) e triângulos com e sem
besantes (Est. LXIX-LXX, LXXlll), de tradição hallstáttica, com alguns paralelos
em marrizes de cerâmicas
estampadaslss e oLljectos ,u151i.65'ls6 do Alentejo atribui'veis aos celticil5T
e cuja presença na i\,4esetars8 faz
supor um tronco comum para estas derivaçoes a partir da área celtibérica que
terá ocorrido, segundo os
dados das escavaçoes de Romariz e do Coto da Pena, nos séc. ly/ lll a.C.,momento em que algumas
influências meridionais,eventualmente por via da ourivesaria que não
da cerâmica importadarsg, poderão ter
também marcado a organização de alguns motivos em cacho, segundo esquema
característico patente nos
apêndices triangulares das arrecadas e expressivo no conjunto decorativo
Romariz (euadro decorativo, c,5g2-
593,595-596;Est.LXIX)etambémrepresentadonaFacha (c,5g4,Est.LXlx;rooenocotodapena(c,610-611,
Est. LXIX; D3,831, Esr. LXXllt).
Esta nova técnica e motivos decorativos, cuja tradiÇão terá derivado, segundo H. N. Savoryl6l do final de
Hallstatt do Sul da Baviera através de centros cerâmicos regionais ate zonas periféricas, designadamente do
Sul da lnglaterral62,Armoncal63 e Noroeste da PenÍnsula lberica,transmitida por grupos migratorios ou outras
vias de intercâmbio, no âmbito dos movimentos celticos para Ocidente relacionáveis com a expansão dos
topónimos em -briga, repetlndo com probabilidade os rnesmos itinerários das influências continentais
assinaladas na fase l, constituem uma nova componente da decoração castreja que na cerâmica se afirma
com reconhecida originalidade em especial na área meridional dessa cultura.
As composiçÕes da cerâmica incisa, de que se destacam séries significatlvas de faixas com repetiçÕes
lineares de triângulos internamente preenchidos de linhas paralelas a um dos lados,ou por vezes a dois dos
lados fazendo reticulado, em allnhamentos simples ou duplos, justapondo-se ou formando espaços
losângicos (Est.LXll, A2,passim) assim como motivos lineares em espinha ou corda àsvezes sobre relevo (Est.
LXI-LXIl, A2 e LXXIV D4, passim), ao prolongarem-se sem interrupção relativamente ao período precedente,
conforme documentamos desde os níveis mais antigos desta fase em Romariz,Terroso e Coto da Pena, são
mais um Índice do relacionamento anteriormente estabelecido, devendo ser consideradas mais do que
manifestaçoes posthallstátticas como elaboraçÕes que repetem ou derivam dos protótipos, podendo
ocasionalmente ter acompanhado o processo das cerâmicas estampadas.
Resumindo-se fundamentalmente a estes esquemas o contributo de matriz continental adoptado pelas
cerâmicas indígenas desta fase, a pouco se reduzem, neste contexto, as influências das cerâmicas de
importação de procedência meridlonal que nesta mesma época aportam,porvia atlântica,a esta região.
Fase lll
A cerâmica da fase lll é constituida na sua globalidade por conjuntos já conhecidos,a eles se podendo
reportar quase exclusivamente a maior parte das referências sobre cerâmica castrejal6a.
Característica dos povoados proto-urbanos desenvolvidos por ocaslão da primelra presença
reconhecidamente romana na região com a campanha de Decimus lunius Brutus, a cerâmica da primeira parte
desta fase (lllA) representa a evolução das formas indigenas em função da generalização de processos
técnicos a que anda anexa uma padronização morfologica e decorativa, sendo manifesta uma transformação
a partir da época de Augusto com uma introdução progressiva ao longo da primeira metade do séc. I d.C.de
formas de cerâmica comum e algumas lmitaçôes de outros produtos romanos.
a definição do volumoso espólio desta fase, que constitui sem dúvida o maior acervo de
Para
documentação museológica sobre a cultura castreja, foram realizados diversos cortes estatigráficos e
escavaçÕes em área aberta em numerosas estaçoes, podendo atribuir-se em bloco a esta fase todo o espollo
das campanhas efectuadas na Citânia de Sanfins (SAN 79-82) e na Cividade de Âncora (ANC 78-84), com
homogeneidade de ocupação,e o procedente dos estratos superiores da Citânia de Briteiros (BRl 77-7q16s,
Castro de Sabroso (SAB 81)l66,Cividade deTerroso (TER 8o-32;tol, N/onte lúurado (lvll\4U 82) e Castro de
Romariz (ROIVI 80-82,90),entre os mais significativos e representativos da área deste estudo.
A composição das pastas da cerâmica da primelra parte deste periodo apresenta, na diversidade das suas
produçôes, uma predilecção por desengordurantes micáceos, habitualmente presentes tambem nas
superfÍcies dos vasos com engobes, sendo visivel uma melhor qualidade da técnica de cozedura que, pela
coloração, o mals das vezes de tons castanhos e rosados, terá sldo realizada em atmosfera oxidante, sendo
menos frequentes os exemplares com pastas cinzentas escuras, em ambiente redutor.
Da observação do seu con.junto, ressaltam, como resultados da generalização da
roda em termos quase
romanlzação, que os monograrnas e outras marcas latinas (Est. LX), algumas delas
por notória influência da
parecem agrupar-se em famÍlias em que a adição de elementos sugere uma elaboração eventualmente
relacionada com o parentesco ao modo de processos similares documentados etnograficamentelT0,
sugerindo urna especiallzação artesanal de grupos fami iares,de que se documentaTn em língua latina e em
l
s ituaçoes d iversas os no mes de Argtus CamaluslT , PtstruslT2 e Caturo173 , e ntre outros oleiros b ráca ros,
Ao registar-se com clareza, deste modo, a assimilação de inovaçoes introduzidas pela romanizaçào em
particular desde a epoca de Augusto,torna-se patente no decurso do sec. I d.C.a introdução de formas de cerâ-
mica comum a par de algumas imitaçÕes de outros produtos romanosiT4,que progressivamente assinalam a
integração das formas indigenas na cultura provincial romana.Começando a ser vulgar a substituição de dolia
por ânforas reaproveitadaslTs e novos tipos de armazenamento, a utilizaÇão de bilhas (Est. LV 7) e anforetas (Est.
LV 6) para transporte de lÍquidos e de pratos covos e púcaros (Est. XLVI, T3) para serviço na a imentação, evi-
dencia-se sobretudo a regressão das formas indigenas típicas,assim corno o abandono dos desengordurantes
micáceos e uma melhor seLecção de materia-príma e progresso técnico na cozedura, com predomínio de pas-
tas depuradas de coloração beje e alaranjada. Neste caso, é de destacar, do vasto conjunto dos produtos carac-
teristicos deste periodo, uma referência especial para a cerâmica cinzenta fina polida176 que nos apareceu
muito vulgarizada nos níveis superiores do Castro de Romariz e I\4onte I\4urado,entre outras estaÇoes da área
dosTurduil Veteres,onde poderia tertido um dos seus centros principais de produção,com certeza na sequên-
cia das técnicas de fabrico das cerâmicas cinzentas de tradição anterior, registadas com certa abundância nos
níveis mais antigos do Castro de Romariz, e seguindo novas formas de cerâmica comum de feição romana.
De resto, as transformaçÕes operadas no interior da actividade domestica com a adopção de novas
formas de cozinha e outros serviços que o mobiliário romano manifesta, são tambem notorias noutros
aspectos da produção cerâmica da íase fina deste período, designadamente no fabríco de tegula e imbrex
para a cobertura das casas,ora incrementado pela existência de novos tipos de forno,de dupla câmara,com
actividade documentada nesta fase ll B177, que terão concorrido com os processos de cozedura tradicionais,
em soenga, que conheceram longa pervivência até à actualidadelTS.
'-1
5armento 1933a, p.482 487 Cadazo 1962c.
Foram identlfrcados catorze registos deste o eiro (Est. LX, 1 l4) com as duas componentes onornásticas em genltivo e com o mesn-ro
tipo de nexos (ARGI CAlvlAL) com excepção para o n.o lO da EÍ. LX, ern que a desrnêncla está separada do radtca (CAN/AL). As
matlzes dos e ementos onomásticos, de que loram utilizadas pe o menos quatro variedades, foram impressas, separadamente, a
dlstânciasdesiguais.ÉnaturaqueosigillumdaEst.LX,22,sereporteaopraenamen desteoeiroeon.o2l referencladocomosendo
dePicodeRegaadossegundonotadoi\lSN4S(=castrodeS.lulão,VilaVerde,cfr.notal69) aoseunomen.
.'2
AstrêsmarcasqueseconhecemdesteoelrosâoprovenientesumadaCitânladeBriteros(Est.LX,24,Cardozo1962c,tig.5e19B0,
p.52), e mais duas da Citânia de Sanfins (Est. :X,25-26), a primerra delas estudada por.Jalhay 'l 9504 e a outra descoberta nas
escavaçôesde 1979. De referlr a singularidade destas matrzes, que, a ém de divergirem nas dlmensÕes, na de Briteiros as letras
apresentam se em depressão e nas de Sanfns em reevo, para mais se observando a inversão da egenda da rnatrlz mals
recenteTnenteaparecda(Est.LX,26).ÉnaturalqueamarcadaEst.LX,l6,fertaadedonapançadeumdoltum sejadestemesmo
oleiro, que, a ser asslrn, teria a sua olclna provavelmente em Britelros.
.71
Cfr. Est. LVI; 1 e respectiva bibliografia.
''4 Almelda 1974a, p.1 96, Est. X X, 2-4.
rs Ass m poderá com certeza interpretar-se a presença de numerosas ânforas, em gera ta tern 70, na Cividade de Âncora que seriam
reuti lzadas após o consumo do conteúdo importado,tanto rnals que e notória a escassez de vasos destinados a arrnazenagem,tipo
dolia.
r76 Sobreestetipodecerâmrca,cfr,Aatcào1974,lst.X,460-474eXX,471-482',Soeiro1981-S2.Dosnossosdados,integramosapenas
uma peça da C vldade de Âncora (EÍ. XLVI,2), a títu o de exemp o, que serv rá para informar sobre a sua área de expansão na área
Com estas consideraçÕes prévias, entendemos poder classificar o conjunto da cerâmica desta fase,
segundo os critérios anteriormente enunciados, em particular de ordem funcional, nos seguintes
agrupamentos morfoti pológicos:
Do primeiro tipo de recipientes desta fase ilustramos cerca de duas dezenas de exemplares de uma
forma pequena, aberta e baixa (alt. e diam. médio do bordo 65 x 125 mm), geralmente de fundo raso e com
perfil das paredes em S com o bordo bem lançado para o exterior, parecendo acertado considerar estas
peças, que não mostram vestíglos de fumigação, como taças para beber]79, função que se deveria manter
quer quando possuÍssem uma,duas ou nenhuma asa,razão porque entendemos reuni-las no mesmo tipo nas
respectivas variantes (Quadro tipologico, Al c, Gráfico 3, Est. XXXIX, 1; A1d, XXXIX ,2', A1e, XXXIX, 3-1 1; Al i, Est.
XLVI,4;Al j, Est. XLVI, 5;A1 l, Est. X.Vl,6;A1 m, Est. XlYl,7; A2a, A2b, Est. XL, 1-5;A3, Est. XL,6-l0.
O perfil carenado das paredes excepcionalmente registado em dois casos (Est.XXXIX, 1-2),ambos da
citânia de Briteiros,e no prlmeiro deles inclusivamente associado a um fundo umbilicado (Quadro tipológico'
A'l c,Gráfico 3) sugere a sua filiação a partir das taças tipo BaiÕes anteriormente analisadas e com que também
se aparentam relativamente a outros aspectos designadamente nas dimensÕes e ausência decorativa.
Vasos de pasta micácea relativamente purificada e feitos à roda mostram, quando não ausência, pelo
menos uma parcimónia decorativa que se reduz a simples linhas estriadas ou caneluras (uma, duas, três;
Quadro decorativo, A2,8-10, Est. LXI) regularmente traçadas aquando da modelagem quase sempre na linha
de separação entre o colo e a pança às vezes associadas a motivos estampados de SS (Est. XXXIX, 10-1 1;
Quadro dec., C,453, Est. LXVII) ou outros (Est. XL, 8;Quadro dec., C,633, Est. LXX), sendo a decoração da taça de
Briteiros (Est. XL,9;Quadro dec,C,721, Est. LXXI), que combina motivos incisos de axadrezado e triângulos com
cÍrculos concêntricos estampados, um caso raro.
Pelos exemplares observados e com os dados das nossas escavaçÕes180,pode efectivamente considerar-
se uma forma caracterÍstica da fase lll, cuja presenÇa registada na Cividade de Terroso (Póvoa de Varzim),
Cividade de Bagunte (Vila do Conde)181 Castro do Padrão (Santo Trrso)182, Citânia de Sanflns (Paços de
Ferreira) (Est.XXX|X,6-11;XL, 1-4,8,10),S. Paio deVizela (Est.XXXIX 5),Citânia de Briteiros (Guimarães) (Est.
XXX|X, t-4; Xt,6-7,9)183,Castro de Santo OvÍdio (Fafelt8+ Castro IVIáximol85 e Castro das Caldas (Braga)186 e
Castro de Santa IMaria de Galegos (Barcelos) (Est. XL, 5), parece apontá-la como forma preferencial dos
Brácaros, sugerindo o aspecto das pastas e das superfícies das paredes assim como os pormenores
decorativos um fabrico local,cula repetição de padroes parece identificá-los como produtos de determinados
oleiros no interior de cada povoado, conforme parece deduzir-se do grupo de Sanfins com decoração de
caneluras simples ou associadas a séries estampadas e do de Britelros com preferência por ornamentaçÕes de
linhas estriadas.
O tipo B agrupa uma série especial de vasos pequenos de pança rebaixada em geral de fundo raso e
perfil em S, maioritariamente carenado, de bordo muito lançado para o exterior em campânula, com o
diâmetro da boca de maiores dimensÕes que o diâmetro da pança (diâm. médio do bordo 95 x diâm. médio
da pança 83 mm) (Quadro tipologico, 82, Gráfico 3, Est. XLl, 3-13) e sem decoração para além do
espatulamento do engobe. Uma varlante apresenta o bordo com menores dimensÕes que a pança (Quadro
tipológico, 81, Gráflco 3; Est. XLl, 1-2).
Sobre a discutida função destes recipientes,tem-se sugerido terem servido como vasos de toucadorlST
ou para copos de beberlBB, deduzíndo da sua morfologia.
A análise de um conjunto de elementos circunstanciais parece, a nosso ver, ser favorável a uma utilização
pelo menos em certos casos, no sentido da primelra interpretação, como pequenos depositos de objectos
preciosos referenciados em esconderijos ou em sepulturas.
Com efeito,em evidência arqueológica por nós testemunhada na Cividade deTerrosol89 e na Cividade
de Âncora190, alguns exemplares deste tempo foram encontrados em contextos funerários de cistas de
incineração que, por terem sido objecto de vlolação nos tempos antigos, poderá suporse terem contido
objectos de interesse ou cobiça, particularidade com que poderá eventualmente estar relacionada a presenÇa
de elementos de identificação como os cinco grafttos registados, três cruciformes e dois nominais, em quatro
destes vasos, tudo indicando, nestas condiçÕes, que os achados de joias em recipientes deste genero
ocorridos na Citânia de Briteirosl9l, Castro de Laundosl92 e provavelmente em Estelal93, se possam
considerar, pelo menos no primeiro caso, de preferência a esconderijos, como ofertas funerárias.
Com morfologia derivada de protótipos metálicos reconhecidos, como as vasilhas de prata de Tivisa,
Salvacanete,Arrabalde,Chão de Lamas,etc.,considerados detradição helenistical9a,todos os exemplares que
recenseámos foram feitos à roda e, pelos dados das nossas escavaçÕes, da fase lll, tendo aparecido os vasos da
Cividade de Âncora em estratigrafia datável da primeira metade do séc. I d.C., um deles associado a um
fragmento de sigittata Goudineau 27,e o vaso da Cividade deTerroso numa cista forrada a tÚolo em claro
índice de cronologia tardia. Conforme oportunamente referimos, ao vaso acampanado de perfil não carenado
e de fabrico manual (Est.XLl, 1) procedente das antigas escavaçóes deTerroso poderá eventualmente convir
uma atribuição à fase anterior.
lncluimos no tipo C um vasto conjunto de vasos a que se poderão atribuir diversas designaçÔes
íuncionais, designadamente de púcaros, panelas e potes, relacionadas com a actividade culinária, e que
apresentam como caracteristica morfologica comum possuirem um perfil em S e fundo raso tipico desta fase,
repartidos em três grupos em função da ausência (Quadrotipológico,Cl)ou presença de uma (C2) ou duas
asas (C3) e com variantes devidas a particularidades notórias, compreendendo o tipo C1e, de formas de perfil
em S contínuo, o grupo mais numeroso e vulgarizado, o tipo C1g, as formas de bordo curto e colo
estrangulado,frequentes desde os primordios da romanização,e dois outros grupos,formas carenadas (C1h)
cu angulosas (Cli) que nos aparecem mais raramente e com carácter local, nomeadamente, na Cividade de
Âncora.
As variantes das formas com uma ou duas asas estão repartidas consoante elas se localizam no bojo,
sendo em geral de perfil anelar (C2a,C3a),ou ligam o bordo à parte superior da pança,geralmente em fita e
:e secção subtriangular (C2b, C3b).
Nas formas com duas asas incluímos três púcaros da fase lllB procedentes da Cividade de Âncora, um
:eles de cerâmica cinzenta fina polida (Est.XLVI, 1-3),com inúmeros paralelos na cerâmica comum romanal9s,
:estinados a beber. Essa função poderra efectlvamente cumprir o vaso encontrado numa das casas com
3ancos de pedra ao redor dos muros (ANC 8l Vl,3; Est. XXVI) onde, segundo as fontes clássicas, se realizavam
'estas familiares em que se servia vinhol96.
: Almeida 197 4a, onde se refere a sua presença em Terroso, Laundos, Briteiros e Castelo de Fa ria.
i3 Pérez Outeirino 982, p. 83-1 84.
1 1
Lábio horizontal
plano, sem rebordo 4 37 2 44 5
le7 pinlt A.P 2001, p. 1 1 3, Fig. 64, forma 4; Queiroga I 992 (= 2003), Fig. 48.
198 Alémdasformaspornósdocumentadas,conhece-seoutraformacompleta,com5Tcmdediâmetrodebordoellcmdealtura,
aparecida sobre uma lareira no lvlonte Àrlozinho (Almeida 1977'Fig.12).
Capítulo ll . Economia e ergologia 195 I
Lábio boleado
em posição horizontal 7 86 2 4
obliquo para o exterior 11 2
Estas formas podem apresentar modalidades sobretudo determinadas pela secção das asas que se
agrupam, de acordo com as frequências observadas, em três séries:
secção circular 8 98 29
'109
secção em D 4 281
asa de fita 7 10 10
Esta classificação, que na prática atende apenas a aspectos morfotipologicos por falta de formas
completas e outros dados expressivos de valor cronológico, visa sobretudo identiflcar particularidades de
produÇão e de gostos.
a referência de que a forma mais antiga que registámos e que é do Bronze Final (Fase lA)
Fica, todavia,
tem o bordo de lábio boleado e asas em toro de secção circular (Est.XLIX, 1),a segunda,de lábio plano e
horizontal e asas em toro de secção em D com aplanamento na parte superior (Est. XLIX,3), da fase llA, assim
como a forma já citada de lábio plano e oblíquo para o exterior e asas em toro colocadas no plano vertical
(Est. XLIX,7), sendo as de asas de fita coladas às paredes do vaso e não introduzidas (Est. XLIX,5-6) a forma mais
tardia datável, pelos dados estratigráficos do exemplar do Coto da Pena, do séc. I d.C. (fase lllB).
Vaso vulgarizado na fase lll, altura em que se regista com frequência na generalidade das estaçoesl99
habitualmente feito à roda,trata-se efectivamente de uma forma típica supra-regional que se destinava a ir ao
lume em suspensão segundo função bem confirmada pela sua morfologia e pela presença sistemática de
aderências de negro de fumo nas paredes externas em conformidade com práticas documentadas a partir da
análise de estruturas de lareiras200.
Não motivando, por isso, a sua função especiais acabamentos, são peças em geral fabricadas em pastas
grosseiras com areia e mica e sem decoração, notando-se frequentemente alguns vestígios de alisamento no
interior e por vezes também na superficie externa, sendo raros os exemplares que mostram decoração, toda
ela própria de um trabalho ao torno e típica da fase lll, designadamente de meandros e caneluras (Quadro
decorativo, A2,289,297;Est.LXV) na parte superior do bordo ou na parte interna do vaso e excepcionalmente
no exterior.
O tlpo D2c representa uma modalidade peculiar de suspensão documentada num numeroso conjunto
de panelas de ir ao lume de pança ovóide, bordo em fita de menor diâmetro que a pança mais ou menos
aprumado ou inclinado para o exterior alongado em duas orelhas diametralmente opostas e perfuradas para
I99 { 596 frequência generallzada patente no quadro tipológico já foi observada por Cardozo 980, p.49-50, onde refere a sua presença
1
nos castros de Ázere, Belinho, Guifoes, Laundos,Terroso, S.Torcato de Guimarães, Pico de Regalados (= citânia de S.lulião,Vila Verde),
Chãs de Tavares (Mangualde).
2oo Cfr., vg., Mergelina 1943-44.
t SO A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
] I
suspensão sobre larelra, em função bem atestada pela fumigação da superfície externa e por rasgos na parte
superior das perfuraçÕes2o1.
Sem particularidades especiais por se tratar de cerâmica vulgar de cozinha, raramente mostram
decoração, nesse caso, de caneluras simples na parte superior da pança (Est. Ll,2-3; Quadro decorativo, A2,8,9,
Est. LXI) ou de molduras de reforço nas orelhas (Est. Ll,4-5).
Para além das analogias de pastas porestaÇão,todavia sempre grosseiras com areia e mica e em geral de
superfícies alisadas às vezes com engobe, alguns pormenores morfológicos indicam também o seu fabrico
local com grupos de exemplares porventura provenientes da mesma oficina como,vg., uma predilecção por
formas mais reduzidas e de orelha curta bem espessada na zona média verificada frequentemente na Citânia
de Sanfins (Est. Ll,2-4).
Devendo tratar-se de uma forma evolucionada regionalmente desde o Bronze Final, ora documentada
no Castro do N/uro em Baltar, Paredes,a partir de recipientes de pança ovóide e bordo de fita aprumada,da
fase ll (Est. XLV 3-51zoz, a sua presença generalizada nas nossas estaçÕes castrejas na fase lll2o3,
complementariza,em associação aos tachos de asas interiores,a informação já diversificada sobre os hábitos
culinários castrejos.
No tipo E estão agrupadas as formas largas, abertas e baixas que incluem exemplares diversos
funcionalmente relacionados com a actividade culinária. Presentes no Castro da Senhora da Guia algumas
formas de prato de bordos esvasados característicos da cerâmica manual cuidada do Bronze Final2Oa, com
paralelos em diversas estaçoes do mesmo horizonte (Quadro tipologico, Ela,Gráfico 3),as formas análogas
que documentamos a partir da fase Il (Est. XLVll, 1) apresentam em geral um perfil subtroncocónico de
paredes alteadas, sem gola, e encurvadas para o interior mais simplificado na fase lll (Est. XLVll,2)20s, em que
assumem a forma de prato covo que veremos padronizada na cerâmica comum romana2061204) (Quadro
tipologico, E1b, Gráfico 3).
À forma similar, mas com pega(s), da Cividade de Âncora (Est. XLVlll, 1) convirá melhor a designação de
assadeira (Quadro tipológico, E2a2,Gráfico 3), espécie de que conhecemos uma variante do Castro de
Romariz, representada por dois exemplares, da fase 114207, s de forma rectangular de paredes baixas inclinadas
para o exterior com asas sobreelevadas na continuaçâo das paredes e com muita fumigação externa da
utilização (Quadro tipológico, E2b).
N/orfologicamente aparentadas com as peças anteriores, mas de paredes mais altas e arqueadas para o
interior e com o lábio bifurcado com rebordo para adequação de testo e com ou sem asas, documentam-se
também terrinas procedentes da Cividade de Âncora (Est. XLVll,3) (Quadro tipológlco, E3a, Gráfico 3) e da
Citânla de Briteiros (Est. XLV|ll, 2,4-5) feitas à roda e da fase lll, uma delas com o fundo interno decorado2os
(Quadro tipológico, E3b, Gráfico 3 ).
20lUmdestesvasosdaCividadedeÂncora,procedentedeANC/8lll(03),continhaaindanoseuinteriorqrandequantidadedeconchas
de mariscos.
202 5uo cremos como protótipos destes vasos castrejos as formas meridionais de idêntica
solução no processo de suspensão mas de
morfologia marcadamente divergente, por serem largas e abertas, como as registadas vg., na fase lli ou orientalizante de l\4esa de
Setefilla (Aubet Semm er et alii 1983, Fig.33:163 e 37:196), mais aproximadas dos nossos vasos de asas interiores. Apesar de nos
inclinarmos para uma evolução regional desta forma no ârnbito da cu tura castreja no Noroeste, nesta fase, a partir de formas
provavelmente meridionais, como as cerâmicas púnicas, não podemos deixar de referir um paralelo de Numância datado de 330 -l33
a.C.(Wattenberg 1 963, Lám. V 1).
203 Sobre a sua frequência, bem menor que a dos vasos de asas interiores, contabilizamos sete
exemp ares no castro do Coto da Pena
(VlL 80-83), 18 na Cividade de Âncora (ANC 78-82),27 na Cividade de Terroso (TER 80 82) e 19 na Citâniâ de Sanfins (SAN Z9-Bt).
2oa Nota llo.
20s Desta forma conhecemos um prato cle bordo recurvado para o interior do Castro lt/láximo,
depositado no iVluseu do lnstituto de
Antropologia do Porto, provavelmente da fase ll, e ainda outra forma completa procedente das antigas escavaÇÕes do Castro de
Romariz,de paredes recurvadas e bordo de lábio plano e horizontal,existente numa colecção particular.
246 h genere, Alarcào 1972 passim.
207 RON/I 8t il (07).
208 Corn um paralelo na Cividade de Terroso (A meida 1g74a,p.195,forma 17).
.
Capítulo ll Economia e ergologia
ltst
Neste grupo inclui-se ainda, alem das caçoilas, da Cividade de Terroso, de paredes arqueadas e largo
bordo horizontal, feitas à roda e da fase lll (Quadro tipologico, E4a,Gráfico 3), um outro grupo de vasos de
grande porte de perfil troncocónico e asas exteriores com os arranques no mesmo plano horrzontal
introduzidos nas paredes ou a elas simplesmente coladas, também de lr ao lume, de que conhecemos alem
da forma completa da Cividade de Âncora (Est. XLVIll,3), da fase lll, exemplares igualmente feitos à roda desta
e doutras estaçÕes2o9. Considerando a pronunciada analogia destes vasos com os de asas interiores, e de
observar,a proposito,a eventual possibilidade de confundirfragmentos destes tipos quando não incluem as
respectivas asas.
Dcs recipientes com perfuraçôes funcionais relacionadas com a preparação de alimentos estão
representadas na cerâmica castreja formas de queijeiras e coadores de utilização geográfica e
cronologicamente generalizadas nas mais diversas culturas arqueológicas.
Reconhecemos as queijeiras nas formas com numerosos orifícios de menor diâmetro e dispersos pelas
paredes do vaso que permitem a saÍda do soro e a retenção da massa (Quadro tipologico, F1, Gráfico 3; Est.
LVll, 1) e os coadores com número mais reduzido de perfuraçÕes no fundo dos recipientes e em geral mais
largas para separar facilmente sólidos de líquidos (Quadro tipológico, F2, Gráfico 3).
Das formas apresentadas, de tecnologia castreja, o coador da Citânia de Briteiros (Est. LVll,2), que e feito à
209 Vg., Castro de Alvarelhos (Santo Tirso) em depósito no lvluseu de Antropologia do Porto (n.o de registo 26.a1.23); Castro de Roriz
(Barce os);Castro de S, Juliâo (ViLa Verde), expostos no Museu Pio Xll (Braga). Exemplares semelhantes procedentes do Castro de Vigo
(Chaves)2l3, do l\4onte
Conhecendo apenas três formas completas procedentes do I\4uro da Pastoria
e doutras
l\4ozinho2la e da Cltânia de Sanfins (Est. Ll ,3), os abundantes fragmentos de bordos e fundos desta
estaÇóes serviram-nos de base para a elaboração de uma tipologia fragmentária
(Est. Llll-LlV), que manifesta
uma grande diversidade de perfls no interior de um tipo padronizado e de proporçoes similares disperso por
toda a área21s,culas variantes foram ordenadas, para classiflcação, segundo a sua morfoJogia apresenta os
(Glb) com a
bordos em aba plana (G1a) horlzontal (l) ou obliqua (ll) ou bordos esvasados em fita ob1íqua
superfície interna plana (l),côncava (ll) ou convexa (lll) com variantes nos bordos consoante se apresentern
os
procedentes de niveis estratigráficos da Cividade de Âncora datáveis da 1u metade do sec. ld.C.(fase lllB).
Noutro qrupo (Quadro ripologico, H, Gráfico 3) estão incluÍdos grandes vasos, tipo dolium, que se
distinguem da restante cerâmica castreja pela singularidade e original exuberância da sua decoração. A
(Est. LVl, 1).
presenÇa de um ciado epigráfico no exemplar de Briteiros indica-lhe uma função votiva
Com decoração em relevo, de toros e mamilos e outros motivos plásticos de eventual carácter simbólico,
este vaso, com paralelos documentados por outros fragmentos da mesma estação216 e da Citânla
de
na Citânia de Santa ltzia221 , Cividade de Terroso, Padrã:o222, Cltânia de Santa 1".1u223 e outras estaÇÕes do
litoral galego224 ,5t"u onde e predominante a sua presenÇa.
Da morfologia que conhecemos destes vasos, apresentamos formas íragmentárias de bordos de duas
variantes que teriam ambas pança ovóide e pé alto em fita, por vezes decorada, uma com asas,duas ou quatro
(Est. LVl,3) e orifícios de suspensão nos bordos, e com largo rebordo interno para colocação de testo e a outra
sem rebordo interno e sem asas e apenas com furos de suspensão (Est. tVl,5).
A evidência das semelhanças morfológicas acresce uma identidade de técnica de fabrico em pastas
cinzentas mal cozidas, denunciando em conjunto o mesmo núcleo de produção ocalizável, de acordo com a
área de dispersão dos achados, em torno da foz do IVlinho e itoral galego assim como a mesma finalidade,
todavia difícil de definir, sabendo-se no entanto que se tratava de vasilhas de suspensão rnas que nào eram
destinadas a ir ao lume. Pelos dados das formas estratigrafadas, que são feitas à roda, e recomendável atribui-
las à fase lll datáveis a partir dos meados do séc. ll a.C.
Um conjunto de três pequenos vasos de corpo cilÍndrico, dois deles com bico e vestígios de asa (Est. LVll,
3-4) e outra de forma mais fechada (Est. LVll, 5) (Quadro tipologico, L, Gráfico 3)22s, que têm sido referidos
como cadinhos226,a terem qualquer relacionamento com a actividade metalúrgica,seria a de depositos de
misturas de limalha utilizadas na soldagem ou decoração de objectos preciosos, reservando as informaçÕes
referentes a cadinhos (Quadro trpologico,lV, Gráfico 3) aquando do tratamento especÍfico da metalurgia.
Os exemplares de lamparinas castre.jas apresentados, com deposito aberto e bico tubular (Quadro
tipologico, N, Gráfico 3), procedentes da Citânia de Sanflns (Est. LVll,7) e da Cividade de Âncora (Est. LVll,6), a
eles se reportando mais um fragmento de bico da Citânia de Briteiros22T são da fase ll, podendo considerar-
se derivados de formas reconhecidas no Bronze 7in21228.
A morfologia de muitas peças de cerâmica castre.la impllcava, de acordo corn as descriçÕes feitas, a
Outros testos, discoides e côncavos no interior, também feitos à roda e de pastas de cor beje ou
alaranjada, podem datar-se da primeira metade do séc. I d.C. (fase lllb), contando com muitos paralelos
conhecidos no âmbito da romanização230.
Segundo os dados estratigráficos, as peÇas de Romariz são datáveis, conforme referimos, entre os séc.
V-lll a.C.e os do Coto da Pena do séc. lV-lll a.C.,também de acordo com as cronologias apontadas para estes
produtos noutras estaçÕes do Sul da Península, vg., em El Cerro del Real, Galera (Granada)239, Cerro
N/acareno240 e La lvlesa de Setefilla2al, (Sevilha) elbiza2a2,entre outras.
ldentlficaram-se também algumas formas de menor porte, de fabrico congénere, de pastas atljoladas ou
alaranjadas com engobes de cor beje, no Coto da Pena (Est. LXXVI, 9, 10, 14,15) em nÍveis do séc. lV-lll a.C.,
contando a taça da Est. LXXVI, 10, muito vulgar entre os materiais púnicos2a3,também com numerosos
paralelos de Tavarede244 Santa ç1uiu2as e Choes2a6. O bordo de Terroso (Est. LXXVI, 1 1), do mesmo fabrico, com
perfil muito comum em algumas.jarras, entre outras formas de cerâmica punica247, está tambem
representado em Santa 6161u2a8.
Foram ainda recolhidos no Castro do Coto da Pena alguns fragmentos de cerâmica de pastas de idêntico
teor mas de superficies pintadas com barras horizontais e paralelas de cor castanho violácea e castanho
alaranjada, como o da Est. LXXV 9 procedente de um estrato da 2.u metade do séc. lV a.C.
Um outro grupo é constituido por formas diversas de pequenos vasos de cerâmica fina cinzenta
recolhidos em níveis datáveis de cerca de 500 a 200 a.C.do Castro de Romarlz (Est. LXXVI, l-5), neles se
incluindo um exemplar de prato covo (Est. LXXVI, l) com bastantes paralelos em Conimbri93249 e sobretudo
em Tavarede250, com que, de resto, se relacionam também os fragmentos da Est. LXXVI,6-8, de formas afins em
pasta beje,sendo muito vulgar, neste contexto,a presenÇa de exemplares de fundo côncavo como o do
último exemplar desta série, que evidencia, globalmente, valiosos Índices de influência púnica na área litoral
castreja no âmbíto do presente estudo.
Nas escavaçoes que realizámos, apenas foram reÍerenciados dois pequenos fragmentos de cerâmica
ática, um no estrato 06 do corte L-iV do Castro de Romariz (Est. XXlll) e outro no estrato 03 do corte AB do
Castro do Coto da Pena (Est. XVI). Não sendo possivel identificar o tipo de vasos a que pertenciam, as
achados raros: Castro da Forca (A Guarda), no sopé de Santa Tecla, à foz do lt4inho; Penalba e Castromao
(Celanova), para interlor na bacia deste rio; e para Norte, seguindo o litoral, em Cidade de Caneiro (Fozara,
Pontareas),A Lanzada e Alobre,castros de Borneiro e Elvina (La CoruÕa),até CampaTorres (Gijón) nas AstÚrias'
Um achado interior de Fuentes de Ropel (Zamora) aparece no vale do Douro, intermediado pelos dados mals
recentes do Castro de Palheiros2s3.
Com uma distribuição marcadamente litoral, às vezes com penetração fluvial2sa, a escassez destes
achados face à relativa abundância com que nos aparecem os produtos púnicos e de tradição púnica e
considerando as circunstânclas históricas do domínio do lVlediterrâneo ocidental2ss,tudo faz supor tratar-se
de uma fácies de exportação da 2.u metade do sec. lV a.C., de fraca qualrdade2s6, feita por intermédlo do
comercio púnico257, segundo mediação que, de resto, tambem parece verosÍmil relativamente à
comercialização da cerâmica pre-campaniense do Coto da Pena (Est. LXXVI,l6) datável com anterioridade ao
último quartel do sec. lll a.C.2s8 e que nos aparece integrada num Conjunto numeroso de cerâmicas pÚnlcas
dessa estação em concordância com os dados de Romariz.
A cerâmica campaniense que localizámos no Coto da Pena e em Romariz nas suas produçÕes A e B, de
difusão internacional, segundo a designação aceite desde o aparecimento do estudo pioneiro e generalizador
de N. Lamboqlia2se,tornou-se num ponto de referência importante a partir do séc. Ill a.C..
Sendo hoje claro que a campaniense A,segundo conceito reservado de forma restrita para a produção
de lschia e do Golfo de Nápoles260, na sua fácies de exportação so comeÇou a ser comercializada no Ocidente
desde o último quartel do seculo lll a.C.26l,a sua presença estratigrafada na fozdo À/inho262,podendo servir-
nos de elemento de valor cronológico para o estabelecimento da fase llB, sinalizará o início das influências
Itálicas que substituiram as produçoes trazidas pelo comércio púnico, em consequência dos resultados da
sequnda guerra en[re cartagineses e romanos.
"...Your long and interesting letter reaches me at last after many peregrinations.
I was exceedingly interested to hear of the two greek coins in your possession, and see no reason to doubt the story of their
(i.e, around the year 300 B C,). He
provenance. I .judge from À/r Allens description that they both were struck in early Hellenestic times
suggests an earlier date for the Athenian coin, but this was a curiously conservative type and often comes from a much later time
rhanoneworLdimagine.TheAlexandercoinisalmostcertainlyoneoftheseriesstruckbyhisgeneral afterAlexander!death During
this period I believe that the Carthaginians controlled the portuguese coast trade, so that the coins either were passed along by
them or else came overland down the Douro or the Tagus (wich sounds more probable). On either case, howeveç your notice of the
discovery of these coins is historically and archaeologically important. I suppose that it is now possible to discover the whereabout
of the workman who made the find; but, failing the exact data, I would be very much obliged for ordinary sealing-war impressions
of the two colns to put in my records.There is probably a vast amount of archaeological information bearing very pertinently on the
greek trade with Portugal and Spain; but it is very generally lost to investigations because the evidence is neg ected and not
reported. lt is therefore always a great pleasure to find someone like yourself who realizes the interest and importance of much
occurrences and makes them available for investigations. I am very much obliged to you for the trouble of writing so detailled
acaou nt."
::a aassiíicaçâoedadosfornecidosporJ.PA/lorel,daUniversidadedeProvence,aquemagradecemos.
-.: a'nboolra 1952.
-.' '.'cÍel 1978.
-:- <u'-u,r. 1981,p.'l 70.
-:- --j-:^-=-::i:curncanienseAdoCoiodaPenanocorteAB(02103) (EÍ.XVl).ClassificaçãodeJ.PMorel.
204 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
A campaniense B,que conta com presenças registadas em núcleos peninsulares de populaçào romana
e em núcleos indígenas do interior principaimente na Catalunha eVale do Ebro e seus afluentes sobretudo
desde o último quartel do sec. ll a.C.263, sendo frequentes na primeira metade do séc. I a.C.26a, que nos
aparece no Castro de Romariz26s e Santa Luzia, Viana do Castelo266, deverá ser deste perÍodo,
contemporanizando com uma malor penetração política de Roma na região que caracteriza a fase lll, em
que se assiste à introdução generalizada de ânforas e sigillata, que desse perÍodo se tornam valioso índice
cronológico.
Cossoiros
Do estudo da cerâmica destacamos uma série de objectos relacionados com a técnica de fiação com
fuso, vu garmente conhecidos pelo nome de cossoiros (verticilli) (Est. LXXVII-LXXV|t;;:oz que, pe a sua
írequência, são testemunho certo da grande divulgação desta técnica entre os povos castrelos. Utensilios
que se não podem considerar especificos de uma época ou civilização determinada268, os achados mais
antigos que registamos como resultado dos nossos traba hos ocorreram no Castro de Romariz (Santa N/aria
da Feira) num estrato datável do séc.V a.C, constando de dois exemplares de forma semi-esferica (82,12-13)
e outros dois de forma esferóide, um dos quais ilustrado (G1,50), todos de barro alaranjado friável, de peças
de importação de tradição púnica, podendo servir como pontos de referência das primeiras formas dessa
técnica de fiação na região, eventualmente difundida a partir de influências meridionais, para mais
considerando não termos registado qualquer ocorrência destes instrumentos nos ni,veis do Bronze Final das
estaçÕes por nós estudadas.Pequenos discos com perfuração central destinada a introduzir na parte inferior
do fuso, a que conferia o equilibrio necessário, servindo de volante durante o movimento rotativo,
entendemos que a variedade de peso, dimensoes e material, de preferência a relacionar-se com a natureza
das fibras, mais terá a ver com uma diversidade funcional,devendo alguns destes objectos,designadamente
os de tamanho reduzido, que se nâo poderiam adequar instrurnentalmente ao fuso, ter servido como botÕes
aplicados no vestuário269.
A observação geral da morfologia destes materiais fez-nos optar, por razÕes de ordem prática e
disponibilidade, por unn ordenamento em que combinamos a variedade das formas de um vasto conjunto
proveniente de uma só estação arqueologica com uniformidade cronologica,no caso,a Citânia de Sanfins,da
fase ll,com um certo sentido diacrónico com base nos elementos recohidos no Castro de Romariz,datáveis
da fase llA (82,12-13; G,50) e llB (A'l,l; B1,10-11), prescindindo de ilustrar outras ocorrências que na
generalidade se reduzem à amostra apresentada, em que agrupamos os sessenta e nove exemp ares
ilustrados em oito formas (A-H),cada qua com duas variantes segundo possuem (2) ou não (1) uma cavidade
na parte superior. A existência de pondera de tijolo referenciados em relativa quantidade nas estaçoes
castrejas assinala tambem a prática da tecelagem no interior do núcleo familiar. Seguindo tipologias já
romanas270, a sua introdução corresponde à fase lllB, coexistindo com especimes idênticos de material itico
com orificio de suspensão como os que foram encontrados formando um grupo de dez dentro de uma casa
da Citânia de Sanfins271, que deviam ter servido para conservar em tensão os fios da urdldura num tear
vertical congénere aos que vêm sendo referenciados na proto-história europeia272.
De resto,outras actividades relacionadas com a manufactura do vestuário estão documentadas tambem
por objectos específicos, citando, a título de exemplo, um conjunto de patelas de cerâmica com recortes em
estrela, para enrolar fio, da Citânia de Sanfins2T3 e exemplares diversos de agulhas de bronze aparecidas
na
generalidade das estaçóes, estando bem representadas na Cividade de Terroso274, Castro de Sabroso e na
Citânia de Briteiros2Ts, numa manifestação do papel que a actividade têxtil e de confecção do vestuário
desempenhava para as comunldades castrejas, representando mais um contrlbuto de trabalho por parte do
elemento feminino que era, aliás, o sector mais permanente do povoado.
Tarefas de maior dureza, como as que se relacionam com a construção de edifíclos e alguns trabalhos
especializados como a actividade guerreira, a laboração dos metais e a olaria seriam, por sua vez, realizadas
pelos homens e estão também testemunhadas por inúmeros materiais que nos permitem reconhecer o teor
dessas actividades.
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120-121 XLVII 1-2
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A 123 XLVIII 1
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125 XLVII 3
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128-129 XLVII 5-6
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'130 XLVIII 3
131 XLVII 1
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^ ^ 140 LV 6
^ ^ 141 LV 7
^ 142-143 LVt 1-2
A
^ A 144-145 LVI 3,5
I 147 XXXVII 12
(Cer. 1) Taça carenada decorada com mamilos. Tipo Al a. Fase lA. Est. XXXVll,l
Fundo umbilicado, carena em calote, bordo alto lançado para o exterior e decoração de seis mamilos regularmente espaçados na
linha de separação entre o bordo e a carena sobre o ressalto. Pasta homogénea castanho-amarelada depurada com areia muito fina
e pouca mica; superfícies alisadas com engobe castanho espatulado e brunido no exterior Feita à mào e cozedura boa.
Dimensôes: alÍ.- 47
diâm. bordo - 8l
pança (com mamilos) - 88
fundo - 20mm.
Procedência: Castro da Senhora da Guia, Baiôes, S. Pedro do Sul. 1973.
Bibliografia: Silva Ce.T. 1 979, EÍ. Xl, [4]; Silva A.C.F. 1 986b, 1 (Cer. 1), EÍ. XLl,1; Lopes 1 993, p.75:4.
Depósitor N4UCV
2 (Cer.2) Taça carenada decorada com mamilos,Tipo Ala. Fase lA. Est. XXXVll,2
Tipologia idêntica à anterior,também com mamilos provavelmente em número de seis,quatro deles existentes,e com paredes dos
bordos aprumados. Pasta cinzenta depurada; superfÍcies com engobe castanho micáceo, a interna rugosa e com espatulamento irre-
gular e a externa lisa e brunida, com vestígios de fumigação da cozedura. Feita à roda e cozedura boa.
Dimensôes: alt. - 50
diâm. bordo - 100
pança (com mamilo$ - 116
fundo - 44mm.
Procedência: idem.
Bibliografia: Kalb 1 978, p. 'l '1 5, Abb. 2:2; Silva A.C.F. 1 986b, 2 (Cer. 2), Est. XLl,2j Lopes 1993, p.70:3.
Depósito: IVUCV
fundo 24mm.
Procedência: idem.
Bib iografia: Kalb 1978, Abb.2:3; Silva Ce.T. 1979,EsÍ.Xl, [5]; Silva A.C.F. 1986b,5 (Cer.5), Est. XLl,5.
Depósito: A/UCV
I
Zt O A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
21 (Cer. 21) Taça de bordo em aba horizontal, Tipo Al f. Fase llA. Est. XLVll,T
Paredes direitas levemente ínclinadas para o interior com bordo alargado em aba horizontal. Pasta castanha de cerne negro com
areia e pouca mica; superfícies alisadas com engobe castanho. Feita à mão e cozedura razoável. Fracturada peia pança.
DimensÕes: a t. máx. - 43
diâm. bordo 172mm. -
Procedência: Castro de Romariz.Vila da Feira. ROlrl 81 ll (06).
Bibliografia: Silva A.C,F. 1986b,21 (Cer. 21), EÍ. Ll, 7.
Depósito: i\41\4SÀ/F.
22 (Cer,22)Taçadebordoemabahorizontâl.TipoAlf.FasellB. Est.XLVll,S
Paredes arqueadas com bordo alargado externamente em aba horizontal. Pasta homogénea castanha micácea com alguma areia
superfícies alisadas com engobe da cor da pasta espatulado horizontalmente. Feita à mão e cozedura boa. Fracturada pela pança.
DimensÕes: a t. máx. - 37
diâm. bordo l60mm. -
Procedência : Castro do Coto da Pena, Vi la relho, Cami nha .VlL 84 C' 2' (02/ 03).
Bibliografia: Silva A.C F. 1986b,22 (Cer. 22), EÍ. Ll, 8.
Depóslto: iMN/iCa.
23 (Cer. 23) Taça de bordo em aba horizontal. Tipo Alf. Fase llA. Est. XLVll,g
Paredes aprumadas espessando para o bordo alargado externamente em aba horizontal. Pasta homogénea castânha com areia e
míca; superficies alisadas com engobe da cor da pasta espatulado horizontalmente. Feita à rnão e cozedura boa. Fracturada pe a
parte superior da pança.
DimensÕes: t. máx. - 30
a
diâm. bordo 150mm.
Procedência: Castro de Romariz,Vila da Feira. ROIV 81 ll (06).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,23 (Cer.23), Eí. 11,9.
Depósito: À/N/SIVF,
fundo
69mm. -
Procedência: Cividade de Âncora, Camlnha/V ana do Caste o. ANC 78 X (02).
Bibliografia: 5i va A.C.F. 1986ó,26 (Cer. 26), Est. 1,4.
Depósltor N/N/Ca.
29 (Cer.29) Taça decorada e com marca de oleiro.Tipo A1 m. Fase lllB. Est. XLVI,7
Perfi emS,depançaovóideebordoemabaclrcuarreviradoparaoexteror.Pastarosadacomagumaareiaemica; superflcieaI
sada com engobe castanho alaranjado rnicáceo espatulado horizontalmente. Decoração de três cane uras largas na pança (A2,10) e
quatro (A2,,l 1 ) na parte superiorda aba. Uma marca de o eiro no coio com transcriçãc PISIR . Feita à roda e cozedura boa. Fracturada
pela parte inferior da pança.
DimensÕes; a t. máx. 49
diâm. bordo 222
pança T85mm.
Procedêncla: Citânla de Sanfrns, Paços de Ferretra.
Bibliogralia: .Jalhay 1950a,p.29-3,i;Almeida l974a,EÍ.XlX, l;Slva A.C.F. l9B3a,Est XVl, 1O e 1986a,Est.XV7 e1986l:.,29 (Cer.29),Est.
L,7e 1999ó,1 .1 .2)
Depós ro: lvACS, SA 1 142
30 (Cer.30) Taça carenada com asa e decorada.Tipo A2a. Fase lA. Est. XXXV||,S
Fundoraso,carenaemcalote,bordoatolevemente ançadoparaoexterioreasadeftadesecçãoeipticaligandoapartesuperior
do bordo à parte superior da pança. Pasta castanho-clara depurada com alguma areia flna e pouca mica; superfictes alisadas e com
engobe espatulado e brunldo Decoração de uma inha lncisa na zona lnferior do bordo. Feita à mão e cozedura boa.
Dlmensôes: alt. - 55
diám. bordo 104
panÇa - I 04
fundo 36mm.
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
lZt+\
31 (Cer.31) Taça carenada com asa.Tipo A2a. Fase lA. Est' XXXVII' 9
Como a anterior, de malores dimensÕes, paredes mars espessas e co[n asa sobree]evada. Fracturada pe o fundo da
pança.
Dimensôes: a t. máx. 51
diám. bordo - 130
PanÇa - T32Í'nm.
Procedência: idem.
Biblioqrafia: Kabi97B,Abb.2:5; Sl vaCe.T. l979,EÍ.X,l3l; SilvaA.C.F. l9B6b,3l (Cer.3l),Est.XLl,9; Lopes1993,p101:1.
Depós to: I\4UCV.
34 (Cer.34)Taçacomumaasaedecorada.TipoA2b,Faselll. Est'XL'l
perlilemS,fundoraso,bordoespessadolançadoparaoexterioreasadeflta lgandoobordoàpartesuperordapança Pastaacas-
horizontal-
tanhada micácea relativamente depurada;superfícies alisadas com engobe negro,sendo a superlície externa espatu ada
e com decoração de três cane uras horlzontals e para e as (A2, 1 O) na parte superior da pança ao nivel do arranque
mente e brunida
da asa. Felta à roda e cozedura boa.
D mensoes: alÍ.- 76
diâm. bordo - 135
Pança 126
lundo -
65mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: si vaA.c.F. l9B3a,EÍ.XVl,2e1986a,Est.XV9e l9B6b,34 (Cer.34),EÍ.XLV l e 1999b, 11.05
Depósito: íVACS, SA 1 132.
35 (Cer.35) Taça provavelmente com uma asa decorada.Tipo A2b' Fase lll' Est' XL'2
perftl em S. lundo raso em bo acha e bordo lançado para o exterior; asa prováve . Pasta homogénea de cor castanho claro micácea
mente'
relativamente depurada; superficte externa e interna até à pança a isadas com engobe castanho espatulado horlzonta
Decoração de u na canelura (42,8) na parte superior da pança. Felta à roda e cozedura boa.
DlmensÕes: alt. - 53
dlâm. bordo - 106
pança - 90
fundo - 68mm.
Procedência: Citánia de Sanfins, Paços de Ferreira
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b, 35 (Cer' 35), EÍ. XL V 2; Almelda 19744, EÍ X , 1
36 (Ger.36) Taça com uma asa e decorada'Tipo A2b' Fase lll' Est'XL'3
perfll emS.tundorasoemboacha,bordo ançadoparaoexterioreasadefitainteiramente isaecomumacaneuralongitudinal na
depu
zona médla da face externa igando o bordo à zona médla cla pança. Pasta homogénea castanho-claro micácea relativamente
Decoração de uma cane
rada ; superfic es externa e lntãrna até à pança a lsadas com engobe castanho espatulado horizontalmente.
lura (A2,8) na parte super or da pança. Feita à roda e cozedura boa'
DimensÕes; aLt. - 60
diám bordo I10
Pança 93
lundo - 65mm.
Capítulo ll . Economia e ergologia 215 |
37 (Cer.37)Taçacomumaasaedecorada.TipoA2b'Faselll. Est'XL'4
perfil em S.fundo raso em bolacha, bordo lançado para o exterior e asa de fita inteiramente llsa e com uma canelura longitudinal na
zona média da face externa ligando o bordo à zona média da pança. Pasta homogenea castanho-claro com areia a mica; superfícies
externa e interna ate à panÇa alisadas com engobe castanho espatulado horizonta mente, Decoraçáo de duas caneluras horizontais
pança. Feita à roda
e paralelas (A2,9) na zona de separação entre o colo e a pança. N,4anchas de fumigaçâo lateral na parte inferior da
e cozedura boa.
Dimensôes: alt. - 60
diâm. bordo - 131
pança-110
fundo - 81mm.
Procedêncla: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira. SAN 68 A3 (02) (5ilo).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1983a,EÍ.XVl,3 e 19864,EÍ,XV8 e 1986b,37 (Cer.37), Est,XLIV4 e 1999b, 1.1.03.
Depósito: IVACS, SA 1 123.
38 (Cer.38) Taça com asa e decorada'Tipo A2b. Fase llB. Est' XL'5
perfil em S, fundo raso em bolacha, bordo para o exterior e asa de fita de secção subtriangular ligando o bordo à zona media da
pança. pasta homogenea de cor acastanhada com pouca mica; superficie externa alisada. Decoraçáo de duas caneluras flnas hori
zontals e paralelas (A2,9) na linha divlsória entre o colo e a panÇa. Feita à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alÍ.- 62
,l05
diâm. bordo
Pança 105
fundo 80mm.
Procedência: CastrodeSantalvlariadeGalegos,Barcelos,juntoaobalneáriocastrejo.GALSl (03) Gond.).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b, 38 (Cer. 38), EÍ. Xtlv 5.
39 (Cer. 39) Taça com asa.Tipo A2c. Fase llB. Est' XLVII'1 2
paredes arqueadas com bordo revirado em aba para o exterlor coTn uma asa de fitaespessada na zona média do dorso ligando
obordo à parte superior da pança. Pasta homogénca acastanhada com areia fina e muita mica; superfícies alisadas com engobe da
cor da pasta espatulado horizontalmente. Feito à rnão e cozedura boa. Fracturada pela parte inferior da pança.
DimensÕes: alt. máx. 61
diâm. bordo 176mm. -
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilare ho. Camlnha Vlt X2 C' 1 (03).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,39 (Cer.39), Est. Ll, 12.
Depósito: lv1À/lCa.
40 (Cer.40) Taça com asas e decorada. Tipo A3' Fase lll. Est' XL'6
perfil em S,fundo raso em bolacha, bordo lançado para o exterior com asas de fita com face externa cÔncava ligando o bordo à parte
superior da pança. Pasta rosada com cerne cinzento com grãos de areia e mica; superfícies externa e interna até à pança e asas ali-
(A2, l0) na
sadas com engobe castanho alaranlado espatulado horizontalmente. Decoração de três linhas horizontais e paralelas
parte superior da pança ao nível do arranque da asa. Feita à roda e cozedura boa.
DimensÕes: all.- 72
,]34
diâm. bordo - '10
Pança - I
fundo - 80mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
'l
Bibliografia: 5ilva A.C.F. 1986b,40 (Cer, 40), EÍ. XLIV 6; Sllva lVi,A.D. 997, EÍ, l:2.
Depósito: N4Sl\4S.
41 (Cer.41)Taçacomasasêdecorada.TipoA3.Faselll. Est'XL'7
perfil em fundo raso lançado para o exterior com arranque de asas de fita ligando o bordo à zona média da pança. Pasta rosada
S,
micácea, superfÍcies externa e interna até à pança com engobe acastanhado espatulado horizontalmente. Decoração de
três linhas
horizontaiseparalelas(A2,10)nallnhadeseparaçãoentreocoloeapanÇasobreoarranquedaasa.Feitaàrodaecozeduraboa.
Dimensoes: alt. - 69
diâm. bordo - 130
pança - I 16
fundo - 80mm.
Procedência: Citânia de Britelros,Guimarães.
Bibliografia: SilvaA.C.F. 1986t),41 (Cer.41),Est.XLIV7; SilvaÀ/.A.D 1997,Esr'l:4
Depósito: IVSN/S.
42 (Cêr.42)Taçaprovavelmentecomduasasasedecorada.TipoA3.Faselll. Est'XL'8
perfil em S, bordo lançado para o exterlor com asas (asa?) de fita internamente lisa e com canelura longitudinal prÓxima da parte
média da face externa ligando o bordo à zona média da pança. Pasta homogénea castanha clara com grãos de areia fina e alguma
mica; superfície ã parte interior do colo alisadas e com engobe castanho espatulado verticalmente no bordo e horizontal-
"rt"rn,
]
Zt O
I A Cultura castreja no Noroeste de Portugal
Tnente na parte restante. Decoração por repetição simples de uma matriz com motivo em forma de gancho sob canelura arga (C,
635) na linha de separação entre o colo e a pança. Feíta à roda e cozedura boa. Fracturada pela pança.
DimensÕes: alt. - 57
diâm. bordo - 145
panÇa - 132 mm.
Proccdência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: Almeida 1 974a, Est. Xlll, 3; Sllva A.C.F. 1986b, 42 (Cer 42), Est. XL|V 8;
Depósito: I\4ACS, SA I 16'1.
43 (Cer. 43) Taça com duas asas e decorada. Tipo A3. Fase lll. Est. XL,9
Perfil em S,fundo raso em bolacha,bordo lançado para o exteriorcom diâmetro de boca menor que o da pança e duas asas de fita
com duas caneluras longitudinais na face externa ligando o bordo à parte superior da pança. Pasta homogénea acastanhada e
micácea relativamente depurada; superfÍcies alisadas com engobe castanho alaranjado espatulado horizontalmente no exterior e
parte interna do bordo. Decoração de uma faixa incísa de linhas em xadrez entre caneluras ao nive do arranque da asa sobre um
coniunto decorativo geornétrico constando de três filas de séries de três círculos concêntricos estampados enquadrados por um
motivo triangu ar inciso (D,723). Feita à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alt. - 96
diâm, bordo - 127
pança - 132
fundo B7mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarâes, 1960.
Bibliografia: Cardozo 1960d, p. 552,FiT. /; Almeida, 1974a,8sÍ. XIV t;Silva A.C.F. 1986b, 43 (Cer.43), Est. XLIV 9; Silva IV.A.D. 1997,
Est. l, 1.
Depósito: I\4SIVS
44 (Cer 44) Taça provavelmente com duas asas. Tipo A3. Fase lll. Est. XL,l O
Perfi emS,coloestranguladoebordolançadoparaoexteriorprovavelmentecomduasasasdefitadesecçãopentagonal eligando
o bordo à zona média da pança. Pasta cinzenta com areia e mica fina; superfície externa e parte interior do bordo alisadas com
engobe acastanhado espatulado horizontalmente.Vestígios de fumigação no exterior. Feita à mão e cozedura boa. Fracturada pe a
pa nÇ4.
DimensÕes: alt. - 50
diâm. bordo 120
pança 115rnm.
Procedência: Citânia de 5anfins, Paços de Ferreira. SAN 65 D.
Blbliografia: Silva A.C.F. 1986b,44 (Cer.44), Est.XL|V 10.
Depósito: À/ACS, SA 1 1 39.
1997 et alii,Cet.37.
Depósito: l\41\4EHPV7088.
46 (Cer,46) Vaso acampanado com carena e grafito. TipoBl. Fase lll. Est. XLl,2
Perfil em 5 carenado, fundo raso em bolacha, pança rebaíxada, colo desenvolvido e bordo lançado para o exterior com lábio revirado
e boleado, com diâmetro da boca menor que o da pança. Pasta homogénea acastanhada micácea relativamente depurada; superf!
cie externa e parte interna do colo alisadas com engobe da cor da pasta espatulado verticalmente no colo e horizontalmente na
pança.Vestígios de acção do fogo no exterior Fundo grafitado com desenho cruciforme. Feita à roda e cozedura boa.
Dimensôes: ait. - 91
diâm. bordo - 62
panÇa- 82
fundo - 62mm.
Procedência: Castro de Lanhoso, Póvoa de Lanhoso.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,46 (Cer.46) Est. XLV 2.
Depósito: l\4PXll.
47 (Cer.47) Vaso acampanado com dois grafitos. Tipo 82. Fase lll. Est. XLl,3
Perfil em S,fundo raso em bolacha,pança rebaixada,colo desenvolvido e bordo lançado para o exterior,com díâmetro da boca supe-
rior ao da pança. Pasta homogénea de cor beje relativamente purificada; superfícies alisadas com engobe alaranlado espatulado ver-
ticalmente no colo e horizontalmente na parte inferior do lábio e da pança e no interior do bordo. Um grafito nominal com seis letras
identificáveis no colo (AVCPVI) e um pequeno desenho cruciforme no fundo. Feito à roda e cozedura boa.
Capítulo lt . Economia e ergologia lZlll
DlmensÕes: alt. - 90
dlâm. bordo 90
panÇa - 70
fundo - 3Bmm.
Procedêncla: Citânla de Britelros, Gulmarães. 1887.
Bibiografiar Sarmento1905(RG22),p.2223,CardozoT980,Est.XXV,2; Almelda1974a,EÍ.XVl;SilvaA.C.F1986b,47 (Cer47),Est.
XLV 3; Silva 1\4.A.D. 1997, Est. lV 2.
Depós to: l\,lSlVS.
48 (Cer.48) Vaso acampanado com carena e decoração.Tipo B2(?)' Fase lll. Est'XLl,4
perfil emScarenado,fundoembolachacom geirodesvão,pançarebaixadaecoodesenvoLvido.Pastahomogéneaatijoladareâti
vamente purficada com alguns grâos de areia e pouca mica; superfícies alisadas com engobe avermelhado espatu ado horizontal-
mente no exterior e interior do colo. Decoração de duas caneluras horizontais e paraLelas (A2,9) na zona de separaçào entre o colo e
a pança. Feito à roda e cozedura boa. Fracturado pelo coLo.
Dimensôes: a t. máx. - 65
diâm. Pança - 72
fundo 33mm.
Procedência: Cltânia de Brlte ros, Guimarâes.
Bibliografia: Sllva A.C.F. 1986b,48 (Cer.48), Est. XtV 4.
Depósito: lVSlVS.
49 (Cer.49) Vaso acampanado com carena.Tipo 82 (?). Fase lll. Est' XLl,5
perfi em 5 carenado, fundo raso, pança rebalxada e co o desenvo vido. Pasta homogénea a aranjada purificada corn raros e peque-
nos grâos de areia; superfície externa a lsada e brunlda com engobe castanho a aranjado espatu ado verticalmente no co o e hori
zontãLmente na pança. lVancha de fumigação lateral externa e internamente coincidente por acção do fogo. Feito à roda e cozedura
boa, Fracturado pelo co o.
Dimensôesr a t, máx. - 78
diâm. pança - 83
fundo
48mm, -
Procedência: Clvldade de Âncora,Caminha/Viana do Casteo,ANC B1 V SEP 11,
50 (Cer.50) Vaso acampanado com carena,Tipo B2(?). Fase lll. Est' XLl,6
perfi emScarenado,fundorasoembolacha,pançarebaixadaecolodesenvolvido.Pastahomogéneacastanhareativamentedepu-
pelo
rada; superfÍcie externa alisada com engobe castanho espatulado horlzonta mente. teito à roda e cozedura fraca, Fracturado
colo,
DlmensÕes: alt, máx. - 73
diâm. pança - 85
fundo
36mm. -
Procedêncla: Citânia de 5aníins, Paços de Ferreira.
Bibiloqrafia: Siva l986a,Est.XV1 e 1986b,50 (Cer.50),EÍ.XLV6e l999b, l.l 0B.
51 (Cer. 51 ) Vaso acampa nado com carena. Tipo B2(?). Fase lll. Est' ' XLl,7
perfil em S carenado, fundo em bo acha com ligeiro desvão, pança reba xada e colo desenvolvido. Pasta homogénea castanha re at -
vamente purificada com areia f na; superfice externa alisacla com engobe micáceo da cor da pasta.l\,4anchas de furro da utilização
no exterlor. Feito à roda e cozedura boa. Fracturado pelo co o
DimensÕes: a t. máx. - 69
diâm. Pança - 84
fundo 64mm.
Procedência: Clvldade de Âncora,Caminha/Viana do Caste o ANC 79 Xlll (02).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,51 (Cer.5l), Est.XLVT
Depós to: lvlVCa.
53 (Cer. 53) Vaso acampanado com carena e grafito. Tipo 82. Fase lll. Est. XLl, 9
perfll em S carenado,fundo raso em bolacha,panÇa rebaixada e colo desenvolvido. Pasta homogénea castanho escura micácea rela-
tivamente depurada; superfície externa e parte interior do bordo allsadas com engobe da cor da pasta espatulado vertica mente no
colo e horizontalmente sob a carena. Um grafito nominal na zona da fractura com transcrição provável Nl5. Feito à roda e cozedura
boa. Fracturado pelo colo.
DrmensÕes: alt. máx, 84
diám. pança 99
fundo - 82mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Sllva A.C.F. 1986b,53 (Cer 53), Est. XLV 9; Silva |\A.A.D.1997, EÍ. XtV 13
Depósito: IVSÀ/S.
54 (Cer. 54) Vaso acampanado com carena. Tipo 82. Fase lll. Est. XLl, 1 0
Perfil em S carenado, com parte superior da pança que seria rebaixada, colo desenvolvido e bordo lançado para o exterior, com diâ
metrodaboca evementesuperioraodapança.Pastahomogéneaacastanhadamicácearelativamentepurifcada; superfíciesalisa-
das com engobe da cor da pasta espatulado horizontalmente no exterior e parte interna do bordo. Feito à roda -o cozedura boa.
55 (Cer.55) Vaso acampanado com carena.Tipo 82. Fase lll. Est. XLl,l 1
perfil em S carenado, fundo raso, pança muito rebaixada e colo muito alongado com bordo lançado para o exterior com lábio
boleado e com diâmetro da boca superíor ao da pança. Pasta homogénea beje, relativamente depurada, com pouca areia fina e
mica;superficies com engobe acastanhado espatulado verticalmente no colo e horizontalmente nas restantes zonas, Feito à roda e
com cozedura boa.
DimensÕes: alt. - 84
diâm, bordo - 95
Pança (carena) - 84
fundo - 59mm.
Procedência: Cívidade de Terroso, PÓvoa de Varzim, 1906.
Bibliografia: Almeida 1972,p.21-22,Est. ll,4; SilvaA.C.F. 1986b,55(Cer.55),Est.XLV11;GomesJ.lV.F. 1996,6(Cer.6),Est.XVl: 2; Silva
A.C.F. et alii 1997, Cer. 34.
Depósito: l\41\4EHPV7089.
56 (Cer. 56) Vaso acampanado com carena. Tipo 82. Fase lll. Est. XLl,l 2
Perfi emScarenado,fundoraso,pançamuitorebaixadaecolomuitodesenvolvidocombordolançadoparaoexteriordelábioalar-
gado e com diâmetro da boca superior ao da pança.Pasta homogénea castanho alaranjada relativamente depurada corn areia fina
e pouca mica;superficies alisadas com engobe da cor da pasta espatulado horizontalmente na parte inferior do bordo e colo e man-
tendo as estrias da roda no exterior, Feito à roda e cozedura boa.
Dimensôes: alt. - 83
diâm. bordo - 93
pança - 79
fundo - 60mm.
Procedência: Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim.TER 80 XXlll SEP
Bibliografia: Silva A.C.F. 1980a, p. 31 1-312 e 1986b, 56 (Cer. 56), Est. XLV12-CXL|l,4; Gomes .J.À/.F. 1996, 7 (Cer.7), Est. XVI: 3; Silva A.C.F
et alii 1997,Cer.40.
Depósito: i\4IVEHPV
57 (cer. 57) Vaso acampanado com carena. Tipo 82. Fase lll. Est. XLl,l 3
Perfil em S sinuoso e carenado, fundo em bolacha com ligeiro desvão, pança rebaixada, colo desenvolvido e bordo lançado para o
exterior de Lábio adelgaçado, com diâmetro da boca superior ao da pança. Pasta homogénea castanho rosada micácea re atlva-
mente depurada; superfÍcies alisadas com engobe castanho acinzentado espatulado horizontalmente no exterior e parte interna do
bordo. Feito à roda e cozedura boa. Fracturado pelo colo.
Dimensoes: alt. estimada - 80
diâm. bordo - 96
pança 76
fundo - 60mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,57 (Cer.5/), Est. XLV 13.
Depósito: IúSlV15.
Depósito: I\4UCV
60 (Cer.60) Pote decorado com mamilos.Tipo Clc. Fase llB. Est' XLVT
Forma fechada de pança ovóide e bordo cuÍto obllquo para o interior, Pasta homogenea de
cor beje alaraniada com muita areia e
de uma canelura e vestÍqios de
mica;superfície externa alisada com engobe da cor da pasta e superfície interna irregular Decoração
parte superior da pança. Feito à mão e coze-
incisoes curvilÍneas e oblíquas na llnha áe separaçâo do bordo e pequenos mamilos na
dura boa. Fracturado Pela Pança.
DlmensÕes: alt, máx. - 65
diâm. bordo - 145mm.
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho, Caminha,Vll 84 C'2'(03)'
Bibliografia: Silva A.C.F, 1986b,60 (Cer 60), EÍ. XLlX,7.
Depósito: l\4ir/Ca.
Depósito: MMFHPV.
Est' XLV4
64 (Cer.64)Panela.TipoClc.FasellB.
Forma fechada da pança ovóide e bordo em fita espessando para o lábio plano levemente
lançado para o exterior' Pasta homogé-
nea castanha com areia e pouca mica; superfície externa e parte interior do bordo alisadas com
engobe castanho e vestígios de
fumo no exterior. Feita à mão (?) e cozedura boa. Fracturada pela parte medla da pança.
negro de
Dimensóes: alt. máx. 90
diâm. bordo 155
Pança - 216mm.
22O A Cultura Castreja no Noroeste de portugal
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,65 (Cer.65), Est. XLll,9; Lopes 1993, p.128:3.
Depósito: MUCV
71 (Cer 71) Púcaro com grafito.Tipo C1e. Fase lll. Est. XLll, 2
Perfil em S, fundo raso em bolacha, pança rebaixada e colo desenvo vido com bordo revirado de lábio vlncado com diâmetro da
boca menor que o da pança. Pasta homogénea de cor acastanhada depurada e com mica fina; superfÍcie externa e parte interior do
colo alisadas e com engobe micáceo da cor da pasta espatulado horizontalmente no exterior.Grafito leve de duas letras identifica-
das (AV). Feito à roda e cozedura boa.
Dimensôes: alt. - 56
diâm. bordo - 46
pança - 52
fundo - 42mm.
Procedência: Castro de S,lulião Ponte / Coucieiro,Vila Verde.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,71 (Cer. 71), Est. XLVI, 2.
Depósito: l\4PXll.
75 (Cer.75)Púcarodecorado.TipoCle.Faselll. Est.XLll,6
Perfil em S,fundo raso em bolacha e bordo lançado para o exterior de menor diâmetro que a pança. pasta acastanhada com alguma
areia e mica; superfície externa e parte interior do colo a isada com engobe da cor da pasta. Decoração de três caneluras horizontais
e paralelas (A2,10) na parte superior da pança. Feito à mão e conr cozedura boa.
DimensÕes: alt. - 103
diâm. bordo 91
panÇa 1 00
fundo - 66mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira. SAN 67 13.
Bibiiografla: Silva 1986a,Est.XV,3e19B6b,t5 (Cer.75),EÍ.XLV,6 e1999b,1.1 .Ot.
Depósito: IVACS, SA 1 122.
depurada com pequenos grãos de areia e mica; superfícres alisadas com engobe da cor da pasta com espatulamento horizontal no
bordo e pança vertical no colo e com manchas resuitantes da acção de fogo. Feito à roda e com cozedura boa.
DimensÕes: alt. - 137
diâm. bordo-'l 11
pânça - 1 18
fundo
66mm. - ,]906.
Procedência: Cirridade deTerroso, Póvoa deVarzim.
Bibiiografia: Silva A.C.F. 1986b,76 (Cer.76), EÍ. XLV, 7;Gomes ).[A.F. i996,13 (Cer.t3), Est. XVll:2; Silva A.C.F er alii 1997,Cer.36.
Depósito: IVI\lEHPV/085.
Depósito: IVSI\4S.
79 (Cer.79)Púcarodecorado.Tipoc'te.Fasetll. Est.Xllll,8
Perfilem S,fundo raso em bolacha, pança rebaixada e colo desenvolvido lançado para o exterior pasta acastanhada micácea e super
fície externa alisada. Decoração de duas caneluras horizontars e paralelas sobre uma serie de alinhamentos oblíquos de dois pontos.
Felto à roda e cozedura razoável. Fracturado peio bordo.
Dimensoes: alt. máx. 86
diâm. pança 123
fundo
- 85mm.
Procedência: Citânla de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1983a, Est. XV,9 e 1986b, t9 (Cer 79), Esr. XLVIl, B
Depósito: A/ACS,5A I 121.
nha, micácea e com areia fina; superfícies alisadas externamente com engobe castanho-escuro e com a zona inferior espatulada hori-
zontalmente, Decoração de toro símples na linha de separação entre a pança e o colo. Na panÇa, um conserto por aplicação de barro
de ambos os lados posteriormente cozido.Aderênclas de negro de fumo da utilização. Feita à roda e com cozedura boa.
DimensÕes: alt, - 241
,l80
diâm. bordo -
pança - 21 5
fundo - l35mm.
Procedência: Cividade deTerroso, Póvoa deVarzim.TER 82 XXlll (06).
Bibliografia: Silva A.C,F, 1986b,82 (Cer, 82), Est. XLVlll,4; Gomes J.l\,4.F. 1 996, 29 (Cer. 29), Est. XIX; 1
Depósito: l\41\4EHPV
84 (Cer.84)Panela.TipoCle.FasellB. EstXLV6
perfil em de pança ovóide, colo alongado e bordo lançado para o exterior com lábio boleado. Pasta rosada com cerne negro micá-
5,
cea com pouca areia; superfícies aiísadas com espatulamento horizontal no bordo e vertical no colo e pança exterior, Feita à roda e
cozedura razoável. Fracturada pela pança.
DimensÕes: a t. máx. - 133
diâm, bordo - 180
- 222mm.
Pança
Procedência: Castro do Coto da Pena, Vilarelho, Caminha, VIL 84 C'2' (02).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,84 (Cer. B4), Est. XLIX, 6, Lopes 2003, p. 1 50: 84.
Depósito: lVl\4Ca.
areia e alguma mica; superfícies alisadas com engobe acastanhado. Feita à mão(?) e cozedura boa. Fracturada pela pança.
DimensÕes: alt. máx. 67
diâm. bordo 162mm. -
Procedência: Castro de Romariz,Santa iVaria da Feira. ROI\4 81 ll (04)
,l986b,
Bibliografia: Silva A.C.F. 85 (Cer.85), Est. XLlX,8.
Depósito: À/1\4SlVF.
Bib iografia; Siva A.C.l-. 1986b, 86 (Cer. 86), Est, XL X,9; Lopes 2003, p. 151:86.
Depósito: lVlüCa.
Depósito: N/lúCa.
97 (Cer. 97) Púcaro com asa. Tipo C2a2. Fase lll. Est. XLlll,4
Perfil em fundo em bolacha, com ligeiro desvão pança rebaixada e colo alongado, com
5,
uma (duas?) asa anelar de secção sub-
triangular na parte superior da pança, Pasta castanho-acinzentada com areia e-mica;
superfícies alisadas. Feito à roda.
Dimensôes: alt. - 106
diâm, bordo - 99
pança - 107
fundo - 83mm.
Procedênc a: Castro de Santo Ovídio, Fafe. 1 9gO.
Bibliografia: MartinsÀ,4 1981,p. 15,Est.V|11,1 (sobreaqual serealizouodesenho);SilvaA.c.F.
1986b,97 (Cer,97),Est.xLVlt,4.
Depósito: UAUÀ/.
gg (Cer. 99) Púcaro com uma asa e decorado. Tipo C2b. Fase lllA, Est. Xllll,l 0
Perfil em S, fundo raso em bo acha, arranque inferior de uma asa de flta na zona média da pança. Pasta acastanhada com pequenos
grãos de areia e mica; superfície externa e parte interior do colo com engobe da cor da pasta e com vestÍgios de negro de fumo no
exterior. Decorado com duas caneluras horizontals e paralelas na parte superlor da pança acima do arranque da asa (A2,9).
Fracturado pelo coio.
Dimensóes: a t. máx. - l0l
diâm. pança - 123
fundo - 79mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira. Recipiente do tesouro de 304 denários e 2 quinários encontrado no dia
19lV lll1 950 junto à muralha n." 1 (EÍ. XXIVT).
,10.
Bibliografia: Paço-.Jalhay 1955,p.194, Fig.5; Silva A.C.F. '1983a, Est. XVl,6 e 1986b,99 (Cer.99), EÍ. XLV l,
Depósito: i\i ACS.
Depósito: II,IUCV
102 (Cer.lo2) Pote com asa(s) decorado.Tipo 3ab. Fase lA. Est. XXXVlll,4
Fundo raso, pança bitroncocónica separada por ressalto do bordo, que seria alto, fracturado e asa(s) de fita de arestas boleadas exter
namente côncava(s). Pasta atijolada de cerne cinzento amareiado com areía; superfícies a isadas com engobe micáceo castanho
avermelhado com decoração de linhas vertlcais paralelas feitas a espátula sobre o ressalto da parte superior da pança. Feito à mão e
cozedura boa. Fracturado pelo bordo.
,l58
DimensÕes: a t. máx.
'140
diâm. bordo -
panÇa - 198
fundo
70mm. -
Procedência: Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, S. Pedro do Sul.
Bibliografia: 5i va A.C.F. 1986b,102 (Cer. 1 02), Est. XLll, 4; Lopes 1993, p 1 36:5
Depósito: iVlUCV.
DimensÕes: alt. 99
diâm. bordo 70
panÇa - 104
[undo - 45mm.
Procedência: Cividade de Âncora, Caminha,^y'iana do Castelo. ANC 82 Vl (02).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 1 03 (Cer. 103), Est. L, 1 ; Lopes 2003, p. 1 53: 103.
Depósíto: l\4lVCa.
Depósito: N4iVCa.
fundo
76mm, -
Procedência: Cividade de Âncora,Caminha/y'iana do Castelo.ANC 81 XIX (02).
Bibliografia: Silva A.C,F, 1986b, 105 (Cer. 105), Est. 1,3; Lopes 2003, p. 152: 105.
Depósitor lV1N4Ca.
106 (Cer 106) Vaso de suspensão por mamilos perfurados e com grafito. Tipo D1a. Fase lA
Est. XXXVlll, 1
Fundo raso, pança ovóide e bordo alto direito lançado para o exterior no alinhamento das paredes da pança, com rebordo interno
para suporte de testo e duas pegas opostas situadas na linha de separação entre o colo e a pança formadas por dois mamilos per-
furados verticalmente para suspensão. Pasta homogenea cinzenta depurada com grãos de areia dispersos e com partÍculas muito
finas de mica;superfÍcies alisadas com engobe castanho espatulado horizontalmente e brunido no exterior com sinais de fumigaçâo
da cozedura. Um grafito esteliforme feito a espátula no fundo. Feito à mào e cozedura boa.
DimensÕes: alt. - l0B
diâm. bordo - 180
pança - 1 87
fundo - 74mm.
Procedência: Castro da Senhora da Guia, Baioes, S. Pedro do Sul.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 1 06 (Cer. 106), EÍ. XLll, 1; Lopes 1 993, p.97:1 .
Depósito: /\,lUCV
Depósito: it/iVCa.
109 (Cer. 109) Vaso de asas interiores.Tipo D2b2. Fase lA. Est' XLIX'I
homogénea
Fundo raso, paredes espessas e encurvadas e asa(s) de planta em arco em posição horizontal de secção circular, Pasta
castanho-acinzentada,grosseira,muitoarenosae commicafina;superfíciesrugosaseirregularesefumigadasdaexposiçáoaofogo,
Feito à mão e cozedura boa.
DimensÕes: alt. - 96
diâm. bordo - 304
fundo245mm -
Procedência: Castro da Senhora da Gula, BaiÕes, S. Pedro do Sul.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 1 09 (Cer. I 09), Est. Llll, 1; Lopes 1 993, p 1 58:1 '
Depósito: IVUCV
1
'1
0 (Cer. I 1 O) Vaso de asas interiores. Tipo D2b2. Fase lll. Est' XLIX'2
quase horizontal com rebordo
Forma troncocónica de paredes ligeiramente arqueadas espassando para o bordo de láblo plano
mesmo plano hori-
interno para adaptação de testo e com duas asas interiores em toro de secçâo circular com arranques fixados no
zontal. pasta homogénea castanho-acinzentada com muita areia e alguma mica; superfícies alisadas com rnuito negro de fumo
externamente da utilização. Feito à roda e cozedura fraca- Fracturado pelo fundo da pança
DimensÕes: alt. máx. - B0
diâm. bordo - 460mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira. SAN 81 X (03).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 1 10 (Cer. 1 1 0), Est. LIll, 2.
Depósito: IVACS, SAN 331.
ESI'XLIX'3
111 (Cer. 1l1)Vasodeasasinteriores.TipoD2b2.FasellA.
Forma troncocónica de paredes ligeiramente arqueadas espassando para o bordo de lábio plano e horizontal
com duas asas inte-
na parte superior, com arranques fixados em posição horizontal Pasta homogé-
riores em toro de secção em D, com aplanamento
pela pança
nea rosada com areia e muita mica; superficie externa fumigada da utilização. Feito à mão e cozedura boa. Fracturado
Dimensoes: alt. máx. - 50
diâm, bordo - 320mm.
Procedência: Castro de Romariz, Santa lvlaria da Feira. RON/ 80 1 l (05)'
'l
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 1 1 1 (Cer. 1 1), Est. Llll, 3.
Depósito: MIMSI\4F.
Vasodeasasinteriores.TipoD2b2.Fasclll. ESt'XLIX'4
112 (Cêr. 112)
tnterlores em
Forma subtroncocónica de paredes arqueadas espassando para o bordo de lábio plano e horizontal com duas asas
com
toro de secção em D com aplanamento na parte inferior.Pasta homogénea acastanhada com areia e mica;superfcie externa
negro de fumo da utilizaÇão. Feito à roda e cozedura boa. Fracturado pela pança e na asa.
DimensÕes: alt. máx. - 60
dlâm. bordo - 400mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira. SAN 79 lV (02)'
Bibliografia: Silval986a,Est.Xlll,3e1986b, 112(Cer'112),EÍ. 1111,4e1999b,1.1.34.
Depósito: IMACS.
1 14 (Cer 'l 14) Vaso de asas interiores. Tipo D2b2' Fase lllB' Est' XLIX'6
Forma subtroncocónica de paredes aiqueadas com lábio plano e horizontal alargado interna e externamente e
com duas asas de
fita larga,de que restam vestígios,coladas em posição horlzontal sobre a decoração.Pastâ beje com zonas escurecidas da cozedura,
com areia e pouca mica; superfícies alisadas com engobe da cor da pasta e com superficie externa fumigada da utilização,
Decoração na parte superior interna do vaso, no plano das asas, de meandros entre duas caneLuras. (A'l ,298). Feito à roda e cozedura
boa. Fracturado pela parte inferior da pança e pelas asas.
Dimensóes: alt, máx. - 80
diâm. bordo - 360mm.
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho,Caminha.VlL 83 F 6 (04)
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 1 14 (Cer 'l
14), Est. LIll, 6; Lopes 2003, p 1 55:1 14'
Depósito: Àz1l\,4Ca.
Depósito: /\lACS,SAN249.
126 (Cer.126) Terrina com asas exteriores horizontais.Tipo E3b. Fase lll. Est. XLVlll,4
Paredes arqueadas lançadas para o interior espessando para o bordo bi
obulado para aplicação de testo e com duas asas de fita com
duas caneluras em posiçáo horizontal. Pasta rosada de cerne cinzento com grãos
de areiá e muita mica; superfrcie externa corn
engobe da cor da pasta espatulado horrzontalmente e superficie interna rugãsa. Um
orifício de conserto na parede no nível supe-
rior à asa. Feita à roda e cozedura boa, Fracturada pera parte inferior da pançã,
Dimensôes: a t. máx. - 65
diâm. bordo - 32Omm,
Procedência: Citânia de Briteiros, Guimarães.
Bib iografia: Si va A.C.F, j9B6b, 126 (Cer. I 26), Est. 1il, 4; Silva t\,l.A.D. I 992, EÍ.
XLVI, 2.
Depósito: iVSÀ4S,
135 (Cer. 135) Dolium decorado.Tipo Glb. Fase lll. Est. Lll,l
Bordo lançado obliquamente para o exterior de superfície interna plana e lábio plano oblquo com uma cane ura na zona média
(Bl). Pasta não homogénea de cor alaranjada clara com cerne acinzentado, micácea e com alguma areia; superfÍcies a isadas com
vestígios de fumigação da cozedura. Decoração de uma barra de reforço canelada aplicada sobre uma canelura feita à roda na parte
superior da pança. Feito à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alÍ.máx.- 29.6
diâm. bordo 380mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bib iografia: Si va A.C.F. 1986b, 135 (Cer 135), Est. LVl, l.
Depósitor N14C5,5A452.
'I 38 lll.
(Cer, 1 38) Cântaro com asa(s?) e decorado. Tipo G2. Fase Est. LV3
com bordo encurvado com aplanamento na superfície interna e vestígios de arranque de asa. Pasta
Co o alto lançado para o exterior
homogenea castanho-clara com areia fina e mica rara;superfícies alisadas com engobe castanho. Decoração incisa de um altnha-
mento de triângulos internamente preenchidos com iinhas paraleias a um dos lados em toda a superficie do coLo separado por duas
caneluras de outro alinhamento triangular na parte superior da pança. Feito à roda e cozedura boa. Fracturado pela parte superior
da pança.
DimensÕes: alt.máx.-77
diâm. bordo 190mm.
Procedência: Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim.TER 82.
Bibliografia: SilvaA.C.F. 1986b, 138(Cerl38),Est.LlX,3;Gomes ).l'A.F.1996,25 (Cer.25),Est.XVlll: 3; SilvaA.C.F.etali 1997,CerlB
Depósito: lúN/EHPV
Depósito: ir/l\4Ca.
