Caro aluno

Ao elaborar o seu material inovador, completo e moderno, o Hexag considerou como principal diferencial sua exclu-
siva metodologia em período integral, com aulas e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado.
O material didático é composto por 6 cadernos de aula e 107 livros, totalizando uma coleção com 113 exemplares.
O conteúdo dos livros é organizado por aulas temáticas. Cada assunto contém uma rica teoria que contempla, de
forma objetiva e transversal, as reais necessidades dos alunos, dispensando qualquer tipo de material alternativo
complementar. Para melhorar a aprendizagem, as aulas possuem seções específicas com determinadas finalidades.
A seguir, apresentamos cada seção:

INCIDÊNCIA DO TEMA VIVENCIANDO

NAS PRINCIPAIS PROVAS
De forma simples, resumida e dinâmica, essa seção foi desenvol-
vida para sinalizar os assuntos mais abordados no Enem e nos
principais vestibulares voltados para o curso de Medicina em todo
o território nacional.
TEORIA
Todo o desenvolvimento dos conteúdos teóricos de cada coleção
tem como principal objetivo apoiar o aluno na resolução das ques-
tões propostas. Os textos dos livros são de fácil compreensão, com-
pletos e organizados. Além disso, contam com imagens ilustrativas
que complementam as explicações dadas em sala de aula. Qua-
dros, mapas e organogramas, em cores nítidas, também são usados
e compõem um conjunto abrangente de informações para o aluno
que vai se dedicar à rotina intensa de estudos.
Um dos grandes problemas do conhecimento acadêmico é o seu
distanciamento da realidade cotidiana, o que dificulta a compreen-
são de determinados conceitos e impede o aprofundamento nos
temas para além da superficial memorização de fórmulas ou regras.
Para evitar bloqueios na aprendizagem dos conteúdos, foi desenvol-
vida a seção “Vivenciando“. Como o próprio nome já aponta, há
uma preocupação em levar aos nossos alunos a clareza das relações
entre aquilo que eles aprendem e aquilo com que eles têm contato
em seu dia a dia.
APLICAÇÃO DO CONTEÚDO
Essa seção foi desenvolvida com foco nas disciplinas que fazem
parte das Ciências da Natureza e da Matemática. Nos compila-
dos, deparamos-nos com modelos de exercícios resolvidos e co-
mentados, fazendo com que aquilo que pareça abstrato e de difí-
cil compreensão torne-se mais acessível e de bom entendimento
aos olhos do aluno. Por meio dessas resoluções, é possível rever,
a qualquer momento, as explicações dadas em sala de aula.

MULTiMÍDiA
No decorrer das teorias apresentadas, oferecemos uma cuidado-
sa seleção de conteúdos multimídia para complementar o reper-
tório do aluno, apresentada em boxes para facilitar a compreen-
são, com indicação de vídeos, sites, filmes, músicas, livros, etc.
Tudo isso é encontrado em subcategorias que facilitam o apro-
fundamento nos temas estudados – há obras de arte, poemas,
imagens, artigos e até sugestões de aplicativos que facilitam os
estudos, com conteúdos essenciais para ampliar as habilidades
de análise e reflexão crítica, em uma seleção realizada com finos
critérios para apurar ainda mais o conhecimento do nosso aluno.
CONEXÃO ENTRE DiSCiPLiNAS
ÁREAS DE
CONHECiMENTO DO ENEM
Sabendo que o Enem tem o objetivo de avaliar o desempenho ao
fim da escolaridade básica, organizamos essa seção para que o
aluno conheça as diversas habilidades e competências abordadas
na prova. Os livros da “Coleção Vestibulares de Medicina” contêm,
a cada aula, algumas dessas habilidades. No compilado “Áreas de
Conhecimento do Enem” há modelos de exercícios que não são
apenas resolvidos, mas também analisados de maneira expositiva
e descritos passo a passo à luz das habilidades estudadas no dia.
Esse recurso constrói para o estudante um roteiro para ajudá-lo a
apurar as questões na prática, a identificá-las na prova e a resol-
vê-las com tranquilidade.

Atento às constantes mudanças dos grandes vestibulares, é ela-

borada, a cada aula e sempre que possível, uma seção que trata
de interdisciplinaridade. As questões dos vestibulares atuais não
exigem mais dos candidatos apenas o puro conhecimento dos
conteúdos de cada área, de cada disciplina. DiAGRAMA DE iDEiAS
Atualmente há muitas perguntas interdisciplinares que abran-
Cada pessoa tem sua própria forma de aprendizado. Por isso, cria-
gem conteúdos de diferentes áreas em uma mesma questão,
mos para os nossos alunos o máximo de recursos para orientá-los em
como Biologia e Química, História e Geografia, Biologia e Mate-
suas trajetórias. Um deles é o ”Diagrama de Ideias”, para aqueles
mática, entre outras. Nesse espaço, o aluno inicia o contato com
que aprendem visualmente os conteúdos e processos por meio de
essa realidade por meio de explicações que relacionam a aula do
esquemas cognitivos, mapas mentais e fluxogramas.
dia com aulas de outras disciplinas e conteúdos de outros livros,
Além disso, esse compilado é um resumo de todo o conteúdo da
sempre utilizando temas da atualidade. Assim, o aluno consegue
aula. Por meio dele, pode-se fazer uma rápida consulta aos princi-
entender que cada disciplina não existe de forma isolada, mas faz
pais conteúdos ensinados no dia, o que facilita a organização dos
parte de uma grande engrenagem no mundo em que ele vive.
estudos e até a resolução dos exercícios.

HERLAN FELLiNi
© Hexag Sistema de Ensino, 2018
Direitos desta edição: Hexag Sistema de Ensino, São Paulo, 2021
Todos os direitos reservados.

Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu 7BEFS
Batista
Vitor Okuhara

Diretor-geral
Herlan Fellini

Diretor editorial
Pedro Tadeu 7BEFS
Batista

Coordenador-geral
Raphael de Souza Motta

Responsabilidade editorial, programação visual, revisão e pesquisa iconográfica

Hexag Sistema de Ensino

Editoração eletrônica
Arthur Tahan Miguel Torres
Matheus Franco da Silveira
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva

Projeto gráfico e capa

Raphael Campos Silva

Imagens
Freepik (https://www.freepik.com)
Shutterstock (https://www.shutterstock.com)

ISBN: 978-65-88825-13-6

Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legis-
lação, tendo por fim único e exclusivo o ensino. Caso exista algum texto a respeito do
qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição para
o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e
localizar os titulares dos direitos sobre as imagens publicadas e estamos à disposição
para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra é usado apenas para
fins didáticos, não representando qualquer tipo de recomendação de produtos ou
empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.

2021
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 SUMÁRIO

MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
Aulas 1 e 2: Potenciação e radiciação 6
Aulas 3 e 4: Equações do primeiro grau e problemas clássicos 14
Aulas 5 e 6: Equações do segundo grau 22
Aulas 7 e 8: Teoria dos conjuntos 27

TRIGONOMETRIA E ARITMÉTICA
Aulas 1 e 2: Trigonometria no triângulo retângulo 36
Aulas 3 e 4: Produtos notáveis 41
Aulas 5 e 6: Fatoração 44
Aulas 7 e 8: Conjuntos numéricos 49

GEOMETRIA PLANA
Aulas 1 e 2: Introdução à geometria plana 57
Aulas 3 e 4: Ângulos num triângulo e ângulos numa circunferência 63
Aulas 5 e 6: Razão proporcional e teoremas de Tales e da bissetriz interna 71
Aulas 7 e 8: Pontos notáveis de um triângulo 76
 INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS

O Enem exigirá dos candidatos conceitos
básicos de potenciação e radiciação. Encon-
traremos também situações problemas que
precisam de equações do 1º e 2º graus para
serem resolvidas.
Potenciação e radiciação, por serem assuntos
básicos, dificilmente serão cobrados diretamente.
Já para equações do 1º e 2º grau, podemos
encontrar alguma questão, na primeira fase,
exigindo uma leitura mais atenta.

Potenciação e radiciação, são cobrados em
questões de variações de grandezas físicas.
Teoria dos conjuntos é cobrada com descrição
no enunciado. Equações são assuntos básicos
que necessitam de outros tópicos para que
tenham uma aplicação.
Esta prova possui questões dissertativas com
alto grau de dificuldade. Portanto, devemos
somar os conteúdos deste livro com os
próximos para resolver os exercícios.
Encontraremos propriedades de potenciação e
radiciação em questões tanto de Matemática
como de Física e Química. Não é difícil encon-
trar alguma questão em ambas as fases da
Vunesp, exigindo do candidato a produção
de equações do 1º e 2º graus.

Dentro dos temas abordados neste livro, os
equacionamentos do 1º e 2º graus possuem
maior incidência nesse vestibular.
Esta prova exigirá de seu candidato alta habi-
lidade em potenciação. A leitura de um texto
aliada a um raciocínio lógico-matemático será
fundamental para resolver problemas clássicos
de equações do 1º grau.
A PUC-Camp exige do candidato uma firme
análise das propriedades básicas de potencia-
ção e radiciação, quando explora questões de
exponenciais e logaritmos.
O vestibular da Santa Casa aborda as proprie-
dades de potenciação e radiciação, dentro dos
exercícios de Exatas. Realizar equacionamen-
tos do 1º ou 2º graus é imprescindível nas
questões objetivas.

UFMG

Apresenta questões bem elaboradas, que
alinham os conteúdos deste livro com os
próximos e outras áreas de Exatas.
A UFPR possui um vestibular com questões
dissertativas e objetivas, com alto grau de
dificuldade. O candidato deve resolver com
proeza questões de equação do 1º grau.
Esse vestibular exige pontos específicos do
candidato, pois possui uma quantidade menor
de questões. Assim, a resolução de equações
do 1º e 2º graus e os outros temas abordados
neste livro são fundamentais.

Tanto no exame de qualificação, quanto
no exame discursivo, ocorrem questões de
equações do 1º e 2º graus. Conceitos de
potenciação e radiciação estarão, em grande
parte, das questões de Exatas.
O processo seletivo da Unigranrio possui
questões mais diretas, diferentemente do
Enem. Assim, a álgebra possui grande inci-
dência nessa prova e o candidato deve estar
muito bem esclarecido em relação a todos
os temas.
O processo seletivo para Medicina da Souza
Marques possui questões contextualizadas,
e os conteúdos abordados neste livro são
essenciais para suas resoluções.
ÁLGEBRA
 (–3)³ = (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) = –27
AULAS 1 e 2 (–3)4 = (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) ∙ (–3) = 81
Atenção: Observe que, se a base for um número real ne-
gativo, e o expoente for um número natural ímpar, o re-
sultado será negativo; no entanto, se o expoente for um
número natural par, o resultado será positivo.
POTENCIAÇÃO E 3

()
ƒ Cálculo do valor de __2 , no qual a base é um núme-
3
RADICIAÇÃO ro racional:

() ()()()
2 3 = __
__
3
2 ∙ __
2 ∙ __
3 3 3 27
8
2 = ___

No caso em que n < 2, deve-se definir:

ƒ b0 = 1, para b ≠ 0;
COMPETÊNCIAS: 1e2
ƒ b1 = b.
HABILIDADES: 1, 3, 4, 7, 10 e 11 Algebricamente, sendo x ℝ, a potenciação pode ser es-
crita da seguinte forma:
x = x¹ x ∙ x = x² x ∙ x ∙ x = x³

1.2. Potenciação com expoente

1. Potenciação inteiro negativo
Dada uma base b real não nula e um expoente n ℤ,
define-se:
1
b–n = __
bn
Assim, quando o expoente for um número inteiro negativo,
pode-se inverter a base a fim de tornar o expoente positivo
multimídia: vídeo e efetuar as operações como foi visto anteriormente.
FONTE: YOUTUBE
Modelo
Introdução à potenciação
1 = __1
ƒ 3–2 = __
32 9
1.1. Potenciação com expoente natural –2
1 = ___ 25
1 = ___
Representa-se por bn, sendo b (denominado base) um
() () ( )
ƒ __2 = ____
5 4
__2 2 ___ 4
5 25
número real e n (denominado expoente) um número
1 = ___
ƒ 10–2 = ___ 1 = 0,01
natural maior que 2, o produto de n fatores iguais a b, o 102 100
seguinte produto:

bn = b ∙ b ∙ b ∙ ... ∙ b ƒ x–1 = __1x , sendo x ℝ e não nulo

n fatores
1.3. Potenciação com expoente racional
Modelo Dado um número real a e um número racional _m _
n , sendo
m ℤ e n ℤ* (n ≠ 0), deve-se definir a potenciação de
ƒ Cálculo do valor de 25, no qual a base é um núme- m da seguinte forma:
base a e expoente __
n
ro natural:
25 = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 32 a = ndXXX
am

ƒ Cálculo do valor de (–3)3 e (–3)4, no qual a base é um Como é possível observar, quando há um expoente racio-
número inteiro negativo: m, pode-se reescrever a potên-
nal na forma da fração __n

6
 x3 = ___
ƒ __x = ____
3 x3
cia como uma raiz n-ésima de am. Serão definidas
as propriedades das raízes n-ésimas aritméticas no
( )
yz (yz) y z
3 3 3

próximo capítulo.
Potência de uma potência
1.4. Propriedades Quando se tem uma potência em que sua base apresen-
ta outra potência, mantém-se a base e multiplicam-se
De modo geral, sendo a e b números reais, e m e n núme- os expoentes:
ros inteiros, valem as seguintes propriedades:
P5: (am)n = am ∙ n
Produto de potências de mesma base ƒ (52)3 = 52 ∙ 3 = 56
Quando se tem o produto entre duas potências de mesma
ƒ (2 ∙ 32)4 = 24 ∙ (32)4 = 24 ∙ 32 ∙ 4 = 24 ∙ 38
base, somam-se os expoentes e conserva-se a base:
ƒ (x2 ∙ y5)3 = (x2)3 ∙ (y5)3 = x2 ∙ 3 · y5 ∙ 3 = x6 ∙ y15
P1: am ∙ an = am+n
Note que devido à propriedade comutativa da multiplica-
ƒ 23 ∙ 25 = 23+5 = 28 n m
ção, resulta que (am) = (an) .
5
1 = __1
()
ƒ __1 ∙ 23 = 2–5 ∙ 23 = 2–5+3 = 2–2 = __
2 22 4
n n
Atenção: Observe que (am) ≠ am . No caso de (am) , a base
n
do expoente n é am, e, no caso de am , a base do expoente n
n

ƒ 16 ∙ 32 = 24 ∙ 25 = 24+5 = 29 é m, e mn é o expoente da base a. Veja um exemplo:

x()
ƒ x2 · __1 = x2 ∙ x–1 = x1 = x (2²)³ = (2²) ∙ (2²) ∙ (2²) = 4 ∙ 4 ∙ 4 = 64
22³ = 22 ∙ 2 ∙ 2 = 28 = 256
Quociente de potências de mesma base
Quando se tem o quociente entre duas potências de mes- 1.4.1. Resumo das propriedades
ma base, subtraem-se os expoentes e conserva-se a base:
Sendo a e b números reais, e m e n números inteiros,
am = am–n, se a ≠ 0
P2: __
an segue que:
7
5 = 57–3 = 54
ƒ __ ƒ P1: am ∙ an = am+n
53
m
a = am – n, se a ≠ 0
ƒ P2: __
() () () ()
__1 9 __1 5 __1 9–5 __1 4
ƒ 3 : 3 = 3 = 3
an
ƒ P3: (a ∙ b)m = am ∙ bm
7
x = x4
ƒ __ m
am , se b ≠ 0
ƒ P4: __a = __
x3
b() bm

Potência de um produto ƒ P5: (am)n = am ∙ n

A potência de um produto pode ser escrita como um pro-
duto de potências: 1.5. Número na forma de potência
m m m
P3: (a ∙ b) = a ∙ b Nas expressões numéricas em que é possível escrever to-
das as potências com uma base comum, é possível utilizar
ƒ (2 ∙ 5)³ = 2³ ∙ 5³ = 8 ∙ 125 = 1 000 as propriedades de potenciação descritas. Observe alguns
ƒ (x ∙ y)² = x² ∙ y² exemplos utilizando a base 2:
Também é possível escrever alguns números racionais na
forma de uma potência com base inteira:
Potência de um quociente
A potência de um quociente pode ser escrita como um quo- 5 = __1 = 2–1
ƒ 0,5 = ___
ciente de potências: 10 2
m
am , se b ≠ 0 25 = __1 = 2–2
ƒ 0,25 = ___
P4: __a = __
() 100 4
b bm
125 = __1 = 2–3
ƒ 0,125 = ____
()
2
22 = __4
ƒ __2 = __
3 32 9 1.000 8

7
 Veja como se pode simplificar o cálculo de uma expressão 1.6. Potências e notação científica
numérica envolvendo potências de mesma base:
Como foi visto, potências do tipo bn podem ser utilizadas

[_____________ ]
–2
4 ∙ ( __
8)
1 ∙ 16 3 –1 para simplificar um produto de n termos iguais a b. Quando
se trata de grandezas muito grandes ou muito pequenas,
1 2
0,58 ∙ ___
32 ( ) podem-se utilizar potências de base 10 para representar
esses números. Esse tipo de representação é denominada
Escrevendo cada fator como uma potência de base 2, notação científica.
segue que:
Observe a fórmula da notação científica:
[ (2 ) ∙ (2 ) ∙ (2 ) ]
2 –3 –2
________________
4 3 –1
m ∙ 10e
(2–1)8 ∙ (2–5)2
na qual m é denominado mantissa, um número racional
Utilizando, agora, as propriedades da potenciação, pode-se maior do que 1 ou igual a 1 e menor que 10, enquanto que
realizar as simplificações: e é denominado a ordem de grandeza, expoente da base 10.

(22 ∙ 26 ∙ 212)–1 _______

(22+6+12)–1 (220)–1 Caso deseje escrever o número 2 500 000 (dois milhões
___________ = –8+(–10) = _____
–8
2 ∙2 –10
2 2–18 e quinhentos mil) de forma mais concisa:
= 2–20–(–18) = 2–2 = __1 2 .500. 000 = 2,5 ∙ 1.000. 000 = 2,5 ∙ 106
4

CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS

Imagine um grande prédio em construção, com todos os seus elementos e estruturas, fundações, vigas e tijolos.
Fazendo uma analogia com a construção de um prédio, a potenciação e a radiciação são a base para a construção
dos conhecimentos algébricos.
Você poderá utilizar os conhecimentos aprendidos de potenciação na disciplina de Física, no uso da notação científica,
e na área de Geografia, mais especificamente na área de cartografia, uma vez que trabalhar com potências facilita a
mudança de escalas.

2. Radiciação
Chama-se radical a raiz enésima de um número real D, sendo D um número maior ou igual a zero, quando n é um natural par; ou
sendo D um número real, quando n é um natural ímpar.
__
n
√ D, em que D [ R+ e n [ N, com n ≥ 2, é chamado de radical.

8
Modelos Para obter a igualdade, é possível fazer:
____ __ ___
___
7
√ −3 √16 5
√2 √36___1 __
10
___ ____
√ 210 = 10 : 2√ 210 : 2 = 5√ 25
__

O termo radical também é representado pelo símbolo √0 .

___ n:p
___
De modo geral, segue que √Dm = √Dm:p , para todo D [
n

2.1. Propriedades R+ e n [ N, com n ≥ 2, sendo p um número diferente de

zero e divisor comum de m e n.
2.1.1. Primeira propriedade Essa propriedade comumente é usada para simplificar al-
Observe um radical com índice ímpar: guns radicais.
____
3
√ 125 = 5 e 125 = 53 Modelos
____ __ __ ____ __
8
3
√ 125 = √ 53 = 5 3
√ 74 = 8 : 4√ 74 : 4 = 2√ 7
___ __ ____ __
√ 32 = 10√ 25 = 10 : 5√ 25 : 5 = 2√ 2
10
Agora, veja um radical com índice par:
____
2
√ 121 = 11 e 121 = 112 2.1.3. Terceira propriedade
____ ___
2 2
√ 121 = √ 112 = 11 3
_____
3
___
3
__
___
Observe as expressões √27 ∙ 8 e √27 · √ 8 .
De modo geral, vale a igualdade √Dn = D, para todo D [
n

R+ e n [ N, com n ≥ 2.

Modelos
__ __ __
6 8 ____ __ __
√ 42 = 4 √ 76 = 7 √ 78 = 7 n n
De modo geral, segue que: √a ∙ b = √n a · √ b , para todo a
[ R+, b [ R+ e n [ N, com n ≥ 2.
Atenção: Essa propriedade é válida somente para D
maior do que zero ou igual a zero.
____ Modelos
4
Caso ocorra, por ____ √(-2)4 , a expressão não equiva-
exemplo,___ _____ __ ___
4 4
lerá a – 2, pois √(-2)4 = √16 = 2. √4 ∙ 10 = √4 ∙ √10
__ _______ ___
____
Se, porém, o índice for ímpar, a propriedade √Dn = D
√ 1 ∙ 100 = 4 ___
1 ∙ 4√100
√
n
4 ___
continuará válida. Veja: 10 10
____
3
√ (-1)3 = –1 2.1.4. Quarta propriedade
___ ___
3
√27
Dessa forma, para uma expressão com radicais, é preciso
impor a condição de existência:
27 e ____
Observe as expressões ___
8 3√ 8
__
√
3

ƒ Se o índice for ímpar (n é ímpar), o radicando poderá

ser
__qualquer número real:
x = x, x  R
n n
√

ƒ Se o índice for par (n é par), o radicando deverá ser um

número
__ real não negativo:
__ __
x = x, x t 0 (condição de existência)
n n
√ n
a,
De modo geral, segue que __a = n___
√
b √b
__
√
n

2.1.2. Segunda propriedade para todo a [ R+, b [ R+* e n  N, com n ≥ 2.

Pode-se representar o número 2 por meio de diferentes radicais:
5
__ Modelos ___ ___
2 = √ 25 √30
10
2 = √ 210
___ √ 30 = ____
___
7
__
√7
______ __
_____ 3
√1
5
__
10
Então: √25 = √210
___ 3 1 = ______
√ 0,001 = _____ √
3
_____
1.000 3√ 1.000 10
1
= ___

9
 2.3. Racionalização de denominadores
O processo de racionalização do denominador consiste em
multiplicar a fração dada pelo número 1, escrito como fra-
ção, de modo que o produto nos denominadores seja um
número racional.

multimídia: vídeo ___ 1 · 1 = ___

1 = ___ dXX
1 · ___ 1 · dXX
2 = ______ dXX
2 = ____ dXX
2 = ___
2
dXX
2 dXX2 dXX
2 dXX2 dXX 2 dXX
2 · dXX 22 2
FONTE: YOUTUBE
Uma Mente Brilhante
Observe que, depois da racionalização, escreve-se de outra
forma o número dado, agora com denominador racional.
dXX
2 é mais simples do que calcular ___
1 .
2.2. Potenciação e radiciação Calcular ___
2 dXX
2
com radicais Acompanhe a racionalização dos denominadores de alguns
números agrupados nas situações a seguir:
Veja uma potenciação com radicais:
__ __ __ __ __ _________ __
( 5√ 2 )4 = 5√ 2 · 5√ 2 · 5√ 2 · 5√ 2 = 5√ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 5
= √ 24 Modelo 1
2 .
ƒ Racionalização do denominador de ____
De modo geral, para efetuar a potenciação com um __
ra- 3dXX
8
m
dical,
__ eleva-se o radicando ao expoente dado: ( √ a )n = __ __
m n 2 = ____
____ dXX
2 · ___ 2√ 8 = ___
8 = ____ √8
√a , em que a ≥ 0, m é um número natural maior que 1,
dXX d XX
3 8 3 8 8 dXX 3 ∙ 8 12
e n é um número inteiro. __ __
√ a )n z √ an . Por exem- 3 .
m
ƒ Racionalização do denominador de 4___
m
Atenção: Repare que, se____
a < 0, então
__ ( ___
4 4 4
( 4 = √34 = 3, ( √−3 )4 não existe.
plo, se a = −3, tem-se: √−3) dXX
3

3 = ___
___ d 33 ____
4 XX
3 · ___ 34dXX 34dXX
33 = ____
33 = 4dXX
Modelo 1 = 33
4 XX
3 4dXX
d 3 4dXX 33 4dXX 34 3
__ __
( √ 5 ) 3 = √ 53
__ 5 __ Modelo 2
( 2 3√ 3 ) 3
= 25 · √ 35 = 32 · 3 · 3dXX
32 = 96 3dXX
32
ƒ Racionalização do denominador de ______ 3 .
2 dXX
3 +1
( 6dXXXXX
4 – x ) = 6 · d(4 – x) = 36 · (4 – x) = 144 – 36x,
2 XXXXXX2
Como nesse denominador há uma adição em que pelo me-
com x ≤ 4
nos uma parcela é um número irracional, utiliza-se o produto
( dXX5 + 3 )2 = ( dXX5 )2 + 2 · dXX5 · 3 + 32 = 5 + 6dXX5 + 9 = 14 + 6dXX5 da soma pela diferença para racionalizar o denominador.

Para entender o procedimento da radiciação com radicais, 3

compare as expressões:

d d 729 = 2dXX9 = 3 e 6dXXXX

2 XXXXX
3 XXXX
729 = 3
2 .
ƒ Racionalização do denominador de _______
Como as duas expressões são iguais a 3, então: dXX
2 + dXX
5
dd729 = 6dXXXX
2 3XXXXX
XXXX 729 = 3 Nesse denominador, há uma adição de dois números
irracionais. Para racionalizá-lo, multiplica-se a fração
De modo geral, para efetuar a radiciação com radicais, po- por:
de-se fazer mdXXX
n
d a = m · dn XX
XX a , em que a ≥ 0 e m e n são núme-
ros naturais maiores que 1.

Modelo 2
dXXX
3
2 = 3 · 2dXX
dXX 2 = 6dXX
2
dXX
6 .
ddXXXXX
XXXXXXX dXXX Racionalização do denominador de ______
d ___
6

d _____
1.000 = XXXX
1.000 = XXXXX dXXX 3
_____
3 10 = ____
10 = ____
2·3 10 6
3

64 64 2 dXX
2 2 6 6 6 4 – dXX
5

10
 __ ______ __ __
II. Incorreta. 5√8 = 5√22 ∙ 2 = 5√22 · √ 2 =
__ __
= 10√2 < 11√2
III. Correta. Tem-se:
__
(6√3 )2 = 36 · 3 = 108
O produto da soma pela diferença de a e b é: 2. Analise as seguintes expressões:
___
__
(a + b) · (a – b) = a2 – b2 3√12
I. ____ = 3√2
2 __
__ -1
√3
2.4. Potência com expoente fracionário II. (2√ 3 ) = ___
6
__1 __
O expoente de uma potência pode ser um número em for- III. (24) = 2√2
2

ma de fração.
A(s) alternativa(s) verdadeira(s) é(são):
Observe o exemplo a seguir: a) I.
___
5 = (√ 5 ) : 1.ª propriedade dos radicais
1/2 1/2 2 b) II.
___ c) III.
(√51/2 )2 = dXXX
51/2 · dXXX
51/2 = dXXXXXX
51/2 + 1/2 : propriedade do d) I e II.
produto de potências de mesma base e) I e III.
dXXXXXX
51/2 + 1/2 = dXX
51 = dXX
5
Resolução: Alternativa B
Portanto: 51/2 = dXX
5. ___ __
__
3√ 12 3 · 2 · √ 3
Se 51/2
5 , então 53/2 = (51/2)3 = ( dXX
= dXX 5 )3 = d5XX3 I. Incorreta. ____ = ________ = 3√ 3
2 2 __ __
__
1
____ √ 3
___ √ 3
___
Da mesma forma, é possível escrever outras potências de II. Correta. (2√ 3 ) = __ · __ =
-1

2√3 √ 3 6
expoente fracionário como um radical. __1 4
__
2
III. Incorreta. (24) = 2 = 22 = 4 2

25/3 = 3dXX
25
____
3. Assinale a alternativa correta:
[ ] d[ 8 ] = √( 2__1 ) =____
dXXX
2/3 XXXX
12
3 __ 1 = __1
__ 2
__1 = 3 3
8 2 4 3 6 __ __
a) √4 + √ 5 < 3
(0,3)2/7 = 7d(0,3)
XXXXX2
= √0,09 7
__ __ __ __
__
De modo geral, pode-se dizer que a = √a para todo a m/n n m b) (√3 + √ 2 )2 = (√ 3 )2 + ( √ 2 )2 = 3 + 2 = 5
[ R+, m [ Z e n [ N, com n t 2. 9__ = 6√3
__
c) ___
√3
__
d) ______ 4 = √5 + 1
Aplicação do conteúdo __
( √5 − 1 )
___
1. Examine as afirmações a seguir: e) √ 16 = r4
__ __ __
I. A subtração
__
( 2√8 – 3√2 )3__equivale a 2√2 .
Resolução: Alternativa D
II. 5√8 __é maior do que 11√2 .
__ __
III. (6√3 )2 é igual a 108. a) Incorreta, pois √ 4 + √5 > 3
As afirmativas corretas são: __ __
b) Incorreta, pois ( √ 3 + √2 )2 =
a) I e II apenas.
__ __ __ __ __
b) I e III apenas. = ( √ 3 )2 + 2 √3 ∙ √ 2 + ( √ 2 )2 = 5 + 2 √ 6 .
c) II e III apenas. __ __
__
d) I, II e III. √__
9__ ∙ ___
9__ = ___ 9√3
3 ____
c) Incorreta, pois ___ = = 3√ 3 .
√ 3 √ 3 __√ 3 3
Resolução: Alternativa B
__4
5 + 1 √__
√__
I. Correta. Desenvolvendo a subtração: d) Correta, pois ______ · ______ = 5+1.
__ __ __ __ ( √5 – 1 ) √5 + 1
(2 √8 – 3√2 )3 = (2√23 – 3√2 )3 = ___
__ __ e) Incorreta, pois √ 16 = 4.
= (2√22 · 2 – 3√2 )3 =
__ __ __ __ __
= (2√22 · √2 – 3√2 )3 = (4√2 – 3√2 )3 = 4. Analisando os números reais,
__ 3
__ ___
= ( √2 ) = 2√2 x = √2,7...

11
 ____
y = [ √0,25 + (163/4)-1 ]-1 c) Verdadeiro.
________ 5 –2<0
x + z < 0 :__ 1 < 0.
-- __
____ __ 3 3
√ ()
z = √(23)2 – √56 · __5
3 3 -2

6 d) Verdadeiro.
é FALSO afirmar que: x + y + z  (ℝ – ℚ), pois a soma de três números
3 racionais será sempre um número racional.
a) _zy < – __ ___ ___ ___
2
1 5. O valor da expressão √50 – √18 + √98 é:
b) x – y < __ ____
5 a) √130__
c) x + z < 0 b) –5__√2
c) 9√ 2___
d) x + y + z  ( ℝ – ℚ)
d) 5√13 __
Resolução: Alternativa A e) 15√ 2
_____ ___
___ Resolução: Alternativa B
√ 25 = __5
x = √2,7... = 2 + __7 = ___
9 9 3
___ -1 -1
√ ___ ___ ___
____
[
y = √0,25 + ( √16
4 3 ) ] Ÿ
√50 – √18 – √98
__ __ __
__ _____

( √ √( ) )
-1 -1
3 = 5√2 – 3√2 – 7√2 =
Ÿy= __1 + ___
4
-1
1
16
4
(
Ÿ y = __1 + __1
2 8 ) = –5√2
__

8 ( )
Ÿ y= __5 Ÿ y = __8
5
________ ________
____ __
√ () √ ( )
2
z = √(2 ) – √5 ∙ __5 – 56/3 ∙ __6 Ÿ
-2
2
3 32 3 6 6/3
6 5
_____

√ 36 = 4 – 6 = –2
Ÿ 22 – 52 · ___
25

a) Falso.
3 : __
__z < – __
y
2 = –2 · __ 5 e – __
5 = – __ 5 > – __
3. multimídia: site
2 8
__ 8 4 4 2
5
b) Verdadeiro. https://pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-alge-
x – y < __ 5 – __
1 : __ 8 < __
1 = ___ 1.
1 < __ bra-exponents-radicals
5 3 5 5 15 5

12
 DIAGRAMA DE IDEIAS

EXPOENTE
(QUANTIDADE DE VEZES (EXPOENTE)
QUE A BASE É MULTIPLI-
n
POTENCIAÇÃO
CADA POR ELA MESMA)
a a• a• a• a•... •a
n VEZES
BASE
(NÚMERO A SER (BASE)
MULTIPLICADO)

"RAIZ" VEM DO
(ÍNDICE) LATIM RADIX, QUE
QUER DIZER "LADO".
n
a
QUANDO ALGUÉM
OPERAÇÃO INVERSA DIZ "RAIZ
RADICIAÇÃO
DA POTENCIAÇÃO QUADRADA DE 9",
ESTÁ PENSANDO EM
"QUAL É O LADO
(RADICANDO) DO QUADRADO
DE ÁREA 9?".

9=3 9
1 1 1
1 1 1 3
1 1 1

13
 Observe a seguinte igualdade:
AULAS 3 e 4 1+x=3
Essa igualdade leva o nome de sentença matemática
aberta ou equação, pois pode ser verdadeira ou falsa, de-
EQUAÇÕES DO pendendo do valor atribuído à variável x. Nesse caso, se o
valor de x for 3, a sentença será falsa. Por outro lado, se o
PRIMEIRO GRAU valor atribuído for 2, a sentença será verdadeira. Como x =
2 torna a sentença verdadeira, afirma-se que o número 2 é
E PROBLEMAS a raiz da equação.

CLÁSSICOS O conjunto dos valores que tornam uma equação verdadei-

ra é chamado de conjunto solução. No exemplo dado, o
conjunto solução S é:
COMPETÊNCIA: 5 S = {2}

HABILIDADES: 19, 21, 22 e 23

1. Equações
multimídia: site
A primeira referência conhecida que trata das equações
está relacionada ao chamado Papiro de Rhind (também
conhecido como Papiro de Ahmes), um dos documentos https://pt.khanacademy.org/math/cc-sixth-grade-math/
egípcios mais antigos sobre Matemática, escrito no ano de cc-6th-equations-and-inequalities
1650 a.C.
A álgebra começa a ser pesquisada a partir do século IX, Modelos
com a obra de Al-Khwarizmi (738-850 d.C), que trata do 1. 2x + 4 = 6, para x [ R
estudo das equações com uma ou mais incógnitas em uma
O único valor real que torna a equação verdadeira é x = 1,
resolução de problema. Em sua interpretação, quando é
logo S = {1}.
possível representar em linguagem simbólica, na forma de
uma equação, o resultado é a equação como uma conse- 2. x² = 4, para x [ R
quência da situação-problema. Al-Khwarizmi, um dos maio- Os valores reais que tornam a equação verdadeira são
res matemáticos árabes, resolvia as equações de um modo x = 2 ou x = –2, logo S = {–2, 2}.
semelhante ao atual: tudo, até mesmo os números, era re- 3. 0x + 1 = 1, para x [ R
presentado por palavras. O livro Al-jabr wa’l mugãbalah tra-
Nesse caso, nota-se que independentemente do valor de x,
zia explicações minuciosas sobre a resolução de equações.
a equação é verdadeira, logo S = R.
Diofante, por sua vez, foi um matemático grego que viveu
4. x² = –1, para x [ R
no século III. Ele se dedicou à álgebra e aplicou a ideia de
representar um número desconhecido por uma letra; as- Nesse caso, nota-se que não há valor real de x que torne a
sim, influenciou decisivamente outros matemáticos. equação verdadeira, logo S = Ø.
Para descobrir os valores que compõem o conjunto solu-
A equação de 1.º grau é definida como “uma sentença
ção, é possível manipular a equação utilizando algumas
aberta que exprime uma igualdade entre duas expres-
propriedades com o intuito de isolar a variável (incógnita)
sões numéricas”.
em um dos membros da equação.
A palavra “equação” deriva do latim equatione, que significa
“equacionar”, “igualar”. As expressões numéricas, separa- P1: Se um mesmo número for somado ou subtraído
das pelo sinal de igualdade, chamam-se “membros”; cada de ambos os membros de uma igualdade, a igualdade
membro é composto por “termos”; e esse termo, que multi- permanecerá verdadeira.
plica as letras, chama-se “coeficiente de termo”.

