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CURRICULARES:
INTERDISCIPLINARIDADE E
TRANSDISCIPLINARIDADE
2ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
M386e
ISBN 978-65-5646-256-1
ISBN Digital 978-65-5646-257-8
CDD 370
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES
HISTÓRICAS E DIMENSÕES...........................................................7
CAPÍTULO 2
CAMINHOS CURRICULARES NO BRASIL....................................47
CAPÍTULO 3
TEMPOS MODERNOS E O CURRÍCULO ESCOLAR...................89
APRESENTAÇÃO
O livro da disciplina foi dividido em três momentos de exploração para o
estudo das estruturas curriculares: origens e significados: intencionalidades
históricas e dimensões; caminhos curriculares no Brasil e tempos modernos
e o currículo escolar.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo, estudaremos as origens do termo currículo escolar, seu
significado, sua história e suas dimensões. A origem e o significado estão
relacionados com a busca de fragmentos epistemológicos, visto que ajudam a
estabelecer uma narrativa para a compreensão do currículo de história.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
Neste sentido, o currículo escolar passa a ser vivo quando há reflexão sobre
o caminho e, sobretudo, quando é amparado por um planejador preparado para
relacionar as inúmeras dimensões e necessidades de cada comunidade escolar.
Arroyo (2013) chama esse lugar de território em disputa, se não o foi desde
sempre, pois ao mesmo tempo que garante o direito ao conhecimento, também
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3 INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS
O propósito do resgate histórico tem relação com o assunto, por isso são
cíclicos e assíncronos, ou seja, a intencionalidade não é estudar em linhas
cronológicas rígidas, mas de relacionar o conhecimento resgatado para novas
reflexões.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
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Tais fatos mostram que a escola e o currículo podem ser autorais, mas
dependem das articulações e dos estudos que fundamentam os seus sentidos
de “caminho”. Maria Montessori (1870-1952), contemporânea de Freinet, também
foi autoral em sua proposta de abordagem com alunos de inclusão, e provou que
eles aprendiam, além de desenvolver princípios que resgatavam a tutoria em
outra perspectiva e os períodos de desenvolvimento.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
Fica claro que todas as aproximações que foram realizadas neste estudo
foram pautadas em intenções de desenvolvimento permanente, sejam sociais,
políticas ou econômicas, que provocaram transformações sociais e trataram de
problemas postos, por um ponto de vista, de uma determinada época.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
currículo escolar como forma de acolher, criticar, ajustar, criar, entre outros verbos
que definem caminhos autorais e coautorais de comunidades conscientizadas.
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( ) Categoria 2.
( ) Categoria 3.
( ) Categoria 1.
( ) As categorias não tratam da questão.
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4 DIMENSÕES CURRICULARES
O currículo escolar, como posto por Sacristán (2017), não é passível de
ser racionalizado como algo acabado e totalmente sistematizado, pois se trata
de um organismo vivo e mutável por necessidade humana. As reflexões sobre
autoria e coautoria dos itens anteriores servem para provocar os movimentos de
reflexão e o entendimento de remixagem entre: políticas (legislações), sociedade
(comunidade escolar), economia (interesses de formação para negócios e os
negócios) e a escola (profissionais da educação e estudantes), que fazem parte
da cultura e da experiência humana.
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esclarecer que os estudos das TIDC na educação também são pautados pelo
desejo de autonomia, humanismo e perpetuação de valores humanos: fazer o
que, para o bem de quem?
O fazer com os outros (Do it whith others) pode ser uma expressão que acolha
aos professores e alunos em suas práticas cotidianas, pois estamos em tempo de
construir coletivamente e não de perpetuar atitudes de atribuir culpabilidade aos
outros.
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O autor ainda esclarece que esses modelos eram adaptados, que não
chegavam idênticos em todos os lugares. Basta uma breve pesquisa para que as
tentativas de educação comparada sejam expostas atualmente: Finlândia, Coreia
do Sul, Austrália, Inglaterra, Estados Unidos, França, Suécia etc.