142 (Cer,142) Dolium ritual(?) com decoraçáo plástica e inscriçâo votiva.Tipo H.Fase lllB. Est. LVl,l
Parte superior da pança ate ao arranque do bordo de dolium de pança ovÓide com arranque inferior de asa(, de secçáo circular no
alinhamento de um conjunto de mamilos e ao nível dos toros horizontais decorativos. Pasta homogénea beje relativamente depu-
rada com pequenos gráos de areia e mica rara; superfície externa alisada com engobe alaranjado. Decoração pLástica com dois toros
horizontais e paralelos na parte superior da pança com zona superior e inferior segmentada por toros mais estreitos em posiçáo ver-
tical formando espaços ornamentados com conluntos de três mamilos ordenados verticalmente e por um outro motivo constituido
por um arco com apêndice com botâo terminal. lnscrição latina votiva de quatro linhas na parte superior da pança contigua ao colo
com a seguinte leitura: IV1AXVM[l]/NlS 'CATVRIOI / FIGVLVS' HOtCI / NiIVNVS' DEDIT.
Feito à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. - 270
diâm, colo - 340
pança - 555
inscrição: campo epigráfico - 95 x70
alt, méd. letras 12115mm. -
'1951.
?rocedência: Citánia de Briteiros, Guimarães.
Bibliografia: Cardozo 1951 ,p.463-473,Est. lll, 1980,Est.XXV|l e1962c,p.7-8,Fig.6; Sllva A.C.F. 1986b, 142(Cer. 142), Est LX, 1;5ilva
N/.A.D. 1997, Est. LXl, l4l.
Depósito: lMSlVS,
]43 (Cer, 143) Dolium ritual (?) com decoração plástica.Tipo H. Fase lll. Est' LVl,2
parte superior de clolium de pança ovóide, bordo alto internamente côncavo lançado para o exterior com superfÍcie plana e hori-
zonta e pequeno lábio para o interior da boca e com duas asas de arestas boleadas com uma canelura longitudinal na zona média
da face externa ligando o meio do bordo à parte superior da pança. Pasta homogénea rosada e depurada; superficies alisadas, sendo
a externa e a parte interior do bordo com engobe da cor da pasta. Decoração de quatro caneluras ao nível do arranque inferior das
asas e de mâmilos cilíndricos enquadrando simetricamente os arranques das asas e de filetes e arcos segmentando e preenchendo
espaÇos na zona inferior às caneiuras. Feito à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. - 175
diâm. bordo - 374mm.
Procedência; Cividade de Âncora, Caminha/Viana do Castelo. ANC 80 lV (03).
Bi bl iog rafia: Si lva A.C.F. 1 986b, 1 43 (Cer. 1 43), Est. LX, 2; Lopes 2003, p. 1 59:1 43.
Depósito: l\4lr/Ca.
1 45 (Cer 1 45) Vaso de pé alto com decoração plástica. Tipo l. Fase llB, Est. LVl,s
Parte superior da pança e bordo de vaso de decoração idêntica ao n .ô 3 com bordo curto no prolongamento das paredes da pança
debruado por um toro aplicado e com furo(s) de suspensáo. Pasta homogénea cinzenta-clara com muita areia e mica; superfície
interna alisada com engobe cinzento escuro espatulado horizontalmente. Decoração geométrica de incisÔes profundas cruzadas em
xadrez no bordo e alinhamentos de eférulas estampadas entre nervuras formando faixas e motívos triangulares. Feito à roda(?) e
cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. - 73
diâm. bordo - 234mm.
Procedência: Castro do Coto da Pena. Vilarelho, Caminha VIL 83 C'3 (02)
Bi bl iog rafia: Silva A.C.F. 1 986b, 1 45 (Cer. 1 45), Est. LX, 5; Lopes 2003, p.1 591 45
Depósito: lt/lt/Ca.
Dois vasos unidos pela pança e por uma asa comunr sobreelevada entre eLes e ligando os bordos de secção convexa na face inte-
rior e com duas caneluras largas na face superior,fundos rasos, bo.1os ovóides com ressalto na linha de separação dos bordos que são
altos e lançados para o exterior. Pasta técnica de fabrico e acabamento simiLares aos anteriores.
DimensÕes: alt. máx. - 120
diâm. bordo 258 -
pança
278 -
fundo 190mm. -
Procedência: Castro da Senhora da Guia, BaiÕes. S. Pedro do Sul,
Bibliografla: Silva A.C.F. 1986b,147 (Cer.147), Est.XLl, l2; Lopes 1993,p140:1.
Depósito: IVUCV
148 (Cer. 148) Pequeno depósito em forma de jarra.Tipo L, Fase lll Est. LVll,3
Forma cilíndrica,de fundo raso, bico aberto no bordo e possive asa. Pasta homÓgenea castanho escura com alguma areia e mica;
superfícies irregulares, internamente rugosa e externamente isa e enegrecida. Feito à mão e cozedura boa.
Dimensoes: alt. máx. - 40
diâm. bordo (com blco) - 59
fundo - 54mm.
Procedência: Cividade de Bagunte,Vila do Conde.
Bibliografia: Almeida 1974a,p.I 95, Est. XVlll, 4; Silva A.C.F. 1 986b, 148 (Cer. I 48), EÍ XLl, 3.
Depósito: IAFCUP
149 (Cer.149) Pequeno depósito em forma dejarra'Tipo L. Fase lll Est' LVll,4
Forma troncocónica de fundo raso, bico aberto no bordo e arranque de asa ligando o bordo ao fundo. Pasta e superfícies como o
anterior. Feito à mão e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. 49
diâm. bordo (com bico)- 60
fundo- 60mm.
Procedência: Cividade de Terroso, PÓvoa de Varzim.
Bibliog rafla: Silva A.C.F. 1986b,149 (Cer. 49), Est. LXl, 4; Gomes
1 .l.l\/.F. 1 996, 5 5 (Cer. 55), Est. XXlll: 6.
Depósito: IAFCUP
150 (Cer.15O) Pequeno depósito em forma dejarra.Tipo L. Fase lll. Est. Lvll,s
Forma cilíndriia, de fundo Íaso, com parede lançada para o interior num dos lados. Pasta homÓgenea cinzento escurà com areia fina
e mica rara;superfícies alisadas com espatulamento vertica no interior. Feito à roda e cozeduÍa boa.
DimensÕes: alt. máx. - 48
diâm. fundo - 62mm.
Procedência: Citânia de Briteiros, Guimarães
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b, 150 (Cer. 150), EÍ. LXl,5, Sl va l\/ A.D, 1997, Est. LXVI:5.
Depósito: IVSN/5.
Depósrto: l\4SÀ/S.
156 (Cer 156) Testo em calote decorado.Tipo 01. Fase lll. Est. LVlll,4
Formadecalotecomperfuraçoes circularesaosparesnapartesuperior,comvestígiosdeencaixepara pega.Pastahomógeneacas
tanha e micácea; superfÍcies alisadas com negro de fumo no exterior. Decoração incisa de ziguezague em linha dupla em compos -
,-%
íÉ
I
ZIO j ACultura Castreja no Noroeste de Portugal
diâm.base-119mm.
Procedêncla: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b, 158 (Cer' 158), Est LXll,6'
Depósito: IMACS,5A491.
Est'Lvlll'7
159 (Cer159)Testoemcalotedecorado.TipoOl'Faselll ^ *:--'^^.ê
Similar dos anteriores, de perfil subtroncocónico, com vestígios
de um orifício. Pasta rosada com areia e mica fina;superfície externa
nui..é de uma faixa de SS estampados e outra de alinhamentos oblÊ
alisada com bordo escurecido pelo fogo, Decoração "*,"rnu Feito à mão e cozedura boa. Fracturado na parte superior'
quos de pontilhado também por matriz entre caneluras.
"rturpuão
DimensÕes: alt. máx. - 30
120mm.
diâm. base -
de Ferreira, SAN 67
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços,1986b,
159 (Cer,159), LX]1,7 e 1999b,1.1'14'
Bibliografia: Silva 1986a, EÍ. XV 10 e ESt,
Depósito: MACS, SA 61 1.
Est'Lvlll'g
161 (Cer. 162)Testoemcalotedecorado'TipoOl'Faselll' - - ,!^^L^ -r-.
lateral. Pasta homógenea de cor castanha clara micácea e com
Forma de calote alteada com perfuração circular na parte superior
paralelas sobrepostas,duas inferiores de linhas oblíquas em espinha
areia fina.Decoração profundamente incisa de barras circulares
de ziguezagues entre caneluras. Felto à roda e cozedura boa. Fracturado na parte superior'
seguidas de dois alinhamentos
DimensÕes: alt. máx. - 69
diâm. base
138mm.
Procedência: Citânia de Briteiros, Guimarães'
a 1974a,íst.XVl,2 (inv.); Silva N/.A D. 1 997, Est LXXIV:4'
Bibliografia: Silva A.C.t-. 1986b, I 61 (Cer. 1 61 ), EÍ. LXll, 9; Almeid
Depósito: X/SN S.
Est'Lvlll'10
162 (Cer. 162)Testoemdiscoumbilicado'TipoO2a'Faselll' --- -^^--..:r interna Pasta
pequeno disco levemente côncavo com botão semi-esférlco na parte central correspondente a uma concavldade
com enegrecimento na parte exterior' Decoração de quatro
homógenea de cor beje Íelativamente depurada; superfícies alisadas
irregularemente na parte superior lnscritas nurn cÍiculo levemente inciso Feito à roda e cozedura boa'
unhadas simples distribuídas
DimensÕes: alt. - 12
diâm. base - 55mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,162 (Cer' 162), Est LXll, l0
Depósito: l\4Sl\,1S
Est. Lvlll,1l
163 (Cer. 163) Testo em disco plano.Tipo O2bl ' Fase lll'
castanha micácea;superfícies não alisadas Felto à roda e
Disco espesso com gola e com botão central para pega' Pasta homogénea
cozedura boa.
DimensÕes: alt.- 21
- 45mm.
diâm. base
Procedência: Cividade deÍerroso, PÓvoa deVarzim'TER 82'
Bibliografia: silva A.c.F. 1986b, 163 (Cer,
',I63),
EÍ. LXll, 1 T;Gomes l.N/.t. 1996,95 (Cer.95), Est. XXIX:5; Silva A.C.F. et alii 1997,Cer'12
Depósito: MMEHPV
Est'Lvlll'l3
165 (Cer. 165)Testoemdiscoplanodecorado'TipoO2b2'Faselll'para pega.Pasta homogenea acastanhada
parte superior cÔncava
Disco plano com botão ceÀtral levemente estrãngulado e com a
coroa circular com dois meandros alternando com duas cane]uras
com areia e mica; superfÍcie externa aLisada. Decoração de uma
(A2,30/) na parte superior do disco. Feito à roda e cozedura boa Fracttlrado nos bordos'
concêntricas
Capítulo ll . Economia e ergologia lZlll
Dimensoes: at.-45
diâm. máx. l30mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: Siva A.C.F. 1986Ó,165 (Cer.165),Est.LX, 13
Depósito: NiACS, SA 6l 3.
168 (Cer.168) Frag. ânfora de tradiçáo púnica. Fase llA. Est. LXXV2
Bordo espessado externamente côncavo e lnternamente bo eado ançado para o interior. Pasta homogénea a araniada porosa e friá-
vel e relativamente depurada com [aros gràos de are a d spersos e muito pouca mica f na; superficles deterioradas com vestígios de
pintura cinzento azu ado. Feita à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. - 4l
diâm bordo - 230mm.
Procedêncla: ldem. RON/ B1 (05).
Bib iografia: Silva A.C.F. 1986b, 170 (Cer. 170), EÍ. LXX X,2
Depósito: í\41\4Sl\4F.
171 (Cêr. 1 7'l ) Frag. ânfora de tradiçáo púnica. Fase llA. Est' LXXV5
Bordo espessado em toro com estrangulamento angu oso na ligação externa com a panç4. Pasta homogénea alaranjada, porosa e
lriável e depurada; vestígios de pintura negro-azulada na superficie externa. Feita à roda e cozedura boa.
Dlmensôes: alt, máx. - 30
diâm. bordo 151mm. -
Procedência: idem.ROl\4 81 11 (06).
Biblioqrafiar Silva A,C.F. 1986b,173 (Cer. 173), Est, LXXlX,5.
Depósito: MlVSlVlF.
173 (Cer. '173) Frag, vaso de tradiçáo púnica. Fase llA. Est. LXXVT
Parte superior da pança ovóide e bordo curto de secçáo subtriangular adelgaçado para a extremidade internamente côncavo e com
ressalto. Pasta homogenea alaranjada clara, porosa, friável e depurada; superfícies alisadas com engobe da cor da pasta. Feito à roda
e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. - 42
diâm. bordo - 230mm,
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho, Caminha.VlL 83 C'] (02-03).
Bibliografia: Silva A,C.F. 1986ó,175 (Cer. 1 75), Est, LXXIX, 7.
Depósito: It4lt/Ca.
175 (Cer.175) Frag.ânfora de tradição púnica pintada. Fase llA. Est. LXXV9
Parte superior da pança e inferior do coo de forma com perfil em S. Pasta homogénea atljolada porosa,friável e depurada; superfi
cie externa com uma série de barras horizontais e paralelas pintadas,a superior estreita, no colo de cor castanha violácea a segunda,
mais larga, na zona de separação entre o colo e a pança, castanha alaranjada e outras três rnferiores também da mesma espessura e
cor da primeira. l-eitâ à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. 83
diâm. bordo 260mm.
Procedêncía: idem.VlL 83 B'1' (03).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986ó,177 (Cer.177), Eí. LXXlX,9.
Depósito: lVllt/Ca.
176 (Cer 1 76) Partê superior de prato covo de cerâmica fina cinzenta. Fase llA. Est. LXXVl,l
Perfil subtroncocónico, bordo espessado e boleado lançado para o exterior com ressalto interno a separá lo da pança. Pasta homo
genea cinzenta azu ada, porosa, friável e depurada; superfícies alisadas com engobe micáceo clnzento mais escuro que a pasta. Feito
à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. - 40
diâm. bordo - l60mm.
Procedência: Castro de Romariz, Santa lviaria da Feira. ROIV 81 ll (07).
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,178 (Cer. I 7B), Est. LXXX, 1 .
Depósito: IVIVSIVF
1 80 (Cer. 180) Frag, vaso de cerâmica fina cinzenta. Fase llA. Est. LXXV|,5
Parte superior da pança, co o e bordo em aba revirado para o exterior com nervura no colo. Pasta homogenea cinzenta porosa, friá
vei e depurada; superfícies alisadas, a interna com espesso engobe alaranjado e a externa com engobe cinzento azulado. Feito à roda
e cozedura boa.
DimensÕes: alt. máx. - 26
dlâm. bordo l01mm. -
Procedêncra: idem. RON/ 81 ll (05).
Bibliografia: Si va A.C.F. 1986b, 'l82 (Cer 182), EÍ. IXXX,5.
Depósito: lvilViSl\,11-.
1 87 (Cer. 187) Frag. vaso de tradiçao púnica. Fase llA. Est. LXXVI,'| 2
Bordo internamente côncavo com ressalto. Pasta homogénea cor de tijolo alaranjada porosa, friável e depurada; superficies alisadas
com engobe beje. Feito à roda e cozedura boa.
DimensÕes: alt.máx.- 27
diâm. bordo - 239mm.
ProcedêncÍa: Castro do Coto da Pena,Vilarelho, Caminha VIL 83 B'1 (02103).
Bib Iografia: Silva A.C.F. 1986b, 189 (Cer. 189), Est. LXXX, 12.
Depósito: N/i\/1ca.
Depósito: MIr4Ca.
Capítulo ll . Economia e ergologia 241
2.2. METALURGIA
(Est
acumulando outros testemunhos da prática da metalurgia constando em especial de moldes cerâmicos
LXXX, I -2)28e.
Constituído na sua totalidade por meia centena de oblectos bem identiflcados, incluindo utensílios,
podendo
armas, peças rituais e de adorno, e cerca de três dezenas de peças menores, sobretudo argolas,
colocar-se entre os grandes depositos europeus congeneres29o, a sua grande novidade consiste
na
outros achados similares entre nos referenciados,ora constando de grande homogeneidade tipologica,
na sua
maioria de machados de talão de duplo anel, ora de composição heterogenea de reduzida expressão
(Gráfico 4;Est.lV).
numerica291, como e manifesto nos quadros de distribuição tipologica
pelas
De maior interesse se afigura ainda esta notável assoclação de materiais, ao poder conslderar-se,
circunstâncias verificadas na sua descoberta, como um verdadeiro «conjunto fechado» atribuivel, por razoes
tipologicas e tecnicas e de cronologia interna do povoado,a uma datação em torno de 9OO a.C.292,com
enquadramento no Bronze Final Atlântlco ll, podendo fazer servir o «Grupo de BalÕes»,de que este depósito
representa a sua principal componente, como ponto de referência de uma rede de relaçÕes económicas
e
europeu numa vasta comunidade de interesses complementares desde as llhas Britânicas ao N/iediterrâneo
Ocidental,onde vamos encontrar os paralelos mais directos para alguns dos seus materiais.
O achado de ob;ectos similares no Castro do Coto da Pena, à foz do l\4inho, alargando conn novos
elementos o universo dos materiais tipicos e reforçando o quadro das suas relaçÕes,aparece corr-r a vantagem
de contribuir com daclos estratigráfrcos e cronológicos para uma melhor caracterizaÇão do horizonte desta
pr,me'ra íase da cultlra castreja.
A quantidade e variedade dos produtos caracteristicos do final da ldade do Bronze manifestos nos
quadros de distribuição tipologica (Gráfico 4, Est. lV) e a diversidade dos instrumentos relacionados com a
actividade metalúrgica são prova do desenvolvlmento ímpar que o progresso tecnico, em aceleração desde o
comeÇo da ldade dos À/etais,atingiu na fase final da ldade do Bronze nesta zona metalÚrgica do Noroeste,de
tradlcional riqueza em cassiterite2g4 e com situação geográflca propícia à intensificação de intercâmbios.
Entre os indices de desenvolvímento tecnológico referimos e ilustramos diversos tipos de moldes de
fundição, de pedra, cerâmica e bronze e outros elementos que supÕem um apurado domínio de
produção ao
fundir foicinhas de talão, procedente do Castro de Alvora (Arcos de Valdevez)296, cumprindo sublinhar a
raridade dos moldes de pedra, entre nos, onde so se testemunham mais dois exemplares em territorio
nacional, um também de foicinhas, procedente de Casal de Rocanes, (Cacem, Belas, Sintra)2e7, sendo
o
aos comeÇos da ldade do Ferro2gg,sendo também habitual a sua utilização no frnal da ldade do Bronze
nos
fragmentos de
2se Além dos moldes llustrados neste traba ho, estão reco hldos no lVuseu da Unlversidade Cató lca de Vlseu diversos
moldes cerâmlcos dai proven entes
2eo Coffyn et alii 1981, p.33-40.
Cfr.
2er Coffyn1983,p.171-172e1985,p.213-216,lVonteagudo1977,Kaó1980a,p26-3A'3745'
2e2 Silva A.C.F.et alii 1984,p.8)-94.
)93 ln genere, Kalb 1 978 e outras obras supra cltadas.
2e4 Cft.,vg., Ramin 1965 e 1977,Coffyn 1985, p 1 l5 1 1B
295 Cfr., vg., Briard et alit 1984, passim;Iylecote 1 986, cap 5; Arrnbruster 2002-03'
296 Recolha de A.lvlartlnho Baptista,a quem agradecemos a nformação'
2e7 pon1.t ).1916,p.337 3Q,5 Figs,e 1 Est
2eB 4,nur6 1972,p.67 69,Ft9.7.
2ee Cfr., vg , IVonteagudo 1977 e Rauret Da mau 1976, p.78-135'
Capítulo ll . Economia e ergologia 243l
núcleos metalúrgicos atlânticos para fundição de machados de apêndices laterais, machados de rebordos e
aletas, machados de aivado, foicinhas de talão, espadas, pontas de seta, adornos e outros objectos indetermi-
nados300. Dois moldes de machado de alvado e uma argola3ol pertencem, na área castreja, às estaçÕes gale-
gas de Santa N/aria de Cuntis (Caldas de Reyes, Pontevedra) e Castro de Neixón (Sanxenxo, La CoruÕa).
Tambem procedentes do Castro da Senhora da Guia, Baioes, se documentam vários fragmentos de
moldes de cerâmica deste período, alguns identificados como de ponta de lança (Est. LXXX, 2) e
habltualmente entendidos como de cera perdlda3o2, mas que poderão ter sido utilizados segundo outro
processo de fabrico303, que constaria das seguintes fases:
a) adaptação de pasta argilosa sobre o modelo a reproduzir, no caso, uma ponta de lança virtualmente
de bronze;
b) depois de retirado o modelo, regularização, união e reforço das valvas por uma camada envolvente
de argila, tornando-se numa especie de molde monovalve;
c) solidificaÇão do molde por cozedura;
d) fractura do molde apos a operação de fundição, para recuperar o objecto de metal.
Alguns fragmentos troncoconicos com pastas da mesma natureza (Est. LXXX, 1)deveriam ser usados,
segundo esta técnica de fabrico, para o preenchrmento dos alvados existentes em diversos artefactos,como
lanças, foicinhas e outros.
Com estes dados, conquanto reduzidos, se contribui para o conhecimento dos tipos e variedade
lnstrumental que se poderia conseguir com estes moldes, que encontram na fase ll de Soto de lVedinilla
(Valladolid), datável pelo contexto arqueologrco de Hallstatt B com correspondêncía a Pllb de Cortes de
Navarra304, o conjunto cronologica e culturalmente mais aproximado, onde tambem se identifica, entre os
fragmentos, um atribuivel a uma matriz de ponta de lança3os.
De metal, era apenas conhecido um molde bivalve de bronze de machados de talão de duas faces e
duplo anel, de tipo 35A de L. N/onteagudo306, procedente de Castro Daire307.
Com o achado do deposito de BaiÕes, conta-se com mais um exemplar de molde bivalve, agora, de
machados de talão unifaces e de um anei, de tipo 36A308 (Est. LXXXI), sendo de presumir pela série de sete
machados de tipo 35A (Est. LXXX1l,3A-3G) do mesmo deposlto de fundidor a existêncla de mais um molde
idêntlco ao primeiro.
De notar a similarldade destes dois exemplares da Beira Alta, a assinalar ldêntrca cronologia e gostos
regionais,tambem evidente pela distribuição dos paralelos309,inclusive no sistema de ajustamento em que as
valvas se adaptam por encaixes internos, quase hermeticamente, segundo processo vulgarizado noutros
moldes3l0, parecendo o de Castro Dalre possuir ainda entalhes exteriores para facilitar a união de uma valva
a outra por meio de um fio com certeza metá ico, de que, de resto, também nos apareceram alguns
segrnentos no deposito de BaiÕes, segundo processo análogo ao documentado nos moldes bivalves de
pedra3ll.As próprias asas,alem de facilitarem a abertura das valvas apos o arrefecimento,tambem deveriam
ser aproveitadas para a sua união.
fractura dos moldes para recuperaÇão de faixas ornamentais fundidas a cera perdida para ap icação nos
bordos e asas de situlas de bronze324,compilados por L X. Carballo 4r..o325, corrprovam em todo o Noroeste
peninsular a generalização da mesma técnica e do mesmo gosto decorativo em produtos de metalurgia loca .
O molde recolhido no Castro de Santo Antonio (Afife,Viana do Castelo),do final da nossa fase llA (Est
LXXX, 6A-C; Quadro dec.516, Est. LXVIll) conta efectivar0ente com um grupo de parale os regionais centrados
na bacia do I\4inho nos castros de Santa Tecla326,Taboexa327,Fozara328,fro,12329 s Barbantes330 e com outros
exemplares conhecidos no Castro de Santa MariÕa de Orazo (A Estrada, Pontevedra)331 mais para Norte, e
Castelo de Neiva (Viana do Castelo)332, Braga e Citânia de Briteiros333 para Su, aparecendo ainda, já fora da
área castreja, em Conimbriga33a, Lomba do Canho (Arganil)33s e povoado do Pedrão (Setúbal)336.
32a A placa de Briteiros vlnha sendo considerada como de um crnturão (Cardozo l98O,EÍ.XXX, l;Ameida 1973,p.206) e uma paca
congeneredeConmbrigafoi nterpretadacomourneennentodecapacetequesobrepunhaaviseira(Aiarcão-Etienne197479(FC,
7,1979),p.95,P XX,57),maspareceevidentequesetratadepeçasdesítuadesdeapublicaçâodeNunes.l.C.'1958.
325 Carballo 1983.
326 lVergelina 194344, p.35 36,Est.XLlVd; Fi gueiraValverde 1954-56,Est XXV;íVartínezTamuxe 1983,p.49 (Fot.); Carballo lgB3,n.oB,
,18.
Lám. X XVll, p. 16
327 Patronatode l\4useodePontevedra, 1975, 1ám.Vll; Carba o1983,r.a7,F:g.7.1),ián.X-X,p, l5-16.
328 Carba o '1983, n.o 5, Flg.6, Lárn. lX, p, 14-15
329 Per cot-López Cuevrilas 1 931, p. 36, Est. XV C; Carbal o I 983, n." 6, p. 1 5.
330 Carba o 1983, n.o 4,Ftg.5:1, Lám Vlll, p. 14,
33r dem, n.o 3, Fig. 4, Lám Vll, p. I 3 ,l4.
332 Almelda C.A.B. 1982b, p.24;Caróa lo 1983, n.o lO, Lám. XV I , 1, p. 19.
333 RG,20 (2),1903, p.64;Cardozo 19B0,Est.XXX, l;Carballo l983,n.o 11,Lám XV ,2,p.l9 (Brireiros);N,4artins lV.1988c (Braga).
33a Alarcão-Étieff)e1974-79(FC,7,1979),p.95,P.XX,57; Carballo19B3,nota64.
33s Nunes .1.C. 1958, p.333; A meida 1973, p.206.
336 Soares Si va C.T. 1973,p.274 275;Carba o 1983, n.o 13,Ftg.52,p.)0.
337 Nunes .1.C. 1958, p.333; Almeida 1973,p.206.
338 Vg., Cabré Agui ó 1 932, Lám. LXV1 LXX V
33e Cfr.Li iü 1973.
3ao Nota 336.
14r Soares Silva C.T. 1973,p.263 264,Est.Y,32.
la2 Nota 332.
343 A meida t9B0a, EÍ. V t.
344 N/useu Arqueo ógico de Santa Tec a.
3a' Lópes Cuevi as 1 95 I c.
246J A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
mais divulgadas, num guerreiro de Lezenho (Est. CXXI, 2) e em lnúmeros exemplares cerâmicos (Quadro
decorativo, 504-505, Est. LXV|ll; 58'1, Est. LXIX;688, Est. LXX).
Não se dispondo ainda de análises metalográficas suficientes sobre a nossa paleometalurgla
protohistorica que nos permitam seguir com detalhe o con.junto da evolução da metalurqia do bronze, os
dados actuais346 sugerem para as oficinas metalúrgicas do Noroeste uma evolução tecnológica análoga à dos
outros centros de produção da fachada atlântica, em que se torna clássica a passagem de ligas binárias
(Cu+Sn) para ligas ternárias (Cu+Sn+Pb), com um crescimento da componente de chumbo a caracterizar o
Bronze Final lll3a7.
Segundo o relatório das análises de diversos objectos de bronze procedentes das nossas escavaçoes
efectuadas no CEIr/UP3a8 por microanálise de raios X por dispersão de energias (EDS), a percentagem de
estanho corresponde,de facto,aos nÍveis dos centros referidos com 12.5<13.50lo numa foicinha de talão (Est.
LXXXlll, 1),12.5<14a/oe I1.5<1370 em dois adornos em «sanguessuga» (Est.XCV|l,l2-13) e 12<150/o no eixo de
um fragmento de mola de fíbula que apareceu associada à foicinha de talão.
Dois pendentes (Est. XCV|l, 10-1 I ) e uma corrente de bronze do mesmo estrato, com cronologia atribuivel
ao séc. Vl a.C., não se afastam destes padrÕes, com valores de 10< 1 1 .50/0, 10 <13a/o e 1 0< 1 1 .570,
respectivamente, numa demonstração de continuidade técntca.
por sua vez, o reduzido teor de estanho das fíbulas tipo Bencarrón (Est. XCVIll, 'l), com 2.5<30/0, e tipo
Acebuchal (Est. XCV|ll,2), com 2<2.60/o,face aos resultado enunciados, de preferência a interpretar-se em razão
da sua procedência, claramente meridional, poderá, antes, assinalar uma composição deliberadamente
adequada à função dos proprios objectos, conferindo-lhes uma maior elasticidade.
De resto, a identidade dos resultados manifesta nas análises de mais duas molas de fÍbulas, uma com
2.5<30/0, do fragmento da fíbula associada à foicinha de talão e outro com 2.2<2.970, parece invocar a
intencionalidade dos teores das ligas segundo critérios de eficácia, sem que seia necessário apelar a outros
motivos,designadamente de ordem económica ou cronológica.Tal já se verificou no próprio depÓsito de
Baioes, em que a composição de foices e machados aponta para a eficácia da sua utilização, com teores
medios de Sn 8-'l 2olo,sendo mais elevados nos objectos decorativos e rituais,considerando certamente a sua
abundâncla, sem atender a qualquer a critério de eficiência instrumental3a9.
Esta interpretação parece deduzir-se claramente da drscrepância dos resultados da amostra do eixo
(12<15a/o) e da mola (2.5<30/o) do fragmento de fíbula que apareceu associada à folcinha atrás mencionada,a
Sem pontos de referência peninsulares que possibilitem uma melhor avallação dos resultados das nossas
amostras350,com composiçÕes metálicas de elevado teor de estanho (entre 100/o e l5%) e chumbo muito
reduzido, se bem que possam referir-se em consequência de refundiçÕes de elementos do final do Bronze
Ivledio3sl,globalmente,as interpretamos de novo em função de uma intenÇão deliberada de acordo com
Doutor José Cavalheiro, Departamento de À/letalurgia e Ciências dos itlateriais da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,
a quem agradecemos.
350 61r. no,u 346.
3sr Briard-Bourhis 1984, p.53.
Capitu o ll Economia e ergologia 247
teores selectivos, que seriam mais fortes para os instrumentos maciços, como os machados de talão, em
conformidade com observaçôes de outros centros metalúrgicos3s2.
No depósito de fundidor do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes (BAl B3), ficou registada a primeira
ocorrêncla entre nos reconhecida de um objecto de ferro, mais precisamente, uma lâmina de punhal com
cabo de bronze (Est. LXXXVII, 1), que se interpreta como um testemunho de artesanato local, como o
ambiente do achado sugere, mas representando também uma consequência de intercâmbio com
comunidades mais avançadas, num quadro de presenças de objectos de ferro enquanto bens de prestígio
com procedência atribuível ao IVediterrâneo oriental,de que se vão conhecendo cada vez mais registos bem
documentados na Beira Interior inclusivamente nas imediaçÕes do Castro da Senhora 63 6g123s3.
Repetindo situaçÕes similares em contextos do Bronze p;p2135a, trata-se, em todo o caso, de ocorrências
singulares a considerar no âmbito da problemática da introdução da metalurgia do ferro na Peninsula lbérica,
vislumbrando-se uma antecipação do papel pioneiro que será, nesta sequência, exercido pelos fenícios,
segundo se pode depreender dos vestigios de fundição de ferro na feitoria de Toscanos datados dos finais do
séc.Vlll/ princípios do séc.Vll a.C.3s5 e da caracterização de uma primeira ldade do Ferro bem documentada na
área do Sudoeste relacionada com a civilização tartéssica,de onde procederam objectos até ao Noroeste3s6,
modiflcando-se,assim,o quadro interpretatlvo tradicional sobre a introdução desta metalurgia na região.
Efectivamente, pelo menos até 500 a.C., apenas no castro do Torroso se documentam outros vestigios
que não sejam os conhecldos punhais de antenas referenciados na área da Galiza e Astúrias3s7 segundo um
quadro de frequências sem dÚvida muito diverso do de outras áreas peninsulares,inclusive da lVieseta Norte,
onde a produção de ferro, e não simplesmente o seu uso, terá alcançado rapldamente um amplo
desenvolvimento em relação com a extensão do comércio orientalizante, via Guadalquiviç ou, segundo lV.
lVlotes358, por influência da primeira metalurgia do ferro indígena de Navarra e Paleo-Celtiberia, a partir do Vale
do Ebro,sem que estejam, porem,esclarecidas as etapas e evolução dessas produçôes.
Sem elementos comprovativos de um fabrico local durante os séc.Vll e VI a.C. que permitam autonomizar
decididamente do Bronze Final uma primeira ldade do Ferro, o que e certo e que também para o prestígio da
metalurgia desse metal na I\,4eseta e Sudoeste patente nas produçÕes das culturas do Douro e do Tejo,
segundo os estudos de W. Schü1e359, não se encontrou ainda a correspondência necessária na área da cultura
castreja do Noroeste durante a fase ll que a credite como uma cultura do Ferro, sendo ainda
surpreendentemente escassas as informaçÕes sobres elementos desse metal nesta fase, de{es registando,
como resultado dos nossos trabalhos, apenas o achado de um possivel cabo de instrumento no Castro de
Romariz (RON/ 81 lV (05)) e dois fragmentos, um de lâmina e outro de cabo, no Castro do Coto da pena (VlL 83
B 'l (03)), não sendo observados vestigios nos níveis correspondentes da Cividade de Terroso que também
não são referidos no Castro de Santo Estêvão da Facha360.
Só na fase lll aparece, finalmente, com base nos nossos dados, a cultura castreja primordialmente
caracterizada pela metalurgia do ferro, presente, por testemunhos directos e indirectos, na qeneralidade das
actividades domésticas, produtivas e guerreiras típicas das comunidades castrejas, continuando o bronze a
gozar de preferência sobretudo em peÇas ornamentais, com destaque para as fibulas.
Sendo, com efeito, raro o castro em que se não registe abundância de escorias36l, os vestÍgios
sistematicamente referenciados nas áreas das nossas escavaçÕes nos níveis relativos a esta fase documentam
sobejamente a generalização da sua metalurgia, aparecendo-nos a própria fundição deste metal bem
atestada numa massa de fêrro depositada no fundo de um dolium do Castro de Romariz, onde terá sido
vertido em fusào (Est. LXXIX,4), sendo ainda parcos os vestigios detectados de instalaçÕes que se lhe refiram,
como fornos ou foqas, que, todavia, deveriam seguir processos siderúrgicos conhecidos362.
E entre os utensílios mais representativos da sua metalurgia foi também por nós recolhida uma tenaz de
ferro(Est.LXXXVl),dacampanhadeescavaçÕesde1981 naCitâniadeSanfins,queapareceunointeriorde
uma casa alongada sobreposta a outra circular e conexa com a muralha interior (Est. XXV; 83 Xa, 14) em nível
estratigráfico dos meados do séc. I d.C. (SAN At, Xa (02)).
Com paralelos bem conhecidos desde períodos pré-romanos363 5;6 todavia escassos os exemplares
registados na área castreja do Noroeste peninsulaçapenas com mais duas presenças publicadas procedentes
da Cítânia de Troôa (Ponteareas, Pontevedra)364 e do Castro de lVeirás (La Coruna)365, esta com a
particularidade de ter encabamento em alvado nas duas hastes,e referênclas a outra do Castelo de Faria366.
Deveriam ser, porem, bem mais correntes, considerando a sua necessidade no trabalho da foqa documentado
por muitos outros elementos,de que a sua representação em duas pedras gravadas da Citânia de Briteiros367,
parecendo reportar-se ao modelo da tenaz de Sanfins, poderá significar uma especialização profissional.
1. UTENSÍLIOs
Machados e foicinhas
Utensílios artesanais domésticos de bronze
Pelas observaçÕes que vêm sendo feitas, verifica-se a necessidade do estudo do relacionamento dos
machados de talão, como produto característico do Bronze Final do centro metalúrgico do Noroeste
peninsular e de que justamente são considerados fóssil director, com o perÍodo de formação da cultura
castreja.
Produtos maioritários ou exclusivos de significativos depósitos de bronzes e numerosos achados
isolados, cujo estudo não necessita de ser retomado apos L. /\/onteagudo368, deles fazemos quantiflcaÇão nos
quadros de distribuição (gráfico 4; Est. lV), cumprindo-nos apresentar algumas observaçoes com base nos
nossos dados e na perspectiva deste trabalho, que sumariamos como segue:
Com o achado do deposito do Castro da Senhora da Guia BAI 83 se reforça a convicção já antiga369
de agrupamentos regionais vinculados a focos metalúrgicos produtores relacionados com
abundância de materia-prlma, no caso a cassiterite3T0 e minérlos de cobre, com localização na Bacia
do Vouga já assinalados por R. Serpa Pinto37l, mais se evidenciando, com os moldes do tipo 35A de L.
N/onteagudo (Castro Daire) e 36A (Baioes), respectivos produtos e paralelos372, o dinamismo do
centro produtor da Beira Alta.
362 Vg.,Tylecote1986,Cap.6;Kruta2OOO,p.818819,Fig.158(vl:.sidérurgie).
363 Vg., paralelos peninsulares pré-romanos da Celtibéria (lr,4anrique Mayor 1980, p.756,n: 7511,Fig.32, de Numância) e Catalunha
(Sanahuja Yll 1971,p.91-92, Fig. 13, de Anseresa, Ampúrias e San lr.4iguel de Sorba). Para o âmbito da romanização, vide, vg., A arcão-
Étienne 1974-79 (FC,7,1979),p.27-28,P1 |V,48-49;t'Aanning 1 976, p. 145-146,Fig.242-247;Pietsch 1 983, p.53-54 e 1 1 1,Taf. 18:426-433.
36a Pericot-López Cuevillas 1931 ,p.37-38, Lám. XV B.
365 Luengo 1950, p. 106, Fig.27:1-4 e Lám. XXXlll, 1.
366 ldem, p. 106.
361 Cardozo 1985, n.o 107,p.176,178 (FiS.)
368 À,4onteagudo1977.Cfr.a propósito,asconsideraçÕesdeCoffun 1983,p.179-181 e 1985,p.219.
36e Corrêa1924,p.234e1929; PintoR.S. l933b,p. ll.it4etodologiaretomadainKalblgSOaelgB0b
370 CfrCartaGeológicadePortugal,folhal4-C(CastroDaire); Kalbl978,Abb. 11.
371 çirlo 1922,p.155.
372 À,4onteag ud o 1 97 7, p. 206-208, 21 l,Taf . 92-94, 96.
Capítulo ll . Economia e ergologia lZ+el
Tambem os grupos do IVlinho têm sido enriquecidos coÍ-n novos achados, de que sobressai um
contingente de mais onze machados de um deposito de I\4onção373 e mais alguns exemp ares
isolados, um deles de Arge a (Caminha)374, outro de Afife (Viana do Castelo)37s e um frag. parte inferior
da Falperra376, confirmando o sentido regional destas produçÕes.
2. A associação na mesma oficina de dois tipos diferentes, um de faces simetrlcas e dois aneis (Tipo L.
IVonteagudo 35A) e outro uniface de um anel (Tipo L. I\4onteagudo 36A) com provas de produção
Iocal - uma série (35A; Est. LXXX|l, 3A-3G), e um molde e seu produto (36A; Est. IXXXI) - prejudica a
consideração de valores diacrónicos a partir de criterios morfologicos e sugere,conforme.lá observou
p1",.6u1537i, a utilização de criterios de funcionalidade que tenham em linha de conta, alem dos
aspectos morfologicos, a diferença de peso dos instrumentos, que são sem dÚvlda mais leves nos
machados unifaces (400gr.) que nos de dupla face (1200gr.),segundo os dados deste depÓslto em
concordância com os valores medios gerais378.
Esta mesma observação se considera da maior pertinência em relação aos machados de alvado, cu.ia
função pré-monetária, religiosa, artesanal ou ainda militar e de há muito problematizada3Te.
3 Não sendo, efectivamente, momento de questionar a natureza dos depositos em que aparece
integrado o maior volume destes instrumentos, alem da numerosa frequência de achados isolados,
parece claro um relacionamento entre a super-produção de machados de bronze e a necessidade de
desflorestação para natural aproveitamento de madeiras e incremento de actividades agro-pecuárias,
que outros utensílios, designadamente as foicinhas, que o deposito de BaiÕes permite supor de uso
generalizado, e elementos de fauna e serrentes de especies diversas permitem deduzir, em analogia
com outras áreas atlânticas,em particular do meio natural galego380 e da Bretanha francesa38l.
Entre os instrumentos de função ciaramente agrÍcola típicos do flna da ldade do Bronze, estão
representadas duas variedades de foicinhas, de talão, tlpo Rocanes382, e de alvado, consideradas
tradicionaJmente de tipo britânico rnas certamente procedentes de prototipos orientais383, não sendo
conhecido qualquer exemp ar do tipo asturiano de Castropoi3sa.
As do primeiro tipo, a que \4ac White apelidava de portug165385, anteriormente estudadas por A. Coffyn
a proposito de um exemplar de Conimbriga386, com mais um exemplar procedente das escavaçÕes do Castro
do Coto da Pena (Vilarelho,Caminha) (Est. LXXX ll,1) e outro do deposito de ligueiredo das Donas (VouzeLa)
(Est. LXXXlll,2)387, apresentam a morfologia mais habitual, de talão estreito, lâmina larga, curta e encurvada
com dorso espessado, reverso liso e anverso com nervuras de reforço, sendo oportuno recordar o achado de
um molde de pedra deste tipo no Castro de Avora (Arcos deValdevez) atrás mencionu6o388.
(Est. LXXXlll, 3-
A serie de oito foicinhas do depóslto de fundidor do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes
para fixação por cravos em cabo de madeira, todas com rebarbas muito
1 0)3s9, com alvado aberto com orifícios
desta variedade
vivas a indicar a sua recente fundição e não utilização, representa o conjunto mais numeroso
apenas por quatro
de utensílios ate agora conhecida na Península, em quantidades relativamente reduzidas,
(Sanxenxo, Pontevedra)390 Cova da iVoura (CarreÇo,
exemplares provenientes, respectivamente, de La Lanzada
(Rio N/aior)393, a que devemos
Vlana do Castelo)3e1, deposlto de lVoura da Serra (Arganil)392 e Alto das Bocas
por acção de fogo, certamente
acrescentar mais um exemplar do Castro da Senhora da Guia muito deformado
de Santa Luzia (Abraveses,
de incêndio, encontrado nas escavaçoes de l97l (Est. LXXXlll, 11) e outro do Castro
Viseu) (Est LXXXIll, 12),vlndo estabelecer uma certa aproximação numérica deste tlpo
com o anterior.
peninsular (Est. lll-V),em disseminação indiferenciada
O seu aparecimento ao longo da fachada atlântica
com as de tipo Rocanes, aponta, em consideração aos elementos comuns dos depÓsitos de
Figueiredo das
Donas e BaiÕes,para urna sincronia de utllização na área castreja bem como para uma distribuição supra-
desde N/acwhlte39a.
regional constrastante com o carácter mais localizado das foicinhas asturianas assinalado
cronologica quanto à origem destes dois tipos na
Com esta observação, parece infirmada a decalage
paneuropeia e
Europa Ocidental395. Considerado de manifesta anterioridade o primeiro tipo, de expansão
ao grupo de
largo âmbito cronológico, relativamente ao segundo, de incidência britânica com vinculaçÕes
park (900-700 a.C.)3e6, e que pela mesma ordem poderiam ter sido introduzidos na Península lbérica,
Ewart
porventura ambos como resultado de relaçoes atlânticas com a Grã-Bretanha, será de rever tambem
o seu
do segundo em
desfasamento no lVediterrâneo Ocldental face aos registos do primeiro tipo em Sa ldda397 e
Um grupo deles, se e que outra utilidade, eventualmente cultual, não lhes estaria reservada, e prove-
niente do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, designadamente os constantes da pequena colecção de taças
do deposito de fundidor BAI 83 (Est. LXXXIV 1-51+o+, de reduzidas dimensÕes, copa hemisférica de paredes
finas espessadas no bordo,de láblo horizontal e plano,e com fundo porvezes umbilicado (Est.LXXXlV l-3),
segundo pormenor com réplicas nas taÇas de cerâmica (Est. XXXVIl, 1-7) do mesmo castro, que o motivo deco-
rativo geométrlco de uma delas (EÍ. LXXXIV I ) também repete (Quadro decorativo, A2,205-209; Est. LXlll).
A identidade da morfologia geral deste grupo, que parece evocar protótipos mediterrânicos4os no
interior de um conjunto marcadamente atlântico, sugere o seu fabrico por molde com acabamentos
posteriores por martelagem, para regularizar e umbilicar, e a buril para gravar a decoração, tendo sido apllcado
numa delas (Est. LXXXIV 3) um rebite para obturação de um orificio na copa, sendo igualmente documentada
por vários outros fragmentos a generalização desta tecnica para união de peças nesta e noutras estaçoes.
Com efeito, também recolhemos nas nossas escavaçÕes no Castro do Coto da Pena (VlL 82 e 85)
fragmentos de dois recipientes com placas unidas por rebites com cabeças em pirâmide quadrangular (Est.
LXXXIV 6-7), que ficam a assinalar mais um ponto de difusão dos caldeirÕes de tipo irlandês conhecidos no
litoral Atlântlco (Est. lll)a06, sendo-nos indicado, pela estratigrafia, uma cronologia da fase lA em relação a um
nível do Bronze Final com uma datação deC14407.
em alguns casos, se parece deduzir uma utilização ritua1408, o contexto arqueológico dos nossos
E se,
achados, no interior de habitaçÕes, aconselha uma relação com a actividade culinária doméstica.
As taças do deposito de Castelo de Neiva,de paredes e fundo côncavos (Est. LXXXIVS-t0;+oo,afastam-se
morfologicamente das de BaiÕes e ainda mais dos caldeiros com rebites e também não contam com parale-
los cerâmicos, a sugeriç assim, uma origem exterior, que os paralelos reconhecidos poderá apoiaÉ10, sem que,
pela associação aos capacetes, se possa excluir a hipótese de uma produção local ou regional a partir de
modelos importados. De resto, além destes vasos, também faziam parte deste conjunto de Castelo de Neiva
1,
vestígios de duas sítulas, de bronze e aro de chumbo, mais um coador de bronze4l tipo de peça de que se
conhece mais um fragmento da Citânia de Briteirosal2 a indicar uma produção diversificada de utensílios
metálicos domésticos, que alguns elementos de bronze do Castro de Alvarelhos4l3 também exemplificam.
iVlas, deste período, é efectivamente o conjunto de sítulas com decoração geometrica, o que, de longe, se
torna mais expressivo entre os recipientes metálicos do Noroeste peninsular, de morfoloqia ainda
incompletamente deflnida, além de que teria, segundo os restos de moldes e placas existentes, asas
sobreelevadas de períil semicircular onde girava um aro diametral recurvado, colo côncavo e ombro vertical
ou ligeiramente oblíquo, parecendo aproximar-se de uma forma acampanulada, sem que se saiba como seria
a sua parte lnferior4l4.A sua função,considerando a frequência dos elementos de fabrico,comprovadamente
locais, poderá ser entendida como mais comum do que uma utilização excluslva em práticas rituais, como, vg.,
o diadema de San N/artin de Oscos sugere4ls.
Conforme referimos anteriormente, pela natureza corrosível da materia-prima, são pouco numerosas as
alfaias agrícolas de ferro que nos ficaram,se bem que alguns dos instrumentos de trabalho artesanal possam
ter tido uma função polivalente, servindo tambem para as fainas da agrlcultura.
Com efeito,seguramente relacionados com a actividade agrÍcola apenas restam uma enxada do Castro
de Sabroso, um sacho de Briteiros e um alvião de Sanfins, para alem das referências a mais duas enxadas, uma
também procedente da Citânia de Sanfinsal6 e outra do Castro N/áximoal7,e do registo de uma podoa do
It/onte Mozinho4l8.
As enxadas de Sanfins e Castro lt4áximo tinham lâmina rectangulaç devendo ter sido também desse
formato o exemplar de Sabroso (Est. LXXXV 8), que actualmente apresenta um perfil subtriangular, de
corrosão, como também desgastado se encontra o olho para introduzir o cabo de madeira, que formava com
a lâmina um ângulo mais ou menos agudo, morfologicamente afim dos paralelos pré-romanos4l9 e modelos
romanos420 e actuais,sem garganta42l.Seria usada nas múltiplas e diversificadas operaçÕes que a preparaÇão
da terra implica, sendo necessária para remover e cavar terras de alguma conslstência, além de que poderia
ser também utilizada em trabalhos de construçâo.
Função idêntica seria exercida pelo sacho de Briteiros (Est. LXXXV 9), com encabadoiro de alvado cónico,
congénere dos instrumentos conhecidos noutras áreas peninsulares, designadamente nos povoados
ih,éricosaz2,onde se presume que seriam utilizados em tarefas de regadioa23.
Nesta série incluímos também um alvião da Citânia de Sanfins (Est. LXXXV 5), que conta com diversos
paralelos peninsulares da 2.u ldade do Ferro sobretudo constantes, entre outros, de inventários de povoados
ibéricos,valencianos e catalães424,da estaÇão celtibérica de Numância42s,e de Lara de los lnfantes,Burgosa26,
perdurando pela romanizaçãs427 até à actualidade,sendo ainda usadas pelos nossos agricultores peças com
as mesmas características para romper terras duras ou pedregosas428.
ldênticas observaçôes se ajustam à podoa procedente do lVonte IVozinho, com lâmina curva e
encabamento de alvado, atribuível à nossa fase lllBa29, segundo tipologia a que se poderão referir,
previamente aos paralelos romanos430, numerosos exemplos mesetenhos43l, celtibericos e ibéricosa32, onde
aparece como um dos lnstrumentos agrícolas mais correntes.
E com esta pequena amostra, ainda que reduzida, se demonstra como, desde os tempos proto,históricos,
em especial durante a fase lll da nossa periodização,tambem na área castreja se processou uma adequação
eficaz entre a forma e a função dos instrumentos de trabalho agrícola, de cuja análise se conclui por uma
diversidade que se torna notória numa manifestação de longa pervlvência.
,13r
Schü e 1969.
a32 l\/anrique 1úayor 1980, p. 137-139, n.o de inventário 7545 7546, Fg.27,tambem conslderados como falces («hoces»), simp iclter
(ce tibericos); Pla Ba ester 1968, p. l50 (X, A,2), íig. 11:14 (de E1 Charpolar): Sanahuja Yll 1971, p.9293, Fig. 14:5 (La iVaçána), 14:6
(Tossa de es Tena les) e 1 4:7 (Ullestret) (lbérlcos).
4:3 lVannque f,4ayor l9B0, p.94 98, Fig T8 kCunas»).
o34 pa Ba ester t968,p.154 (XlX:«Cunas»)?,F19.20;SanhujaY 1971,p.100-101,FiÇ.26:2
43s iVanrLque lvlayor 'l 980, p. 144, Fig. 30, n.o de inventário 1 0692 (r,pico, parece de cantero») de Numância; Sanahuja Yll 1971 ,p.98,F\9.)3.2,
do povoado ibérlco de San lúiguel de Sorba.
a36 Estrabão, ll ,3,7.Clr., sobre o assunto,Tranoy 1 981, p.99.
437 Parao'l .otpocomencabamentoemoha,cfr.paralelosda2.adadedoFerroinPlaBaesterl968,p.l4g,tiE.22j khachaenadoo>,
cle a Bastida) e Sanahula Y 1971,p.96, Fig.20:3 (,,hacha de enacloo> de Puig Caste ar); do 2.o tipo conhecemos mals um exempar
cJeN,4ontel\4ozlnhocomaletasdesenvovlclas(Soeiro1gB4,p.227,Frq.CX, l)edolsdoNordestetransmontano,umprovenientede
Urrós,conce ho cle lt4ogadouro (Aves 1934,p.1A;Flóck Coelho 1972,p.)48,n." 86, Fig.) mais parecdo com o de l\zlozinho e outro de
Castelo de Gilmonde,conce ho de Bragança (Aves 1934, p. 11,444; Hóck Coelho 1972,p.249,n." 87, Fig.) com esca ão direito como o
de Caste o de Neiva. Outro exemp ar do Castro de Las Cogotas (Cabré Agul ó I 930, Lám. LXXV).
438 EscavaçÕes de 1983.V11 83.
419 lvluseu Pio X , Braga.
14c Cardozo I 980, Est. XXX, l.
254 A CultuÍa Castreja no Noroeste de Portugal
Não podendo remetê-los à epoca castreja por se deverem considerar mais tardios, o da Falperra com
paralelos do Baixo lmperioaal e o do Coto da Pena aparecido num nível do séc. lV d.C., é indesmentível a
utilização de instrumentos congéneres numa multiplicidade de actividades artesanais, como a cantaria e a
ourivesa ria442.
Apesar de provenientes de contextos igualmente tardios, assinalamos tambem a existência de um trado
e uma lâmina de pua ou broca por se tratarem dos únicos exemplares de utensílios de perfuração de madeira
reconhecidos entre nos,ambos originários da estação castreja do Coto da Pena,assim como de pregos (c/ovi),
que são frequentes na fase lll, mas se apresentam habitualmente em estado fraqmentário.
2. ARMAS
O armamento da fase lda cultura castreja do Noroeste de Portugal apresenta certa heterogeneidade de
elementos,a maior parte de carácter ofensivo,deles constando vários punhais com encabamento por rebites,
diversas pontas e um conto de lança de alvado,duas pontas de seta e alguns cravos possivelmente de escudo
e elementos de capacete, tendo sido referenciados alguns dos exemplares mais signlficativos em estaçôes
castrejas a Norte e Sul do Douro, predominantemente no Castro da Senhora da Guia, Baioes, inclusive no seu
deposito de fundidoraa3.
Também, neste pormenor, a fase ll é a que menos informaçôes nos fornece sobre a actividade guerreira,
por ser uma época ainda com reduzida incidência de investigação arqueológica e com certeza também por
causa da natureza menos consistente das armas que então se vulgarizaram,feitas de ferro. Desta fase,todavia,
recolheram-se alguns elementos significativos, vg., capacetes e punhais, que as fontes literárias, iconográficas
e arqueologicas referenciam mais abundantemente na fase lll, possibilitando então, apesar das dificuldades de
conservação do ferro, uma imagem quase acabada da panoplia castreja.
Punhais e espadas
Os exemplares do armamento ofensivo reduzem-se praticamente aos dois tipos princlpais de armas de
mão,um,incluindo espadas e punhais em geral afalcatados e o outro,diversas pontas de lança e ponteiras ou
ch uços.
Os punhais que reconhecemos da fase lA são de dimensoes variáveis, um deles bem pequeno (1 14 mm),
do Castro da Senhora da Guia (Est.LXXXV|,1)44+," têm lâmina de perfiltriangularcom diversidade de secção,
podendo ser apenas levemente espessada na zona média, como o citado de Baioesaas, losângica nos de Vila
Cova do Perrinho (Est. LXXXVI, 4-51++o e Figueiredo das Donas (Est. LXXXVI,2) ou com nervura central saliente
de secção circular adelgaçando para os bordos no deTibães (Est. LXXXVI,3), sendo o punho sempre fixado por
rebites, em número de dois no de BaiÕes e três nos restantes. Estas armas divergem das peças (pontas de
lança/punhais?) de Lama Chã (N/ontalegrd44T,que têm uma lingueta pronunciada para encabamento como
os punhais do tipo de Porto de lVos48.O de BaiÕes aproxima-se dos punhais do Castelo de Lanhoso44e e de
(Carvalhais, S. Pedro do Sul)468, na região da Beira Alta, onde também aparecem várias vezes representadas no
penedo com gravuras de N/olelinhos (lt/olelos,Santa Comba Dão)+60,a evidenciar uma utilização generalizada
portoda a área castreja a Norte e a Sul do Douro.
lvlostram,em todos os casos observados, uma lâmina de secção triangular,espessada e plana no dorso e
afiada no gume, encurvada na zona média e pontiaguda, e com cabo ora em alvado ora espalmado, para
aplicação de punho de madeira, que era fixo por rebltes de ferro e ocasionalmente por outros elementos de
bronze47},ou por simples espigão de ferro para introdução em cabo de madeira, conforme se depreende de
alguns vestígios por nós documentados, vg., no Castro do Coto da Pena (Vilarelho, Caminha) (Est. LXXXV|ll, 9).
As suas dimensoes, a avaliar pelos exemplares mais completos, são em geral reduzidas em confronto
com os seus paralelos meridionais, assim se adequando ao género de luta, corpo a corpo, praticada pelos
povos castrejos,mais se afastando deles pela rudeza de linhas e ausência de decoração.
Uma últlma classe de objectos, singulares, de lâmina cortante, em forma de espátula com punho
alveolado com vazamentos ao gosto das empunhaduras das espadas tipo Huelva, e que poderiam ter a
função de arma, mas a que parece convir melhor a de utensílios para cortar k<tranchet»; «Ledermessep>), está
ainda representada nesta área com dois exemplares do Castro da Senhora da Guia, Baiôes (Est. LXXXVI, l4-
15)a71,que contam com paralelos em Canedotes,Vila Nova de Paiva4T2,lVlonte do Frade, PenamacoÉ73, no
Castelo Velho de Caratão ([,Aação)a7a,na Beira lnterior, e na Extemadura Espanhola475, assim como no deposito
de Abini (Teti, Nuoro), e no santuário de Santa Vlttoria (Serri, Nuoro) na Sardenha476, em dispersão geográfica
circunscrita à área meridional das relaçÕes do Bronze Final Atlântico.
Pontas de lança
Uma certa diversidade tipológica das pontas de lança do Bronze Final, todas de alvado e com perfuraçÕes
laterais para fixação de cravos em cabo de madeira, e ilustrada por um exemplar do Castro de S. Julião com
folha triangular vincada no dorso de secção losângica oca (Est. LXXXVI, 6)47t ,o^ paralelos no Alto N/inho, no
deposito de Roussas (N/elgaço)a78 e no achado recente do Castro da Senhora da Graça (Badim, A/onção)479, e
com peÇas análogas no depósito de Hío (Pontevedra)a80, no Castro de San Lorenzo de Pastor (O Pino, La
CoruÕa)a81 e no Castro do Picote (lViiranda do Douro)482, e por quatro outros exemplares procedentes do
Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, a indicar contemporaneidade de utilização de tipos diversos no mesmo sitio:
- o primeiro (BaiÕes l)483,do achado ocasional de 1971e fazendo parte do depósito de fundidoÉ84,
com alvado alargado na base e folha de bordos estreitos (Est. LXXXVI, 7), podendo considerar-se
paralelo do tipo y5p3f8s, também representado na Quinta do Passal (Yárzea do Douro, N,4arco de
Sem mais registos cronológicos que os derivados da análise de C]4 da lança de BaiÕes que
3, lhe confere
uma ampla cronologia enquadrável no Bronze Final Atlântico ll (euadro 1),atendendo
às circunstâncias
arqueologicas dos achados, seus paralelos e respectivos cruzamentos de datação,
deverão assinalar-se,
tambem para estes artefactos, características regionais que individu alizam,com os materiais
utilizados,
sobretudo as produçoes do Minho e da Beira Alta.
lVas, alem das pontasde lança de tipo Roussas, com folha de secção losângica oca, ora melhor
conhecidas no quadro de uma maior expansão pelo Noroeste peninsular, o lt/inho tem
ainda outros
exemplares, de que se distinguem os que seguem o tipo Penha, representado nessa
estação epónima de
Guimarães por duas grandes pontassoT, com folhas estreitas e alongadas, que se
consideram protótipos das
lanças análogas da Ria de Huelvasos e cuja datação, conforme os dados Cl4 fornecidos por
uma delas em
torno de 930165 u.6.50e, as faz situar no Bronze Final Atlântico llllll.
Julião, mas cula originalidade está, por sua vez, bem assinalada no depósito de Lama 61..r;st0
com três pontas
encabamento por rebites, que contam
de lança (ou punhais?) com lâmina de secção losângica e lingueta para
ponta de lança de
com dois paralelos orensanos5ll,a evidenciar uma produção regional,e ainda uma outra
ochevrons, e circulos com punção central a pontilhado,de que se não
alvado com decoração incisa à base de
conhecem quaisquer referências afinss12.
Neste sentido, segundo os elementos em presenÇa, a Beira Alta surge, de longe, como o
nLicleo menos
regionalizado, todavia com difusão mais expressiva para o Centro de Portugal que
para o Norte' sendo
suficiente a concentraÇão da série tipologica de Baioes para manifestar a capacidade tecnologica
de um
produtor, como o que aí localizamos, para facilmente assimilar os diversos modelos de que foi
centro
tomando conhecimento.
AIém do conto de lança de bronze de Santa Teclasl3, apenas documentamos outro exemplar na área
tubular
meridional castreja, seguindo ambos o modelo característico do final do Bronze Atlânticosla, de forma
parte superior para fixação por cravos no cabo
cónica alargada em botão na extremidade e com orifícios na
de madeira.
da Guia, BaiÕes
O nosso exemplar é também proveniente das escavaçoes de 1973 no Castro da Senhora
(Est. LXXXVI, l'l )sls e conta também com paralelos em Canedotessl6, Pragança
(Cadaval)s17,Alto das Bocas
LXXXV|ll,t5),CastrolMáximo(Est.LXXXV|ll,12)szs,ar"nudeBriteiros(Est.LXXXV|ll,11,13),CastrodeCidadelhe
(Est. LXXXVIl,
'14),
Castelo de Gaias26 e Castro de Carvalhelhos (Est. LXXXVIll, 16-17) todos da fase lll, invocam
contextos idênticos aos das peças afalcatadas, com que formavam o prlncipal armamento ofensivo.
4-5.
st z Cfr. bibliografra anterior, Cofln l 985, Pl. LXVIll [n." 4]
s 3 1
na 1 943-44, p. 37, Lám. XLVI; López Cu evillas 1 946-47, Ftg )1'
l\,4ergeli
sla Déchelerre 1910,p.216;Taramelli 1921,p.54;Hawkes 1931,p 100;Almagro 1940,p 135
5rs 511uu CeT.1979,Est.lVt3l;Kalb 1978e 19BOa,Abb.9:43,n.oB;Cofiyn 1983,p 178e 1985,p 219,392,no 194,Est LL'5'
s16 Canha 2002, p.81;Valinho 2003, p.41.
srl N,4acWhire1951,Lám.Xtv(4exemplares):Kalbl9BOa,Abb. l3:57,n.os14-15;Cofln19B3,p. l7Be19B5,p)19,392,n.'193,Pl.XLVB,
18
st8 6u1g 1 980a, Abb. 1 5: 65, n.o 1 (esquema); Coffu n 1985, p.39), n." 196.
sre 6ug"rudeAraya(Coffyn1983,pt/8e1985,p.)19,392,n.o195,P.xxxtv1314) evírgendeLacabezadeValenciadeAlcântara,
castillejo de Vi la del Rey e Castillejos de Plazenzuela (l\4artín Bravo 1999,p.a6,Fig.).
s20 Taramelli 1921, p.54;Almagro 1940, Fig.30: 1 2,5.Coffyn 19B5,trg'54:25'
s21 Almagro tg4O,p. 135, 1ám.V;CoÚn 1985,p.208,P.XXX,5,8, 10.
5» cfr.,ingenere,schúle1g6g,1,p.22ge2,Karte28,comreferênciasàsprovÍnciasespanhoiasdeNavarra,Avl!a,Soria,cÓrdoba,Granada,
'l
Guadalajara e, em especial Alcácer do Sal (Taí 90: 3 e 1 03: 8)'
s23 E, Ourl;., aIEstrabão,X, 1 12;Titus Livius,Vlll,S.Cfr.Sandars 19'13,p.64-72;Guadán1979,p.4A-4.
s2+ 4;."16u etalii 1981,p.50 51,Fig.XXXll,4.
525 Encontrada em 1977 numa sondagem realizada em colaboração entre o sector de Arqueoogia da Faculdade de Letras da
Universldade do Porto e a Unldade de Arqueologia da universidade do lVlinho.
s26 p,un.1o11-,rdelançadasescavaçÕesdelgS5nocastelodeGala(Candal,santalvarinha,VilaNovadeGala),cAND85A2(06).
Capítulo ll . Economia e ergologia 25g
Considerando o estado precário de conservação destes materiais, nem sempre é possível observar as
suas variantes, ao contrário do quefoi possivel para as pontas de lança feitas de bronze, sendo mesmo em
alguns casos (Est.LXXXVlll, I5-l7) problemática a sua identificação.
No entanto, os exemplares reconhecidos mostram uma tipologia em geral constituída por uma lâmina
triangular (Est. LXXXV|ll, 10) ou foliácea (Est. LXXXVIll,ll-14), de secção losângica por vezes vincada (Est.
LXXXVlll, 11) e raramente manifestando uma nervura (Est. LXXXVI|l, 10) no prolongamento do cabo, e sempre
com cabo em alvado rasgado lateralmente, nunca atingindo as dimensÕes alongadas de conhecidos
exemplares hispânicos,às vezes atingindo 55 cm,e sem a elegância e decoração,vg.,das de Almedinillas2T.
A ausência de documentação iconográflca destas espécies, em particular na estatuária de guerreiros,
que, neste caso,também será explicável por dificuldades da sua representação, poderá indicar não terem estas
armas revestido o carácter prestigiante que possuíam noutras sociedades e muito particularmente no mundo
romano528, sem que todavia se possa ignorar a sua utilrdade militar manifesta no significado emblemático
patente na sua representação nos símbolos da panóplia castreja529.
Alguns exemplares, que ilustramos na Est. LXXXV|ll, 18-2,l, seleccionados de um conjunto mais numeroso
da Citânia de Sanfins, em razão do seu melhor estado de conservação, e que conta com paralelos da Citânia
de Briteiross3o, N/onte lvlozirrhos3l, Castro de Cidadelhes32, Santa 16ç13s33 e Trona534, entre outros, podem
identificar-se, a partir das informaçÕes de po1151o535,
como conteiras de lanças ou de pila, em forma de chuço,
aplicadas na sua extremidade inferlor, na sequência de modelos do flnal da ldade do Bronzes36, permitindo a
sua fixação no solo e com utilidade e eficácia no combate, servindo de contrapeso e aumentando o poder de
penetração, conforme é referido para os espécimes de Conimbrigas3T,que se reportam a numerosos outros
paralelos europeus e penlnsulares romanos e da ldade do Ferro à qual deverão pertencer, pelo contextos, os
nossos exemplares, atribuiveis à fase lll.
Pontas de seta
Tambem procedentes do Castro da Senhora da Guia, BalÕes, se documentam, duas pontas de setas38,
cuja raridade se assinala nesta época do final da ldade do Bronze,de que se conhecem paralelos no Castro de
Praganças39, no litoral, N/onte do Frades40 e Alegriossal, na Beira Baixa, e em N4uralla de Alcântara, na
Extremadu ra espanhola5a2.
Uma e de dimensÕes reduzidas, de folha triangular de secção Iaminar (Est. LXXXVI, 12) e a outra, maior e
mais sólida, de lâmina de perfil foliáceo de secção biconvexa (Est. LXXXVI, 13), ambas com pedúnculo para
encabamento, mostrando a primeira afinidades com as do tipo I do deposito da Ria de Huelvas43, a que
também se reportam os dois de Alegrios, dois do lVonte do um de La IVluralla e os seis exemplares de
Frade,
Pragançasaa. Não se poderá deixar de relacionar com estas peças a existência nesta estação de um braçal de
arqueiro545, sem que se torne necessário conslderá-lo como uma sobrevivência de etapas anteriores546,
designadamente desde o Calcolítico e o Bronze InicialsaT,em que estes instrumentos são típicos.
Armas defensivas
São raros e por vezes de identiflcação problemática os vestigios metálicos de apliques, utllitárlos ou
decorativos,de escudos,cuja existência e características nos são dadas a conhecer pelo texto de Estrabâosa8,
por representaçóes iconográficas, em especial das estátuas de guerreiro da região (Est. CXX,2-CXXIV), e
espécies numismáticas com a cunhagem da caetra relacionadas com as guerras cântabrass4g, que conferem
a este pequeno escudo de couro um lugar especial na panoplia castreja.
Entre os elementos conhecidos interpretáveis como apliques desta arma defensiva,que seria de madeira
revestida a courosso,referimos o conjunto de seis cravos em calote,de que ilustramos um deles (Est.LXXXVIl,
do deposito do Bronze Final de Figueiredo das Donas,Vouzela55l, que poderão ser considerados como
5),
eventual protótipo dos cravos de reforço e adorno da caetra do guerreiro atribuído a À/eixedo (Viana do
Castelo) (Est. CXX|l, 3) que supomos mais verosímil ser a sua forma originária anterior às alteraçÕes de cariz
genealógico introduzidas,também visivel em denários de Emerita e lkalguskens52,entre outros paralelos.
Uma peça análoga da Citânia de Brlteiros (Est. LXXXV|l,6), com perfuração central e aba lateral, poderá ter
servido para o mesmo efeito.
Sem mais dados disponíveis para análise, nem sequer de umbos, cuidadosamente representados na
estatuária, por se tratar de objectos principalmente feitos de material perecível, de madeira e couro, fica-se
muito longe da abundante documentação metálica dos escudos das culturas mesetenhas de N4onte Bernorio,
IVliraveche e Las Cogotas ll bem caracterizada desde J. Cabré Aguilo553 s W.5çhg1s5s+.
Procedente do Castro de Alvarelhos (Santo Tirso) (Est. LXXXV|l,4) foi também referenciada uma braçadeira
interna adaptável ao braço do guerreiro e que vem sendo conslderada como umbo de outro tipo de escudo,
que serla, no caso, grande e oblongo, de La Tene llsss, datável, segundo Savory, dos finais do séc. lllinicios do
séc. I a.C, ou mais certamente, pelos paralelos hispânrcos de época sertoriana, conforme afirma Quesadas56.
Esta presença isolada no con.junto dos materiais bélicos do Noroeste, onde também não conta com mais
paralelos regionais de qualquer género, poderá considerar-se sobretudo como um indicador da escassez das
relaçÕes célticas durante a 2.a ldade do Ferro, contrastando com os testemunhos arqueológicos relativos a
outras áreas peninsularesssT,onde o seu uso é,de resto,também referido nas íontes clássicas,em especial por
parte de grupos celtibéricos, segundo os relatos de Políbioss8 e Diodorossg, citados desde H.5andarss60.
Conjunto já bem significativo das armas deíensivas castrejas é o constituído pelos capacetes de bronze
procedentes de Caldelas de Tuy, Castelo de Lanhoso e Castelo de Neiva, a que se poderão somar mais um
buril, segundo a gramática decoratlva castreja, em notória manifestação de artesanato indígenas71 mostrando
a sua morfologia uma elaboração a partir de prototipos lVontefortinogsT2,a apontar para uma cronologia
posterioç de utilização eventual no período das guerras cântabras573, da fase lll.
Algumas representaçÕes iconográficas de estátuas de guerreiro de granito,claramente nas de S.João de
Ver e Capeludos (Est. CXX), Sanfins (Est. CXXIV 3), e também Calendárlo, Alfândega da Fé e Guarda (Est. CXXV)
confirmam a utilização de capacetes, que outras estátuas não ostentam. Não se devendo retirar, pelo carácter
estilizado da representação de Capeludos, em forma de gorro cónico (Est. CXX,2), assim como das miniaturas
do carro de Vilela de carácter tipologico, ainda que se lhe possam apontar
(Est. XCIV 2), conclusÕes seguras
relaçÕes com sombreros, como o do guerreiro de HierschlandensTa, são mals claras as aproximaçôes do
capacete do guerreiro de S. loão deVer com modelos mediterrânicoss/s,enquanto se pode considerar o de
Sanflns (Est. CXIV 3), onde é visível um certo realismo descritivo, mais próximo do tipo lVlontefortino A.
A existência de um outro tipo de elmo, caracterizado nas fontes literárias576 pelo aparato ornamental
como sendo de triplice crista de plumas, poderá ser ainda relacionada com a representação constante do
diadema de San N/artín de Oscos577, contlnuando arqueologicamente por documentar na nossa regiâo a
3. OBJECTOS CULTUAIS
A grande novidade do depósito de BaiÕes é-lhe conferida pela excepcional presença de objectos de
carácter cultual, constando sobretudo de vários carros "votivos" e uma furcula, em geral desconhecidos dos
achados peninsulares do final da ldade do BronzesTg e que se deverão remeter para um horizonte
orientalizante pré-colonial.
Os elementos recolhidos permltiram reconstituir fidedignamente a quase totalldade de um carro (Est. XClll,
l-1a),o suporte de outro (Est.XClll,2-2a) e peças avulsas de copa (Est.XClll,6A-B) eventualmente pertencentes a
um terceiro, conforme sugestão que nos e fornecida por igual variedade de rodas (Est. XClll,3-5).
Estrutural e cronologlcamente dlstanciados de outros carros muito vulgarlzados, como o de Vllela
(Paredes) (Eí. XCIV 2)s80, * 'r'Ou e Almorchón581, por exemplo, os carros "votivos" de Baioes apresentam, em
última análise, a generalidade dos diferentes elementos simbolicos destes objectos cultuais, normalmente
constituÍdos por um veículo de quatro rodas com quatro raios transportando uma taÇa, Íipo Kesselwagen,
como o de iVlilavec (Boemia)s82, por vezes com numerosos pendentes, sendo de notar como característica
peculiar a total ausência de elementos figurativos, sobretudo de aves aquáticas,frequentes nos Kesselwagen e
Deichselwagen e outros objectos cultuais continentais de Hallstatt 376s83 s britânicos do Bronze Final llllll,
onde vemos, tambem por isso, mais uma produção de artesanato local, com certeza elaborada a partir de
modelos do N4editerrâneo Orlental, onde se encontram notáveis afinidades de ordem tecnica, vg. no suporte
de bronze de Santadi, Su Benatzu (Chipre), datável do sec.lX a,C., e inegáveis paralelos morfológicos e
proventura também funcionais eventualmente presentes no lavacrum mobile do templo de Salomãos8a.
O carro de bronze aparecido em 1920 na Bouça do Custodlo, Costa Figueira, freguesia de Vilela, concelho
de Paredes, noticiado monograficamente pelo seu primeiro possuido1585 e com referências e estudos
posteriores, de que se destacam alguns bem pormenorlzados, em especial de lMário Cardozo586, merecerá
ainda por nossa parte descrição atenta e uma reconsideração dos seus elementos em função de uma
reconstituição mals coerente que corrija anomalias decorrentes das alteraçôes que anteriormente o afectaram.
Actualmente, é composto por uma barra longitudinal com quatro rodas, vazadas, duas juntas de bois,
puxando em sentido oposto, e catorze figuras humanas interpretadas como sendo quatro de condutores, colo-
cados sobre os dois eixos das rodas,dois sacerdotes ladeando um animal,que seria a vitima do sacrifício e oito
acompanhantes,quatro deles guerreiros e quatro mulheres,três das quais transportando uma carga no dorso.
Com várias fracturas e três consertos com envolvimento de metal, um deles sobrepondo-se a outro, que
lhe alteraram o alinhamento e,com toda a probabilidade,o ordenamento da representação,a alegoria deste
carro seguiria, em nosso entender, uma disposição mais lógica, com as figuras orientadas num único sentido,
conforme pormenorizamos na respectiva descrição (Est. XCIV D).
As analogias nas dimensôes e nos pormenores iconográficos entre as representaçoes dos guerreiros e a
figura da colecção Julio lbaôez, procedente do Cerro del Berrueco (Salamanca), atribuÍda ao séc.y u.6s87,
pelos
assim como o paralelo entre as faixas de vestuário aqui utilizado na suspensão da carga transportada
elementos femininos com o de vários pequenos bronzes votivos ibericos representando oferentes588,
genericamente datáveis entre os sec.V-llla C.,e ainda o tipo de roda com travessas (E.Quadrado,tipo 4)s8g
mais evoluída que a roda de quatro raios (E.Quadrado,tipo 5)s90 característica do Bronze Finalsgl,como as de
BaiÕes, constituem, em conjunto, uma série de dados que recomendam para este carro uma cronologia
dentro da fase llA da nossa periodização,de acordo,aliás,com a datação proposta.por l\4.Cardozose2 e aceite
por E. Cuadra6osg3 s S. Pigotts9a, que o situam entre as produçÔes celtizantes do sec. lV-lll a.C.
Para esta ambiência convergem tambem algumas afinidades com uma série de bronzes votivos com
cenas de sacrifício, de tipo suovetaurtlium, do Ocidente peninsulaç em especial, os ex-votos do Castelo de
I\,4oreira (Celorico de Basto)ses e do Instituto Valencia de Don Juan (lMadrid)se6, também de
provável
procedência portuguesa5gT, parecendo este carro de Vilela traduzir com clareza a alegoria de uma cena
processional tradiclonalmente relacíonada com a citação de Estrabão, lll,3,7 sobre o culto à divindade
guerreira dos povos indígenas do Noroeste com associação eventual a cultos da fertilldade.
Dlferenciando-se dos outros carros de culto peninsulares e europeus,em que são notórias manifestaçÕes
heliolátricas ou de cultos funerários ou de fertilidades9s, a sua maior orlginalidade, todavla, poderá ainda
residir, eventualmente, na interpretação desta alegoria em relação com a estrutura e organização da
sociedade castreja em termos de tripartiÇão e trifuncionalidade ao modo das sociedades indo-europeias tais
como delinidas por G. Dumezi,599.
Da mesma ambiência orientallzante deve ter derivado igualmente a furcula ("fourchette à viandef gancho
para carnes) de BaiÕes (Est. XCV 1-4), que conta com paralelos no "crochet à viande" de depósito de Hio
(pontevedra), considerado de tlpo britânico e também na'forquilha" de Solveira (lVlontalegre), onde se combi-
nam elementos anteriormente tidos por continentais e atlânticos, mas que está muito mais próxima de certos
utensilia aenea templi aegipttacicitados no xodo 30,20-28 a propósito dos objectos de culto do Sancta
Sanctorumidentificáveiscomas furculae procedentesdeTânis,expostasnoi\riuseudeBerlim,masqueforam
também referenciadas na Palestina em Tell Nebeshech, onde foram encontrados seis exemplares congeneres600.
De resto,"ganchos para carnes'l de bronze ou ouro, figuram na lista dos lnstrumentos cultuals, v.9., no
xodo 27,3 e 38,3, I Cronicas 28,17 e ll Crónicas 4, I6, tendo sido encontrados em Byblos, Ras Shamra e Guézer
utensílios slmilares de dors e três dentes, estes últimos como os de Baioes. Curiosa, pela analogia deste
promenor, a citação bíblica de um episodio, em que se refere a sua utilização em cerimónias litÚrgicas
reprovando os'telerados filhos de Eli, por se apropriarem de carnes sacrificiais, picando-as no caldeirão com
um'gancho de três dentes" (l Samuel, 2,13-14).
sB8 Cfr, vg., Nicoliní 1 969, Fig. 1-1 1 (p. I 58), PL. XX-XXI.
sa9 61361666 1955, p.1)9, estudando as suas origens, expansão e pervivências até à actualidade, vg., no país vasco, Santander, Burgos
(Espan ha), Chi na, lt/ion gólia.
seo ldem,p. 129,p.131 132.
ss1 tngenere,pigott1983,p. 105 137,nãodeixandodereferirpervivênciasatéàromanização(p. 108);tambémCuadrado'1955,p. 132 133,
concretiza a sua presença na necrÓpoLe ibérlca de Ciganalejo no séc lV a C'
se2 Cad,ozo 1946b, p. 27 -28.
se3 Cuadrado 1955,p.129.
se+ pino11 '19g3,p. 193,retomandoumadataentre35o-25oa.C.,segundoosparâmetrosdafaseAdel Hierrocéticoll dacronologiade
l\,4artínez santa-OIalla 1946, citado no estudo de Cardozo 1946b.
ses Severo 1899-1903, Est. lV
596 g1un.o Freijeiro 1957b,onde refere além do ex-voto anterior,mais dois paralelos presentes em dois cabos de cutelo rituais deposita-
dos no l\luseo Arqueológico Nacronal (À/adrid), ambos rematando também em cabeça de touro, sabendo-se
que um deles é prove-
niente da reqião de Palencia e o outro de origem desconhecida.
597 1ouu, 1985,p.247.
sea Cfr., vg., pigott 1 983, p. 1 1 5-t 37 (cu tos funerários, sobretudo); Cardozo 1946b, p.1 5-25
(cultos hellolátrico, ofiolátrico/ zoolátrico);
de ofiolatria, a par-
Blázqúez I 955 (heliolatrla / fertilidade agrÍcola (taça/ água) e zoolatria (bois). Afiguram-se forçadas as interpretaçÕes
de uma serpente na barra central da estrutura do carro de Vllela, e de zoolatria em função de um culto
tir da suposta representaÇão
taurino, considerando a sua presença na tracçâo do veÍculo.
see Y;6" cap.lll, A Religiao, p. 41 6.
600 Colunga-Torrado 1959, p.82; Dothan 1982, p.286, Fig.20:5-10
264| A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Sem dúvida tamb-óm procedente do mesmo contexto, uma peça constituída por um tubo central a que
estaria ligada uma tampa donde irradiava uma série de hastes recurvadas,figurando prováveis estilizaçÕes de
seis pétalas de fior de 1otus, que anteriormente assinalámos sumariamente como base de um candelabro (Est,
XCV 5)601 e que vimos considerando como a parte superior de um thimtaterion ("braseirol"queima-perfumesi
"incensorio") em razão de um paralelo encontrado em ltália,que entretanto se referenciou como pertencente
à parte superior de um desses objectos,denotando influência oriental sobre a arte etrusca602.
Sem qualquer elemento figurativo, nern sequer ornitomórÍico, como por vezes ocorrem em materiais
similares do Bronze continental e do Bronze britânico603, a decoração espiraliforme que ostenta, se pode
evocar idênticos contextos culturais, situa-se bem no interior das expressÕes e dos temas comuns à arte
galaico-portuguesa deste periodo significativamente representada na região em inúmeras gravuras rupestres,
se não se tratar de importação do IVediterrâneo Oriental60a.
Por nossa parte,tambem entendemos ser de preferir uma utilização litúrgica para os instrumentos tipo
espeto, habitualmente considerados de função culinária60s, representados na área castreja por um exemplar
de Baioes (Est. XCV 7)606,e outro, bem conhecido, de Vilela (Paredes) (Est. XCIV 1)607, cuja associaçào ao carro
processional mais parece vincular a essa função e a cujo conjunto, de acordo com os paralelos que
manifestam relaçôes interiores com a l\4eseta e uma ambiência celtica608, se poderá atribuir uma cronologia
posterior em relação aos outros exemplares,designadamente de Baiôes e seus paralelos de Canedotes,Vila
Nova de p3;v6609, Cachouça, ldanha-a-Nova610, Reguengo do Fetal, Batalha6ll, Santa Olaia, Figueira da aaz612 e
Alvaiázere6l3, cobrindo as Beiras Litoral e lnterior, com paralelos em Orellana la Vleja (Badajoz), Extremadura
espanhola6la, Forêt de Compiàgne (Oise), Port-sainte Foi (Dordogne), Notre-Damme d'Or (La Grimandiere,
Vienne), Chalans (Vendee), entre os exemplares franceses6l5, e IVonte-Sa-ldda (Sardenha) até Amanthonte
(Chipre)616,de construção articulada e com vestigios de representaçôes figurativas conhecidas em contextos
do Bronze Final Atlântico e certamente aí elaborados a partir de um modelo continental segundo um
processo evolutivo que A.Coffyn de ineou para o conjunto dos «broches à rôtir>> peninsulares6lT,senão de um
itinerário inverso com derivação de prototipos do lVediterrâneo oriental.
Do depósito de BaiÕes, fica-nos por identificar uma peÇa tubular pontiaguda (Est, XCV 6), de provável
afinidade funcional, uma vez que poderá ser uma ponteira defurcula ou outro oblecto de utilização religiosa.
4. OBJECTOS DEADORNO
De novo, os obiectos de adorno de bronze mais representados na fase I da cu tura castreja são
provenientes do Castro da Senhora da Guia, Baioes, e, por sinal, tambem do deposlto de fundidor 94 936t8,
neste caso, com referências mais repartidas entre influênclas atlânticas e continentais destes
produtos, dos
quals se desraca um conlunto expressivo de braceletes (Est.XCVI,1-5)e pendentes (Est.XCV|l,5-9).
(Est. XCVL, 3-4) e
Um primeiro tlpo de braceletes está representado por seis exemplares, dois decorados
lisos (Est XCV|,5A-5D), que fazem parte do inventário desse depósito, reportando-se pela
cs restantes
estrutura e decoração, à tipologia dos torques e braceletes de ouro, maciços, de secção circular e com
(Esl.CV 1-2) e que
decoração geometrica incisa a buril,tipo Sagrajas e Berzocana6l9,aÍ encontrados em 1947
i cou registado como o primeiro grande achado deste povoado castrejo, e contando com paralelos de bronze
ros depósltos do Centro de Portugal de Coles de Samuel620 e Fieis de Deus621.
Outro exemplar,também liso e de secção circular, mas com partlcularldades morfológicas no perfil
(Est.
'XCVI,6)622,adelgaçando simetricamente para o centro do aro e para as extremidades, sem botão, pode
considerar-se uma varlante deste tlpo, sendo ainda conhecida outra variante, caracterizada pela forma
campanular das suas extremidades, num bracelete procedente de lugar incerto do Norte de Portugal
(Est,
joias
XCVI,7),seguindo protótipos britânicos «cup-ended» com paralelos assinalados para outras espécies de
designadamente de ouro623,
Um segundo tlpo está representado por urn par de braceletes ou pulseiras do depÓsito de BaiÔes, de
(Est. XCVI, 1-2), que
rarga fita exteriormente canelada e com decoração tambem geométrica nas extremidades
mais uma
carece contar apenas com um paralelo num fragmento do deposlto de Vila Cova do Perrinho624,
vez fazendo ressaltar a variedade do conjunto de Baioes,tanto mais de estimar quanto e rara a presença de
cbjectos de adorno entre o espolro característico do final da ldade do Bronze62s.Se a sua morfologia aponta
também para uma eventual filiação britânlca626, na sua decoração em triângulos incisos, com frequentes
paralelos na ourivesaria, bronze e cerâmica do mesmo perÍodo sobretudo do mesmo povoado627, vemos a
Do mesmo depósito de BaiÕes constam duas séries típológlcas de pendentes, sendo uma formada por
uma dupla argola arqueada de perfil subtriangular e com a base perfurada por oito orificios (Est. XCVIl, 7-9),
eventualmente para introdução de ornatos à base de fios e pequenas contas, com prototipos possíveis em
adereços congéneres do Bronze N/édio conhecidos no Balxo Reno633,Alpe50:+,Provença63s e Languedoc636,
e a outra série caracterizada por ter dois anéis, excêntrlcos, um maior que o outro, soldados no mesmo plano
em posição tangente (Est. XCVII, 5-67ozt, simllares ao conjunto que faz parte do diadema da necrópole
mesetenha de Clarés638, com paralelos, isolados, nas necrópoles de Griegos639, La Osera640, Las
lVadrigueras64l, Buenache d'Alarcón642 e El Navazo6a3, da área de influência da denominada «cultura da
l\4eseta»,fazendo reportar,em conjunto,este tipo de objectos de adorno deste depósito do Bronze Final para
uma origem e itinerário continentais.
