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O Povoamento da

América

Nomes: Nicole Mousquer e Caio Giovanne


Turma: 106
Data de Entrega: 06.04.2023
Introdução:

Na pesquisa a seguir serão abordados assuntos como: As três Teorias do


Povoamento da América, quem foi Niède Guidon, quem foi Walter Neves, Luzia, o
mais antigo hominídeo das américas e o incêndio do Museu Nacional, localizado no
Rio de Janeiro.
Teorias do Povoamneto da América
Em geral, existem três hipóteses que tratam a esse respeito. A primeira delas
sugere que os primeiros homens americanos teriam surgido na própria América.
Apesar de plausível, uma parcela inexpressiva de arqueólogos, antropólogos e
paleontólogos acreditam nessa teoria. Tal refutação se sustenta no simples fato
de que, até hoje, nunca fora encontrado um único fóssil sequer de hominídeos
anteriores ao próprio Homo sapiens no continente.
A mais conhecida teoria de ocupação foi realizada a partir de uma série de
pesquisas desenvolvidas no sítio arqueológico de Clóvis, nos Estados Unidos.
Segundo essa tese, a ocupação teria acontecido há cerca de 11.500 anos,
momento em que a diminuição do nível do mar permitiu emersão de uma faixa
de terras que ligaria a Sibéria ao Alasca por meio do Estreito de Bering. Dessa
forma, essa teoria defende a ideia que os primeiros ocupantes da América teriam
vindo da Ásia.
Durante vários anos essa hipótese foi amplamente aceita na comunidade
científica, até que a descoberta de fósseis mais antigos abriu caminho para outra
possibilidade. Ao que consta, essa nova teoria se sustenta na presença de fósseis
humanos tão ou mais antigos do que aqueles que foram inicialmente
descobertos na porção norte do continente americano. A partir dessa
constatação, uma incógnita se abriu em relação à hipótese da teoria que explica
a chegada do homem pelo Estreito de Bering.
Para resolver essa diferença temporal dos fósseis do norte e do sul, abriu-se
caminho para uma nova teoria que supõe que os primeiros homens teriam vindo
de pequenas ilhas da Polinésia ou da Oceania. Supostamente, este deslocamento
teria sido realizado em pequenas embarcações que possibilitariam a navegação
de pequenas distâncias. A sugestão do uso de técnicas de navegação acabou
despertando a incredulidade de muitos membros da comunidade científica.

Fósseis de Lagoa Santa (MG) com idade entre sete e onze mil anos: uma nova hipótese sobre a ocupação da América.

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Niède Guidon
Niéde chegou ao Piauí em 1973, enquanto pesquisadora do
Centre National de La Recherche Scientifique em Paris, e nunca
mais saiu da região. Além de sacudir as teorias da arqueologia
tradicional, ela fundou o Parque Nacional da Serra da Capivara,
um conjunto de chapadas e vales inscrito pela Unesco na lista do
Niède Guidon (12/03/1933)

Patrimônio Mundial.
Prestes a completar 40 anos, o parque guarda mais de 100 sítios arqueológicos
com pinturas e gravuras rupestres, além de outros vestígios que marcam a presença
dos ancestrais. O espaço, atualmente, é administrado pela Fundação Museu do
Homem Americano (Fundham), entidade presidida pela arqueóloga.
Guardiã de um grande tesouro, Niéde defende que os primeiros humanos vieram
para as Américas parando de ilha em ilha, numa época em que a África estava muito
mais próxima e o nível do oceano bem mais baixo.
"No ano passado, foi descoberto no México o esqueleto de uma jovem datado em
17 mil anos e exames mostraram que tinha DNA asiático e africano. Asiáticos teriam
vindo pela América do Norte e africanos pelo nordeste do Brasil. Portanto, hoje, tudo
está demonstrando que houve várias migrações para a América”, afirma a
arqueóloga.

Walter Neves
Walter Alves Neves atualmente Professor Titular do
Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Walter Neves
está à frente do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos.
A principal linha de pesquisa do Laboratório é a questão da
chegada do homem no continente americano. Isso inclui pesquisas Walter Neves (17/10/1957)

nos campos da paleoanthropologia, arqueologia e paleontologia da megafauna.