14
Modelos Modelos:
1. x – 4 = 10 1. __x = 6
x – 4 + 4 = 10 + 4 4
__x · 4 = 6 · 4
x = 14 4
x = 24
Logo, S = {14}
Logo, S = {24}
2. 3 + x = 1
3+x–3=1–3 2. –2x = 6
x = –2 6
–2x = ___
___
–2 –2
Logo, S = {–2} x = –3

P2: Se ambos os membros de uma igualdade forem

Logo, S = {–3}
multiplicados ou divididos por um mesmo número, a
igualdade permanecerá verdadeira.

CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS

A equação do primeiro grau é a mais simples das equações estudadas no Ensino Médio, mas não é menos importan-
te do que as outras. As famosas fórmulas da disciplina de Física, como Q m·c·'T, que equaciona a quantidade
de calor, e a equação horária do movimento retilíneo uniforme, s = S0 + vt, são equações do primeiro grau.
Aprender a manipular as equações do primeiro grau fará com que você aumente seus horizontes tanto em
Matemática quanto em Física.

5x – 15 = –2x + 2
2. Equações de primeiro grau
Somando 2x em ambos os membros para isolar a incógnita:
Uma equação do primeiro grau pode ser representada na
forma ax + b = 0, com a i 0, a partir de manipulações 5x – 15 + 2x = –2x + 2 + 2x ä 7x – 15 = 2
algébricas descritas anteriormente. Uma vez escrita nessa Somando 15 em ambos os membros e finalmente
forma, é possível encontrar facilmente o conjunto solução dividindo por 7:
subtraindo o termo independente b de ambos os membros
e, em seguida, dividindo-os por a. 7x – 15 + 15 = 2 + 15 ä 7x = 17
17 à x = ___
7x = ___
__ 17
Em uma equação de primeiro grau, ocorrem apenas ope- 7 7 7
rações de soma, subtração, multiplicação e divisão. Assim,
é possível reduzir uma equação de primeiro grau à forma
17 .
Logo, S = ___
7 { }
ax + b = 0, realizando apenas essas quatro operações. x
__
2. Resolver = 5
__
4 2
Observe alguns exemplos de como manipular as equações Para cancelar o denominador 4 da fração __x, ambos os
com o intuito de isolar a incógnita: 4
membros devem ser multiplicados por 4:
1. Resolver 5(x – 3) = –2(x – 1) __x · 4 = __5 · 4 20 = 10
x = ___
4 2 2
Deve-se aplicar a propriedade distributiva, com o objetivo
de eliminar os parênteses, respeitando a regra de sinais: Logo, S = {10}.

15
 3. Resolver ___ 3
x = __ Nesse caso, deve-se ter também mais de uma equação.
–4 2
Um conjunto de equações determina um sistema de
De modo semelhante ao exemplo anterior, ambos os
equações. Existem principalmente dois métodos para
membros da igualdade devem ser multiplicados por –4:
resolver tais sistemas: o método da substituição e o
x · (–4) = __3 · (–4)
___ método da adição.
–4 2
x= –12
____ = –6
2 2.1.1. Método da substituição
Logo, S = {–6}.
Esse método consiste em obter, a partir de uma das equações,
Outra maneira de resolver equações desse tipo é realizan- uma incógnita em função das demais. Depois, substitui-se
do o produto cruzado: esse resultado nas outras equações. Observe um exemplo:

__a = __c à a · d = b · c Considere as seguintes equações:

b d

x = __3 à 2x = 3(–4)
___
–4 2 Primeiramente, escolhe-se uma das equações e isola-se
–12 = –6
2x = –12 à x = ____ qualquer uma das incógnitas. Por exemplo, a incógnita x
2
na equação (I) é isolada:
x + 2 = __
4. Resolver _____ 5
6 3
(I) x + 3y = 11 ä x = 11 – 3y
Realizando o produto cruzado, tem-se:
Em seguida, o valor encontrado para x na equação é subs-
3(x + 2) = 6 · 5 à 3x + 6 = 30 tituído na equação (II):
3x = 30 – 6
(II) 2x + y = 7
3x = 24
24 = 8
x = ___ 2(11 – 3y) + y = 7
3
22 – 6y + y = 7
Logo, S = {8}.
–5y = –15
12 – x + 1 = __x
5. Resolver ______ –15 = 3
3 2 y = ____
–5
Em somas ou subtrações de frações, primeiramente é pre-
Logo, y = 3.
ciso encontrar o mínimo múltiplo comum entre os deno-
minadores. Assim, todos os denominadores são reduzidos Com esse resultado, é possível substituir o valor de y em
a um denominador comum, permitindo, então, cancelá-lo: quaisquer das equações. Utilizando a equação (I):
mmc(1,2,3) = 6 (I) x + 3y = 11
2 · (12 – x) + 6 · 1 ____
______________ = 3·x x + 3(3) = 11
6 6
x + 9 = 11
Multiplicando ambos os membros por 6, os denominado-
x=2
res são cancelados. Efetuando as operações no restante da
igualdade, tem-se: Assim, a solução do sistema de equações é S = {(2; 3)}

24 – 2x + 6 = 3x à 30 = 3x + 2x œ 30 = 5x 2.1.2. Método da adição

30 = 6 Esse método consiste em igualar os coeficientes de uma
x = ___
5 das incógnitas em ambas as equações de modo que, ao so-
Logo, S = {6}. má-las, esses coeficientes se anulem, diminuindo a quanti-
dade de incógnitas. Veja o exemplo:

2.1. Resolvendo sistemas de duas Considere o mesmo sistema de equações do exemplo

anterior:
equações de primeiro grau
Em problemas envolvendo equações de primeiro grau, é
possível ter mais de uma incógnita a ser calculada.

16
Se a equação (I) for multiplicada por −2, será obtido o
seguinte sistema:
Observe que a escolha do fator –2 para multiplicar a equa-
ção teve como finalidade igualar o valor absoluto dos
coeficientes da incógnita x nas duas equações.
Agora, a partir do valor de y, basta substituir em qualquer
das equações. Em (I), tem-se:

Somando a equação (I) e (II), tem-se: (I) x + 3y = 11

x + 3(3) = 11
x + 9 = 11
x=2

Assim, a solução do sistema de equações é S = {(2; 3)}.

VIVENCIANDO

Nos restaurantes por quilo, ou self-service, ocorre um exemplo de aplicação de uma equação de primeiro grau. Três
informações são indicadas no leitor da balança: 1) o peso da comida; 2) o valor por quilo da comida; 3) o valor a
ser pago. Com duas das três informações, é possível verificar a terceira informação desconhecida por meio de uma
equação do primeiro grau:

Peso da comida = x gramas

Valor do kg da comida = R$ 30,00 / kg
Valor a ser pago: R$ 12,00

Valor a ser pago = Peso da comida multiplicado pelo valor do quilo da comida
R$12,00 = x kg ∙ 30 R$/kg
12 = x ∙ 30
12
x = ___
30
x = 0,4 kg ou 400 g

ƒ “diferença entre o triplo desse número e 4”: 3x – 4

Aplicação do conteúdo
Logo:
A resolução de um problema matemático consiste em trans-
2x + 6 = 3x – 4
formá-lo em linguagem matemática, como uma equação,
utilizando os dados fornecidos para chegar a uma conclu- 6 + 4 = 3x – 2x
são, com base no pedido no enunciado. Por meio de alguns 10 = x
exemplos, será demonstrado como problemas envolvendo
equações de primeiro grau são enunciados. Portanto, o número pedido é 10.

1. Dado um número x, a soma do dobro desse número
com 6 equivale à diferença entre o triplo desse número
e 4. Qual é esse número?
Resolução:
ƒ “soma do dobro desse número com 6”: 2x + 6
2. Um executivo distribui seus rendimentos mensais da
seguinte maneira: 1__ para o plano de saúde, 1
__ para a
8 4
poupança, 1__ para a alimentação e a moradia e os R$
6
6.600,00 restantes para o lazer. Quanto o executivo
poupa a cada mês?

17
 Resolução: Multiplicando ambos os lados da equação por –1, tem-se:
Quando o problema menciona “__1 para o plano de saúde”, –2x = –18 à 2x = 18 Ÿ x = 9
8
entende-se que ele destina __1 do valor total que recebe Portanto, nessa chácara há 9 galinhas.
8
para o plano de saúde. Como o valor que ele recebe ao todo
4. Em uma escola de música, o salário mensal de
não é conhecido, ele é denominado x. Assim, é possível escre- um professor é de R$ 800,00. Além disso, ele ganha
ver que, para o pagamento do plano de saúde, ele destina __1 R$ 20,00 por mês por cada aluno inscrito em suas au-
8
de x, ou seja, __1 ∙ x = __x. las. Para receber R$ 2.400,00 por mês, quantos alunos
8 8 devem estar matriculados em suas aulas?
Assim, se todos os valores que ele destina a cada atividade
Resolução:
forem somados, teremos o valor total de x:
Considerando x a quantidade de alunos matriculados e
__x + __x + __x + 6 600 = x multiplicando o valor recebido por cada aluno matricula-
8 4 6
do (R$ 20,00) pela quantidade de alunos matriculados,
mmc(4,6,8) = 24 obtém-se o valor recebido pelo professor por cada aluno
inscrito em suas aulas.
Somando ao valor fixo de R$ 800,00, chega-se ao salário
Ÿ13x + 158 400 = 24x Ÿ final do professor. Como ele deve receber mensalmente
R$ 2.400,00, tem-se a seguinte equação:
Ÿ158 400 = 24x – 13x Ÿ
20 · x + 800 = 2 400
Ÿ158 400 = 11xŸ
Resolvendo a equação:
158 400 = 14 400
Ÿx = _______
11 20 · x = 2 400 – 800
Dessa forma, como o valor total recebido mensalmente 20 · x = 1 600
pelo executivo foi denominado x, segue que o valor P des- 1.600 = 80
x = _____
tinado à poupança corresponde a __1 de x: 20
4
Assim, deve haver 80 alunos matriculados.
14.400 = 3 600
P = __1 x = __x = ______
4 4 4
3. Problemas clássicos
Portanto, o executivo poupa R$3 600,00 ao mês.
Alguns problemas são comuns no vestibular, e não há fór-
mula para resolvê-los. No entanto, analisando a resolução
3. Em uma chácara, há galinhas e vacas, totalizando 14 de alguns deles, é possível utilizar os mesmos métodos
cabeças e 38 pés. Calcule o número de galinhas. para problemas semelhantes. Observe os exemplos:
Resolução: ƒ Uma torneira enche um tanque em 16 horas, e outra, em 12
Sendo x o número de galinhas e y o número de vacas, horas. Estando o tanque vazio e abrindo simultaneamente
e considerando que cada vaca e cada galinha possuem as duas torneiras, em quanto tempo encherão o tanque?
uma cabeça, cada galinha possui dois pés, e cada vaca, ƒ Um trabalhador em uma fazenda consegue arar todo
quatro. Tem-se: o campo em 16 horas. Um outro trabalhador consegue
arar o mesmo campo em 12 horas. Em quanto tempo
os dois trabalhadores conseguem arar um campo idên-
tico trabalhando ao mesmo tempo?
Como o objetivo é obter o número de galinhas (x), pelo Note que os dois problemas, apesar de tratarem de temas
método da adição é possível eliminar a outra incógnita (y). distintos, possuem semelhanças. Com efeito, a resolução
Assim, a equação (I) deve ser multiplicada por –4, e ambas de ambos é idêntica. Assim, se soubermos resolver um de-
as equações devem ser somadas: les, também saberemos resolver o outro.
Devido a essa similaridade entre questões, serão apre-
sentados alguns problemas e suas resoluções para que
os métodos de resolução possam ser aplicados em outras
situações que podem aparecer no vestibular.

18
3.1. O problema das torneiras Depois de pagar R$ 3,00 de estacionamento, resulta que:
x – 30 – 1 – 3 = 2 Ÿ _____
_____ x – 30 = 6 Ÿx = 222
Uma torneira enche um tanque em 16 horas, e outra, em 12 32 32
horas. Estando o tanque vazio e abrindo simultaneamente as
duas torneiras, em quanto tempo encherão o tanque? Solução aritmética
Observando a situação-problema do fim ao começo, tem-se:
Análise
Nessa situação-problema, não é possível aplicar a regra de
três, uma vez que as capacidades de trabalho das torneiras
são diferentes. O caminho, nesse caso, é identificar as fra-
ções do trabalho que as respectivas torneiras realizam em
uma unidade de tempo. Assim, é preciso verificar a parte 54

do tanque que cada torneira enche em 1 hora.

ƒ Se a primeira torneira enche o tanque todo em 16

1 do tanque.
horas, então em 1 hora ela encherá ___
16
ƒ Se a segunda torneira enche o tanque todo em 12
1 do tanque. Resposta: Juliana tinha no início R$ 222,00.
horas, então em 1 hora ela encherá ___
12
Solução 3.3. O problema das idades
Sendo x horas o tempo que as duas torneiras gastarão Eric diz a Douglas: “Hoje eu tenho o dobro da idade que
para encher o tanque juntas, em uma hora elas encherão tu tinhas quando eu tinha a idade que tu tens. Quando tu
tiveres a idade que eu tenho, a soma das nossas idades
do tanque.
será 90 anos”. Descubra a idade atual de cada um.
Assim,
Análise
Veja: __6 h = __6 · 60 min = ___
360 min = 51 __3 min Uma bom auxílio para resolver os problemas de idade é
7 7 7 7
6 3 construir uma tabela contendo as idades dos personagens
__ __
Resposta: 6 horas ou 6 horas e 51 minutos.
7 7 envolvidos, no presente e/ou no passado e/ou no futuro e, em
seguida, montar equações considerando que a diferença en-
3.2. O problema das lojas tre idades não muda: “Se, quando Douglas nasceu, Eric tinha
x anos, Eric sempre será x anos mais velho do que Douglas no
Juliana foi ao shopping center e entrou em 5 lojas. Em cada
presente, no passado ou no futuro”.
uma, gastou R$ 1,00 a mais do que a metade do que tinha
ao entrar. Ao sair do shopping center, pagou R$ 3,00 de
Solução
estacionamento e ficou com R$ 2,00. Quanto Juliana tinha
antes de entrar na primeira loja? Considerando os dados do problema, é possível construir
a seguinte tabela.
Solução algébrica
Passado Presente Futuro
Sendo x reais a quantia inicial de Juliana, tem-se:
Eric y 2x 90 – 2x
Entrou Douglas x y 2x
Loja Gastou Saiu com...
com...

1 x x +1
__ x –1
__ Acompanhe passo a passo a construção da tabela:
2 2
x____
–2 x____
–2+1 x____
–2–1 1. Eric disse: “Hoje eu tenho o dobro da idade que tu tinhas
2
2 4 4 [...]”. Daí, Eric, no presente, tem 2x anos, e Douglas, x anos,
3 x____
–6 x____
–6+1 x____
–6–1 no passado.
4 8 8
x_____
– 14 x_____
– 14 + 1 x_____
– 14 – 1 2. Eric disse: “[...] quando eu tinha a idade que tu tens”.
4
8 16 16 Então, Eric tinha y anos no passado (quando Douglas tinha
5 x_____
– 30 x_____
– 30 + 1 x_____
– 30 – 1 x anos), sendo y anos também a idade de Douglas hoje,
16 32 32 no presente.

19
 3. Eric disse: “Quando tu tiveres a idade que eu tenho [...]”.
Então, no futuro, a idade de Douglas será 2x (a mesma de
Eric no presente).
Ÿ5x2 – 37x + 60 = 0 Ÿ
4. Eric disse: “[...] a soma das nossas idades será 90 anos”. Ÿ x = 5 ou x = 2,4 (não convém)
Então, como no futuro a idade de Douglas será 2x, a de
Dessa forma, o primeiro, o segundo e o terceiro tratores gas-
Eric será o que está faltando para completar os 90 anos, ou
tam, respectivamente, x – 2 = 3h, x – 3 = 2h e x = 5h. En-
seja, a idade de Eric será (90 – 2x) anos.
tão, se os três gastarem y horas para fazer o serviço juntos,
Considerando que, em qualquer tempo, a diferença entre em uma hora eles farão:
as idades será sempre a mesma:
31
__1 = __1 + __1 + __1 = ___
I. y – x = 2x – y Ÿ 2y = 3x y 2 3 5 30
30 horas.
Resposta: ___
Aqui, recorre-se ao artifício do problema da proporção para 31
evitar as frações.
x = 2k 3.5. O problema da água e do vinho
2y = 3x = 6k œ y = 3k

II. y – x = (90 – 2x) – 2x Ÿ y + 3x = 90 Um barril contém 30 litros de água, e o outro, 20 litros

de vinho. Simultaneamente, x litros de cada barril são tro-
Ÿ 3k + 6k = 90 Ÿ k = 10
x = 20 cados. Essa operação se repete várias vezes e é possível
Ÿ y = 30 comprovar que a quantidade de vinho em cada barril se
mantém constante depois da primeira operação. Determi-
Logo, hoje Eric tem 2x = 40 anos, e Douglas, y = 30 anos. ne quantos litros (x) são trocados em cada operação.

3.4. O problema dos tratores Solução

Para arar um campo, o primeiro trator gasta 2 horas a De início, tem-se:
menos do que o terceiro e uma hora a mais do que o água = 30 L
No 1.º barril:
segundo. Se o primeiro e o segundo tratores trabalha- vinho = 0
rem juntos, a operação pode ser feita em 1 hora e 12 água = 0
minutos. Quanto tempo gastariam os 3 tratores, juntos, No 2.º barril:
vinho = 20 L
para arar um campo idêntico?
Depois da primeira troca, tem-se:
Análise água = (30 – x) L
Se, para efetuar um trabalho, gastam-se 3 horas, em uma No 1.º barril: vinho = x L
x
fração de vinho = ___
hora faz-se __1 desse trabalho. Assim, se, para efetuar um 30
3
trabalho, gastam-se x horas, em uma hora faz-se __1x des- água = x L
se trabalho.
No 2.º barril: vinho = (20 – x) L
20 – x
fração de vinho = _____
Solução 20
parte
Se o terceiro trator gasta sozinho x horas, tem-se: (
Lembre-se: fração = ____
todo )
1. Tempo gasto pelo primeiro trator : (x – 2) horas
A partir da primeira troca, as quantidades de vinho perma-
2. Tempo gasto pelo segundo trator : tempo gasto pelo necem inalteradas em cada barril. Então, as quantidades
primeiro trator, menos 1 hora : (x – 3) horas. de vinho trocadas são iguais:
Observe: Se o primeiro trator gasta uma hora a mais do Vinho que sai do 1.º barril = Vinho que sai do 2.º barril. As-
que o segundo, então o segundo gasta uma hora a menos sim, obtém-se:
do que o primeiro.

(
3. 1h e 12 minutos = 1 + ___ )
12 h = __6 h 30 20 (
20 – x · x
x · x = _____
___
)
60 5
Uma vez que x é diferente de zero, tem-se:
1
4. Em uma hora de trabalho, o primeiro trator realiza ____
1 , e os dois, juntos, fazem2
x – 20 – x Ÿ x = 12
__x = _____
do serviço, o segundo faz ____ 3 2
x–3
1 = __5. Assim:
__ Resposta: 12 litros
__6 6
5
20
 DIAGRAMA DE IDEIAS

EQUAÇÕES DO 1.º GRAU

1+x=3
• X É UMA INCÓGNITA
CONHECIMENTOS
• TODA EQUAÇÃO TEM UM
PRÉVIOS:
CONJUNTO SOLUÇÃO.
• OPERAÇÕES BÁSICAS 1.º MEMBRO 2.º MEMBRO
• FRAÇÕES
• 2 É A RAIZ QUE TORNA A
IGUALDADE ENTRE
• DISTRIBUTIVAS
EQUAÇÃO UMA SEN-
OS MEMBROS
TENÇA VERDADEIRA.

• DAS TORNEIRAS VOLUME VERSUS TEMPO

PROBLEMAS • DAS LOJAS DECRÉSCIMOS SUCESSIVOS
CLÁSSICOS • DAS IDADES ORGANIZAÇÃO DE TABELAS: IDADE VERSUS TEMPO
• DA ÁGUA E DO VINHO MISTURA
• DOS TRATORES EXECUÇÃO DE TRABALHO VERSUS TEMPO

EXIGE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO POSSUEM UMA

LEITURA ATENTA NAS SOLUÇÕES FÓRMULA PRONTA

21
 se tem D < 0, o radical é negativo, e seu resultado para
AULAS 5 e 6 números reais não pode ser definido.

Modelos
1. Encontre o conjunto solução da equação.
x² – 5x + 6 = 0
EQUAÇÕES DO Determinando os parâmetros, segue:

SEGUNDO GRAU a=1

b = –5
c=6
Calcula-se primeiramente o discriminante:
D = b2 – 4ac = (–5)2 – 4 · 1 · 6 = 1
COMPETÊNCIA: 5
Como D > 0, a equação apresentará duas raízes reais dis-
HABILIDADES: 19, 21, 22 e 23 tintas: x1 e x2:
–b ± dXXXXXXX –(–5) ± dXX
b2 – 4ac = _________1 _____
x = ____________ = 5 ± 1=
2a 2·1 2

{
5 + 1= 3
x1 = _____
1. Equações do segundo grau = 2
Uma equação de segundo grau pode ser escrita na forma x2 = – 1 = 2
5
____
2
ax² + bx + c = 0, com a i 0 e a, b e c parâmetros reais.
As equações desse tipo podem apresentar até duas solu- Logo, o conjunto solução é S = {2, 3}.
ções distintas, ou seja, podem existir dois valores reais de
2. Encontre o conjunto solução da equação.
x que satisfaçam a igualdade. É por meio da fórmula de
Bhaskara que as soluções devem ser encontradas: 25 + x² – 10x = 0
Determinando os parâmetros, segue:
– b ± dXXXXXXX
x = ____________
b2 – 4ac
a=1
2a
b = –10
Sendo a, b e c os coeficientes de uma equação do tipo ax² c = 25
+ bx + c = 0, com a i 0, as duas soluções (denominadas Note que os parâmetros a e b são, respectivamente, os
raízes) x1 e x2 são dadas, então, por: coeficientes de x² e x, e c é o termo independente, não
_______ sendo necessariamente o primeiro, segundo e terceiro
–b + dXXXXXXX –b – √b2 – 4ac
b2 – 4ac e x = ____________
x1 = ____________
2a 2 2a termos da equação.

O termo b2 – 4ac, denominado discriminante, é represen- Identificando o discriminante:

tado pela letra grega delta maiúscula (D). O valor numérico D = b2 – 4ac = (–10)2 – 4 · 1 · 25 = 0
do discriminante indica a quantidade de raízes reais distin-
Como D = 0, a equação apresentará apenas uma raiz real.
tas da equação: _______ __
–(–10) ± √0
– b ± √b2 – 4ac = __________ 10 ± 0 = 5
ƒ Se D > 0 (discriminante positivo), a equação possui x = ____________ = ______
2a 2(1) 2
duas raízes reais diferentes.

ƒ Se D = 0 (discriminante nulo), a equação possui ape- Logo, o conjunto solução é S = {5}.

nas uma raiz real dupla.
3. Encontrar o conjunto solução da equação x² + x + 1 = 0.
ƒ Se D < 0 (discriminante negativo), a equação não Determinando os parâmetros, segue:
possui raízes reais.
a=1
Para solucionar uma equação do segundo grau, é neces- b=1
sário calcular a raiz quadrada do discriminante. Quando c=1

22
Calculando o discriminante: 1.1. Condições para o
D = b – 4ac = (1) – 4(1)(1) = –3
2 2 número de raízes reais
O valor numérico do discriminante indica o número de
Como D < 0, a equação não apresenta raízes reais, portan- raízes reais de uma equação de segundo grau. Assim, é
to não é necessário calcular as raízes. possível, caso haja um coeficiente desconhecido, verificar
O conjunto solução é S = Ø. sob quais condições esse parâmetro oferece duas, uma
ou nenhuma raiz real.

VIVENCIANDO

Imagine as seguintes situações: um designer de interiores precisa verificar se os móveis de uma casa estão bem dis-
postos dentro de cada cômodo e um pedreiro precisa confirmar a metragem de uma parede antes de levantá-la. Com
efeito, em todos os momentos em que um cálculo de área for exigido, a equação de segundo grau será a ferramenta
essencial para a resolução do problema.

a=m
Aplicação do conteúdo b = –1
1. Qual deve ser o valor real do parâmetro k para que c=1
a equação 2x² + 4x + k = 0 forneça apenas uma solu- Para que a equação apresente duas raízes reais, o discrimi-
ção real?
nante deve ser positivo:
Resolução:
D = b2 – 4ac > 0
Determinando os parâmetros, segue:
(–1)² – 4 · m · 1 > 0
a=2
b=4 1 – 4m > 0
c=k –4m > –1
Como a equação deve fornecer apenas uma raiz real, o dis-
m < __1
criminante deve ser nulo: 4
D = b2 – 4ac = 0 Logo, se o valor de m for menor que __1 , a equação apresen-
4
4² – 4 · 2 · k = 0 tará duas soluções reais distintas.
16 – 8k = 0 Para que a equação não apresente raízes reais, o discrimi-
–8k = –16 nante deve ser negativo:

–16 = 2
k = ____ D = b2 – 4ac < 0
–8
Logo, se ocorrer k = 2 na equação 2x² + 4x + k = 0, haverá (– 1)² – 4 · m · 1 < 0
apenas uma raiz real. Veja que não é preciso calcular a raiz. 1 – 4m < 0
2. Quais os valores de m para que a equação mx² – x + 1 = 0 – 4m < –1
apresente duas raízes reais distintas? E para quais valores
não apresenta raízes reais? m > __1
4
Resolução: Dessa forma, se o valor de m for maior que __1, a equação
4
Determinando os parâmetros, segue: não apresentará raiz real.

23
 1.2. Equações de segundo grau Assim, as raízes são x1 = 0 e x2 = __5, ou seja,
4
incompletas
Quando uma equação do segundo grau ax² + bx + c = 0
{ }
S = 0, __5 .
4
apresenta b = 0 ou c = 0, mesmo sendo possível utilizar 1.3. Soma e produto das raízes de
a fórmula de Bhaskara, existem modos mais eficientes de
encontrar as raízes.
uma equação de segundo grau
Considerando uma equação do segundo grau com
1.2.1. Caso b = 0 ax² + bx + c = 0, com a i 0, as duas soluções x1 e
Uma equação do tipo ax² + c = 0 pode ser resolvida sem x2 são dadas por:
a utilização da fórmula de Bhaskara. Observe um exemplo: _______ _______
– b + √ b2 – 4ac e x = ____________
x1 = ____________ – b – √ b2 – 4ac.
ƒ Calcule as soluções da equação 2x² – 8 = 0. 2a 2 2a
Isolando o termo x² em um membro da equação: Sendo S a soma das raízes:
__ __
_ b + √∆ ________
+ –b – ∆ . ä
2x² = 8 √
S = x1 + x2 = ________
2a 2a
x² = 4 __ __
Como existem dois valores para x, que, quando elevados à –b + √∆ – b – √∆ . ä
ä S = _______________
2a
segunda potência, resultam no valor 4, as raízes da equa-
ção são x1 = 2 e x2 = –2. Assim, S = {–2, 2}. ä S = – ___2b = – __b.
2a a
ƒ Calcule as soluções da equação x² + 5 = 0.
Logo: S = – __ab ä –S = __ab .
Isolando o termo x²:
x² = –5 Sendo P o produto das raízes:
__ __
Note que não existe um valor que, elevado ao quadrado, (–b + √') (–b –√')
P = x1 · x2 = _______ · ______ ä
resulte em um número negativo. Assim, S = Ø. 2a 2a
__ __
(–b)2 – (√')2 b_____
2 √'
1.2.2. Caso c = 0 ä P = __________
2
= –2 ä
4a 4a
Caso o termo independente seja nulo, haverá uma equa- b2 – (b2 – 4ac) ___
ção do tipo ax² + bx = 0. Essas equações podem ser resol- ä P = ___________ = 4ac2 = __ac
4a2 4a
vidas fatorando a expressão:
Logo: P = __ac .
ax² + bx = 0 à x (ax + b) = 0
Para um produto ser nulo, um dos fatores deve ser nulo: Substituindo em ax² + bx + c = 0, considerando o coe-
ficiente dominante igual a 1, segue:
x=0
ou x² – Sx + P = 0
–b
ax + b = 0 à x = ___ Assim, o coeficiente do termo do 1.º grau será a soma das
a
–b . raízes com o sinal trocado, e o termo independente será o
Assim, as raízes são x1 = 0 e x2 = ___
a produto das raízes.
Observe um exemplo:
Modelo
ƒ Calcule as raízes da equação 4x² – 5x = 0.
Supondo x1 > x2
Fatorando o primeiro membro da equação:
4x² – 5x = 0 à x(4x – 5) = 0
Para o produto ser nulo, é preciso ter:
ƒ Se x2 – 3x + 2 = 0, então
{ x1 = 2
x2 = 1

x=0
ou
4x – 5 = 0 à x = __5
4
ƒ Se x2 – x – 12 = 0, então
{ x1 = 4
x2 = –3

24
 CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS

Equações do segundo grau estão intimamente relacionadas às funções do segundo grau estudadas na disciplina
de Física. Um exemplo é a equação horária do espaço s = s0 + v0t + __1 at2, para t0 = 0, chamada de “sorvetão”. A
2
resolução desse tipo de problema se torna mais fácil com a aplicação da fórmula de Bhaskara.

1.4. Equações biquadradas
Quando uma equação do quarto grau possui a forma:
ax4 + bx² +c = 0 (sendo a i 0)
ela é denominada equação biquadrada. Note que a
equação de quarto grau possui somente variáveis com expo-
ente par. Observe alguns exemplos de equação biquadrada:
x4 + 2x2 – 1 = 0
2x4 – 8 = 0
x4 – 4x2 = 0
Contudo, casos como:
x4 + 2x3 – x2 + 7 = 0
5x4 – 2x2 + x – 1 = 0
não são equações biquadradas, pois possuem coeficientes
não nulos em variáveis de grau ímpar.
Esses casos particulares de equações incompletas de quar-
to grau podem ser resolvidos por meio de uma substituição
de variável realizada de modo a reduzir a equação de quar-
to grau a uma de segundo grau.
Essa equação pode ser resolvida por meio da fórmula de
Bhaskara, resultando em y1 = 4 e y2 = 9.
Contudo, como x² = y, segue que:
ƒ x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
ƒ x² = 9, logo x3 = 3 e x4 = –3.
Assim, o conjunto solução é S = {–2, –3, 2, 3}.
2. Encontre o conjunto solução da equação biquadrada
x4 + x2 – 2 = 0.
Substituindo x² por y, tem-se:
y² + y – 2 = 0
Resolvendo a equação de segundo grau, resulta y1 = 1 e
y2 = –2.
Retornando à variável x, chega-se a:
ƒ x² = 1, logo x1 = 1 e x2 = –1.
ƒ x² = –2 (não há valores reais de x que satisfaçam
essa igualdade)

Considere a equação ax4 + bx² + c = 0, com a i 0. Subs- Assim, o conjunto solução é S = {–1, 1}.
tituindo x² por y, resulta: 3. Encontre as raízes da equação x4 – 16 = 0.
x4 = (x²)² = (y)² = y² Realizando a substituição x² = y, tem-se:
Logo, a equação na variável y é:
y² – 16 = 0
ay² + by + c = 0
y² = 16
Como já visto, essa equação possui as raízes:
y = ± 4, ou seja, y1 = 4 e y2 = –4.
y1 = –b + dXXXXXXX
b2 – 4ac
____________ e y2 = –b – dXXXXXXX
b2 – 4ac
____________ .
2a 2a Como x² = y, retornando a equação à variável x, segue que:
_
No entanto, como x² = y, segue que x = ± √y , logo: ƒ x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
__ __
x1 = √y1 x2 = – √y1 ƒ x² = –4 (não há valores reais de x que satisfaçam essa
__ __
x3 = √y2 x4 = – √y2 igualdade)
Assim, o conjunto solução é S = {–2, 2}.
Modelos
1. Resolva a equação x4 – 13x² + 36 = 0.
Substituindo x² por y, tem-se:
y² – 13y + 36 = 0

25
 DIAGRAMA DE IDEIAS

EQUAÇÕES DO 2.º GRAU

CONHECIMENTOS
PRÉVIOS:
ax² + bx + c = 0 +
• FATORAÇÃO
• PRODUTO NOTÁVEL com a ≠ 0 x = - b - b² - 4ac
• POTENCIAÇÃO 2a
E RADICIAÇÃO

DISCRIMINANTE

0 há 2 raízes reais e distintas

= b² - 4ac Se =0 há 2 raízes reais e iguais

0 não há raízes reais

26
 A representação por extensão pode ser aplicada para con-
AULAS 7 e 8 juntos infinitos ou finitos, mesmo que o número de ele-
mentos seja muito grande. Veja:

ƒ Conjunto dos números ímpares positivos:

B = {1, 3, 5,...} é conjunto infinito

TEORIA DOS ƒ Conjunto dos números pares positivos menores

que 400:
CONJUNTOS C = {2, 4, 6,..., 398} é conjunto finito
Também é possível representar um conjunto por meio de
uma figura chamada diagrama de Euler-Venn.
Por exemplo, um conjunto A = {0, 2, 4, 6, 8} pode ser repre-
COMPETÊNCIAS: 1, 5 e 6 sentado pelo seguinte diagrama:

HABILIDADES: 1, 2, 5, 21, 22, 23 e 25

1. Teoria dos conjuntos

Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência de Nos casos em que é dada uma propriedade característica
elemento ao conjunto são definidos como primitivos, dos elementos de um conjunto, afirma-se que o conjunto
isto é, são aceitos sem definição. está representado por compreensão. Observe:
Não obstante, a noção de conjunto pode ser compreendi-
da intuitivamente como um agrupamento de elementos.
Observe os exemplos a seguir:
ƒ conjunto dos números naturais menores que 10;
ƒ conjunto das letras do alfabeto;
1.1. Relações de pertinência
ƒ conjunto dos números pares; Quando o objetivo é indicar que um determinado elemento
x faz parte de um conjunto A, afirma-se que o elemento x
ƒ conjunto dos dias de uma semana;
pertence ao conjunto A, relação que é simbolizada da
ƒ conjunto dos números primos; seguinte maneira:
ƒ conjunto dos números inteiros negativos;
x [A
ƒ conjunto dos polígonos regulares.
É possível representar um conjunto nomeando seus elemen- Do mesmo modo, se o objetivo é indicar que um elemento
tos um a um e organizando-os entre chaves e separados por x não pertence a um conjunto A, a representação é:
vírgulas. Nesse modelo, o conjunto está representado por
extensão. Por exemplo, pode-se representar o conjunto A x ÓA
dos números naturais menores que 10 da seguinte maneira:
As relações de pertinência [ e Ó relacionam um ele-
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
mento a um conjunto.
Assim, está indicado que os elementos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}. É possível realizar
7, 8 e 9 pertencem ao conjunto A.
as seguintes afirmações:
Atenção: As chaves são utilizadas para representar con-
juntos. Ou seja, a e {a} são diferentes: ƒ 1 [A
(Lê-se: o elemento 1 pertence ao conjunto A)

ƒ 6 ÓA
(Lê-se: o elemento 6 não pertence ao conjunto A)

27
 1.2. Relações de inclusão
Para relacionar dois conjuntos, são utilizadas as relações
de inclusão. Se todo elemento de um conjunto B perten-
ce a outro conjunto A, afirma-se que o conjunto B está
contido no conjunto A. Essa relação é simbolizada da se-
guinte maneira:
B ,A
Caso algum elemento de B não pertença ao conjunto A,
o conjunto B não estará contido em A. Essa relação é
simbolizada da seguinte maneira:
B ÷A
As relações de inclusão , e ÷ relacionam dois conjuntos.
Considerando os conjuntos A e B representados pelo dia-
grama de Venn, tem-se:
Atenção: As relações de pertinência sempre relacionam
um elemento a um conjunto, e as relações de inclusão rela-
cionam dois conjuntos. Observe os exemplos:
ƒ 1 , {1, 2, 3}
Errado – a relação de inclusão “,” relaciona dois con-
juntos, e 1 é um elemento.
ƒ {1} , {1, 2, 3}
Correto – o conjunto formado pelo número 1 está conti-
do no conjunto {1, 2, 3}.
ƒ {2} [ {1, 2, 3}
Errado – o elemento {2} não pertence ao conjunto {1, 2, 3}.
ƒ 2 [ {1, 2, 3}
Correto – o elemento 2 pertence ao conjunto {1, 2, 3}.
28
É possível, em alguns casos, tratar conjuntos como elemen-
tos de um outro conjunto. Veja:
A = {1, 2, 3, {3}}
Nesse caso, o conjunto A é formado pelos algarismos 1,
2 e 3 e por um conjunto que contém o algarismo 3. Dessa
forma, é possível escrever:
{3} [ {1, 2, 3, {3}}
O conjunto unitário {3} é tratado como sendo um elemen-
to do conjunto A.
1.3. Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos
elementos. Caso dois conjuntos A e B sejam iguais, a indi-
cação será A = B.
A negação da igualdade é indicada por A i B (A é dife-
rente de B). Isso quer dizer que um desses conjuntos possui
pelo menos um elemento que não pertence ao outro.
Observe que, se A , B e B , A, então A = B.
1.4. Conjunto universo
Em diversas situações, é importante estabelecer o con-
junto U, ao qual pertencem os elementos de todos os
conjuntos considerados. Esse conjunto é denominado
conjunto universo.
Por exemplo, ao tratar da população humana, o conjunto
universo é constituído de todos os seres humanos.
Para descrever um conjunto A por meio de uma proprieda-
de característica p de seus elementos, é preciso mencionar,
de modo explícito ou não, o conjunto universo U no qual
se está trabalhando:
A = {x [ U | x tem a propriedade p}
ou
A = {x | x tem a propriedade p},
quando a intenção é se referir a U de modo implícito.
1.5.Conjunto unitário
O conjunto que possui um único elemento é chamado de
conjunto unitário.
Considere, por exemplo, o conjunto P = { x | x é um número
primo par e positivo}.
O único número primo par e positivo é 2. Assim, P é um
conjunto unitário e é possível escrever P = {2}.
1.6. Conjunto vazio
O conjunto que não possui elementos é chamado de con-
junto vazio. Observe:
Se A for o conjunto dos números primos menores que 2,
esse conjunto não possuirá elemento, pois não há número
primo menor que 2.
O conjunto vazio é representado por { } ou Ø.
Note que, como o símbolo Ø já representa um conjunto,
para representar um conjunto vazio é possível escrever { }
ou Ø, mas não {Ø}.
1.7. Subconjuntos
Os conjuntos A e B são também representados por diagrama:
Observe que o elemento 4 pertence a A, mas não pertence
a B. A indicação é:
A ÷ B (A não está contido em B)
B À A (B não contém A)
O símbolo ÷ significa “não está contido”, e À significa
“não contém”.
Um conjunto A é subconjunto do conjunto B quando todo
elemento de A também pertence a B.
Lembre-se:
Se A , B e B , A, então A = B.
Os símbolos ,, ., ÷ e À são aplicados para relacio-
nar conjuntos.
Para todo conjunto A, tem-se A , A. Para todo con-
junto A, tem-se Ø , A, em que Ø representa o con-
junto vazio.