O pendente constituido por um disco circular quadripartido, proveniente de Santo Estêvão da Facha (Est.
xcvll,1644,segue um modelo tradicionalmente vinculado a uma significação heliolátrica bem documentado
na generalidade das civilizaçôes do final da ldade do Bronze e primeira ldade do Ferro64s.
Os dois pingentes em campânula do Castro do Coto da Pena (Est. XCVll, 10-1 I ), que, em nosso entendeç
fariam parte de um conjunto radial do tipo das arrecadas 6e 631s6a6, sào, por esse motivo, considerando as
influências meridionais que assinalam,atribuíveis à nossa fase lB,em que também incluimos, pela estratigrafia
e afinidades do teor metalográfico,os dois pendentes de xorca,tipo sanguessuga,dessa mesma estação (Est.
XCVll, 1 2-1310+t, devendo os restantes adornos que lhes são afins, mas internamente ocos, de Briteiros (Est.
XCVll, 14-l 5)648 e da Facha (Est. XCVll, 16)6ae, e de que conhecemos mais paralelos do lVlonre lVozinho650 e de
Santa Tecla65l, datar-se da fase Ill.
Nesta mesma fase incluimos também, sobretudo considerando o contexto arqueológico de que são
provenientes, o curioso conjunto de miniaturas de machados6s2, que entendemos tratar-se de peças
votivas653, que seriam igualmente trazidas ao peito em suspensão, tendo mesmo uma das três que tivemos
oportunldade de ilustrar (Est. XCV|l, 2-4), proveniente do Castro de Sabroso (Esr. XCV|l,4), para alem do olhal de
«encabamento» comum a todas, uma pequena argola de suspensão.
Apresentamos, finalmente, uma pequena amostra de contas metálicas de colar (Est. XCV|l, 17-19),
procedentes da Citânia de Sanfins (Est.XCVIl,l7-18)e da Citânia de Santa Luzia (Est.XCV|l,l9),com paralelos
directos na citânia de Briteiros654, entre outras referênciasó55, que seleccionarnos por representarem,
em
5. FíBULAS
entre todos os objectos de adorno sobressaem as fíbulas que constltuem um dos conjuntos mais
I\,4as
precioso elemento de
característicos da cultura material castrela do Noroeste, em muitos casos servindo de
cronologia e relação cultural. Como resultado dos nossos trabaJhos, vê-se amplamente alargado
o âmbito
mais clara a
cronologico destes produtos na região com a descoberta de novostipos mais arcalcos,tornou-se
anterlores,
carta da sua distribulção e a área das influências culturais e ampliaram-se, na prática, inventários
esclarecendo e pormenorizando series com novos dados e observaçÕes de ordem tecnica, secundando os
estratigráficas que nos permitem um controle atraves de alguns exemplares de um nÚmero significativo de
castreja.Com
tipos desde os mais antigos,do final da ldade do Bronze,aos elementos rnais tardios da cultura
a par
o recente estudo sistemático de Salete da Ponte sobre as fíbulas proto-historicas e rornanas de Portugal,
informação
de análises metalográficas de artefactos contextualizados e datados6ss, tambem nos fornecem
mais aproximada da produção metalúrgica proto-historica das comunldades sediadas no actual territorio
português, permitindo-nos reflectir sobre o valor tecnologico, sócio-economico e cultural destes objectos de
adorno nos povoados do Noroeste Peninsular.
Os exemplares de cronologia mais alta por nos reconhecidos nesta área são
procedentes das nossas
entender-
escavaçÕes no Castro do Coto da Pena (Est.XCV|ll,'l -2),sem paralelos directos conhecidos,devendo
-se, porem, como formas evoluidas do tlpo Alcores (Ponte B), em que sobressaem aspectos
que revelam
cutras relaçÕes e certas partícularidades.
parecem
As características estruturais e mecânicas dos dois modelos do Castro do Coto da Pena659
produção de fÍbulas proto-
:vldenciar,tecnicamente,que os seus fabricantes conheciam o vasto reportorio de
storicas do mundo orientalizante italiano e, em particular, do Sudoeste Peninsular, sobretudo os
inÚmeros
"
: pos do mundo tartessico, do Iv1édio e Baixo Guadalquivir'
(Ponte 10)
Com efeito, a fíbula n.o I (Est. XCV|ll, 1, Fig. lO) e um dos elos evolutivos de tipo Bencarron
dos restantes
,presentando uma especle de"mola bllateral rudimentar'l O eixo, pela primeira vez, separa-se
: ementos e torna-se numa peça independente. Esta alteração tecnica provoca alteraçÕes mecânicas de
a peça provem agora, não do eixo, mas do fusilhão. Este elemento cria a mola, o arco e o
pé,
:onstruÇao:
:lquanto que o eixo independente,tambem de bronze, sobre que se enrolam as espiras da mola, confere
à
::ça solidez e maior estabilidade. O novo processo de construção, representado por esta fíbula, distancia-se
lacete'e
:a de tipo Alcores puro,que se caracterizava por um eixo que é prolongado pela mola,dobrada em
::lc lusi hão e um arco, independente dos outros elementos, que passa sob o lacete e se flxa no centro do
.,.sóó0.A variante de tipo Bencarron (Ponte I Ob/2.2) apresenta na generalidade o mesmo tipo de construção
^-:cànlca de uma das fíbulas de Conimbriga: o fusilhão enrola-se à volta do eixo, criando, a partir da
dlrelta, duas ou mais espiras,unindo-se à extremidade oposta por meio de uma corda interior
e,
=,..remidade
-:;entido lnverso,em direcção ao centro,crla o arco e o pe66l.
66r Ponte2ool,p.t85-
ACultura Castreja no Noroeste de Portugal
I
ZOA I
Por outro lado, o pé desta fíbula, que se enrola sobre si mesmo, forma um terminal como nas fíbulas de
nbucler662, que
também aparece, de resto, em algumas fÍbulas de dupla mola663, mais semelhança apresentando
ainda no que se refere à mola, com uma variante das fíbulas de «bucle» representada por dois exemplares de
Caravias eValdenovillos (Guadalajara)66a,que se caracterizam porter um fusilhão que não sai do centro da mola
mas da extremidade que está do lado do descanso do pe, como acontece nesta fibula do Coto da Pena.
A fíbula n." 2 (Est. XCV|ll,2, Fig. I 1), insere-se no grupo de fíbulas de tipo Acebuchal (Ponte 9b/2.2), com a
particularidade de representar um dos elos directos da matriz principal da fíbula de Bencarrón. A fíbula do
Coto da Pena, sendo uma das modalidades evolutivas do modelo Acebuchal, caracteriza-se por apresentar um
arco divldido em dois braços, tal como em dois exemplares precedentes, de tipo Alcores (Ponte 8), um de
Alcores de Carmona665 e outro de Conimbriga666. A morfologia e perfll deste arco bífldo surge igualmente
no grupo Acebuchal (Ponte 9), com uma estrutura e mecânica variáveis, dando origem às modalidades
representadas, para além da fíbula do Coto da Pena (Ponte 9/2.2), pelos exemplares de Torre de Palma (Ponte
9/1.1),Conlmbriga (Ponte 9/1.2) e Castro de Pragança (Ponte 9/2.1).Digamos que o recorte morfológico
destes exemplares determina diferenças técnicas no processo de construção da mola bilateral, directamente
associada à projecção e perfil do arco laminar ou filiforme66T.Tocios eles se enquadram no sub-tipo Acebuchal
(Ponte 9b),com a diferença dos exemplares de Conimbriga eTorre de Palma,de arco laminar pertencerem à
la varlante (Ponte 9bl1),enquanto que a fíbula do Castro do Coto da Pena (Est.XCV|ll,2),de arco filiforme,
corresponde à 2a variante de tipo Acebuchal (Ponte 9bl2). Em suma, esta última apresenta um processo de
construção bem mais simples e certamente original, dada a morfologia e recorte do arco.
O processo de construção começaria pelo fusilhão que, ao bifurcar-se em dois flos, iniciava, a meio e à
volta do eixo, o enrolamento de ambos os fios metálicos, em direcçôes opostas, para formar a mola bilateral e
os dois ramos filiformes e bifurcados do aro. O seu fabrico era feito pelo processo de foryadura.
Em última análise, estas fíbulas poderão consíderar-se derivaçoes directas do tipo Alcores, cuja cadeia
evolutiva mostra particularidades extrinsecas e intrinsecas dos movimentos metalúrgicos desencadeados no
Bronze Final e alvores da ldade do Ferro. Além disso, aparentam mais afinidades com as fibulas is "§g61s"668
e de "âncora"669 e, mais de acordo com o ponto de vista de E. Cuadrad 0670, do que com o modelo mals antigo
de'dupla mola'671 ,como pretende
W. Schüle672,para a origem desta cadeia de objectos.
As referências cronológicas da fíbula n.' 1, que foi encontrada num estrato do Bronze Final datável dos
finais do séc.Vlll (fase lA), permitem, pela primeira vez, datar uma das modalidades de tipo Bencarrón,
aproximando-se dos parâmetros cronológicos estabelecidos por W. Schúle e outros investigadores6/3,
contrariando, assim, a tabela de datação sugerida por E. Cuadrado6Ta.
Para a outra fíbula (n.'2),de tipo Acebuchal,achada num nivel estratigráflco mais recente, há igualmente
parâmetros de datação mais segura, que nos permitem situar aquela modalidade numa cronologia provável
dos séc.Vll/Vl a.C. (fase lB).
Independentemente, porém, das divergências que sobretudo tocam a origem e parâmetros de datação
relativa destas fíbulas, tudo converge, entretanto, para que lhe possamos assinalar uma procedência
Fig. 1 0 Esti ização da lÍbu a tlpo Bencarron (Est XCVlll, I ) Fig.11 Estlizaçãodalíbula tlpoAcebucha (EÍ.XCV,2)
meldional, de acordo, aliás, com a generalidade das manchas de difusão67s e do contexto arqueologico do
seu achado com produtos dessa origem.
De crono ogia aproxlmada e com correspondência aos modelos mais antigos, para além destes dados
característicos da fase1, apenas podemos acrescentar a existência de elementos fragmentários de fíbulas de
dupla mola (Ponte 3) procedentes do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, S. Pedro 6o 511676 e do Castro de Santa
Luzia, Abraveses,Viseu6TT. Esta categoría apresenta, ta como outros modelos contemporâneos, uma série de
sub-tipos com larga sobrevivência,coexistindo várias matrizes,entre os finais do séc Vlll e o sec.Vll,^/l a.C.
A fase ll é habitualmente atribuído o grupo mais característico das fíbulas castrejas representado pelas
fibulas de apêndice cauda, que incluem os três tipos conhecidos pelas desiqnaçÕes eponimas de Sabroso
(Ponte 22), Santa Luzia (Ponte 23) e transmontana (Ponte 32), que hes foram conferidas por.J. Fortes678 e que
foram recentemente revistas ern conjunto por Surgem, todavia, nestes povoados outros modelos
S. Ponte679.
representativos do foco cu tura da N/eseta Castelhana (Ponte 25 e Ponte 33) e Levante Peninsular (Ponte 24),
caracterizando se essencialmente pela singeleza de processos de produção.O actual estado da investigação
arqueológica não nos permite ainda corroborar ou questionar as opinioes opostas de E.Cuadrado680 A magro
Basch681,W. Schüle6B2, ou mais recentemente de Almagro-Gorbea683, sobre a origem e inspiração de todas
estas produçoes metá1icas. Estas parecem sugerir um cruzamento de experiências metalÚrgicas, durante a
la ldade do Ferro,sobretudo entre os secs Vll eVl a C.,ou seja,correspondente à fase lB.
Devendo cobrir, segundo as cronologias tradicionais, a nossa fase lB e fase ll,veremos quanto os dados
por nós reco hidos aconselham prudência e manifestam pervivências, Que seja do nosso conhecimento,
apenas se testemunhará na área deste estudo e para a fase llA mais um exemplar de fibula anular hispânica
(Ponte l5b/'l ) encontrada no Castro de Santa Luzia (Abraveses,Viseu)684. No entanto, este único exemplar
poderá, na opinião de Salete da Ponte685, ajudar a compreender a estrutura e mecânica de inúmeras fibulas
decorrentes do Bronze Final,/lu ldade do Ferro. Estão neste caso as designadas fíbulas castrejas e afins,que se
multiplicaram em diversos modelos originais ou, nalguns casos, em formas hibridas, durante os Íinais do
sec.Vlll/iniciosdoVll atéaoséc.V a.C.,comsobrevivênciaseactualizaçÕesdurantea2'ldadedoFerro.Este
facto constitui um sérlo obstáculo para a fixação crono ogica das fíbulas castrejas do Noroeste Peninsular.
É obvio que os recentes dados arqueo ogicos,associados às evidências estruturais e técnicas das próprias
peÇas metálicas, repercutem indicios básicos para a elaboração de uma cadeia evo utirra e sequenctal das
fíbulas de apêndice cauda, sobretudo daquelas que ocorrem com abundância nesta área de estudo.
As fibulas tipo Sabroso (Est. XCVIll, 3-14, XCIX, C;Gráfico 5) são estruturalmente inteiriças, com o pé, arco,
moa e fusilhão,feitos de uma só peça, mais um eixo independente, como nos exemplares antecedentes,
designadamente a n,' 'l (Fig i2: estilização de Est. XC X, 1). Pe os dados em presença, sobretudo atendendo
aos exemplares mais singe os e perfeitos, pode presum r-se que o seu processo de construÇão680 se tenha
iniciado por urn fio metálico, ou seja, pelo fusilhão a meio e em torno de um eixo, para formar duas séries de
espiras unidas, de um ao outro lado (6 I 12,14, 20 voltas), por unna corda interior ao arco, ficando reservada
a parte final do arame para o arco e apêndice caudai. A presença do eixo, nalgumas fibulas em melhor
estado de conservação (Est. XCVIll,5-6, XCIX, l), poderá documentar que aque a peça fora usada para a
construção da íibula inteiriça, Porém, nada obsta que os artifices tenham usado, para os mode os mais
decorativos, os dois métodos de fabrico (a forjadura e a fundição, quer usando o molde bivalve quer o
processo de cera perdida).
O carácter artesanal desta produção e bem manifesto nas particularidades de cada exemplar,em que o
arco tern habitua mente a forma de narzeta com diversidade de secçÕes, olano-convexas, triangulares e
outras,com dorso liso,vincado ou facetado ou ainda decorado com nervuras,e pela silhueta do apêndice cau-
dal, que é dobrado em ângu o ou em arco em relação ao pé, e fazendo com ele ângu o obtuso, recto ou
agudo,termina num largo disco,simples (Est.XCV|ll,3-4) ou com gola (Est.XCVI 1,514) na variante A,em
pequeno disco,tambem em gera com gola (Est.XCIX,'l 3,5 1l)ou associado a cone (Est.XCIX,4) ou em botão
(Est. XC X, 12) na variante B, e em ba austre, de diversa cornposição, com número variável de aneis na variante
C (Est XC X, 1-14). Esta seriação e puramente morfológica,cuja ga eria de variantes de tipo Sabroso,e corres
pondente à primeira serie de tipo Ponte 22 (Ponte 22a),e que se caracteriza essencialmente pela mola bilate
ral simetrica,de corda interior ao arco; a outra série do mes[no grupo (Ponte 22b) apresenta uma mola bi ate
ral simétrica, mas de corda exterior.
Com uma vasta área de dispersão peninsular,com registos nas provincias espanholas de Palencia,Burgos,
Guadalajara, Lerida eTrás os-lVontes, Beira Baixa e Estremadura portuguesas6BT,é bem significativa a mancha
da sua presenÇa nos castros do Noroeste,que ilustramos com numerosos exemplares da estação eponima de
Sabroso (16 exemplares), Briteiros (21 ex.), Citânia de Sanfins (4 ex.) Cividade de Terroso (7 ex) e Casrro do
Padrão,SantoTirso (2 ex.),documentando-se ainda,segundo o inventáric de S. Ponte688, no Castro deVilar de
IVouros, Caminha (T ex.)68e, Castro de Belinho, Esposende (l ex.)6e0, iVonte Redondo, Guisande, Braga (1 ex.)6el
e na Cividade de Bagunte6e2 e Santo Estêvão,Vlla do Conde6e3, Castelo de Guifôes, I\,4atosinhos6e4, Castro do
Gove, Baião6es e tambem na Citânia de Santa Tecla (l ex)696
Tudo indica, efectivamente, que esta concentração possa ser interpretada a.justadarfente como uí'n
importante centro produtor deste tipo, o que poderá ser mais abonado por vestigios de fabricos ocais, como
Fig.12 - Estilização da fíbula tipo Sabroso (Est. XCIX, I ) Fig. 1 3 Esti ização de fibu a tlpo Santa Luzia
o que parece deduzir-se de um exemplar numa fase intermédia da sua construÇão, posterior à fundição e
anterior à flexão do apêndice caudal caracteristico, que registamos na Citânia de Briteiros (Est. C, 14), estação
onde, por sinal, é maioritário o número relativo de presenças deste tipo e onde tambem encontramos índices
de fabrico de outras fíbulas e objectos de adorno, a seu tempo referidos.
Tratar-se-á de elaboraçoes indÍgenas de manifesto cunho hallstático e pos-hallstáttico, derivados de
prototipos referenciados no Hallstatt D do Sul da França, com origem nas fibulas de pe alto com botão
(Fussierfibeln) centro-europeias697, a que se atribui uma ampla cronologia dos secs. Vlll/Vll ao lll a.C.,
certamente condicionada pela reduzida informação analítica e interpretativa dos povoados do Noroeste
Peninsular. Com efeito, recentes dados metalográficos e estratigráficos provenientes dos castros de Trona, em
Pontevedra698, Borneiro, na CoruÕa, e Penarrubia, em Saragoça699, apontam, para as fibulas de tipo Sabroso,
datas entre os sécs.Vll e Vl a.C., contrariando, na generalidade, o quadro cronológico para as áreas do
Noroeste português, particularmente entre o interior e a zona litoral. Por outro lado, não parece que haja
nesta região, sobretudo na fase de transição do Bronze Final para a lu ldade do Ferro, e, consequente
formação da cultura castreja, rupturas, mas antes ritmos metalúrgicos de continuidade e progressâo nos
metodos de fabrico. neste contexto de transição e continuidade das técnicas metalúrgicas, que se
É,
verificará a coexlstência das fibu as primitivas de Sabroso com punhais de antenas do sécs.Vll,^/l a.C.,várias
joias castrejas com decoração marcadamente mediterrânica7oo, a par de outras fíbulas orientalizanterTol. g.
qualquer caso, o exemplar por nós recolhido na Cividade de Terroso (Est. C,5) e a consideração das
cronologias de algumas estaçôes, designadamente da Citânia de Sanfrns, parecem reportar alguns destes
produtos a pervivências da fase lllA, não se dispondo, de momento, de quaisquer elementos que possam
apoiar as observaçoes anteriores.
O tipo Santa Luzia (Est. Cl, 1-6; Gráfico 5)702, conservando o mesmo padrão do tipo anterior, apresenta
inovaçÕes mecânicas e tecnologicas, no quadro evolutivo da fíbula de apêndice caudal. No entanto,tal como
a morfologia antecedente, denuncia a mesma tradição até nas três variantes do apêndice caudal, em largo
disco (A) (Est. CI, 13), em pequeno disco (B) (Est. Cl,5) e em balaustre (C) (Est. Cl,6), mas dlferenciando-se
estruturalmente dele, pelo facto de o arco, tal como o eixo, se tornar numa peça independente (Ponte 23), em
relação ao fusilhão e mola bilateral. O arco mantém a mesma projecção e elasticidade do tipo Sabroso, sendo
num dos extrernos rematado por um olhal,onde girava o eixo,que suportava o fusilhão (Fig.l3) e mola
bilateral, simétrica, de corda interior ou exterior ao arco. Estes dois últimos elementos estruturais são solidários,
provindo do mesmo fio metálico.Tal inovação, que confere à fíbula maior estabilidade e equilíbrio metálicos,
mantendo-se a mesma prátlca de produção metalúrgica (forjadura e fundição em molde bivalve/cera
perdida), terá sido introduzida por influência de modelos centro-penlnsulares, em voga nos sécs.Vl-V a.C.,
sobretudo nas províncias de Soria e GuadalajaraTo3, com superior evidência para os modelos de tipo León,
Castela-a-Velha e Miraveche, e inspirados em protótipos localizados anteriormente na área pirenaica7o4.
Com expansão mais circunscrita ao Ocidente peninsulaças peças castrejas manifestam tratar-se também
de produçóes indígenas quantitativamente menos representativas nesta área cultural, que todavia cobrem
significativamente com diversas ocorrências, de que analisamos alguns exemplares provenientes da estação
epónima de Santa luzia (2 exemplares), da Citânla de Sanfins (2 ex.), da Citânia de Briteiros (1 ex.) e do Castro
de Romariz (1 ex.), mais se testemunhando no Castro de Lanhoso705, em SabrosoT06 e no lVonte N/ozinho707.
Relativamente aos dados cronológicos avançados sobre estas fíbulas,cujo aparecimento na área castreja
é resultante da evolução tecno-morfológica do tipo Sabroso (Ponte 22), a sua emergêncla situar-se-á nos
flnais do séc. Vll inícios do séc. y; 3.6.708, apontando, porém, as nossas observaçoes para uma larga
/
perduração deste tipo, exemplificada na fíbula de Romariz (Est. Cl,4), de um nível estratigráfico datável do séc.
lll a.C. (fase ll), e na de Terroso (Est. Cl,5), de meados do séc. I d.C. (fase lllB).
Uma pequena série de exemplares (Est. Cl,7-'l 3), respectivamente procedentes do Castro de Santo Ovídio
(Fafe) (7) região de Chaves (8),Cividade deTerroso (9), N/onte lt4ozinho (10),Colina de JVaximinos (Braga) (11)
e Citânia de Sanfins (12-13),llustra na nossa área e «tipo transmontano» de J. Fortes7o9, correspondente ao
tipo Schüle 46710 u ao tipo Ponte 327l1,que também se documenta na região de Bragança712,Castro de
Fiães7l3, na Citânia de BritelrosTl4 e Castro de Cendufe (Arcos de Valdevez)7ls e também na área galega, no
Castro de Vig6716 e, abundantemente, em Santa Tecla717 .A sua proliferação abrange igualmente outras zonas
peninsulares, tais como a área leonesa718, a Extremadura Espanhola/Alto Alentejo e a zona da Baixa
AndaluziaTle.Constituído por quatro peças independentes (o arco-pé,o eixo,a mola bilaterale o fusilhão) e,
no nosso entender,o último estádio evolutivo das fíbulas de tipo Sabroso e Santa Luzia,encerrando uma das
categorias mais conhecidas do vasto grupo de modelos de apêndice caudal e mola bilateral72o. É uma das
numerosas formas da ll ldade do Ferro, singularizando-se pela posição e recorte do pé, que se inclina para o
arco sem chegar a fundir-se,e por aspectos decorativos particulares,em especial no arco e apêndice caudal,
tambem presentes nos nossos exemplares com molduras de grupos de anéis nas extremidades do arco (Est.
Cl,7-8) e do pé (Est.Cl,7,10-11) e de nervuras no dorso do arco que às vezes assumem a forma de crista nos
exemplares mais característicos (Est. ç1, 9-19172t.
Além do mais, as especificidades estilísticas e morfologicas do arco e apêndice caudal parecem eviden-
ciaç pelo menos, dois núcleos distintos de produção; um, abrangendo a área celtibérica e as zonas periféricas
da lVleseta Setentrional e lt/eridional (Ponte 32a e Ponte 32b) e,o outro,envolvendo a área ibérica722,mais
exactamente a zona da Hispânia N/eridional. Os exemplares desta área, caracterizam-se por apresentar um
arco em forma de crescente (Est. Cl,9), e um apêndice caudal em balaustre, com uma série contínua de anela-
dos (Est.Cl,10),ou coroado por uma série de pingentes (Ponte 32a),ou,então,por um cabuchão simples (Est.
Cl, I 1)ou decorativo (Ponte 32b); mais se testemunham, para a modalidade A (Ponte 32$t23 os provenientes
do Castro de Argozelo (1 ex.), do distrito de Bragança (2 ex.), da Cividade de Terroso (2 ex.), do Castro de Fiães
(t ex.), do Castro de Cendufe (1 ex.), do lt/onte lVlozinho (1 ex.) e do Castro de Santo Ovídio (1 ex.).
A variante B (Ponte 32b) é menos frequente, sendo testemunhada pela fíbula da Colina de lMaximinos
(Est. CI,11), com apêndice caudal coroado por um cabuchão e perfil do arco idêntico aos exemplares
fragmentários da Citânia de Sanfins (Est. Cl, 12-13).
A iconografia do arco e apêndice caudal da última modalidade (Ponte 32c) sugere a mesma gramática
morfológlca e estilístlca das variantes anteriores (A e B), mas com uma plástica e finura decorativas bem ao
gosto meridional, como testemunham as fibulas de Santo OvÍdio (Est. Cl,7) e de Chaves (Est. Cl,8), assim como
as do Castro da Fraga do Selxo (3 ex.),N/onte Nlozinho (1 ex.),Castro de Santo Ovidio ('l ex.),Citânia de Sanfins
(2 ex.) e Citânia de Britelros (1 ex.).
A expansão deste tipo, que W.Schüle situa nos fins do séc. lV a.C. com pervivências até aos finais da
República72a, e que se encontra bem representado em Las Cogotas e datado em torno do séc. lll a.C.72s, conta
aparentemente com exemplares mais tardios do ltlonte \Aozinho726 e ConimbrigaTzT .ççn todo o caso, a larga
prolrferação e sobrevivência deste tipo (Ponte 32), nas suas mais variadas modalidades, percorrerá várias
centúrias, entre os finais do séc. lV a. C. e os finais do I d. C.728, conforme o testemunho dos modelos achados
no deposito votivo do Garvão, em Beja72e, em Chibanes e lt/irobriga, no distrito de Setúbal73o e em
Bada)oz731,para alem das fíbulas provenientes de ConimbrigaT32.
Com vasta área de distribuição desde a Aquitânia,Altos Pirinéus e diversos sítios peninsulares sobretudo
a Norte do a sua presença em Portugal é mais numerosa a Norte do Douro734, onde se assinalam
Tejo733,
ocorrências a Noroeste do terntório nacional, evidenciando uma continuidade de relaçoes com a lVieseta mais
notorias, obviamente, na região transmontana, onde se registam ainda vários exemplares de diversos tipos da
N4eseta735ausentes nas estaçÕes de Entre-Douro-e-Minho.
Depois destas fíbulas,que podemos considerar derivaçÕes da 2u ldade do Ferro,a fíbula de Est.Cl, 19,
proveniente da Colina da lVaximinos, representa uma forma atÍpica de La Tene ll (Ponte 26). Apresenta, na
estrutura e mecânica (arco, eixo e mola-fusilhão), elementos arcaizantes, para além do pe muito reduzido e o
apêndlce caudal em balaustre decorado com um disco, a recordar as fíbulas da 2u ldade do Ferro. Ostenta,
porém, um certo grau de originalidade no perfil ousado do pé com descanso quadrangular, na projecçào
singular do apêndice caudal e no arco laminar, a prenunciar as fíbulas de La Tàne lll, pelo que se poderá datar
dos finais do sec.lll / iníclos do séc.ll a.C. (fase llB), segundo os dados de S. Ponte736. A qualidade tecnlca e
decoratlva deste exemplar único (Est. Cl, 19) sugere igualmente a ambiêncla tecnocultural da ourivesaria
castreja, tão em voga no Noroeste737, supondo como provável que este modelo possa ter sido fabricado pelo
processo de cera perdida,como a maioria dos braceletes de ouro do Noroeste PeninsularT3s.
Outros testemunhos (Ponte 39) assinalam a presença de exemplares de fíbulas de «longo travessão sem
espira» no Castro de GuifÕes739,Castro de Sabroso (Est.Cl, 17)7a0,Castelo de FariaTal,Citânia de Briteiros (Est.
Outeiro dos iVlouros (Caivão, Chaves)744 e em Castro de Avelãs,
C|,14,16,18)742, Citânia de Sanflns (Est. Cl, 15)743,
Bragança745, que contam com vários paralelos registados na área galega, particularmente acumulados na
Citânia de Santa lecla7a6, e que, pelas nossas observaçôes, teriam a seguinte estrutura e funcionamento,
segundo duas varlantes,consoante a cabeça do arco é solidária com o travessão (variante A) ou se adapta a
uma parte central móvel que encaixa em duas partes laterais e simétricas do travessão (variante B):
1. arco de perfil semi-circular de secção triangular ou afim com ressalto no dorso sulcado por uma estria
longitudinal e com cabeça fixada na parte central do travessão em ambas as variantes;
2. longo travessão, fusiforme, de secção circular, composto de três partes unidas por um eixo com
intervalos entre a parte central e as laterais para adaptação de cones giratórios ligados por uma barra
donde saÍa o fusilhão (variante A; Est. Cl, 14-1S;tig.14) ou formado apenas por duas partes laterais com
um intervalo onde girava a parte central com eixo encaixado lateralmente (variante B; Est. Cl, 16-17,
3. pé alto com descanso lateral e com apêndice caudal habltualmente rematado por um botão
troncocónico.
Entre os espécimes, contamos o exemplar de Briteiros (Est. Cl, I4), com paralelos muito directos do Coto
dos Castros, Aboldrons (Rodeiro, Pontevedra)/4e e no fragmento da Citânia de Sanfins (Est. Cl,'15), que
aparecem todos enriquecldos com motivos geométricos, tlpo gregas, feitos por encrustaçôes de fio de prata,
sendo tambem vulgar varledades decorativas nos botÕes laterais do travessão.
Trata-se, efectivamenie, de um novo tipo de fibula considerado, pela mancha da sua dispersão, originário
do Noroeste peninsular, com influxos exterioresT50, cuja singularidade consiste precisamente, desde as
observaçÕes de J. Fortes/sl, na «longa haste transversal em substituição da mola de espiras que desapareceu»,
e em que o funcionamento da cabeça do arco em charneira prenuncia as fíbulas gaulesas e romanas, sobretudo
as de tipo Aucissa/s2, datadas dos sécs. lll a. C. aos inicios do séc. I 6.6.2s3. Poder-se-á, no entanto, aceitaç segundo
os dados de periodização interna das nossas estaçôes, uma cronologia correspondente à fase illA.
740 Cartallaic 1886,p.277,Fi9.398; Fortes 1905 08a,p.22, Fig.25;Cardozo 1930, p 66; Farina 1979,p.31,n: 2.
741 Farifia 1979,p.37, n.o 22, segundo referência de Luengo T 950, p. 1 00.
742 Sarmenro 1903 (RG,20 (2)),p.60,Fiq.1;Fortes 1905 08a,p.)),Fig.2g;Cardozo 1930,p.55 e1954ó,p.412,Fi9.1.
743 '1983a,
Ponte 1973ó,p.1 17, nota 29;Silva A.C.F. Est. X1,7.
744 PonÍe1984,naÍa)9.
745 p6n1p 2O01,p.37B,Carta XXXI,n.o 165.
746 Farina 1979,com inventário de trinta e três peças procedentes de GuifÕes, n,o1 ;Sabroso, n.o 2; Briteiros, n.o 3-4iCame xa, 5-7;5anta Tecla,
l\,,lontalegre, 1 8; Alobre, 1 9; Elvina,20; lvleirás,21; Castelo de Faria,22;Fezeuro,23; Região de Pontevedra,24;Ferreria,25; A Lanzada,
B-1 7;
26-28; Castromao, 29 30; Abaldrons,3l;A Peneda do Viso,32; Coroa de Furis,33. i\,4ais três exempiares do Castro de Vigo, cfr. Hidalgo
1 983, p. 34-35, Frg. XXV 1,4 (fragmento de travessão) e dois exemp ares noticlados in El Castro de Vigo y sus nive es de ocupáccion
A fíbula da Est. Cll, I (Gráfico 6) integra-se no tipo de charneira e arco triangular (Ettlinger 28754)
correspondente a Lérat ll\ 162-1632ss,111; 1 08- 1 1 1 7s6 e Ponte 417 57 , com n u merosas presenças em estaçÕes
europeias, vg., em VindonissaTsS, Alésia7s9, Pommiers (Aisne760), e noutros sítios do mundo romano761, entre a
segunda metade do séc. I a.C. e os meados do séc. 1 6.ç.t62, estando também representada no território
português763, sobretudo nesta modalidade de arco em folha triangular e fusilhão direito, que prenuncia o tipo
AucissaT6a, e mais frequente no séc. I d. C., mesmo na área do Noroeste, onde se regista a ocorrência de dois
exemplares no N/onte lVlozinho,incluindo o ilustradoT6s,e mals um na Cividade deTerroso766.
A distribuição destes objectos de adorno revelam uma certa homogeneidade iconográflca, podendo, na
maioria dos casos, provir de oficinas locais.
Bem mais significativa desta fase lllB e a frequência dos achados de fíbulas tipo Aucissa (Est. CIl,2-20;Gráfico
6) (Camulodunum 17767,Almgren 242768, Bôhme 876e, Collingwoo6 ç770, Ritterling 5A771, Lacabe//2 e Ponte
também com abundantes paralelos europeus
42773),sobretudo nas variantes principais por que são conhecidas
e largamente representadas no territórlo nacional e em geral analisados em diversos trabalhos de S. Ponte77a,
ocupando um espaÇo cronológico variável, entre a 2.4 metade do séc. I a. C. e os inicios do ll d. C. (Est. Cll,2-7',9-12;
14,16-18), correspondente a uma série de variantes de tipo AucissaTTs. Os exemplares recolhidos nas nossas
escavaçôes da Cividade de Terroso (Est. Cll,8), e Citânia de Sanfins (Est. Cll, 1 3) são, para estes dois povoados, pon-
tos de referência cronológica de certa homogeneidade para o seu abandono pelos meados do séc. ld.C.
15, 19-20), têm correspondêncla a outros segmentos tipologicos contemporâneos (Ponte 43 1-2,44),
ocorrendo, sobretudo no Nordeste e Centro-Este da Gália777 e no Norte da Hispânia778, designadas pelo
nome de BagendonTTg e lturissaTga e datadas dos sécs. I e ll d.C. Com o processo de fabrrco de ambos os tipos
simi ar à generalidade das fibulas de charneira, os nossos exemplares parecem traba ho de oficinas locais ou
regionais, revelando pormenores morfologicos slmi ares a especies da mesma categoria achadas nas
províncias de Saragoça,Soria,Guadalajara e Gerona78l y5r1e5 3u1eps5782 consideram a origem deste modelo-
tipo como adorno exclusivo da indumentária mi itar, pelo simples facto de provirem, em regra, de necropoles
proximas de instalaçÕes destinadas a essa função.
Tambem atribuível a esta fase e a fíbula da Est.Cl,20,procedente da Citânia de Briteiros,que documenta
o único tipo zoomorfico reconhecido com seguranÇa na área deste estudo783,e que e igualmente uma fibula
de charneira, de travão triangularTsa, de ia Tene lll (Ponte 31), com a estilização de um leão, muito vulgarizada
na época de AugustoT85. Esta mesma iconografia e datação são atestadas, por nos, na Citânía de SanfinsT86,
para um cabo de bronze com o mesmo recorte figurativo. Esta crono ogia e igua mente corroborada em
vários locais romanos, nomeadamente na Gália e na Panónia787.
Gráfico7) repartem-se fundamentalmente em dois grupos com variantes
As fíbulas anulares (Est.Clll-ClV;
para que se podem apontar paralelos peninsulares, britânicos e norte europeus bem reconhecidos desde o
estudo de E. Fowler sobre as origens e desenvolvimento deste espécime788.
O primeiro grupo (Est Clll, 1-16), correspondente a Fowler AalAle a Ponte A50 (1a-2a), tem aro
interrompido, de secção circular, de espessura ora irregu ar ora uniforme, sem remates, coTn ou seTn incisÕes
(Ponte A50/1 a), ou de secção losângica (Ponte A50/2a), manifestando maior culdado no seu fabrico, com
trabalhos decorativo por adelgaçamento, espessamento, facetamento e estrias. O fusilhão nas duas variantes
tem a caracteristica de ser constituído por um alfinete de secção irregular espalmado e posteriormente
enrolado em fita em torno do aro.
O segundo grupo (Est. C1ll,17-27; Est.ClV 1 26),correspondente a Fowler B/Bl e ao tipo Ponte 85l,
apresenta duas séries distintas, diferenciadas pelo tipo de fusilhão, com remate em fita (Ponte 851.,1) ou em
aro (Ponte 85'l .2),tendo em comum o mesmo recorte de aro,em forma de omega,de secção varlável,e com
termínais virados para o exterioç assumindo os mais diversos recortes decorativos.
A primeira série do segundo grupo (Est. Clll,17-26), correspondente a Fowler B e ao tipo Ponte 851.1,
encerra inúmeras variantes, diferenciadas essencialmente pela morfologia das extremidades do aro, que lhe
aparecem em posição exterior, reviradas, com remates fitomorficos e cilíndricos (Est. Clll, 17), em espiral ou em
voluta na maioria dos casos (Est. Clll, 18-26), ou contracurvados (Est. Clll,27). O remate do fusilhão é em fita.
A outra série deste grupo (Est.ClV,1-26),correspondente a Fowler Bl e ao tipo Ponte 851.2,apresenta um
aro de secção variável, com ou sem decoração, e uma diversidade de recortes decorativos dos terminais,
virados para o exterior, no mesmo plano, e com fusilhão em aro.
Pretende-se atribuir uma origem hispânica789 à categoria de fÍbulas em ornega, tipo Fowler B'1. Este vasto
grupo (Ponte 851.2) é essencialmente caracterizado por ter um fusilhão com argola perfurada, aro em geral
de espessura decrescente adelgaçando para as extremidades e os terminais exteriores ao aro em forma de
omega com botÕes diversamente ornados, de secção circular, quadrangular ou afim, por vezes ornamentado
e com terminais de mais esmerado tratamento.
Sem elementos cronológlcos que apoiem ou destaquem qualquer evolução tlpologlca nos termos em
que nos é proposto para as fíbulas anulares britânicas, segundo o esquema de E. FowlerTeo, a generalidade dos
nossos dados aponta presenÇas das variantes tipo Fowler Aa e A1 em estaçÕes de periodização interna mais
arcaizante que as do segundo grupo (Fowler B1),segundo tendência geral que vem sendo notada para estes
objectos, mais antigos os primeiros e mais tardios os segundos, com indicaçÕes de cronologia em contextos
pre-romanos791, desde o séc. lV a.C.792 e meados do sec. ll a.C.793, respectivamente.
Todavia, pelas nossas observaçoes, sobretudo apoiadas nas cronologias de Sanfins e estratigrafias das
nossas escavaçÕes, entendemos poder fazer corresponder as primeiras à fase lllA, não havendo dúvidas de
que as de tipo em omega se vulgarizaram mais tardiamente com a romanização, podendo atribuir
concretamente, entre os elementos iiustrados, o exemplar de Terroso (Est. CIV 6) ao sec. I d.C. e o do Castro do
Coto da Pena (Est. CIV 20) a um nível estratigráfico do séc. lV d.C., em clara evidência de uma amplitude que
as desvaloriza como fóssil director para cronologias curtas.
A detecção nas reservas do l\4useu lvlartins Sarmento de elementos relativos à exlstência de uma oficina
na Citânia de Briteiros, com um pequeno conjunto de fÍbulas anulares inacabadas, em diversos estádios de
fabrico,associadas à presença do travessão de uma balança de pratos (libra)7ea e varas para torques também
lnacabados, sinaliza um fabrico local deste tipo de fÍbulas e outros objectos de adorno com certeza
representando uma tradição anterlor que alguns dados, inclusive das nossas escavaçÕes795, referem em
abono de uma metalurgia local do bronze.
789 [evvsr1960,p.166-l6T,combasenascronologiasantigasdaPenínsulaeapossívelreaçáodasuadlfusãocomastropasauxiliareshis-
pâ n icas.
7eo Fowler ,l960, p. 150-]53, Fig. 1
TIPOLOGIA MA(HADO
-
õ =
IALÂO
ALVADO o
PRO(EDÊN(IA
ANTT ANTL ANEL
N (ON(ELHO TREGUESIA LUGAR 0 1 2 0 l 2 0 1 2
33 Ponte da Barca l l
34 Barcêlos Roriz Castro de Roriz 1 3
35 Bârcelos l
36 Barcelos Viatodos
37 Barcelos Gilmonde Càstelo de Faria
38 Barcelos Duíães Giestâ
39 Fonte/Coucieiro Castro de S.Juliáo 14 1
40 Barbudo Baíbudo
41 Caldelas
42 Santinha I
43 Póvoa de Lânhoso Serzedelo
Póvoa de Lanhoso Lanhoso Castelo de Lànhoso
45 Braga Íibàes
46 Braga Alto de S. Bento
47 Bragê Espoíões Monte da Falpetra trl
48 V N. Famalicão Nine 1
49 V N. Famalicáo Louro 1
50 VN.Famàlicáo Cãlendáíio l
51 Guimaráes Oleiros Monte de S. Migue -o-Anio
52 Guimàráes S.Joíge do Selho Monte do Sino l
53 Guimarães l l
54 Guimarãês Costa Matamá l
55 6uimaÍães Costa Penha 2
56 Cabeceiras de 8âsto 3 l
57 Vila do Conde Eagunte Cividade de Bagunte l
58 5antoTirso S.Maftinho de Bougado Abelheira 36
59 SantoTirso l
60 Felgueiras Pinheiro Boavista 6
6l Amarante Candemil 1
65 PenaÍiel l
66 Penafiel Portela l
67 Valongo Valongo santa Justa 2 l
68 V N.Gaia (?)
69 Montalegre Solveira Vàle Travesso l
70 Montalegíe châ Outeüo do Rego
71 Montalegre chá Castro de Medeiros 3
72 Boticas Bobadela Castro de Nogueiía 3
73 Chaves l 5
74 Chaves Outeiro Seco 2
75 chaves vilela Seca Baríenhas 2 l
76 Valpaços Caríazedo de Montenegro Castro de Ribàs 3
77 Vila Real Justes Vidual l
78 Alijó S. Mamede de Ribà Tua 2 1
79 Miíandela Cortiços 1
I ô ESPTTO CARRO
LANçA SETA
ARTI(UtADO
TU R(U tA
v0Ttv0
B RATELETI PINDENTi FÍB U LA
PONTA
I ,9 ,9
; o
z I =
z z ,9 ,9 ,9 ,9 ,9 I
a
= = ó ê.
-
l
x
2 1 1 X
l
l
l
2
I
t
X
l
2 l
3 l
x l
2 X l l
l 2 l l 1 l l l 3 2 7 1 3 3 x
I l 2 X 3 X
X
l
X
1
Capitu o ll Economia e ergologia 28'l
Depósito: coiecçáoparticular,
193 (M. fund. 2) Lingoteira de xisto. Est. LXXIX,2
ldêntlca à anterior, mais fracturada,
Dimensoes: comp. máx. - 205
larg.máx.- 161
alt. máx. - 48
cavidade: comp. máx. - 205
larg.- 115/120
alt. máx, - 3mm,
Procedência: Castro de Santo Estêvão da Facha, Ponte de Lima.
BibliograÍia: Almeida et alii 1981 ,p.70, fig. XLIV; Silva A.C,F. 1 986b, 194 (M. fund. 2), Est. LXXXlll, 2.
'195 (M. fund.4) Fundo plano de dolium (tipo G1 . lll 2). Fase lll Est. LXXlX,4
Dolium com rebordo largo projectado para o exterior com massa de ferro vertida quando em fusão no seu interior
DimensÕes: diâm.fundo - 255
alt. máx. - 100mm.
Procedência: Castro de Romariz, Santa l\4aria da Feira.
Bibliografia: Silva A.C.F 1986b,196 (lt/.fund.4), Est. LXXXlll,4.
Depósito: colecção particu ar.
196 (M. fund. 5) Frag. cadinho cerâmico de fundição. Fase lll Est. LXX|X,S
Perfil subcircular, fundo plano. Paredes espessas e pega com cavidade para preensão. Pasta homogenea, cinzenta, com grãos de areia
e mica.Cozedura boa.
DimensÕes: comp. máx. - 50
alt. máx. 36
'l
esp. máx. (fundo) - 5mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: SilvaA.C.F. 19B6a,Est.XV :2e 1986b, 199(lt/.fund.7),EÍ.LXXXlll,7e 1999b, 1.3.14.
Depósito: IVACS, SA 1 158.
202 (M. fund. 1'l ) Frag. molde cerâmico de torques (?). Fase lA. Est. LXXX,3
Frag.Tesselo de molde, de cera perdida, em aro tubular com negativo de 1 0 espiras de objecto circular torcido e com perfuração de
,Jito, de bordos salientes, para vazamento de metal.
DimensÕes: comp. máx. 70
larg. 22/24
diâm. (jito) 1 lmm
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho,Caminha.VlL 84 F6 (04).
Bibliografia: Lopes2003.
Depósito: À44/Ca.
203 (M. fund. '12) Frag. molde cerâmico de cabo de utensílió (?). Fase llA. Est. LXXX,4
Secção de perfil subcírcu1ar. Pasta homogénea de cor acinzentada clara externamente rosada.
DimensÕes: comp. máx.- 5l
larg.máx,- 49
esp.- 26 mm.
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho, Caminha.VlL B1 Cl (03).
Bibliografia: Silva A.C.F, 1 986b, 203 (À/, fund. 'l 1 ), Est. LXXX|ll, 1 1 .
Depósito: ir/lVCa.
205 (M.fund. 14) Frag. molde cerâmico de sítulas de bronze. Fase lllA. Est. LXXX,6A-C
Três fraqs. do mesmo mo de com motivo central de SS encadeados enquadrados por dois alinhamentos de estrias e perolas alter-
nantes. Pasta homogénea cinzenta escura com mica externamente beje.
Dimensóes: A - cornp. 39 larg. 4Omm.
B comp. - 48 larg. - 37mm.
C - comp. - 43 arg. 42mm.
Procedência: Castro de Santo António, Afife,Viana do CasteLo.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 983b, p. 1 3a (Fiq.) e 1 986b, 205 (lV. fund. 1 3), EÍ. LXXXlll, I 3A-C;CXLlll, 3.
Depósito: lFA.
207 (M. fund. 16) Valva de molde de xisto para terminais de torques (?). Fase lll. Est. LXXX, 8
Placa subtrapezoidal, irregular, de face plana com gravaçÕes de cinco negativos discóides, com dois motivos principais e análogos e
tÍês secundários, todos independentes.
Em posição central, um deles representa um motivo esteliforme de seis pontas inscrito num círculo perlado e com o campo preen-
chido irregularmente por negativos de pseudogranulado;outro,de maior diâmetro,em posição lateral, reproduz n'rotivo central aná-
logo sobre um campo reticulado inscrito num círculo perlado e coTn uma coroa circular,também perlada,decorada com uma sérle
de catorze círculos em repetição simples.
Os restantes motivos ocupam espaços disponíveis na face do molde.
Dois deles estão alinhados entre as formas descritas.O mais simples consta apenas de uma fossette semi-esferica e o outro,de qua-
tro semi-esferas em posição cruciforme com uma punçáo central e outras dispersas pelo campo circular que envo ve a composição;
o último motivo,em posição lateral,compôe-se de duas caneluras clrcu ares concêntrlcas envolvendo uma punção central.
DimensÕes: comp, máx. (placa) - 160
larg, máx - 60mm.
Procedência: Região de À,4ontemuro,
Bibliografia: Vaz 1 986b, p. 85-86 (Fig. entre p.80-81); Silva A.C.F.-Gomes 1992,Fig.28;t'/rartins C.iV.B. 1 996, Est. L, L
Depósito: Propriedadeparticular,
208 (M.fund. 17) Molde bivalve de machados de bronze de talão unifaces e de um anel.Tipo Monteagudo 364. Fase lA.
Valva 1 . Est. LXXXI, 1-'l a;4
Dorso boleado com asa de perfil em D, bordo lançado para o exterior, parte central com nódulo volumoso correspondente à espera
do talâo e alargamento lateral no sentido do anel do machado a fundir, e parte inferior espalmada e ligeiramente alargada. A face inter-
nareproduzemnegativooanversodeummachadodetalâodeumane enervuraverticalterminadaembotão,sendoapartesupe-
rior,de secção semi-circular,aberta para introdução do metal e apresentando seis espigôes,três de cada lado,simétricos,quatro na
zona da lâmina e dois na zona dc talão, e um vinco saliente na zona contigua ao gume, para ajustamento durante a operaçáo de fun-
diçâo.
Externamente,ambas apresentam mossas com certeza causadas por martelagem para abertura das valvas depois da fundlção.
DimensÕes: comp.-264/266
larg. máx. (anel) - 57
larg. (gume) - 52153
diâm. abertura - 50
esp. (nódu o) - 4] mm.
Procedência: CastrodaSenhoradaGuia,Baioes,S.PedrodoSul.DepósitodefundidorBAl 83.
,1986b,207(À/.fund.
Bibliografia: SilvaA.C.F.eralll 1984,p.77,Est. lll l,la,2; SilvaA.C.F. 15),EÍ.LXXXlVl-la;4;CXLI ,l;Est.LXXXIV2,4;
ITINA 1 996, p. 1 82:4,4.
Depósito: À/UCV
209 (M. ut. 1) Machado de bronze de talão uniface e de um anel. Tipo Monteagudo 36A. Fase lA. Est. LXXX|,3
Lâmina de gume aLargado e levemente arqueado,apresentando no anverso uma nervura perpendicular à espera do talâo terminan
do em botão sobre uma larga caneiura e com o ressalto médio do ta ão elevado e espessado com abas aterars decrescentes para o
topo; reverso com face lisa levemente côncava; anel de secção subcircular; ausência de bolo de fundição que lhe foi retirado; rebarbas
rebatidas por toda a periferia. Produto de fundição do molde encontrado junto e anteriormente descrito, a que se ajustava perfeita-
mente.
2841 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
213 (M. ut. 5) Machado de taláo de duplo anel e faces simétricas.Tipo Monteagudo 35A. Fase lA. Est.LXXXll,3B
ldêntico a Est. LXXXV3A, com vários furos de bolhas e uma falha numa aba lateral do ta ão, por defeito de fundição.
Procedência: idem.
Bibliog rafia: Silva A.C.F. et a/ll 1984, p.7g,Est.lV,3 B ; Siiva A.C.F. 1 986b, 21 2 (N4. ut. 5), Est. LXXXV 3 B.
Depósito: N/UCV
215 (M, ut.7) Machado de talão de duplo anel e faces simétricas.Tipo Monteagudo 35A.Fase lA. Est. LXXXll,3D
ldêntico a Est. LXXXV3A.
Procedência: idem.
Bibliografia: Silva A.C.l er a/ll 1984,p.79, Est, lV 3D;5ilva A.C,F.1986ó,214 (iV, ut.7), Est. LXXXV 3D,
Depósito: lVUCV
217 (M. ut.9) Machado de bronze de taláo de duplo anet e faces simétricas.Tipo Monteagudo 35A. Fase lA. Est. LXXX||,3F
ldêntico a Est. LXXXV 3A,com pequena fractura no topo do talão.
DimensÕes: comp. 246mm.
Procedência: idem.Achado ocasional de 1971.
Bibliografia: Kalb 1978,p. 1l4,Abb. 1 n..3 e 1980,p.44,Abb.8,n.'"43:2;Silva Ce.T. 1979,8sÍ.1,2;Silva A.C.F.etalii 1984,p.79,Est. ]V3F;
Silva A.C.F. 1986b,)16 (À/. ut. 9), Est. LXXXV, 3F.
Depósito: í\i UCV
219 (M. ut. 1 1) Foicinha de bronze de talão. Fase lA. Est. LXXXlll, 1
'l
Talão curto para ajustamento de cabo também fixo à lâmina por um rebite com furo ainda visível no gume da lâmina que se mos
tra desgastada pelo uso na parte que não estaria protegida pelo cabo; lâmina encurvada no terço da ponta e adeigaçada no 9ume,
corn três nervuras salientes paralelas no anverso, uma fazendo rebarba no dorso e as outras ao longo da lâmina dividindo-a em par-
tes lguais, e reverso plano.
Anáisemetalográfica: Bronze(CulSn) - 12.5o/o<Sn<13.5'o/o;inclusÕesdeCuSedePb
(análise de Carlos Sá, CEN/UP)
DimensÕes: comp. 108
âmina: larg.máx. -
38.5
esp. máx. (dorso) - 5
talão: larg. 39.5
esp. máx. 14 mm.
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho,Caminha.Vll32C) (06) (Est.XlV*4).
Biblroq rafia: Silva A.C.F. 1986b,218 (l\1. ut.I 1 ), EÍ. LXXXVI, 1 ; Lopes 2003, p. 75 (Fig.).
Depósito: IVN/Ca.
220 (M. ut. 12) Foicinha de bronze de taláo. Fase lA. Est. LXXXlll,2
Talão curto e lâmina igeiramente encurvada e adelgaçada no gume,com uma nervura do lado do anverso reforçando o dorso e vinco
central desde o espaÇo reservado ao cabo e reverso plano.
DrmensÕes:comp. I 19
âmina: larg. máx. 41
esp.máx.(dcrso) - 5
talão: larg. 40
esp. máx. 17 mm.
Procedência: Depósito de Figueiredo das Donas,Vouzela.
Bibliog rafia: Rod rig ues 1961a, p.229 (fot.);Cof&n 1 983, p. 1 95 e 1 985, n.o 235, Pl. LVll, n." 9; Silva A.C.F.1986b,219 (lt/. ut. I 2), Est. LXXXVI.
2; lViarques J.A.N,4:et alii 1999,n.o 21,p.34.
Depósito: CIVV
221 (M. ut, 13) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est. LXXXlll,3
Cabo em alvado troncocónico aberto com dois largos orifícios laterais de fixação, um inteiramente círcular e outro também circu âr
mas rasgado obliquamente para a parte superior; lâmina encurvada,adelgaçada para o gume,com uma nervura na parte superior a
debruar o seu dorso e o alvado e outra nervura paralela a essa na lâmina em posição não coincidente em ambas as faces; rebarbas
de fundição generalizadas.
Dimensóes: comp. 138
alvado: alÍ. 42
diâm. maior - 29
diâm. menor - 27
lâmina: comp.- 110
larg. maior - 41
larg. menor - 24
esp. máx. (nervuras) 5mm.
Procedência: Castro da Senhora da Guia, BaiÕes,S. Pedro do Sui. Depósito de fundidor BAI 83.
Bibliografia: SilvaA.C.F.etalll 1984,p.80,Est.V1;Silva A.C.F.1986b,220 (l\4.ut. 13),EÍ.LXXXVI,3.
Depóslto: IVUCV
222 (M. ut. 14) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est. LXXXlll,4
ldêntica a Est. LXXXV|,3.
Procedência: idem.
Bib iografia: Silva A.C.F. et a/li 1 984, p.80, EÍ.V 2; Silva A.C.F, 1986b,221 (lV. ut. l4), Est. LXXXV|,4.
Depósito: IMUCV
286 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
223 (M. ut. 15) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est. LXXXlll,s
ldêntica a Est. LXXXVI,3, com deformação no alvado e no dorso da lâmina por defeíto de fundição, e com pequena fractura no gume.
Procedência: idem.
Bibliografia: Silva A.C.F eI d/li I 984, p B0, Est.V 3; Silva A.C.F. 1986b,222 (l\/. ut. 1 5), EÍ. LXXXVI, 5.
Depósito: iVUCV
224 (M. ut. 16) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est. LXXXlll,6
ldêntica a Est. LXXXV|,3, em três fragmentos e com ausência da extremldade da lâmina.
Procedência: idem.
Bibliog rafia: Silva A.C.F. er a/il 1 984, p.80, Est. V 4; Silva A.C.F. 1986b,2)3 (À/. ut. 1 6), Est. LXXXVI, 6.
Depósito: IVUCV
225 (M. ut. 17) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est. LXXX|ll, T
dêntica a EÍ. LXXXVI,3, em dois fragmentos e com ausência da extremidade da lâmina.
Procedência: idem.
Bibliografia: idem Est.V 5; Silva A C.F. 1986b, n.o 224 (t',A.uÍ.17, Est. LXXXVI, T).
Depósito: IVUCV.
226 (M. ut. 18) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est, LXXX|ll,8
ldêntica a Est. LXXXV|,3, com lâmina fragmentada e a que falta um segmento intermédio e o extremo.
Procedêncla: idem.
,l984,
Bib iografia: Si va A.C.F. et d/ll p. B0 81, Est.V,6;Silva A.C.F.1986b,225 (Ni. ut lS), EÍ IXXX ,8.
Depósito: IVUCV
Depósito: I\,IUCV
228 (M. ut,20) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA' Est. LXXXlll,l0
ldêntica a Est, LXXXV|,3, a que falta o alvado e a extremidade da lâmina
Procedência: idem,
Bibliografla: Silva A.C.F. et ú/ll 1 984, p.81, Est.V X; Silva A.C.F. 1986b,227 (Nl. ut. 20), EÍ, LXXXVI, 1 0.
Depósito: IMUCV.
229 (M, ut. 21) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est. LXXX|ll,l 1
230 (M. ut.22) Foicinha de bronze de alvado. Fase lA. Est. LXXXlll,l2
Similar às anteriores, muito oxidada, com alvado troncocónico aberto com dois orífícios circulares laterais de fixaçâo e lâmlna menos
encurvada com vestígios de uma nervura.
DimensÕes: comp. máx. - 1 10
alvado: a1l. 47
diâm. maior - 26
diâm. menor - 22
lâmina: comP. máx. - 85
larg. máx. - 43
esp. máx. (nervuras) - 5mm.
Procedência: Castro de Santa Luzia, Abraveses,Viseu.
Bibliografia: S lva A.C.F. 1986b, n.o 229 (l\A.uÍ.22),Est. LXXXVI, l2.
Depósito: MUCV.
Depóslto: NlACS.
Capftuol . Economiaeergologia 287
234 (M. ut. 26) Machado de ferro. Fase lll. Est. LXXXV 4A-B
Lâmina em cunha alargada no gume,curvilÍneo,e talão alto de secçâo rectangular em lingueta para encabamento;sem olhal.
DimensÕes: alt. -
173
larg. máx. (gume) - 95
esp. máx. - 40
alt.lingueta - 82 mm.
Procedência: Castro de A/loldes, Castelo de Neiva,Viana do Castelo.
Bibliografia: Almeida 1 980a, p. 251 , Est, lV 2; Silva A,C.F. 1 986b, 233 (M. ut. 26), Est, LXXXV|ll,4A-B; Fablão 1 999, p. 164-166.
Depósito: colecçãoparticular.
235 (M.ut.27) Alvião de ferro. Fase lll. Est. LXXXV,SA-B
Lâmina inclinada para a parte anterior alargada no gume e peta na parte superior em plano transversal sobre olhal subcircular.
Dimensoes: alt. - 330
larg. máx. (gume) - 117
larg. (olhal) 60 -
Esp. max. (olhal) - 50
.r+ Ââ+a 70mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: Silva A.C.F, 1983a, Esr, Xll,2 e 1986a, Est. XVlll,9 e 1986b,234 (M.ur.27) EÍ. LXXXV|ll,5A-B e 1999b, 1.3.16.
Depóslto: I\,1ACS.
Est. LXXXV9A-B
239 (M. ut.31) Sacho de ferro. Fase lll'
Cabo em alvado dobrando e alargando em lâminaespalmadaComVestigLosderebitesparaap|icaçãode|âminadereutilização.
DimensÕes: comp. máx. 163
'l
lâmina: larg. máx - 12
alt. máx. - 55mm.
Procedência: Citânia de Britelros, Guimarães
(N4 ut.31),Est LXXXVlll,9A-B
Bibliografia: Taboada chivite 1977,Fig.3; Silva A.c.F. 1986b,238
DePósito: MSI\4S Est. LXXX'VI
240 (M. ut.32) Taça de bronze. Fase lA' da parte
plano e horizontal e fundo umbilicado; superfície externa
copa hemisférica de paredes finas, bordo espessado com lábio com base numa linha parale-
vinte e sete triângulos finamente incisos
superior da copa com decoração geométrica de uma sérle de constituída por linhas
com linhas paralelas e oblíquas, interrompida por uma métopa
la ao bordo, seis deles internamente preenchidos irre-
por duas linhas verticais; superficie interna com leves sulcos horizontais
cruzadas formando rornfo, .iriangu os enquadradas
gulares.Apresenta grandes lesÕes na copa'
DimensÔes: diâm. bordo - I20
alt.- 57.5mm.
procedência: Castro da Senhora da Gula, Baioes, S. Pedro do Sul. DepÓsito de fundldor BAI 83'
(N/. ut. 32), ESt LXXXVII'
, EÍ.Vl,l ; silva A.c.F, 1986b,239
1
Bibliografia: Silva A.c.F. et o/il 1 984, p.81
DePósito: À/UCV
Est. LXXXIV2
241 (M. ut. 33) Taça de bronze. Fase lA.
copa'
ldêntico a Est.LXXXV|I,l sem decoração Algumas lesÓes na
DimensÔes: diâm. bordo 120 -
ah.- 56mm.
Procedência: idem.
(M.ut 33),Est LXXXV|l'2'
Bibliografia: silva A.c.F.erdlli 1984,p.8',I,Est.V|,2;5ilva A,c,F. 1986b,240
DePósito: MUCV
Est' LXXXIV3
242 (M, ut.34) Taça de bronze. Fase lA. ^L+,,"-r^ rar
dimensÓes e com orifício na copa obturado por rebite'Uma
lesão
ldêntica a Est.LXXXVII,l sem decoração,com umbigo de menores
na copa.
Dimensoes: diâm. bordo - 120
alt.- 57mm
Procedência: idem.
Sitva A.C.F. et a/ii 1 984, p. 81 , Est.vl, 3, XIV 2; Silva A.C.F.
1 986b, 241 (M. ut 34), Est LXXxVll' 3'
siúliãõi.rã,
Depósito: MUCV
Est. LXXXIV4
243 (M. ut.35) Taça de bronze' Fase lA'
interna com estrias verticais irregulares Grandes lesÕes na copa'
ldêntica a Est. LXXVII,l sem decoração e sem umbigo;superficie
Dimensoes: diâm. bordo - 120
alt.- 55mm.
Procedência: idem.
(tM,ut.35),Est.LXXX1V4.
eibtiãõãnu, sitva A.c.F.eral1 1984,p.81-82,Est.Vl,4; Silva A.c.F.1986b,242
Depósito: MUCV
Est. LXXXIV5
244 (M. ut.36) Taça de bronze. Fase lA.
ldêntica a Est. LXXXVIl,l sem decoraçâo e provavelmente sem
umbigo'
DimensÕes: diâm. bordo - 120
alt.- 51mm.
Procedência: idem.
a/ll 1 984, p. 82, EÍ. Vl, 5; Silva A.c.F. l 986b, 243 (N/, ut 36), EÍ LXXXIV' 5'
Bibliografia: silva A.c.F. et
DePÓsito: A/UCV.
247 (M. ut.39) Frag. caldeiro com rebitês. Fase llA. Est. LXXXIV6
Dois frag. placas sobrepostas unídas por rebites com uma base plana no interior do vaso e externamente com cabeça de prisma qua
drangular.
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho, Caminha.VlL 85 A'4'(04).
Bib iografia: Sílva A.C.F. 1986b,246 (lt/. ut. 39), Est. LXXXVII, 6.
Depósito: lr4À/Ca.
248 (M. ut.40) Frag. caldeiro com rebites. Fase llA. Est. LXXXIVT
ldêntico ao anterior, com as cabeças prismáticas exteriores de menores dimensôes e irregulares.
Procedência: idem.
Bibliografia: Silva A.C.F, 1986b,247 (M. ut.40), Est. LXXXVII, 7.
Depósito: lVlt/Ca.
254 (M, ut. 46) Tranchet de bronze. Fase lA. Est. LXXXV|,14
Cabo alveo ado corn quatro vazamentos e lâmina trapezoidal ao mesmo plano do cabo com nervuras laterais e uma central perpen-
diculares ao gume. Fracturado num ângulo do gume.
Dimensoes: comp.- 112
larg. est. (gume) - 44
Esp. máx. 5mm.
Procedência: Castro da Senhora da Guia,Baioes. 1973.
Bibliografia: Kalb l976Abb. l:3, l97B,Abb 1:5e 1980,Abb.9:43,n,o9;SilvaCe.T. 1939,Est.V[2];Caífyn1983,p.182e1985,p.)22e394,
n." 263, Pi. Ll, 6; Silva A.C.F. 1986b,256 (lt/.arm.4), Est. LXXXIX, 1 .
Depósito: IMUCV
I
ZeO A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
255 (M, ut. 47) Tranchet de bronze. Fase lA. Est. LXXXVI,I 5
ldêntico ao anterior, dele diferindo por ter três vazamentos no cabo. Cabo fracturado lateralmente.
DimensÕes: comp.- 109
larg. máx. (gume) - 34
EsP. máx.- 4mm.
Procedência: idem,
Bibliografia: Kalb1976Abb. 1:3, 197B,Abb. 1:6 e 1980,Abb.9:43,n.o 19;SilvaCe.T.,Est.V ll];Coffun 1983,Fi9.3:4 e 1985,P1.11,7;Silva A,C,F.
1986b, 257 (N/.arm. 5), EÍ. LXXXIX, 2.
Depósito: IVUCV
fot.
'128(?).
Depósito: l\4lMVC, lnv. n."
263 (M. aÍm.5 ) Punhal de bronze. Fragmentado. Fase lA. Est. LXXXVI,S
Dois frag. da mesma peça, lâmina de faces simetricas, nervuradas, com duas caneluras que partem desde os orificios de preensão do
cabo, convergindo para a ponta.
Parte superior do cabo e ponta inexistentes, por fractura.Todavia, na parte superior do cabo, que seria em lingueta alargando para a
lâmina, mostra ainda vestígios de duas perfuraçÕes nas caneluras, para rebites de fixação do cabo.
Dimensoes: cornp.máx.-'150
larg. máx. - 32
- 7mm.
Esp. máx, (nervura)
Procedência: l\,4onte Castro,Vila Cova do Perrinho,Vale de Cambra.
Bibliografia: Brandão 1963a,p.1 l5,Est.l,5;Coffun 1985,p.218,390,n.o 140,Est.XL,5;Queiroga 2001,p.1 18,fot.
Depósito: lv1N4VC, lnv. n.o 127 e 137.
264 (M. arm.6) Punhal com cabo de bronze e lâmina de ferro. Baiões 2. Fase A/8.
Est. LXXXVII, lA-C
Cabo de bronze de alvado com aleta semicircular de secção circular com lâmina de ferro de secçâo rectangular embutida.
Dimensôes: comp. máx. - 83
cabo: comp.- 44,6
alvado: base - 24x17
comp.- 27
aleta: diâm. máx. '16 -
lâmina: comp.- 38,4
larg.- 12
Esp. - 7mm.
Procedência: Cabo da Senhora da Guia, Baioes,S. Pedro do Sul. BAI 83.
Bibliog rafia: Silva A.C.F. et a/li 1 984, p. 83-84, Est, Vll, 3; Silva A.C.Ê 1 986b, 258 (N4.a rm. 6), Est. XC, 1 A-C; MNA 1996, p.185:4,44.
Depósito: I\,IUCV
265 (M.arm.8) Frag. punhal com cabo de bronze e lâmina de ferro. Fase lll. Est. LXXXVI|,3
Cabo de bronze constituÍdo por uma placa rectangular com dois espaços angulares vazados e contrapostos para eventuais
jncrusta-
çÕes rematado em argola com lâmina de ferro encaixada e presa por rebites de bronze.
DimensÕes: comp. máx. - 82
1arg. - 1 8
Esp. - 5mm
Procedência: Citânia de Briteiros, Guimarães, 1955.
Bib iografia: Cardozo 1955b,p.437,Ft1.7 e 1980, Est. XXXI:2;Silva A.C.F. 1986b,260 (N4.arm.8), Est. XC,3.
Depósito: 1\4SIVS.
266 (M. arm.9) Frag. punhal com cabo de bronze e lâmina de ferro. Fase lll. Est. LXXXVI|,2
Cabo de bronze de perfll e secção rectangulares com resguardo bolcado na extremidade e com vestígios de lâmina de ferro encaixada.
Dimensôes: comp.- 120
- 24mm.
larg. máx.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliog rafla: Paço 1 968a, p. 350 ( Fig. ) e 197 ,Fig.17 ,l1)l; Silva A.C.F. 1 986a, Est. XIX:8 e 1986b,261 (À/.arm. 9), Est. XC ,4 e 1999b,1 .3.34,
Depósito: À/ACS.
267 (M. arm. 10) Espada afalcatada de ferro. Fase lll. Est. LXXXVlll, 1
Lâmina de secção trlangular, espessada e plana no dorso e afiada no gume, encurvada na zona média e cabo em alvado, rasgado late-
ralmente, no prolongamento da lâmina.
DimensÕes; comp. 350
cab,o comp.- 12
alvado diâm. - 36
âmina larg.máx. 44
esp. máx. - Bmm.
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
IZOZI
Depósito: lVPXll.
271 (M. arm. 14) Frag. espada afalcatada de ferro. Fase lll. Est. LXXXVlll, 5
Lârnina de secção triangular encurvada na zona media.Ausência de ponta e cabo fracturado que seria de aplicação de punho por
rebites.
DimensÕesi comp, máx.- 235
arg. máx. - 39
Esp. máx. - 7mm.
Procedência: Castro de Sânta À/arta das Cortiças, Falperra, EsporÕes, Braga
Bibliografia: Si va A.C.F. 1986b,267 (À/.arm. 14), EÍ XCl,5.
Depósito: l\4PXll.
273 (M. arm.l6) Punhal afalcatado de ferro. Fase lll. Est. LXXXVIll, T
Lâmina de secção trlangular levemente encurvada e cabo em alvado
DimensÕes: comp. 272
cabo comP.- 62
a vado diâm. - 20
lámina larg. máx. - 30
esp. máx.
9mm -
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira,
Capítulo ll ' Economia e ergologia IZSZ
Bibliografia: Paço 1 968a, p, 35,l (Fig.) e 1974,Fil.1 6; Almeida 1975 (1973),p.495, Lám. l; Silva A.C.F. 1 983a, Est. Xlll, 3 e 1 986a, Est. XlX, 3
e 1 986b, 268 (lr/.a rm. 1 6), Est, XCl, 7 e 1 9991:, 1 .3.37 .
Depósito: MACS.
275 (M. arm. 18) Punhal de ferro. Fase llB(?). Est. LXXXVlll,9
Lâmina encurvada de secção triangular, plana no dorso e afiada no gume, com espigão para introdução em cabo provavelmente de
madeira.
DimensÕes: comp.- 138
Lâmina comp.- 107
dlg. lildà /
esp. máx, (dorso) - 4 mm.
Procedência: ldem.VlL 83 F4 (05).
Bibliografia: 5ilva A.C.F. 1986ó,270 (lV. arm, 18), Est. XCl,9.
Depósito: iVÀ/Ca,
276 (M. arm. 19) Conto de bronze de bainha de punhal. Est. LXXXVII, TA-B
Com botão terminal e de perfll sinuoso com vazamento decoratívo de motivo ornitomórfico com silhueta de pato e outro vazamen-
to rectangular para flxação a elemento de couro numa das faces e com decoração de corda e nervuras ern arco na outra face.
Dimensôes: alt. máx, - 35
larg.máx.- 27
esp.máx. - 16mm.
Procedência: Portela de Joubreia, Amares.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,271 (1t/. arm, l9), Est. XC, SA-8.
Depósito: MSN/S.
277 (M.arm,20) Ponta de lança de bronze.Tipo Roussas. Fase lA. Est. LXXXVI,6
Cabo em alvado quase cilíndrico com dois orifícios opostos para fixação e folha da lâmina oca de secção losângica de faces levemente
côncavas. Lâmina fracturada com parte desaparecida.
DimensÕes: comp. máx. - 88
cabo diâm. máx. - 23
esp. - 2
lâmina larg. máx. - 30
'l
esp. máx.- 1 mm.
Procedência: Castro de Julião, Ponte/Coucieiro,Vila Verde.
S.
278 (M. arm. 21) Ponta de lança de bronze. Baiões 1 . Fase lA, Est. LXXXVI, 7
Cabo troncocónico de aivado com dois orificlos de fixação opostos situados no arranque da lâmina e com bordo do alvado alargado
e revirado para o exterior. Lâmina simetrica, estreita, pro ongando levemente a nervura central constituida pelo prolongamento do
cabo, com vestígios de ter sido aguçada por abrasão,
Dimensoes: comp.- 140.5
cabo diâm. máx. 21
esp. 3
lâmina comp. - 107
Larg. máx. 19,5
esp. Í'náx. - 12mm.
Procedência: CastrodeSenhoradaGuia,Baiôes,S.PedrodoSul.Achadoocasional de1971.
Bibliografia: Kalb1978p. 114,Abb. l:Be1980,Abb.B:43,n.o4;SilvaCe.f.1979,Est.),2;Coffyn1983,p. 17B,Fig.2:4e 1985,p.218e391,
n.' 279, Pl. Ll, 8; Silva A.C.F. et alii 1 984, Est. l, 2; Silva A.C.F. 1986b,273 (À/. arm. 21), Est. LXXXIX, 9.
Depósito: N/1UCV
279 (M.aÍrí.22) Ponta de lança de bronze. Baióes 2. Fase lA. Est. LXXXVI,8
Folha lanceolada, simetrica, com uma nervura central correspondente ao alvado, de secção circu ar e muito prolongado, distorcida
pelo fogo e com duas fracturas.
,116
Dimensoes: comp.máx.-
larg.máx.- 27
Esp.máx.- 13mm.
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
lZSe
280 (M. arm.23) Ponta de lança de bronze. Baiões 2. Fase lA. Est. LXXXVI,9A-B
Cabo troncocónico de alvado com dois orifícios de fixação opostos situados no arranque da âmina e vestígios de outros dois, semi-
circulares, um de cada lado, no bordo do alvado. Lâmina lanceolada, encurvada para uma das faces, com um bordo ligeiramente cor
roído, e com nervura central circular que se prolonqa quase até à extremidade que apresenta a ponta fracturada.
Dimensoes: comp.- 146
cabo diâm. máx. - 17
a vado comp.- 52
esp. - 2
lâmina comp.- 140
arg. máx. 31
esp. máx. - 5mm.
Procedência: CastrodaSenhoradaGuia,Baiôes,S.PedrodoSul.DepósitodefundidorBAl 83.
Bibliografia: SilvaA.C,F.eraiiil984,p.83,Est.Vll,'l;5ilva A.C.t.1986b,275 (ir4.arm.23),Est.LXXXlX, 114-8.
Depósito: IMUCV.
281 (M. arm. 24) Ponta de lança de bronze. Baiões 3. Fase lA. Est' LXXXVI, '10
Cabo troncocónico de alvado, com dois orifícios de fixação opostos situados no arranque da 1âmina, que se pro onga
em nervura central oca emoldurada por superfÍcies contracurvadas simetricas nas duas faces.
Aná ise C14 7001'l 30 a.C. (Kalb 1974-77).
DimensÕes: comp.- 18'l
cabo diâm. máx. - 2'l
esp. - 2
lâmina comp.- 147
larg. máx - 30
'l5mm.
esp. media -
Procedência: Castro da Senhora da Guia.Baiôes,S.Pedro do Sul. 1973.
Bibliografia: Kalb1974-77,'l978Abb. 1:2e1980Abb.8:43,n.o3;SilvaCe.T. 1979,Est. lV1;Coffun 1983,p.176 e1985,p.218e392,n.'
1 88, Pl, Ll, 2; Si lva A.C.F. 1 986b, 27 6 (lú. arm. 24), Est. LXXXIX, 1 2.
Depósito: MUCV
283 (M. arm.26) Ponta de lança de ferro. Fase lll. Est. LXXXV|ll, 11
Folha de secção, losângica, vincada longitudinalmente, e cabo em alvado.
DimensÕes: comp.- 221
1arg. cabo - 13
larq.máx.- 27
esp. média - 7mm.
Procedência: Cltânia de Briteiros,Guímarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,278 (lvi. arm. 26), Est. XCl, 1 1 .
Depósito: lúSNlS.
286 (M, arm.29) Ponta de lança de ferro. Fase lll. Est. Lxxxvlll, 14
Folha de secção osânglca, com alvado corroído.
Dimensóes: comp, máx. - 1 19
larg. máx. - 30
esp. máx. - 9mm.
Procedência: Castelo de Cidadelhe, Mesão Frio.ClD 83 E2 (02),4.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986ó,281 (lvl. arm. 29), EÍ. XCl, 14.
Depósito: CíVI\A F.
287 (M. arm.30) Cabo em alvado de ponta de lança(?). Fase lll. Est. LXXXVlll, 15
Cabo de secção circu ar na hase e quadrangular na extremidade superior.
DimensÕes: comp. máx. 144
diâm. a vado 34mm.
Procedência: Castro de S. lulião, Ponte/Coucieiro,Vila Verde.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,20 (NI. arm.30), EÍ XC , 1 5.
Depósito: IVPX
288 (M. arm. 31) Ponta de lança de ferro. Fase lll. Est. LXXXVlll, 16
Vestígios de fo ha e cabo em alvado.
DimensÕes: comp.máx. - 127
diâm. máx. alvad o - )7mm.
Procedência: Castro de Carvalhelhos, Beça, Boticas.
Bibliografia: Si va A.C.F. 1 986b,283 (lr/.arm.3'l), Est.XCl, 16.
Depósito: I\/Rt.
289 (M. arm.32) Ponta de lança de ferro. Fase lll. Est. LXXXVlll, 17
VestÍgios de folha e cabo em alvado,
DimensÕes: comp. máx, - 134
diâm. máx. alvado - 29 mm.
Procedência: Castro de Carvalhe hos, Beça, Boticas.
Bibliografia: Silva A.C,F, 1986b,284(M.arm.32),Est.XCl, 17
Depósito: l\,1RF.
290 (M. arm.33) Conto de lança de bronze. Fase lA. Est. LXXXVI, 11
Peça troncocónica em a vado com dois orifícios circu ares para rebites de fixação ao cabo e base alargada e achatada.
DimensÕes: comp. máx. - 103
1arg. máx. 16mm.
Procedência: Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, S. Pedro do Su . 1 973.
Bibliografia: Kalb 1978,Abb.1:7 e 19BO,Abb.9:43,n.o 18;Silva CeT. 1979,Est. V3;Coffun 1983,p.178e 1985,p.219 e39),n." 194,P1.L1,5:
Silva A.C.F. 1 986b, 285 (N4. arm. 33), EÍ. LXXXIX, 14.
Depósito: IVUCV.
291 (M. arm. 34) Ponteira ou chuço de ferro. Fase lll. Est. LXXXVlll, l8
Frag.cabo troncocónico em alvado com rasgo lateral.
DimensÕes: comp. máx. - 94
diâm. máx. - 32mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: 5ilva A.C.F. 1986b,286 (lú. arm. 34), Est. XCl, 18.
Depósito: N,'1ACS.
292 (M. arm.35) Ponteira ou chuço de ferro. Fase lll Est. LXXXVlll, 19
ldem.
DimensÕes: comp. máx. - 57
diâm. máx. - 34mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: Silva A.C,t, 1986b,287 (M, arm. 35), EÍ. XCl, 1 9.
Depósito: /VACS.
293 (M. arm.36) Ponteira ou chuço de ferro. Fase lll. Est. LXXXVIll,20
ldem.
DimensÕes: comp. máx. - 53
diâm. máx. - 23mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: Sllva A.C.F. 1 986b, 288 (l\4. arm. 36), Est. XCl, 20.
Depósito: N,IACS.
2s6l A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
295 (M. arm.38) Ponta de seta de bronze. Fase lA. Est. LXXXVI, 12
Folha de perfil triângular e secção lâminar e pedúnculo para acabamento.
Dimensoes: comp. - 32
lâmina alt.- 21
base I
pedúnculo comp. - 9
2mm. esp. máx. -
Procedência: Castro da Senhora da Guia, Baioes. EscavaÇocs de 1973.
Bibliografia: Silva Ce.T. 1979, Est. lV4;Silva A.C.F.1986b,290 (lV. arm.3B), Est. LXXXIX,6.
Depósito: IVUCV
296 (M. arm.39) Ponta de lança de bronze. Fase lA. Est. LXXXVI, '13
Lâmina de perfil foliáceo de secção biconvexa e pedúncuJo de secção subrectangular.
DimensÕes: comp.- 55
lâmina como. - 40
larg'- 17
esp. - 4
pedúnculo comp.- 15
larg. - 8
esp. - 2mm.
Procedência: idem.
Bibliografia: Silva Ce.T. 1979,Est.lV4; Silva A.C,F, 1986b,291 (À/, arm.39), EÍ, LXXXtX,7.
Depósito: N4UCV
297 (M.arm.40) cravo de bronze para escudo. Fase lA. Est. Lxxxvll,sA-c
Calote semi-esférica com bordos planos de espessura irregu ar com perfuração central quadrangular onde está aplicado um espigão
de secção quadrangular decrescente para a extremidade.
DimensÕes: calote diàm.- 44
espigão comp. - 57
4mm larg. -
Procedência: Depósito de Figueiredo das Donas, Fataunços,Vouzelâ.
Bibliografia: Rodrigues 1961a, p.2)9 (fot.); CofÍn 1 985, p. 390, n." I 39; Silva A.C.F.19B6b,292 (tr/. arm. 4O), Est. LXXXIX, 1 3A-C; l\,4a rq ues
).4.M:et alii 1999,nP 21 ,p.34.
Depósito: CN/V.
299 (M. arm 42) Umbo (?) ou aplique lateral de bronze para escudo. Fase lll. Est. LXXXV|l,6
Calote semi-esférica com orla plana nos bordos e perfuraÇâo central para prego de flxação.
Dimensôes: diâm. base - 39
alt.- 16 mm
Procedência: Citênla de Briteiros,Guimarães.
Biblíografia: Silva A.C.F. 1986b,294 (lr/. arm.42), Est. XC,7,
Depósito: MSI\4S.
300 (M. arm. 43) Capacete de bronze decorado. Tipo Montefortino A. Fase ll. .l
Est. LXXXIX, A-D
Calote de perfil de tendêncla hemisférica com aba a argada e espessada e com viseira saliente, decoradas, e com protuberância
perfurada para remate, presumidamente em botão, desaparecido, na parte superior. Dois orifícios laterais serviriam para fixação de
correia. A composição decorativa do rebordo inferior apresenta uma série de nervuras paralelas estriadas, imitando cordão
entrançado,divergentesapartirdomotivocentra daviseiraemformadevolutas,emposiçãosimetrica,econvergindonopára-nuca,
Capítulo ll . Economia e ergologia lZell
sendo sobreposto em todo o perímetro por um alinhamento de SS deitados estampados,que tambem se repete na linha superior
da viseira. Entre estes dois alinhamentos foram impressos de ambos os lados series de triângulos, com besantes em relevo ordenados
'1),formando uma banda em ziguezague na zona intermédia.
em filas horizontais decrescentes (5+4+3+2+
Peso:2529r.
DimensÕes; base eixo malor - 252 (incluindo pala)
.]91
eixo menor -
alt. - 173mm
Procedência: achadoocasional emCaldelas deTuyemFevereirodelgT6porocasiãodedragagemdorioMinho.
Bibliografia: Santisoetd/ll 1977;Abásolo-Perez198O,p. 107;Silva A.C.F.1986b,295(À,4.arm.43),Est.XCll, lA-D,CXLlV1;Garcia-í\Iaurino
1 993, p. 103-1 04: 1 2, Fig. 9; Lopes 2003, p.77 (F19.).
Depósito: MDT.
30'l (M. arm. 44) Frag. viseira de capacete de bronze decorada. Est' LXXXIX, 2A-C
Tipo derivado de Montefortlno B, Fase lllA. Parte da zona central de viseira de capacete idêntico ao anterior, com o qual revela muitas
afinidades morfológicas e decorativas, patentes nas matrizes utilizadas e 5S e círculos concêntrícos.
DimensÕes: Lâmina comp. - 45
larg. máx - 32
esp. - 3.5/ 6mm.
Procedência: Cltânia de Briteiros, Guimarães. 1953.
Blbliografia: Cardozo 1953b,p.715,tig.4; Almeida 1980a,p.247,n."8;SilvaA.C.F. 1986b,296 (M.arm.44),Est.XCll,2A-C; Garcia-
,1993,
A,4auriRo p. 101, 103, Fig.6.
Depósito: iVSl\4S.
302 (M. arm.45) Capacetê de bronze decorado. Tipo derivado de Montefortino, B' Fase lllA' Est. XC, A-F
Calote de perfll em arco apontado com aba mais espessada e decorada com dois toros repuxados e vários frisos e encimada por esplgão
cónico (C), com bolo interior da sua aplícação,também ornamentadg com pequena argola para engate do cadeado (F), que estaria ligado
na outra extremidade a uma argola presa no orifÍcio da pala saliente servindo de viseira, sendo os dois orifícios laterais para fixação de
correia. Estas aberturas foram aplícadas sobre a decoração e nota-se ainda mais um furo, desencontrado, no pára-nuca preenchido por
rebite.A corrente e constítuida por 52 elos feitos de arame dobrado em 8 sem soidadura.A composiçáo decorativa,toda de motivos
geornétricos,apresenta na aba uma série de nervuras estriadas transversalmente em corda e na parte central da viseira e do pára-nuca,
Áo interlor de espaços triangulares, um alinhamento de onze e treze escudetes, respectivamente, estampados com a mesma matriz de
seis besantes em relevo ordenados em fllas horizontais decrescentes (3+2+'l ); o espigão mostra também ornamentação geométrica, mas
incisa,de três faixas limitadas por grupos de três estrias paralelas com espaços preenchidos por reticulados em xadrez nas faixas inferior
e superior e com espaços triangulares preenchidos por linhas paralelas horizontais na faixa intermédia.
Peso: -
capacete 1090
càdeado 1 209r.
Análise metalográfica de elo da corrente: Cu Sn Ph Zn
20.1 0 0.80
76.30 SP.
(Análise do Dr. Joaquim Pereira, a pedldo do Dr. Rigaud de Sousa, do lvluseu D. Diogo de Sousa).
J. J.
303 (M. arm.46) Capacete de bronze decorado.Tipo derivado de Montefortino B, Fase lllA. Est. XCl, A-F
ldêntico ao anterior,com particularidades morfológicas e decorativas de perfil menos apontado com base também espessada mas
inclinada para o interior, manifestando mais espaços ornamentados e maior riqueza decorativa assim ordenada: a base repete a
mesma estrutura e os mesmos motivos decorativos de nervuras estÍiadas aparecendo os espacos triangulares da viseira e do
pára-nuca sublinhados por alinhamentos de SS estampados; o mesmo motivo de alinhamentos de SS deitados enquadra os
ztguezagues contrapostos e tambem impressos que compoem a faixa decorativa seguinte assim como a banda de aspas levemente
incisas que adornam o espaço entÍe os toros, aparecendo também na linha superior deles.Também o espigão está totalmente
decorado segundo zonas sobrepostas em que se repetem similares motivos de ziguezagues contrapostos associados a
combinaçóes de 55 impressos em alinhamentos ou no seu interior.Além desta decoração da superflcie externa do elmo,tambem a
parte interior da pala aparece decorada com análogas combinaçÕes dessa matriz desenhando três alinhamentos paralelos com
ziguezagues contrapostos nos espaços intermedios.