Por outro lado, a pressão dos estudantes e da forma de produzir e viver são
fatos consumados, pois um exige ambientes que se relacionem com o modo de
vida cotidiana e o outro demanda por profissionais que trabalhem coletivamente e
resolvam problemas complexos.
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Por exemplo, a escola tenta concorrer com a mídia e, por vezes, torna-se
menos atrativa para as crianças, que por sua vez, relacionam-se apenas com o
presente, o imediato, sem relacionar seus interesses com futuro ou passado. Já
os adultos pretendem que as crianças estejam em lugares protegidos dos perigos
do mundo e, por vezes, querem o presente como réplica do passado.
Por outro lado, o caminho pode estar na exploração dos significados que
os estudantes encontram na escola: a dimensão afetiva e relacional. O conjunto
de oportunidades e desenvolvimento de hábitos e valores podem contemplar
oportunidades de construções mais discutidas e refletidas.
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5 JUSTIÇA CURRICULAR
Este é um assunto polêmico, sobretudo, se pautado por ideias de meritocracia,
em que cada cidadão é responsável única e exclusivamente por suas conquistas
e, apenas, por isso está em posição de sucesso ou insucesso. Talvez, uma rápida
olhada no entorno mostre que existem diferenças de acesso na sociedade, e que
ainda existem acessos com o mesmo nome e com qualidades duais.
A frase ‘as diferenças estão bombando na escola’, dita por uma professora
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Por que a educação não pode ser multicultural? Para Candau et al. (2013),
pode e muitos autores defendem essa ideia. Por exemplo, há livros-texto que
apresentam a cultura africana e indígena nas linguagens da Arte como forma de
abordar todas as riquezas culturais que o Brasil herdou destas culturas.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
Nesse sentido, a escola deve ser o lugar onde a cultura é ofertada na mesma
medida para todos os cidadãos, sempre na perspectiva de medida máxima para
todos, fora desse contexto se torna dual e favorece partes separadas, e o pior,
perpetua essas separações de graves consequências para toda a sociedade.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O currículo escolar engloba todas as ações da comunidade, sentido que
pode e deve extrapolar os muros da escola e envolver o cotidiano de todos, em
ações de aproximação e de intenções para o desenvolvimento integral.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
Tantas disputas geraram, grosso modo, efeitos de pêndulo, que ora cedia
para um lado e outrora para outro, e esse movimento continua a reger as
discussões, lutas e apontamentos de necessidades.
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Capítulo 1 ORIGENS E SIGNIFICADOS: INTENCIONALIDADES HISTÓRICAS E DIMENSÕES
REFERÊNCIAS
ARROYO, M. Currículo: território em disputa. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
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C APÍTULO 2
CAMINHOS CURRICULARES NO
BRASIL
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Capítulo 2 CAMINHOS CURRICULARES NO BRASIL
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Qual a importância das intenções e os impactos na formação dos cidadãos?
A resposta para essa questão e outras que surgirem podem ser encontradas na
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Você sabe o que é a BNCC? Para que serve? A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) é um documento com caráter normativo que serve de referência
para a elaboração dos currículos de todas as escolas que ofertam educação
básica no país. Ela orienta não apenas na construção dos currículos, mas na
elaboração e revisão das propostas pedagógicas, nas políticas para formação de
professores, nos materiais didáticos e avaliações.
Esse processo, como aponta Ferreira Junior (2010), não foi pacífico e
houve confronto com a cultura já enraizada pelos índios adultos, pois tais
comportamentos, como o nomadismo, o nudismo, a poligamia, a pajelança,
entre outros, eram considerados pelos portugueses como inaceitáveis diante dos
preceitos cristãos. Nesse sentido, a segunda estratégia da missão foi centrar-se
nas crianças por serem menos influenciadas pela cultura de sua própria origem,
estabelecendo um catecismo bilíngue português-tupi.
