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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Turma: A
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Beira, Setembro de 2023
Índice
1. Introdução. …………………………..:…………………….………………… 4
2. Objectivos do trabalho …………………………..:……………………………
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2.1. Objectivo geral …………………………..:…………………………………
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2.2. Objectivos específicos………………………….……………………………
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3. Metodologia …………………………..:………………….………………….. 5
4. A Interdisciplinaridade …………………………..:………………..………… 6
4.1. Importância da interdisciplinaridade no ensino …………………..………..: 6
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7.2 Fase esclavagista……………………………....:………………………………
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9. Referências bibliográficas…………………………..:………..…………………15
1. Introdução
Devido a interdisciplinaridade ser vista como uma forma de pensamento, ela, então,
passou a ser aceita na educação. Nessa área ela foi considerada como uma relação
interna da disciplina principal e a disciplina aplicada.
Muitos educadores tem adotado a prática da interdisciplinaridade por crerem que ela
contribui para a construção do conhecimento, indo além das fronteiras que são
estabelecidas entre as disciplinas.
A interdisciplinaridade começa a ser usada por educadores nos primeiros anos do aluno
da escola (no ensino fundamental), sendo que, com ela, os professores precisam
estimular os alunos a relacionarem os conteúdos das diferentes disciplinas. Logo, ela
traduz-se aqui como a ligação que o aluno deverá fazer entre distintas disciplinas.
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Os fatos econômicos acontecem em um ambiente histórico. Dessa forma, as idéias e
teorias econômicas são formuladas de acordo com o contexto histórico em que se
desenvolvem as atividades e as instituições econômicas.
A Economia não pode fazer testes para desenvolver as teorias, então a alternativa é
utilizar dados históricos para comprovar estatisticamente as hipóteses formuladas. Além
disso, é necessário incluir a análise do contexto histórico no desenvolvimento teórico,
para enriquecer a análise econômica e observar as reações sociais a determinadas
situações e medidas econômicas.
2. Objectivos do trabalho
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3. Metodologia
4. A Interdisciplinaridade
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a realidade e com sua cultura. Busca-se a expressão dessa interdisciplinaridade pela
caracterização de dois movimentos dialéticos: a problematização da situação, pela qual
se desvela a realidade, e a sistematização dos conhecimentos de forma integrada
Neide Rodrigues Favarão e Cíntia Araújo, apresentados por Saraiva (2022), ressaltam
que: “A interdisciplinaridade pode auxiliar na dissociação do conhecimento produzido e
orientar a produção de uma nova ordem de conhecimento, constituindo condição
necessária para melhoria da qualidade do Ensino, mediante a superação da
fragmentação, uma vez que orienta a formação global do homem”.
Para Araújo (2018), a História é uma ciência que estuda o desenvolvimento do Homem
ao longo dos tempos (passado, presente e futuro) e é considerada uma ciência porque
tem um objeto de estudo e um método próprio.
Ainda para o mesmo auto o objetivo de estudo da história é o Homem e seu método é o
processo que o historiador utiliza para construir a História, isto é, o historiador deve
recolher informações que organiza, seleciona criticamente, analisa, interpreta, coloca
hipóteses de explicação e, por último, escreve uma síntese.
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Para Motta e Rebollar (2015) a História Econômica é o ramo da História que estuda os
fenômenos econômicos no tempo, e também o ramo da economia, que estuda os fatos à
luz da análise econômica. O seu objeto consiste em estudar os modelos e/ou doutrinas
econômicas de cada época, a partir do pensamento econômico que perpassa.
Neste sentido, a História pode ser vista como um dos três pilares básicos da ciência
econômica, junto com a teoria econômica de um lado e os vários
Campos da economia aplicada, de outro. Esses três pilares tem uma importância
equivalente e devem ser considerados tão indispensáveis pelos historiadores como pelos
teóricos e/ou analistas da economia. Nem os primeiros nem os segundos podem ir muito
longe em suas sistematizações e generalizações sem o aporte conjunto desses pilares. O
historiador econômico, em particular, sempre carece do suporte de um arcabouço
teórico capaz de propiciar os pressupostos
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Motta e Rebollar (2015), citando Szmrecsányi (1992), destaca ser importante ressaltar
que esse intercâmbio e essa interdependência entre a história, a teoria e as várias áreas
de conhecimento aplicadas não constitui apenas uma característica da ciência
econômica, mas é um aspecto comum a todas as ciências humanas e sociais. Não há
compartimentos estanques no conhecimento histórico, por essa razão a história
econômica só pode ser adequadamente estudada na medida em que tiver como pano de
fundo o processo histórico como um todo, e não apenas seus aspectos econômicos.
Motta e Rebollar (2015) basado-se nos autores Aquino; Franco e Lopes (1980)
apresenta na sequência um panorama sobre as principais etapas de formação da História
Econômica. A História Econômica tem raízes no século XIX, em virtude da ação da
chamada Escola Histórica de Economia e, ainda, devido à ênfase dada ao fator
econômico na interpretação da realidade histórica pelo Marxismo. Já, no século XX, em
Virtude das reformulações que se deram na estrutura do conhecimento histórico, as
produções históricas explicitam um efetivo contato entre a Economia, fornecedora de
acervo teórico, e a História.
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representantes desse período foram Max Weber, Henri Sée, Henri Pirenne e Gustave
Glotz.
Segundo Vasconcellos e Garcia (2004, p. 3), apresentado por Motta e Rebollar (2015),
em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra,
terra, matérias-primas, dentre outros) são limitados. Por outro lado, as necessidades
humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio crescimento
populacional e do contínuo desejo de elevação do padrão de vida. Independentemente
do grau de desenvolvimento do país, nenhum deles dispõe de todos os recursos
necessários para satisfazer todas as necessidades da coletividade. Tem-se então um
problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a necessidades humanas
ilimitadas.