Desde os estudos realizados pelo Laboratório sobre Luzia, o esqueleto mais antigo
das Américas, ele tem tido presença marcante na mídia nacional e internacional. Em
2013 o Laboratório estabeleceu na Jordânia o primeiro projeto brasileiro em
paleoantropologia no Velho Mundo, com o objetivo de procurar os primeiros
representantes do gênero Homo, que deixaram a África por volta de 2 milhões de
anos e chegaram ao Cáucaso por volta de 1.8 milhões de anos. Walter Neves também
tem vasta atividade na área de popularização da ciência para o grande público,
incluindo aí a recém-implantada exposição “Do macaco ao Homem”, em parceria
com o Catavento Cultural.

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Luzia, o mais antigo hominídeo das
américas
O fóssil de Luzia foi encontrado em 1974 por Annette Laming-Emperaire, uma
arqueóloga francesa, na Lagoa Santa, em Minas Gerais. Mais tarde, em 1995, foi
recuperado pelo antropólogo brasileiro Walter Neves e recebeu o nome de Luzia em
homenagem a Lucy, famoso fóssil de australopiteco de 3,2 milhões de anos.

Características
Luzia era uma mulher na faixa dos 20 anos quando morreu e possuía 1,50m de
altura. Neves defendia a tese de que ela era parecida com os aborígenes australianos e
os negritos de Nova Guiné e, assim, seria bem diferente dos indígenas modernos. A
partir desta ideia, o bioantropólogo britânico Richard Neave, deu vida reconstrução
mais famosa da face de Luzia, em 2003.

O incêndio no Museu Nacional,


no Rio de Janeiro
Pesquisadores do Museu Nacional, que pegou fogo no dia 2 de setembro,
estimam que o trabalho de reconstrução de Luzia, o fóssil humano mais antigo das
Américas, pode “renascer” já em 2020. A reconstituição de um dos itens mais
preciosos da instituição bicentenária começará no segundo semestre de 2019. Não será
uma tarefa simples: dividido em três etapas (diagnóstico, uma reconstituição virtual e,
enfim, a remontagem física), o procedimento deverá levar cerca de um ano.
— Teremos uma sala próxima ao local onde é coordenado o trabalho de resgate
do acervo. Está sendo preparada com o dinheiro doado pelo governo alemão e com
recursos que estamos adquirindo lentamente. O laboratório deverá receber
equipamentos especiais, como um grande microscópio. Mas precisamos de outros
itens, como um software de reconstrução virtual. Ainda não temos verba para todo o
material necessário — diz a arqueóloga Cláudia Carvalho, que, ao lado de outros três
pesquisadores do Museu Nacional, cuida da recuperação de Luzia.
Nos dias seguintes ao incêndio que destruiu a maior parte dos 20 milhões de itens
do acervo do Museu Nacional, cientistas consideravam praticamente nula a chance de
o fóssil humano de 11.500 anos ter resistido ao fogo. Contudo, no dia 19 de outubro,
arqueólogos do mundo inteiro vibraram quando uma equipe de resgate das peças
encontrou, dentro de um armário semidestruído, uma caixa de ferro parcialmente
derretida. O crânio de Luzia estava ali, fragmentado.

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Conclusão
Com o trabalho em questão aprendemos sobre o povoamento das Américas, sobre
Niède Guidon e sua importância para a história das américas, sobre Walter Neves,
Professor Titular do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Luzia, o hominídeo
mais antigo das américas e o Incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

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Bibliografia
Textos:
Mundo e Educação - Povoamneto da América;
Museu do Amanhã - Niède Guidon;
Iea.usp - Walter Neves;
Aventuras na História -Luzia
Correio Braziliense - Luzia
O globo.globo - Incêndio do Museu Nacional.

Imagens:
Museu do Amanhã - Niède Guidon;
InterD - Walter Neves;
Brasil Escola - Fósseis.

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