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o autor, que resulta da necessidade de ação diante das condições locais e não
integralmente nos preceitos da Companhia de Jesus.
Tal caminho foi trilhado com a implantação do ‘Ratio Studiorum’, que era
originário de Messina, na Itália, com experiências iniciadas em 1548 e terminado
em 1599 (FERREIRA JUNIOR, 2010). Esse currículo era rigoroso, controlado
passo a passo e garantida a excelência do ensino ministrado nos colégios da
Companhia de Jesus.
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Capítulo 2 CAMINHOS CURRICULARES NO BRASIL
Tais caminhos favoreciam apenas aos que tinham poder e eram livres para
seguir com os estudos, ou seja, quase a totalidade permanecia nas bases dos
ofícios mecânicos e catequizados pela doutrina cristã, a rigidez dos colégios
jesuíticos pautada no tomismo, que era apêndice da filosofia escolástica:
dogmática e que não admite nenhum tipo de crítica. Isso posto, pois mesmo os
filhos dos senhores escolhidos para continuar os estudos deviam se submeter
integralmente aos caminhos impostos pela escola.
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Neste contexto, pode parecer pouco frente aos currículos importados, mas
conseguia dar significado ao momento de estudo, sobretudo, na provocação
de interesse e com relação aos resultados obtidos. Assim como as ações dos
pioneiros do manifesto, as ações de Freire tiveram pouca duração, muito por
conta da legislação eleitoral no país, pois apenas os alfabetizados podiam votar
e ele estava transformando grandes massas em votantes, mais lúcidos de sua
própria condição e capazes de defender seus interesses de cidadania.
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3 TEORIAS DE CURRÍCULO
O caminho apresentado nesta seção objetiva proporcionar reflexões acerca
das teorias curriculares com base na obra Teorias de Currículo, de Lopes e
Macedo (2011), com o sentido de entender o professor como o protagonista
das linhas tênues entre prescrição e intenções das dimensões, sobretudo, os
caminhos elitistas, que estudamos anteriormente.
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Capítulo 2 CAMINHOS CURRICULARES NO BRASIL
Isso posto, para realçar que não foi apenas a sociedade brasileira que viveu
currículos escolares em função das demandas políticas e econômicas, e que não
houve e talvez não haverá apenas um caminho de construção.
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Em 1949, como revelam Lopes e Macedo (2011), Ralph Tyler propõe articular
abordagens técnicas, como as eficientistas, com o pensamento progressista
(racionalidade tyleriana), e isso resulta em um procedimento linear administrativo
em quatro etapas: objetivos de ensino, seleção e criação das experiências de
aprendizagem, organização dessas experiências e avaliação do currículo.
Isso posto, para ilustrar que as teorias não exatamente se sobrepõem, mas
se entrelaçam e convivem em status diversificados que ainda dependem da
execução, ou seja, da aplicação na dimensão do currículo real (vivido na escola).
Nos anos 1970, também como apontam Lopes e Macedo (2011), houve
críticas do currículo como aparato de controle social, chamadas de teorias da
correspondência ou reprodução. Isso implica na imposição de cultura, saberes e
comportamentos dos determinadores de currículo para as classes sociais, e ainda
leva à crença de que há igualdade de oportunidades, quando há divergências
em caminhos e condições sociais, sobretudo, de acesso à cultura e experiências
diversificadas.
Logo, não é natural que um estudante não consiga continuar seus estudos
porque não possui renda, ou não tenha vivido currículos e cultura como o
esperado para prosseguir no momento da continuidade, pois isso pode no máximo
ser naturalizado e é aí que se perpetua a desigualdade: no sentido de excluir
justificando dificuldade de progresso técnico, quando o necessário era oferecer o
que ele precisa para continuar, em seu tempo.