A = {1, 3, 7} e B = {1, 2, 3, 5, 6, 7, 8}
É possível notar que qualquer elemento de A também per-
tence a B. Nesse caso, afirma-se que A está contido em B
ou A é subconjunto de B.
A indicação é: A , B (A está contido em B).
Esse símbolo significa “está contido”.
Também é possível dizer que B contém A.
2. Operações
2.1. União de conjuntos
Considere os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Agora, considere um conjunto C, formado pelos elementos
que pertencem a A, a B ou a ambos:
O conjunto C é denominado união de A e B.
A união de dois conjuntos A e B é o conjunto formado por
todos os elementos que pertencem a A ou a B.

A indicação é: B . A (B contém A) A união de A e B é indicada por A < B (A união B).

O símbolo < significa "união" ou "reunião".
Esse símbolo significa “contém”.

Caso exista ao menos um elemento de A que não pertença 2.1.1. Propriedades da união
a B, afirma-se que A não está contido em B ou que B não
contém A. Exemplo: P1 A < A = A (idempotente)
P2 A < Ø = A (elemento neutro em relação
A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {1, 2, 6}
à união)
P3 A < B = B < A (comutativa)
P4 (A < B) < C = A < (B < C) (associativa)

Modelos
1. Determine a união dos conjuntos A = {0, 2} e B = {x [ N
| x é impar e 0 < x < 6}.

29
 A união dos conjuntos A e B é: Modelo
1. Em cada caso a seguir, determine A > B e crie a repre-
sentação em diagrama.
a) A = {0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4}
Por diagrama, tem-se: b) A = {0, 2} e B = {1, 3, 5}
Do enunciado:
a)
ä

Em diagrama:
Observe que os conjuntos A e B não possuem elementos
comuns.
2. Determine a união dos conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B =
{3, 4, 5, 6}.
A união entre os conjuntos A e B pode ser representada
pelo diagrama de Venn da seguinte maneira:

b)

Assim, A < B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

2.2. Interseção de conjuntos

Sejam os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Observe como determinar um conjunto C formado pelos
elementos que são comuns a A e a B, ou seja, os elementos
que pertencem a A e também pertencem a B.
O conjunto C é denominado interseção de A e B.
A interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto
formado pelos elementos que são comuns a A e a B.
A interseção de A e B é designada por A > B (A inter B).
A > B = {x | x [ A e x [ B}
Note que não há elementos em comum entre A e B. Devido
a isso, a interseção desses conjuntos é vazia. Quando
A > B = Ø, os conjuntos A e B são denominados disjuntos.
2.3. Diferença de conjuntos
Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {2, 4, 6, 8}.
Agora, considere um conjunto C formado pelos elemen-
tos que pertencem a A, mas que não pertencem a B:
O conjunto C é a diferença de A e B.
A diferença de dois conjuntos A e B é o conjunto dos ele-
mentos que pertencem a A, mas que não pertencem a B.

O símbolo > significa interseção. A diferença de A e B é indicada por A – B (A menos B).

A – B = {x | x [ A e x Ó B}
2.2.1 Propriedades da interseção Em diagrama:
amarelo
P1 A > A = A (idempotente)
P2 A > U = A (elemento neutro em relação
à interseção)
P3 A > B = B > A (comutativa)
P4 (A > B) > C = A > (B > C) (associativa)

30
Se B , A, a diferença A – B denomina-se complementar à (equivalente) ' (existe ao menos um)
de B em relação a A e é indicada por CAB. ` (e) (não existe)
~ (ou) 5 (igual)
CAB = A – B . (maior que) Þ (diferente)
, (menor que) < (aproximadamente)
Por exemplo, se B = {2, 3} e A = {0, 1, 2, 3, 4}, então CAB =
A – B = {0, 1, 4}.
Em diagrama: 4. Número de elementos em
um conjunto A: n(A)
O número de elementos contidos no conjunto A é repre-
sentado por n(A). Observe:
A = {x | x representa os dias de uma semana} ä n(A) = 7

Lembre-se:
O complementar de B em relação a A é o que falta para o
conjunto B ficar igual ao conjunto A. Assim, o complementar ƒ Conjunto unitário
de B em relação a A só está definido se, e somente se, B , A. A = {x | x é dia da semana que começa com a letra D}
A = {domingo} ä n(A) = 1
Aplicação do conteúdo ƒ Conjunto vazio
1. Se A = {4, 5, 6, 7}, B = {5, 6} e E = {5, 6, 8}, determine: A = {x | x é dia da semana que começa com a letra M}
B
a) CA A = { } ou Ø ä n(A) = 0
b) B–E
ƒ Conjuntos finitos e infinitos
Resolução:
A = {2, 3, 4} ä n(A) = 3 ä A é finito
a) CAB = A – B = {4, 5, 6, 7} – {5, 6}
CAB = {4, 7} B = {2, 3, 4,...} ä B é infinito

ƒ Conjuntos iguais
A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 2, 3, 3} e
C = {x | x [ N e 1 ø x ø 3}
A = B = C, em todos os casos, n(A) = n(B) = n(C) = 3.

b) B – E = {5, 6} – {5, 6, 8} 5. Conjuntos disjuntos

B–E=Ø
Dois conjuntos A e B, não vazios, são disjuntos se não pos-
suírem elementos comuns.

Veja: A > B = Ø

3. Principais símbolos lógicos 6. Resumo

| (tal que) [ (pertence) 6.1. Pertinência e inclusão
ù (interseção) Ó (não pertence)
ø (união) . (contém) ƒ de elemento para conjunto
? (qualquer que seja) À (não contém)
'! (existe um único) , (está contido) [ Ó
ä (implicar) ÷ (não está contido) (pertence) e (não pertence)

31
 ƒ de subconjunto para conjunto
Lembre-se
, ÷ 1. O conjunto vazio está contido em qualquer conjun-
(está contido) e (não está contido) to A, isto é, Ø , A, ?A.
2. Qualquer conjunto é subconjunto de si mesmo, isto
ƒ de conjunto para subconjunto é, A , A, ?A.
3. Chama-se subconjunto próprio de um conjunto
. À A qualquer subconjunto de A que seja diferente de
(contém) e (não contém) A. Simbolicamente, B é subconjunto próprio de A se
B ⊂ A e B ≠ A.
A é subconjunto de B.
A , B lê-se: “A está contido em B”.
Aplicação do conteúdo
A é parte de B.
1. Quantos subconjuntos possui o conjunto A = {a, b, c}?
Modelo Resolução:
Sendo A = {1, {1}, 2, 3}, de acordo com as afirmações: Em primeiro lugar, registre todos os subconjuntos de A:
ƒ 1 [ A (verdadeiro) Ø; {a}; {b}; {c}; {a, b}; {a, c}; {b, c}; {a, b, c}.
ƒ {1} [ A (verdadeiro)
Há, portanto, 8 subconjuntos. Analisando o que acontece
ƒ {1} , A (verdadeiro)
com os elementos, em relação aos subconjuntos, é possível
ƒ Ø [ A (falso)
dizer que cada um deles pode ou não aparecer. Então, para
ƒ Ø Ó A (verdadeiro) o elemento a, há duas possibilidades quanto à sua presen-
ƒ 2 , A (falso) ça no subconjunto (aparecer ou não aparecer). O mesmo
ƒ 2 [ A (verdadeiro) acontece com os elementos b e c. Assim, segundo o prin-
ƒ {2} ÷ A (falso) cípio fundamental da contagem ou princípio multiplicativo
na análise combinatória, tem-se:

7. Números de subconjuntos
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e so-
mente se, todo elemento de A pertence também a B.
Com a notação A , B indicamos que “A é subconjunto de
B” ou “A é parte de B” ou “A está contido em B”. 2. Quantos subconjuntos possui um conjunto A com
n elementos?
A negação de A , B é indicada por A ÷ B, que se lê: “A
Resolução:
não está contido em B” ou “B não contém A”.
Conforme explicado no exemplo anterior, cada elemento de
A indicação simbólica é: A , B à (?x, x [ A ä x [ B).
A pode ou não estar presente num determinado subconjun-
to C, devido ao fato de A ter n elementos. Dessa forma:

Portanto: n.° de subconjuntos = 2 · 2 · 2 ... 2

n vezes
Com isso: n° de subconjuntos = 2n

Modelos 8. Conjuntos das partes

ƒ {1, 2} , {1, 2, 3, 4}
de um conjunto
ƒ {5} , {5, 6}
Considere o conjunto A = {1, 2, 3}, que tem os seguintes
ƒ {1, 2, 3} ÷ {4, 5, 6} subconjuntos:

32
 ƒ o conjunto vazio;
ƒ os conjuntos de um elemento: {1}, {2} e {3};
ƒ os conjuntos com dois elementos {1, 2}, {1, 3} e {2, 3};
ƒ o próprio conjunto A.
É denominado conjunto das partes do conjunto A o conjunto
P(A) formado por todos os subconjuntos do conjunto A:
P(A) = {Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
Observe que o conjunto vazio, o conjunto A e os demais
subconjuntos de A são elementos do conjunto P(A).
Modelo
Determine quantos elementos tem o conjunto das partes
do conjunto A, sabendo que A tem 4 elementos.
Se o conjunto A tem 4 elementos, ou seja, n = 4, então
P(A) tem 24 elementos, isto é, P(A) tem 16 elementos.
Número de subconjuntos (conjuntos das partes)
Se um conjunto A possui n elementos, então A possui
2n subconjuntos, que podem ser representados por:
n(P(A)) = 2n(A)

É correto, por exemplo, afirmar que {3} [ P(A), mas é in-

correto afirmar que {3} , P(A).
9. Números de elementos da união
8.1. Número de elementos O número de elementos da união de A e B, dado por
do conjunto das partes n(A < B), é calculado por:
Observe o quadro: n(A < B) = n(A) + n(B) – n(A > B)

Número de Modelo
Conjunto Conjunto
elementos Potência
A P(A)
P(A)
Ø {Ø} 1 20

{b} {Ø, {b}} 2 21

{Ø, {b1}, {b2},

{b1, b2} 4 22
{b1, b2}}

{b1, b2, ..., bn,} {Ø, {b1}, {b2}, ..., 8 4

2n 2n
n elementos {b1, b2, ...,bn}}

Para a união de três conjuntos, tem-se:

De modo geral, é possível afirmar que:
n ( A < B < C ) = n(A) + n(B) + n(C) -- n (A > B) --
Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos. n (B > C) -- n (A > C) + n (A > C > B).

DIAGRAMA DE IDEIAS

• A É UM CONJUNTO

A • 0 • 2
• 0, 2, 4 E 6 SÃO ELEMENTOS A, ISTO É, PERTENCEM A A

• 4 • 6
• 8
• O ELEMENTO 8 NÃO PERTENCE AO CONJUNTO A

33
 INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS

Todos os conteúdos deste livro são cobrados
no Enem, com alta incidência. As questões
serão contextualizadas e podem variar seu
grau de dificuldade.
Produtos notáveis são facilitadores importan-
tes para resolução de polinômios. Ao saber os
conceitos de razões e proporções, podemos
solucionar com facilidade diversas questões
dentro das Exatas.

Não faltarão questões abordando os
conceitos básicos da trigonometria na prova
da Comvest. Saber utilizar produtos notáveis
com agilidade é importante. Trabalhar com
razão e proporção é fundamental ao resolver
questões de exatas
Razão e proporção são temas cobrados com
grande incidência, em situações do cotidiano,
sempre descritos em textos ou em gráficos.
Já trigonometria no triângulo retângulo é
um assunto cobrado, em sua maioria, em
geometria.
Trigonometria no triângulo retângulo será
cobrado neste vestibular com questões
contextualizadas. Por meio de gráficos de
tabelas, utilizaremos os conceitos de razão e
proporção para solucionar questões na área
de Exatas.

Esta prova possui temas próximos ao do
vestibular da Unesp, logo, toda a abordagem
deste livro é fundamental para a continuidade
do estudo, ao longo do ano.
Nesse processo seletivo, as questões são
contextualizadas com razão e proporção e
possuem alto nível de dificuldade. Fatorar e
agrupar expressões algébricas será exigido do
candidato.
Por possuir um vestibular tradicional, exigirá
de seu candidato uma boa habilidade em
trigonometria. Questões contextualizadas
serão cobradas nesse processo seletivo.
O processo seletivo exigirá do aluno um
grande conhecimento em trigonometria, pois
trabalhar com triângulos retângulos alinhados
a essa área é essencial. Possui também uma
alta incidência de questões sobre razão e
proporção.

UFMG

Por meio de situações do cotidiano, a UEL
exigirá de seu candidato uma boa resolução
de questões sobre razão e proporção. É de
extrema importância a fatoração e o conheci-
mento de produtos notáveis para questões
sobre funções polinomiais.
Trigonometria no triângulo retângulo será Esse vestibular apresentará uma questão com
cobrado do candidato, em questões de geo- situação problema aliada ao cotidiano do
metria. Proporções são essenciais para resolver candidato. Portanto, razão e proporção é o
questões de equação do 1º grau. tema de maior importância neste livro.

Devido à similaridade entre as provas da Uerj
e do Enem, os assuntos abordados neste livro
são essenciais para o candidato. Por meio de
figuras planas, gráficos e tabela, encontrare-
mos questões muito bem contextualizadas.
A Unigranrio apresenta um vestibular com
questões objetivas, que abordam a trigono-
metria por completo. Logo, o aluno deve estar
muito esclarecido sobre esse assunto.
Com questões contextualizadas, esse
processo seletivo tem alta incidência de razão
e proporção. O candidato também deverá
resolver questões sobre trigonometria, na área
de Exatas.
TRIGONOMETRIA
E ARITMÉTICA
 ƒ a propagação do som no formato de ondas, estudada
AULAS 1 e 2 por Newton; e
ƒ a propagação da luz no formato de ondas, estudada
por Huygens.
Se T é um ângulo interno de um triângulo retângulo,
TRIGONOMETRIA define-se:
medida do cateto oposto a T
sen T = ______________________
  

NO TRIÂNGULO
medida da hipotenusa

medida do cateto adjacente a T

cos T = ________________________
  
RETÂNGULO medida da hipotenusa

medida do cateto oposto a T

tg T = ________________________
   
medida da cateto adjacente a T

COMPETÊNCIA: 2 Razões inversas

medida da hipotenusa
HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9 cossec T= _______________________ 
medida do cateto a oposto a T

medida da hipotenusa
sec T = ________________________
medida do cateto adjacente a T

1. Razões trigonométricas medida do cateto adjacente a T

cotg T = ________________________
  
medida do cateto oposto a T
no triângulo retângulo Aplicando as definições acima, tem-se:
Tri gono metria
(três) (ângulo) (medida)

Todos sabem que, se você deseja ser um físico ou en-

genheiro, deveria ser bom em Matemática. Mais e mais
b
sen T = __ __a
pessoas estão descobrindo que, se desejam trabalhar a e cossec T = b
0 < sen T < 1 e 0 < cos T < 1
em certas áreas da Economia ou Biologia, deveriam re- c __a
cos T = __
a e sec T = c cossec T > 1 e sec T > 1
ver sua Matemática. A Matemática penetrou na Socio-
logia, Psicologia, Medicina e Linguística. Sob o nome de tg T > 0 e cotg T > 0
tg T = __bc e cotg T = __c
cliometria, está se infiltrando na História, para sobres- b
salto dos mais velhos. Consequência
VIS, PHILIP J.; KERSH, REUBEN. A EXPERIÊNCIA MATEMÁTICA.
TRADUÇÃO DE JOÃO BOSCO PITOMBEIRA. ^
RIO DE JANEIRO: F. ALVES, C 1989. 481 P. (COLEÇÃO
No triângulo retângulo ABC abaixo, E + J = 90º, isto é, B
^
CIÊNCIA): THE MATHEMATICAL EXPERIENCE. e C são complementares.
As razões trigonométricas eram utilizadas pelos egípcios para
resolver problemas de Arquitetura nas construções das pirâ-
mides. A trigonometria era um ramo da Matemática em que
os ângulos de um triângulo e as medidas de seus lados eram
relacionados. Com o tempo, o estudo da trigonometria foi
ampliado para outras áreas do conhecimento, solucionando
sen E = __ab sen J = __ac
problemas específicos e contribuindo indiretamente para as
sen E = cos J sen J = cos E
navegações, a Astronomia e agrimensura. Mais tarde, por
cos J = __ab cos E = __ac
volta dos séculos XVI e XVII, a trigonometria surgiu na Física
para descrever e explicar determinados fenômenos, como:
Assim, em um triângulo retângulo, o seno de um ângulo
ƒ o movimento periódico dos planetas, trabalhado por Kepler; agudo é igual ao cosseno de seu complemento.
ƒ o movimento periódico dos pêndulos, trabalhado Com efeito, o nome cosseno se origina de seno do
por Galileu; ângulo complementar.

36
 CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS

A trigonometria no triângulo retângulo é a base para a resolução de exercícios de Física nos tópicos de
estudo de forças com e sem atrito no plano inclinado. Decomposição de vetores, inclinação do plano, coe-
ficiente estático, todos, sem exceção, dependem do conhecimento de trigonometria no triângulo retângulo
para as suas resoluções.

1.1. Razões trigonométricas cateto oposto ao 30º

sen 30º = ________________.
hipotenusa
(valores notáveis)
Substituindo o valor de seno de 30° obtido da tabela:
T (graus) sen T cos T tg T cossec T sec T cotg T 1 = __y Ÿ y = 1
__
2 2
__1 dXX
3
___ dXX
3
___ 2dXX
3
____
30º 2 d3
XX
2 2 3 3 Calculando o cateto adjacente a 30º:
cateto adjacente ao 30º
cos 30º = __________________.
dXX
2
___ dXX
2
___
45º 1 dXX
2 dXX
2 1
2 2 hipotenusa
60º
dXX
3
___ __1 dXX
3
2dXX
____3
2
dXX
___3 Substituindo o valor de cosseno de 30° obtido da tabela:
2 2 3 3
dXX
3 = __x Ÿ x = dXX
___ 3
2 2
__
Logo, x = √3 m e y = 1 m.
2. Calcule a altura de um triângulo equilátero de lado a.
Resolução:

A partir de um triângulo equilátero ABC, tem-se que a al-

multimídia: site tura relativa à base BC é o segmento AP, perpendicular à
base BC, onde P é ponto médio de BC.
pt.khanacademy.org/math/trigonometry/trigonometry- Não se esqueça de que, em um triângulo equilátero, as
-right-triangles alturas coincidem com as medianas:

Aplicação do conteúdo
1. Calcule o valor de x e y no triângulo retângulo
ABC a seguir:

Os ângulos internos de um triângulo equilátero medem

60º. Dessa forma, é possível utilizar a trigonometria no tri-
ângulo retângulo ACP:
Resolução: cateto oposto AP
sen 60º = _____________
Observe que o cateto AC é oposto ao ângulo de 30º, ao hipotenusa AC
passo que o cateto AB é adjacente. Calculando o cateto a 3 dXX
3 = 2h Ÿ h = ____
adXX
oposto ao ângulo dado, tem-se: 2

37
 a 3. dXX
Portanto, dado um triângulo equilátero de lado a, sua altura vale ____
2

VIVENCIANDO

Ao estudar e medir a topografia do terreno de interesse, os engenheiros civis utilizam instrumentos como o teodolito,
que se baseia na trigonometria do triângulo retângulo para medir as elevações e desníveis do terreno. Observe um
exemplo prático disso:
1. (PUC) Um determinado professor de uma das disciplinas do curso de Engenharia Civil da PUC solicitou como
trabalho prático que um grupo de alunos deveria efetuar a medição da altura da fachada da Biblioteca Central da
PUC usando um teodolito. Para executar o trabalho e determinar a altura, eles colocaram um teodolito a 6 metros
da base da fachada e mediram o ângulo, obtendo 30º, conforme mostra a figura abaixo. Se a luneta do teodolito
está a 1,70 m do solo, qual é, aproximadamente, a altura da fachada da Biblioteca Central da PUC?

30

6 metros

Dados (sen 30º = 0,5; cos 30º = 0,87 e tg 30º = 0,58)

a) 5,18 m d) 5,11 m
b) 4,70 m e) 5,15 m
tg 30º = h-1,7
c) 5,22 m
6
Resolução: h-1,7 = 6 . tg30º
h = 6.0,58 + 1,7
Considerando h como sendo a altura da fachada da h = 5,18 m
Biblioteca, tem-se:

3. Dado um triângulo ABC, calcule a medida dos três ƒ Triângulo ACH:

lados sabendo que a altura relativa à base BC é 8, o
^ ^
ângulo AC B é 45° e o ângulo ABC é 60°. O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de
45°, portanto é possível calcular o cateto adjacente CH
Resolução: através da tangente de 45°.
cateto oposto a 45º
A figura descrita no problema é: tan 45º = _________________.
cateto adjacente a 45º
8 Ÿ CH = 8
1 = ___
CH
Como AC é a hipotenusa do triângulo ACH, tem-se:

cateto adjacente a 45º

cos 45º = _________________.
hipotenusa
dXX
2 = ___
___ 8 Ÿ dXX 16
2 AC = 16 Ÿ AC = ___
2 AC dXX
2
Observe que o triângulo ABC não é retângulo. No entanto,
note que a altura sempre é perpendicular à base. Racionalizando o resultado, tem-se:
dXX dXX __
Assim, os triângulos ACH e ABH são retângulos e é possível 16 2 = _____
AC = ______ 16 2 = 8√2
calcular seus catetos e hipotenusas. 2˜ 2
dXX d XX 2

38
 ƒ Triângulo ABH: Considere uma circunferência de raio unitário com centro
O segmento AH representa o cateto oposto ao ângulo de na origem de um sistema cartesiano de coordenadas:
60°, portanto é possível calcular o cateto BH através da
tangente de 60°.
cateto oposto à 60º
tan 60º = _________________
cateto adjacente à 60º
8 Ÿ BHdXX
3 = ___
dXX 3 = 8 l BH = ___ 8__
BH √3
Racionalizando o resultado, tem-se:
8dXX 8dXX
3 = ____
BH = _______ 3
3˜ 3
dXX d XX 3

Como AB é hipotenusa do triângulo ABH, tem-se:

Na circunferência, os ângulos são medidos no senti-
cateto oposto à 60º do anti-horário a partir do ponto A, ou seja, os pon-
sen 60º = _______________
hipotenusa tos A, B, A’ e B’ equivalem aos ângulos 0º, 90º, 180º
e 270º, respectivamente.
Note que também seria possível utilizar o cosseno, no entan-
Veja como localizar o ângulo de 30º no círculo trigonométrico:
to, como o cateto oposto AH mede 8, e o cateto adjacente
8dXX
mede ____3, o cálculo é mais simplificado ao se utilizar seno.
3
dXX
3 = ___
___ 8 Ÿ ABdXX 16
3 = 16 Ÿ AB = ___
2 AB dXX
3
Racionalizando o resultado, tem-se:
16dXX 16dXX
3 = _____
AB = ______ 3
3˜ 3
dXX d XX 3
Portanto, tem-se:
16 3 dXX
AB = _____
3
AC = 8dXX
2
8dXX
3
CB = CH + BH = 8 + ____
3 Note que o 30º estabelece um ponto P na circunferência,
determinando, dessa forma, o triângulo retângulo OBP.

Cada ângulo diferente determina um ponto P distinto

na circunferência. Assim, o seno e o cosseno de um
ângulo são definidos por:
sen T = ordenada de P
multimídia: vídeo cos T = abscissa de P
FONTE: YOUTUBE tg T = BBBBB
sen Tcom cos T z 0
cos T
Trigonometria básica | Geometria
No sistema cartesiano, se a ordenada de P (coordena-
da em y) se encontra “acima” da origem, o seno do
ângulo será positivo; por outro lado, se a ordenada
2. Introdução ao de P se encontra “abaixo” da origem, o seno do ân-
ciclo trigonométrico gulo será negativo. Analogamente, se a abscissa de P
(coordenada em x) se encontra à direita da origem,
Mais adiante, será realizado um estudo aprofundado da o cosseno do ângulo será positivo, enquanto que, se
trigonometria. Entretanto, algumas noções básicas devem a abscissa de P se encontra à esquerda da origem, o
ser abordadas para a resolução de determinados proble- cosseno do ângulo será negativo.
mas em geometria plana.

39
 Esses conceitos serão utilizados para calcular o valor do seno, Considerando o triângulo retângulo OPB, tem-se:
cosseno e tangente de um ângulo maior que 90°, que não
se encontra na tabela de ângulos notáveis. Observe onde se BP
sen 30º = ___
1
encontra o ângulo de 150° na circunferência trigonométrica:
Assim, a ordenada de P é __1 e encontra-se acima da origem,
2
1.
portanto, sen 150° = __
2
Do mesmo modo, calculando a medida do cateto OB:
cos 30º = ___ OB
1
dXX
3 = ___
___ OB Ÿ OB = ___ dXX
3
2 1 2
dXX
3, pois se encontra à esquerda
Logo, a abscissa de P é – ___
2
dXX
3.
da origem; portanto, cos 150° = – ___
2

DIAGRAMA DE IDEIAS

HIPOTENUSA
LADO OPOSTO AO
ÂNGULO RETO

CATETO OPOSTO
LADO OPOSTO AO
ÂNGULO

CATETO OPOSTO
SENO =
HIPOTENUSA
CATETO ADJACENTE
CATETO ADJACENTE
LADO PRÓXIMO COSSENO =
HIPOTENUSA
AO ÂNGULO
CATETO OPOSTO
TANGENTE =
CATETO ADJACENTE

40
 AULAS 3 e 4
Elemento neutro da
1a = a
multiplicação.
Propriedade distributiva
(a + b)c = ac + bc
da multiplicação.

1.1. Quadrado da soma de dois termos

PRODUTOS NOTÁVEIS Considere a expressão (x + y)². Ela representa o qua-
drado da soma de dois termos. Aplicando a propriedade
distributiva, obtém-se:

(x + y)² = (x + y)(x + y) = x(x + y) + y(x + y) = x² + xy

+ yx + y² = x² + 2xy + y²
COMPETÊNCIA: 5
Assim, resulta a seguinte igualdade:
HABILIDADES: 19 e 21
(x + y)² = x² + 2xy + y²

Utilizando um exemplo numérico, tem-se:

(3 + 5)² = 3² + 2 · 3 · 5 + 5² = 9 + 30 + 25 = 64
1. Produtos notáveis O resultado obtido está correto, pois (3 + 5)² = (8)² = 64.
Alguns produtos são frequentes no cálculo algébrico, como:
Também é possível observar essa relação geometricamen-
te. A partir de um quadrado de lado a, em que são prolon-
Produto da soma pela
(x + y) · (x – y) gados dois lados consecutivos a um comprimento b, de
diferença de dois termos.
modo a obter um quadrado de lado a + b:
Quadrado da soma
(x + y) · (x + y) = (x + y)2 b
de dois termos.
Quadrado da diferença
(x – y) · (x – y) = (x – y)2
de dois termos. a

Por serem frequentes na resolução de problemas, esses a b

produtos são denominados produtos notáveis. Calculando as áreas de cada quadrado e retângulo for-
Contudo, antes de estudá-los, é importante lembrar algu- mados, tem-se:
mas propriedades elementares das operações de adição e ab b2
b
multiplicação da álgebra.
Considere dois números reais a e b:
a a2 ab

Propriedade comutativa
a+b=b+a a b
da adição.
É possível, então, calcular a área total (A) de duas maneiras:
Propriedade associativa
a + (b + c) = (a + b) + c 1.ª maneira:
da adição.
Considerando que o quadrado maior possui lados a + b,
0+a=a Elemento neutro da adição.
sua área é dada por A = (a + b)².
Propriedade comutativa 2.ª maneira:
ab = ba
da multiplicação.
Somando todas as áreas no interior do quadrado
Propriedade associativa maior, tem-se:
a(bc) = (ab)c
da multiplicação.
A = a² + ab + ab + b² = a² + 2ab + b²

41
 Portanto, conclui-se que: 2.ª maneira:
(a + b)² = a² + 2ab + b² É possível calcular a área desejada subtraindo da área do
quadrado de lado a a área dos retângulos de lados b (a – b)
Modelos:
e quadrado de lado b:
ƒ (3 + x)² = 3² + 2 · 3 · x + x² = 9 + 6x + x² A = a² – b(a – b) – b(a – b) – b² = a² –2ab + b²
ƒ (2a + 3b)² = (2a)² + 2 · 2a · 3b + (3b)² = Portanto:
= 4a² + 12ab + 9b² (a – b)² = a² – 2ab + b²
ƒ (x + 1)² = x² + 2 · x · 1 + 12 = x² + 2x + 1
Modelos:
ƒ (ab² + 1)² = (ab²)² + 2 · ab² · 1 + 1² == a²b4 + 2ab² + 1
2 2 ƒ (y – 3)² = y² – 2 · y · 3 + 3² = y² – 6y + 9
( ) ( )
ƒ __1 + x = __1 + 2 ∙ __1 ∙ x + x2 = __1 + x + x2
2 2 2 4
ƒ (3a – 5b)² = (3a)² – 2 · 3a · 5b + (5b)² =
1.2. Quadrado da diferença de dois termos = 9a² – 30ab + 25b²

A expressão (x – y)² representa o quadrado da diferença de ƒ (x – 1)² = x² – 2 · x · 1 +1² = x² – 2x + 1

dois termos. Aplicando a propriedade distributiva, tem-se:
ƒ (x² – 3y)² = (x²)² – 2 · x² · 3y + (3y)² =
(x – y)² = (x – y)(x – y) = x(x – y) – y(x – y) = = x4 – 6x²y + 9y²
= x² – xy – yx + y² = x² – 2xy + y² 2 2
x2 – __
ƒ __x – 4 = __x – 2 · __x · 4 + 42 = __ 8x + 16
Assim, resulta a seguinte igualdade: (
3 ) ()
3 3 9 3

(x – y)² = x² – 2xy + y² 1.3. Produto da soma pela

Utilizando um exemplo numérico, tem-se:
(6 – 4)² = 6² – 2 · 6 · 4 + 4² = 36 – 48 + 16 = 4
O resultado obtido está correto, pois (6 – 4)² = (2)² = 4.
diferença de dois termos
Por fim, a expressão (x + y)(x – y) representa o produto entre
a soma e a diferença entre dois termos. Aplicando a proprie-
dade distributiva, tem-se:

Analogamente ao quadrado da soma, é possível demons- (x + y)(x – y) = x(x – y) + y(x – y) = x² – xy + xy – y² =

trar geometricamente essa identidade a partir de um qua- = x² – y²
drado de lados a – b em que são prolongados dois lados Assim, resulta a seguinte igualdade:
consecutivos a um comprimento b, obtendo, assim, um
quadrado de lado a: (x + y)(x – y) = x² – y²

Utilizando um exemplo numérico, tem-se:

(5 + 3)(5 – 3) = 5² – 3² = 25 – 9 = 16
Novamente, é possível verificar que o resultado obtido está
correto, pois (5 + 3)(5 – 3) = (8)(2) = 16.