7. Fases históricas
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Para Manfred, a história da raça humana abrange todo o espaço de tempo desde que o
homem apareceu pela primeira vez na Terra, que se julga grosso modo ser de 1 000 000
de anos. No primeiro período da história humana não existiam povos independentes
nem estados, e os homens viviam em pequenos grupos, clãs ou tribos. Este período é
conhecido como a época da sociedade primitiva. Os arqueólogos dividiram a história da
Humanidade em três idades, de acordo com a matéria-prima com que faziam os
instrumentos: a Idade da Pedra, a Idade do Bronze e a Idade do Ferro.
Findo a fase primitiva, veio a esclavagista que presume-se ter origem entre as regiões do
Danúbio e do Indo. Estas regiões ofereciam boas condições naturais para diversa
actividades económicas: agricultura e pecuária cujas consequências se traduziram na
sedentarização dos povos; e exploração de metais. Ao praticarem esta actividades, este
povo diferenciou-se do dos primitivos em que a comunhão de bens era o que os
caracteriza, ao que este último povo, é caracterizado por ser conquistador e
escravizador. O povo esclavagista lançou-se na conquista pela Ásia e pela Europa. Mais
tarde, também a África e América. A organização esclavagista, diferente da primitiva, da
simplicidade dos laços primitivos, assentou numa autoridade que comandou as
transformações e obrigou os homens a viverem de outro modo, a profissionalizarem-se.
Essa autoridade foram os senhores esclavagistas (Chazoita e Pinheiro).
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De acordo com José (2021), o tráfico de escravos começa a ser praticado muito antes do
século XVIII, mas é em meados deste século que ganha uma dimensão e proporções
particularmente grandes, tornando-se numa actividade sistemática e, mais do que isso,
tornando-se no principal atractivo dos mercadores. A partir de meados do século XVIII
a mercadoria mais procurada pelos mercadores já não era o marfim ou o ouro, mas sim
o próprio produtor daquelas e outras mercadorias, o Homem. A génese do tráfico
esclavagista pode ser encontrada tanto em factores externos como internos. No século
XVIII a crescente procura de mão-de-obra nas plantações europeias nas Américas
alimentou o interesse dos europeus pelos escravos provenientes da África.
Para Chazoita e Pinheiro, a nova organização exigiu a divisão do trabalho e que muitos
passassem a estar unidos através do seu trabalho complementar em vastas regiões.
Formaram-se assim sociedade divididas em classes, em que uma classe minoritária,
detentora de poder, oprimia as outras classes. Dentro dessas sociedades, classes em
embrião espreitavam e viriam a desalojar as minorias esclavagistas do poder. Eram os
comerciantes e os industriais, detentores de poder económico; esta classe burguesa
mercantil revelou-se com mais força que os senhores, que assentavam os seus direitos
antigos, na hereditariedade. Aparece então o capitalismo, comercial, que depressa se
tornara industrial devido a Revolução Industrial na Inglaterra, e se estendeu depois à
Europa e mais tarde a globo inteiro.
Para o autor Pena, essa é a atual fase do capitalismo, marcada pelo protagonismo
exercido pela especulação financeira e pela bolsa de valores, que passou a ser uma
espécie de “termômetro” sobre a economia de um país. Basicamente, essa fase do
capitalismo estrutura-se com a formação do mercado de ações e a sua especulação em
termos de valores, taxas, juros e outros. Em algumas abordagens, diz-se que no
Capitalismo Financeiro houve uma espécie de fusão entre capital bancário e capital
industrial. Isso ocorreu porque as empresas passaram a ser divididas em ações
negociadas com base em valores e calculadas a partir do potencial de lucratividade
oferecido por tais empresas.
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8. Problemática de periodização da Antiguidade
Para Para Chazoita e Pinheiro, a História Económica abarca o período que vai desde a
Antiguidade1 a Idade Moderna, passando pela Idade Média. É importante sublinhar que
tratar-se-á de forma exaustiva e aprofundados aspectos económicos, ou seja, os recursos
naturais que bem usados criaram riquezas e diferentes estágios de desenvolvimento
económico de regiões que contribuíram para a história da humanidade
Para Emanuel (2021), destaca que a história, de feição política e eurocentrica dividia-se
em períodos cronológicos, delimitando por pontos de referência exactos, os factos da
história política :
1° Antiguidade iniciada no século V a. C., terminou em 470 d.C., com a queda do
império Romano.do ocidente.
2° A idade Media ate 1453, terminado com a queda de Constantino.
3° A ideda Moderna (ate 1789 com a inclusão da revolução francesa.
4° A idade Contemporânea ( da revolução Francesa ate aos nossos dias)
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9. Conclusões finais
Nesse sentido, a História tem sido constantemente reescrita, representando por isso
mesmo muito mais que um simples estudo do passado. Seu principal objeto de análise
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reside na transformação dos homens e da sociedade por meio do tempo. São os
processos e mecanismos de mudança a partir do tempo, e não o passado por si, que mais
atraem o enfoque dos estudos históricos em geral.
9. Referências bibliográficas
ARAÚJO, João. (2018), História (Conceito, Definição, O que é). Disponível em:
https://knoow.net/historia/historiaportug/historia-definicao/
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PENA, Rodolfo F. Alves. “Fases do capitalismo”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fases-do-capitalismo.htm. Acesso em 19 de
setembro de 2023”
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