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O caminho de reflexão para este estudo sugere que para o bem e para o mal
as propostas e métodos devem ser lidos criticamente nas comunidades escolares,
sempre com espaço para as intencionalidades particulares de cada uma. Esse
pensamento pode colocar o currículo em lugar de texto inacabado, em constante
mutação: vivo e a serviço das interações sociais.
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Capítulo 2 CAMINHOS CURRICULARES NO BRASIL
não é um caminho neutro e precisa ser discutido, tanto, que para muitos autores,
não se trata de selecionar, mas de questionar para discutir quais são realmente
os que devem constar em um currículo. Há, em entendimento particular, muitas
reflexões sobre conteúdos que aprendemos na escola e não são utilizados na
vida, mas que permanecem no currículo como forma de repetição de processos.
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4 POLÍTICAS PÚBLICAS DE
CURRÍCULO
A política pública tem por obrigação a garantia de ações consensuais
da sociedade em prol do bem comum, o que demanda do Estado a execução
dessas ações. No caso da educação com a redemocratização do país a partir
de 1985 e a Constituição de 1988, um novo cenário se forma com relação aos
financiamentos e objetivos dos sistemas de ensino. Para além, a LDB nº 9.394/96
segue com as demandas sociais aprovadas com força de lei para regulação da
oferta educacional no Brasil.
Art. 206 (*) O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios: I - igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III
- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV
- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V
- valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma
da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso
salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso
público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único
para todas as instituições mantidas pela União; VI - gestão
democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia
de padrão de qualidade. (*) Emenda Constitucional nº 19, de
1998 (BRASIL, 1988).
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dos pontos que a nação está conseguindo cumprir e o que ainda está por fazer.
O estudo comparativo é um caminho válido de pesquisa para entendimento e
reflexões acerca dos caminhos de cobrança e melhoria, para tal, a consulta das
metas está disponível no portal do MEC.
Por exemplo, a construção de creches com verba federal que buscou suprir
a demanda crescente e o déficit de vagas para o segmento, não se tratou de
um caminho continuado de condição de efetivação de equipamentos necessários,
mas assistiu ao momento.
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As emendas (projetos de lei) que são incorporadas a uma lei de base podem
ser percebidas na leitura do documento nos canais oficiais do Governo Federal,
sobretudo, no portal do MEC, isso significa que a lei está submetida aos poderes
e sofre inserção, exclusão e modificação. Neste sentido, fica submetida tanto para
processos de melhoria quanto para perda de efetividade de medidas, ou seja, a
população (cidadãos) pode e deve fiscalizar alterações na LDB com o objetivo de
garantir os interesses coletivos e de plano de nação.
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Outro caminho pode ser o estudo da legislação de outros países, não com o
objetivo de comparação, mas com o intuito de verificar como é o comportamento
oficial destas nações. O material do Governo da Escócia pode ser um ponto de
partida, disposto no primeiro capítulo e, para além, o estudo pode ser direcionado
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4 LEGISLAÇÃO CURRICULAR NO
BRASIL
O estudo apresentado neste capítulo percorreu a história da educação
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Para além, o documento se refere ao mínimo comum, que deve ser ampliado
com as necessidades específicas de cada comunidade escolar. Por fim, a base
foi promulgada em 2017, fim do ano e houve um período de dois anos para
adaptações dos sistemas de ensino que agora (2020) devem cumprir o que
determina a lei: aplicar o currículo da BNCC.
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Isso não quer dizer que os conhecimentos (saberes escolares) são colocados
em segundo plano, ou que deixaram de ser importantes para o desenvolvimento
integral, pois eles continuam fundamentais e agora são associados ao fazer e
experimentar para resolução de problemas, criação de soluções e pesquisas
diversas entre professores e alunos.
