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Marco Miguel (1979), natural de Miranda do Douro, Engenheiro Electrotécnico pela Faculdade de Engenharia
u,
REGULAMENTO DE
da Universidade do Porto (2004), na especialidade de Sistemas de Energia e Pós-graduado em Energia e
Gestão do Ambiente pela Universidade de Aveiro (2006).
w
De 2002 a 2006, elaborou vários projectos eléctricos e de telecomunicações, em colaboração com diversos
e
gabinetes de engenharia e arquitectura. Desempenhou funções na Efacec entre 2004 e 2006, com participação
nos projectos de sinalização e rádio do Metro do Porto, e em projectos de transmissão de dados para a Refer.
o1- SEGURANÇA
z EM TABELAS
Desde 2006 colabora com a ANPC no exercício de acções de fiscalização e apreciação das condições de
segurança contra incêndio em edifícios (CDOS do Porto e Lisboa). Deu formação na área, acerca da elaboração
de projectos e planos de prevenção e emergência em edifícios escolares. Actualmente encontra-se a colaborar
nos serviços centrais da ANPC. w
� de acordo com o novo
e( REGIME JURiDICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFiCIOS
� E REGULAMENTO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFiCIOS
Pedro Silvano (1976), natural de Lisboa, Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica ::)
de Lisboa (2000). Frequentou a École d'Architecture Saint Luc de Vallonie, em Liége - Bélgica (Programa
C)
Erasmus) e estagiou no atelier B+M - Beekink + Molenaar Archilecten, em Den Haag - Holanda.
w
De 1994 a 2001, colaborou em diversos ateliers de arquitectura. Em 2001 inicia actividade como projectista
na área da Segurança Contra Incêndio em Edifícios, actividade que continua a desenvolver actualmente, tendo
a!:
criado a atípica-- consultores de segurança.
Desde 2003 colabora com a ANPC no exercício de acções de fiscalização e apreciação das condições de
segurança contra incêndio em edifícios (CDOS de Lisboa e Setúbal). Tem dado formação sobre o recente
Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndio em Edifícios na Ordem dos Arquitectos Secção Regional
Sul (desde 2008) e na Universidade do Algarve (2009). Marco Miguel
Marco MiG
Pedro Sllv,
Pedro Silvano
ERRATA AO REGULAMENTO DE SEGURANÇA EM TABELAS/ 2009-11-03
CATEGORIAS DE RISCO
,. 1 2'
1
3•
1 4'
Meios de Meios portáteis e móveis extintores portâtels
primeira
Intervenção Rede de lnc<lndlo armada tipo carretel
1
Meios de Redes de lnc<lndio húmidaª1111
segunda 1
Intervenção Bocas-de--lncênd1o tipo lea~o
1
CATEGORIAS OE RISCO
,. 2• 3' 4'
Sistemas fixos de
extinção automática
I Extinção por
égua
sprlnklers •I
1
sprlnklers
1
depósito e grupo
Alimentação das redes de Incêndio sobrepressor de depósito e grupo sobrepressor de SI
s1 •1
Notas:
e) Dispens6vel no caso de nlo e>dst."em sprink.leí$.
-
Nas tabelas referentes a MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO constantes das páginas 33, 58, 83,
108, 134, 161, 185, 210, 235, 258, 281 e 307, na linha de Inspecções - Periodicidade, onde se lê
"bianual" deve ler-se 'bienal".
Nas páginas 108 e 134, deve ainda ler-se ' lrienar para a 1• categoria de risco.
A presente obra não substituí a consulta nos jornais oficiais dos diplomas legais referenciados, uma
vez que apesar de todo o esforço dos autore: na sua _elaboração, é susceptível de conter erros e O recente regulamento de segurança contra incêndio em edifícios, publicado pelo Decreto-Lei n.º
omissões, além de não abranger as questoes relacionadas com gares de transporte, recintos 220/2008 de 12 de Novembro e consequente Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro, veio
itinerante e ao ar livre. agrupar um conjunto de diplomas legais até então dispersos, dando uma uniformidade crescente de
exigências, em função da categoria de risco dos edifícios, além de incluir tipos de utilização de
edifícios anteriormente sem regulamentação de segurança contra incêndio, como são os casos de
lares de idosos, industriais e outros.
Não· obstante, o mérito inegável dos responsáveis pela elaboração do regulamento, o diploma acaba
por resultar menos eficiente no aspecto da consulta, do ponto de vista do utilizador, isto em parte
devido às excepções e referências cruzadas existentes ao longo do seu articulado.
Neste enquadramento, surge a ideia de transpor o regulamento num conjunto de tabelas, com o
objectivo de proporcionar uma consulta rápida, fácil e intuitiva. Assim, o utilizador terá à sua
disposição as exigências regulamentares agrupadas por utilizações-tipo independentes, dado que,
na grande maioria dos projectos não existe necessidade de consultar mais do que uma, duas ou
três utilizações-tipo. Os autores entenderam também, dada a particularidade inerente, não incluir
TÍTULO as gares de transporte, recintos itinerantes e ao ar livre.
REGULAMENTO DE SEGURANÇA EM TABELAS
Numa área que tanta influência tem na fase de projecto, construção e exploração de edifícios,
de acordo com o novo espera-se que este guia, que se pretende simples e prático, seja um instrumento auxiliar de valor na
Regime Jurídico De Segurança Contra Incêndio Em Edifícios e compreensão e aplicação do novo regulamento, estimulando a melhoria continua da qualificação
dos agentes envolvidos e a uniformização na aplicação do mesmo.
Regulamento Técnico De Segurança Contra Incêndio Em Edifícios
AUTORES
Marco Miguel
Pedro Silvano Lisboa, Setembro de 2009
Os Autores
REVISÃO
Vítor Primo
GRAFISMO
Maria João Graça
IMPRESSÃO
Fábrica das Letras
ISBN: 978-989-20-1677-1
Depósito Legal n.º 299862/09
· Setembro de 2009
Tiragem : 2 000 exemplares
2 3
AGRADECIMENTOS ÍNDICE
Ao Paulo Ramos, pelas suas criticas sempre construtivas e pela disponibilidade demonstrada. UTI LIZAÇÃO-TIPO li - ESTACIONAMENTOS ................................................................... 38
À Maria João Graça, pelo trabalho de composição gráfica e pela paciência demonstrada. UTILIZAÇÃO-TIPO Ili - ADMINISTRATIVOS ..................................................................... 62
'o s autores agradecem aos leitores deste livro o contributo no envio de informação relativa a erros
ou omissões detectadas, com vista à melhoria continua, podendo fazê-lo para:
4 5
ABREVIATURAS COMO CONSULTAR?
LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil Na consulta, o leitor tem como ponto de partida o tipo de utilização-tipo que pretende estudar, no
caso de edifícios de utilização exclusiva. Caso se trate de edifícios de utilização mista, a consulta
PEI - Plano de Emergência Interno deve ser estendida a todos os capítulos referentes às utilizações-tipo em estudo, devendo nestes
casos ter particular atenção às partes comuns (p.ex. partes estruturais), bem como as fronteiras
PPM - Partes Por Milhão entre elas, devendo-se respeitar sempre as exigências mais gravosas.
RGEU - Regulamento Geral das Edificações Urbanas As partes de texto que se encontram em itálico, são transcrições directas dos dois diplomas base do
livro, referidos anteriormente.
RJ-SCIE - Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios
RS - Responsável de Segurança
SI - Serviço de Incêndio
UT - Utilização-Tipo
6 7
CONCEITOS BASE VIII. «C_~MERCIAIS E GA_RES DE TRANSPORTES», corresponde a edifícios ou partes de
ed1f1c1os, recebendo publico, ocupados por estabelecimentos comerciais onde se exponham
e venda_m materiais, produtos, equipamentos ou outros bens, destinados a ser consumidos
Importa clarificar à partida, alguns conceitos que se consideram base para uma correcta abordagem no exterior desse estabelecimento;
e balizagem ao presente livro, nomeadamente:
IX. «DE~PO~TI_VOS E ~E LAZER», corresponde a edifícios ou partes de edifícios, recebendo
o~ nao publ1~0,_ destinados a actividades desportivas e de lazer, nomeadamente estádios,
p1cade1ros, h1podromos, v_elódromos, autódromos, motódromos, kartódromos, campos de
UTILIZAÇÕES-TIPO DE EDIFÍCIOS Jogo~,. parques de campismo e caravanismo, pavilhões desportivos, piscinas, parques
aquat1cos, pistas de patinagem, ginásios e saunas;
1. "HABITACIONAIS", corresponde a edifícios ou partes de edifícios destinados a habitação
unifamiliar ou multifamiliar, incluindo os espaços comuns de acessos e as áreas não
X. «MUSEUS E ~AL~RI_AS DE ARTE», corresponde a edifícios ou parte~ de edifícios,
residenciais reservadas ao uso exclusivo dos residentes; recebendo ou nao publico, destinados à exibição de peças do património histórico e cultural
o_u ~ act1v1dades de exibição, demonstração e divulgação de carácter científico, cultural ou
li. «ESTACIONAMENTOS», corresponde a edifícios ou partes de edifícios destinados tecnico, nom:~damente ~useus, galerias de arte, oceanários, aquários, instalações de
exclusivamente à recolha de veículos e seus reboques; p~rq_ues zoolog1cos <:u botanicos, espaços de exposição destinados à divulgação científica e
tecnica, desde que nao se enquadrem nas utilizações-tipo VI e IX;
Ili. «ADMINISTRATIVOS», corresponde a edifícios ou partes de edifícios onde se desenvolvem
actividades administrativas, de atendimento ao público ou de serviços, nomeadamente
XI. «~IBLI_O-:ECAS ~ ARQUIVOS», corresponde a edifícios ou partes de edifícios, recebendo ou
escritórios, repartições públicas, tribunais, conservatórias, balcões de atendimento, notários, nao publico, ~est1~ad<:s a arqu_iv~ documental, podendo disponibilizar os documentos para
gabinetes de profissionais liberais, espaços de investigação não dedicados ao ensino, postos cons_ulta ou v1sualizaçao no proprio local ou não, nomeadamente bibliotecas, mediatecas e
de forças de segurança e de socorro, excluindo as oficinas de reparação e manutenção; arqwvos;
V. «HOSPITALARES E LARES DE IDOSOS», corresponde a edifícios ou partes de edifícios CLASSIFICAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO E ALTURA DA UT
recebendo público, destinados à execução de acções de diagnóstico ou à prestação de
cuidados na área da saúde, com ou sem internamento, ao apoio a pessoas idosas ou com As utili~ações-tipo dos :difícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1 ª, 2ª, 3ª ou 4ª
condicionalismos decorrentes de factores de natureza física ou psíquica, ou onde se categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e muito
desenvolvam actividades dedicadas a essas pessoas, nomeadamente hospitais, clínicas, elevado.
consultórios, policlínicas, dispensários médicos, centros de saúde, de diagnóstico, de
enfermagem, de hemodiálise ou de fisioterapia, laboratórios de análises clínicas, bem como A sua classificação depende dos factores expressos no início de cada um dos 12 capítulos, que
lares, albergues, residências, centros de abrigo e centros de dia com actividades destinadas cons?an_te o caso depende da altura da utilização-tipo, do número de pisos abaixo do plano de
à terceira idade; refer~nc1a, do efect1vo, do efectivo em locais de risco D ou E e da densidade de carga de incêndio
mod1f1cada.
VI. «ESPECTÁCULOS E REUNIÕES PÚBLICAS», corresponde a edifícios ou partes de edifícios
recebendo público, destinados a espectáculos, reuniões públicas, exibição de meios ~ altura_ da ut!lização-tipo referida, corresponde à diferença de cota entre o plano de referência e o
audiovisuais, bailes, jogos, conferências, palestras, culto religioso e exposições, podendo ser, ultimo piso acima do solo, susceptível de ocupação por essa utilização-tipo.
ou não, polivalentes e desenvolver as actividades referidas em regime não permanente,
nomeadamente teatros, cineteatros, cinemas, coliseus, praças de touros, circos, salas de
jogo, salões de dança, discotecas, bares com música ao vivo, estúdios de gravação,
auditórios, salas de conferências, templos religiosos, pavilhões multiusos e locais de ,
exposições não classificáveis na utilização-tipo X;
8
9
LOCAIS DE RISCO Entende-se por LOCAIS DE RISCO C AGRAVADO (C+), os locais de risco C que possuam
as seguintes características:
Todos os locais dos edifícios, com excepção dos espaços interiores de cada fogo, e das vias • Volume superior a 600 m3 ;
horizontais e verticais de evacuação, são classificados, de acordo com a natureza do risco, do • Densidade de carga de incêndio modificada superior a 20 000 MJ/m2 ;
seguinte modo: • Potência instalada dos equipamentos eléctricos e electromecânicos superior a 250 kW;
• Potência instalada dos equipamentos alimentados a gás superior a 70 kW;
• Locais de pintura ou aplicação de vernizes em oficinas;
A. LOCAL DE RISCO A - local que não apresenta riscos especiais, no qual se verifiquem • Sejam locais de produção, depó~ito, armazenagem ou manipulação de líquidos
simultaneamente as seguintes condições: inflamáveis em quantidade superior a 100 1.
• O efectivo não exceda 100 pessoas;
• O efectivo de público não exceda 50 pessoas; D. LOCAL DE RISCO D - local de um estabelecimento com permanência de pessoas
• Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na mobilidade ou nas acamadas ou destinado a receber crianças com idade não superior a seis anos ou pessoas
capacidades de percepção e reacção a um alarme; limitadas na mobilidade ou nas capacidades de percepção e reacção a um alarme,
• As actividades nele exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que contém nomeadamente:
não envolvam riscos agravados de incêndio. • Quartos nos locais afectos à utilização-tipo V ou grupos desses quartos e respectivas
circulações horizontais exclusivas;
B. LOCAL DE RISCO B - local acessível ao público ou ao pessoal afecto ao estabelecimento, • Enfermarias ou grupos de enfermarias e respectivas circulações horizontais
com um efectivo superior a 100 pessoas ou um efectivo de público superior a 50 pessoas, no exclusivas;
qual se verifiquem simultaneamente as seguintes condições: • Salas de estar, de refeições e de outras actividades ou grupos dessas salas e
• Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na mobilidade ou nas respectivas circulações horizontais exclusivas, destinadas a pessoas idosas ou
capacidades de percepção e reacção a um alarme; doentes em locais afectos à utilização-tipo V;
• As actividades nele exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que contém • Salas de dormida, de refeições e de outras actividades destinadas a crianças com
não envolvam riscos agravados de incêndio. idade inferior a 6 anos ou grupos dessas salas e respectivas circulações horizontais
exclusivas, em locais afectos à utilização-tipo IV;
c. LOCAL DE RISCO C - local que apresenta riscos agravados de eclosão e de • Locais destinados ao ensino especial de deficientes.
desenvolvimento de incêndio devido, quer às actividades nele desenvolvidas, quer às
características dos produtos, materiais ou equipamentos nele existentes, designadamente à E. LOCAL DE RISCO E - local de um estabelecimento destinado a dormida, em que as
carga de incêndio, nomeadamente: pessoas não apresentem as limitações indicadas nos locais de risco D, nomeadamente:
• Oficinas de manutenção e reparação onde se verifique qualquer das seguintes • Quartos nos locais afectos à utilização-tipo IV não considerados na alínea d), ou
condições: grupos desses quartos e respectivas circulações horizontais exclusivas;
o Sejam destinadas a carpintaria; • Quartos e suites em espaços afectos à utilização-tipo VII ou grupos desses espaços e
o Sejam utilizadas chamas nuas, aparelhos envolvendo projecção de faíscas ou respectivas ci rculações horizontais exclusivas;
elementos incandescentes em contacto com o ar associados à presença de • Espaços turísticos destinados a alojamento, incluindo os afectos a turismo do espaço
materiais facilmente inflamáveis. rural , de natureza e de habitação;
• Locais onde sejam produzidos, depositados, armazenados ou manipulados líquidos • Camaratas ou grupos de camaratas e respectivas circulações horizontais exclusivas.
inflamáveis em quantidade superior a 10 1;
• Cozinhas com potência total útil superior a 20 kW;
• Locais de confecção de alimentos que recorram a combustíveis sólidos; F. LOCAL DE RISCO F - local que possua meios e sistemas essenciais à continuidade de
2
• Lavandarias e rouparias com área superior a 50 m , com potência total útil superior a actividades sociais relevantes, nomeadamente os centros nevrálgicos de comunicação,
20 kW; comando e controlo, nomeadamente:
• Instalações de frio de conservação com aparelhos possuam potência total útil superior • Centros de controlo de tráfego rodoviário, ferroviário, marítimo ou aéreo;
a 70 kW; • Centros de gestão, coordenação ou despacho de serviços de emergência, tais como
• Arquivos, depósitos, armazéns e arrecadações com volume superior a 100 m3 ; centrais ·112, centros de operações de socorro e centros de orientação de doentes
2
• Reprografias com área superior a 50 m ; urgentes;
• Locais de recolha de contentores ou de compactadores de lixo com capacidade total • Centros de comando e controlo de serviços públicos ou privados de distribuição de
3
superior a 1O m ; água, gás e energia eléctrica.
• Locais afectos a serviços técnicos com potência total superior a 70 kW, ou
armazenados combustíveis;
• Locais de pintura e aplicação de vernizes;
• Centrais de incineração;
• Locais cobertos de estacionamento de veículos com área compreendida entre 50 m2 e
2
200 m ·
2
• Locais 'com densidade de carga de incêndio modificada superior a 1000 MJ/m ,
associada à presença de materiais facilmente inflamáveis e, ainda, os que comportem
riscos de explosão.
10 11
REACÇÃO AO FOGO
A classificação de reacção ao fogo apresentada neste documento, é feita com base nas normas
comunitárias - euroclasses, recorrendo para tal a 7 classes de reacção ao fogo , as quais se
classificam em A 1, A2, B, C, D, E e F, que no caso de pavimentos acresce um índice FL-
A cada classe acrescem duas classificações complementares, sendo a primeira para classificar a
produção de fumo (s1 , s2 e s3) e a segunda para classificar a produção de gotículas ou
partículas incandescentes (dO, d1 e d2).
RESISTÊNCIA AO FOGO
•
•
Suporte - R (anterior EF - estável ao fogo) ;
Compartimentação, garantindo a estanquidade a chamas e gases quentes - E
UTI
•
•
(anterior PC- pára-chamas);
Compartimentação, garantindo a estanquidade a chamas e gases quentes, bem como
o isolamento térmico - EI (anterior CF - corta-fogo);
Suporte, compartimentação garantindo a estanquidade a chamas e gases quentes,
HABITACIONAIS
bem como o isolamento térmico - REI (anterior CF - corta-fogo).
12
_ _ _ _ _ _ _-c.,
U....
Tl.L-=
.,IZ_AÇÃO-TIPO 1- HABITACIONAIS CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO
As exigências expressas nas tabelas seguintes, não são aplicáveis aos espaços interiores de LOCAIS DE RISCO
habitação, onde apenas se aplicam as condições de segurança das instalações técnicas.
A
_B 1
e C+ F
1
Efectivo
Público s 50
1
> 50
l
CLAS IFICAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO
-------~~- Incapacitados •> e crianças até 6 anos
Locais de dormida
S10%
3ª 4ª Os locais de risco C agravado (C+), devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco B ou F, nem com vias
Altura S9 m S28m S50m >50m
verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por CCF.
Nº máximo de pisos abaixo do plano de referência 3 5 >5
Os edifícios que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de
utilização mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os
constituem. No entanto, cada uma das utilizações-tipo será tratada de acordo com a categoria de
risco que lhe for devida, devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas.
14 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 15
CONDIÇÕES EXTERIORES COMUNS Os pontos de penetração servem para facilitar o acesso às fachadas e a entrada directa dos
bombeiros em todos os níveis que os seus meios manuais ou mecânicos atinjam.
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à
rede viária pública. H:S9m H:S28m H :S 50 m J__H_ >50m
1 1 a)
Nº de fachadas acessíveis 2
2
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
N.º mínimo
refúgio
H:S9m H :S28 m
l H:S50m H>50m
Tipo __ vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
Distância máxima para o .
estacionamento de viaturas de socorro
30 m junto à fachada (faixa de operação) Pontos de
penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m bl J 1,2 m x 0,6 m
Distância máxima para o
estacionamento de viaturas de socorro 5_
0m I
SioaU,ação Lomioosa a~iooam,mo aotomát,oo em todos os ,ãos
em centros urbanos antigos
Largura da via 3,5 m
junto à fachada (faixa de operação)
6m
Notas:
em
fachadart~
t 1poco 1na
Outras T indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
_
Largura da via em impasse 7m•l.bl j 10 me) a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura ,; 0,3 m em toda a sua largura, com
um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Altura útil da via 4m 5m
Raio de curvatura 11 m 13 m
260 kN
LIMITAÇÕES À PROPAG°AÇÃO DO INCÊNDIO PELO EXTERIOR
Capacidade de suporte 130 kN 1
(40 + 90) kN d) (90 + 170) kN d)
--------
Notas:
a) Na 1ª categoria de risco pode assumir-se a largura de 3,5 m;
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m, A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m; exteriores tradicionais são as seguintes:
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
H :S 9 m / H :S 28 m / H :S 50 m j H > 50 m
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as fogo distintos
1,1 m •l
seguintes características:
-
Resistência ao fogo da faixa de protecção El 30 EI 60
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m Diedros em
fachadas de
I
La,goca da pa,a áogolos, 100" 1,5 m
Largura mínima 7m . para ângulos entre 100° e 135°
compartimentos _faixa 1m
Comprimento m ínimo
Capacidade de suporte
f 15 m
70 kN num círculo de 20 cm de
diâmetro
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros
de fogo
distintos
E t d d f' · d d
n re corpos e e 11c1os e a 11uras is 1in1as
.: 4 ~
edifício mais baixo
.: 8 Y
a) No caso de existirem elementos salientes EI 60 entre vãos, e estes se prolonguem mais de 1 m para cada lado dos vãos, a
espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos. distância de 1,1 m pode ser reduzida do balanço desses elementos;
b) Quando não se garantam as distâncias mínimas exigíveis, as fachadas devem assegurar a classe de resistência ao fogo
A faixa de operação deve intersectar os planos verticais tirados pelos pontos de penetração na padrão EI / REI 60 e os vãos devem ser fixos e E 30.
fachada e pelo átrio de entrada.
16 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 17
No caso de paredes exteriores não tradicionais, a solução para vencer a altura mínima entre Relativamente a paredes de empena e coberturas, devem ser respeitadas as exigências da tabela
vãos, pode passar por: seguinte:
a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Fachadas cortina em
elementos interiores de construção, devendo estes distar no máximo 0,2 m da fachada
vidro
e possuir selagem superior HS9 m j H S 28 m j H S 50 m J H > 50 m
--
Dupla fachada cortina deve ser adaptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à Resistência ao fogo de paredes de empena •> El60 El90
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior
Tipo de acesso às coberturas a partir das zonas através das escadas
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC comuns protegidas
1
-
Nos edifícios com mais de um piso elevado devem ser respeitadas as seguintes características Exigências para os elementos estruturais A 1 ou madeira 1 REI 90 / 120
e)
- -- - -
dereacção ao fogo dos revestimentos exteriores:
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Reacção ao fogo do
revestimento 'l
Coberturas em terraço
Coberturas inclinadas
~
C-s2 dO
---e_ A2FL·S1
--
Notas:
H S9 m j m
H S 28 I H S 50 m I H > 50 m a) Caso as coberturas não possuam resistência ao fogo, as suas paredes de empena devem criar guarda fogos com uma altura
--- -- mínima de 0,6 m;
Fachadas sem aberturas D-s3 d1 C-s3 d1 b) Nestas coberturas só são permitidas instalações técnicas desde que o espaço ocupado por estas não exceda 50% da área útil
Revestimentos --- do terraço;
exteriores sobre Fachadas com aberturas C-s2 d0 B-s2 d0 c) No caso de coberturas em terraço acessível, a altura mínima das guardas passa para 1,2 m (medida meramente indicativa) ;
fachadas -- -- 1
d) Medida meramente indicativa;
e) Consoante se trate de 3° ou 4ª categorias, respectivamente;
Caixilharias e estores D-s3 d0 C-s3 d0
f) Caso existam vãos em paredes exteriores sobranceiras à cobertura a uma altura inferior a 8 m desta, deverá assegurar-se
Suporte do sistema de isolamento C-s2 ~ s2d0 A2-s2 d0 uma classe de reacção ao fogo A1 numa faixa de 4 m medida a partir da parede. Se existirem vãos envidraçados na referida
Revestimentos 1 faixa, estes devem ser fixos e garantir uma classe de resistência ao fogo EI 60.
exteriores
Supertícies em contacto com a caixa de ar C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 do
criando caixa de
ar Isolante térmico D-s3 d0
1
B-s2 d0 ] A2-s2 d0 Em edifícios apenas com um piso acima do plano de referência (1º andar), não é exigível
acesso à cobertura, pelo que se entende que a existência de guardas de protecção não é
Sistema completo C-s3 d0 B-s3 d0 B-s2 d0
Sistemas justificável.
compósitos Isolante térmico E-d2
l_ B-s2 d0
18 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 19
ABASTECIMENTO E PRONTIDÃO DOS MEIOS DE SOCORRO CONDIÇÕES GERAIS DE COMPORTAMENTO AO FOGO,
ISOLAMENTO E PROTECÇÃO
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro.
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
2ª 3ª
l
junto ao lancil dos passeios que marginam as vias de CATEGORIAS DE RISCO
Localização
Marcos acesso
de água 1ª 2ª 3ª 4ª
Distribuição a menos de 30 m de qualquer saída do edifício
Resistência ao fogo Elementos estruturais RIREI 30 •l RIREI 60 RIREI 90 RIREI 120
Hidrantes
exteriores Bocas-
de-
incêndio
Localização
Distribuição
a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do pavimento
ou nos lancis dos passeios
uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta
Coexistência entre
ut1l1zações tipo
Isolamento e protecção EIIREI 30 í EIIREI 60 l
EIIREI 90 r E1:oEI
Notas:
_J a definir em leijislação
própria l
Entre sectores de fogo •
Arrecadações de condóminos •l
elementos EII REI 30 e vãos E 30 C
elementos EI 60 e vãos EI 30 e
3
a) No caso de não existir rede pública, deve ser prevista reserva de água com um mínimo de 60m , e garantir um caudal mínimo Isolamento e
de 20 I/s por cada hidrante, com um máximo de dois, à pressão dinâmica mínima de 150 kPa;
b) Caso não seja possível cumprir o estipulado, devem propor-se medidas compensatórias a aprovar pela ANPC. protecção
Salas de condom ínio
elementos EI 60 e vãos E 30 C
Notas:
a) No caso de edifícios de habitação unifamiliar não são feitas exigências de resistência ao fogo dos elementos estruturais;
b) Nos espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacuação enclausurada que não lhes seja
exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
c) No caso de unifamiliares, é permitida a comunicação com utilizações tipo VII e VIII também da 1 .ª categoria de risco, através
de portas E 30 C;
d) Não são permitidas ligações com utilizações tipo V e VII a XII, de qualquer categoria de risco;
e) Agrupadas em núcleos, com áreas máximas de 800 m2 ;
f) No caso de unifamiliares os vãos podem ser E 15 C.
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz,
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
l
permita inscrever um cilindro de diâmetro igual a H com um
Com H do pátio s 7 m
Dimensionamento __ __ mínimo de 4 m
Com H do pátio > 7 m permita inscrever um cilindro de diâmetro ✓
7H
--- ---
Descobertos a envolvente deve ser tratada como paredes exteriores
Cobertos
1 Reacção ao fogo dos
revestimentos
paredes e tectos A2-s1 d0 e pavimentos CFL·S2
20 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 21
ISOLAMENTO E PROTEC AO DE LOCAIS DE RISCO O isolamento e protecção das vias de evacuação deve respeitar os seguintes critérios:
No interior dos fogos de habitação, os diversos espaços não são classificáveis como locais ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
de risco.
HS9 m J H S 28 m I H S 50 m I H > 50 m
Isolamento da envolvente
Paredes EI/REI 30 EI/REI 60 EI/REI 90
de vias horizontais de
LOCAIS DE RISCO evacuação interiores
Portas E 15 C E 30 e E 45 C
~ g idas
A
1
_B l c_J C+
l_F - Isolamento da envolvente das vias verticais de
evacuação
EI/REI 30ª)
na 1ª cal.
1
EI/REI 60
na 2ª cal.
EI/REI 90
na 3ª cal.
EI/REI 120
na 4ª cal.
Paredes não resistentes EI30 El60 El90 El90 -~
Vãos das Directas ao exterior -
Pavimentos e paredes resistentes RE~ I REl90 I REI90 vias
1 verticais Em átrio sem ligações a outros espaços
- E 30 C
Portas E 15 C E30C E45 C E45 C de excepto caixas de elevador protegidas
evacuação
protegidas Em átrio com ligações a outros espaços E 30 C EI 60C
no piso de
1
saída b) Vias abaixo do plano de ref.ª E 30 e
..__ _ __,l=S=
O=LA
:.::M
= ENTO E PROTECÇÃO DAS VIAS DE EVA
-'-C
.aa..U
=A~ A
. a.O
aa;.___ _ ____.
Vãos das
Acesso do interior
-
E30C _l CCF
Vias Acesso do interior e)
vias CCF
enclausuradas ~ do plano de ref.ª
verticais
de Acesso do exterior E 15 e
Exige-se protecção para as vias horizontais de evacuação nos seguintes casos: evacuação - --
• Vias, incluindo átrios, integradas em comunicações comuns da 3ª ou 4ª categorias de risco; protegidas Acesso do interior E30C EI 60C
• Vias com mais de 30 m; nos -
restantes Vias ao ar Acesso do interior
• Vias com mais de 1O m situadas em pisos abaixo do plano de referência ou em pisos com El30 e
pisos b) livre abaixo do plano de ref.ª
altura superior a 28 m;
• Vias que sirvam locais de risco B, nos casos em que estes não dispõem de saídas Acesso do exterior -
alternativas; --
•
•
Vias em impasse com mais de 1O m;
Galerias fechadas de ligação entre edifícios independentes ou entre corpos do mesmo
Isolamento das vias
verticais que não constituem
vias de evacuação
~
Paredes
Portas
EI/REI 30
E 15 C
l EI/REI 60
E 30C
edifício. -
A existência de vãos em confronto com vias exteriores em impasse, fica condicionada a que estes
Isolamento
e
Sirvam até 1
piso abaixo do
plano de ref.ª
~
Paredes
Portas
EI/REI 30
E 15 C
1 EI/REI 60
E 30 e d )
sejam de classe de resistência ao fogo E 30, excepto se: protecção
• a via estiver a mais de 8 m de afastamento do plano de fachada; das caixas Sirvam 2 ou+
Paredes EI/REI 60
dos pisos abaixo
• a via estiver afastada mais de 2 m de cada lado do vão;
elevadores do plano de
• os vãos se localizem a mais de 6 m de altura do plano da via. Portas E 30
ref.ª
Isolamento e protecção Paredes EI/REI 60
Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto nos seguintes casos:
através de câmaras corta- ~
22 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 23
REACÇÃO AO FOGO CONDIÇÕES GERAIS DE EVACUAÇÃO
A classe de reacção ao fogo mínima a garantir é: De um modo geral, nesta utilização-tipo, não existe necessidade de se proceder ao cálculo do
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
efectivo, com excepção para os espaços de apoio.
HS9m j H S 28 m I H S 50 m I H > 50 m Assim, nesses espaços o cálculo do efectivo deve ser feito com base em índices de ocupação,
2
medidos em pessoas por m de área útil, conforme a seguinte tabela:
Paredes e tectos C-s3 d1 •> C-s2 d0 A2-s1 d0
Interiores
Pavimentos r DFL-s3 a) ESPAÇOS
Abaixo do Paredes e tectos A2-s1 d0 •> A2-s1 d0 Sempre que seja previsível para um dado local a possibilidade de mais do que um tipo de ocupação,
plano de deverá optar-se pelo índice mais gravoso.
rei.ª Pavimentos CFL-s1 •l
Paredes e tectos
CFL-S1
B-s3 d0 •>
a)
I B-s3 d0 EVACUAÇÃO
corta-fogo Exteriores
A1 •l
l A1
------- A largura útil das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e
Com ou sem isolamento térmico ou deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m.
C-s2 d0 •l C-s2 d0
acústico
Tectos Materiais dos equipamentos embutidos Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
falsos D-s2 d0 •l D-s2 d0
para difusão de luz b) conversão para unidades métricas é a seguinte:
- - - - - --
Dispositivos de fixação e suspensão A1 •> i- A1
1 UP 2 UP n UP
Elementos de construção C-s2 d0
0,9m 1,4 m ]_ n x 0,6 m
Locais de Elementos de enchimento D-s3 d0
Mobiliário
risco
fixo Forro do enchimento C-s1 d0
B
O número e dimensão das saídas de evacuação das salas de condomínio devem seguir os
Cadeiras poltronas e bancos seguintes critérios:
D-s2 d0
estofados
Elementos de informação, sinalização, EFECTIVO Nº DE SAÍDAS LARGURA TOTAL
decoração ou publicitários e) B-s1 d0
Elementos
em relevo
ou Em locais de risco B ~ C-s1 d0
1 a 50 pessoas 1 saída 1 UP
LOCAIS DE RISCO Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1UP, é permitida uma tolerância de 5%
A i_ s ~ F
nas larguras mínimas requeridas.
Paredes e tectos
Pavimentos
24
_·· ··-=---i D-s2 d2 A2-s1 d0
A1 Fl
A1
UTILIZAÇÃO-TIPO 1
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo > 45º.
HABITACIONAIS 25
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou As portas de saída para o exterior do edifício, devem possuir fechadura que possibilite a sua
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação abertura pelo exterior, com chaves disponíveis no posto de segurança, com excepção dos
unifamiliares.
As portas resistentes ao fogo que, por razões de exploração, devam ser mantidas abertas, devem
.___ _ _ _ _ _ _VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA ÃO ser providas de dispositivos de retenção que as conservem normalmente naquela posição e que,
em caso de incêndio, as libertem automaticamente, provocando o seu fecho por acção de
dispositivo mecânico. Nas portas das vias verticais de evacuação e das CCF não são permitidos
dispositivos de retenção.
A fim de se proporcionar uma evacuação rápida e segura dos ocupantes dos edifícios, as distâncias
a percorrer nos locais e nas vias de evacuação até se atingir o exterior ou uma via vertical de As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de
evacuação, são limitadas. fecho. ------
Assim sendo, em função dos espaços em questão as distâncias máximas admissíveis são:
Em impasse 15 m
Nos locais
Com saídas distintas 30 m / 45 m •> ....__ _ _ _ _ _ _ _ _ CAMARAS CORTA-FOGO
Em impasse 15 m
Nas vias horizontais interiores
Com saídas distintas 30m/20mb>
Caso haja necessidade de recurso a câmaras corta-fogo, as mesmas devem possuir as seguintes
Em impasse 30m características:
Nas vias horizontais exteriores ---
Com saídas distintas 60 m / 40 m b)
-· - EFECTIVO
Notas:
1-
2
a) No caso de locais amplos cobertos com área superior a 800 m , no piso do plano de referência, com as saídas directas para o $ 50 PESSOAS > 50 PESSOAS
exterior;
b) Em pisos situados acima dos 28 m e em pisos abaixo do plano de referência. Área mínima 2 2
3m 6m
26 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 27
VIAS VERTICAIS DE EVACUAÇÃO A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
ALTURA DA VIA
:,6m
1 ALTURA DA GUARDA
distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo 1,0 m
menos duas vias verticais de evacuação.
>6m 1,2 m
1
A largura das vias verticais de evacuação nesta utilização-tipo, excluindo as vias interiores das
habitações, deve ser de 1,4 m, com excepção para a 1ª categoria de risco onde a largura poderá
reduzir para os 1,2 m. No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
de0,12m.
As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nos casos da 1.ª e 2.ª
categorias de risco que possuam um máximo de três pisos.
As escadas incluídas nas vias verticais de evacuação devem possuir as seguintes características:
• Cumprir o RGEU; Em edifícios da 4.ª categoria de risco com mais de 28 m de altura, devem ser criados locais
• Os lanços consecutivos sem mudança de direcção, não podem ser superiores a dois; temporariamente seguros, especialmente dotados de meios de protecção, de modo a que os
• Cada lanço deve ter entre 3 e 25 degraus; ocupantes não venham a sofrer dos efeitos directos de um incêndio no edifício, o que se designa
• Os degraus devem ser uniformes em cada lanço (com cobertor mínimo de 0,23 m e espelho por zonas de refúgio, as quais devem possuir as seguintes características:
entre O, 14 e O, 18 m, de acordo com o RGEU);
• Degraus sem espelho, devem estar sobrepostos 50 mm no mínimo; ~ des El/ REI 90
• Deve percorrer-se o mínimo de 1 m nos patamares, medido no eixo da via caso esta tenha a Isolamento da envolvente
largura de 1 UP, ou a 0,5 m da face interior no caso da sua largura ser superior; J~as, E45 C
• As escadas devem ser dotadas de pelo menos um corrimão contínuo; Meios de intervenção 1ª e 2ª
• No caso de estas terem mais de 3 UP de largura, deve existir corrimão de ambos os lados, com
o máximo de 5 UP entre corrimãos, e os seus degraus devem possuir revestimento Comunicação de emergência com o posto de segurança e rede telefónica pública
antiderrapante. 2
Área mínima (m ) efectivo x 0,2
Os lanços de escadas curvas, devem ter:
• Declive constante;
• Largura mínima do cobertor dos degraus de 0,28 m, medida a 0,6 m da face interior da escada; As duas maneiras possíveis de criar zonas de refúgio são:
• Largura máxima do cobertor dos degraus de 0,42 m, medida na face exterior da escada. • Criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28
m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
As escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP, só são • Sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo
admitidas: distintos, os quais devem ser separados por CCF.
• Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano
de referência; As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma
• Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem; via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos
• Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior. a uma saída directa ao exterior no plano de referência.
As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter: As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao
local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais
• Declive máximo de 10%, excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
mobilidade condicionada que é de 6%;
• Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com
largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior;
• Piso antiderrapante.
28 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 29
,___ _ _ _ _ _ _ ___,.IN
=S=T
=A..:.=
LAÇOESTEC~N~IC
~A~S
, ,,__ _ _ _ _ _~-----' Relembra-se que nos espaços interiores de habitação, não são aplicáveis as exigências
constantes desta tabela.
Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas
Em capítulo propno, tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso
tabela seguinte representa algumas dessas exigências: das vias verticais.
Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
CATEGORIAS DE RISCO
equipamentos de segurança, em locais de risco B, C e F, em zonas de vestiários ou sanitários
1• j_ 2• _J 3ª_ 1 4ª
2
públicos com área > 1O m e nos destinados a utentes com mobilidade condicionada.
Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
edifícios com h>28 m ou com mais de 2 pisos · controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Ascensor prioritário de bombeiros
abaixo do plano de referência
Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço.
.__ _ _ _ _ _ _ _ _ _C
= ONTROLO DE FUMO._ _ _ _ _~_ _ _____.
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos
.___ _ _ _ _ _ SINALIZAÇAO, ILUMINA ÃO E DETECÇ.,_,,
A""' O- ~ - - - - - - - gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo
condições de vísíbílídade, nomeadamente nas vias de evacuação.
sobrepressão b)
---
configuração 2
Detecção, Detectores automáticos - Vias Acima do plano de referência passiva ou activa
activa de arranque
Alarme e horizontais ,_ automático •>
Alerta•> Alerta automático - J aplicáv; - protegidas
---
Abaixo do plano de referência passiva ou activa d)
Difusão do alarme - sinal sonoro Locais no subsolo com área >
2 passiva ou activa d)
em locais de risco C com aparelhos de queima ou com 200 m
Nos locais
Aplicação armazenamento de gás combustível Locais de risco C + passiva ou activa
Nos duetos - com canalizações de gás combustível Nos locais
Detecção de Átrios e corredores adjacentes a
pátios interiores cobertos activa ou passiva até um limite de 12 m de altura do pátio
gás Difusão do
Mensagem "Atmosfera Perigosa" e a indicação do tipo de gás
alarme
combustível
óptico e
- Com comunicação directa a CCF
- passiva ou activa
Localização no exterior e interior dos locais da via vertical de evacuação
acústico 1
-- Notas:
Cortes do gás automático e manual sinalizado, junto da saída do local a) No caso de serem directas ao exterior, pode ser passiva;
b) No caso de existir apenas um piso enterrado, pode ser passiva;
Notas:
c) A admissão de ar pode ser feita a partir do exterior ou através da CCF;
a) Nas vias de evacuação a sinalização pode ser colocada directamente sobre os difusores, no caso de pictogramas
d) No caso de 2 ou mais pisos enterrados, deve ser sempre activa, de preferência por hierarquia de pressões.
translúcidos;
b) Os blocos autónomos que sirvam de iluminação ou suporte de sinalização de saídas, devem ser permanentes;
c) Caso existam locais de risco C ou F, estes deverão possuir sistema de alarme, pelo menos da configuração 2.
30 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS 31
EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE EXTINÇÃO
MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO
Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a
actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o Os edifícios e os estabelecimentos devem, no decurso da exploração dos respectivos espaços, ser
lançamento rápido das operações de socorro. dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de
autoprotecção.
CATEGORIAS DE RISCO
CATEGORIAS DE RISCO
-t
~
.
extinção Extinção por outros agentes Procedimentos em caso de
automática Medid as de emergência
como medida complementar para melhorar a resistência ao fogo autoprotecção -
Sistemas de cortina de água d) Plano de emergência interno
dos elementos de construção, nomeadamente elementos em vidro exigív eis a) aplicável
-E
Notas: 'd d b b Periodicidade dos simulacros bianual
a) Deve ser garantida a possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros ao colector de sai a as om as
·--
sobrepressoras; . . . .. Nº mínimo de elementos da
b) No caso de zonas susceptíveis de congelamento da agua, podera _em alte~~at1v_a ut1hzar'.se redes secas; . . 1
c) No caso de pátios interiores, com altura superior a 20 m, é obngatona a ut1hzaçao de spnnklers nos !oca1s adJacentes a estes, equipa de segurança
d) Deve ser previsto comando manual no posto de segurança como complemento do comando automat1co. lnspecções e) Periodicidade
-------
~ anu~ ~ -ª_nual
Notas:
a) Só é exigível para os espaços comuns;
b) Incluam como destinatários os ocupantes dos fogos;
c) A responsabilidade pela manutenção das condições de segurança e pelo pedido de realização das inspecções periódicas é
POSTO DE SEGURANÇA dos proprietários, com excepção das partes comuns na propriedade horizontal, que são responsabilidade do administrador do
condomínio.
11
11
CATEGORIAS DE RISCO
\
1ª 2ª 3ª 4ª
Posto de segurança
Notas:
r junto a um acesso principal •l
. . F
a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco, o posto de segurança deve ser considerado um local de nsco .