Da mesma forma, é possível calcular as áreas dos quadra-

dos e retângulos formados na figura. A área do quadrado
multimídia: site
de lados (a – b) pode ser calculada de duas maneiras:
pt.khanacademy.org/math/algebra2/arithmetic-with-
1.ª maneira:
-polynomials/multiplying-polynomials-review/v/special-
O quadrado possui lado (a – b), portanto a área A é dada -products-of-binomials
por: A = (a – b)²

42
Modelos Resumindo os produtos notáveis vistos, tem-se:

ƒ (x – 2)(x + 2) = x² – 2² = x² – 4 Produto da soma pela

(x + y)(x – y) = x² – y²
diferença de dois termos
ƒ (2a + 3b)(2a – 3b) = (2a)² – (3b)² = 4a² – 9b²
Quadrado da soma
ƒ (y – 1)(y +1) = y² – 1² = y² – 1 (x + y)² = x² + 2xy + y²
de dois termos
ƒ (x2 + y²)(x² – y²) = (x²)² – (y²)² = x4 – y4 Quadrado da diferença
(x – y)² = x² – 2xy + y²
de dois termos
( )( ) ( )
2 2 2 2 4
a – b3 __
ƒ __ a + b3 = __
a – (b3)2 = __
a – b6
3 3 3 9

DIAGRAMA DE IDEIAS

QUADRADO DA SOMA

(x+y)² = x² + 2•x•y + y²
QUADRADO MAIS DUAS VEZES O MAIS QUADRADO
1.º TERMO 2.º TERMO
DO 1.º TERMO 1.º VEZES O 2.º DO 2.º TERMO

QUADRADO DA DIFERENÇA

(x-y)² = x² - 2•x•y + y²
QUADRADO MENOS DUAS VEZES O MAIS QUADRADO
1.º TERMO 2.º TERMO
DO 1.º TERMO 1.º VEZES O 2.º DO 2.º TERMO

43
 AULAS 5 e 6

A área do retângulo maior pode ser calculada por:

Aretângulo maior = base × altura = a · (x + y)
FATORAÇÃO
Como é possível observar, esse mesmo retângulo está de-
composto em dois retângulos menores, cujas áreas são ax
e ay. Assim, a área do retângulo maior também pode ser
calculada pela soma dessas áreas:

COMPETÊNCIA:
Aretângulo maior = ax + ay
5
Dessa forma, a área do mesmo retângulo foi calculada de
HABILIDADES: 19 e 21 duas maneiras diferentes, o que demonstra a propriedade
distributiva em relação à adição algébrica. Observe:
a(x + y) = ax + ay

Assim, quando, numa soma ou subtração, há um

1. Introdução mesmo fator em comum nas parcelas, é possível co-
Fatorar uma expressão significa transformá-la em fa- locá-lo em evidência.
tores de um produto. Veja:
Modelos
x² – 5x + 6 = (x – 2)(x – 3) 1. Fatore a expressão 2x + 2y.
FORMA NÃO FATORADA FORMA FATORADA
Nesse caso, é fácil identificar o fator em comum: 2. Como
Apesar de as expressões x² – 5x + 6 e (x – 2)(x – 3) serem está sendo realizado o processo inverso da propriedade
equivalentes, a segunda está representada como uma mul- distributiva da multiplicação, pode-se dividir cada termo
tiplicação de fatores (x – 2) e (x – 3). pelo fator comum para encontrar a forma fatorada:
Muitas vezes, para simplificar uma expressão algébrica, é
preciso fatorá-la, ou seja, escrevê-la em forma de produto.
2x + 2y = 2 __
2 (2y
2x + __
2 )
= 2(x + y)

No exemplo dado, é possível simplificar assim: Para verificar se a fatoração está correta, é aplicada a pro-
priedade distributiva e comparada com a expressão origi-
x2 – 5x + 6, com x ≠ 3
_________ nal.
x–3
2. Fatore a expressão 10a + 15b.
Como foi visto, x² – 5x + 6 = (x – 2)(x – 3). Substituindo na
Nesse caso, o fator comum não aparece explicitamente em
expressão, tem-se:
nenhum dos termos. No entanto, é possível expressar os
coeficientes por meio de produtos. Observe:
(x – 2)(x – 3)
x2 – 5x + 6 = __________
_________ =x–2
x–3 x–3 10a + 15b = 5 · 2a + 5 · 3b
Nesta aula serão abordadas algumas formas de se fatorar Assim, fica claro que o fator comum é o número 5. Portanto:
uma expressão algébrica.
10a + 15b = 5 ___ (10a + ___
5 )
15b = 5(2a + 3b)
5
1.1. Fator comum em evidência 3x + 6y
3. Simplifique a expressão ______ .
Em geral, todos os casos de fatoração têm por base a pro- 3
priedade distributiva, propriedade conhecida pelos antigos Fatorando o numerador 3x + 6y, segue que 3x + 6y equi-
gregos por meio da geometria, mais especificamente por vale a 3x + 2 · 3y. Assim, o fator comum é o número 3,
meio do cálculo das áreas: portanto:

44
 3x + 6y = 3 __
3 (
6y
3x + __
3 )
= 3(x + 2y) Contudo, destacando o fator –by, mudam-se os sinais
dos termos do grupo, deixando-os iguais aos sinais do
Substituindo o valor encontrado na expressão: primeiro grupo.
3x + 6y _______
______ 3(x + 2y) 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2 =
= = x + 2y
3 3 ax(2x + 3y) – by(2x + 3y)
1.º GRUPO 2.º GRUPO
4. Fatore a expressão x³ – 2x.
2ax + 3axy – 2bxy – 3by2 = (2x + 3y)(ax – by)
2
O termo x³ pode ser escrito como x · x², assim:
x³ – 2x = x · x² – 2x Então, 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2 = (2x + 3y)(ax – by).
3. y3 – y2 + y – 1
Note que o fator comum é x, logo:
Tem-se:
x³ – 2x = x __ (
x³ – __
2x
x x = x(x² – 2) ) y3 – y2 + y – 1
1.º GRUPO 2.º GRUPO
4
5. Fatore a expressão a²b³ + a³b + ab. No segundo grupo, pode-se colocar em evidência o fator 1
Reescrevendo os dois primeiros tem-se: ou –1. Para deixar os sinais iguais aos do primeiro grupo,
utiliza-se o 1.
a²b³ = ab · ab²
Já no primeiro grupo, coloca-se em evidência y2. Observe:
a³b4 = ab · a²b³
y3 – y2 + y – 1 = y2(y – 1) + 1 · (y – 1)
Substituindo na expressão, tem-se: 1.º GRUPO 2.º GRUPO
y3 – y2 + y – 1 = (y – 1)(y2 + 1)
ab · ab² + ab · a²b³ + ab, logo, o fator comum é ab:
a²b³ + a³b4 + ab = ab ____
ab (
a2b3 + ____
a3b4 + __
ab ab
ab =
) Então, y3 – y2 + y – 1 = (y – 1)(y2 + 1).

4. ax + ay – x – y
= ab(ab² + a²b³ + 1)
Tem-se:
ax + ay – x – y = a (x + y) – 1· (x + y)
1.2. Agrupamento 1.º GRUPO 2.º GRUPO

Em um polinômio, é possível não existir um fator comum ax + ay – x – y = (x + y)(a – 1)

a todos os seus termos. No entanto, talvez seja possível
fatorá-lo em grupos, fazendo surgir um novo fator comum Então, ax + ay – x – y = (x + y)(a – 1).
aos grupos fatorados. Assim, basta colocar esse novo fator 5. axy + bcxy – az – bcz – a – bc
comum em evidência.
Tem-se:
Modelos axy + bcxy – az – bcz – a – bc =
1.º GRUPO 2.º GRUPO 3.º GRUPO
Fatore os seguintes polinômios:
1. x2 + ax + bx + ab = xy(a + bc) – z(a + bc) – 1(a + bc)

Tem-se: axy + bcxy – az – bcz – a – bc =

NOVO FATOR COMUM
x2 + ax + bx + ab = x (x + a) + b (x + a) = (a + bc)(xy – z – 1)
1.º GRUPO 2.º GRUPO Então, axy + bcxy – az – bcz – a – bc = (a + bc)(xy – z – 1).
x2 + ax + bx + ab = (x + a)(x + b)
1.3. Diferença de dois quadrados
Assim, x2 + ax + bx + ab = (x + a)(x + b).
A partir da propriedade simétrica da igualdade (se a = b,
2. 2ax2 + 3axy – 2bxy – 3by2 então b = a), pode-se afirmar que:
Tem-se: se (x + y)(x – y) = x2 – y2, então x2 – y2 = (x + y)(x – y)
2 2
2ax + 3axy – 2bxy – 3by
Considerando que esse binômio é composto pela diferença do
1.º GRUPO 2.º GRUPO
quadrado de dois termos, pode-se fatorá-lo facilmente escre-
No segundo grupo, pode-se destacar o fator –by ou +by. vendo-o como produto da soma pela diferença desses termos.

45
 Modelos quadrado perfeito, ou seja, pode ser reduzido a uma
das seguintes formas:
Fatore os seguintes polinômios:
1. x2 – 9 = (x + 3)(x – 3) a2 + 2ab + b2 ou a2 – 2ab + b2

(3)2 Esses resultados são produtos notáveis.

(x)2
ƒ O primeiro é quadrado da soma:
4 2 2
2. 16a – 25b = (4a + 5b)(4a – 5b) 2
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2.
(5b)2
ƒ O segundo é o quadrado da diferença:
(4a2)2 (a – b)2 = a2 – 2ab + b2.

Utilizando a propriedade simétrica da igualdade (se x = y,

36x²y4 121a4 ____
3. _____ – _____
25 16
=
6xy² ____
5 4 (
6xy² 11a²
+ 11a² ____ – ____
5 4 )( ) então y = x), pode-se afirmar que um trinômio quadrado
perfeito tem uma das seguintes formas fatoradas:

( )
2
11a2
____ a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
4
ou
( )
2
6xy2
____ a2 – 2ab + b2 = (a – b)2
5
4. (7x + 3y)2 – 16a2 =
Modelos
(4a)2
Verifique se os trinômios a seguir são quadrados perfeitos
= [(7x + 3y) + 4a] · [(7x + 3y) – 4a] =
e, caso sejam, fatore-os.
= (7x + 3y + 4a) · (7x + 3y – 4a) 1. x² + 4x + 4

5. (3a + 2b)2 – (3a – 2b)2 = Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, tem-se:
= [(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a + 2b)
– (3a – 2b)] = [6a][4b] = 24ab

6. (x + 2y)2 – (2x – y)2 = [(x + 2y) + (2x – y)] · [(x + 2y) –

(2x – y)] = (3x + y) · (3y – x) Caso 2ab seja igual ao termo 4x, o trinômio é quadrado
perfeito:
7. 1 – (x2 – 1)2 =
2ab = 2 · x · 2 = 4x
(1)2 (logo, x² + 4x + 4 é quadrado perfeito)
= [1 + (x2 – 1)] · [1 – (x2 – 1)] = Agora, fatorando o trinômio, obtém-se:
2 2
= x · [2 – x ] x² + 4x + 4 = (x + 2)²

2. 4x² + 4x + 25
2. Trinômio quadrado perfeito Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, tem-se:
Um monômio é quadrado perfeito, assim como os núme-
ros quadrados perfeitos, quando ele é igual ao quadrado
de outro monômio. Dessa forma, todo monômio quadra-
do perfeito, não nulo, tem expoentes pares.
São exemplos de monômios quadrados perfeitos:
__
1x4 2 e 5x² = (x√5 )² Como 20x z 4x, o trinômio não é quadrado perfeito.
1 x8 = __
9m4x² = (3m²x)², ___
16 4 ( ) 3. 4x² – 16x + 16
Já o monômio 25x3 não é monômio quadrado perfeito,
Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, tem-se:
uma vez que o expoente da variável não é par.
Todo polinômio com três termos que apresenta dois mo-
nômios quadrados perfeitos (a2 e b2), cujo terceiro termo é
igual a duas vezes o produto das bases desses monômios
quadrados perfeitos, em módulo (±2ab), é um trinômio

46
Como 2ab = 16x, o trinômio é quadrado perfeito, e sua 2. Encontre as raízes e fatore o trinômio 2x² – 8x + 6.
forma fatorada é: Resolução:
4x² – 16x + 16 = (2x – 4)² Como as raízes de um polinômio são os valores de x para
que o polinômio se anule, segue que:
3. Trinômio do segundo grau 2x² – 8x + 6 = 0
Mesmo um trinômio não sendo quadrado perfeito, é pos- Para resolver essa equação, utiliza-se a fórmula de Bhaska-
sível fatorá-lo. Para isso, basta associá-lo a uma equação ra. Primeiramente, é preciso identificar os coeficientes: a =
do 2.º grau e conhecer as suas raízes. Para um trinô- 2; b = –8; c = 6
mio do tipo ax2 + bx + c, a equação associada a ele é
ax2 + bx + c = 0 (a z 0), na qual suas raízes são Calculando o discriminante:
x1 + x2 = – __ab e x1 · x2 = __ac. ' = b² – 4ac = (–8)² – 4(2)(6) = 16
Manipulando o trinômio ax + bx + c, onde a z 0, tem-se:
2
Logo, as raízes são:
(bx + __c
ax2 + bx + c = a x² + __
a a ) –b ± dXXXXXXX –(–8) ± dXXX
b2 – 4ac = __________
x = ____________
16 _____
=8±4
2 2
[ ( ) ( )]
ax + bx + c = a x – – a x + __ac
b
__ 2a
8 + 4
2(2) 4
x1 = _____ = 3
4
Substituindo x1 + x2 = – __ab e x1 · x2 = __ac , obtém-se:
8–4=1
x2 = ____
ax2 + bx + c = a[x2 – (x1 + x2) x + x1x2] = 4
Como x1 = 3, x2 = 1 e a = 2, a forma fatorada do trinômio é:
= a[x2 – x1x – x2x + x1x2] =
2x² – 8x + 6 = 2(x – 3)(x – 1)
= a[x(x – x1) – x2(x – x1)] =
2
= a[(x – x1)(x – x2)] 3. Simplifique a expressão x_________
– 3x + 2
x–1
Daí, ax2 + bx + c = a(x – x1) ∙ (x – x2) Resolução:
O numerador apresenta um trinômio que, se tiver suas raí-
Note que, se um trinômio for quadrado perfeito e suas
zes conhecidas, é possível fatorar:
raízes forem conhecidas, é possível fatorá-lo dessa for-
ma também. x² – 3x + 2 = 0
'= b² – 4ac = (–3)² – 4(1)(2) = 1

Aplicação do conteúdo Logo, as raízes são:

–b ± dXXXXXXX –(–3) ± dXX

b2 – 4ac = _________ 1 _____
1. Fatore o trinômio x² – 5x + 6, sabendo que suas raízes x = ____________ =3±1
2a 2(1) 2
são x1 = 2 e x2 = 3.
3+1=2
x1 = _____
2
Resolução:
3–1=1
x2 = ____
Como as raízes são conhecidas e se sabe que o coeficiente 2
dominante é 1, tem-se: Portanto, x² – 3x + 2 = (x – 2)(x – 1).
x² – 5x + 6 = a(x – x1) · (x – x2) = Substituindo tem-se:
= 1(x – 2)(x – 3) = (x – 2)(x – 3) _________ (x – 2) (x – 1)
x2 – 3x + 2 = ___________ =x–2
x–1 x–1

47

FATORAR É TRANSFORMAR
UMA EXPRESSÃO EM
FATORES DE UM PRODUTO
• DIFERENÇA DE DOIS QUADRADOS
• TRINÔMIO QUADRADO PERFEITO
• TRINÔMIO DO SEGUNDO GRAU
• ENTRE OUTROS
48
DIAGRAMA DE IDEIAS
CASO O FATOR COMUM NÃO
IDENTIFIQUE O FATOR
TENHA FÁCIL IDENTIFICAÇÃO,
COMUM COLOCANDO-O
BUSQUE PRODUTOS NOTÁVEIS
EM EVIDÊNCIA
QUE VOCÊ JÁ CONHEÇA
PROCURE IDENTIFICAR OS PADRÕES DE
FORMAÇÃO DOS PRODUTOS NOTÁVEIS
PARA CONSEGUIR FATORAR EXPRESSÕES
COM MAIS FACILIDADE

AULAS 7 e 8
CONJUNTOS NUMÉRICOS
COMPETÊNCIA: 5 primos no conjunto dos números inteiros.
HABILIDADES: 1, 3, 4, e 5
1. Conjunto dos números
naturais (N)
O conjunto dos números naturais, cujo símbolo é N, é for-
mado pelos números 0, 1, 2, 3... O conjunto dos números
naturais é representado por:
N = {0, 1, 2, 3, ...}
Excluindo-se o zero, obtém-se o conjunto dos números na-
turais não nulos, indicado por:
N* = {1, 2, 3, ...}, que é um subconjunto de N.
Os números naturais surgiram com a necessidade de contar
objetos. Os conjuntos numéricos subsequentes surgiram à
medida que novas necessidades foram se apresentando,
sendo eles ampliações do conjunto dos números naturais.
2. Conjunto dos números
inteiros (Z)
São chamados de números inteiros, ou simplesmente intei-
ros, os números ..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3,..., cujo conjunto é
representado pela letra maiúscula Z.
Z = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}.
O conjunto dos números inteiros contém o conjunto dos
números naturais.
Nesse conjunto, destacam-se os seguintes subconjuntos:
1. Conjunto Z* dos números inteiros não nulos:
Z* = {x [ Z | x i 0} = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}
2. Conjunto Z+* = N* dos números inteiros positivos
não nulos:
Z+* = N* = {x [ Z | x > 0} = {1, 2, 3, ...}
3. Conjunto Z+ = N dos números inteiros não negativos:
Z+ = N = {x [ Z | x ù 0} = {0, 1, 2, 3, ...}
4. Conjunto Z–* dos números inteiros negativos não nulos:
Z–* = {x [ Z | x < 0} = {–1, –2, –3, ...}
5. Conjunto Z– dos números inteiros não positivos:
Z– = {x [ Z | x ø 0} = {0, –1, –2, –3, ...}
É possível definir os conceitos de divisor e de números
multimídia: vídeo
FONTE: YOUTUBE
02. Conjuntos numéricos - Aula 1 - Vídeo 1
2.1. Divisor de um número inteiro
Sendo a, b e c números inteiros, afirma-se que a é divisor
de b, caso exista um número inteiro c, de forma que:
ac = b
Observe:
ƒ 5 é divisor de 10, pois 5 · 2 = 10
ƒ 3 é divisor de 12, pois 3 · 4 = 12
ƒ 4 não é divisor de 9, pois não existe número inteiro c,
de forma que 4 · c = 9
ƒ 2 é divisor de 0, pois 2 · 0 = 0
ƒ 0 não é divisor de 2, pois não existe número inteiro c,
de forma que 0 · c = 2
ƒ –6 é divisor de 18, pois (–6) · (–3) = 18
Note que:
ƒ 0 não é divisor de nenhum número.
ƒ Todo número é um divisor de 0.
ƒ 1 é divisor de qualquer número inteiro.
ƒ Todo número é um divisor de si mesmo.
49
 O conjunto de todos os divisores de um número a é repre- 3.2. Qualquer decimal exato
sentado por D(a):
(numerais que apresentam um número finito
Modelo de algarismos decimais diferentes de zero)
ƒ D(6) = {–6, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 6} Modelos:
ƒ D(10) = {–10, –5, –2, –1, 1, 2, 5, 10} 21
ƒ 2,1 = ___
10
ƒ D(12) = {–12, –6, –4, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 4, 6, 12}
–1
ƒ –0,001 = ____
1000
2.2. Números primos 3454545
ƒ 3,454545 = _______
Um número inteiro p é considerado primo se: 106

D(p) = {-p,-1,1,p}
Nota:
É possível afirmar que um número primo é um número que
possui apenas como divisores os números 1, –1, o oposto 2,1 = 2,10 = 2,100 = 2,1000 = ... é um decimal exato.
e ele próprio. Como foi provado por Euclides, o conjunto
dos números primos é infinito. Observe, a seguir, alguns
números primos em ordem crescente:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53,
3.3. Qualquer fração de numerador
59, 61,... inteiro e denominador inteiro não nulo
Note que: Modelos:
ƒ O número 1 não é um número primo. ƒ – __1
4
ƒ O número 2 é o único número primo par.
3
ƒ ___
19
3. Números racionais (Q) 2122
ƒ ____
990
São chamados de números racionais os números que podem
ser expressos na forma __a, onde a e b são inteiros, e b i 0.
b 3.4 Qualquer decimal periódico
Ou seja, são racionais os números que são razões (quocien-
tes) de dois números inteiros. Simbolicamente, representa-se (numerais formados por infinitos
o conjunto dos números racionais (Q) dessa forma: algarismos decimais que se
Q = x = __a | a [ Z e b [ Z*
{ } repetem periodicamente)
b
São, portanto, números racionais: Modelos:

ƒ 0,333... = __3 ou 0,3= __3 (período = 3)
3.1. Qualquer número inteiro. 9 9

ƒ –0,313131... = – 31
___ 31 (período = 31)
ou – 0,31 = – ___
99 99
Modelos
 25 (período = 6)
ƒ 4,1666... = 4,16= ___
ƒ 0 = __0 6
1

ƒ 2 = __2 4. Dízima periódica

1
Uma fração irredutível corresponderá a uma dízima perió-
–5
ƒ –5 = ___ dica nos casos em que o denominador apresentar, em sua
1 decomposição em fatores primos distintos, pelo menos um
Os números inteiros podem assumir a forma __a, em que a fator primo diferente de 2 e 5, pois, dessa forma, o denomi-
b
[ Z, b [ Z* e a é múltiplo de b. nador não será divisor de uma potência de base 10.

50
 
Modelos Então, 0,3= __3 [ _
9

ƒ __7 = 2,333... = 2,3(período = 3)
3
25 = –4,1666... = –4,16(período = 6)
ƒ – ___
Observe que, para obter uma fração correspondente (fra-
6 ção geratriz) ao decimal periódico, é preciso encontrar
56 = 5,090909... = 5,09  dois números com a mesma parte decimal e subtrair um
ƒ ___ (período = 09)
11 do outro a fim de eliminar as infinitas casas decimais.
Em uma dízima periódica, utiliza-se a seguinte nomenclatura:

ƒ Período (P): algarismos ou grupos de algarismos que —

b) 2,1434343... ou 2,143
se repetem indefinidamente na parte decimal.

ƒ Parte não periódica (A): algarismos ou grupos de

algarismos que aparecem logo depois da vírgula e que
não se repetem. Uma dízima periódica pode apresentar
ou não parte não periódica.
ƒ Parte inteira (I): algarismos ou grupos de algarismos
que antecedem a vírgula.
São chamadas de compostas as dizimas periódicas que
apresentam parte não periódica; e as que não apresentam
são denominadas simples.
Nesse caso, perceba que são obtidos dois números com
a mesma parte decimal quando, a partir de x, desloca-se
para a parte inteira:
1. A parte decimal que não se repete. Para isso, multiplica-
-se x por 10 (A tem 1 algarismo):
10x = 21,434343...

São exemplos de dízimas periódicas compostas: 2. A parte decimal que não se repete e um período com-
pleto. Para isso, multiplica-se x por 10 · 102 =1 000 (A tem
1 algarismo e P tem 2):
Subtraindo 10x de 1 000x, as partes decimais se anulam
São exemplos de dízimas periódicas simples: 0,333... e e resulta:
1,424242...
Sendo uma dízima periódica um numerador racional (razão
de dois inteiros), como proceder para obter a sua repre-
sentação na forma de fração? Como encontrar a chamada 1 000x – 10x = 2143 – 21 ä
fração geratriz de uma dízima periódica? Para responder a 2143 – 21[ x = ____
ä x =________ 2122
990 990
essas questões, considere inicialmente os exemplos:

a) 0,3333... ou 0,3 —— 2122 [ Q.
Então, 2,143 = ____
990
Fazendo x = 0,3333..., tem-se:
Em geral, para se obter a fração geratriz da dízima perió-
—
dica x = I, APPPP... (ou x = I,AP) , em que o período P tem
n algarismos, a parte decimal que não se repete (A) tem m
algarismos, e a parte inteira uma quantidade qualquer (I),
Notas: deve-se proceder assim:
ƒ 10x = 3,33333... foi obtido a partir de x =
0,3333..., multiplicando-o por 10.

ƒ Os números 10x = 3,33333... e x = 0,3333...
têm a mesma parte decimal.
Subtraindo x e 10x, as partes decimais anulam-se e
resulta:
Subtraindo membro a membro essas duas igualdades, as
partes decimais se anulam e resulta:
10m · 10nx – 10mx = IAP – IA ä
ä10m x (10n – 1) = IAP – IA ä

3
10x – x = 3 – 0 ä 9x = 3 [ x = __ zeros
9

51
 N,Z,Q
Nota: Usando diagramas, é possível representar essa re-
lação assim:

_
]
`
Dessa forma, é possível utilizar a seguinte regra prática
para obtenção da fração geratriz de uma dízima periódica:
IAP – IA
I, APPPP... = ___________
99...9 00...0

n algarismos m algarismos Além do conjunto dos números naturais (N) e dos conjun-
tos dos números inteiros (Z), também são subconjuntos
em que m é a quantidade de algarismos de A e n, a de P.
especiais do conjunto dos números racionais (Q):
Modelos
1. Conjunto dos números racionais não nulos:
ƒ 0,23666...
Q* = {x [ Q | x i 0}
Observe que P = 6 tem um algarismo e A = 23 tem dois al-
garismos. Assim, o denominador da fração geratriz terá um 2. Conjunto dos números racionais não negativos:
algarismo 9 e dois algarismo 0, enquanto o numerador será
Q+ = {x [ Q | x ù 0}
IAP – IA = 0236 – 023. Daí:

0236 – 023 = ___

213 = ___
71 3. Conjunto dos números racionais positivos:
0,23666 ... = _________
900 900 300 Q*+ = {x [ Q | x > 0}

ƒ 2,614614614... 4. Conjunto dos números racionais não positivos:

Observe que P = 614 tem três algarismos e A não existe. Q– = {x [ Q | x ≤ 0}
Assim, o denominador da fração geratriz terá apenas três
algarismos 9 (não terá zero), enquanto o numerador será 5. Conjunto dos números racionais negativos:
IAP – IA = 2614 – 2. Daí: Q–* = {x [ Q | x < 0}
2614 – 2 = ____
2,6146146146 146 = _______ 2612
999 999
6. Propriedades dos
(
ƒ –0,454545... = – ______
99 )
045 – 0 = – ___
99
5
45 = – ___
11 números racionais
08 – 0 = __8
ƒ 0,888...= _____ Valem as seguintes propriedades no conjunto dos nú-
9 9 meros racionais:
068 – 06 = ___
ƒ 0,6888... = _______ 62 = ___
31 P1: O resultado da soma de dois números racionais quais-
90 90 45
quer é igual a um número racional.
13241 – 132= _____
ƒ 1,32414141... =__________ 13109
9900 9900 Modelo
(
ƒ –0,00133... = – ___________
9000 )
00013 – 0001 = – ____
12 ou – ___
9000
1
750

5. Subconjuntos P2: O resultado da diferença entre dois números racionais

importantes do conjunto quaisquer é igual a um número racional.
dos números racionais Modelo
Com relação aos conjuntos numéricos N, Z e Q, tem-se a
seguinte relação de inclusão:

52
P3: O resultado da produto de dois números racionais 3. (R – Q) = {irracionais}
quaisquer é igual a um número racional. 4. N , Z , Q , R

Modelo
P4: O resultado do quociente de dois números racionais, sen-
do o divisor diferente de zero, é igual a um número racional.
Modelo
Nota
Alguns autores usam a notação = (R – Q) = {irracionais}
para representar o conjunto dos números irracionais.
Também é possível visualizar o conjunto dos números reais e
seus principais subconjuntos por meio do quadro sinóptico:

7. Números
__
irracionais (R - Q)
Números como √2 = 1,4142135..., cuja representação de-
Também merecem destaque os seguintes subconjuntos de R:
cimal é infinita e não periódica, são chamados de núme-
ros irracionais, ou seja, não racionais e, sendo assim, não ƒ R* = {x [ R | x i 0} ä conjunto dos números reais
inteiros nem razão de dois inteiros, mas podem representar não nulos
medidas no mundo real, como a medida da diagonal do
quadrado de lado igual a 1, por exemplo. ƒ R+ = {x [ R | x ù 0} ä conjunto dos números reais
não negativos
Observe outros exemplos de números irracionais:
ƒ R+* = {x [ R | x > 0} ä conjunto dos números reais
ƒ 0,1234567891011...
positivos
ƒ 1,01002000300004000005...
ƒ R– = {x [ R | x < 0} ä conjunto dos números reais
__
ƒ √3 = 1,7320508 não positivos

ƒ p = 3,141592... ƒ R*– = {x [ R | x < 0} ä conjunto dos números reais

negativos
Esse último exemplo (p = 3,141592...) é o mais famoso
dos números irracionais, pois é a razão entre o compri-
mento de uma circunferência e seu diâmetro (2R): 8.1. Propriedades dos números reais
C =p
___ Valem as seguintes propriedades em relação ao conjunto
2R dos números reais e seus subconjuntos:
__
P1: Se o__número √n a , com n [ N* e a [ N, não é inteiro,
8. Conjunto dos números reais (R) então √n a é irracional.
O conjunto dos números reais (\) resulta da união dos
2 [ (R – Q)
ƒ dXX
números racionais com os números irracionais. Utilizando
diagramas, é possível representar essa união assim: 3 [ (R – Q)
ƒ 3dXX
\
_ \_
8 [ (R – Q)
ƒ 5dXX

] 1 Ó (R – Q), pois 4dXX

ƒ 4dXX 1 =1[Q
`
27 Ó (R – Q), pois 3dXXX
ƒ 3dXXX 27 = 3 [ Q

0 Ó (R – Q), pois 9dXX

ƒ 9dXX 0 =0[Q
P2: O resultado da soma de um número racional com um
No conjunto dos números reais (R), tem-se: número irracional é igual a um número irracional.
1. Q < {irracionais} = R
2. Q > {irracionais} = Ö, isto é, Q e {irracionais} são ƒ 1 + 3,14159265... = 4,14159265...
conjuntos disjuntos. RACIONAL IRRACIONAL IRRACIONAL

53
 P3: O resultado da diferença entre um número racional e
um número irracional, em qualquer ordem, é igual a um
número irracional.

ƒ 1 – 3,14159265... = – 2,14159265...
RACIONAL IRRACIONAL IRRACIONAL

P4: O resultado do produto de um número racional não nulo multimídia: Livros

por um número irracional é igual a um número irracional.

ƒ 2 · dXX 4 · dXX
3 = dXX 3 = d4XXXX
· 3 = d12
XXX
Malba Tahan - O Homem que Calculava
RACIONAL IRRACIONAL IRRACIONAL
O Homem que Calculava, de Malba Tahan, mostra as
P5: O resultado do quociente de um número racional não nulo proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir,
por um número irracional é igual a um número irracional. que tornaram-se lendárias na antiga Arábia, encan-
tando reis, poetas, xeiques e sábios. Nesse livro, Malba
dXX
12 · 6 = _____
12 = ______ dXX
12 6 = 2dXX
6 = ___
ƒ 12 : dXX 4 · dXX
6 = dXX 6 = d24
XXX Tahan relata as incríveis aventuras desse homem singu-
dXX d XX
6 6· 6 dXX 6
RACIONAL IRRACIONAL IRRACIONAL lar e suas soluções fantásticas para problemas aparen-
temente insolúveis.

DIAGRAMA DE IDEIAS

REAIS ( )

RACIONAIS( ) IRRACIONAIS
( - )

INTEIROS

NATURAIS

54
GEOMETRIA PLANA
 INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS

No Enem, encontramos uma alta incidência É um vestibular com elevada incidência de

de questões de geometria plana, com níveis geometria plana e também com alto grau de
de dificuldade baixo ou mediano. As questões dificuldade. Com questões abstratas, a Fuvest
estarão ligadas ao cotidiano do candidato. exigirá construções geométricas de seus
candidatos.

Todos os conteúdos são essenciais para este
vestibular, pois ele exigirá uma resolução da
geometria plana aliada a uma situação do
nosso cotidiano. O candidato deve levar este
livro como base para as próximas aulas.
Geometria plana será cobrada neste vestibular
associada a outros conceitos matemáticos. Por
ser introdutório, o candidato deve absorver o
conhecimento das aulas.
A Vunesp abordará o candidato com questões
de nível médio, mas buscando a resolução de
uma situação problema. Os conteúdos serão
cobrados também em questões de dinâmica,
por exemplo.

Nesse processo seletivo, as questões de
geometria plana estarão ligadas a situações
do cotidiano do candidato. A interpretação do
texto deve ser proeminente nesse vestibular.
Apresenta questões de geometria plana com
nível médio de dificuldade e sempre conecta-
das a problemas cotidianos. A faculdade do
ABC utiliza outros conceitos da Matemática
aos seus problemas.
Por ser um vestibular tradicional, encontramos
questões com elevado grau de dificuldade
e em grande quantidade. Com questões
abstratas, o candidato realizará construções
geométricas.
Apresenta alta incidência de questões de geo-
metria plana associadas à geometria espacial,
geometria analítica e trigonometria.

UFMG

Essa prova abordará uma questão de É um vestibular tradicional que aborda
geometria plana. todos os temas deste livro. Geometria plana
terá alta incidência, associada à geometria
espacial e analítica.
Nesse processo seletivo, encontraremos
questões de geometria espacial que trazem
conceitos da geometria plana. Assim, o can-
didato deve possuir conhecimento de todos
os itens deste livro para dar continuidade
aos próximos.

Os tópicos abordados neste livro serão
base para as questões da Uerj. A geometria
plana, como um todo, tem alta incidência
neste vestibular, com questões que envolvem
situações problemas.
Geometria plana estará no vestibular da
Unigranrio, com questões de nível médio. Por
este livro ser introdutório, todos os temas são
importantes para a realização desse processo
seletivo.
Geometria plana será cobrada nesse vestibular
associada a outros conceitos matemáticos,
como trigonometria.
 Como é possível observar na figura, o ponto P pertence à
AULAS 1 e 2 reta r, enquanto o ponto Q não pertence à reta r, ou seja,
P [ r, e Q Ó r.

ƒ Em uma reta, há infinitos pontos, assim como

em um plano.

INTRODUÇÃO À ƒ Por um ponto P, passam infinitas retas.

GEOMETRIA
PLANA P

COMPETÊNCIA: 2
ƒ Dois pontos distintos determinam uma única
HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9 reta que os contém. Observe os pontos A e‹___
B.› A
reta determinada por eles é escrita como AB .

1.Postulados e teoremas
1.1 Conceitos primitivos A
Conceitos primitivos, entes primitivos ou entes geométricos
são as figuras ponto, reta e plano. Eles não possuem
definição. Suas representações são:
ƒ Três pontos distintos não colineares determi-
nam um único plano que os contém.

De modo geral, esses entes geométricos são indicados como: B

ƒ Ponto: representado com letras latinas maiúsculas: A, C
B, C, P,...
A
ƒ Reta: representada com letras latinas minúsculas: a,
b, c, r, t,...

ƒ Plano: representado com letras gregas minúsculas: a,

b, g, p,...
Na geometria, também existem postulados (ou axiomas), 2. Definições importantes
que são verdades matemáticas aceitas sem demonstração: 2.1. Pontos colineares
ƒ Posição relativa entre um ponto e uma reta.
Dois ou mais pontos são colineares caso estejam contidos
Q
na mesma reta.
r
A B C
r
P
Como é possível observar na figura, os pontos A, B e C são
colineares, pois A [ r, B [ r e C [ r.

57
 2.2. Pontos coplanares P

Um conjunto de pontos é dito coplanar caso pertença ao

mesmo plano.

2.3. Figuras geométricas

São conjuntos não vazios de pontos.

Q R

3.4. Segmentos de reta colineares

Dois segmentos de reta serão colineares se estiverem con-
tidos na mesma reta.

3.5. Segmentos de reta adjacentes

Dois segmentos de reta serão adjacentes se forem con-
secutivos, colineares e apresentarem apenas um ponto
em comum.