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Essa citação realça que uma série de pareceres, resoluções e leis norteiam
a produção da base e de muitos outros documentos da Educação, e que acabam
formando um emaranhado de lugares e objetos de estudo. Neste sentido, a
burocracia pode ser um ponto de atenção nos processos de construção e de
estudo: perseverança e paciência são aliadas nestes caminhos.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo ficou clara a intencionalidade de criação de currículos que
servissem ao contexto político e econômico ao longo da história, contexto que
ocorreu também no Brasil, tanto na colônia como no império e na república. No
entanto, uma série de estudos e aproximações pode levar ao caminho de reflexão
sobre os territórios do currículo escolar, que podem ser explorados como autorais
e coautorias.
Para além, uma excelente forma de estudo será o conhecimento dos textos
das constituições brasileiras para verificação dos pressupostos de financiamento
e inclusão dos cidadãos, pois uma ação se relaciona com a outra, ou seja, ao
mesmo tempo que verificamos a necessidade de verbas para execução, há o
sentido de para quem a escola era destinada.
O cenário social é mutante e tudo que pertence ao universo social está neste
processo. A educação entra no contexto como forma de manter e ao mesmo tempo
impulsionar e, sobretudo, revolucionar como forma de resolver problemas sociais.
Os movimentos da escola nova e de Freire mostram que é possível melhorar pelo
caminho da educação.
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REFERÊNCIAS
APPLE, M. Ideologia e currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
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Capítulo 3 TEMPOS MODERNOS E O CURRÍCULO ESCOLAR
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A pesquisa sobre simultaneidade relacionada à dimensão do tempo
pode salvar políticas nacionais e internacionais, que refletem a composição de
recomendações curriculares e novos desenvolvimentos em métodos e práticas de
ensino.
2 CURRÍCULO EM HABILIDADES E
COMPETÊNCIAS
Os capítulos anteriores perpassaram pela questão das habilidades e
competências, sobretudo no sentido de identificação das ações da OCDE e do
relatório DeSeCo, para além, a composição de caminhos com a redemocratização
do país, que reverberou em várias ações de construção do sistema público
discutido por pares: LDB nº 9.394/96, planos nacionais de educação, referências,
diretrizes, parâmetros e mais recentemente a BNCC, com todos os destaques e
críticas da comunidade escolar.
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FONTE: O autor
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Por outro lado, não deve ser objeto de temor ou de visão de impossibilidade,
mas de aproximações possíveis e de previsão do desenvolvimento de habilidades
de seus planejadores: a equipe pedagógica da comunidade escolar.
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Para além, é importante frisar que o estudo da área sempre exigirá múltiplas
aproximações e diversidade de referências pela complexidade do entendimento
de currículo escolar como objeto dinâmico e reconstruído constantemente.
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3 CURRÍCULO EM PRÁTICAS DE
PROTAGONISMOS
O pensamento crítico exige perguntas sem a ilusão de saber tudo o que é
preciso, mas com consciência de entender o que sabe e questionar para buscar a
solução deste entendimento (LOPES et al., 2019).
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planos, sobretudo, dos chamados ‘planos de vida’. Para além, cabe uma pergunta
pela busca de evidências: o que é ser protagonista?
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Portanto, isso significa conhecer práticas com estes caminhos para refletir
coletivamente, equipes pedagógicas e comunidades escolares, sobre como
construir práticas que atendam ao contexto do problema ou desejo.
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Isso não quer dizer que não seja interessante se aproximar de práticas já
estabelecidas, quando saímos dos campos das ideias e ideais e adentramos no
campo da constatação de currículos reais.
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Cada coisa com sua hora de aplicação em assuntos que não se misturam,
e que de forma taylorista são postos em etapas definidas em forma, quantidade
e tempo. As disciplinas postas por entendimento formal são divididas por áreas
e saberes, com assuntos separados por blocos, neste sentido, apesar do fácil
entendimento, pode ser necessário elucidar que se parecem com uma linha de
produção que oferece cada parte em determinado tempo e ano de estudo: com a
impressão que se completa após a passagem por uma sequência determinada de
anos de estudo.