32 UTILIZAÇÃO-TIPO 1 HABITACIONAIS
33
CONDIÇOES ESP CIFICAS SALAS DE CONDOMÍNIO
j Localização
--- --- ----
no piso de saída ou o mais próximo possível deste
aberturas nos topos dos corredores de 0,2 m2 por cada 50 m2 ESTACIONAMENTOS COBERT...,,O,._,,S, , _ _ ~ - - - - - - - - '
Ventilação
de área, o u por meios activos
sinalização; iluminação de emergência; SADI configuração 2;
Sistemas e equipamentos
extintores; RIA tipo carretel para área > 400 m2
Líquidos com ponto de
proibido
inflamação< 21 ºC Os espaços destinados a estacionamentos cobertos, apenas são considerados UT li caso possuam
2
Líquidos com ponto de uma área superior a 200 m , sendo que nos restantes casos, classificam-se como estacionamentos
Armazenamento até 101 individuais ou colectivos, de acordo com as seguintes características.
inflamação entre 21 e 55 ºC
de combustíveis
Líquidos com ponto de
até 201
inflamação > a 55 ºC
34 UTILIZAÇÃO~TIPO 1 HABITACIONAIS 35
UT li
ESTACIONAMENTOS
36 UTILIZAÇÃO-TIPO 1
UTILIZAÇÃO-TIPO li - ESTACIONAMENTOS CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO
A B c C+ F
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª Os locais de risco C agravado (C+), devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco F, nem com vias verticais
Altura S9m S28 m S28 m > 28 m
que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por CCF.
Nº máximo de pisos abaixo do plano
3 5 >5
de referência
2
Área bruta s 3 200 m s 9 600 m2 s 32 ooo m2 > 32 000 m
2
Os edifícios que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de
utilização mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os
constituem. No entanto, cada uma das utilizações-tipo será tratada de acordo com a categoria de
risco que lhe for devida, devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas.
38 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 39
CONDIÇÕES EXTERIORES COMUNS Os pontos de penetração servem para facilitar o acesso às fachadas e a entrada directa dos
bombeiros em todos os níveis que os seus meios manuais ou mecânicos atinjam.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à H S9 rn H :5 28 m HS50 m H >50m
rede viária pública.
Nº de fachadas acessíveis 1 a) 2
2
0
N. mínimo 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO refúgio
HS9 m H :528 m Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
HS50m H > 50 m
Pontos de
Distância máxima para o penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m bl 1,2 m x 0,6 m
30 m junto à fachada (faixa de operação)
estacionamento de viaturas de socorro
Sinalização Luminosa accionamento automático em todos os vãos
Distância máxima para o em
estacionamento de viaturas de socorro 50 m junto à fachada (faixa de operação) fachadas
Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
em centros urbanos antigos tipo cortina
Notas:
Largura da via 3,5 m 6m a) No caso·de edifícios da 4ª categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura s 0,3 m em toda a sua largura, com
Largura da via em impasse 7 m a),bl 10 me) um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
-
Raio de curvatura 11 m 13 m
Inclinação máxima da via 15% 10% LIMITAÇÕES À PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO PELO EXTERIOR
130 kN 260 kN
Capacidade de suporte
(40 + 90) kN d) (90 + 170) kN d)
Notas:
a) Na 1ª categoria de risco pode assumir-se a largura de 3,5 m; A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m, elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
exteriores tradicionais são as seguintes:
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m;
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
HS9 m H S 28 m H S 50 m H > 50 m
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
fogo distintos 1,1 m ª1
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as
seguintes características: flesistência ao fogo da faixa de protecção EI 30 El60
\
40 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 41
No caso de paredes exteriores não tradicionais, a solução para vencer a altura mínima entre Relativamente a paredes de empena e coberturas, devem ser respeitadas as exigências da tabela
vãos, pode passar por: seguinte:
a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Fachadas cortina em elementos interiores de construção, devendo estes distar no máximo 0 ,2 m da fachada
vidro e possuir selagem superior H :5 9 m H :5 28 m H :5 50 m H > 50 m
Dupla fachada cortina deve ser adaptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à Resistência ao fogo de paredes de empena a) EI 60 El 90
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior
a partir das zonas através das escadas
Tipo de acesso às coberturas
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC comuns protegidas
Nos edifícios com mais de um piso elevado devem ser respeitadas as seguintes características Exigências para os elementos estruturais A1 ou madeira REI 180
42 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 43
ABASTECIMENTO E PRONTIDÃO DOS MEIOS DE SOCORRO CONDIÇÕES GERAIS DE COMPORTAMENTO AO FOGO,
ISOLAMENTO E PROTECÇÃO
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro.
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando-se o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em reg ra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
CATEGORIAS DE RISCO
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
1" 2" 3ª 4ª
junto ao lancil dos passeios que marginam as vias de
Localização
Marcos acesso RIREI 90 RIREI 120 RIREI 180
Resistência ao fogo Elementos estruturais RIREI 60
de água
Distribuição a menos de 30 m de qualquer saída do edifício
Isolamento e protecção EIIREI 60 EIIREI 90 EIIREI 120 EIIREI 180
Coexistência entre
Hidrantes a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do pavimento utilizações tipo distintas
Bocas- Localização Protecção de vãos •l E30C EI 45C CCF CCF
exteriores ou nos lancis dos passeios
de-
2
incêndio uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta Acima do plano de referência 6 400 m
Distribuição Áreas máximas por piso
exceder 7,5 m ou sector b). e) 2
Abaixo do plano de referência 3 200 m
Alimentação rede pública sempre que possível ª'
Vãos de acesso de veículos entre sectores de fogo distintos A1 (Portões, painéis ou telas)
a definir em le~islação
Grau de prontidão do socorro
própria ' Entre sectores de fogo elementos EIIREI 60 e vãos E 30 C
Notas: Isolamento e protecção
a) No caso de não existir rede pública, deve ser prevista reserva de água com um mínimo de 60m3 , e garantir um caudal mínimo Arrecadações de condóminos elementos EI 60 e vãos EI 30 C
de 20 I/s por cada hidrante, com um máximo de dois, à pressão dinâmica mínima de 150 kPa;
b) Caso não seja possível cumprir o estipulado, deve propor-se medidas compensatórias a aprovar pela ANPC. Notas:
a) Nos espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacrnição enclausurada· que não lhes seja
exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
b) É admissível que as áreas possam ser duplicadas se for feita uma protecção por rede de extinção automática com cobertura
total, se tal não corresponder já a uma exigência do regulamento;
c) Admite-se a dispensa de elementos fixos para protecçao de interligações entre pisos desde que a área por piso não exceda os
valores da tabela, o controlo de fumo se faça obrigatoriamente por hierarquia de pressões e que a ligação não constitua via de
evacuaçao.
44 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 45
No caso especifico da existência de monta-carros ou de condutas, deverão ser respeitadas as ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DAS VIAS DE EVACUAÇÃO
seguintes condições:
em parques de em duetos de classe REI 120, construídos com materiais A1 e O isolamento e protecção das vias de evacuação deve respeitar os seguintes critérios:
2
Condutas de gases área s 6 000 m bem ventilados
combustíveis em parques de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
área > 6 000 m 2 é proibido
HS9 m H S28 m H S50 m H > 50 m
de água sobreaquecida a mais construídas com materiais de classe de reacção ao fogo A2-s1 dO
de 11 O ºC e condutas de vapor Isolamento da envolvente EI/R EI 30 EI/ REI 60 EI/RE I 90
Paredes
de água a pressão> 500 kPa em duetos de classe REI 120, construídos com materiais A 1 de vias horizontais de
evacuação interiores
Portas E 15 C E 30 C E 45 C
protegidas
Isolamento da envolvente das vias verticais de EI/REI 60 EI/REI 90 EI/REI 120 EI/REI 180
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz, evacuação na 1ª cal. na 2ª cal. na 3ª cal. na 4ª cal.
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
Vãos das Directas ao exterior
vias
verticais Em átrio sem ligações a outros espaços
E30C
de excepto caixas de elevador protegidas
Com H do pátio s 7 m permita inscrever um cilindro de diâmetro igual a H com um evacuação
mínimo de 4 m protegidas Em átrio com ligações a outros espaços E30C EI 60 C
Dimensionamento
no piso de
Com H do pátio > 7 m permita inscrever um cilindro de diâmetro ,.fiii saída a) Vias abaixo do plano de rei.ª E 30 C
Descobertos a envolvente deve ser tratada como paredes exteriores Acesso do interior E30 C CCF
46 UTILIZAÇÃO-TIPO 11 ESTACIONAMENTOS 47
REACÇÃO AO FOGO EVACUAÇÃO
A classe de reacção ao fogo mínima a garantir é: A largura úHI das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m.
HS9m HS28m HS50m H > 50m Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
conversão para unidades métricas é a seguinte:
Paredes e tectos C-s3 d1 C-s2 d0 A2-s1 d0
Interiores
Pavimentos 1 UP 2 UP n UP
Abaixo do Paredes e tectos A2-s1 d0 Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualquer
plano de ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo> 45º.
rei.ª Pavimentos
A c C+ F
Paredes e tectos D-s2 d2 A1 Na tabela anterior, entenda-se como locais, os espaços de apoio existentes nos pisos dos parques
de estacionamento.
Pavimentos
Nesta utilização-tipo os caminhos de evacuação, sejam eles vias interiores ou exteriores, deverão
ser evidenciados por marcações no pavimento (passadeiras), as quais devem possuir largura
mínima de 1 UP e conduzir a uma via de evacuação protegida ou ao exterior.
.As saídas dos parques de estacionamento, quando efectuadas através das rampas destinadas ao
CONDIÇÕES GERAIS DE EVACUAÇÃO acesso de veículos, devem cumprir os seguintes pressupostos:
• Possuir passeio sobrelevado 0,08 m e largura ~ 1 UP;
• Possuir porta independente ou porta de homem instalada no portão de acesso a veículos;
• A porta deve abrir no sentido da evacuação, com trinco pelo interior e chave pelo exterior.
De um modo geral, nesta utilização-tipo, não existe necessidade de se proceder ao cálculo do
efectivo, com excepção para os espaços de apoio.
48 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 49
CARACTERÍSTICAS DE PORTAS No interior das câmaras corta-fogo não podem existir:
·• Duetos para canalizações, lixos ou para qualquer outro fim;
• Quaisquer acessos a duetos;
• Quaisquer canalizações de gases combustíveis ou comburentes ou de líquidos combustíveis;
As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem: • Instalações eléctricas, excepto as sejam necessárias à iluminação, detecção de incêndios e
• Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco); comando de sistemas ou dispositivos de segurança das câmaras corta-fogo ou, ainda, de
• Possuir sinalização do modo de operar; comunicações em tensão reduzida;
• Quando de acesso directo ao exterior, possuir uma zona livre no exterior até uma distância de 3 • Quaisquer objectos ou equipamentos, com excepção de extintores portáteis ou bocas-de-
m, com largura igual à de saída. incêndio e respectiva sinalização.
As portas resistentes ao fogo que, por razões de exploração, devam ser mantidas aber)ª:• devem O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
ser providas de dispositivos de retenção qu~ as conservem normalmente naquela posIçao : que, distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
em caso de incêndio, as libertem automaticamente, provocando o seu fecho por acçao de menos duas vias verticais de evacuação.
dispositivo mecânico. Nas portas das vias verticais de evacuação e das CCF não são permitidos
dispositivos de retenção. Nos parques automáticos é possível existir apenas uma via vertical de evacuação por
compartimento corta-fogo, desde que não existam impasses nesse sector superiores a 40m.
As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de
fecho. As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
de risco que possuam um máximo de três pisos.
As escadas incluídas nas vias verticais de evacuação devem possuir as seguintes características:
• Cumprir o RGEU;
Caso haja necessidade de recurso a câmaras corta-fogo, as mesmas devem possuir as seguintes • Os lanços consecutivos sem mudança de direcção, não podem ser superior a dois;
características: • Cada lanço deve ter entre 3 e 25 degraus;
• Os degraus devem ser uniformes em cada lanço (com cobertor mínimo de 0,23 m e espelho
EFECTIVO entre O, 14 e O,18 m, de acordo com o RGEU);
• Degraus sem espelho, devem estar sobrepostos 50 mm no mínimo;
S 50 PESSOAS > 50 PESSOAS
• Deve percorrer-se o mínimo de 1 m nos patamares, medido no eixo da via caso esta tenha a
2 2
Área mínima 3m / 12m ª1 largura de 1 UP, ou a 0,5 m da face interior no caso da sua largura ser superior;
• As escadas devem ser dotadas de pelo menos um corrimão contínuo;
Distância mínima entre portas 1,2 m • No caso de estas terem mais de 3 UP de largura, deve existir corrimão de ambos os lados, com
2m o máximo de 5 UP entre corrimãos, e - os seus degraus devem possuir revestimento
Pé directo mínimo
antiderrapante.
Dimensão linear mínima 1,4m / 3m ª1
Os lanços de escadas curvas, devem ter:
no senlido da fuga quando integrada num caminho de evacuação • Declive constante;
Sentido de abertura das portas • Largura mínima do cobertor dos degraus de 0,28 m, medida a 0,6 m da face interior da escada;
para o interior da câmara nos restantes casos
• Largura máxima do cobertor dos degraus de 0,42 m, medida na face exterior da escada.
Notas:
a) Em casos onde a CCF estabeleça ligação com a UT VIII , e onde se preveja a circulação de carrinhos de transporte.
50 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 51
As escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP, só são ZONAS DE REFÚGIO
admitidas:
• Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano
de referência;
• Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem; Em edifícios com mais de 28 m de altura, devem ser criados locais temporariamente seguros,
• Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior. especialmente dotados de meios de protecção, de modo a que os ocupantes não venham a sofrer
dos efeitos directos de um incêndio no edifício, o que se designa por zonas de refúgio, as quais
As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter: devem possuir as seguintes características:
• Declive máximo de 10%, excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com
mobilidade condicionada que é de 6%; Paredes EI/REI 90
• Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com Isolamento da envolvente
largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior; Portas E 45 C
• Piso antiderrapante.
Meios de intervenção 1ª e 2ª
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de Comunicação de emergência com o posto de segurança e rede telefónica pública
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
2
• Operem no sentido da fuga em exploração normal; Área mínima (m ) efectivo x 0,2
• Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores; As duas maneiras possíveis de cria r zonas de refúgio são:
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção, • Criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28
com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada. m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
• Sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo
distintos, os quais devem ser separados por CCF.
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma
ou ao focinho do degrau da via, deve ser: via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos
a uma saída directa ao exterior no plano de referência.
ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao
!, 6m 1,0 m local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais
de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
>6m 1,2 m
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
de0, 12m.
INSTALAÇÕES TÉCNICAS
Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
seguinte representa algumas dessas exigências:
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço.
52 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 53
SINALIZAÇÃO, ILUMINAÇÃO E DETECÇÃO O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa
situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce.
54 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 55
CONTROLO DE FUMO EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE EXTINÇÃO
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a
gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação. lançamento rápido das operações de socorro.
A existência de boxes no interior dos parques cobertos só pode ser consentida se, da sua presença,
não resultar prejuízo para a satisfação das exigências de controlo do fumo nos pisos dos parques.
A tabela seguinte apresenta as exigências e as alternativas possíveis de realização de controlo de CATEGORIAS DE RISCO
\
fumo, consoante o espaço em questão: 1ª 2ª 3ª 4ª
O comando manual das instalações de controlo de fumo activas deve localizar-se no posto de / O posto de segurança é um local destinado a centralizar toda a informação de segurança e os
segurança, quando este exista, e junto dos locais de entrada e saída de viaturas. meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, bem como a
coordenar os meios operacionais e logísticos em caso de emergência.
As câmaras corta-fogo que sirvam escadas pressurizadas em pisos enterrados podem possuir
sistema que garanta uma renovação horária mínima equivalente a 5 volumes e uma diferença de
pressão entre a câmara e os locais adjacentes que não ultrapasse os 80 Pa.
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
Posto de segurança junto a um acesso principal •l
Notas:
a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco, o posto de segurança deve ser considerado um local de risco F.
56 UTILIZAÇÃO-TIPO 11 ESTACIONAMENTOS 57
MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Os edifícios, os estabelecimentos devem, no decurso da exploração dos respectivos espaços, ser LIMITAÇÕES AO USO
dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de
autoprotecção.
O interior dos espaços destinados a parques de estacionamento cobertos está condicionado no que
se refere ao uso, nomeadamente:
CATEGORIAS DE RISCO
existência de garagens
1ª 2ª 3• 4ª
postos de abastecimento de combustíveis
Responsáveis Em cada UT proprietário ou entidade exploradora Interdições
de segurança oficinas de reparação
Nos espaços comuns a várias UT entidade gestora dos espaços comuns
Inspecções dl Periodicidade bianual anual A existência de boxes nos parques de estacionamento só é permitida nas seguintes cond ições:
Notas:
a) Os seus destinatários devem frequentá-las num prazo máximo de 60 dias após a sua entrada ao serviço;
~ 50 m
2
b) No caso de parques automáticos; Área
c) No caso de estabelecimentos que recebem público, o delegado de segurança que chefia a equipa do Serviço de Segurança
contra Incêndio, deve desempenhar as suas funções enquanto houver público presente; Boxes Capacidade 2 veículos ou seus reboques
d) A responsabilidade pela manutenção das condições de segurança e pelo pedido de realização das inspecções periódicas é
dos proprietários, da entidade exploradora ou da entidade gestora, consoante a situação. a sua existência não pode prejudicar a solução de controlo de
Características
fumo e o combate a incêndio no seu interior
O estacionamento de veículos a GPL tem algumas restrições, que devem ser sinalizadas de acordo
com:
58 UTILIZAÇÃO-TIPO li ESTACIONAMENTOS 59
ARRECADAÇÕES DE CONDÓMINOS
Nos pisos enterrados deve ser assegurado, através duma rede de caleiras, o escoamento de águas
provenientes da extinção de incêndio para ralos ligados aos colectores de águas residuais do
edifício.
UT Ili
Ralos e caleiras em todos os pisos enterrados
Caudais mínimos a escoar valores debitados pelas redes de extinção automáticas e cortinas de água, mais
500 1/min dos meios de extinção manuais
N.º mínimo de ralos um por cada 40 veículos
Ressaltos nos acessos escadas ou rampas sobrelevadas com um declive mínimo de 2% nas zonas de
transição
em pisos enterrados, ligadas a caixas de visita e estas ao colector da rede pública
ADMINISTRATIVOS
de águas residuais.
Fossas de retenção de
líquidos inflamáveis capacidade para os caudais calculados durante uma hora
3
capacidade mínima de 0,5 m por cada 1000 m2 ou fracção do maior
compartimento de fogo
E cntorio • R p rt1ç Pubh • Tribuna1
Cc n erv ,to 1 • Balco d Atendimento • No no
bmete d of1 s1ona1 L1b ra1
E:spaço d lnv t1gaç o N o D d cada o En m >
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f:n nhari
Prof1 1or 1
60 UTILIZAÇÃO-TIPO l i
UTILIZAÇÃO-TIPO Ili - ADMINISTRATIVOS CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO
LOCAIS DE RISCO
Público :5 50 > 50
As utilizações-tipo dos edifícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª Efectivo
categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e muito Incapacitados •l e crianças até 6 anos :510% >10%
elevado.
Locais de dormida
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os critérios Risco agravado de incêndio não sim
indicados no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos critérios de
classificação deverá atribuir-se a categoria de risco imediatamente superior. Continuidade de actividades socialmente relevantes sim
!
Altura :5 9 m :5 28 m :5 50 m >50 m Os locais de risco B acessíveis a público devem:
• Situar-se em pisos próximos das saídas para o exterior;
Efectivo :5 100 :5 1 000 :5 5 000 > 5 000 • Situar-se a menos de 6 m abaixo do nível da saída.
No caso de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
das saídas do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
Os edifício que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de utilização Os locais de risco C agravado (C+) devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco B ou F, nem com vias
constituem. No entanto, cada uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida, verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por CCF.
devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas.
Aos espaços a seguir referidos e nas condições indicadas, desde que inseridos nesta UT, não se
classificam como UT distinta.
EFECTIVO ÁREA
Arquivo documental, armazenamento :5 10% Ab,uta UT a)
Espaços de reunião, culto religioso, conferências, palestras, formação,
desportivos ou de lazer e restauração e bebidas :5 200
Notas:
a) Limite indicativo, não c onstante no RT-SCIE.
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à HS9 m HS28m H SS0m H>50m
rede viária pública.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Nº de fachadas acessíveis 1 a) t 2
2
N.º mínimo 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
HS 9m HS28 m H SS0 m H >50 m refúgio
Distância máxima para o Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
30m junto à fachada (faixa de operação)
estacionamento de viaturas de socorro Pontos de
Distância máxima para o penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m bl 1,2 m x 0,6 m
estacionamento de viaturas de socorro som junto à fachada (faixa de operação) Sinalização Luminosa
em centros urbanos antigos em accionamento automático em todos os vãos
Raio de curvatura 11 m 13 m
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as
seguintes características: HS9 m H s 28 m H s 50 m H > 50 m
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m fogo distintos 1,1 m ª 1
deve ser adaptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à Resistência ao fogo de paredes de empena •l El60 El 90
Dupla fachada cortina
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior
a partir das zonas através das escadas
Tipo de acesso às coberturas
Outras soluções
l sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC
Tipo de coberturas
comuns protegidas
em terraço acessível bl
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Reacção ao fogo do
Coberturas em terraço EFL r A2FL·S1
Revestimentos
Suporte do sistema de isolamento C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0 ,, e) Consoante se trate de 3ª ou 4ª categorias, respectivamente;
f) Caso existam vãos em paredes ex1eriores sobranceiras à cobertura a uma altura inferior a 8 m desta, deverá assegurar-se
exteriores C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0 uma classe de reacção ao fogo A 1 numa faixa de 4 m medida a partir da parede. Se existirem vãos envidraçados na referida
Superfícies em contacto com a caixa de ar faixa, estes devem ser fixos e garantir uma classe de resistência ao fogo EI 60.
criando caixa de
ar D-s3 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0
Isolante térmico
C-s3 d0 B-s3 d0 B-s2 d0 Em edifícios apenas com um piso acima do plano de referência (1° andar), não é exigível
Sistema completo
Sistemas acesso à cobertura, pelo que se entende que a existência de guardas de protecção não é
compósitos E-d2 B-s2 d0
Isolante térmico
L L justificável.
''
--
t
ISOLAMENTO E PROTEC Ã
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro.
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativa_men~e a bocas-d_e-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canal1zaçao publica, considerando o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios: ·
1• 2ª 3ª 4ª
a definir em le~islação Isolamento e protecção entre sectores de fogo ! com elementos EI/REI 30 e vãos E 30 C
Grau de prontidão do socorro
Notas·
1 3
própria >
· d 1 • ·
Notas:
a) Não são feitas exigências para edifícios de uso exclusivo apenas com um piso;
b) Nos espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacuação enclausurada que não lhes seja
a) No ~aso de não existir rede pública, deve ser previ~ta rese_rva de_ água c~m um mínimo de 60m , e garantir um cau a mm1mo
de 20 I/s por cada hidrante, com um máximo de dois, a pressao dma_m,ca mIrnma de _150 kPa, exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
b) Caso não seja possível cumprir O estipulado, deve propor-se medidas compensatonas a aprovar pela ANPC. c) No caso de edifícios de pequena altura com locais de risco D apenas no plano de referência, é admissível que três pisos
possam constituir um único compartimento de fogo, desde que a área útil total desses pisos não ultrapasse os 1600m2, nenhum
2
piso possua mais de 800 m , e não haja mais do que um piso abaixo do plano de referência;
d} Admite-se a dispensa de elementos fixos para protecção de interligações entre pisos desde que a área por piso não exceda
este valor, nesses pisos não existam locais de risco D ou E, o controlo de fumo se faça obrigatoriamente por hierarquia de
pressões e que a ligação não constitua via de evacuação;
e) Nos espaços sem locais de risco D, é admissível que as áreas possam ser duplicadas, se for feita uma protecção por rede de
extinção automática com cobertura total.
São ainda permit~ espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz,
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
[:
Paredes não resistentes El 30 El 60 El 90 El60 EI 90 Portas E 15 C E30C
protegidas E45C
Pavimentos e paredes resistentes REI 30 REI 60 REI 90 REI 60 REI 90 Isolamento da envolvente das vias verticais de EI/ REI30ª1 EI/REI 60 EI/REI 90 EI/ AEI 120
evacuação na 1ª cal. na 2ª cal. na 3ª cat. na 4ª cal.
Portas E 15 C E 30 C E45 C E 30 C E 45 C Vãos das
Directas ao exterior
vias
verticais Em átrio sem ligações a outros espaços
de excepto caixas de elevador protegidas E 30C
Admitem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja evacuação
considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de protegidas Em átrio com ligações a outros espaços E30C EI 60 C
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços. no piso de
saída bl Vias abaixo do plano de rei.ª E 30C
J
Isolamento das vias Paredes
altura superior a 28 m; EI/ REI 30 EI/REI 60
verticais que não constituem
• Vias que sirvam locais de risco B, nos casos em que estes não dispõem de saídas
alternativas;
vias de evacuação Portas E 15 C f E30C
• Vias em impasse com mais de 1O m; Sirvam até 1 Paredes EI/REI 30
Isolamento EI/REI 60
• Galerias fechadas de ligação entre edifícios indêpendentes ou entre corpos do mesmo
edifício.
e
protecção
piso abaixo do
plano de rei.ª Portas E 15 C
t E 30 C dl
A existência de vãos em confronto com vias exteriores em impasse, fica condicionada a que estes
sejam de classe de resistência ao fogo E 30, excepto se:
•
•
a via estiver a mais de 8 m de afastamento do plano de fachada;
a via estiver afastada mais de 2 m de cada lado do vão;
das caixas
dos
Sirvam 2 ou+
pisos abaixo
elevadores 1 do plano de
ref.ª
Isolamento e protecção
Paredes
Portas
Paredes
j EI/ REI 60
E30Cd)
EI/AEI 60
através de câmaras corta-
• os vãos se localizem a mais de 6 m de altura do plano da via. fogo Portas bl f E30C
Notas: "'-.
a) Não exi~te e~igência de prote1ixão d~s vias verticais de evacuação, caso sirvam em exclusivo a UT 111, sirvam no máximo de
2
3_ pisos, a area ulll total dess:s pisos nao ultrapasse os 1 600 m , nenhum piso possua mais de 800 m 2 e sirvam no máximo um
Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto nos seguintes casos: piso abaixo do plano de referencia ;
• Quando sejam exclusivas desta UT, sirvam no máximo 3 pisos, a área útil total desses b) Estas po_rtas não podem ser dotadas de dispositivos de retenção;
2 2 c) Caso a via vertical dê acesso directo ao exterior, dispensa-se a protecção por CCF;
pisos não ultrapasse os 1 600 m , nenhum piso possua mais de 800 m e sirvam no
d) Os elevadores pnontános de bombeiros devem ser servidos por um átrio com acesso directo à CCF que protege a escada.
máximo um piso abaixo do plano de referência;
• Consistam em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo
compartimento corta-fogo. ...
Só é permitida a comunicação entre locais de risco C agravado e vias verticais de evacuação,
através de CCF.
A classe de reacção ao fogo mínima a garantir é: Para se poder proceder ao dimensionamento das vias de evacuação é fundamental que seja feita a
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO determinação do efectivo, o qual deve ser identificado por local de risco, piso e edifício.
HS9m HS28 m H S50m H>50m Em alguns locais esse cálculo é feito com base na capacidade instalada nos próprios locais,
nomeadamente:
Paredes e teclas C-s3 d1 C-s2 d0 A2-s1 d0
lnleriores
Pavimentos
• O número de lugares nos espaços com lugares fixos de salas de conferência, reunião, ensino,
leitura ou consulta documental, salas de espectáculos, recintos desportivos, auditórios e locais
Vias de Paredes e teclas C-s3 d1 de culto religioso;
evacuação Exteriores
horizontais Pavimentos 1 Nos restantes espaços o efectivo é calculado com base em índices de ocupação, medidos em
2
pessoas por m de área útil, conforme a seguinte tabela:
Abaixo do Paredes e teclas A2-s1 d0
plano de
rei.ª Pavimentos ESPAÇOS PESSOAS/m
2
Outras comunicações verticais A1 Espaços ocupados pelo público em outros locais de exposição 3
Com ou sem isolamento térmico ou C-s2 d0 Espaços reservados a lugares de pé de salas de conferências, de reunião e de auditórios 3
acústico
Teclas Posto médico 0,2
Materiais dos equipamentos embutidos D-s2 d0
falsos para difusão de luz aJ
Gabinetes de escritório 0,1
Dispositivos de fixação e suspensão A1
Locais de venda de baixa ocupação de público 0,2
Elementos d e construção C-s2 d0
2
Locais de venda localizados no piso do plano de referência com área inferior ou igual a 300 m 0,5
1 Elementos de enchimento D-s3 d0
Locais de Salas de convívio, refeitórios
Mobiliário
risco C-s1 d0
fixo Forro do enchimento
B Salas de desenho e laboratórios 0,2
Cadeiras poltronas e bancos D-s2 d0
estofados Salas de escritório e secretarias 0,2
Elementos de informação, sinalização, B-s1 d0 Salas de leitura sem lugares fixos em bibliotecas 0,2
l
Elementos decoração ou publicitários bl
Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares fixos ou salas de estar
~~ relevo Em locais de risco B C-s1 d0 0,5
suspensos Quadros, tapeçarias ou obras de arte em sem exigências desde que a parede garanta a classe Zona de actividades desportivas 0,15
relevo A1
Notas:
a) Não devem ultrapassar 25% da área total do espaço a iluminar;
b) Não devem ultrapassar 20% da área da parede ou do teclo. ESPAÇOS PESSOAS/m
A B c C+
A1
D
i F
Nas situações não previstas na tabela anterior, deverá o projectista definir o efectivo fundamentando
Paredes e tectos D-s2 d2 A2-s1 d0 as suas opções.
Pavimentos
Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1UP, é permitida uma tolerância de 5%
nas larguras mínimas requeridas.
EVACUAÇÃO
Para que num determinado local se possam co~iderar saídas distintas, os percursos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar urr/ ângulo > 45º.
A largura útil das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, e ou F, reposteiros ou
deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m. outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação
Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
conversão para unidades métricas é a seguinte:
1 UP 2 UP n UP
Para efeito de contabilização de saídas, não são aceites as que forem dotadas de: A fim de se proporcionar uma evacuação rápida e segura dos ocupantes dos edifícios, as distâncias
• Portas giratórias ou de deslizamento lateral não motorizado; a percorrer nos locais e vias de evacuação são limitadas.
• Portas motorizadas e obstáculos de controlo de acesso excepto se, em caso de falha de
energia ou de falha no sistema de comando, abrirem automaticamente por deslizamento lateral, Assim sendo, em função dos espaços em questão, as distâncias máximas admissíveis são:
recolha ou rotação, libertando o vão respectivo em toda a sua largura, ou poderem ser abertas
por pressão manual no sentido da evacuação por rotação, segundo um ângulo não inferior a Em impasse 15 m
90º. Nos lócais
Com saídas distintas 30 m / 45 m •l
No quadro seguinte apresenta-se o método de cálculo para determinação do número de saídas dos Em impasse 15 m
Nas vias horizontais interiores
locais e dimensionamento de saídas e caminhos de evacuação.
Com saídas distintas 30 m / 20 m bl
Em locais de risco
2
B, servidos por mesas, em que a zona afecta à sua implantação possua área
superior a 50 m , devem-se garantir as seguintes condições:
Nos locais com efectivo igual ou superior a 200 pessoas, a largura mínima das saídas deve ser
• Quando as mesas forem fixas, deve ser garantido um espaçamento entre elas com um mínimo
de 2 UP. de 1,5 m;
• Quando as mesas não for~m fixas, a soma das suas áreas não pode exceder 25% da área da
zona afecta à implantação das mesmas.
EFECTIVO
Pé directo mínimo
r 1,2 m
2m
•
•
•
Abrir no sentido da evacuação;
Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco);
Possuir sinalização do modo de operar;
Dimensão linear mínima
l \ 1,4 m
As portas de acesso a vias de evacuação devem ser recedidas, podendo excepcionalmente reduzir
10% da largura da via.
No interior das câmaras corta-fogo não podem existir:
As portas de saída de locais de risco C+, devem abrir no sentido da fuga. • Duetos para canalizações, lixos ou para qualquer outro fim;
• Quaisquer acessos a duetos;
As portas de vaivém devem: • Quaisquer canalizações de gases combustíveis ou comburentes ou de líquidos combustíveis;
• Possuir superfícies transparentes à altura da visão; • Instalações eléctricas, excepto as sejam necessárias à iluminação, detecção de incêndios e
• Possuir batentes protegidos contra o esmagamento de mãos; comando de sistemas ou dispositivos de segurança das câmaras corta-fogo ou, ainda, de
• No caso de possuírem duas folhas, dispor de sinalização que oriente para a abertura da folha comunicações em tensão reduzida;
que se apresenta à direita. • Quaisquer objectos ou equipamentos, com excepção de extintores portáteis ou bocas-de-
incêndio e respectiva sinalização.
Portas que carecem de barras antipânico, sinalizadas:
• Utilizáveis por mais de 200 pessoas;
• Utilizáveis por mais de 50 pessoas em acesso a vias verticais de evacuação.
As portas de saída para o exterior do edifício, devem possuir fechadura que possibilite a sua
abertura pelo exterior, com chaves disponíveis no posto de segurança. _ _ _ _ _ _ _ _ _V
~l~A....
S__V___E....
R.....
T.......
ICAIS DE EVACUAÇÃO
As portas resistentes ao fogo que, por razões de exploração, devam ser mantidas aberta~, devem
ser providas de dispositivos de retenção que as conservem normalmente naquela pos1çao ~ que,
em caso de incêndio, as libertem automaticamente, provocando o seu fecho por acçao de O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
dispositivo mecânico. Nas portas das vias verticais de evacuação e das CCF não são permitidos distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
dispositivos de retenção. menos duas vias verticais de evacuação.
As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
fecho. directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
de risco que possuam um máximo de três pisos.
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser infe rior a 1 UP
por cada 70 utilizadores, com o mínimo c;je 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
não superior a 28 me de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m.
• Largura máxima do cobertor dos degraus de 0,42 m, medida na face exterior da escada. Comunicação de emergência com o posto de segurança e rede telefónica pública
2
Área mínima (m ) efectivo x 0,2
As escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP, só são
admitidas:
• Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano As duas maneiras possíveis de criar zonas de refúgio são:
de referência; • Criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28
• Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem; m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
• Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior. • Sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo
distintos, os quais devem ser separados por CCF.
As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter:
• Declive máximo de 10%, excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma
mobilidade condicionada que é de 6%; via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos
• Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com a uma saída directa ao exterior no plano de referência.
largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior;
• Piso antiderrapante. As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao
local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
• Operem no sentido da fuga em exploração normal;
• Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores;
INSTALAÇÕES TÉCNICAS
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção,
com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada.
Em capitulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
seguinte representa algumas dessas exigências:
ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
CATEGORIAS DE RISCO
S6m 1,0 m Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s
>6m 1,2 m edifícios com h>28 m ou com mais de 2 pisos abaixo do plano
Ascensor prioritário de bombeiros
de referência
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo, Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas
de0,12m. a uma ocupação,..máxima de 50% da área útil do terraço.
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo
situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce. condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação.
Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
equipamentos de segurança, em locais de risco B, C e F, em zonas de vestiários ou sanitários
públicos com área> 1O m2 e nos destinados a utentes com mobilidade condicionada.
O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Nos locais onde seja necessário obscuridade total para o desenvolvimento das actividades, os
blocos autónomos permanentes poderão possuir um dispositivo que reduza a sua intensidade de
iluminação durante os períodos de obscurecimento, desde que adquiram aut_omaticamente a
intensidade de iluminação normal, por indicação da COI ou quando for ligada a iluminação de
ambiente e ci rculação.
ADMINISTRATIVOS 81
80 UTILIZAÇÃO-TIPO Ili
EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE EXTl"!ÇÃO MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO
Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a Os edifícios e os estabelecimentos devem, no decurso da exploração dos respectivos espaços, ser
actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de
lançamento rápido das operações de socorro. autoprotecção.
1ª
CATEGORIAS DE RISCO
2ª 3ª 4ª
I CATEGORIAS DE RISCO
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
UT IV
ESCOLARES
Escolas de Todos os Níveis de Ensino• Creches
Jardins de Infância • Centros de Formação
Centros de Ocupação de Tempos Livres
Centros de Juventude
84 UTILIZAÇÃO-TIPO Ili
UTILIZA AO-TIPO IV- ESCOLARES CLASSIFICA AO DOS LOCAIS DE RISCO
Edifícios ou partes de edifícios recebendo público, onde se ministrem acções de educação, ensino e
/
Todos os locais dos edifícios e dos recintos, com excepção das vias horizontais e verticais de
formação ou exerçam actividades lúdicas ou educativas para crianças e jovens, podendo ou não evacuação, são classificados, de acordo com a natureza do risco.
incluir espaços de repouso ou de dormida afectos aos participantes nessas acções e actividades.
LOCAIS DE RISCO
A B c 1
C+
1
D
1
E 1
F
5100 >100 .
Total
CLASSIFICA AO DA CATEGORIA DE RISCO
5 50 > 50 .
Público
Efectivo
510% 1 >10% .
Incapacitados •l e crianças até 6 anos
As utilizações-tipo dos edifícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª
categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e muito . >0 .
Locais de dormida 1
elevado.
não sim .
Risco agravado de incêndio 1
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os critérios . sim
indicados no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos critérios de Continuidade de actividades socialmente relevantes 1
CATEGORIAS DE RISCO
Quando o efectivo de um conjunto de locais de risco A, inseridos no mesmo compartimento corta-
1ª 2ª 3ª 4ª fogo ultrapassar os valores limite estipulados na tabela supra, esse conjunto é considerado um local
Altura 59m
de risco B.
59m 5 28 m > 28m
Não existindo locais de risco D ou E 5 100 5 750 5 2 250 > 2 250 Os locais de risco B acessíveis a público devem:
• Situar-se em pisos próximos das saídas para o exterior;
Existindo
Efectivo Nos locais de risco D ou E 5 25 5 100 5 400 > 400 • Situar-se a menos de 6 m abaixo do nível da saída.
locais de
risco D
Total 5 100 5 500 5 1 500 > 1 500 No caso de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
ou E
Locais de risco D ou E, com saídas das saídas do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
independentes directas ao exterior, situados no obrigatório não aplicável
plano de referência Os locais de risco e agravado (C+), devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco B, D, E ou F, nem com
vias verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por
Os edifício que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de utilização CCF.
mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os
constituem. No_entanto, cada uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida, Nesta utilização-tipo, classificam-se como locais de risco D, os espaços:
devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas. • Salas de dormida, de refeições e de outras actividades destinadas a crianças com idade inferior
a 6 anos ou grupos dessas salas e respectivas circulações horizontais exclusivas;
Aos espaços a seguir referidos e nas condições indicadas, desde que inseridos nesta UT, não se • Locais destinados ao ensino especial de deficientes.
classificam como UT distinta:
Os locais de risco D ou E não podem situar-se abaixo do nível de saída.
EFECTIVO ÁREA
. 2
Espaços comerciais, oficinas, bibliotecas, exposição e postos médicos Aúut 5 200 m
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
86
, 87
UTILIZAÇÃO-TIPO IV ESCOLARES
CONDI OES EXTERIORES COMUNS Os pontos de penetração servem para facilitar o acesso às fachadas e a entrada directa dos
bombeiros em todos os níveis que os seus meios manuais ou mecânicos atinjam.
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à HS9m H S28 m H S50 m H >50 m
rede viária pública. 1
- 1 a) 2
Nº de fachadas acessíveis
2
1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de -
N.º mínimo refúgio
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
H S9 m HS28 m H SS0 m H > 50 m Pontos de
1 1 1,2 m x 0,6 m b) 1,2 m x 0,6 m
Distância máxima para o penetração Dimensões
30m junto à fachada (faixa de operação) Sinalização Luminosa
estacionamento de viaturas de socorro accionamento automático em todos os vãos
em
Distância máxima para o
fachadas indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
estacionamento de viaturas de socorro 50m junto à fachada (faixa de operação) Outras
tipo cortina
em centros urbanos antigos
Notas:
Largura da via 3,5m a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
6m
b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura s 0,3 m em toda a sua largura, com
Largura da via em impasse 7 m a),b) 10 me) um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Raio de curvatura 11 m 13 m
Notas.
A fi m de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
a) Na 1ª categoria de risco, sem locais de risco D, pode assumir-se a largura de 3,5 m; elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes
b) E admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m exteriores tradicionais são as seguintes:
po~e criar-_se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em march~
atras para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m; ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
HS9 m 1 H S 28 m \ H S 50 m \ H >50m
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m Diedros em para ângulos :;; 100º 1,5 m
Largura da
fachadas de faixa
Largura mínima 7m para ângulos entre 100º e 135° 1m
compartimentos
de fogo a faixa de protecção no corpo mais elevado,
Comprimento mínimo 15 m distintos deve ser prolongada por toda a sua altura, com
Entre corpos de edifícios de alturas distintas um máximo de 8 m acima da cobertura do
Capacidade de suporte 170 kN num círculo de 20 cm de
diâmetro edifício mais baixo
:2 4 m b) :2 8 m b)
Afastamento das paredes exteriores de edifícios em confronto 1
Notas:
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros a) No caso de existirem elementos salientes EI 60 entre vãos, e estes se prolonguem mais de 1 m para cada lado dos vãos, a
espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos. distância de 1 ,1 m pode ser reduzida do balanço desses elementos;
b) Quando não se garantam as distâncias mínimas exigíveis, as fachadas devem assegurar a classe de resistência ao fogo
padrão EI / REI 60 e os vãos devem ser fixos e E 30.
A faixa de operação deve intersectar os planos verticais tirados pelos pontos de penetração na
fachada e pelo átrio de entrada.
88 ESCOLARES 89
UTILIZAÇÃO-TIPO IV
No caso de paredes exteriores não tradicionais, a solução para vencer a altura mínima entre Relativamente a paredes de empena e coberturas, devem ser respeitadas as exigências da tabela
vãos, pode passar por: seguinte:
a distância mínima entre vâos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Fachadas cortina em
vidro elementos interiores de construção, devendo estes distar no máximo 0,2 m da fachada
e possuir selagem superior HS9m 1 H S 28 m H s 50 m / H > 50 m
Dupla fachada cortina deve ser adoptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à Resistência ao fogo de paredes de empena •l El60 El90
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior --
a partir das zonas através das escadas
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC Tipo de acesso às coberturas protegidas
comuns
90 UTILIZAÇÃO-TIPO IV ESCOLARES 91
ABASTECIMENTO E PRONTIDAO DOS MEIOS DE SOCORRO CONDIÇOES GERAIS DE COMPORTAMENTO AO FOGO,
ISOLAMENTO E PROTEC ÃO
l1
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem 0
abastecimento dos veículos de socorro.