Q  
Os segmentos QPe PRsão adjacentes;
3. Segmentos de reta P é o único ponto comum.

e definições
3.6. Segmentos de reta congruentes
 
3.1. Segmento de reta
___
Dois segmentos de reta ABe CDserão congruentes
‹ ›  quando possuírem o mesmo comprimento, na mesma
Considerando uma reta AB , o segmento de reta ABé a
unidade de medida.
parte limitada entre os pontos A e B.

A B 3.7. Ponto médio

 
Se os segmentos QPe PRsão congruentes, então P é o
3.2. Semirreta 
ponto médio de QR.
Uma semirreta é uma das partes de uma reta limitada por
um único ponto P. R

P
P

3.3. Segmentos de reta consecutivos

Dois segmentos de reta serão consecutivos se houver uma Q
extremidade P em comum.

58
 L é o comprimento do arco do ângulo central a, inscrito em
4. Ângulos e definições uma circunferência, e r é o raio dessa circunferência.

4.1. Ângulo 4.3. Ângulos consecutivos

Ângulo é a parte do plano delimitada por duas semirretas
Dois ângulos serão consecutivos se, e somente se, possuí-
de mesma origem. As duas semirretas que formam o ân-
rem um lado em comum.
gulo são chamadas de “lado”, e a origem comum às duas A
semirretas é chamada de “vértice”.

O B
A

C
O AÔB BÔC
OB

A
B
O B

4.2. Unidades de medida de ângulos

C
ƒ Grau: se uma circunferência de centro O for dividida AÔC AÔB
em 360 partes iguais, e, a partir dela, for formado um OA
ângulo com origem em O e lados que passam por duas
divisões subsequentes, resultará um ângulo com medi- 4.4. Ângulos adjacentes
da de um grau (1°).
Dois ângulos serão adjacentes se forem consecutivos e não
Os submúltiplos mais usuais do grau são o minuto e o se- possuírem pontos internos em comum.
gundo, definidos da seguinte forma:
1° B
1’ (um minuto) = ___
60
1’ A
1’’ (um segundo) = ___
60
O
ƒ Radiano: quando, em qualquer circunferência, a me- AÔB e BÔC são adjacentes.
dida do arco de um ângulo central é igual à medida do
raio dessa circunferência, diz-se que esse ângulo mede
1 rad (um radiano). C

4.5. Ângulos opostos pelo vértice (O.P.V.)

r Dois ângulos serão opostos pelo vértice (O.P.V.) quando um
r deles for composto pelas semirretas opostas do outro.

D A
O
r
0

C B
É possível concluir que qualquer ângulo a, medido em ra-
diano, recebe a seguinte definição: AÔB CÔD

a = _Lr rad
^ ^
Logo: AO B > CO D.

59
 4.6. Bissetriz 4.9. Ângulo agudo
^
Considerando
_____› um ângulo AOB, afirma-se que a semirreta Um ângulo agudo é todo ângulo menor que o ângulo reto.
^ ^ ^
OP é bissetriz de AOB se, e somente se, AOP > POB. Ou
seja, uma bissetriz divide um ângulo em dois ângu-
los congruentes. A

O B
P

4.10. Ângulo obtuso

B
Um ângulo obtuso é todo ângulo maior que o ângulo reto
OP AÔB e menor que o ângulo raso.
AÔP PÔB
A
4.7. Ângulos suplementares adjacentes
^
_____› BOC, o ângulo
Considerando um ângulo _____› determinado pela
semirreta oposta a OC e à semirreta OB é seu suplemen- B
tar adjacente. Dessa forma, a soma de um ângulo e de
seu suplementar adjacente é sempre 180°, o que é deno-
minado ângulo raso.
4.11. Ângulos complementares
B Dois ângulos são complementares quando sua soma equi-
vale ao ângulo reto.

4.12. Ângulos suplementares

Dois ângulos são suplementares quando sua soma
A O C equivale a 180º.
AÔB BÔC
AÔB BÔC
4.13. Ângulos replementares
Dois ângulos são replementares quando sua soma
4.8. Ângulo reto equivale a 360°.
Um ângulo é denominado reto quando é côngruo a seu
suplementar adjacente. A medida angular de um ângulo 4.14. Ângulos determinados por
reto é 90°.
duas retas e uma transversal
Considere duas retas paralelas (r e s) e uma reta (t) con-
B corrente a r e s:
t

A O C
s
AÔB BÔC
AÔB BÔC
AÔB BÔC

60
A reta t é denominada transversal às retas r e s. Sua inter-
secção com as retas determina oito ângulos. Esses ângulos
podem ser classificados como: t

ƒ Ângulos alternos: r
1 e 7, 2 e 8, 3 e 5, 4 e 6.
ƒ Ângulos correspondentes: s
1 e 5, 2 e 6, 3 e 7, 4 e 8.
ƒ Ângulos colaterais:
1 e 8, 2 e 7, 3 e 6, 4 e 5.
Além dessa classificação, em relação aos ângulos alternos
e colaterais tem-se: t
ƒ Ângulos alternos internos: r
3 e 5, 4 e 6.

ƒ Ângulos alternos externos: s

1 e 7, 2 e 8.

ƒ Ângulos colaterais internos:

4 e 5, 3 e 6.
ƒ Ângulos colaterais externos:
1 e 8, 2 e 7. t
O quadro a seguir resume as classificações dos r
ângulos formados:

t s

s
t

t
s
r

s 4.15. Consequências
Como os ângulos alternos (internos e externos) são
congruentes, os ângulos correspondentes também
são congruentes, assim como os ângulos colaterais
t são suplementares:
t t
r
r r

s
s s

61
 t
Aplicação do conteúdo
x a
1. Observe a figura a seguir:
t

x x
a x b

x
b
Agora, como os ângulos x e 20° + x são suplementares,
tem-se:
Se a e b são paralelas, calcule o valor, em graus, de x. x + 20° + x = 180°
Resolução: 2x = 160°

Como a e b são paralelas, tem-se que ângulos correspon- x = 80°

dentes são congruentes; assim, é possível reescrever o ân-
gulo 20° + x na reta b:

DIAGRAMA DE IDEIAS

PONTO
ENTENDER PRIMEIRO OS ENTENDER O
RETA
CONCEITOS PRIMITIVOS “MATEMATIQUÊS”
PLANO

RETAS E ÂNGULOS E COLINEAR:

DEFINIÇÕES DEFINIÇÕES MESMA RETA
COPLANAR:
MESMO PLANO
SEGMENTOS DE RETA GRAU: DIVISÃO DA
(PARTE DELIMITADA CIRCUNFERÊNCIA EM 360º
ENTRE DOIS PONTOS) ÂNGULOS DETERMINA-
A B
DOS POR DUAS RETAS
RADIANO: MEDIDA E UMA TRANSVERSAL
DO ARCO DIVIDIDA PELA
• ALTERNOS
SEMIRRETA MEDIDA DO RAIO
• CORRESPONDENTES
(RETA DELIMITADA
• COLATERAIS
POR UM PONTO)
• INTERNOS
P
ÂNGULOS OPOS-
• EXTERNOS
TOS PELO VÉRTICE
D A
A
C B

62
 1.1.1. Quanto aos lados
AULAS 3 e 4
ƒ Triângulo equilátero: apresenta os três lados
congruentes.
A
ÂNGULOS NUM
TRIÂNGULO E
ÂNGULOS NUMA
CIRCUNFERÊNCIA
B C

COMPETÊNCIA:
Como os três lados são congruentes, os três angulos inter-
2
nos também são congruentes e medem 60°.
HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9 ƒ Triângulo isósceles: apresenta dois lados congruentes.
A

1. Triângulos
Um triângulo é uma figura geométrica formada a partir
de três segmentos de reta cujas extremidades são três pon- B C
tos distintos e não colineares. Na figura acima, o lado BC é chamado de base, e os ângu-
A los relativos aos vértices B e C são denominados ângulos
da base, que são congruentes.

ƒ Triângulo escaleno: apresenta os três lados com me-

didas diferentes entre si. Os três ângulos são diferentes.
A

B
C

No triângulo da figura (indicado por DABC), podem ser B C

destacados os seguintes elementos:

ƒ os pontos A, B e C são os vértices; 1.1.2. Quanto aos ângulos

   ƒ Triângulo retângulo: apresenta um ângulo interno reto
ƒ os segmentos AB,BCe ACsão os lados;
e, em consequência, dois ângulos agudos complementares.
ƒ os ângulos a, b e g são os ângulos internos; A

ƒ os ângulos ae, be e ge são os ângulos externos, ob- a + b = 90º

tidos a partir do prolongamento dos lados.
Note que cada ângulo interno e seu respectivo ângulo ex-
terno são suplementares adjacentes.
B C

1.1. Classificação dos triângulos Os ângulos relativos aos vértices A e C são complementares.

É possível classificar os triângulos em relação às medidas ƒ Triângulo acutângulo: apresenta os três ângulos
dos lados ou quanto aos seus ângulos internos. internos agudos.

63
 A 0 < a < 90º Resolução:
0 < b < 90º
Como a soma dos ângulos internos deve ser 180°, tem-se:
0 < g < 90º
82° + 32° + x = 180°
114° + x = 180°
B C
x = 180° – 114°
ƒ Triângulo obtusângulo: apresenta um ângulo obtu- x = 66°
so e, em consequência, dois ângulos agudos.
2. Determine
____ o valor de x no triângulo isósceles de
A
base BC a seguir:
90º < b < 180º A

B C

2. Ângulos em um triângulo B C
Resolução:
2.1. Soma dos ângulos internos
Como o triângulo é isósceles, o ângulo relativo ao vértice B
Considere um triângulo DABC e uma reta r paralela ao
 também mede 50°. Assim:
lado BC,contendo o vértice A:
A r//BC 50° + 50° + x = 180° ä 100° + x = 180° ä
ä x = 180° – 100°
ä x = 80°

2.2. Teorema do ângulo externo

B C
Considere o D ABC a seguir:
Considere a, b e u os ângulos internos relativos aos vérti-
A
ces A, B e C, respectivamente. Observe que a reta r deter-
mina também outros dois ângulos g e r. Note que:
g + a + r = 180°
No entanto, g e b, assim como r e u, são ângulos alternos
internos, ou seja, congruentes. Dessa forma, é possível escrever:
a + b + u = 180°
B C
Logo:
O ângulo u é o ângulo externo relativo ao vértice C.
A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é Dessa forma:
igual a 180°.
ƒ (I) a + b + g = 180° (soma dos ângulos internos)

ƒ (II) u + g = 180° (ângulos suplementares adjacentes)

Aplicação do conteúdo Subtraindo a equação (II) da (I), tem-se:
1. Determine o valor de x no triângulo ABC a seguir: a + b + g – (u + g) = 180° – 180° ä
A
äa + b – u = 0 ä a + b = u

Logo: u = a + b.
Conclui-se, então, que o ângulo externo u, relativo ao vértice
C, equivale à soma dos dois ângulos internos relativos a A e
B C B. É possível, então, enunciar o teorema do ângulo externo:

64
    
3. Sabendo que AB= AC= BC= DC, calcule o valor de x
Em um triângulo ABC qualquer, o ângulo externo relativo na figura abaixo:
a um determinado vértice equivale à soma dos outros
dois ângulos internos, não adjacentes a ele. A
x

Aplicação do conteúdo
1. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC 2x

é isósceles de base BC e o ângulo interno relativo ao B C D E
vértice C vale 35°.
Resolução:
C
O triângulo ABC é equilátero, portanto seus ângulos in-
^
ternos medem 60°. Sabendo disso, o ângulo AC D mede
120° (suplementar de 60°).
^ ^
O triângulo ACD é isósceles; então, fazendo CA D=CD A=y,
tem-se:
120° + y + y = 180°
X 2y = 60°
B A y = 30°
^
O ângulo AD E é externo relativo ao triângulo ACD, logo:
Resolução: ^
AD E = 30° + 120°
^ ^ ^
Como o triângulo é isósceles, C = B = 35°, assim, pelo AD E = 150°
teorema do ângulo externo:
Finalmente, somando os ângulos internos do triângulo ADE:
x = 35° + 35° = 70° x + 2x + 150° = 180°
2. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC é 3x = 180° – 150°

isósceles de base BC. 3x = 30°
x = 10°
B
y 2.3. Teorema da soma dos
ângulos externos
Considere o triângulo DABC e seus ângulos externos ae,
be e ge.
X

C A A

Resolução:
 ^ ^
Como o triângulo é isósceles de base BC, tem-se B = C = y.
Logo:
100° + y + y = 180°
2y = 180° – 100° B
2y = 80° C
y = 40°
Agora, como x é o ângulo externo do triângulo ABC: Pelo teorema do ângulo externo, tem-se:
^ ^
x = y + 100° ae = B + C
^ ^
x = 40° + 100° be = A + C
^ ^
x = 140° ge = A + B

65
 Somando as três igualdades, tem-se: 3.4. Propriedade da reta
^ ^
ae + be+ ge = 2A + 2B + 2C = 2( A + B + C )
^ ^ ^ ^
secante à circunferência
^ ^ ^ Considere uma circunferência de centro C e uma reta r,
Como A + B + C = 180° (soma dos ângulos internos de
secante à circunferência, que forma os pontos A e B:
um triângulo):
ae + be+ ge = 2(180°) = 360°
Portanto, em qualquer triângulo, sendo ae, be e ge os ân-
gulos externos, tem-se: C r
ae + be+ ge = 360° B
M
3. Ângulos em uma A

circunferência Sendo M o ponto médio de AB, tem-se que o segmento

CMserá perpendicular à reta secante r.
3.1. Circunferência
É o conjunto dos pontos do plano situado à mesma distân-
3.5. Posições relativas entre
cia de um ponto fixo. O ponto fixo é denominado centro. duas circunferências
São dadas em função do número de pontos em comum
3.2. Posições relativas entre das circunferências. Sendo O1 e O2 os centros, e r1 e r2 os
reta e circunferência respectivos raios, com r1 > r2, obtém-se:

Tangentes Secantes Externas Distância

(um único ponto (dois pontos (nenhum ponto Pontos entre os
Posição
em comum) em comum) em comum) em centros Figura
relativa
comum em função
dos raios
s
r t r r u

C1 C2
dC,t = raio dC,s < raio dC,u > raio r1 – r2 < d <
2 Secantes
r1 + r2
3.3. Propriedade da reta
tangente à circunferência
Caso a reta seja tangente à circunferência, o segmento de-
terminado pelo raio e a reta tangente formam um ângulo C1
reto no ponto de tangência. C2
Tangentes
d = r1 – r2
internas

C
1
r

C1 C2
P Tangentes
d = r1 + r2
externas
Como é possível observar na figura acima, a distância CP
equivale ao raio da circunferência, e o ponto P é denomi-
nado ponto de tangência da reta r e da circunferência.

66
 Nota
Distância
^
Pontos entre os Um ângulo central AO B determina na circunferência
Posição
em centros Figura dois arcos, cujas medidas somam 360°.
relativa
comum em função
A
dos raios

X O X
C1
Internas C2
d=0 B
concêntricas

4.2. Ângulo inscrito

É aquele cujo vértice é um ponto da circunferência e cujos
C1
C2 lados passam por dois outros pontos da circunferência.
Internas não
0 d < r1 – r2
concêntricas
E
G

C1 C2
Externas d > r1 + r2

Notas
1. No caso de as circunferências serem tangen-
tes, os centros e os pontos de tangência serão
sempre colineares.
Propriedade
Se um ângulo central e um ângulo inscrito em uma mesma
circunferência têm o mesmo arco correspondente, então a
medida do ângulo central equivale ao dobro da medida do
ângulo inscrito.

2. Quando as circunferências são concêntricas, satis- Considere três situações:

fazem a condição d < r1 – r2, pois perfazem um caso A
particular de circunferências internas.
y

4. Ângulos na circunferência O
x B
4.1. Ângulo central
É um ângulo que tem como vértice o centro da circunfe-
C
rência e seus lados passam por pontos pertencentes a ela.

O
O
B x B
A y
A
C

67
 A B
y A
O
x B O

D
C
Observe que, dessa propriedade, conclui-se que, para um C
mesmo arco BC, não importa a posição do ponto A nos três ^
Agora, pode-se calcular a medida do ângulo COD :
casos, o valor de y é o mesmo __x , pois todos eles “enxer-
()
2 ^ ^
COD + 30°+ 40° = 180° à COD = 110°
gam” o mesmo arco. Ou seja, qualquer ângulo inscrito que
determine o mesmo arco terá o mesmo valor: ^
Como COD e a são opostos pelo vértice O, resulta:
N
x
a = 110°
P
O x
4.3. Ângulo de segmento
x B
x
É um ângulo que tem como vértice um ponto da circunferên-
M
cia, um lado secante à circunferência e outro tangente a ela.
A
^
Na figura anterior, se AOB é um ângulo central de medida
^ ^ ^
x, todos os ângulos inscritos AMB, ANB e AP B possuem a
mesma medida: __x.
2 O B
^
Em consequência, se um ângulo central AOB descreve um

arco de 180°, onde ABé o diâmetro, ao tomar um ponto P
qualquer na circunferência, o triângulo ABP será retângulo,
^
pois o ângulo AP B será reto (180°/2 = 90°):
t
P
A

Se um triângulo estiver inscrito Na figura acima, como a reta t é tangente à circunferência,

O
A B em uma circunferência, e um dos e a semirreta AB é secante, a é um ângulo de segmento.
lados coincidir com o diâmetro,
o triângulo será retângulo.

Propriedade
A medida do ângulo de segmento é metade da medida
Aplicação do conteúdo angular do arco determinado na circunferência por um
1. Calcule o ângulo a na circunferência abaixo: de seus lados.

B
A

O
O B
D a
C
Resolução:
^ ^ a
Note que os ângulos AD C e AB C determinam o mesmo t
arco AC. Portanto, possuem o mesmo valor. A

68
4.4. Polígonos regulares inscritos
na circunferência
Sabe-se que polígono regular é aquele que possui todos
os lados congruentes, assim como todos os ângulos. Dessa
forma, se uma circunferência for dividida em partes iguais,
unindo os pontos obtidos por segmentos, será determinado
um polígono regular. Para isso, basta dividir 360° (em torno
do centro) pelo número de partes que se deseja obter.

Modelos
1. Em 4 partes de 90°

2. Em 5 partes de 72°

69
 DIAGRAMA DE IDEIAS

ÂNGULOS NUM TRIÂNGULO E ÂNGULOS NUMA CIRCUNFERÊNCIA

LEMBRE-SE DAS CLASSIFICAÇÕES

DOS TRIÂNGULOS

QUANTO AOS QUANTO AOS

LADOS ÂNGULOS

EQUILÁTERO = 3 LADOS IGUAIS RETÂNGULO = 1 ÂNGULO DE 90°

ISÓSCELES = 2 LADOS IGUAIS ACUTÂNGULO = 3 ÂNGULOS
ESCALENO = 3 LADOS DIFERENTES INTERNOS AGUDOS
OBTUSÂNGULO = 1 ÂNGULO
OBTUSO (MAIOR QUE 90°)

ÂNGULOS EM UM TRIÂNGULO

+ + = 180°
SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS

ALTERNOS
INTERNOS

ÂNGULO EXTERNO É A SOMA

DOS DOIS ÂNGULOS INTERNOS
NÃO ADJACENTES A ELE.

70
    
AULAS 5 e 6 Quatro segmentos AB, CD, EF e GH, nessa ordem,
 
AB ___
___
são
EF.
segmentos proporcionais se existe a proporção = 
CD GH

RAZÃO PROPORCIONAL Aplicação do conteúdo

   
E TEOREMAS 1. Considere os segmentos AB, CD, EF e GH repre-
sentados abaixo:
DE TALES E DA
BISSETRIZ INTERNA A B

C D

E F
COMPETÊNCIAS: 2e3
G H
HABILIDADES: 6, 7, 8, 9 e 14
—— ——
Será verificado se AB e CD são segmentos proporcionais
— ——
aos segmentos EF e GH.
Calculando as razões entre eles, tem-se:
AB = ___
___ EF = ___
5 = __1 e ___ 20 = __1
1. Razão proporcional CD 10 2 GH 40 2
 
Quatro números a, b, c e d, não nulos, formam, nessa or- AB ___
___ EF    
= ; logo, AB,CD,EFe GH,nessa ordem, são segmen-
dem, uma proporção quando: CD GH
tos proporcionais.
__a = __c  
b d Agora, verificando se ABe GHsão segmentos proporcio-
 
nais aos segmentos EFe CD.
Afirma-se que a e b são proporcionais a c e d.
    Calculando as razões entre eles, tem-se:
Agora, observe os segmentos PQ,RS,TUe VX:
P Q AB = ___
___ EF = ___
5 = __1 e ___ 20 = __2
GH 40 8 CD 10 1
R S
 
AB ___
___ EF    
T U i ; então, AB,GH,EFe CD, nessa ordem, não são
GH CD
segmentos proporcionais.
V X
2. Considere dois segmentos adjacentes e consecutivos
   
AB e BC, sendo que AB mede 12, e BC mede 8. Dado

outro par de segmentos adjacentes e consecutivos PQ
   
Calculando a razão entre os segmentos PQe RS, e a razão e QR, com PQmedindo 4, quanto deve ser a medida do
     
entre TUe VX,obtém-se: segmento QRde modo que os segmentos AB, BC, PQe

QRsejam proporcionais?

PQ __3 __1
___
= = A B C
RS 9 3 x

TU __2 __1
___ P Q R
= =
VX 6 3
Resolução:
 
Note que: k = ___ TU __1
PQ = ___    
  = . Para que AB,BC,PQe QRsejam segmentos proporcionais,
RS VX 3
Quando há uma igualdade entre razões, afirma-se que há é preciso ter:
uma proporção entre as medidas dos segmentos. Dessa  
  AB ___
___ PQ
forma, os segmentos PQe RSsão proporcionais aos seg- = 
  BC QR
mentos TUe VX.
Assim:
   
Assim, os segmentos PQ, RS, TUe VX, nessa ordem, são 32 = __8
12 = __4 Ÿ 12x = 32 Ÿ x = ___
___
segmentos proporcionais. 8 x 12 3

71
 3. Considere os segmentos de reta da figura a seguir, A B C
 
sendo os pontos A, B e C colineares, e AB= 10, BC= 3 e P R xQ

PQ = 8.
A B C
   
P Q Logo, para que os segmentos AB,BC,PRe RQsejam pro-
porcionais, é preciso ter:
 
AB ___
___ PR
A que distância do ponto P deve estar um ponto R, contido = 
BC RQ
   
no segmento PQ,de modo que os segmentos AB,BC,PRe Logo:

RQsejam proporcionais?
x à10(8 – x) = 3x Ÿ 80 – 10x = 3x Ÿ
10 = ____
___
Resolução: 3 8–x
80
80 = 13x Ÿ x = ___
Se o ponto R estiver a uma distância x do ponto P, estará a 13
uma distância 8 – x do ponto Q. Observe a figura:

VIVENCIANDO
Assim como a natureza, a arte e as construções realizadas pelo homem estão repletas de razões proporcionais para
garantir a harmonia visual. Observe um exemplo:
(Fepar) O retângulo áureo é uma forma de grande apelo estético e das mais utilizadas na arquitetura antiga e mod-
erna (as pirâmides e o Partenon, por exemplo, têm as dimensões frontais do retângulo áureo). A proporção áurea
também é recorrente em outras obras de arte; é comum sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre
Giotto e as de Leonardo da Vinci.
Phi, como é denominado o número de ouro, está vinculado à lógica da natureza (nas constelações, nas estruturas
biológicas) e pode ser verificado no homem (o tamanho das falanges dos dedos, por exemplo). Justamente por ser
encontrado em estruturas naturais, o número de ouro ganhou status de “ideal”, tornando-se tema de pesquisadores,
artistas e escritores. O fato de ser expresso em matemática é que o torna fascinante.
Matematicamente falando, a proporção áurea é uma constante real algébrica irracional obtida quando dividimos
uma reta em dois segmentos, de forma que o segmento mais longo, dividido pelo segmento menor, dê um número
igual ao da reta completa dividida pelo segmento mais longo.

reta que corta o feixe de retas paralelas é denominada

2. Teorema de Tales reta transversal.
2.1. Feixe de retas paralelas a
b
Feixe de retas paralelas são duas ou mais retas em um mes-
mo plano que, tomadas duas a duas, são sempre paralelas.
c
2.2. Reta transversal t
Se uma reta intercepta uma das retas do feixe de retas
paralelas, necessariamente intersecta as demais. Essa

72
2.3. Teorema de Tales 2.3.1 Aplicação do teorema de Tales
Considere o triângulo ABC:
Se um feixe de retas paralelas é cortado por duas retas A
transversais, os segmentos determinados sobre a pri-
meira transversal são proporcionais a seus correspon- D E
dentes determinados sobre a segunda transversal. r

Para analisar o teorema de Tales, considere os dois modelos B C

a seguir: 
Foi traçada uma reta r paralela ao lado BC, determinando
 
os pontos D e E sobre os lados ABe AC,respectivamente.
Modelo 1
Considere, agora, uma reta auxiliar r’, paralela a r, que pas-
Observe o feixe de retas paralelas a, b e c, cortadas pelas sa pelo vértice A.
  
transversais r e s, em que AB= BC. Se os segmentos AB
 A
e BCsão
congruentes, a razão entre as medidas deles é 1, r’
AB
___
isto é: =1.
BC D E
r s r
a
A P
B C
b
B Q  
AD ___
___ AE .
Pelo teorema de Tales, temos: = 
R DB EC
c
C Quando uma reta paralela a um lado de um triângulo in-
    tercepta os outros dois lados em dois pontos distintos, ela
AB ___
___ AC ___
PQ e 
___ PR.
Por Tales  =  =  determina sobre esses lados segmentos proporcionais.
BC QR AB PQ
Modelo 2
Na figura, o feixe de retas paralelas r, s e t é cortado por Aplicação do conteúdo
duas retas transversais, m e n, determinando os segmentos 1. Calcular o valor de x no triângulo abaixo, sabendo
  
ABe BC, que não são congruentes e têm como medida que a reta r é paralela ao lado BC.
números racionais. A
m n
A P r D E r
x
B Q
s
C R B C
t
    
AB ___
___ AC ___
PQ e 
___ PR. Como r é paralela a BC,tem-se:
Por Tales  =  = 
BC QR AB PQ 3,5
__2 = ___ Ÿ 2x = 28 Ÿ x = 14
8 x

CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS

Essa parte do conteúdo da geometria plana está intimamente relacionada à parte histórica da Grécia Antiga. Os mate-
máticos gregos estavam no auge de suas descobertas enquanto a cultura grega florescia e se expandia. Fique ligado nas
questões de Grécia Antiga que relacionam sua arquitetura com a matemática. Razões proporcionais e, principalmente, a
razão áurea são temas frequentes nos vestibulares.

73
 A
3. Teorema da bissetriz interna
^
 é bissetriz de A :
No triângulo ABC abaixo, AD
c c b
A b m n
x x

B m D n C

B D C Aplicação do conteúdo

Assim, BÂD = DÂC = x. 1. No triângulo ABC
^
a seguir, o segmento APé bissetriz
 interna do ângulo A . Encontre o valor de x.
Considere agora uma reta r paralela a ADpassando pelo
vértice C. A

A
x x

x
B C
P
B D C
 
 Como o segmento BCmede 9, resulta que PC = 9 – x. Pelo
Prolongando o lado ABaté interceptar a reta r.
teorema da bissetriz interna, tem-se:
r  
AB AC
___ 4 = ____
___ Ÿ __
= 
12 Ÿ4(9 – x) = 12x Ÿ
E BP PC x 9–x
Ÿ36 – 4x = 12x à 16x = 36 à x = __9
4
2. Considere o retângulo PQST semelhante ao retângulo
RSTU. Sabendo que o triângulo não é isósceles, avalie
A as afirmativas.
x x
Considere M = __a
b

Q
B D C a
a
  P
AB ___
___ AE .
Pelo teorema de Tales, pode-se escrever:  =  R
BD DC
b
No entanto, segue que:
^ ^ S
DA C = AC E = x (alternos internos) b U
^ ^
b a
BA D = AE C = x (correspondentes)
T
 
Dessa forma, o triângulo ACE é isóceles, com AC= AE. ( ) Em razão da semelhança entre os dois retângulos, é
Sendo assim, tem-se a seguinte proporção no triângulo: possível afirmar que a2 – ab – b2 = 0.
  ( ) A razão entre a área do quadrado PQRU e a área do
AB AC
___ ___
= 
  retângulo RSTU é M.
BD DC
( ) Em razão da semelhança entre os dois retângulos, é
possível afirmar que M2 – M – 1 = 0.
A bissetriz do ângulo interno de um triângulo divide ( ) A proporção a/b + a/b = 1 é verdadeira.
o lado oposto a esse ângulo em dois segmentos pro- ( ) A relação__ entre os lados b e a é dada por
porcionais aos lados adjacentes a esses segmentos. (√ 5 – 1)
a________
b= .
2

74
Resolução: (V) Utilizando-se a relação encontrada no tercei-
ro item, tem-se:
(V) Tem-se:
a2 – __a – 1 = 0 oM2 – M – 1 = 0
__
__b = _____
a
a a + b o ab + b = a o a – ab – b = 0
2 2 2 2 b2 b
'= (–1)2 – 4 · 1 · (–1) = 5
__ __ __
(V) Tem-se: 1 r √5 o ______
1 + √5 ou ______
1 – √5
SPQRU __ M= ______
2 2 2 2
____ = a = __a = M __ __
SRSTU ab b
1 – √5 o __b = ______
__a = ______ 2 · (1 + √5 )
2 __ __________
a 1 – √5 = o
(V) Utilizando-se a relação encontrada no primeiro b 2 –4
__ __
item, tem-se: (√5 – 1) a(√5 –1)
o__ab = _______ o b = ________
a2 – ab – b2= __
_________ a2 – __
0 o __ b2 = 0 o __
ab – __ a2 – __a – 1 = 0 o 2 2
2 2 2 2 2
b b b b b b2 b Portanto: V – V – V – F – V.
M M – 1 
2

2
(F) Não, a proporção verdadeira é a__2 – a__ = 1,
b b
conforme calculado no item anterior.

DIAGRAMA DE IDEIAS

EXEMPLO: 4 MEDIDAS
RAZÃO PROPORCIONAL PQ = 3 CM
RS = 9 CM
TU = 2 CM
VX = 6 CM
DIVISÃO EQUIVALENTE

SÃO SEGMENTOS
PROPORCIONAIS
3 = 2 1 = 1
9 6 3 3

1) RETAS PARALELAS
LEMBRAR-SE DO 2) CORTADAS POR DUAS TRANSVERSAIS
TEOREMA DE TALES 3) SEGMENTOS DAS DUAS RETAS
TRANSVERSAIS SÃO PROPORCIONAIS

R S

A P

B Q

C R

75
 AULAS 7 e 8
Em função da distância GM
Em função da
(distância do
mediana
baricentro ao lado)

A A

AM
PONTOS NOTÁVEIS DE
GM
G G

UM TRIÂNGULO
AM GM
B C B C
M M

2. Bissetriz
COMPETÊNCIA: 2 Bissetriz é o segmento com uma extremidade em um
vértice que divide o ângulo interno formado por ele em
HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9 dois ângulos congruentes:
A

1. Mediana
B C
Mediana é o segmento que contém um dos vértices e o 
Na figura acima, o segmento BS é a bissetriz interna re-
ponto médio do lado oposto: ^
lativa ao ângulo AB C, pois determina nesse ângulo dois
A ângulos congruentes. Todo triângulo possui três bissetrizes
que se encontram em um ponto denominado incentro,
simbolizado na figura abaixo pela letra I:
A

B C I
M

Na figura acima, o segmento AMé a mediana relativa ao
   B C
lado BC,pois BM = CM.
O incentro determina o centro da circunferência inscrita
Todo triângulo possui três medianas que se encontram em ao triângulo:
um ponto denominado baricentro, simbolizado na figura A
abaixo pela letra G: O CENTRO DA CIRCUNFERÊNCIA INSCRITA AO
TRIÂNGULO ABC COINCIDE COM SEU INCENTRO.
A
I

MAB MAC
G B C

Como a circunferência inscrita tangencia os lados do triân-

B C
MBC gulo, resulta que o centro dessa circunferência (incentro) é
O baricentro divide cada mediana de forma que: equidistante dos três lados.
 
AG = 2GMBC


 
BG = 2GMAC
 

 3. Altura
CG = 2GMAB


Altura é o segmento cuja extremidade é um vértice do tri-
Assim, conclui-se que é possível dividir a mediana pelo ba- ângulo e que é perpendicular ao seu lado oposto (ou do
ricentro das seguintes formas equivalentes: prolongamento dele):

76
 A A
r

s
C

B C
t
B C
H
   O circuncentro de um triângulo é o centro da circunferência
O segmento AHé a altura relativa ao lado BC, pois AHé
 circunscrita a ele:
perpendicular a BC. A
r
Quando o triângulo é obtusângulo, a intersecção de duas O CENTRO DA CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNSCRITA AO TRIÂNGULO
das alturas se dá com o prolongamento dos lados: s
ABC COINCIDE COM SEU
A CIRCUNCENTRO. C

B C
t

C
B
 Aplicação do conteúdo
Observe que não há perpendicular relativa ao lado BCque
encontre o vértice A, internamente ao triângulo, portanto 1. Determine os raios das circunferências inscrita e cir-

deve-se prolongar o lado BC. cunscrita a um triângulo equilátero de lado a.

Todo triângulo possui três alturas que se encontram em Resolução:

um ponto denominado ortocentro, simbolizado na figura
Em um triângulo equilátero, o baricentro, ortocentro, incen-
abaixo pela letra H:
A tro e circuncentro são coincidentes.

h a a R h a
H

r h
B C a

4. Mediatriz a 3.
A altura h de um triângulo equilátero de lado a vale ____
2
dXX

Mediatriz é qualquer segmento de reta perpendicular a um Como a altura coincide com a mediana relativa a uma
lado do triângulo e que passa por seu ponto médio. mesma base, segue que o baricentro divide a altura em
dois segmentos, sendo que o maior corresponde também
A ao raio R da circunferência circunscrita ao triângulo, e o
r
segmento menor corresponde ao raio r da circunferência
inscrita ao triângulo. Assim:
dXX dXX
3 = a ___
3
R = __2 h = __2 a___
3 3 2 3
B C Portanto, é possível dizer que, em um triângulo equilátero,
M
se R é o raio da circunferência circunscrita, e r o raio da
 circunferência inscrita ao triângulo, segue que:
A reta r é a mediatriz do triângulo relativa ao lado BC,pois

é perpendicular a BC,e M é o ponto médio desse lado. R = 2r
Todo triângulo possui três mediatrizes que se encontram 2. No triângulo ABC a seguir, o ponto I é o incentro
em um ponto denominado circuncentro, simbolizado na do triângulo. Calcule a distância do ponto I até o lado

figura a seguir pela letra C: ABdo triângulo.