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Também pode diferir dos caminhos apresentados nos vídeos, pois não se
trata de criar uma agenda de interesses que se relacione com um currículo,
mas de permitir que o interesse seja o fio condutor sem limites ou checagem de
conteúdos: o estudo será aquilo que a aproximação permitir no tempo da busca
significativa para a solução ou criação.
Ainda com este fim, os espaços não formais podem ser fontes de
entendimento do contexto transdisciplinar: museus, teatros, praças, equipamentos
urbanos diversificados, instituições locais, pontos turísticos da cidade, entre
outros. Essas aproximações podem revelar possibilidades de utilização destes
espaços e suas atrações com fins didáticos, sobretudo, para a criação de projetos
e/ou melhoria dos ambientes.
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Por fim, na vida, nos deparamos com situações transdisciplinares que exigem
a solução de um problema ou criação de utopias independente de divisão por
área de conhecimento.
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4 CURRÍCULO E TECNOLOGIAS
EDUCACIONAIS
O primeiro ponto a ser destacado na análise de currículo e tecnologia se
refere ao contexto de políticas públicas, ou seja, das questões de acesso e
cidadania ofertadas aos estudantes em uma comunidade escolar. Isso pode ser
fator de menor ou maior necessidade, mas que reverbera em abismos sociais
com a exclusão por falta de recursos, formação técnica e pedagógica e carência
de planos (intenções) de inclusão como forma de curricular.
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Para além, a própria autonomia no contexto digital é algo que deve ser
refletido, aprendido e experimentado no sentido de formação integral. Logo,
não se trata de inserir alguns recursos digitais na escola, mas de refletir para a
construção de significados das TDIC como apoiadoras dos caminhos de estudo.
Isso posto, para realçar que não há como frenar as remixagens curriculares
no âmbito do currículo real, se a escola não faz o processo de prever a ubiquidade,
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o próprio estudante pode fazer esse caminho: amplia, remixa, publica, pesquisa e
interage no ambiente digital com ou sem consentimento do professor e da escola.
O tempo da novidade posto no livro-texto não existe mais, para o bem e para
o mal, a formação integral perpassa por saber ser e fazer (competências) nos
ambientes virtuais, os quais, cada vez mais, se hibridizam em fusões, por vezes,
frenéticas em movimentos.
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Todos esses movimentos são curriculares, vivos e dinâmicos nas escolas, por
mais que pareçam inertes, e ao mesmo tempo necessitam de novas fomentações
em perguntas, convites e fazeres. Pode ser impossível e infrutífero ficar no mesmo
lugar, o movimento faz parte do modus operandi da humanidade.
Por fim, o convite para curricular é a ação que permite que a comunidade
se identifique com a proposta, isso inclui todos os membros, sem exceção: a
oportunidade está em caminhar para fazer parte, em encontrar significados do
caminho e poder contar uma história com alegria e transparência: com acertos,
erros, melhorias, sonhos, realizações e acolhimentos.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O caminho (estudo) percorrido nesse livro procurou oferecer aproximações
acerca do entendimento sobre currículo escolar, no campo histórico, normativo
(leis), teórico (tipos de correntes de propósito e métodos) e as dimensões (políticas,
econômicas e sociais). Neste sentido, indicou a necessidade de conscientização
de que o currículo se constrói, também, na escola em várias ações: PPP, nos
planos de aula, nas ações democráticas de participação da comunidade e na
realidade da aula.
Isso significa que o professor conduz o plano e que pode mudá-lo ao longo
do caminho, e ainda podem ocorrer interações na prática que mudem o contexto
desse percurso: para o bem e para o mal. Logo, quanto mais conscientizado e
crítico for o caminho de formação dos profissionais da educação, maior será a
capacidade de lidar com todos os elementos que compõem o currículo escolar.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. Pensar estratégico. In: ALMEIDA, F. et al. (org.). Cultura, educação
e tecnologias em debate. São Paulo: SESC São Paulo, 2018.
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