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Currículo de Barras
HISTÓRIA 1
PREFEITURA DE BARRAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO
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Consultora Coordenadora Lucilene
Michelle Morgana Gomes Fonseca Alcântara Oliveira Holanda
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Ensino Fundamental
Currículo de Barras
Componente Curricular
HISTÓRIA
1. INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------- 10
1.1 O estudo da História: pressupostos teóricos--------------------------------------------- 10
1.2 História e o conhecimento histórico------------------------------------------------------ 11
4. QUADRO DE HABILIDADES--------------------------------------------------------------- 56
REFERÊNCIAS------------------------------------------------------------------------------------ 59
7
INTRODUÇÃO
1. Introdução
“[...] a história é um processo dinâmico, no qual cada realidade social traz dentro
de si o princípio de sua própria contradição, o que gera a transformação constante
da história. A realidade não é estática, mas dialética, ou seja, está em
transformação pelas suas contradições internas”. (BORGES, 2005, p. 37)
10
Dentro dessa corrente historiográfica, o papel das minorias é destacado. Nela, a
História passa a ser vista por outros ângulos e a ter novos protagonistas. Diante disso, face
ao avanço da História e dos métodos, temos a Nova História, “[...]caracterizada
essencialmente por utilizar métodos de análise que investigam minuciosamente as alterações
na maneira de pensar e de agir do ser humano ao longo do tempo.” (HIPÓLIDE, 2009, p.15).
Entendemos, assim, como as mudanças paradigmáticas possibilitaram a constituição
desse conhecimento histórico ao passar dos anos. Visto que “para se compreender
satisfatoriamente a história como ela hoje se configura, é preciso se recapitular sua origem
e evolução. Somente a história pode nos fazer compreender como hoje ela se
apresenta.” (BORGES, 2005, p. 18).
Em razão disso, várias vertentes configuram não só a escrita dessa história, como
também são determinantes nas escolhas dos objetos e sujeitos a serem estudados. Desta
forma, o estudo da História no âmbito escolar deve ir além da sala de aula; os estudantes
devem ser indagados, levados a uma reflexão crítica da realidade que vivem, a construir o
conhecimento histórico, uma formação cidadã e de respeito às diferenças.
11
Mesmo no período colonial, com o ensino jesuíta, ela estava lá, na forma de História
Sagrada ou de Histórias de Vidas de Santos (hagiografia)” (OLIVEIRA, 2017, p. 408). A
História, enquanto disciplina escolar, deve ser valorizada e relevante para a formação do
estudante da educação básica. Desta forma:
O estudante deve se ver como sujeito do contexto em que está inserido, como
participante de uma sociedade e desempenhando um papel social ativo. O ensino de História
vai favorecer a estes estudantes dialogar com as diferentes visões de mundo, e compreender
seu papel enquanto sujeito histórico, bem como as relações existentes entre os diferentes
grupos e sociedades ao longo do tempo.
A relação História e Memória também ganha destaque no tocante à significação
das narrativas históricas. Ao trabalhar os conceitos de “memória coletiva” e
“memória individual”, amplia-se a compreensão dos alunos sobre as versões do passado e
sobre como ele foi vivenciado. Logo, “essa referência ao passado serve para manter a
coesão dos grupos e das instituições que compõem uma sociedade”. (POLLACK, 1989, p.
9)
Os elementos constitutivos dessa memória são “pontos de referência”1 ou “lugares
de memória”2, ou seja, os patrimônios históricos e culturais, as tradições, os costumes, a
culinária. Tais elementos ajudam na identificação e integração de determinados grupos
sociais com aquilo que é comum entre eles e com o que os diferencia dos demais.
Dessa maneira, as reflexões sobre os conceitos de História e Memória contribuem
tanto para a formação do historiador, quanto para a produção do conhecimento
histórico. Nesse sentido, vale ressaltar a necessidade de levar esse debate para a sala
de aula, e a importância de o professor proporcionar ferramentas para que os alunos
desenvolvam sua capacidade crítica, e identifiquem os interesses diversos que envolvem a
construção da memória sobre os acontecimentos históricos
1 POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.
2, n. 3, p. 3-15, jun. 1989. ISSN 2178-1494. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.
php/reh/article/view/2278>. Acesso em: 19 Jun. 2020
2 Idem, 5.
12
2. Competências Específicas da História para o Ensino Fundamental
3) Tempo histórico:
[...] é a dimensão da análise da história. O tempo histórico através do qual se
analisam os acontecimentos não corresponde ao tempo cronológico que vivemos e
que é definido pelos relógios e calendários. No tempo histórico podemos perceber
mudanças que parecem rápidas [...]. Vemos também mudanças lentas, como no
campo dos valores morais: o machismo, por exemplo.” (BORGES, 2005.p 51).
4) Fonte histórica:
As fontes ou documentos não são um espelho fiel da realidade, mas são sempre a
representação de parte ou momentos particulares do objeto em questão. Uma fonte
representa muitas vezes o testemunho, a fala de um agente, de um sujeito
histórico; devem ser sempre analisadas como tal. (BORGES, 2005.p 61).