77
 B

A P C
multimídia: vídeo
Resolução:
FONTE: YOUTUBE
Se I é o incentro, ele equidista de todos os lados do triân- Pontos Notáveis do Triângulo -
gulo. Logo, calcula-se apenas a distância de I até o ponto P. GEOMETRIA PLANA (Aula 06)
Como o triângulo IPC é retângulo, é possível escrever:
 
IP ___
___ IP
sen 30º = = 
IC 5
 5
1=
__ IP 
l IP = __
___
2 5 2
 
Como IP  é a distância de I até o lado AC,e I equidista de

todos os lados, a distância de I até o segmento ABé de __5.
2

78
 DIAGRAMA DE IDEIAS

SEGMENTO DE RETA
PROPRIEDADES CONSTRUÇÃO
CARACTERÍSTICO

ENCONTRO DAS
MEDIANA MEDIANAS GERA MAB MAC
G
O BARICENTRO

B C
MBC

A O CENTRO DA
CIRCUNFERÊNCIA
INSCRITA AO
ENCONTRO DAS TRIÂNGULO ABC
BISSETRIZ BISSETRIZES GERA COINCIDE COM
SEU INCENTRO
O INCENTRO

B C

ENCONTRO DAS
ALTURA ALTURAS GERA O
ORTOCENTRO H

B C

O CENTRO DA
CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNSCRITA
AO TRIÂNGULO
ABC COINCIDE r A
ENCONTRO DAS COM SEU
CIRCUNCENTRO
MEDIATRIZ MEDIATRIZES GERA s
O CIRCUNCENTRO. C

B C
t

79
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
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ção da matéria dada em aula.
• Fixação: exercícios de múltipla escolha que apresentam um grau de dificuldade médio,
buscando a consolidação do aprendizado.
• Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade.
• Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais ves-
tibulares do Brasil.
• Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano,
preparando o aluno para esse tipo de exame.
• Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios de múltipla escolha das universi-
dades públicas de São Paulo.
• Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios dissertativos da segunda fase
das universidades públicas de São Paulo
• Uerj (exame de qualificação): exercícios de múltipla escolha que possibilitam a consolida-
ção do aprendizado para o vestibular da Uerj.
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dizado para o vestibular da Uerj.
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Bons estudos!

Herlan Fellini
 SUMÁRIO
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
Aulas 1 e 2: Potenciação e radiciação 4
Aulas 3 e 4: Equações do primeiro grau e problemas clássicos 9
Aulas 5 e 6: Equações do segundo grau 16
Aulas 7 e 8: Teoria dos conjuntos 22

TRIGONOMETRIA E ARITMÉTICA
Aulas 1 e 2: Trigonometria no triângulo retângulo 30
Aulas 3 e 4: Produtos notáveis 41
Aulas 5 e 6: Fatoração 44
Aulas 7 e 8: Conjuntos numéricos 48

GEOMETRIA PLANA
Aulas 1 e 2: Introdução à geometria plana 54
Aulas 3 e 4: Ângulos num triângulo e ângulos numa circunferência 59
Aulas 5 e 6: Razão proporcional e teoremas de Tales e da bissetriz interna 65
Aulas 7 e 8: Pontos notáveis de um triângulo 71

2
Álgebra

3
 1e2
AULAS 1 e 2
COMPETÊNCIAS:

HABILIDADES: 1, 3, 4, 7, 10 e 11

POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO

E.O. Aprendizagem Assinale a alternativa correta.

a) Apenas as igualdades I e II são verdadeiras.
1. (Uf) Um adulto humano saudável abriga cerca de 100 bilhões b) Apenas as igualdades I, III e IV são verdadeiras.
de bactérias, somente em seu trato digestivo. c) Apenas as igualdades II e IV são verdadeiras.
d) Apenas a igualdade IV é verdadeira.
Esse número de bactérias pode ser escrito como: e) Todas as igualdades são verdadeiras.
a) 109.
(  )
1/2
b) 1010. ​  1  ​  ​ ∙ 253/2
​ ___
25 10 ​[3
c) 1011. 4. Se a = ____________
  
​      ​e b = ​ ___  –1 –(–3)–1]–1,
2(1000)–1/3 3
d) 1012. a
__
então,  ​   ​ é igual a:
e) 1013. b

2. (Ufrgs) Considere que o corpo de uma determinada pessoa a) 10.

contém 5,5 litros de sangue e 5 milhões de glóbulos vermelhos b) 25.
por milímetro cúbico de sangue. c) 40.
d) 55.
Com base nesses dados, é correto afirmar que o número de gló-
bulos vermelhos no corpo dessa pessoa é: 5. (CFT-MG) Nos trabalhos científicos, números muito grandes
a) 2,75 ∙ 10 . 9 ou próximos de zero são escritos em notação científica, que con-

b) 5,5 ∙ 1010. siste em um número x, tal que 1 < x < 10 multiplicado por uma
potência de base 10. Assim sendo, 0,00000045 deve ser escrito
c) 5 ∙ 1011.
da seguinte forma:
d) 5,5 ∙ 1012.
e) 2,75 ∙ 1013. a) 0,45 × 10–7.
b) 4,5 × 10–7.
3. (IFSC) No século III, o matemático grego Diofante ideali- c) 45 × 10–6.
zou as seguintes notações das potências:
d) 4,5 × 108.
x – para expressar a primeira potência;
6. (IFCE) Para todo número real positivo a, a expressão
xx – para expressar a segunda potência;
​ XX 
a ​+ d​ XX
a3 ​ ​
_____________
d
​     + d
​ XX
a5 ​  
é equivalente a:
xxx – para expressar a terceira potência. ​ XX 
d a ​
a) 1 + d​ XX
a ​ + a.
No século XVII, o pensador e matemático francês René Descartes
(1596-1650) introduziu as notações x, x2, x3 para potências, no- b) 1 + a + a2.
tações essas que usamos até hoje. c) d​ XX
a ​ + a.
Fonte: GIOVANNI; CASTRUCCI; GIOVANNI JR. d) d​ XX
a ​ + a2.
A conquista da matemática. 8 ed. São Paulo: FTD, 2002. e) 1 + a.
Analise as igualdades abaixo: 7. Simplificando a expressão 3​dXX
2 ​  – 2​dXXX
18 ​ + 3​dXXX
72 ​, 
obtemos:

I. (x3y4)4 = x12y16 a) 3​dXX 2 ​. 

b) 24​dXX 2 ​. 
II. – 50 + 30 – (–4)0 = 1 c) 15​dXX 2 ​. 
d) –15​dXX 2 ​. 
20 + __ ​ 1 ​ 
III. ​ ______ 2   ​= –2 e) d​ XX
2 ​. 
__1
​   ​ – 30
4 8. (CFT-PR) A expressão (​dXX 3 ​  – ​dXX
5 ​ )2 + (​dXX
3 ​  + ​dXX
5 ​ )2 +
IV. (4 + 4 ) ÷ (4 – 4 ) = __5
0 –1
​   ​ 
0 –1
+ (​dXX
3 ​ – d​ XX
5 ​)  (​dXX
3 ​ + d​ XX
5 ​)  é equivalente a:
3

4
 _____________

√____________
2    ​  ​​ 37
a) 14 + d​ XXX
15 ​.  3.(Unisinos) Simplificando-se a expressão ​    
  
35
2 + 2 + 2
38 39
b) 14 – 4 d​ XXX
15 ​. 
obtém-se o número:
c) 14.
___
d) 0. ​√​​  19 ​
a) ____  ​​.   
e) 19. 4
___
9. (Ifal) Assinale a alternativa correta. ​√​​  19 ​
b) ____  ​​.   
2
c) 0,4.
a) d​ XX
4 ​ + d​ XX
5 ​ = d​ XX
9 ​ = 3
d) 0,16.
b) (​dXX
3 ​ + d​ XX
2 ​) 2 = (​dXX
3 ​) 2 + (​dXX
2 ​) 2 = 3 + 2 = 5 __
√
​​​   ​ 
2. ​​  
​​  XX
3 ​ ​    e) ___
​ 9  ​ = ___
d
c) ___ 237
​ 3 ​   3
d XX
4. (PUC-RJ) Considere x, y e z reais positivos tais que ​​
​  4   ​=
d) ______ _  ​ XX
d 5 ​ + 1 __ __
(​dXX5 ​ – 1) √x ​​ = 20153, ​​ y2 ​​= √3
  20154, z3 = 20156.
e) d​ XXX
16 ​ = ± 4
1   
A expressão _______
​​ √______  ​​​​vale: 
10. (UTF-PR) Considere as seguintes expressões: ​ x · y · z ​ 
a) 2015–7.
3​dXXX
12 ​  dXX
I. _____
​   ​   = 3​ 2 ​  b) 2015–13.
2
c) 2015–17.
​ ​ 3 ​ ​  
dXX
3 ​)  –1 = ___
II. (2​dXX d) 20155.
6 e) 20157.
III. (24)1/2 = 2​dXX
2 ​  5. (ESPM) Simplificando a expressão

É(São) verdadeira(s), somente:

d ​  2 +152
XXXXXXXX
13 16
​ ________ ​ ​  
 
2
a) I.
obtemos:
b) II.
a) d​ XX
2 ​. 
c) III.
b) 1,5.
d) I e II.
c) 2,25.
e) I e III.
d) 27.
e) 1.
E.O. Fixação 6. (UTF-PR adaptada) Das expressões abaixo, a única alternativa
2n+4n   ​,  o correta é:
1. (CFT-MG) Sendo E = ​ ___________
   número E–1 será
2 (1 + 2n)
2n
igual a:
17 ​ < d4​ XXX
a) d​ XXX 17 ​. 
a) 2n.
b) 2–n. b) 2​dXX
5 ​ > 3​dXX
5 ​. 
c) 1/2.
c) 4​dXX
3 ​ < 7.
d) 1/4.
d) p < d5​ XXXX
240 ​. 
2. (Ufrgs) Considere as desigualdades a seguir:
e) d​ XX 223
5 ​  =____
​   ​. 
I. 32000 < 23000. 100

7. (ESPM) Considerando-se que x = 97312,y = 3907 2

( )
e
II. – __1 1 ​   2​​
​​   ​​   < ​​ - ​ __ z =2· d​ XXX
xy ​,  o valor da expressão d​ XXXXXXXXX
x + y – z ​ 
é:
3 3

III. __2
3 3 (  )
​​   ​​  < ​​ __2
2
​   ​   ​​ .
a) 6792.
b) 5824.
c) 7321.
Quais são verdadeiras?
d) 4938.
a) Apenas I. e) 7721.
b) Apenas II.

d​ ____
​  x  
c) Apenas I e II. XXXX
3/2
8. (CFT-MG) Simplificando a expressão 3 XXX
 ​ ​,
 na qual
d) Apenas I e III.   ​d x  ​
4
 
e) Apenas II e III. x ∈ R+* obtém-se:

5
 a) 12
​d XX 
x ​. 5. (PUC-RJ) Assinale a alternativa incorreta.
d6 XX
b) ​ x  ​.
5
  a) O dobro de d​ XX
8 ​ é d​ XXX
32 ​. 
dXX
12
c) ​  x  ​. 
5
b) d​ XXXX
100 ​ 
– d​ XXX
64 ​ = 6
d) ​ x ​.
6
d XX  c) d​ XX
2 ​ + d​ XX
8 ​ = 3​dXX
2 ​  

​  1   ​ 
9.(UFC) Seja A = _______ 1   ​ 
e B = ​ _______ , então, A + B d) d​ XXXXXXXX
60 + d​ XXX
16 ​ ​   
=8
​ XX
d 3 ​ + d​ XX
2 ​  ​ XX
d 3 ​ – d​ XX
2 ​ 
e) d​ XX 3 ​ = d​ XXXXXXX
2 ​ + d​ XX 5 + d​ XXX
24 ​ ​   
é igual a:

E.O. Dissertativo
a) –2​dXX2 ​. 
b) 3​ 2 ​. 
d XX
c) –2​dXX
3 ​. 
1. Simplifique as seguintes expressões:
d) 3​dXX
3 ​. 
e) 2​dXX
3 ​.  a) x² ∙ x³
x³
​  ∙2 x3 ​  
b) ________
5

10. (CFT-MG) Seja a expressão x = ​dXXXXXXX

3 + ​dXX + d​ XXXXXXX
5 ​ ​   3 – ​dXX
5 ​ ​ ,  (x )
x (a³ ∙ b6)4
c) __________
2
__
então o valor de ​   ​ é: ​   ​  
5 ab2
a) 2.
(  )
​  1   ​  ​
–1
b) 3. d) ​ __
a2
c) 5.
d) 10. ( ) (  )
b  ​   -2​​ · ​​ ___
e) ​​  ​ __
a3
​  a³b
b-2
 ​  ​​

2. Escreva os seguintes números decimais na forma de notação

E.O. Complementar científica:

a) 25000 c) 1250 ∙ 10-5

(  )
​  1 ​   ​ ∙ 43/2 ∙ 36–1/2
​ __
1/2
b) 0,025 d) 0,000002
4
1. (CFT-MG) Se a = ________________
  
​     ​  1  ​ 
 ​, (25)b – 2 = ___ 3. Simplifique as expressões a seguir em uma única potência de base 2:
10000–1/4 25
e c = [3 – (–3) ] , então, é correto
–1 –1 –1

(  )
a) ​__1​   ​   ​
–3
a) c < b < a. c) 0,25 ∙ 0,125
2
b) b < c < a.
(  )
3
​  1 ​  ​
0,52 ∙ ​ __
8
c) b < a < c. ​ 2³ ∙ ​
b) ______ 8–2  
________
d) ​ ​     ​​ 
16 (42)-5
d) a < b < c.
4. Desenvolva os produtos notáveis a seguir:
2. (Epcar) Simplificando a expressão a) (x³ – xy²)²
2
2
[ 
(x–2)2 ​ (–x–2)3   ​
S = _________________
​   
  
2

 ​
]
2 –1

( 
​  a2 ​  + ___
b) ​ __
b ab )
2
​  12   ​   ​
³
x²³ . [​  (–x³)³² ]​²
[ (  ) ]
-1
1  ​  2​​
​ 1 ​   ​ + 2.​ __
c) ​​ ​ __
onde x ≠ 0, x ≠ 1 e x ≠ –1, obtém-se: b a-1
5. Observe o padrão indicado na tabela a seguir:
a) –x–94.
b) x94. x 3x 7x
c) x–94. 0 1 1
d) –x94. 1 3 7
2 9 49
3. (PUC) Se a = 16 e x = 1,25, quanto vale ax?
3 27 343
a) 16 b) 32
4 81 2401
c) 20 d) 36
5 243 16807
e) 64
6 729 117649

​  2​ 2 ​  
dXX
4. (IFCE) Racionalizando o denominador da fração _____
8 XXX
 ​,  7 2187 823543
d
5​ 23 ​  8 6561 5764801
obtemos, como resultado:
9 19683 40353607

... ... ...

2​d8 XX
2 ​   2​d8 XX
23 ​  
a) ____
​   ​.   b) ____
​   ​.  
5 5
a) Determine o algarismo da unidade de 32009.
5​d8 XX
2 ​   5​d8 XX
23 ​  
c) ____
​   ​.    d) ____
​   ​.   b) Determine o algarismo da unidade de 3423 + 7651 – 258.
5 2
2​dXX2 ​  
e) ____
​   ​.  
5

6
6. Calcule: (3) em 1986, foi criado o cruzado, cada cruzado valendo
mil cruzeiros; (4) em 1989, foi criado o cruzado novo, cada
[(8 ) ] + 16 – 27
1/2 4 1/6 1/4 2/3
um valendo mil cruzados; em 1990, o cruzado novo passou
__
7. Calcule 41/2 – 163/4 + [(​​√2 ​​ )6]1/3 a se chamar novamente cruzeiro; (5) em 1993, foi criado o
cruzeiro real, cada um valendo mil cruzeiros; (6) em 1994,
8. (CFT-CE) Transforme a expressão [(0,5)2]8 · ​​​ ___
só potência de 2.
64 [ (   ) ]
​ 1  ​  ​  ​​ como uma
2 –3
foi criado o real, cada um valendo 2.750 cruzeiros reais.
Quando morreu, em 1869, Brás Cubas possuía 300 contos.
__ __ __
​​​ 2 ​​ , 3√
9. Escreva, em ordem decrescente, √ ​​ 3 ​​ , 4√
​​ 5 ​​  Se esse valor tivesse ficado até hoje em uma conta bancária, sem
receber juros e sem pagar taxas, e se, a cada mudança de moe-
10. Simplifique: da, o depósito tivesse sido normalmente convertido para a nova
moeda, o saldo hipotético dessa conta seria, aproximadamente,
d5 XXXXX de um décimo de:
a) ​ a16b5 ​  
Dados
b) ​ __1 ​  xy​dXXXXXX
32x2y2 ​  
2
1 XXXXXX § Um conto equivalia a um milhão de réis.
c) ​ ___
xy  ​​d 27x y  ​  
4 3

§ Um bilhão é igual a 109 e um trilhão é igual a 1012.

d
ab ​​    XXXXXX
20 c  
2 10
d) ​ ___ _____
c ​  a4b4 ​ ​    a) real.
d
b) milésimo de real.
​ XXXXXXXXXXXX
a  
2
+ 2ab + b2 ​
______________
e) ​ 
    ​   c) milionésimo de real.
(a + b)2
d) bilionésimo de real.
​dXXXXXXX
(x + y)3 ​  
f) ___________
​    ​   e) trilionésimo de real.
2x + 2y

E.O. Objetivas 4. (Unesp) S e 0 < a < b, __

1
________ √
racionalizando o denominador ,

= _______
tem - se que ​ ​ __   __ ​​  
√
__
​ ​​ b ​ – ​  a ​  
​​. Assim o valor da soma
​ a  ​+ ​√b  ​ b–a
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) ​​  1 __  ​​ 
_______
√

​ ​ __ 1  __ ​​ 
+ ________ ​ ​ __ 1  __ ​​ 
+ ________ + ... + ​ ​ ____ 1 
____________    ​​é :
_____
1+√ ​ 2  ​ √ ​ 2 ​ + √
​ 3 ​  √ ​ 3 ​ + √
​ 4 ​  √
​ 999   ​+ √
​ 1000  
​
1. (Unifesp) Quando se diz que, numa determinada região, a pre- ___
cipitação pluviométrica foi de 10 mm, significa que a precipitação a) 10​​√10 ​​  – 1.
___
naquela região foi de 10 litros de água por metro quadrado, em b) 10​​√10 ​​  .
média.
c) 99.
d) 100.
e) 101.

Volume:10 litros 5. (U nesp) A ssinale a alternativa que contém a afirmação

correta .

(  )
10 mm
1m ​  b  ​   ​​ .
a) Para a e b reais, sendo a ≠ 0, (2a–1)b = ​​___
1m 2a
b) Para quaisquer a e b reais, a2 · b3 = (a6 · b6).
Se numa região de 10 km2 de área ocorreu uma precipitação de
5 cm, quantos litros de água foram precipitados? c) Para quaisquer a e b reais, 5a + 4b = 9ab.
a) 5 × 107 d) Para quaisquer a e b reais, se a3 = b3, a = b.
b) 5 × 108 e)______
Para a e b reais, sendo a > 0 e b > 0,
c) 5 × 109 ​​√ (a2 + b2) ​​= 
a + b.
d) 5 × 1010
e) 5 × 1011 6. (Fuvest) O valor da expressão a3 – 3a2x2y2, para a = 10,
x = 2 e y = 1 é:
2. (Fuvest) Qual desses números é igual a 0,064?
a) 100.
a) (1/80)2 b) 50.
b) (1/8)2 c) 250.
c) (2/5)3 d) –150.
d) (1/800)2 e) –200.
e) (8/10)3
3. (Fuvest) De 1869 até hoje, ocorreram as seguintes mu-
danças de moeda no Brasil: (1) em 1942, foi criado o cruzei-
ro, cada cruzeiro valendo mil réis; (2) em 1967, foi criado o
cruzeiro novo, cada cruzeiro novo valendo mil cruzeiros; em
1970, o cruzeiro novo voltou a se chamar apenas cruzeiro;

7
 E.O. Dissertativas 3.
a) 2³
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) b)
c)
2–7
2–5
1. (Unicamp) O mundo tem, atualmente, 6 bilhões de habitantes e d) 29
uma disponibilidade máxima de água para consumo em todo o planeta
4.
de9000 km3/ano. Sabendo-se que o consumo anual per capita é de
800 m3, calcule: a) x6 – 2x4y² + x²y4
b) a²/b4 + 2/ab³ + 1/a4b²
a) o consumo mundial anual de água, em km3;
c) b² + 4ab + 4a²
b) a população mundial máxima, considerando-se
apenas a disponibilidade mundial máxima de água 5.
para consumo. a) 3
2. (Fuvest) b) 6

a) Qual é a metade de 222? 6. O valor da expressão é –5.

b) Calcule d3​ XXXX
(82) ​+
 d​ XX
9 ​. 
7. – 4
__ __
3 4
3. (Unicamp) Dados os dois números positivos, √
​​ 3 ​​ e √
  ​​ 4 ​​ , determine
8. 220
o maior.
__
__ __ 5 ​​ > 3​d XX
9. 4​​d XX 3  ​​ > ​√2 ​​ 
4. (Unesp) Fazendo as aproximações √2 ​​ ≈ 1,41 e √ ​​ 3 ​​ ≈ 1,73 e
___ ___
4
considerando a = √​​ 64 ​​ e b = ​​√27 ​​, determinar a representação 10.
decimal, até a casa dos centésimos, de b – a. a) a3b​d5 XX 
a ​

b) 2x2y2​dXX
2 ​  
Gabarito c) 3x​dXXX
3y ​  
20c
d) ____
4

E.O. Aprendizagem ​   ​  

ab
1. C 2. E 3. B 4. B 5. B ​  1  ​  
e) _____
a+b
____
6. B 7. C 8. C 9. D 10. B ​√ x + y ​  
f) ______
​​   ​​   
2

E.O. Fixação E.O. Objetivas

1. A 2. B 3. C 4. A 5. B
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
6. C 7. B 8. A 9. E 10. A 1. B 2. C 3. D 4. A 5. D

6. E
E.O. Complementar
1. B 2. A 3. B 4. A 5. B
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Dissertativo
1.
1.
a) 4800 km3
a) x5
b) x² b) 11,25 bilhões de habitantes
c) a11b22 = (ab²)11 2.
d) a²
e) a9b a) 221
b) 7
2.
a) 2,5 ∙ 104 3. 3​​d XX
3 ​​ > 4​​d XX
4 ​​ 
b) 2,5 ∙ 10–2
c) 1,25 ∙ 10–2 4. 2,37
d) 2 ∙ 10–6

8
 5
AULAS 3 e 4
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 19, 21, 22 e 23

EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU

E PROBLEMAS CLÁSSICOS

E.O. Aprendizagem 6. Três torneiras enchem um tanque: a primeira em 15 horas; a

segunda em 20 horas; e a terceira em 30 horas. Há um escoadouro
que pode esvaziar o tanque em 40 horas. Estando as três torneiras
1. (CFTSC) No sistema e o escoadouro a funcionar, calcule em quantas horas o tanque

{ x + 2y = –3
    
​ ​      
2x – y = 4
 ​ poderá ficar cheio. 

a) 6 horas.
 ​o valor de x + y será igual a: b) 6,5 horas.
​
a) 0. c) 7 horas.
b) 1. d) 7,5 horas.
c) –1. e) 8 horas.
d) –2.
7. Um homem vende a uma primeira pessoa a metade das suas
e) 2.
laranjas, mais a metade de uma. A uma segunda pessoa, vende a

2. (PUC-MG) O valor de x que torna verdadeira a igual- metade do restante que possuía mais a metade de uma, e a uma

2x – x ​ +2   terceira pessoa vende novamente metade do restante mais meia

__________
dade ​  ​​ 2 ​ ​– x é:
__
=  laranja. Após isso, restam 2 laranjas.
7 3
2
___
a) ​     ​.
15 Com base nessas informações, é correto dizer que:
b) ​ 1
__  ​. a) Inicialmente a regateira tinha 25 laranjas.
7
b) A primeira pessoa comprou 13 laranjas.
1
__
c) ​    ​.
5 c) A segunda pessoa comprou 7 laranjas.
d) A segunda pessoa comprou 5 laranjas.
d) ​ 1
__  ​.
3 e) A regateira vendeu 21 laranjas.
3. (UFC) O valor de x que é solução, nos números reais, da

( ) ( ) (  ) ( )
1 1 1 8. Eu tenho o dobro da idade que tu tinhas quando eu tinha a
__ __ __ __x
equação ​​ ​   ​   ​​+​​ ​   ​   ​​+ ​​ ​   ​   ​= ​​ ​     ​  ​​é igual a:
2 3 4 48 idade que tu tens; quando tiveres a idade que eu tenho, a soma de
nossas idades será 45 anos. Qual é a minha idade atual?
a) 36. d) 60.
a) 20 anos.
b) 44. e) 68.
b) 22 anos.
c) 52.
c) 24 anos.
4. (CFT-MG) Ana e Beatriz compraram barras de chocolate para d) 26 anos.
fazer ovos de Páscoa, sendo que Ana comprou o dobro do número e) 28 anos.
de barras de Beatriz. Para que ficassem com a mesma quantidade,
Ana deu 27 barras para Beatriz. Ao final, o número de barras de 9. Uma instituição dividiria uma quantia de 1200 reais, em partes
iguais, para certo número de carentes. No dia da distribuição,
chocolate com que cada uma ficou é:
faltaram 3 pessoas, e cada um dos presentes recebeu, então, 20
a) 18. c) 54. reais a mais. Qual era o número inicial de pessoas?
b) 27. d) 81.
a) 12
5. (UFSM) Em uma determinada região do mar, foi contabiliza- b) 13
do um total de 340 mil animais, entre lontras marinhas, ouriços c) 14
do mar e lagostas. Verificou-se que o número de lontras era o
d) 15
triplo do de ouriços e que o número de lagostas excedia em
e) 16
20 mil unidades o total de lontras e ouriços. Pode-se dizer que
o número de ouriços dessa região é: 10. Para uma demonstração prática, um professor utiliza um tan-
que com a forma de um paralelepípedo retângulo cujas dimensões
a) 30 mil. d) 45 mil.
b) 35 mil. e) 50 mil. internas correspondem a 30 cm de largura, 60 cm de compri-
c) 40 mil. mento e 50 cm de altura. Esse tanque possui uma torneira que
pode enchê-lo, estando ele completamente vazio, em 10 minutos, e

9
 um ralo que pode esvaziá-lo, estando ele completamente cheio, em 5. (UFTM) Em uma balança de dois pratos de uma farmácia de
18 minutos. O professor abre a torneira, deixando o ralo aberto, manipulação, 10 comprimidos A estão perfeitamente equilibrados
e solicita que um aluno registre o tempo decorrido até que o com 15 comprimidos B. Se um dos 10 comprimidos A for colocado
tanque fique totalmente cheio. no prato dos comprimidos B, e um dos 15 comprimidos B for colo-
cado no prato que anteriormente tinha somente comprimidos A, esse
O tempo que deve ser registrado pelo aluno é: ficará com 40 mg a menos que o outro. A relação entre as massas
dos comprimidos A e B, em mg, é dada corretamente por:
a) 21 minutos e 15 segundos.
b) 21 minutos e 30 segundos. a) B = A – 30.
c) 22 minutos e 15 segundos. b) B = A – 10.
d) 22 minutos e 30 segundos. c) A = B + 5.
e) 23 minutos e 15 segundos. d) A = B + 20.
e) A = B + 40.

E.O. Fixação 6. BRINCADEIRA PITÁGORICA

1. (UTF-PR) Considere três empresas, “A”, “B” e “C”. Polícrates, tirano de Samos, pergunta a Pitágoras qual o número
No mês passado, a empresa “B” teve o dobro do faturamen- de seus alunos:
3
__
to da empresa “A” e a empresa “C” teve ​    ​ do faturamento
2 Ditoso Pitágoras, filho das Musas, diz-me: quantos atletas prepa-
da empresa “A”. Sabendo que as três empresas somaram um ras, na tua escola, para os gloriosos ofícios da filosofia?
faturamento de R$ 4.500.000,00 no mês passado, pode-se
afirmar que o faturamento da empresa “A” naquele mês foi de: Eu te digo, Polícrates: metade estuda as ciências matemáticas;
a eterna natureza é objeto de trabalho de um quarto; um séti-
a) R$ 1.000.000,00. mo exercita-se no silêncio e na meditação. Há, além disso, três
b) R$ 1.250.000,00. mulheres, das quais Teano é a mais notável. Eis o número dos
c) R$ 1.500.000,00. meus alunos.

d) R$ 2.000.000,00. A matemática dos jogos. Maurice Kraitchik

e) R$ 4.500.000,00. Quantos alunos de Pitágoras exercitam-se no silêncio e na meditação?
2. (EEWB) Matemática também é diversão! Escolha um núme- a) 3
ro qualquer e, em seguida, multiplique-o por dois; adicione 20 e b) 4
divida tudo por dois; por último subtraia o número pensado do c) 5
resultado e você obterá: d) 6
a) 0. c) 20. e) 7
b) 30. d) 10. 7. Perguntado sobre a sua idade, um professor de matemática que
conhecia a idade de seu interlocutor falou em forma de enigma:
3. (CFT-MG) Numa partida de basquetebol, uma equipe, entre ces-
tas de três e dois pontos, fez 50 cestas, totalizando 120 pontos.
“hoje, eu tenho duas vezes a idade que tu tinhas quanto eu tinha
a idade que tu tens. Quando tiveres a idade que eu tenho, a soma
O número de cestas de três pontos foi de:
de nossas idades será 81 anos”. Com base nessas informações,
a) 18. c) 22.
conclui-se que a idade atual do professor é:
b) 20. d) 24.
a) 44
4. (IFSP) A companhia de saneamento básico de uma determinada b) 42
cidade calcula os seus serviços de acordo com a seguinte tabela: c) 40
d) 38
Preço (em R$) e) 36
Preço dos 10 primeiros m3
10,00 (tarifa mínima) 8. Numa loja de discos, os CDs de certa gravadora estavam
em promoção, todos com o mesmo preço. Um cliente gastou
Preço de cada m3 para o
2,00 R$ 154,80 na compra de vários CDs e ganhou mais 2 CDs de
consumo dos 10 m3 seguintes
bonificação dessa mesma promoção. Com isso, cada um daque-
Preço de cada m3 consumido
3,50 les CDs comprados pelo cliente ficou R$ 2,58 mais barato.
acima de 20 m3
Considerando-se todos os CDs adquiridos pelo cliente, o preço
Se, no mês de outubro de 2011, a conta de Cris, referente a esses unitário efetivamente pago, em reais, foi:
serviços, indicou o valor total de R$ 65,00, pode-se concluir que
seu consumo nesse mês foi de:
a) 12,80 d) 13,10
b) 12,90 e) 13,20
a) 30 m3.
b) 40 m3. c) 13,00
c) 50 m3. 9. O Sr. e a Sra. Nascimento têm vários filhos. Cada filha tem
d) 60 m3.
o mesmo número de irmãs e irmãos. Cada filho tem o número de
e) 65 m3. irmãs igual ao dobro do número de irmãos.

10
O número de filhos, no total, do casal Nascimento é: da mistura e o custo total dos ingredientes de cada lata deve ser
de R$ 5,75. Além disso, a quantidade de castanha de caju em
a) 5 d) 8
cada lata deve ser igual a um terço da soma das outras duas.
b) 6 e) 9
c) 7 As quantidades de amendoim, castanha de caju e castanha-do-
pará em cada lata dessa mistura devem ser, respectivamente:
10. A Lei de Execução Penal Brasileira n.º 7.210, de 1984,
em seu Art. 126, parágrafo 1º, diz que o condenado que cum-
a) 250 g, 125 g e 125 g.
pre pena em regime fechado ou semifechado poderá remir, pelo b) 250 g, 150 g e 125 g.
trabalho, parte do tempo de execução da pena. Essa lei determina c) 250 g, 125 g e 120 g.
que a contagem do tempo será feita à razão de 1(um) dia de pena d) 275 g, 150 g e 120 g.
por 3 (três) de trabalho, o que significa que, a cada três dias e) 275 g, 125 g e 125 g.
trabalhados, o condenado terá direito à redução de 1 dia em sua
pena. Considere um réu condenado a uma pena de 14 anos, que
4. João Victor, Matheus e Gabriela estavam jogando dardo. Em
cada partida disputada, o último colocado pagava aos outros dois
trabalhará a metade do tempo, em dias, que estiver preso.
a respectiva quantidade de fichas até então possuída por cada um
deles. Eles disputaram três partidas e cada um deles perdeu uma,
Sem considerar os anos bissextos, o tempo, em dias, que o réu
na seguinte ordem: Gabriela, João Victor e Matheus, ficando,
permanecerá na prisão será:
respectivamente, com 16, 24 e 4 fichas.
a) 4 380
O número inicial de fichas de Matheus era:
b) 4 410
c) 4 440 a) 6
d) 4 470 b) 8
e) 4 500 c) 10
d) 12
E.O. Complementar e) 14
5. Uma jarra tem 5,4 litros de puro suco de laranja. Dele, foi re-
1. Uma escola recebeu do governo uma verba de R$ 1.000,00 tirado certo número de litros de suco e colocada a mesma quan-
para enviar dois tipos de folhetos pelo correio. O diretor da esco- tidade de água. Retira-se agora da mistura, outra vez, o mesmo
la pesquisou que tipos de selos deveriam ser utilizados. Concluiu número de litros e verifica-se que na jarra restam 2,4 litros de
que, para o primeiro tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65, puro suco de laranja (o restante é de água). Quantos litros de
enquanto para folhetos do segundo tipo seriam necessários três suco foram retirados inicialmente?

selos, um de R$ 0,65, um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O a) 1,5 litros d) 2,0 litros

diretor solicitou que se comprassem selos de modo que fossem
b) 1,6 litros e) 2,5 litros
postados exatamente 500 folhetos do segundo tipo e uma quanti-
c) 1,8 litros
dade restante de selos que permitisse o envio do máximo possível
de folhetos do primeiro tipo.

Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados?