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando ~
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1 1
junto ao lancil dos passeios que marginam as vias de CATEGORIAS DE RISCO
Marcos Localização
acesso
de água 1ª 2ª 3ª 4ª
Distribuição a menos de 30 m de qualquer saída do edifício
Resistência ao fogo Elementos estruturais RIREI 30 •l RIREI 60 RIREI 90 RI REI 120
Hidrantes a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do p'\vimento
Bocas- Localização
exteriores ou nos lancis dos passeios
de, Coexistência Isolamento e protecção EI/REI 30 EIIREI 60 EIIREI 90 EIIREI 120
incêndio uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta entre
Distribuição
exceder 7,5 m utilizações
E30 C EI 45 C CC F
tipo distintas Protecção de vãos b) E 15 C
Alimentação rede pública sempre que possível •l
Compartimentação Áreas Em pisos sem locais de 1600 m
2
a definir em le~islação geral de fogo máximas por risco D
Grau de prontidão do socorro - própria l
1 piso ou Em pisos com locais de 2
Notas: sector e). d). •l 800 m
a) No caso de não existir rede pública, deve ser prevista reserva de água com um mínimo de 60m 3 e garantir um caudal mínimo risco D
de 20 I/s por cada hidrante, com um máximo de dois, à pressão dinâmica mínima de 150 kPa· ' Isolamento e protecção entre sectores
b) Caso não seja possível cumprir o estipulado, deve propor-se medidas compensatórias a aprovar pela ANPC. com elementos EIIREI 30 e vãos E 30 C
de fogo
No~s:
a) ão são feitas exigências para edifícios apenas com um piso; ·
b) os espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacuação enclausurada que não lhes seja
exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
c) No caso de edifícios de pequena altura com locais de risco D apenas no plano de referência, é admissível que 2três pisos
possam constituir um único compartimento de fogo, desde que a área útil total desses pisos não ultrapasse os 1600m , nenhum
piso possua mais de 800 m2 , e não haja mais do que um piso abaixo do plano de referência;
d) Nos espaços sem locais de risco D, é admissível que as áreas possam ser duplicadas, se for feita uma protecção por rede de
extinção automática com cobertura total;
e) Admite-se a dispensa de elementos fixos para protecção de interligações entre pisos desde que a área por piso não exceda
este valor, nesses pisos não existam locais de risco D ou E, o controlo de fumo se faça obrigatoriamente por hierarquia de
pressões e que a ligação não constitua via de evacuação.
92 UTILIZAÇÃO-TIPO IV ESCOLARES 93
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz, ISOLAMENTO E PROTEC AO DAS VIAS DE EVACUA AO
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
Com H do pátio :S 7 m
permita inscrever um cilindro de diâmetro igual a H com um Exige-se protecção para as vias horizontais de evacuação nos seguintes casos:
Dimensionamento mínimo de 4 m • Vias, incluindo átrios, integradas em comunicações comuns da 3ª ou 4ª categorias de risco;
Com H do pátio > 7 m permita inscrever um cilindro de diâmetro ..fiii • Vias com mais de 30 m;
• Vias com mais de 1O m situadas em pisos abaixo do plano de referência ou em pisos com
Descobertos a envolvente deve ser tratada como paredes exteriores altura superior a 28 m;
Reacção ao fogo dos • Vias que sirvam locais de risco B, nos casos em que estes não dispõem de saídas
Cobertos paredes e tectos A2-s1 d0 e pavimentos CFL-s2 alternativas;
revestimentos
Cobertos Resistência ao fogo da
• Vias que sirvam locais de risco D;
EI 30 para locais de risco D ou E e caminhos horizontai~ de
fechados envolvente evacuação que sirvam locais de risco D •l • Vias em impasse com mais de 10 m;
Notas. • Galerias fechadas de ligação entre edifícios independentes ou entre corpos do mesmo
a) A protecção da envolvente dos caminhos de evacuação de locais de risco E, pode ser garantida por meios activos de controlo edifício.
de fumo e painéis de cantonamento ou telas.
A existência de vãos em confronto com vias exteriores em impasse, fica condicionada a que estes
sejam de classe de resistência ao fogo E 30, excepto se:
• a via esteja a mais de 8 m de afastamento do plano de fachada;
• a via esteja afastada mais de 2 m de cada lado do vão;
• os vãos se localizem a mais de 6 m de altura do plano da via.
ISOLAMENTO E PROTEC AO DE LOCAIS DE RISCO Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto nos seguintes casos:
• Quando sejam exclusivas desta UT, sirvam no máximo 3 pisos, a área útil total desses
pisos não ultrapasse o máximo admissível por piso ou sector, nenhum piso possua mais de
800 m2 , sirvam no máximo um piso abaixo do plano de referência e só existam locais de
LOCAIS DE RISCO
risco D no piso do plano de referência;
A 8 c C+ D E F • Consistam em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo
compartimento corta-fogo.
Paredes não resistentes - El30 El60 EI 90 El60 El30 EI 90
Adm~tem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja
considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços.
94 UTILIZAÇÃO-TIPO IV ESCOLARES 95
O isolamento e protecção das vias de evacuação deve respeitar os seguintes crkérios: REAC AO AO FOGO
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
A B c C+ D E F
1 1 1 1
Paredes e tectos D-s2 d2 A2-s1 d0 A1
ESPAÇOS PESSOAS/m 2
Espaços de ensino não especializado 0,6 A largura útil das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e
deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m.
Espaços de exposição destinados à divulgação científica e técnica 0,35
Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
-,
Espaços ocupados pelo público em outros locais de exposição 3
conversão para unidades métricas é a seguinte:
Espaços reservados a lugares de pé de salas de conferências, de reunião, de espectáculos e 3
de auditórios 1 UP 2 UP n UP
Locais de venda localizados no piso do plano de referência com área inferior ou igual a 300 m2 0,5 Para efeito de contabilização de saídas, não são aceites as que forem dotadas de:
• Portas giratórias ou de deslizamento lateral não motorizado;
Salas de convívio e refeitórios 1 • Portas motorizadas e obstáculos de controlo de acesso excepto se, em caso de falha de
energia ou de falha no sistema de comando, abrirem automaticamente por deslizamento lateral,
Salas de desenho e laboratórios 0,2 recolha ou rotação, libertando o vão respectivo em toda a sua largura, ou poderem ser abertas
por pressão manual no sentido da evacuação por rotação, segundo um ângulo não inferior a
Posto médico 0,2
90 º .
Salas de escritório e secretarias 0,2
-- No quadro seguinte apresenta-se o método de cálculo para determinação do número de saídas dos
0,2
Salas de leitura sem lugares fixos em bibliotecas -- locais e dimensionamento de saídas e caminhos de evacuação.
Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares fixos ou salas de estar 0,5 -
1 a 50 pessoas 1 saída
Zona de actividades (gimnodesportivos) 0,15
Nº mínimo de 51 a 1500 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção, mais uma
saídas
.
1501 a 3000 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção
-
-
ESPAÇOS PESSOAS/m Mais de 3000 pessoas nº condicionado pelas distâncias a percorrer, com um mínimo de 6
Lugares não individualizados de salas de conferências, de reunião e de espectáculos, de
- - -- -
2 Largura mínima 1 a 50 pessoas 1 UP
recintos desportivos
das saídas e
Lugares de pé numa única frente de salas de conferências, de reunião e de espectáculos, de caminhos de 51 a 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou fracção, mais uma
5
recintos desportivos evacuação
f---
UTILIZAÇÃO-TIPO IV ESCOLARES 99
98
Nos locais com efectivo igual ou superior a 200 pessoas, a largura mínima das saídas deve ser Em l~cais de risco B, servidos por mesas, em que a zona afecta à sua implantação possua área
2
de 2 UP. superior a 50 m , devem se garantir as seguintes condições:
• Quando as mesas forem fixas, deve ser garantido um espaçamento entre elas com um mínimo
Existem ainda algumas situações a tomar em linha de conta, nomeadamente: de 1,5 m;
• Saídas de locais de risco A com efectivo inferior a 20 pessoas podem possuir portas de largura • Quando as mesas não forem fixas, a soma das suas áreas não pode exceder 25% da área da
inferior a 1 UP; zona afecta à implantação das mesmas.
• Espaços com efectivo superior a 50 pessoas em pisos abaixo do nível de saída para o exterior
ou acima do plano de referência em edifícios com mais de 28 m de altura, a largura mínima
deve ser de 2 UP; Os corrimãos existentes nas vias horizontais de evacuação deverão possuir uma altura máxima de
• Locais de risco D onde seja previsível a evacuação de pessoas em camas, a largura mínima é 1, 1 m e podem reduzir a largura mínima da via, em cada lado, num valor máximo igual a:
de 2 UP, excepto em espaços com o máximo de 2 pessoas em que a largura pode ser reduzida • 0,05 m para vias com uma UP;
para 1,1 m. • O, 10 m para vias com mais de uma UP.
Em salas com mais de 12 filas, cujo pavimento seja desnivelado, as saídas devem permitir
efectuar a evacuação de pelo menos 50% do efectivo por saídas abaixo do nível médio do
pavimento.
Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1 UP, é permitida uma tolerância de 5%
nas larguras mínimas requeridas. CARACTERISTICAS DE PORTAS
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo > 45°. As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem:
• Abrir no sentido da evacuação;
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou • Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco), excepto:
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação o Locais destinados a crianças e adolescentes desde que vigiados permanentemente·
• Possuir sinalização do modo de operar; '
• Quando de acesso directo ao exterior, possuir uma zona livre no exterior até uma distância de 3
m, com largura igual à de saída.
As portas de acesso a vias de evacuação devem ser recedidas, podendo excepcionalmente reduzir
VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA AO 10% da largura da via.
2
Nos locais amplos com área superior a 800 m , onde não seja possível delimitar os caminhos de As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de
fecho.
evacuação por meio de paredes, divisórias ou mobiliário fixo, esses caminhos devem ser claramente
evidenciados.
• No caso de estas terem mais de 3 UP de largura, deve existir corrimão de ambos os lados com
Distância mínima entre portas 1,2 m o máximo de 5 UP entre corrimãos, e os seus degraus devem possuir revesti~ento
antiderrapante.
Pé directo mínimo 2m
Os lanços de escadas curvas, devem ter:
Dimensão linear mínima 1,4m
• Declive constante;
no sentido da fuga quando integrada num caminho de evacuação • Largura mínima do cobertor dos degraus de 0,28 m, medida a 0,6 m da face interior da escada;
Sentido de abertura das portas • Largura máxima do cobertor dos degraus de 0,42 m, medida na face exterior da escada.
para o interior da câmara nos restantes casos
As escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP só são
admitidas: '
No i,1terior das câmaras corta-fogo não podem existir: • Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano
• Duetos para canalizações, lixos ou para qualquer outro fim; de referência;
• Quaisquer acessos a duetos; • Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem;
• Quaisquer canalizações de gases combustíveis ou comburentes ou de líquidos combustíveis; • Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior.
• Instalações eléctricas, excepto as sejam necessárias à iluminação, detecção de incêndios e
comando de sistemas ou dispositivos de segurança das câmaras corta-fogo ou, ainda, de As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter:
comunicações em tensão reduzida.; • Declive máximo de 10%, excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com
• Quaisquer objectos ou equipamentos, com excepção de extintores portáteis ou bocas-de- mobilidade condicionada que é de 6%;
incêndio e respectiva sinalização. • Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com
largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior;
• Piso antiderrapante.
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
VIAS VERTICAIS DE EVACUA AO
• Operem no sentido da fuga em exploração normal;
• Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores;
distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
menos duas vias verticais de evacuação.
• As escad8:s não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção,
com um numero de degraus compreendido entre 3 a 25 cada.
As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
de risco que possuam um máximo de três pisos.
No caso de as vias verticais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
horizontais de ligação não devem ser superiores a 1 O m e dévem garantir o mesmo grau de
S6m 1,0 m
isolamento e protecção que a via.
>6m 1,2 m
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1 UP
por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo
não superior a 28 m e de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m.
de 0,12 m. '
O efectivo a considerar é o maior resultado do somatório de dois pisos consecutivos.
Em edifícios com mais de 28 m de altura, devem ser criados locais temporariamente seguros, Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa
especialmente dotados de meios de protecção, de modo a que os ocupantes não ve~h_am a sofrer situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce.
dos efeitos directos de um incêndio no edifício, o que se designa por zonas de refugio, as quais
devem possuir as seguintes características:
Em capitulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas
seguinte representa algumas dessas exigências: ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso
das vias verticais.
CATEGORIAS DE RISCO
Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
1ª 2ª 3ª 4• equipamentos de segurança, em locais de risco B, C, D e F, bem como nos de risco E com
1 1
excepção de quartos, em zonas de vestiários ou sanitários públicos com área > 1O m2 e nos
Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s destinados a utentes com mobilidade condicionada.
edifícios com h>28 m ou com mais de 2 pisos abaixo do plano
Ascensor prioritário de bombeiros de referência O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Nos locais onde seja necessário obscuridade total para o desenvolvimento das actividades, os
Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas
blocos autónomos permanentes poderão possuir um dispositivo que reduza a sua intensidade de
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço. iluminação durante os períodos de obscurecimento, desde que adquiram automaticamente a
intensidade de iluminação normal, por indicação da COI ou quando for ligada a iluminação de
ambiente e circulação.
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a
gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação. lançamento rápido das operações de socorro.
A tabela seguinte apresenta as exigências e as alternativas possíveis de realização de controlo de CATEGORIAS DE RISCO
fumo, consoante o espaço em questão:
1ª 2ª 3ª 4ª
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO Meios de Meios portáteis e móveis extintores portáteis
primeira
HS9m H S28m HS50m H> 50 m 1
1 1 intervenção Rede de incêndio armada ..-1, tipo carretel
1.
Acima do plano de referência passiva sobrepressão + passiva Meios de húmida•lbl
Vias verticais Redes de incêndio
segunda
i
enclausuradas Abaixo do plano de referência sobrepressão al
a) Deve ser garantida a possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros ao colector de saída das bombas
Locais no subsolo com área > 200 passiva ou activa di sobrepressoras;
m2
b) No caso de zonas susceptíveis de congelamento da água, poderá em alternativa utilizar-se redes secas;
Locais de risco B com mais de 500 c) No caso de pátios interiores, com altura superior a 20 m, é obrigatória a utilização de sprinklers nos locais adjacentes a estes;
passiva ou activa d) Deve ser previsto comando manual no posto de segurança como complemento do comando automático.
pessoas
1 •_ _-+___2
- - -- -- -- - - -- -- - - -- , - - - -
junto a um
_· _ 3_ª - - ~- - - _l_
4_ª _ _
CATEGORIAS DE RISCO
1• 2ª 3ª 4ª
1 1 1
UTV
Acções de sensibilização e aplicável bl aplicável
formação e)
HOSPITALARES
Inspecções') Periodicidade bianual anual
Notas:
a) Se não existirem locais de risco D ou E;
b) Se existirem locais de risco D ou E;
c) Incluam como destinatários alunos e formandos que permaneçam por um período superior a 30 dias e devem ser realizadas
no 1º período do ano escolar ;
d) A realizar no início do ano escolar;
e) No caso de estabelecimentos que recebem público, o delegado de segurança que chefia a equipa do Serviço de Segurança
contra Incêndio, deve desempenhar as suas funções enquanto houver público presente;
f) A responsabilidade pela manutenção das condições de segurança e pelo pedido de realização das inspecções periódicas é
dos proprietários, da entidade exploradora ou da entidade gestora, consoante a situação.
LARES DE IDOSOS
Hospitais• Clínicas • Consultórios• Policlínicas
Dispensários Médicos • Centros de Saúde
Centros de Diagnóstico • Centros de Enfermagem
Centros de Hemodiálise • Centros de Fisioterapia
Laboratórios de Análises Clínicas • Lares • Albergues
Residências • Centros de Abrigo • Centros de Dia
108 UTILIZAÇÃO-TIPO IV
UTILIZA AO-TIPO V- HOSPITALARES E LARES DE IDOSOS CLASSIFICA AO DOS LOCAIS DE RISCO
LOCAIS DE RISCO
A B c 1
C+
1
D
1
E
1
F
CATEGORIAS DE RISCO Quando o efectivo de um conjunto de locais de risco A, inseridos no mesmo compartimento corta-
fogo ultrapassar os valores limite estipulados na tabela supra, esse conjunto é considerado um local
1ª 2ª 3ª 4ª
de risco B.
Altura S:9m s: 9 m s: 28 m > 28 m
Os locais de risco B acessíveis a público devem:
Não existindo locais de risco D ou E s: 100 s: 750 s: 2 250 > 2 250 • Situar-se em pisos próximos das saídas para o exterior;
• Situar-se a menos de 6 m abaixo do nível da saída.
Existindo Nos locais de risco D ou E s: 25 s: 100 s: 400 > 400
Efectivo
locais de
risco D No caso de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
Total s: 100 s: 500 s: 1 500 > 1 500
das saídas do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
ou E
Locais de risco Dou E, com saídas
independentes directas ao exterior, situados no obrigatório não aplicável Existem locais com uso especifico desta utilização-tipo que se classificam como Locais de risco C,
plano de referência nomeadamente:
• Centrais de desinfecção e esterilização em que seja utilizado óxido de acetileno;
• As centrais e os depósitos de recipientes portáteis, fixos ou móveis de gases medicinais com
Os edifício que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de utilização capacidade total superior a 1oo 1.
mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os
constituem. No entanto, cada uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida,
devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas. Os locais de risco C agravado (C+), devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco B, D, E ou F, nem com
Aos espaços a seguir referidos e nas condições indicadas, desde que inseridos nesta UT, não se vias verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por
classificam como UT distinta. CCF.
EFECTIVO ÁREA Nesta utilização-tipo, classificam-se também como locais de risco D, os espaços:
• Internamento;
Actividades administrativas, arquivo documental, armazenamento - S 10% Abrula UT • Cuidados intensivos;
Espaços de reunião, culto religioso, conferências, palestras, formação, • Cuidados especiais;
s 200 -
desportivos ou de lazer e restauração e bebidas • Blocos operatórios;
• Blocos de partos;
Espaços comerciais, oficinas, bibliotecas e exposição - Ao111 s: 200 m2
• Hemodiálise;
• Cirurgia ambulatória;
• Hospital de dia;
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
• Exames especiais;
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros
Os blocos operatórios, os blocos de partos e as unidades de cuidados intensivos não devem espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos.
ser contíguos a locais de risco C.
A faixa de operação deve intersectar os planos verticais ti rados pelos pontos de penetração na
Aos serviços de diagnóstico e de tratamento, que sejam classificados com locais de risco D e que fachada e pelo átrio de entrada.
disponham de equipamentos que pelas suas características devam ser instalados em cave, tal
situação será permitida mesmo que nesse piso não existam saídas para o exterior.
Os pontos de penetração servem para facilitar o acesso às fachadas e a entrada directa dos
bombeiros em todos os níveis que os seus meios manuais ou mecân icos atinjam.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
CONDI OES EXTERIORES COMUNS
H :S9m H:S 28 m H:S50m H> 50m
1
Nº de fachadas acessíveis - 1 a) 2
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de 2
1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à N.º mínimo -
refúgio
rede viária pública.
Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
Pontos de
penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m b) 1,2 m x 0,6 m -
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Sinalização
Luminosa accionamento automático em todos os vãos
H:S9m H :S 28 m em
H:S50m H>50m
1 1 fachadas
Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
Distância máxima para o tioo cortina
30m junto à fachada (faixa de operação) Notas:
estacionamento de viaturas de socorro
a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
Distância máxima para o b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura ,; 0,3 m em toda a sua largura, com
estacionamento de viaturas de socorro 50m junto à fachada (faixa de operação) um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
em centros urbanos antigos
Largura da via 3,5m 6m
Raio de curvatura 11 m 13 m
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes HS9m 1 H S 28 m H S 50 m I H > 50 m
exteriores tradicionais são as seguintes:
Fachadas sem aberturas D-s3 d1 C-s3 d1
Revestimentos
exteriores sobre Fachadas com aberturas C-s2 d0 B-s2 d0
fachadas
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO Caixilharias e estores D-s3 d0 C-s3 d0
No caso de paredes exteriores não tradicionais, a solução para vencer a altura mínima entre Altura das guardas de protecção 0,60 me) 1,2 m d)
Coberturas
vãos, pode passar por:
Exigências para os elementos estruturais A1 ou madei ra REI 120
a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de Coberturas em terraço A2FL-s1
Fachadas cortina em Reacção ao fogo do EFL
elementos interiores de construção, devendo estes distar no máximo 0,2 m da fachada
vidro revestimento •>
e possuir selagem superior Coberturas inclinadas C-s2 d0 -
Dupla fachada cortina deve ser adoptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à Notas.
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior a) Caso as coberturas não possuam resistência ao fogo, as suas paredes de empena devem criar guarda fogos com a altura
mínima de 0,6 m;
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC b) Nestas coberturas só são permitidas instalações técnicas desde que o espaço ocupado por estas não exceda 50% da área útil
do terraço;
e) No caso de coberturas em terraço acessível, a altura mínima das guardas passa para 1,2 m (medida meramente indicativa);
d) Medida meramente indicativa;
e) Caso existam vãos em paredes exteriores sobranceiras à cobertura a uma altura inferior a 8 m desta, deverá assegurar-se
uma classe de reacção ao fogo A 1 numa faixa de 4 m medida a partir da parede. Se existirem vãos envidraçados na referida
faixa, estes devem ser fixos e garantir uma classe de resistência ao fogo EI 60.
Em edifícios apenas com um piso acima do plano de referência (1 º andar), não é exigível
acesso à cobertura, pelo que se entende que a existência de guardas de protecção não é
justificável.
ISOLAMENTO E PROTEC ÃO
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro.
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1 1
A existência de vãos em confronto com vias exteriores em impasse, fica condicionada a que estes
sejam de classe de resistência ao fogo E 30, excepto se:
• a via esteja a mais de 8 m de afastamento do plano de fachada;
ISOLAMENTO E PROTEC AO DE LOCAIS DE RISCO • a via esteja afastada mais de 2 m de cada lado do vão;
• os vãos se localizem a mais de 6 m de altura do plano da via.
Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto nos seguintes casos:
LOCAIS DE RISCO • Quando sejam exclusivas desta UT, sirvam no máximo 3 pisos, a área útil total desses
pisos não ultrapasse o máximo admissível por piso ou sector, nenhum piso possua mais de
A B c C+ D E F 800 m2 , sirvam no máximo um piso abaixo do plano de referência e só existam locais de
risco D no piso do plano de referência;
Paredes não resistentes ,. - El30 EI60 EI 90 El60 EI 30 El90
• Consistam em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo
Pavimentos e paredes resistentes - REI 30 REI 60 REI 90 REI 60 REI 30 REI 90 compartimento corta-fogo.
Portas - E 15 C E 30 C E 45 C E 30 C E 15 C E 45 C Só é permitida a comunicação entre locais de risco C agravado e vias verticais de evacuação,
através de CCF.
Admitem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja
considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços.
A B c 1
C+ 1
D 1
E
1
F
Nos restantes espaços o efectivo é calculado com base em índices de ocupação, medidos em Sempre que seja previsto, para determinado local, um índice de ocupação superior aos indicados
pessoas por m2 de área útil, conforme a seguinte tabela: nas tabelas anteriores, o seu efectivo deve ser o correspondente a esse valor.
2 No caso em que seja previsível para um dado local a possibilidade de mais do que um tipo de
ESPAÇOS PESSOAS/ m
ocupação, deverá optar-se pelo índice mais gravoso.
Balneários e vestiários utilizados por público 1
Laboratórios 0,2
Para efeito de contabilização de saídas não são aceites as que forem dotadas de:
Salas de d iagnóstico e terapêutica 0,2 • Portas giratórias ou de deslizamento lateral não motorizado;
Salas de escritório e secretarias 0,2
• Portas motorizadas e obstáculos de controlo de acesso excepto se, em caso de falha de
energia ou de falha no sistema de comando, abrirem automaticamente por deslizamento lateral,
Salas de espera de exames e de consultas 1 recolha ou rotação, libertando o vão respectivo em toda a sua largura, ou poderem ser abertas
por pressão manual no sentido da evacuação por rotação, segundo um ângulo não inferior a
Salas de intervenção cirúrgica e de partos 0,1 90º.
Salas de leitura sem lugares fixos em bibliotecas 0,2
Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares lixos ou salas de estar 0,5
1 a 50 pessoas 1 saída
A fim de se proporcionar uma evacuação rápida e segura dos ocupantes dos edifícios, as distâncias
51 a 1500 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção, mais uma a percorrer nos locais e vias de evacuação são limitadas.
Nº mínimo de
saídas
1501 a 3000 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção Assim sendo, em função dos espaços em questão as distâncias máximas admissíveis são:
Mais de 3000 pessoas nº condicionado pelas distâncias a percorrer, com um mínimo de 6
Em impasse 15 m
Largura mínima 1 a 50 pessoas 1 UP Nos locais
das saídas e Com saídas distintas 30m / 45mª1
51 a 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou tracção, mais uma
caminhos de
evacuação Em impasse 15 m ou 1O m nas vias que servem locais de risco D e E
Mais de 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou tracção Nas vias horizontais interiores
Com saídas distintas 30 m / 20 m bl
Notas:
Existem ainda algumas situações a tomar em linha de conta, nomeadamente: a) No caso de locais amplos cobertos com área superior a 800 m', no piso do plano de referência, com as saídas directas para o
• Saídas de locais de risco A com efectivo inferior a 20 pessoas podem possuir portas de largura exterior;
b) Em pisos situados acima dos 28 m, em pisos abaixo do plano de ref.ª e nas vias que servem locais de risco D.
inferior a 1 UP;
• Espaços com efectivo superior a 50 pessoas em pisos abaixo do nível de saída para o exterior
ou acima do plano de referência em edifícios com mais de 28 m de altura, a largura mínima 2
Nos locais amplos com área superior a 800 m , onde não seja possível delimitar os camin hos de
deve ser de 2 UP;
evacuação por meio de paredes, divisórias ou mobiliário fixo, esses cam inhos devem ser claramente
• Locais de risco D onde seja previsível a evacuação de pessoas em camas, a largura mínima é evidenciados.
de 2 UP, excepto em espaços com o máximo de 2 pessoas em que a largura pode ser reduzida
para 1,1 m. Em locais de risco B, servidos por mesas, em que a zona afecta à sua implantação possua área
2
superior a 50 m , devem se garantir as seguintes condições:
Em salas com mais de 12 filas, cujo pavimento seja desnivelado, as saídas devem permitir
• Quando as mesas forem fixas, deve ser garantido um espaçamento entre elas com um mínimo
efectuar a evacuação de pelo menos 50% do efectivo por saídas abaixo do nível médio do
de 1,5 m;
pavimento.
• Quando as mesas não forem fixas, a soma das suas áreas não pode exceder 25% da área da
zona afecta à implantação das mesmas.
Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1UP, é permitida uma tolerância de 5%
nas larguras mínimas requeridas.
Os corrimãos existentes nas vias horizontais de evacuação deverão possuir uma altura máxima de
1,1 m e podem reduzir a largura mínima da via, em cada lado, num valor máximo igual a:
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percu rsos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo> 45º. • 0,05 m para vias com uma UP;
• O,10 m para vias com mais de uma UP.
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação
CARACTERISTICAS DE PORTAS
As portas de saída para o exterior do edifício, devem possuir fechadura que possibilite a sua O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
abertura pelo exterior, com chaves disponíveis no posto de segurança. distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
menos duas vias verticais de evacuação.
As portas resistentes ao fogo que, por razões de exploração, devam ser mantidas abertas, devem
ser providas de dispositivos de retenção que as conservem normalmente naquela posição e que, As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
em caso de incêndio, as libertem automaticamente, provocando o seu fecho por acção de directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1 .ª e 2.° categorias
dispositivo mecânico. Nas portas das vias verticais de evacuação e das CCF não são permitidos de risco que possuam um máximo de três pisos.
dispositivos de retenção.
No caso de as vias verticais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos
As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de horizontais de ligação não devem ser superiores a 1O m e devem garantir o mesmo grau de
fecho. isolamento e protecção que a via.
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1UP
por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
não superior a 28 me de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m.
CAM ARAS CORTA-FOGO
O efectivo a considerar é o maior resultado do somatório de dois pisos consecutivos.
As escadas incluídas nas vias verticais de evacuação devem possuir as seguintes características:
Caso haja necessidade de recurso a câmaras corta-fogo, as mesmas devem possuir as seguintes • Cumprir o RGEU;
características: • Os lanços consecutivos sem mudança de direcção, não podem ser superiores a dois;
EFECTIVO • Cada lanço deve ter entre 3 e 25 degraus;
• Os degraus devem ser uniformes em cada lanço (com cobertor mínimo de 0,23 m e espelho
S50 PESSOAS > 50 PESSOAS entre 0,14 e 0,18 m, de acordo com o RGEU);
Área mínima 3 m2 / 6 m2 •l 6m
2 • Degraus sem espelho, devem estar sobrepostos 50 mm no mínimo;
• Deve percorrer-se o mínimo de 1 m nos patamares, medido no eixo da via caso esta tenha a
Distância mínima entre portas 1,2 m / 3 ma) largura de 1 UP, ou a 0,5 m da face interior no caso da sua largura ser superior;
Pé directo mínimo • As escadas devem ser dotadas de pelo menos um corrimão contínuo;
2m
• No caso de estas terem mais de 3 UP de largura, deve existir corrimão de ambos os lados, com
Dimensão linear mínima 1,4 m o máximo de 5 UP entre corrimãos, e os seus degraus devem possuir revestimento
antiderrapante.
Largura das portas 0,9 m / 1,2 ma)
Os lanços de escadas curvas, devem ter:
no sentido da fuga quando integrada num caminho de evacuação
Sentido de abertura das portas • Declive constante; ,
para o interior da câmara nos restantes casos • Largura mínima do cobertor dos degraus de 0,28 m, medida a 0,6 m da face interior da escada;
Notas: • Largura máxima do cobertor dos degraus de 0,42 m, medida na face exterior da escada.
a) Nas CCF onde se preveja a evacuação de pessoas em cama.
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo , com uma
ou ao focinho do degrau da via, deve ser: via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos
a uma saída directa ao exterior no plano de referência.
ALTURA DA V IA ALTURA DA G UARDA
As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao
:5 6 m 1,0 m local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais
de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
> 6m 1,2 m
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
de0, 12m.
INSTALA OES TECNICAS
Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
seguinte representa algumas dessas exigências:
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3• 4ª
1 1
Ascenso r prioritário de bombeiros edifícios com h>28 m ou com mais de 2 pisos abaixo do plano
de referência
Nos l~cais de_ri~co D, existe~tes na 2.ª categoria de risco ou superior, deve existir um posto não
acess1vel ~ publico que p~rm~a a comunicação oral com o posto de segurança, no qual também
devem ex!stir meios _de d1fusao do alarme, do tipo sinal sonoro ou mensagem gravada -
reconhec1vel pelo publlco. nao
SINALIZA AO, ILUMINA AO E DETEC AO
O sistema .au~om~tico de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e s1nalizaçao, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa
situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce.
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2· 3ª 4ª
1 1 1
Sinalização sinalética fotoluminescente •l
Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas
ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso
das vias verticais.
Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
equipamentos de segurança, em locais de risco B, C, D e F, bem como nos de risco E com
2
excepção de quartos, em zonas de vestiários ou sanitários públicos com área > 1O m e nos
destinados a utentes com mobilidade condicionada.
Nos locais onde seja necessário obscuridade total para o desenvolvimento das actividades, os
blocos autónomos permanentes poderão possuir um dispositivo que reduza a sua intensidade de
iluminação durante os períodos de obscurecimento, desde que adquiram automaticamente a
0 Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a
~:s:~if:~~io~e;i~:r~~ii~~~~=::zi;i~º! ~~~ia:;~;;;; eª ~i~=-~a::,~iu~;ad~:::;~;0~ :u:;;in~e~~~ actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o
lançamento rápido das operações de socorro.
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuaçao.
A tabela seguinte apresenta as exig~ncias e as alternativas possíveis de realização de controlo de
fumo, consoante o espaço em questao: CATEGORIAS DE RISCO
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO 2• 3ª 4•
1ª
1 1 1
H S9 m H S28m H ssom H > 50m
1 1 Meios de Meios portáteis e móveis extintores portáteis
sobrepressão + passiva primeira
Vias verticais
Acima do plano de referência passiva intervenção Rede de incêndio armada 1 ~: 1~ t't.<lll ld tipo carretel
sobrepressão •l húmida •l,b )
enclausuradas Abaixo do plano de referência Meios de Redes de incêndio -
segunda 1
Câmaras
Acima do plano de referência
sob repressão
intervenção Bocas-de-incêndio - tipo teatro
sobrepressão bl Sistemas
corta-fogo Abaixo do plano de referência Extinção por água e) -
activa de arranque fixos de
passiva ou activa automático e) extinção em cozinhas com potência total instalada nos aparelhos de
Vias Acima do plano de referência 1 Extinção por outros agentes
automática confecção > 70 kW
horizontais
passiva ou activa dl como medida complementar para melhorar a resistência ao fogo
protegidas Abaixo do plano de referência Sistemas de cortina de água dl
dos elementos de construção, nomeadamente e lementos em vidro
Estabelecimentos que recebem passiva ou activa dl
depósito e grupo sobrepressor
público no subsolo Alimentação das redes de incêndio - rede pública
1 de Si
Locais no subsolo com área > 200 passiva ou activa dl Notas:
m2 a) Deve ser garantida a ·possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros ao colector de saída das bombas
sobrepressoras;
Locais de risco B com mais de 500 passiva ou activa b) No caso de zonas susceptíveis de congelamento da água, poderá em alternativa utilizar-se redes secas;
pessoas c) No caso de pátios interiores, com altura superior a 20 m, é obrigatória a utilização de sprinklers nos locais adjacentes a estes;
passiva ou activa d) Deve ser previsto comando manual no posto de segurança como complemento do comando automático.
Locais de risco C +
Nos locais activa •l
Cozinhas com potência instalada 2:
20 kW ligadas a salas de refeições
Átrios e corredores adjacentes a activa ou passiva até um limite de 12 m de altura do pátio
pátios interiores cobertos POSTO DE SEGURAN A
passiva
Espaços cénicos isoláveis
1ª 2• 3ª 4•
junto a um
Posto de segurança acesso junto a um acesso principal bl
rinci ai ª1
Notas:
a) Exigível apenas no caso de existirem locais de risco D;
b) No caso de edifícios da 3ª categoria de risco com locais de risco D ou E, e nos de 4ª categoria de risco, o posto de segurança
deve ser considerado um local de risco F.
CATEGORIAS DE RISCO
1" 2ª 3• 4•
1 1 1
Procedimentos em caso de
aplicável b) aplicável •> -
Medidas de emergência
autoprotecção
exigíveis Plano de emergência interno - aplicável b) aplicável
UTVI
Acções de sensibilização e
aplicável bl aplicável
formação e>
Inspecções •>
Notas:
Periodicidade
134 UTILIZAÇÃO-TIPO V
UTILIZA AO-TIPO VI- ESPECTACULOS E REUNIOES PUBLICAS
CLASSIFICA AO DOS LOCAIS DE RISCO
LOCAIS DE RISCO
A B c
CLASSIFICA AO DA CATEGORIA DE RISCO 1
Total 1 s 100 >100
C+ F
Efectivo
Público
r
Incapacitados •> e crianças até 6 anos
~Gso > 50
S10%
As utilizações-tipo dos edifícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª
categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e muito Locais de dormida
elevado. Risco agravado de incêndio
não sim T
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os critérios Continuidade de actividades socialmente relevantes
indir adas no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos critérios de sim
classificação deverá atribuir-se a categoria de risco imediatamente superior.
Altura
1ª
S9m
2ª
s28 m
3ª
:528 m
l 4ª
Efectivo s 100 s 1 000 s 5 000 > 5 000 No ca~o de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
das sa1das do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
Existe1;1_ locais com uso especifico desta utilização-tipo que se classificam como locais de risco
espec1f1co, nomeadamente:
Os edifício que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de utilização • Espaços cénicos isoláveis;
mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os • Depósitos temporários;
constituem. No entanto, cada uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida, • Os locais de projecção;
devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas. • Camarins
Aos espaços a seguir referidos e nas condições indicadas, desde que inseridos nesta UT, não se Os depósitos temporários e os locais de projecção são considerados locais de risco e.
classificam como UT distinta.
EFECTIVO ÁREA
Os lo~~is de ~isco C agr~vado (C+) _deve~ situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
Actividades administrativas, arquivo documental, armazenamento
T S 10% Abru1a UT do ~di~1c10. Nao podem ainda comunicar d1rectamente com locais de risco B ou F, nem com vias
a
vert1ca1s que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos ligação fazer-se por CCF.
Espaços de formação, palestras, desportivos ou de lazer e restauração
e bebidas í S 200
2
Espaços comerciais, oficinas, bibliotecas, exposição e postos médicos Aüu1 s 200 m
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à H S9 m H s 28 m I H s 50 m H >50m
rede viária pública.
Nº de fachadas acessíveis 1 •I 2
2
N.º mínimo 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO refúgio
H S 9m H S 28m H SSO m Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
H >50m
Pontos de
Distância máxima para o penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m •J 1,2 m x 0,6 m
30m junto à fachada (faixa de operação)
estacionamento de viaturas de socorro
--
Distância máxima para o 1 Sinalização
ra:hadas
Luminosa accionamento automático em todos os vãos
estacionamento de viaturas de socorro 50m junto à fachada (faixa de operação)
1 tipo cortina Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
em centros urbanos antigos
Notas:
Largura da via 3,5 m 1 6m
a) No caso de edifícios da 4• categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
Largura da via em impasse 7 m aJ.o)
t 10 m C) b) No _caso do ponto de penetraçã_o s_e r uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura s 0,3 m em toda a sua largura, com
um m1rnmo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Raio de curvalura 11 m 13 m Nas salas de espectáculo, para além dos requisitos de acessibilidade a fachadas devem ainda ser
garantido que os m~i~s de_so~orr_o tenham acesso, a partir do exterior, a todos os 'pisos da caixa de
Inclinação máxima da via 15% 10% palco de espaços cenrcos 1solave1s, sem utilizar os caminhos de evacuação acessíveis ao público.
130 kN 260 kN
Capacidade de suporte (40 + 90) kN d) Nos pisos acima do plano de referência, os acessos referidos podem consistir em vãos de fachada
(90 + 170) kNd)
situados ao alcance das escadas de bombeiros.
Notas:
a) Na 1ª categoria de risco pode assumir-se a largura de 3,5 m;
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m, Nos ?asos em que a concepção arquitectónica do edifício não permita observar as disposições
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha anteriores, dev_em existi_r ~m~ ou mais escadas enclausuradas, a toda a altura da caixa de palco,
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m; devendo respeitar as ex1gencias regulamentares aplicáveis a este tipo de via e ainda:
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
-i
Largura mínima 1 UP com corrimão
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as Portas de acesso
1
em todos os patamares de acesso a galerias ou pi,sos
seguintes características:
Rede de incêndio armada com bocas de incêndio do tipo teatro em todos os patamares de acesso às
galerias ou pisos
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m
Largura mínima 7m
Comprimento mínimo 15 m
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros
espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos.
A faixa de operação deve intersectar os planos verticais tirados pelos pontos de penetração na
fachada e pelo átrio de entrada.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes HS9 m 1s H 28 m [ H s 50 m H > 50 m
exteriores tradicionais são as seguintes: chadas sem aberturas D-s3 d1 C-s3 d1
Revestimentos
H S9
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
m [ H S 28 m H S 50 m 1 H > 50 m
exteriores sobre
fachadas
chadas com aberturas
xilharias e estores
C-s2 d0
D-s3 d0
I B-s2 d0
C-s3 do
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de 1,1 ma) Revestimentos Suporte do sistema de isolamento C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0
fogo distintos
Isolante térmico
J
C-s2 d0
D-s3 d0
B-s2 d0
r B-s2 d0
A2-s2 d0
A2-s2 do
Diedros em
fachadas de
f
'"'"" da pa,a ãog,los, 100°
1,5 m
Sistema completo C-s3 d0 B-s3 d0 B-s2 d0
faixa para ângulos entre 100° e 135º 1m Sistemas
compartimentos
de fogo
distintos
Entre corpos de edifícios de alturas distintas
a faixa de protecção no corpo mais elevado,
deve ser prolongada por toda a sua altura, com
compósitos
Isolante térmico
L E-d2
1 B-s2 d0
.H S 9 m I H S 28 m I H S 50 m H > 50 m
i
No caso de paredes exteriores não tradicionais, a solução para vencer a altura mínima entre a partir das zonas através das escadas
Tipo de acesso às coberturas
comuns protegidas
vãos, pode passar por:
Tipo de coberturas em terraço acessível b)
. a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de
Altura das guardas de protecção O 60 m e) 1,2 m d)
F_~chadas cortina emj elementos interiores de construção , devendo estes distar no máximo 0,2 m da fachada Coberturas '
VI ro e possuir selagem superior
Exigências para os elementos estruturais A1 ou madeira REI 120
Dupla fachada cortina deve ser adoptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior Reacção ao fogo do Coberturas em terraço EFL
revestimento •>
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC Coberturas inclinadas C-s2 d0
Notas:
a)_ Caso as coberturas não possuam resistência ao fogo, as suas paredes de empena devem criar guarda fogos com a altura
mrrnma de 0,6 m;
b) Nestas coberturas só são permitidas instalações técnicas desde que o espaço ocupado por estas não exceda 50% da área útil
do terraço;
c) No caso de coberturas em terraço acessível. a altura mínima das guardas passa para 1,2 m (medida meramente indicativa);
d) Medida meramente indicativa;
e) Caso existam vãos em paredes exteriores sobranceiras à cobertura a uma altura inferior a 8 m desta, deverá assegurar-se
uma classe de reacção ao fogo A 1 numa faixa de 4 m medida a partir da parede. Se existirem vãos envidraçados na referida
farxa, estes devem ser fixos e garantir uma classe de resistência ao fogo EI 60.
Em edifícios apenas com um piso acima do plano de referência (1º andar), não é exigível
acesso à cobertura, pelo que se entende que a existência de guardas de protecção não é
justificável.
ISOLAMENTO E PROTEC ÃO
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro.