13
A partir da respectiva conceituação que foi realizada, é importante conhecer o
que a Base Nacional Comum Curricular nos traz como competências específicas para o
ensino de História que estão alinhadas às competências específicas da área de Ciências
Humanas. Além das sete competências que a BNCC nos traz, apresentaremos uma oitava,
que consideramos importante para o município de Barras-PI.
Desta forma, o componente curricular de História deve garantir aos alunos o
desenvolvimento das competências elencadas abaixo:
14
3. História no Ensino Fundamental - Anos Iniciais
3.1 Apresentação
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QUADRO DE HABILIDADES - HISTÓRIA
1º AO 5º ANO
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UNIDADES
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
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OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
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APRESENTAÇÃO: ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO – HISTÓRIA
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História Mundial é necessário destacar a importância do debate sobre Direitos Humanos,
com a ênfase nas diversidades identitárias, especialmente na atualidade. (BRASIL, 2017).
Neste contexto, a criança e o adolescente têm contato com os mais diversos temas
da História Mundial e do Brasil ao longo do Ensino Fundamental. Nos Anos Finais, essa
abordagem torna-se muito mais reflexiva e crítica. O estudante é um ser social que tem
seus pensamentos, suas posições e suas vontades, devendo ser respeitadas, ele traz consigo
uma história de vida e de conhecimentos, que não devem ser descartados ao longo do
processo de ensino-aprendizagem, cabendo ao professor realizar a mediação deste
conhecimento.
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QUADRO DE HABILIDADES - HISTÓRIA
6º AO 9º ANO
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• A questão do iluminismo e da
ilustração • (EF08HI01) Identificar os principais aspectos concei-
tuais do iluminismo e do liberalismo e discutir a relação
entre eles e a organização do mundo contemporâneo.
• As revoluções inglesas e os
princípios do liberalismo • (EF08HI02) Identificar as particularidades político-sociais da
Inglaterra do século XVII e analisar os
desdobramentos posteriores à Revolução Gloriosa.
• Revolução Industrial e seus im-
impactos na produção e • (EF08HI03) Analisar os impactos da Revolução Industrial
circulação de povos, produtos e na produção e na circulação de povos, produtos e culturas.
O mundo culturas
• (EF08HI04) Identificar e relacionar os processos da
contemporâneo: o
Revolução Francesa e seus desdobramentos na
Antigo Regime em • Revolução Francesa e seus Europa e no mundo.
crise desdobramentos
• (EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões da
América portuguesa, articulando as temáticas locais e
• Rebeliões na América portu-
suas interfaces com processos ocorridos na Europa e
guesa: as conjurações mineira
nas Américas.
e baiana.
• (EF08HI06BA) Destacar o papel do Piauí frente às
• O Piauí e as revoltas e lutas pe- lutas pela independência do Brasil.
la independência do Brasil.
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COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA 9º ANO: 3º BIMESTRE
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4. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR
A História é a ciência que estuda o homem e sua vida ao longo do tempo, suas
transformações sociais, políticas e econômicas. O desafio de ensinar a História livre de
doutrinações é cada vez mais latente aos professores na atualidade. Não é uma tarefa simples,
mas o professor deve estar preparado e atento às grandes diversidades existentes em nossa
sociedade, às mudanças e às permanências próprias da história ocorridas ao longo do
tempo, para, assim, converter o processo de ensino- aprendizagem em História e m uma
experiência prazerosa, reflexiva e que possa, a partir das discussões, gerar um aprendizado
significativo capaz de transformar atitudes e comportamentos.
Na nossa sociedade, hoje, temos à disposição tecnologias da informação e
comunicação, muitos recursos midiáticos que auxiliam no ensino; os livros são parte
neste processo e não devem ser descartados. Todos estes recursos devem contribuir para
o processo de aprendizagem dos estudantes.
O Currículo de Barras, como “Pedra Angular” do trabalho pedagógico realizado
no cotidiano escolar, está em consonância com a Constituição Federal e com a BNCC,
trazendo orientações e contribuindo para uma ação educativa em sala de aula que possibilite
o professor colocar em prática a sua vivência do ensino de uma História plural, que atenta às
diversidades regionais, sociais, políticas e econômicas dos estudantes; proporcionando, desta
forma, um ensino crítico e reflexivo e transformador da realidade na qual está contextualizado.
O caderno de orientações de História está organizado de acordo com os ciclos
de aprendizagem: 1º ciclo (1º e 2º anos); 2º ciclo (3º, 4º e 5º anos); 3º ciclo (6º e 7º anos) e
4º ciclo (8º e 9º anos). Além das História Geral e do Brasil, fez-se necessário elencar e
destacar aspectos da História Piauí, discutidos em todos os ciclos. Temos como finalidade
atingir os objetivos deste componente curricular no ensino fundamental, que a BNCC nos
apresenta como um dos mais importantes:
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professor deve administrar da melhor forma possível para que o estudante entenda seu lugar
na sociedade, bem como saiba de seus direitos e cumpra seus deveres.