Peso: 1 584.82 gr.
DimensÕes: base eixo maior - 237 (incluíndo pala)
elxo menor - 196
alt. 250 (incluíndo espigão)
espigão alt. - 62mm.
Procedência: achadoacasional ocorridoem lgT4,CastelodeNeiva,VianadoCastelo,porocasiãodeterraplanagem
ZSa ACultura Castreja no Noroeste de Portugal
I I
Bibliog rafia: Almeida I 9804, Est. I e 1 980b; Silva A.C.F. 1 986b, 298 (iM. a rm. 46), Est. XCIV A-F; CXLIV, 2; Ga rcia-i\4au rino 1 993, p. 112:34,
Fig.23; Lopes 2003, p,78 (Fig.).
Depósito: Colecção particu ar.
304 (M. arm. 47) Capacete de bronze decorado. Tipo derivado de Montefortino B, Fase lllA. Est. XCll, lA-E
ldêntico aos dois anteriores, muito deteriorado. Com perfil mais aproximado do de Lanhoso e como ele de menor exuberância deco-
rativa, morfologicamente mostra em geral e no espigão dimensóes rnais reduzidas que os dois precedentes.Com os mesmos ele-
mentos indicativos da fixação do cadeado e da correia,os dois orifícios laterais com ele relacionados não se encontram,como nos
restantes casos, na parte central mas deslocados para a parte anterior. A organização decorativa é do mesmo teor, sendo aqui asso-
ciada às estampilhas de SS a impressão de pequenos cÍrculos concêntricos em alinhamentos ou em superfície quer na base quer no
espigão.
Peso:11029r.
DimensÕes: base eixo maior - 245 (incluindo pala)
eixo menor - 21 0
ar.- 223 (incluíndo espigão)
espigão â t. 38mm.
Procedência: ldem.
Bibliografia: Almeida l980a,Est. ll e 1980b;Silva A.C.F.1986b,,299 (N/.arm.47),EÍ.XCVA-E;Garcia-lVlaurino 1993,p. 112-113:35,Fig.24;
Lopes 2003, p.79 (Fig.).
Depósito: ldem.
305 (M. arm,48) Espigão de capacete de bronze decorado.Tipo Montefortino B: Fase lllA Est. XCll,2
Peça troncocónica com estangu amentos na base,decorado em superfície,alternando bandas lineares de SS com bandas de círculos
concêntricos e com um alinhamento de esférulas na base.
Dimensôes: base diâm, - 20
alt, - 38mm
Procedência: Citánia de Sanfins, Paços de Ferreira (escavaçôes de A. Paço),
Bibliografia: Silva A.C.F. 1999b, 1.3.39,
Depósito: Ir/ACS (restauro MMCo).
307 (M. cult.2) Carro votivo de bronze. Fase lA. Est. Xclll,2-2a
Frag. de suporte de copa em tronco de pirêmide rectangular construÍdo com arames e fltas de dois (nas rodas) e três filetes lisos uni-
dos entre si,formando nas extremidades inferiores duas argolas de cada lado,três das quais existentes para adaptação de eixos.
Dimensoes: comp.- 9l
larg. - 65
alt. máx., 55mm
Procedência: ldem.
Bibliografia: SilvaA.C.F.eralll 1984,p.86,Est.VI ,2,2a;SilvaA.C.F. 1986b,301(À/.cult.2),Est.XCV,2-2a
Depósito: IMUCV
308 (M. cult.3) Carro votivo de bronze. Fase lA. Est. XClll,6A-B
Frag. de copa de presumível carro votivo.
Apartesuperíorécompostaporumafitaquemostrainternamentecincofiletes,três isosalternandocomdoisemcordanaspartes
centrais e externamente apenas uma corda estando a parte restante totaimente lisa; do bordo saiem duas asas laterais de perfil irre
gular e de secção circu ar, uma delas comp eta;vestígios de travessÕes na parte inferior denotam a existência de uma zona decorada
com aberturas para elas em posição oblíqua.
Capítulo ll . Economia e ergologia lZeS I
309 (M. cult.4) Roda de carro votivo de bronze. Fase lA. Est' XClll' 3A-B
com quatro raios rectangulares em posição cruciforme, com extremidade do eixo in slfu, aparentemente recortada sobre
Aro circular
placa, com vestígios de desenho e talhe em bisel.
Dimensoes: aro diâm. - 53
larg.- 7
Esp. - 3.6
raios larg.-9
Esp. - 3.6
eixo diâm. - 4mm.
Procedência: ldem.
Bibltografia: Silva A.C.F. er o/ll 1984, p. 86-87, Est.VIll, 3; Silva A.C.F. 1986b, 303 (M. cult,4), Est. XCVI, 3A-8.
Depósito: MUCV
310 (M. cult, 5) Roda de carro votivo de bronze, Fase lA. Est' XClll' 4A-B
quatro raios menos espessos que o aro, de secçào rectangular e com o eixo central feito
Aro circular de secção quadrangular com
para flxação pelo exterlor; com rebarbas e
de arame de secção circular dúiâm. inegular,ln sltu, introduzido pelo interior e rebatido
bolhas rebatidas de aparente fundição.
Dimensóes: aro diâm. - 48
larg.- 4
Esp. -4
raios larg.-9
Esp. - 3.2
eixo comP. máx. - 59
Esp, - 4,5 /5mm.
Procedencia: ldem,
Bibliografia: Silva A.C.F. et a/ll 1984, p 87, EÍ Vlll,4; Silva A C F 1986b' 304 (À'4 cult 5)' Est XCVI' 44-B'
DepÓsito: l\4UCV
312 (M. cult. 7) Carro alegórico de bronze. Fase llA. Est' XCIV' 2A-D
por um longo travessão, com 385 mm de comprimento e largura e espessura variáveis, fracturado em cinco
Estrutura constituida
das fracturas por bolos
segmentos ajustados desordenadamente na reconstituição já antigamente feita com envolvimento
fundido. barra saem, espaçadamente, sete pares de braços, colocados perpendicularmente no mesmo
irrãgulares de metal Dessa
das rodas
plano,crnco para suporte de figuras e os restantes,máis prolongados e dobrados para a parte interior,para encaixe
As rodas sâo circulares,.orn barra larga no sentido do diâmetro de que partem travessÔes perpendiculares, e com eixo
,r,
individual em encaixe tubular para o interior que gira na abertura da haste vertical.
(D), estaria assim ordenado: duas
O conjunto figurativo, de funáiçao pouco cuidada, tal como interpretamos a sua reconstituição
juntas de boii jungidos no toúço do carro e adstritas ao transporte, incluindo-se os restantes elementos dentro de mais três
os travessÕes dos eixos,
conjuntos, sendo o prlmeiro constituído por quatro serventuários do carro instalados simetricamente sobre
quatro mulheres, oferentes, e o terceiro,
o segundo por oito acompanhantes em duas séries, respectivamente, de quatro guerreiros e
por dois sacerdotes de pé em torno da vítima.
À lunta dianteira é formada por animais pequenos, de corpo adelgaçado, quase cilíndrico,
de pernas unidas, aos pares, rabo curto e
com os chifres truncados, jungidos por jugos individuais ou por uma canga comum, se a entendemos como tratando-se de um
provavelmente presos por
elemento fracturado, de que ãstariam um fragmento central e dois laterais sobre o pescoço dos bois
em flta, que saem do touço
correias de que parecem restar indícios. A ligaçáo dos bois ao carro é feita por barras de reforço,
idêntico aos anteriores, com
dobrando-se para os lados unindo-se às patas. A segunda junta é de bois mais corpulentos, de aspecto
A Cultura castreja no Noroeste de Portugal
I
SOO I
os chifres desenvovidos em arco, menos truncados, lançados lateralmente em plano horizontal, sendo jungidos por uma canga
comum encurvada e também unidos ao carro por barras de reforço.
Os serventuários do carro (2-2A;6-6A) estão sentados sobre os travessÕes dos eixos das rodas, que reconstituimos como estando na
parte dianteira e traseira do carro. Os da frente (6-6A - de cabeça coberta com um gorro tipo bivaque, aparentemente masculinos, sào
os condutores,apresentando o braço direito estendido,tocando os animais,e o braço esquerdo dobrado ao peito.O outro par
(2-24),
de corpo adelgaçado e com a cabeça alongada no sentido superior transversal,de possível arranjo feminino,tipo coifa, braços arquea-
dos com a mão direita sobre a esquerda, e com vestígios dc vestuário e modelagem fruste dos braços e das pernas separadas por uma
canelura, está sentado sobre o travessão traseiro, enquadrando a representação.
As figuras 4,4A,48,4C, do lado esquerdo, representam guerreiros em posição de marcha, com o braço direito dobrado em arco empu-
nhaÀdo uma espada ao ombro e segurando com a mão esquerda a caetra,em posição lateral,Tratando-se de representaçÔes unifor-
mes, podem identificar-se, todavia, por alguns pormenores de tratamento e estado de conservação. O me hor conservado é o 4C,
que
tem indicaçóes de dedos na mão direita,que segurâ a arma,saio curto e possivelmente barbas.
Os acompanhantes do lado direito (3, 3A.38, S) colocados também de pé em posição simétrlca relativamente aos guerreiros, são
miniaturas provavelmente femininas, três delas (3, 3A, 3B) transportando às costas um fardo preso por longas tiras, certamente de teci-
do, e com as mãos dobradas sobre o peito. Apesar das ana ogias, merecerá atender aos outros porrnenores individualizantes destas
figuras:a primeira do gupo (5) nâo transporta qualquer carga,veste saio e as pernas estão separadas por urna canelura, usa penteado
alargado supelormente no sentido transversal e tem os braços dobrados sobre o peito,com a mão esquerda sobre a direita;a seguin-
te (38), com saio e cabeça como a anterior, tem as màos pendentes e o fardo seguro por uma faixa que lhe envolve o pescoço;a ter-
ceira e a quarta (3A,3),com tratamento mals rudimentar nas cabeças,têm as mãos projectadas enn arco para a frente e suportam a
carga por processo idêntico com a faixa envolvente cruzada sobre o peito.
São interpretadas como intervenientes próximos de um acto de culto, possívelmente sacerdotes,duas figuras,aparentemente mas-
culinas, que amparam com um objecto índefinido, de volume cilíndrico o corpo de um animal. Estão de pé, assentes sobre uma fita
cujos ramos saem assimetricamente do travessão centraL do carro, um em posição oblíqua (l) e outro vertical ( I A), com indicaçÕes de
um saio apertado no tronco e uma canelura separando as pernas.
O anima (9),que seria a vítima do sacrifÍcio,com dois pares de patas separadas por uma canelura,orelha direita modelada e rabo
curto, excluindo tratar-se de qualquer representação de bovídeo ou suídeo, será certamente um ovino, menos provavelmente um
caprino, não se tornando possível, pela sua morfologia, mais c ara identificação.
Dimensôes: comp. - 385
eixo larg. máx. 80
máx. '124
alt.
rodas diâm. - 60
esp.- 2/4
eixo - 4mm
Esp.
procedência: Encontrado em 1 920 na Bouça do Custódio, l\,4onte da Costa Figueira,Vilela, Paredes, associado a um espeto (Est. XCIV 1).
Bibliografia: Freiras E. 1923;Cabré Aguiló 1924,p.8283;Cardozo 1946b:Cuadrado 1955,p.129;Pigott 1983,p.193; Silva A.C.F. 1986b,
306 (N/.cult. /), Est. Est. XCV|l, 2A-D, CXLV2.
Depósito: tu1slVS.
Depósito: iVUCV
Est'XCV3
315 (M.cult. 10) Peçatubulardebronze.FaselA.
e corn uma
Tubo cllindrico com protuberâncla anelar na zona média,onde está so clado um anel nervurado com rebarbas da fundição
argola de secÇão circular adaptada, e com três caneluras, com estrias vivas, slmétricas em cada extremidade; no corpo
centra,Junto
cias cane uras, existem quatro orifÍcios opostos, do s de cada iado, para fxação de cabo.
DimensÕes: comp. - 108
ane 1arg. máx. 18+13
diâm.- 17/21
esp. - 2/4
argola diâm.- 22
esp. 1.5/3mm.
Procedência: dem.
Bib iografia: sllva A.c.F. er c/ll 1 984, p. BB, EÍ. X, 3; Silva A.C.F. I 986b, 309 (l\/. cult. 1 0), Est. xcvlll, 3.
Depósito: IVUCV.
Depósito: N/UCV.
31 9 (M. cult. 14) Peça circular de bronze decorada. Fase lA. Est' XCVI'7
pequenos circuLos, que ser am
Frag. de coroa clicu ar composta de uma fita de três arames justapostos corn a lnhamento interno de
em número de dezasseis, dos quais existem duas metades
Dimensôes: coroa circular diàrn 87/80/71
Esp. - 3/3,5
ckcu os diâm.- 10
Esp.- 2mm.
Procedêncla: ldem,
Bibliografia: Silva A.C.F. et a/ll 1 984, p. 89, Est. X, 2; Silva A.C.F 1 986b, 31 3 (N'1. cult. 14), Est. XCV , 7'
Depósito: J\,4UCV.
320 (M. cult. 15) Espeto articulado de bronze' Fase lA. Est' XCVTA-C
circular com
Longa lâmina de secção rectangular, encurvada por deformação, decrescente para a extremidade e punho de secção
peça articu ada (7C), servindo de guardamão,
,"rãt. argola, fracturacla, e ãspessado na parte inferlor onde glra, numa gola, uma
",
composta por um corpo centra em anel com três cane uras iaterals, uma extremidade em bico com vestfglos de
possivel estllização
zoomórflca,e outra extremidade em botão perfurado onde se encaixa uma argola,fracturada,de secção quadranguLar'
fOZ A cultura Castreja no Noroeste de Portugal
i I
321 (M. cult. 16) Espeto de bronze. Fase llA. Est. XCIVI A-B
Longa lâmina solidária com o punho e com as guardas, sendo todos estes elementos de secção quadrangular e estando firmemente
unidos por um bolo esferóide maciço recoberto por protuberâncias e bolhas de fundiçâo e com um anel envolvendo a parte supe-
rior da lâmina. As guardas dístribuir-se-iam em duas elipses para cada lado da empunhadura, conservando-se uma apar.ônternente
completa e outra com os arranques truncados. o punho desenvolve-se, presumivelmente no prolongamento da lámina, dobrando na
parte superior em arco e incluíndo a extremidade no bolo de união com as guardas.
DimensÕes: comp. - 875
punho comP.- 125
larg. máx. - 37
lâmina comp. - 750
esp. máx. - 7
bolo 35/40mm. EsP. -
procedência: encontrado em 1 920 na Bouça do Custódio, Monte da Costa Figueira, Vilela, Paredes, associado ao carro votivo (Est
xcrv2)
Bibliografia: Freitas E. 1923;Coffrn 1 983, p. 1 84 e 1 985, p. 55 e 395, n.o 27l;Silva A.C.F. 1 986b, 31 5 (À/. cuit. 1 6), Est. XCVI , 1 A-8.
Depósito: I\4SA/S.
322 (M. orn. 1 ) Bracelete de bronze em fita larga decorada. Fase lA. Est. XCVI, 1 A-B
Aro aberto de perfiL ovalado felto de uma larga fita rectangular com os cantos arredondados;superfície interna lisa e superflc e exter-
na totalmente decorada com dezasseis caneluras horizontais e paralelas entre duas zonas de três triângulos incisos, internamente
preenchidos com linhas paralelas a um dos lados, colocados nas extremidades.
DimensÕes: comP.- 178
larg. - 5B
esP. 1.5/3mm.
Procedência: Castro da Senhora da Guia, BaiÕes,5. Pedro do Sul. Depósito de fundidor BAI 83.
Bibliografia: SilvaA.C.F.etdlll 1984,p.90,Est.X, 1;SilvaA'CF1986b,316(À/orn 1),EstXCIX, 1A-B'
Depósito: IVUCV
323 (M.orn.2) Bracelete de bronze em fita larga decorada. Fase lA. Est. XCV|,2A-B
pardo n.' l, com quatro triângulos, igualmente preenchidos, nas zonas laterais. ivluito fracturado e com falhas.
Procedência: dem.
Bibliografia: Silva A.C.E et a/ll I 984, p. 90, Est. X, 2; Silva A.C.F. 1986b,317 (1t4. orn. 2), Est. XCIX, 2A-8.
Depósito: IVUCV
324 (M. orn.3) Bracelete maciço de bronze. Fase lA. Est' XCV|,3A-B
Aro aberto e maciço de forma subclrcular e secção circular decrescente para as extremidades alargando em pequeno botão, com o
aro martelado nos planos laterais; a parte interna é lisa e a parte externa mostra decoração simétrica de motivos geometricos leve-
mente inctsos nas zonas central e laterais, sendo composta a decoração das extremidades de séries de incisÕes oblíquas dispostas em
espinha e a decoração da zona central de motivo similar alternando com uma composição de ângulos contrapostos formando losan-
go constituídos por linhas quebradas paralelas com incisÕes oblíquas no interior
DimensÕes: eixo maior - 70
menor - 68
esp,máx.-9mm,
Procedência: ldem.
Bibliog rafia: Silva A.C.F, et d/li 1 984, p. 91 , Est. X, 3; Silva A.C.F. 1 986b, 31 8 (1t4. orn. 3), Est. XCIX, 3A-B.
Depósito: iVUCV
325 (M. orn.4) Bracelete maciço de bronze decorado. Fase lA. Est. XCVl,4A-B
dêntico ao n.o anterior, de arco mais regular e com distinção menos clara das zonas decoradas.
Dimensóes: eixo maior 73
eixo menor - 66
esP. máx. 9mm.
Procedência: ldem.
Bibliog rafia: Silva A.c.F. er ú/ii 1 984, p. 91 , Est. X, 4; Silva A.C.F. 1 986b, 31 9 (N/. orn.4), EÍ. XCIX, 4A-8.
Depósito: IMUCV.
Capitulo ll . Economia e ergologia 303
326 (M. orn.5) Bracelete maciço de bronze. Fase lA' Est. XCVl,5A
ldêntico aos dois anteriores, de secção subcirculaí sem decoração e ainda com rebarbas de fundição.
Dimensôes: eixo maior - 7l
eixo menor - 63
esp. máx. - 7/8mm.
Procedência: ldem.
Bibliografia: Silva A.C.F. et d/ii 1 984, p.91 , Est. X, 5A; Silva A.C.F. 1 986b, 320 (l\4. orn. 5), Est. XCIX, 54.
Depósito: I\4UCV
328 (M. orn.7) Braceletê maciço de bronze. Fase lA. Est. XCVI,SC
ldêntlco a Est. XClX,5A, Fracturado.
Procedência: ldem.
Bibliografia: Silva A.C.F. et d/ii l 984, p. 91, Est. X, 5C; Silva A.C.F 1986Ó,3)2 (N/. orn. 7), Est. XCIX, 5C.
Depósito: MUCV
329 (M. orn.8) Bracelete maciço de bronze. Fase lA' Est. XCV|,5D
ldêntico a EÍ.XClX,5A.Ausência de uma extremidade fracturada.
Procedência: ldem.
Bibliog rafia: Silva A.C.F. et a/li 1984, p.91 , Est. X, 5 D; Silva A,C.F. I 986b, 3 23 (]V. orn. 8), EÍ. XCIX, 5 D
Depósito: IVUCV
330 (M, orn.g) Bracelete maciço de bronze. Fase lA. Est. XCV|,6
Aro aberto de perfil simetrico, externamente subcircular e internamente ovalado espessado nas zonas laterais e de secção circular
Dimensoes: eixo maior - 58
menor - 56
Esp. - 2/Bmm.
Procedência: ldem.
Bibliografla: Kalb1978,p.114,Abb. 1,n.'1e1980,p.45,Abb.9:43,n."20; SilvaCe.f.1979,Est. 1,2; Silva A.C.t.eralii 1984,Est.X,6; Silva
A.C.F.1986b,324 (M. orn, 9), Est. XCIX, 6.
Depósito: MUCV
Disco circular com dois eixos cruzados perpendicu armente feito por recorte de âmina de bronze e com orifício de suspensào no aro.
Dimensoes: diâm. 62
aroleixos laro. méd. - 9
rsi.-:.smm.
Procedência: Castro de Santo Estêvão da Facha, Ponte de Lima.
Bibliografia: Almeida etalii 1981,p.70.EÍ.XXXll,7; 5ilva A,C.F, 1986b,328 (lú.orn. 13),Est.C, 1.
Depósito: MTILPL.
335 (M. orn, 14) Dupla argola de bronze, Fase lA. Est. XCVll,S
Dois aros, um maior e outro menor, unidos no mesrno plano em forma de B, feitos a partir de arame de secção circular, irregulares,
Dimensoes: argola maior diâm.- 39
Esp. - 4.5
argola menor diâm. - 19
Esp. - 4.5mm,
Procedência: Castro da Senhora da Guia, Baióes, S, Pedro do Sul, BAI 83,
Bibliografia: Silva A.C.I et a/ll 1984, Est. Xl,4; Silva A.C.F. 1 986b, 329 (ir4. orn, 14), Est. C, 5.
Depósito: I\ilUCV
336 (M. orn 15) Dupla argola de bronze. Fase lA. Est. XCVll,6
ldêntica à anterior
Procedência: ldem.
'l
Bibliografia: Silva A.C.F. et aill 1 984, Est. Xl, 5; Silva A.C.F. I 986b, 330 (l\4. orn. 5), Est. C, 6.
Depósito: N/UCV
338 (M. orn. 17) Dupla argola de bronze. Fase lA. Est. XCVll, S
ldêntica à anterior,a que falta a argola superior, parte do arco da rnferior e um extreTno da base.
DimensÕes: comp. máx. - 40
alt. máx.- 1 mm
Procedência: ldem.
Bíbliografia: Silva A.C.F.etalil 1984,p.92,Est.X1,2;Sl va A.C.F. 1986b,332 (l\4.orn. l7),Est.C,8.
Depósito: ÀIUCV
339 (M. orn, l8) Dupla argola de bronze. Fase lA. Est. XCV|l,9
ldêntica às anteríores,a que faha a base perfurada e parte do arco da argola inferior
Dimensôes: larg. máx. - 30
alt. máx.- 21mm.
Procedência: ldem.
Bibliografia: Silva A.C.F.eralil 1984,p.92,Est.X1,3;5llva A.C.F. 1986b,333 (M,orn.'18),Est.C,9.
Depósito: ÀIUCV
DimensÕes: alÍ.- 25
campânula larg. máx. - 14mm.
Capftuo' Economiaeergologia 305
Depósito: It/À/Ca.
343 (M. orn. 22) Pendente de xorca de bronze. Fase lA. Est. XCVll, 13
ldêntico ao anterior, de menores dimensÕes e com ponta fracturada.
Análise metalográflca: Bronze (CulSn) -1 1.570 < Sn < l37o; inclusÕes de Cu S (análise de Carlos Sá, CEI\4UP).
DimensÕes: larg. 16
alt. - 14
Esp. máx. - 7mm.
Procedência: Silva A.C.F. 1986b,337 (N/. orn.22), EÍ. C, 13.VlL 82 D3 (07).
Depósito: lt4lVCa.
345 (M. orn, 23) Pendente de xorca (?) de bronze. Fase lll. Est. XCVll, 14
Perfil similar ao anterior, mas oco.
DimensÕes: alt. - '1
5
larg. - T 5
- 4mrn.
esp. rnáx.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Cardozo 1968b,p)94,fi9.3:2;Silva A.C.F. 1986b,338 (t\4.orn.23), Est.C, 14
Depósito: iMSÀ/S.
Depósito: IUSIMS.
Depósito: MTlLPl.
349 (M. orn.27) Conta esférica de bronze. Fase lll. Est. XCV|l, l8
Conta com decoraçáo gravada de dois SS encadeados.
DlmensÕes: diâm.- l2mm.
Procedência: ldem.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,342 (À/. orn. 27), Est. C, 1 L
Depósito: I\4ACS.
IOO A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
I I
4oO (M. fib, 47) Fíbula de bronze. Tipo transmontano (Ponte 32a)' ,
Est' Cl'7
,
pentagonal, fractlrado na extremidade, com três zonas decorativas sendo a central emoldurada com nervuras e as
Areo de secção
balaustre em posiçâo oblíqua encostado ao arco'
laterais com série de aneis transversais, pé alto dobrado em arco com apêndice em
Ausência de mola, eixo e fusilhão.
DimensÕes: comP. - 39
alt.26 mm.
-
Procedência: Castro de Santo OvÍdio, Fafe
Bibliografia: Ponte 19B4, n.o 27; Silva A.C.F. l 9B6b, n.o 393 (M fib 47, EÍ ClV 7)'
Depósito: UAUlvl.
401 (M. fib. 48) Fíbula de bronze. Tipo transmontano (Ponte 32a)' Est' Cl'8
subtriangular com três zonas decorativas, sendo a central emoldurada com nervuras e as laterais com séries de anéis
Arco de secção
transversais; conr"ruu o ãlh.l do eixo; pé fracturado pela dobra. Ausência de mola,
eixo e fusilhão
DimensÕes: comp. 44
alt. - 33 rnm.
Procedência: Região de Chaves.
Bibliografia: Ponte 1 984, n.o 28; Silva A C.F. 1986b,394 (M fib 48), Est ClV 8
Depósito: MRF.
402 (M. fib.49) Fíbula de bronze.Tipo transmontano (Ponte 32a)' Est' Cl'9
403 (M. fib. 50) Fíbula de bronze' Tipo transmontano (Ponte 32c)' Est' Cl'l 0
na extremidade, com zona central do dorso decorada longitudinalmente por uma nervura
Arco de secção subtriangular fracturado
alto dobrado em arco com apen-
sobreelevada na Iinha mãdia e por duas séries de incisoes circulares transversais na extremidade;pé
dice em balaustre em posição oblÍqua para o arco. Ausêncla de mola, eixo e fusilhão.
Dimensoes: comP. - 50
alt. - 32 mm.
Procedência: l\,4onte lVlozinho, Penafiel.
l986b,396(N/ fib 50),EÍ ClV10'
Bibliografia: Almeida 1977,p.16,EsÍ.1,3; Ponte 1984,n.o25;Soeiro 1984,Fig.XC|V1;SilvaA.C.F.
Depósito: l\i À/P
404 (M. fib. 51) Fíbula de bronze.Tipo transmontano (Ponte 32b)' Est' Cl' l 1
com zona central do dorso decorada longitudinalmente por uma nervura
Arco de secção subtriangular fraiturado na extremidade,
pé alto dobrado em arco com apêndice em balaustre em posição
sobreelevada na linha média e incisÕes transversais nos extremos;
vertical rematado por um cabuchão. Ausência de mola, eixo e fusilhão'
Dimensóes: comp. - 29
19 mm.
alt. -
Procedência: Colina de lVlaximlnos, Braga. ,l986b,397(À/.fib.51),
Est.ClV11.
Bibliografia: ponte 1984,n."31 ePonte2O0l,n. 129;SilvaA.C.F.
Depósito: UAUÀ/.
Est'Cl'l2
405 (M.fib.52)Fíbuladebronze.Tipotransmontano(Ponte32b)'
geminadas na linha média do dorso Ausência de mola'
Arco de secção subcircular decorado longitudinalmente com duas nervuras
eixo, fusilhão e Pé.
DimensÔes: comp. - 23
alt. - 15mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira'
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 398 (À/. íb.52), Est. CIV 1 2'
DepÓsito: lVlACS.
Est'Cl''14
407 (M.fib.54)FíbuladeprataebronzedelongotÍavessãosemespira(Ponte39b).Faselll.
por fina camada de prata (A) ladeada por dois troncos de cone de
Travessão fusiforme com a parte central cilindiica e lisa revestida
bronze decorados com gregas de prata incrustada (B BIC) com vestígios da placa do arco soldada longitud nalmente (D) e com as
Capítulo ll . Economia e ergologia ISOZ I
t-
l. t-- YI
I
õ §
õt
Est. N.o a
,= E E
-t-
XCVIII 3 X X X X X X
Sabroso
4 X X X X ? X
Sanfins
X X X X X
Briteiros
Briteiros 6 X x X X X X
7 X X X X X X
Briteiros
8 X X X X X X
Briteiros
9 X X X X X X
A Briteiros
Briteiros 10 X X X X X x
1l X X X X X X X
Terroso
X X X X X X
Briteiros 12
'13 X X X X X X
Briteiros
X X X X X X
Briteiros 14
I I
X X I X X X X
Sabroso XCIX 1
2 X X X X X X
Sanflns
3 X X X X X X
Briteiros
4 X X X X X X
Sanfins
Briteiros 5 X X X x 1 X
6 X X X X X X
Briteiros
7 X X X X X X
B Briteiros
8 X X X X X X
Briteiros
9 X X X X X X
Sabroso
BÍiteiros 10 X X x X X X
Briteiros 11 X X X X x X
X X X X X
Sabroso 12 X I
I
X X X X I X
Britelros C 1 X I
X X X X X X
Sabroso 2
X X X X
Padrão 3 X
X X X X
Sabroso 4 X
X X X X X X
Terroso 5
X x X X X X
Briteiros 6
c Briteiros 7 X X X X
X x X X X X
Sabroso 8
'|
Briteiros 9 X X X X
'10 X X X X X
Sabroso X
X X X X
Sabroso 11 X
x X X X
Sabroso 12 X
X X X X
Íerroso 13 X I
Romariz 4 X X
X X X X X X
B Santa Luzia 5
X
c Sanfins 6 X X X X ?
VARIANTE: A B C
fOS A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
I I
351 (M. orn.29) Machado votivo dê bronze. Fase lll. Est' XCVII' 2A-C
pequeno machado de duas pontas espessando para a zona centra corn o ha de encabamento clrcular. Pontas ade gaçando para a
extremldade e encurvaclas para o cabo corn zona decorada na ponta rnferlor, lmltando corda entrançada apertando cunhos
D re'soes: comp. - 86
o hal EsP. máx. 1 3
diám.- 9mm.
Procedência: Castro de 5.,1oão de Rel, Póvoa de Lanhoso.
Bibliog rafia: Cardozo T 935, p. 30 1 , gudo 1977 , p.268, n.' I 795,Taí 1)41795;Silva A.C.F.1986b,344
Flg. 5; I\4ontea (l\4. orn 29), Est C, 2A-C.
352 (M. orn.30) Machado votivo de bronze. Fase lll. Est. XCVll, 3A-B
Simi ar do anterlor, com zona de encabamento destacada por duas nervuras transversais de ambos os ados e ponta superior mais
recurvada para o cabo.
DrmensÕes: comp. - 7/
o hal EsP már 11
oLafil. - 0mm.
Procedêncla: Cltánia de Britelros, Gulmarães, 1934. ,l986b,345
Bibliografia: Cardozo 1935,p.294,ftg.4 e 1980, Est. XXIX,3;lt4onteagudo 1917,p.)68,n' 1797,Iaf 124:1797;Si va A C.F
(N,4
353 (M. orn.31) Machado votivo de bronze. Fase lll. Est. XCV||,4A-B
ponta
Slmi ar dos anterlores, mas de âmina p ana espessada na zona do encabamento co[n uma nervura transversal de cada ado e
nfer or alargada em cunha destacando-se da âmina e com pequena argola de suspensão na zona média interna
DrmensÕes: comP. - 72
o hal EsP. máx. - 9
diâm.- 5 mm.
Procedêncla: Castro de Sabroso, Guimarães, 1 878
Bibliog ralia: Cardozo 1 935, p. 294, Fig. 1 e I 980, Est. XXIX,2; N4onteag udo 1977 , p.268, n." 1798,faf .124.i798;Stlva A.C.F 1 986b, 346 (ítl orn
3 1 ), Est. C,4A-B
Depósito: lVlSÀ/S.
354 (M. fib. 1) Fíbula de bronze Tipo Bencarrón (Ponte 10b/2). Fase lA. Est. XCVlll,l
Fibu a completa com arco, moia, pe e fusilhão feltos de uma só barra de bronze marte ada mals umr elxo também de bronze. Fita tubu
ada no pé,arco espalmado,de secção rectangular,com arestas iigeiramente bo eadas na parte superÍor e mola bllatera,de corda inte'
rior ao arcc, de secção circular,com duas espiras de ufii lado e três do outro, donde sai o fusi hão de secção tamb-Ám circu ar e coffr
extremidade Pontraguda.
Anáisemetalográfici: Bronze(Cu/Sn) 2,5%<Sn<3%; lnclusôesdesufuretodecoôreeferro; incusÕesrarasdePt-'(análisedeCarlos
Sá, CEI\4UP),
Dlmensóes: comP. - 90
a t. - 33mm.
Procedência: Castro do Coto da Pena,V!lare ho, Caminha.V L 82 Al (04),3.
BÍbliografia: Sllva A.C.F. 1986ó,347 (1\4. flb. l), Est CI, l;Ponte 200,l, n.o 38; Lopes 2003, p.81:2 (Fig.).
Depóslto: lV\4Ca.
Depósito: lúNlCa.
356 (M. fib. 3) Fíbula de bronze. Tipo Sabroso A (Ponte 22a)' Est' XCVlll'3
Arco de secção p ano convexa, mola fracturacla de que se conserva a prlrnerra estria no pro ongarnento do arco; vestígios de elxo
de ferlo; pé àlto clobrado em ângulo com apêndice de secção rectangular em posição vertical rematado
por largo disco. Ausêncla
de fusilhão.
DimensÕes: comp. - 37
a t. - lBmn'r.
Capítulo il . Economia e ergologia 309 ]
Depósito: N/ACS.
359 (M. fib.6) Fíbula de bronze.Tipo Sabroso A (Ponte 22a). Est. XCVlll,6
Arco de secção trapezoida ; mola bi ateral de que se conservam dez espiras, oito de um lado ainda comp eto mais duas do outro lado,
sobre um eixo de bronze facetado com botôes terminais em tambor com três e quatro nervuras; pé alto dobrado em arco com apên-
dice de secção quadrangu ar em posiçâo ob iqua para a parte posterior rematado por largo disco com gola.Ausêncla de fusi hão.
Dine^sÕes: comp. - 35
at.-21rnnn,
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Ponte 1 984, n.o 4 e 2001, no 87; Si va A.C,F. 1986b,352 (À/. fib. 6), EÍ. Cl, 6.
Depósito: I\/SíVS,
360 (M. fib. 7) Fíbula de bronze. Tipo Sabroso A (Ponte 22a), Est. XCVlll,T
Arco de secção trapezoidal;mola fracturada de que se conserva a primeira espira;vestigios de eixo de ferro;pé alto dobrado em ângu-
o com apêndice de secção rectangular em poslção oblÍqua para a parte posterior rematado por argo disco com gola, Ausência de
fusllhão.
DimensÕes: comp. - 44
alt.- lBmm,
Procedênc a: Citânia de Briteiros, Guimarães.
Bibliog rafia: Vasconcellos 903a, p. 19. Fig.4;
1 Fortes 1 905-08a, p, 20, Fig. I 2; Ponte 1984, n.o 7 e 200 T , n.o 90; Silva A.C, F, 1 986b, 35 3 (lV.
fib,7), Est. C1,7,
Depósito: À/SÀ/S,
361 (M. fib. 8) Fíbula de bronze. Tipo Sabroso A (Ponte 22a). Est. XCVlll,S
Arcodesecçãoplano-convexa;arranquedemoa;péaltodobradoemânguocom apêndrcedesecçãorectangularemposiçãoincli-
nada para o arco rematado por argo disco com gola. Ausência de elxo e fusilhao.
Dire-cÕes: co'rp. - 35
alt.- l6mm.
Procedênc a: Citânla de Briteiros, Gurrnarães.
Bibliografia: Si va A.C,t 1986b,354 (N/. fib.8), Est. C , 8.
Depósrto: l\/lS]\/S.
362 (M. fib. 9) Fíbula de bronze. Tipo Sabroso A (Ponte 22a). Est. XCVlll,g
Arcodesecçãosubtrianguar fracturadonaextremldade; péatodobradoemarcocomapêndicedesecçãorectangularemposlção
vertical rematado por argo disco com gola. Ausênc a de mola, eixo e fusllhão.
D re'soe<: cor p. - 36
alt. - l6mnr.
Procedência: Citânia de Britelros.Guimarães.
Bib iogralia: Sl va A.C.F. 1986b,355 (í\4. flb.9), EÍ. C ,9,
Depósito: l\4S1\4S.
364 (M. fib. 1 1) Fíbula de bronze.Tipo Sabroso A (Ponte 22a). Est. XCVlll,l 1
Arco de secção p ano-convexa espaimado para a extremidade em secçâo trapezoidal; vestígios da primeira espira da mo a; pé alto
dobrado em ângu o com apêndice de secçâo quadrangular em posição vertica e rematado por argo disco com gola. Ausência de
eixo e fusi hâo.
DimensÕes: comp. - 34
17mm.
alt. -
Procedência: Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim.
Bibllograía: 5i vaA.C.F. 1986ó,357 (À/fib.11),EstC,1'l;Gonnes).tÁ.t.1996,286 (lV.flb.1),EÍ.LVll.
Depósito: IAFCU P
365 (M. fib. 1 2) FÍbula de bronze. Tipo Sabroso A (Ponte 22a). Est. XCVlll,l 2
Arco de secção 1'exagonal rregular, nternamente p ano e facetado no dorso; vestigios da primeira esp ra da mola; pé alto dobrado
e[n arco com apêndice de secção quadrangu ar em pos ção ob iqua para a parte posterlor rematado por largo disco com go a; des
canso corn estrias verticals. Ausência de eixo e fusl hão.
)itg 56'q Co-P. o
a t. - 35 mrn.
Procedência: Cltânia de Britelros, Guimarães.
Bib lografla: Silva A.C.F. l9B6b,35B (l\4 fib.l2), EÍ. C, 12;
Depósito: I\4Sl\4S.
368 (M. fib. t 5) Fíbula de bronze.Tipo Sabroso B (Ponte 22a). Est. XCIX, 1
Depósito: lVSl\4S.
Est'XCIX'4
371 (M.fib. 18)Fíbuladebronze'TipoSabrosoB(Ponte22a).Faselll'
secção plano convexa; mo a fracturacla de que se conserva a pr meira espira;
pé alto dobrado em ângulo com apênd ce de
Arco c1e
quadrangular em posição ob iqua oara a parte posterior e rematado por um tronco cle cone e pequeno dlsco Ausêncja de
secção
elxo e fusilhão.
DlmensÕes: comP. - 65
alt. - 38mm.
Procedência: Cltânia de Sanf ns, Paços de Ferrelra
Bbiografia: paço1968a,p.350tl1;Si vaA.C.F. 1983aEst.X,le1986a,EÍ.XX, 1e1986b,364(N/.fib18),EÍCI1,4e1999b,1322'
Depósito: íV]ACS.
Depósito: IVSíVS.
(M.fib.21)Fíbuladebronze.TipoSabrosoB(Ponte22a). EsI'XCIX'7
374
extremidade; pé dobrado em arco com
Arco de secção hexagonal irreguiar, internamente plano e facetado no dorso, fracturado na
por pequeno disco com gola Ausênc a de
apêndice de secção quadrangri ar em posição ob iqua para a parte posterior e rematado
mola, elxo e fusllhão.
Dimensôes: comP. - 49
a t, - 30mrf ,
Depósito: l\,4SÀ/S.
st' xclx' 8
375 (M. fib.22) Fíbula de bronze.Tipo Sabroso B (Ponte 22a).
no dorso; mola fracturada de que se conservam quatro espiras;
Arco de secção hexagonal irreguLar, internamente plano e facetado
posjção oblÍqua para a parte posterior e
vestígios de elxo de fãrro; pé dobrado em arco com apênd ce de secção quadrangular em
rematado por pequeno cllsco com gola Ausência de etxo e fusllhão'
Dimensoes: cornP. 37
alt.
19mm.
Procedência: Citânia de Britelros Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. 19B6b, n o 368 (N/ fib 22, Est C , B)
Depósito: N/SJ\.4S.
Depósito: I\/SIVS.
381 (M. fib. 28) Fíbula de bronze, Tipo Sabroso C. (Ponte 22a). Est. C,2
Arco de secção pentagona com vinco longitudinal no dorso; pé aLto dobrado em arco com apêndice de secção plano-convexa em
posição oblrqua para a parte posterior rematado por balaustre vasiforme. Ausência de mola e fusl hão.
Dimensóes: comp. 3B
a t. - 24mm.
Procedência: Castro de 5abroso, Gurmarães.
Bibliografia: Silva A.C.É 1986ó,374 (/M fib 28), Est. Clll, 2.
Depósito: IvlSlVS
385 (M. fib. 32) Fíbula de bronze. Tipo Sabroso C. (Ponte 22a). Est. C,6
Arco de secção subtriangular decorado longitudinalmente na linha média do dorso com uma nervura central na continuação do pe
e com duas cane uras aterars paralelas aos bordos; mola bilateral fracturada de que se conservanl quatro espiras do mesmo lado, pe
alto dobrado ern arco com apêndice de secção rectangular com arestas boleadas em posição oblÍqua para a parte posterior remata-
do por balaustre vasiforme cornpósito. Ausência de fusilhão e resguardo do descanso part do.
Capituol Economiaeergologia 313
DimensÔes: comp. 47
alt. - 23mm.
Procedência: Citânia de Briteiros, Guimarães.
1g86b,378 (N4 fib 32),EÍ Clll'6;GomesJiVF'
Bibliografia: Fortes 1905-O8a,p. 19,Fig.'l t;Ponte 1984,n.o11 e20Ol,n.o91;SilvaA.C.F
1996,289 (M. fib. 4), Est. LVll, 4
Depósito: IV1SN/IS.
Est'c'7
386 (M.fib.33)Fíbuladebronze.TipoSabrosoc(Ponte22a)'por ----:--tr^--
do dorso duas nervuras geminadas no prolongamen-
Arco de secção subtriangular decorado longitudinalmente na linha média
primeira pé alto dobrado em ângulo com apêndice em posição vertical em
to do pé; mola fracturada de que se conserva a espira;
balaustre truncado. Ausência de mola e fusilhão'
Dimensoes: comp. - 41
22mm.
alt. -
Procedência: Citânia de Brlteiros,Guimarães,
Bibliografia: Ponte1984,n."17e20ol,n.o94; 5ilvaA.c.F. 1986b,379(lM.fib.33),
EÍclll,7
Depósito: MSI\4S
Est' C'8
387 (M. fib. 34) Fíbula de bronze.Tipo Sabroso C (Ponte 22a)'
decorado longltudinalmente com duas nervuras geminadas na lrnha médla do dorso e uma em cada bordo;
Arco de secção losângica
põsiçao oblíqua para a parte posterror rematado por balaus-
pé alto dobrado em ângulo com apênd-ice de secção plano-convexa em
tre vasiforme com três anéis Ausência de mola e fusilhào
DimensÔes: comp. - 49
alt. - 26 mm.
Procedência: Cividade de Terroso, PÓvoa de Varzim'
8; Gomes J.l\4.F. 996, 288 (M.fib 3), Est LV , 3
Bibliografia: silva A.c.F. 1 986b, 380 (l\4, fib.34), Est, clll, 1
Depósito: IAFCUP
Est'C'9
388 (M.fib.35)Fíbuladebronze.TipoSabrosoC(Ponte22a)' - -, mais
---:- saliente; pé alto dobrado -^,:^^+.
longitudinalmente com cinco nervuras no dorso, sendo a central
Arco de secção biconvexa decorado
e fusilhão'
em arco com apêndice em posrção oblíqua para parte posterior rematado por balaustre truncado (?) Ausência de mola
a
Dimensóes: comp. - 46
alt. - 23 mm,
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimaráes.
Bibliografia:Ponte19B4,n"16;SilvaA.C,F1986b,381(I\/fib35)'EÍClll'9'
Depósito: MSMS.
22a)' Est'C'lO
389 (M.fib.36) Fíbula de bronze'Tipo Sabroso C (Ponte
--.-, -^^,-
no dorso, sendo a central mais saliente:vestÍqios da pri-
-^,,^^i
Arco de secçáo biconvexa decorado longitudinalmente com cinco nervuras
em ângulo com apêndice de secção plano-convexa em posição oblíqua inclinado para o arco
meira espira da mola;pe alto dobrado
rematado por balaustre vasiforme compósito.
DimensÔes: comP. - 46
alt. - 27 mm.
Procedência: Castro de Sabroso,Guimarâes
Bibliografia: Silva A.C,F. 1986b, n,o 382 (lV.fib.36, EÍ Clll, 10)'
Depósito: N4SN/5.
Est'C'l
390 (M.fib.37) Fíbula de bronze.Tipo Sabroso c (Ponte 22a)'
1
Depósito: I\4SI\,'1S
Est. C,1 2
391 (M.fib.38) Fíbula de bronze.Tipo Sabroso C (Ponte 22a)'
nadas na linha mériia do dorso, mola fracturada de
Arcodesecçãobiconvexadecoradoongitudina|mentecomduasnervurasgemi
em haste em posição oblíqua
qr" ,".onràrru a primeira espira; pé alto dobrado em ângulo com apêndice em balaustre terminado
para a parte posterior.Ausência de fusilhão.
DimensÕes: comp - 47
32mm.
alt. -
Procedência: Castro de Sabroso, Guimarães'
Bibliografia:Ponte1984,n.o12;5ilvaACF.1986b,384(À/lfib38),Est'Clll'12
Depósito: I\4SÀ/5.
DimensÕes: comp. - 54
alt. - 26 mm.
Procedência: Cividade de Terroso. Póvoa de Varzim.
Bibliografia: Ponte 1 984, n.o 14; Silva A.C.F. 1 986b, 385 (M. fib. 39), EÍ. Cllt, 1 3;Gomes J.M.t.1996,2go (l\/, fib. 5), Est. LVil:5
Depósito: IAFCUP
394 (M. fib. 41 ) Fíbula de bronze. Tipo Santa Luzia (ponte 23). Est. Cl,1
Arco de secçâo plano-convexa;vestígíos de eixo de ferro; pé alto dobrado em arco com apêndice de secção rectangu ar em posição
vertical rernatado por largo disco.Ausência de mola e fusilhão.
DimensÕes: comp. 65
alt. -
35 mm.
Procedência: Citânia de Santa Luzia,Viana do Castelo.
Blbliografia: Fortes 1905-08a,p.22,Fi9.16;Ponte 198t,p. 151 e20Ot,n.o95;SilvaA.C.F. 1gB6b,3B7 (À/.fib.4t,Esr.ClVt).
Depósito: i\4lVVC.
396 (M. fib.43) Fíbula de bronze. Tipo Santa Luzia (Ponte 23). Est. Cl,3
Arco de secção hexagonal com olhal do eixo fracturado; pe alto dobrado em ângulo com apêndice de secção quadrangular em posi-
Ção oblíqua inclinado para o arco e rematado por largo disco. Ausência de eixo, mola e fusilhão.
Dimensoes: comp. - 52
alt, -
31mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. I 986b, 389 (It/ fib 43), Est CtV 3.
Depósito: IVSÀ/S.
397 (M.iib,44) Fíbula de bronze. Tipo Sânta Luzia (Ponte 23). Est. Cl,4
Arco de secção hexagonal;vestígios de eixo de ferro; pé truncado pela dobra. Ausência de mola e fusilhão.
Dimensoes: comp. - 57
alt.
33mm.-
Procedência: Castro de Romariz. ROIVI 80 lV A5 (05), 16.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1 986b, 390 (1r4. fib.44), Est. CtV 4; Ponte 2001, n.o 99.
Depósito: I\41\i Sl\4F.
398 (M. fib.45) Fíbula de bronze.Tipo Santa Luzia (Ponte 23). Est. Cl,5
Arco de secção hexagonal; vestígios de eixo de ferro; pe alto dobrado em ângulo com apêndice de secção quadrangular em posiçáo
oblíqua para a parte posterior rematado por dois discos sobrepostos.Ausência de mola e fusilhão.
Dimensoes: comp. - 43
alt. - 30mm.
Procedência: Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim.TER 80 A (02)
Bibliografia: SilvaA.C.F. 1986b,391 (lV.fib.45),EÍ.ClV,5;Gomes ).1\A.F.1996,291 (lV.fib,6),Esr.LVll:6; ponre 2AU,n."97.
Depósito: l\,1N1EHPV
399 (M. fib. 46) Fíbula de bronze. Tipo Santa Luzia (ponte 23). Est. CI,6
Arco de secção plano-convexa;vestígios de eixo de feno; pé alto dobrado em ângulo com apêndice de secção quadrangular em posi-
çáo vertical rematado por balaustre.Ausência de mola e fusilhão.
DimensÕes: comp. - 36
alt. -
20 mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira
Bibliog rafia: Paço 1974,Fi9.17, [9]; Silva A.C.F. I 983a, Est. XI, 5 e 1 986a, Est. XX:5 e 1 986b, 392 (À4. fib.46), EÍ. CtV,6 e 1999b, 'l
,3,24; ponte
1984, n.o 2l e 2001, n.o 98.
Depósito: IVACS.
Capítulo ll . Economiaeergologia ]StSl
408 (M, fib. 55) Fíbula de prata e bronze de longo travessáo sem espira (Ponte 39a)' Fase
Est' Cl'l 5 lll'
peça troncocónica de tronze com decoração geométrica feita de incrustaçoes de fios de prata diversamente ordenados dividindo
Ausência dos restantes elementos'
um campo rectangular em pequenos triangulos paralela a B/C do travessão da fíbula anterior.
DimensÕes: comp. l5
d,àm - 15 nrn.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Feneira.
Bibliografia: SilvaA.C.F. 1983a,Est.Xl,7e1986a,EÍ.XX:7e,1986b,40'l (N4.fib.55),EstClV15e1999b, 1.3.25.
Depósito: I\4ACS.
409 (M. fib. 56) Fíbula de prata e bronze de longo travessão sem espira (Ponte 39b). Fase
Est' Cl''l 6 lll,
com arranque do aro e ,ag."Àto da placa de união à parte oposta simétrlca;dlsco terminal ornamentado com uma
Frag.travessão
punÇão centra .
Depósito: íVSlVlS.
4l o (M, fib. 57) Fíbula de bronze de longo travessão sem espira (Ponte 39b). Fase lll. Est' Cl' l 7
decorado com plaqueta ctrcular com punção central'
Frag.similar do anterior,com a placa de união à parte oposta simétrica;disco termlnal
Dimensóes: comp. - 29 (sem apêndices)
diâm. máx. - 1Omm
Procedência: Castro de Sabroso, Guimarães.
Bibliografia: Silva A,C,F. 1 986b,403 (l\/ fib.57), Est, CIV 1 7.
Depósito: IVSÀ/S.
41 1 (M, fib. 58) Fíbula de bronze de longo travessão sem espira (Ponte 39b). Fase lll' Est'Cl'l8
Frag. terminal do travessâo com discolroncocónico decorado com círculos
concêntricos e esfera central.
DimensÕes: comP. - 23 Gem eíera)
diâm,máx. 14mm -
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Blbliog rafia: Silva A.C,F, 1986b,404 (l\/. fib.5B), EÍ ClV 1 8
Depósito: l\4SlVS
41 4 (M. fib. 6l ) Fíbula de bronze de charneira e arco triangular (Ponte 4l /14). Fase lll B.
Est' Cll'l
charneira com eixo de bronze, pé fracturado com vestígios de
Arco de fita decorado no dorso com estrias Iongitudinais ãtransversais;
descanso. Ausência de fusilhão.
DimensÕes: comP. 68
alt. - 20mm.
Procedência: lvlonte i\,4ozinho, Penafiel.
Bibiografa: Almeida1977,p.23.Est.l,t;Ponte1g84,^."44e2001,n.o213;Soeiro1984,Fig.ClVl;51|vaA.C.F1986b,407(N4fib6l),EÍCV1'
DePósito: l\,llvP
I
S t O A Cultura castreja no Noroeste de portugal
FíBULAS DE CHARNEIRA E ARCO TRIANGULAR (1) E TtpO AUCISSA E AFINS (2-2O) - Gráfico 6
ARCO
Esta(ão Referência
Perfi I 5e<ção Decoração do Dorso (artela
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Mozinho crl 1 X X I
X X X
Briteiros 2 X X X X
Briteiros 3 X X X X X X
Briteiros 4 X X X X X
Briteiros 5 X X X X X
Estela 6 X X X X X X
Briteiros 7 X X X X X
Terroso 8 X X X X X X
Eriteiros 9 X X X X
Sanfins 10 X X X X X X
Briteiros 'il X X X X X X
Sanfins 12 X X X X
Sanfins 13 X X X X
Briteiros 14 X X X
? X
Coto da Pena 15 X X X X
Briteiros 16 X X X ? X
Briteiros 't7 X X X X
Briteiros 18 X X X X X
Âncora '19
X X X X X
Briteiros 20 X X X
41 5 (M. fib. 62) Fíbula de bronze. Tipo Aucissa (ponte 42a). Fase lllB. Est. cll, 2
Arco de secção plano-convexa feito de uma barra estreita;cartela trapezoidal com charneira com vestígios de eixo de bronze;pe rema-
tado por um botâo esferóide.Ausência de fusilháo.
DimensÕes: comp. 43 -
alt. -
23 nrrn.
Bibliografia: Fortes 1 905 08a, p. 30, Fig. 34; ponte I 984, n.o 45; silva A.c.F. I 986b,408 (M fib.62), EÍ. cv 2.
Procedência: Citânia de Briteiros.Guimaráes.
Depósito: MSN/S.
416 (M. Íib. 63) Fíbula de bronze. Tipo Aucissa (ponte 42clt a). Fase lilB.
Est. Cil, 3
Arco de secção plano-convexa com decoração transversal em corda na zona divisória entre o arco e o pé e com incisÕes na cartela.
Ausência de charneira, eixo e fusilhão e pé fracturado.
DimensÕes: comp. 43 -
alt. 21 mm.-
Procedência: Citánia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. I 986b,409 (N4. flb.63), EÍ. CV, 3.
Depósito: MSI\,lS.
419 (M. fib. 66) Fíbula de bronze. Tipo Aucissa (Ponte 42bl l a). Fase lllB. Est' cll' 6
na zona divisÓ-
Arco de secção plano-convexa corn vinco na linha média do dorso lateralmente biselado e com inclsÕes transversais
quase esféricos; parte de fusilhão,
ria entre o arco e o pé e na carteLa rectangular; charneira com elxo de bronze com botoes terminais
pé rematado por botão de forma idêntlca aos terminais do eixo
Dimensoes: comP. 47
alt. - 23mm.
Procedência: Vila lVlendo, Estela, PÓvoa de Varzim.
Bibliografia: Stlva A.C.F. 1986b,412 (I\l. fib.66), EÍ. CV 6; Gomes ).M.F.1996,293 (À/. fib. 8), Est. LVIL:B; Ponte 2001 'n.o 279.
Depósito: IMPX|l.
420 (M.fib.67) Fíbula de bronze. Tipo Aucissa (Ponte 42bll a). Fase lllB. Est' Cll' 7
Arco de secção plano-convexa com vinco na linha média do dorso e incisoes transversais na cartela de forma trapezoidal; charneira
com eixo de bronze com botÕes terminais periformes;fragmento de fusilhão; pe corn botâo também periforme soerguido
Dimensoes: comp. - 32
alt. -
15 mrn,
Procedêncía: Citânia de Briteiros, Guirnarães.
Bibliografia: Forres 1905-08a,p.30; Fig.3l;Ponte l984,n.o49;Silva A.C.F. 1986b,413 (N4.fib.67),EÍ.cv7.
Depósito: l\4sÀlS.
423 (M. fib. 70) Fibula de bronze. Tipo Aucissa (Ponte 42cl'l a). Fase lllB. Est' Cll' 10
Arcodesecçãoplano-convexadecoradocomumalinhamentodepunçôestriangularescontrapostasem denticuladonalinhamédia
dodorsoetrêsalinhamentosidênticosnacartelaecomcaneluras nazonadivisóriaentre oarcoeopé;charneiracom eixodeferro
com pequeno botão termina;fusilhão fracturado na ponta; pé rematado por botão periforme com incrustaçoes de ferro em estrela;
descanso fracturado.
Dimensoes: comP. - 47
alt. - 2lmm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1983a,Est.X,8 e 1986a,Est.XX:8 e1986b,416 (l\4.fib.7O),Est.CV 10 e 1999b, 1.326; Ponte 19B4,no 5)e2001,
n.o 276.
Depósito: À/ACS.
424 (M.íib.71) Fíbula de bronze Tipo Aucissa (Ponte 42cl1c] ). Fase lllB. Est' Cll' 1 1
Arco de grossa fita com decoraçáo longitudinal de três fiadas de pontilhado no interior de um espaço rectangular
limitado por corda
e com cartela tambem decorada .o,
qratro linhas em corda justapostas; charneira com vestígios de elxo;fragmento de fusilhão, pé
rematado por botão ovalado com dois anéis um deles em corda.
Dimensoes: comp. - 53
alt. - 25 mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Biblioqrafia: Silva A.C.F. 1986b,417 (N4, fib.71), EÍ. CV 1 1
Depósito: À/SN/S.
425 (M,fib.l2) Fíbula de bronze.Tipo Aucissa (Ponte 42cl1c1). Fase lllB. Est'Cll' 12
Arco de fita decorado com quatro caneluras longitudinais no dorso e cartela com caneluras transversais; charneira
com eixo de bron-
ze. Ausência de fusilhão e pé fracturado.
DimensÕes: comP. - 44
alt. - 31mm
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira SAN 78 A I E.
Bibliografia: silva A.c.F.-centeno 198O,p.68,Est.Vlll, 1;5ilva A.C.F. l9B3a,EÍ.X1, 10 e 1986b,418 (í\i.fib.72), EÍ cv 17.
Depósito: I\4ACS.
I
St a I A Cultura Casrreja no Noroesre de portugal
429 (M. tib. 7 6) Fíbula de bronze. Tipo Aucissa (ponte 42cll a). Fase lltB.
Arco distorcido' de secÇão plano-convexa com duas cartelas, Est. Clt, 16
uma maior com charneira trapezoidal e outra mais pequena
na linha divísória entre o arco e o pé,charneira com hexagonal
eixo com botÕes terminais feriior.er. Fusilhão completo
do por botão soerguido idêntico aos terminais do eixo. distorcido;pe remata-
Dimensôes: comp. - 5l
alt. _ t6mm (distorcida),
Procedência: Citánia de Briteiros,Guimarâes.
Bibliografia: Ponte 1 984, n.o 57 e 2001, n,o 267 ; Silva A.C.F. 1 986b, 422 (M. fib. 76), EÍ, CV I 6.
Depósito: MSIVS.
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Aa Sabroso cill 1 X X X X X X
Sabroso 2 X X X X
Sabroso 3 X X X X
Santa Luzia 4 X X X X
Terroso 5 X X X X
Briteiros 6 X X X X
Santa Luzia 7 X X X
Briteiros 8 X X X X
Briteiros 9 X X X X
Briteiros 10 X X X
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Sabroso 1 X X X X
Briteiros 12 X X X X
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Briteiros X X X
Santa Luzia 14 X X X
Briteiros t5 X X X X
AI Briteiros 16 X X X X
SanÍins c lll 17 X X X X
B Sabroso 18 X X X X
Sabroso 19 X X 17 X
Briteiros 20 X X X X
Mozinho 21 X X X X
Sabroso 22 X X X X
Sabroso 23 X X X X
Sanfins 24 X X X X
Sabroso 25 X X X X
Terroso 26 X X X
Santa Luzia 27 X X X X
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Bl tA] Mozinho CIV X X X
Sabroso 2 X X X
Ervededo 3 X X X ;
Briteiros 4 X X X
Sabroso 5 X X X X
Terroso 6 X X X
Sabroso 7 X X X ;
Mozlnho 8 X X X X
Sabroso 9 X X X
'10
Arados X X X X
Arnadelo 11 X X X x
Ervededo 12 X X X X
Carvalhelhos t3 X X X X
Briteiros 14 X X X x
Santa Comba 15 X X X X
Sabroso 16 X X X
Briteiros 17 X X X X
Ervededo 18 X X X X
tBl Sabroso 19 X X X
Coto da Pena 20 X X X
Mozinho 21 X X X
Santo Amaro 22 X X X X
S. Julíão 23 X X X
Maximinos 24 X X X X
Sanflns 25 X X X X
Santa Luzía 26 X X X
i
fZO I A cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Aro clrcu ar de secção clrcu ar de espessura irregu ar levemente adelgaçado nas extremidades;fusilhão de fita enrolada em argola e
haste martelada de secção circu ar.
DimensÕes: diâm. - 36mm.
Procedêncla: Castro de Sabroso, Guimarães.
Bib lografia: Si va A C.F 1986b,Q7 (lt/. fib.81), EÍ. CV , 1 .
Depósito: l\4SlVS.
438 (M. fib. 85) Fíbula anular de bronze de aro interrompido. Tipo Fowler Aa (Ponte A50/1a).
Est. Clll, 5
Aro circular de secção circular de espessura irregular ade gaçado nas extremidades;fusi hâo de fita enrolada em argola e haste mar-
telada de secçâo circu ar
DimensÕes: diâm. - 33mm.
Procedência: Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim.
Bibliografia: Freire 1965,p.207,Fiq. 1a;5ilva A.C.F. 1986b,421 (À4 fib B5),Est.CVl,5;GomesJ.À1.[ 1996,295 (lV.fib. 10),Est.LVll:10.
Depósito: IAFCUP
440 (M. íib. 87) Fíbula anular de bronze de aro interrompido. Tipo Fowler Aa (Ponte A50/1 a). Est. Clll,7
Aro circular de secção circular com extremidades alargadas. Ausêncla de fusilhão.
DimensÕes: diâm. 29mm.
Procedência: Citânla de Santâ Luzia,Vlana do Castelo.
Bibliografia: Si va A.C.F. 1986b',433 (N4. fib. 87), EÍ CV , 7
Depósito: l\,li\4VC.
Depósito: I\,'1SN/S.
446 (M. fib. 93) Fíbula anular de bronze de aro interrompido. Tipo Fowler Aa (Ponte A50/I a). Est. Clll, l3
Aro circular de secção circular com extremidades decoradas com três incisÕes cada. Ausência de fusilhão.
DimensÕes: diâm. - 31mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Sl va A.C.F. 1986b,439 (M. fib.93), Est. CVl, 1 3.
Depósito: N/SIVS.
448 (M. fib,95) Fíbula anular de bronze de aro interrompido.Tipo Fowler Aa (Ponte A5O/1a). Est. Clll, 15
Aro circular de secçáo circular com extremidades decoradas com dez incisoes cada;fusilhâo de fita enrolada em argola e haste maÊ
te ada de secção circular.
DimensÕes: diâm. - 27 mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bib iografia: Silva A,C.F. 1986b,441 (N4.fib.95),Est.CVl, 15.
Depósito: IMSN/S.
449 (M, fib. 96) Fíbula anular de bronze de aro interrompido. Tipo Fowler Al (Ponte A50/2a). Est, Clll, 16
Aro circular de secção circular com extremidades rematadas por botÕes periformes;fusilháo de fita enrolada em argola e haste mar-
telada de secção circular
Dimensóesr diâm. - 27mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Ponte 1984,n.o66e2001,n.o302;Silva A.C.F.1986b,442 (À/.fib.96),EÍ.CVl, 16.
Depósito: À/SIVIS.
450 (M. fib.97) Fíbula anular de bronze de aro interrompido êm Omega (Ponte 851/1b). Est. Clll, 17
Arocirculardesecçãocircular,corroido,comextremidadesreviradas:fusilhãode fitaenroladaemargolaehastedeteriorada.
DimensÕes: diâm. - 21mm.
Procedência: Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira.
Bibiografia: Paço 1968a,p.350,[9];SilvaA.C.F. l983a,Est.Xl, l1 e1986b,443 (lt/.fib.97),Est.CVl, 17; Ponte200l,n."304.
Depósito: IVACS.
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
lzzz
451 (M.fib.98) Fíbula anular de bronze de aro interrompido.Tipo Fowler B (Ponte 851/ld). Est.Clll, 18
Aro circular deformado, de espessura irregular com extremidades espalmadas e enroladas em espiral, uma delas fracturada;fusilhão
de fita enrolada em argola e haste marte ada de secção circular.
Dimensôes: diâm. - 32mm.
Procedência: Castro de Sabroso, Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,444 (À/. fib.98), Est. CVl, 1 8.
Depósito: IVSÀ/S.
452 (M.fib.99) Fíbula anular de bronze de aro interrompido.Tipo Fowler B (Ponte 851/1d). Est. Clll, 19
Aro circular de secçâo circular com extremidades espalmadas e enroladas em espiral;fusllhão de fita enro ada em argola e haste mar
te ada de secção circular.
Dimensoes: diâm. - 27mm.
Procedência: Castro de Sabroso, Guimarães.
Biblografia: Fortes 1904,p.5,Fi9.3; Ponte 1984,n." 88;SilvaA.C.F. 1986b,445 (l\4 fib.99),Est CVl, 19.
Depósito: iMSlVS.
457 (M.fib. 104) Fíbula anular de bronze de aro interrompido.Tipo Fowler B (Ponte 851/1d). Est.Clll,24
Aro circular de secçào circular desgastado, com extremidades espalmadas e enroladas em espiral;fusilhão de flta enrolada em argola
e haste desaparecida.
DimensÕes: dlâm. - 30mm.
Procedência: Citânia de Sanfins. Paços de Ferreira.
Blbliografia: Paço1968a,p.35016)e1974,Fi9.17,[2];5ilvaA.C.F. 1983a,Est.Xl, 13e19B6a,Est.XX:13e1986b,450(N4.fib. 104),Est.CVl,
24 e 1999b,1.3.28.
Depósito: IVACS.
458 (M.fib. 105) Fíbula anular de bronze de aro interrompido,Tipo Fowler B (Ponte 851/1d). Est, Clll,25
Arocirculardeespessuracirculardesecçãoirregular, deformado ecorroido.,comextremidadesespalmadaseenroladasemespiral;
fusilhão de fita enrolada em argola e haste fracturada.
DimensÕes: diâm. - 29 mm.
Procedêncla: Castro de Sabroso, Guimarães.
Bibliografia: 5i va A.C.F. 1986b,451 (iV. fib.105), Est. CVl, 25
Depósito: IVSIVS.
Capítulo tt . Economia e ergotogia llZS I
460 (M.fib. 107) FÍbula anular de bronze de aro interrompido.Tipo Fowler B (ponte 851/1e). Est.clll,27
Arocircuardesecçãocirculardeespessurairregular,deformado,comextremidadesespaJmadasereviradas
emcrescente;Íusi hão
de fita enro ado em argola e haste desapareclda.
Dlmensóes: diâm. - 34 rrrrn.
Procedência: Cltânia de Santa Luzia,Viana clo Caste o.
Bibliografla: Silva A.C.F. t986b,n.o453 (N/.fib.t07,EÍ CVt,27).
Depósito: N/MVC.
461 (M' fib. 108) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega. Tipo Fowler .
81 Est. clv l
Aro circular de secÇão circu ar de espessura irreguiar com extremidades com botÕes terminars g
obulares. Ausência de fusilhão.
DrmensÕes: dtâm. - 40rnm.
Procedência: À,4onte i\,4ozlnho, Penafie.
Bibliografia: Ponre 1984. n.o 83; Soeiro 19B4.Fig. LV ,2; Silva A.C.F.1986b,454 (N/. fib 108), EÍ. CV 1.
,
Depósito: N/N/P
464 (M.fib.111) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega,Tipo Fowler Br (ponte
B51l2c). Est.ClV4
Aro crrcular de secção circu ar adelgaçando para as extremidades com botôes term nais
bicóntcos.
Dimensoes: diâm. -42 mm.
Procedência: Citânia de Briteiros, Gu marães.
Bibliografia: Ponret9B4,nP72.,SilvaA.C.t.19B6b,457 (l\/.fib,ilt),EstCV,4.
Depósito: À/SN/S.
467 (M'Íib.1 l4) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega.Tipo Fowler
Aro circular de secção circular adelgaçando para as extremidades com Lrm boiao
81(ponte Bslt2b). Est. clVT
terminal espessado com três estrias, tusilhão de sec-
çâo circular fracturado na argola. Ausêncla de uma extremidade.
DimensÕes: diám. - 28mm.
Procedência: Castro de Sabroso, Guimarães.
Bibliografía: Silva A.C.F. 1986b,460(À/.flb.1.t4),Est.CVil,/,
Depósito: I\lSlVlS.
I
SZ+ | A cultura castreja no Noroeste de Portugal
469 (M fib. I16) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega,Tipo Fowler 81 (Ponte 851/2b). Est.ClV9
Aro circular de secção circular adelgaçando para as extremídades com um botão terminal com dois anéis e duas estrias. Ausência de
uma extremidade e do fusilhão.
DimensÕes: diâm. - 28mm.
Procedêncla: Castro de Sabroso, Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,462 (lt/. fib.1 1 6), Est. CVll, 9.
Depósito: lVSl\4S.
470 (M. fib. 1 17) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega. Tipo Fowler Bl (Ponte B51l2b). Est. ClVl0
Aro circular de secção circular adelgaçando para as extremidades com botÕes terminais com quatro anéis e três estrías;fusilhão de
secção cilíndrica espalmado na argola.
DimensÕes: diâm. -
30mm.
Procedência: Castro de Arados, l\4arco de Canaveses.
Bibliografla: Ponte 1 984, n,o 71; Silva A.C.F. 1986b,463 (1v1. fib. I 1 7), Est. CVll, 1 0.
Depósito: N/NA.
471 (M fib. 118) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega.Tipo Fowler Bl (Ponte B51/2b). Est. ClVl 1
Aro circular de secção circular adelgaçando para as extremidades com b,otoes terminais com três toros e duas estrias;fusilhão de sec-
ção circular espalmado na argola.
Dimensôes: diâm. - 34mm.
Procedência: Castro de Arnadelo,Vila Real.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,464(Â/.fib.1 18),Est.CVll, 1 1.
Depósito: ACAD.
473 (M. fib. 120) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega. Tipo Fowler 81 (Ponte B51l2b). Est. ClVl3
Aro circular de secção circuÍar adelgaçando para as extremidades com botôes terminais de três anéis e três estrias;fusilhão de secção
circular espa{mado na argola.
DimensÕes: diâm. - 39 mm.
Procedência: Castro de Carvalhelhos, Beça, Boticas.
BibliograÍia: Santos Júnior 1963c,Fi9.2;Ponte 1 984, n.o 73; Silva A.C.F. 1986b,466 (N4. fib. 120), Est. CVll, 1 3.
Depósito: i\4RF.
474 (M.tib.121) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega.Tipo Fowler B1(Ponte B51lzb). Est.CIV 14
Aro circular de secção circular adelgaçando para as extremidades com um botão terminal de três anéis e duas estrias;fusilhão de sec-
ção circular espalmado na argola. Ausência de uma extremidade.
DimensÕes: diâm. - 30 mm.
Procedência: Citânia de Briteiros,Guimarães.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,467 (iV. flb.l 21), EÍ. CVII, 14.
Depósito: lVlSÀ/S.
475 (M, fib. I 22) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega. Tipo Fowler 81 (Ponte B51l2b). Est. CIV 1 5
Aro circular de secção circuiar adelgaçando para as extremidades com botÕes terminais de três anéis e duas estrias;fusilhão de sec-
ção circular espalmado na argoia.
DimensÕes: diâm. - 31mm.
Procedência: Santa Comba,Vila Real.
Bibliografia: Ponte1984,n.o70;SilvaA.C.F, 1986b,468(À/.fib. 122),EÍ.CVll, 15,
Depósito: À4SIVS.
476 (M,Íib.123) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega.Tipo Fowler 81 (Ponte B51l2b), Est. CIV 16
Aro circular de secção circular adelgaçando para as extremidades com botôes terminais de quatro toros e três estrias. Ausência de fusí-
lhão.
Dimensoes: diâm. 29mm.
Capítulo ll . Economia e ergologia 325 |
478 (M. fib. t 25) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega, Tipo Fowler Bt (ponte
Bslt2d), Est, clvl 8
Aro circu ar de secçáo clrcu ar ade gaçando para as extrem dades com botÕes terminais em p nha de seis e sete anéis separados por
estr as; fusi hão de secção circular espa mado na argoJa.
DirnensÕes: diâm, - 27mm.
Procedência: Couto de Ervededo, Chaves,
Bibliografia: Ponte'1984,n.o85;SitvaA,C,F. 19B6b,471(lV1.fib.t25),EÍ.CV,18,
Depósito: lVRF.
480 (M. fib. 1 27) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega. Tipo Fowler 81 (ponte B51t2c). Est. clV20
Aro circular de secção losângica com arestas rebatidas adelgaçando para as extremídades com um botão terminal cónico:fusilhão de
secção círcular espalmado na argola. Ausência de uma extremidade.
DimensÕesi diám. 36mm.
Procedência: Castro do Coto da Pena,Vilarelho, Caminha.VlL gi.
Bibliografia: Silva A.C.F. 1986b,473 (Ài.flb.12l), Est.CVil,20.
Depósito: lViVCa.
481 (M. fib. 1 28) Fíbula anular de bronze de aro interrompido em omega. Tipo Fowler Bl (ponte
B51l2cl. Est. ClV21
Aro clrcu ar de secção losângica adelgaçando para as extremidades com botÕes terrninais bicónicos. Ausênc a de fusi hão.
DrmensÕes: diám. 35mm.
Procedência: N,,1onte l\4oz nho, Penafie.
Bibiografia: Almelda T977,p.26.Est. 1,4; ponte T984,n.o82;Soelro t9B4,Flg.CXll,t;SilvaAC.F. j986ó,474 (N/.fib 128),Esr.CV,2t.
Depósrto: /\4N4P
2.3. OURIVESARIA
A sistematização de um corpusÍao completo quanto possível da nossa ourivesaria castreja organizada com
base em critérios de ordem técnica,tipologica e cronologica a partir da análise directa dos materiais, permitiu
nos actualizar os inventários anteriores, em especial os constantes dos estudos monográficos que consideramos
clássicos, da autoria de F. Lopez Cuevillas796, A. Blanco treijeioTgT e IV. CardozoTes, que não tiveram
conhecimento de algumas peÇas capitais, como as componentes do tesouro do Castro da Senhora da Guia,
BaiÕes, concelho de S. Pedro do Sul, e do tesouro de Baião, aparecidos com anterioridade à data das suas obras.
Pretendendo fazer um tratamento global deste tema, introduzimos não só esses elementos como os
achados mais recentes, alguns dos quais também inéditos ou apenas sumariamente referenciados, bem como
acertamos aspectos menos correctamente dlvulgados sobre os dados geográflcos e a estrutura, técnica e
outras características de algumas peÇas que multas vezes apenas foram objecto de observação indirecta, por
fotografia, desenho ou outro testemunho, conforme se deduz e não raramente se declara nas suas
publlcaçÕes.
Herança valiosa dos tempos em que se realizaram e foram usadas como"bens de prestigioique só uma
minoria podia usar como símbolo de um slrtus social, as várias dezenas de peças de ourivesaria, constando
designadamente de torques, braceletes e arrecadas,são o melhor testemunho da importância que o trabalho
do ouro terá desempenhado no contexto da cultura castreja,a que não terá sido estranha a riqueza aurífera
da região, sobre a qual entendemos ser desnecessário insistir, remetendo para as abordagens específicas que
lhe têm sido dedicadas quer numa perspectiva predominantemente histórica, em referência privilegiada às
observaçoes dos autores clássicos e dados epigráficos sobre o tema799,quer de predominância técnica com
base em trabalhos de campo sobretudo revitalizados na área astur-galaica e leonesa800 e em obras de
síntese8o1.
Assunto que mereceu dos autores gregos e latinos uma particular atenção nos seus testemunhos
relativos ao Noroeste peninsulaç especialmente por parte de Estrabão e sobretudo C. Plínio, sem dúvida «a
fonte clássica mais importante para os metais hispânicosr, na expressão de A. Schulten802, neles se realça
sobremaneira a abundância aurifera dos rlos da vertente atlântica a Norte do Tejo, com menção concreta a
esta caracteristica a proposito dos rios N/inho,Lima e Douro803,do Norte de Portugal.
Interessante, neste particular, poderá ser a menção do texto sobre a composiÇão do minérlo extraído que
aponta para um elevado indice de impureza, a cujas pepitas convirá a designação de ballucag21, derivada de
pala / nc.,)"a segundo a expressão de Estrabão822.
Não podemos deixar de observar, a proposito, uma certa coincidência entre estas notas e os dados da
composição metalográfica de jolas da região, como o torques da Citânla de SanfinsB23 (Est. CXl, 7),
correspondente, de resto, com uma fase de utilização de matéria-prima de maior pobreza, em que a prata ou
o cobre se associam ou substituem o ouro em diversas jóias, que poderemos situar num horizonte de
coexistência com os primeiros elementos da romanização e que representam, afinal, as últimas expressÕes da
ourivesaria castreja bem distanciadas do teor maciço dos torques do Bronze Final.
Com efeito, as últimas produçÕes da ourivesaria castreja parecem condicionadas por uma economia de
matérias-primas dlferenciadas, em função da escassez do ouro, aparentemente compensada por um elevado
tecnicismo, mais presente na zona litoral, e que sugere trazer consigo outras relaçoes acentuadamente
interlores e,em última análise,a perda da sua originalidade a breve trecho consumada pela romanização.
Documentação arqueológica de primordial relevo para o estudo das relaçÕes a longa distância, as
análises tipologicas e técnicas da ourivesaria castreja denunciam uma mistura de estllos e tradiçoes, em que,
esquematicamente, vemos assentar sobre um substrato da ldade do Bronze lnfluências culturais de origem
centro-europeia, marcadas pelo aparecimento de formas e motivos de influxo hallstáttico e de novas técnicas
decorativas como o estampilhado, e influências mediterrânicas, entre as quais, as técnicas da frligrana e do
granulado, que lhe conferem, a par de um certo tradicionalismo, um alto grau de qualidade e origrnalidade82a.
O primeiro grupo, constituído por uma série de torques procedentes da Beira Alta (Est. CV I-3) e
braceletes maciços dispersos por toda a área (Est. CXVI, 1-l0;Vlll) insere-se no con.junto de produtos típicos da
fase final do Bronze Atlântico que aparecem em contextos regionais, onde é manifesta a abundância de
materia-prima e comprovado o desenvolvimento tecnológico necessário à sua transformação82s, parecendo
tornar de menor verosimilhança qualquer aspecto relacionado Com a sua importação826.
Já o colar articulado da N,4alhada, Campeã (Est. CXlll), e o magnífico tesouro de Baião, formando um
conjunto de grande homogeneidade dc ponto de vista tecnico e da matéria-prima utilizada827, composto de
um colar articulado de pendentes e contas bicónicas (Est. CXIV), dois pares de arrecadas (Est. CXV|ll, l-4), uma
pulselra ou gargantilha e botoes de ouro (Est.CXlX,4-5),e a arrecada de Paços de Ferreira (Est.CXVIll,5),entre
outros dados, mostram, pela leveza da sua estrutura, pelo teor das formas e dos temas e pelas inovaçÔes
técnicas introduzidas, as mais directas relaçoes com o horizonte orientalizante com principal foco produtoç a
W, na área de Tartessos, assim se revelando, também por esta via, a integração deste território, prodigo em
estanho e ouro, no âmbito da área da sua expansão comercial durante os séc.Vll e Vl a.C., segundo uma
corrente marcadamente litoral compassadamente registada ao longo da nossa costa a assinalar pontos de um
comércio de cabotagem desde Castro N/arim828,16yip829 e Bensafrim83o, no Algarve, Sines no Alentejos3l,
mediterrânicas, pela utllização de formas compósitas à base de placas e soldas, granulado, pseudogranulado e
filigrana e em que predomina a presença de arrecadas com apêndice triangular típico.
O outro grupo, mais interloç sinalizado por lV. Cardozo na região de Chaves8sl, em zona, por sinal, de
documentado interesse aurífero desde a Antiguidade Bs2, é efectivamente transmontano e de influência
celtica nas formas, simples e pratlcamente reduzidas a torques e braceletes, e nas decoraçoes em que nào
aparecem as tecnicas de influência meridional.
O «ar de família» patente na repetiÇão da estrutura e dos motivos decorativos, sobretudo nos remates
dos torques em dupla escocia onde o motivo floral utilizado e paralelo próximo de idêntica decoração do
bracelete de Lebução (Est. CXV|l, 6-6A), em que a preferência maioritária por ornamentaçÕes geométricas
constituidas por motivos curvilÍneos, onde é abundante um reportÓrio de arcos, círculos e SS associados a
motivos rectilíneos de gregas, triângulos, ziguezagues e outros em menor escala, se pode considerar com
mais afinidades com a zona oriental do «primeiro estilo» céltico,segundo a designação de F.Schwappachss3,
apontando-se, deste modo, para a zona centro-europela da Baviera, Alemanha Central, Austria, Boemia e
iVorávia, de preferência à região do Reno lVédio e Centro da França, como fonte das iníluências célticas,
radicadas, nessa reglão do Centro da Europa, no período de Hallstatt.
Torques
Jóias estruturalmente simples, constando de um aro de perfil circular ou afim, e normalmente com
remates tipicos nos extremos, adequado ao contorno do pescoço, os torques constituem sem dÚvida o tlpo
de ornato pessoal mais significativo da ourivesaria castreja do Noroeste peninsularB54.
Pelos testemunhos existentes, poderá concluir-se pelo seu uso exclusivamente mascu1in6B55, não nos
parecendo elementos comuns no adorno dos homens e mulheres do Noroeste8s6.
Com antecedentes de tradição antiga documentada no tesouro de Caldas de Reyes8sT,tudo indica que,
após possíveis variaçóes de utilização desde as suas primeiras formas, os torques se tenham convertido
especiflcamente em signos da dignidade da função guerreira, em possível correlação com a mudança
documentada cerca de 300 a.C. no seio da sociedade gaulesa, onde se testemunha, entre La Tàne I e La Tàne
ll, o seu desaparecimento das sepulturas femininas, em que até aí se encontravam quase exclusivamente
depositados, para surgirem doravante associados a elementos de natureza militar8s8, não podendo deixar de
considerar-se slntomática a adopção deste símbolo entre nós manifesta nas representaçÕes lconográficas das
cabeças perviventes das estátuas de guerreiros, concretamente, de Sanfins (Est. CXXIV3), Outeiro Lezenho (Est.
CXXt,1-2), Alfândega 6u p5 Sse (EsI.CXXV2), Calendário (Est. CXXV 4), Guarda (Est. CXXV 3), e Anllo, Ralle, Rio,
Rubiás e Sabanle, na Galiza86o.
Tendo-se tornado numa das jóias mais características da época de LaTêne na Europa,identificadas com
os Celtas pelos dados arqueologicos e pelos autores gregos e latinos861, a sua frequência no Noroeste
peninsulaç onde se contam mais de uma centena de exemplares, não pode derxar também de ser apontada,
entre outros,como um dado altamente denunciador das influências da clvilização céltica nesta região.
Foram apurados na área relativa ao Noroeste de Portugal uma série detorques desde o Bronze Final aos
primórdios da romanização e que ordenamos trpologicamente em cinco grupos:
Os dois primeiros tipos reportam-se ao Bronze Final. O tipo A está representado pelos dois torques de
Baiôes (Est. Cv,1-2),que podem efectivamente considerar-se entre nós como as primeiras expressoes destes
adornos no âmbito da cultura castreja, que terá conhecido no final da ldade do Bronze a sua fase de
formação. Encontrados casualmente em I948 no interlor do Castro da Senhora da Guia (Est. XIV A), estas joias
apresentam características técnicas, morfológicas e decorativas de grande homogeneidade próprias da koiné
do Bronze Atlântico862. Participando das propriedades comuns aos outros elementos arqueológicos também
patentes no mesmo povoado sobretudo em objectos de bronze e cerâmica863 próprios deste periodo em
que o processo metalúrgico conheceu excepcional desenvolvimento,as peÇas deste conjunto foram fundidas
pelo método da cera perdida ou então em molde bivalve e posteriormente polidas81a,não encontrando
motivo para que tal operação se nâo possa supor produto de fabrico local, atendendo aos inúmeros registos
de uma intensa actividade metalúrgica verificada neste povoados6s.
Exemplares com paralelos bem conhecidos na fachada ocidental da Península há muito analisados por
Ivl. Almagro-Gorbea a proposito dos achados extremenhos de Sagrajas e Berzocana866, a sua estrutura,
constando de aros maciços de secção circular com remates de pequenos botoes e esquema decorativo, em
que se desenvolve uma série de motivos geométricos de incisôes feitas a buril,têm nesses mesmos torques
o seu paralelo mais imediato, mostrando ainda, como inovação, linhas de pontilhado repetindo motivos
comuns e técnica similar à aparecida na cerâmica86/.
O tipo B, representado pelo torques vlzinho de Serrazes mostra em geral a mesma estrutura,
(Est. CV 3),
deles se diferenciando no sistema de fecho,a recordar similaridade com o torques de Sintra868,e por carecer
de decoração que, por sinal, o bracelete do tesouro de Baiôes (EÍ. CXVI,5) também não possui.
Os dois torques de Baioes, pelos seus elementos decorativos, poderão ser paralelizados mais
proximamente com Berzocana 1, a que se atribui como terminus post quem uma cronologia dos finais do
segundo milénio, pelos séc. Xl-X a.C., em horizonte correspondente ao Bronze nórdico 1V869, com
correspondência ao Bronze Final Atlântico li.
Para idêntico termÍnus do torques de Serrazes, que pelo seu tipo de fecho se deve aproximaç conforme
referido, do torques de Sintra, se sugere uma atribuição posterior, possivelmente do séc. X a.C., em
consideração aos paralelos de transição do Bronze nórdico 1y-yszo, devendo ter sido abandonado em
circunstâncias análogas às ocorridas em Baioes, na sua proxlmidade.
Um novo tipo (tipo C) afirma-se com as inovaçôes morfológicas e decorativas verificadas nos torquessTl
de Gondeiro, Amarante (Est. CVl,2-3), e Vale da Nlalhada, Sever do Vouga (Est. CVl, l), com aros de secção
losângica espessados na zona média e nos extremos,que são rematados por botÕes em tronco de pirâmlde,
e com decoração estampilhada de motivos geométricos a adornar as extremidades e o centro das jóias, com
paralelos britânicos do depósito de Beachy Head (Sussex) de cronologia correspondente ao Hallstatt centro-
D5 - em argola.