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
1ª 2ª 3ª 4ª
RI REI 60
3ª
RI REI 90
l 4ª
RIREI 120
Hidrantes a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do pavimento
Localização
exteriores Bocas-
de-
incêndio Distribuição
ou nos !aneis dos passeios
uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta
exceder 7,5 m
Coexistência Isolamento e protecção
entre
utilizações
EI/REI 30
I EI/REI 60
E 30Cb)
EI/REI 90
EI 45 e b)
EI/REI 120
ccF
Compartimentação tipo distintas Protecção de vãos E 15 C
Alimentação rede pública sempre que possível •l geral de fogo
Áreas máximas por piso ou sector c),dl 1600 m2 •> 1600 m
2
a definir em le~islação
Grau de prontidão do socorro
Notas:
1 própria l Isolamento e protecção entre sectores
de fogo
com elementos EI/REI 30 e vãos E 30 C
3
a) No caso de não existir rede pública, deve ser prevista reserva de água com um mínimo de 60m , e garantir um caudal mínimo Notas:
de 20 I/s por cada hidrante, com um máximo de dois, à pressão dinâmica mínima de 150 kPa; a) Não são feitas exigências para edifícios de uso exclusivo apenas com um piso;
b) Caso não seja possível cumprir o estipulado, deve propor-se medidas compensatórias a aprovar pela ANPC. b) Nos espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacuação enclausurada que não lhes seja
exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
c) É admissível que a área máxima possa ser ampliada, mediante justificação fundamentada e desde que haja protecção por
sistema de controlo de fumo cumprindo as disposições do regulamento e garantindo uma altura livre de fumo ;,: 4m, medida a
partir do ponto do pavimento de maior cola ocupado por pessoas, nos espaços amplos cobertos;
d) Admite-se a dispensa de elementos fixos para protecção de interligações entre pisos desde que a área por piso não exceda
este valor, o controlo de fumo se faça obrigatoriamente por hierarquia de pressões e que a ligação não constitua via de
evacuação;
e) É admissível que as áreas possam ser duplicadas, se for feita uma protecção por rede de extinção automática com cobertura
total.
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz,
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
Descobertos
Cobertos
1
Reacção ao fogo dos
revestimentos
J_''";::::::·:.:::~·:::::::::::::::::·::°'"
142 UTILIZAÇÃO-TIPO VI ESPECTÁCULOS E REUNIÕES PÚBLICAS 143
ISOLAMENTO E PROTEC AO DE LOCAIS DE RISCO Nos espaços cénicos isoláveis, é permitida a existência de depósitos temporários, constituindo
compartimentos corta-fogo independentes, possibilitando a guarda de materiais necessários à
realização do espectáculo em curso, não sendo permitidos quaisquer outros locais destinados a
armazenagem, manufactura, reparação ou manutenção.
LOCAIS DE RISCO
Os espaços cénicos não isoláveis não devem comunicar directamente com qualquer local de
A B c C+ F risco C, devendo as seus equipamentos técnicos e cénicos respeitar:
• Ser dispostos de modo a não reduzir as alturas e as larguras mínimas nem o número dos
Paredes não resistentes El30 El60 El90 El90
caminhos de evacuação exigíveis;
Pavimentos e paredes resistentes REI 30 r REI 60 REI 90 1 REI 90 • Não sejam facilmente derrubáveis nem ameacem os elementos estruturais do recinto, devendo
ser ensaiados com uma sobrecarga de 20%;
Portas E 15 e E 30 e E 45 e E 45 e • Não constituam obstáculo à visualização dos dispositivos de sinalização e de iluminação de
emergência, nem ao acesso dos comandos das instalações de segurança e dos meios de
combate a incêndios;
Admitem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja • No caso de serem utilizados equipamentos, cenários ou painéis suspensos sobre as zonas
considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de ocupadas pelo público, estes sejam suportados por dois sistemas de concepção diferente, com
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços. vista a impedir a sua queda.
Os camarins, devem ser considerados como locais de risco C, para efeitos de isolamento de locais • No caso de se verificar movimento dos elementos referidos na alínea anterior, tal não
acessíveis a público. comprometa a segurança de evacuação da sala nem o acesso aos meios de intervenção
existentes.
O isolamento de espaços cénicos isoláveis, deve ter em consideração:
largura 1 me altura 2,10 m no máximo Exige-se protecção para as vias horizontais de evacuação nos seguintes casos:
Ligações à sala
• Vias, incluindo átrios, integradas em comunicações comuns da 3ª ou 4ª categorias de risco;
portas EI 60 C a abrir no sentido da saída do palco e não devendo neste
• Vias com mais de 30 m;
sentido de precisar de chave
• Vias com mais de 1O m situadas em pisos abaixo do plano de referência ou em pisos com
duas tão afastadas quanto possível altura superior a 28 m;
• Vias que sirvam locais de risco B, nos casos em que estes não dispõem de saídas
largura mínima 1 UP
alternativas;
Saídas
acesso a caminhos de evacuação que não incluam percurso na sala • Vias em impasse com mais de 1O m;
• Galerias fechadas de ligação entre edifícios independentes ou entre corpos do mesmo
excepção: quando a reduzida dimensão permita uma única saída edifício.
A existência de vãos em confronto com vias exteriores em impasse, fica condicionada a que estes
O dispositivo de obturação da boca de cena, deve respeitar: sejam de classe de resistência ao fogo E 30, excepto se:
• a via estiver a mais de 8 m de afastamento do plano de fachada;
cortina construída com elementos rígidos, flexíveis ou articulados, deslizando em • a via estiver afastada mais de 2 m de cada lado do vão;
Material • os vãos se localizem a mais de 6 m de altura do plano da via.
calha
2
Resistência ao fogo E 60 quando submetido a uma pressão de 100 N/m em qualquer dos sentidos
Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto no caso em que consistam
Accionamento mecânico ou eléctrico em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo compartimento corta-fogo.
Descida por acção da gravidade num tempo máximo de 30 s Só é permitida a comunicação entre locais de risco C agravado e vias verticais de evacuação,
através de CCF.
no posto de segurança ou em alternativa em local não acessível ao público, e
Localização dos comandos
outro no piso do palco
---
Sistema de emergência comando de desencravamento da cortina, no posto de segurança
Paredes e tectos
I C-s3 d1
evacuação Exteriores
Vãos das Directas ao exterior
vias horizontais Pavimentos
verticais Em átrio sem ligações a outros espaços
E 30 C 1 Abaixo do Paredes e tectos A2-s1 d0
de excepto caixas de elevador protegidas
plano de
evacuação
protegidas
no piso de
Em átrio com ligações a outros espaços
t
saída a) Vias de Interiores
Acesso do interior E 30 C
l CCF evacuação
verticais e
Pavimentos CFL-s1
Vãos das
vias
Vias
enclausuradas
Acesso do interior
abaixo do plano de rei."
CCF ºl câmaras
l
corta-fogo Exteriores
Paredes e tectos B-s3 d0
+=
verticais Pavimentos CFL·S3
de Acesso do exterior E 15 C
evacuação Outras comunicações verticais Al
protegidas Acesso do interior E30C EI 60C
nos Com ou sem isolamento térmico ou
Vias ao ar Acesso do interior C-s2 d0
restantes EI 30C acústico
pisos •l livre abaixo do plano de rei." Tectos Materiais dos equipamentos embutidos
falsos O-s2 d0
Acesso do exterior para difusão de luz ª1
1
verticais que não constituem
vias de evacuação Portas E 15 C E30C Elementos de construção_ J C-s2 d0
A2-s1 d0
1 c
1 C+
Al
L F
As escadas, as portas dos urdimentos, as pontes de ligação dos Espaços reservados a lugares de pé de salas de conferências, de reunião e de espectáculos,
3
Espaços diversos pavimentos abaixo e acima do nível do palco e os A1 de auditórios ou de locais de culto religioso
cénicos suportes dos pavimentos e da maquinaria
Gabinetes de escritório 0,1
isoláveis
Cenários e elementos de decoração
C-s2 d0
Locais de venda de baixa ocupação de público r 0,2
2
Locais de venda localizados no piso do plano de referência com área inferior ou igual a 300 m 0,5
Estruturas de suporte de equipamentos técnicos A1
Espaços Salas de convívio, refeitórios e zonas de restauração e bebidas com lugares sentados,
cénicos não Estruturas de suporte de cenários D-s1 d1 permanentes ou eventuais, com ou sem espectáculo
isoláveis Posto médico 0,2
Panos de cortinas utilizados em cenas C-s1 d1
Nos restantes espaços o efectivo é calculado com base em índices de ocupação, medidos em
pessoas por m2 de área útil, conforme a seguinte tabela:
EVACUA AO
ESPAÇOS j PESSOAS / m 2
Balneários e vestiários exclusivos para funcionários 0,3 A largura útil das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e
deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m.
Bares (zona de consumo com lugares em pé) 2
Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
Espaços afectos a pistas de dança em salões e discotecas 3
conversão para unidades métricas é a seguinte:
Espaços de ensino não especializado 0,6
~.~ ,:~:m
1 UP
Espaços de exposição destinados a divulgação cientifica e técnica 0,35
0,9m
No quadro seguinte apresenta-se o método de cálculo para determinação do número de saídas dos
locais e dimensionamento de saídas e caminhos de evacuação. As filas de cadeiras referidas devem respeitar:
Nº mínimo de
saídas
51 a 1500 pessoas
0,4 m
Largura mínima
das saídas e
caminhos de
evacuação
1 a 50 pessoas
51 a 500 pessoas
•
Ser rigidamente fixadas ao pavimento no sentido transversal dos locais;
Quando os assentos das cadeiras forem rebatíveis, devem ser providos de contrapesos que
garantam o seu rápido levantamento;
O espaçamento acima referido como afastamento mínimo entre filas sucessivas, deve ser
entendido como o afastamento mínimo entre os planos verticais que passam pelo ponto mais
saliente das costas de cada lugar sentado e pelo elemento mais saliente da fila que se encontra
Nos locais com efectivo igual ou superior a 200 pessoas, a largura mínima das saídas deve ser
atrás, na combinação de qualquer das posições no caso de cadeiras rebatíveis, não pode ser
de 2 UP.
inferior a 0,4 m.
Existem ainda algumas situações a tomar em linha de conta, nomeadamente:
• Saídas de locais de risco A com efectivo inferior a 20 pessoas podem possuir portas de largura Excepcionalmente, é admitido que o número de cadeiras referido no quadro anterior possa ser
inferior a 1 UP;
superior, desde que, cumulativamente:
• Espaços com efectivo superior a 50 pessoas em pisos abaixo do nível de saída para o exterior
ou acima do plano de referência em edifícios com mais de 28 m de altura, a largura mínima
0,4 + 0,02 x nº de cadeiras adicionais em relação aos
deve ser de 2 UP; Afastamento mínimo entre filas sucessivas (m)
máximos da tabela anterior, até um máximo de 0,6 m
Em salas com mais de 12 filas, cujo pavimento seja desnivelado, as saídas devem permitir Largura mínima das coxias que servem as filas 2 UP
efectuar a evacuação de pelo menos 50% do efectivo por saídas abaixo do nível médio do
pavimento. Nº mínimo de saídas da sala as necessárias à evacuação, acrescidas de mais uma
Em edifícios com efectivo superior a 1000 pessoas devem existir locais reservados a
espectadores limitados na mobilidade ou na capacidade de reacção a um alarme, estabelecidos de Nas salas de diversão são ainda permitidas filas de cadeiras não fixadas ao pavimento ou entre si,
modo a: desde que dispostas em grupos de cinco filas de 1O unidades, no máximo, circundados por coxias.
• Serem servidos por caminhos de evacuação adequados a locais de risco D;
• Disporem, sempre que possível, de vão de acesso directo dos respectivos lugares a esses
caminhos de evacuação; Nas salas de espectáculos são ainda admitidas filas de cadeiras com um máximo de 40 lugares
• Preverem, junto a cada lugar de espectador nessas condições, um lugar sentado para o entre coxias, quando sejam satisfeitas simultaneamente as seguintes condições:
respectivo acompanhante.
Afastamento mínimo entre filas sucessivas 0,6 m
Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1UP, é permitida uma tolerância de 5%
nas larguras mínimas requeridas. Largura mínima das coxias longitudinais 2 UP
Largura mínimas das saídas ao longo das coxias, distribuídas à razão de uma por cada cinco filas 2 UP
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo> 45º.
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação
VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA AO As portas de acesso a vias de evacuação devem ser recedidas, podendo excepcionalmente reduzir
10% da largura da via.
Em locais de risco B, servidos por mesas, em que a zona afecta à sua implantação possua área
superior a 50 m2 , devem-se garantir as seguintes condições:
• Quando as mesas forem fixas, deve ser garantido um espaçamento entre elas com um mínimo
de 1 ,5 m;
• Quando as mesas não forem fixas, a soma das suas áreas não pode exceder 25% da área da
zona afecta à implantação das mesmas.
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados corno vias de evacuação de
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
• Operem no sentido da fuga em exploração normal;
VIAS VERTICAIS DE EVACUA AO • Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores;
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção,
O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada. ·
distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
menos duas vias verticais de evacuação.
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
de risco que possuam um máximo de três pisos. ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
No caso de as vias verticais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos S6m 1,0 m
horizontais de ligação não devem ser superiores a 1O m e devem garantir o mesmo grau de
isolamento e protecção que a via. > 6m 1 1,2 m
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1UP No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura de0,12m.
não superior a 28 me de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m.
Em edifícios com mais de 28 m de altura, devem ser criados locais temporariamente seguros, Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa
especialmente dotados de meios de protecção, de modo a que os ocupantes não venham a sofrer situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce.
dos efeitos directos de um incêndio no edifício, o que se designa por zonas de refúgio, as quais
devem possui r as seguintes características:
Comunicação de emergência com o posto de segurança e rede telefónica pública blocos autónomos ou através de fontes locais ou centrais de
Iluminação de emergência
energia de emergência bJ
2
Área mínima (m ) efectivo x 0,2
Botões manuais de alarme
configuração
Detecção, Detectores automáticos 3 e) configuração 3
1
As duas maneiras possíveis de criar zonas de refúgio são: Alarme e
Alerta Alerta automático
• Criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28
•
m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
Sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo
r Difusão do alarme sinal sonoro ou mensagem gravada d)
distintos, os quais devem ser separados por CCF. em locais de risco C com aparelhos de queima ou com
Nos locais
armazenamento de gás combustível
As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma Aplicação
via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos Nos duetos ~ om canalizações de gás combustível
a uma saída directa ao exterior no plano de referência. Detecção de
gás Difusão do
Mensagem "Atmosfera Perigosa" e a indicação do tipo de gás
combustível alarme
As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao óptico e
local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais acústico Localização no exterior e interior dos locais
de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
Cortes do gás automático e manual sinalizado, junto da saída do local
Notas:
a) Nas vias de evacuação e nos locais da 1.• categoria de risco, a sinalização pode ser colocada directamente sobre os
difusores, no caso de pictogramas translúcidos;
b) Os blocos autónomos que sirvam de iluminação ou suporte de sinalização de saídas, devem ser permanentes;
c) No caso da utilização-tipo ser exclusivamente acima do solo, pode optar pela "Configuração 2";
INSTALA OES TECNICAS d) Em locais com efectivo superior a 200 pessoas, a difusão do alarme deve ser através de mensagem gravada de modo a evitar
o pânico.
Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas
seguinte representa algumas dessas exigências: ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso
das vias verticais.
CATEGORIAS DE RISCO
Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
1ª 2ª 1 3ª 4ª equipamentos de segurança, em locais de risco B, C e F, em zonas de vestiários ou sanitários
públicos com área > 1O m2 e nos destinados a utentes com mobilidade condicionada.
Fontes centrais de energia de emergência 1 se ,~,,~meate j,sttt<â"I arranque automático em 15 s
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a
gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação. lançamento rápido das operações de socorro.
extintores portáteis
3ª
1
Vias verticais [ Acima do plano de referência passiva sobrepressão + passiva primeira
intervenção Rede de incêndio armada tipo carretel
enclausuradas Abaixo do plano de referência sobrepressão a )
Redes de incêndio húmida a), b)
Locais de risco 8 com mais de 500 em cozinhas com potência total instalada nos aparelhos de
passiva ou activa Sistemas Extinção por outros agentes
confecção > 70 kW
Nos locais
pessoas
J
Sistemas de Campo de aplicação medida complementar para melhorar a resistência ao fogo dos
Espaços cénicos isoláveis passiva '' cortina de elementos de construção, nomeadamente elementos em vidro
água''
Notas:
Com comunicação directa a CCF
da via vertical de evacuação
L _l passiva ou activa
Tipo de aplicação
o posto de segurança é um local destinado a centralizar toda a informação de segurança e os Os edifícios, os estabelecimentos devem, no decurso da exploração dos respectivos espaços, ser
meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, bem como a dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de
coordenar os meios operacionais e logísticos em caso de emergência. autoprotecção.
•
Estar localizado de forma a ter visibilidade sobre a totalidade do palco e dispor de acesso
tranco ao exterior, directo ou através de via de evacuação protegida;
Constituir um local de risco F;
Procedimentos de prevenção
Plano de prevenção
aplicável
r-= aplicável
• Integrar as centrais de alarme ou quadros repetidores, bem como os dispositi~os ~ornando 9e Procedimentos em caso de
manual das instalações de segurança exigíveis para todos os espaços da ut1hzaçao-t1po, que
devem ser devidamente identificados;
Medidas de
autoprotecção
emergência apUcá"~ I
exigíveis Plano de emergência interno aplicável
• Dispor de meio de transmissão, rápido e fiável, do alerta aos meios de socorro e de
Acções de sensibilização e
intervenção; aplicável
formaçãoª)
• Ser exclusivo desta utilização-tipo.
t
Periodicidade dos simulacros bianual anual
Nº mínimo de elementos da
2 3 1O C)
equipa de segurança b)
Os espectáculos que envolvam qualquer tipo de produção de chamas devem ser objecto de
autorização prévia por parte da entidade competente, de forma a assegurar as medidas de
segurança apropriadas.
Nos locais de culto e na ausência de pessoas, só é admissível a utilização de velas com chama nua
desde que estejam localizadas em estrutura apropriada, constru ída por materiais da classe de
reacção ao fogo A 1 e dispondo de protecção periférica que evite o gotejamento para fora dessa
estrutura, mesmo em caso de queda de velas.
162 UTILIZAÇÃO-TIPO VI
UTILIZA AO-TIPO VII - HOTELEIROS E RESTAURA AO CLASSIFICA AO DOS LOCAIS DE RISCO
LOCAIS DE RISCO
CLASSIFICA AO DA CATEGORIA DE RISCO A B c C+ E F
1 1 1
Total :S 100 >100
Público :S 50
As utilizações-tipo dos edifícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª Efectivo
> 50 -
categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e mwto Incapacitados •l e crianças até 6 anos :510% -
elevado.
Locais de dormida
- >0 -
1
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os ,c,yérios Risco agravado de incêndio não sim -
indicados no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos cntenos de
classificação deverá atribuir-se a categoria de risco imediatamente superior. Continuidade de actividades socialmente relevantes - sim
1
EFECTIVO ÁREA
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à H:S9 m H:S28m H :S 50 m H >50 m
rede viária pública. 1
Nº de fachadas acessíveis . 1 a)
2
2
N.º mínimo 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO .
refúgio
H:S9m H:S28 m H :S 50 m H>50m Tipo
1 1 vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
Pontos de
Distância máxima para o penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m b)
estacionamento de viaturas de socorro
30m junto à fachada (faixa de operação) 1,2 m x 0,6 m .
Sinalização
Distância máxima para o Luminosa accionamento automático em todos os vãos
em
estacionamento de viaturas de socorro 50m junto à fachada (faixa de operação) fachadas
em centros urbanos antigos Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
tipo cortina
Notas:
Largura da via 3,5m 6m
a) No caso de edifícios da 4' categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
Largura da via em impasse 7 m a).b) 10 m e) b) No caso do ponlo de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura s O3 m em toda a sua largura com
um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril. ' '
Raio de curvatura 11 m 13 m
130 kN 260 kN
- •IMiWM=l-"EIQ;t•J:bíitdlfÃi•l•t•li~(ef• ~l•lt•JQ=l••l=Ei•=l;Jt•J; -
Capacidade de suporte
(40 + 90) kN d) (90 + 170) kN d)
Notas:
a) Na 1• categoria de risco pode assumir-se a largura de 3,5 m; . . . A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do .edifíJ;io ou pelas suas fachadas os
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m,
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha
elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
exteriores tradicionais são as seguintes:
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m;
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
ALTURA DA 'UTILIZAÇÃO-TIPO
H:S9m 1 H :s 28 m j H :s 50 m 1 H > 50 m
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
fogo distintos 1,1 m •>
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as
seguintes características: Resistência ao fogo da faixa de protecção El30 El60
1
Diedros em Largura da para ângulos 5 100º
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m 1,5 m
fachadas de faixa
compartimentos para ângulos entre 100º e 135º 1m
Largura mínima 7m
de fogo
distintos a faixa de protecção no corpo mais elevado,
Comprimento mínimo 15 m
Entre corpos de edifícios de alturas distintas deve ser prolongada por toda a sua altura, com
170 kN num círculo de 20 cm de um máximo de 8 m acima da cobertura do
Capacidade de suporte edifício mais baixo
diâmetro
Afastamento das paredes exteriores de edifícios em confronto ;i, 4m b) ;i, 8 m b)
Notas: 1
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros a) ~o caso de existirem elementos salientes EI 60 entre vãos, e estes se prolonguem mais de 1 m para cada lado dos vãos, a
distancia de 1: 1 m pode ser reduzida do balanço desses elementos;
espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos.
b) O~ando nao se garantam as distâncias mínimas exigíveis, as fachadas devem assegurar a classe de resistência ao fogo
padrao EI / REI 60 e os vãos devem ser fixos e E 30.
A faixa de operação deve intersectar os planos verticais tirados pelos pontos de penetração na
fachada e pelo átrio de entrada.
a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de
Fachadas cortina em ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
elementos interiores de construção, devendo estes distar no máximo 0,2 m da fachada
vidro
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC Tipo de acesso às coberturas a partir das zonas através das escadas
comuns protegidas
Tipo de coberturas
- em terraço acessível bl
Altura das guardas de protecção 0,6Q m
Coberturas C)
1,2 m dl
Nos edifícios com mais de um piso elevado devem ser respeitadas as seguintes características Exigências para os elementos estruturais A 1 ou madeira REI 120
de reacção ao fogo dos revestimentos exteriores:
Reacção ao logo do Coberturas em terraço EFL A2FL·S1
revestimento •>
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO Coberturas inclinadas C-s2 d0
Notas:
HS9m 1 H S 28 m H s 50 m J H > 50 m a) Caso as coberturas não possuam resistência ao f
mínima de 0,6 m; ogo, as suas paredes de empena devem criar guarda fogos com a altura
Fachadas sem aberturas D-s3 d1 C-s3 d1 b) Nestas coberturas só são permitidas · t 1 • té ·
Rev< .stimentos do terraço; ,ns a açoes cmcas desde que o espaço ocupado por estas não exceda 50% da área útil
exteriores sobre Fachadas com aberturas C-s2 d0 B-s2 d0 c) No caso de coberturas em terraço acessível a li · · d
fachadas d) Medida meramente indicativa; ' ª ura m,mma as guardªs passa para 1,2 m (medida meramente indicativa);
Caixilharias e estores D-s3 d0 C-s3 do e) Caso existam vãos em paredes exteriores sobranceiras à cob rt · ·
Revestimentos
Suporte do sistema de isolamento C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0
uma classe de reacção ao fogo A 1 numa faixa de m me .
4
:o~~:~ ~f
faixa, estes devem ser fixos e garantir uma classe de resistê~i:
e ur~ a uma altura ,nfer!or a 8 112 desta, deverá assegurar-se
:;,rede. Se exishrem vaos envidraçados na referida
exteriores
Superfícies em contacto com a caixa de ar C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0
criando caixa de
ar Isolante térmico D-s3 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0 !:s:~if~ci~~ba~enas c~m um piso acima do plano de referência {1º andar), não é exigível
. 1·1· . 1 e ura, pe o que se entende que a existência de guardas de protecção na
- o e·
JUS, reave.
Sistema completo C-s3 d0 B-s3 d0 B-s2 d0
Sistemas
compósitos
Isolante térmico E-d2 B-s2 d0
ISOLAMENTO E PROTEC ÃO
Todos os ec:Jifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro.
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
1" 2ª 3• 4ª
1 1 1
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz,
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
A classe de reacção ao fogo mínima a garantir é: Para se poder proceder ao dimensionamento das vias de evacuação é fundamental que seja feita a
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
determinação do efectivo, o qual peve ser identificado por local de risco, piso e edifício.
H:, 9 m H:, 28 m H S50m H > 50 m Em alguns locais esse cálcu lo é feito com base na capacidade instalada nos próprios locais,
1
nomeadamente:
Paredes e tectos C-s3 d1 C-s2 d0 A2-s1 d0 • O nº de ocupantes em camas nos locais de dormida;
Interiores
Pavimentos DFL"s3 CFL·S2 CFL·S1
• O número de lugares nos espaços com lugares fixos de salas de conferência, reunião, ensino,
leitura ou consulta documental, salas de espectáculos, recintos desportivos, auditórios e locais
Vias de Paredes e tectos C-s3 d1 de cu lto religioso;
evacuação Exteriores
horizontais Pavimentos DFL-s3
Quando existam locais distintos ocupados pelas mesmas pessoas em horários diferentes, o efectivo Existem ainda algumas situações a tomar em linha de conta, nomeadamente:
total a considerar deve ter em conta que esses efectivos não coexistam em simultâneo. • Saídas de locais de risco A com efectivo inferior a 20 pessoas podem possuir portas de largura
inferior a 1 UP;
Sempre que seja previsto, para determinado local, um índice de ocupação superior aos indicados • Espaços com efectivo superior a 50 pessoas em pisos abaixo do nível de saída para o exterior
nas tabelas anteriores, o seu efectivo deve ser o correspondente a esse valor. ou acima do plano de referência em edifícios com mais de 28 m de altura, a largura mínima
deve ser de 2 UP;
No caso em que seja previsível para um dado local a possibilidade de mais do que um tipo de
ocupação, deverá optar-se pelo índice mais gravoso. Em salas com mais de 12 filas, cujo pavimento seja desnivelado, as saídas devem permitir
efectuar a evacuação de pelo menos 50% do efectivo por saídas abaixo do nível médio do
pavimento.
Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1UP, é permitida uma tolerância de 5%
nas larguras mínimas requeridas.
EVACUA AO
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo > 45°.
A largura útil das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou
deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m. outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação
Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
conversão para unidades métricas é a seguinte: ' :
1 UP 2 UP n UP
VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA AO
0,9m 1,4 m n x 0,6 m
Para efeito de contabilização de saídas não são aceites as que forem dotadas de: A fim de se proporcionar uma evacuação rápida e segura dos ocupantes dos edifícios, as distâncias
• Portas giratórias ou de deslizamento lateral não motorizado; a percorrer nos locais e vias de evacuação são limitadas.
• Portas motorizadas e obstáculos de controlo de acesso excepto se, em caso de falha de
energia ou de falha no sistema de comando, abrirem automaticamente por deslizamento lateral, Assim sendo, em função dos espaços em questão as distâncias máximas admissíveis são:
recolha ou rotação, libertando o vão respectivo em toda a sua largura, ·ou poderem ser abertas
por pressão manual no sentido da evacuação por rotação, segundo um ângulo não inferior a Em impasse 15 m
90º. Nos locais
Com saídas distintas 30 m / 45 m •l
Largura mínima
1 a 50 pessoas 1 UP Nos locais amplos com área superior a 800 m2, onde não seja possível delimitar os caminhos de
das saídas e evacuação por meio de paredes, divisórias ou mobiliário fixo, esses caminhos devem ser claramente
51 a 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou fracção, mais uma evidenciados.
caminhos de
evacuação Mais de 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou fracção -------...
Os corrimãos existentes nas vias horizontais de evacuação deverão possuir uma altura máxima de EFECTIVO
1, 1 m e podem reduzir a largura mínima da via, em cada lado, num valor máximo igual a:
• 0,05 m para vias com uma UP; :5 50 PESSOAS > 50 PESSOAS
• O, 1O m para vias com mais de uma UP. 2 2
Área mínima 3m 6m
Pé directo mínima 2m
Os lanços de escadas curvas, devem ter: Comunicação de emergência com o posto de segurança e rede telefónica pública
• .Declive constante; 2
• Largura mínima do cobertor dos degraus de 0,28 m, medida a 0,6 m da face interior da escada; Área mínima (m ) efectivo x 0,2
• Largura máxima do cobertor dos degraus de 0,42 m, medida na face exterior da escada.
As escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP-, só são As duas maneiras possíveis de criar zonas de refúgio são:
admitidas: • Criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28
• Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
de referência; • Sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo
• Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem; distintos, os quais devem ser separados por CCF.
• Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior.
As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma
As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter: via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos
• Declive máximo de 10%, excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com a uma saída directa ao exterior no plano de referência.
mobilidade condicionada que é de 6%;
• Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao
largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior; local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais
• Piso antiderrapante. de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de
30 % do efectivo a evacuar, desde que: ,
• Operem no sentido da fuga em exploração normal;
• Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 U P e de 5 INSTALA OES TECNICAS
m para larguras superiores;
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção,
com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada.
Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
seguinte representa algumas dessas exigências:
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
ou ao focinho do degrau da via, deve ser: CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1
ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s
S6 m 1,0 m
edifícios com h>28 m ou com mais de 2 pisos abaixo do plano
Ascensor priqritário de bombeiros
> 6m 1,2 m de referência
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
de 0,12 m. Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço.
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa
situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce.
CONTROLO DE FUMO
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3• 4ª Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos
1 1 1
gases·tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo
Sinalização sinalética fotoluminescente •>
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação.
Iluminação de emergência blocos autónomos ou através de fontes locais ou centrais de
energia de emergência bl A tabela seguinte apresenta as exigências e as alternativas possíveis de realização de controlo de
configuração fumo, consoante o espaço em questão:
Botões manuais de alarme d), o)
1
Detecção, Detectores automáticos configuração 3 ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Alarme e -
Alerta e> Alerta automático HS9m HS28 m H S50m H > 50 m
1 1
Cortes do gás automático e manual sinalizado, junto da saída do local Estabelecimentos que recebem
passiva ou activa d)
w público no subsolo
Notas:
a) Nas vias de evacuação e nos locais da 1 .• categoria de risco, a sinalização pode ser colocada directamente sobre os Locais no subsolo com área > 200
m2 passiva ou activa d )
difusores, no caso de pictogramas translúcidos;
b) Em locais de risco E, com excepção de espaços destinados a dormidas, deve ser do tipo permanente, bem como nos casos
em que sirva para iluminação de sinalética de evacuação; Locais de risco B com mais de 500
passiva ou activa
c) Caso existam locais de risco C ou F, estes deverão possuir sistema de alarme, pelo menos da configuração 2; > pessoas
d) No caso de espaços de turismo do espaço rural, de natureza e de habitação exclusivamente acima do solo, com efectivo em
locais de risco E superior a 20 pessoas, deve ser adaptada a Configuração 3; Nos locais Locais de risco C + passiva ou activa
e) No caso de existirem comunicações interiores comuns com UT 1, o sistema de alarme deve ser da Configuração 2, com
difusor de alarme na caixa de escada, que caso esta seja enclausurada, deverá ter um difusor por patamar de acesso aos fogos. Cozinhas com potência instalada 2: activa e)
20 kW ligadas a salas de refeições
Átrios e corredores adjacentes a
activa ou passiva até um limite de 12 m de altura do pátio
Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas pátios interiores cobertos
ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso Com comunicação directa a CCF
das vias verticais. da via vertical de evacuação
- passiva ou activa
Notas:
Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos a) No caso de serem directas ao exterior, pode ser passiva;
equipamentos de segurança, em locais de risco B, C e F, bem como nos de risco E com excepção b) No caso de existir apenas um piso enterrado, pode ser passiva;
de quartos, em zonas de vestiários ou sanitários públicos com área > 1O m2 e nos destinàdos a e) A admissão de ar pode ser feita a partir do exterior ou através da CCF;
d) No caso de 2 ou mais pisos enterrados, deve ser sempre activa, de preferência por hierarquia de pressões;
utentes com mobilidade condicionada. e) Deve ser previsto painel de cantonamento entre os espaços.
Nas salas de espectáculos ou noutros locais onde seja necessário obscuridade total para o
desenvolvimento das actividades, os blocos autónomos permanentes poderão possuir um
dispositivo que reduza a sua intensidade de iluminação durante os períodos de obscurecimento,
desde que adquiram automaticamente a intensidade de iluminação normal, por indicação da CDI ou
quando for ligada a iluminação de ambiente e circulação.
Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a Os edifícios, os estabelecimentos e os recintos devem, no decurso da exploração dos respectivos
actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o espaços, ser dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medida·s
lançamento rápido das operações de socorro. de autoprotecção.
CATEGORIAS DE RISCO
1· 2ª 3• 4ª
1 1 1 CATEGORIAS DE RISCO
Meios de Meios portáteis e móveis extintores portáteis
primeira 1ª 2ª 3ª 4•
1 1 1
intervenção Rede de incêndio armada tipo carretel •> tipo carretel
1 Em cada UT proprietário ou entidade exploradora
Responsáveis
Meios de Redes de incêndio - húmida b), c) Nos espaços comuns a
de segurança
segunda entidade gestora dos espaços comuns
várias UT
intervenção Bocas-de-incêndio -
Registos de segurança aplicável
Sistemas Extinção por água dl - sprinklers
fixos de Procedimentos de prevenção aplicável ª1 -
extinção em cozinhas com potência total instalada nos aparelhos de
Extinção por outros agentes
automática confecção > 70 kW Plano de prevenção aplicável bl aplicável
Sistemas de cortina de água •> como medida complementar para melhorar a resistência ao fogo Procedimentos em caso de
dos elementos de construção, nomeadamente elementos em vidro aplicável bl aplicável ª 1 '
Medidas de emergência
depósito e grupo sobrepressor autoprotecção
Alimentação das redes de incêndio - rede pública exigíveis Plano de emergência interno - aplicável bl aplicável
1 de SI
Notas: Acções de sensibilização e
aplicável b) aplicável
"- a) No caso de turismo do espaço rural, de natureza e de habitação, estão dispensadas de RIA; formaçãoc1
b) Deve ser garantida a possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros ao colector de saída das bombas
sobrepressoras; Periodicidade dos simulacros - anual bl anual
c) No caso de zonas susceptíveis de congelamento da água, poderá em alternativa utilizar-se redes secas;
d) No caso de pátios interiores, com altura superior a 20 m, é obrigatória a utilização de.sprinklers nos locais adjacentes a estes; Nº mínimo de elementos da 1 a) /3 b) 3 a) /5 b) 8 d)
e) Deve ser previsto comando manual no posto de segurança como complemento do comando automático. 5
equipa de segurança
1
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3• 4•
Posto de segurança junto a um acesso principal •l
Notas:
a) O posto de segurança deve ser considerado um local de risco F.
Edifícios ou partes de edifícios recebendo público, ocupados por estabelecimentos comerciais onde
se exponham e vendam materiais, produtos, equipamentos ou outros bens, destinados a ser Todos os locais dos edifícios, com excepção das vias horizontais e verticais de evacuação, são
consumidos no exterior desses estabelecimento. classificados, de acordo com a natureza do risco.
LOCAIS DE RISCO
Público > 50
Efectivo
As utilizações-tipo dos edifícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª Incapacitados •l e crianças até 6 anos :S10%
categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e muito
Locais de dormida
elevado.
Risco agravado de incêndio não sim
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os critérios
indicados no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos critérios de Continuidade de actividades socialmente relevantes
classificação deverá atribuir-se a categoria de risco imediatamente superior. Notas:
a) Pessoas com limitações na mobilidade ou nas capacidades de percepção e reacção a um alarme.
CATEGORIAS DE RISCO
Quando o efectivo de um conjunto de locais de risco A, inseridos no mesmo compartimento corta-
fogo ultrapassar os valores limite estipulados na tabela supra, esse conjunto é considerado um local
1ª 2ª 3ª 4ª de risco B.
Altura :S 9 m :S 28 m :S28m > 28 m Os locais de risco B acessíveis a público devem:
- ·
Número de pisos abaixo do plano de referência o :S 1 ' :S 2 >2
• Situar-se em pisos próximos das saídas para o exterior;
• Situar-se a menos de 6 m abaixo do nível da saída.
Efectivo :S 100 :S 1 000 :S 5 000 > 5 000
Os locais de risco C agravado (C+) devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comun icar directamente com locais de risco\ ou F, nem com vias
verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por CCF.
Os edifícios que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de
utilização mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os
constituem. No_entanto, cada uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida,
devendo respeitar 1:.s respectivas condições técnicas gerais e especificas.
Em alguns casos, espaços que deveriam pertencer a uma determinada UT, podem ser englobados
na UT VIII, desde que:
EFECTIVO ÁREA
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à
rede viária pública.
Nº de fachadas acessíveis
- \- HS9m HS28m
1
L
a)
HS50m H >50 m
2
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
2
--
HS9m H S 28 m __l_ H S 5O m H > 50 m N.º mínimo
'--
1 por cada 800 m de área de p iso e nas zonas d e
refúgio
Distância máxima para o Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, s acadas ou galerias
estacionamento de viaturas de socorro
30m junto à fachada (!ai xa de operação)
Pontos d e
Distância máxima para o Dimensões 1,2 m x 0,6 m bl 1 1,2 m x 0,6 m
penetração
estacionamento de viaturas de socorro 50 m junto à fachada (!aixa de operação) Sinalização
em centros urbanos antigos Luminosa accionamento automático em todos os vãos
em
Largura da via 3,5m 6m fachadas
Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indica ndo uma prumada
--- ti o cortina
Largura da via em impasse 7 m a).bl e) Notas:
10 m
a) No caso de edifícios da 4' categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
Altura útil da via 4m b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura s 0,3 m em toda a sua largura, com
' 5m
1-----
um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Raio de curvatura 11 m 13 m
130 kN 260 kN
Capacidade de suporte
(40 + 90) kN d) (90 + 17O) kN d)
, LIMITA CES A PROPAGA AO DO INCENDIO PELO EXTERIOR
Notas:
a) Na 1• categoria de risco pode assumir-se a largura de 3,5 m;
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m,
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha A fim de se evitar a propagação do incêndio no edifício, os elementos de construção deverão
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
e) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m; respeitar determinadas características, que no caso das paredes exteriores tradicionais são as
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente. seguintes:
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as
________H
_ s_9_m_L_
I H_s
_ 2_s m j H s 50±5~
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
seguintes características: 1,1 m •l
fogo distintos
----
Largura mínima 7m
fachadas de faixa
compartimentos para ângulos entre 100º e 135° 1m
Comprimento mínimo 15 m
de fogo
a faixa de protecção no corpo mais elevado,
170 kN num círculo de 20 cm de distintos
Capacidade de suporte deve ser prolongada por toda a sua altura, com
diâmetro Entre corpos de edifícios de alturas distintas
um máximo de 8 m acima da cobertura do
edifício mais baixo
a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Fachadas cortina em
vidro
elementos interiores de construção, devendo estes distar no máximo 0,2 m da fachada
e possuir selagem superior H :S 9 m J H :S 28 m H :s 50 m l H > 50 m
Dupla fachada cortina deve ser adaptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à Resistência ao fogo de paredes de empena a) El60 El 90
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior
a pa rtir das zonas através das escadas
Tipo de acesso às coberturas
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC comuns protegidas
Nos edifícios com mais de um piso elevado devem ser respeitadas as seguintes características Altura das guardas de protecção 0,60 me) 1,2 m d )
Cobertu ras -
de reacção ao fogo dos revestimentos exteriores:
Exigências para os elementos estruturais A1 ou madeira REI 90 / 120 ª 1
Sistema completo C-s3 d0 B-s3 d0 B-s2 d0 Em edifícios apenas com um piso acima do plano de referência (1º andar), não é exigível
Sistemas
compósitos acesso à cobertura, pelo que se entende que a existência de guardas de protecção não é
Isolante térmico E-d2 B-s2 do
justificável.
ISOLAMENTO E PROTEC AO
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro. '
Os elementos estruturais d~fu edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
1ª _L 2ª _L 3_ª ~ - 4ª
junto ao lancil dos passeios que marginam as vias de CATEGORIAS DE RISCO
Localização acesso
Marcos
de água 1ª 2ª 3ª 4ª
Distribuição a menos de 30 m de qualquer saída do edifício ·-
f---- Resistência ao fogo Elementos estruturais RIREI 30ªl RIREI 60 RIREI 90 RIRE I 120
Hidrantes a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do pavimento --
Bocas- Localização ou nos lancis dos passeios Coexistência
exteriores Isolamento e protecção EIIREI 30 EIIREI 60 EIIREI 90 EIIREI 120
de- entre
uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta
incêndio Distribuição exceder 7,5 m
utilizações
Protecção de vãos E 15 C E 30 c b) EI 45 c b) CCF
- -- - - - -
_.!!QQ_ distintas -
Alimentação rede pública sempre que possível •l Isolamento e protecção EIIREI 90 EIIREI 90 EI/REI 90 EI/REI 120
Coexistência - - -
\a definir ~m _le~islação- - de espaços Protecção de vãos
- f--
EI 45 C EI 45 C cl EI 45 C cJ EI 45 C e)
Grau de prontidão do socorro 1_ propna l comerciais subterrâneos
em gares de
Notas: . • .
transporte Protecção de vãos
3
a) No caso de não existir rede pública, deve ser prevista reserva de água com um mínimo de 60m , e garantir um caudal mIrnmo E 30 C E 30 C e) E 30 C e) E 30 C e>
superficiais
de 20 I/s por cada hidrante, com um máximo de dois, à pressão dinâmica mínima de 150 kPa;
b) Caso não seja possível cumprir o estipulado, deve propor-se medidas compensatórias a aprovar pela ANPC. 1 600 m2 2
Caso geral e) 1 600 m
-- ---
Compartimentação Espaços amplos afectos
geral de fogo ao público num único 8 000 m2 o) 8 000 m
2
piso, de uma única loja
Áreas ou estabelecimento 9>
máximas por Espaços descritos
piso ou anteriormente que
sector d), t) disponham de corredores
de circulação para o 16 000 m2 2
e) 16 000 m
público com largura
mínima de 10UP,
delimitando áreas não
2
superiores a 3 200 m 9l
Isolamento e protecção entre sectores
com elementos EI/REI 30 e vãos E 30C
de fogo
Notas:
a) são feitas exigências para edifícios de uso exclusivo apenas com um piso;
b) Nos espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacuação enclausurada que não lhes seja
exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
e). Não podem comunicar directamente com plataformas ·ou salas de embarque, apenas permitido através de circulações
comuns;
d) No caso de edifícios de pequena altura, é admissível que três pisos possam constituir um único compartimento de fogo, desde
que a área útil total desses pisos não ultrapasse os 1600m 2 , nenhum piso possua mais de 800 m2 , e não haja mais do que um
piso abaixo do plano de referência;
e) É admissível que as áreas possam ser duplicadas, se for feita uma protecção por rede de extinção automática com cobertura
total;
f) Admite-se a dispensa de elementos fixos para protecção de interligações entre pisos desde que a área por piso não exceda
este valor, o controlo de fumo se faça obrigatoriamente por hierarquia de pressões e que a ligação não constitua via de
evacuação;
g) Mediante justificação fundamentada e desde que haja protecção por sistema de controlo de fumo cumprindo as exigências
regulamentares e garantindo uma altura livre de fumo ;, 4m, medida a partir do ponto do pavimento de maior cota ocupado por
pessoas, nos espaços amplos cobertos.