E.O. Dissertativo
a) 476 d) 965 1. Resolva as seguintes equações do 1º grau, sendo o conjunto
universo os números reais:
b) 675 e) 1 538
c) 923 a) 3x – 6 = 10

2. (CPS) Em um campeonato de futsal, se um time vence, marca b) 11 = 5 + 2x

3 pontos, se empata, marca 1 ponto e se perde não marca nenhum c) 8 – x = 8
ponto. Admita que, nesse campeonato, o time A tenha participado
de 16 jogos e perdido apenas dois jogos. d) __ ​  4  ​  
​​  x  ​​ = ___
3 12
Se o time A, nesses jogos, obteve 24 pontos, então a diferença x​  +  ​
e) ______ 1  = ___​​  4  ​​ 
entre o número de jogos que o time A venceu e o número de jogos
2 12
que empatou, nessa ordem, é: f) 7x – 3(x – 2) = 3x + 12
a) 8. g) 2(x – 2) + 3(2x + 2) = –5(2 – x)
b) 4. h) 5(x + 1) – 3(2x + 1) = 4(5 – x)
c) 0.
d) −4. i) x – [x – (2 – x) – 1] = – (1 – x)
e) −8. j) 3[10 – (4 – x)] + (3x – 1) = 5(x +4)
4x
k) ____ (x–3)
​   ​  + __3​  ​  
​   ​  = ______
3. Uma empresa deve enlatar uma mistura de amendoim, castanha- 3 3 2
de-caju e castanha-do-pará. Sabe-se que o quilo de amendoim cus- x​  –  ​
4  = ______
x​  –  ​
2  + 1
l) ______
ta R$ 5,00, o quilo da castanha-de-caju, R$ 20,00 e o quilo de 3 8
castanha-do-pará, R$ 16,00. Cada lata deve conter meio quilo
12x +
m) ​ ________  ​1  2x
​  + ​
+ _______
  1  x​  –  ​
 = ______ 2  
6 4 3

11
 2. Encontre o valor das incógnitas reais x e y nos seguintes siste- 8 anos; e Mara, de 2 anos. Maria decidiu que fará uma viagem ao
mas de equações: Nordeste para visitar seus pais, no dia do seu aniversário, quando

{ 
sua idade for igual à soma das idades de suas três filhas. Com que
2x – y = 1
a) ​     
​     ​  ​ idade Maria pretende fazer a viagem? Justifique.
5x + 2y = 16 ​

b) ​{     
x – 5y = 5 10. (Unicamp) Duas torneiras são abertas juntas, a 10 enchendo
​     ​  ​
3x – 4y = 26 ​ um tanque em 5 horas, a 20 enchendo outro tanque de igual

c) ​{     
volume em 4 horas. No fim de quanto tempo, a partir do mo-
2y – 9 = x
​     ​  ​ mento em que as torneiras são abertas, o volume que falta para
3x = 5y – 25 ​

{ 
1
__
encher o 20 tanque será ​​    ​ ​do volume que falta para encher o
y 4
​ x  ​ + __
__ ​   ​  = 5 10 tanque?
​  3
d) ​ __________ 5   ​  
​
__x 2y
​   ​ – ___​   ​ = –7
2 3 ​
E.O. Enem
{ 
3y 21
3x ​ + ___
​ ___ ​   ​ = ___
​   ​ 
2
___________ 4 16
e) ​ ​     ​  
​ 1. (Enem) Um dos grandes problemas enfrentados nas rodo-
x + y = __ ​ 5  ​ vias brasileiras é o excesso de carga transportada pelos camin-
4 ​
hões. Dimensionado para o tráfego dentro dos limites legais de
3. (CFT-RJ) O cinema Paradiso fez uma grande promoção num
carga, o piso das estradas se deteriora com o peso excessivo dos
domingo. O ingresso para adultos custou R$ 12,00, enquanto
caminhões. Além disso, o excesso de carga interfere na capaci-
o para menores, R$ 7,00. Cada adulto comprou, além de sua
dade de frenagem e no funcionamento da suspensão do veículo,
entrada, duas entradas para menores. Neste domingo de promo-
causas frequentes de acidentes.
ção, o cinema arrecadou R$ 1.638,00 com a venda de ingressos.
Quantas entradas foram vendidas?
Ciente dessa responsabilidade e com base na experiência adquiri-
da com pesagens, um caminhoneiro sabe que seu caminhão pode
4. (UFF) Colocando-se 24 litros de combustível no tanque de
1
__ carregar, no máximo, 1 500 telhas ou 1 200 tijolos.
uma caminhonete, o ponteiro do marcador, que indicava ​​   ​  ​do
4
5
__
tanque, passou a indicar ​​   ​​ .
8 Considerando esse caminhão carregado com 900 telhas, quantos
tijolos, no máximo, podem ser acrescentados à carga de modo a
Determine a capacidade total do tanque de combustível da não ultrapassar a carga máxima do caminhão?
caminhonete. Justifique sua resposta.
a) 300 tijolos
5. (CFT-CE - adaptada) Um turista foi passar férias numa cidade b) 360 tijolos
praiana. Verificou que, se gastasse R$ 8,00 por dia, poderia pas- c) 400 tijolos
sar 3 dias a mais do que se gastasse R$ 10,00. Calcule quanto d) 480 tijolos
esse turista possuía em dinheiro.
e) 600 tijolos
6. (FGV-RJ) Não existe um método único para resolver prob-
lemas. Em geral, é necessário experimentar, fazer tentativas, de-
2. (Enem) Em quase todo o Brasil existem restaurantes em que
o cliente, após se servir, pesa o prato de comida e paga o valor
senhos, gráficos, etc.
correspondente, registrado na nota pela balança. Em um restau-
a) Em um sítio, há vários cercados para guardar certo nú- rante desse tipo, o preço do quilo era R$ 12,80. Certa vez, a
mero de filhotes de cachorro. Se pusermos 4 cachorros
funcionária digitou por engano na balança eletrônica o valor de
em cada cercado, sobrarão dois cachorros; se pusermos
R$ 18,20 o quilo e só percebeu o erro algum tempo depois, quan-
6 cachorros em cada cercado, dois cercados ficarão va-
do vários clientes já estavam almoçando. Ela fez alguns cálculos
zios. Quantos cachorros e quantos cercados há?
e verificou que o erro seria corrigido se o valor incorreto indica-
b) O produto das idades de três crianças com mais de do na nota dos clientes fosse multiplicado por:
1 ano é 231. Quantos anos tem a mais velha?
a) 0,54.
7. (FGV) Considere três trabalhadores. O segundo e o terceiro, b) 0,65.
juntos, podem completar um trabalho em 10 dias. O primeiro e o
c) 0,70.
terceiro, juntos, podem fazê-lo em 12 dias, enquanto o primeiro e
o segundo, juntos, podem fazê-lo em 15 dias. Em quantos dias os
d) 1,28.
três juntos podem fazer o trabalho? e) 1,42.

3. (Enem) Uma dona de casa pretende comprar uma escrivaninha

8. (CFT-CE) De um recipiente cheio de água, tiram-se ​​ 2 ​​  d​ e
__ seu
para colocar entre as duas camas do quarto de seus filhos. Ela
3
conteúdo. Recolocando-se 30 litros de água, o conteúdo passa a sabe que o quarto é retangular, de dimensões 4m×5m e que as
ocupar a metade do volume inicial. Qual a capacidade do recipiente? cabeceiras das camas estão encostadas na parede de maior di-
mensão, onde ela pretende colocar a escrivaninha, garantindo
9. (UFRJ) Maria faz hoje 44 anos e tem dado um duro danado uma distância de 0,4 m entre a escrivaninha e cada uma das cam-
para sustentar suas três filhas: Marina, de 10 anos; Marisa, de as, para circulação. Veja o esboço feito pela dona de casa.

12
 0,4 m 0,4 m
{ 
100000000x + 100000000y = 150,5
Bruno ​ ​          
0,28x + 0,22y = 3614000

CAMA CAMA
{ x + y = 150,5
        
Caio ​ ​        ​ ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​

1,2 m 12 m
       
Douglas ​​ { 
x + y = 150,5
  
   ​ ​
0,28x + 0,22y = 36,14 ​

Esboço feito pela dona de casa        

Eduardo ​​ { 
x + y = 150500000
     ​ ​
0,28x + 0,22y = 36,14 ​
Após analisar o esboço e realizar alguns cálculos, a dona de
casa decidiu que poderia comprar uma escrivaninha de largura O funcionário que fez a modelagem correta foi:
máxima igual a:
a) André. d) Douglas.
a) 0,8 m. b) Bruno. e) Eduardo.
b) 1,0 m. c) Caio.
c) 1,4 m.
d) 1,6 m.
e) 1,8 m. E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest,
4. (Enem) Alguns países têm regulamentos que obrigam a mistu- Unicamp e Unifesp)
rar 5%, 10% ou 20% de etanol com a gasolina regular. Esta
mistura recebe o nome de gasool. O E20, por exemplo, é o gasool
1. (Unesp 2017) Três cubos laranjas (l) idênticos e três cubos
azuis (a) idênticos estão equilibrados em duas balanças de pratos,
que contém a mistura de 20% de etanol com 80% de gasolina.
também idênticas, conforme indicam as figuras.
Em agosto de 2011, o governo decidiu reduzir a mistura de
etanol na gasolina de 25% para 20%, isto é, nossos postos
de gasolina, a partir daquele mês, não puderam mais vender o
combustível do tipo E25.

Disponível em: http://g1.globo.com (adaptado)

Uma distribuidora possuía 40 mil litros de combustível do tipo

E25, disponíveis em um dos tanques de seu estoque antigo. Quan-
tos litros de gasolina precisam ser adicionados de modo a obter
uma mistura E20?
a) 32 000
b) 16 000
c) 10 000
d) 8 000
e) 2 000
5. (Enem) O governo de um país criou o Fundo da Soja e do
Milho, que tem como expectativa inicial arrecadar, por ano, R$
36,14 milhões para investimento em pesquisas relacionadas aos
principais produtos da agricultura. Com isso, a cada operação de
venda, seriam destinados ao Fundo R$ 0,28 por tonelada de soja, e
R$ 0,22 por tonelada de milho comercializadas. Para este ano,
espera-se que as quantidades de toneladas produzidas, de soja e de
milho, juntas, seja de 150,5 milhões.
Foi pedido a cinco funcionários do Fundo, André, Bruno, Caio, Doug-
las e Eduardo, que apresentassem um sistema que modelasse os dados
apresentados. Cada funcionário apresentou um sistema diferente,
considerando x e y como as quantidades de toneladas comercializa-
das, respectivamente, de soja e de milho. O resultado foi o seguinte:
A massa de um cubo laranja supera a de um cubo azul em exato
a) 1,3 kg.
b) 1,5 kg.
c) 1,2 kg.
d) 1,4 kg.
e) 1,6 kg.
2. (Unesp) Uma imobiliária exige dos novos locatários de imóveis
o pagamento, ao final do primeiro mês no imóvel, de uma taxa,
junto com a primeira mensalidade de aluguel. Rafael alugou um
imóvel nessa imobiliária e pagou RS 900,00 ao final do primeiro
mês. No período de um ano de ocupação do imóvel, ele contabi-
lizou gastos totais de R$ 6.950,00 com a locação do imóvel.
Na situação descrita, a taxa paga foi de
a) R$ 450,00
b) R$ 250,00
c) R$ 300,00
d) R$ 350,00
e) R$ 550,00
3. (Fuvest) Os estudantes de uma classe organizaram sua festa
de final de ano, devendo cada um contribuir com R$ 135,00
para as despesas. Como 7 alunos deixaram a escola antes da

André ​ ​     { 
x + y = 150500000
            ​ ​
0,28x + 0,22y = 36140000 ​
arrecadação e as despesas permaneceram as mesmas, cada um dos

13
 estudantes restantes teria de pagar R$ 27,00 a mais. No entan- 5. (Uema) Um vendedor oferece suco e sanduíche natural nas
to, o diretor, para ajudar, colaborou com R$ 630,00. Quanto praias de São Luís durante os fins de semana. Num determinado
pagou cada aluno participante da festa? sábado, ele vendeu 50 sanduíches e 75 copos de suco, arrecadan-
do R$ 300,00. Já, no domingo, totalizou R$ 305,00 com a
a) R$ 136,00
venda de 65sanduíches e 55 copos de suco.
b) R$ 138,00
c) R$ 140,00 a) Monte um sistema que represente a situação descri-
d) R$ 142,00 ta acima para o fim de semana de vendas realizadas.
e) R$ 144,00 b) Encontre os valores de venda dos copos de suco e
dos sanduíches, praticados no fim de semana.
4. (Fuvest) Um casal tem filhos e filhas. Cada filho tem o número
de irmãos igual ao número de irmãs. Cada filha tem o número
de irmãos igual ao dobro do número de irmãs. Qual é o total de
filhos e filhas do casal?
Gabarito
a) 3 d) 6
b) 4 e) 7 E.O. Aprendizagem
c) 5 1. C 2. D 3. C 4. D 5. C
5. (Unesp) Duas empreiteiras farão conjuntamente a pavimentação 6. E 7. E 8. A 9. D 10. D
de uma estrada, cada uma trabalhando a partir de uma das ex-
tremidades. Se uma delas pavimentar 2/5 da estrada e a outra os
81 km restantes, a extensão dessa estrada é de: E.O. Fixação
a) 125 km. 1. A 2. D 3. B 4. A 5. D
b) 135 km.
c) 142 km. 6. B 7. E 8. B 9. C 10. A
d) 145 km.
e) 160 km.
E.O. Complementar
1. C 2. D 3. A 4. A 5. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) E.O. Dissertativo
1.
1. (Unicamp) Em uma empresa, 1/3 dos funcionários tem idade
menor que 30 anos, 1/4 tem idade entre 30 e 40 anos e 40 ​ 16 ​  
a) ___
3
funcionários têm mais de 40 anos.
b) 3
a) Quantos funcionários têm a referida empresa? c) 0
b) Quantos deles têm pelo menos 30 anos?
d) 1
2. (Unicamp) O preço unitário de um produto é dado por. ​​ 1 ​​ 
e) – __
3
​​ k ​​ + 10, para n ≥ 1
P= __ f) 6
N
onde k é uma constante e n é o número de unidades adquiridas. g) –4
a) Encontre o valor da constante k, sabendo-se h) 6
que quando foram adquiridas 10 unidades, o preço i) 2
unitário foi de R$ 19,00.
b) Com R$ 590,00, quantas unidades do referido pro- j) 3
duto podem ser adquiridas? ​ 1 ​ 
k) __
2
3. (Unicamp) O preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui l) 10
uma parcela fixa, denominada “bandeirada”, e uma parcela que
​ 1 ​​
m) - ​__
depende da distância percorrida. Se a bandeira custa R$ 3,44 e 2
cada quilômetro rodado custa R$ 0,86, calcule:
2.
a) o preço de uma corrida de 11 km;
a) x = 2 e y = 3
b) a distância percorrida por um passageiro que pa-
gou R$ 21,50 pela corrida. b) x = 10 e y = 1
c) x = –5 e y = 2
4. (Unicamp) As pessoas A, B, C e D possuem juntas R$ 2.718,00.
Se A tivesse o dobro do que tem, B tivesse a metade do que tem, d) x = 6 e y = 15
C tivesse R$ 10,00 a mais do que tem e, finalmente, D tivesse R$ ​​ 3  ​​
​​ 1 ​  ​e y = __
e) x = __
10,00 a menos do que tem então todos teriam a mesma importân- 2 4
cia. Quanto possui cada uma das quatro pessoas?

14
3. x = quantidade de adultos 4. A pessoa A possui R$ 302,00; B possui R$ 1208,00; C possui
2x = quantidade de crianças R$ 594,00 e a pessoa D, R$ 614,00.

Temos, então: 5.
12x + 2 · x · 7 = 1.638 a) Sejam x e y respectivamente, o preço de venda
26x = 1.638 de um sanduíche e o preço de venda de um copo de
x = 63 suco. Tem-se que
Portanto, foram vendidas 2x + x = 3x = 189 entradas.        
​​
  ​ { 
50x + 75y = 300
65x + 55y = 305
​  ​​ ⇒
​ { 
  
2x +3y
​​ ​  
= 12
       ​​​
13x + 11y = 61​

4. Volume do tanque = x b) Resolvendo o sistema obtido em (a), encontramos

x = 3 e y = 2. Portanto, cada sanduíche foi vendido
5
___
​   ​x  – __​ x ​  = 24 à 5x – 2x = 192 à por R$ 3,00 e cada copo de suco por R$ 2,00.
8 4
à 3x = 192 à x = 64 litros

5. R$ 120,00

6.
a) 30 cachorros e 7 cercados ou 18 cachorros e 5 cercados.
b) 11 anos.

7. 8 dias.

8. 180 litros

9. A idade de Maria supera a soma das de suas filhas em 24

anos. Em x anos, a idade de Maria aumentará em x e a soma
das de suas filhas aumentará em 3x. A nova diferença será 24 +
x – 3x = 24 – 2x. Logo, a diferença será nula quando x = 12. Ou
seja, Maria pretende viajar aos 56 anos.

10. 3h e 45min

E.O. Enem
1. D 2. C 3. B 4. C 5. A

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. D 3. E 4. E 5. B

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 96
b) 64

2.
a) k = 90
b) 50 unidades.

3.
a) O preço de uma corrida de 11 km é R$ 12,90.
b) A distância percorrida pelo passageiro que pagou
R$ 21,50 pela corrida foi de 21 km.

15
 5
AULAS 5 e 6
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 19, 21, 22 e 23

EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU

E.O. Aprendizagem a) – ___

10
​  1  ​. 

1. (Unisinos) As soluções da equação x2 + 3x – 4 = 0, são: b) – ___ ​  1  ​. 

49
a) –4 e –1. ​  1  ​. 
c) ___
49
b) –4 e 1.
c) –4 e 3. d) ___ ​  1  ​. 
10
d) –1 e 3.
e) 1 e 3. e) ​​ 1 ​​ .
__
7
2. A soma das raízes da equação 3x2 + 6x – 9 = 0 é igual a: 7. (UTFPR) O valor da maior das raízes da equação
2x2 + 3x + 1 = 0, é:
a) 4.
a) 2.
b) 1.
b) 1.
c) –2.
d) 3. c) –1.
e) –3. d) – __1​   ​. 
2
3. (CFTPR) Seja a a raiz positiva e b a raiz negativa da equação e) 1​   ​. 
__
2x2 – 7x – 15 = 0. Então o valor de a + 2 · b é igual a: 2
8. O quadrado de um número natural é igual ao seu dobro soma-
​​ 17 ​​ 
a) - ___ do a 24. O dobro desse número menos 8 é igual a:
2
b) 1. a) 2.
c) –1. b) 3.
d) 2. c) 4.
d) 5.
e) 0.
e) 6.
4. (IFSC) Quanto à equação x2 – 4x + 3 = 0, é correto 9. (EEWB) A adição de um número real positivo x com o seu
afirmar que: quadrado dá um resultado igual 42. Então esse número é:
a) a soma de suas raízes é igual a –4. a) ímpar.
b) tem duas raízes reais e iguais. b) é maior que 15.
c) tem duas raízes reais e distintas. c) é múltiplo de 3.
d) não tem raízes reais. d) é menor que 5.
e) o produto de suas raízes é nulo.
10. (IFAL) Assinale a alternativa que complete a frase: A equação
5. (UTFPR) Renata apresentou a sua amiga a seguinte charada: do 2º grau 2x2 – 5x = 3
“Um número x cujo quadrado aumentado do seu dobro é igual a a) admite duas raízes inteiras.
15”. Qual é a resposta correta desta charada? b) admite uma raiz natural.
a) x = 3 ou x = 5 c) não admite raízes reais.
b) x = –3 ou x = –5 d) admite duas raízes naturais.
c) x = –3 ou x = 5 e) admite duas raízes negativas.
d) x = 3 ou x = –5
e) apenas x = 3
E.O. Fixação
6. (PUC-RJ) Se A e B são as raízes de
1   ​ 
________ 1. (UTFPR) O(s) valor(es) de m para que a equação
x2 + 3x – 10 = 0, então ​  vale:
(A – B)2 x2 + mx + 3 = 0 tenha apenas uma raiz real é(são):

16
 a) 0. 8. (CFTCE) O valor de n, para que a equação x2 – (n – 1)x + n – 2 = 0
b) ±4 tenha raiz dupla, é:

c) 12. a) 1. d) 4.
d) ±2​dXX 
3 ​. b) 2. e) 5.
e) inexistente para satisfazer esta condição. c) 3.

2. Quantas raízes reais tem a equação 2x2 – 2x + 1 = 0? 9. (UE) Os valores de m, para os quais a equação 3x2 – mx + 4 = 0
tem duas raízes reais iguais, são:
a) 0 d) 3 __ __
b) 1 e) 4 a) –√​​ 5 ​​__ e 2​​√5 ​​__. 
c) 2 b) – 4​​√__3 ​​ e 4​​√__3 ​​ .
c) – 3​​√2 ​​ e 3​​√2 ​​ .
3. A equação 4x2 + x + m = 0 tem uma única raiz. Então, m é
igual a:
d) 2 e 5.
e) –6 e 8.
a) 0
​  1  ​  
b) ___ 10. (IFSP) Considere a equação do 2º grau, em x, dada por
16 2x2 + bx + c = 0. Se as raízes dessa equação são r1 = 2 e r2 = –3,
c) 2 então a diferença b – c é igual a:

​  1  
d) ___ a) 8. d) 23.
32
e) –1 b) 14. e) 27.
c) 19.
4. A soma e o produto das raízes da equação x2 + x – 1 = 0 são,
respectivamente:

a) –1 e 0. E.O. Complementar
b) 1 e –1.
c) –1 e 1. 1. (CFTSC) O conjunto solução da equação do segundo grau no
d) +1 e 0. x2
__ 3x __
__ 5
conjunto dos números reais ​   ​  = ​​   ​​ + ​​   ​​ é ​ :
e) –1 e –1. 4 8 2
a) S = {1, 2}.
5. Determine a para que a equação do 2º grau ax2+x+1= 0 admita
duas raízes reais e distintas.
{  }
b) S = ​– __5​  , ​   4  ​.
2
a) a = 1/4
b) a < 1/4 {  }
__5​    ​, 4 ​.
c) S = ​  
2
c) a > 1/4
d) S = {2, 5}.
d) a=4
e) a = –4 e) S= { }.
6. (UTFPR) Resolvendo a equação biquadrada 6x –5x +1=0,
4 2
2. (CFTMG) Se o produto de dois números naturais pares consec-
obtém-se: utivos é igual a 360, então a soma deles é:

a) {  ​​  XX
d
S = ​–___
2
​​  XX
2 ​ ​,   – ___
d 3 ​ ​,   ___
3 3 2
​​  XX
d 3 ​ ​,    ___
​​  XX
d 2 ​ ​    ​
} a) 32.
b) 34.

S = {​ – ___
2 2 2}
​​  5 ​ ​ , – ___ ​​  2 ​ ​,  ​___ c) 36.
​​  2 ​ ​,  ___ ​  5 ​ ​   ​
dXX  dXX  dXX  dXX  
b)
2 d) 38.

S = {​ – ___
2 2 2}
​​  3 ​ ​,  – __1​  ,  ​   __1​   , ​  ___
dXX  ​​  3 ​ ​   ​
dXX  3. Determine os valores de m para os quais a equação
c)
2 x2 + (m + 2)x + (2m + 1) = 0. Admita duas raízes iguais.

S = {​ – ___
a) 0 ou 4 d) 1 ou –4
2 2 2}
d) ​​  5 ​ ​,  – __1​   , ​   __1​   , ​ ___
dXX  ​​  5 ​ ​   ​
dXX 
2 b) 0 ou –4 e) 0 ou 1
c) 1 ou 4
S = {​ – ___
2 2 2}
e) ​​  2 ​ ​,   – __1​  _ ,  ​ __1​   , ​ ___
dXX  ​​  2 ​ ​   ​
dXX 
2 4. (CFTRJ) Para qual valor de a a equação
7. A equação de 2º grau ax – 4x – 16 = 0 tem uma raiz cujo 2 (x – 2)(2ax – 3) + (x – 2)(–ax + 1) = 0 tem duas raízes reais
e iguais?
valor é 4. A outra raiz é:

a) 1. d) –2. a) –1 c) 1
b) 0 d) 2
b) 2. e) 0.
c) –1.

17
 5. Determine dois números pares positivos e consecutivos cujo 3. (G1 – cp2) Isabel adora inventar números e dar nome a eles.
produto é 624: Agora ela inventou os números super especiais!
a) 1 e 624. d) 24 e 26. “Um número é super especial se o quadrado do seu primeiro algarismo
b) 2 e 312. e) n.d.a. é igual à soma de todos os seus algarismos”.

c) 4 e 624. Por exemplo, 4561 é super especial, pois: 42 = 16 = 4+ 5 + 6 +1.

E.O. Dissertativo
1. (Uel 2017) João é dono de um food truck, uma espécie de
lanchonete estruturada em uma carroceria de um veículo móvel
(caminhão) e utilizada para preparar e vender lanches. Ele quer
enfeitar uma das faces da carroceria de seu caminhão, cujo for-
mato é retangular, contornando-a com fita de led.
Considerando que João precisa de exatamente 700 cm de fita de
led e que a área retangular limitada pela fita de led deve ser igual
a 30.000 cm2, determine as dimensões desse retângulo.
4. (CP2) Um
Justifique sua resposta apresentando os cálculos realizados na
da seguinte forma:
resolução desta questão.
2. (G1 – cp2) No esquema seguinte estão representados os membros
da família de André que foram ao Jardim Zoológico no domingo:
a) Escreva um número super especial de três algaris-
mos cujo algarismo das centenas seja 3.
b) Isabel descobriu que existe um número super espe-
cial de quatro algarismos, cujos três últimos algarismos
são 1, 8 e 3. Juntos (183), eles formam exatamente a
data de seu aniversário, dezoito de março. Represente
por x o 1º algarismo do número super especial que Is-
abel descobriu. Escreva uma equação do 2º grau que
expressa a propriedade inventada por ela.
c) Resolva a equação do 2º grau obtida no item anterior e
determine o número super especial que Isabel descobriu.
aluno resolveu a equação 4x – x(x – 4) = –9
4x – x(x – 4) = – 9
4x – x2 – 4x = – 9
– x2 + 9 = 0
x2 – 9 = 0
x=±3

a) O aluno cometeu um erro. Qual foi o erro?

Ao lado da bilheteria está afixada a tabela de preços dos bilhetes
de entrada no Jardim Zoológico:
b) Resolva corretamente a equação
4x – x(x – 4) = –9
5. (UFG) Uma loja vende Q caixas de um certo tipo de buchas
plásticas por R$ 480,00. Para acabar com o estoque dessas bu-
chas, a loja anuncia um desconto de R$ 8,00 no preço de cada
caixa, de modo que o preço de Q + 2 caixas dessas buchas ainda é
R$ 480,00. Diante do exposto, calcule o valor de Q.
6. Dê o conjunto verdade das seguintes equações do 2º grau, no
conjunto R:

Preços (em reais) a) (3x + 1)2 + 4 = 7x + 1

Dias úteis Fins de semana
e Feriados b) (x – 1)2 = 3x + 1
Crianças (até 2 anos) Gratuito Gratuito
2x
c) ___
2
​  x  ​  = __x​   ​   + 3x2
​   ​  – ___
Crianças (3 anos a 11 anos) 5,90 7,90 5 10 2

( ) (  )
​  x  ​ + 1  ​​·​​ ​​ __ ​ 5 ​ ​​  = __
​  x  ​​- 1  ​​​ –​ __ ​ ​​ 5x ​​ 
Jovens e adultos (12
anos a 60 anos) 12,50 14,50 d) ​​   __
2 2 4 8
Terceira idade (mais [x(x + 1)] (x – 5) (2x-1)
de 60 anos) 6,25 7,25
 ​ e) _______
​​   ​​   – ______ ​   ​   5 _____
 
= ​​   ​​  
4 12 6
Na bilheteria, André propôs a seguinte adivinhação matemática 7. Calcule t na equação x2 – 4x + t = 0, de modo que:
ao vendedor: a) as raízes sejam reais e distintas.
“O quadrado da minha idade menos quatorze é igual a treze vezes b) as raízes sejam reais e iguais.
a minha idade”. c) as raízes não sejam reais.
O rapaz da bilheteria, que gostava muito de matemática, não teve
8. Resolva as equações biquadradas a seguir:
problemas em calcular quanto a família gastaria com os ingressos.
a) x4 – 5x2 + 4 = 0
a) Representando por x a idade de André, escreva
uma equação do 2º grau que represente o problema b) x4 – 6x2 = 27
proposto ao rapaz da bilheteria. c) x4 – 36 = 0
b) Determine a idade de André resolvendo a equação d) 3x4 – 48x2 = 0
do 2º grau obtida no item anterior.
9. (CP2) O modelo a seguir representa uma piscina retangular que será
c) Quanto a família de André gastou na compra total construída em um condomínio. Ela terá 4 metros de largura e 6 metros
dos bilhetes?

18
de comprimento. Em seu contorno, será construída uma moldura de
lajotas, representada pela área sombreada da figura a seguir.
6m
a) Considerando que a largura da moldura mede x
metros, represente a área da moldura por uma ex-
pressão algébrica.
b) Determine a medida x para que a moldura tenha
área de 39 m2.
onde a ≠ 0, são:
a) – __a​​   ​​   e __a​​   ​​ 
2 4
x
b) – __a​​   ​​   e __a​​   ​​ 
4 4
x
c) __1​​    ​​a  e __1​​   a ​​ 
2 2
4m d) – a__1​​   ​​   e __1​​    ​​a 
2
e) – a__1​​   ​​   e a__1​​   ​​ 
x
4. (Unesp) Uma pessoa, em seu antigo emprego, trabalhava uma
quantidade x de horas por semana e ganhava R$ 60,00 pela se-
mana trabalhada. Em seu novo emprego, essa pessoa continua
ganhando os mesmos R$ 60,00 por semana. Trabalha, porém,
4 horas a mais por semana e recebe R$ 4,00 a menos por hora
trabalhada. O valor de x é
a) 6. d) 12.

{ 
b) 8. e) 14.
2x – y = 1 c) 10.
10. Resolva o sistema: ​ ​    ​ 
​  1__   ​+ __1
​  ​ = 2
x y 5. (Fuvest) Sejam x1 e x2 as raízes da equação 10x2 + 33x –7= 0.
O número inteiro mais próximo do número 5x1x2 + 2(x1 + x2) é:

E.O. Objetivas a) – 33
b) – 10
d) 10
e) 33

(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) c) – 7

1. (Unesp) Um grupo de x estudantes se juntou para comprar um

computador portátil (notebook) que custa R$ 3.250,00. Alguns E.O. Dissertativas
dias depois, mais três pessoas se juntaram ao grupo, formando um
novo grupo com x + 3 pessoas. Ao fazer a divisão do valor do (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
computador pelo número de pessoas que estão compondo o novo
grupo, verificou-se que cada pessoa pagaria R$ 75,00 a menos do
1. (Fuvest) Um empreiteiro contratou um serviço com um grupo
de trabalhadores pelo valor de R$ 10.800,00 a serem igual-
que o inicialmente programado para cada um no primeiro grupo.
mente divididos entre eles. Como três desistiram do trabalho, o

O número x de pessoas que formavam o primeiro grupo é: valor contratado foi dividido igualmente entre os demais. Assim,
o empreiteiro pagou, a cada um dos trabalhadores que realizaram
a) 9. o serviço, R$ 600,00 além do combinado no acordo original.
b) 10.
a) Quantos trabalhadores realizaram o serviço?
c) 11.
b) Quanto recebeu cada um deles?
d) 12.
e) 13. 2. (Unicamp) A soma de dois números positivos é igual ao triplo
da diferença entre esses mesmos dois números. Essa diferença,
2. (Fuvest) A soma e o produto das raízes da equação de
por sua vez, é igual ao dobro do quociente do maior pelo menor.
segundo grau
a) Encontre esses dois números.
(4m + 3n) x – 5nx + (m - 2) = 0
2 b) Escreva uma equação do tipo x2 + bx + c = 0 cujas
raízes são aqueles dois números.
valem, respectivamente, ​​   ​​ e ​​ 
5 ___
__ 3  ​​.  Então m + n é igual a
8 32 3. (Unesp) Para todo número real a, o número –a chama-se opos-
a) 9 1
__
to de a, e para todo número real a, a ≠ 0, o número ​​   ​​ chama-se
b) 8 a
inverso de a. Assim sendo, determine todos os números reais x, x ≠ 1,
c) 7
tais que o inverso do oposto de (1 – x) seja x + 3.
d) 6
e) 5 4. (Unicamp) Uma transportadora entrega, com caminhões, 60
toneladas de açúcar por dia. Devido a problemas operacionais,
3. (Fuvest) As soluções da equação
em um certo dia cada caminhão foi carregado com 500 kg a
menos que o usual, tendo sido necessário, naquele dia, alugar
​​ xx+-aa  ​​ + ___
___ ​​ xx+-Aa ​​ = ​________
2(A4+1)
​    ​​  mais 4 caminhões.
A²(x²-A²)

19
 a) Quantos caminhões foram necessários naquele dia? 13 − 15
x= = −1
b) Quantos quilos transportou cada caminhão naquele dia? =x
13 ± 225
= 2
2 ⋅1 13 + 15
=x = 14
5. (Unicamp) O índice I de massa corporal de uma pessoa adulta 2
é dado pela fórmula: I = M/h2 onde M é a massa do corpo,
dada em quilogramas, e h é a altura da pessoa, em metros. O
Portanto, a idade de André é de 14 anos.
índice I permite classificar uma pessoa adulta, de acordo com a
c) Teremos:
seguinte tabela:
Avô: ................................ R$ 7,25
Homens Mulheres Classificação Mãe: ............................... R$ 14,50
André: ............................. R$ 14,50
20 ≤ I ≤ 25 19 ≤ I ≤ 24 Normal
Irmã de 8 anos: ............... R$ 7,90
25 < I ≤ 30 24 < I ≤ 29 Levemente Irmã de 6 messes: ........... R$ 0,00
obeso
Total..................................R$ 44,15
I > 30 I > 29 Obeso
3.
a) Calcule o índice I para uma mulher cuja massa é de
a) Um dos possíveis números a ser formado é 324,
64,0 kg e cuja altura 1,60 m. Classifique-a segundo
pois 32 = 3 + 2 + 4.
a tabela anterior.
b) x2 = x + 1 + 8 + 3 ⇒ x2 – 2 – 12 = 0
b) Qual é a altura mínima para que o homem cuja mas-
sa é de 97,2 kg não seja considerado obeso? c) x2 – x – 12 = 0
−( −1) ± 49 x = 4
x=

Gabarito
2 ⋅1 x = −3

Portanto, x = 4
Então, o número super especial pensado foi 4.183.
E.O. Aprendizagem
4.
1. B 2. C 3. D 4. C 5. D a) O sinal do termo –4x, proveniente da multiplicação
6. C 7. D 8. C 9. C 10. B de –x(x – 4).
b) x = 9 ou x = –1

E.O. Fixação 5. Q = 10.

1. D 2. A 3. B 4. E 5. B 6.
6. A 7. D 8. C 9. B 10. B a) V = Ø {  }
d) V = ​–2,__9​   ​    
2
b) V = {0, 5} e) V = {1, 5}
E.O. Complementar
1. B 2. D 3. A 4. C 5. D
{ 
​  -3  ​ , 0 ​​
c) V = ​​ ___
13 }
7.

E.O. Dissertativo a) t < 4

b) t = 4
1. Calculando: c) t > 4

{ 
2 · (x + y) = 700 8.
      
​​ ​        ​ ​​
x · y = 30000 ​ a) S = {–2, –1, 1, 2}
b) S = {–3,__3}__
x + y = 350 → x = 350 – y c) S = {–​​√6 ​​ ​, √
​​ 6 ​​​} 
(350 – y) · y = 30000→y2 – 350y + 30000 = 0 → d) S = {–4, 0, 4}

{y’ = 150 → x’ = 200

       
​ ​        ​​ ​
y’’ = 200 → x’’ = 150​
9.

a) 4x2 + 20x
Assim, as dimensões do retângulo são 150 e 200 centímetros. b) x = __3​  ​  
2
2. 10. se x = 1, então y = 1.
a) x2 – 14 = 13 · x ⇒ x2 – 13x – 14 = 0
b) Teremos: se x =__1​   ​, então y = –__1​   ​  
4 2

20
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. A 3. E 4. A 5. B

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. n = número inicial de trabalhadores.

Cada trabalhador deveria receber 10800/n.

Como três desistiram e os demais receberam 600 reais a mais,

temos:

​​ 10800
600 · (N-3) = 3 · ______
N
   ​​ ⇒
324
⇒ 6 · (n – 3) =____
​​ n ​​  ⇒

⇒ 6n2 – 18n – 324 = 0

Resolvendo a equação acima, temos: n = 9 ou

n = –6 (não convém).
a) Portanto, 6 trabalhadores realizaram o serviço.

b) Cada um deles recebeu 10800

​ _____
 ​=1 800
   reais.
6
2.
a) 8 e 4
b) x2 – 12x + 32 = 0
__ __
3. x = –1 + √
​​ 5 ​​ ou x = –1 – √
​​ 5 ​​ 

4.
a) 24
b) 2.500 kg

5.
a) I = 25 e a mulher é levemente obesa.
b) A altura mínima é 1,8 m.