A variante Dl, com remates periformes mais conhecidos em torques galegos considerados como típicos
dos ártabros por lVonteagudo, tendo em conta a distribuição geográflca dos achados então conhecldos e
L.
adstritos à área da CoruÕa e suas imediaÇoes87s, marca a sua presenÇa na nossa área num dos torques de
Paradela do Rio (Est. CVl,5) onde apareceu associado a outros dois com remates em dupla escocia (D3),
naturalmente, de cronologia paralela, e em dois exemplares de prata do tesouro de Bagunte (Est CXll,2-3),
com aros maciços e em parte torcidos.O eremplar do Ashmolean N,4useum876,também com terminais
periformes, mas constituido por um aro revestido por arame enrolado, proximo dos exemplares do Castro de
[anhoso,de tipo D4,cruza,deste modo,tipologias e questiona cÍrculos de pertença etnica.
Por nossa parte,entendemos que a primeira expressão desta tipologia se pode reconhecer entre nÓs no
torques de ouro maciço e inteiriÇo de Soalhães,i\,4arco de Canaveses (Est CVl,4),com aro de secção circular e
remates cordiformes, que tambem aparecem em Rendar (lnclo)877, não;ulgando, por sso, que se torne
necessário procurar a sua origem em protótipos do mundo céltico do género do gau ês moribundo8Ts, qru,
para este caso, consideramos excêntrlca e com a inconveniência de apontar para uma crono ogia baixa,
quando alguns clos seus paralelos de âmbito peninsular aconselham uma rllaior antiguidade desta forma
entre nos, alguns datados do sec.Vl u.ç.879.
O teor geral do torques de Viseu (Est. CVl,6), com aro de secção iosângica e circular e com remates
espessados em botão e que anda habitualmente associado à lúnula da mesma procedência (Est. CXIX,3)
parece constituir uma modalldade no interior deste grupo, sobretudo considerando a forma dos terminais
aparentados aos da lúnula, com paralelos tambem em torques referenciados em associaçÕes idênticas em
Chào oe -amas e Cadava BBo.
A variante D2, que tem terminais em campânula, com para elos aproximados em elementos decorativos
de peças do colar cle Estela (Est.CXV B,C1-C2) associado a aros similares aos dos exemplares da variante D3,
está apenas representada por um exemp ar áureo do Castro de Cavês, Cabeceiras de Basto (Est. CVll, 1),
.justamente em zona intermédia entre o Entre-Douro-e-i\4inho e Trás-os-N/lontes. Um
torques do tesouro de
Bagunte (Est.CXll, 1) reproduz uma versão desta variante em prata,com aro maciço e em parte retorcido,
como o outro paralelo de Paradela do Rio.
A variante D3, predominantemente clrcunscrita à área transmontana e a mais numerosa das formas
castrejas, com remates ocos em dupla escócia, possivelmente derivados de prototipos hallstátticos88l, e
semelhança de perfil e dimensoes acrescida de grande afinidade de técnica e de motivos decorativos que os
diferencia abertamente das nuances que esta variante apresenta na restante área do Noroeste peninsulaç
apela a uma escola regional decorativamente dependente da zona oriental do «primeiro estilo» céltico, que
estaria sediada na região de Chaves.
Com efeito, nesta região cada vez mais se vêm somando novos dados a consolidar a sugestão antiga de
iVl.Cardozo882,podendoadicionaraogruposumariadoem 195 1 porF.LópezCuevillasss3,otorquesde
Codeçals (Est. CVlll,3), (1nv.502 (Au 16)), dois torques de Paradela do Rio (Est. CVl, 5;ClX,2), um de Rendufe,
Carrazedo de N/ontenegro, concelho de Valpaços (Est. ClX, 1) (lnv. 504 (Au 18)) e outro da região flaviense (Est.
CVlll,4)884, que, reproduzem as mesmas características, assim como dois torques do British IViuseum (lnv. 507
(Au 21),508 (Au 22»88s encontrados em parte incerta na área fronteiriça, que supomos procedentes da
mesma região, de acordo com as observaçÕes de IVl. Cardozo886, o que poderá também ter ocorrido com o
exemplar desta tipologia do Ashmolean N,4useumBB7.
O exemplar de Estela (Est. ClX,4), com terminal maciço que o distlngue dos seus paralelos por terem
terminais de paredes laminares, mas com perfil e motivo decorativo que os relaciona, representará, a Ocidente,
um caso de errância por parte deste grupo ou,talvez melhoça sinalização de elementos de contacto entre o
litoral e o interior, conforme parece ser evidenciado pelo torques de Vilas Boas,Vila Flor (Est. CX), que pela
exuberância dos motivos e técnica decorativa se encontra em associação com o grupo dos torques com
remates em urna (Da), de dispersão predominantemente litoral.
que com justeza vem sendo considerado o mais belo exemplar deste tipo de jóia aparecido
Este torques,
entre nós,ao combinar uma rica decoração de filigrana,granulado e polvilhado,de inspiração mediterrânica,
e a punção, em que se cruzam as elaboraçÕes genuinamente castrejas dos SS encadeados e entrelaços dos
torques de Lanhoso com a presenÇa de ornitomorfos que recordam peças semelhantes da ourivesaria
6511162888datáveis entre os séc. lll e I a.C., manifesta bem a mais perfeita assimilação das novidades técnicas e
estéticas por parte dos ourives locais, colocando-nos já no limiar das últimas produçÕes imediatamente pré-
romanas sobremaneira representadas nos torques do grupo seguinte (D4).
A variante D4, que agrupa torques leves com remates ocos em forma de urna, segundo designação que
preferimos à tradicional de campanulares889, que reservamos para a variante seguinte, é, pelos dados
conhecidos, soloretudo relativos à região de Entre-Douro-e-lMinho com certa penetração na área
transmontana, a que melhor quadra com o âmbito geográfico deste estudo, e por sinal com ocorrênclas
Bet RaddaÍl1969.
Be8 Gomes-Beirão't9gg.
See CoÍaJ.lvt.
1966; ÀlanínsC.À,4.8. 1996,EÍ Ll.
9oo Castro Pérez
1992 e 2OO)
ea1 Yaz j986b;Silva
A.C:F. 1992,p.t9,Fig.28.
ea2 Ladra 2002.
ffi
I
sso A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Colares articulados
Adornos com antecedentes remotos em co ares de contas de tipologia e materia diversa, de origem
animal e mineral, podem documentar-se na área espácio-temporal deste estudo pelo menos quatro joias
deste tipo, de que apenas o exemp ar do Tesouro de Este a, Póvoa de Varzim, nos aparece convenientemente
estudado desde a sua descoberta903.
Tratando-se de peças geralmente formadas por uma série numerosa de elementos,ora dlversiflcados ora
repetidos, que eram ligados entre si por um fio simples, duplo ou triplo, conforrne os casos conhecidos, que
passava pelo interior e era em geral de materia perecive904, pÕem-se-nos, por isso, quase sempre serlos
problemas re ativamente à sua reconstituição.
de Estela (Est. CXV 1), aceitamos a distribuição harmóníca que dele fez J. Forteseos, não sendo
Para o colar
muito plausivel,considerando a normal complexldade destasloias e o papel funcional das contas para a sua
articulação, que as oito contas bitroncoconicas tenham constituído outro co a1906, para o qual, aliás, se
poderiam invocar paralelos de Vilarinho, Ribeira de Pena, íormado por seís contas bitroncoconicas
introduzidas em fio metálico907 e de Chaos de Barbanza (Boiro) constituido por nove contas similareseos.
Na montagem do colar de Baião (Est. CXIV) foram seguidos idênticos criterios de índole geometrica e
simétrica, sendo os e ernentos ordenados por ordem de grandeza de acordo com dados Íornecidos por
paralelos iconográficos e jóias aÍins da área meridiona .
O esquema que adoptamos para o co ar da iValhada, Campeã (Est. CXI l), fazendo articular as placas em
coroa circular, em função da forma trapezoidal de cada uma, que seria mais ou rrenos aberta que a
Joias habitualmente consideradas como adornos femininos do pescoço, a que se atribui influêncía
mediterrânica, e na área tartéssica que referenciamos o para e1o mais próximo do colar articulado de Baião
(Est. CXIV), precisamente num colar procedente da tumba 9 de La )oy29tz composto, entre outros e ementos,
de contas bitroncoconicas e alguns pendentes,três deles em forma de bolota afins a algumas peÇas de Baião,
9r0 Cardozo 1957c,p.34. A peça fo aqui interpretada como parce a de um brace ete, para que nvocou para e os referidos por Déche ette
.l
91 0, p. 334-335, para a sua articu ação.
9ll Cardozo 1967,p.354, n.o ,l54. Não sendo do nosso conheclmento qualquer outra referêncra a este achado suporros que a sud
proveniênc a se poderá ldentiflcar com a do torques de Va e da À/a hada.
er2 Garrrdo1966,p.69-7A,Ftg.32(p.47),1ámXL; SllvaACF1986b, 199Ob,p. l48-149el99la.
Capítulo ll Economia e ergologia ]S:Z L
Lúnula
1 - A morfologia dos terminais adquire no exemplar de Viseu e seus paralelos de ouro e prata da 2.a
ldade do Ferro924,designadamente de Chão de Lamas e Cadavale2s, uma feição característica com
remates em simples botôes bitroncocónicos bem diferentes do tipo das extremidades em paletas
das lúnulas britânicas926, da Bretanha e Normandla e do círculo nordico92T e inclusivamente do
fecho por perfuraçÕes da Iúnula de Cabeceiras de Bastoe28, qr" também se encontram em
diademas peninsulares.
2 - A distribuição em campos decorativos parece invocar também o gosto original das formas clássicas,
mas adequam-se-lhe os motivos de triângulos com besantes e círculos concêntricos e a técnica da
sua estampagem segundo novos gostos de tradição centro-europeia também presentes no seu
paralelo mais directo de Chão de Lamas e bem conhecidos na decoração da cerâmica castreja do
final da 1ur" ;; e2e.
2. BRACELETES
O inventário dos braceletes ou viriae, conforme a designação transmitida por Plínio930, da nossa
ourivesaria compreende uma série menos numerosa que a dos colares ou torques, todavia a eles se
reportando alguns pela morfologia, aspectos técnicos e decoratlvos e singularizando-se outros sobretudo
pela sua construção em fita, e cujo ordenamento tipologico se distribui segundo as mesmas fases
cronológicas.
Apesar das dificuldades de datação dos braceletes de tipo A, a que poderá ser conatural uma longa
pervivência pela sua simplicidade, alguns elementos, associaçoes e paralelos de ordem técnica e cultural
permitem-nos, em certa medida, graduá-los em correspondência com os torques do mesmo tipo, suprindo a
A associação do bracelete do Castro de BaiÕes (Est. CXVI,5) aos torques da mesma estaÇão e às réplicas
de bronze referenciadas no mesmo Castro (Est. XCV|,3-5D) tornam-se, neste particular, em ponto de referência,
quadrando bem no Bronze Final Atlântico ll. Com botão cónico, como o torques, é similar ao bracelete
extremenho de N/onroy932 e são vários os paralelos que confirmam esta cronologia no âmbito do mesmo
ciclo cultura1933. E para as formas de secção poligonal (A2), que se podem documentar desde o Bronze
e)4 Pata e os ga egos de A ariz e Cerdldo in López Cuevilias I 95,l c, p. 69 73, l-ig. 49-50.
e2s Raddatz1969,p.112 116,Iaf.8486(Cadaval) eB9,9l (ChãodeLamas); teenol935,p233-245,f]g.5-7,E*.V,22eV,23,24(Cadava).
e26 Tayor l9B0,p.25 44,P).7 )1.
e27 Eiuàre I 982, p.58 63, I 39.
928 Eiuàre 1982, p.60 6'l ref-.re um possivel para elo de Cha als (Vlenre).
ere Raddatzlg6g.Cfr.Quadrográficodadecoraçâo:C,531-6)7,passim(Est.LXV| LXIX).
930 C. Pllnius, XXXI ,'l 3. Conlorme relerimos noutro estudo (Silva A.C.F.2003b) entendemos rnals ajustado esta e^pressao como
antecedente de torques.
e3r S;lva A.C.t. et alii 2aa4.
er2 Almagro Gorbea 'l 977, p.24-25,Ftg.7.
9ll SobretudoostesourosdeSagrajas(ldem,p.21 22,Fig.s) elúérlda(dem,p.38, l--lg.9,n.os3e4).
Capitu o ll . Economia e ergologia 339
lvédio934 também não faltam paralelos para os atribuir ao Bronze Final Atlântico, estando representados nos
nossos braceletes de Baralhas (Est.CXVI,7),TelÕes (Est.CXVI,6),o existente no lvluseu Nacional de Soares dos
Reis (Est. CXVI,8) e o desaparecido da Serra da 951rs1393s com várias presenças congéneres também
assinalados na área da Extremadura espanhola936.
Já o bracelete da Costa
(Est. CXVI, 9,9A-9C) apresenta uma estrutura compósita de dois aros e uma placa
(tipo e uma composição decorativa também mista, os aros com decoração geométrica lncisa e a placa com
B)
puas cónicas,fazendo reportar-se a um cruzamento de influências de tradição atlântica com novos elementos
de tipo Villena-Estremoz, de origem centro-europeia.e37
A morfologia e a decoração dos aros,de estrutura maciça e secção circular e com decoração geométrica
incisa, paralelizam com os torques tipo Sagrajas/Berzocana/Baiôes, já referidos, enquadrando-se perfeitamente
em contextos definidos do Bronze Atlântico, remetendo se a forma decorativa dos terminais em campânula a
um contexto atlântico similar, revelando contactos com formas «cup ended» de braceletes irlandeses da fase
Dowris caracteristicos do Bronze p;nr; ;;938 e norte europeias da Dinamarca e Norte da Alemanha datáveis do
período de transição lV-V de i\4cntelius939, e com relaçoes mais próximas nos torques 6s 51.1rr9a0 e Huelvae4l
e também com o bracelete de bronze procedente do Norte de Portugal e depositado no lVluseu Nacional de
Soares dos Reis (Est. XCVI, B).
Por outro lado, a decoração da placa com puas cónicas revela a presenÇa desses novos elementos
característicos de algumas peças do tesouro de Villena9a2 que se repetem, ainda que com variaçôes, nos
braceletes de Estremoz9a3, Portel/Évorae44 Portalegree4s e Chaves (Est. CXVI, 1O), (tipo C), na área portuguesa,
e alguns exemplares galegos9a6, onde se poderá ver mais um indicio de relaçÕes com os Campos de Urnas947
no Ocidente atlântico, lncluindo a área do Noroeste peninsular.
A presença de braceletes galonados (tipos D, E) na estatuária castreja como presumível indicador de
prestígio hierárquicogas está bem confirmado por vários exemplares de;oias com essa forma, que manifesram
pela técnica e padrÕes decorativos uma certa diversidade de cronologia e de relaçÕes culturais.
Atradição do Bronze Atlântico parece evidenciar-se no gosto pelas superfícies lisas e levemente sinuosas
(Est. CXV|l,5)e4e e na pervivência da decoração geométrica incisa (Est. CXV|l, 1,2,4,5);a decoração esrampada,
com simplicidade no bracelete do l\4onte da Saia (Est. CXVll,3) e com variedade e exuberância no de Lebução
possivelmente da autoria de Possidónio da Si va, segundo A. Paço, que a transcreve, com o desenho de um dos braceletes in Paço
1965c, p. 165-166, Fig. 4, tendo sido os seus desen hos 1á a nteriormente reprod uzidos por Ca rdozo 1»9, p.)8,Fig.5, n.o 8 Heleno 1 935,
EÍ.lX, Fig.34 e, de novo, por Cardozo 1 959a, Est.V, 1.
e45 Cardozo 1959a, Est. ll (a, b).
946 Sobretudo um braceJete procedente da provincia de Orense integrado na
Colecçâo Banco Cicerón (López Cuevillas 1932a,p.227,
23),Lám.l,Fig.1 e 1951c, Fig.32) e o bracelete de Toén, das proximidades da cidade de Orense (Bouza Brey 1934).
947 Nota 824.
e4B LopezCuevillas 1951c,p.57 59.
eae gri, Priego 1 979a, p. 1 69 I /0, sobre a tradiÇão dos braceletes galonados
desde a última fase do Bronze lnicial e das suas relaçÕes com
a cultura de Wessex.
340 ] ACultura Castreja no Noroeste de Portugal
(Est. CXV|l,6-6A) (tipo E) apelam a influências centro-europeias de raiz hallstáttica;a composição decorativa de
espículas finas entre os toros do par de pulseiras do Norte de Portugal (Est. CXV|l, 1-2) (tipo D) aparece na linha
das técnicas peculiares de tipo Villena-Estremoz, recordando o sistema de fecho por encaixe uma evolução de
processo idêntico anteriormente utilizado nos torques de Sagrajas9s0, À/oura951,Portel/Évora9s2, psns139s3 s
no bracelete do lnstituto Valencia de Don Juan9s4, com vários paralelos relacionáveis no âmbito do Bronze
Final Atlânticogss e, por isso, não necessariamente na dependência exclusiva de uma origem hallstáttica
centro-eu ropeia956.
Cronologicamente, poderão considerar-se de maior antiguidade no interior deste grupo, com datação
porventura coincidente com a 'l .a ldade do Ferro na Europa,as pulseiras com decoração de espÍculas e fecho
por encaixe (Est.CXVIl,1-2),a pulseira incisa de Regoufe (Est.CXV|l,4) e a estampada do lr/onre da Saia (Est.
CXVll,3), já na fase ll, devendo situar-se em época mais avançada os braceletes com afinrdades morfológicas
de Carvalhais (Est. CXVIl,5) e Lebução (Est. CXV|l,6-6A), para o qual assinalámos relaçÕes com o grupo oriental
do «early style» célticogs7.
Arrecadas
fita para fixação no orifício do lóbulo, com origem reconhecida na Estremadura portuguesa em contextos
campaniformes tardios96l,onde se registou o seu aparecimento nas grutas artificiais da Ermegeira962 e Cova
da N/oura963, no concelho de Torres Vedras. Ntias se estes exemplares apontam para uma utilização tão antiga,
falta registar no conjunto numeroso da ourivesaria do Noroeste qualquer jóia deste género que se possa
considerar derivada desta tradição, continuando ausentes até ao período de influência tartéssica na região,
que terá trazido consigo as primeiras formas documentadas no tesouro de Baião datável dos séc.Vll-Vl a.C.
Pelos critérios referidos, ordenamos o conjunto das arrecadas aparecidas na área do Noroeste de
Portugal em quatro grupos tipológicos (A-D).
As arrecadas de tipo A apresentam como característica principal a existência de um corpo central
constituído por uma lúnula oca, com variantes enriquecidas por apêndices, e adaptadas a um sistema ora
simples ora duplo de suspensão.A primeira variante (A1),directamente representada pelas arrecadas do
tesouro de Baião (Est.CXV|ll, 1-4),com afinidades às de Sines96a e Alisedae65,entre os melhores paralelos
peninsulares, enquadra-se no mundo das relaçoes tartéssicas e manifesta características técnicas,
morfologicas e temáticas de teor orientalizante.
Estes dois pares de arrecadas são jóias muito leves, de estrutura laminar compósita, à base de utilização
sistemática de placas e soldas, com sistema simples de suspensão, e com temática decorativa claramente
orientalizante patente, em primeiro lugaç nos motivos estampados de palmetas da lâmina central com
significativos paralelos mediterrânicos, designadamente de ambientes cipriotas e etruscos, aparecidos em
elementos arquitectónicos966 e escultóricos967, marfins96s e peças de joalharia969, seguindo protótipos da
arte fenÍcio-cipriota que se tornaram de privilegiada preferência peninsular, onde surgem representadas em
numerosos casos sobretudo meridionais9T0 segundo âmbito cronológico dos séc.Vll e Vl a.C.
Outra variante (42), presente na arrecada de Paços de Ferreira (Est. CXV|ll,5), mostra uma estrutura
aparentada, todavia mais diferenciada por um pequeno apêndice e sistema duplo de suspensãog71 e com
decoração de filigrana e granulado, como as placas de ouro e peças diversas do tesouro de Serradilla
(Cáceres)eT2,revelando também influências claramente tartéssicas, eventualmente procedentes de Cádis,
combinada com uma decoração repuxada de fossettes e punçÕes patentes na placa central, de gosto e
técnica hallstátticosg73, com paralelos nas arrecadas de tipo I de SerradillagTa,lt/adrigalejoeTs,ltlonsanto da
gsi2976 e Golegã977, a sinalizar, por esta via, eventuais relaçÕes com o conjunto da Alta Estremadura, datável
dos sec.Vl-V a.C.,que terá desempenhado,segundo o ponto de vista de Nl.Almagro-Gorbea978, papel de
transição de novas técnicas e formas de ourivesaria também para o Noroeste peninsular.
A arrecada de S. Nlartinho da Anta (Est.CXV|ll, 1l), localizada no curso do Douro como o tesouro de Baião,
tem uma estrutura similar, com corpo central em lúnula mas já com outros elementos (A3) constituídos pelo
sistema dupio de suspensão, por introdução no orifício do lóbulo e supra auricular, e por um apêndice em cacho
constituído por nódulos de arames em espiral com esférula central e granulado disperso, que encontra réplicas
em arrecadas de Utrera (Sevilha)e7e e Tivisa (Tarragona)980, denotando um quadro de relacionamento mais
mediterrânico98l 1i1oru1 eventualmente feito por via marÍtima com penetraÇão fluvial em torno do séc. lV a.C.
"
O tipo B, que consideramos derivado do anterior por um processo de simplificação da lúnula em simples
aro com o espaço central decorado por lâmina e apêndice triangular 1á definitivamente formado e que
veremos perdurar no tipo C da nossa ourivesaria castreja,está representado por uma arrecada procedenie de
parte incerta do Norte de Portugal (Est.CXV|ll, 12) que tem nas arrecadas tipo llA de Serradilla os seus paralelos
mais aproxlmados982,assinalando-se,deste modo,um segundo elemento de relação entre ambos os núcleos,
que poderá ter sido efectivamente estabelecida como resultado de deslocaçÕes e contactos de ourives
ambulantes da Alta Estremadura,e assim diversificando os itinerários das procedências meridionais.
O tipo C compreende o conjunto das arrecadas da faixa litoral portuguesa compostas por um corpo
discoidal, apêndice triangular granulado com botão terminal e sistema duplo de suspensão (Est. CXV|ll,6-10)983.
Este grupo litoral apresenta uma homogeneidade impressionante do ponto de vista morfológico,
técnico e decorativo que o faz destacar mesmo no interior da área meridional castreja de peças
morfologicamente congéneres como a de Vilar de Santos984 e lrixo98s, reclamando, por isso, justamente uma
escola própria de ourivesaria localizada por-J.Fortes na região da Póvoa deVarzim em função dos achados de
Laundos e Estela986. Aparecendo como elaboraçoes locais que combinam com originalidade lnspiraçÕes de
procedência diversa, são-lhes conferidas influências meridionais na estrutura do apêndice triangulaç na
utilização das técnlcas da filigrana e do granulado e no slstema de suspensão, não sendo tida como
absolutamente certa a origem hallstáttica do corpo central que poderá porventura ter derivado de modelos
do Noroeste europeu9BT, onde também são frequentes adereços em coroa circular aberta, nas llhas
Britânicasg88 e Norte da França98e no final da ldade do Bronze e comeÇos da ldade do Ferro, em identidade
de morfologia eventualmente adquirida na linha das relaçôes do Bronze Atlântico,segundo tradição com que
poderá também concordar, melhor que a qualquer outro ponto de referência dos inúmeros que se lhe
podem apontar99o, o tão característico motivo das suas campânulas ornamentais que conta com protótipos
conhecidos na região desses períodos mais antigos99l.
e16 Cardozo 1956b,p.449 462,Fig);Blanco Freijeiro 1 95la, p. 280 285, Lám. XX.
e17 Cardozo 1956b,Fig.2.
e78 Almagro Gorl:ea 1977, p.229-23O,235.
e7e Blanco Freijeiro 1957a, p.292,Fig.25.
e8o 3u66ur, 1969,p.1 17 (Typpengruppe lllb),TaÍ69 (1 2),to (1 4).
e8r Cfr.aorigemgregaapontadaporBlancoFreijeirolg5Ta,p.2T3)74eRaddatz1969,p. 121.
vÕl Almê9ro Corbea 1977,p.))),f
9.8 ,I ám.XLV 14.
983 5ub-tipo C de Blanco Freijeiro 1957a,p.288-290 e PérezOuteirino 1982, p.171.
e8a LópezCuevillas 1939-40e ,l951c,p.78 79,Fig.6);Blanco Freijeíro 1957a,p.291;PerezOureiriÕo 1982,p.85-B9,Fig)),Lám.XXXlll XXXIV
l\4orfotipo llB de Pérez Outeirino, idem, p. 171 172.
eB5 LorenzoFernández1943-44;LopezCuevillas1951c,p.76-78,Fig.60;BlancoFreijeiro1957a,p.291,Lém.XXl,b,FilgueiraValverde1957,p.
99; Perez OuteiriRo 1982, Fig. 1 3, Lám. XVlll. lVlorfotipo llC de Pérez OuteiriRo, idem., p. 1 72, juntamente com a de Cances (Carba o,
Coruna).
e86 P611-ô5 I 905 08g, p.61 7 61 8.
eB7 Blanco Freijeiro 1 957a, p.289-29A.
e8B Taylor 1 9BO, p. 68-69, Pl. 48-49
989 psvt's1 1 928,4 Fig.; Eluàre 1982,p.52-54,Fig.66, onde segue a interpretação tradicionalmente conferida pelos autores britânicos como
"ha r-ringsl
i
Segundo os dados conhecidos sobre estas peÇas, e na ausência de elementos que viabilizem
aproximaçÕes seguras, para além da sua interpretação como tesouros ou depósitos de ourives ocultados em
momento de crise992, eventualmente as guerras cantábricas, não será de excluiç pelos dados arqueológicos
do tesouro de Laundos posto em paralelo com os das arrecadas de Briteiros,a sua consideração no interior de
um contextofunerário proprio da fase ll1993,segundo parâmetros cronológicos e culturais que conviriam para
a sua deposição, podendo sugerir-se que tenham sido produzidas durante o período anterior em data com
certeza não anterior a 300 a.C.994. É,de resto,este momento condizente com uma certa exuberância de gosto
decorativo patente sobretudo na cerâmica onde são mais frequentes os peculiares motÍvos triangulares
estampados em cacho (Quadro decorativo, C,5g2ss; Est. LXIX), ao modo dos apêndices, com introdução
registada na fase ll, que conslderamos de influência túrdula e comércio púnico a partir do séc.V a.C., e
conforme observação similar sobre o motivo estampado dos SS encadeados, que também enriquecem a
peça de Carreço (Est.CXV]ll,8),e de maiorfuturo na ornamentística castreja da fase lllees.
O par de arrecadas de Briteiros (Est. CXVlll,'13, 13A-13D) que gozam do privilégio de terem sido
encontradas em contexto arqueológico mais definido que os restantes exemplares, constituem na
generalidade dos seus aspectos morfológicos, em pingente e com hastes dobradas para preensão, um caso
excepcional de originalidade, sem paralelos próximos ou longinquos que se lhes possam com verdade referiç
pelo que deverão definir um tipo à parte 1D;.0e6
Recordando vagamente protótipos mediterrânicos, como os sugeridos de Tharros e Alcudia de
é efectivamente esta corrente artística que se lhes manifesta mais presente do ponto de vista
NAaiorca997,
tecnico,onde se combinam,de resto,em motivos similares,a filigrana,o granulado e o polvilhado como nos
torques da Póvoa de Lanhoso e SantaTecla,a sugerir afinidades de cronologia,que o vaso acampanado feito
à roda em que apareceram também aconselha
Aros de cabelo
Para além desta importante série de adornos de ouro para as orelhas, documenta-se também um
ornamento afim, para embelezar a cabeça, constituído por um par de jóias formado por dois largos aros
procedentes de Bougado (Est.CXlX,l -2),cuja função mais verosímil se poderá aparentar simplesmente à dos
«hair rings» britânicos998, sem que seja necessário interpretá-los como parte de qualquer outra peça mais
composita999.
Sem paralelos peninsulares que se lhe possam reportar, parece óbvia, pela morfologia, estrutura, técnica
e motivos decorativos,a sua quase identidade com o aro da tumba de Kappel am Rhein,com cronologia de
Hallstatt D final, conforme assinalado por A. Blanco Frei;eiro, apelando para uma influência nitidamente centro-
europeia1000, não sendo de sobrevalorizar o contexto de romanização em que ocorreu o seu achadol0ol,
atendendo à longa pervivência arqueologicamente bem testemunhada dos lugares de enterramento, de que,
vg.,a necropole de Gulpilhares (Vila Nova de Gaia) com dois importantes núcleos,um do Bronze lVédio/Final
e outro da romanização, é caso exemplar na região1002.
4.VARIA
TORQUES - Gráfico 8
r5T CV tvr vil :vil 0v (x (xr cxil
N.o
1 2 3 1 2 3 4 5 6 I 2 3 1 2 3 4 i 2 3 4
PROCTDÊN(IA
õ
E
E
ÂNÁLI5t DTSCRIIIVA 9 E ! E
c I
maciço x x X x x x x
X X X X x X x x X x X x X X x X X X
oco
x x X x
arame em espiral
X X X
torcido X
X X X X
entrançado
X
trlpartido
X X X X X X X
faces côncavas
X X X X X X X X X X X
secção - circular X X X X X X X X
- quadrangular X X X X X X X X X
- outra X
X X X
Aro decoração - pontilhado X X
- incisáo X X
- estampagem X X X X X X X X X X X X X
- apliques - filigrana
X X X X
- granulado
X X X X
- polvilhado
X X X X
- zonas - central X X X X X X X X X X X X X X X X
- laterais X X X X X X X X X X X
- geral X X
botáo - discoidal X X
- facetado X X X X
- periforme X
X X
- campanular X
X
- dupla escócia X X X X X X X X X X X
- urna
X X X X X X X
argola
X
maciço X X X X X X X X X X X X
oco X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
aplicado X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Terminais decoração - incisão X X
- estampagem X X X X X X X X X X
- apliques - filigrana
X X X X X X X
- granulado
X X X X X X X X
_ polvilhado
X
- zonas - face ext. X X X X X X X X X
- face int. X X X X X
ou ro X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Matéria prata
X X X X X X
cobre
X X X
Tipologia B (1 (l LI D] D1 D3 D] D3 DJ D] D3 D3 D3 D3 D3 D4 D4 D4 D2 n(
D] D] D5
Fases Cronológicas iA IA I
IA IB IB t8 IB lt ll il /i ll il ll il I tl il ll il ll lt lfl ill It il It flt lll Il iit lll ill lll
A cultura Castreja no Noroeste de Portugal
I
SaO ]
487 (Au 1) Torques de ouro maciço com decoraçáo geométrica. Tipo A. Fase lA. Est. CV | -l a
Aro aberto em forma de crescente e de secção circular adelgaçado para as extremidades rematadas em botão de arestas boleadas.
Decoração geométrica e simétrica de linhas inclsas a buril e pontllhado constituindo cinco conjuntos, dois laterais, dois nas partes
médias das hastes e um centra, aplicados no dorso do torques.
O motivo central é composto por um conjunto decorativo simétrico com um rectânqu o preenchido por losangos ladeado por duas
faixas rectangulares de treze linhas incisas cada uma e enquadrado por alinhamentos de denticulados paralelos; o exterlor deste
motivo decorativo, compreendendo os osangos, o denticulado exterior e as duas linhas laterais que os unem, é a pontilhado feito
sobre uma linha base contínua.
Os motivos intermédios apresentam duas variantes:
variante A - rectángu o preenchido por um feixe de linhas paralelas com cinco triângu os de cada lado,três isósceles ao centro e dois
rectângulos nas margens,adossados pela base à faixa central e preenchidos por linhas incisas paraleas e concorrentes entre si;
variante B - motrvo similar ao anterior mas com duas series de quatro triângulos isósceles preenchidos por linhas paralelas.
Os motivos laterais são compostos por fa xas trapezoidais de linhas paralelas incisas e adossadas ao botão e quatro triángulos unidos
à faixa preenchidos por linhas paralelas e concorrentes em relaçâo à base, Fundido pelo método da cera perdida ou provavelmente
em molde bivalve e posteriormente polido.
Peso: 582.59r.
DimensÕes: eixo maior - 136
esp. máx, - 13.6mm
Procedência: encontrâdo em 1947 no interior do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, S. Pedro do Sul (Est. XVl, A) (Tesouro de BaiÕeg.
Blbliografia: Cortez194Ba,p.275;Parretaetalii 1980,n."65; Coún 1985,n."318,Si vaA.C.F,t986b,4BO(Au 1),Est.CVilt,t-1a; MNA
1996,p.181:4:1.
Depósito: it/NA, lnv. n." 2BB,
488 (Au 2) Torques de ouro maciço com decoraçáo gêométrica.Tipo A. Fase lA. Est.CV,2-2a
Estrutura idêntica ao anterior com os botÕes mais regulares e aplanados nas faces externas. Decoração geométrica e simétrica de
linhas incisas a buril e pontilhado também aplicada, no dorso do torques e constrtufda por um grande conjunto central e dois laterais
enquadrados por uma inha pontilhada,
O motivo central e formado por três faixas rectangulares de linhas paralelas espaçadas, dois campos de axadrezados limitados por
uma faixa rectangular de linhas paralelas a que estão adossados pe a base quatro triángu os isósceles preenchidos por linhas
paralelas a um dos lados acompanhados por um denticulado paralelo a pontilhado,
Os motivos laterais constam de uma faixa rectangular de línhas paralelas incisas unidas ao botão com três triângulos isósceles
preenchidos por inhas para e as a um dos lados a ela adossados pela base e unidos pe os vertices a outra faixa idêntica por linhas
pontilhadas.
Quase todos os eementos constantes dos motivos decorativos, isto é,triângu os, rectângu os e losangos íeitos de linhas contínuas
incisas a buril são enquadrados por pontilhado.
Fundido pelo método da cera perdida ou provavelmente em molde bivalve e posteriormente polido.
Peso: 591.69r.
DimensÕes: eixo maior 140
esP ^ráxirra - Á.apr.
Procedência: idem.Tesouro de BaiÕes,5. Pedro do Sul.
Bibliografia: Cortez1948a,p.275,Parreiaetalii 1980,n."65; Cofln I985,n."318,SilvaA.C.F. I986b,481 (Au2),EÍ.CVfi,22a; Ir4NA
1996, p.181:4:2.
Depósito: MNA, lnv. n.'289,
489 (Au 3) Torques de ouro maciço sem decoração. Tipo B. Fase lA. Est. CV3
Aro aberto em forma de crescente e de secção circular adelgaçando para as extremidades espalmadas e perfuradas em argola para
aplicação do travessão do fecho, que foi vendido pelo descobridor.
Fundido pelo método da cera perdida ou provavelmente em molde biva ve e posteriormente polido, o aro é liso e não mostra
rebarbas e as extremldades estão rnarteladas.
Ouro de 22 quilates (917 milésimor.
Peso: 574.49t.
DimensÕes: eixo rnaior - 138
esp. máx. - 14mm.
Capitulo Il . Economia e ergologia
)z+tl
Bibliografia: Parreia et alii 1 980, n." 1 28; Sllva A.C.F 1 986b, 486 (Au 7), EÍ. ClX,4.
Depósito: IVNA, lnv. n." 152.
494 (Au 8) Torques de ouro de terminais periformes com decoração.Tipo Dl. Fase Il. Est. CVl,5-54
Aro maciço, aberto, de perf crrcu ar e de secção quadrangular na parte central e extremos e torcido em gola nas zonas intermédias.
Decoração geométrica e simetrica nas faces externas da parte central de uma série de ))x22 alinhamentos de três cÍrculos
concêntricos dispostos obliquamente e terminando em triângulo com vértice na aresta; nas extremidades do aro repete se por três
vezes nas mesmas faces um motivo de três círculos simples estampados longitudinalmente.
Remates também maciços periformes com a ponta rebatida na operação de encaixe.
,l3.069r.
Peso: I
DimensÕes: âro comp. 340
diâm. max. 14A
terminais comp. )1
larq. máx. 'l6mÍ'n.
Procedência: aparecidoemfinsdelulhodel95S,asssociadoaoutrosdoistorquesnasproximidadesdabarragemfluvia de
Paradela do Rio, l\4ontalegre (Tesouro de Paradela do Rio).
Bibliografia: Cardozo 1959f , p. 136-137 , Fig.3, 1l; Parreira er alii i980, n.' 1 29, p. 1 6; Silva A.C.F. 1986ó, 487 (Au B), Est. ClX, n.' 5-54;
CastroPérez1990,p.163,Fig.73;Almagro-Gorbea1991,p492,739(n:478),790;Pingel1992,p.305,n.o319(3),Est.105,
2; I\4artinsC.l\4.8. 1996,p.26,n..22,EÍ.XVll; Prieto 1996,n.a5),3, Fig 11,n.o 1,p.22A,Ladra2002,p.109-112,n."A32
(torques n.o 3).
Depósito: l\,4NA, lnv. n.'569.
495 (Au 9) Torques de ouro maciço com decoração geométrica.Tipo Dla. Fase ll. Est. CVl,6-64
Aro aberto de forma subcircular e de secção losângica na zona média adelgaçando nos segmentos laterais em hastes aramiformes
de secção circular e com botÕes termtnais de secção subquadrangular de arestas boleadas.
Decoração estampada nas quatro faces da parte central, mais espessa e plana, de funçÕes tnangu ares de linhas paralelas com
2Omm., de alt. máx.; idêntica ornamentação nas hastes, onde os escudetes aparecem desgastados pelo uso.
Fundido e com vestiglos de marte agem.
Peso: 38.1 gr.
Composição da materia prima: Ag Cu 5n
13
0.39 0.46
(análise de Hartmann, Portugal Au 2750, segundo ficha do II4NA).
DimensÕes: diâm. máx. - 1 l2
esp. - 6/13mm.
Procedência: Viseu.Faziapartejuntamentecomumalúnula(Est.CXIX,3) dacolecçãoarqueológicadorei D.Fernandoll.
Bibliografia: Pereira G.,in Olt4anuelinhodeÉvora,20.7.1986;Vasconcellos 1896a,p.22;leleno 1935,Fiq 25; Raddatz 1969,p.283,EÍ.
'14;
97 ,2;Parrcia et alii T 980, n.' 1 Silva A.C.F. 1 986b,488 (Au 9), Est. ClX, 6-6A.
Depósito: l\4NA, lnv. n." 295.
496 (Au 10) Torques de ouro de terminais em campânula e com decoração. Tipo D2. Fase ll. Est. CVll, 1-14
Aro completo, com fractura recente na zona média, maciço e aberto, de perfil elíptico eveniente espessado na zona média e nos
extremos, com secÇão quadrangular de faces côncavas e com decoração estampada, nas faces exteriores da zona média, de dois
alinhamentos de sectores circulares com cinco sulcos envolvendo um círcu o central termrnando em motivo triangular, duplo num
dos extremos, com cÍrcu os no vértice exterior Nas extremidades do aro, repetem se os a inhamentos da matriz central, rematando
em motivo triangular com circulos concêntricos no vértice voltado para a zona média do aro.O centro das cruzetas é perfurado por
introdução de uma âmina de ouro enrolada em esplgão.
Terminais em campânu a troncocónica laminar, com bordo debruado por uma coroa circular soldada e decorada com círculos
concêntricos de dois sulcos estampados, com uma cruzeta, soldada na zona média do cone, em cada campânula, uma inteiriÇa e
outra de duas tiras soldadas, decorada com cÍrculos estampados e com quatro campânulas, de reduzidas dimensÕes e igualmente
troncocónicas, debruadas na periferia superior; numa das campânulas,faltam dois destes ornatos.
Revestimento: Fina fo ha de ouro de 850 milésimos.
Peso: 1 599r.
Composição da materia-prima interior:
aro interior Au Ag Cu
7.2 74.2 18.4
terminais 80.3 12.3 7.3
(Análises de Carlos 5á, CEN/UP)
DimensÕes: aro comp. - 289
termrnais comp. 40
base diâm. - 56mm.
Procedência: Castro de Cavês, Cavês, Cabeceiras de Basto. Este tesouro é constítuido por três torques que apareceram depositados
no interior de um rectpiente de cerâmica micácea. Dois aros estavarn completos e um terceiro só conservava parte da
haste.
Bibliografia: AlmeidaC.A.B.Sousa 1993,Si vaA.C.F. l996b,p. 145; Ladra)0A),nP 042,p135-138,Fig.23(torquesn.ol).
Depósito: A/OT N." nv.: IVOT-03/-06
Capítulo ll . Economia e ergologia 34e I
499 (Au 13) Torques de ouro de terminais em dupla escócia com decoraçáo.Tipo D3. Fase ll. Est. CVlll,'l-14
Aro maciço, aberto, simples e liso, de perfil subcircular espessado na zona média e nos extremos com secçào ern quadriLátero com
os lados côncavos, os exteriores mais pronunciadamente, e unidos em arestas vivas.
Terminais ocos, mas consistentes.em dupla escócia com decoração estampada nos topos de uma roseta hexagonal inscrita numa
coroa circular com ckcu os entrelaçados entre duas linhas pontilhadas.
Peça fundida com os terminais soldados ao aro, com vestígios de solda no ponto de união e com sinais de martelagem, mais
evidente no interior do aro. Aro reconstruído modernamente, notando-se a sua reparação em dois sítios.
Peso: 1999r.
Composição da matéria prima: Ag Cu Cu Bi
Depósito: N/5N'i5.
500 (Au 14) Torques de ouro de terminais em dupla escócia com decoração.Tipo D3. Fase ll.
Est. Cvlll, 2-24
Aro maciço, aberto, simples e deformado. espessado na zona média e nos extremos com secção em quadrilátero com os lados
lnternos planos e externos côncavos com decoração central nas faces externas de um rectângulo dividido em rectângulos e
quadrados Tnenores com as suas diagonais numa face e um rectángulo dividido em triângulo em ziguezague na outra face feita
com uma matriz de nove pontos.
A placa de base do terminal que nos restou toda amolgada, mostra um motivo de corda de incisÕes transversais. Peça fundida com
vestígios de terminal que seria oco, soldado ao aro.
Composição da matéria prirna: Ag Cu Cu Pb Bi
ca.35 ca.6.4 11 0.04 sP
350 i A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
501 (Au 1 5) Torques de ouro de terminais em dupla escócia com decoração. Tipo D3. Fase ll. Est. Cvlll, 3-3A
Similar ao anterior.
Aromaciço,aberto,deperf elÍptco,espessadonazonamédiaenosextremos,comsecÇãoemquadri áterodeladosconcavos,sem
decoração.
Terminais ocos em dup a escócia, de estrutura laminar, com p acas decoradas no topo. A decoração apresenta uma composiçào
radlal, llmitada por uma nervura exter o; de seis péta as lnscritas nurna coroa c rcular per férica igua mente cornposta por seis
petalas, unidas entre sl, feitas por estampagem sequencia de uma matriz com pontl hado. Num dos discos, sete esférulas asslna am
os respectivos pontos de união dos e ementos gravados da composição, um ao centro e seis na periferla; no outro disco, veriflca-se
a Tnesrna composiÇão, com mais doze esféru as irregu arrnente dispersas pelo campo.
Peça fundida coTn aro c ararnente marte ado e com terminais, encalxados e posteriormente so dados, apresentando ambos uma
pequena perfuração.
Peso: )11,429t
O-rode.o.de 00n esmos.
DimensÕes: aro comp. - 298
esp. máx. - 10.8
erxo transv. - 149
remates comp. 3B
arg. máx - 36
Procedêncla: Achado ocasiona ocorrido em Dezembro de 1 94,l em Codeça s, Santo Estêvão de FaiÕes, Chaves.
Bib ograf a: Cardozo 1942ae1942ó,Fig.1-2e 1965c,p. 167-168,Est. ,1-ZLópezCuevillas 1951c,p.36-37; Raddatz 1969,e.197,n..
34; SilvaA.C.F. 1986ó,494 (Au 15); Plngel 1992,p.3Aa,n.o317,Est. 107,3; Amaral 1993,p.50-51,n.o52; Prleto 1996,p.22a,
n,o 49, Fig. 12,5; Ladra 2A02,p,90-92, n.o 024, Fig, 13.
Depósitor l\,lNA, N.0 nv. Au 1 139 (N, Car,2B0),
Terminais ocos em dupla escócia com decoração nos topos de uma composição radia de seis petalas inscritas numa coroa circular
periferica igualmente composta por seis pétalas, unidas entre si, feitas por estampagem. Em cada dísco, a união das pétalas é
decorada com uma esférula so dada, uTna ao centro e seis na periferia. Os díscos onde encaixam os terminais são também decorados
com uma coroa circular de olto sernicírculos feitos a rnatriz com pontilhado,circundando um fi ete circu ar.
Peça fundida com aro claramente marteado e com terminais encaixados e posteriormente sodados. No lnterior de um terrninal
foram introduzidos fragmentos para produzir efeito sonoro.
Peso: 233.59r.
Dimensóes: aro camp. 2.77
esp. 5/7 - ,l57
eixo transv, -
terminals comp. 38 (sem esféru as)
diâm. base - 34mm.
Procedência: Rendufe,Carrazedo de l\,4ontenegro,Valpaços,Vila Real.CÍca 1980.
Bibliografia: 5ilvaA.C.F. 1986ó,497 (Au 18); Prieto 1996,nP48,p.220;Ladra)002,n.o 040,p. 131-132.
Depósito: lr4ANVR, nv. N.'6901.
504 (Au 18) Torques de ouro de terminais em dupla escócia com decoração.Tipo D3. Fase Est. ClX,2-24 ll.
Aro maciço, aberto, simples de perfl subcircu ar espessado na zona média e nos extremos com secÇão em quadrilátero de lados
internos côncavos, excepto nos extreTnos, e externos planos com decoração estampada de traços duplos feitos por alinhamentos
formando arcos de ckculo combinados com dois círculos concêntricos impressos a rnatriz e três ern disposiçào triangular nas
extremidades.
Terminais ocos em dupla escócia com decoração nos topos de rosetas, uma heptagona e outra hexagona, inscritas num círculo
pontilhado com esférula central.
Peça fundida com aro claramente marte ado e com rebarbas salientes nas faces internas e conr terminais soldados ao aro.
Peso: 1 82,889r.
DimensÕes: comp. (aro) - 302
eixo maior - J50
'l
esp. máx. - 1
505 (Au 19) Torques de ouro de terminais em dupla escócia com decoraçáo.Tipo D3. Fase ll. Est. ClX,3-34
ldêntíco ao anterior, mais pequeno, mais eve e sem outra decoração que as esférulas dos remates. Aro maciço, aberto e simples de
perfil subcircular espessado na zona média e nos extremos com secção em quadrilátero de ados internos planos e externor
côncavos.
Terminais ocos em dup a escócia com esférula central nos topos. Peça fundida, com terminais so dados ao aro, um deles mutilado,
permitindo observar uma extremrdade do arco em losango que seria martelado para ajustamento ao remate previamente à solda.
Peso: 93,739r.
DimensÕes: comp. (aro) - 297
e;xo maior 136
esp. máx. - 7
terminais comp. - 28
larg. máx. 22mm.
Procedência: Tesouro da Paradela do Rio, À/onta egre.
Bibliog rafia: Cardozo 1959f , Ft1. 2, p. 135-136; Parreia et alii 1 980, n.' 129, p. 16; Silva A.C.F. 1986b, 493 (Au 4), Est. CX, 4-4A; Castro
1
DimensÕes: comp. - 28
Larg. rnáx. 21.5
comp. (cavidade) - 19
arg, - 6.5mm.
Procedência: encontrado em Abril de 1908 juntamente com outras jÓias dentro de um «púcaro pequeno, barrigudo» em Vila
í\,4endo, Estela, Póvoa de Varzim.
Bibliografia: Fortes 1905-OBc,Fig.8; MNSR \942,Q.5,n.o3; Cardozo 1929-30,p.48e59; LópezCuevi as1932a,p, 111,Fi9.5e 195'lc,
p,36, Fig.29:B; Rad daÍz 1969,p,197, n.' 35, Hartrnann 1971, serie M.N.S.R.P, Fig. 1, n.o 12;A meida 1972, p.12-13;Silva A.C.F.
I 986b, 489 (Au O), Est. CX, n.o 5; Pingel 1992, nP 294,2,094,Est.59, 5; Gomes J.lú.[ 1996,3A7
't (Au. 1 ), EÍ. L X:4; Prieto 1 996,
p. 21 9, n.o 43; Silv a A.C.F. et atii 1gg7 , p.35, n.o 4; Armbruster-Perea 2000, p. 1 00; Ladra 2aA2, r." A12, p,52-54,Fil.8.
Depósito: íVNSR, n.o Inv. Cir/P 145.
507 (Au 21) Torques de ouro de terminais em dupla escócia com decoração.Tipo D3. Fase ll.
Similar aos anteriores.
Aro maciço, aberto e simples de perfil subcircular espessado na zona média e nos extremos com secção em quadrilátero de faces
côncava s,
Terminais ocos ern dupla escócia com decoraçâo nos topos de rosetas hexagonais estampadas inscritas numa coroa circular com
uma esférula central, maior, e outras seis nos vértices das petalas
Peça fundida com terminais soldados ao aro.
Peso: 119.4 gt.
Dimensoes: comp. (aro) 270
eixo maior 123
comp. (terminais) - 35
diâm. base 27mm.
Procedência: (provável): Região Flaviense. Pertenceu a Fernando Bastos anteriormente à sua venda em Londres.
Bibliog rafia: A mag ro-Gorbea l\A. ). 196), Est. ll; Ca rdozo 1 965c, Est , 1 , ); Aaddatz 1969, p. 197 , n.' 34; Silva A.C.F. I 986b, 495
(Au 1 6);
508 (Au 22) Torques de ouro de têrminais em dupla escócia com decoração.Tipo D3. Fase ll.
Aro maciço, aberto e simples de perfil subcircular espessado na zona média e nos extremos com secçào em quadrilátero de faces
côncavas.
Terminais ocos em dupla escócia com a base de ligação ao aro decorada com uma corda em relevo e com os topos côncavos,em
campânula, corl um apêndice cilindrico central também decorados com uma zona circular constituída por rlois arames lisos
paraie os internamente preenchidos de pequenos gomos.
Peça fundida com terminais soldados ao aro.
Peso: 1 51 gr,
Dimensôes: comp. (aro) - 280
erxo malor - 128
comp. (terminais) - 50
diâm. base - 25mm.
Procedência: dem.
Biblioqrafia: Almagro-Gorbeal\A.).1962,Est.. I,Cardozo1965c,Est.;SilvaA.C.F. 1986b,496 (Au17); Pingel 199),Est 4l,2; À/artins
C.]V.B. 1996, Q.24,n.o 18; Est. XV 3.
Depósito: Brltlsh À/useum (2).
Aro tripartido dividido em três segmentos, urn médio e dois terminais, intercalados por duas pequenas gaiolas feitas de dois arames
consistentes (esp.'l mm), dobrados, um deles em meandro e outro em ztgzague, e sobrepostos, entrecruzando-se de modo a não
permitir a saída de unna esfera que se move livremente no seu interior (5,7).
O aro é tubular e de secÇáo quadrangular regular com as faces externas planas e decoradas e as internas percorridas
por profunda
canelura feita a repuxado.O segmento central (C6) apresenta as faces externas totalmente ornamentadas a filigrana com um motivo
decorativo constituído por dois fios duplos que se entrecruzam enlaçando esférulas dispostas em alinhamentos nas sucessivas
dobras e formando losangos na sua zona media preenchendo todo o campo decorativo limitado perilericamente por filetes em
corda. As mesrnas faces dos segmentos laterais (C4,8) estão decoradas com duas bandas simetricas limitadas por filetes funiculares
e internamente por uma linha sinuosa de SS encadeados e contrapostos e com polvilhado grosso entre os SS internos e a corda
periférica.
Terminals (C2,lO) vo umosos e ocos,soldados e cravados ao aro,coTn forma em dupla escÓcia moldurada por nervuras circulares nas
bases e na zona media e com as bases decoradas.
A decoração das bases inferiores (C3,'1 1) consta de uma coroa a repuxado circundada por uma sérle de duplos semicírculos
concêntrlcos estampados compostos de pequenos traços paralelos com um pequeno círculo com punÇão central impresso no
interior. As bases superiores (C1,9) mostram uma coroa circular ornamentada por treze SS encadeados limitando um espaço a
polvilhado grosso e no seu interior, sobre uma cavldade cónrca, está soldado de cutelo e orientado para o centro, um para o outro,
por
um motlvo ornitomórfico representando a figura estilizada de um pato que consta de uma lâmina dupla recortada e debruada
fios simples e torcidos e com esférulas a assinalar os olhos e as asas.
Esta jóia apresenta algumas alteraçoes relativamente à forma originária do aro (B).
Capítulo ll . Economia e ergologia 3s3
lnternarnente preenchidos por do que se entrecruzam em laços sucessivos formando losângos na sua zona médla e com
s fios
lados desta decoraçào'
quatro alinhamentos de grânu os no sentido ongrtudrnal; quatro rnotjvos espira ados enquadram os
e os topos, que apresentam uma lnha de
O ornato da parte inferioi dos termlnals reveste aqui a forma de um ane de meandros
inclsóes nos bordos, mostram um conjunto de grânulos mals numeroso'
Peso: 54 8 gr. 125 30 gr' Aul.
DlmensÕes: aro elxo malor - 1 12
esp. nráx. - 8.5
termlnais comP - 25
larg. máx. - 16mm.
Procedêncla: tdem.Tesouro de Lanhoso.
Raddatz
Bibliogralia: Teixeiratg3g,Esr. l, lVt940be1944,Lám.Xl, l2; BDGEIVN,29. 1942.Fig.41:LópezCuevlllas1951c,Fi923e29:2;
Plngel 1992,p287,n.o231,Est. 101:1 3; SousaN/l),1994'
1969,p.196,n..33; SilvaA.c.t1986b,503(Au24),EÍ.CXll,3-3A;
p. z 8; t\/arrtns C.N4 8. 1996, p. 17, n.o 04, Esr. XXXVIll,2; Prieto 1996,p.22a, n.o 47, 1, Fig
8, n o l; Ladra 2002, p 81 85, n o 022
(torques n.o l).
Depós to: |'4DDS, idem
513 (Au 27) Frag.torques de ouro com terminais em urna e com decoração.Tipo D4.Fase ll' Est'CXl'4
por cordóes circuJares e no topo por um tríscelo de fio ap cado.
Termina em lorma de urna decorada na área da base
Dimensoes: comP. - 57
- 35mm.
larg. máx.
Procedêncla: Tourém, It4ontalegre.
1951c,p 36,Ftg.2713 e29:13;Raddatz
Bibliografia: Cardozo t943a,p.T09,tT2,Fg.1 2;Bouza-Brey1946,p.125-126,LopezCuev las ,l05,5;
1969,a.197.n.o38; SlvaA.C.F. 19S6b,5O0(Au21); Plnge 1g92,n.o323,p.305,EÍ. Prietol996,p))1 ,r!53; Ladra
2002, n.o a26, P.96-97 ,Flg.15.
Depo.,o: \4N^, ..'oAr l.14 N Cat.)82'
Est'CXl'5
514 (Au28) Frag.torquêsdeourodeterminaisemurna'TipoD4'Fasell'
sirnl ar, se não par da anter com eventual deformação resultante de restauro (?).
or,
es nos topos e de 48 gornos entre arames
Termlnal oco em lorma de urna lsa de perfil em S, com clecoração de uma esférula stmp
o feltas de lâmlnas repuxadas e solcladas aos extremos do aro, que era 'naciço e de secção
lisos na base cle união corn aro. Peças
quadrangu ar.
DlmensÔes: esP. (aro) - 7
termlnals: comP. - 21 /22 5
larg. - 18mm
Procedência: ldem.
Bibliografia: idem
DepÓsito: i\4S1"4S
Est'CXl'6
515 (Au29) Frag.toÍquesdeourodeterminâisemurna'TipoD4'Fasell'
uma esféru a simples nos topos e de 48 gomos
Terminal oco em forma cle urna 1 sa, pronunciadamente carenada, com decoração de
o felta de âmlna repuxada e soldada aos extre[0os do aro, que era mac ço e de
entre ararnes lrsos na base de união com aro. Peça
Est'CXl'7
516 (Au30)FÍag.torquesdeprataeourodeterminaisemurnacomdecoração'TipoD4'Faselll'
parte superior por outra p aca troncocÓnica com decoração de
Termlna oco íetto cle uma lâmlna em forma de urna sobreposta na
sete flletes contíguos, sendo o terceiro com uma série c1e gomos dispostos vertica mente e o quinto e sexto cotl-r idêntlco n-rotivo
agora dup icado e em clisposiçâo oblíqua lormando espinha.A decoração do topo é de circu os concêntrlcos ccm urna esfera central
so]c]ados ao dsco. Apareceu lracturado em duas partes e Com deteroraçÔes
Resta u rado.
Termlnal em urna certaTnente reuti izado, em posição invertida, como adereço
Peso: 49t.
Composlção da matéria Pr ma:
Ag Hg CI A]
Au
anel per fér co 88 288 9.058 2.67
Drsco de remate
ane centra 83.855 r0.093 6.065
revestlmento
pLaca de 25.243 57.940 1) 7)B 4.546
âmina 6.166 69.208 21.235 3144
(Análises de Carlos Sá, CEIVUP).
DirnensÕes: cornp. máx. - 35
larg. max. 20mm.
Proceclência: encontrado no dla 27 de Agosto cle'1949 na 6.'carnpanha de escavaçÕes arqueolÓgicas reaizadas na Citânla de
Saníns,SanfinsdeFerreira,PaçosdeFerreira,nointeriordo2.'reclnto,nasproximidadesdamurahacentra (EÍ.XXV)
Bibiografia: lahay195O,Ftg.2,6;lopezCuevl as1951c,p38; Raddatz1969,p. 197,n."37; SilvaA.C.F. 1983,p. 16-17,EÍlX, l,l9B6b,
504(Au25),EÍ.CX,44Ael999b,n.ol.3.3B; Nicoint199a,p322,n."92,Est.59,a-e; Pinge 1992,p.300,n.o298,EÍ103,
B; i\4artins C.i\4.8. 1996, p. 2 t, n.. 12, Esr. XV , 2 e XL; Prieto 1996,p.219, n.o 45; Ladra 2002, p 100 102, n." 028, Fig. 17.
517 (Au 31)Torques de pÍata com terminais em campânula. Decorado.Tipo D2. Fase lll. Est. CXll, I
Aro maciço, aberto, de perfil subeliptico, clivldldo em cinco tra[nos, co[n o central e os laterals, contíguos aos remates, de secção
quadrangu ar e decorados nas cluas laces exteriores com a inhamentos eÍn repetlção simples de estampaqem, por vezes mal
consequida, cle SS encadeados, em duas séries no módu o central e apenas uÍ'na nos laterals. Os dols tramos lnlPrrnédios são
decorados em torcldo, obtido aquando da fundlção do aro.
Tenclo-se perdiclo um termina, o existente, ainda que amo gado e danlficado, é em campânula troncocÓnica de estrutura lamtnar,
posterlormente ap icada ao extremo do aro, sencJo decoracla na zona de encalxe pcr três flletes e no corpo da campánu a por cinco
bandas decorativas, qUatro com bastonetes, duas de cada ado envo vendo urna lrsa, centra .
Peso: 89.99 r.
arg. 20rnm.
Procedência: Clvidade de Bagunte, Bagunte,Viia do Conde.
Bibiografia: cortezl948,n.o72,p.26928l,Cuevl as195T,p.38e1953,p.268; Prieto1996,Fig. 1,n.o42,p.1q6 e219,n.o42; Balseiro
I999-2000, p. T 7-1 8; Ladra 200T, vol. X, Flg. 2, Est. -2 e -2, p. 1 1 1-1)2.
Depósito: GAIVVC, N." lnv.- 35'l .
518(Au32)Torquesdepratacomterminaisperiformes.TipoDl.Faselll. Est.CXll,2
Aro mac ço, aberto, de perfiL subc rcular, mats espesso na zona méd a e adelgaçando para os extren-os, o'"lClC: ;r ir. irrT l
centrai torcldo e os aterais, facetados, de secção octogona .
520 (Au 34) Torques de prata. lncompleto.Tipo D5(?). Fase lll. Est' CXll,4
Aro fraqmentado, sern terminais, formado por três lios de prata maciÇos, de secção circular, mais espesso na zona média e
ade gaçando para os extre[nos, torcidos em conjunto.
Peso: 71,49t.
DlmensÕes: aro comp. máx. - 345
eixo transv. 144
ararTles esp. - 2/4mm.
Procedêncla: dem.
356 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
]
Bibiografia: Cafiel 1948,n..72,p,269-281; Cuevi as 1951,p.38e 1953,p,268; Prieto 1996,Fig. l,n.ô 42,p.196 e2,19,n.o42; Balsero
1999-2A00,p. 1 7-1 B; Ladra 2001, voL. X, Fig. 5, EÍ. ll2, p. 111-122,
Depósito: GAI\4VC, n." inv.354.
521 (Au 35) Torques de prâta com terminais em argola. lncompleto.Tipo D5. Fase lll. Est.CXll,5
AroformadoporaraÍ.nedeprata,estruturantemacrço,desecçãocircuar,comtermina emargola,sobreoqual sedesenvoveum
entrançado regular de três fios, em parte perdido corno também uma argola de remate.
Peso: 86,99r.
Dlmensóes: arame centra comp. máx. - 435
eixotransv.- 155
trança esp. - 8/1 3
fios esp. - l.smm.
Procedência: dem.
Bibliografia: Correz 1948, n.a72,p.269-2B1 ,Cuevilas 1951,p.38 e1953,p.268;Prieto 1996,Flg. l,n.o 42,p.196 e 219,n.o42; Baseiro
1999-200A,p.17 18,Ladra 200T,vol. lX, Fi9.6, Est. -1, p. 111-122.
Depós to: GAI\,4VC, n.o lnv 355.
523 (Au 37) Colar articulado de contas e pendentes de ouro. Fase lB. Est. CXIV
Con.lunto de sessenta e sete peças essencialmente formado por pingentes, lisos ou decorados e de tamanho decrescente, e contas
de diverso formato.
Os pingentes, constituídos por um canevão de duas peças mo duradas so dadas em T e por um corpo g obu ar apontado em
amêndoa feito de duas valvas tambérn un das por so da, podem distribuir se, segundo o aspecto decorativo, em três sérles, com
variantes de acordo com a sua dimensão e pormenores de ornarnentação.
A pr meira série inc ul os pingentes tota mente llsos, um de es (n.o 34; A ) o de maior tamanho (36.5x 16.5x12.4mm) e de secção
ovalada e sern par, sendo os restantes os de menor dimensão (.n.os' 1-9,59-67; A2-A3) alguns de es de secção circu ar na zona
supeflor; a segunda sér e compreende pingentes de grandes dlmensÕes decorados com uma ca ote estriada na parte superior (B
82) e com uma varlante tota mente decorada com cane uras, no corpo do pingente ordenadas em espinha e corn canevÕes nào
moldurados representada por quatro exernp ares, três comp etos (n.o 30,32,36) e o outro apenas com o canevào (n.o 28); a terceira
série inc ul os pingentes de dimensão lntermedla e com urna calote esférlca lsa na parte superior unlda a base de uma plrâmide
octogonal (n," 10;C2) com varlante na parte superior do canevão que aparece substitulda por moldagem tubu ar da parte superior
do pingente (n.os 1 1-16, 1 8,20,48,50,52-58; (1).
As contas apresentam tarnbem diversas dimensôes, têm todas mo dura a debruar os onfícios e podem distribuiÊse segundo três
variantes prlncipais,sendo uma de perfi btroncocónico (D1) resutante da unrão de dors troncos de cone,outra com duas caotes
contrapostas soldadas (D2) e a tercelra de perfi e Íptico (D3).
Capítulo I Economiaeergologia 357
O sistema de ligaçâo entre as peças era feito por um fio que atravessava os canevÕes e as contas.
Algumas peças estão deformadas e danificadas, permitindo observar que a parte descendente do canevão penetrava no interior do
corpo do pingente.
Peso: 56.29t.
Composição da matéria prima: Ag Cu Sn Bi
1. Os dois fechos terminais (n.os 1, 67; A, 1/2/3) srmétrlcos, são constituidos por uma base de prisma rectangular com uma
extremidade arrendondada,formados de uma lâmina ína de ouro dobrada em calxa oca e soldada de 22.7 (sem argola) x 10.5 x
I .09 mrn. a que foram aplicados por solda vários eLementos: num extremo, assenta um motivo compósito de duas campânulas
troncocónicas, concêntricas, encaixadas sobre um cone nelas incLuso em forma de espigão central no meio de um espaço
circular debruado com filete de corda fina que também aparece no bordo superior da campânula maior, na parte restante, quatro
pequenas campânulas também troncocónicas com punçâo sa iente centra,feitas por estampagem sobre uma lámina recortada
na periferia das campánulas que aparecem enlaçadas duas a duas pelas volutas de SS em corda com incisÕes perpendiculares ao
eixo que debrua as campânulas: na mesma extremidade, pelo reverso, está soldado um aro espalmado em ferradura de três fios
unidos, sendo os da periferia lisos e o intenor en'r contas, slmilar ao que debrua as carnpânulas e forma as volutas, para fecho.
2. Quatro prismas rectangulares (n.os 11,14,54,57;8, 1/2/3) constituídos de uma âmina fina dobrada em caixa oca e soldada,de
22x9.5x2.8 mm., em que foi previamente estampado um motivo de SS encadeados enquadrados por duas nervuras de cada lado
no sentído longitudinal; ao centro. está soldada uma carnpânu a (diâm. l3 mm) assente sobre um tronco de cone como a
anterior e três delas debruadas no seu bordo superior por filete de corda fina e a outra por filete liso.
3, Catorze prismas rectangulares (n.os 16,18,20,22,24,26,28,40,42,44,46,48,50,52,C\,1/2/3) constituídos de uma lâmina íina de
ouro dobrada em caixa oca e soldada,de 15x8x2.7 rnm,decorados com quatro nervuras transversais de cada lado estampados
em tomo de uma nervura circular em corda sobre que assenta uma campânula troncocónica (diâm.9 mm )com bordo revirado
para o extenor encaixada sobre tronco de cone como as antenores, Suspenso por duas argolas, uma das quais soldada ao prisma
rectangular, um pendente composto de duas âminas finas, simétricas e convexas, soldadas uma à outra pelos bordos, e corn
decoraçáo estampada que o divide de ambos os lados,em três zonas decorativas,sendo a superior marcada com três caneluras,
a central com uma canelura e a inferíor, em forma de semicircu o, preenchida com nervuras divergentes do diâmetro, sete para
cada lado. Um deles (n.' 26), que só tem uma lâmina e sem vestígios que indiquem aplicação de outra, apresentando diferenças
nas dimensôes e no tratamento decorativo, com urna nervura simples a separar cada zona, sugere tratar-se de uma substituição
posterior,que a aparência da matéria-prima e do estado de conservação geral parece confirmar.
4. Cinco peças (n.os 30,32,34,36,38;C2) com estrutura construtiva e decoratlva similar às anteriores mas com diferenças nas
dimensÕes das campânulas e com dois pendentes em suspensào.
5. Trinta e quatro prismas rectangulares (n.os 2-9,17,19,21,23,25,27,29,31,33,35,37,39,41 ,43,45,47,49,51 ,59-66) constituídos por
uma lâmina fina de ouro dobrada em caixa oca e so dada, de l3xB.5x2.B rnm, em que previamente foi estampado um motlvo de
dentículados inscritos em losangos compostos por seis a inhamentos horizontais de punçÕes em relevo.
6. Oitocontasbitroncocónicas(n.os10, 12, 13, 15,53,55,56,58),dedlâm.9xall. 12mm,formadasdeduaslâminasfinasdeouro
dobradas em tronco de cone e soldadas pela base maior e cada qual soldada na geratriz e decoradas com punçÕes leves
aplicadas pelo interior em alinhamentos paralelos de cada ado da base comum.
As peças, originariamente resultantes do recorte artesana de lâminas finas de ouro (A3, 83, C3. D3, E3) manifeíam uma utilização
sisternática de solda delicadamente aplicada na generalidade dos casos para ligar as formas ocas dos primas rectangulares, dos
pendentes, das contas bitroncocónicas assim como algumas das argolas.
Asuaarticulaçâoerafeitapordoisfiosintroduzidosnosdoisfuros ateraisdaspeçasprismáticaseunidosnascontasbitroncocónicas
no sentido longitudinal.
Ouro com toque de ca.600 milésimos e algumas peças,avuisas,com 200 milésimos.
Peso: 36.14 gt.
DirnensÕes: comp. aprox. - 965mm.
Procedência: Tesouro de Estela, Póvoa de Varzim.
Bibliografia: Fortes 1905-089, Est. XXXV|ll. Fig. 1-5. 10; Catá ogo IVNSR 1942, p. 5, n ' 1, Fig.; López Cuevillas 1951c, p. 85-87; ALmeida
1972, p. 12 1 5; Silva A.C.F. I 986b, EÍ. CXV-I , 507 (Au 28) e 1 988, p. 82, Fig. 5; Plngel 1992, p.299, 294, Est. 59,3-4;
^."
Macedo M.F. 1993,p.36-37;Sousa lV.l. 1 994, p. /; Gomes .l l\,l.F. 1 996, 308 (Au. 2) Est. LIX; ivlartins C.M.B. 1996,p.22, n.' 14,
Est. XLll; Silva A.C.F.et alii 1997,p.33 34,n.o 3.
Depósito: iMNSR,CÀ/P145.
358 |
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
526 (Au 40) Lúnula de ouro decorada. Fase ll. Est. CXIX-3
Aro lamlnar aberto de forma ovalada decrescente para as extremidades com terminais em botão constituido por uma zona médla e
duas laterais.A zona média está decorada com uma nervura central ladeada por duas séres de escudetes com besantes estampados
e adossados a um motivo de duas cordas perféricas; os escudetes têm forma de arcos apontados com duas inhas interiores em
ángu o e besantes nos espaços livres.
Aszonas aterais,comamesrnanervuracentral eascordasperiféricas,semescudetes,estãoseparadasdosegmentocentra porduas
zonas panas de perfi trapezoidal ornamentadas corn uTn motlvo geométrco estampado ern simetria axla com seis pequenos
conjuntos de c rculos concêntr cos no elxo e quatro idênticos nos cantos e do s conjuntos de círculos maiores (diâm. 7 mm),
formados por oito circunfetências concêntricas, um de cada lado. Em posiÇão assirnétrlca, entre um dos cantos e o n'rotlvo axia, de
assina ar a presenÇa de uma marca, eventualmente de fabr co, a ponti hado.
Os terminals, de perf triangu ar, retomam a decoração das zonas divisórias do arco, apresentando um cÍcu o ma or de cada ado
contlnuados por duas linhas de cÍrculos menores ern parte sobrepostos, e estão rernatados por botÕes bltroncocónicos marte ados.
Peça fundida ln cia mente com as superficies lsas e poster ormente decorada no anverso conforme o lndicam os sinais de
martelagem correspondentes à depressão das cane uras e ap icação das matnzes existentes no reverso.
Peso: 59.6 qr.
DlmensÕesr eixo maior - 160
eixo menor - T5O
larg. máx. - 15
larg. min. 4
,l.5/2.5mm.
esp. -
Procedência: Vlseu.FaziapartejuntamentecoTnurntorques(Est.CX,6) dacoecçãoarqueoógicadorel D.Femandoll.
Bibiografia: PereiraG.,inal\\anuelinhodeÉvora,)A.7.1886;Vasconce os'l 896a,p.22; Heleno 1935,Est.Vl,25; LópezCuevillas 1951c,
p. 73; Raddatz 'l 969, p. I 12,283,EsL97.1;Parreia et alti T980, n.o 'l 13;Si va A C F 1986b,509 (Au.30), Est. CXIX-3.
Depósito: l\4N4, nv. n.'294.
BRACELETES - Gráfico 9
Est (xvt (xvlr
N.o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6
PRO( EDÊNCIA c
.g
.9
= = =
ANÁLISE DE5CRITIVA § :9 I
=
m a ciço X X X X X X X X X
oco X X X
a be rto X X X X X X X X X
fechado X x X X X X X
- encaixe X X
simples x X X X X X X X X X X X X
fita X X X X X X X
ARO galonado X X X X X X
forrado X X X
secção - circular X X X X X X
- poligonal X X X
- laminar X X X X X X X X
decoração - pontilhado X
- incisão X X X X X X X
- estampagem X X
- relevo - nervuras X X X X x
- puas X X X
- denticulado X
ausência X X X X
botão - discoidal X X X
TERMINAIS
- cónico X
- campanular X
N/ ATÉ R IA ou ro X X X X X X X X X X X X X X X X
TIPOLOGIA A] A] A1 A] A2 A2 B C D D E E E E
FASES CRONOLÓGICAS IA IA IA IA IA IA IA IA IA IA IB IB il il tl
360 I A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
529 (Au 43) Bracelete de ouro maciço sem decoração.Tipo A1. Fase lA Est. CXVI-3
Aro elipsoidal aberto com as extremidades justapostas por provável alteração da forma original e de secção circular adelgaçando
para os remates com botôes rudimentares obtidos por marteagem.
Fundido a cera perdida ou em molde bivalve.
Peso: 180.2 gr.
DimensÕes: eixo maior - 79
eixo menor - 70
esp. máx. - 7mm.
Procedência: Sepultura da Quinta da Bouça, freguesia de Bairro,concelho deVila Nova de Famalicâo.
Bibliografia: Fortes 1905-08e, Fig.3;Carvalhaes 1908, p. 161; Parreira et alii 1980, n.' 55; Silva A.C.F. 1986b,512 (Au.33), Est. CXVI-3.
Depósito: lt4NA, lnv. n."26.
530 (Au 44) Bracelete de ouro maciço sem decoração. Tipo A1 . Fase lA Est. CXVI-4
Aro elipsoidal aberto de secção circu ar adelgaçando para as extremidades alargadas em botão de arestas boleadas.
Fundido pelo método da cera perdida ou em molde blvalve,com sinais de martelagem nos terminais, parafazer os botoes.
Peso: 62.59r.
DimensÕes: eixo maior - /6
eixo menor 51
531 (Au 45) Bracelete de ouro maciço sem decoração,Tipo A1. Fase lA Est. CXVI-S
Aro aberto de forma elipsoidal com as extremidades direitas e de secçâo circular adelgaçando para os remates com botÕes salientes
cónicos de base boleada.Fundido pelo método da cera perdida ou provavelmente em molde bivalve.
Peso: 385.3 gr,
Dimensôes: eixo maior - 88
eixo menor - 73
esp. max. - 13.4mm.
Procedência: Castro da Senhora da Guia, BaiÕes. S, Pedro do Sul (Est XVI,A) (Tesouro de Baiôes).
Bibliografia: Correz 1948a.p.275; Parreira et alii 1980,n: 66;Coflyn 1 985, n." 31 8;Silva A.C.F. 986b, 514
1 (Au. 35), EÍ. CXV|-5; MNA I 996,
p.182:4,3.
Depósito: MNA, lnv n.'290.
532 (Au 46) Bracelete de ouro maciço sem decoração. Tipo A2, Fase lA Est. CXVI-6
Aro aberto de forma elipsoidal e secção octogona por marte agem, das faces adelgançando para as extremidades evemente
rebatidas.
Fundido a cera perdida ou em molde bivalve.
Ouro de Bl3 milesimos de toqre.
Peso: 609r.
DimensÕes: eixo maior - 72
eixo menor - 47
esp. máx. - 6.4mm.
Procedência: encontradonosprincÍpiosdel905entreos ugaresdeVllaChãeSoutelinho,Telôes,VilaPoucadeAguiar.
Bibliografia: Severo 1 905-08c, p. 1 08-1 09; Silva A.C.F. 1 986b, 51 5 (Au. 36), EÍ. CXVI-6.
Depósito: IAFCUP
533 (Au 47) Frag. bracelete de ouro maciço sem decoração (metade). Tipo A2. Fase lA Est. CXVI-7
Aro aberto de forma elipsoidal e secção octogonâ de faces marteladas adelgaçando para as extremidades sem botão.
Fundido a cera perdida ou em molde biva ve.
Peso: 609r.
DimensÕes: eixo maior (prováve ) - 92
eixo menor 69
esp. máx. - 8mm.
Procedência: Tesouro de Baralhas,Vale de Cambra
,l986b,5'16
BibliograÍa: Vasconcellos lS96b; Severo 1905-08b; Parreira et alii 1980, n.o 6T;Si va A.C.F. (Au.37), Est CXVI-7; Queiroga
2001,p.98-99.
Depósito: IVINA, lnv. n.o 34.
534 (Au 48) Bracelete de ouro maciço sem decoração.Tipo A2. Fase lA. Est.CXVl-8
Aro aberto de forrna subcircular e secção octogona ade gaçando para as extremidades rebatidas em botão de arestas boleadas.
Fundido a cera perdida ou em mo de bivalve.
Peso: 659r.
Capítulo ll Economia e ergologia lf Ot
535 (Au 49) Bracelete de ouro compósito com decoração geométrica.Tipo A3. Fase lA. Est. CXV|,9,9A-9C
De forma elipsoidal aberta, e composto por três elementos: uma fita central e dois aros laterais.A fita central é constituída por duas
lâminas contrapostas, sendo a interior lisa e a exterior decorada por um conjunto de seis nervuras paralelas em corda alternando
com duas nervuras lisas e dois alinhamentos de puas cónicas e com uma nervura mais sa rente na zona media que a divide em dois
campos decorativos simétricos:a fita é rematada, nos extremos, por dois travessÕes lisos.
Os aros laterais, maciços, são de secção circular adelgaçando para as extremidades terminadas em campânula com um botão cónico
no interior e a sua ornamentação, geométrica e simétrica, de linhas incisas a buril aplicadas na face extema é composta por seis
zonas decoradas separadas por faixas de linhas paralelas transversais,quatro delas com grupos de dois losangos e os restantes com
quatro triângulos contrapostos dois a dois;triângulos e losangos sâo preenchidos por reticulado fino inciso.
Provavelmente fundido por cera perdida.
Ouro de 821 milésimos de toque.
Peso: 230.9 qr.
Dimensóes: eixo maior - 69
eixo menor - 45
larg. rita - 35.5
esp. máx, (aros) - 7.4mm.
Procedência: achado casualmente em I 933 com outras jóias, desaparecidas, no ugar de Cantonha, Souto Escuro, Costa, Guimarães.
Bibliografia: Heleno 1935, p.252-254, Fig. 12, Est,Vlll,32,33; tt/élida 1929.p.234,Fi1.125;Cardozo 1937 e 1957c, Est. Xlll, Fig.24; López
Cuevillas 1951c,p.64-65, Fig.45; Becatti 1955,n: 494, Est. 139; Blanco Freijelro, 1957a, p. 18; Almagro 1969, Fig.5, Lám.V;
Almagro-Gorbea 1977,p.32-34;Parreiaetalii l980,n."64;Cof7n 1985,n.'323,Pl.LXV|ll,n,o5; 5i vaA.C.F. 1986b,518(Au
39),EÍ.CXVI,9,9A-9Ce1988,p.80,Fig.3e1993,p.292; RuízGalvez1989,p.52;Pingei 1992,p.288,n.o233,EÍ.C,4; Silva
A.C.F.-Gomes 1992,p.292,Fig.6-8;Armbruster-Parreira 1993,p.142-143;Armbruster-Perea1994,p.75,Est.. ll;Armbruster
1995, p. 1 61 , Est, lX; lVartins C,l\i.B. 1 996, p.l 6, n.' 01 , EÍ. XXXI,l .
536 (Au 50) Bracelete de ouro em larga fita decorada, Tipo B, Fase lA. Est. CXVI, 10
Aro fechado (recentemente rasgado e deformado) que seria de perfil circular em fita arga estriada longitudinalmente com dez
nervurasdispostasaospares,quatrodelasdenticuadasempuas,alternandoas isas,nasextrermidadeseaocentro,comasnervuras
denticuladas nas zonas intermédias, Ouro de 750 a 800 milásimos.
Peso: (actual) 121,2 gr,
DimensÕes: comp. máx. - 190
l*^ fOr
,.,y' ..,,'|^1,
Procedência: aparecido a 8 de lulho de 1944 no Fone de S. Francisco, Alto da Pedisqueira, Chaves, próximo de uma cadeia de l6 elos
'l
circulares de espirais de fio de ouro aparecida a 1 de Julho do mesmo ano.
Bibliografia: Cardozo1944,Fi9.2 e 1959a.Est.V;l\,4onteagudo 1945a;LópezCuevillas 1951c,p,63,Fig.35;Blanco FreUelro 19574,p.18;
Almagro 1969, p.28a-287 , Lám. Vl,1 ; Sllva A.C.t 1 986b, 519 (Au 40), Est. CXVI-1 0.
Depósito: A/RF.
540 (Au 54) Pulseira galonada com decoração geométrica.Tipo D. Fase ll. Est. CXVll,4
Aro cilÍndrico constituído por uma lámina repuxada com cane uras paralelas, duas nas extremidades e uma ao centro, dividindo-a
simetricamente em dois galoes,e decorada em superfície com doze conjuntos similares de incisôes dispostas em espinha no dorso
de cada toro, orientadas no mesmo sentido e a ternando os espaÇos vazios de um toro com os decorados do outro, segundo o
seguinte esquema:
13 13 10 r 10 T1
Lo toro
14 13 10 11 il t1
t1 12 12 14 13 t3
2.o toro
t] 12 12 14 14 14
542 (Au 56) Bracelete galonado com decoração. Tipo D. Fase ll. Est. CXVll,6-64
Aro barrilóide constituído por uma lâmina repuxada com cinco galÕes toreados divididos em zonas decorativas, que preenchem
totalmente a sua superfície, e de bordos moldurados, cuja decoração se reduz a uma zona estriada longitudinalmente entre duas
nervuras, a de periferia lisa e a interior em corda com íncisÕes transversais, que enquadram o exuberante conjunto de motivos
decorativos do bracelete, a estampado, organizados em seis sectores.
'1,
separados por linhas verticais e espaços vazios ( 2,3,4,5,6) divldidos em cinco zonas cada um (A, B, C, D, E) correspondentes aos
respectivos galÕes separados por llnhas horizontais e espaços vazios sltuados na depressão das golas, assim descritos:
Sector 1
Al Sete quartos de cÍrculo feito de seis alinhamentos concêntricos de filas duplas de pontos,tendo cada quarto de circulo uma
punçâo de três círculos concêntricos com protuberância central estampada no interior que se repete numa série de vinte e
nove vezes na parte superior da zona.
B1 Reticu ado formado de 2l x21 linhas oblíquas cruzadas em xadrez.
Cl Duas faixas concordantes de denticulado divididas na parte media da zona com os espaÇos vazios ocupados por sete
triângulos de cada lado com punçôes de três círculos concêntricos com protuberância central nos vértices.
Dl Linhas quebradas formando três gregas e terminando na extremidade direita em três linhas paralelas.
El Variante de C1, com duas faixas concordantes de denticulado formadas por nove triângulos de cada lado com punçÕes de
três círculos concêntricos com protuberância central nos vértices situados no mesmo alinhamento
Sector 2
A2 Oitocoroassemi-circulares,quatrodecadalado,comarcovoltadoparaocentro,feitassobrefundopontilhado:àesquerda,na
superfície rectangular restante, duas series transversais de quatro punçÕes de três círculos concêntricos com depressão central,
82 Variante de Cl, com duas faixas concordantes de denticulado formadas por dez triângulos de cada lado e divididas na parte
media da zona.
C2 Quatro sexfólios inscritos em cÍrculos de diâmetro irregular com as folhas feitas a pontilhado sobre fundo liso, com excepçào
do segundo que tem ao inves, as folhas lisas sobre fundo pontilhado, emoldurados por séries de punçÔes de círculos
concêntricos com protuberância central do lado esquerdo interrompidas por triângulos com a mesma punção no vértice. A
mesma punção repete-se no centro da primeira roseta.
D2 Quatro SS deitados em entrelaço construídos sobre circunferências concêntricas, sendo o motivo liso e o fundo pontilhado,
com uma punÇão de três círculos concêntricos com protuberância central; à esquerda, na superfície restante, dentilhado feito
por oposiÇão de triângulos (3 esq.;3 dir) com punçÕes de três cÍrculos concêntricos com depressão central no vértice.
E2 Cinco folhas organizadas em semickculos e unidas pelos vértices, tendo nos espaços intermédios quatro triângulos, dois de
cada lado, com punÇÕes de três cÍrculos concêntricos com protuberância central nos vértices.
Sector 3
A3 Variante de E1 com duas faixas concordantes de denticulado formadas por oito triângulos de cada lado com punçÕes de três
ckcu os concêntricos com depressão central nos vertices em dois alinhamentos.
83 Variante de E2, com cinco folhas lisas organizadas em semicírculos e unidas pelos vértlces sobre fundo pontilhado,
C3 Variante de Al, com oito quartos de círculo na parte inferior contrapostos por outros oito na parte superior divididos na parte
média da zona e corn uma punção de três círculos concêntricos no interior de cada arco de círculo.
D3 Quatro quadrifólÍos sobre campo a pontilhado; à esquerda, na superficie restante, um rectângulo com dois quartos de círculo
nos seus vértices.
E3 Variante de Dl,com linhas quebradas formando quatro gregas e terminando na extremidade direita em duas linhas paralelas
e horizontais,
Sector 4
A4 Zona muito destruida.Variante de E2, de que resta apenas uma folha e dois trlângulos um dos quais com punção de três
ckculos concêntricos com depressão central no vértice.
84 Zona m u ito destruÍda. Va ria nte de A2, de que resta m duas coroas semi circulares e vestíg ios de u ma terceira, com u m peq ueno
semicírculo encostado ao lado menor da zona.Zona destruida na parte inferior.
C4 Seis iolhas formadas por arcos de círculos contrapostos e com seu eixo na vertical ladeados à esquerda por uma série de dez
punçÕes de três círculos concêntricos com depressão central.
D4 Variante de D1 e E3, com linhas quebradas formando quatro gregas e com um serie de seis punçoes de ckcu os côncêntricos
com depressão central situados em linha vertical à direita.
E4 Variante de Al, em posição contraposta, com seis quartos de círculo cinco dos quais com punçào interna de 3 circulos
concêntricos com depressão central e com uma série de trinta e quatro punÇoes da mesma matriz na margem infer or'
Sector 5
A5 Zona desaparecida.
85 Zona desaparecida.
C5 Zona rnuito destruída.
Variante de Dl, E3, D4lB1, com vestígios de gregas na extremidade direita do seu enquadramento por reticulado nas rnargens
inferior e superior.
D5 Variante de D3,corn quatro quadrifólios lisos com o campo a pontilhado.
E5 Variante de Bl, com um reticulado formado po( 21x21 linhas oblíquas cruzadas em xadrez com seis punçÕes de três circu os
concêntricos com protuberância central nos quadriláteros do ângulo superior direito
A Cultura Castreja no Noroeste de portugal
ISO+I
Sector 6
A6 Zona restituÍda a pa rtir de fragmento solto. Variante de D 1 , E3, D4, C5, com linhas q uebradas forma ndo quatro g regas.