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz, Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto nos seguintes casos:
desde que se cumpram os seguintes requisitos: • Quando sejam exclusivas da UT VIII, sirvam no máximo 3 pisos, a área útil total desses
pisos não ultrapasse os 1 600 m2 , nenhum piso possua mais de 800 m2 e sirvam no
permita inscrever um cilindro de diâmetro igual a H com um máximo um piso abaixo do plano de referência;
Com H do pátio :5 7 m
mínimo de4 m • Consistam em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo
Dimensionamento >----
compartimento corta-fogo.
Com H do pátio > 7 m permita inscrever um cilindro de diâmetro ✓
7H
Descobertos a envolvente deve ser tratada como paredes exteriores Só é permitida a comunicação entre locais de risco C agravado e vias verticais de evacuação,
através de CCF.
e0 be rtos ~ 1 Reacção ao fogo dos
revestimentos
paredes e tectos A2-s1 d0 e pavimentos CFL-s2
LOCAIS DE RISCO
A B e C+ F
-
Paredes não resistentes - El30 EI 60 El90 El90
Portas - E 15 C E3o e E 45 e E 45 e
Admitem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja
considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços.
Acesso do interior
E30C
l CCF evacuação
verticais e
câmaras
Pavimentos
Paredes e tectos
CFL-s1
B-s3 d0
CCF C)
vias enclausuradas abaixo do plano de ref." corta-fogo Exteriores
verticais - Pavimentos CFL-s3
de Acesso do exterior E 15 C - - --
-
evacuação
protegidas
nos
restantes Vias ao ar
Acesso do interior
Acesso do interior
E 30 C
e
EI 30C
EI 60C
Outras comunicações verticais
pisos bl livre abaixo do plano de rei." Tectos M ateriais dos equipamentos emtiutidos
falsos D-s2 d0
Acesso do exterior - para difusão de luz •l
-
Isolamento das vias Paredes EI/REI 30 EI/REI 60 Dispositivos de fixação e suspensão A1
verticais que não constituem -- - --
vias de evacuação Portas E 15 C E 30 C Elementos de construção C-s2 d0
- - -
Sirvam até 1 Paredes EI/REI 30 EI/REI 60 Locais de Elementos de enchimento D-s3 d0
Isolamento Mobiliário
piso abaixo do risco
e Portas E 15 C E 30C d) fixo Forro do enchimento C-s1 d0
plano de rei." B
protecção
das caixas Sirvam 2 ou + Paredes EI/REI 60 Cadeiras poltronas e bancos
D-s2 d0
dos pisos abaixo estofados
elevadores do plano de E 30Cd)
Portas Elementos de informação, sinalização,
rei." B-s1 d0
Elementos decoração ou publicitários "l
Isolamento e protecção Paredes EI/REI 60 em relevo
- --
através de câmaras corta- Em locais de risco B C-s1 d0
ou
fogo Portas o) E30C suspensos Quadros, tapeçarias ou obras de arte em sem exigências desde que a parede garanta a classe
Notas: / relevo A1
a) Não existe exigência de protecção das vias verticais de evacuação, caso sirvam em exclusivo a UT VII I, sirvam no máximo d~
2 2
3 pisos, a área útil total desses pisos não ultrapasse os 1 600 m , nenhum piso possua mais de 800 m e sirvam no máximo um Notas:
a) Não devem ultrapassar 25% da área total do espaço a iluminar;
piso abaixo do plano de referência;
b) Não devem ultrapassar 20% da área da parede ou do tecto.
b) Estas portas não podem ser dotadas de dispositivos de retenção;
c) Caso a via verti cal dê acesso directo ao exterior, dispensa-se a protecção por CCF;
d) Os elevadores prioritários de bombeiros devem ser servidos por um átrio com acesso directo à CCF que protege a escada.
No caso dos locais de risco, deve-se garantir:
I LOCAIS OE RISCO
A B c C+ F
1 1
Nas situações não previstas na tabela anterior, deverá o projectista definir o efectivo fundamentando
as suas opções.
Para se poder proceder ao dimensionamento das vias de evacuação é fundamental que seja feita a
determinação do efectivo, o qual deve ser identificado por local de risco, piso e edifício. Quando existam locais distintos ocupados pelas mesmas pessoas em horários diferentes, o efectivo
total a considerar deve ter em conta que esses efectivos não coexistam em simultâneo.
Em alguns locais esse cálculo é feito com base na capacidade instalada nos próprios locais,
nomeadamente: Sempre que seja previsto, para determinado local, um índice de ocupação superior aos indicados
• O número de lugares nos espaços com lugares fixos de salas de conferência, reunião, ensino, nas tabelas anteriores, o seu efectivo deve ser o correspondente a esse valor.
leitura ou consulta documental, salas de espectáculos, recintos desportivos, auditórios e locais
de culto religioso; No caso em que seja previsível para um dado local a possibilidade de mais do que um tipo de
ocupação, deverá optar-se pelo índice mais gravoso.
Nos restantes espaços o efectivo é calculado com base em índices de ocupação, medidos em
pessoas por m2 de área útil, conforme a seguinte tabela:
ESPAÇOS PESSOAS/ m
2
---.;=- EVACUA AO
Circulações horizontais e espaços comuns de estabelecimentos comerciais 0,2 Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
- conversão para unidades métricas é a seguinte:
Showroom, espaços de exposição destinados à divulgação científica e técnica 0,35
Espaços reservados a lugares de pé de salas de conferências, de reunião e de espectáculos, 3 0,9 m 1,4 m n x 0,6 m
de auditórios
Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares fixos ou salas de estar 0,5 Mais de 3000 pessoas "'nº condicionado pelas distâncias a percorrer, com um mínimo de 6
Largura mínima 1 a 50 pessoas 1 UP
das saídas e
PESSOAS/ m 51 a 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou fracção, mais uma
ESPAÇOS caminhos de
evacuação
Mais de 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou fracção
Lugares não individualizados de salas de conferências, de reunião e de espectáculos 2 ,
Em salas com mais de 12 filas, cujo pavimento seja desnivelado, as saídas devem permitir Os corrimãos existentes nas vias horizontais de evacuação deverão possuir uma altura máxima de
efectuar a evacuação de pelo menos 50% do efectivo por saídas abaixo do nível médio do 1,1 m e podem reduzir a largura mínima da via, em cada lado, num valor máximo igual a:
pavimento. • 0,05 m para vias com uma UP;
• O,10 m para vias com mais de uma UP.
Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1UP, é permitida uma tolerância de 5%
nas larguras mínimas requeridas.
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percu rsos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo> 45°.
CARACTERISTICAS DE PORTAS
Em grandes superfícies comerciais, com efectivo superior a 700 pessoas, o dime_nsionamento das
saídas deve ser efectuado considerando a evacuação de pelo menos 2/3 do efectivo directamente
para o exterior, ou para vias de evacuação protegidas que a ele conduzam.
As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem:
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou • Abrir no sentido da evacuação;
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação • Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco), excepto:
• Por condições de exploração, desde que essas portas possuam dispositivos de comando
automático e manual sinalizado, que assegu rem a abertura.
• Possuir sinalização do modo de operar;
• Quando de acesso directo ao exterior, possuir uma zona livre no exterior até uma distância de 3
m, com largura igual à de saída.
VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA AO
As portas de acesso a vias de evacuação devem ser recedidas, podendo excepcionalmente reduzir
10% da largura da via.
A fim de se proporcionar uma evacuação rápida e segura dos ocupantes dos edifícios, as distâncias As portas de saída de locais de risco C+, devem abrir no sentido da fuga.
a percorrer nos locais e vias de evacuação são limitadas.
As portas de vaivém devem:
Assim sendo, em função dos espaços em questão, as distâncias máximas admissíveis são:
• Possuir superfícies transparentes à altura da visão;
• Possuir batentes protegidos contra o esmagamento de mãos;
Em impasse 15 m • No caso de possuírem duas folhas, dispor de sinalização que oriente para a abertura da folha
Nos locais
Com saídas distintas 30 m / 45 ma) que se apresenta à direita.
As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de
fecho.
no sentido da fuga quando integrada num caminho de evacuação As· escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP, só são
Sentido de abertura das portas admitidas:
para o interior da câmara nos restantes casos • Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano
Notas: de referência;
a) Em casos onde a CCF estabeleça ligação com a UT li, e onde se preveja a circulação de carrinhos de transporte. • Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem;
• Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior.
No interior das câmaras corta-fogo não podem existir:
• Duetos para canalizações, lixos ou para qualquer outro fim; As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter:
• Quaisquer acessos a duetos; • Declive máximo de 10% , excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com
• Quaisquer canalizações de gases combustíveis ou comburentes ou de líquidos combustíveis; mobilidade condicionada que é de 6%;
• Instalações eléctricas, excepto as sejam necessárias à iluminação, detecção de incêndios e • Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com
comando de sistemas o u dispositivos de segurança das câmaras corta-fogo ou, ainda, de largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior;
comunicações em tensão reduzida; • Piso antiderrapante.
• Quaisquer objectos ou equipamentos, com excepção de extintores portáteis ou bocas-de-
incêndio e respectiva sinalização. As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
• Operem no sentido da fuga em exploração normal;
• Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
VIAS VERTICAIS DE EVACUA AO • A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores;
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção,
com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada.
O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
menos duas vias verticais de evacuação. ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
s; 6 m 1,0 m
de risco que possuam um máximo de três pisos.
>6 m 1,2 m
No caso de as vias verticais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos
horizontais de ligação não devem ser superiores a 1O m e devem garantir o mesmo grau de No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
isolamento e protecção que a via. de0,12m.
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1UP
por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
não superior a 28 me de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m.
Em edifícios com mais de 28 m de altura, devem ser criados locais temporariamente seguros, Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa
especialmente dotados de meios de protecção, de modo a que os ocupantes não venham a sofrer situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce.
dos efeitos directos de um incêndio no edifício, o que se designa de zonas de refúgio, as quais
devem possuir as seguintes características:
CATEGORIAS DE RISCO
Paredes EI/REI 90
Isolamento da envolvente
Portas E 45 C -
1ª
J 2ª
----~----
3ª _L 4•
Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas
ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso
CATEGORIAS DE RISCO das vias verticais.
1ª 2ª 3ª 4ª Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
1 1
equipamentos de segurança, em locais de risco B, C e F, em zonas de vestiários ou sanitários
Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s públicos com área > 1O m2 e nos destinados a utentes com mobilidade condicionada.
Ascensor prioritário de bombeiros / aplicável_•_
>-
Nas salas de espectáculos ou noutros locais onde seja necessário obscuridade total para o
Notas: desenvolvimento das actividades, os blocos autónomos permanentes poderão possuir um
a) Apenas no caso de UT com h>28 m ou com mais de 2 pisos abaixo do plano de referência.
dispositivo que reduza a sua intensidade de iluminação durante os períodos de obscurecimento,
Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas desde que adquiram automaticamente a intensidade de iluminação normal, por indicação da CDI ou
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço. quando for ligada a iluminação de ambiente e circulação.
Quando existir mais do que uma central de sinalização e comando das instalações de alarme,
afectas a espaços explorados por entidades independentes, designadamente lojas âncora, devem
O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos. Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a
actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o
lançamento rápido das operações de socorro.
CATEGORIAS DE RISCO
CONTROLO DE FUMO 1ª
l 2ª 3•_J 4ª
Meios de Meios portáteis e móveis extintores portáteis
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos
primeira
intervenção Rede de incêndio armada }1/ / / ~ -~/ /,- -11.-p-o .,,.
ca - ,r-re~te_l _/,_ ;,.L- '
gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo Meios de Redes de incêndio húmida a), b)
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação.
H:59m Sistemas de cortina de água d) como medida complementar para melhorar a resistência ao fogo
H :5 28 m H:550 ~ H>50m
dos elementos de construção, nomeadamente elementos em vidro
Vias verticais
Acima do plano de referência passiva sobrepressão + passiva d . bl 1· depósito e grupo sobrepressor
Alimentação das redes de incêndio
enclausuradas
- re e pu 1ca de SI
Abaixo do plano de referência sobrepressão •l Notas: - - -~ - - -- - -~1 - - - - - --
a) Deve ser garantida a possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros ao colector de saída das bombas
Acima do plano de referência sob_repressão sobrepressoras;
Câmaras
corta-lo go b) No caso de zonas susceptíveis de congelamento da água, poderá em alternativa utilizar-se redes secas;
Abaixo do plano de referência sobrepressão bl c) No caso de pátios interiores, com altura superior a 20 m, é obrigatória a utilização de sprinklers nos locais adjacentes a estes;
- - - -- - - d) Deve ser previsto comando manual no posto de segurança como complemento do comando automático.
Vias activa de arranque
Acima do plano de referência passiva ou activa
automático e)
horizontais
protegi das Abaixo do plano de referência passi va ou activa dl
Estabelecimentos que recebem
-- passi va ou activa d) 1 POSTO DE SEGURAN A
público no subsolo
Locais no subsolo com área > 200
m2 passi va ou activa d)
Locais de risco B com mais de 500 O posto de segurança é um local destinado a centralizar toda a informação de segurança e os
passi va ou activa
pessoas meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, bem como a
coorde~a!_os meios operacionais e logísticos em caso de emergência.
Nos locais Locais de risco C + passi va ou activa
Cozinhas com potência instalada ;:,,
activa •l
20 kW ligadas a salas de refeições
Átrios e corredores adjacentes a CATEGORIAS DE RISCO
activa ou passiva até um limite de 12 m de altura do pátio
pátios interiores cobertos
-- 2ª
L 3ª 4ª
-~-_l
Com comunicação directa a CCF
da via vertical de evacuação - passiva ou activa
Posto de segurança junto a um acesso principal •l
Notas:
- - -
Notas:
a) No caso de serem directas ao exterior, pode ser passiva; a) No caso de edifícios da 4' categoria de risco, o posto de segurança deve ser considerado um local de risco F.
b) No caso de existir apenas um piso enterrado, pode ser passiva;
c) A admissão de ar pode ser feita a partir do exterior ou através da CCF;
d) No caso de 2 ou mais pisos enterrados, deve ser sempre activa, de preferência por hierarquia de pressões;
e) Deve ser previsto painel de cantonamento entre os espaços.
)
208 UTILIZAÇÃO-TIPO VIII COMERCIAIS 209
MEDIDAS DE AUTOPROTEC AO
I r ATEGORIAS DE RISCO
--------
1• -4 2• 1 3• _J_ 4ª
Procedimentos de prevenção
l- aplic-áve~
Plano de prevenção aplicável
Procedimentos em -caso
- -de - ~
emergência aplicável -
Medidas de
autoprotecção f-
P-la_n....:
o_d_e_e_m_e_r-ge-·nciai-n-te_rn_o- 1--- _ __ - aplicáve_l _
exigíveis
UT IX
Acções de sensibilização e aplicável
formação ª>
--+---
Nº mínimo de elementos da
equipa de segurança
3 -í ~ 8b)
1nspecções e>
Notas:
Periodicidade bianual=--1___
a) Os seus destinatários devem frequentá-las num prazo máximo de 60 dias após a sua entrada ao serviço;
anual
b) No caso de estabelecimentos que recebem público, o delegado de segurança que chefia a equipa do Serviço de Segurança
DESPORTIVOS
contra Incêndio, deve desempenhar as suas funções enquanto houver público presente;
E LAZER
c) A responsabilidade pela manutenção das condições de segurança e pelo pedido de realização das inspecções periódicas é
dos proprietários, da entidade exploradora ou da entidade gestora, consoante a situação.
LOCAIS DE RISCO
CLASSIFICA AO DA CATEGORIA DE RISCO
A B c 1
C+
1
F
Locais de dormida -
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os critérios
indicados no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos critérios de Risco agravado de incêndio não sim -
classificação deverá atribuir-se a categoria de risco imediatamente superior.
Continuidade de actividades socialmente relevantes - sim
Notas.
a} Pessoas com limitações na mobilidade ou nas capacidades de percepção e reacção a um alarme.
CATEGORIAS DE RISCO
Os edifício que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de utilização No caso de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os das saídas do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
constituem. No entanto, cada uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida,
devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas. Os locais de risco C agravado (C+) devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco B ou F, nem com vias
verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por CCF.
Aos espaços a seguir referidos e nas condições indicadas, desde que inseridos nesta UT, não se
classificam como UT distinta.
EFECTIVO ÁREA
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à H S9 m H S28 m H S50m H > 50 m
1
rede viária pública. 1 a)
Nº de fachadas acessíveis - 2
2
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas
N.º mínimo
refúgio
-
H S9 m HS28m H SS0m H >50m
1 1 Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
Distância máxima para o Pontos de
30m junto à fachada (faixa de operação) 1,2 m x 0,6 m bl
estacionamento de viaturas de socorro penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m -
Distância máxima para o Sinalização
Luminosa accionamento automático em todos os vãos
estacionamento de viatu ras de socorro som junto à fachada (faixa de operação) em
em centros urbanos antigos fachadas
Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
tipo cortina
Largura da via 3,Sm 6m
Notas:
7 m a),b) 10 me) a) No caso de edifícios da 4• categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
Largura da via em impasse b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura 5 0,3 m em toda a sua largura, com
um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Altura útil da via 4m Sm
Raio de curvatura 11 m 13 m
130 kN 260 kN
Capacidade de suporte (40 + 90) kN (90 + 170) kN
d) d)
r LIMITA OES A PROPAGA AO DO INCENDIO PELO EXTERIOR
Notas:
a) Na 1' categoria pode assumir-se a largura de 3,5 m;
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m,
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m; A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m;
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
elementos de construção deverão respeitar determ inadas características, que no caso das paredes
exteriores tradicionais são as seguintes:
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
seguintes características:
HS9 m
1
H S 28 m J H s 50 m I H > 50 m
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de 1,1 m a)
fogo distintos
Largura mínima 7m
Resistência ao fogo da faixa de protecção El 30 El60
1
Comprimento mínimo 15 m
Diedros em para ângulos !> 100° 1,5 m
Largura da
170 kN num círculo de 20 cm de fachadas de faixa
Capacidade de suporte para ângulos entre 100° e 135° 1m
diâmetro compartimentos
de fogo a faixa de protecção no corpo mais elevado,
distintos
deve ser prolongada por toda a sua altura, com
Entre corpos de edifícios de alturas distintas
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros um máximo de 8 m acima da cobertura do
espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos. edifício mais baixo
Afastamento das paredes exteriores de edifícios em confronto 2: 4 m b) 2: 8 ffi b)
1
A faixa de operação deve inte rsectar os planos verticais tirados pelos pontos de penetração na Notas:
fachada e pelo átrio de entrada. a) No caso de existirem elementos salientes EI 60 entre vãos, e estes se prolonguem mais de 1 m para cada lado dos vãos, a
distância de 1, 1 m pode ser reduzida do balanço desses elementos;
b) Quando não se garantam as distâncias mínimas exigíveis, as fachadas devem assegurar a classe de resistência ao fogo
padrão EI / REI 60 e os vãos devem ser fixos e E 30.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem
HS9 m I H S 28 m H S 50 m I H > 50 m abastecimento dos veículos de socorro.
0
Fachadas sem aberturas D-s3 d1 C-s3 d1 Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio
Revestimentos
B-s2 d0
sem~re que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando ;
exteriores sobre Fachadas com aberturas C-s2 d0
seguinte:
fachadas
Caixilharias e estores D-s3 d0 C-s3 d0
CATEGORIAS DE RISCO
Suporte do sistema de isolamento C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0
Revestimentos
exteriores 1ª 2• 3ª 4º
Superfícies em contacto com a caixa de ar C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0 1 1 1
criando caixa de
Localização junto ao lancil dos passeios que marginam as vias de
ar Isolante térmico D-s3 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0 Marcos acesso
de água
Sistema completo C-s3 d0 B-s3 d0 B-s2 d0 Distribuição a menos de 30 m de qualquer saída do edifício
Sistemas
compósitos B-s2 d0 Hidrantes a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do pavimento
Isolante térmico E-d2 Bocas- Localização
exteriores ou nos lancis dos passeios
de-
incêndio Distribuição uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta
exceder 7,5 m
Relativamente a paredes de empena e coberturas, devem ser respeitadas as exigências da tabela
seguinte: Alimentação rede pública sempre que possível •>
Em edifícios apenas com um piso acima do plano de referência (1º andar), não é exigível
acesso à cobertura, pelo que se entende que a existência de guardas de protecção não é
justificável.
ISOLAMENTO E PROTEC ÃO
LOCAIS DE RISCO
os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo A B c C+ F
período de tempo indicado na tabela seguinte. Paredes não resistentes - El30 El60 El90 El 90
Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra,_ constituir comparti~entos Pavimentos e paredes resistentes - REI 30 REI 60 REI 90 REI 90
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para ~arant1r o 1~olamento e prote?ça_o dos
locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagaçao ou fracc1onar a carga de 1ncend10, Portas - E 15 C E 30C E45C E 45C
respeitando os seguintes critérios:
CATEGORIAS DE RISCO Admitem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja
1ª 2ª 3• 4ª considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços.
Resistência ao fogo Elementos estruturais RIREI 30 ª 1 RIREI 60 RIREI 90 RIREI 120
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz, Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto no caso em que consistam
em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo compartimento co rta-fogo.
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
Só é permitida a comunicação entre locais de risco C agravado e vias verticais de evacuação,
permita inscrever um cilindro de diâmetro igual a H com um através de CCF.
Com H do pátio ::; 7 m
mínimo de 4 m
Dimensionamento
Com H do pátio > 7 m permita inscrever um cilindro de diâmetro ✓
711
A B c 1
C+
1
F
Paredes e tectos D-s2 d2 A2-s 1 d0 A1
ESPAÇOS PESSOAS/ m2
Para se poder proceder ao dimensionamento das vias de evacuação é fundamental que seja feita a
determinação do efectivo, o qual deve ser identificado por local de risco, piso e edifício. Balneários e vestiários utilizados por público 1
Em alguns locais esse cálculo é feito com base na capacidade instalada nos próprios locais, Balneários e vestiários exclusivos para funcionários 0,3
nomeadamente: Bares (zona de consumo com lugares em pé) 2
• O número de lugares nos espaços com lugares fixos de salas de conferência, reunião, ensino, Espaços afectos a pista de dança em salões e discotecas 3
leitura ou consulta documental, salas de espectáculos, recintos desportivos, auditórios e locais
de culto religioso;
Espaços de ensino não especializado 0,6
• Nas instalações desportivas cobertas, o efectivo corresponde ao somatório do número de
espectadores com o valor resultante da aplicação do índice de ocupação de O, 1 pessoas por m2
da totalidade da área útil de apoio. Espaços de exposição destinados à divulgação científica e técnica 0,35
• Nas pistas de patinagem, ao efectivo referido na alínea anterior deve adicionar-se o Gabinetes de escritório 0,1
correspondente ao índice de 0,7 pessoas por m2 da área da pista;
Locais de venda de baixa ocupação de público 0,2
2 2
Efectivo = (espectadores + 0,1/m A útil de apoio+ 0,7/m A pista)
Locais de venda localizados no piso do plano de referência com área inferior ou igual a 300 m2 0,5
• Nas pIscInas de lazer e parques aquáticos, ao efectivo referido, deve adicionar-se o
Salas de convívio, refeitórios e zonas de restauração e bebidas com lugares sentados,
correspondente ao índice de 1 pessoa por m2 da área dos planos de água, não incluindo os permanentes ou eventuais, com ou sem espectáculo 1
tanques de saltos, tanques de mergulho e lava-pés, excepto as dedicadas exclusivamente a
actividade desportiva de competição; Posto médico 0,2
Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares fixos ou salas de estar 0,5
ESPAÇOS PESSOAS/m
Lugares não individualizados de salas de conferências, de reunião e de espectáculos, e
recintos desportivos 2
Nas situações não previstas na tabela anterior, deverá o projectista definir o efectivo fundamentando
as suas opções.
Quando existam locais distintos ocupados pelas mesmas pessoas em horários diferentes, o efectivo
total a considerar deve ter em conta que esses efectivos não coexistam em simultâneo.
Sempre que seja previsto, para determinado local, um índice de ocupação superior aos indicados
nas tabelas anteriores, o seu efectivo deve ser o correspondente a esse valor.
No caso em que seja previsível para um dado local a possibilidade de mais do que um tipo de
ocupação, deverá optar-se pelo índice mais gravoso.
Para efeito de contabilização de saídas não são aceites as que forem dotadas de:
• Portas giratórias ou de deslizamento lateral não motorizado;
r LUGARES DESTINADOS AO PUBLICO
• Portas motorizadas e obstáculos de controlo de acesso excepto se, em caso de falha de
energia ou de falha no sistema de comando, abrirem automaticamente por deslizamento lateral,
recolha ou rotação, libertando o vão respectivo em toda a sua largura, ou poderem ser abertas
Em recintos e pavilhões desportivos, os lugares destinados a espectadores devem ser dispostos
por pressão manual no sentido da evacuação por rotação, segundo um ângulo não inferior a
em filas, com excepção:
90º. • Dos assentos de camarotes;
• Dos assentos de frisas;
No quadro seguinte apresenta-se o método de cálculo para determinação do número de saídas dos
• Dos lugares em locais de risco A , desde que não sejam estabelecidos em balcão.
locais e dimensionamento de saídas e caminhos de evacuação.
51 a 1500 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção, mais uma
Nº máximo de cadeiras entre coxias 16
Nº mínimo de
saídas 1501 a 3000 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção
Nº máximo de cadeiras entre coxias e paredes 8
Mais de 3000 pessoas nº condicionado pelas distâncias a percorrer, com um mínimo de 6 Afastamento mínimo entre filas sucessivas 0 ,4 m
1 a 50 pessoas 1 UP
Largura mínima Devem ainda:
das saídas e 1 UP por cada 100 pessoas ou fracção, mais uma • Ser rigidamente fixadas ao pavimento no sentido transversal dos locais;
51 a 500 pessoas
caminhos de
• Quando os assentos das cadeiras forem rebalíveis, devem ser providos de contrapesos que
evacuação Mais de 500 pessoas 1 UP por cada 100 pessoas ou fracção garantam o seu rápido levantamento;
• O espaçamento acima referido como afastamento mínimo entre filas sucessivas, deve ser
entendido como o afastamento mínimo entre os planos verticais que passam pelo ponto mais
Nos locais com efectivo igual ou superior a 200 pessoas, a largura mínima das saídas deve ser saliente das costas de cada lugar sentado e pelo elemento mais saliente da fila que se encontra
de 2 UP. atrás, na combinação de qualquer das posições no caso de cadeiras rebatíveis, não pode ser
inferior a 0,4 m.
Existem ainda algumas situações a tomar em linha de conta, nomeadamente:
• Saídas de locais de risco A com efectivo inferior a 20 pessoas podem possuir portas de largura Excepcionalmente, é admitido que o número de cadeiras referido no quadro anterior possa ser
inferior a 1 UP; superior, desde que, cumu lativamente:
• Espaços com efectivo superior a 50 pessoas em pisos abaixo do nível de saída para o exterior
ou acima do plano de referência em edifícios com mais de 28 m de altura, a largura mínima 0,4 + 0,02 x nº de cadeiras adicionais em relação aos
Afastamento mínimo entre filas sucessivas
deve ser de 2 UP; máximos da tabela anterior, até um máximo de 0,6 m
• Em espaços com um efectivo superior a 15 000 pessoas, deve existir uma zona periférica de Largura mínima das coxias que servem as filas
2 2 UP
transição para a via pública, reservada a peões e dimensionada para uma ocupação de 0,50 m
por pessoa; Nº mínimo de saídas da sala as necessárias à evacuação, acrescidas de mais uma
• Em pavilhões e recintos desportivos, com efectivo superior a 40 000 pessoas, ·as vias de
evacuação que ligam os vomitórios às saídas devem possuir, no mínimo, 4 UP;
Nas salas de diversão são ainda permitidas filas de cadeiras não fixadas ao pavimento ou entre si,
• Em edifícios com efectivo superior a 1 000 pessoas devem existir locais reservados a desde que dispostas em grupos de cinco filas de 10 unidades, no máximo, circundados por coxias.
espectadores limitados na mobilidade ou na capacidade de reacção a um alarme, estabelecidos
de modo a:
o Serem servidos por caminhos de evacuação adequados a locais de risco D;
Largura mínimas das saídas ao longo das coxias, distribuídas à razão de uma por cada cinco filas 2 UP
Assim sendo, em função dos espaço em questão as distâncias máximas admissíveis são:
Em impasse 15 m
Os lugares em bancadas nos pavilhões desportivos, devem respeitar: Nos locais
Com saídas distintas 30m / 45mªl
Nº máximo de lugares entre coxias 40
Em impasse 15 m
Nas vias horizontais interiores
Nº máximo de lugares entre coxias e paredes ou vedação 20
Com saídas distintas 30 m / 20 m bl
Marcação dos lugares com traços bem visíveis de 0,5 em 0,5 m
Em impasse 30m
Nas vias horizontais exteriores
Altura mínima da bancada 0,4 m
Com saídas distintas 60 m /40 m b)
2
No caso de espaços das 3.ª ou 4.ª categorias de risco devem ainda existir coxias transversais, Nos locais amplos com área superior a 800 m , onde não seja possível delimitar os caminhos de
com largura mínima de 2 UP, condicionadas pelo número e pela disposição das saídas, à razão evacuação por meio de paredes, divisórias ou mobiliário fixo, esses caminhos devem ser claramente
mínima de uma coxia por mil pessoas ou fracção. evidenciados.
Nas bancadas de recintos desportivos das 3.ª ou 4.ª categorias de risco ou onde as coxias não Em locais de risco B, servidos por mesas, em que a zona afecta à sua implantação possua área
2
conduzam directamente a um vomitório ou saída, devem existir coxias transversais, interrompendo superior a 50 m , devem se garantir as seguintes condições:
os lanços das bancadas num máximo de 15 filas, com a largura mínima de 2 UP, admitindo-se que • Quando as mesas forem fixas, deve ser garantido um espaçamento entre elas com um mínimo
a largura possa ser de 1 UP em sectores cuja lotação seja inferior a 4 000 lugares, sem prejuízo do de 1,5 m;
seu dimensionamento. • Quando as mesas não forem fixas, a soma das suas áreas não pode exceder 25% da área da
zona afecta à implantação das mesmas.
As referidas coxias transversais, deve dispor pelo menos do lado contíguo ao lanço de bancadas
descendente, de guardas solidamente fixadas. Os corrimãos existentes nas vias horizontais de evacuação deverão possuir uma altura máxima de
1,1 m e podem reduzir a largura mínima da via, em cada lado, num valor máximo igual a:
Quando as zonas para os espectadores em instalações desportivas, ao ar livre ou cobertas, • 0,05 m para vias com uma UP;
estejam separadas do campo de jogos por meio de guardas, estas devem ser construídas ~m • 0,10 m para vias com mais de uma UP.
materiais da classe de reacção ao fogo A 1 e dispor de vãos de passagem para o campo, assumido
como zona de refúgio em caso de emergência, munidos de portas com fecho de abertura simples e
manobrável pelo lado do terreno. Esses vãos devem respeitar:
• Ser dimensionados para a capacidade do respectivo sector, na base de 1 UP por cada 500
espectadores ou fracção;
• Dois por cada sector, no mínimo, que no caso de recintos da 3.ª e 4.ª categoria de risco, cada
um deles deve ter a largura mínima de 2 UP.
CARACTERISTICAS DE PORTAS
Não podem ser considerados para o cálculo da capacidade de evacuação do sector que
servem.
As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem:
• Abrir no sentido da evacuação;
• Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco), excepto se por condições de exploração,
desde que essas portas possuam dispositivos de comando automático e manual sinalizado, que
assegurem a abertura.
• Possuir sinalização do modo de operar;
• Quando de acesso directo ao exterior, possuir uma zona livre no exterior até uma distância de 3
m, com largura igual à de saída.
As portas resistentes ao fogo que, por razões de exploração, devam ser mantidas abertas, devem O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
ser providas de dispositivos de retenção que as conservem normalmente naquela posição e que, distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
em caso de incêndio, as libertem automaticamente, provocando o seu fecho por acção de menos duas vias verticais de evacuação.
dispositivo mecânico. Nas portas das vias verticais de evacuação e das CCF não são permitidos
dispositivos de retenção. As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de de risco que possuam um máximo de três pisos.
fecho.
No caso de as vias verticais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos
horizontais de ligação não devem ser superiores a 1O m e devem garantir o mesmo grau de
isolamento e protecção que a via.
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1UP
CAMARAS CORTA-FOGO por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
não superior a 28 me de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m.
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma
ou ao focinho do degrau da via, deve ser: via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos
a uma saída directa ao exterior no plano de referência.
ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao
1,0 m local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais
1,2 m
de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
>6m
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
de0,12m. INSTALA OES TECNICAS
Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
seguinte representa algumas dessas exigências:
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1
Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível , estarão condicionadas
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço.
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos
situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facu ltem uma detecção de incêndio precoce. gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação.
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1 1 ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Sinalização sinalética fotoluminescente •l
H S9 m H S28 m H S50 m H >50 m
1 1
blocos autónomos ou através de fontes locais ou centrais de
Iluminação de emergência energia de emergência bl Acima do plano de referência passiva sobrepressão + passiva
Vias verticais
configuração enclausuradas
Botões manuais de alarme e) d)
Abaixo do plano de referência sobrepressão • l
1
configuração 3 Acima do plano de referência sobre pressão
Detecção, Detectores automáticos Câmaras
Alarme e - corta-fogo
Abaixo do plano de referência sobrepressão b)
Alerta Alerta automático
activa de arranque
Vias Acima do plano de referência passiva ou activa
Difusão do alarme sinal sonoro ou mensagem gravada •l automático cl
horizontais
protegidas Abaixo do plano de referência passiva ou activa dl
em locais de risco C com aparelhos de queima ou com
Nos locais
armazenamento de gás combustível
Aplicação Estabelecimentos que recebem
passiva ou activa dl
Nos duetos - com canalizações de gás combustível público no subsolo
Detecção de Locais no subsolo com área >
Difusão do 2 passiva ou activa dl
gás Mensagem "Atmosfera Perigosa" e a indicação do tipo de gás 200 m
combustível alarme
Locais de risco B com mais de
óptico e
acústico Localização no exterior e interior dos locais - 500 pessoas
passiva ou activa
Cortes do gás automático e manual sinalizado, junto da saída do local Nos locais Locais de risco C + passiva ou activa
Cozinhas com potencia instalada
Notas:
a) Nas vias de evacuação e nos locais da 1.ª categoria de risco, a sinalização pode ser colocada directamente sobre os ,?20 kW ligadas a salas de activa • l
difusores, no caso de pictogramas translúcidos; refeições
b) Os blocos autónomos que sirvam de iluminação ou suporte de sinalização de saídas, devem ser permanentes; Átrios e corredores adjacentes a
c) Caso existam locais de risco C ou F, estes deverão possuir sistema de alarme, pelo menos da configuração 2; activa ou passiva até um limite de 12 m de altura do pátio
pátios interiores cobertos
d) No caso de existirem comunicações interiores comuns com UT 1, o sistema de alarme deve ser da Configuração 2, com
difusor de alarme na caixa de escada, que caso esta seja enclausurada, deverá ter um difusor por patamar de acesso aos fogos; Com comunicação directa a CCF
e) Em locais com efectivo superior a 200 pessoas, a difusão do alarme deve ser através de mensagem gravada de modo a evitar - passiva ou activa
da via vertical de evacuação
o pânico.
Notas:
a) No caso de serem directas ao exterior, pode ser passiva;
b) No caso de existir apenas um piso enterrado, pode ser passiva;
Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas c) A admissão de ar pode ser feita a partir do exterior ou através da CCF;
ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso d) No caso de 2 ou mais pisos enterrados, deve ser sempre activa, de preferência por hierarquia de pressões;
e) Deve ser previsto painel de cantonamento entre os espaços.
das vias verticais.
Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
equipamentos de segurança , em locais de risco B, C e F, em zonas de vestiários ou sanitários
públicos com área > 1O m2 e nos destinados a utentes com mobilidade condicionada.
O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Nos locais onde seja necessário obscuridade total para o desenvolvimento das actividades, os
blocos autónomos permanentes poderão possuir um dispositivo que reduza a sua intensidade de
iluminação durante os períodos de obscurecimento, desde que adquiram automaticamente a
intensidade de iluminação normal, por indicação da CDI ou quando for ligada a iluminação de
ambiente e circulação.
Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a Os edifícios e os estabelecimentos devem, no decurso da exploração dos respectivos espaços, ser
actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de
lançamento rápido das operações de socorro. autoprotecção.
CATEGORIAS DE RISCO
1• 2ª 3ª 4ª
CATEGORIAS DE RISCO 1 1 1
POSTO DE SEGURAN A J
Posto de segurança junto a um acesso principal b) Nos parques de campismo devem ser definidos sectores destinados exclusivamente a cada tipo de
Notas: equipamento, com um limite máximo por sector de:
a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco, o posto de segurança deve ser considerado um local de risco F. • 20 tendas de campismo;
• 20 caravanas e auto-caravanas;
• 20 edifícios de alojamento, a que se refere o artigo anterior.
Nos parques de campismo, independentemente da sua categoria de risco, deve existir um posto de
segurança, que:
•
•
•
Esteja situado na recepção junto à entrada do parque;
Centralize, sempre que possível, os alarmes originados nos sistemas de detecção dos edifícios
do parque;
Disponha de meios de comunicação com os agentes de segurança do parque, distintos das
\
UTX
redes telefónicas públicas.
No posto de segurança dos parques de campismo devem existir cópias das plantas de emergência
MUSEUS
GALERIAS DE ARTE
de todos os edifícios do parque, para os quais tal seja exigido por imposição regulamentar, e uma
planta de emergência da globalidade do parque com a representação da ocupação de cada sector,
dos locais de risco C e das vias de acesso.
236 UTILIZAÇÃO-TIPO IX
UTILIZA AO-TIPO X- MUSEUS E GALERIAS DE ARTE CLASSIFICA AO DOS LOCAIS DE RISCO
LOCAIS OE RISCO
A B e 1
C+
1
F
CLASSIFICA AO DA CATEGORIA DE RISCO Total s 100 >100 -
Público s 50 > 50 -
Efectivo
As utilizações-tipo dos edifícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª Incapacitadosª' e crianças até 6 anos S10% -
categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e muito -
Locais de dormida
elevado.
Risco agravado de incêndio não sim -
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os critérios
indicados no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos critérios de Continuidade de actividades socialmente relevantes - sim
classificação deverá atribuir-se a categoria de risco imediatamente superior. Notas:
a) Pessoas com limitações na mobilidade ou nas capacidades de percepção e reacção a um alarme.
CATEGORIAS DE RISCO
Quando o efectivo de um conjunto de locais de risco A, inseridos no mesmo compartimento corta-
fogo ultrapassar os valores limite estipulados na tabela supra, esse conjunto é considerado um local
1ª 2ª 3ª 4ª de risco B.
Altura s 9m S28 m S28m >28m Os locais de risco B acessíveis a público devem:
Efectivo s 100 s 500 s 1 500
• Situar-se em pisos próximos das saídas para o exterior;
> 1 500
• Situar-se a menos de 6 m abaixo do nível da saída.
No caso de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
das saídas do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
Os edifício que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de utilização Nesta utilização-tipo, classificam-se também como locais de risco C, os espaços:
mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os • As oficinas de conservação e restauro;
constituem. No entanto, cada uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida, • Os locais destinados a embalagem e desembalagem;
devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas.
• Os locais de carga e descarga;
Em alguns casos, espaços que deveriam pertencer a uma determinada UT, podem ser englobados • Os armazéns e os depósitos de peças de reserva ou substituiçã~
na UT X, desde que:
Os locais de risco C agravado (C+) devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco B ou F, nem com vias
EFECTIVO ÁREA verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por CCF.
Actividades administrativas, arquivo documental, armazenamento - $ 20% Abruta UT
Espaços de reunião, culto religioso, conferências, palestras, formação,
desportivos ou de lazer e restauração e bebidas s 200 -
2
Espaços comerciais, oficinas, bibliotecas e postos médicos - Au,u s 200 m
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à H :5 9 m H :5 28 m H :5 50 m H > 50 m
rede viária pública. 1
Nº de fachadas acessíveis - 1 a) 2
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
2
N.º mínimo 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
H :5 9 m H :5 28 m H :5 50 m H>50m refúgio -
1 1
Distância máxima para o Tipo
30m junto à fachada (faixa de operação) vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
estacionamento de viaturas de socorro
Pontos de
Distância máxima para o penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m "l 1,2mx0,6m -
estacionamento de viaturas de socorro 50 m junto à fachada (faixa de operação) Sinalização
em centros urbanos antigos Luminosa accionamento automático em todos os vãos
em
Largura da via 3,5m 6m fachadas
Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
tipo cortina
Largura da via em impasse 7 m aJ,bl 10 m e) Notas:
a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
Altura útil da via 4m 5m b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura " 0,3 m em toda a sua largura, com
um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Raio de curvatura 11 m 13 m
Notas:
a) Na 1ª categoria de risco pode assumir-se a largura de 3,5 m;
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em Impasse não possua mais de 30 m, Para vias com mais de 30 m,
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
A fim de se evitar a propagação do incêndio no edifício, os elementos de construção deverão
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m; respeitar determinadas características, que no caso das paredes exteriores tradicionais são as
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente. seguintes:
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
H :5 9 m j H :5 28 m I H :5 50 m 1 H>50m
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
seguintes características: fogo distintos 1,1 mªl
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação Diedros em Resistência ao fogo da faixa de protecção El30 El60
entre 3 e 10 m 1
fachadas de
Largura mínima compartimento Para ângulos s 100º 1,5 m
7m Largura da
s de fogo
faixa Para ângulos entre 100° e
Comprimento mínimo 15 m distintos 1m
135°
Capacidade de suporte 170 kN num círculo de 20 cm de Distância das paredes exteriores aos edifícios em confronto ~ 4 m b) 1 ~ 8 m b)
diâmetro
Notas:
a) No caso de existirem elementos salientes EI 60 entre vãos, e estes se prolonguem mais de 1 m para cada lado dos vãos, a
distância de 1, 1 m pode ser reduzida do balanço desses elementos;
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros b) Quando não se garantam as distâncias mínimas exigíveis, as fachadas devem assegurar a classe de resistência ao fogo
padrão EI / REI 60 e os vãos devem ser fixos e E 30.
espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos.