Neste ciclo, como o processo de aquisição da leitura e escrita ainda não está
consolidado, o professor deve lançar mão de atividades que que utilizam fontes orais,
iconográficas. Posteriormente, atividades mais lúdicas, que foquem na oralidade,
leitura de imagens — sempre com a orientação do professor. O uso de brinquedos e
brincadeiras são indicados para explorar os conteúdos neste ciclo. A realização de
comparações, análises dos tipos e formas de brincadeiras ao longo do tempo também são
sugeridas.
No Segundo Ciclo, com o processo de alfabetização já consolidado, os
estudantes são capazes de realizar atividades de leitura e escrita mais complexas, como
atividades que envolvem o pensar e o fazer histórico. Não se pode esquecer dos
conhecimentos prévios dos alunos; o professor pode realizar um diagnóstico, despertando
no estudante o interesse pela História. Podem ser trabalhadas atividades que utilizem
recursos e experiências do dia a dia, comparando com situações vividas por outras pessoas
em diferentes tempos e espaços. Entender como os espaços em que se vive funcionam,
identificar as organizações sociais do seu grupo. Com isso, o trabalho com projetos é
relevante, pois proporciona uma interdisciplinaridade e contribui para uma aprendizagem
concreta e significativa.
O processo de avaliação neste ciclo deve ser cuidadoso, observando todos os
conhecimentos agregados pelos estudantes ao longo dos estudos. O professor pode avaliar as
diferentes habilidades adquiridas pelos estudantes ao longo do processo e de cada bimestre,
sendo proposta avaliativa organizada com avaliações escritas, trabalhos em grupos e/ou
individuais, relatos, projetos. Enfim, deve-se organizar a proposta avaliativa de acordo com a
realidade de cada turma, e com o que Secretaria de Educação do Município propõe.
No Terceiro Ciclo, os estudantes já estão com um conhecimento histórico bem
mais consolidado, mas que ainda precisa ser trabalhado com mais densidade.
Inicialmente, faz-se um apanhado dos conteúdos previamente trabalhados ao longo do
primeiro e segundo ciclos. Isso, de uma forma mais complexa, com a utilização de textos
mais densos, estudo de conceitos; entendimento de conceitos sobre tempo, espaço,
sociedades sempre estarão presentes e precisam ser explorados.
É o momento de se trabalhar com dramatizações, seminários, projetos interdisciplinares
que possam envolver os estudantes com a História. Tornar o ensino de História prazeroso,
permitindo que se vejam como cidadãos dentro de uma sociedade, valorizando a sua história e
a história do local em que vive. Além disso, valorizar os espaços públicos, o meio ambiente,
bem como as pessoas e a cultura do seu país, do seu Estado e do seu município.
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No quarto e último ciclo, que compreende o 8º e o 9º anos, os estudantes devem
ser levados a concretizar um pensamento e uma consciência histórica mais elaborados,
com atividades e discussões que proporcionem a consolidação desses saberes, favorecendo
o desenvolvimento das habilidades e competências deste ciclo. Como os estudantes
neste ciclo estão no estágio das operações formais, o professor deve ficar atento à maneira
como vai intervir no pensamento do estudante, pois nem todos aprendem da mesma
forma. Diferentes formas de ensinar podem ser utilizadas neste ciclo, colocando situações
novas de aprendizagem, mobilizando o maior número possível de habilidades cognitivas para
resolvê-las. Leituras e interpretações de textos e imagens, utilização das novas tecnologias,
filmes, pesquisas, entrevistas, apresentações em grupo e/ou individuais, debates — todos são
atividades que podem enriquecer e diversificar o ensino de História.
Portanto, o processo avaliativo será de acordo com as necessidades que cada
turma apresenta. Cabe ao professor analisar a melhor forma de avaliar seus alunos,
desde que sempre alinhada aos estudos apresentados ao longo dos bimestres. A
avaliação neste ciclo pode ser de diferentes formas, como: trabalho com projetos,
seminários, resumos, resolução de atividades, produções textuais, peças teatrais, etc. O
professor não deve utilizar a avaliação como uma forma de punição aos estudantes, ela
tem que ser significativa, proporcionando ao estudante avaliar seus conhecimentos e ao
professor avaliar sua prática.
Desta forma, o ensino de História no Ensino Fundamental é muito importante para
o currículo escolar, a formação de um estudante crítico, reflexivo e atuante na sociedade em
que vive. Este também é um dos grandes desafios para o professor na atualidade. Portanto,
é necessário e fundamental sempre refletir sua prática enquanto professor, para que,
cada vez mais, consiga possibilitar um ensino que seja significativo, organizado, crítico
e que proporcione ao estudante meios para adquirir todas as habilidades e competências
necessárias para transformar o mundo social e do trabalho no qual vive.
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REFERÊNCIAS
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