86 Varrante de D3 e D5,com quatro quadrifólios lisos com o campo a pontilhado; à direita,a superfície rectangulãr
restante está
preenchrda por dois quadrados e respectivas diagonais.
C6 Variante de D2. com quatro SS deitados em entrelaÇo construídos sobre cinco circunferências concêntricas protuberância
com
central, motivo que se repete 22 e 23 vezes em duas séries de punçÕes respectivamente na margem superior
e inferior da zona;
à esquerda, um rectângulo ao alto, variante de El e A3. e repetindo a planificaçâo decorativa de D2.
D6 Variante de El, 82 e A3, com duas faixas concordantes de denticulado constituídas por dez triângulos na parte inferior e nove
na parte superior.
E6 Variante de Al,C3 e E4 mais simplificada,com onze arcos de círculo na parte inferior contrapostas a doze outros arcos na parte
superior.
A riqueza da composição decorativa deste bracelete, constando sobretudo de motivos geométricos e algumas estilizaçÕes
fitomÓrficas geometrlzadas patentes na descrição,foi habilmente conseguida pela associação de motivos e introdução de variantes
utilizando um número reduzido de matrlzes:
alinhamentos de filas duplas de pontos organizados em segmentos de recta e em iinhas curvas, para desenhar os motivos
e
dividir e preencher os espaços seguindo com toda a probabilidade uma ordinatio prévia em que parece sugerir se a uti ização
do compasso;
duas ou três matrizes de três círculos concêntricos, uma com protuberância central, outra com depressão central
e uma tercetra
com picotagem na protuberância central, que poderá ter sido aplicada sobre a primeira matriz que nos aparecem ora
alinhadas, no centro de elementos circulares, no interior de motivos e no vértice de triângulos, funcionando
sobretudo como
elen'enlo< enriqueccdores da composisáo.
Composlção da matéria-prima: Ag Cu Cu pb Sn
ca.30 3.3 5.0 sp.? 0.032
30 3.5 5.3 - 0.027
30 3.2 4.8 0.027
(Hartmann 1 97 1, r.os 2884, 27 51, 27 52)
Peso: 107.59r.
DimensÕes: diâm. máx. - 1 1.3
mín. - 8.2
alt. 7.4
-
0.5/0.7 ; 1.5mm (nervura).
esp.
Procedência: Tesouro de Lebução,Valpaços.
Bi bl iog rafia: Severo l 905 08a, Est. lA, lt, Fig. 1 ,2; Cardozo jgsta, Est. lV; López Cuevillas
1932a, p. )28 e t 95 t c, p.64, íig.31 ,46; Blanco
Freijeiro 1957a, p.14 e 1958, Fig.7-1 1;Silva A.C.F.1986b,525 (Au.46),Est.CXVil,6-6A;CXLVil,1.
Depósito: l\4SÀ4S.
543 Dois pares idênticos de arrecadas de ouro em forma de lúnula radiada com lámina central
semicircular decorada.Tipo Al'l Fase lB.
(Au 57) Arrecada 1.
Est. CXVill,l
Anverso (1A)
Corpo central constituido por lúnula de secção losângica formada por duas lâminas lisas, símétricas, soldadas no dorso, com
uTna
aresta na llnha média e adelgaçando para as pontas onde toma forma tubular para introdução no lóbulo do pavilhão
auricular.
EspaÇo inteÍ'no preenchido por uma lâmina semicircular de 28 mm de diâm.visível com decoração
de palmetas constando de três
nervuras para elas em volutas para o interior nos seus extremos sobrepostas na zona média por duas nervuras em
arco contrapostas
encimadas por sete outras nervuras divergentes. A periferia deste motivo central mostra uma série de ziguezagues figurando
um
ondulado em partes escondido pela lúnula envolvente e na parte superior da lâmina enrola no sentido do anverso. com nervuras
finas verticais, achatando nos extrernos para introduçâo na lúnula.
Da lúnula onde estâo soldados pelo pé,divergem 70 raios,tambem tubuleares constituídos por duas lâminas finas
contrapostas e
soldadas em T, tendo o pe de cada um sete caneluras transversais e o travessão, levemente arqueado, quatro caneiuras dispostas
simetricamente. Os raios estão adossados uns aos outros e em posição transversal, excepto os dois extremos que mostrarn
o
travessão de frente.
Reverso (lR)
Face idêntica ao anverso,excepto na zona central que reproduz em negativo a sua decoraçào.
Sem argolas a sua suspensão serla simples sendo feita pela flxação das extremidades da lúnula ao lóbulo do pavilhão auricular.
Composição da matéria prima: Ag Cu Sn Bi
25-30 32 0.085 ca.0.01
(análise de Hartmann, Portugal Au, n." 2790, segundo ficha do rVNA).
Bibllografia: Silva A.C.F. 19B6b,526,Est.CXVIll,t;CXLV
Depóslto: lVlNA, lnv. n." 301.
CapÍtulo ll . Economia e ergologia lf OS
ARRECADAS - Gráfico 10
Est
(xvt II
N.o 1 2 3 4 5 11 12 9 10 8 6 7 l3 14
P Ro(ED ÊN fl A
'-
ANÁLI5E DT5(RITIVA :§ E
=
6
=
Coroa circular aberta x x X x x
lúnula x X x X x x
aro X
X X
CORPO estribo
- incisão x x
- punçâo x x x X X x x
x x x
- estampagem x x X
x x x x
- apliques - filigrana X X X X
- granulado X x
- polvilhado X X
- campãnulas X X x X x
- fitas x X X x X x x x
- raios X X x x
ausência X X X X
triangular x x x x X
(x) (x)
- botão terminal X X X
cacho x x
tronconómico x
cilindÍo-cónico x x
x
APÊNDICE decoração - incisao x X
- Punção X
x x x x
- apliques - filigrana x X X X
- granulado X x x x
x
- polvilhado x
- fitas X x X
x x x
- pseudogranulado
simples X x x X X x
dupla X X X x X X X x
- arame X x X x X
SUSPENSÂO
- laminar X x
N4ATÉRIA ouro x X X x x X x x x x x x X x
TIPOLOGIA A1 A1 A1 A] A2 A3 B C C C C C D D
547 (Au 61) Arrecada de ouro em forma de lúnula orlada com lâmina central decorada e apêndice tubular,
Tipo 42. Fase lB(?).
Est. CXV|ll,5
,\Ànriorca
v!Jv\J/\/ /(^\
Corpo centra constituído por uma únula oca de ll mm cle arg. no eixo centra e 2/25 mn nos
vertices, adelgaçados para
adaptação à ore ha, composta de duas p acas so dadas no ext. e abertas no int, para encaixe da
âmrna central, corn decoraçâo de
três séries de repetiçÕes simples de triángu os com o vertrce para o interior de tamanho decrescente granu
a ado separaclas por
finÍssimosfiosdeouroemtrêsbandas; âsua inhainternaereforçadaporpequenoarosodado.
Espaço interno preenchido por uma lâmina de 29mm de diâm.visive e com um sector aberto
na parte superior para adaptação ao
pavi hão auricuiar, decorada pelo reverso com três grandes punçôes na parte centra
d spostas em triângu o, senclo a do meio de
malores dlmensÕes e picotada à volta inscrita numa nervura circu ar, e com um a rnhamento perilerico
de punçÕes menores,
apresentandoarestantesuperficiepicotada;osectorabertoéreforçadoporurnaplaca isade2mmde arg.sodadaáplacacircuar
para protecÇão do óbu o.
Coroa circu ar exterlor aberta soldada à lúnula. composta de dez fios de ouro. sendo os o to interiores entrançados dois a clois
externarnenterodeadaporumapaquetade3.5mmde arg.sodadadecuteioconsttuidatambemporsetefinGiimascordascom
as extremldades enroladas formando duas argo as para a suspensão presas à únu a por
fio torctdo.
Apêndice formado por duas partes:
a parte superior, ern tronco de cone, revestlda por um fio de ouro enrolado em espira e a parte
inlenor constando de três peças
tubu ares de argura diversa so dadas concentncamente ern degrau a uma placa central.
A suspensão era dup a: por lixação das extremidacles da lúnula no óbulo e por cacleia em posição
supra auricular denuncrada pe a
exrstência de duas argo as na parte superior.
Reverso (5R)
ldêntlca ao anverso excepto na decoração,que é o negativo do anverso na sua parte central e inexistente
na lúnu a.
Peso: 16.1 gr
Composição da matéria pr ma: Ag Cu pb Sn Bi
ca.25 3.5 ca.0.04 0.1 8 sp.
(análise de llartmann, Portuga Au, n.'2769, segundo ficha do r\4NA).
Dimensôes: diâm. 5/
a t. máx. - 60.2
lúnula
esp. máx. - 6mm.
Procedência: Citânia de Sanflns (?), Paços de Ferreira. (Habitua mente considerada do A to N/inho; adquirida por
J.L. Vasconce os a
Serafim das Neves, de Viana do Castelo, que a tinha comprado ao ourives Barbeclo, do porto, que
confirmou a sua
procedência do conce ho de Pacos de Ferreira,conforme dados constantes da flcha
do MNA).
Capítulo ll . Economia e ergologia 367
Bibliografia: Severo1905-08eiVasconceosl912(R1,3),p.435,n.o3,Fi7.219;LópezCuevillas1951c,p,75,Ftg.52;Cardozo1956b,p.
453, Fig.8 e 1957c,p.37, EÍ. XV Fig,28; Blanco Freijeiro 1957 a,p.293, Est.. XXIV (a,b); Pérez Outeirírio 1982, p.80-82, Est..
XXV|ll; Parreira etalii 1980,n.a 93;SilvaA.C.F. 1986b,530(Au.51),Est.CXVI ,5e 1990a,p, 148,Est. lll,5;Pingel 1992,E*.107,
4; Macedo ll'.F.1993, p. 24-25; l\4artins C.lVl.B. 1 996, p. 21, n.o 1 l, Est. XXV 3,
Depósito: À/NA, lnv. n.o 25.
548 (Au 62) Arrecada de ouro em forma de lúnula com apêndice em cacho e sistema de suspensão dupla,
Tipo A3. Fase ll. Est. CXVilt, lt
Corpo principal compôsto por duas peÇas, urna lúnula oca, de secção hexagonai e de perfi ovulado, com pontas tubulares,
adelagaçadas e dobradas para introdução no lóbulo da orelha, e uma placa aplicada no seu interior, ambas debruadas por fios
torcidos em corda dupla. No espaço interno foram aplicadas, por soldagem, duas tiras, decoradas, de recorte impreciso, dispostas em
T.
Apêndice triangular formado por três cones, feitos de fios enrolados em espiral com esféru as nos vértices, soldados a outros tantos
cones no reverso e entremeados por esférulas, a que se sobrepÕe em ambos os ados sob o aro da unula um quarto cone de
estrutura similar e de menores dimensÕes. Este conjunto e rematado por um cacho de dez esférulas.
Sistema de suspensão duplo com introdução no lóbulo e suspensão supra-auricular por cadeado, inexistente, que estaria ligado às
duas argolas soldadas nos terminais da unu a.
Procedência: S. I\,4artinho de Anta, Sabrosa.
Bibliografia: Corrêa 1928,p. 190; LópezCuevillas 1951c,p.81-82,Fig.54;Cardozo1956l:,Ftg.7;Banco Freijeiro 1957a,p.291 292,Fig.
26; Pérez Outeiriío 1982, p. /B-80, Fig. 1B, Lám XXVII;Silva A.C.l 1986b,531 (Au 52), Est. CXVilt, 1 l; Pingel 1992, p.305, n.o
320, Est. 60,,l 2; l\/acedo l\4.[ 1993, p.28 29; lr4artins C.1,A.8.1996, p.)7, n.o 23, EÍ. XXV|]1, 3
Depósito: Colecçãoparticular.
549 (4u.63) Arrecada de ouro subcircular com apêndice triangular em cacho e sistema duplo de suspensão.
Tipo B. Fase ll. Est. CXVIil,l2
Corpo principal constituído por um aro e iptico incluindo na parte inferior, em ferradura, uma p aca com três círculos irregulares
decorados com punçÕes em torno de perfuraçÕes envolvidos pelas volutas de uma fita sinuosa e adelgaçando gradualmente na
parte superior para as extremidades para introduçâo no lóbulo da orelha. O aro está decorado do lado do anv. com uma fita
entrançada constando de duas cordas laterais e um filete interior e a placa central é encimada transversalmente por uma barra com
incisôes oblíquas.
Apêndice triangular so dado ao aro composto de doze punçoes em semi-esferas ocas feitas por ap icação de punção pelo reverso e
quatro pequenas esferas terminais formando cacho.
Sistema de suspensão duplo, com ntrodução no óbulo e suspensão supra-auricular por cadeia que estaria ligada às duas argolas
soldadas ao aro ao nÍve da parte superior da placa centra.
Docn Aa^t
Composição da materia prima: Ag Cu Sn Bi
Ca)O 4.0 0.070 sp?
(análise de Hartmann, Portugal Au. n.o 2803, segundo ficha do À/NA).
DimensÕes: larg. máx. - 26.8
alt. máx. - 58.6mm.
Procedência: NortedePortugal.AdquiridaemCoimbra,emlg5l,porintermediode-loãoPereiraDtas.
BibliograÍia: Parreta et alii 1980, n.o 102; Si va A.C.F. 1986b,532 (4u.53), EÍ. CXV|ll, 12.
Depósito: lvlNA, lnv.o n.o 284.
Par de arrecadas de ouro em forma de coroa circular aberta na parte superior com apêndice triangular com botão terminal
e sistema duplo de suspensão.Tipo C. Fase ll.
550 (Au. 64) Arrecada 1. Est. CXVlll, 9
Corpo central constituído por uma p aca de 31mm de diâm. ext. e 1 1.8mm de diâm. int. em forma de coroa clrcu ar aberta na parte
superior para adaptação ao pavrlhão aur cular; na linha média da coroa circular estão soldadas nove campânulas, idênticas, cónicas e
umbllicadas (diâm. ext. 3.8 / 4.1mm) distr buídas a espaÇos desiquais entre duas fitas constando de dois fios laterais em corda
concorrente e um fio liso central; envolvendo a coroa e num plano perpendicular, projectada para a face anterior, eleva-se uma fita
de 3.8mm de larg. que percorre a coroa int. e externarnente que é decorada com oito nervuras lisas e debruada por duas coroas
laterais soldadas, sendo a do anv. em corda dupla e concorrente e a do rev. em corda simp es. A placa da coroa circular âpresenta no
rev. nove punçÕes correspondentes às campânu as do anv. tambem de forma cónica e umbi icadas e debruadas com filete liso. O
apêndice consta de duas peças triangulares sobrepostas e soldadas nâ parte posterior do aro. A placa do anv, compÕe-se de uma
superfície granulada com 27 filas hor zontais dispostas ob iquamente em linhas para e as aos lados do triângulo, sendo a primeira
comtrêsgrânuloseavigésima,amasextensa,comvinteetrês.Aplacadorev.ésimetricaesodadaàdoanv.,maslisaecom
vestigios de ter sido martelada, para ajuste, nos cantos superiores onde sâo visiveis marcas do granulado da outra face.
Está decorada com apliques soldados de dois circulos centrais, donde irradiam dois fios em voluta para os cantos superiores, outros
dois círculos nos cantos inferior e superior direito e vestigios de outro no canto superior esquerdo sobre os sinais de granulado.
Soldado ao vértice do triângu o, está um botâo terminal sendo achatado na parte superior e circu ar no p ano horizontal.
Osistemadesuspensãoeduplo.Constadeumtravessâodeduaspeçascircularesaplicadasnafitana inhamédiadacoroa,opostas,
com pequena abertura centra para introdução no óbulo do pavilhão auricular. E nos vértices da abertura da coroa circular estão
soldadas duas argolas para engate do cadeado de suspensão preso por outras duas argolas soltas. O cadeado de suspensão e de
arame fino (esp.0.5mm), sendo composto de elos entrançados dando umâ secÇão quadrangular de 2mm esp. média.
Ouro com o toque apoxin'radamente de 600 milésimos.
368 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Composição da matéria-prima: Ag Cu Cu Sn
Cardozo 1957e, p.453ss., Fig.5., n.o 2; Blanco Freijeiro 1957a. p.289; Almeida 1972,p.12 1s;Pérez OuteiriRo 1982,p.57-62.
Fig.11,l),Lám.XIV- XVll, LIV); Si va A.C.F. 1986b,532 533 (Au 54-55), Est.CXVlll 910 e l988,p.83, Fiq.6;Pinge 1992,
p.2gg,n."294,Est.1A5,6,N4acedoi\4.F. 1993,p.16-11;Gomes.l.l\,4.F. 1996,309 (Au34) Est.XL:1 2; iVlartinsC.lt4.B. 1996,p.
22.n." 13,Est. XXll, l e XLI; Si va A.C.F. et alii 1997, p 29 31 1.
Depósiro: I\4NSq, CN4P 149.
Par de arrecadas de ouro em pingente com hastes para preensão.Tipo D. Fase lll.
555 (Au 69) Arrecada 1. Est' CXVlll'l3
Arrecada constituídâ por uma peça lâminar, superior,com hastes de pÍeensão e por um apêndice cilindrocÓnico.
A parte superior está soldacla ao apênd ce e dobrada em estribo em duas hastes triângulares, simetricas, com decoração de filigrana,
granulado e polvilhado adelgaçado nas extremidades para introdução no lóbulo da ore ha (l 1B)
o apêndice é composto por um corpo cilíndrico, oco, decorado por dois alinhamentos de ss encadeados, entre fios torcidos, limi-
tando um campo polvilhado e com grânulos na zona média do motivo e nas dobras dos SS (1 1C) acoplado a um remate cónico
com arame enrolado em mola entre fi etes na parte superior e decorado na parte inferior com allnhamentos de grânalos na base e
segundo a geratriz do cone (llD).
Peso: 9.6 gr.
Composição da matér a-Prima: Aq Cu Cu Sn
A. 28 2.1 0.071
B. 37 4.3
ca.0.01 0,068
(análises de A. Hartmann, Portugal Au,n.os 2785,27 84. segundo ficha do l\4NA)
Dimensôes: A. diâm. - 17
alt. -5
B. diâm. 16
alt. - 3.5mrn.
Procedêncla: Tesouro de Baião.
Bibi ografia: ParreÍa et a|ii,1980, n.' 92; Sllva A.C.F. 1986ó,543 (Au.64), EÍ. CX X.4; CXLVI e 1991b,p.42 51
561 (Au 75) Anel espiralado em quatro voltas. Fase lB Est. CXIX,6
Secção quadrangu ar;espessado nas extremidades com botoes termlnals em tronco de plrâmide quadrangu ar.
Peso: 29.88 gr.
D mensÕes: comp. - 330
-
4/5mm.
esp.
Procedênc'a: Tesouro de Gondeiro.
Bib iografia: Plnho l 929b, Fiq. 2; López Cuevillas 1 95 1 c, p. 60; latison 1977 , Si va A C.F. 1986ó,544 (Au. 65), Est. CX X, 6.
Depósito: N/SJVIS.
Capítulo lll
A ORGANTZAÇÃO On SOCTEDADE
Caprtulo lll
A organização da sociedade
A investigação dos últimos anos sobre as fontes literárias, epigráficas e arqueologicas tem permitido
esclareceçquantitativa e qualitativamente,várlos aspectos da organização política e socialdos povos do Norte
da Península na Antiguidade, tendo, não raras vezes, a revisão dos dados antigos pelos recentemente
conseguidos, apoiada numa metodologia tecnicamente mais rigorosa, proporcionado a rectlficação de
conceitos dados como estabelecidos.
Torna-se, assim, já possível fazer as distinçôes necessárias entre os dados estruturais e as formas
organizativas de ordem política e social, que omissÕes e imprecisÕes das fontes escritas dificultam e os
elementos arqueologicos disponiveis ainda não resolveram.
Em todo o caso, uma característica se afirma à partida: a organização social castre.ja estava baseada nos
laços de sangue, que dava coesão aos diferentes grupos aparentados e aos diversos níveis em que se
manifestavam, diferenciando-se, apesar dos paralelos, da área das sociedades de tipo gentilício da Espanha
céltica propriamente dital ainda mais das áreas tartessica e iberica, do Sul e Levante, que eram politica,
economica, social e culturalmente mais desenvolvidas2. E, a informar todo o ordenamento aparente, um
notório espírito de hierarquização geral, ao gosto das sociedades indo-europeias, vulgari zado a partir de
certos textos clássicos e que tem merecido em muitos dos seus aspectos outra confirmação documental.
Da conjugação dos dados arqueologicos e epigráficos com os fornecidos pelas fontes clássicas, com
relevo primordial para a Geografia de Estrabão3, e tomando em consideração os contributos da antropologia
culturala, cada vez mais se vem conseguindo definir as características do grupo familiar da sociedade castre.ja,
continuando, porem, a ser os elementos provenientes da arqueologia os mais decisivos para o seu
esclarecimento. Nas escavaçoes mais recentes vem-se mesmo adquirindo imagens novas que,corl as antigas,
nos têm permitido avançar com dados para uma síntese criteriosa, apesar de em certos aspectos, obviamente,
provisoria.
Sem elementos arqueologicos que permitam caracterizar convenientemente os diversos niveis da
organização social indÍgena durante as fases I e ll, parece um testemunho documentado com segurança pela
Arqueologia que, na fase lll,a unidade doméstica se encontra na base da sociedade,facto bem expresso nos
sistemáticos núcleos de âmbito familiar descritos na análise do habitat.
Capítulo lll
A organizaçáo da sociedade
A investigação dos últimos anos sobre as fontes literárias, epigráficas e arqueológicas tem permitido
esciarecer,quantitativa e qualitativamente,vários aspectos da organização política e social dos povos do Norte
da PenÍnsula na Antiguidade, tendo, não raras vezes, a revisão dos dados antlgos pelos recentemente
conseguldos, aporada numa metodologia tecnicamente mais rigorosa, proporcionado a rectificação de
conceitos dados como estabelecidos.
Torna-se, assim, já possível fazer as distinçoes necessárias entre os dados estruturais e as formas
organizativas de ordem politlca e social, que omissÕes e imprecisoes das fontes escritas dificultam e os
elementos arqueológrcos disponÍveis ainda não resolveram.
Em todo o caso, uma caracteristica se afirma à partida; a organização social castreja estava baseada nos
laços de sangue, que dava coesão aos diferentes grupos aparentados e aos diversos níveis em que se
manifestavam, diferenciando-se, apesar dos paralelos, da área das sociedades de tipo gentilício da Espanha
celtica propriamente dital ainda mais das áreas tartessica e ibérica, do Sul e Levante, que eram política,
economica, soclal e culturalmente mais desenvolvidas2. E, a informar todo o ordenamento aparente, um
notorio espírlto de hierarquização geral, ao gosto das sociedades indo-europeias, vulgarlzado a partir de
certos textos clássicos e que tem merecido em muitos dos seus aspectos outra confirmação documental.
Da conjugação dos dados arqueologicos e epigráficos com os fornecidos pelas fontes clássicas, com
relevo primordial para a Geografia de Estrabão3, e tomando em consideração os contributos da antropologia
culturala,cada vez mais se vem conseguindo definir as características do grupo familiar da sociedade castreja,
continuando, porém, a ser os elementos provenientes da arqueologia os mais decisivos para o seu
esclarecimento. Nas escavaçÕes mais recentes vem-se mesmo adquirindo imagens novas que,com as antigas,
nos têm permitido avançar ccm dados para uma sintese criteriosa, apesar de em certos aspectos, obviamente,
provisória.
Sem elementos arqueológicos que permitam caracterizar convenientemente os diversos niveis da
organização social indigena durante as fases I e ll, parece um testemunho documentado com segurança pela
Arqueologia que, na fase lll,a unidade doméstica se encontra na base da sociedade,facto bem expresso nos
sistemáticos núcleos de âmbito familiar descritos na análise do habitat.
O carácter específico das construçÕes, diferentes e complementares entre si pelas suas estruturas e
espolio respectivo, sugere sem dúvida a atribuiÇão de cada núcleo a uma só famÍlia, cu.ja complexidade de
composição permanece todavia difícil de defini15 para alem da afirmaçâo genérica de que se deveria tratar de
uma "família extensa" (extended family) constituída por várias famílias nucleares ligadas entre si
genealogicamenLe e com residencia comun6.
com certeza a este âmbito que, em nosso entender, se reporta o texto de Estrabão, referente às festas
É
familiaresT,quando dlz que os castrelos «bebem geralmente cerveja e raramente vinho,e o pouco que têm
depressa o consomem em banquetes familiares... Comem sentados em bancos construídos ao redor dos
muros, ocupando os lugares segundo a idade e a dlgnidade e fazendo circular a comida de mão em mão»( ..),
com expressão material nas construçôes circulares com bancos de pedra junto aos muros e lareira central
aparecidos perfeitamente integrados em núcleos familiares de vários povoados castrejos8.
O significado do vocábulo ouyyÉveru, por seu turno, nada tem a opor a esta interpretaçào mais
compreensiva, que reputamos, neste caso, a mais ajustada9.
Não vemos, assim, motivo para Íazer corresponder a ooTyevsla de Estrabão a uma manifestação da
unidade doméstica num grau superior ao da celula familiar estrita reagrupando uma comunidade de
linhagem, que é mais lata, do género da gentilitas do pacto dos Zoelae, como vem sendo defendido desde J.
Caro Barojal0, A.Tovarl 1 ou A.Tranoyl2.
Duas inscrlçôes da Citânia de Briteiros, uma numa padieira decorada de uma porta de casa redonda,
onde se lê Coroneril/Camali/domus13, e uma outra de idêntico Íeor,Camali domi /Caturola, poderão traduzir
literalmente essa expressão que, obviamente, não designa, no universo das concepçÕes indo-europeias, a casa
como construção material, devendo ser entendida num sentido exclusivamente social e morall5, reportando-
se, assim, à «casa-família» de Coronerus, que compreenderia os respectivos membros ligados por ascendência
(seu pai Camalus) e descendência, consangulnldade e afinidade, um dos quais (Caturo) poderá estar referido
na segunda lápide.
A única manifestação até hoje conhecida na arqueologia castreja passível de uma correspondência com
a ooyyévero, como sinónimo de comunidade de linhagem, mals larga, que se manifesta ao nivel das festas
familiares conforme descritas por Estrabão, e um grande edificio de planta circular, com I I m de diâmetro e
bancos de pedra à volta dos muros, da Citânia de Briteiros, cujas dimensÕes e posição relativa para tal a
tornam inadequada.
Grande demais para uma família no sentido estrito, do modo a que nos estamos a referir, e bastante
pequena para albergar os habitantes do povoado ou ate de uma sua fracção compreendida entre
arruamentos eventualmente com o significado de parentela, e situada numa posição excêntrica e externa
relativamente aos núcleos familiares e às unidades sociais tais como se poderão entenderas circunscritas aos
quarteirôes, a sua função deverá reportar-se a outros fins como, vg., o de local de reunião do conselho de
anciãos, cuja existência a hierarquia da sociedade castreja parece implicarl6.
5
Cfr., Vg., À,4arie 1 97 5, p. 51 ; Zonabend 1 996.
6 Tranoy 1 981, p. 106 108. Cfr. reflexoes de J.C. Berme;o, op. cit.
7
lll,3,7(Lasserre1966,p.57 58):1pôvtcrrôeroi'oívqôà oncví(ovtarcôvôà1evópevovTcrlü àvcrliorooorrcteoorloópevor
pstà tôv oo^11evôv'Kcr0{pevoí te ôernooôor, nepi toüç roilouç rcr0óEpoç oiroôopr1àç é1ovceç, nporá01vtor ôe xcxO'
r1),rxíov roi trpÍ1v 'reprrpopltàv ôs rô ôeirvov.
B
Bancos interiores apareceraTn na Citânia de Santa Luzia, Cividade de Âncora (Viana 1 960-61 , Est. XXV|l, l, Vl, Xl), Santa Tec a (l\,4ergelina
1943 44), Cidá de Castro, À/eirás, Coana, etc. (Romero 1\,4asiá 1 976, p. 95).
9 Cfr., vg., Ballly, A., Dictionnaire grec français. Pats, 195A, p.397 (Vb. Évoq), p. I 806 (vb. oulyévercr).
t0 Caro \aro1a 1976.
11
Iovar 1949.
12
Tranoy 1 981, p. 1 0B 1 09.
t3 Est. CXXVI, 1 8; CIL ll 5595-ILER 21)4; Cardozo I 985, p. 5, n.o 3.
14 CIL ll 5590=ILER 2122:Cardozo 1 985, p. 1 0, n.o 8.
Capítulo lll ' A organização da sociedade \lll
15
Benvenlste 197 5, 1, p. 304.
16 Estrabão, lll, 3, 7. Caro Baroja 1970, p. 28-29;Tranoy 1981, p. 109.
p 1 27, 1 3 1 , seg u ndo
indivÍduos; Adrad os 1948,
17
Vg., Sch u ten 1 962, p, 78, ad uzi ndo a rgu mentos quantitativos a favor da centuria =1OO
galesa denominada cantref,que para aqui teria sido
o-qual a centuria equlvaleria a IOOlentes correspondente à organização
equivalências in Bermejo 1 978-80, retomado por Villanueva AcuÔa
transladada.Vide uma análise crítica s;bre a impropriedade destas
1984,p.187-190.
'18
Vinsky 1 938; Benveniste 1 975, 1, p.21 8; Gimbutas l 975, p. 141-145'
t9 Cfr., vg., observaçÕes a propósito de comportamentos análogos entre a sib
ou a sippe dos germanos e a ooylóvercr = cognatio dos
judeus feitas por Werner 1977,p.18.
da aristocracia franca entre os sécs Vlll-X'
2A ldem,assina ando essa regra como sendo quase universal na distribuição dos antropÓnimos
21
Cfr. Albertos 1 983, p.305.
22 Werner 1977,p.31.
23 l\,4artins M.-Sllva A.C.F. 1984, p.39,notas 23-24
24 Untermann I 965, p.85-86, mapa 26; Albertos 1 985, mapa 4. Citânia de Briteiros: CIL ll 5588 5590,5592,5594,5595,5601,5604
25
Citânia de Brltelros: CIL ll 5595 (CoronerÍ).
)6 Untermann 1965,p.96-g7,mapa 33.Citânia de Briteiros:ClL ll 5586 e 5590'
27 Palomar 1 957, p.58 (Pokorny 1947-59,p.557).
28 Albertos 1966,p.97 (Schmidt 1957, p. 183).
29 Albertos 1 966, p. 81 (Pokorny 1 947 -59, p. 534).
378 ACultura Castreja no Noroeste de Portugal
Por isso, considerámos como «chefe militar» o nome composto de Corocaudius/Corocudius quando nos
S. Paio de À/eixedo30, que e nitidamente sinónimo de Coronerus, com o
referimos ao guerreiro atribuído a
mesmo radical mais o complemento derivado do céltico *ner, com idêntico significado de «senho»> ou
uchefer3l como x audius/udius32.
Para o mesmo sentido convergem os vocábulos ArquiuslArciuslArco33,ViriatusNiriails34,Dovius e afins35,
que seleccionamos entre as famílias antroponímicas mais representativas da área deste estudo,que derivam,
em nossa opinião,dos étimos *arc-36,*vir37 e*dovi-3s,designando o primeiro a ideia de «poden> e os outros
de uforçar.
Embora menos representados, registam-se derivados de "boudhi-3e, com significado de «vitória»,
assinalando o êxito na guerra, aproximando-se neste contexto, dos derivados de *k/ur-40 e talvez também
"loug/leuk-a1 , que invocam, às vezes superlativamenle42,a fama conseguida nas operaçÕes militares.
É natural que ande também associada a esta envolvência a antroponímia radicada nas característlcas
mais típicas do habitat castrejo com filiação em "alb/alp- 43 e *mal/mar- 44, exprimindo genericamente as
noçoes de «altura, e «montanha», em perfeita sintonia com o ambiente geográfico, sendo de recordar
especialmente o conjunto onomástico de Atbinusas, a referêncla a lilalceinus da estátua de guerreiro de S.
Juliãoa6 e a designação teonimlca de lilarandiguiaT relacionável com a Serra do l\4arão.
Genericamente, afinal, tudo quadrando bem com um fundo indo-europeu, a que se poderão reportar
outros nomes, como Tritiusas e Pintamus49, derivados de etimologras paradigmáticas em relação dlrecta com
os números «três» e «cinco». lVlas algumas das análises são indicaçoes abertas de celtização,tanto nos radicais
como nas formas de composição e sufixação, de que se destaca o conjunto cada vez mais numeroso dos
patronimicos em -genus e variantes5o.
Com efeito, se como tudo indica, pela análise paleográíica das diversas inscriçÕes relativas aos membros
referidos a Camalus,for possivel reconstituir o diagrama
Camalus
em que se representa, alem de Coronerus,o oleiro Arqutus como filho de Camalus, de acordo com numerosas
marcas figu ínas procedentes dessa estação51, e se integra Caturo como seu genro, deste modo se
lnterpretando a expressão que indica pertencer a sua casa (domus),parece concretizar-se o carácter patrilocal,
mais precisamente, uxollocals2, da unidade doméstica, tornando-se, para mais, curioso verificar a identidade
profissional de Caturo com a de Arqutus,a fazer supor o desenvovimento de uma actividade familiar
tradicional que era assumida pelos elementos mascu inos inclusive aqueles que, por via das alianças
matrimoniais, nela se iriam integrando,
Documentação arqueologica da segmentação da unidade familiar castreia,de tipo extenso,em famÍltas
nucleares, restritas, são aparentes nos núcleos D2c/D2c', lblllb'da Citânia de Sanfins (ltg.7-11),onde e notorla
uma divisão da área primitiva, demarcada no terreno por muros de separação, constituindo núc eos mais
reduzidos de composição paralela, onde estão presentes estruturas típicas de carácter funcional para cada
famÍlia, com destaque para as construÇÕes com átrio, típicas das reuniÕes familiares, tnais as estruturas
indispensáveis para começ estar e dormir distribuÍdas em torno de um pátio coTnum.
Este processo,arqueo ogicamente testemunhado na fase lllB da cultura castreia,a coincidir corn o avanço
de comportar-nentos com certeza adquiridos por aculturação, parece conferir com os elementos epigráficos
de Briteiros, anteriormente aduzidos, onde multo provavelmente se registam duas unidades tisicamente
independentes que se consideravam parte integrante do mesmo grupo familiar,em manifesta pervivência da
consciência de linhagem num momento em que simultaneamente se revelam os primeiros indícios da sua
desagregação.
5t Est. LX.
52 Segundo a terrnlnologia proposta por Firth 1963, para especif car que a res dênc a matrimon al se lixa ;unto do grupo da mulher
(Bernardi 197 8, p. 77 6).
53 Estrabão,11,4,l7: reroôooi,re ôrcrxovóor coiç àvôpcrorv, êrceivooç «vê'àcrttôv rotcrÀívootxt,"deposdoparto,fazemse
substlturr pe os seus marldos e cuidam de es1
54 Estrabâo, ,4,18:nopà toiçKcrvrápporç tobq civôpoç ôLôóvar taiç yuvcxr(i npoiroc, tà (te) tàç 0uycxtápoq r)"r1povópouç
crno),eíneo0crr, ccruq re àôeÀqoüç ünà tor.rtcov êrôíôoo0cn ytvcxr(iv, "entre os cantábros, são os homens que dotam as esposas e
as filhas que são as herdelras e escolhem as esposas para os seus imãos'l
55 Estrabào, ll ,4, 1 7: fer»pyoôorv crôtar, "E as cu tivam a terra'l
56 Estrabão, ,4,1l:Lytt. Yáp ttvu yuvorrorpctíav,"Têm p}tanto urna certa ginecrocaca'l
57 lglesias Gi 197 4, tnsc. 34, 42.
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
]:ao I
confrontosdaantropologiacultural,poderiafuncionarcomoosistema crow,queestabeleceumasucessãode
varão a varão mas em linha femininass, a fazer supor uma evolução de uma fase matriarcal para uma
patriarcal, por influência indo-europela,que teria seguido o esquema proposto porTylor em finais do século
XlXse, de acordo com investigadores desta problemática60.
Da sobrevivência dessa forma transitória de sucessão matrilinear indirecta em contextos romanos, bem
exemplificada entre os Vadinienses6l, e o predomínio de inscriçÕes em que a figura central e a màe e nos
falam de um tlpo de familia onde perduravam ainda as relaçÕes matriarcais, uma delas inequivocamente
ainda manifestando uma sucessão matrilinear directa, procedentes de Penta Amaya e iVlonte Cildá (antiga
Vellica), no Alto Pisuerga62, deduziram A. Barbero e IV.Vigi163, concludentemente, a confirmação da veracidade
da informação de Estrabão sobre a existência de uma ginecocracia entre os Cântabros.
Fórmulas análogas, com tipos de sucessão matrilinear indirecta, foram também já registadas entre os
Astures por A. Schulten64. Resta indagar até que ponto a referência de Estrabão, localizada «entre os
Cântabros»65, evocando um quadro de relaçoes de produção específica de uma sociedade agrícola de
subsistência anteriormente às transformaçÕes provenientes do exterior, se poderá generaÍizar ao conjunto dos
povos do Noroeste, onde cada vez mais se vai observando uma diversidade de componentes étnicas e de
organização social.
Por nossa parte, e tendo em conta os dados fornecidos pela epigrafia da região, cumpre-nos sublinhar
que a generalização da filiação pelo genitivo do nome do pai e a ausência de indicaçÕes de sucessão
matrilinea166 parecem, efectivamente, indicar um sistema patrilinear de descendência, mais de acordo com o
sistema patriarcal romano e, de resto, também com a organização social céltica. N/as não deixará de ícar em
aberto o signiflcado dos vários nomes femininos relativos a ) - castellumT e outras expressÕes colectivas do
genitivo do plural, como fiduenearum? e Lapitearum?,do mesmo género.
De qualquer modo, fica observado que essa expressão do matriarcado não deverá ser entendida como
estádio em que o domínio e a autoridade seriam apanágio exclusivo das mulheres, que os modernos estudos
etno-antropológicos vêm revelando sem fundamento real e, a propósito, afirmando que, nas sociedades
matrilineares, onde a descendência e a propriedade se definem em relação à linha feminina, como seria o
caso, a autoridade política e o controlo económico (a nível de grupos) e até a autoridade doméstica (a nivel
de família) são normalmente exercidas pelos homens7O.
Teoricamente, em termos gerais, a mulher deve ter gozado do mesmo staius social que o homem,
podendo, com base na identificação de numerosos bens de prestígio, designadamente joias de ouro usadas
por mulheres, falar-se de uma hierarquia feminina a par de uma hierarquia mascullna, seguramente
comprovada. E ainda que nào exercessem o poder polÍtico, revestir-se-iam de importância os casamentos
com mulheres de slarus, para reforçar as alianças, como se depreende do casamento de Viriato com a filha de
um magnata,do mesmo modo que o de Asdrúbal ou Aníbal,que se casaram com filhas de reis e/ou chefes,
o que deixa transparecer o seu papel no jogo das alianças polítlcas entre as elites sociais.
5e Tylor 889.
T
As práticas funerárias de sepultura no interior da propria habitação e,depois,em recinto proprio dentro do
rúcleo, melhor testemunhadas na Cividade de Terroso (Est. XX) e na Cividade de Âncora (Est. XXVI, v;CXXV]l,3)7r,
se denunciam o lugar cada vez mais relevante que o agregado famlliar foi progressivamente assumindo como
;nidade socia no contexto das comunidades castrejas, são sobretudo a mais fLagrante invocação da coesão
Cos laços de sangue que permanecem vivos e presentes para alem da morte, em referêncla c ara a um cu to
los antepassados, que seria com certeza oficiado pelo paterfamiltas agindo como sacerdote na qua idade de
representante qua ificado da comunidade de linhagem.
A união de vários grupos fami iares organizados, descendentes do mesmo antepassado comum,
constituiria a primeira unidade suprafami iar com funçÕes espec'ficas: o castro = )(castellum).
2. AS UNIDADES SUPRAFAMILIARES
O estudo das organizaçÕes suprafamiliares dos povos castrejos vem meT-âcendo particu ar interesse
designadamente apos a tnterpretação inovadora do signo ): castellum por lV. L. Albertos Firmat72, sendo de
reconhecer, a despeito das variantes que a dialectica dos debates produziu em torno de critérios a seguir e
dos quadrantes ern que se movimentam, um assinaláve progresso que conseguiu a ellminação de
inexactidÕes, precisoes de terminoiogla e cronologia e a procura de interpretaçÕes mais solidasT3.
Estimando embora o contributo de R. Braôas74 para a caracterização, âmbito e funcionamento dessa
unidade social,talvez se possa continuar a considerar resovida a questão sobre esta problemática,a respeto
da qual manifestámos desde 1979 a nossa posição favorável a essa propostaTs, por motivos que se prendem
com a evidência arqueologica patente nos resu tados deste estudo, os dados da toponímia76, os para elos
organizativos de sociedades inclígenas face ao processo de romanização77 e até de concordância
gramaticalTs, circunscrevendo-nos agora, declaradamente, a uma concretização das organizaçÕes sociais
reconhecidas como superiores à unidade domestica, ensaiando perceber aspectos do seu funcionamento.
2.1. OS CASTROS
7r Garcia y Be lido lg66b, p. l0 (r-ig. 1); A meida 1972, p l7 (Fig l); A arcão ,l983, p. 193 (F-19.52); Sl va A.C.F 1980a, p.31 l (F19.4, 7).
t) A bertos 1975,p.63 65 e 1977b.
73 De destacar as comunicaçÕes apresentadas nos e ll Semrnár os de Arqueologia do Noroeste Peninsu ar rea lzados, respectivamente,
em Gu marães e Santiago de Composte a em -lunho de 1979 e Setembro de 1980, em part cular: Pereira lvlenaut-Santos Yanguas
1980 e Pereira N4enaut I 982. Outra bib lografia: Schulten I 962 (l.a ed. 1 943), p.72, tn specte, Étlenne er a/l I 976; Santos Yanguas 1 977,
cap. I e I 983; Pereira \,4enaut 978=T 981; Sáez I 978; Galsterer 1 979; N4orestin 1 979; Rodriguez Co menero 1979, p.237-)44;Iranoy
'l
15 Comunicação apresentada ao Co óquio de Flistórla Loca e Reg ona rea izado em Santo Tirso em l\4arço de 1979.Cfr. Sl va A.C.F.
1 980b, p.83.
la É lagrante a ausêncla de toponimia re aclonada cofft a centuio, em contraposlção com a re aclonada com castellum / castro, desde
a documentação medleva .
77 Seren l 971, especra mente p.298ss (Perelra l\4enaut Santos Yanguas I 980, p. 1 25 1 26).
Vg.,
18 Quadro 2:T7, Est. X l:,l4: (....) De hac )Ture/obrrga (...), que exc ul automaticamente qualquer vocábu o feminlno para o signo ),
designadamente a alternatlva centurra (5 va A.C.F. T 98T 82, p. E6, nota 23 - I 985, p.206, nota 23; Pereira \4enaut I 982, ll SAN, p. I 79),
a que se acrescenta o texto de uma estela de Astorga: Fabia Eburi / f(ilia) Lemava / Eitaeco a(nnorum) XL (quadraginta) Vtrius Caessi /
f(ilius) Le/mavus eodem an(norum) 'r/lt (septem) hic s(iti) s(unt) Caesstus /... (Le Roux-Tranoy I 984a, p. 250, nota 45; Quadro 2:28, Est. X :27).
Arqumentc repetido in Vil anueva Acuôa I 984, p. 200, nota 3; A bertos I 985, p.306, nota 5. De notar que esta razão inva ida também
,102
as alternatlvas domus e gentilitas propostas por Le Roux-Tranoy 1984, p.251)53 (Cfr. nota deste capítulo).
i
ACultura castreja no Noroeste de Portugal
]
SAZ I
e numa estela funerária encontrada em BragaBl, Elaneobriga numa outra estela da mesma cidadeS2 e
Talabriga, também com dois testemunhos, um do Castro de Estorãos (Ponte de Lima)83 e outro, indicando
uma situação migratória, de El Repilado (Huelva)8a.
As respectivas formulaçoes epigráficas, por não trazerem associadas mençoes de unidades étnicas de
âmbito superior, indicarão, conforme norma que vem sendo reconhecidas5, actos fúnebres ou votivos
ocorridos no interior do seu populus, que seriam deste modo, certamente os Bracari para os Valabrtgenses e
Elaneobilgenses e os Limici para os Talabrigenses, segundo se deduz da inscrição de El Repilado, com mençâo
dessa unidade superior, que os distingue claramente dos Talabigenses do Baixo Vouga86, a quem parece
reportar-se o episódio do esbulho do tesouro público por parte de D. lunius Brutus87.
Se a divindade da inscrição de Delães se puder desdobrar em A(vo)brigo ou A(vio)brigo88 por relação com
o rio Ave, e sendo muito verosimil, com base no texto de C. Pliniussg, a adequação de Santa Tecla com o
oppidum de idêntica designação, por ele referido, será mais um caso de repetição toponímica a documentar
nesta área. Seja como for, e inegável o paralelismo entre a fórmula da ara de Delães e a dedicada a Tameobrigo,
da foz do Tâmegago, referindo unidades castrejas atraves de uma onomástica cumulativamente teonimica,
lr
J
que a menção do Castell(o) Durbede(co),de Garvão(Ourique)g],e a invocação ao Deo Durbedico,de Ronfe
(Gulmarães)92, solidamente confirmam.
Bem localizados, nesta série, como correspondentes a estaÇóes da Galiza meridional contam-se os
topónimos de Lansbriga, em designativo de entidade tutelada por divindade do grupo Band-, identificável
com o Castro de San Ciprián das Láse3,e Coeliobriga com Castromao (Celanova,Orense),capitaldos Coelerniea.
A esta área geográfica remetemos também a referência à Calubriga dos Gigurrr, situada no Castro de
Valdeorras, conforme os argumentos de l. N/illán González-Pardo9s, na sequência de F. Lopez Cuevillas- R. Serpa
Pintoe6, homónima da Calubriga dos Albinimencionada no guerreiro de Santa Comba de BastoeT.
86 lV I 1 3; Pto omeu ,ll, 5, 6; ttinerarium Antonini, 421 ,6. Cfr. bibliog rafia n umerosa sobre a sua loca lização sobretudo da a utoria
C.Plin ius,
de Pereira F.A. 1 907; Souto 1 930; Roldán Hervas 1 9/5, p.27);franoy 1 981, p. 1 28; Alarcão 1 983, p. 98.
" Appranus, /5.
BB 655 (Epig. 70). Restítuição avançada desde Húbner (ClL ll 5561), que preferimos à de A(ugusto), confome foi sugerido por Vasconcellos
1905 (R1,2), p.327-329,nao nos parecendo confirmada, pela análise directa do monumento, a restituiÇão Bandu/a brigo proposta por
Tranoy 1981, p.280, que exigirla mais uma linha e forçaria uma fórmula de cu.ja grafia conhecemos apenas um para e o (Gráfico 3:33;
EÍ.Xl ,40) noconjuntodasinvocaçÕesdogrupoBand-,que,de resto,nãoaparedesolidamenteimplantadonaregião(Cfr.Est.X ).
Be c. Plinius, lV 1 12.
eo 729 (Epig.1a4.
er Quadro 2:41,Esr.Xll:46.
e2 695 (Epig. r r o).
e3 Quadro 3:27, Est. Xlll:3.
9a C. P ln ius, lll,28: Coelern| Ptolomeu, ll, 6, 41 KorÀeprvõv; Ferro Couselo Lorenzo Ferná nd ez 1971;Iranoy I 981 , p. 66.
:
es N4illán Pardo 1965,p.82-83
e6 López Cueviilas Pinto R.S. 933b, p.281.
1
e8 B2 (Epig.147).
ee Cf r.,vg.,David 1947 , p, 35; Fernandes A.A, 1 968, p. 1 21 .
Na região de Chaves registarn-se mais três unidades precedidas de I = castellum sem menÇão de
unidade superior e, por isso, com certeza re ativas a migraçoes internas dentro do populus. Entre estas
referências,emqueadelVonforteindicaa)=castellumserma(n)cele(n)sell5eadaPastoriaa)=castellum
bem radicado num etimo de caracteristicas celtizantesl 17, cumpre dlstlnguir, no âmblto
Tarbu(celum)116, este
da problemática sobre as origens Aqutflavienses, a inscrição de Nogueira da IVontanha, transmitida por
Contador d'ArgotellS, e que, segundo a nossa leitural19, cita concretamente, sem qualquer indicação de
mobi idade (de hoc) o ) = castellumTureobrtga, sugestivo vocábulo de composição céltica, com sufixo -bilga
e nome derivado de*Tur,uforçarl20,com obvia re ação aosTurodt ocallzados na região,segundo os dados da
cartografia ptoiomaical2l, desde P Bosch-Gimpera122 a A.Tranoy123.
Neste ponto,caberá bem um ajustarnento entre a investigação de A.Tranoy,quando se propÔs ldentificar
osTurodicomo sendo o nome indigena primitivo dos Aquiflaúensesl24,e as nossas observaçÕes sobre os
quatro marcos da Veiga de Chaves em que se repetem dois etnonimos correspondentes a unidades sociais
intermedias entre a domus e o populus com certeza do mesmo teor das indicadas pelo ), que nos permitiram
fazer algumas inferências a partir da sua implantação e uma provável correlação arqueologica com o Castro
de Lagare hos ou Castelo de Santiago situado precisamente na freguesia de Nogueira da N/lontanhar25.
Com efeito, a situação desses marcos no terreno, seguindo um ribeiro afluente da margem esquerda do
Tâmega, na parte meridiona da Veiga, apresenta uma nitida função divisoria de parcelas destinadas à
agricu tura dessa zona, que era realizada pe o menos por quatro grupos famiiiares dos Praen (...?), para um lado
(Este ou Oeste), e outros tantos dos Coroq (...?), para outro (vice-versa)126, visando o aproveitamento
sistemático dessa conhecida área de aptidão agrícola provavelmente em termos de centuriaÇão, à maneira
romana.
Apesar de questionáve a identificaÇão destes dois grupos e respectlva origeml27, e prováve que
estejamos perante casos de transferência de populaçoes doutras paragens para aqui realizarem trabalhos
agrÍco as, sem dúvida em conexão com a fundação de Aquae Flaviae, segundo se deduz de uma certa
sincronia vlsualizada no conjunto dos documentos re ativos a este momento de reorganização local e
regiona l.
e agora que não podemos deixar de referir uma convergência entre os dados da geografia e da
E
epigrafia com os fornecidos pela arqueologia, indicando, nesta fase, esse castro como o habitat desses dois
povos.
Com 260m de comprimento do eixo maior (Norte-Sul) e 85m de largura máxima (Este Oeste),
apresentando uma frontal e ostensiva divisão,feita por uma forte mura ha com 6m de espessura,entre duas
unidades intercomunicantesl28 e cada qual com entrada propria, sem qualquer interesse defensivo que se
possa perceber, não vemos para esta separação, entre as hipoteses possíveis129, senão um significado de
carácter social que se adequa perfeitamente,em coincidência surpreendente,com a divisão da Veiga que lhe
fica no sopé,fronteira e bem próxima.
A área do castro, por seu turno, comportaria, à vontade, quatro, ou até alguns mais, grupos familiares em
cada sector.
A falta de dados arqueologicos seguros, que não u trapassam um levantamento topográfico sumário
desta estação e espó io proveniente de recolhas avu sas com cerâmica tipo Alpiarça/BaiÕes e da
romanização130, aqui deixamos, como hipotese, esta sugestão, que, a comprovar-se, segundo as indicaçoes
propostas, poderá identificar este sitio como o núcleo originário da implantação e possíve centro capital do
territorium dos Turodi, posteriormente substituidos, segundo os objectivos concretizados, por essas duas
outras unidades suprafamiliares dos Praen (...?) e Coroq (...?) por ocasião da fundação de Aquae Flaviae,em que
esse núcleo lndigena ora encoberto por uma nova designação romana e dinástica se terá constituído,
efectivamente, como componente principal dessa reorganização.
FormulaçÕes análogas foram tambem localizadas noutras áreas do Noroeste peninsular, designadamente
na Galecia lucensel3l e em menor número nas regioes asturienses quer setentrionais quer orientaisl32.
Do elenco de referências em f, =castellum associadas à menção do populus/civitas em que os núcleos
castrejos estavam integrados, reco hidas em epígrafes que atestam situaçôes de mobilidade extra-territoria,
podem reconhecer-se, sem todavia se ter tornado ainda possíve a sua rdentificação arqueologica, o ) Verio,
entre os Grovii133, ) Arcucelol3a e o ) Tatabrig(a)13s entre os Limici,o I A/em(... ?)130 os Tamacani e o )
"n,r.
Louciocelol3T, o) entre os lnteramici e o ) Saqua139 entre os Caladunr,que dizem respeito à parte
Ga(..,?)138
setentrional da área do nosso estudo, porventura todos situados na actua Galiza, com provável excepção para
os lnteramici e os Caladuni, de acordo com os nossos conhecimentos sobre a localização desses povos,
lVlais raras, mas bem expressivas, por inequÍvocas, são as mençoes associadas ao vocábulo castellum,
abreviado ou por extenso, de que se conheciam, da epigrafia e C. Plinius, cinco referências regionaisT40,
respectivamente referentes ao Castellum lntercatial4l sítuado entre os Astures Transmontanos, Castellum
7çls\urnl42junto de lugo,Castellu, grtrv,5s143 no território limico, Castellum lVeiduniumla4 no Norte da
província de Orense e CastellumTydst+s correspondente à actual cidade de Tuy, entre os Grovii, a que se veio
juntar uma nova referência ao Castellum Durbede[cum] dos Bracari, indicado na estela de um emigrante para
a região mineira alentejana de Aljustrel, que poderá corresponder com a maior probabilidade ao Castro de
Vermil (Gulmarães), atendendo ao título votivo da lnscrlção aparecida nas proximidades desta estação
arquealogica com dedicação a uma divindade com idêntico vocábulo de Deo Durbedicola,, a integrar no
contexto das referências cumulativamente toponirnicas e teonimicas, como as de A(vo?)brigo e Tameobrigo.
Esta unidade, que ultrapassa o quadro da celula familiar e compreende uma comunidade de linhagem
mais vasta, poderá corresponder arqueologicamente a um castro como unidade territorial, que teria, assim,
47.
sig nificado sociall
Enquanto organização suprafamiliar, o castro (castellum) deverá equivaler à gentilitas das áreas com
sistema gentilício que Se estenderam até ao territorio do Nordeste transmontano, na zona dos Zoelae,a
que
se reporta o célebre documento eplgráfico conhecido por «Pacto de Astorga»148. De facto, o estudo do seu
texto tornou-se no elemento base da descoberta do esquema organizatlvo gentilício, hierárquico e tripartido,
em unldades socials superlores a famílla (gentilitas + gens + étnico maio| característico dessa área peninsular
e diferenciado da restante área do Noroeste,onde as referências datessera do Caurel (Lugo)1ae,são bastantes
para apolar a especificidade de organização das comunidades galalcas em unidades suprafamiliares
correspondentes às gentilitates identiflcadas pelo nome de castella, de acordo com a investigação
desenvolvida em torno da interpretação do signo ) com esse sentido, conforme referido.
Outros documentcs congéneres da área castreja mostram que, do mesmo modo que as gentilitates
actuam com certa independência relativamente à Eiens, tambem os castella gozariam de autonomia
relativamente ao populus de que faziam parte.
É pelo menos o que se depreende da capacldade juridica para estabelecer pactos e da existência de
divindades tutelares próprias transmitidas pela epigrafia, designadamente das referências associadas aos Lares
e às divindades do grupo Band- (Quadro 3, Est. Xlll) que permitem circunscrever circulos de pertença social
eventualmente correspondentes aos terntÓrios dos casteila ou das organizaçÔes proto-urbanas como as que
sugerimos a propósito da análise das áreas de influência da Citânia de Sanfins (Fig.2).
A este propósito, 1á nos referimos ao Lari Sefio (?),6.46ur.i1sts0 e a sua eventual correlação corn a
lmigração dos Sefes,citada na Ora l\,4antimal
51,qu" estariam sediados nas imediaçÕes de Braga.A invocação
aos [L]aribus [B]uricis,de Amaresl52, individualizaria outro nÚcleo entre os Bracari, mais a Norte, visível
na
sobrevivência toponÍmica mais característica dessa região das Terras do Bouro, do mesmo modo que a
inscrição que referenciámos em Lagares (Penafiel) dedicada aos Laribus Anaeci[s]1s3 localizaria, pelo mesmo
processo, um outro núcleo nas imediaçÕes de N,4onte i\4ozinho, à foz do Tâmega, junto ao Douro, na Terra de
Anégialsa, podendo, deste modo, ldentificar-se mais um territorium dos Bracari além Tâmega, na região do
It/arco de Canaveses, a deduzir da ara votiva aos Laribus Cerenaecisl,S. A epigrafe dedicada ao Lari
Beiradi[e]go1s6, de Santa IVlaria de Arnoso,V. N. de Famalicão e uma outra ao GenioViriocelensilsT de Vllela,
Amares, concretizariam mais duas circunscriçôes terrritoriais nas proximidades de Braga, uma a Sul e outra a
Norte, de cuja composlção se destaca a celticidade dos seus radicaislss.
Alem deste con.junto de referências toponímicas directamente correlacionados com territorios
localizados e distribuidos no vasto espaço geográfico de domínio dos Bracari, cuja personalidade parece
Xlll, 4.
]
:ae I A cultura castreja no Noroeste de Portugal
aplique a mesma solução, para mais se observando índices de correspondência ioponÍmlca entre os nomes
de Veru+bilgo e Verín e Veige+breaego eYeiga179 .
A situação análoga se poderão remeter outras identificaçÕes de carácter tópico como a que se pode
deduzir das inscriçÕes do Castelo da Feira,em nossa opinião, referentes a um provável castro com radical Iuer-
/Toir-,segundo razÕes apontadas aquando do estudo da rellgião1B0,sendo cumprida pelo sufixo -aeo/-aeco a
função designativa de procedência.
Além do núcleo galego e desta referência da área dosTurduli Veteres e das numerosas presenças na sua
prlncipal concentração na área lusitana, de que destacamos a recente identificação de Bandi Langobricui em
Longroiva (N/eda)l8l,em mais um sinal de sobrevivência toponímica que não pode passar despercebido,é
também natural que a inscrição de Beiriz (Povoa de Varzim), se relacionada com Band182, possa denunciar a
presença de um outro topónimo apelldado de Ocolrs, vocábulo que não dirá respelto ao sentldo da visão, mas
estará porventura relacionado com «olhos de água», de acordo com a designação análoga das termas de S.
tViguel de Vizela, segundo a terminologia do Parochiale suevicol83, e a que se poderá reportar, com referência
de origo,o cognome Oculatus do dedicante da ara votiva também a Bandue,da Cova da Lua (Bragança)18a, na
área dos Zoelae.
Quanto à capacrdade juridica dos castella para estabelecer pactos, concretamente de hospitalidade e de
clientela, cremo-la bem confirmada na tessera galega de Carbedo (Esperante, Caurel, Lugo)18s onde intervêm
como contraentes um indivíduo de um castro dos Sussari () =Castello Aiobargiaeco) e um grupo (Lougei) de
outra comunldade castreja (CastellaniToletenses),fimando-se o contrato na presença de dois magistrados da
colectividade de acolhimento sem invocação do populus nem do etnico maior, que seria desnecessária para
garantir os efeitos decorrentes, diferentemente da situação relatada ao Pacto de Astorga | 186 estabelecido
entre duas gentiiltates, Desonci e Tridiavi, da mesma gens (Zoelae) perante um magistrado dessa gens, pot
implicar com certeza outro nível de obrigaçÕes, apesar de tudo, sem referência ao étnico maior (Asrures).
A este propóslto, com base nos elementos constantes das tesserae do Castro da Senhora da SaÚde ou
N/onte N/uradol87, situado na franja meridional da cultura castreja ocupada pelos Turduli Veteres, da mesma
fase cronológica dos anteriormente citados (fase lllB), ainda que mais antigos, parece notar-se um esquema
organizativo diferente, eventualmente específico desta área, com ausência de qualquer estrutura de nível
intermédio, do teor do castellum ou da gentilitas, pelo menos com capacidade de estabelecer pactos.
É,defacto,o que se pode supordo carácter, literalmente individual,dos seus intervenientes,distinguindo-
se, neste particular, dos seus paralelos.
Apesar do teor geral destes contratos e os encargos decorrentes da sua conclusão]88 fazerem pensar
numa actuaÇão da parte lndígena em nome da comunidade local, ou de um seu estrato mais representativo,
favorecendo a sugestão da investidura destas personalidades em qualquer função pública, porventura até a
chefia do povoado, se observa que elas aparecem a agir individualmente e com mera referência ao etnico
maior, no caso, os Turduli Veteres, segundo procedimento explicável por se tratar de uma zona por eles
colonizada em resultado das vicissitudes de uma migração com origem bem determinada, diferenciando-se
culturalmente dos povos anteriormente asslnalados a Norte do Douro.
A arqueologia sugere-nos como chefe desta unidade organizatlva uma figura militar como a que vernos
representada em mais de duas dezenas de estátuas de guerreiros (Gráfico 12; EsI.CXX-CXXV) e que alguns
documentos epigráficos galegos apelidam de príncipeslBe, ainda que se não saiba se tals chefaturas eram
hereditárias ou electivas e vitalícias ou provisorias e se ignorem outros aspectos destas subfracçôes, mas que
teriam com certeza em consideração critérios hierarquizantes.
2.2.O5 POVOS
A um segundo nivel da organização suprafamiliar, dominando um vasto territorio com vários castros,
estavam os populi ("povos") ou civitates ("cividades'), cuja onomástica as fontes literárias, epigráficas e
toponímicas nos deram a conhecer na sua maior parte para a área castreja portuguesa.
Este aspecto do povoamento e da organização social, particularmente a sua distribuição geográfica, é
mesmo um dos assuntos normalmente mais versados na bibliografia especializada, em estudos de carácter
monográfico e/ou geral,de que sobressaem pela sua actualidade,desenvolvimento e acervo documental,as
importantes publicaçôes de A.Tranoy sobre a Galiza romanal90,de que apresenta o mapa da localização]91
sobretudo baseado nas informaçÕes de C. Pliniusl92 completado por Ptolomeul93, e na lista das civitates do
«Padrão dos Povos» assente sobre a ponte de Chavesl94 e outros documentos epigráficos e a obra de A.
Guerra sobre povos e lugares do Ocidente peninsularl9s.
So esse celebre monumento da Ponte de Chaves, datável do primeiro semestre do ano 79 d.C., cu)a
versão orlginal apareceu em 27 de Agosto de 1980,a montante e junto da ponte romana no leito do rio
Tâmega, quando se procedia a dragagensl96, e que veio confirmar e corrigir dados e leituras, cita dez das vinte
e quatro civitates que constituíam a sua totalidade na área do conventus bracaraugustano,segundo o número
indicado por C. Pliniusl9T, qre têm vindo progressivamente a ser conhecidas.
iVuitas delas de localização incerta,na sua maior partetem-lhe sido apontada uma distribuição em torno
de Aquae Flaviae,segulndo critérios regionalistasl98. IVas e natural que os povos do Padrão de Chaves possam
ter alcançado um âmbito bem mais vasto na área castreja correspondenÍe ao convenÍus bracaraugustano, a
crer no paralelismo da inscrição da ponte de Alcantara,sobre oTejo,na Lusitânia,onde tambem é referida uma
lista de povosl99,dols dos quais,os Coitarni eosArabigensestambém citados porC.Plinius200,foram por nos
localizados, segundo o terminus augustalis de Goujoim (Armamar)201, junto ao Douro na sua margem
esquerda.
Segundo o texto pliniano202,que enuncia a lista dos povos bracaraugustanos numa sequência Norte-Sul,
a faixa litoral ate ao N/inho estava ocupada depois dos Cileni,do conventus lucense, pelos Hellent e Grovii,que,
juntamente com os Amphiloci, de localização interior ainda ignorada, apresentariam, na realidade, uma
onomástica indígena em que se pretendeu fundamentar, desde a ldade Antiga203, a partlr de uma
interpretatia greco-iatina das etimologias, uma tradiÇão de colonização grega do Noroeste peninsular, que a
localização de Tyde/Tude/Tuy, mais alguns dados toponímicos211, aconselham a sua locallzação na margem direita
do Baixo N/inho. Em nossa opinião, não fica exclurda a hipótese de uma expansão mais vasta, incluindo a margem
esquerda, podendo tratar-se de um étnico maior repartido, como os Bracarí, em subunidades, que seriam os leunl
e as Seurbi. Neste caso, entre as referências epigráficas, a menção de origo de uma estela funerária de Santiago de
Compostela2l2 e que cremos estar também presente, nessa qualidade, na ara votiva dedicada a .Júpiter em Vila
N/ou (Viana do Castelo)213, ambas procedentes de territórios adjacentes, favorecerão tambem esta interpretação.
Pelos dados que conhecemos de trabalhos arqueológicos na área espanhola2l4,com resultados paralelos
aos das nossas escavaçÕes do Castro do Coto da Pena (Vilarelho, Caminha), entendemos tratar-se de popu-
laçoes indÍgenas organizadas em castros desde o Bronze Final, que conheceram um forte desenvolvimento
desde a fase llda nossa periodização,que parece concretizado num activo comércio regional de produtos cerâ-
micos típicos215 de acentuada distribuição litoral, a que não terão sido alheios os estimulos do comercio
púnico, cada vez mais documentado na região, em desfavor de qualquer pretenso relacionamento helénico.
Os primelros povos que, nesta sequência, ocupariam o território actualmente português entre o iVinho e
o Lima são referldos por pelos nomes de Leuni e Seurbi216 ,de
C. Pliniu s q ue se não conseg u lu, até ao presente,
qualquer outra indicação, que permita precisar essa informação.
Ao observarmos, porém, a distribuição da mancha de teónimos relativos a lVars Carus217, e uma certa
coincidência com textos eplgráficos votivos de formulário tipicamente siglado2lB parece estar latente uma
circunscrição territorial na zona interior pelas serras de Castro Laboreiro e da Peneda até cobrir o Vale do Vez,
onde poderiamos, sem mais argumentos, situar os Leuni, seguindo uma tradição-1á indicada por J. Contador de
Argote2l9. A área litoral ficaria reservada para os Seurbi, para cuja formação onomástica sugerlmos, ainda que
com reservas, um significado com possível relação à etlmologia de"caruos,cervus (lat.), «cervo)),«veado», de
cu.ja representaÇão se conhecem duas belíssrmas fragas com gravuras rupestres em Lanhelas220, lunto de
Cerveira, toponimo que poderá reflectir uma eventual indicação de pervivência toponímica, cumprindo notar,
desde já, no quadro das formaçoes onomásticas étnlcas de raiz celtica, o paralelo deste nome com outras
especies zoológicas, designadamente com equaesus, ucavalor, de clara caracterização lrnguÍstica de tipo
goidélico e, mais proximamente, com tarbu-, «touro», de filiação galo-brltónlca221.
Conforme referido na análise do hab,itat222, poderá também interpretarse como corruptela textual a
leitura de Leuni por Lemici >Limici, sugerindo uma localização alternativa junto ao Lima, mantendo-se os
Seurbi, a Norte, na margem esquerda do rio it4inho.
Os Bracail constituem a entidade étnica de que constam as reÍerências mais numerosas nas fontes
literárias223,indicadoras da sua importância no contexto regional,de resto,bem reconhecida desde a primeira
notícla que lhes diz respeito por ocasião da campanha de Decimus lunius BrutusDa.
Com sede principal num oppidum, segundo a expressão de C. Plinius22s, sediado com certeza na propria
cidade de Braga sob os fundamentos de Bracara Augustd26,controlariam um vasto territorio que se estendia
desde a bacia do Cávado ao rio Douro e do litoral ao [Vlarão, segundo área que nos é permitido deduzir
'l
sobretudo do texto de C. Plinius, lV 1 2, e de referências epigráficas com especial relevo para a inscrição votiva
por eles dedicada que nos foi dado descobrir em Alpendurada (lVlarco de Canaveses), junto ao rlo Douro, alem
Tàmega227 ,englobando diversas unidades gentilíclas menores, em que se incluíam as anteriormente referidas,
e a que se reporta uma elevada densidade de povoados castrejos e a mais expresslva documentação do
fenomeno proto-urbano regional reconhecido no Vale do Ave.
Com significado de raiz céltica relacionável com o vocábulo gaulês braca ou bracca,«calÇas curtas»228,
esta designação étnica e testemunhada também como antropónimo em duas epígrafes da sua circunscrição,
uma de Vila Fria (Felgueiras)229 e outra de Valongo230, segundo a nossa leitura231, pervivendo ainda em
inscriçÕes paleocristãs referenciadas na Bética232 e na Cividade de Terroso233, em nítido apelo a um vÍnculo
tradicional do sistema de nomes às comunidades de linhagem, ocorrendo ainda, segundo as formulaçoes
características de situaçÕes de emigração, como mera expressão de origo,não sabemos se genérica se
especifica23a, numa inscrição votiva de Santa I\4aria da Feira, em território dos Turduli Veteres235, e como
unidade etnica superior ao castellum na estela davilla romana da Herdade dos Franciscos de Garvão (Ourlque,
Alentejo)236.
Um dos dados mais relevantes da nossa investigação em termos de povoamento foi sem dúvida a
evidência epigráfica que obtivemos sobre a ocupação da margem Sul do Douro pelos Turduti Veteres237,
confirmando as referências de P. 1ys12238 e sobretudo C. Plinius239 assim como dados arqueológicos dos
nossos trabalhos na região.
Justamente invocando os elementos das nossas escavaçÕes, entendemos ter recolhido um conjunro
significativo de materlais sobre esta movimentação etnica,até agora sem comprovação arqueologica e que os
dados cronologicos derivados do estudo estratigráfico realizado particularmente no Castro de Romariz240
permitem presunnir ter tido lugar no sec.V a.C. com certeza relacionada com as perturbaçÕes acontecidas no
Sul da Península apos a batalha de Alalia e nunca em meados do séc. ll a.C. provocada pelas guerras
celtibericas e lusitanas, conforme pretendia A. García y Bellido2ar.
Confinados a Norte pelo Douro e Oeste pelo Oceano, fica-nos ainda por resolver o problema da sua
delimitação para Este e Sul, sendo presumível que o terminus augustalis de Riba-Ul2a2 defina o termo
meridional do seu território.
Com efeito, em nosso entender, deverá ser revista a utilizaÇão deste monumento epigráfico para
demarcar os territorios de Talabriga e Lancobrtga conforme a um critério viário de acordo com o ltinerarium
de Antoninus Pius, uma vez que ostermini augustales, pelos paralelos conhecidos com segurança na Lusitânia,
delimitam étnicos maiores, o que não se coaduna, neste caso, concretamente em relação a Lancobriga,que
nem sequer e citada por C. Plinius e,a ser identificada com o Castro de Flães (5anta i\4aria da Feira)2a3 so no
Baixo lmperio terá alcançado, pelos dados arqueologicos disponíveis2aa, uma posição de certo relevo, sendo
verosímil que este terminus separasse osTurduli Veteres dos Paesuri, referidos por C. Plinlus na sua sequência.
Vindo a ser localizados, sem comprovação, na região de Cárquere e do Castro da l\4ogueira, junto ao
Dou ro, poderão, nestas circu nstâ ncias, situa r-se, pa ra Su I dos Turduli Veteres, na reg ião de Dão-LafÕes, a ded uzir
do radical do registo epigráfico Paisicaicoi2as.
Pelo interior transmontano,os Turodi representariam o núcleo primttivo da cidade flaviana de Chaves,
para essa situação convergindo,efectivamente,os elementos adquiridos sobre a sua localização com base na
referência cartográfica de Ptolomeu,11,6,39:Toupoôõv, "Tôotc Àáicr, corrigida entre outros, por E. Hübner2a6
como Toupoôõv, "Tôotcr @),ooóro = Aquae FlariaeTurodorum, complementada com a análise de A.Tranoy
sobre a ma ncha de freq uência onomástica correlacionad a247 , e as nossas observaçôes sobre o ) = castellum
Tureobriga, anterlormente aduzidas2as, tornando, globalmente, mais esclarecido, alguns passos do processo
reorganizativo aquiflaviense a partir de um reconhecimento mais notorio de um fundo indígena
representado por esta unidade etnica.
Retomando o que foi sugerido relativamente a A(vo)brigo / A(vio)brigo(?)com eventual correspondência
ao Castro de S. N/iguel-o-Anjo (Delães, Famalicão) e à forma literária citada por C. Plinius do oppidum
Abobrica2ag,é natural que as diversas referências com esses vocábulos e afins250 não se possam considerar,
realmente, como variantes de uma só entidade, como queria S. Lambrino25l, mas digam, no conjunto, respeito
pelo menos a duas unidades étnicas identificáveis, respectivamente, com o Castro de 5. it/iguel-o-Anjo2s2 g
conn a Citânia de Santa Tecla, a que eventualmente poderá reportar-se, neste caso, esta citaÇão do Baixo
lVlnho com a civitas dos Aobrigenses (Avobigenses?) do Padrão de Chaves2s3, se pensaÍmos num quadro
geográfico de âmbito alargado do teor do da Ponte de Alcântara.
Drscutida como tem sido esta designação do Padrão de Chaves em função de um ordenamento
alfabético que vem sendo sugerido para o elenco das civitates, não foi com o achado da versão original desse
monumento2s4 qr" se tornou possivel qualquer confirmação ou correcção neste particular, uma vez que o
campo epigráfico se encontrava fracturado nesse sector, continuando, por isso, em aberto, ambas as
virtude de se tratar do núcleo local dos habitantes da civitas ora assim designados.
Este genero de problemas aparece com mals clareza em relação aos Aebisoc(i)2s6, intercalados entre os
Limici e os Quarquerni, motivo por que se tem procurado uma eventual restituição como Naebisoc(i)/
-Naebisoc(i)ou até ,ryeblso c(i) para legitimar uma ordenação alfabética257. lvlas também este nome pertencia ao
sector daniflcado do monumento original, irrecuperado.
Não nos parece, porem,forçada a possibilidade de tal restituiÇão,atendendo a outros lapsos similares por
parte do gravador da copia da inscrição258, contra a qual opera todavia a existência epigraficamente
comprovada de outras referências de nomes de carácter étnico com formas de inequívoca afinidade a
Aebisoc(i), como Aeboso(clfsa e Aebosocusensis260, a despeito da variante do radical Aebi/Aebo-, de
recon hecida celtização261 .
I\4as não e por isso que deixamos de crer na possibilidade de alargamento do âmbito das civitates aÍé ao
litoral utilizando, para esse efeito, a relação enÍre Abobrica,da foz do lVlinho, e os Aobrigenses (Avobrigenses?) e
insistindo agora com a forma reconstruida de Naebisoci/Nebisoci para a relacionar com o hidrónimo referente
ao rio Neiva, sobretudo recordando as formas literárias de iVebls em P. it/lela262 e NfBroç em Ptolomeu263,
íicando preenchida a sequência do espaço intermédio pela ocupação dos Limici e Equaesi, entre outros. Se
para a formaçao de Bracara Augusta concorreram povos limítrofes é natural que os do Vale do Neiva, entre
Cávado e Lima, se possam referenciar na formula alternativa de Nabiagoi da Fonte do idolo264, como
dedicantes do voto a Tongus.
É, de qualquer modo, documentação insuficiente para sugerir, mais do que em hipótese academica,
qualquer locallzação, que, mesmo no caso de comprovação da forma restituída, se poderá também confinar,
com apoio no topónimo Naveaus,às nascentes doTâmega26s,segundo o quadro tradicional da interpretação
deste documento.
2s2 As escavaçÕes arqueológicas na plataforma do sope deste castro começam a sugerir-nos uma unidade urbana romana, decorrente
da ocupação castreja,a que se ajustaria bem um vocábulo de relação com o rio Ave.Cfr.tambem Mantas 1996.
:s: SSt (fpig.S).
2s4 591 (Epig.5). Silva A.C.F. 1981-82, p.90-92, Est. lV,3-4 = 1985, p.218-221,Fig.1-2 (p.209) e 1986b,p.282.
2ss Aperdadewintervocálicaévulgarnaonomásticadaárealusitano-galaicaedosvetôes.Cfr.,vg.,Tovar1985,p.234,queexemplifica
inclusivamente com o nome em questào:Aobrigenses (ClLl 2477/5616) / Avobrigensi lClLll 4247).
zso sst (rpi9.s),
2s7 rÂnoy 1981, p.71-72.
2s8 Divergências assinaladas entre o original e a cópia, respectivamer\Íe:Aquiflavienses / Aqueflavienses,lnteramici / lnteramice,Quarquerni
-
/ Querqueni, Bibali / Bsali (Stlva A.C.F. I 981 -82, p. 92, nota 43 1985, p. 220, nota 43).
2se Aebaso(ca):ClLl2527 - ILER 619 = HAE 282 = IRG lV 74 (Orense).
260 Aebosocu/censis:A,E,1952,130;Blázquez 1962,p.137 138,fig.41 (Coria,Cáceres).
26t ;r,-n5r;no ',rtu.
62 P l\/eta, lll, lo.
263 Pto omeu, 11,6, l.
264 7T (Epig. t4B). Quadro 5-ll:20, Esr. Xlll:71
.
Seja, porém, qual foro âmbito do quadro geográfico proposto, não oferece dúvidas a ninguém a
localização das Limici em re ação com o rio Lima, várias vezes citado nos autores clássicos mesmo com esse
radica , entre mais duas versÕes266, expressivamente repetido com essa forma em onomástica de carácter
étnico em fontes iterárias de ampla cronologia, desde C. Plinius a Hydatius267, e em numerosas referências
epigráficas que evidenciam este populus entre os mais representativos casos de mobilidade social
peninsu a1268.
E se o conjunto das informaçÕes, mesmo de ordem arqueologica269, apontam para uma ocupação das
terras da bacía superior deste rio270, não poderá ser Liminarmente exc uida a possibi idade do seu domínio em
direcçãoao itoral,senosquisermosservirdocriteriodamençãodaortgo,semreferênciadeunidadesuperior,
dosTalabriqenses de Estorãos (Ponte de Lima)271.
Contrariamente a tantas referências antigas dos Limici,são mais raras as que se conhecem enn relação aos
Equaesr,de que se destaca uma citação de C. Plinius2T2 e a menção do elenco das civitates do Padrão de
Chaves (em posição eventua mente alfabetica entre osCoelerni eoslnteramic|273,ra2ão pela qua vêm sendo
incluídos no quadro geográfico regíona habitualmente considerado como mais adequado do conjunto
etnico dessa dedicação honorífica.
Com tão sumária documentação e não convencidos pe o argumento toponímico que os aproxima da
Sierra de Queija(< Equaesi), da provincia de Orense, segundo A. Rodriguez Colmenero2T4 ou das Terras de
Basto a partir da correspondência entre a paroquia suévica de Equestos com o topónimo Queijus (Veade,
Celorico de Basto), segundo A. A meida Fernandes275, não podemos deixar de intervir, como utilização
toponímica mais criteriosa a referência medieval do Liber Fidei a «ruina antiqua... Equisisr276, a favorecer a sua
localização nas imediaçÕes das serras do Gerês e do Larouco,a Sul dos Quarquerni,em cujo territorio se viria a
implantar a estação de Caladunum277, provavelmente identificável com ruinas e vestigios de templo em Vilar
de Perdizes, IVonta egre.
266 A.Lirnia.Pí\4ela, ,lO;C.Pinlus, Vl'l 2.grego: Estrabão, ,3,45;Limaeas (versão atina):Si ius talcus, ,236,XV,476.B.Grego:Appianus,
73-74:EsÍtabão, ,3,5.Plutarcos.Quaest.Rom.XXXVLethes(versão atina): Si lcusltalicus, l,236,XV,476.C.ablivio.Sallustlus,3,44;T.
'10; ,1,33,
Livius, 55; P N/e a, l, C. P inlus, lV I l5; F orus, l2; Pap. Oxyrh.,217. D. Grego: Estrabão, ll, 3,4
267 C.Plnius, ,28: Limicl; Ptolomeu, ,6,43:grego,Flydatlus,pref. l:À/atusinLemicacivitarclfânay 1981,p.70).
268 Limicus- S. Salvador do I\,4undo, S..loão da Pesqueira (623,Epi1.37),
Limico-O lva,Cáceres Cl 1827 -llEÀ4774a);
Limic(us)- Antequera, ir4á aga (C L 2049 - ILER 5360);
Limici- Padrào dos Povos, Chaves, cópia e orig nal (591, Eplg.5).
Limi[c]us- Friães, Chaves (Cll 2496 - ILER 309);
CivitasLimicorum-ClbdádoÀ,4ontedoVrso,NocelodePena,Sarreáus; ano132 133d.C.(CLll 2516= LER1T18);
CivitasLimrcorum idem; anode 14T d.C.(Cl 2517 = LER llll);
,l975);
[L]ari(bul Civita[tis Li]m(icorum)- ldem (Le Roux-Tranoy
Lim[i]cus- Alcalá de Henares, lVadrid (C L 3034 - LER
ll a67B);
Limic(u)m- Zarza de Granadiila, Cáceres ( LER 4690);
D(omo) Lim(icu)- Va era Quemada, Cuenca (C L 3182 = LER 5502);
Limico-falagara (C L ll 4215 = LER 16214);
Limlcus- Àzlogueç Rio Tinto, luelva; ano 27 d.C.(Clll 4963 = ILER 5860);
Castello Berensi Ltmrcus- Ca aôas, F'lue va (Quadro 2:39,Esr.X '.47),
Limicus 7 Arcucelo- Oute ro Alto,Vi a do Touro, Sabugal, Guarda (Quadro 2,22, Est. Xll:34).
269 ResultadosdasescavaçôesarqueoógicasrealzadasporN,4. IVacíasemAClbdá(N4onteVlso,NoceodaPena,Sarreaus),N,4acías1899=
I 904; Schulten 1 926; Rlvas Qulntas 1 986, e.190-192.
270 Tranoy 1981,p.71.
27r SugerimosareacionaçãoentreosdadosdainscriçãodeEl Repi ado,Hueva(1u2on1975,p.295,n.o38) eadeEstorâosdedicadapor
um Talabrigense que A.Tranoy prefere reportar ao Baixo Vouga (Tranoy 1 98l, p.302).
272 c. P inius, ,28.
273 591 (Epig.5).
21a RodrigtezCoLmenero 1972b.
275 Fernandes A.A. 1 968, p.68-69,1 20, na sequência de atribuiçoes regrona istas sem conveniente fundamentaçào, como, vg., a
'l
ident licaçào de Coeliobriga com Ce olco de Basto, na mesrna região (Cfr. Vltorino 909, p. 3l4).
276 66512 N.1959,2,p.379 380 (Doc.25,de T8,T2,1078),a propósito de um litigio de posse territorla entre os b spos de Braga e Orense,
q ue se adequa à situação q ue propusemo s e 1965/78,'1 , p. 43 (Doc. 2l ).
21t ,l962;
ltin.l,ntonint,+22,3(-5);EEB, 125e,l20(?).Sobre dunurn,cfr.,vg.,Iovarl960,p. 119; Lebe Delamarre2003,p. 154-156.
Capitu o 1ll ' A organtzação da sociedade 395
da forma l-
em contrapartida, a confirmação da sua etimologia como derivando
IVlais precisa parece ser,
de arcaísmo céltico com paralelo
E*ekuo-,com a combinaÇão do palatal k mais u, em claro indicio fonologico
do que «cavalo», a exemplificar,
muito próximo em penalba de Villastar2TB, significando nem mals nem menos
também neste pormenor,a presenÇa de referências a determinados animais
comum na formação do sistema
qualidades ou invocando
de nomes das diversas clvilizaçÕes indo-europelas porventura em razào das suas
vestígios totemicos.
A este mesmo contexto se poderá remeter a referência anteriormente citada
ao f, = castellumTarbu l"l
cometimorelacionávelCom«toUro»eeventualmente,emboraCommalsreservas,oetnonimoSeurbi
significando «veado)), segundo hipÓtese também sugerida. E tomará tambem sentido, neste processo' a
legendáriareferência deRufusFestusAvienussobreaemigraçãodopovocélticodosSeíes,«serpentes»,parao
inscrição votiva de Adaúfe
Noroeste peninsular também possivelmente documentada pela epigrafia numa
(Braga) com onomástica de carácter etnico dedica da ao Lari 5r1io279.
pela versão orlginal do Padrão de
A confirmação da ortografia traçada in A.Tranoy280 para os lnteramici
Chaves2al, além o notorio lapso da copia no termo da palavra (E por l), possibilitou uma
de corrigir
que se refere aos lnteramnienses da área
dlferenciação clara de outras formas aproximadas, em especial a
p135 continua por precisar a sua localização entre as diversas
lusitana citados na ponte de Alcântara2B2.
propostas2B3, de que preferimos, entre as situaçÕes mesopotâmicas
que o vocábulo signiflca, a que os localiza
Basto para uma localização neste mesmo sentido, que se poderia presumir pela aplicação de um critério
idêntico ao utilizado por A.Tranoy para os 7uto4i29s e por razÕes de ordem estilistica referidas aquando do
estudo da estátua296,ora entendemos que poderiam estar localizados em torno do sÍtio onde apareceu,junto
à serra do Alvão, em concordãncia etimológica.
Com este etnónimo, se confirmará a sugestão de J. Untermann de que o antroponimo correlativo
Albinus, em que um nome plenamente romano nos aparece como membro de repertorlos indigenas,
substituiria um nome autoctone, devendo precisamente as formas latinas a sua popularidade a nomes de
naturais de forma semelhante, com radical lE*alb/alp-297, com significado de «altura» bem adequado ao seu
ambiente geográfico.
Na sua sequência, no curso inferior doTâmega,até ao IVlarão, poderiam estar os Tamagani, mais de
acordo com a referência epigráfica aTameobrigus, aparecida junto à foz298.
Com o reconhecimento da quase totalidade dos povos lndicados por C. Plinius para o conventus
bracaraugustanus299,é de esperar que as unidades que ainda falta descobrir se venham a identificar com a
ocupação das restantes áreas transmontanas, ficando a aguardar novos dados da arqueologia, epigrafia e
história antiga para uma composição definitiva do quadro do Norte de Portugal.
Aquém Zoelae, deverá merecer estudo mais atento a referência à civitas dos Banienses da inscrição de
1y6n.otuo300, que, sendo citados na Ponte de Alcântara30l, serão da área lusitana, a Sul do Douro, podendo
situar-se na região de Penedono, de acordo com o registo da epígrafe rupestre de Rodelas, Penela da Beira,
onde se lê textualmenle Turos Baniensiu(m) 302,
indiciando deslocação da inscrlção de iVoncorvo do seu lugar
de origem. Por outro lado, o aparecimento recente de outra inscrição votiva com referência a um ylcus, dos
Liburni(censes?), onde se apontava a capital de civitas dos
Banienses3o3, confirmará esta suposição.
lgual atenção merecerá a referência aos Lirienses supostos na epigrafe de Seixo de Anciães3o4, sendo
ignorado o círculo de pertença social dos Lapiteae3)s, da terra de Panóias, que poderão ter ocupado a área
meridional de Trás-os-N/ontes e Alto Douro ocidenta1306.