A faixa de operação deve intersectar os planos verticais tirados pelos pontos de penetração na
fachada e pelo átrio de entrada.
Dupla fachada cortina deve ser adaptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior
ABASTECIMENTO E PRONTIOAO DOS MEIOS DE SOCORRO
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
Nos edifícios com mais de um piso elevado devem ser respeitadas as seguintes características abastecimento dos veículos de socorro.
de reacção ao fogo dos revestimentos exteriores:
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio,
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO sempre que tal for permitido pelo diâmetro e pressão da canalização pública, considerando o
seguinte:
HS9 m I H S 28 m H s 50 m I H > 50 m
Fachadas sem aberturas D-s3 d1 C-s3 d1 CATEGORIAS DE RISCO
Revestimentos
exteriores sobre Fachadas com aberturas C-s2 d0 B-s2 do 1ª 1
2ª 3ª 4ª
1 1
fachadas
Caixilharias e estores D-s3 d0 C-s3 d0 Localização junto ao lancil dos passeios que marginam as vias de
Marcos acesso
de água
Suporte do sistema de isolamento C-s2 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0 Distribuição
Revestimentos a menos de 30 m de qualquer saída do edifício
exteriores A2-s2 d0
Superfícies em contacto com a caixa de ar C-s2 dO B-s2 d0 Hidrantes a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do pavimento
criando caixa de Bocas- Localização
exteriores ou nos lancis dos passeios
ar Isolante térmico D-s3 d0 B-s2 d0 A2-s2 d0 de-
incêndio Distribuição uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta
Sistema completo C-s3 d0 B-s3 d0 B-s2 d0 exceder 7,5 m
Sistemas
compósitos E-d2 B-s2 d0 Alimentação rede pública sempre que possível •>
Isolante térmico
ISOLAMENTO E PROTEC ÃO
J
LOCAIS DE RISCO
Os elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo A B c C+ F
período de tempo indicado na tabela seguinte.
Paredes não resistentes El 30 El 60 El 90 EI 90
Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
Pavimentos e paredes resistentes - REI 30 REI 60 REI 90 REI 90
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio, Portas - E 15 C E30 C E 45 C E 45 C
respeitando os seguintes critérios:
CATEGORIAS DE RISCO Admitem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja
1ª 2ª 3ª 4ª considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços.
Resistência ao fogo Elementos estruturais RIREI 30 a) RIREI 60 RIREI 90 RIREI 120
Os armazéns de peças de reserva ou substituição, embora sejam considerados como locais de risco
Coexistência Isolamento e
EIIREI 30 EI/REI 60 EIIREI 90 EIIREI 120 C, podem comunicar directamente com locais de risco B, desde que tal seja imprescindível à
entre protecção
utilizações
exploração do estabelecimento e os vãos de comunicação sejam protegidos com elementos da
tipo distintas Protecção de vãos bl E 15 C E 30 C EI 45C CCF classe de resistência ao fogo, pelo menos, EI 60 C.
Compartimentação
geral de fogo Áreas máximas por piso ou sector e). 2
d), e) 1600 m Os armazéns com obras ou peças de manifesto interesse para o património histórico ou cu ltural,
2
devem ter áreas máximas de 200 m , devendo ainda ser subcomparti mentados sempre que a sua
Isolamento e protecção entre carga de incêndio exceda 1 500 000 MJ, classificando-se como locais de risco C para efeitos de
com elementos EIIREI 30 e vãos E 30 C
sectores de fogo isolamento e protecção.
Notas:
a) Não são feitas exigências para edifícios de uso exclusivo apenas com um piso;
b) Nos espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacuação enclausurada que não lhes seja
exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
>.c) É admissível que a área máxima possa ser ampliada, mediante justificação fundamentada e desde que haja protecção por
sistema de controlo de fumo cumprindo as disposições do regulamento e garantindo uma altura livre de fumo " 4m, medida a
partir do ponto do pavimento de maior cota ocupado por pessoas, nos espaços amplos cobertos;
d) É admissível que as áreas possam ser duplicadas se for feita uma protecção por rede de extinção automática com cobe~ura ISOLAMENTO E PROTEC AO DAS VIAS DE EVACUA AO
total, se tal não corresponder já a uma exigência do regulamento - que nesta UT se reflecte nos locais ad1acentes a pat1os
interiores com altura superior a 20 m;
e) Admite-se a dispensa de elementos fixos para protecção de interligações entre pisos desde que a área por piso não exceda os
valores da tabela, o controlo de fumo se faça obrigatoriamente por hierarquia de pressões e que a ligação não constitua via de
evacuação. Exige-se protecção para as vias horizontais de evacuação nos seguintes casos:
• Vias, incluindo átrios, integradas em comunicações comuns da 3ª ou 4ª categorias de risco;
• Vias com mais de 30 m;
Nas situações de comunicação interior entre edifícios independentes, o isolamento e protecção • Vias com mais de 1O m situadas em pisos abaixo do plano de referência ou em pisos com
entre eles deverá ser feito exclusivamente por câmara corta-fogo. altura superior a 28 m;
• Vias que sirvam locais de risco B, nos casos em que estes não dispõem de saídas
Utilizações tipo diferentes, no mesmo edifício, devem constituir compartimentos corta-fogo alternativas;
independentes. • Vias em impasse com mais de 1O m;
• Galerias fechadas de ligação entre edifícios independentes ou entre corpos do mesmo
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz, edifício.
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
A existência de vãos em confronto com vias exteriores em impasse, fica condicionada a que estes
permita inscrever um cilindro de diâmetro igual a H com um sejam de classe de resistência ao fogo E 30, excepto se:
Com H do pátio :5 7 m
mínimo de 4 m • a via estiver a mais de 8 m de afastamento do plano de fachada;
Dimensionamento
Com H do pátio > 7 m permita inscrever um cilindro de diâmetro ✓
7H • a via estiver afastada mais de 2 m de cada lado do vão;
• os vãos se localizem a mais de 6 m de altu ra do plano da via.
Descobertos a envolvente deve ser tratada como paredes exteriores
Reacção ao fogo dos Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto no caso em que consistam
Cobertos paredes e tectos A2-s1 d0 e pavimentos CFL·s2 em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo compartimento corta-fogo.
revestimentos
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
A B c C+
1
F
1 1
Em situações especiais em que, por motivos específicos de exploração, o efectivo deva ser
Para se poder proceder ao dimensionamento das vias de evacuação é fundamental que seja feita a manifestamente inferior ao estabelecido de acordo com os índices de ocupação acima
determinação do efectivo, o qual deve ser identificado por local de risco, piso e edifício. apresentados, pode ser definido pelo responsável pela segurança (RS) outro valor para a lotação
máxima de um determinado espaço, a respeitar permanentemente.
Em alguns locais esse cálculo é feito com base na capacidade instalada nos próprios locais,
nomeadamente: Sempre que seja previsto, para determinado local, um índice de ocupação superior aos indicados
• O número de lugares fixos nos espaços com lugares fixos de salas de conferência, reunião, nas tabelas anteriores, o seu efectivo deve ser o correspondente a esse valor.
ensino, leitura ou consulta documental, salas de espectáculos, recintos desportivos, auditórios e
locais de culto religioso; No caso em que seja previsível para um dado local a possibilidade de mais do que um tipo de
ocupação, deverá optar-se pelo índice mais gravoso.
Nos restantes espaços o efectivo é calculado com base em índices de ocupação, medidos em
2
pessoas por m de área útil, conforme a seguinte tabela:
ESPAÇOS PESSOAS/ m2
Espaços de exposição de museus 0,35 Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
conversão para unidades métricas é a seguinte:
Espaços de exposição destinados à divulgação científica e técnica 0,35
Gabinetes de escritório 0 ,1
1 a 50 pessoas 1 saída
ESPAÇOS PESSOAS/m 5 1 a 1500 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção, mais uma
Nº mínimo de
Lugares não individualizados de salas de conferências, de reunião e de espectáculos 2 saídas 1501 a 3000 pessoas 1 saída po r cada 500 pessoas ou fracção
Lugares de pé numa única frente de salas de conferências, de reunião e de espectáculos 5 Mais de 3000 pessoas nº condicionado pelas distâncias a percorrer, com um mínimo de 6
Nas zonas de transposição de portas com largura superior a 1 UP, é permitida uma tolerância de 5%
nas larguras mínimas requeridas.
CARACTERISTICAS DE PORTAS
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo > 45º.
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem:
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação • Abrir no sentido da evacuação;
• Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco), excepto se por condições de exploração,
desde que essas portas possuam dispositivos de comando automático e manual sinalizado, que
assegurem a abertura.
• Possuir sinalização do modo de operar;
• Quando de acesso directo ao exterior, possuir uma zona livre no exterior até uma distância de 3
VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA AO m, com largura igual à de saída.
As portas de acesso a vias de evacuação devem ser recedidas, podendo excepcionalmente reduzir
10% da largura da via.
A fim de se proporcionar uma evacuação rápida e segura dos ocupantes dos edifícios, as distâncias
a percorrer nos locais e vias de evacuação são limitadas. As portas de saída de locais de risco C+, devem abrir no sentido da fuga.
Assim sendo, em função dos espaço em questão as distâncias máximas admissíveis são: As portas de vaivém devem:
• Possuir superfícies transparentes à altura da visão;
Em impasse 15 m • Possuir batentes protegidos contra o esmagamento de mãos;
Nos locais
30 m / 45 m •) b)
• No caso de possuírem duas folhas, dispor de sinalização que oriente para a abertura da folha
Com saídas distintas
que se apresenta à direita.
Em impasse 15 m
Nas vias horizontais interiores Portas que carecem de barras antipânico, sinalizadas:
Com saídas distintas 30 m / 20 me) • Utilizáveis por mais de 200 pessoas;
• Utilizáveis por mais de 50 pessoas em acesso a vias verticais de evacuação.
Em impasse 30 m
Nas vias horizontais exteriores
Com saídas distintas 60 m / 40 m e) As portas de saída para o exterior do edifício, devem possuir fechadura que possibilite a sua
abertura pelo exterior, com chaves disponíveis no posto de segurança.
Notas:
2
a) No caso de locais amplos cobertos com área superior a 800 m , no piso do plano de referência, com as saídas directas para o
exterior; As portas resistentes ao fogo que, por razões de exploração, devam ser mantidas abertas, devem
b) Caso haja protecção por sistema de controlo de fumo cumprindo as disposições do regulamento e garantindo uma altura livre ser providas de dispositivos de retenção que as conservem normalmente naquela posição e que;
de fumo ;, 4m, medida a partir do ponto do pavimento de maior cota ocupado por pessoas, nos espaços amplos cobertos, a
distância máxima a percorrer pode ser de 60 m;
em caso de incêndio, as libertem automaticamente, provocando o seu fecho por acção de
c) Em pisos situados acima dos 28 m e em pisos abaixo do plano de referência. dispositivo mecânico. Nas portas das vias verticais de evacuação e das CCF não são permitidos
dispositivos de retenção.
2
Nos locais amplos com área superior a 800 m , onde não seja possível delimitar os caminhos de As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de
evacuação por meio de paredes, divisórias ou mobiliário fixo, esses caminhos devem ser claramente fecho.
evidenciados.
As escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP, só são
admitidas:
No interior das câmaras corta-fogo não podem existir: • Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano
• Duetos para canalizações, lixos ou para qualquer outro fim; de referência;
• Quaisquer acessos a duetos; • Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem;
• Quaisquer canalizações de gases combustíveis ou comburentes ou de líquidos combustíveis; • Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior.
• Instalações eléctricas, excepto as sejam necessárias à iluminação, detecção de incêndios e
comando de sistemas ou dispositivos de segurança das câmaras corta-fogo ou, ainda, de As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter:
comunicações em tensão reduzida; • Declive máximo de 10%, excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com
• Quaisquer objectos ou equipamentos, com excepção de extintores portáteis ou bocas-de- mobilidade condicionada que é de 6%;
incêndio e respectiva sinalização. • Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com
largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior;
• Piso antiderrapante.
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
VIAS VERTICAIS DE EVACUA AO • Operem no sentido da fuga em exploração normal;
• Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores;
o número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção,
distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada.
menos duas vias verticais de evacuação.
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
de risco que possuam um máximo de três pisos.
ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
No caso de as vias verticais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos 5 6m 1,0 m
horizontais de ligação não devem ser superiores a 1O m e devem garantir o mesmo grau de
isolamento e protecção que a via. > 6m 1,2 m
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1UP
por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
não superior a 28 m e de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m. No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
de0,12m.
O efectivo a considerar é o maior resultado do somatório de dois pisos consecutivos.
Em edifícios com mais de 28 m de altura, devem ser criados locais temporariamente seguros, Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa
especialmente dotados de meios de protecção, de modo a que os ocupantes não venham a sofrer situação de perigo, que faci litem a evacuação e que facu ltem uma detecção de incêndio precoce.
dos efeitos directos de um incêndio no edifício, o que se designa por zonas de refúgio, as quais
devem possuir as seguintes características:
Comunicação de emergência com o posto de segurança e rede telefónica pública Iluminação de emergência blocos autónomos ou através de fontes locais ou centrais de
energia de emergência b)
2
Área mínima (m ) efectivo x 0,2 configuração
Botões manuais de alarme e) d)
1
Detecção, Detectores automáticos configuração 3
As duas maneiras possíveis de criar zonas de refúgio são: Alarme e -
Alerta Alerta automático
• criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28
m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
Difusão do alarme sinal sonoro ou mensagem gravada •l
• sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo
distintos, os quais devem ser separados por CCF. em locais de risco C com aparelhos de queima ou com
Nos locais
armazenamento de gás combustível
As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma Aplicação
via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos Nos duetos - com canalizações de gás combustível
a uma saída directa ao exterior no plano de referência. Detecção de
gás Difusão do
Mensagem "Atmosfera Perigosa" e a indicação do tipo de gás
combustível alarme
As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao óptico e
local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais acústico Localização no exterior e interior dos locais
de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
Cortes do gás automático e manual sinalizado, junto da saída do local
Notas:
a) Nas vias de evacuação e nos locais da 1.ª categoria de risco, a sinalização pode ser colocada directamente sobre os
difusores, no caso de pictogramas translúcidos;
b) Os blocos autónomos que siivam de iluminação ou suporte de sinalização de saídas, devem ser permanentes;
c) Caso existam locais de risco C ou F, estes deverão possuir sistema de alarme, pelo menos da configuração 2;
INSTALA OES TECNICAS d) No caso de existirem comunicações interiores comuns com UT 1, o sistema de alarme deve ser da Configuração 2, com
difusor de alarme na caixa de escada, que caso esta seja enclausurada. deverá ter um difusor por patamar de acesso aos fogos;
e) Em locais com efectivo superior a 200 pessoas, a difusão do alarme deve ser através de mensagem gravada de modo a evitar
o pânico.
Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
seguinte representa algumas dessas exigências:
Deve ser prevista sinalização junto dos meios de intervenção, alarme e alerta, indicação de saídas
ou percursos de evacuação, bem como indicação do número de andar nos patamares de acesso
CATEGORIAS DE RISCO das vias verticais.
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1 Deve ser prevista iluminação de emergência nos percursos de evacuação, junto dos
Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s equipamentos de segurança, em locais de risco B, C e F, em zonas de vestiários ou sanitários
2
públicos com área > 1O m e nos destinados a utentes com mobilidade condicionada.
edifícios com h>28 m ou com mais de 2 pisos abaixo do plano
Ascensor prioritário de bombeiros
de referência
Nos locais onde seja necessário obscuridade total para o desenvolvimento das actividades, os
blocos autónomos permanentes poderão possuir um dispositivo que reduza a sua intensidade de
iluminação durante os períodos de obscurecimento, desde que adquiram automaticamente a
Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas intensidade de iluminação normal, por indicação da COI ou quando for ligada a iluminação de
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço. ambiente e circulação.
O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a
gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação. lançamento rápido das operações de socorro.
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
Posto de segurança junto a um acesso principal b)
Notas:
a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco, o posto de segurança deve ser considerado um local de risco F.
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4•
1 1 1
Procedimentos em caso de
Medidas de emergência
- aplicável -
autoprotecção
exigíveis Plano de emergência interno - aplicável
UTXI
Acções de sensibilização e
- aplicável
formação ª1
Nº mínimo de elementos da 8 b)
1 3 5
equipa de segurança
Inspecções o)
Notas:
Periodicidade - bianual
a) Os seus destinatários devem frequentá-las num prazo máximo de 60 dias após a sua entrada ao serviço;
anual
b) No caso de estabelecimentos que recebem público, o delegado de segurança que chefia a equipa do Serviço de Segurança
BIBLIOTECAS
contra Incêndio, deve desempenhar as suas funções enquanto houver público presente;
ARQUIVOS
e) A responsabilidade pela manutenção das condições de segurança e pelo pedido de realização das inspecções periódicas é
dos proprietários, da entidade exploradora ou da entidade gestora, consoante a situação.
Nos espaços que contenham documentos, obras ou peças de manifesto interesse para o património
histórico ou cultural, as medidas de prevenção e de actuação devem incluir os procedimentos
específicos de prevenção e de protecção para garantir a segurança desses documentos. As equipas Bibliotecas• Mediatecas • Arquivos
de segurança devem incluir elementos com a missão específica de garantir as medidas de
prevenção e outros para a protecção desses documentos, obras e peças.
258 UTILIZAÇÃO-TIPO X
UTILIZA AO-TIPO XI - BIBLIOTECAS E ARQUIVOS CLASSIFICA AO DOS LOCAIS DE RISCO
LOCAIS DE RISCO
CATEGORIAS DE RISCO
Quando o efectivo de um conjunto de locais de risco A, inseridos no mesmo compartimento corta-
1• 2ª 3• 4ª fogo ultrapassar os valores limites estipulados na tabela supra, esse conjunto é considerado um
local de risco B.
Altura 59m 528 m 5 28 m > 28m
Densidade de carga de incêndio 2 2 2 No caso de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
5 5 000 MJ/m 2 5 50 000 MJ/m 5 150 000 MJ/m > 150 000 MJ/m \
modificada das saídas do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
EFECTIVO ÁREA
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à HS9m H S28m HS50m H>50m
1
rede viária pública.
Nº de fachadas acessíveis - 1 a) 2
2
1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
N. 0 mínimo -
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO refúgio
HS9m HS28 m HS 50 m H>50m Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
1 1
Pontos de
Distância máxima para o
30m junto à fachada (faixa de operação) penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m b> 1,2mx0,6 m -
estacionamento de viaturas de socorro
Sinalização
Distância máxima para o Lum inosa accionamento automático em todos os vãos
em
estacionamento de viaturas de socorro 50m junto à fachada (faixa de operação) fachadas
em centros urbanos antigos Outras indelével na fachada junto ao pavimento, indicando uma prumada
tioo cortina
Notas:
Largura da via 3,5m 6m
a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
7 m a). b) 10 me) b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura ,; 0,3 m em toda a sua largura, com
Largura da via em impasse um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Raio de curvatura 11 m 13 m
Inclinação máxima da via 15% 10% LIMITA OES A PROPAGA AO DO INCENDIO PELO EXTERIOR
130 kN 260 kN
Capacidade de suporte (40 + 90) kN d) (90 + 170) kN d)
Notas:
a) Na 1ª categoria de risco pode assumir-se a largura de 3,5 m; A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
b) É admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m, elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m;
exteriores tradicionais são as seguintes:
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m;
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
HS9m 1 H S 28 m / H S 50 m / H>50m
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
seguintes características: 1,1 m •>
fogo distintos
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m Resistência ao fogo da faixa de protecção EI30 El 60
1
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros
Afastamento das paredes exteriores de edifícios em confronto
Notas:
<! 4 m b)
1 <! 8 m b)
a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Fachadas cortina em
elementos interiores de construção, devendo estes distar no máximo 0,2 m da fachada
vidro
e possuir selagem superior HS9m 1 H S28 m H S 50 m J H > 50 m
Dupla fachada cortina deve ser adaptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à
Resistência ao fogo de paredes de empena •J El60 El90
em vidro ventilada fachada em contacto com o espaço interior
a partir das zonas através das escadas
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC Tipo de acesso às coberturas
comuns protegidas
ISOLAMENTO E PROTEC ÃO
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro.
O s elementos estruturais de um edifício, devem garantir as suas funções de suporte de carga pelo
Deve dar-se preferência à colocação de marcos de incêndio relativamente a bocas-de-incêndio, período de tempo indicado na tabela seguinte.
sempre que tal for permitido pelo d iâmetro e pressão da canalização pública, considerando o
seguinte: Os diversos pisos de edifícios e estabelecimentos, devem em regra, constituir compartimentos
corta-fogo diferentes, em número necessário e suficiente para garantir o isolamento e protecção dos
CATEGORIAS DE RISCO locais existentes nesses pisos, de modo a impedir a propagação ou fraccionar a carga de incêndio,
respeitando os seguintes critérios:
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1 1
Hidrantes a uma cota de nível entre 0,6 e 1 m acima do pavimento Resistência ao fogo dos elementos estruturais RIREI 60 •l RIREI 90 RIREI 120 RI REI 180
Bocas- Localização
exteriores ou nos lancis dos passeios
de- Isolamento e protecção EII REI 60 EII REI 90 EI/REI 120 EI/REI 180
uma por cada 15 m de fachada, ou fracção, quando esta Coexistência entre
incêndio Distribuição
exceder 7,5 m utilizações tipo distintas EI 45 c b)
Protecção de vãos E30C CCF CCF
Alimentação rede pública sempre que possível •l Acima do plano de referência 800 m
2
Áreas máximas por piso
a definir em le~islação ou sector e) , d) 2
Grau de prontidão do socorro - Abaixo do plano de referência 400 m
1
própria l
Notas: Isolamento e protecção entre sectores de fogo elementos EIIREI 60 e vãos E 30 C e)
a) No caso de não existir rede pública, deve ser prevista reserva de água com um mínimo de 60m3 , e garantir um caudal mínimo
de 20 I/s por cada hidrante, com um máximo de dois, à pressão dinâmica mínima de 150 kPa; Notas:
b) Caso não seja possível cumprir o estipulado, deve propor-se medidas compensatórias a aprovar pela ANPC. a) Não são feitas exigências para edifícios de uso exclusivo apenas com um piso;
b) Nos espaços situados abaixo do plano de referência, servidos por via de evacuação enclausurada que não lhes seja
exclusiva, esta deve ser protegida desses espaços por CCF;
c) É admissível que as áreas possam ser duplicadas se for feita uma protecção por rede de extinção automática com cobertura
total, se tal não corresponder já a uma exigência do regulamento - que nesta UT se reflecte nos locais adjacentes a pátios
interiores com altura superior a 20 m;
d} Admite-se a dispensa de elementos fixos para protecção de interligações entre pisos desde que a área por piso não exceda os
valores da tabela, o controlo de fumo se faça obrigatoriamente por hierarquia de pressões e que a ligação não constitua via de
evacuação;
e) Em edifícios da 1ª categoria de risco com um único piso, a resistência ao fogo dos elementos de isolamento e protecção entre
sectores pode ser EI/REI 30.
Nas situações de com unicação interior entre edifícios independentes, o isolamento e protecção
entre eles deverá ser feito exclusivamente por câmara corta-fogo.
São ainda permitidos espaços livres interiores, designados de pátios interiores ou poços de luz,
desde que se cumpram os seguintes requisitos:
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto no caso em que consistam
em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo compartimento corta-fogo.
A classe de reacção ao fogo mínima a garantir é: Para se poder proceder ao dimensionamento das vias de evacuação é fundamental que seja feita a
determinação do efectivo, o qual deve ser identificado por local de risco, piso e edifício.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
HS9m H S 28 m 1 H S50 m H>50m Em alguns locais esse cálculo é feito com base na capacidade instalada nos próprios locais,
1 1
nomeadamente:
Paredes e tectos A2-s1 d0 • O número de lugares fixos nos espaços com lugares fixos de salas de conferência, reunião,
Interiores
ensino, leitura ou consulta documental, salas de espectáculos, recintos desportivos, auditórios e
Pavimentos CFL-s2 CFL·s1
1 locais de cu lto religioso;
Vias de Paredes e tectos A2-s1 d0
evacuação Exteriores Nos restantes espaços o efectivo é calculado com base em índices de ocupação, medidos em
horizontais Pavimentos CFL·S2 pessoas por m2 de área útil, conforme a seguinte tabela:
Abaixo do Paredes e tectos A2-s1 d0 2
plano de ESPAÇOS PESSOAS/ m
rei.ª Pavimentos CFL·S 1
Balneários e vestiários exclusivos para funcionários 0,3
Paredes e tectos A2-s1 do A1
Vias de Interiores 1 Bares (zona de consumo com lugares em pé) 2
evacuação Pavimentos CFL•s1
verticais e Espaços de ensino não especializado 0,6
câmaras Paredes e tectos A2-s1 d0
corta-fogo Exteriores Espaços de exposição destinados à divulgação científica e técnica 0,35
Pavimentos Cws2
Espaços reservados a lugares de pé de salas de conferências, de reunião e de auditórios 3
Outras comunicações verticais A1
Gabinetes de escritório o,1
Com ou sem isolamento térmico ou
acústico A2-s1 d0 0,2
Locais de venda de baixa ocupação de público
Tectos Materiais dos equipamentos embutidos 2
falsos A2-s1 d0 Locais de venda localizados no piso do plano de referência com área inferior ou igual a 300 m 0,5
para difusão de luz •l
Salas de convívio, refeitórios e zonas de restauração e bebidas com lugares sentados 1
Dispositivos de fixação e suspensão A1
Salas de desenho e laboratórios 0,2
Elementos de construção C-s2 d0
Posto médico 0,2
Locais de Elementos de enchimento D-s3 d0
Mobiliário
risco Salas de escritório e secretarias 0,2
fixo Forro do enchimento C-s1 d0
B
Cadeiras poltronas e bancos Salas de leitura sem lugares fixos em bibliotecas 0,2
estofados D-s2 d0
Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares fixos ou salas de estar 0,5
Elementos de informação, sinalização,
decoração ou publicitários b) B-s1 d0
Elementos
em relevo
Em locais de risco B C-s1 d0
ou
suspensos Quadros, tapeçarias ou obras de arte em sem exigências desde que a parede garanta a classe
relevo A1 ESPAÇOS PESSOAS / m
Notas.
a) Não devem ultrapassar 25% da área total do espaço a iluminar; Lugares não individualizados de salas de conferências, de reunião e de espectáculos 2
b) Não devem ultrapassar 20% da área da parede ou do teclo.
Lugares de pé numa única frente de salas de conferências, de reunião e de espectáculos 5
Paredes e tectos
Quando existam locais distintos ocupados pelas mesmas pessoas em horários diferentes, o efectivo
A2-s1 d0 A1
total a considerar deve ter em conta que esses efectivos não coexistam em simultâneo.
Pavimentos
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualq uer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo > 45º.
EVACUA AO Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação
A largura útil das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e
deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m.
Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
conversão para unidades métricas é a seguinte: VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA AO
1 UP 2 UP n UP
0,9 m 1,4 m n x 0,6 m A fim de se proporcionar uma evacuação rápida e segura dos ocupantes dos edifícios, as distâncias
a percorrer nos locais e vias de evacuação são limitadas.
Para efeito de contabilização de saídas não são aceites as que forem dotadas de: Assim sendo, em função dos espaço em questão, as distâncias máximas admissíveis são:
• Portas giratórias ou de deslizamento lateral não motorizado;
• Portas motorizadas e obstáculos de controlo de acesso excepto se, em caso de falha de Em impasse 15 m
energia ou de falha no sistema de comando, abrirem automaticamente por deslizamento lateral, Nos locais
recolha ou rotação, libertando o vão respectivo em toda a sua largura, ou poderem ser abertas Com saídas distintas 30 m / 45 m •l
por pressão manual no sentido da evacuação por rotação, segundo um ângulo não inferior a
90º. Em impasse 15 m
Nas vias horizontais interiores
Com saídas distintas 30 m / 20 m b)
No quadro seguinte apresenta-se o método de cálculo para determinação do número de saídas dos
locais e dimensionamento de saídas e caminhos de evacuação. Em impasse 30m
Nas vias horizontais exteriores
Com saídas distintas 60 m /40 m b)
1 a 50 pessoas 1 saída
Notas.
51 a 1500 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção, mais uma a) No caso de locais amplos cobertos com área superior a 800 m2 , no piso do plano de referência, com as saídas directas para o
Nº mínimo de exterior;
saídas 1501 a 3000 pessoas b) Em pisos situados acima dos 28 m e em pisos abaixo do plano de referência.
1 saída por cada 500 pessoas ou fracção
Existem ainda algumas situações a tomar em linha de conta, nomeadamente: Os corrimãos existentes nas vias horizontais de evacuação deverão possuir uma altura máxima de
• Saídas de locais de risco A com efectivo inferior a 20 pessoas podem possuir portas de largura 1, 1 m e podem reduzir a largura mínima da via, em cada lado, num valor máximo igual a:
inferior a 1 UP; • 0,05 m para vias com uma UP;
• Espaços com efectivo superior a 50 pessoas em pisos abaixo do nível de saída para o exterior • O, 10 m para vias com mais de uma UP.
ou acima do plano de referência em edifícios com mais de 28 m de altura, a largura mínima
deve ser de 2 UP;
As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem: Caso haja necessidade de recurso a câmaras corta-fogo, as mesmas devem possuir as seguintes
• Abrir no sentido da evacuação; características:
• Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco), excepto se por condições de
exploração, desde que essas portas possuam dispositivos de comando automático e manual
EFECTIVO
sinalizado, que assegurem a abertura.
• Possuir sinalização do modo de operar; S 50 PESSOAS > 50 PESSOAS
• Quando de acesso directo ao exterior, possuir uma zona livre no exterior até uma distância de 3 2
Área mínima 3m 6m
2
m, com largura igual à de saída.
Distância mínima entre portas 1,2 m
As portas de acesso a vias de evacuação devem ser recedidas, podendo excepcionalmente reduzir
10% da largura da via. Pé directo mínimo 2m
As portas de saída de locais de risco C+, devem abrir no sentido da fuga. Dimensão linear mínima 1,4 m
As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de VIAS VERTICAIS DE EVACUA AO
fecho.
O n.úm_ero de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das
d1stanc1as a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
menos duas vias verticais de evacuação.
As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1 .ª e 2.ª categorias
de nsco que possuam um máximo de três pisos.
No. caso .de as. vias_ ver~cais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos
~onzonta1s de hgaç':o nao devem ser superiores a 1O m e devem garantir o mesmo grau de
isolamento e protecçao que a via.
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1 UP
por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
não superior a 28 m e de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m.
As escadas curvas incluídas nas vias verticais de evacuação, com largura inferior a 2 UP, só são As duas maneiras possíveis de criar zonas de refúgio são:
admitidas: • criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28
• Quando estabeleçam comunicação exclusivamente entre dois pisos localizados acima do plano m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
de referência; • sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo
• Se existir uma via vertical de evacuação alternativa nos pisos que servem; distintos, os quais devem ser separados por CCF.
• Se possuírem corrimão continuo na sua face exterior.
As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma
As rampas incluídas nas vias verticais de evacuação devem ter: via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos
• Declive máximo de 10%, excepto nas rampas susceptíveis de utilização por pessoas com a uma saída directa ao exterior no plano de referência.
mobilidade condicionada que é de 6%;
• Distância mínima de 2 m a percorrer nos patamares, medida no eixo da via em rampas com As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao
largura de 1 UP, e a 0,5 m da face interior em rampas com largura superior; local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais
• Piso antiderrapante. de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
• Operem no sentido da fuga em exploração normal; INSTALA OES TECNICAS
• Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores;
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção, Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada. seguinte representa algumas dessas exigências:
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento CATEGORIAS DE RISCO
ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1
ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente íustificável arranque automático em 15 s
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo, Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas
de0,12m. a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço.
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa Os edifí?i~s devem ser ~atados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos
situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce. gases ~ox,cos ~~ corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo
condtçoes de v1sib1/Jdade, nomeadamente nas vias de evacuação.
CATEGORIAS DE RISCO
A tabela seguinte apresenta as exigências e as alternativas possíveis de realização de controlo de
1ª 2• 3• 4• fumo, consoante o espaço em questão:
1 1 1
em locais de risco C com aparelhos de queima ou com Vias Acima do plano de referência passiva ou activa activa de arranque
Nos locais horizontais automático e)
armazenamento de gás combustível
Aplicação protegidas Abaixo do plano de referência passiva ou activa dJ
Nos duetos - com canalizações de gás combustível
Detecção de Estabelecimentos que recebem
Difusão do público no subsolo passiva ou activa dJ
gás Mensagem "Atmosfera Perigosa" e a indicação do tipo de gás
combustível alarme
Locais no subsolo com área > 200
óptico e m2 passiva ou activa dJ
Localização no exterior e interior dos locais
acústico
Locais de risco B com mais de 500
Cortes do gás automático e manual sinalizado, junto da saída do local pessoas passiva ou activa
Notas: Nos locais Locais de risco C +
a) Nas vias de evacuação e nos locais da 1.º categoria de risco, a sinalização pode ser colocada directamente sobre os passiva ou activa
difusores, no caso de pictogramas translúcidos; Cozinhas com potência instalada ~
b) Os blocos autónomos que sirvam de iluminação ou suporte de sinalização de saídas, devem ser permanentes; activa •l
c) No caso da utilização-tipo ser exclusivamente acima do solo, pode-se optar pela "Configuração 2";
20 kW ligadas a salas de refeições
d) Em locais com efectivo superior a 200 pessoas, a difusão do alarme deve ser através de mensagem gravada de modo a evitar Átrios e corredores adjacentes a
o pânico. pátios interiores cobertos activa ou passiva até um limite de 12 m de altura do pátio
Nos locais onde seja necessário obscuridade total para o desenvolvimento das actividades, os
blocos autónomos permanentes poderão possuir um dispositivo que reduza a sua intensidade de
iluminação durante os períodos de obscurecimento, desde que adquiram automaticamente a
intensidade de iluminação normal, por indicação da COI ou quando for ligada a iluminação de
ambiente e circulação.
O sistema automático de detecção de gás combustível deve ser composto por unidades de
controlo e sinalização, detectores e sinalizadores óptico-acústicos.
Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a Os edifícios e os estabelecimentos devem, no decurso da exploração dos respectivos espaços, ser
actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de
lançamento rápido das operações de socorro. autoprotecção.
CATEGORIAS DE RISCO
CATEGORIAS DE RISCO 1ª 2ª 3ª 4ª
1 1 1
1ª 2ª 3ª 4ª Em cada UT proprietário ou entidade exploradora
1 1 1 Responsáveis
Meios de Meios portáteis e móveis extintores portáteis de segurança Nos espaços comuns a
várias UT entidade gestora dos espaços c omuns
primeira
intervenção Rede de incêndio armada - tipo carretel
1 Registos de segurança aplic ável
Meios de Redes de incêndio - húmida a), b)
1 Procedim entos de prevenção aplicável -
segunda
intervenção Bocas-de-incêndio -
Plano de prevenção - aplicável
Extinção por água 0
> - Procedimentos em caso de
emergência
- aplicável -
Sistemas em cozinhas com potência total instalada nos aparelhos de Medidas de
fixos de confecção > 70 kW autoprotecção
exig íveis Plano de emergência interno - aplicável
extinção em locais onde sejam arquivados ou sujeitos a operações de
Extinção por outros agentes
automática restauro documentos, obras ou peças de manifesto interesse para Acções de sensibilização e
formação ª' aplicável
o património histórico e cultural, utilizando agentes extintores
adeauados à situacão em causa
Periodicidade dos simulacros - bianual anual
como medida complementar para melhorar a resistência ao fogo
Sistemas de cortina de água d)
dos elementos de construção, nomeadamente elementos em vidro Nº m ínimo de elementos da
1 3 5 8 b)
equipa de segurança
depósito e grupo sobrepressor
A limentação das redes de incêndio - rede pública
1 1
de SI Inspecções e) Periodicidade - bianual anual
Notas: Notas:
a) Deve ser garantida a possibilidade de alimentação alternativa pelos bombeiros ao colector de saída das bombas
sobrepressoras; a) Os seus destinatários devem frequentá-las num prazo máximo de 60 dias após a sua entrada ao serviço;
b) No caso de estabelecimentos que recebem público, o delegado de segurança que chefia a equipa do Serviço de Segurança
b) No caso de zonas susceptíveis de congelamento da água, poderá em alternativa utilizar-se redes secas;
contra Incêndio, deve desempenhar as suas funções enquanto houver público presente;
c) No caso de pátios interiores, com altura superior a 20 m, é obrigatória a utilização de sprinklers nos locais adjacentes a estes;
d) Deve ser previsto comando manual no posto de segurança como complemento do comando automat1co. c) A responsabilidade pela manutenção das condições de segurança e pelo pedido de realização das inspecções periódicas é
dos proprietários, da entidade exploradora ou da entidade gestora, consoante a situação.
Nos espaços que contenham documentos obras ou peças de manifesto interesse para o património
POSTO DE SEGURAN A histórico ou cultural, as medidas de prevenção e de actuação devem incluir os procedimentos
específicos de prevenção e de protecção para garantir a segurança desses documentos. As equipas
de segurança devem incluir elementos com a missão específica de garantir as medidas de
prevenção e outros para a protecção desses documentos.
o posto de segurança é um local destinado a centralizar toda a informação de segurança e os
meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, bem como a Nos locais de consulta e arquivo, ou naqueles onde se verifiquem operações de conservação e
coordenar os meios operacionais e logísticos em caso de emergência. restauro de documentos de manifesto interesse para o património histórico ou cultural, é proibido
fumar, produzir chama nua, utilizar elementos incandescentes não protegidos e aparelhos ou
equipamentos susceptíveis de produzir faíscas.
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
282 UTILIZAÇÃO-TIPO XI
UTILIZA AO-TIPO XII - INDUSTRIAIS, OFICINAS E ARMAZENS CLASSIFICA AO DOS LOCAIS DE RISCO
LOCAIS DE RISCO
A B c 1
C+
1
F
CLASSIFICA AO DA CATEGORIA DE RISCO Total s 100 > 100 .
Público s 50 > 50 .
Efectivo
As utilizações-tipo dos edifícios em matéria de risco de incêndio podem ser da 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª Incapacitados ª1 e crianças até 6 anos 510% .
.,
categorias, sendo consideradas respectivamente de risco reduzido, moderado, elevado e muito .
Locais de dormida
elevado.
Risco agravado de incêndio não sim .
A categoria de risco da utilização-tipo é a mais baixa que satisfaça integralmente os critérios
indicados no quadro seguinte. Sempre que for excedido um dos valores dos critérios de Continuidade de actividades socialmente relevantes . sim
classificação deverá atribuir-se a categoria de risco imediatamente superior. Notas:
a) Pessoas com limitações na mobilidade ou nas capacidades de percepção e reacção a um alarme.
CATEGORIAS DE RISCO Quando o efectivo de um conjunto de locais de risco A, inseridos no mesmo compartimento corta-
fogo ultrapassar os valores limite estipulados na tabela supra, esse conjunto é considerado um local
1• 2· 3ª 4ª de risco B.
Densidade de Armazéns s 5000 MJ/m2 2 2 2
s 50 000 MJ/m s 150 000 MJ/m > 150 000 MJ/m Os locais de risco B acessíveis a público devem:
carga de
incêndio • Situar-se em pisos próximos das saídas para o exterior;
modificada Restantes CcjSOS s 500 MJ/m 2 s 5 000 MJ/m2 s 15 000 MJ/m2 > 15 000 MJ/m2 • Situar-se a menos de 6 m abaixo do nível da saída.
Número de pisos abaixo do plano No caso de anfiteatros, a diferença dos 6 m, corresponde à média ponderada das cotas de nível
de referência o $ 1 >1
das saídas do local, tomando como pesos as UP's de cada uma delas.
Os locais de risco C agravado (C+) devem situar-se ao nível do plano de referência e na periferia
do edifício. Não podem ainda comunicar directamente com locais de risco B ou F, nem com vias
verticais que sirvam outros espaços do edifício, devendo nestes casos a ligação fazer-se por CCF.
Os edifício que integram mais do que uma utilização-tipo, são denominados edifícios de utilização
mista, sendo classificados na categoria de risco mais elevada das utilizações-tipo que os
constituem. No_entanto, cada .uma das utilizações-tipo será da categoria de risco que lhe for devida,
devendo respeitar as respectivas condições técnicas gerais e especificas.
Aos espaços a seguir referidos e nas condições indicadas, desde que inseridos nesta UT, não se
classificam como UT distinta.
,.
EFECTIVO ÁREA
. 2
Espaços comerciais, oficinas, bibliotecas, exposição e postos médicos Aú111 s 200 m
Todos os espaços acima indicados, devem ser geridos pela entidade exploradora desta UT.
Os edifícios devem ser servidos por vias de acesso adequadas a veículos de socorro em caso de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
incêndio, as quais, mesmo que estejam em domínio privado, devem possuir ligação permanente à HS9m HS28 m HS50m H>50m
rede viária pública. 1
Nº de fachadas acessíveis - 1 a) 2
2
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO 1 por cada 800 m de área de piso e nas zonas de
N.º mínimo -
refúgio
H S9 m HS28 m H S50 m H >50 m
1 1
Distância máxima para o Tipo vãos de portas ou janelas, terraços, varandas, sacadas ou galerias
estacionamento de viaturas de socorro 30m junto à fachada (faixa de operação) Pontos de
penetração Dimensões 1,2 m x 0,6 m bl 1,2 m x 0,6 m -
Distância máxima para o
estacionamento de viaturas de socorro Sinalização
som junto à fachada (faixa de operação) Luminosa accionamento automático em todos os vãos
em centros urbanos antigos em
fachadas
Largura da via Outras indelével na fachada junto ao pavimento , indicando uma prumada
3,Sm 6m tipo cortina
Notas:
Largura da via em impasse 7 m a),b) 10 m C) a) No caso de edifícios da 4• categoria de risco devem existir, no mínimo, duas fachadas acessíveis;
b) No caso do ponto de penetração ser uma janela, o pano de peito deve ter uma espessura ,; 0,3 m em toda a sua largura, com
Altura útil da via 4m um mínimo de 0,5 m abaixo de peitoril.
