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América
Fósseis de Lagoa Santa (MG) com idade entre sete e onze mil anos: uma nova hipótese sobre a ocupação da América.
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Niède Guidon
Niéde chegou ao Piauí em 1973, enquanto pesquisadora do
Centre National de La Recherche Scientifique em Paris, e nunca
mais saiu da região. Além de sacudir as teorias da arqueologia
tradicional, ela fundou o Parque Nacional da Serra da Capivara,
um conjunto de chapadas e vales inscrito pela Unesco na lista do
Niède Guidon (12/03/1933)
Patrimônio Mundial.
Prestes a completar 40 anos, o parque guarda mais de 100 sítios arqueológicos
com pinturas e gravuras rupestres, além de outros vestígios que marcam a presença
dos ancestrais. O espaço, atualmente, é administrado pela Fundação Museu do
Homem Americano (Fundham), entidade presidida pela arqueóloga.
Guardiã de um grande tesouro, Niéde defende que os primeiros humanos vieram
para as Américas parando de ilha em ilha, numa época em que a África estava muito
mais próxima e o nível do oceano bem mais baixo.
"No ano passado, foi descoberto no México o esqueleto de uma jovem datado em
17 mil anos e exames mostraram que tinha DNA asiático e africano. Asiáticos teriam
vindo pela América do Norte e africanos pelo nordeste do Brasil. Portanto, hoje, tudo
está demonstrando que houve várias migrações para a América”, afirma a
arqueóloga.
Walter Neves
Walter Alves Neves atualmente Professor Titular do
Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Walter Neves
está à frente do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos.
A principal linha de pesquisa do Laboratório é a questão da
chegada do homem no continente americano. Isso inclui pesquisas Walter Neves (17/10/1957)
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Luzia, o mais antigo hominídeo das
américas
O fóssil de Luzia foi encontrado em 1974 por Annette Laming-Emperaire, uma
arqueóloga francesa, na Lagoa Santa, em Minas Gerais. Mais tarde, em 1995, foi
recuperado pelo antropólogo brasileiro Walter Neves e recebeu o nome de Luzia em
homenagem a Lucy, famoso fóssil de australopiteco de 3,2 milhões de anos.
Características
Luzia era uma mulher na faixa dos 20 anos quando morreu e possuía 1,50m de
altura. Neves defendia a tese de que ela era parecida com os aborígenes australianos e
os negritos de Nova Guiné e, assim, seria bem diferente dos indígenas modernos. A
partir desta ideia, o bioantropólogo britânico Richard Neave, deu vida reconstrução
mais famosa da face de Luzia, em 2003.
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Conclusão
Com o trabalho em questão aprendemos sobre o povoamento das Américas, sobre
Niède Guidon e sua importância para a história das américas, sobre Walter Neves,
Professor Titular do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Luzia, o hominídeo
mais antigo das américas e o Incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
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Bibliografia
Textos:
Mundo e Educação - Povoamneto da América;
Museu do Amanhã - Niède Guidon;
Iea.usp - Walter Neves;
Aventuras na História -Luzia
Correio Braziliense - Luzia
O globo.globo - Incêndio do Museu Nacional.
Imagens:
Museu do Amanhã - Niède Guidon;
InterD - Walter Neves;
Brasil Escola - Fósseis.