De qualquer modo, com estas observaçÕes se entende em grande parte esclarecido o ordenamento
étnico do espaÇo correspondente à área meridional castreja do Noroeste peninsular, que foi resultando da
sedimentação de contributos diversificados trazidos por migraçÕes e outros fenómenos de difusâo em que se
adivinha uma forte componente celtica de ordem cultural sobretudo denunciada por via linguistica e se
circunscrevem elementos de uma colonização túrdula, de procedência meridional, sobre um substrato
indigena a que já não faltavam influências de origem indo-europeia,que se manifestam em aspectos tipicos
da sua organização.
No âmbito desta unidade social, e atendendo às implicaçÕes decorrentes da hierarquização da
sociedade castreja, que os textos apoiam, enquadra-se com justeza o funcionamento de um órgão com
funçÕes políticas que podemos supor ter sido um conselho de anciãos, que seria representado por um
magistrado proprio, como o de egado dos Coelerni na tessera hospitalis de Castromao (Celanova)307 e dos
ZoelaenadeAstorga308epresumivelmentetambem Lugariusdatessera2dosTurduli Veteres3jgecuia
extensão de poderes se desconhece.
No vertice da pirâmide, vazio de conteúdo político e cada vez mais diluido socialmente, lembrando
vagamente a coesão dos laços de llnhagem, estaria o etnico maior, que na área castreja portuguesa se
identifica a Oeste com os Calaicos, segundo onomástica apropriada de um etnico menor originariamente
radicado na margem direita do Douro, ao litoral310, e com os Astures no Nordeste transmontano.
A explicitação da religiosidade destes grupos esclarecerá mais profundamente os elementos de coesão
social entre si estabelecidos.
3. A RELIGIÃO
A deficiência das informaçôes sobre a religião castreja antes da conquista romana é-nos compensada
por uma numerosa documentação epigráfica posterior que permite corrigir, completar e sobretudo
interpretar convenientemente os dados das fontes literárias, o primeiro dos quais será a afirmação de
Estrabão, 111,4,16 sobre o ateísmo dos povos do Norte da Península, que poderá ser interpretada, em termos de
tabu, entre outras versÕes311.
Com efeito, os dados recolhidos manifestam um vasto panteão com relaçÕes muito estreltas às unidades
etnicas e de organização social, aos seus diversos níveis, de que se destacam alguns aspectos relacionados
com a guerra e alguns outros sobre o seu carácter astral e naturalista, com divinização do Sol e da Lua, das
O maior número das mais de trezentas expressÕes teonímicas indígenas conhecidas na zona indo-
-europeia da Peninsula diz respeito ao Noroeste peninsulaçrncluindo a área da cultura castreja propriamente
1113312.
A maioria dos teonimos aparece referida apenas uma vez, com isso se observando bem o carácter local
dos cultos; alguns outros, revestindo carácter excepcional, repetem-se com mais frequência, estendendo se a
uma área geográfica mais vasta,o mais das vezes conexos com epítetos referentes a lugares e povos diversos,
em correspondência ao teor geral da organização gentilícia da sociedade castreja.
A aparente indefinição de familias hierarquizadas,do tipo das dos panteôes de Roma e Grécia antigas,da
Gália e da Germânia, entre outras, domlnadas por uma tríade funcional relaclonada com a soberania, a força e
a fecundidade, superestruturando as classes sociais dos reis e sacerdotes, dos guerreiros e produtores,
segundo os resultados da investigação de G. Dumezil sobre a ideo ogia indo-europela3l3, não exc ui
iminarmente a possibi idade de um grupo de divindades superiores protectoras das actividades principais da
sociedade castrela.
Na existêncla verosímil de urna triade deste género, caberam bem em primeiro lugar muitas das
dedicatorias consagradas a .lúpiter, que poderia em muitos casos identificar se, como vem sendo afirmado
desde l. Leite de Vasconce los3la, não propriamente ao pai dos deuses da re igião romana mas ao carácter
absoluto de determinadas divindades indígenas.
Segundo os dados epigráfico-religiosos da nossa região, ainda se pode considerar como a forma mais
genuina desta assimilação indigena ao grande deus dos povos indo-europeus a que consta das invocaçôes a
Larauco D(eo) l\4aximo, de Vilar de Perdizes (lVonta egre)315 e a D(eo) Reve Larauc(o), de Baltar, da mesma
;t.u316, e tambem documentada na zo.la,geograficamente proxima, de Chaves, em Santo Antonio de
I\4onforte, como LarocuollT, em notória coircidência com o toponimo ainda hol-^ presente na serra que
domina a região,a tornar-se, neste caso, na me hor exemplificaçào de uma divindade dos lenomenos ce estes
decaráctersoberanoequeteriaasuamoradanasaturasemanejariaoraioeotrovão,comoéatributodos
deuses indo-europeus da primeira função3lE.
Dificilmente se poderia referenciar lugar mais privilegiado para centro do seu cu to que o pequeno
santuário rupestre, tipo Panoias, identificado em Penascrita,Vi ar de Perdizes3l9, na planicie, entre lameiros e
terras de cultivo, na mais declarada dependência de uma ma.jestosa soberania, donde poderá ter sido
des ocada para a greja de S. IViguel de Vilar de Perdizes o baixo-relevo com uma representação de uma
divindade com atributos que o poderão identificar com um deus soberano.
A esta envolvêncta,entendemos remetertambem,ainda que a titulo de hipótese,a inscrição do penedo
de Rameseiros, da mesma freguesia320, onde, seja qua for a interpretação definitiva que lhe venha a ser
atribuida32l, se poderá sugeriç de uma leitura atenta, baseada em cuidadoso tratamento bicromático, uma
expressão votiva a D(eo?)/R(eve?) Ancero L(arauco?) ,segundo eitura possivel das duas últimas linhas da
inscrição,corn esta formula ape ando de novo a Júpiter para uma protecÇão dos campos cultivados,conforme
parece estar subjacente no epíteto derivado da raiz célÍ\ca*anc-,com esse significado32z.
A presença de um antroponimo da mesma familia nesta epígrafe e na dedicada ao D(eo) Reve Larauco de
Balta1323 parece vir em reforço desta sugestão.
E, aceitando a proposta da triade funcional, que vimos apresentando como hipotese, não será a
invocação de um deus soberano para uma protecção no âmbito da terceira função que constituirá qualquer
'i Ct )416 A,tgoÍe,3,1734, p. 1325;Fontes A.L. 1980, p. 1;Rodriguez Co menero 1981 e 1985; Perelra [4enaut A melda 198T.
lll
1
Em nosso entender,trata-se de um textojuridico de carácter objurgatório referente a um caso de arrendamento de terras tçorductb),
que era[n provavelmente de anterior propr edade de um santuárlo a Larouco, por parte da autor dade romana a um indigena (C(olus]
Allius Reburri fftitus)), para que suger mos a inscrição do bronze de Botorrrta (Zaragoza), corno para e o, em ingua ce tlllérlca, para
a gunras aflnldades do contrato (Adrados 197ó) e se aponta CIL | 462 como para elo das imprecaçôes, conform...1á foi observado
'l
desde Fontes A.L. 980. ColocaTno nos, por isso, próx mos da interpretação de Pereira lvlenaut A meida 1981, que o próprio Contador
de Argote já ind cou, sendo de Tecusar a rrersão de A. Rodriguez Co menero que inic a mente rnterpretara corno urn .ontrato entre
do s grupos genti icos, cuja exrstência não aparece abonada pe a eltura oa inscr ção.
lll Assunto,.rersadono CLCPP,apropóstodeAncom,daepigrafedeLamasdelVroeclo, l\,4Ões,CastroDalre(Cfr.Schmicltl9E5,p.32O
321).O orón mo regiona Letranco poderávir em apoio desta supos ção.
rr3 Cfr. inscriÇão do Quadro 6:l 1, em que o dedicante se chama V (.. ?) Alliu(s) l,per.
Capítulolll' Aorganizaçãodasociedade lSeei
,l88.
32a Prr5rl 1966,p.179,186 e
150;Tranoy 198,l,p 305;Penas'1986'p' 126;olivares
r2s 611 q1
2599 = ILER 667,Iiázquez1962,p.87 e1975a,p.52;Albertos 1g74,p.149
2002, P.73,9s.
Penas1986'p 125;
326 611 11 2695-lLER666; ERA,p.313:Blázquez 1962,p87e1975a,p51 52;Albertos 1974'p1s2ss''Ttanoy1981'p'306;
Olivares 2002, P.43,73,106, 109, 120
327 Tranoy 1981, p.305;Penas'1986,p 126'
:uB 4 5gri65 1974,p.151-152,Tranoy 1981, p.305; Penas 1986,Q.126,A lvares 2002, p 169,172'
305;Penas 1986'p 125'
3zo ç1; 2599= lLER664;Vasconcellos lgl3 (R1,3),p.218; Blá2que21962,p 97 e1975a,p 28;Tranoy 1981'p
protectora dos rebanhos'
330 Tranoy 1 9g1, p, I g6 e 305, afastando a interpretaÇão de Blázquez 1975a,p.28 como dlvlndade
331 649 (Epig 64).
332 648 (Ept9 63).
333 Nota 314,
334 AE,1973,31g; Le Roux-Tranoy 1974,p.251 ,256-257',r"anoy 1981 'p 322'
33s Tranoy 1981,p,322.
336 3"nu"n 11. 1975, 1, p.217,270-274.
337 gr1ru65o, I I 1, 3, 7: grego.
338 sobretudo Bermejo 19lg,p.39-62(La lunción guerrera en a mitología de la Gallaecja antigua
contribuclÓn a la socio ogia de "
,l93-197;
(comtextogrego)'queéseguido'vg'porBlázquezlgBlb'p o-
culturacastrena) (corntextogregotransliterado) =198'l
1986, p B7 T 16; García Albalát 1990; olivares 2007
mesmo auror, La guerra de los bárbaros y J\4arte cosus in Bermejo
4OO A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
castreja.
CoruÔa com radicais em coso- registado em
sobressai neste conjunto um segundo núcleo na região da
zas345, Coso domino em Negreira346, coso lJdaviniago
aras votivas respectivamente consagradas a coso em
aCosoOenaego3ag,aque
em Sán N/artín de l\4eirás347, aCosoCalaeunio em Santa N4aria de Serantes,Lage3as,
de um datlvo em a dedicaçào -e, ao [d]eo Cosoe
se deve acrescentar, mas observando a particularidade
Cusue lVepluceeco de Coixil' Orense3sl
Soaegoede San Juan de Sacos, Pontevu6|.u350 e a variante
Parece natural associar-se a este grupo as inscriçÕes em
que se subentende o teonimo mantendo-se a
Vale de Ervosa, santo Tirso, dedicada ao
referência do epÍteto, como acontece na ara de s. Bartolomeu de
Burgães, da mesma reglão, apesar das
dom(ino) deo Neneoeco3s2, em clara consonância com a inscrição de
a erro do lapicida'
divergências (m/n) observadas no radical, certamente devido
Nedoledto353 e a deo domino Cossue
Duas aras de Noceda del Bierzo (Leon) consagradas a Cossue
-e, a que se poderão remeter mais quatro lnvocaçoes
Segidiaeco3sa, com radical Cossu- e datlvo tambem em
regionais de Bembibre3s5, constituiem a sua representação mais
oriental na área do Noroeste, podendo ainda
:itar-se um último núcleo, mais setentrional, com radical em Cos/-, nas dedicaçoes a Cosiovi Ascanno
crocedente de Las Rozas (Villablina, Leon;3s0.
Estes grupos,que foram constituídos a partir de variantes de base linguística que se drstrlbuem por áreas
geográficas circunscritas,fazem supor no interior de uma designação genérica desta divrndade guerreira que
:obre, com carácter abertamente supra-regional, a área do Noroeste peninsular, aspectos resultantes de
substratos étnicos individualizados, ficando os epitetos complementares para ilustrar, quanto possível, essas
aomponentes e, em casos particulares, outros atributos.
Neste sentido, se poderá eventualmente retomar a partir do epíteto Neme+oeco, de Burgães, Santo Tirso,
:oncordâncla com a indicação de Ptolomeu, ll,6,40,que os situa a Norte do Douro e a Sul de Bracara Augusta,
sem que seja necessário forçar a forma nexada de Sanfins3sT onde, desde E. Hübner3s8, E IVartins §3prnsn1e359
e ateA.Tova1360eJ Untermann36l,sepretendelerNímid,Íransliterandoacelebradaformacélticade"/Verneto
:om significado de «bosque sagrador362, que estaria presente no étnlco em questão.
Com efeito, a observação atenta da epígrafe aconselhou nos a leitura desse vocábulo como Numidi que
supomos identificar-se com numini (Numini Fiduenearum) contando-se para isso, com um paralelo de Panoias
:.Numinibus...Lapitearum)363 e outro, bem próximo,do texto deVale de Ervosa,dedicado ao dom(ino) deo
t'len(-rn1sorro... Numin(i), que se considera geralmente epiteto de Cosus, subentendido, como dissemos. A
propósito desta variante Nene+oeco, se se quiser procurar um sentido toponimico por relação com qualquer
elemento desse genero, será com certeza na terra de Ninães que ele se deverá encontrar, atendendo à
proximidade da referência epigráfica relativamente a essa conhecida circunscrição medieval hoje incluÍda no
concelho de V. N. Famalicão36a.Os restantes epÍtetos poderão manifestar relação com elementos da
organização social, como o genitivo do plural de Sanflns, individualizando hipoteticamente povos, linhagens
e/ou lugares das unidades étnicas, como os Nemetati referenciáveis entre os Bracari (radical Cosu- / Cusu-),
outros com o mesmo radical dos Celtici da Coruna e outros entre os Astures setentrionais (radical Cosr-) e
orientais (radlcal Cossu-), sendo de presumir que alguns destes apelativos designem um atrlbuto partlcular
como o que transparece da dedicação do deo domino Cossue+segidi+aecus, forma adjectivada com
complemento derivado da raiz lE *segh- presente, vg., no termo seghos, «vitória», nas línguas celta e
germânica, permitindo estabelecer uma relação com os epítetos de l\lars Segomus e a deusa Segomana,
divindades gaulesas propiciadoras da vitoria,a reflectir,para lá da originalidade,formas de parentesco entre os
panteoes castrejo e céltico, como bem observou, in specie, ).C. Bermejo Barrera365.
O segundo conjunto mais expressivo da função guerreira também evidenciada pela associaçào com
It4ars pode identificar-se com as formas derivadas da ratz "car , com significado ds «guerra», com
desenvolvimentos análogos aos que observamos relativamente a Cosus.
Devendo identificar-se com a forma mais pura desta série a que aparece na dedicação a Caro de Santa
Vaia de Rio de IVoinhos, Arcos de Valdevez366, qru, em nossa opinião, poderá encontrar-se também em
provável associação com lVlars na conhecida inscrição de Lisouros, Paredes de Coura, onde se poderá ler
lilart[i] Caria(eco)367,parecem indubltáveis com esse signiflcado as formas sufixadas asssociadas a lVars com
dedicaçÕes a lilarti Cari[e]co368 e lVarti Cartocieco36g, respectivamente de Refojos de Lima, Ponte
de Lima e de
Tuy, com morfologia de notório parentesco, cuja distribuição geográfica parece circunscrever-se a uma área
os
demarcada do Alto lr/inho de aparente delimitação no quadro de uma unidade étnica, eventualmente
Leuni,como dissemos3T0,apontando, por isso, para mais uma relação a um grupo humano que para um
carácter militar.
podendo a utilização deste sufixo corresponder ao processo morfológico comum ao Iatim e ao
germânico de sufixar em *-noi as denominaçoes dos chefes das entidades políticas ou militares374, este
que a
teónimo Coro+nus encarnaria mesmo o conteúdo de «senhor dos exércitos, ou osenhor da guerra»,
etimologia lhe confere.
Em contraste com a abundância singular das dedicaçÕes a lupiter, sào raras as inscriçÕes do Noroeste
peninsular que se possam considerar inequivocamente como dedicadas ao lt/lars romano, sendo comumente
reconhecidas como ofertas a divindades indigenas relacionadas com a função guerreira as invocaçÕes em
que teónimo latino é precedido do apelativo deus, segundo norma que era estranha aos romanos ou
o
indígenas bem romanizados3Ts, como é o caso concreto de uma ara votiva, desaparecida, de Gondar
(Caminha) consagrada ao deo 1111o,71376 e outra, de Outeiro Seco (Chaves),a deo l\'4artiVictori377.
Estaremos com certeza a invocar uma situação análoga se se considerar como teónimo indígena
o
nas imediaçÕes do Castro de Alvarelhos (Santo
vocábulo Saur (...) da lnscrição da pátera de prata aparecida
Tirso) assimilado à lconografia do l\.4ars romano aí representado como figura centra1378.
de
Irlars comvários qualificativos que reflectem outras proprledades funcionals adquiridas pela romanização,
que se destacam um Mars Gradivus, de Orense379, considerado como protector das colheitas, à maneira
367 612 (Epjg.g7). Esta hipótese de leitura quadra bem corn o contexto geográflco dos
paralelos, afaslando nos da etimologia de lt/lacari-
O proprio facto de ter existido uma grande fragmentação social e numerosas hostilidades entre os
grupos não é incompatível com a existência de um pensamento mítico e de algumas divindades comuns a
todos eles, já que as mesmas condiçÕes se verificaram no caso grego e isso não lmpediu a criação de um
panteão helenico comum, adaptado em cada caso a uma realidade local concreta».
A este mesmo contexto devemos remeter o significado mais profundo da estatuária de guerreiros, que
constitui um dos documentos arqueológicos mais significativos desta área meridional castreja.
Apresentando no seu conjunto (Gráfico 12; Est.X,CXX-CXXV) um cânon iconográfico que ilustra na
generalidade a passagem de Estrabão lll,3,6 sobre o guerreiro castrejo, aparecem-nos hieráticos, em posição de
pa rada, ma pean ha (Cend ufe, Basto 2, Sanfins, IVlozin ho 1 e 2) desca lços (Cend ufe, lVlozin ho I )
assentes sobre u
A malor parte apareceu decapitada, umas vezes acldentalmente e outras porventura por razÕes
(VillamarÍn e Leiro
lconoclastas,devendo algumas cabeças que têm sido referenciadas como achados soltos
(Orense),Vilarelhos e Roriz)390 reportar-se a este género de estatuária, a que pertenciam sem dúvida dols
fragmentos, um de escudo decorado e outro de pés calçados noticlados por F. N,4artins Sarmento nos
relatorios das escavaçÕes de Briteiros391.
«âr" de família»,
Observaçóes de carácter estilístico que vlsualizam diferenças num conjunto com 6131s
guerreiro de Santa Comba
bem visível na unidade de estrutura e na utilizaÇão de elementos,e a inscrição do
por grupos de
de Basto (Est. CXXlll,2), levam-nos a supor estarmos na presença de monumentos realizados
artistas ambulantes que, do mesmo modo que noutras civilizaçÕes antigas ou na
ldade iVlédia ou noutros
periodos historicos, percorriam a região a construir obras de arte, o que muito bem poderá explicar as
diferenças principals adentro de um parentesco comum392'
Efectivamente, a consideração do seu teor geral, o sentido das proporçÕes, o desenho
de certas
particularidades anatomicas, mais evidentes nos traços de alguns deles, a figuração das armas e de elementos
o carácter
de vestuário, face à dificuldade de tratamento da matéria-prima em que foram lavradas, evidencia
em confronto com o
relativamente evoluido destes monumentos, mais os fazendo obras de artistas393,
carácter rude, grosseiro e fruste que muitas outras espécies escultÓricas castrejas manifestam.
para o mesmo sentido concorre a existência de inscriçÕes latinas, que em alguns casos não se podem
de difusão da
considerar aditamentos anacronicos,fazendo reportar este genero de estatuária a um momento
dos parâmetros
escrita na região,tornando-se um índice expressivo de uma situação muito avançada no âmbito
com a romanização'
cronologicos da cultura castreja, genericamente correspondente à nossa fase lllB, conectada
AIém desta indicação cronológica, que nos é oferecida pela epigrafia, as lnscriçÕes que estão gravadas
em quatro exemplares, contando com o de Santa Comba de Basto, podem ajudar-nos a descobrir
o sentido
da sua interpretação íuncional, que, apesar de controverso, em todo o caso aponta para um estatuto
de
carácter religioso.
Com efelto, os dados IinguÍsticos dessas inscriçóes transmitem uma onomástica quase
em absoluto
indigena e circunscrita, no âmbito da celtizaÇão, ao conjunto linguistico lusitano-galaico correspondente
à
área llllll de untermann394, mostrando uma adequação do seu significado à figura representada,
em
cultura dos
terminologia que ora invoca o seu prestígio ora a vincula a conceitos e instituiÇÕes típicas da
castros, segundo um sistema tradicional de nomes relacionado com as comunidades
de linhagem,
anteriormente observado e que, neste caso, consideramos oportuno explicitar.
provávelfunção
O guerrelro de S.Julião de Caldelas (Est.CXXl,48) chama-se lValceinus, nome céltico de
patronÍmica395 qr" quer dizer «filho da montanhar3g6 e a etimologia do nome de seu pai Dovilo pode
dos povos castrejos'
relacionar-se com a idela de oforçar397,ambos quadrando bem com a geografia e a história
superlativo derívado da forma sonorizada do radical C/or-, reduzida de Clout-,da raizlE*kleu, «famoso»,
frequente na antroponímia indo-europeiaa03.
nce ebre», «ínclito»,
No outro nome desta inscrição, que segundo a nossa leitura parece ser uma forma provavelmente
composta, Coroc+audi/udius,em genitivo designando a filiação na parte frontal e em nominatlvo e cognome
na face lateral,e obvia a referência no primeiro elemento ao radical coro- ligado à forma lE*koros,«exército»,
npovor4O4, talvez melhor dizendo, «povo em armas», bem testemunhada na área castreja na onomástica
pessoal40s, gentilíciaa06 e religiosaa0T, sendo igualmente o segundo elemento de raiz indo-europeia bem
documentado nos dialectos celticos com significado de «senhon>.
Ao realçarmos, neste momento,a importância das significaçÕes conjuntas deste vocábulo como usenhor
do exército», na mais perfeita adequação do significante ao significado, cumpre-nos também assinalar a
curiosidade da coincidência entre as formas linguísticas desta inscrição (audius,frontal/udius, lateral) e o
paralelo céltico da forma udd (*audos), «senhor» do dialecto galêsao8, tornando-se assim desnecessária
qualquer restituiÇão ou correcção para confirmara identidade desse termo.
E se esta análise específica parece reflectir momentos reais, concretos e diversos, não podendo, de facto,
ser entendida de outro modo a individualização nominal dos guerreiros com referências famillares, do género
«fulano, filho de cicrano» (S..lulião, Rubiás 2, N/eixedo), a referência possível à camaradagem militar (I\,4eixedo)
ou a dedicação feita a um chefe guerreiro local por um grupo determinado de artistas (Basto 2), conforme nos
é transmitido pela epigrafia, e com correspondência em dados iconográficos de alguns rnonumentos,
designadamente os rostos perviventes (Lezenho I e 2, Sanfins, Capeludos, Roriz, Braga, Calendário, Vilarelhos,
Guarda, Rio e Ralle) e as particularidades de cada peÇa mesmo no interior de cada grupo, a denunciar mais o
retrato que uma concepção simbóllca, esta linguagem cumpre de certo modo também uma forma
significante da hierarquia da função guerreira entre os povos castre.jos, sugerindo para estas representaçÕes
algo de simbolico, abstractizante e geral, igualmente patente no hieratismo das estátuas.
Neste passo e por esta via,de novo nos afastamos da interpretação funerária destes monumentos que se
reporta aos primeiros ensaios sobre o tema da autoria de E. HübneÉ09, p prtltal0 e J. Leite de Vasconcellos4ll
3e8 cLll2519=L8R226.
3ee p1u11,nr IV. - Silva A.C.F. 1984, p.38-39.
400 Desde Vasconcellos 1 91 3 (RL, 3), p. I 1 8, nota 1.
aor Nora 37; 5ilva A.C.F.2003b.
402 466p1pp-56vocábulotradicional destainscrição,Ádrono,comumparalelodeBraga(ClLll 2430),oseusentidoseráabsoutamente
diferente, podendo radlcar num signiticado posível de carácter hidroímico ou então relacionado com a pa avra «casa» e o concelto
de «permanência» (Albertos 1966, p.8).
2003,p.119.
104 Albertos 1966,p.97;Deiamarre 2003, p. 125-126.
|
40s Cft., vg., CIL 5595 (Coroneri, Citânia de Briteiros, Guimarães); ClLll 2376 (Corollea,Várzea do Douro, l\,4arco de Canavezes); C L I
e ainda sugerida em estudos mais recentes4l2, mais ou menos baseados em supostos paralelos do mundo
indo-europeu designadamente celticos e clássicos, mas laborando no desconhecimento absoluto das práticas
funerárias castrejas que a arqueologia nos tem vindo a documentar para o mesmo período cronologico e na
mesma área geográfica e cultural413.
Divergindo também de uma interpretação vinculada a conceitos e propósitos romanos4l4, mais nos
entendemos próximos de F. Alves Pereiraal5 quando, no principio do século XX, apontava para a sua
lnterpretação como heróis divinizados. l\4as às suas razoes, em geral de ordem dedutiva a partir de paralelos
estranhos, lulgamos todavia acrescentar elementos mais positivos, como é o argumento arqueologico
fundamental retirado da descoberta da implantação olginal de um desses monumentos, dominando a
entrada principal de um importante povoado como e a Cltânia de Sanfinsal6, e a evidência do carácter
honorífico que este tipo de inscrição manifesta, em consideração à estrutura epigráfica e suporte onde se
ostentam, tudo fazendo convergir para entendermos tao original forma de expressão artística como
manifestação clara e sugestiva de uma função heroicizada de tutela, que podemos supor estar conexa com o
culto dos chefes, de ratz documentadamente antiga no mundo indígena peninsulaç bem demonstrada por R.
Étienneal7, e porventura também cumulativamente com a glorificação dos antepassados proprla de
sociedades organizadas com base nos laços de sangue,corno era a sociedade castreja.
Algumas estátuas sedentes, por vezes tidas como femlninas418, e igualmente funerárias, como outras
congeneres do mundo mediterrânico, poderão também sugerir-se como expressoes de chefes sentados no
trono, em actos cerimoniais ou nas reuniÕes de conselho comunitário, que teriam lugar em espaços amplos,
como o qrande edificio clrcular da Citânia de Briteiros, com bancos de pedra ao redor das paredes. A sua
masculinidade é evidente na estátua sedente de Braga (Est. CXXVIl, 1), podendo presumir-se o mesmo genero
para o qrupo de Ginzo de Limiaal9.
Enquadrar-se-á no limite deste processo o conteúdo religioso manifesto na epígrafe da base da estátua
de guerreiro do N/onte iVlozinho (lvlozinho 2) dedicado a Deo C(osa?)420, identificando o com uma divindade
da segunda função, conforme a terminologia de G. Dumezil.
Segundo Estrabão, 111,3,7, eram oferecidos a esta divindade guerreira sacrlficios de animais e de prisionei-
de lustração com que os povos castÍejos faziam enquadrar, num clima
ros, associados a práticas divinatórias e
de exaltação,antes e depois das campanhas,a actividade militar num contexto fundamentalmente sacral.
A comprovação destes sacrifícios poderá encontrar apoio iconográflco no cabo de punhal de bronze
pertencente à colecção do i\4useu deValencia de D.Juan (Ni adrid),a que atribui uma procedência da Hispânia
ocidental42l,em que se representa uma serie de pequenas figuras antropomórficas e zoomórficas dispostas
com certa simetria,aparecendo,alem da cabeça de um touro colocada na extremidade,três figuras humanas
completas(trêshomens,dorsdosquaíscom torqueserelacionadoscomelementosrituais: caldeiroecutelo)
em posição alternante com con.juntos de animais, que incluem um carnelro, um porco e um leitão, uma cabra
e duas crias,e ainda vestígios de um outro homem,destruÍdo,que puxava por uma corda um último animal
(equideo?) a caminho da imolação.
A esta alegoria, que conta com um paralelo aproximado no «ex-voto» de bronze, encontrado no castelo
de iVoreira (Celorico de Basto)a22 com formulação análoga, igualmente com uma cabeça de touro na
l3l-134) com o nome de tpírrotu, tprttóo, rpixretu e conhecido em muitos dos cultos locais436 e nos
suoveta u ri I i a romanos437.
Observa-se, porém, uma maior conformidade com cultos célticosa38 em que igualmente se imolam a
divindades guerreiras, além de hecatombes de animais domésticos, prisioneiros de guerra que, na sua quali-
dade de futuros escravos, se tornavam por isso proprledade familiar ou comunitária e, por consequência se
constituíam em vÍtimas dignas de serem oferecidas de acordo com a essência de um verdadeiro sacrificio439.
As dificuldades em definir a terceira função,que estaria, neste esquema, naturalmente relacionada com as
forças produtoras, poderão ser atenuadas, com os dados estatísticos das referências epigráficas, se aceitarmos a
sua identificação com divindades, como Nabia e Reva (Quadros 5-6), que se encontram em representação apre
ciável por toda a área lusitano-galaica associadas a epitetos diversos de carácter tópico ou étnico, excluindo
dessa quantificação o numeroso grupo Band- por entendermos esta expressào como um nome comum equi
valente a deus/dea,lar ou genius,que, de resto, o seu presumivel significado etimologico parece traduzi(aj.
A multiplicidade, porém, dos epitetos registados não sugere de modo algum correlação de indole
hierarquizante do tlpo da das triades indo-europeias conhecidas, mas antes documenta realidades topicas e
entidades gentilÍcias, apenas se podendo invocar a sua superioridade pela frequência dos registos.
lúas, por outro lado, a propria multiplicidade dos nomes das divindades castre.jas não exprimlria uma
religiosidade de tal modo fragmentária e anárquica que não pudesse ser interpretada, posteriormente, no
interior do conteúdo dos termos romanos de deus/dea, genius, tutela, lar e nympha, que totalizam
praticamente as representaçÕes sobrenaturals da vida religiosa,e mesmo assim,numa utilização slncrética,em
que estas entidades divinas se assimilam entre si, deixando transparecer uma maior simpllcidade origlnária, a
crer nas correspondências como as que observamos em expressÕes teonimicas exemplificativas.
Por exemplo,das invocaçoes das epígrafes do Castelo da Felraaal assim esquematizadas
123
Bande Velugo Toiraeco
tll
Deo Volenti Tueraeo
132
parece clara a dedução de uma equivalência do vocábulo Band-,indigena, com o de deus, romano, para mais
considerando o paraleiismo entreToiraeco eTueraeoM2 e os termos velugo e volentr,do mesmo radical"vel/vol,
que entram em variantes com afinidade de formação em qualificativos divinos bem conhecidos, como os que
se referem â [noovglí66143.
E seutilizarmos o cruzamento desta assimilação com a que, em situação análoga, se regista em duas
inscriçÕes do Noroeste, uma de Chaves e outra de procedência galega, respectivamente dedicadas aos
//t
Laribus Ta[dmucenbaecis t- eceaects---
- t/a
Dii LeceaeclS*-',
noção generlca traduzida pelo termo deus<* deiwos,na mais pura raiz indo-europela,com sentido proprio de
«uminoso» e «celester446,em aparente referência à primeira função,que poderá não ter sido a única expressa
por esses designativos.Tratando-se de nomes comuns, que não aparecem acompanhados do vocábulo
Ceus/deaaaT e em situaçÕes que o parecem substituir, poder-se-iam utilizar, segundo os casos, em referência a
dessas divindades indígenas de radical Band- (Quadro 3, Est. Xlll) como protectoras da família ou da gens,
da sua divinização através da relação natural entre água e fertilidade concretamente documentada em
dedicaçÕes a importantes cursos de água como aquela que se refere ao Duius458,com significado de «rio»
por antonomásiaa59, procedente de um achado atribuído à cidade do Porto, e ao Tamega, numa ara votiva
localizada na sua confluência com o Douro460, ou então a nascentes, de que a Fonte do Ídolo, de Bracara
Augusta, será o monumento mais paradigmátrco, com dados epigráficos e escultoricos que apontam para a
identificação de Tongoe, em dativo, eventualmente representado no ancião aí figurado, vestindo túnica, com
barba e cornucopia, segundo a iconografia clássica 6o5 pi65461 assimilável a Fortuna, pelo signlficado da sua
etimologiaa62 e visto tambem como mais um caso de personificação divina das águas.
o grupo teonímlco melhor identificável com o curso dos rios, em consideração à sua etimologlaa63,
iVlas
estará representado pelo conjunto das divindades com radical ,Qev- (Quadro 6, Est. Xlll) que, apesar de apenas
documentado para a área deste estudo na região transmontana,onde aparece no círculo religioso restrito de
Larouco em três aras votivas aparentemente dedicadas por elementos do mesmo grupo familiar ou
comunidade de linhagema64, em outra manifestação de relacionamento estreito entre as entidades dlvinas e
as entidades etnicas. Não os entendendo como identificáveis a qualquer deus máximo, das montanhas, cujas
designaçÕes aparecem vinculados, em forma de epÍteto, como Reva Laraucus e Reva l\rlarandigus,mais devem
ser considerados como suas emanaÇÕes, delas se distinguindo funcionalmente. Propiciadores de fertilidade, tal
não terá impedido de se venerarem outras divindades tutelares da terceira função para proteger a fertilidade
agrícola, atributo que poderia estar confiado originariamente à deusa Nabia,assimtlável às funçÕes de uma
deusa-mãe.
Bem documentada no Noroeste peninsular (Quadro 5; Est. Xlll), com registos epigráficos reglonais na
Fonte do Ídolo em Bragaaás Baltar (Paredes)466, na tarifa sacrificlal de IVlarecos (Penafiel)467 e Covas (Trêsminas,
Vila Pouca de Aguiar;+ó8, além de mais seis referências galegas, algumas com epíteto de carácter tópico ou
51n;.6469 e ainda uma inscrlção de Pedrogão Pequeno, Sertã, na Lusitâniaa70 e um apreciável con.junto da
região de Cáceres471 , é natural que as funçoes desta divindade feminina se fossem diversificando, conforme
se deduz de alguns epítetos, a ponto de vir a Íuncionar em complementaridade com qualquer das outras
divindades da triade masculina, como ocorre noutras mitologias indo-europeias472. Assim, se explicarão
paredrias com o deus soberano e o deus da guerra, que transparecem da inscrição de IVlarecos e com um
deus da terceira função,como se presume da sua assocação comTongus (Tongoe, em dativo),na Fonte do
idolo, Braga.
De resto, já sugerimos, com base em G. Dumézil, a proposito do deus Larouco, divindade celeste
identificável a Júpiter, que o facto de os fenomenos atmosféricos maiores, enquanto expressâo concreta da
administração do unlverso,(deles dependendo o curso dos astros,a alternância das estaçÕes,a repartição dos
seres e das coisas à superfÍcie da terra,etc.), pertencerem exclusivamente à prlmeira função, não transforma
em «agrárias» essas divlndades por lhes serem tributadas acçÕes de graças porque o ano foi bom, inclulndo
os campos e o cresclmento da riqueza familia(73.
Com efeito, apesar da formação acentuadamente «patriarcal» deste panteão - pelo menos a crer nos
dados maioritários deduzidos da onomástica -, daí supondo um estatuto de subalternidade para as
divindades íemininas, é natural que, à maneira de numerosos exemplos indo-europeus, os castre.los
contassem não so com as divindades colectivas que as referências epigráficasàs l\/tatres,em especial as l\/latres
GallaiciaeaTa e a representação,conquanto romanizada,do lvlonte \Aozinho475,bem testemunham,tornando
lÍcito apelar para o culto da «terra mãe»,do mesmo modo que no panteão céltico antigo e celto-romano476,
mas até suscitar, neste quadro, a questão da existência de uma «deusa-mãe», que o teor da iconografia da
escuitura individual do Castro de Sendim (Felgueiras), com evldência para a zona sexual e em aparente
representação de uma mu lher grávida (Est. CXXVI, 2)a77 , parece representar, sinalizando, assim, divergências de
fundo relativamente aos panteÕes indo-europeus e apontando para relaçÕes mediterrânicas.
A este âmbito, entendemos remeter tambem o conteúdo semântico das estátuas sedentes do Castro de
Roriz e do Castelo de Lanhoso (Est. CXXV|l,2-3)a78, que igualmente entendemos femininas, do mesmo modo,
a Dama de BazaaT9 ou de Cerro de Los Santos480, com evidências arqueológicas de relação ao culto funerário,
assim consubstanciando o culto dos mortos com o da «terra màe», invocando mais esta associaÇão entre a
maternidade e a prosperidade um aspecto natural da terceira função da religião castreja. Deste modo, se
sintetizaria um slstema aparentemente tripartido da organização da socledade, de tipo dumeziliano,
entendrdo como fase final de uma evolução a partir de um sistema binário, com valorização dos elementos
celestes e telúricos,como a que se pretende ver na natureza dos deuses celticos da lrlanda como expressão
de uma tradição ancestral pan-europeia48l.Nestas circunstâncias,Nabia poderia formar com o deus soberano,
eventualmente identificável com Band,esse par originário que vemos representado na gravura de Vilar de
Perdizesa12,sugerindo-se para a representação do baixo-relevo com figura masculina desnudada, segurando
um maço como Jupiter-Dispater-Sucellusa83, da mesma terra (Est. XXVI, 1), a iconografia dessa divindade
assimilável ao Larouco.
Não temos notícia de dados arqueológicos seguros para concretlzar que houvesse entre os castre.jos
especiais ritos de fecundidade, que as invocaçoes e representaçÕes referidas e objectos, como os carros
votivos associados a taÇas,do Bronze Final,que referenciámos em BaiÕes (Est.XClll),Íazem supoÉ84.
sobretudo p.55-57.
477 Cardozo1985,p. 155,n."208(incluídanesta3."ed.revistaeaumentadaporF.J.S.Guimarães).
a78 Teixei ra 1 940b, p. 1 23-1 25, Fig. 7; BDG Ei\,4N, 29, 1 9a2, Fig. 36-37 .
A existirem, para tal nos poderiamos apoiar na passagem de Estrabão, 11l,4,16, reservada aos celtlberos e
povos limitrofes a Norte, mas que podemos entender extensiva ao Noroeste, considerando a simbolica das
estelas funerárias enquanto manifestação de tradição cultuala8s.Aí se referem práticas que tinham lugar em
noites de plenilúnio,com cerimonias de larga pervivência etnográfica atestada desde a Alta ldade 1y66;1486,
em que se celebraria com sacrificios e danças rituais o papel benefrco 6u Sr6a87 em relação com os ciclos da
fertilidade vegetativa e animal, de que a sua observação fizera alcançar conhecimento, permitindo uma
calendarização dos misterios da germinação e presságios da prosperidade ou das calamidades.
lgnoramos todavia se qualquer apelativo, masculino ou feminino,dos tÍtulos epigráficos diria respeito a
essa divindade «inominada» (ovcovóprp uvi 0eô), porventura por motivo de tabua88, e qual o papel desse
astro na cosmogonia, que a sua frequente representação nas estelas funerárias, sobretudo da região
transmontana48g, parecem sugerir integrada num sistema dualista com atribuiçoes repartldas com o Sol,
consubstanciando cada urn, em oposição/complementaridade, o dia e a noite assim como a vida e a morte,
oclaroeoescuro,osecoeohúmido,numamisturacomplexaentreodivino,ohumanoeapróprianatureza.
Arqueologicamente, mais não podemos afirmar que a prátlca destes rituais em plenilúnio e às portas das
casas em circulos famillares, segundo o texto de Estrabão, parece corresponder a uma situação de reunião da
família com os antepassados que teria lugar nas proximidades das suas sepulturas490 perante a Lua,
divinizada, e porventura por e es considerada a morada dos mortos, segundo assoclação tradicional entre o
culto funerário e a fertilidade.
Neste relacionamento com o cíclo da produção caberá sem dúvida interpretar, como tem vlndo a ser
proposto4gl, as representaçôes de porcos (<berrÕes ou verracosr) e touros de pedra, do Sul da Galiza e Norte
de Portugal, com expressão predominante em Trás-os-N/ontes, prolongando para Oeste a denominada
«cultura dos verracos, da lüeseta espanhola492.
Com efeito, entre as versÕes propostas para esta estatuária zaomorfica493, a sua relação com uma
entidade tutelar dos rebanhos não delxará de ser das mais compreensíveis no quadro de uma economia com
assinalada componente pastoril e pecuária, sobretudo na região interior continental, onde as condiçÕes
geográficas a isso se tornarn mais favoráveis, a sugerlr, neste caso, um enquadramento religioso no âmbito da
terceira função. Certamente utilizadas a fim de estabelecerem pontos visuais de referência na paisagem de
modo a indicar as pastagens dos vales e as fontes de águas mais próximas, essas imagens assinalariam, deste
modo, relaçÕes com a prosperidade e a fecundidade. E da associação,ocasionalmente registada4e4,de textos
de carácter funerário com estes simbolos zoomórficos mais uma vez se presume uma relação entre o culto da
fertilidade e dos antepassados. O aparecimento destas representaçÕes em conjuntos, como por vezes têm
sido detectados, vq., no Castro de Santa Luzia (Freixo de Espada-à-Cinta;+os parece enfermar uma mera
explicação zooláÍrica, dando preferência à sua interpretação como ex-votos a uma divindade tutelar da
actividade pecuária, do âmbito da terceira função.
a8s Cfr.,vg.,Vasconcellos19l3(R1,3)p.406-443;Tranoy1981,p.349-350,355-357;LeRoux-Tranoy1984b,p.37-39.
a86 lsidorodeSevilha,Erymologiae,XX,3l,Trefereamuletosemformadecrescentelunarusadossobretudopelasmulheres.
a81 Blá2que2 1962,p.283Ae36,1975a,p.11912a e 1981b,p.200;TaboadaChivite 1961.
aBB Blázquez 1962,p28 e 1981b,idem.
a8e Le Roux-Tranoy 1984b, p.37-39; Redenror 2a02,p.)37-243.
a90 Vide infra, práticas funerárias (p,416 417).onde se fala sobre a localização das sepu turas no rnterior do recinto familiar.
49r Resumo in Tranoy 1 98'1, p. 1 1 8-1 1 9.
492 Serrano I 957; Santos )untor 1975 obra de conjunto sobre o Norte de Portuga comp etada ln Santos Júnior 'l 985; Hernández 1 982;
'l
Álvarez Sanchís 999.
a93 Cfr.Santos)unior1975e1985:Tranoy1981,p. l18-119; Hernánde2 1982,p.233234;ÁlvarezSanchís1999e2003;Sanchezl\,4oreno
2000.
4e4 Serrano 1982,p.)29 231.
4ot Sanros lúr'or 19/5 e 985.
Capituolll . Aorganizaçãodasociedade 413]
,1934+96,e
. lumezil desde de que se vem aceitando sern contestação a função guerreira497, parecem estar
:,.:reridos elementos que tambem beneficiam a existência de uma função soberana e a terceira das funçÕes,
E se nem Estrabão, nem C. P lnius, nem P lVela nem outro autor referem directa ou lndirectamente a
-, stência de sacerdotes na sociedade do Noroeste peninsular, pressente-se de Estrabão, 1,3,6, quando fa a
:: adivinhaçâo e do tepoor<ómou, e de Silius ltallcus, 11l ,344, quando indica a prática de vaticinios entre os
r. alcos, que havia entidades a quem competiria a administração do sagrado, apontando para a
'.iituciona ização do arúspice e do augur,função eventua mente a cargo de um membro da comunidade
=,:rcitado no oficio ou de asslnaláve prestígio adqulrido ou porventura ate acumulada pelo chefe de
-.ragem, atendendo ao papel regulador das relaçÕes de parentesco nas sociedades arcaicas, aqui
=-,:abelecendo criterios de hierarquização baseados na idade e na dignidade, segundo Estrabão,
11,3,7.
E não cremos, em consideração à presença de numerosos materiais arqueo og cos e epigráficos
-:rlrecidos, que as funçÕes religiosas fossem realizadas em circunstâncias meramente ocasionais,
.,'oplciatorias ou divinatorias. Pois, se e admissivel, a partir das análises etnologicas sobre o carácter existencial
::s re igiÕes dos povos primitivos, que os lugares de culto se podem encontrar onde quer que seja e cada
-Jar, no proprio momento em que se realiza o acto cultua, pode ser sagrado - mostrando a artificia idade da
; sr.inção entre o sagrado e o profano498, sendo por isso natural que escape à nossa observação a
;:nt ficação de a gumas situaçÕes - o que e certo e que se torna cada vez mais expressivo o
'=:onhecimento de lugares de culto castrejos, muitos deles perviventes na romanização, afazer supor um
-,.lto que se manifesta aos vários niveis da organização social.
Já, a proposito da análise do habitat tivemos a oportunidade de documentar urn conlunto diversificado
:e circunstâncias, de que recordamos a existêncra de um cartibulum que poderia funcionar como mesa de
.:crificios de um santuário domestico no pátio interior de um agregado familiar do Castro de Romariz,Santa
'.,aria da Feira (Est. XXI-XXll), onde o paterfamilias oficiaria a ce ebração de sacrificios que teriam lugar, entre
lutras manifestaçÕes de culto, em rituais funerários ou repetição de actos de comunhão com os espiritos
:rtepassados eventualmente conexos corn cu tos de fecundidade que teriam sobretudo vez por ocasião da
'ea ização de alianças matrlmonlais,entre os rnomentos mais decisivos da vida familiar.
Foi tambem, no mesrno passo, referida a presenÇa de santuários no interior e exterior dos povoados mas
:om eles intimamente associados.
O tempo de l\zlozinho, atribuível aos comeÇos da epocafláviaagg, significará já uma expressão de acultu-
.ação romana, podendo merecer interpretação análoga o conjunto de espaçosos recintos da Citânia de Sanfins
Est.XX|VG) onde foram encontradas duas aras anepígrafes e os fragmentos da(s) estátua(s) de guerreiro(s)soo.
iVas não possuÍmos elementos seguros para introduzir nestas áreas cobertas o culto a.Júpiteçatendendo à
mprecisão da procedência do achado de uma ara outrora recolhida no l\4onte iVlozinhosol e muito menos da
que à mesma divindade se descobriu na freguesia de Sanfins, de que se ignora a loca ização precisa da sua
origems02.
lVais conforme com a expressão da religiosidade ce tica, em ambiente naturalista no interior de um
bosque, outrora de carva hos e sobreiros, corresponde a identificação do santuário a Cosunea dos Fidueneae
situado ern torno de um rochedo epigrafado nas imediaçoes da Citânia de Sanfinss03, onde foi recolhido,
numa sondagem, um machado polido de anfibolito que se poderá reacionar com a prátlca de sacrifícios aÍ
rea izados a essa divindade reconhecidamente guerreira, como anteriormente referimos.
penetrantes análises epigráficas, desde o seu primeiro reconhecimento oitocentlsta509, aos estudos de l. Leite
de Vasconcelossl0, Russell Cortezsll, Scarlat Lambrinosl2, A. García y Bellidost3 e A. Tranoysl4, e mals
decisivamente G. Alfôldys1s, para eles remetemos a nossa atenÇão, fazendo sublinhar a urgência de uma
intervenção arqueologica para um esclarecimento eficaz do conjunto dos elementos naturais, arquitectónicos
e rituais e da percepção do seu funcionamento que se adivinha evoluir a partir de contextos historico-
culturais típicos da religiosrdade indígena.
Uma observação atenta deste monumento, que incluiu o estudo da implantação das estruturas
existentes (Fig. 17) e o tratarnento bicromátlco das inscriçÕes confirmou as linhas gerais das referências de A.
Tranoy, esclarecidas por Alfóldy, que representam os estudos mais recentes sobre este conjunto cultual, e
sobrre as quais fizemos as seguintes observaçoess16:
1. Dasfragasaindaexistentescomestruturas(Fig.17,A.B,C.D),duasdelas(A,B) manifestamclaramentea
construÇão de templos quadrangulares de planta análoga e com recipientes cavados na rocha no seu
interior, sendo ainda perceptivel o aplanamento da parte N da 3.u fraga (C) para assentamento dos
alicerces de um edificio similaçque incluía também três pequenos recipientes rectangulares no interior,
dando sentido à expressão in hoctemplo da epigrafe que lhe está conexa (inscrição Cl = Argote, Est. G
- CIL ll 2395 a) e tarnbem explicitamente referido na inscrição C2 : Argote, Est. l, esq. = CIL ll 2395 b
(cumhoctemplo) e subentendido na inscriçãoC4= Argote,Est.l,dlr.= CIL ll 2395 d(cumhoc...).
3. A hibridização dos cultos, patente nas dedicatorlas a divindades orientais (C3), romanas (Cl) e
indigenas (C2), poderá ter resultado da convergência entre práticas de sacrifícios cruentos de tipo
c D
A o
@ F H
I
I (
a
tr ) O
(0
,.
lo
c u\. )_'
possíveis prátlcas oraculares e ritos de iniciação em reclntos fechados, ao gosto das reliqiÕes
et Lapitearumsll
mistéricas. N/as a inscrição C2 dedicada aos dits deabusque...omntbusque numinibus
entendemos
continua a ser o testernunho mais evidente da pervivência dos cultos indÍgenas,que ora
Candedo,do Alvão e do
relacionáveis com as rnontanhas,como as serras do Larouco e do Pedrário,de
l\4arão, de N,4ontemuro,personificando simultaneamente a soberania e a fecundidade, à maneira de
Serapis.
e descobertas no
4. A existêncla de santuários deste tipo,documentada com diversos reconhecimentos
interior de povoados - como no alto do Castro da lVogueira (S. lVartinho de l\,4ouros,
Resende)srB e
.r'c1112395b.
5r8 yunlut l9B4; Rodriguez Colmenero 1995, n.o 42,p )A6 248'
:,9 possÍvel lrlentificação corn uma estrutura com degraus e aJ'cerces cavaclos na rocha patente na platalorma superior deste castro,cuia
escavaçâo se torna necessária para uma conven ente caracter zaÇão'
,l999.
52,1 []uor,o, SanchG
,l978;Tranoy ,l98,l, p'340'
:rr Roclríguez Co menero 1977,p.32A 327; Freitas
4161 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Coruna -faz observar que a amplitude da sua distribuição geográfica, ora referenciada desde o Sul
do Douro ao interior do N/inho e à área merrdional galega, não se encontra estritamente vinculada a
influências mesetenhas, que anteriores cartas da sua dispersão, com acumulação na região
transmontana, pareciam aconselhar.
O conjunto destas referências se entende suficiente para supor a existência de um grupo socialdedicado
às funçôes religiosas, sem que, com os dados disponívels, os possamos considerar superestruturados por uma
divindade da primeira função, do mesmo modo que tal se aceita para o grupo social dos guerreiros
re ativamente à segunda função, à maneira ce ticas29.
De qua quer forma, a clareza da alegoria do carro de Vile a (Est. XCIV 2), em que desfi am em parada
representantes das três funçoes, concretamente, sacerdotes, guerreiros e elementos femininos, cada qual
manifestando os seus atributos especÍficos, na qualidade de sacrificadores, protectores e oferentes, não pode
passar despercebida como argumento arqueológico a beneficiar a hipotese que vimos sugerindo de um
esquema tripartido e trifunclonal, em mo des dumézilianos, que poderá ser entendido como mais um
contributo da celtização para a organização da socledade castre;a.
As práticas funerárias
522 53pp6n16 1899 = 1933a,A.)74 277 e 197a,p.24-26,cam croqu s de p anta e a Çado; Sarmento 1999,p.28-29.
s23 Va inho 2003, n.o 'l 33, p.40 4l
.
s24 Nota 319; Rodriguez Colmenero T995, n.o 38, p. 190 193.
s2s Tranoy I 981, p. 338.
s26 López Cuevl as-Lorenzo Fernández 1952.
527 IRG 37;Tranoy 1981,p.338,340.
s28 GarcÍa Romero ,l923;Tranoy ,l98T,p.340.
52e Vg.,Berme.1o1986,p. 106,1 16(lll112,inspecie),comreferêncaaumaestratlficaçãosocal emqueurnamlnoriadeguerreros,corno
os equltes qauleses e os flaithi irlandeses, seria detentora do poder po itico (Vries 1 963, p. I 6; Garcia A bálat I 990).
530 García y Bellido ,l966b; Bettencourt 2OOOe;Cruz D.).1997, '1999 e 2001;Va inho 2003
53r Beirão I 980; A arcão 1983,p.192 I 93; Sl va A.C.F. I 983b, p 125 1)6
si2 Cfr.,vg.,Chapa Delibes 1984,p.49254B,passim,com bibliograf a especializada,RuÍzZapatero'l 985; l\4aya 1999,p.317-4)\
CapÍtulo lll . A organização da sociedade 417i
o tipo de sepultura em pequenas fossas no interior das construçÕes foi-nos dado a conhecer pelas
antigas escavaçÕes deTerroso de 1906-1 997s33 e continuam a ser o
único caso conhecido.
sem que se tenha ainda esclarecido convenientemente o contexto cronológico-cultural destas
«sepulturas circulares, a modo de poços, com revestimento
interior de alvenaria e por vezes em dois pisos por
meio de uma lousa interposta» (Est. XX, l)s3a, presumimos, com base
nos resultados das nossas escavaçÕes,
serem atribuíveis à fase de ocupação da Cividade de Terroso correspondente
à fase ll da nossa periodização,
eventualmente filiadas nas sepulturas em Íossas ovóides abertas no saibro
como as que foram referencjadas
em Beiriz, nas suas imediaçÔes, com elementos que permitem indicar uma
cronologia do Bronze Final l/ll,
entre I250 e I000 a.C. s3s.
o segundo tipo, constituído por conjuntos de pequenas cistas de pedra
de planta quadrangular no
interior de um recinto limitado, a evocar dependência do conjunto
de paranho, está também representado
nesta estação e na cividade de Âncora,ambas correspondendo
à nossa fase lll.
o conjunto sepulcral de Terroso (Est. XX,2)s36 formava um pequeno recinto situado
no exterior Norte da
unidade XXlll (Est. XVlll) com as seguintes características:
-
pequena cista de planta com comp. int. máx.
0 43 m x la rg' int mín. 0.25m x alt. int. mín. 0.25m feita
de pa redes de g ra nito aparelhadas dispostas em cutelo
e forrada internamente com tuolo no fundo e nos lados Norte
e oeste, sem cobertura, evidenciando violação.
No seu interior estavam depositados um vaso inteiro de forma acampanada
tipo 82 (Est. XLl, 12) e fragmentos
de um outro vaso bojudo de perfil em S, tipo c1 (Gráfico 3), e alguns pequenos
carvÕes. Acoplada a esta caixa
sepulcral, estava outra sepultura, formando uma câmara aberta para
o lado Norte, de dimensÕes idênticas à
anterioç com o fundo, em decrive, de pequenas rajes muito queimadas
de fogo.
Um recinto similar, sem espólio, foi tambem referenciado no exterior
da estrutura ll (Est. XVlll),
sobrepondo-se às paredes destruídas da estrutura llA,da fase anterioçsituação
que valorizamos do ponto de
vista cronologico.
Na cividade de Âncora foi descoberto o exemplar mais expressivo
destes recintos funerários (Est. XXV1,v;
XXVII; 3), que, a
despeito da sua violação e destruição em cerca de metade da área,
ainda apresentava onze
estruturas de cistas sepulcrais, semelhantes às de Terroso, com paredes
de pedra menos aparelhadas, por
vezes ladrilhadas,com tegula e com espolio variado de que merece
realce um vaso tambem acampanado
como o deTerroso (Est.xll,5) recolhido na sep.1l com um pe de sigitlata
itálica Goudineau2l e um outro
vaso, decorado, de perfil sinuoso de tipo C'le (Est. XLll,9)
na sep. 7, alem de inúmeros fragmentos de cerâmica
micácea feita à roda e de diversos testos de tipo o2d (Gráfico 3)
associados a cinzas e vestígios de ossos, a
denunciar a sua utilização na fase lllB da nossa periodização.
Tratando-se, com a maior evidência, de um recinto funerário incluído
no interior de um núcleo familiar,
de que constituía a sua necrópole, e em situação que presumimos repetir-se,
conforme referimos aquando da
análise do habitat, com estes elementos se reafirma a importância
dos laços de sangue como o elemento
fundamental da estruturação da sociedade castreja a partir da sua célula primária
e que nos seus aspectos
essenciais perdurará longamente como substrato vivo no interior de
sociedades, culturas e civilizaçôes que, no
decurso da história, se lhe pretenderam sobrepor.
à à
Est.
= = =
PROCEDÊNCIA
E
.!
'=
I
.=
ANÁtISE DESCRITIVA É É E '-
2 =
= =
X
olhos - fossettes
- fenda x X
x X X X
- globulares X X
amêndoa
x x
natiz - com narinas X X
- sem narinas X x
dorso vincado x X x
boca - fenda X x
x x x
Cabeça - modelada X
x x X X X X x X
orelhas - em relevo
- gravadas
câbelo X X x x X
barba X x X x X X X
x X X x
bigode
pescoço - sem torques x
x X X X X
- com torques X
esterno x x X X x ? X
coluna x X x X X X X X
cinto - nervuras - 2 X x X
-3 X X X X x
-4 x X X
presilhas x X X X x X
- tríscelo x x X X X X
-2 X X X
-3 X X X X
- dir. - toros - l
2 X X x X x
-3 X X X
-4
X
Membros - pulseira
pernas - unidas X x X x x X X x x X X X
- separadas X
- rótulas X x X x X x X x X
- pés - descalços x X
-
calçados x X x X X
- polâinas X X
Peanha X x x X X
X X x
capacete - calote
- cónico x
sobreelevado
x
X x
escudo
- côncavo X X x X X X x X X
- plano X x
X X
- convexo
- umbo X x X X X x X X X X X
- decoÍação - labiÍíntica x x X x X
Armamento - outra X
espada - ao peito x
X
- bainha com conto
punhal - empunhado mão dir x X X X X x X x X
- sem conto x X
com travessaS X X X X X X
- sem travessaS I
zona - escudo x X
saio - frente X
-
X
EpÍgrafe - lado
Latina - pernas x
peanha X
-
Capítulo 111 . A organização da sociedade 4l1g',
a t. cabeça 3l
larg. - 23
esp. 30 crn.
procedência: Outeiro Lezenho, Campos, Botlcas. Erlstência docurnentada no adro da igreja paroqu a de Covas de Barroso (Guerra
I 982. p 30) em I 782
Biblografia: SarmentotE80-81 =1886=T896;Guerra1982(l9l1),p.29;VasconceosTgl3(R1,3),p.'+849,Ft9.23,Pars1903; Perera
ull (gu-^rreiro l)
F.A. t90B e t9t5a, Silva AC.F 1986b,545 (con. 1), Est.CXX, l e 2O03a; Ca o Lourido 1994,p )92 302, no
e 2OO3a, p 10-l 1, n.o I l, Est. 10-l T; lÔck )0A2,p 327,?'-" 145.
Depós to: l\4N4.
566 (lcon.5) Frag. estátua de guerreiro de granito com saio decorado. Est. CXXI,3
Dois lrags., do mesmo granito, urn com a parte inferlor da estátua, do centro do escudo aos ioe hos, e outro com os pés e peanha,
aparenternente penencentes à mesma peça. O frag. malor mostra a parte inferror do saio decorado em xadrez lormado de linhas
obliquascom osangoslnscrltos,sendoocinturãocompostodetrêsnervuras,acaetra,fracturadapeomeio,comodesenho
cjecorativo tÍplco em lablrlnto e o punha.também com fracturas,com o conto de perfil circular,e as pernas,boleadas,unidas.O outro
fragmento é constituido por uma base parale ipipédlca,desbastada na parte anterlor provave roente para encaixe,com fguração de
dois pés com dedos, separados.
É referido na bibliografia (Pereira F.A. 1908) um tercelro fragmento de granito dlferente corn representaÇão de duas pernas adossadas
com ind cação de joelhos.
DimensÕes:
suP
frag. .a t. máx.. - 7l
ancas arg.- 4)
esp. - 28
escudo dlâm. 42
frag. iní a t. máx.55
arg. máx. 42
esp. máx. - 28 cm.
Procedência: Castro do IVau Vtzinho, Cendufe, Arcos de Valdevez.
Bibliogralia: PerelraF.A. 1908e1915a; Paço1966c,Fig.2(p.559); Si vaA.C.Fl986b,547(lcon.3) Est.CXX,3; CaoLourdo1994,p.219
226, n." 20 e 2003a, p. 9 I 0, n.' B-9, EÍ. 6-8.
Depósito: l\4N4.
567 (lcon.6) Estátua de guerreiro de granito com saio decorado. Est' CXXI' 4
Dois frags. comp ementares, truncados pe o pescoço e pelos joe hos e com outras lesÕes no peito, ombro e braço direito, de um sÓ
monólito de granito caracteristico da região.
A sua inclumentár a mostra o saio curto com decote da gola em ângu o,decorado na parte supet or com quatro alinhamentos de SS
encadeados descle o escudo, na frente, à ltnha do clnturão, nas costas, dois de cada ado do su co do esterno e da co una vertebra e
corn proonqamentos aterals assocladcs a pequenos quadriláteros gravados nos espaços vazios e na parte inleriôr crnamentado
com u[n axaclrezado obtido por cruzamento de lnhas ob!iquas com osângos inscr tos, cingido por um cinturãc com duas nervuras
para e as com travessoes e com placa central traseira crrcular com trísce o de sels ralos.
Acaetra arredondada e concava com umbo semiglobu ar é segura pela mão esquerda sem vestiglos de correlas de suspensão no
antebraço e ostenta uma inscrição latina, estando o punha tr angu ar curto, co[n pomo disco da introduzido em balnha com
Capítulo lll . A organizaçâo da sociedade 421
ancas larg. _ 39
esp.- 27
peanha alt. máx. _ 23
larg. máx. - 40
esp. máx. - 29 cm.
Procedênciar Monte Mozinho, OldrÕes, penafiel. Escavaçôes de I 943,
Bibliografia: sousa E.E 1954;paço.1966c,Fig. r (p.559); Almeida 1974h,Est.xxilr,3; soeiro
r984.Fig.cxxvil [2]; silva A.cF. 1986b,54g
(lcon.5),Est.CXX,5;CaloLourido 1994,p.310-357,n.o44(guerreiro
4,p.345-347,357) e2oo3a,p.t4,n.o 16,Est.22.
Depósito: À/EHf n.o 6836.
b) inscrição atera
/ contu(bernalis) / frater
L(ucius) Sesti/us L(ucii) l(ibertus?) Coroc/udius
L(ucius) Sestius Corocudius berto de Lucius (?),irmão (familiar,amigo) e camarada (mandou fazer) (?).
Espaços interlineares: inhas 1/2:12,linhas 2/3: 15; linhas 3/4:60 linhas 4/5.)Bmm.
Tipo de letra a ongado, mals tardia, provavelmente da 2.u metade do séc. l, com quatro pontos distinguentes a separar as palavras da
mesma linha (1 1 um; l2:três); slstema de parentesco romano com trlâ nomina.
Procedência: S. Paio de lúeixedo,Viana do Caste o.
Bibiiografia: ClLl2462e56l leFlübner1871,p. 104-107;Sarmentol879-1896-1933a,p.36-40e1880-81 =1896-1933a,p.72-
73;Guerra1882,p.3-4el9OO;Vasconcellosl8g6b,Fig.3(p.31)e1913(R1,3),e.4953,Fig.24;PereiraF.A.1915a;Tranoy
1 981 , p. 351 ; í\,4artins lú. - Si va A.C.F. 1984, p.40 43, Est. V e 1 986b, 552 (lcon. 8/ Eptgr.2), Est. CXX|,3; CXXXIX,2A D; Calo
Lourldo 1994, p.467-472, n.o 70 e 2003a, p.20 21,n.o 25, EÍ.33 36.
Depóslto: i\llVVC.
Capítulo lll . A organização da sociedade 423
578 (lcon. 1 6)
Frag. estátua de guerreiro de granito. Adulterado. Est. CXXV l
Cabeça de guerreiro iavrada em granito grosseiro com uma perfuração profunda na parte superior lateral direita com orelhas em
arco representando a parte posterior do pavilhão, olhos encovados de órbttas vincadas de perfil lanceolado e com fendas
horizontais,narizemaresta,perfi levementecôncavoeboca,comoslábiosseparados,emoduradaporbigode,nãosendocertoque
o relevo aparente da face direita entre a orelha e o bigode, menos evidente na face esquerda, garantâ a existência de barba,
considerando o tlpo de materia prima e a rudeza de execução. As transformaçÕes sofridas terá afectado os olhos, nariz, boca e uma
orelha.
DimensÕes: alt. máx. - 30.2
25.8 cm
larg. máx. -
Procedência: Citânía de Roriz, RorizlOliverra, Barcelos. Descoberta em 1974 enterrada entre a La e a 2." muralha.A ela se referirá
porventura a nota de Sarmento 1970,p.34.
Bibliografia: AlmeidaC.A.B. l93l e 1983; Si vaA.C.F. 1986b,559(lcon. 15),EÍ.CXXIV1;CaloLourido 1994,p.398-4OZ,n.o59e2O03a,
e.16-17,n.o 24,EsL26.
Depósito: Colecçãopartlcular
582 (lcon.2O) Cabeça de estátua de guerreiro de granito, Fracturada pelo pescoço. Danificada, Est. cxxy 5
Escultura, bem proporcionada, expressiva e com movimento, de cabeça de presumível guerreiro.
olhos em amêndoa enquadrados por pálpebras bem demarcadas e sobrancelhas salientes com desenho da cobertura
capt ar;nariz
Iargo, no a inhamento da testa, com indicação das fossas nasais; boca com lábios distendidos, em posição
de falar, e barba
representada por tratamento picotado do rosto; orelhas bem colocadas, com pavilhão anguloso e pregas interiores
desenhadas.
A cobertura da cabeça, peio seu recorte e adequaçião anatómica, indicará provável capacete de couro.
Dimensôes: alt. máx. - 29.5
larg. máx. - 24 cm.
Procedêncla: Avenida da lmaculada Conceição, Cividade, Braga. Reíerenciada em finais dos anos 70 do seculo
XX.
Bibliografía: Bettencourt-Carvalho i993-94.
Depósito: Propriedadeparticular.
indicação de umbigo, pernas afastadas e pés lançados para o exterioÍ e sexo descritivamente assinalado em aparente iminência de
parto.Naspartes ateraisapenasaspernassedestacamdomonólito,informeeboleado.Acabeçaeocooforamestroncadospelos
ombros.
DimensÔes: a t. máx. - 71
atg.máx.- 22 cm.
Procedência: Castro de Sendim, Felgueiras.
Bibliografia: Cardozo 1 985, p. 1 55, n." 208 (lntroduzida nesta 3.4 edição do Catálogo do IMuseu de l\4artins Sarmento por F, J. Salgado
'1986b,561 (lcon. 17), Est. CXXIV 2.
Guimarães); Silva A.C.F.
Depósito: l\4Sl\4S.
585 (lcon. 23 ) Estátua masculina sedente de granito. Cabeça amputada Est. CXXVll, 1
2 - Corpo sedente em cadeira de braços e espaldar, com indicaçáo das partes de que é formada. Estilização vigorosa com co o
cilÍndrico no prolongamento do tronco, braços volumosos e boleados em arco com as mãos destruídas que estariam passadas
sobre os joelhos a abarcar uma cavidade existente no regaço; pernas dobradas em angulo recto, em posição paralela, e pés
rudimentares, um deles destruído e o outro com dedos e artelhos salientes. O bloco de granito foi esvasado interiormente pela
base.
Dimensoes: alt. máx. - 24.5
basefrente-185
base lateral - 20.5 cm.
Procedência Castelo de Lanhoso, Póvoa de Lanhoso.
Teixeira 1 940b, p. 123-125, Fig. 7; BDG EIr4N, 29, 1942, Fig. 36-37; Silva A.C.F. 986b, 562 ( con. 1 8), EÍ. CXXV; Calo Lou rido
'1
Bibliog rafia:
1 994, p. )83-291, n.' 40.
Depóslto: PPL,
Capítulo lll ' A organlzação da socledade 427
591 (Epig. 5) Aquiflavienses, Aobrigenses, Bibali, Coelerni, Equaesi, lnteramici, Limici, Nebisoci Quarquerni, Tamagani.lnscriçáo
monumental em monólito cilíndrico de granito.
Leitura: lmp(eratori) Caes(ail)Ve[sp(asíano) Aug(usto) pont(ifici)] /max(imo) üib(unicia) pot(estate) IX imp(eratoi) XX p(atri) p(atriae)
co(n)s(uli)l / imp(erarorí) Ves(pasiano) Caes(ari) Au[g(usti) f(ilio) ponr(ifici) trib(unicia) pot(estote)] /Vlll imp(eratori) Xllll
co(n)s(uli) Vl / Domilano Caes(ari) Aug(usti) f(ilio) co(n)s(uli)V / princípi iuventutisl / G(aio) Calpetano Ra[nrio Quirinali] /
Val(erio) Festo leg(ato) A[ug(usti) pr(o) pr(aetore)] / D(ecimo) Cornelio lt\o[eciano leg(ato) Au(gusti)] / L(ucio) Arruntio
A,4ax[imo proc(uratori) Aug(usti)] / Leg(io) Vll Gem(ina) [Fel(ix)] / civitates [X] / Aquiflavien[ses Aobrigenses] / Bibali Coeilerni
Equaesil / lnteramíc[i Límicí NebÍsoci] / Quarque[r]niTa[magani].
D'ocedência: Rio Támega, Cl"aves.
Bibliografia: ClLll2477 /56'16;Guerra 1888,p.83,98-99;Vasconcellos 1905 (R1,2),p.77;ILER 1084;Tranoy 1981,p.61-64,66-67,69-
74; Silva A.C.F.1981-82,p 90-92=1985,p.222-224 e 1986b, p.279ss; Le Roux 1982,p.142-143; Rodriguez Colmenero
1987, n.o 437,p.546-569 e 1997,n.o 587,p.418-427; Alarcão 1988b,2(1),p.67:1/1 16; Guerra A. 1998, 1, E.2,p.98-99.
Depósito: À/RF,
Bibllografia: CILll 6287: Atucause(nses); Vasconce os 1 9 1 3 (RL, 3), p. ))4, n.3,230; LER 85; Cardozo 1 985 ('l 935), n.o 28, p. 50; Tra noy
I
Bibliografia: Vasconce os l917, p.15;Corrcz 1957a, p, 109;Silva A.C.F.1981-1982, p,93 e 1986b, p.275; RodrÍguez Colmenero 1987,r.a
466, p.632-633 e 1997 , n.a 613, p. 454-455: Praeni, Coroqu| A arcão 1 988b, 2(1), p,9: 1 /164; Guerra A. 1 998, 1, 8.139.2, p.
201 ,419-420.
Depósito: i\/NA.
618 (Epig. 32) lnturaii. Ara votiva de granito. (89) x 35.1 x 24 L.5.5.- 7.8 cm.
Leitura: Capito / lledam/í f(iliul miies / C(ohortis?) P(rimae?) lntura/iorum (?) / lovi / v(otum) l(ibenl s(olvit).
Procedência: Cape a de Vila Pouca, Ovadas, Resende.
Bib lografia: Corrcia et alíi 199B,FE 267 .
1986b, Est. X: 1 1, p.274;Àodr@uez Co menero 1987,n.o 236,p.367-368 e 1996, p. 190-T91:56 e 1997,n: 372,e,295;
.liménez 1994, p, 583;Guerra A. 1998, 1,E.56.4, p. T38, E.148, p.208-209,599 e 2,p.782:33.
Depósito: clvc-scR,cÀ/G.
635 (Epig. a9) Uliainca, ) (costellum) e Fiduenarum, ) (castellum), Estela funerária em granito,
Leitura: Ex ) U/liain/ca Lan/asus l'/lebdí / ex ) Fi(duenarum) / an[norum] LXX.
Procedência: Vi a Boa, Gullhabreu,Vila do Conde.
Bibliografia: Sarmenro 1999(1898),p.469; EE8, 11O;Cardozo l985(1935),n.o65,p, 107;ClLll 567;SilvaA.C.F. 1980b,p.80-84e'1986b,
Est,X:17,p.274;Pereira-Santos198O,p.127,A:3;Tranoy'1981,p.373 23:?U/liain/ca,p.373:15:?Fa...?;Alarcáo1988b,1,
p,46-48 e 2(1 ), p. 1 9: 1/340, p.20-21:1/370; RodrÍguez Colmenero 'l 993, n.o 40, p.7B-81 e 1 996, n.o 389, p.222-223: Fl[,,.];
.Jiménez1994,p.583;GuerraA.1998,1,E.84,p.155-156,445-446,665e2,p.782.43 eE,85,p.156-157,445-446,665e2,
p.782 19.
Depósito: i\i NA (IVSN/S n,o 65, replica).
03.
Depósito: À448, n.o 1573.
Bibliog rafia: EE 9, 40; Vasconcel los I 905 (RL, 2), p. 31 6-317 Bandoge, Fig u ei redo 1 953, p. 1 59; Blázquez 1962, p. 54-55; LE R 75 6; I
áE 3,494; HE 4, I 100;Vaz 1997,1,n o 17,p.2a)-2A3, Guerra A. 1998,1,E.132, p. 1 98; Hoz- Fernández 2002, 1: 1 3 (p.48);
Olivares 2002, n.o 44 (p. 165), p.45 46,153,167 .
Depósito: I\4NA, n.o E 6172.
660 (Epig. 75) Bandua Oilienaicus. Ara votiva de granito, parte superior.
Leitura: Bandi/ Oilien/aico / [.. .].
Procedência: Esmolfe, Penalva do Castelo.
Bibliog rafia: EE, 9, 35; Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p, 317 -319; Blázquez 1962, p. 53 e 197 5a, p. 45, ILER 7 54; Encanação 1973, p. 207 e
197 5, p. 132-134; Cu rado 1985, p. 132-134; Silva A,C. F. 1 986b, Est. Xl l: 39; Alarcão l 988b, )(1), p.60:4/ 173; García Al balát
1990,1:17, p.32; Garcia 1991,n.o 28,p.291;Va2 1997,1,n.a 18,p.204; Hoz-Fernández 2002,1:16 (p.49); Olivares 2002,
no 43 (p. 1 65), p.46, 1 53.
Depósito: lvlNA, n.o E 6170.
16s),p.87.
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i; ,.\" i !
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i
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
I
aSO I
Bibliografia:Vasconcelloslg05(R1,2),p'336,B|ázquez1962,p.209-21ae1975a,p.53;Lambrino1963.64,p,125-127:\LER779;
silva A.c.F. 1986b, p. 29a,no 354;Alarcão 1988b'
2(1)'p 3 1/45;
Encarnação 1g75,p.156157;Tranoy a9á1,p.ltt tlz;
Garcia 1 991 , n.o 44, p.299 300; olivares 20a2,
p 72.
Alarcão,1988b,2(1),p.28:1/481;Garcialsst,n'.215,p.36a;Dias1.A,T.1997,p.311;olivares2002,p.81.
DepÓsito: À,4NA, n." E 6152
687 (Epig. I 02) Couticis, Lar / Coutiosus Longonarosus, Lar. Ara votiva de granito.
Leitura: L(ari) Couticí ut / L(ari) Coutioso Longona/roso lt4al/geinus / Leuri f(ilius) / Arbuensi/s v(otum) a(nimo) l(ibens) s(olvit).
Procedência: Quinta do Casal, Casais, S. João da Fresta, l\4angua de,
Bibliografia: Gomes-Tavares 1985a e 1985b,FE55 Langonaroso;AE 1985,517;Alarcão 1988b,2('l),p.62:4/299 e'1989,p.309;HE 1,
705 (EpiS. 120) Laraucus, Deus Maximus e Pedronius (?) Maximus. Ara votiva de granito.
Leitura: Larauc/o D(eo) ltlax(umo) / Ped(ronio?) ltrlax/umo v(otum) / Ü(ibens)l a(nimo) [s(alvit)].
Procedência: Portelo, Vilar de Perdizes, l\,4ontalegre.
Capítulo . A organlzação da sociedade 441
Bibliog rafia: RodrÍguezColmenero 1977,p.281 e l9B0e 1987,nP 110,p. 190 192e1993,p,74-77 e1997,n."1)7,p.148e2002ó,
,l980;RodriguezColmenero-Fontes
Fontes A.L.1978 e 1980;AE 198A,57g;Tanoy 198'1,p.28T;5ilva ACF.1986b,p.286;
Penas 1986, p.126 127; A arcão 1 988b, 2(1), p.a 1/57;García 199,l, n.o 160, p.334-335; àE 4,1A94; Guerra A. 1998,1,E.
107 .1 , p.177;Alivares 2002, n.o 1 5 (p. 173), p.86.
Depósito: Castelo de l\,4ontalegre.
72o (Epig. l35) Nabia corona, Nabia, rupiter, [ - -]urgus e Lida. Ara votiva de granito.
Leitu ra: o(ptimae) v(irgini) c(onservatici vel -orniferae) et Nym(phae) Dan@/om Nabiae
coronae va/cca(m) bovem Nabiae agnu(m)
/ lovi agnum bove(m) la/ct(entem) [ - -]urgo agnu(m) Lidae Cor(niferae vel -nutae?)
ann(a) et dom(o) actum v id(us) /
Apr(iles) Lo/rgo et A/lesallino (sic) co(n)s(utibus) curator(ibus) / Lucretio Vitulino Lucretio Sab/ino postumo peregrino,
Procedência: Póvoa, Marecos, penafíel.
Bibliografia: Pinho 1928, p.244-245;AE1973,319;Le Roux-Tranoy 1974;Encarnação 1975,p.244_247;Encarnação
1975,p.244_247;
Blázquez 1975a,p.131;Tranoy 1981,p.236,278,282-283,2g8,316,i28;
Soeiro 1984,p.96;Haelena tga+, n.o 1 1, p.238;
Tovar 1985, p.246;sirva A.c. F.1986b,Est. xr:22,p.2r8,n.168,p.2g4,n.411,p.297,n.449;GarcíaAlbarát .r990,
r986 e n,o
16, p.290; Alarcâo 1988b,1, p.93,98 e 2(1),p.26:1/457;Garcia j991,
n.o 469,p.456_457; AE 1994,935; Guerra A. 1998, t,
E. 75, p, 1 51; Olivares 2002,n o I5 (p. 234), p.76,239-240.
Depósito: IV1MP
Blbliografia: Gnão 1921, p.6 7; Figueiredo 1 953, fot.; Azevedo R. 1 955, p.209-216;Encarnação 1 975, p.256-257;Garcta
1 991, n.o 46, p.
342-343: Paisicaico;Vaz 1992 e 1997 , n.o 31 , p.218 219: Paísicaicoeo; Rodríguez Colmenero 'l 993, n.o 7, p.
28-3 1 ; O iva res
2002, p.54.
Localização: As Torres, corgas Roçadas, carvalhal de Vermilhas,Vermilhas,Vouzela.
Abalát t986,p.150-152 (9G) e t99O,n.o t8, p.291;Rodríguez Colmenero 1987,n" 464,p.626-631 e 1993,p.81 89 e
1995,n.o41,p.197)O5e2OA2a.TongoeNabiagoi;Alarcão 19BBb,1,p.96-96e2(l),p.11.1/198l,E 1,666;Garcia1991,no
174, p.340 341 .Tongoe Nabiago;Guerra A.1998,1 , E.28.1 , p. 1 1 9-1 20; Olivare s 2002, p.77 ,219-)27.
Vasconcellos 1913 (RL, 3),p.612-63;f ávora 1917; AE 1954,96b; lúattos 1947,n.a 49, p.60; AE 1954,96b;Blázquez
1962,
Bibliografia:
p.216 e 197 5a, p.177;NA,E 992; ILER 943; Enca rnação 1971a e 1973, p.204-205 e 197 5,p.291-292 e 1 976, n.o 3; Silva A.C.F,
i986b,E*.Xll: 36,p.281,n.226,p.295,n.425;Alarcão 1988b, 1,p.93e 20,p.:3/27;Garcia 1991,n.o20,p.288; SilvaA.M.P
'l
1994, n.a 5, p. 1 1 B; Guerra A. 1 998, 1, p. 345; Olivares 2002, p 45,153
Depósito: Castelo da Felra, S. Nicolau, Santa l\,4aria da Feira.
Quadro 2
) (=castellum) Procedência Referências bibliográficas Est. Xll
1 . t Agripia Braga CIL ll 2435; Bellino 1 895, XXil: Agrippa;Vasconcellos 1 892 (RL, t ), p. 1 23 16
Braga e'l 9l 8, p. 359; ILER 3476; Albertos 1 925, p. 3 I ; pereira-Santos 1 9BO, A:2;
Tranoy 1 98 1 , p. 2 49,372:1 3;Silva A.C.F. I 986b, Est. X t:14, p.274; Alarcão
1 988b, 1, p. 48; Tranoy-Le Roux I 989-t
990 , p. 210-21 l; HE 4, 1 0t l;
Jiménez 1 994, p. 582; Rodríguez Col menero l 996, n.o 388, p. 222_223;
Guerra A. 1998,1,E.4.4.1 ,p.l02, 255 e 2,p.t|1:1 .
s88 (Epig,2)
2. c Agrip[ia] Dume CIL ll 2433; Alberros I 975, p. 3 t; pereira-Santos1 980, A: 1;Tranoy 1 98i, 15
Braga p.249,372:1 2; Pereira Mena ut I 982, p. 256; Silva A.C.F. 1 986b,
Est. Xl: I 3,
Braga p.274; Alarcão 1988b, t, p.48; liménez 1994, p.582; Rodríguez
Colmenero 1996, n.o 387,p.222-223;Guerra A. 1998, 1,E.4.4.2,p.102,
255 e 2,p.781:1.
s89 (Epig.3)
4. t Aviliobris Cores Tranoy 1 98'1, p. 37 2:2; Pereia Menaut 1 982, p. 25 ; AE i 984, 552; Silva
1 1
Malpica A.C.F. 1 986b, Est. Xl: 1 ; CIRG 1, 66; Hoz 1 994, 348; )imenez 1
994, p. 581 ;
A Coruna HE 4,344;Branas 1 995, p.234; Rodríguez Colmenero 1996,p.162,226_
227:415;GuerraA. 1998, t, E.36, p I25, 3I5-3I6 e 2,p.781:7.
5.1 Courioca La Pedreira Cll ll 2902= 5667; Albertos 1975, p.32; pereira-santos 19g0, A: 14; 2
Vegadeo Íanoy 981, p. 372 5; ERA (2) 985, n.o I 4; p. 71 ; Silva A.C.F. I 986b, Est.
1 1
6. c Circine(nsi) Lugo CIL ll 2585;HAE 307; tRG 2,50; |LER 6393;Albertos 1975,p.32; tRpL34;
6
Pereira-Santos 1980, A: 'l 1;Tranoy 1 981,p.57;6;Silva A.C.F. i 986b, EÍ. Xl:
4;)iménez 1994, p. 580-581; Rodríguez Colmenero 1996, n." 172, p.
179, 186-187:5; Guena A. 1998,1, E.72.1, p. 148-149,339_340 e 2, p.
781:14.
7. t C...o Berrocal Gonzá lez ). 1 989, 1, p. 57; Rodríguez Col menero 1 ggt, n.o 328, p. 27 5; 20
Huelva HE 3, 206; Guena A. I 998, 1, E.56.3, p. I 37-l 38 e 2,p.781:12.
8. t Fi(duenea?) Vila Boa Sarmento 1 999 (1 898), p.469;EE 8, 1 1 0; Cardozo 1 985(1 935), n." 65, p. 16
Guilhabreu 107; CIL ll 567; Silva A.C.F. 1980b, p. 82-84 e 't 986b, Est. Xt: 17, p.274;
Vila do Conde Pereira Santos 1980, p. 127, A:3;Tranoy 1 991, p. 373:1 5: Fa...?; Alarcão
Porto 1988b, p.47 -48 e 2(1), p.20-21:1/370; JÍmenez 1 994, p. 583; Rod ríg uez
Colmenero 1993, n.o 40, p. 78-81 e 1996, n.o 389, p.222-223:Fll...);
Guerra A. 1 998, 1, E.84, p. 155-156,445-446,665 e 2,p.782:43.
680 (Epí9.9s)
9. t Laedie(n)si Calle de los Clerigos HAE 322; IRG 2, 52; ILER 6092; |RPL 31; Tranoy 1 981, p. 57 :7 ; pereira 7
Lugo Menaut 'l
982, p. 257; Silva A.C.F. i 986b, Esr. Xl: 5;Jímenez 1 994, p. 581;
Ares I 995-96; Rodríguez Col menero 1 996, p. 222-223:398; Guerra A.
1 998,1, E.1 00, p. 17 1-172 e 2, p.782:22.
10. ) Letiobri Braga Sousa J.J.R. 1973,n.o 45,p.28; Le Roux-Tranoy 1973,n.o Z, p. 'l03 e I 983,
17
Braga p. 1 l8-1 19;AE 1973, 303; Albertos 1975,p. 33;Tranoy 1981, p.373:1t;
Pereira Menaut 1 983, p. 205; Santos yanguas 1994, p.20; Silva A.C.F.
1 986b, Est. Xl: 15, p.274; Alarcão 1
988b, 1, p.48;Tranoy-Le Roux I 989-
1990,p.194; Jiménez 1994, p.583; Branas l995, p.229,239-240;
Rod rÍg uez Co I m e ner o
1 99 6, p. 222-223:39 3; Guer r a A. 1 998, t, E. 1 09, p.
180, 182 e 2,p.782:23,493-494.
621 (Epig.3s)
446 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Quadro 2 (cont.)
f, (=castellum) Procedência Referências bibliográfi cas Est. Xll
11 . t Lubri Andinuela GarcÍa Martínez 1997 , p.97-101 Guerra A. 1 998, l, E. I 1 3, p. 1 87, 506 e 5
León 2,p.782:25.
12.1tl Aliobri Crecente Encarnaçâo 1 997, p. 1 01 ; Bua 1 997, p. 85; Guerra A. 1998, 1, E. 1 21 .2, p. I
5. Pedro de N/era 1 9 1, 533-535, 2, p. 7 82:27 .
Lugo
13. t Olca Rodeiro CIRG 2, 84; Branas 1995,p.251-252; Guerra A. 1 998, 1, E.1 34, p.199,566 11
Vila e 2,p.782:31.