Sm
Raio de curvatura 11 m 13 m
Inclinação máxima da via 15% 10%
Capacidade de suporte 130 kN 260 kN LIMITA OES A PROPAGA AO DO INCENDIO PELO EXTERIOR
(40 + 90) kN d) (90 + 170) kN d)
Notas.
a) ~a 1• categoria de risco, pode assumir-se a largura de 3,5 m;
b) E admissível manter-se a largura de 3,5 m caso a via em impasse não possua mais de 30 m. Para vias com mais de 30 m, A fim de se evitar a propagação do incêndio pelo exterior do edifício ou pelas suas fachadas, os
pode criar-se uma rotunda ou entroncamento que permita que os veículos de socorro não percorram mais de 30 m em marcha
atrás para inverter o sentido de marcha, mantendo-se assim a largura de 3,5 m; elementos de construção deverão respeitar determinadas características, que no caso das paredes
c) Caso o impasse possua menos de 20 m poderá assumir-se a largura de 6 m; exteriores tradicionais são as seguintes:
d) Carga aplicada pelo eixo dianteiro e traseiro respectivamente.
ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Entende-se por estacionamento junto à fachada, a existência de uma faixa de operação com as H S9 m 1 H s 28 m I H S 50 m 1 H>50m
seguintes características:
Altura mínima entre vãos sobrepostos de compartimentos de
1,1 m •l
fogo distintos
Distância entre o ponto mais saliente da fachada e a faixa de operação entre 3 e 10 m
Resistência ao fogo da faixa de protecção El 30 El60
Largura mínima 1
7m
Diedros em
Largura da
Para ângulos s 100º 3m
Comprimento mínimo 15 m fachadas de
faixa
compartimentos Para ângulos entre 100° e 135º 2m
Capacidade de suporte 170 kN num círculo de 20 cm de de fogo a faixa de protecção no corpo mais elevado,
diâmetro distintos deve ser prolongada por toda a sua altu ra, com
Entre ~orpos de edifícios de alturas distintas
um máximo de 8 m acima da cobertura do
edifício mais baixo
Admite-se que a faixa de operação seja a própria via de acesso, ou no caso de esta incluir outros ~ 4 m b) ~ 8 m b)
1ª categoria de risco
espaços, estes devem estar permanentemente livres de obstáculos. Afastamento das paredes
exteriores de edifícios em 2ª categoria de risco ~ 8 m b),c) ~ 12 m b).c)
A faixa de operação deve intersectar os planos verticais tirados pelos pontos de penetração na confronto
fachada e pelo átrio de entrada. 3ª e 4 ª categorias de risco ~ 16 m b),c)
Notas:
a) No caso de existirem elementos salientes EI 60 entre vãos, e estes se prolonguem mais de 1 m para cada lado dos vãos, a
distância de 1, 1 m pode ser reduzida do balanço desses elementos; . _ .
b) Quando não se garantam as distâncias mínimas exigíveis, as fachadas devem assegurar a classe de resIstenc1a ao fogo
padrão EI / REI 60 e os vão devem ser fixos e E 30; . _ .
c) Quando as distâncias forem inferiores a metade do exigível, as fachadas devem assegurar a classe de resIstencIa ao fogo
padrão EI / REI 90 e os vão devem ser fixos e E 45.
286
UTILIZAÇÃO-TIPO XII INDUSTRIAIS, OFICINAS E ARMAZÉNS 287
No caso de paredes exteriores não tradicionais, a solução para vencer a altura mínima entre Relativamente a paredes de empena e coberturas, devem ser respeitadas as exigências da tabela
vãos, pode passar por: seguinte:
a distância mínima entre vãos sobrepostos, pode ser atingida pela utilização de ALTURA DA UTILIZAÇÃO-TIPO
Fachadas cortina em
elementos interiores de construção, devendo estes d istar no máximo 0,2 m da fachada
vidro
e possuir selagem superior H :59 m 1 H :5 28 m H :5 50 m I H > 50 m
Dupla fachada cortina deve ser adoptada a solução da fachada cortina em vidro, desde que seja aplicada à Resistência ao fogo de paredes de empena ª 1 El60 El90
em vidro ventilada fac hada em contacto com o espaço interior
a partir das zonas através das escadas
Outras soluções sujeitas a parecer do LNEC ou entidade reconhecida pela ANPC Tipo de acesso às coberturas
Tipo de coberturas
.
comuns
-
protegidas
em terraço acessível bl
Nos edifícios com mais de um piso elevado devem ser respeitadas as seguintes características Altura das guardas de protecção 0,60 me) 1,2 m d)
Coberturas
de reacção ao fogo dos revestimentos exteriores:
Exigências para os elementos estruturais A 1 ou madeira REI 120 / 180 "1
Reacção ao fogo dos Entre 20 e 200 1 locais isolados por elementos de construção EI/REI 120 e portas EI 60 C
Cobertos paredes e tectos A2-s1 d0 e pavimentos CFL-s2
revestimentos
Acima de 200 1 em edifícios afastados ou depósitos enterrados
Admitem-se cozinhas ligadas a salas de refeições, desde que a envolvente do conjunto seja
considerada com local de risco C para efeitos de isolamento e protecção, seja previsto controlo de
Exige-se protecção para as vias horizontais de evacuação nos seguintes casos:
fumo activo na cozinha e exista painel de cantonamento entre os espaços.
• Vias, incluindo átrios, integradas em comu nicações comuns da 3ª ou 4ª categorias de risco;
Em oficinas ou espaços oficinais, as zonas destinadas a pintura ou aplicação de vernizes, • Vias com mais de 30 m;
devem: • Vias com mais de 1O m situadas em pisos abaixo do plano de referência ou em pisos com
• Quando implantadas em espaço fechado, possuir duas portas de acesso ao exterior, abrindo altura superior a 28 m;
nesse sentido, tão afastadas quanto possível e, quando a oficina estiver em laboração, as • Vias que sirvam locais de risco B, nos casos em que estes não dispõem de saídas alternativas;
portas devem estar libertas de fechos, ferrolhos ou qualquer outro dispositivo de travamento; • Vias em impasse com mais de 1O m;
• Quando implantadas em espaço interior não isolável nas condições da alínea anterior, as zonas • Galerias fechadas de ligação entre edifícios independentes ou entre corpos do mesmo edifício.
devem ser delimitadas por uma envolvente constituída por telas ou resguardos da classe de
resistência ao fogo padrão EI 60 ou superior, batidas por um sistema de cortina de água A existência de vãos em confronto com vias exteriores em impasse, fica condicionada a que estes
dimensionado de acordo com o estabelecido no regulamento. sejam de classe de resistência ao fogo E 30, excepto se:
• a via estiver a mais de 8 m de afastamento do plano de fachada;
O armazenamento de tintas ou vernizes em quantidade superior à necessária para um dia de • a via estiver afastada mais de 2 m de cada lado do vão;
laboração, deve ser efectuado num compartimento corta-fogo com elementos de construção EI ou • os vãos se localizem a mais de 6 m de altura do plano da via.
REI 120 e portas EI 60 C.
Exige-se protecção para todas as vias verticais de evacuação, excepto no caso em que consistam
em escadas que interliguem níveis diferentes no interior do mesmo compartimento corta-fogo.
A ·s c C+ F
1 1
Para se poder proceder ao dimensionamento das vias de evacuação é fundamental que seja feita a A largura útil das saídas e caminhos de evacuação é medida em unidades de passagem (UP) e
determinação do efectivo, o qual deve ser identificado por local de risco, piso e edifício. deve ser assegurada desde o pavimento até uma altura de 2 m.
Em alguns locais esse cálculo é feito com base na capacidade instalada nos próprios locais, como é Unidade de passagem é a unidade de medida teórica utilizada na avaliação das larguras e a sua
o caso do número de ocupantes declarado pela entidade exploradora, com um mínimo de 0,03 conversão para unidades métricas é a seguinte:
2
pessoas por m de área útil, nos arquivos e espaços não acessíveis a público nesta utilização-tipo;
1 UP 2 UP n UP
Nos restantes espaços o efectivo é calculado com base em índices de ocupação, medidos em
2
pessoas por m de área útil, conforme a seguinte tabela: 0,9m 1,4 m n x 0,6 m
2
ESPAÇOS PESSOAS/ m
Para efeito de contabilização de saídas não são aceites as que forem dotadas de:
Balneários e vestiários utilizados por público 1
• Portas giratórias ou de deslizamento lateral não motorizado;
Balneários e vestiários exclusivos para funcionários 0,3 • Portas motorizadas e obstáculos de controlo de acesso excepto se, em caso de falha de
energia ou de falha no sistema de comando, abrirem automaticamente por deslizamento lateral,
Espaços de ensino não especializado 0,6 recolha ou rotação, libertando o vão respectivo em toda a sua largura, ou poderem ser abertas
por pressão manual no sentido da evacuação por rotação, segundo um ângulo não inferior a
Espa;:os de exposição destinados à divulgação científica e técnica 0,35
90º.
Espaços reservados a lugares de pé de salas de conferências, de reunião e de auditórios 3
No quadro seguinte apresenta-se o método de cálculo para determinação do número de saídas dos
Gabinetes de escritório 0,1 locais e dimensionamento de saídas e caminhos de evacuação.
Locais de venda de baixa ocupação de público 0,2
1 a 50 pessoas 1 saída
2
Locais de venda localizados no piso do plano de referência com área inferior ou igual a 300 m 0,5
51 a 1500 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção, mais uma
Salas de convívio, refeitórios e zonas de restauração e bebidas com lugares sentados 1 Nº mínimo de
saídas 1501 a 3000 pessoas 1 saída por cada 500 pessoas ou fracção
Salas de desenho e laboratórios 0,2
Mais de 3000 pessoas nº condicionado pelas distâncias a percorrer, com um mínimo de 6
Posto médico 0,2
Nos locais com efectivo igual ou superior a 200 pessoas, a largura mínima das saídas deve ser
ESPAÇOS PESSOAS/ m de 2 UP.
Lugares não individualizados de salas de conferências, de reunião e de espectáculos 2
No caso de armazenamento de líquidos ou gases combustíveis, a largura mínima das vias de
Lugares de pé numa única frente de salas de conferências, de reunião e de espectáculos 5 circulação interiores deve ser de 1 UP ao longo de toda a envolvente e de 2 UP entre filas de
empilhamento.
Para que num determinado local se possam considerar saídas distintas, os percursos de qualquer
ponto do espaço para as atingir devem formar um ângulo > 45°. As portas utilizáveis por mais de 50 pessoas devem:
• Abrir no sentido da evacuação;
Não são permitidos nas vias de evacuação e saídas de locais de risco B, C ou F, reposteiros ou • Dispensar o uso de sistemas de fecho (apenas trinco);
outros elementos suspensos transversais ao sentido da evacuação • Possuir sinalização do modo de operar;
• Quando de acesso directo ao exterior, possuir uma zona livre no exterior até uma distância de 3
m, com largura igual à de saída.
As portas de acesso a vias de evacuação devem ser recedidas, podendo excepcionalmente reduzir
10% da largura da via.
VIAS HORIZONTAIS DE EVACUA AO
As portas de saída de locais de risco C+, devem abrir no sentido da fuga.
Em impasse 25 m 25m 15 m
Nos locais
1
As portas de saída para o exterior do edifício, devem possuir fechadura que possibilite a sua
Com saídas distintas 80 m 60m 40 m / 60 ma) abertura pelo exterior, com chaves disponíveis no posto de segurança.
Em impasse 15 m As portas resistentes ao fogo que, por razões de exploração, devam ser mantidas abertas, devem
Nas vias horizontais 1
interiores ser providas de dispositivos de retenção que as conservem normalmente naquela posição e que,
Com saídas distintas 30 m /20 m bJ
em caso de incêndio, as libertem automaticamente, provocando o seu fecho por acção de
Em impasse 30m dispositivo mecânico. Nas portas das vias verticais de evacuação e das CCF não são permitidos
Nas vias horizontais 1
dispositivos de retenção.
exteriores 60 m / 40 m bJ
Com saídas distintas
Notas: As portas resistentes ao fogo de duas folhas devem ainda ser dotadas de dispositivo selector de
a) No caso de locais amplos cobertos com área superior a 800 m2 , no piso do plano de referência, com as saídas directas para o fecho.
exterior;
b) Em pisos situados acima dos 28 m e em pisos abaixo do plano de referência.
2
Nos locais amplos com área superior a 800 m , onde não seja possível delimitar os caminhos de
evacuação por meio de paredes, divisórias ou mobiliário fixo, esses caminhos devem ser claramente
evidenciados.
Em locais de risco B, servidos por mesas, em que a zona afecta à sua implantação possua área
2
superior a 50 m , devem-se garantir as seguintes condições:
• Quando as mesas forem fixas , deve ser garantido um espaçamento entre elas com um mínimo
de 1,5 m;
• Quando as mesas não forem fixas, a soma das suas áreas não pode exceder 25% da área da )
zona afecta à implantação das mesmas.
Os corrimãos existentes nas vias horizontais de evacuação deverão possuir uma altura máxima de
1,1 m e podem reduzir a largura mínima da via , em cada lado, num valor máximo igual ~:
• 0,05 m para vias com uma UP;
• 0,10 m para vias com mais de uma UP.
As escadas mecânicas e tapetes rolantes, podem ser considerados como vias de evacuação de
30 % do efectivo a evacuar, desde que:
• Operem no sentido da fuga em exploração normal;
VIAS VERTICAIS DE EVACUA AO • Possuam comandos de paragem de accionamento fácil e evidente em ambos os topos;
• A distância mínima a percorrer nos patamares seja de 3 m em vias com largura de 1 UP e de 5
m para larguras superiores;
• As escadas não devem ter mais do que dois lanços consecutivos sem mudança de direcção,
O número de vias verticais de evacuação dos edifícios deve ser o imposto pela limitação das com um número de degraus compreendido entre 3 a 25 cada.
distâncias a percorrer nos seus pisos. Nos edifícios com mais de 28 m de altura devem possuir pelo
menos duas vias verticais de evacuação.
A altura mínima das guardas das vias de evacuação elevadas, medidas em relação ao pavimento
As vias que sirvam pisos situados abaixo do plano de referência não devem comunicar
ou ao focinho do degrau da via, deve ser:
directamente com as que sirvam os pisos acima desse plano, excepto nas UT de 1.ª e 2.ª categorias
de risco que possuam um máximo de três pisos. ALTURA DA VIA ALTURA DA GUARDA
No caso de as vias verticais de evacuação não terem desenvolvimento continuo, os percursos :5 6 m 1,0 m
horizontais de ligação não devem ser superiores a 1O m e devem garantir o mesmo grau de
> 6m 1,2 m
isolamento e protecção que a via.
A largura útil em qualquer ponto das vias verticais de evacuação, não deve ser inferior a 1UP
No caso de guardas descontínuas, a distância na horizontal entre os prumos deve ser no máximo,
por cada 70 utilizadores, com o mínimo de 1,25 m (de acordo com o RGEU) em edifício de altura
não superior a 28 m e de 2 UP em edifícios de altura superior a 28 m. · de0,12m.
Comunicação de emergência com o posto de segurança e rede telefónica pública No caso de espaços destinados a armazenamento de gás, devem ser dotados exclusivamente de
2
ventilação natural, sendo as respectivas aberturas localizadas nos pontos mais altos da cobertura e
Área mínima (m ) efectivo x 0,2 junto ao pavimento, dimensionadas à razão de 2 m2 por cada 1O m de perímetro do recinto,
devidamente protegidas por rede tapa-chamas e devem ainda:
• Ser dotados de sistemas de protecção contra electricidade estática;
• Garantir, no mínimo, a qualidade antideflagrante de todo o equipamento eléctrico e a qualidade
As duas maneiras possíveis de criar zonas de refúgio são: anti-explosivo EX para o equipamento e ferramentas de trabalho e materiais de revestimento,
• criar espaços autónomos e independentes e localizar-se no piso imediatamente abaixo dos 28 nomeadamente do pavimento.
m de altura e de 1O em 1O pisos acima deste;
• sectorizar todos os pisos acima dos 28 m de altura, de modo a obter compartimentos de fogo No caso de espaços destinados a armazenamento de gás em recintos ao ar livre, com vedação
distintos, os quais devem ser separados por CCF. contínua, tipo muro de alvenaria ou outra, devem ser ventilados junto ao pavimento, cumprindo as
condições de dimensionamento e protecção das aberturas referidas.
As zonas de refúgio devem ainda comunicar através de câmara ou câmaras corta-fogo, com uma
via vertical de evacuação protegida e com um elevador prioritário de bombeiros, conduzindo ambos A altura máxima de qualquer pilha de recipientes de gás para armazenagem, nas condições
a uma saída directa ao exterior no plano de referência. impostas neste regulamento, deve ser:
• De 1,6 m no caso de recipientes não paletizados, correspondendo a cinco recipientes de 12
3
As zonas de refúgio podem localizar-se ao ar livre, desde que os vãos em paredes confinantes ao dm3 cada, três de 26 dm 3 cada ou um de 112 dm ;
local de permanência do efectivo, garantam uma resistência ao fogo E 30, excepto se distarem mais • A correspondente a quatro grades sobrepostas, no caso de recipientes paletizados.
de 8 m ou se situarem a uma altura superior a 4 m do pavimento da zona.
A armazenagem dos recipientes só é permitida com estes na vertical, com a válvula de manobra
para cima e permanentemente acessível, independentemente da localização do recipiente no
empilhamento.
INSTALA OES TECNICAS . Os espaços onde se verifique o trasvasamento pneumático de solventes, ou outros líquidos
inflamáveis, devem estar preparados com um sistema que permita a realização de tal operação,
exclusivamente, na presença de um gás inerte. As instalações de trasvasamento entre recipientes
fechados devem comportar condutas de retorno de vapores.
Em capítulo próprio tratam-se os temas relacionados com as instalações técnicas. Contudo, a tabela
seguinte representa algumas dessas exigências:
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4ª
1 1
Fontes centrais de energia de emergência se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s
edifícios com h>28 m ou com mais de 2 pisos abaixo do plano
Ascensor prioritário de bombeiros
de referência
Sempre que as instalações técnicas forem instaladas em terraço acessível, estarão condicionadas
a uma ocupação máxima de 50% da área útil do terraço.
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial numa Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos
situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio precoce. gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação.
CATEGORIAS DE RISCO
Nos locais onde seja necessário obscuridade total para o desenvolvimento das actividades, os
blocos autónomos permanentes poderão possuir um dispositivo que reduza a sua intensidade de
iluminação durante os períodos de obscurecimento, desde que adquiram automaticamente a
intensidade de iluminação normal, por indicação da COI ou quando for ligada a iluminação de
ambiente e circu lação.
Os edifícios devem dispor no seu interior de meios próprios de intervenção que permitam a O posto de segurança é um local destinado a centralizar toda a informação de segurança e os
actuação imediata sobre focos de incêndio pelos seus ocupantes e que facilitem aos bombeiros o meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, bem como a
lançamento rápido das operações de socorro. coordenar os meios operacionais e logísticos em caso de emergência.
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
1 1 1
Meios de Meios portáteis e móveis extintores portáteis Posto de segurança junto a um acesso principal •>
primeira
Notas:
intervenção Rede de incêndio armada tipo carretel a) No caso de edifícios da 4ª categoria de risco, o posto de segurança deve ser considerado um local de risco F.
1
Em compartimentos corta-fogo onde sejam armazenados combustíveis líquidos, a dotação de Procedimentos de prevenção aplicável -
extintores deve obedecer ao seguinte critério:
• Eficácia mínima de 113 B/C para um volume de líquido inferior a 50 I;
Plano de prevenção - aplicável
• Eficácia mínima de 144 8/C para um volume de líquido entre 50 1e 100 I; Procedimentos em caso de
- aplicável -
• Eficácia mínima de 233 8/C para um volume de líquido entre 100 1e 200 I; Medidas de emergência
• Eficácia mínima de 233 B/C para um volume de líquido entre 200 e 750 1, acrescido de um autoprotecção
exigíveis Plano de emergência interno - aplicável
extintor móvel com 50 kg de pó BC, ABC, ou de outro agente extintor com eficácia equivalente;
• Um extintor móvel com 50 kg de pó BC, ABC ou de outro agente extintor com eficácia Acções de sensibilização e
- aplicável
formação ª)
equivalente por cada 1 000 1de líquido adicionais, ou fracção.
Periodicidade dos simulacros - bianual anual
Quando mais de 50% do volume de combustíveis líquidos estiver contido em recipientes metálicos
estanques, a eficácia dos extintores pode ser a mencionada no número anterior para o eScalão Nº mínimo de elementos da 8 b)
1 3 5
equipa de segurança
imediatamente inferior ao do volume em questão.
1nspecções e) Periodicidade - bianual anual
Onde sejam armazenados produtos que, por contacto com a água utilizada no combate a incêndio Notas:
ou por ela arrastados, possam causar danos à saúde ou ao ambiente, deve ser instalado um a) Os seus destinatários devem frequentá-las num prazo máximo de 60 dias após a sua entrada ao serviço;
sistema de drenagem adequado aos riscos em questão. b) No caso de estabelecimentos que recebem público, o delegado de segurança que chefia a equipa do Serviço de Segurança
contra Incêndio, deve desempenhar as suas funções enquanto houver público presente;
c) A responsabilidade pela manutenção das condições de segurança e pelo pedido de realização das inspecções periódicas é
dos proprietários, da entidade exploradora ou da entidade gestora, consoante a situação.
GENERALIDADES,
ESPECIFICIDADES,
- -
DESCRIÇOES E DEFINIÇOES
309
ISOLAMENTO E PROTECÇÃO DE CANALIZAÇÕES E CONDUTAS Características dos duetos:
2
• Duetos de secção superior a 0,2 m , devem ser construídos com materiais A 1;
• Sempre que possível, devem ser seccionados por septos com materiais da classe A 1, nos
atravessamentos de elementos de compartimentação corta-fogo ou isolamento de locais de
As canalizações eléctricas, de esgoto, de gases, incluindo as de ar comprimido e de vácuo, bem enti~ades distintas;
como condutas de ventilação e tratamento de ar, de evacuação de efluentes de combustão, de • Nos ~aso de se destinarem a alojar canalizações de líquidos e gases combustíveis:
desenfumagem e de evacuação de lixos, que sirvam locais de risco e ou edifícios com H>9 m ou o Não é permitido qualquer seccionamento;
que possuam locais de risco D ou E, devem ser isolados recorrendo a : o Os troços verticais devem dispor de aberturas permanentes de comunicação com o
• Alojamento em duetos; 2
exterior, de área não inferior a O, 1 m , na base e no topo do dueto, ao nível da
• Atribuição de resistência ao fogo às próprias canalizações ou condutas; cobertura;
• Instalações de dispositivos no interior das condutas para obturação automática em caso de • Portas de acesso:
incêndio. o H :, 28 m: E 30 c
o H > 28 m: E 60 c
Constitui excepção, os duetos ou condutas em espaços exclusivamente afectos à UT 1, a que se
refere a NP 1037. O accionamento dos dispositivos no interior das condutas para obturação automática em caso de
incêndio deve ser comandado por meio de dispositivos de detecção automática de incêndio,
No entanto, considera-se suficiente que as paredes das condutas, das canalizações ou dos duetos duplicados por dispositivos manuais.
que as alojam, apresentem classe de resistência ao fogo padrão não inferior a metade da requerida
para os elementos de construção que atravessem e desde que a porta de acesso ao dueto garanta
também metade desse valor.
Devem ser alojadas em duetos as canalizações e condutas, com excepção das de ventilação e
tratamento de ar, que:
• Estejam situadas em edifícios de H>28 m e atravessem paredes ou pavimentos de
compartimentação corta-fogo;
• Possuam diâmetro nominal superior a 315 mm ou secção equivalente.
Devem ser dotadas de meios de isolamento, as seguintes canalizações e condutas não alojadas
em duetos, de modo a que garantam a classe de resistência ao fogo padrão exigida para os
elementos atravessados:
• Condutas de ventilação e tratamento de ar com diâmetro nominal > 75 mm, ou secção
equivalente, que atravessem paredes ou pavimentos de compartimentação corta-fogo ou de
separação entre locais ocupados por entidades distintas;
• Condutas que conduzam efluentes de combustão provenientes de grupos geradores, centrais
térmicas , cozinhas e aparelhos de aquecimento autónomos;
• Nos percursos no interior de locais de risco C, as canalizações ou condutas com diâmetro
nominal superior a 125 mm .
Condutas isoláveis por meio de dispositivos de obturação automática em caso de incêndio, apenas
carecem de exigências de resistência ao fogo, nos pontos de atravessamento.
310 311
INSTALAÇÕES TÉCNICAS PROTECÇÃO DE CIRCUITOS DAS INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA
As instalações técnicas dos edifícios devem ser concebidas, instaladas e mantidas, nos termos Os circuitos eléctricos ou de sinal das instalações de segurança, incluindo condutores, cabos,
legais, de modo que não constituam causa de incêndio nem contribuam para a sua propagação. canalizações e acessórios e aparelhagem de ligação, devem. ser constituídos, ou protegidos: _Pº:
elementos que assegurem em caso de incêndio, a sua mtegndade durante o tempo necessano a
(
operacionalidade das referidas instalações, com os escalões de tempo mínimos constantes da
tabela abaixo:
INSTALAÇÕES DE ENERGIA ELÉCTRICA
CATEGORIAS DE RISCO
CATEGORIAS DE RISCO
1ª 2ª 3ª 4•
1 1
1• 2ª 3ª 4•
1 1 Retenção de portas resistentes ao fogo, obturação de vãos e
Postos de transformação directa ao condutas, bloqueadores de escadas mecânicas, sistemas de
interior ou exterior 15 minutos 30 minutos
Ventila~ão de exterior detecção de incêndio e de gases combustíveis e cortinas
locaisª obturadoras
Baterias de acumuladores directa ao exterior
Iluminação de emergência, sinalização, comandos e meios
30 minutos 60 minutos
Exigência de aplicação auxiliares de sistemas de extinção automática
se tecnicamente justificável arranque automático em 15 s
1 Controlo de fumo, pressurização de água para combate a
pelo menos, o tempo exigido para a maior resistência ao fogo incêndio, ascensores prioritários, ventilação de locais afectos a
Autonomia em minutos padrão dos elementos de construção do edifício onde se serviços eléctricos, sistemas e meios de comunicação 60 minutos 90 minutos
inserem, com o mínimo de uma hora necessários à segurança contra incêndio, e sistemas de
Fontes bombaaem oara drenaaem de áQuas residuais
centrais de Localização no máximo 1 piso abaixo do plano de referência e em pisos
abaixo dos 28 m Locais de risco F 90 minutos
energia de Grupos
emergência bl geradores Evacuação dos
e) gases de
a motores para o exterior, em condutas de classe de reacção ao fogo A1
de escape
combustão Reservatórios .-
de líquidos máximo de 500 1 com bacia de retenção de igual capacidade
combustíveis dl
UPS sinalizar em todos os acessos
Quadros
eléctricos de Potência entre 45 e 115 kVA invólucros metálicos
locais de risco
B, D, E ou F e invólucros metálicos, embebidos em alvenaria e dotados de
de vias de Potência superior a 115 kVA portas da classe E 30 ou encerrados em armários da mesma
evacuação classe de resistência ao fogo
Os sistemas de gestão centralizada, não devem interferir com as instalações relacionadas com a
segurança contra incêndio, podendo apenas efectuar registos de ocorrências.
312 313
INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO INSTALAÇÕES DE CONFECÇÃO E DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
Os aparelhos ou grupos de aparelhos para aquecimento de ambiente, de água ou de outros Com excepção dos fogos de habitação, os aparelhos, ou grupos de aparelhos, de confecção de
termpfluidos, que recorram a fluidos combustíveis, com potência útil total superior a 40 kW, com alimentos com potência útil total superior a 20 kW devem ser instalados em cozinhas isoladas, de
excepção de habitação unifamiliar, devem ser instalados em centrais térmicas. acordo com a classificação de local de risco que lhe for devida (local de risco C ou C+).
CATEGORIAS DE RISCO
Alimentação a gás ou energia eléctrica
1ª 2ª 3ª 4• Cozinhas
1 1 1
com paredes ou painéis de protecção em materiais
Potência útil entre 40 e 70 elementos de construção EI / REI 60 e vãos E 30 potência Bloco de confecção
de classe A1
kW C, materiais de revestimento A 1 instalada
:S 20 kW são permitidos tubos flexíveis de comprimento
Potência útil entre 70 e elementos de construção EI / REI 90 e vãos E 45 Ligação de garrafas de gás a um único aparelho
Isolamento máximo de 1,5 m
2000 kW C, materiais de revestimento A 1
Ventilação permanente
Potência útil acima de no interior de edifícios, apenas são permitidas na Efluentes da
2000 kW UT XII ª1 combustão para o exterior, em condutas de classe de
Centrais Extracção
Cozinhas reacção ao fogo A 1
Ventilação permanente
térmicas Efluentes da com
Apanha fumo em materiais de classe de reacção ao fogo A 1
combustão para o exterior, em condutas de classe de reacção potência
Extracção
ao fogo A1 instalada junto do acesso principal
Localização
> 20 kW
junto ao acesso do lado exterior e no posto de Cortes e
Localização ao sistema de alimentação de combustível ou
Cortes de segurança, quando aplicável comandos de Dispositivo de corte manual
energia, consoante a situação
emergência de accionamento manual que provoque o corte emergência
Tipo Dispositivo de comando manual do sistema de controlo de fumo
imediato de todos os circuitos
Em habitações e em locais
de risco A ou B com sem limitações
efectivo < 500 pessoas Nos espaços acessíveis a utentes, tais como bares, os aparelhos de confecção ou de regeneração
Eléctricos
apenas aparelhos alimentados a energia eléctrica, de alimentos devem ser fixos, sempre que tenham uma potência igual ou superior a 4 kW.
Restantes situações sem resistências em contacto directo com o ar e
com potência inferior a 25 kW No caso de kitchenetes das suites, dos apartamentos e das moradias com fins turísticos, não é
em habitações, excepto nos quartos, e em locais permitida a existência de aparelhos de confecção que recorram a fluidos combustíveis.
Localização
de risco A ou B com efectivo < 200 pessoas
314 315
As condutas só poderão ser colectivas se apenas servirem locais de risco A ou fogos de As condutas de distribuição de ar devem possuir as seguintes características:
habitação e desde que não sirvam aparelhos de combustão de fogo aberto, devendo ainda possuir • Ser construídas com materiais da classe A 1, exigência que não se aplica aos acessórios de
as seguintes características: dispositivos terminais de condutas exclusivas aos locais que servem, bem como juntas de
• Ter o seu lado menor não inferior a metade do maior, se for de secção regular; condutas;
• Servirem no máximo cinco locais, ou sete se destinadas exclusivamente a aparelhos a gás do • Os materiais de isolamento térmico aplicados na face exterior das condutas devem garantir a
tipo B; classe BL-s2 d0;
• Possuírem ramais de ligação com altura máxima de um piso; • As condutas de ventilação dos locais de risco B, D, E ou F não devem servir locais de risco C;
• Terem exaustores mecânicos apenas quando todos os aparelhos a gás do tipo B a elas ligados, • Os motores de accionamento dos ventiladores, só podem ficar nos circuitos de ar se equipados
forem dotados de dispositivos de corte de respectiva alimentação em caso de paragem dos com dispositivos térmicos de corte automático de alimentação de energia eléctrica em caso de
exaustores. sobreaquecimento.
3
No caso de ventilação mecânica nos locais de captação, devem existir exaustores estáticos no Os filtros de ar utilizados em centrais de tratamento com capacidade superior a 1O 000 m de ar por
topo das condutas e os socos que lhe servem de base devem ser de parede dupla, para evitar o hora, devem possuir as seguintes características:
arrefecimento do fumo. • As caixas que comportam os filtros devem ser construídos com materiais da classe A 1 e ser
afastadas 0,2 m de materiais combustíveis;
As aberturas exteriores de escape de efluentes da combustão devem ser instaladas de modo a • Os materiais constituintes dos filtros devem, em geral, garantir a classe de reacção ao fogo D-
que: s1 d2;
• Estejam elevadas no mínimo a 0,5 m acima da cobertura; • Imediatamente a jusante a cada conjunto de filtros devem ser instalados detectores de fumo,
• A distância medida na horizontal, a qualquer obstáculo que lhe seja mais elevado não seja que quando activados devem provocar o corte no fornecimento de energia aos ventiladores e
inferior à diferença de alturas, com o máximo exigível de 10 m; às baterias de aquecimento, bem como a interrupção da conduta respectiva;
• Seja garantido o acesso para limpeza, manutenção ou intervenção em caso de incêndio. • Junto ao acesso das caixas de filtros devem ser afixados sinais com a inscrição "Perigo de
incêndio - Filtro com poeiras inflamáveis" ou pictograma equivalente.
As bocas de insuflação e de extracção acessíveis ao público devem ser protegidas por grelhas com
malha de dimensões não superiores a 10 mm ou por outros elementos com eficácia semelhante
VENTILAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR contra a introdução de objectos estranhos nas condutas.
Qualquer destes comandos (manual ou automático) deve provocar o envio das cabines para o piso
de referência onde devem ficar estacionadas com as portas abertas, anular todas as ordens de
envio ou chamada registadas e neutralizar os botões de chamada, de envio ou de paragem das
cabines, bem como os dispositivos de comando de abertura das portas.
316 317
Se, no momento do accionamento do dispositivo, um ascensor: desencadear os procedimentos previstos para os dispositivos de chamada em caso de
• Se encontrar em marcha, afastando-se do piso do plano de referência, deve parar, sem incêndio;
abertura das portas e, em seguida, ser enviada para o piso referido; • Os que se destinem a apoiar a evacuação de pessoas acamadas com assistência médica,
• Estiver em serviço de inspecção ou de manobra de socorro, deve soar na cabina um sinal de devem ser protegidos com câmara corta-fogo.
aviso;
• Estiver eventualmente bloqueado pela actuação de um dispositivo de segurança, deve manter- Nos edifícios com altura superior a 28 m, os elevadores prioritários devem ser servidos por um átrio
se imobilizado. com acesso directo à câmara corta-fogo que protege a escada e contém os meios de combate a
incêndio.
Os edifícios de altura superior a 28 m ou com mais de dois pisos abaixo do plano de referência A quantidade de gases combustíveis e de líquidos com pontos de inflamação (P;) diferentes,
devem ser servidos por, pelo menos, um ascensor destinado a uso prioritário dos bombeiros em condicionam a classificação dos locais, podendo ser classificados como locais de risco ou utilização-
caso de incêndio, respeitando as condições seguintes: tipo XII, em função de:
Capacidade nominal mínima (kg) 630 / 1000 a)/ 1600 b) P1S 21º C 10 a 20 1 Local de risco C (utilização)
Dimensões mínimas (m) 1, 1 X 1,4 / 1, 1 X 2, 1 a)/ 1,3 X 2,4 b) > 201 UT XII - (armazenagem)
3IB 3~
Contudo, é permito o uso de gases combustíveis nas seguintes situações: CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DOS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA
• 4 garrafas de GPL, cheias ou vazias, ou em cartuchos, nas habitações ou por compartimento
corta-fogo nas utilizações-tipo Ili a XII ;
• 2 garrafas de gás distinto do GPL, cheias ou vazias, necessárias ao funcionamento de
aparelhos, por compartimento de fogo nas utilizações-tipo Ili a XII. S_INALIZAÇÃO
Deve existir sinalização de perigo inerente e proibição de fumar ou de fazer lume, bem como
ventilação natural permanente com aberturas inferiores e superiores, com secção total não inferior
a 1 % da área do local, com um mínimo de O, 1 m2 nos espaços: A sinalização deve obedecer à legislação nacional, designadamente ao Decreto-lei n. º 141/95, de 14
• com volumes de líquidos combustíveis superiores a: de Junho, alterado pela Lei n. º 113/99, de 3 de Agosto, e à Portaria n. º 1456-A/95, de 11 de
o 10 1 quando Pi> 21º C
Dezembro.
o 50 1 quando 21 º C ::; Pi < 55º C
o 250 1 quando Pi ~ 55º C Com vista á sua implementação, as placas devem ainda atender às seguintes regras de instalação:
• com gases combustíveis
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Entende-se por iluminação ambiente (antipânico) aquela destinada a iluminar os locais, devendo
esta cumprir os seguintes requisitos:
locais de risco B, C, D e F, bem como nos de risco E excepto quartos, e nas zonas de
2
Aplicação vestuários ou sanitários públicos com área > 1O m e os destinados a utentes com
mobilidade condicionada
320 321
Entende-se por iluminação de balizagem ou circulação (evacuação) aquela destinada a iluminar Existem ainda alguns princípios de funcionamento e instalação a ter em conta, nomeadamente:
os percursos de evacuação, bem como os equipamentos de segurança. Nestes casos os requisitos
são os seguintes:
a menos de 2 m em projecção horizontal da intersecção de corredores, de mudanças de nos caminhos horizontais de evacuação, junto às saídas dos pisos e
direcção de vias de comunicação, dos patamares de acesso e intermédios de vias Botões de Localização
Aplicação accionamento no interior dos locais sujeitos a riscos especiais
verticais, de câmaras corta-fogo, de botões de alarme, de comandos de equipamentos
de segurança, de meios de primeira intervenção e de saídas manual Instalação a cerca de 1,5 m do pavimento, devidamente sinalizados
Níveis de iluminância 5 lux medidos a 1 m do pavimento, em qualquer ponto do espaço Instalação protegidos se instalados a menos de 2,25 m do pavimento
Difusores de
alarme inconfundível e audível em todo o edifício, podendo ser efectuado por
Sinal de alarme
difusão de mensagem gravada
A autonomia de funcionamento da iluminação de emergência deverá ser a adequada ao tempo de
Central de
evacuação, com o mínimo de 15 minutos. sinalização e Localização
em local reservado ao pessoal afecto à segurança, ou no posto de
segurança quando exista •l
comando
Em UT's não vigiadas autonomia mínima de 72 h, seguida de um período de 30 min em
Fonte de em permanência estado de alarme geral
energia de
emergência Em UT's vigiadas em autonomia mínima de 12 h, seguida de um período de 5 min em
permanência estado de alarme geral
DETECÇÃO, ALARME E ALERTA
pode ser dispensado quando exista posto de segurança guarnecido
Alerta automático
em permanência
Detecção em pavimentos b) obrigatório quando estes estiverem sobrelevados em mais de 0,2 m
Os edifícios devem ser equipados com instalações que permitam detectar o incêndio e, em caso de
emergência, difundir o alarme para os seus ocupantes, alertar os bombeiros e accionar sistemas e Detecção em tectos falsos b) obrigatório quando estes possuírem mais de 0,8 m de altura
equipamentos de segurança. Notas:
a) Quando esta não puder ficar junto do posto do vigilante, deve colocar-se um quadro repetidor daquela unidade num local
As instalações de alarme podem ter três tipos de configurações possíveis, a que correspondem as vigiado em permanência;
b) Mesmo se integrados em sistemas endereçáveis, deve existir sinalização óptica desses detectores.
seguintes características:
CONFIG URAÇÃO
1 2 3
Temporizações X X
Componentes
do sistema
Botões de accionamento de alarme
Detectores automáticos
X X
X
X
X
/
Total X
Protecção
Parcial X X
No interior X X X
Difusão do
alarme No exterior X
322 323
Nos locais, o controlo de fumo por desenfumagem activa deverá cumprir os seguintes
CONTROLO DE FUMO requisitos:
2
Área máxima 1600 m
Cantões de
Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a libertação para o exterior do fumo e dos desenfumagem Dimensão linear máxima 60 m
gases tóxicos ou corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos espaços e mantendo
condições de visibilidade, nomeadamente nas vias de evacuação. Tipo natural ou mecânica
Tipo vãos de fachada / bocas de admissão Distribuição distância máxima de um ponto do local a uma abertura s
Inclinação s 1O%
das aberturas 7 x o pé direito de referência, com um máximo de 30 m
Admissão Localização na zona livre de fumo, o mais baixo possível em tectos
inclinados Inclinação > 10 % acima do pé direito de referência
Dimensionamento 50% a 100% da área afecta à extracção 2
Extracção N.0 de aberturas 1 por cada 320 m
Tipo vãos de fachada / exutores / bocas de extracção 2 3
Caudal de extracção 1 m3/s por cada 100 m , com um mínimo de 1,5 m /s
Localização na zona enfumada, o mais alto possível
deve ser dimensionado para a soma dos caudais dos dois
Sistemas comuns a vários locais
distância máxima de um ponto do local a uma abertura s 7 maiores locais
Tectos com
Distribuição inclinação s 1O % vezes o pé direito de referência, com um máximo de 30 m Edifícios com
Características certificado para 400 ºC durante 1 hora
das H :5 28 m
Extracção aberturas Tectos com acima do pé direito de referência dos
Edifícios com
inclinação > 1O % ventiladores certificado para 400 ºC durante 2 hora
H >28 m
Comprimento máximo de 40 vezes a razão entre a sua secção e o seu perímetro
condutas verticais
a coexistência destes elementos limita os vãos de fachada Nas vias verticais, o controlo de fumo por desenfumagem passiva deverá cumprir os seguintes
Vãos de fachada e exutores a contribuir com o máximo de 1/3 da área total a requisitos:
considerar
Notas:
a) Excepto espaços afectos à UT 11, onde não são exigidos cantões de desenfumagem. Tipo vãos de fachada/ bocas de admissão
3 25
324
Nas vias verticais, o controlo de fumo por sobrepressão deverá cumprir os seguintes requisitos:
Nas vias horizontais, o controlo de fumo por desenfumagem activa deverá cumprir os
seguintes requisitos:
Tipo mecânica
20 a 80 Pa de diferença de pressão entre a via e os espaços Distância máxima entre Em percursos lineares 15 m
Dimensionamento
adjacentes, medida com todas as portas fechadas bocas sucessivas de
admissão / extracção Restantes casos 10 m
Insuflação Em edifícios com H <!
28m insuflação de ar independente
Distância máxima entre a saída de um local não 5m
se não existir CCF, <! 0,5 m/s na porta de acesso à escada compreendido entre duas bocas, até uma dessas bocas
Velocidade do ar se existir CCF, <! 1 m/s na porta entre a CCF e o espaço adjacente, natural ou mecânica
Tipo
com as duas portas da CCF abertas
parte superior a uma altura S1 m, ou no caso de vãos
Extracção de
Tipo exutor de fumo de socorro ª'· b)
Admissão Localização pode ser até à metade inferior do pé direito de
2
referência
socorro ou Dimensionamento <! 1 m
emergência Velocidade de admissão entre 2 e 5 m/s quando mecânica
Localização no topo da via
Notas. Tipo bocas
a) Deve existir comando manual de abertura no interior da escada ao nível do acesso;
b) O comando manual deve ser apenas para uso dos delegados de segurança e bombeiros. Localização parte inferior a uma altura <! 1,8 m
3
<! 0,5 m /s por UP da via para admissão natural ou 1,3
Caudal de extracção vezes o caudal de admissão para insuflação mecânica
Extracção
Edifícios com certificado para 400 ºC durante 1 hora
Características HS28 m
Nas vias horizontais, o controlo de fumo por desenfumagem passiva deverá cumprir os dos
seguintes requisitos: ventiladores Edifícios com
certificado para 400 ºC durante 2 hora
H >28m
Distância máxima entre Em percursos lineares 10m
bocas sucessivas de
admissão/ extracção Restantes casos 7m Nas vias horizontais, o controlo de fumo por sobrepressão deverá cumprir os seguintes
Distância máxima entre a saída de um local não requisitos:
compreendido entre duas bocas, até uma de extracção 5m
2 Nas CCF, o controlo de fumo por desenfumagem passiva abaixo do nível de referência, só é
Dimensionamento 0 ,1 0 m por UP da via
possível no caso de existir um único piso enterrado, devendo-se cumprir os seguintes requ isitos:
Tipo vãos de fachada / exulares/ bocas de extracção
2
Dimensionamento da admissão <! 0,1 m
Localização parte inferior a uma altura <! 1,8 m
Extracção <! 0,1 m
2
Dimensionamento da extracção
Dimensionamento <! O, 10 m2 por UP da via
Condutas verticais não podem servir mais que cinco pisos sucessivos
Nas CCF, o controlo de fumo por sobrepressão deverá cumprir os seguintes requisitos:
Diferenças de pressão 20 Pa •l
a interligar 2 locais, <! 0 ,5 m/s com uma porta aberta de interligação a uma via
Velocidade de passagem do ar vertical, <! 1 m/s na porta entre a CCF e o espaço adjacente, com as duas
portas da CCF abertas
insuflação de ar independente, com possibilidade de passagem de ar para os
Em edifícios com H <! 28 m corredores, através de grelha dotada de registo corta-fogo de guilhotina,
calibrado para 70 ºC.
Notas:
a) No caso da CCF estabelecer comunicação com uma via vertical em sobrepressão, a sua pressão deve ser intermédia entre a
da via e os espaços com que comunica.
326
327
Nos pátios interiores, o controlo de fumo por desenfumagem passiva deverá cumprir os MEIOS DE INTERVENÇÃO
seguintes requisitos:
Tipo vãos de fachada •l / Exulares º> Distribuição 15 m a percorrer de qualquer ponto até ao extintor mais próximo •>
pressão dinâmica ;>; 250 kPa e caudal "' 1,5 1/s , com metade das
Características bocas em funcionamento com o máximo de 4
Alimentação
da RIA
Tipo canalização independente a partir da rede pública
Notas:
a) O regulamento prevê que esta regra só se aplique desde a saída de um local.
328 329
Regras relativas à instalação de meios de segunda intervenção: Sempre que se justifique em função da classe de fogo e do risco envolvido, devem ser utilizados
sistemas fixos de extinção automática de incêndio por agente extintor diferente da água,
considerando:
Localização patamares de acesso das comunicações verticais ou câmaras corta-fogo
Distribuição em todos os pisos , excepto no plano de referência Tipo de aplicação de modo a cobrir toda a extensão do elemento a proteger
duplas com acoplamento tipo storz, diâmetro DN 52, a uma altura do pavimento entre Sistemas de ampola, sonda térmica ou fusão de um elemento com sinal óptico
Abertura do sistema
Tipo 0,8 m e 1,2 m, com uma zona livre abaixo destas de 0,5 m se situadas em nicho ou aplicação local e acústico
armário
Constituição do sistema extintores de funcionamento automático
boca siamesa, devidamente sinalizada, no exterior junto a um ponto de acesso dos
Alimentação activado por detectores de fumo, fusíveis, termómetros de contacto
bombeiros no plano de referência, a menos de 14 m da coluna vertical Abertura do sistema
ou termóstatos
devidamente sinalizado, facilmente acessível, próximo e no
Sistemas de Comando manual
Regras relativas à instalação de depósitos da rede de incêndio e central de bombagem: exterior da instalação
inundação total
por agentes mecanismos de disparo, equipamento de controlo e sinalização,
dimensionado de modo a garantir a operação simultânea de todos os sistemas de gasosos Constituição do sistema recipientes para armazenamento de agente extintor, redes de
Capacidade do depósito
extinção existentes, durante o período de tempo adequado à categoria de risco condutas e difusores de descarga
Potência do grupo dimensionado de modo a garantir o caudal máximo exigível para a operação mecanismo de pré alarme, que possuindo temporização, esta não
Sistemas de segurança
sobrepressor simultânea de todos os sistemas de extinção existentes deverá exceder os 60 s
carretéis com metade em funcionamento no máximo de 4: p=250 kPa; O=1,5I/s
Dimensionamento redes húmidas com metade em funcionamento no máximo de 4: p=350 kPa; O=4I/s
(p = pressão dinâmica) hidrantes exteriores com o máximo de 2: p=150 kPa; O=20I/s
sprinklers + cortinas de água: conforme tabela seguinte
Central de bombagem tratado como local de risco F Nos pisos enterrados deve ser assegurado, através duma rede de caleiras, o escoamento de águas
provenientes da extinção de incêndio para ralos ligados aos colectores de águas residuais do
edifício.
O dimensionamento de sistemas fixos de extinção automática por água, deve respeitar os Assim, a drenagem de águas residuais da extinção de incêndio, deve respeitar:
critérios:
Ralos e caleiras de recolha de águas residuais
Densidade de Area de Aspersores em Calibre dos Tempo de em todos os pisos enterrados
provenientes da extinção de incêndio
Utilizações-tipo descarga operação funcionamento aspersores descarga
2 (m2) valores debitados pelas redes de extinção automáticas e
(Umin/m ) simultâneo (mm) (minuto)
Caudais mínimos a escoar cortinas de água, mais 500 I/min dos meios de extinção
li 5 144 12 15 60 manuais
111, VI, VII, VIII 5 216 18 15 60 escadas ou rampas sobrelevadas com um declive mínimo de
Ressaltos nos acessos
2% nas zonas de transição
XII , VI •l 10 260, 29 20 90 em pisos enterrados, ligadas a caixas de visita e estas ao
Notas: . colector da rede pública de águas residuais.
Fossas de retenção de líquidos inflamáveis
a) Apenas para sistemas tipo dilúvio previstos para caixas'de palco com área superior a 50 m2 de espaços cénicos isoláveis, com
um tempo de descarga de 30 min. 1 capacidade para os caudais calculados durante uma hora
331
330
POSTO DE SEGURANÇA CONDIÇÕES GERAIS DE AUTOPROTECÇÃO
Entende-se por posto de segurança o espaço destinado a centralizar toda a informação de Para executar as medidas de autoprotecção, o Responsável de Segurança (RS) designa um
segurança e os meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, bem delegado de segurança, que deve implementar os planos de segurança aprovados pela ANPC,
como coordenar os meios operacionais e logísticos em caso de emergência. através da realização de simulacros dentro dos prazos estabelecidos.
Este espaço deve pode ser estabelecido na recepção ou na portaria, desde que localizado junto a A execução de trabalhos em obras de conservação, de alteração, de manutenção ou reparação,
um acesso principal, sempre que possível em local com ingresso reservado e resguardado ou devem ter autorização do RS.
protegido do fogo.
Nos imóveis de manifesto interesse histórico ou cultural ou nos espaços que contenham
Nos edifícios de utilização mista pode existir um único posto de segurança desde que nele seja documentos ou peças com esse interesse, as medidas de autoprotecção devem incluir
possível individualizar a supervisão, comando e controlo para cada uma das utilizações-tipo. procedimentos de prevenção e de actuação com o objectivo de os proteger.
Estes espaços devem ainda possuir: Devem ser elaboradas e afixadas instruções de segurança especificamente destinadas aos
• Comunicação oral entre o posto de segurança e todos os pisos, zonas de refúgio, casa de ocupantes dos locais de risco C, D, E e F, independentemente da categoria de risco, que devem:
máquinas de elevadores, compartimentos de fontes centrais de energia eléctrica de • Conter os procedimentos de prevenção e os procedimentos em caso de emergência aplicáveis
emergência, central de bombagem para serviço de incêndio, ascensores e o seu átrio de ao espaço em questão;
acesso no nível dos planos de referência e locais de risco D e E existentes, garantida através • Ser afixadas em locais visíveis, designadamente na face interior das portas de acesso aos
de meios distintos das redes telefónicas públicas; locais a que se referem;
• Chaveiro de segurança contendo as chaves de reserva para abertura de todos os acessos do • Nos locais de risco D e E, ser acompanhadas de uma planta de emergência simplificada, onde
espaço que serve, bem como dos seus compartimentos e acessos a instalações técnicas e de constem as vias de evacuação que servem esses locais, bem como os meios de alarme e os de
segurança, com excepção do interior de fogos de habitação; primeira intervenção.
• Um exemplar do plano de prevenção e do plano de emergência interno.
Devem ainda existir instruções gerais de segurança nas plantas de emergência.
No caso de uma determinada UT ser constituída por um conjunto de edifícios, deverá existir
comunicação oral entre o posto de segurança e as recepções ou portarias de todos os edifícios,
garantidos através de meios distintos das redes telefónicas públicas. O RS deve garantir a existência e actualização de registos de segurança, destinados à inscrição
de ocorrências relevantes e à guarda de relatórios relacionados com a segurança contra incêndio,
Durante o período de funcionamento das utilizações-tipo, o posto de segurança deve ser mantido devendo compreender, designadamente:
ocupado em permanência por um agente de segurança no mínimo. • Relatórios de vistoria e de inspecção ou fiscalização de condições de segurança realizadas por
O posto de segurança deve ser considerado um local de risco F nas utilizações-tipo da 4ª categoria
de risco, ou da 3ª categoria com locais de risco Dou E, com excepção para a utilização-tipo 1. ' •
•
entidades externas, nomeadamente pelas autoridades competentes;
Informação sobre as anomalias observadas nas operações de verificação, conservação ou
manutenção das instalações técnicas, dos sistemas e dos equipamentos de segurança,
incluindo a sua descrição, impacte, datas da sua detecção e duração da respectiva reparação;
A relação de todas as acções de manutenção efectuadas em instalações técnicas, dos
sistemas e dos equipamentos de segurança, com indicação do elemento intervencionado, tipo e
motivo de acção efectuada, data e responsável;
• A descrição sumária das modificações, alterações e trabalhos perigosos efectuados nos
espaços da utilização-tipo, com indicação das datas de seu início e finalização;
• Os relatórios de ocorrências, directa ou indirectamente relacionadas com a segurança contra
incêndio, tais como alarmes intempestivos ou falsos, princípios de incêndio ou actuação de
equipas de intervenção da utilização-tipo;
• Cópia dos relatórios de intervenção dos bombeiros, em incêndio ou outras emergências na
entidade;
• Relatórios sucintos das acções de formação e dos simulacros, com menção dos aspectos mais
relevantes;
• Ser arquivados pelo período de 1O anos.
332 333
Devem ser definidas e cumpridas regras de exploração e de comportamento, que constituem o O plano de emergência interno tem como objectivos o de sistematizar a evacuação enquadrada
conjunto de procedimentos de prevenção a adaptar pelos ocupantes das utilizações-tipo, dos ocupantes, limitar a propagação e as consequências dos incêndio, recorrendo a meios próprios.
destinados a garantir a manutenção das condições de segurança, nomeadamente: Deve estar disponível um exemplar no posto de segurança, ser actualizado e fica sujeito a
• A acessibilidade dos meios de socorro aos espaços da utilização-tipo; verificação durante as inspecções regulares e extraordinárias, devendo ser constituído por:
• A acessibilidade dos veículos de socorro dos bombeiros aos meios de abastecimento de água, • Organização em caso de emergência;
designadamente hidrantes exteriores; • Indicação das entidades internas e externas a contactar em situação de emergência;
• A praticabilidade dos caminhos de evacuação; • Plano de actuação;
• A eficácia da estabilidade ao fogo e dos meios de compartimentação, isolamento e protecção; • Plano de evacuação;
• A acessibilidade aos meios de alarme e intervenção em caso de emergência; • Anexo com instruções de segurança;
• A vigilância dos espaços, em especial os de maior risco de incêndio e os que estão • Anexo com plantas de emergência.
normalmente desocupados;
• A conservação dos espaços em condições de limpeza e arrumação adequadas; A organização em caso de emergência deve contemplar:
• A segurança na produção, na manipulação e no armazenamento de matérias e substâncias • Organogramas hierárquicos e funcionais do Serviço de Segurança contra Incêndio - SSI, nas
perigosas; várias fases de uma situação de emergência;
• a segurança em todos os trabalhos de manutenção, recuperação, beneficiação, alteração ou • Identificação dos delegados e agentes de segurança, respectivas missões e responsabilidades.
remodélação de sistemas ou instalações, que impliquem um risco agravado de incêndio,
introduzam limitações em sistemas de segurança instalados ou que possam afectar a
evacuação dos ocupantes;
• Os procedimentos de exploração e de utilização das instalações técnicas, equipamentos e O plano de actuação deve contemplar a organização das operações a desencadear por delegados
sistemas, devem incluir as respectivas instruções de funcionamento, os procedimentos de e agentes de segurança em situação de emergência e os procedimentos a adaptar, nomeadamente:
segurança, a descrição dos comandos e de eventuais alarmes, bem como dos sintomas e • Conhecimento prévio dos riscos da utilização-tipo;
indicadores de avaria que os caracterizam; • Procedimentos a adaptar em caso de detecção ou percepção do alarme;
• Os procedimentos de conservação e de manutenção das instalações técnicas, dispositivos, • A planificação da difusão dos 9 1armes restritos e geral e a transmissão do alerta;
equipamentos e sistemas existentes na utilização-tipo, devem ser baseados em programas com • A coordenação das operações previstas no plano de evacuação;
estipulação de calendários e listas de testes de verificação periódica; • Activação e técnicas de utilização dos meios de primeira intervenção apropriados a cada
• Nas zonas limítrofes ou interiores de áreas florestadas, qualquer edifício ou zona urbanizada circunstância;
deve permanecer livre de mato com continuidade horizontal susceptível de facilitar a • Manobra de dispositivos de corte de alimentação de energia, de controlo de fumo e outros;
propagação de um incêndio, a uma distância de 50 m do edificado. • A prestação de primeiros socorros;
• O acolhimento, informação, orientação e apoio dos bombeiros;
• A reposição das condições de segurança após uma situação de emergência.
O plano de prevenção, quando exigido, deve estar disponível um exemplar no posto de segurança,
deve ser actualizado e fica sujeito a verificação durante as inspecções regulares e extraordinárias,
devendo ser constituído por: O plano de evacuação deve contemplar instruções e procedimentos de modo a garantir a
• Informações relativas a: evacuação ordenada, total ou parcial:
o identificação da utilização-tipo; • Referenciação de vias de evacuação, zonas de refúgio e pontos de encontro;
o data da sua entrada em funcionamento;
• Garantir o auxílio a pessoas com capacidades limitadas ou em dificuldade;
o identificação do AS e eventuais delegados de segurança;
• Confirmação da evacuação total dos espaços e garantia que ninguém a eles regressa.
• Plantas à escala 1: 100 ou 1 :200 com indicação de:
o classificação de risco e efectivo previsto para cada local;
o vias horizontais e verticais de evacuação, incluindo eventuais percursos em
comunicações comuns; As plantas de emergência a elaborar para cada piso da utilização-tipo, devem:
0 localização de todos os dispositivos e equipamentos ligados à segurança contra
• Ser afixadas junto aos acessos pri ncipais do piso a que se referem;
incêndio;
.• Ser afixadas nos locais de risco D e E e nas zonas de refúgio;
• Procedimentos de prevenção acima referidos.
• Ser disponibilizadas cópias aos bombeiros locais, quando solicitadas.
334 335
o programa de formação estabelecido pelo RS, pode consistir em: CÁLCULO DA DENSIDADE DE CARGA DE INCÊNDIO MODIFICADA
• Sensibilização para a segurança contra incêndio através de sessões informativas com o
objectivo:
o Familiarização com os espaços e identificação dos riscos de incêndio;
o Cumprimento dos procedimentos ou plano de prevenção; A densidade de carga de incêndio modificada (qs), de um local ou grupo de locais pertencentes ao
o Cumprimento dos procedimentos de alarme; mesmo compartimento corta-fogo, é determinada com recurso a dois métodos:
o Cumprimento dos procedimentos de actuação em caso de emergência;
o Instrução de técnicas básicas de utilização de meios de primeira intervenção.
• Formação específica a quem exerce funções de maior risco de incêndio, nomeadamente quem
trabalha em locais de risco C, O ou F; 1. CÁLCULO DETERMINÍSTICO, baseado no prévio conhecimento da quantidade e da
• Formação específica para os elementos do SSI, nomeadamente: qualidade de materiais existentes em cada compartimento corta-fogo, com recurso à
o Emissão do alarme; seguinte fórmula:
o Evacuação;
o Comandos dos meios de intervenção em caso de incêndio;
o A recepção e o encaminhamento dos bombeiros;
o Outras actividades eventualmente previstas no plano de emergência.
em que:
Nas utilizações-tipo que possuam plano de emergência interno devem ser realizados exercícios M; = massa do constituinte combustível(,), em kg;
com os objectivos de teste do referido plano e de treino dos ocupantes, com destaque para as H; =poder calorífico inferior do constituinte combustível(,), em MJ/kg;
equipas de SSI, com vista à criação de rotinas de comportamento e de actuação, bem como ao C; = coeficiente adimensional de combustibilidade do constituinte combustível(,) ;
aperfeiçoamento dos procedimentos em causa. Assim, a real ização de simulacros, devem: Ra; =coeficiente adimensional de activação do constituinte combustível(,) ;
2
• Ser devidamente planeados executados e avaliados com a colaboração do corpo de bombeiros S =área útil do compartimento corta-fogo, em m ;
locais e de coordenadores ou de delegados da protecção civil; Nc =número de constituintes combustíveis presentes no compartimento corta-fogo.
• Ser dada informação prévia aos ocupantes, da realização de exercícios, podendo não ser
rigorosamente estabelecida a data e ou hora programadas;
• Quando as características dos ocupantes inviabilizem a realização de exercícios de evacuação,
devem ser realizados exercícios de quadros que os substituam e reforçadas as medidas de
segurança, designadamente nos domínios da vigilância do fogo e das instruções de segurança. li. CÁLCULO PROBABILÍSTICO, baseado em resultados estatísticos em função do tipo de
actividade exercida em cada compartimento corta-fogo, utilizando-se as seguintes fórmulas
para:
em que: 2
q5 ;= densidade de carga de incêndio relativa ao tipo de actividade(1), em MJ/m ;
2
S; =área afecta à zona de actividade(1), em m ;
C; =coeficiente adimensional de combustibilidade do constituinte combustível de maior risco de
combustibilidade presente na zona de actividade(1);
R 8 ; =coeficiente adimensional de activação do constituinte combustível(,);
2
S = área útil do compartimento corta-fogo, em m ;
Na = número de zonas de actividades distintas.
337
336
ii. Armazenamento: DEFINIÇÕES
Altura da utilização-tipo - diferença de cota entre o plano de referência e o último piso acima do
em que: solo, susceptível de ocupação por essa utilização-tipo;
qv, =densidade de carga de incêndio por unidade de volume relativa à zona de
3
armazenamento(,), em MJ/m ; Agente extintor padrão - água;
h; =altura de armazenagem da zona de armazenamento(i), em m;
2
S ; = área afecta à zona de armazenamento(,), em m ; Agente extintor - substância sólida, líquida ou gasosa especificamente adequada para extinguir um
' C; = coeficiente adimensional de combustibilidade relativo ao constituinte combustível incêndio, quando aplicada em determinadas condições; ·
armazenado na zona(,);
R a; =coeficiente adimensional de activação do constituinte combustível armazenado na zona(,); Alarme geral - alarme emitido para difundir o aviso de evacuação à totalidade dos ocupantes de um
S = área útil do compartimento corta-fogo, em m2 ; edifício ou de um estabelecimento. Nos locais onde existam pessoas limitadas na mobilidade ou na
Na, = número de zonas de armazenamento distintas. capacidade de percepção e reacção a um alarme, destina-se também a desencadear as operações
destinadas a apoiar a evacuação das referidas pessoas com limitações;
Alarme local - alarme que tem por destinatários apenas os ocupantes de um espaço limitado de um
Quando no mesmo compartimento corta-fogo existirem actividades e armazenamento, a edifício ou de um estabelecimento e o pessoal afecto à segurança;
denfidade de carga de incêndio modificada desse compartimento corta-fogo é o resultado da soma
dos jois resultados parciais. Alarme restrito - alarme emitido exclusivamente para aviso de uma situação de incêndio, ao
pessoal afecto à segurança de um edifício ou de um estabelecimento; ·
Alarme - sinal sonoro e ou luminoso, para aviso e informação de ocorrência de uma situação
A densidade de carga de incêndio modificada (q), da totalidade dos compartimentos corta-fogo, anormal ou de emergência, accionado por uma pessoa ou por um dispositivo ou sistema
é calcu lada através da seguinte fórmula: automático;
Alerta - mensagem transmitida aos meios de socorro, que devem intervir num edifício,
estabelecimento ou parque de estacionamento, em caso de incêndio, nomeadamente os bombeiros;
Altura de um edifício - diferença de cota entre o piso mais desfavorável susceptível de ocupação e
o plano de referência. Quando o último piso coberto for exclusivamente destinado a instalações e
equipamentos que apenas impliquem a presença de pessoas para fi ns de manutenção e reparação,
tal piso não entra no cômputo da altura do edifício. O mesmo sucede se o piso for desti nado a
arrecadações cuja utilização implique apenas visitas episódicas de pessoas. Se os dois últimos
em que:
pisos forem ocupados por habitações duplex, poderá considerar-se o seu piso inferior como o mais
qsk = densidade de carga de incêndio modificada de cada compartimento corta-fogo (k), em
desfavorável, desde que o percurso máximo de evacuação nessas habitações seja inferior a 1O m.
MJ/m2 · . -
2 Aos edifícios constituídos por corpos de alturas diferentes são aplicáveis as disposições
Sk = á;ea de cada compartimento corta-fogo, em m ;
correspondentes ao corpo de maior altura, exceptuando-se os casos em que os corpos de menor
N =número de compartimentos corta-fogo.
altura forem independentes dos restantes;
Altura útil de vias de acesso - menor pé-direito livre existente ao longo de toda a via de acesso a
Para se obter os valores de H;, q5 ;, C; e Ra;, deve consultar-se o Despacho n.º 2074/2009 de 15 de um edifício;
Janeiro.
Área útil de um exutor - área geométrica de um exutor corrigida pelo produto por um factor de
construção, determinado em ensaios. Esse factor, inferior à unidade, é representativo da resistência
Salienta-se no entanto, que os valores constantes das tabelas do referido Despacho têm por base o
trabalho realizado por (Eng.º Suíço) MaxGretner na década de 60, o qual deu origem ao aerodinâmica à passagem de fumo no exutor;
denominado Método de Gretner. 3
Arrecadação de condóminos - espaço confinado e ventilado com volume inferior a 100 m
Assim sendo, as actividades e o tipo de armazenamento que se faziam à data, em algumas destinado exclusivamente a arrumas de uma fracção;
situações não reflectem a realidade dos nossos dias, uma vez que tinham como pressupostos
Ascensor prioritário para bombeiros - elevador situado na fachada de um edifício ou no seu
materiais, equipamentos e métodos de fabrico distintos dos actuais.
interior, dispondo neste caso de caixa própria protegida, equipado com maquinaria, fonte de energia
permanente e comandos especialmente protegidos, com dispositivo de comando para utilização
exclusiva pelos bombeiros, em caso de emergência;
338 339
B Coluna húmida - caso particular de uma rede húmida, constituída por conduta vertical
permanentemente em carga, eventualmente com pequenos desvios de ligação, quando não possa
Barra antipânico - dispositivo mecânico instalado numa porta que permita, em caso de evacuação ser constituída por um único alinhamento vertical;
de emergência, a sua fácil abertura por mera pressão do corpo do utilizador, sem necessidade de
uso das mãos; Coluna seca - caso particu lar de uma rede seca, constituída por conduta vertical com um pequeno
troço horizontal e, eventualmente, pequenos desvios de ligação, quando não possa ser constituída
Boca de incêndio armada - hidrante que dispõe de uma mangueira munida de agulheta, com por um único alinhamento vertical;
suporte adequado e válvu la interruptora para a alimentação de água, inserido numa instalação
hidráulica para serviço de incêndio privativa de um edifício ou de um estabelecimento; Compartimento corta-fogo - parte de um edifício, compreendendo um ou mais espaços, divisões
ou pisos, delimitada por elementos de construção com resistência ao fogo adequada a, durante um
Boca de incêndio tipo teatro - boca de incêndio armada cuja mangueira é flexível. Deve estar em período de tempo determinado, garantir a protecção do edifício ou impedir a propagação do incêndio
conformidade com a NP EN 671-2. Trata-se de um meio de segunda intervenção em caso de ao resto do edifício ou, ainda, a fraccionar a carga de incêndio;
incêndio;
Boca de incêndio - hidrante, normalmente com uma única saída. Pode ser armada, destinando-se
ao ataque directo a um incêndio. Pode ser exterior não armada, destinando-se ao reabastecimento D
dos veículos de combate a incêndio. Neste caso deve existir uma válvula de suspensão no ramal de
ligação que a alimenta, para fecho deste em caso de avaria. Pode ser interior não armada, Densidade de carga de incêndio modificada - densidade de carga de incêndio afectada de
destinando-se ao combate a um incêndio recorrendo a meios dos bombeiros; coeficientes referentes ao grau de perigosidade e ao índice de activação dos combustíveis;
Box - espaço situado num parque de estacionamento coberto, destinado exclusivamente à recolha Densidade de carga de incêndio - carga de incêndio por unidade de área útil de um dado espaço
de um ou dois veículos ou seus reboques, de área não superior a 50 m2 , delimitado por paredes ou, para o caso de armazenamento, por unidade de volume
com a altura do piso e sem aberturas, possuindo acesso directo aberto ou fechado, desde que,
neste último caso, seja possível sem necessidade da sua abertura combater com facilidade um Desenfumagem - acção de remoção, para o exterior de um edifício, do fumo, do calor e dos gases
incêndio que ocorra no seu interior; de combustão provenientes de um incêndio, através de dispositivos previamente instalados para o
efeito;
340 341
Estanquidade ao fogo - propriedade de um elemento de construção com função de mantém em todo o percurso até uma saída para uma via de evacuação vertical protegida, uma zona
compartimentação de não deixar passar, durante um período de tempo determinado, qualquer de segurança ou uma zona de refúgio. A distância do impasse total, expressa em metros, é medida
chama ou gases quentes; pelo eixo da via, desde esse ponto até à referida saída. O impasse pode também ser parcial se se
mantém apenas num troço da via até entroncar numa outra onde existam, pelo menos, duas
Extintor de incêndio - aparelho contendo um agente extintor, que pode ser descarregado sobre um alternativas de fuga. A distância do impasse parcial, expressa em metros, é medida pelo eixo do
incêndio por acção de uma pressão interna. Deve estar em conformidade com as NP EN 3, NP EN troço em impasse desde esse ponto até ao eixo da via horizontal onde entronca;
1866 e NP 4413;
Isolamento térmico - propriedade de um elemento de construção com função de
Exutor de fumo - dispositivo instalado na cobertura de um edifício ou de um espaço e susceptível compartimentação de garantir que a temperatura na face não exposta ao togo, desde o seu início e
de abertura em caso de incêndio, permitindo a desenfumagem por meios naturais; durante um período de tempo determinado, não se eleva acima de dado valor;
F L
Fachada acessível - fachada através da qual é possível aos bombeiros lançar as operações de Largura útil de vias de acesso - menor das larguras, medidas ao longo de toda a via de acesso a
socorro a todos os pisos, quer directamente através de, no mínimo, uma saída correspondente a um um edifício, descontando os espaços destinados ao parqueamento autorizado de veículos;
caminho de evacuação, quer através dos pontos de penetração designados no regulamento;
Local de risco - a classificação de qualquer área de um edifício, em função da natureza do risco de
Fecho automático - propriedade de um elemento de construção que guarnece um vão de, em incêndio, com excepção dos espaços interiores de cada togo e das vias horizontais e verticais de
situação de incêndio, tomar ou retomar a posição que garante o fecho do vão sem intervenção evacuação, em conformidade com o disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de
humana; Novembro;
G M
Garagem - estabelecimento que integra oficinas de reparação e postos de abastecimento; Marco de incêndio - hidrante, normalmente instalado na rede pública de abastecimento de água,
dispondo de várias saídas, destinado a reabastecer os veículos de combate a incêndio. É um meio
Grupo hidropressor - conjunto de bombas, respectivos comandos e dispositivos de monitorização de apoio às operações de combate a um incêndio por parte dos bombeiros;
destinados a fornecer o caudal e pressão adequados a uma instalação hidráulica para combate a
incêndio;
Parque de estacionamento aberto - parque de estacionamento coberto, sem boxes, cujas paredes
Imóveis classificados - os monumentos classificados nos termos da Lei n.º 107/2001, de 8 de exteriores dispõem, em cada compartimento corta-fogo dedicado a estacionamento, de aberturas
Setembro; permanentes cuja área é superior a 25% da área das paredes;
Impasse para um ponto de um espaço - situação, segundo a qual a partir de um ponto de um Parque de estacionamento ao ar livre - parque de estacionamento fora da via pública, delimitado
dado espaço a evacuação só é possível através do acesso a uma única saída, para o exterior ou por uma envolvente sem cobertura;
para uma via de evacuação protegida, ou a saídas consideradas não distintas. A distância do
impasse, expressa em metros, é medida desse ponto à única saída ou à mais próxima das saídas Parque de estacionamento coberto - parque de estacionamento delimitado por uma envolvente
consideradas não distintas, através do eixo dos caminhos evidenciados, quando este Regulamento com cobertura;
os exigir, ou tendo em consideração os equipamentos e mobiliários fixos a instalar ou em linha, se
as duas situações anteriores não forem aplicáveis; Parque de estacionamento com pisos desnivelados - parque de estacionamento em que cada
piso se desenvolve em dois ou mais níveis distintos, comunicando entre si, desde que a diferença
Impasse para uma via horizontal - situação, segundo a qual, a partir de um ponto de um dada via entre as cotas dos pavimentos não ultrapasse metade da altura piso a piso;
de evacuação horizontal, a evacuação só é possível num único sentido. O impasse é total se se
342 343
Parque de estacionamento fechado - parque de estacionamento coberto onde não se verifica a Plano de segurança - ~onj_unto de ,me_didas ?e. autoprotecção (organização_ e procedimentos)
condição que permita classificá-lo como aberto; tendentes a evitar a ocorrenc1a de 1ncend10 e a l1m1tar as suas consequências. E composto por um
plano de prevenção, um plano de emergência e os registos de segurança;
Parque de estacionamento helicoidal - parque de estacionamento com pavimento contínuo,
desenvolvendo-se em hélice ou com outra forma, no qual cada piso corresponde a um passo da Planta de emergência - peça desenhada esquemática, referente a um dado espaço com a
hélice contado a partir do plano de referência; representação dos caminhos de evacuação e dos meios a utilizar em caso de incêndio, contendo
ainda as instruções gerais de segurança aplicáveis a esse espaço. Deve estar conforme a NP 4386;
Pátio interior (átrio, poço de luz ou saguão) - vazio interior correspondente a um volume
aproximadamente paralelepipédico cuja menor dimensão horizontal é inferior à respectiva altura. Posto de Segurança - local, permanentemente vigiado, dum edifício onde é possível controlar
Consoante a existência ou não de cobertura designa-se respectivamente por coberto ou ao ar livre. todos os sistemas de vigilância e de segurança, os meios de alerta e de comunicação interna, bem
O pátio interior é ainda designado por aberto, no caso de um ou mais pisos se encontrarem abertos como os comandos a accionar em situação de emergência;
em permanência sobre o vazio central ou fechado, quando as fachadas interiores forem totalmente
protegidas por elementos de construção, quer à face desse vazio, quer recuadas. Designa-se por Primeira intervenção - medida de autoprotecção que consiste na intervenção no combate a um
altura do pátio a distância medida na vertical entre as cotas do átrio de acesso ao interior do vazio e incêndio desencadeada, imediatamente após a sua detecção, pelos ocupantes de um edifício, ou
do pavimento do último piso utilizado dando para esse vazio. Designa-se por menor dimensão do estabelecimento;
pátio interior a distância entre:
• Topos das lajes da galeria - átrios abertos;
• Elementos verticais de fachada - átrios cobertos fechados;
• Topos das lajes e elementos verticais - átrios abertos de um lado e fechados do outro. R
Pé-direito de referência - média aritmética do maior e do menor dos pés-direitos de um local ou de Reacção ao fogo - resposta de um produto ao contribuir pela sua própria decomposição para o
uma via de evacuação coberta. Quando existir tecto falso, este só deve ser tido em conta se o início e o desenvolvimento de um incêndio, avaliada com base num conjunto de ensaios
somatório das áreas das aberturas nele praticadas for inferior a 40% da sua área total, ou se o normalizados;
espaço compreendido entre o teclo falso e o tecto real estiver preenchido em mais de 50% do seu
Rede de incêndio armada - rede de água, exclusivamente destinada ao combate a incêndio,
volume;
mantida permanentemente em carga e dotada de bocas de incêndio armadas;
Pé-direito livre - altura entre o pavimento e a face inferior das vigas aparentes do tecto,
Rede húmida - tubagem fixa e rígida montada num edifício, permanentemente em carga, ligada a
correspondendo à maior altura livre para pessoas ou objectos passarem sob a viga;
uma rede de água, exclusivamente destinada ao combate a incêndio;
Piso de saída - piso através do qual se garanta a evacuação das pessoas para local seguro no
exterior. Se este piso for desnivelado relativamente ao plano de referência, deve ser ligado a ele Rede seca - tubagem fixa e rígida montada, com carácter permanente, num edifício e destinada a
ser ligada ao sistema de alimentação de água a fornecer pelos bombeiros e posta em carga no
através de um caminho de evacuação;
momento da utilização. Trata-se de uma instalação destinada a apoiar as operações de combate a
Plano de actuação - documento, componente do plano de emergência, no qual está indicada a um incêndio por parte dos bombeiros. Para tal, dispõe de uma entrada de alimentação dupla com
organização das operações a desencadear pelo delegado e agentes de segurança, em caso de uniões storz de 75 mm, em local exterior acessível aos bombeiros, e bocas de incêndio interiores
ocorrência de uma situação perigosa; não armadas, cada uma delas com duas saídas com uniões storz de 52 mm;
Plano de emergência interno - documento no qual estão indicadas as medidas de autoprotecção a Registo - dispositivo móvel de obturação da secção de uma conduta ou de uma abertura, aberto ou
adoptar, por uma entidade, para fazer face a uma situação de incêndio nas instalações ocupadas fechado na sua posição normal, de comando automático ou manual;
por essa entidade, nomeadamente a organização, os meios humanos e materiais a envolver e os
Registos de segurança - conjunto de documentos que contém os registos de ocorrências
procedimentos a cumprir nessa situação. Contém o plano de actuação e o de evacuação;
relevantes e de relatórios relacionados com a segurança contra incêndio. As ocorrências devem ser
Plano de evacuação - documento, componente do plano de emergência, no qual estão indicados registadas com data de início e fim e responsável pelo seu acompanhamento, referindo-se,
os caminhos de evacuação, zonas de segurança, regras de conduta das pessoas e a sucessão de nomeadamente, à conservação ou manutenção das condições de segurança, às modificações,
acções a terem lugar durante a evacuação de um local, estabelecimento, recinto ou edifício, em alterações e trabalhos perigosos efectuados, incidentes e avarias ou, ainda, visitas de inspecção.
De entre os relatórios a incluir nos registos de segurança, destacam-se os das acções de instrução
caso de incêndio;
e de formação, dos exercícios de segurança e de eventuais incêndio ou outras situações de
Plano de prevenção - documento no qual estão indicados a organização e os procedimentos a emergência;
adoptar, por uma entidade, para evitar a ocorrência de incêndio e para garantir a manutenção do
nível de segurança decorrente das medidas de autoprotecção adoptadas e a preparação para fazer Resistência ao fogo - propriedade de um elemento de construção, ou de outros componentes de
um edifício, de conservar durante um período de tempo determinado a estabilidade e ou a
face a situações de emergência;
estanquidade, isolamento térmico, resistência mecânica, ou qualquer outra função específica,
Plano de referência - plano de nível, à cota de pavimento do acesso destinado às viaturas de quando sujeito ao processo de aquecimento resultante de um incêndio;
socorro, medida na perpendicular a um vão de saída directa para o exterior do edifício. No caso de
existirem dois planos de referência, um principal e outro no tardoz do edifício, é considerado o plano s
mais favorável para as operações dos bombeiros, isto é, o de menor cota para os pisos total ou
parcialmente enterrados e o de maior cota para os restantes pisos; Saída - qualquer vão disposto ao longo dos caminhos de evacuação de um edifício que os
ocupantes devam transpor para se dirigirem do local onde se encontram até uma zona de
segurança;
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Saída de emergência - saída para um caminho de evacuação protegido ou para uma zona de
segurança, que não está normalmente disponível para outra utilização pelo público;
V
Via de acesso de uma utilização-tipo · via exterior, pública ou com ligação à via pública donde
Saídas distintas em relação a um ponto - saídas para as quais, a partir desse ponto, se possam seja possível aos bombeiros lançar eficazmente as operações de salvamento de pesso~s e de
estabelecer linhas de percurso para ambas, tendo em conta o mobiliário principal fixo e o combate ao incêndio, a partir do exterior ou pelo interior de edifícios recorrendo a caminhos de
equipamento ou os caminhos evidenciados, quando o Regulamento os exigir, divergindo de um evacuação horizontais ou verticais;
ângulo superior a 45º, medido em planta;
Via de evacuação enclausurada ou protegida interior - via de evacuação protegida, estabelecida
Sala de condomínio - espaço reservado à reunião dos condóminos, podendo servir no interior do edifício, dotada de sistema de controlo de fumo e de envolvente com uma resistência
esporadicamente como local destinado a festas, desde que nele não seja confeccionada comida e o ao fogo especificada;
seu efectivo não ultrapasse 200 pessoas;
Via de evacuação exterior · via de evacuação protegida, ao ar livre ou ampla e permanentemente
Segunda intervenção - intervenção no combate a um incêndio desencadeada, imediatamente após ventilada, que está suficientemente separada do resto do edifício ou de edifícios vizinhos, quer em
o alarme, pelos bombeiros ou por equipas especializadas ao serviço do responsável de segurança afastamento quer por elementos de construção cuja resistência ao fogo padrão está de acordo com
de um edifício, parque de estacionamento, ou estabelecimento; o explicitado no regulamento. Esta via pode estar totalmente no exterior de um edifício ou nele
parcialmente encastrada, devendo, neste caso, dispor de uma abertura, ao longo dos elementos de
Silo para estacionamento - edifício destinado exclusivamente a parque de estacionamento. Só é construção em contacto com o exterior, abrangendo todo o espaço acima da respectiva guarda;
admissível a existência de espaços distintos dos de estacionamento que sejam necessários ao
funcionamento do silo, como compartimentos destinados à instalação de equipamentos técnicos ou Via de evacuação protegida - via de evacuação dotada de meios que conferem aos seus utentes
à segurança e ao controlo dos veículos; protecção contra os gases, o fumo e o fogo, durante o período necessário à evacuação. Os
revestimentos dos elementos de construção envolventes das vias de evacuação protegidas devem
Sistema automático de detecção e alarme de incêndio - sistema de alarme constituído por exibir uma reacção ao fogo conforme as especificações do regulamento. Numa via de evacuação
central de sinalização e comando, detectores automáticos de incêndio, botões para accionamento protegida não podem existir duetos, não protegidos, para canalizações, lixos ou para qualquer outro
manual do alarme e meios difusores de alarme. Este sistema, numa situação de alarme de incêndio, fim , nem quaisquer acessos a duetos, nem canalizações de gases combustíveis ou comburentes,
também pode desencadear automaticamente outras acções, nomeadamente o alerta e o comando líquidos combustíveis ou instalações eléctricas. Exceptuam-se, neste último caso, as que sejam
de dispositivos, sistemas ou equipamentos; necessárias à sua iluminação, detecção de incêndio e comando de sistemas ou dispositivos de
segurança ou, ainda, de comunicações em tensão reduzida. Exceptuam-se ainda as canalizações
Sistema de controlo de fumo - conjunto de meios e medidas construtivas, implantado num edifício, de água destinadas ao combate a incêndio;
destinado a controlar a propagação do fumo, do calor e dos gases de combustão, durante um
incêndio, através de um processo de varrimento, de pressurização relativa, ou misto; Via de evacuação · comunicação horizontal ou vertical de um edifício que, nos temos do
regulamento, apresenta condições de segurança para a evacuação dos seus ocupantes. As vias de
Sistema de cortina de água • sistema automático constituído por tubagens e aspersores de água evacuação horizontais podem ser corredores, antecâmaras, átrios, galerias ou, em espaços amplos,
que, após a detecção de um incêndio, projecta uma lâmina contínua de água segundo um plano passadeiras explicitamente marcadas no pavimento para esse efeito, que respeitem as condições
vertical (cortina), isolando da penetração do fumo e das chamas dois espaços contíguos. Essa do regulamento. As vias de evacuação verticais podem ser escadas, rampas, ou escadas e tapetes
cortina deve irrigar uma superfície (tela, vidro, metal, etc.), melhorando o seu comportamento ao rolantes inclinados, que respeitem as condições do regulamento. As vias de evacuação podem ser
fogo; protegidas ou não. As vias de evacuação protegidas podem ser enclausuradas (interiores) ou
exteriores. As vias de evacuação não protegidas são as que não garantem, total ou parcialmente, as
Sistema fixo de extinção - sistema fixo constituído por uma reserva adequada de agente extintor condições regulamentares das vias protegidas, embora possam ser autorizadas nas condições
ligada permanentemente a um ou mais difusores fixos, pelos quais é projectado, manual ou expressas no regulamento;
automaticamente, o agente extintor para a extinção de um incêndio;
z
u
Zona de refúgio - local num edifício, temporariamente seguro, especialmente dotado de meios de
Unidade de passagem (UP) - unidade teórica utilizada na avaliação da largura necessana à protecção, de modo a que as pessoas não venham a sofrer dos efeitos directos de um incêndio no
passagem de pessoas no decurso da evacuação. A correspondência em unidades métricas, edifício;
arredondada por defeito para o número inteiro mais próximo, é a seguinte:
Zona de segurança de um edifício - local, no exterior do edifício, onde as pessoas se possam
• 1 UP = 0,9 m; reunir, protegidas dos efeitos directos de um incêndio naquele;
• 2 UP = 1,4 m;
• n UP = n x 0,6 m . Zona enfumada - espaço compreendido entre a zona livre de fumo e a cobertura ou o tecto;
Zona livre de fumo · espaço compreendido entre o pavimento e a face inferi_o r dos painéis de
Utilização-tipo · classificação do uso dominante de qualquer edifício ou recinto, incluindo os cantonamento suspensos do tecto ou, caso estes não existam, a face inferior dos lintéis dos vãos
estacionamentos, os diversos tipos de estabelecimentos que recebem público, os industriais, nas paredes.
oficinas e armazéns;
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BIBLIOGRAFIA
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