Pontevedra
14. t Queledioni Castro de Montejos Gómez Moreno 1 925, n.o 3; Al bertos 1 97 5, p. 33 e 1 97 7, p. 22;Ír anoy 9
Ponfenada 1 981,p.373:25;Pereira À/enaut 1 982,p.252)RPLe 30; Silva A.C.F. 1 986b,
León Est. Xl: 6; Branas 1 995, p. 252; A,4angas-Olano 1 995, p. 343: castellani
Queledini; Rodríguez Colmenero 1996, p.156 e 226- 227:414;Guerra
A. 1998, 1, E.141, p.202-203 e 2,p.782:32.
1 5. t Serma(n)cele(n)si lr4onforte CIL ll 2494; ILER 6573; Pereira - Santos 1980, p. 127, A:.10; Pereira 12
Chaves lvlenaut I 982, p.256; Le Roux-Tranoy 1983-84,p.206; Silva A.C.F. I 986b,
Vila Real Est. Xl: 9, p.274;Rodriguez Colmenero 1987,n: 203, p.330 e 1996, p.
222-223:396 e 1997, n." 623, p.463 _ (cognatio) Sermancele(n)sis;
Alarcão 1 988b, 1 , p.48 e 2(1),p.41:2/27 A;.Jiménez 1 994, p.583; Guerra
A. 1998,1, E.l53, p.212,605-606 e 2,p.782:35.
629 (Epig.a3)
16. t Torbu(celo) Pastoria CIL ll 2484;EE 8,268a;Cardozo 1943a, p.29; CorÍez 1957a, p.1 06; ILER 13
Chaves 4704; Albertos 1975, p.33; Rodríguez Colmenero 1977,p.243,416 e
Vila Real 1 987, n.o 1 83, p. 297 -299 e 1 99 6, p.1 66, 222-223:392 e 1 997, n.o 237, p.
17 . t Tureobríga Nogueira da À4ontanha Argote 1732,1,p.291 CIL ll 2480; Roldán 1974, n.o 504,p.445; 14
Chaves Rodríg uez Col me nerc 1 977, n.o 25, p. 243 e I 987, n.o 20 1, p. 326-329 e
Vila Real 1997, n." 223, p. 223-225; Le Roux I 982, n.o 260, p. 250; Pereira Menaut
1982, p.250,257-258; Silva A.C.F. '1986, Est. Xl:12,p.275 )iménez 1994,
p. 583; Branas 1995, p.234-235; Guerra A. 1998,1 , E)75J , p.230-231 ,
643 e 2,p.782:41.
63a (Epig. a8)
Vila do Conde 1980, p.127 , A:3;fra noy I 98 1 , p. 37323 _l/ltain/ca; Alarcão 1 9BBb, I ,
Porto p.46-47 e 2(1),p.1 9: 1/340; Rod ríg uez Colmenero 1 993, n.o 40, p. 78-81
e 1996, p. 222-223:389; JÍmenez 1994, p. 583; Branas 1995, p.252;
Guerra A. 1998,1,E.84,p.155-156,665 e 2,p.782:43.
63s (Eplg. a9)
19. I domo Vocoeci Ponte Navea EE 8,283; IRG 4,p.122-123 Albertos 1 975, p.32; Pereira - Santos 1 980, 10
Santa Maria deTrives A:4;Tranoy 1981,p.37 3:26;Pereira Menaut 1 982, p.255-256;Silva A.C.F.
Orense 1 986b, Est. Xl: 7; Rod ríg uez Col menero I 987, n.o 1 7 0, p.27 2-27 5 e 1 996,
20. ) ...oc... Ocidente da Galiza? Albertos 1975, 33;Tranoy 1981,p.374:28;ERA (2) 1985, n.o 60, p. I 76- 3
El Bierzo, Astúrias? 177;Silva A.C.F. 'l 986b, Est. Xl: 3; Mangas-Ola no 1 995, p. 346; RodrÍguez
Col menero 1 996, p. 222-223:400; Guena A. 1 998, l, E.l 89, p. 241 -242,
669 e 2,p.782:45.
Capítulo lll . A organizaçáo da sociedade 447
Quadro 2 (cont.)
Civitas + : (=castellum) Procedência Referências bibliográficas Est. Xll
2'1. Sussarus t Aiobaigiaeco Torre Cabreira Ors 1960; HAE 1965; ILER 5835; Albertos 1975,p.31; IRPL 55;Tranoy 25
Carbedo 1 981, p. 373:1 ; Silva A.C.F. I 986b, EÍ. Xl: 22; Dopico 1 988, 1 2, p. 1 8-20;
El Caurel HE 1,458; Lomas 1989, p.79-80;NE3,247;HE4,505;..Jímenez 1994, p.
Lugo 583; Braõas 1995, p.230; Rodríguez Colmenero 1996, p.160, 190-
1 9'l :5 1 ; Guena A. 1 998,1, E.12, p. 1 08, 266-267, 61 4 e 2, p. 7 81 :4.
22. Limicus c Arcucelo Outeiro Alto Vasconcellos 1927 -1929, p.213; Albertos 197 5, p.34-35 e 1 985, p. 472; 34
Vila do Touro Sabugal Rodríguez Colmenero 1 977, p.27 4 e 996, p. 90- l 9l :48;Tranoy 1 981,
1 1
23. Cilenus ) Berisomo Cícere IRG 1,20;HAE 1659;Schmoll 1959,p.45;Albertos 1966,p.52e 1975 p. 21
,l981,
Santa Comba 31 e 1977, p.23; ILER 6330; Pereira-Santos 1980, B:4;Tranoy p.
A Coruna 372:3;Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl: I 9; CIRG 1, 52; Untermann 1992, p.378;
límenez'l 994, p. 581 ; Branas 1 995, p. 25 1 ; Rodríguez Colmen erc 1 996,
p. 1 90-1 91 : 50, p. 239-240; Guerra A. 1 998, E.66.1, p 143-144,336 e 2,p.
781:9.
24.Cabarcus I Beriso Ablaneda CIL ll 5739; ILER 5632;Albertos 1975,p.35,43,Pereira-Santos 1 980, B:2; 24
Sa las Tranoy 1 981, p.372:4;ERA (2), 1 7; Silva A.C.F. 1986b, Est. Xl: 21 ; Alarcâo
Oviedo 1988b, 1, p.47; Lomas I989, p.80!ímenez l994, p. 581; Branas'l995, p.
251; Mangas-Olano 1995, p.345; Rodríguez Colmenero 1996,p.190-
'l
9'l :52; Guerra A. 1 998, 1, E.52, p. 1 34, 337 -338 e 2, p. 781 :1 0.
25. Seurrus t Campioeic(o) Trêsminas CIL 2391;Rodríguez Colmenero 1997,n: 286,p.262;Guerra A. 1998, 31
Vila Pouca de Aguiar 1 ,E.156.3, p.214.
26. Celtica Superta(marca) Astorga CILll 2902=5667;Gómez Moreno 1925, p.14-15; Le Roux-Tranoy 26
t Elaniobrensi León 1973a, p. 1 89; Albertos 1975, p. 32; Pereira-Santos 1 980, B:3; Tranoy
1981, p. 372:8; IRPLe 1 09; Silva A.C.F.'l 986b, Est. Xl: 23; Lomas 1 989, p.
80; Jimenez 1994, p. 551; BraRas 1995, p.236-238; Rodríguez
Colmenero 1 996, p. 1 90-1 9'l :53: Blaniobriensi;García Martínez 1 997, p.
99;Guerra 1998, 1, E.58.1, p. 215-216,436-438e 2, p. 781:1 1.
27. Al(bio) ex ) Ercoriobri Villanueva CIL ll 271 1; ERA (2), 59; Albertos 1975, p.32; Pereira-Santos i 980, 23
Cangas de Onís B: 1 ;Íanoy 1 981, p. 37 3:27 ; Silva A.C.F. 986b, EÍ. Xl: 20; Lomas 989, p.
1 1
Oviedo 80; Jímenez 1994, p. 581; Branas 1 995, p. 229, 235-236; Rodríguez
Colmenero 1996, p. 190-,l91 :55, p.222-223.399; Guerra A. 1998, 1,
28. Lemava ) Eritoeco Astorga Tranoy I 981 , p.575; AE 'l 982, 58; MaRanes I 982, p. 99; Le Roux-Tranoy 27
Lemavus ) eodem León I 984a, p. 250; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl: 24;Tovar 1 989, p, 1 39; Jimenez
1 994, p. 581; Mangas-Olano 1 995, p. 342; Rodríguez Colmenero 1 996,
29. lnteram(ícus) ex ) Gú... La Alcalaboza Luzon 1975,n.o 17,p.288-289; Pereira-Santos 1980, 8:6;Tranoy 1981, 36
Aroche p.373:16; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl,: 31 , p. 276; González 1989,1 , n.o 6;
Huelva HE 3,200; iiménez 1994, p.582; Rodríguez Colmenero 1996, p. 190-
'I
9 1 :57 e 1 997, n.o 324, p. 27 4; Guerra A.'l 998, 1, E.92.2, p. 447, 459-460
e 2,p.782:20.
30. lnteramicus exs Cacabelos Gómez Moreno 1925,p.59-60; Albertos 1975, p.33;Tranoy 1981, p. 28
) Louciocelo León 373:1 8; IRPLe 222; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl: 25, p.276; Rodríguez
Colmenero 1987,n.o 259, p.380 e 1996, p. 190-191:42 e 1997,n.o 3O9,
p. 271; Lomas 1 989, p. 81; .Jiménez 1994, p. 582; BÍanas 1995, p.246;
Guerra A. 1 998, 1, E. 93.7, p. 1 64, 502 e 2, p. 7 82'.24.
448 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Quadro 2 (cont.)
Civitas + f, (=castellum) Procedência Referências bibliográfi cas Est. Xll
31. Seu(r)us t Narelia Felgar Sarmento 1999(,l898), p.469; CIL ll 6290; EE 8, 126; Vasconcellos 32
'I
lr,4oncorvo 896d e 1 905 (R1,2), p.75, n.o 6; Alves 1 934, p.386-387; AE 1973,303
Braga nça Albertos 1975,p.43;PercÍa-Santos 1 980, B:1 ;Tranoy 1981 ,p.59-60,73,
372:9;Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl:15,p.274; Alarcão 1988b, 1 ,p.47 e 2(1),
p.46:2/130;fovar 1 989, p. 1 33; Untermann 1992,p.379; )imenez 1994,
p. 582; Bra nas 1 995, p. 25 1 ; Rodríg uez Col menero 1 996, p. 1 91 -1 92:44
e 1997 , p.28, Guerra A. 1 998,1, E.l25, p.193-194, 545, 608-61 0 e 2, p.
782:28.
62s (Epig.39)
32.Tamac(anus) c Nem... Castrelo del Valle HAE 331; IRG 4, 66;Tranoy 1981, p. 373:19; Le Roux-Tranoy 1975,274- 29
VerÍn 276; Albertos 1975,p.45 Le Roux 1 982, p. 88; Pereira Menaut 982, p. 1
Orense 50; Silva A.C.F. 1986b, EÍ. Xl: 26, p. 276; Rodríguez Colmenero 1987 ,n.o
12,p.40-44 e 1996,p. 190-l91:41 e1997,n.o 13, p.59-61;Guerra A.
1 998, 1, E. 1 63., p. 219-220, 548 e 2, p. 7 8230.
33. Caladuna c Saqua Petisqueira ClL ll 2487; I LER 3629; Pereira- Santos 1 980, p. 1 27, A:7 ;f r anoy 1 981, p. 30
Chaves 373:20;le Roux-Tranoy 1 983-84, p. 206; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl: 1 1, p.
Vila Real 274;RodrÍguez Colmenero 1987,n.o 236,p.367-368 e 1996, p. 190-
191:56 e 1997,n.o 372,p.295; )lménez 1994, p.583; Guena A. 1998,1,
E.56.4., p. I 38, E.148, p. 208-209,599 e 2, p.782:33.
627 (Epig.al)
34. Seunlale Felg ueiras Vasconcellos 1905 (RL, 2), p.75 e 1933, p. 157-159; AE 1934,19; 33
Transm [iniensi]exs I\4oncorvo Albertos 1975,p.33; Pereira-Santos 1980, B:1 1;Tranoy 1981, p.59-60,
) Seronte Braga nça 73, 372:1 0; Pereira Menaut 1 982, p. 251 ; Silva A.C.F.1 986b, Est. Xl: 28;
Alarcão 1988b, 1 ,p 48,2(1),p.a6:2/137;fovar 1 989, p. 1 33; Untermann
1992,p.379; Jimenez 1994,p.582 RodrÍquez Colmenero 1996, p.
I 90-1 9l : 45 e'l 997, p. 28; Guerra A. I 998,1, E.1 52, p.21 1 -212, 605, 608-
610 e 2,p.782:34.
628 (Êpig.a2)
35. Auri(ensis) exs Puebla de Trives CIL 11,2601; IRG 4,87; Albertos 1975,p.33; Pereira-Santos l980, A:8; 22
) Sesm(aco) Orense Tranoy 1981, p.372:11; Silva A.C.F.1986b, Est. Xl:18; Rodríguez
Colmenero 1987,n.o117,p.203-204 e 1996e 1997,n." 133,p. 154; HE
2, 579; )ímenez 1994, p.582; Braflas I 995, p.232; Guerra A. I 998, 1 , E.
1 55.1, p. 21 2-21 3 e 2, p. 7 82.,36.
37. Grovli]us r Verio Coria CIL ll 774;Vasconcellos 1905 (R1,2), p 74,324; Alberros 1975,p.33; 35
Cáceres Pereira-Santos 1 Tranoy 1 981, p. 37 3:24; Silva A.C.F. 1 986b, EÍ.
980, B:5;
Quadro 2 (cont.)
Castellum Procedência Referências bibliográficas Est. Xll
39. Castellum Eerense Ca la nas Paroch.Suev. 1,26;ClL ll 5353; ILER 4713;Luzon 1975,p.29};franoy 47
(Limici) Huelva 1 981, p. 374:c; Silva A.C.F. 1 986b, Ést.Xl:39,p.276;González
1g9g,1 ,n.o
49; NE 1,355; Untermann 1992, p.378; ..liménez 1994, p.582;
Branas1995, p.251; Rodríguez Colmenero 1996; Guerra A. 1999,1, E.
1 0.2, p. 1 80-1 81, 334-33s,498 e 2, p. 781 :8.
1
40. Cas(tellum) Ciselense Talavera de la Reina CIL ll 5320; Le Roux 1992-93, n.o 2, p. 154; Jiménez 1994, p.584; 45
Cas(tello) Cisellí Toledo Mangas-Olano 1995,p.341; Guena 1998,1,E.54.1, p.135,400 e 2, p.
782:15.
4l.Castellum Durbedicum Herdade dos Franciscos Gomes-Gomes 1983; IRCP 122, p. 187-188; AE 1984, 458; Silva A.C.F. 46
(Braca ri) Garvão 1986b, Est. Xl, 38, p.273,276; AlaÍcã)o 1988b, t, p. aB e 2(t ), p.:7/45;te
Ourique Roux 'l 992-93, p. 1 54; Jimenez 994, p. 582, Guerra A. 1 998, , E.76.1 , p.
1 1
42. CaÍel(l)um Meidunium Cadones CILll 2520; IRG 4, I 28, 1 30; tLER 3485; Albertos 1975, p.47;Íranoy 41
(Ancondei, Coelemi) Celanova 1981, p. 374:d; Silva A.C.F. 1986b, Est. Xt: 36, p.276; Rodríguez
Orense Colmenero 1987,n." 246,p.374,376-377 e 1996 e 1997, n.o 382, p.
298-299; Jiménez 1994, p.582; Branas 1995, p.241; Rodríguez
Colmenero 1996, p. 161; Guerra A. 1998, 1,E.22,p.114 e 2,p.782:26.
43. Castellum lntercotia Xanten CIL Xlll 8098; Santos -Yanguas 1980, p. 109;Tranoy l981, p.50,374:a; 20
(Astures Trasmontaní) Alemanha Le Roux 1 982, n.o 75b, p. 1 92; IRPLe I 97; Silva A.C.F. 1 986b, Esr. Xl: 33, p,
276;Íovar 1989,p.213; Solana t990, p.306-307; Unrermann 1992, p.
378; Mangas-Olano I 995, p. 345; Guerra A. 1 998,1, E.96, p.466 e 2, p.
782:21.
44.CasÍellum Toletum Torre Cabreira Montenegro 1947, p.50-52;Yázquez Saco 1 958-59; Ors 1 960; HAE 40
(Lougei) Carbedo 1965; ILER 5835; Albertos 1975,p.31; tRpL 55;Tranoy 1981,p.374:b;
Toletenses Castelloni El Caurel Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl: 34, p. 276; Dopico 1 988, p. 12, l8-20; Lomas
Lugo 1989, p. 79-80; NE 3, 247; HE 4, 505; Jiménez 1994, p. 583; Mangas-
Olano 'l 995, p. 343; Rodríguez Colmenero 1996, p. 160; Guerra A.
1998,1,E.12, p. 108,635-637 e 2,p.782:39.
45. Castell u m Tyde (Grovii) Tuy C. Plinius lV 1 1 Tranoy 1 981, p. 67, 37 4:e; Silva A.C.F.'l 986b, Est. Xt: 37,
2; 42
Pontevedra p. 27 6; Tovar 989, p. 298; Rod ríguez Colmenero 1 996, p. ; Guerra A.
1
Quadro 3
Ban/Band- Procedência Reterências bibliográfi cas Est. Xlll
,165),
l. Deo Ban(...) Catoira CIRG 2, 1 12;Olivares 2002,n.o 19 (p. p.68. 2
Pontevedra
2. [Ban]de Alaba(aico?) Pinho Pereira M.B.R. 1955 [1630], p. 100: De Alabar Sule; CIL ll 403; 16
Sulen(si) S. Pedro do Sul Vasconcellos 1913 (R1,3), p.317: [...] deal Cabar;Blázquez 1957,p.57 e
1 962, p. 208-209 e 1 975a, p. 5 1 ; LER 77 1 ; Encarnaçã o 1 97 5, p. 1 51
Viseu I -1 52;
3. Bande Raeico (?) Santa lvlarinha Abreu T.T. 1722-23, p. 9'l; Argote 1732, 1, p. Vlll; CIL ll 2387; 12
Ribeira de Pena Vasconcel los 1 905 (RL, 2), p.337; Blázquez 1962, p. 51 - 52 e 1975a, p.
Vila Real 43; ILER 750; Encarnação 1973,p.202-203 e 1975, p.126-128:RlP-
/lvlaeico;Tranoy 1981 , p.279; Silva A.C.F. 1 986b, EÍ. Xll: 35; Rodríguez
,140;
Colmenero 1987,n3 102, p. 179-180 e 1997,nP 117, p. Alarcão
1 998b, p. 1 6: 1 /27 5; García Albalát 1 990,1 : 1 9, p. 33; Garcia 1 991,
2(1 ),
661 (Epig.76)
5. Bande Vordeaegui Aldeia da Mata Silva A.C.F.-Almeida C.A.B.- Coixão A.N.S. 2004. 18
lr4eda
Guarda
6. Bandei Brialeacui Orjais Almeida F. 1965, p, 24-25; AE 1967, 135; Blázquez 1972, p.82; 21
Covilhã Encarnação 1973, p.202 e 1 975, p. 1 25- 1 26; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xl l:
Castelo Branco 41; Alarcão 1988b,2(1), p.68:4/331; GarcÍa Albalát 1990,1:8,p.29;
Garcia I 991, n.o 2 1, p. 288; Hoz-Fernánd ez 2002, 1 : 1 7 (p. 49); Olivares
2002, n." 28 (p. 165), p. 1 52.
7 Bandei Brialeacui Orjais Alarcão'l 988b, 2(1), p. 68: 4/331 ; Ga rcia 1 99 1, n.o 22, p. 289; NE 3, 47 ; 22
Covilhã Olivares 2002, n.'29 (p. 165).
Castelo Branco
8. Bandi(. ) ldanha-a-Velha Almeida F. 1965, p. 23-24;Silva A.C.F. 1986b, Est. Xll: 46; GarcÍa Albalát 28
ldanha-a-Nova 1990,1:1,p.26.
Castelo Branco
10. Bandi Arbariaico Capinha CIL ll, 454; Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p. 321 e 1913 (RL,3), p.219-220; 24
Fundão Blázquez 1962, p. 53 e 1 975a, p. 45; LER 753; Encarnaçã o 1 97 3, p. 205-
I
Quadro 3 (cont.)
Ban/Band- Procedência Referências bibliog ráfi cas Est. Xlll
1 1. Bandi lsibraiegui Bemposta Almeida p.20; AE 1967, 133; Blázquez 1972, p.82 e t9Z5a, p.
F. 1965, 25
Penamacor 45; Encarnação 1973,p.206 e 1975, p.131- '132;Silva A.C.F.1986b, Est.
Castelo Branco Xll: 44;Alarcão 1 988b, 2(1), p.72:4/35;García Albalát 1 990, I : 1 t, p. 30;
Garcia 1991, n.o 24,p.289; Hoz-Fernández 2002,1:21 (p.49); Olivares
2002, n." 33 (p. 1 65), p. 1 52.
1 3. Bandi [L]ongobricui Capela da Senhora CosÍa 1979,2,p.255; Curado 1985a, FE 44: lL]ongobricu; Silva A.C.F. 17
'I
da Torre 986b, Est. Xll: 38; Alarcão 1 988b, 2(l ), p. 55 : 4/7 1 ; García Albalát 1 990,
Longroiva 1 : 1 5, p. 3 1 -32; García 1 99,1, n .o 26, p. 290; Le-Roux'l 992, n.o 24, p. 253;
14. Bandi Malunrico Badajoz? AE 1 994, 869; H E 5, 1 23; NE 6, 1 47 a; Noz-Fer nández 2002, I : 28 (p. 49); 38
Cáceres Olivares 2002, n.o 1
'l (p. 165),p.152.
1 5. Band[.] Oce(lensi?) Castro da Ucha EE 9, 40; Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p.3 1 6-3 I Z: Bandoge; Figueiredo i5
tigueiredo de Alva 1953, p. '159; Blázquez 1962, p.54-55 e 1975a, p.45; |LER 756;
S. Pedro do Sul Encarnação 1973,p.209-210 e 1975,p.138-139 e 1978,p.213-214 e
Viseu 1987, p.20: Band (.) Ocel(ensí/-aeco); Silva A.C.F. 1986b, Est. Xil: 37;
Alarcão 1 988b, 2(1), p. 55 4 /7 8; García Alba lát 1 990, I : 3, p. 27 ; Garcia
1991, n.o27,p.290 Bandi (?) Oge(?); HE 3,494;HE 4,1100;Vaz 1997,1,
n.o ,p.202-203;Guerra A. 1998,1 ,É.132,p.1 98; Hoz-Fernánd ez2OO2,
17
1 : 1 3 (p. 48); Oliva r es 2002, n.o 44 (p. 1 65), p. 45-46, 1 53, 1 67.
6s8 (Epiq.73)
16. Bandi Oilienaico Esmolfe Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p. 317-319; Blázquez 1962, p.53 e
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Penalva do Castelo 1975a, p. 45; ILER 754; Encarnação 1973, p. 207 e 1975, p. 132-134;
Viseu Curado 1985, p. 'l 32-1 34; Silva A.C.F. 1986b, Est. Xtt: 39; Alarcão I 988b,
2(1),p.60:4/173; Ga rcía Albalát 1990,1:17 , p.32; Garcia 1 991 , n.o 28, p.
291;Yaz 1997 ,1 , n.o 18,204;Hoz-Fernández 2002,1:16 (p.49); Oliva res
2002,n.o 43 (p. 165), p. a6, 153.
660 (Epig.7s)
1 8. Bandi Tatibeaicui Queíriz Correz 1957b, p.37-38: Danditarideaegui; Blázquez 1962, p.53-54 e 19
Fornos de Algodres 1975a,p.45: Bandi Tatideaecui; |LER755=797; Encarnação '1973, p.
Viseu 207- 208 e 1975,p.134-137: Bandi Tatibiaicui;5ilva A.C.F. t9g6b, Esr.
Xll: 40: Bandi Tatideaicui; Alarcâo 1 9BBb, 2(1), p.57 4/124 e 1989, p.
308; GarcÍa Albalát 1990, 1:21,p.34; Garcia 1991, n.o 29,p.291;Vaz
1 997, 1, n.o 1 9, p. 205-206; Hoz-Ferná ndez 2002, 1 : 1 4 (p. 48); Ol iva res
1 9. Bandi Vorteaeceo Salgueiro Almeida F. 1965, p.26-27; AE 1967,136; Blázquez 1972, p.82 e 1915a, 23
Fundão p. 45; Encarnação 1973, p.209 e 1975, p. 137- 138; AE 1977 , 379;Vaz
Castelo Branco 1979, p.89;5ilva A.C.F. 1 986b, Est. Xll: 42; Alarcão I 988b, 2(1), p. Z0:
4/373; García Albalát 1 990, 1 : 25, p. 35-36; Garcia 1 99 1, n.o 30, p. 291;
Hoz-Fernández 2002,1:18 (p.49); Olivares 2002, n.o 31 (p. 165).
20. Bandi Vorteaecio Vale Queimado HE 5,994; Hoz-Fernández 2002, 1:20 (p. 48); Olivares 2002, n.o 34 (p. 27
Penamacor 1 6s).
Castelo Branco
| +SZ A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Quadro 3 (cont.)
Ban/Band- Procedência Referências bibliográficas Est. Xlll
2 1. B(andi) V(orteaeco) S,Vicente Garcia I984, n.o 4, p. 5t e t991, n.o 566, p. 503-504; HE 3,469;Hoz- 29
Castelo Branco Fernández 2002, 2: 5 (p. 50); Ol ivares 2002, n.o 27 (p. 1 65).
Castelo Branco
22. Ban(di) Vo(tiacio) P[.]icio? Malpanida de Plasencia CIL ll 855; Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p. 343; Blázquez 1962, p. 51 e 34
Cáceres 1 97 5, p. 43; CPC 333; Silva A.C.F. I 986b, EÍ. Xll: 5 1 ; Ga rcía Albalár I 990,
1:27,p.36.
24. Bandu Verubri[go] Villaza, Arcucelos Taboada 1949b e 1952, n.o 8 e 1 959, n.o 5; HAE 365; AE I 955, n.o 256; 7
Retorta- Laza IRG 4,84; Blázquez 1962,p.58 e 1975a, p.47; tLER 759; RodrÍ9uez
VerÍn Colmenero 1977,p.312e 1987,n.o l03,p. t80-181 e 1997,n.o I 18,p.
Orense '140-141;Tranoy 1981, p.280;Silva
A.C.F. 1986b, Est. Xil: 3l; García
Albalát 1990, 1:24,p.35; Guerra A. 1998, 1, p.659; Hoz-Fernández
2002,1:6 (p. 48); Olivares 2002, ne 1 3 (p. 165), p. 87, 1 52:Virubrico ou
Verubrico.
25. Bandu Vordeaeco Quinta da Rlbeira Lemos - Encarnação 1 991, tE 179 e 1992; AE 1 99 1, I 039; AE 1992,994; t1
Seixo de Anciães HE 5,986; Rodríguez Colmenero 1997,r.o 125,p.146; Hoz-Fernández
Carrazeda de Ancíàes 2002,1:1 1 (p.48);Olivares 2002,nP 25 (p.165), p.98, 104.
Bragança 66a (Epig.79)
26. Deo Martis socio Rairiz de Veja CIL ll 2l 5-; IRG 4, 87;Blázquez 1 975, p.45; RodrÍguez Colmenero I 927, 5
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1990,1:28, p.36, 159-165; Rivas Fernández 1993,p.55; Olivares 2002,
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27. Bandue Lansbricae Ei ras RG 4, 89: Bandua la noelica ; Blázquez 962, p. 87 e 97 a, p. 45; Rivas
I 1 1 5 3
San Amaro Fernández 1973, p.87-88: Bandua(e) Lansbricae; AE 1974, 408;
Orense Rodríguez Colmenero 1977,p.314,p.402 e 1987 ,nP 105, p.182-183 e
1 997, n.o 1 20, p. 1 42-1 43: Ba nduae Ala niobrigae; Tranoy I 98 t, p. 280:
28. Bandue Cova da Lua CIL ll 2498; Vasconcellos I 905 (RL, 2), p. 337-338; Atves 1 934, p. 52-54; 9
Espinhosela Blázquez 1962,p.55 e 1975a, p.47; ILER 757; Encarnação 1973,p.210
Bragança e 1975, p. 139-140;Tranoy 1981,p.279;5ilva A.C.F. 1986b, Est. Xil:33;
Bragança Alarcão 1 9BBb, 2(1 ), p. 40 2/ 1 2; García Albalát 1 990, 1 : 2, p. 37 ; Gar cia
1 99 1, Lemos 1 993, 2a, p. 83; Rodríguez Colmenero 1 997,
n.o 34, p. 293;
p. 1 24; Redentor 2002, n.o 4, p.50-5 t; Hoz-Fernánd ez 2002, i : 8 (p.49);
Olivares 2002, n.o 2 (p. 165), p. 104.
6s6 (Epig. 7l)
29. Bandue Aetiobrigo Codesedo Barros Sivelo1 875, p. 1 8 1 ; CIL ll 25 1 5;Vasconcellos I 905 (RL, 2), p. 34
; 1 6
Sa rrea us Blázquez 1962,p.58; IRG 4,86; ILER 761; Rodríguez Colmenero 1977,
Orense p.401 e 1987,n.o 108,p.187 e 1997,n.o 123,p.144-145;Tranoy 1981,
p. 27 9; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xtt: 30; García Albalát 1 990, I : 4, p. 27 ; AE
1 991,'1 040; Guerra A. l 998, 1, E.9, p.'l 06-1 07: Aetobrico / Nemetobríco
?; Hoz-Fernández 2002, 1 : 4 (p. 48); Olivares 2002, n." 1 7 (p. 1 65), p. 87,
152.
30. Band(ue) Araugel(ensi) Cáceres, Espanha ? Blanco Freijeiro i 959; HAE '1630; Blázquez 1962, p.55-57 e 1975a, 33
[Beira lnterior, p.45; ILER 5903; Untermann 1985, p.359; Silva A.C.F. 1986b, EÍ. Xll: 50;
Portugal ?1 García Albalát 1990,1:7, p.28-29;Guena A. 1998, 1, E.25,p.117-118,
289-290;Simón 2001, p.214-216 e 222-223; Hoz-Fernández 2002, 1:
29 (p.a9; R(ibeiro) ).C.2002,|V, p. 363; Olivares 2002, n." 5 (p. 165), p.
1 53.
Capítulo lll . A organização da sociedade 453
Quadro 3 (cont.)
Ban/Band- Procedência Referências bibliográfi cas Est. Xlll
3'l . Bandue Bolecco Curbián IRG 2,20; HAE I 71 9; IRG 2,20: Banduso Olecco; Blázquez 1962,p.61 e I
Palas del Rey 1975a, p.47; ILER 763; AE 1974,388 IRPL 56; Tranoy 981, p. 288-289; 1
Lugo Silva A.C.F. 1986b, Est. Xll:27;García Albalát '1990, 1: 18, p,33; Hoz-
Fernández 2002, 1: 1 (p. 48); Olivares 2002, n.o I 2 (p. I 65), p. 87.
32. Bandue Cadogo? lr,4ixós Bouza-Brey et a ii 1 928; Taboada 1 952, n.o 6, p. 292-293:Cal [a i]co; HAE
I 8
Monterrey 364; AE 1956,55; Blázquez 1962, p. 59 e 1975a,p. 47; IRG 4, 88; ILER
Verín 758; Tranoy 1 981, p. 27 9: Calaigus; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xll: 32; AE
Orense 1987,562m;HE2,596; García Albalát 1990, 1:9, p.29; Rodríguez
Colmenero 1977,p.313,402 e 1985,p.341 e 1987,n.o 106,p.'184-185:
Cadogo e 1997,n.o 121, p. 143: Cadiego; Hoz-Fernández 2002, 1:7 (p.
48); Olivares 2002, n.o 8 (p. I 65), p. 87: Cadiego.
33. Bandua Etobrigo Alenquer (?) Ferreira et alii 1976, p. 139-142; Silva A.C.F. 1986b, Est. Xll: 48; García 40
Lisboa Albalát 1 990,1 : 1 0, p. 30; Garcia I 991 , n.o 33, p. 292-293;Hoz-ternández
2002,1:5 (p.48);Guena A. 1 998, 1, E.83, p. 1 55;Olivares 2002,n.o 40 (p.
1 65), p. 61 , 1 52.
34. Bandue ltuicie(n)si Mezquitilla EE 8,179;Blázquez 1962, p. 58 e 1975a,p. 47; Untermann 1967; ILER 37
Sonseca 53; García Albalát 1990, 1: I3, p.31;
760; Silva A.C.F. 1986b, Est. Xll:
Toledo Hoz-Fernández 2002,1:25 (p.49);Olivares 2002,n." 20 (p. 165).
35. Bandue Roudaico Los Alíjares Beltrán 1975-76,p.92-93; Encarnaçáo 1976; AE 1977,432; Redondo 35
Madroôera 1985, p.38; Sílva A.C.F. 1986b, EÍ. Xll: 52; GarcÍa Albalát 1990, 'l :20,
Cáceres p. 34; Madruga-Salas 1995, p. 355; Guerra A, 1998, 1, E.142.2, p.203;
Hoz-Fernández 2002,1:26 (p.49);Olivares 2002,n.o 6 (p. 165),p. 153.
37. Bandue Veigebreaego Rairiz de Veiga Ferro Couselo 1957;García y Bellido 1959, n.o 9,p.34-35;Blázquez 4
Orense 1 962, p. 60 e 1 97 5a, p. 47 ; I RG 4, 85; HAE
687; AE 1 968, 237 ; ILER 7 62;
1
152.
38. Bandui Ocolis Alto da Vinha Gonçalves F. 1949, p. 225-229 e 1 963, p. 230-233; Almeida 1 972, 13
Beiriz p. 212-213; Le Roux-Tranoy 1973a, p. 212-213, n.o 20; AE I 973,
Póvoa de Varzim 316úanoy 198'1, p. 305:Vieniae Ubanduiocolae/ n.34O Banduicole;
Porto Silva A.C.F. I 986b, Est. Xll: 34, p. 278; Alarcão 1 988b, 2(1 ), 16 1 /285;
García Albalát 1 990, 1 : 1 6, p. 32; Garcia 1 991, n.o 600, p. 526-527 ; Silva
et alii 1 997, p. ;Hoz-Fernández 2002, 1: 1 0 (p. a8); Guerra A. I 998, 1 ,
E.1 33, p. I 98- l 99; Olivares 2002, p. 82: Vieanibus lbanduiocolis.
6s9 (Epig.74)
40. Bannei Picio Capela de S.Joào )alf'ay 1949, p. 231-232: Rannelpicio; AE 1950, 220; ILER 910; 3t
Vilar da Mó Encarnação 1975,p 260-261; EncarnaÇão-Carvalho '1984, n.o 1, p.13:
Belver Bannei Picio, AE 1984,468; Garcia 1991, n.o 35, p.293-294;
Gavião Hoz-Ferná ndez 2002, 2: 1 (p. 50); Ol ivares 2002, n.o 41 (p. 1 65), p. a6, 6 l .
Portalegre
454\ A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Quadro 3 (cont.)
ll
Procedência Referências bibliográficas
Ban/Band-
(p o
AE 1 989, 339; HE 3, 1 20; Hoz-Fernánd ez 2002,2: 1 O 50); Olivares 2002' n 1
1. Apolluseae[co] Brozas
Cáceres (p 165).
Cáceres 1 6s).
n o 36' p'
4. Picio Oliveira do HosPital CorÍez 1957c; ILER 906; Encarnação 1975, p 259-260; Garcia 1 991 '
29 4; l,oz-F er nández 2002, 2: 3 (p, 5 O); Ol iva res 2002, n o 36 (p 1 65)' p a6'
Coimbra
1947'
6. Deo Tuereo Volenti Castelo da Feira Vasconcellos 1913 (R1,3),p.612-613;Távora'1917;AE 1954'96b;N'4attos
p. AE 954, 96b; Blázquez 962, p 21 6 e 1 97 5a' p 1 77; HAE 992; ILER
Santa lvlaria da Feira n.o 49, 60; 1 1
Ba Gpig.149)
Garcia 1976 e 1984, n.o18, p.79 e 1991, n.o 31, p. 291-292; AE 1977' 380; Silva
7. [Bandl ?] Vorlte]aecio Castro de S. Martinho
Castelo Branco A.C.F.1986b,Est.Xll:47;Alarcão1988b,2(1),p.76:4/491;GarcíaAlbalát1990'1:
26, p. 36; Hoz-F ernández 2002, 2: 6 (p. 5O); Olivares 2002,
n'o 26 (p 1 65)'
Castelo Branco
Curado 1 985b, FE 57; AE 985, 531 ; HE 3, 473; Alarcão 1 988b, 2(l ), p 76: 4/491;
8.VoÍteaeci Quinta da Arrochela 1
Cáceres
Capítulo lll . A organização da sociedade l+SS I
Quadro 4
Procedência Referências bibliográfi cas Est. Xlll
Cos/Cus-
1. Conso S[...]ensi S. Pedro de Trónes García Martínez 1998;olivares 2002,n.o 13 (p. 166), p.102,154' 53
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Algodres '1
988b, 2(1 ), p. 60 : 4/ 1 BO; García Albalát 1 990, n.' 1 9, p. 252-253; Garcia
Fornos de Algodres
'l
991, n.o 596a, p. 524;Vaz 1997 , 1 , n." 33, p.221-222; Olivares 2002,
Viseu p 48.
5. Coso Brandomil CIL ll 5071 e 5262; AE 1952,113; IRG 1,7; Blázquez 1962'p.117 e 43
Zas 197 5a, p. 57 ;ILER 791 ;Tranoy 1 98 1, p. 292; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xll: 3;
La Coruna García Albalát 1990, n.o 1,p.246;CIRG 1,39; Olivares 2002, n.o 1 (p.
166), p.67.
7. Coso Calaeunio Santa María de Serantes IRG 1S, 9; HAE 1704;Blázquez 1962,118 e 1975a, p 57; ILER 790; 42
Lage Tranoy 1981, p.292,n.240; CIRG 1,70; Silva A.C.F. 1986b, Est. Xll:2;
La Coruna García Albalát 1 990, n.o 7, p. 248; Olivares 2002, n.o 2 (p.166), p.67.
9. Coso Udaviniago lgreja de S.Ivlartín Castillo 1930; HAE 464; AE 1955,257;lRG 15,7;Blázqtez 1962,p.120 e 41
Sada Xll: 1; García Albalát 1990, n.' 8, p. 248; CIRG 1, 9; Olivares 2002, n." 4
La Coruna (p.l 66), p. 68.
'1
Covelinhas Yaz 1997, 1, n.o 24, P. 210-21 59
1 . Cosu 1
1 2. Cosuneae Sanfins Argote 'l 732, 1, p. 286; SarmenÍo 1999 (1878/79), p. 22, 78-80 e 1 883- 57
Quadro 4 (cont.)
Cos/Cus- Procedência Referências bi bliográficas Est. Xlll
456; Rodríguez Colmenero 1 993, n.. 40, p. 78-81 e 1 995, n.o 40, p. I 94-
1 3. [Cos?]uo Vestero Alvarães Tranoy 1 981, p. 278: [...]evo; Santos L.A. et alii 1 983, n.o 1 5, p. 192-193: 56
Viana do Castelo [...]ivo vel uo Vestero; Le Roux-Tranoy 1983,p.192-193; Alarcão 1 988b,
Viana do Castelo 2(1), p.7:1/124;Garcia 1991 , n.o 48, p. 301 -302; Olivares 2002,p.74.
686 (1 01 )
1 4. Cos[sue] S. Esteban del Toral Mananes 19979-80, n.o 1, p. 191-193; Mangas 1981,p.254-261; AE 49
Bembibre 1983,592; AE 1 984,554; Olivares 2002, n.o 9 (p. 1 66), p. 1 00-1 01.
León
I 5. Cos[sue] S. Pedro Castanero Mangas 1981, p.263-264; AE 1983,595; García Albalát 1990, n..4, p. 50
Bembibre 247;Olivares 2002,n." 1 0 (p. 166), p. 10,1 .
León
16. Deo Domino Cossue Arlanza Garcia y Bellido 1 966, n.o 1 2, p. 1 38-1 39; HAE 2369; AE 1967,232; 55
Segidiaeco Noceda del Bierzo Blázquez 1972,p.89 e 1 975a, p.57;Tranoy 1981,p.297; IRPLe 58; Silva
León A.C.F. 1986b, Est. Xll: 12; GarcÍa Albalát 1990, n.o 14,p.251; Olivares
2002,n.o 6 (p. 166), p. 1 01, 1 54-155.
17. Cossue Nedoledio Noceda del Bierzo García y Bellido 1 966, n.o 1 1 , p. 1 38; HAE 2368; AE 1967,233;Blázquez 54
León 1972,p.84 e 1975a, p.57;Tranoy 1981,p.297; IRPLe 57; Silva A.C.F.
1986b, Est. XII: 11;lRPLe 57;HE 1,397;GarcÍa Albalát 1990, n.o 1,l, p.
249-250; Olivares 2002, n.o 1 2 (p. 166), p. 101 .
1 8. C[o]s[sue] Íuelran]ae(o) El Valle Y Tedejo Mangas I 981, p. 263-264; AE 1 983, 593; García Albalát I 990, 17,p.252; 5t
Pa[ra]meio Bembibre Olivares 2002, 7 (p. 166),p. 101 .
León
'19.
Cusei Paetea[e]co Aguada de Cima Gonçalves A.N. 1959, Est. XLll; Carvalho P 1986, FE 70: Cusei 62
Águeda Paeteali]co; AE I 986, 283; Silva A.C,F. 1 986b, Est. Xll: 9, p. 288, n. 33 1 ; HE
Aveiro 1, 657 ; García Albalát 1 990, n.o I 3, p. 250; Garcia'1 991, n.o 49, p. 302;
Silva A.M.P 1994,n.o 1,p.114; HE 4,986;Olivares 2002, n.o 17 (p.166),
p.46.
68a (Epig.99)
20. Cohsuel U[d]una[eo] El Valle Y Tedejo Mangas 1981, p. 259; AE 1983, 594;García Albalát 1990, 18, p. 252; 52
Itilienlsle Bembibre Olivares 2002, n.o 8 (p. 166), p. 101 .
León
21. Deo Domeno Cusu Bu rgães Cll ll 2375/5552; Vasconcellos 1905 (R1,2), p.326-327; HAE 5'14; 58
Nemeoeco Santo Tirso Cardozo l9B5 (1935), n.o 21, p. 30; Santarém 1953, p.397-399 e 1956,
Porto p. 64-65; Bouza-Brey 1957b: Cusuneneoeco; Blázquez 1962, p. 121;
ILER 796; Encarnação 1975, p. 1 64-1 69;Tranoy 1981 , p.274;5ilva A.C.F.
I 986b, Est. Xll: 7, p. 288, n. 330; Alarcão 1 988b, 1 , p. 93 e 2(1 ), p. 20,
1/359;García Albalát 1990,n.o 10,p,249: Nemeoeco; Garcia l99l,n.o
50, p. 303: Cusuneneoeco; Moreira A.B. 1992, n.o 6, p.22-23; Olivares
2002,n.o 19 (p. 166), p.75, '154-155:Cusu Neneoeco.
682 (Epig.97)
22. Cusue Mepluceeco Cartelle Búa I 999; Olivares 2002, n.o I 5 (p. 1 66), p. 68. 47
Coixll
Orense
Capítulo lll . A organização da sociedade 457
il Quadro 4 (cont.)
Cos/Cus- Procedência Referências bi bliográficas
l. Dom(ino) Deo Ervosa Santarém 1953,p.397-401 e 1956;Bouza-Brey 1957b; HAE 514;AE 1957,315
Nen(=m;ss..;.1 Santo Tirso Azevedo 1957 Blázquez 1962,p.122 e 1975a, p. 132; ILER 896; Encarnação
Porto 1975,p.164-179;Tranoy 'l 981, p.274; Silva A.C.F. I 986b, p.289; Alarcão 1 988b, 1 ,
p. 93 e 2(1), p. 20 1/357;García Albalát 1990, n.o 10b, p. 249; Garcia I 991, n.o 51 ,
p. 303; Moreira A.B. 1 992, n.. 5, p.21-22;Olivares 2002, n.o 29 (p. 166).
683 (Epig. eB)
2. Nidanlua Castro de El CocotÍn Man garVida | 1 984-85; Ol iva res 2002, p. 1 01 -1 02.
5. Estebán del Toral
Bembibre
León
3. Udunnaeo SantibáÕez del Bierzo AE I 983, 591 ; AE 1 984, 554; Olivares 2002, n.o 1 1 (p. I 66).
Bembibre
León
Quadro 5
Nav/Nab- Procedência Referências bibliog ráfi cas Est. Xlll
1 A(ugustae) Nabiae El Castillo Melena 1 984, n.o 14, p. 234-236,238; AE 1 984, 494; García Albalát 78
'1990, (p.234.
El Gaitán n.o 13, p.289;Olivares 2002, n.o 2
Cáceres
2. D(eae) Nabi[(a)e] Brozas CIL I 756; Vasconcellos I 905 (RL, 2), p. 27 7 -27 8; Blázquez
I 1 962, p. 17 6:
Alcantara ILER 887; CPC24;Íraooy 1981, p.285;Melena 1984, n.o 2, p.236;Silva
Cáceres A.C.F. 1 986b, Est. Xll:26;García Albalát I 990, n.. 9, p. 288; Olivares 2002,
n." 1 (p.234).
3. Nabiae Monte de S. Pedro CIL ll 5622;Fita 1 905, p.403;Vasconcellos 1905 (RL,2), p.27 8; IRG 4, 80; 69
Nocelo da Pena Blázquez 1 962, p. 1 7 6 e 1 97 5a, p.
Melena 1 984, n.o 1 0, p. 238; Silva
1 31;
Sa rrea us A.C.F. 1 986b, EÍ. Xll: I B; ILER 895/898;García Albalát 1 990, n.. 4, p.286;
Orense Rodríguez Colmenero 1977,p,302 e 1987, n.o 87,p.150-151 e 1997,
n.o 134,p. 154-155;Olivares 2002,n.o 10 (p.234).
4. Nabiae Fonte do Ídolo Teixelra 1938b, p. 151-153; Cofiez 1952-54;HAE 473; AE 1955,258; 70
S.José e S. Lázaro Blázquez 1962,p.178 e 1975a, p. 131; ILER 886; Encarnação 1975, p.
Braga 240-243;franoy I 981 , p. 2B'l ; Melena 1 984, n: 1 , p.236; Silva A.C.F.
Braga 1986b, Est. Xll: 19; García Albalát 1990, n.o 5, p.286; Garcia 1991, n.o
173, p.340;Olivares 2002, n.o 12 (p.234),p.76.
719 (Epig.134)
6. Nabiae Covas Parente'l 980, p. I 32- l 33; Le Roux-Tranoy 1 97 4, n.o 3 1, p. 255; AE 1 980, 75
Trêsminas 58 1;Tranoy 1 981, p. 281; N4elena 1 984, n.o l 3, p. 238; Silva A.C.F. 1 986b,
Vila Pouca de Aguiar Colmenero 1 987, n.o 1 1 4, p. 200 e 1 997, n.o'l 31,
Est. Xll: 24; Rodríguez
Vila Real p. 1 52; Alarcão988b, 2(1 ), p. 1 6: 1 /282; García Albalát 1990, n.o 7, p.
I
Quadro 5 (cont.)
Nav/Nab- Procedência Referências bibliográfi cas Est. Xlll
7. Nabiae Águas Féneas CIL ll 5623;Vasconcellos l905 (RL,2),p.277 e 1913 (R1,3), p.202-203; 76
Roqueiro Blázquez 1962,p.172 e 1975a, p. 131; ILER 890; Encarnação 1975, p.
Pedrogáo Pequeno 240-243; Melena 1 984, n.o 5, p.237; Sílva A.C.F. 1 986b, Est. Xll: 25;
Sertá Alarcáo 1 988b, 2(1), p 73: 4/446; García Albalát 1 990, n.o 8, p.287;
Castelo Branco García I991, n.o 170, p.339;Olivares 2002, n.o 13 (p.23a).
Porto 246; Stlva A.C.F. 1 986b, Est. Xl l: 22, p. 27 8, n. 1 68, p. 294, n. 41 \, p. 297,
n.449;Carcía Albalát 1986 e 1990, n.o 16 ,p.290; Alarcão 1988b, 1 p.
93,98 e 2(1), p.26.1/457; Garcia 1991, n.o 469,p.456-457; AE 1994,
935; Guerra A. 1998, 1, E. 75, p. 1 51; Olivares 2002, n.o 15 (p.84,p.76,
239-240.
720 (Epig. I 3s)
9. Nabi(ae) Trujillo CIL ll 5279; ILER 921;CPC 557; Salinas 1 982, p. 8l; Melena 1984, n." 12, 79
'1998, 1,
Cáceres p. 38 e 1 985, p. 480-481; GarcÍa Albalát 1 990, p. 288; Guerra A
E.146.1,p.206.
'l
10. Nabi(ae) Trujillo Blázquez 952, p. 21 9; Ram on 1953, p.263-264;CPC 572;Salinas 1982, 80
Cáceres p. 87; García Albalát I 990, p. 288; Guerra A. I 998, 1 , E.146.3, p.207.
1 1. Nabi(ae) Trujillo lvlelena 1 984, n.o 1 5, p. 239; García Albalát 1 990, n.' 1 l, p. 288; Olivares 81
'12.
[N]abiae Dehesa de S.luan Herrera-Gil 1983-84; AE 1984,496; Melena 1984, n.o 23,p.259-260; 82
,]990,
Villar de Rey García Albalát n.o 12,p.288; HE 5, 190; Guerra A. l998,'1, E.
Cáceres 1 66.1 1, p. 224-225; Ol iva res 2002, n.o 4 (p. 234).
'13.
Nabiae Coronae Póvoa Pinho 1928, p.244-245; AE 1973,319; Le Roux- franoy 1974; 74
Marecos Encarnaçâo 1 97 5, p. 244-247 ; Blázquez 1 97 5a, p. 1 3 1 ;Tranoy 1 98 1, p.
Penafiel 236,278, 282-283,298,316,378; Soeiro 1984, p.96; Nielena 1 984, n.o
Porto 1 1, p.238;Tovar 1 985, p, 246;Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xll:23,p.278,n.168,
1 4. IN]abiae Elaesuaraec(ae) S.Juan de Camba CIL ll 2524: Abia Felaesurraero;Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p.3a1 e 1 91 3 68
Castro Caldelas (R1,3), p.203-205; IRG 4, B1; Blázquez 1962,p.179 e 1975a, p. 131; Le
Orense Roux-Tranoy 1974,p.255;ILER 889/ ILER 5983: Abiae Elaesuarnc; HAE
2373;franoy 1981 , p.282; Àzlelena I 984, n.o 4, p. 236-237; Silva A.C.F.
1986b, Est. Xll: 17; HE 2, 525; GarcÍa Albaiát 1990, n.' 15, p. 289;
Rodríg uez Col menero 1 987, n.o 1 1 5, p. 201 -202 e 1 997, n." 1 32, p. 1 52-
15. Navia(e) Castro de Penarubia García Albalát 1990,n.o 2,p.286; HE 3, 246;Olivares 2002, n.o 7 (p.234. 65
S.Miguel de Orbazai
Lugo
234).
17. Naviae Puebla de Trives? CIL ll, 2601; IRG 4, 83; ILER 892;Tranoy 1 98'l , p. 372; Meleta 1984,n.o 7 , 66
Orense p.237; Sílva A.C.F. 1 986b, Est. Xll: 1 5; Rodríguez Colmenero 1987 , n.o
116,p.203-204 e 1997, n.o 1 33, p. 154; HE 2, 579;Olivares 2002, n.o I 1
@.234.
CapÍtulolll . Aorganizaçãodasociedade
l+SSl
Quadro 5 (cont.)
Nav/Nab- Procedência Referências bibliográficas Est. Xlll
I 8. Naviae Arconiunleca(e) San lr4amed de Lousada IRG 2, 6; HAE 304; Blázquez 1 962, p. 80 e 197 5a, p. 1 3 l ; ILER 89 ; IRPL
1 1 64
Guntín 72;Iranoy 1981, p.294; N,4elena 1984, n.o 6, p.237; Silva A.C.F. 1986b,
Lugo Est. Xll: 14; García Albalát 1 990, n.o 14, p.289; AE 1 995, 248; Olivares
2002,nP 5 (p.23a).
19. Navia(e) Sesmacae Puebla de Trives ? CIL ll 2602; Blázquez 1962, p. 180 e 1975a, p. 132; IRG 4,82;|LER893; 67
Orense Tranoy 1981 , p. 294; Melena 1984, n.o 8, p. 238; Silva A.C.F. 1 986b, Est.
Xll: 16; RodríguezColmenero 1987,n." \17,p.203-204 e l997,n.o 135,
p. 1 55, García Albalát I 990, n.o 1 7 , p. 290;Guena A. 1 998, 1, E.1 55.2, p.
213;Olivares 2002,n." 9 (p.84.
il Quadro 5 (cont.)
Nav/Nab- Procedência Referências bibliográficas Est. Xlll
20.Tongoe Nabiagoi Fonte do Ídolo Argote 1732, 1,p.261-262 Roncoe Nathlaco;ClLll 2419; EE 8, 1 15; 71
S.José e S.Lázaro Bellino 1 895, p. XXXIV; Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p. 239-265: Poncoe
'l
Braga Nabiago e 1 91 3 (RL, 3\, p.219-220:fongoe Nabiago; Cardozo 985
Braga ( l 935), n." 69, p. 38; Teixei ra 1 938b; Blázquez 1962, p.194-196 e 197 5a,
Quadro 6
Rev- Procedência Referências bibliográficas Est. Xlll
'l
1. Re(v)ae Lugo IRPL 7;Tranoy l981, p. 290; Silva A.C.Ê 986b, Est. Xll: 55 83
,l981,
2. Re(v)o Paramaeco Quartel de 5. Roque Blázquez 1972,p.88 e 1975a, p. 14,l; IRPL 9;Tranoy p.290; Silva 84
Lugo A.C.F.1986b, Est. Xll: 56; Olivares 2002,p.91.
3. Reve Amoaego Arcuniu Ginzo de Limia Farina-Xusto 1997,p.67-68; Rodríguez Colmenero 1997,n.o 15, p. 139: 87
Orense Abadaego; Olivares 2002, n.o 7 (p.173),p.86.
4. Rewe Anabaraeco Ruanes CIL ll 685; Vasconcellos 1 905 (RL, 2), p. 341 ; Fita 1 91 1, p. 5 I 4; Blázquez 98
'I
Trujillo 962, p.84; IRG 4, 95; Lourenço-Bouza 1 965, p. 1 62; ILER 91 6; Silva A.C.F.
Cáceres 1986b, Est. Xll: 63; Rodríguez Colmenero 1987,n.o 97,p.171-172 e
ou 1997 , n.o 102, p. 128-129; CPC 422; García Albalát 1990, n.o 4, p.312;
Rublana Canto et alii 1997,p.277-278;Guerra A. 1998,1,8.20.1, p.1 13;Olivares
O Barco de Valdeorras 2002,n.o 4 (p. 1 73), p. 85.
Orense
5. Reve Anabaraego Las Burgas RodrÍguez González 1997; Guerra A. 1 998, 1, E.20.2., p, 1 1 3; Olivares 85
Rubiana 2002,n." 3 (p. 173), p.85.
Valdeorras
Orense
|
+OO A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
Quadro 6 (cont.)
Rev- Procedência Referências bibliográficas Est. Xlll
7. Reve Langanidaegui Medellm Vasconcellos 1905 (RL, 2),p.323,1913 (R1,3), p.213; Pereira 1909, 94
ldanha-a-Nova p. 1 85- l 87; Almeida F. 1 956, n.o 12, p. 149-150; HAE 1 068; Blázquez
Castelo Branco 1962, p. 185-186; ILER 91 4; Encarnação 1975, p.263-268; Silva A.C.F.
19B6b,Est.Xll: 61;GarcÍa Albalát 1990, n.o 4,p, 312;Garcia 1991, n.o
184, p. 345;Olivares 2002, n.o 10 (p. 1 73).
8. [R]eve [Langanidaegui/ Medelim García Albalát 1990, n.o 3, p. 312; Garcia 1984, n.o 12,p.67-68 e 1991, 95
9. Reve Langanid(aeco) Cabeço Pelado Garcia 1984, n.o 13, p. 69 e 1991, n.o 187, p.346; Alarcão 1988b,2(1), 97
Alcains p.74:4/457; García Albalát 1990, n.o 5,p.312;Olivares 2002, n.o 8
Castelo Branco (p. 1 73).
'l
1 0. [Deo Re]ve Langanitaeco Proença-a-Velha Vasconcellos 1 905 (RL, 2) p.323 e 91 3 (RL, 3), p. 209-21 3; Pereira 1 909, 96
ldanha-a-Nova p. 1 88- l 97; AE 1 909, 246; Almeida Ê 1 956, n.o 13,p.345-346; HAE 1 069;
Castelo Branco Blázquez 1962,p.186-187; ILER 91 5; Encarna ção 1975,p.263-268; Silva
A.C.F. 1 986b, Est. Xl l: 62; Alarcâo 1 988b, 2(1), p. 7 3:4/ 439; García Al balát
1 990, n.o 6, p. 3 1 3; Garcia 1 991, n.o 1 86, p. 345-346; Olivares 2002, n.o 9
(p. 1 73).
I 1. D(eo) Reve Larauc(o) Outeiro de Baltar IRG 4,94: Reve Radaucua; Le Roux-Tranoy 1975,n.o 5,p.278-279; AE 89
Ginzo de Limia 1976,298; Rodríguez Colmenero 1980, p.305 e 1987, n.o I 1 1, p. 190,
Orense 1 92 e 1 997, n.o 1 28, p. 1 49;Tranoy 1 98 l, p. 286; Silva A.C.F. 1 986b, Est. Xll:
'l
58, p.286;GarcÍa Albalát 990, n.o 7, p. 31 3;Guerra A. 1998, 1, E. 107.3, p.
1 78; Olivares 2002, n.o 1 (p. 1 73), p. 86.
12. Reve Marandigui 5. Pedro Villar 1994-95,p.25 1 -253; Guerra A. 1 998, 1, E. 119,p.189-190,523-524; 92
'14 (p.
Guiães Rodríguez Colmenero 1 999, n.o I 06 e 2002b; Olivares 2002, n.o
Vila Real 1 73), p. 85-86, 1 7 1 .
725 (Epig.1a0\
13. Rewe Reumiraego Florderrey Vello Rodríguez Colmenero 1977,p.305 e 1987, n.o 100,p.176-177 e 1997, 90
Villardevós n.o 1 13, p. 137-138;Tranoy 1981,p.285-286; Silva A.C.F. 1986b, EÍ. Xll:
Orense 59;García Albalát 1990,n.o8, p.313; Olivares 2002,n.o 5 (p. 173),p.85.
1 4. Reve Si[b]oico? Santa Maria de Farina 1 99 1 ; AE 1 991, 1 041 ; HE 4, 577 ; Rodríg uez Col menero 1 997, n.o 88
Castromao 1 1 6, p. 1 39-1 40: Reve Tebieco; Olivares 2002, n.o 2 (p. I 73), p. 85.
Celanova
Orense
o2
I 5. Reve Tre[barune?] Cabeço de Fráguas Rodrigues 1959 e 1959-60; Blázquez 1975, p. 141;Tovar 1966-67 e
Pousafoles do Bispo 1985;Tranoy 1981, p.285; Silva A.C.F. 1986b, Est. Xll:60; Alarcão 1988b,
Sabugal 1,p.97 e 2(1),p.66:4/303; García Albalát 1990, n.o 2 , p.311;Garcia
1991, n.o 466,p.455; Rodríguez Colmenero 1993, n.o 47, p. 104-'105 e
1 995, n."47, p.221 -222;tsE 5, 1 029; Untermann 2002; R(ibeiro) LC. 2002,
1 6. Reve Velsuto Mosteiro de Ribeira Fita 1911, p.513-514; IRG 4,93;Vasconcellos 1913 (R1,3\,p 612; 86
Ginzo de Limia Blázquez 1962, p. 184-185 e 1975a, p. 141; ILER 913; Le Roux-Tranoy
Orense 1975,n." 4,p.277-278; Rodríguez Colmenero 1977,p.304 e 1987, n.o
'101, p. 178 e 1997,n.o 1 14, p. 138: Reve Velsuto;Tranoy 1981, p.268,
il Quadro 6 (cont.)
Rev- Procedência Referências bibliográfi cas
1 . Ana Barraeca Dintel de los Ríos Canto et alii 1997,p.266-268; Guerra A. I 998, 1, E.40.1 , p. I 28.
Mérida
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706 (Epig.121)
CONCLUSAO E BIBLIOGRAFIA
Conclusão
As referências expressas ao longo deste trabalho pretenderam caracterizar a cultura castreja no Noroeste
de Portugal, assim deflnindo o perfil desse territorio entre o final da ldade do Bronze e os primordios da
romanização,
Afastado dos centros-motores do N/editerrâneo oriental e central assim como da Europa "temperadal
onde ocupava posição nuclear o complexo norte-alpino ou Céltica, segundo a designação de Heródoto, à
prlmeira vista, fica a impressão de que este territorio longínquo, incorporado nas zonas perifericas do
continente europeu, a Hiperboria dos autores antigos, se terá desenvolvido em ritmo muito lento.
Todavia, um vasto registo de influências de carácter exógeno, sobretudo concretizadas a propósito de
elementos da cultura material, torna manifesto um quadro de relaçoes de longo curso no âmbito de
contactos atlânticos, mediterrânicos e continentais, suavizando a imagem de isolamento que, a partir de
alusÕes clássicas, se foi divulgando como índice de uma área marginal. A complexidade e a natureza das
componentes observadas ficará como o melhor testemunho de que, mais que uma finisterra, esta zona
geográfica foi eixo de comunicação e polo de interesses e atracção, expiicáveis pelas motivaçÕes de uma
economia-mundo à escala europeia,com focos mais activos irradiantes do N/editerrâneo,e com o exercÍcio de
poder regulador a cargo das elites dominantes.
Ese,em bloco,e inegável a integração do Norte de Portugal na unidade cu tural do Noroeste peninsulaç
com a sistematização do con.junto dos materiais para o seu estudo tornaram-se mais claros os contornos de
uma subunidade meridional centrada no Entre-Douro-e-lViinho e que terá pervivido no interior dos limrtes do
conventus bracaraugustano, como se deduz dos elementos descritos acerca da distribuição de produçóes
caracteri'sticas, como a cerâmica, 1oías, fíbu1as, estatuária e arquitectura. E não faltam manifestaçoes de
diversldade a matizar um quadro de variantes regionais com relaçoes a grupos e movimentos étnicos e
correntes economicas e culturais, que entendemos situar, diacronicamente, de acordo com o discurso
historico peninsular.
Com esse objectivo, desenvolvemos o esforço possível para esclarecer os horizontes de formação e
desenvolvimento da cultura castreja no Noroeste de Portugal,tentando 1ançar as bases de uma periodização
interna resultante do confronto de múltiplos cortes estratigráficos e análises de materiais, entretanto mais
fundamentados em numerosas dataçÕes absolutas,com que se vem alicerçando a estrutura do faseamento
proposto.
Para o relacionamento da formação desta cultura com o Bronze Final Âtlantico llllll, permittndo
contextualizar urn vasto acervo de materiais dispersos, encontrámos apoio em provas estratigráÍicas, em
especial no Coto da Pena, Caminha, e no excepcional depósito de fundidor do Castro da Senhora da Guia,
Baiôes,S, Pedro do Sul,com sustentabilidade reforçada pela investigação de outras estaçÕes do final da ldade
do Bronze e reconsideraçÕes na órbita das ciências dos materiais e das correntes interpretativas.Neste quadro,
se poderão integrar os primeiros vestigios protocélticos, relacionáveis com os Campos de Urnas comuns à
Lusitânia e à Galécia, ora mais evidenciados por práticas de novos rituais, assim como os estímulos do
horizonte orientalizante indiciando movimentos pré-coloniais.
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
|
+OO I
Entre outros elementos da ergologia, dols preciosos conjuntos, como o tesouro de Baião e o colar da
a mudança ocorrida no interior desta fase apos 750/700 a.C. O primeiro,
Ir,4alhada, poderão simbolizar
indlscutivelmente relacionado com o mundo de Tartessos, e o segundo, associando já a uma estrutura
orientalizante motivos e tecnologia de procedência centro-europeia, com cronologia da primeira metade do
pela
sec.Vll a.C., sintetizam o sentido, o ritmo e o peso das relaçÕes comerciais, tartessicas, estimuladas
instalação da colonização fenicia no Sul da Península,em conjugação com correntes interiores, relacionáveis
com os Campos de Urnas da ldade do Ferro, eventualmente portadoras dos primeiros elementos celtizantes,
com a introdução de formas e vocábulos de tipo goidélico e os toponimos em -briga, segundo o esquema
Iinguistico que vem sendo proposto para a área indo europeia peninsular.
Ao apontar para os meados do primeiro milenio a.C. o início da fase ll, relacionando os achados de
prodecência e/ou tradição púnica encontrados nos estratos inferiores de Romariz com as migraçÕes tÚrdulas,
continuamos convictos de uma explicação mais segura dessas movimentaçÕes étnicas do que a que vinha
sendo anteriormente proposta. Da presença dos seus descendentes,Turduli Veteres,tivemos a felicidade de
detectar, na região,a comprovação epigráfica. É natural que se venham a encontrar vestígios celticos dos seus
companheiros de expedição em niveis mais profundos das estaçÕes coruÕesas, para onde se terão dirigido
as viclssitudes da passagem «do rio do esquecimento» (Estrabão, Ill,3,5), de resto, também sugeridos
por
após
outras indicaçoes de fontes históricas e da epigraíia.
A esta fase reportam-se, na área do nosso estudo, oS elementos mais numerosos considerados como
célticos, caracterizados segundo Bosch-Gimpera como post-hallstáticos, bem visíveis na estrutura e decoração
de numerosas como torques/viriae e braceletes, e outros adereços, designadamente nas fibulas tipo
1'óias,
Sabroso e Santa Luzia e na adopção sistemática de motivos e técnicas decorativas de SS,circulos
concêntricos
e motivos triangulares estampados, entre outros padrÕes típlcos, que se foram vulgarizando na ornamentação
da cerâmica, numa manifestação que evidencia a existência de um complexo fenÓmeno de apropriação e de
reinterpretação regional, que trouxe a estas produçÕes ocidentais uma forte personalidade relativamente à
origem desta técnica, localizada no mundo da l\4eseta Central, no horizonte de Cogotas ll. A estes materiais
arqueológicos se poderão ter associado os elementos linguístlcos de carácter britónico com alguma
onomástica de procedência gaulesa.
Abundante cerâmica de produção e/ou tradição pÚnica, datável dos séc. lV-lll a.C., juntamente com
outras espécies importadas da mesma cronologia, com particular destaque para cerâmicas áticas, recipientes
vidro policromado e ânforas de tipologia ibero-púnica, manifestam a persistência de uma corrente comercial
de procedência meridional, que entendemos de cabotagem em consideração à distribuição litoral dos seus
achados.
Algumas transformaçÕes de ordem técnica, como a introdução da roda no fabrico da cerâmica e da mó
glratória como instrumento de moagem, foram os elementos influentes que notámos para determinação de
uma mudança na parte final da fase ll (llB) coincidente com a chegada das primeiras produçÕes itálicas à
região, previamente à campanha de Decimus lunius Brutus, que presumimos como marco significativo para
inlciar a fase lll,em que e manifesto um ordenamento proto urbano dependente de motivaçÕes estratégicas,
certamente conexo com uma reorganização territorial e com relação a um progresso tecnologico que só
agora se impóe, ergologicamente, como uma civilização do Ferro, patente em conhecidas estaÇoes castrejas,
como a Citânia de Sanfins,a Citânia de Briteiros e a Cividade de Âncora.
Com o desenvolvimento deste período no quadro da romanização, em que se tornou possivel conjugar
mais dados da cultura rnaterial com inúmeras referências de textos clássicos, literários e epigráficos,assistimos
a uma progressiva diluição de tanta origlnalidade no interior de uma aculturação proqramada pelo
pragmatismo da civilização romana. Com a aceleração deste processo no âmbito provincial romano,
sancionado pelos Flávios,fica registado, desde Augusto, o fim da proto-história nesta região.
E se, para a consolidação desta proposta de periodização, concorreu um valioso conjunto de novos
dados, nem por isso a consideramos definitiva, íicando a aguardar do progresso da Arqueologia
peninsular e
Conclusão 467
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penedo com gravuras de IVolelinhos (lr/olelos, Santa Comba Dão)+6e, a evidenciar uma utilizaÇão generalizada
por toda a área castreja a Norte e a Sul do Douro.
l\,4ostram, em todos os casos observados, uma lâmina de secção triangular, espessada e plana no dorso e
afiada no gume, encurvada na zona média e pontiaguda, e com cabo ora em alvado ora espalmado, para
aplicação de punho de madeira, que era fixo por rebites de ferro e ocasionalmente por outros elementos de
bronze47),ou por simples espigão de ferro para introdução em cabo de madeira, conforme se depreende de
alguns vestÍgios por nós documentados, vg., no Castro do Coto da Pena (Vilarelho, Caminha) (Est. LXXXVIll, g).
As suas dlmensÕes, a avaliar pelos exemplares mais completos, são em geral reduzidas em confronto
com os seus paralelos meridionais, assim se adequando ao género de luta, corpo a corpo, praticada pelos
povos castrejos, mais se afastando deles pela rudeza de linhas e ausência de decoração.
Uma última classe de objectos, singulares, de lâmina cortante, em forma de espátula com punho
al'veolado com vazamentos ao gosto das empunhaduras das espadas tipo Huelva, e que poderiam ter a
função de arma, mas a que parece convir melhor a de utensílios para cortar (<<tranchet»; «Ledermesser»), está
ainda representada nesta área com dois exemplares do Castro da Senhora da Guia, BaiÕes (Est. LXXXVI, l4-
15)471, que contam com paralelos em Canedotes,Vila Nova de Paiva472, N,4onte do Frade, Penamacor4/3, no
Castelo Velho de Caratão (lt/ação)47a, na Beira lnterior, e na Extemadura EspanholaaT5, assim como no depósito
de Abini (Teti, Nuoro), e no santuário de Santa Vittoria (Serri, Nuoro) na SardenhaaT6, em dispersão geográfica
circunscrita à área meridlonal das relaçoes do Bronze Final Atlântico.
Pontas de lança
Uma certa diversldade tipológica das pontas de lança do Bronze Final,todas de alvado e com perfuraçôes
laterais para fixação de cravos em cabo de madeira, é ilustrada por um exemplar do Castro de S..Julião com
folha triangular vincada no dorso de secção losângica oca (Est. LXXXVI,6)477 com paralelos no Alto iVlinho, no
deposito de Roussas (lVelgaço)478 e no achado recente do Castro da Senhora da Graça (Badim, Ivlonção)a7e, e
com peças análogas no depósito de Hío (Pontevedra)a80, no Castro de San Lorenzo de Pastor (O Pino, [a
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Castro da Senhora da Guia, Baioes, a indicar contemporaneidade de utilização de tipos diversos no mesmo sÍtlo:
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- Monte Viçosa, Roussas, Melgaço 35 - Castro de Roriz, Roriz, Barcelos 68 - Vi a Nova de Gaia (?)
2 - Carpinreira, S Paio, A/elgaço 36 Barce os 69 - Vale Travesso, So veira, l\,4ontalegre
3 - Penso, lVlelgaço 37 Castelo de Faria, Barcelos 70 Outeiro do Rego, Chã, lt4ontalegre
4 - Castro da Senhora da Graça, Badim, Monção 38 - Viatodos, Barcelos 71 Castro de lVedeiros, Chã,lMontalegre
5 Castro da Senhora da Assunção, Barbeita, À/lonção 39 - Castro de Barbudo, Barbudo, Vila Verde 72 aasvo de Nogueira, Bobadela, Boticas
6 Agrelo, Cambeses, l\i1onção 40 Castro de 5.lulião, Ponte/Coucieiro,Vila Verde 73 Chaves
7 Catelinha, l\4oreira, Monção 41 Ca de as, Amares 74 Outeiro Seco, Chaves
8 Troporiz, Monção 42 - Santinha, Amares 75 - Barrenhas,Vilela Seca, Chaves
9 l\,4onção 43 - Serzedelo, Póvoa de Lanhoso 76 - Castro de Ribas, Carrazedo de À,4ontenegro,
1 0 Lara, l\4onção 44 - Castelo de Lanhoso, Póvoa de Lanhoso Va paços
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1 Lapa Pias, Monção 45 - À,4ire de Tibães, Braga 77-lustes,VlaRea
1 2 - Castelo da Furna, Boivão,Valença 46 - Alto de S. Bento, Braga 78 - S. lVlamede de Riba Tua, Aliló
I 3 Glngleta, Ganfei,Valença 47 - l\/onte da Falperra, EsporÕes, Braga 79 -
Cortiços, IVllrandela
14 ValenÇa 48 - Nine,V N. Famalicão 80 Torre de D. Chama, IVlirandela
15 - l\4onte de Góis,VN. Cerveira 49 - Louro,V N. Famalicão 8l - Castro de Ave ãs, Bragança
16 - Vl ar de Mouros, Caminha 50 - Calendário, V N. Fanralicâo 82 - Castro de Ave ãs, Bragança
I 7 - Castro do Coto da Pena,Vilarelho, Caminha 51 - N,4onte de 5.1\iliguel-o-Anjo, Oleiros, Guimarães 83 - Vimioso
l8 - Argela, Caminha 52 - lvlonte do Sino, S. Jorge de Selho, Guimarâes 84 - Castro do P cote, Picote, I\,4iranda do Douro
I9 - Afife, Viana do Castelo 53 - Guimarães 85 - Castro de Fiães, Fiães, S.lvl.Feira
20 - Cova da l\r1oura, Carreço,Viana do Caste o 54 - l\,4atamá, Costa, Guimarães 86 - l\,4onte de Castro,Viia Cova de Perrinho,Vale de
2l - Areosa,Viana do Castelo 55 - Penha, Costa, Guimarães Cambra
22 -Viana do Castelo 56 - Cabecerras de Basto 87 - Campo da Fa coeira, S. it4iguel do Mato, Arouca
23 - Vila de Punhe,Viana do Caste o 57 - Clvidade de Bagunte, Bâgunte,Vila do Conde 88 - Vala Grande, Cabreiros, Arouca
24 - Castelo, Formariz, Paredes de Coura 58 - Abe heira, S. lVartinho do Bougado,Trofa 89 - Retorta,5ouselo, Cinfaes
25 - Cabeluda, lnsalde, Paredes de Coura 59 - Santo Tirso 90 - Castro de Sernancelhe, Sernancelhe
26 - Paredes de Coura 60 * Boavista, Pinhelro, Felgueiras 91 - Vl a Boa, Castro Daire
27 Castro de Álvora, Álvora, Arcos de Valdevez 6l - Candeml, Amarante 92 Castro da Senhora da Guia, Baioes, S. Pedro do Sul
28 - Castro de Ázere, Ázere, Arcos de Valdevez 62 - Lavra, í\4arco de Canavezes 93 - Flgueiredo das Donas, Fataunços,Vouzela
29 Quinta da Comenda,Távora, Arcos de Valdevez 63 - Quinta do Passai,Várzea do Douro, lVlarco de 94 Castro de Santa Luzia, Abravezes,Viseu
30 Arcos de Valdevez Canavezes 95 - Viseu
3'l Castro de Santo OvÍdio, Ponte de Lima 64 - Croca, Penaíiel 96 Canedotes,Vl a Nova de Paiva
32 Castro de Santo Estêvão, Facha, Ponte de Lima 65 - Penafiel 97 - Vi a Cova à Coelhelra,Vila Nova de Paiva
33 - Ponte da Barca 66 - Porte a, Penafiel 98 Castelo de Pena va, Penalva do Castelo
34 Durrães, Barcelos 67 - Santa .Justa,Valongo 99 - l\4ondirn da Beira,Tarouca
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
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27 - CasÍo de Pragança, Cadaval
1 3 -CastroPol,Astúrias
28 - Casal de Rocanes, Cacém, Belas' Sintra
4 - Miranda, Astúrias
29 Pedreiras, Sesimbra
5 Ponga, Astúrlas
Calhariz, Sesimbra
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6 - sobrefoz, Astúrias
31 - Fonte de Rotura
7-8 - íMonte Las Verdes,Tore de Babia, LeÓn
32-33 - Évora
9 10 - Páramo del Sil, León
Santa Cruz, Sobral de Várzea, Santiago de
Cacém
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1 Castro de Sacaojos, La Baniza, LeÓn
35-36 - l\,4értola
1 2 - Astúrias
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37 La Lanzada, Sanxenxo, Pontevedra
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3 - Citânia de Santa Tecla, La Guardia, Pontevedra
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38 Cova da Moura, Carreço,Viana do Castelo
14 Castro do Coto da Pena,Vilarelho'Caminha
39-47 Depósito do Castro da Senhora da Guia' BaiÔes'
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5 Castro de Álvora, Arcos de Valdevez
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48 Castro de Santa Luzia,Abraveses,Viseu
I 6 - DepÓsito de Figueiredo das Donas'Vouzela
49 - DepÓsito de l\4oura da Sena, Arganil
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1 7 - Conimbriga, Condeixa-a Velha' Condeixa-a
50 - Alto de Bocas, Rio l\'4aior
18-23 Depósito de Coles de Samuel,Soure
24 25 Depósito de Porto do Concelho' l\'4ação
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I 41 - Baralhas, CastelÕes, Vale de Cambra
3- lvlachorros, Serrazes, S. Pedro do Sul 43 - Quinta da Bouça, Bairro,V N. Famalicão
4 - Va e da lVla hada, Rocas do Vouga, Sever do Vouga 44 - Vila do Conde
5-6 - Gondeiro, Salvador do l\,4onte, Amarante 45 - Castro da Senhora da Guia, BaiÕes, S. Pedro do 5u
7 - Soalhães, l\,4arco de Canaveses 46 - Telôes, Vila Pouca de Aguiar
8. '5. 9 - oa.adeta oo Rio. lvlonta eg.e 47(A-N) - Baralhas, Castelôes,Vale de Cambra
9 - Viseu 48 - Norte de Portugal
1 0-1 2 - Castro de Cavês, Cabeceiras de Basto 49 - Cantonhà, Costa, Guirarêes
1 3 - Este a, Dóvoa de Varz -, 50 - Alto da Pedisqueira, Chaves
14,20,24,25 - LebuÇão,Va paços 51-52 - Norte de PoÍtugal
1 6 - Codeçais, FaiÕes, Chaves 53 - N4onte da Saia, Grimancelos
1 7, 21, - Região flaviense
22 54 - l\ilonte da Prova, Regoufe, Arouca
8 - Rendufe, CaÍazedo de lrilontenegro,Valpaços
1 55 - Quinta das Roçadas, Carvalhais, S. Pedro do Su
23 - Tarnancas, Vilas Boas, Vila Flor 56 - Lebução,Valpaços
26 - Tourém,
27-29 - Cas\ta de^,4ontalegre
Lanhoso, Póvoa de Lanhoso Arrecadas
30 - Citiânia de Sanfins, Paços de Ferreira 57-60 Baião
31-35 - Cividade de Bagunte,Vila do Conde 61 Paços de Ferreira
62 - S.Martinho de Anta, Sabrosa
Colares articulados 63 - Norte de Portugal
36 í\/a hada, Carnpeã,Vila Real 64-65 Estela, Póvoa de Varzim
37 - Baião 66 - Carreço,Viana do Castelo
38 Este a, Povoa de Varzim 67-68 Castro de Laundos, Póvoa de Varzim
39 Castro de Romarlz, Santa N,4aria da Feira 69-70 Citánia de Br [e os, Cui".]a ães
Lúnula AÍos
40 V seu 71 -72 - Bairros, S. À4artinho de Bougado, Santo Tirso
Vario
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74 85 - Baião
86 - Gondeiro, Salvador do Monte, Amarante
A Cultura castreja no Noroeste de Portugal
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Escultura antropomórfica castreja
Guerreiros
1 Bergazo, O Corgo, Lugo
23 - S..lorge de Vizela, Guimaráes
2- Ralhe,Vilela,Taboada,
24 - Citânia de Sanfins, paços de Ferreira
Lugo 25-26 - Monte Mozinho, Oldrôes, penafiel
3- RÍo,Vilamarín, Orense 27 - Refojos de Basto, Cabeceiras de Basro
4 - Anlló, Castrelo, Cea, Orense
28 - Santa Comba, Refojos de Basto, Cabeceiras de gasto
5 - Santa Águeda, San Vicente de Reádegos,Vilamarín,
Orense 29 - Monte do Crastq Capeludos, Vila pouca de
6 - Castro de Rubiás, Câdós, Bande. Orense Aguiar
30-31 - Outeiro Lezenho, Campos, Boticas
7 - Castromao, Ce{anova, Orense
32-33 - Outeiro Lezenho (?), Campos, Boticas
8 , Vilar de Barrio, Bóveda/padrela, Vilar de Barrio. Orense
34 - lvlonte de N.a S.a dos Anúncios,Vilarelhos, Alfândega
9-t 0 - Castro de Armeá, Santa Marióa de Aguas da Fé
Santas, Aljariz, Orense 35 - Guarda
I 1 - Sabanle,Quintela, Crecente, pontevedra
I 2 - Cidade he, gritelo, ponte da Barca
Sedentes
I 3 - Câstro do Mau Vizinho, Cendufe, Arcos
de Vaidevez
14 S. Paio de l\4eixedo,Viana do Casrelo 36 - Castro de Roriz, Barcelos
37 - Braga
I 5 - Citánia de S. .lulião, ponte/Coucieiro.
Vila Verde 38 - Castelo de Lanhoso, póvoa de Lanhoso
16 - Citánia de Roriz, Roriloliveira. Barcelos
.17 39-40 - Ginzo de Limia. Orense
- Braga 4'l - Pedrafita,Teixeira. Orense
l8 - Midoes. Barcelos
l9-20(?) . C'tán:a de Brireiros, Guimaraes
Feminina
2l - Castro de S.Miguel-o_Anlo, Calendário,Vila Nova de Famalicao
)2 Castro de Santo Ovídio, Fafe 43 - Sendim, Felgueiras
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12 - r Serma(n)cee(n)sl - l\,4onforte,Chaves
36 - lnterarn(icus) ex c Ga... - La Alca aboza, Aroche, Huelva
3 - cTarbu(ce o) - Pastoria, Chaves
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37 - Llm cus : Talabrig(a) - Valdelcanal, E Rep ado, Huelva
24 - Cabarcus c Beriso -
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Planta e corte estratigráfico das escavaçóes do Castelo de Cidadelhe,lr/esáo Frio (ClD 83)
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Cortes estratigráficos das escavaçÕes do Monte Murado, Pedroso,V N. Gaia (MMU 83-84) na casa de Decimus lulius Clio:
A-8, segundo plano de localização das tesserae hospitales; C-D, perfll N da área escavada.
536 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
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Cortes estratigráficos das muralhas da Cividade de Terroso, Póvoa de Varzim (TER 8'l), Castro de Sabroso, Guimarães (SAB 81)
e Citânia de Briteiros, Guimarães (BRl 77-78)
CERÂMICA
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
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A cultura castreja no Noroeste de Portugal
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Cerâmica: Fase l,tipo D2b2 (1 BalÕes)
Fase ll,tipo D2bl (7 Coto da Pena), D2b2 (3 Romariz)
Fase lll,tipo D2b2(2,4 Sanfins; 5 Cadas; 6Cotoda Pena)
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Quadro Decorativo
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A2 (8-365) - incisão
B1 (366-371) * pontilhado
82 (372-389) - pontilhado + incisão
C (390-7s9) - estampagem simples ou assoclada a incisão
D1 (760-763) - relevo
D2 (764-802) - relevo + incisão
D3 (803-866) - relevo + estarnpagem simples ou assocíada a incisão
D4 (867-920) - incisão ou estampagem sobre relevo
FASES CRONOLÓGICAS
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Metalurgia Utensílios de fundição - Fase lA, tesselo e molde cerâmlco (1,2 BaiÔes)
Fase lB, molde cerâmico (3 Coto da Pena)
Fase ll, moldes cerâmicos (4,5 Coto da Pena)
valva de molde de granito (7 Coto da Pena)
Fase lll, molde cerâmico de sítulas (6 Aftfe)
molde de xisto (8 Montemuro)
640 A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
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(1 Coto da Pena' 2 Figueiredo das Donas)
Metalurgia do bronze: Fase lA,foicinhas de talão
foicinhas de alvado (3-1 1 BAI 83, 1 2 Santa Luzia,Viseu)
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Metalurgia do bronze: Fase lA, taças (1 -5 BaiÕes - BAI 83), caldeiro com rebites (6-7 Coto da Pena)
Fase lll,taças (8-10 Castelo de Neiva)
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Metalurgia: Armas de teno, fase lll
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Metalurgia do bronze: Braceletes laminares, fase lA (1,2 Baiôes-BAl 83)
Braceletes de aro em toro, fase lA (3-4,5A-D,6 Baiôes-BAl 83,7 N Portugal)
fase llA (8 Sabroso)
fase lll (Nogueira, Chaves)
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lVietalurgia do bronze: Fíbulas tipo Sabroso C (1 ,6,9,14 Briteiros; 2, 4, 7, 1 0-'l 2 Sabroso; 3, Padrão; 5, 8, 1 3 Terroso)
A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal
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Metalurgia do bronze: Fíbulas
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13 Carvalhelhos; l5 Santa Comba)
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1 Castro de Sabroso; 3 Caires;5 lvlonte Redondo;
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Motivos de decoração arquitectónica: 1,4,6,25 Cividade Ancora;2,7,
8,9, 10, 13, 17,18,19,70,21,22,23,27 Briteiros; l2Vermoim; 14'15'16Cendufe;
24 Santa Luzia (V Castelo); 26 lr'4ozinho'
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jos (Santa IVlaria de Galegos)
Estátuas de guerreiros (Outeiro Lezenho)
l\4useu Nacional de Arqueologia
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lntrodução
CapÍtulo I
86
Dataçoes radiocarbónicas do Noroeste de Portugal e Galiza
104
lnventário das EstaçÕes Castrejas do Noroeste de Portugal
CapÍtulo ll
171
Economia e Ergologia
171
1. Actividades de Subsistência . .
179
2. Actividades Artesanais
179
2.1. Cerâmica
180
Fase I .
185
Fase ll .
r89
Fase lll .
201
Cerâmicas de importaçãomediterrâ nica
204
Cossoiros
209
Cerâmica - Anállse Descritiva
241
2.2. lVletalurgia .....
'1. 248
Utensílios
254
2. Armas
262
3. Obiectos Cultuais
4. Obiectos de Adorno 2&
5. FÍbulas
lb/
281
i\4etalurgia - Análise Descritlva
2.3.Ourivesaria..... 327
2. Braceletes 338
4.Varia 344
Capítulo lll
2. As Unidades Suprafamiliares .
381
2.1.OsCastros..... 381
3. A religião 397
419
lconografia e Epigrafia - Análise Descritiva
Conclusáo e Bibliografia
Conclusão 465
Bibliografia 469
f,il, I