21
 1, 5 e 6
AULAS 7 e 8
COMPETÊNCIAS:

HABILIDADES: 1, 2, 5, 21, 22, 23 e 25

TEORIA DOS CONJUNTOS

E.O. Aprendizagem Determine quantas pessoas responderam a essa pesquisa.

a) 200
1. (IFSP) Em um restaurante de uma empresa, fez-se uma pesqui- b) 250
sa para saber qual a sobremesa preferida dos funcionários: pudim c) 320
ou gelatina. Cada funcionário poderia indicar que gosta das duas d) 370
sobremesas, de apenas uma, ou de nenhuma das duas. Do total de e) 530
pesquisados, 21 declararam que gostam de pudim, 29 gostam de
gelatina, 10 gostam dessas duas sobremesas e 12 não gostam de 4. (UTFPR) Numa cidade existem três shoppings: “X”, “Y” e
nenhuma dessas duas sobremesas. Pode-se, então, afirmar que o “Z”. Foi feita uma entrevista com as pessoas para saber sobre o
número de pesquisados foi: hábito delas frequentarem esses shoppings e obteve-se o seguinte
resultado, disposto na tabela abaixo:
a) 52. d) 82.
b) 62. e) 92.
c) 72. Shopping Pessoas

2. (UFT) Uma Instituição de Ensino Superior oferece os cursos X 220

A e B. Em seu processo seletivo, o candidato pode optar por Y 226
inscreverse nos dois cursos ou apenas em um curso. Ao final, o
número de inscrições por curso e o número total de candidatos Z 226
inscritos pode ser observado no quadro que segue:
X eY 120

Número de Número de Número total XeZ 130

inscrições no inscrições no de candidatos
curso A curso B inscritos YeZ 110

480 392 560 X, Y e Z 70

Nenhum dos três 100

Com base nas informações acima e nas possibilidades de inscrições,
pode se afirmar que o número de candidatos que optaram por in- Quantas pessoas entrevistadas não frequentam o shopping “X”?
screver-se somente no curso A foi:
a) 552
a) 80. b) 276
b) 168. c) 262
c) 312. d) 130
d) 480. e) 100
e) 560.
5. (PUC-RJ) Sejam x e y números tais que os conjuntos {0, 7, 1} e
3. (ESPCEX) Uma determinada empresa de biscoitos realizou
{x, y, 1} são iguais. Então, podemos afirmar que:
uma pesquisa sobre a preferência de seus consumidores em
relação a seus três produtos: biscoitos cream cracker, wafer e a) x = 0 e y = 5.
recheados. Os resultados indicaram que: b) x + y = 7.
c) x = 0 e y = 1.
§ 65 pessoas compram cream crackers. d) x + 2 y = 7.
§ 85 pessoas compram wafers. e) x = y.
§ 170 pessoas compram biscoitos recheados.
6. (UERN) Num grupo de 87 pessoas, 51 possuem automóvel, 42
§ 20 pessoas compram wafers, cream crackers e possuem moto e 5 pessoas não possuem nenhum dos dois veículos.
recheados. O número de pessoas desse grupo que possuem automóvel e moto é:
§ 50 pessoas compram cream crackers e recheados. a) 4.
§ 30 pessoas compram cream crackers e wafers. b) 11.
§ 60 pessoas compram wafers e recheados. c) 17.
§ 50 pessoas não compram biscoitos dessa empresa. d) 19.

22
7. (PUC-PR) As pessoas atendidas em uma unidade de saúde 9. (UFSJ) Dados três conjuntos A, B e C, não vazios, com
apresentaram os seguintes sintomas: febre alta, dores no corpo A , B e A , C então, é sempre CORRETO afirmar que:
e dores de cabeça. Os dados foram tabulados conforme quadro a) B = C.
a seguir:
b) A , (B > C).
c) B , C.
Sintomas Número de pacientes
d) A = (B > C).
Febre 22
10. (IFAL) Considerando-se os conjuntos A = {1, 2, 4, 5, 7}
Dor no corpo 16 e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8}, assinale a alternativa correta.

Náuseas 24 a) B . a, logo A > B = B.

Febre e dor no corpo 10 b) A < B = A, pois A , B.
c) A [ B.
Dor no corpo e náuseas 10
d) 8 , B.
Náuseas e febre 8 e) A < B = B, pois A , B
Febre, dor no corpo e náuseas 6

Determine o número de pacientes atendidos no posto de saúde.

E.O. Fixação
a) 62 pessoas d) 86 pessoas 1. (IFSP) Em uma determinada empresa, os trabalhadores devem
se especializar em pelo menos uma língua estrangeira, francês ou
b) 68 pessoas e) 42 pessoas
inglês. Em uma turma de 76 trabalhadores, têm-se:
c) 40 pessoas
§ 49 que optaram somente pela língua inglesa;
8. (UFSJ) O diagrama que representa o conjunto § 12 que optaram em se especializar nas duas línguas estrangeiras.
[(A > B) – C] < [(C > B) – A] é:
O número de trabalhadores que optaram por se especializar em
a) língua francesa foi

a) 15. d) 44.
b) 27. e) 64.
c) 39.

2. (Enem) Um fabricante de cosméticos decide produzir três

diferentes catálogos de seus produtos, visando a públicos dis-
tintos. Como alguns produtos estarão presentes em mais de um
b) catálogo e ocupam uma página inteira, ele resolve fazer uma
contagem para diminuir os gastos com originais de impressão.
Os catálogos C1, C2 e C3 terão, respectivamente, 50, 45 e 40
páginas.

Comparando os projetos de cada catálogo, ele verifica que C1

e C2 terão 10 páginas em comum; C1 e C3 terão 6 páginas em
comum; C2 e C3 terão 5 páginas em comum, das quais 4 também
estarão em C1.
c)
Efetuando os cálculos correspondentes, o fabricante concluiu
que, para a montagem dos três catálogos, necessitará de um total
de originais de impressão igual a:

a) 135. d) 114.
b) 126. e) 110.
c) 118.

d) 3. (IFPE) Alberto e Daniel são amigos e colecionadores de selos.

Eles começaram a colecionar selos ao mesmo tempo. Alberto já
está com 32 selos, enquanto Daniel tem 17. Sabendo que eles
têm 8 selos em comum, quantos selos diferentes eles têm juntos?

a) 41
b) 42
c) 45
d) 48
e) 49

23
 4. (Uel) Num dado momento, três canais de TV tinham, em sua 7. (CFTMG) Dados os conjuntos numéricos A, B, C e D, a região
programação, novelas em seus horários nobres: a novela A no sombreada do diagrama corresponde a:
canal A, a novela B no canal B e a novela C no canal C. Numa
pesquisa com 3.000 pessoas, perguntou-se quais novelas agra-
davam. A tabela a seguir indica o número de telespectadores que
designaram as novelas como agradáveis.

Número de
Novelas
telespectadores
A 1450
a) C > D.
B 1150
b) C < D.
C 900 c) (A > B) < (C > D).
AeB 350 d) (A < B) > (C > D).
AeC 400 8. (UTFPR) Considere dois conjuntos A e B tais que: A , B,
A>BÞÖeA B Þ A. Nestas condições pode-se afirmar
>
BeC 300
que:
A, B e C 100
a) os conjuntos A e B são iguais, isto é: A = B.
Quantos telespectadores entrevistados não acham agradável nen- b) o conjunto A possui a mesma quantidade de ele-
huma das três novelas?
mentos que o conjunto B.
c) o conjunto A possui mais elementos que o conjunto B.
a) 300 telespectadores
d) o conjunto A possui menos elementos que o con-
b) 370 telespectadores junto B.
c) 450 telespectadores e) o conjunto A pode ser um conjunto vazio.
d) 470 telespectadores
e) 500 telespectadores 9. (Insper) Dizemos que um conjunto numérico C é fechado pela oper-
ação ∗ se, e somente se, para todo C1, C2 [ C, tem-se (C1 ∗ C2) [ C.
5. (IFCE) Considere os conjuntos A partir dessa definição, avalie as afirmações seguintes.
A = {0, 1, 3, 5, 9} I. O conjunto A = {0, 1} é fechado pela multiplicação.
B = {3, 5, 7, 9} II. O conjunto B de todos os números naturais que são quadrados
perfeitos é fechado pela multiplicação.
X = {x [ N; x < 13}, onde N é o conjunto dos
III. O conjunto C = {1, 2, 3, 4, 5, 6} é fechado pela adição.
números inteiros não negativos.
Está(ão) corretas(s):
O conjunto CxA<B é igual a: a) apenas a afirmação I.
a) {0, 1, 3, 5, 7, 8, 9}. b) apenas as afirmações I e II.
b) {2, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13}. c) apenas as afirmações I e III.
c) {2, 4, 6, 8, 10, 11, 12, 13}. d) apenas as afirmações II e III.
d) {2, 5, 7, 8, 12, 13}. e) as três afirmações.
e) {0, 1, 7, 8, 9, 10, 12, 13}.
10. (Col. Naval) Sejam A, B e C conjuntos tais que: A = {1, {1, 2},{3}},
6. (UFSJ) Na figura, R é um retângulo, T é um triângulo e H é B = {1, {2},3} e C = {{1},2,3}. Sendo X a união dos conjuntos (A – C)
um hexágono.
e (A – B), qual será o total de elementos de X?

a) 1 d) 4
b) 2 e) 5
c) 3

Então, é CORRETO afirmar que a região destacada em cinza é

E.O. Complementar
dada por:
1. (UERN) Numa festa, foram servidos dois tipos de salgados: um
a) (H – T) > R. de queijo e outro de frango. Considere que 15 pessoas comeram
b) T – R. os dois salgados, 45 não comeram o salgado de queijo, 50 não

c) (R > T) – (T > H). comeram o salgado de frango e 70 pessoas comeram pelo menos
um dos dois salgados. O número de pessoas presentes nesta festa
d) (R > T).

24
que não comeram nenhum dos dois salgados foi: § 36 eram brasileiros fumantes,
a) 18. c) 10. § 20 eram homens brasileiros fumantes.
b) 20. d) 15.
Calcule:
2. (UFSM) Dados os conjuntos a) o número de mulheres brasileiras não fumantes;
A = {x [ N | x é impar}, b) o número de homens fumantes não brasileiros;
B = {x [ Z | –2 , x < 9} e c) o número de mulheres não brasileiras, não fumantes.
C = {x [ R | x < 5}, 2. (CFTRJ) Uma das grandes paixões dos cariocas é o desfile de
o produto dos elementos que formam o conjunto (A > B) – C escolas de samba.

é igual a:

a) 1. d) 35.
b) 3. e) 105.
c) 15.

3. (Udesc) Considere em um conjunto universo, com 7 elementos,

os subconjuntos A, B e C, com 3, 5 e 7 elementos, respectiva-
mente. É CORRETO afirmar que:

a) (A > B) > C tem no máximo 2 elementos.

Foram entrevistados alguns foliões com a seguinte pergunta:
b) (A > B) > C tem no mínimo 1 elemento.
“Em qual ou quais escolas você irá desfilar em 2012?”, e os
c) B > C tem 3 elementos.
entrevistadores chegaram a algumas conclusões, de acordo com
d) A > C tem no mínimo 2 elementos. a tabela:
e) A > B pode ser vazio.

4. (PUC-RS) O número de alunos matriculados nas disciplinas Número de

Escola de samba
Álgebra A, Cálculo II e Geometria Analítica é 120. Consta- foliões
tou-se que 6 deles cursam simultaneamente Cálculo II e Geome- Mangueira 1500
tria Analítica e que 40 cursam somente Geometria Analítica. Os
Portela 1200
alunos matriculados em Álgebra A não cursam Cálculo II nem
Geometria Analítica. Sabendo que a turma de Cálculo II tem 60 Salgueiro 800
alunos, então o número de estudantes em Álgebra A é:
Mangueira e Portela 600
a) 8. d) 26.
b) 14. e) 32. Portela e Salgueiro 400
c) 20. Mangueira e Salgueiro 200

5. (IFCE) Sendo N o conjunto dos inteiros positivos, considere os Mangueira, Portela e Salgueiro 150
seguintes conjuntos:
Nenhuma das três 700
{  12
A = ​ x [ N; ____ } { 
​  x ​  [ N  ​e B = ​ x [ N; __ }
​​ x  ​​[ N  ​.
3 a) Quantos foliões foram entrevistados?
É VERDADE que: b) Quantos, dentre os entrevistados, não pretendem
desfilar na Salgueiro?
a) A possui mais elementos que B.
b) A e B não possuem elementos em comum. 3. (UFMG) Uma pesquisa foi feita com um grupo de pessoas que
c) A é um subconjunto de B. frequentam, pelo menos, uma das três livrarias, A, B e C. Foram
d) B é um subconjunto de A. obtidos os seguintes dados:

e) A e B possuem exatamente três elementos em comum.

§ das 90 pessoas que frequentam a Livraria A, 28 não frequen-
tam as demais;
E.O. Dissertativo § das 84 pessoas que frequentam a Livraria B, 26 não frequen-
tam as demais;
1. (PUC-RJ) Um trem viajava com 242 passageiros, dos quais:
§ 96 eram brasileiros, § das 86 pessoas que frequentam a Livraria C, 24 não frequen-
tam as demais;
§ 64 eram homens,
§ oito pessoas frequentam as três livrarias.
§ 47 eram fumantes,
a) Determine o número de pessoas que frequentam
§ 51 eram homens brasileiros, apenas uma das livrarias.
§ 25 eram homens fumantes, b) Determine o número de pessoas que frequentam,

25
 pelo menos, duas livrarias.
c) Determine o número total de pessoas ouvidas nes- E.O. Objetivas
sa pesquisa.

4. (UFF) Considere os conjuntos representados a seguir:

(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp 2017) Sabe-se que, em um grupo de 10 pessoas, o
livro A foi lido por 5 pessoas e o livro B foi lido por 4 pessoas.
Podemos afirmar corretamente que, nesse grupo,
a) pelo menos uma pessoa leu os dois livros.
b) nenhuma pessoa leu os dois livros.
c) pelo menos uma pessoa não leu nenhum dos dois livros.
d) todas as pessoas leram pelo menos um dos dois
livros.

2. (Unesp) Numa classe de 30 alunos, 16 alunos gostam de

Represente, enumerando seus elementos, os conjuntos: Matemática e 20 de História. O número de alunos desta classe
a) P, Q e R. que gostam de Matemática e de História é:

b) (P > Q) – R. a) exatamente 16
c) (P < Q) > R. b) exatamente 10
d) (P < R) – P. c) no máximo 6
e) (Q > R) < P. d) no mínimo 6
5. Sendo A = {5, 7, 9}, B = {0, 9, 10, 90}, e) exatamente 18
C = {7, 8, 9, 10}, D = {9, 10} e E = {5, 7, 10, 90}, determine:
a) A < B.
b) A < B < D.
E.O. Dissertativas
c) D < E.
d) C < D.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
6. (PUC-RJ) Se A, B e C são três conjuntos onde n(A) = 25, 1. (Unesp) Numa cidade com 30000 domicílios, 10000 domicílios
recebem regularmente o jornal da loja de eletrodomésticos X, 8000
n(B) = 18, n(C) = 27, n(A > B) = 9, n(B > C) = 10,
recebem regularmente o jornal do supermercado Y e metade do
n(A > C) = 6 e n(A > B > C) = 4, (sendo n(X) o número de
número de domicílios não recebe nenhum dos dois jornais. Determine:
elementos do conjunto X), determine o valor de n ((A < B) > C).
a) o número de domicílios que recebem os dois jornais.
7. Determine todos os subconjuntos do conjunto X = {0, 5, 10}. b) a probabilidade de um domicílio da cidade, escolhi-
do ao acaso, receber o jornal da loja de eletrodomésti-
8. (UFPE) Os alunos de uma turma cursam alguma(s) dentre cos X e não receber o jornal do supermercado Y.
as disciplinas Matemática, Física e Química. Sabendo que:
2. (Unesp) Um estudo de grupos sanguíneos humanos realizado
§ o número de alunos que cursam Matemática e Física excede em com 1000 pessoas (sendo 600 homens e 400 mulheres) consta-
5 o número de alunos que cursam as três disciplinas; tou que 470 pessoas tinham o antígeno A, 230 pessoas tinham o
antígeno B e 450 pessoas não tinham nenhum dos dois. Determine:
§ existem 7 alunos que cursam Matemática e Química, mas não
cursam Física; a) o número de pessoas que têm os antígenos A e B
simultaneamente;
§ existem 6 alunos que cursam Física e Química, mas não cur- b) supondo independência entre sexo e grupo san-
sam Matemática;
guíneo, a probabilidade de que uma pessoa do grupo,
§ o número de alunos que cursam exatamente uma das discipli- escolhida ao acaso, seja homem e tenha os antígenos
nas é 150; A e B simultaneamente.
§ o número de alunos que cursam pelo menos uma das três 3. (Unesp) Uma pesquisa sobre os grupos sanguíneos ABO, na
disciplinas é 190. qual foram testadas 6000 pessoas de uma mesma raça, revelou que
2527 têm o antígeno A, 2234 o antígeno B e 1846 não têm nen-
Quantos alunos cursam as três disciplinas? hum antígeno. Nessas condições, qual é a probabilidade de que uma
dessas pessoas, escolhida aleatoriamente, tenha os dois antígenos?
9. (ITA) Analise a existência de conjuntos A e B, ambos não
vazios, tais que (A\B) < (B\A) = A.

10. Se um conjunto Z tem apenas 32 subconjuntos, quantos ele-

mentos tem esse conjunto Z?

26
Gabarito 9. Demonstração: Não existem conjuntos A e B que satis-
façam as condições dadas.

E.O. Aprendizagem 10. Z = {5}

1. A 2. B 3. B 4. C 5. B

6. B 7. C 8. B 9. B 10. E
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
E.O. Fixação 1. C 2. D
1. B 2. C 3. A 4. C 5. C

6. C 7. D 8. D 9. B 10. C
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
E.O. Complementar a) 3 000
1. B 2. B 3. B 4. C 5. E b) 7/30

2.
E.O. Dissertativo a) 150
1. b) 9%
a) 29 3. 607/6000 ≈ 10%
b) 5
c) 127

2.
a) 1 500 + 350 + 350 + 250 + 700 = 3 150.
b) 3 150 – 800 = 2 350.

3.
a) 78 pessoas
b) 87 pessoas
c) 165 pessoas

4.
a) P = {3, 4, 5, 7} Q {1, 2, 3, 7} R {2, 5, 6, 7}
b) (P > Q) – R = {3}
c) (P < Q) > R = {2, 5, 7}
d) (P < R) – P = {2, 6}
e) (Q > R) < P = {2, 3, 4, 5, 7}

5.
a) {0, 5, 7, 9, 10, 90}
b) {0, 5, 7, 9, 10, 90}
c) {5, 7, 9, 10, 90}
d) {7, 8, 9, 10}

6. n((A < B) > C) = n((A > C) ø (B > C)) ⇒

⇒ n((A < B) > C)= n(A > C) + n(B > C) – n(A > B > C) ⇒

⇒ n((A < B) > C) = 6 + 10 – 4 = 12.

7. ø, {0}, {5}, {10}, {0, 5}, {0, 10}, {5, 10}, {0, 5, 10}

8. n(M > F > Q) = 22.

27
Trigonometria
e aritmética

29
 2
AULAS 1 e 2
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9

TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO

E.O. Aprendizagem assustando agricultores da região. O artefato faz parte do programa

Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil, França, Argentina, Inglat-
erra e Itália, para a medição do comportamento da camada de ozônio,
1. Uma escada rolante de 6 m de comprimento liga dois andares e sua descida se deu após o cumprimento do tempo previsto de medição.
de uma loja e tem inclinação de 30°. Determine, em metros, a
altura entre estes dois andares. Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br.
Acesso em: 02 maio 2010.
Use os valores: sen 30°= 0,5, cos 30°=0,87 e tg 30° = 0,58
a) 3,48 d) 5
b) 4,34 e) 3
c) 5,22

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

Arquimedes, candidato a um dos cursos da Faculdade de Enge-

nharia, visitou a PUC para colher informações. Uma das cons-
tatações que fez foi a de que existe grande proximidade entre
Engenharia e Matemática.
2. (PUC-RS) Em uma aula prática de Topografia, os alunos
aprendiam a trabalhar com o teodolito, instrumento usado para
medir ângulos. Com o auxílio desse instrumento, é possível medir
a largura y de um rio.De um ponto A, o observador desloca-se
100 metros na direção do percurso do rio, e então visualiza uma
árvore no ponto C, localizada na margem oposta sob um ângulo
de 60°, conforme a figura abaixo.
Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão. Uma es-
tava a 1,8 km da posição vertical do balão e o avistou sob um
ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição vertical do
balão, alinhada com a primeira e no mesmo sentido, conforme se
vê na figura, e o avistou sob um ângulo de 30°.
Qual a altura aproximada em que se encontrava o balão?
a) 1,8 km d) 3,7 km
b) 1,9 km e) 5,5 km
c) 3,1 km

4. Um caminhão, cuja carroceria está a uma altura de 1,2 m do

chão, está estacionado em um terreno plano. Deseja-se carregar
uma máquina pesada neste caminhão e, para isso, será colocada
uma rampa da carroceria do caminhão até o chão. O comprimento
mínimo da rampa para que esta forme com o chão um ângulo máx-
imo de 30° é, em metros, de:

(Considere: sen 30° = __1

d
​  , ​   cos 30° =____ 3 ​ ​   e
​​  XX tg
​​  3 ​ ​)   
30° = ___
dXX
2 2 3
a) 0,8​dXX
3 ​.  d) 0,6​dXX
3 ​. 
b) 2,4. e) 0,6.
c) 1,2​dXX
3 ​. 
Nessas condições, conclui-se que a largura do rio, em metros, é: 5. Um foguete é lançado de uma rampa situada no solo sob um
ângulo de 60°, conforme a figura.
100​dXX
3 ​   50​dXX
3 ​  
a) ​ ______
 ​  .
  d) _____
​   ​    
3 3
100​dXX
3 ​  
b) ​ ______
 ​.
    e) 200.
2
c) 100​3 ​. 
dXX

3. Um balão atmosférico, lançado em Bauru (343 quilômetros a

Noroeste de São Paulo), na noite do último domingo, caiu nesta se-
gunda-feira em Cuiabá Paulista, na região de Presidente Prudente,

30
 ​​  XX
d
Dados: sen 60° = ___ 3 ​ ​;    cos 60° = __1
​    ​;
2 2
tg 60° = d​ XX
3 ​. 

A altura em que se encontra o foguete, após ter percorrido 12 km, é:

a) 600 dam.
b) 12.000 m.
c) 6.000​dXX
3 ​  dm.
d) 600.000​dXX 3 ​  cm. Considerando que um barco parte de A para atravessar o rio Am-
azonas; que a direção de seu deslocamento forma um ângulo de
6. (Uel) Um indivíduo em férias na praia observa, a partir da 120º com a margem do rio; que a largura do rio, teoricamente
posição P1, um barco ancorado no horizonte norte na posição B. constante, de 60 metros, então, podemos afirmar que a distância
Nesta posição P1, o ângulo de visão do barco, em relação à praia, AB em metros percorrida pela embarcação foi de:
é de 90°, como mostrado na figura a seguir.
Dados:

Seno Cosseno Tangente

0º 1​   ​  
___ ​​  XX
d
____ 3 ​ ​    ​​  XX
d
____ 3 ​ ​   
2 2 3

45º ​​  XX
d
____ 2 ​ ​    ​​  XX
d
____ 2 ​ ​    1
2 2
B ​​  XX
d
____ 3 ​ ​    1​   ​  
___
60º ​dXX
3 ​  
2 2
N
L a) 60​dXX
3 ​  metros.
O
S b) 40​dXX
3 ​  metros.
c) 120 metros.
45º d) 20​dXX
3 ​  metros.
1000 m
P2 P1 e) 40 metros.

8. Ter condições de acessibilidade a espaços e equipamentos ur-

Ele corre aproximadamente 1000 metros na direção oeste e observa banos é um direito de todo cidadão.

novamente o barco a partir da posição P2. Neste novo ponto de obser- A construção de rampas, nas entradas de edifícios que apresen-
vação P2, o ângulo de visão do barco, em relação à praia, é de 45°. tam escadas, garante a acessibilidade principalmente às pessoas
com deficiência física ou com mobilidade reduzida.
Qual a distância P2B aproximadamente?
Pensando nisso, na entrada de uma ETEC onde há uma escada de
a) 1000 metros
dois degraus iguais, cada um com 15 cm de altura, pretende-se con-
b) 1014 metros
struir uma rampa para garantir a acessibilidade do prédio a todos.
c) 1414 metros
d) 1714 metros Essa rampa formará com o solo um ângulo de 3º, conforme
e) 2414 metros a figura.

7. Uma baixa histórica no nível das águas no rio Amazonas em sua

parte peruana deixou o Estado do Amazonas em situação de alerta
e a Região Norte na expectativa da pior seca desde 2005. [...] Em
alguns trechos, o Rio Amazonas já não tem profundidade para que
balsas com mercadorias e combustível para energia elétrica cheguem
até as cidades. A Defesa Civil já declarou situação de atenção em
16 municípios e situação de alerta – etapa imediatamente anterior à Adote: sen 3º = 0,05; cos 3º = 0,99
situação de emergência – em outros nove. Porém, alguns trechos do
rio Amazonas ainda permitem plenas condições de navegabilidade.
Sendo assim, conclui-se que o comprimento da rampa será,
Texto adaptado de: http://www.ecodebate.com. em metros:
br/2010/09/10/com-seca-no-peru-nivel-dorioamazonas-diminuiu-e-
regiao-norte-
a) 6. d) 3.
teme-piorestiagem-desde-2005/ b) 5. e) 2.
Acesso em: 10 nov. 2010. c) 4.

31
 9. (UEMG) Em uma de suas viagens para o exterior, Luís Alves a) 1000 m.
e Guiomar observaram um monumento de arquitetura asiática. b) 1000 d​ XX
3 ​  m.
Guiomar, interessada em aplicar seus conhecimentos matemáticos, ​
d 3 ​
XX
c) 2000___  
​   ​   m.
colocou um teodolito distante 1,20 m da obra e obteve um ângu- 3
lo de 60°, conforme mostra a figura: d) 2000 m.
e) 2000 d​ XX
3 ​  m.

2. Uma coruja está pousada em R, ponto mais alto de um poste, a

uma altura h do ponto P, no chão.

Ela é vista por um rato no ponto A, no solo, sob um ângulo de

30°, conforme mostra a figura abaixo.

Sabendo-se que a altura do teodolito corresponde a 130 cm, a

altura do monumento, em metros, é aproximadamente:

a) 6,86. c) 5,24.
b) 6,10. d) 3,34.

10. Uma formiga sai do ponto A e segue por uma trilha, representada
pela linha contínua, até chegar ao ponto B, como mostra a figura.

O rato se desloca em linha reta até o ponto B, de onde vê a coruja,


agora sob um ângulo de 45° com o chão e a uma distância BR​ ​  de
medida 6​dXX
2 ​  metros.

Com base nessas informações, estando os pontos A, B e P alin-

hados e desprezando-se a espessura do poste, pode-se afirmar,

então, que a medida do deslocamento AB​
​  do rato, em metros, é
um número entre:

a) 3 e 4.
b) 4 e 5.
c) 5 e 6.
d) 6 e 7.

A distância, em metros, percorrida pela formiga é: 3. (ESPM) Uma pessoa cujos olhos estão a 1,80 m de altura
em relação ao chão avista o topo de um edifício segundo um ân-
a) 1 + 2 d​ XX
3 ​ . c) 5 + 2 d​ XX
3 ​  .
gulo de 30° com a horizontal. Percorrendo 80 m no sentido de
b) 3 + 3 d​ XX
3 ​ . d) 7 + 3 d​ XX
3 ​  . aproximação do edifício, esse ângulo passa a medir
60°. Usando
o valor 1,73 para a raiz quadrada de 3, podemos concluir que a

E.O. Fixação altura desse edifício é de aproximadamente:

a) 59 m. d) 69 m.
1. (Enem) Para determinar a distância de um barco até a praia, um b) 62 m. e) 71 m.
navegante utilizou o seguinte procedimento: a partir de um ponto c) 65 m.
A, mediu o ângulo visual fazendo mira em um ponto fixo P da
praia. Mantendo o barco no mesmo sentido, ele seguiu até um pon-
4. (PUC-SP) Abílio (A) e Gioconda (G) estão sobre uma super-
fície plana de uma mesma praia e, num dado instante, veem sob
to B de modo que fosse possível ver o mesmo ponto P da praia, no
respectivos ângulos de 30° e 45°, um pássaro (P) voando, con-
entanto sob um ângulo visual 2 . A figura ilustra essa situação:
forme é representado na planificação abaixo.

Suponha que o navegante tenha medido o ângulo = 30° e, ao Considerando desprezíveis as medidas das alturas de Abílio
chegar ao ponto B, verificou que o barco havia percorrido a distân- e Gioconda e sabendo que, naquele instante, a distância
cia AB = 2000 m. Com base nesses dados e mantendo a mesma entre A e G era de 240 m, a quantos metros de altura o
trajetória, a menor distância do barco até o ponto fixo P será: pássaro distava da superfície da praia?

32
 a) 60 (​dXX
3 ​ + 1) d) 180 (​dXX
3 ​ – 1) A medida do segmento AB, em centímetros, é igual a:
b) 120 (​dXX
3 ​ – 1) e) 180 (​dXX
3 ​ + 1) a) 2​dXX
3 ​.  c) 8​dXX
3 ​. 
c) 120 (​ 3 ​ + 1)
d XX b) 4​dXX
3 ​.  d) 12​dXX 3 ​. 
5. A trigonometria estuda as relações entre os lados e os ângu-
los de um triângulo. 8. Duas pessoas A e B, numa rua plana, avistam o topo de um prédio
sob ângulos de 60° e 30°, respectivamente, com a horizontal, con-
Em um triângulo retângulo, sabemos que forme mostra a figura. Se a distância entre os observadores é de
cat.oposto
________
sen θ = ​​   ​​ 
hipotenusa
​​ cat.adjacente
; cos θ = ________  ​​ 
 
e
hipotenusa
40 m, então, a altura do prédio, em metros, é aproximadamente
igual a:

tg θ = ________
​​ catcat.oposto   ​​ 
. adjacente

Considere
 o triângulo abaixo e as proposições I, II e III.

60º 30º
A B
40 m
a) 34. c) 30.
b) 32. d) 28.
I. o ∆ABC é retângulo em B.
9. (Cesgranrio) Uma escada de 2 m de comprimento está apoiada
II. cos  = 0,8 no chão e em uma parede vertical. Se a escada faz 30° com a
III. sen  + tg  = 32/15 horizontal, a distância do topo da escada ao chão é de:

Assinale a alternativa correta. a) 0,5 m. d) 1,7 m.

a) Apenas a proposição I é verdadeira.
b) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
d) Apenas a proposição II é verdadeira.
e) Todas as proposições são verdadeiras.
6. (Mackenzie)
b) 1 m. e) 2 m.
c) 1,5 m.
10. O Sr. João precisa trocar as telhas da sua casa. Pesquisando
nas lojas de material de construção, optou por uma ecotelha.
A ecotelha é uma telha ondulada produzida com material reci-
clável como tubos de pasta de dente. Entre outras característi-
cas, ela apresenta elevada resistência à ação dos raios ultravio-
leta e infravermelhos; não absorve umidade; permite o isolamento
térmico; além de ter custo acessível e substituir, com vantagens, o
perigoso cimento amianto.

(Adaptado de: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/

trabalhos_2003-1/ecovilas/ecotelha.htm
Acesso em02.09.2009.)

 __
  Após retirar as telhas velhas e como não havia necessidade de
Se, na figura, AD​
​  = 3​dXX ​  = 14 √
2 ​ e CF​ ​​ 6 ​​  então a medida de AB​
​  é:
alterar a estrutura do telhado, o Sr. João planejou a colo-
a) 8​dXX
6 ​.
  d) 28. cação das novas telhas.
b) 10​ 6 ​.
d XX   e) 14​dXX
5 ​. 
c) 12​dXX
6 ​.  A figura apresenta as características da estrutura do telhado e
como as telhas serão dispostas.
7. As circunferências da figura abaixo são tangentes entre si e
tangentes à reta t nos pontos A e B.

Dados:
BC = 4​dXX
3 ​  cm
R = 12 cm  
 = 30° § ​BE​é  paralelo a CD
​  ​;

33
  
§ BC
​ ​ é paralelo a DE
​  ​; 3. (Espcex) Em uma das primeiras tentativas de determinar a me-
 —— dida do raio da Terra, os matemáticos da antiguidade observavam,
§ ​AE​é  perpendicular a AB​​
​​  ;
 do alto de uma torre ou montanha de altura conhecida, o ângulo
§ ​AE​é  perpendicular ao​ plano
​
ABC do teto;
^ sob o qual se avistava o horizonte, tangente à Terra, considerada
§ a medida do ângulo A​BE ​   é 16º;
 esférica, conforme mostra a figura. Segundo esse raciocínio, o
§ a medida do segmento AB ​ ​  é 3,84 m. raio terrestre em função do ângulo é dado por:
Considerando que as ecotelhas serão colocadas de modo a reve-
stir o retângulo BCDE, sem ultrapassar as suas bordas, e saben-
do que as dimensões da telha são 2,20 m × 0,92 m, o Sr. João
calculou que a medida do transpasse das telhas é, em centímetros:

Dados: sen 16º = 0,28; cos 16º = 0,96; tg 16º = 0,29

a) 10. d) 40.
b) 20. e) 50.
c) 30.

E.O. Complementar
1. (Cftrj 2017) Os alunos de um professor pediram que ele co- sen(αh) 1​  – senα
brasse na sua prova bimestral exercícios “quase iguais” aos do livro.
a) R = ________
​   ​.
 
  d) R = ________   ​ 
 
1 – senα hsenα
Após ampla negociação, ficou acordado que o professor poderia
mudar apenas uma palavra do exercício que ele escolhesse no livro ​  hsenα  ​.  
b) R = ________ 1​  + senα
e) R = ________   ​ 
 
para cobrar na prova. 1 – senα hsenα

O professor escolheu o seguinte problema no livro: ​  hsenα . ​  

c) R = ________
senα – 1
Problema do Livro:
4. (UFSJ) O teodolito é um instrumento de medida de ângulos
Os lados de um__triângulo __ medem 3x, 4x e 5x e seu perímetro, em bastante útil na topografia.
cm, mede 3 + √
​​ 3 ​​  + √
​​ 6 ​​.  Quanto mede seu menor lado?
Com ele, é possível determinar distâncias que não poderiam ser
E montou o seguinte problema na prova: medidas diretamente. Para calcular a altura de um morro em
Problema da Prova: relação a uma região plana no seu entorno, o topógrafo pode
utilizar esse instrumento adotando o seguinte procedimento: situa
Os ângulos de um __triângulo __ medem 3x, 4x e 5x e seu perímetro,
o teodolito no ponto A e, mirando o ponto T no topo do morro,
em cm, mede 3 + √
​​ 3 ​​ + √
​​ 6 ​​.  Quanto mede seu menor lado?
mede o ângulo de 30° com a horizontal; desloca o teodolito 160
Ao perceber que, mesmo trocando apenas uma palavra do enun- metros em direção ao morro, colocando-o agora no ponto B, do
ciado, o problema havia ficado muito mais complicado, um aluno qual, novamente mirando o ponto T, mede o ângulo de 60° com
ainda pediu uma dica e o professor sugeriu que ele traçasse a
a horizontal.
altura relativa ao maior lado.

A resposta correta, em cm, do problema da PROVA é

a) 2
__
c) 1 __
b) √
​​ 3 ​​
  d) √
​​ 6  

2. (UFPR) Um recipiente, no formato de hemisfério, contém um

líquido que tem profundidade máxima de 5 cm. Sabendo que a medi-
da do diâmetro do recipiente é de 20 cm, qual o maior ângulo, em
relação à horizontal, em que ele pode ser inclinado até que o líquido
alcance a borda, antes de começar a derramar?

Se a altura do teodolito é de 1,5 metros, é CORRETO afirmar

que a altura do morro com relação à região plana a qual perten-
cem A e B é, em metros:

160​dXX
3 ​  
a) 80​dXX
3 ​ + 1,5. c) ______
​   ​   + 1,5.
3
160​dXX
3 ​  
b) 80​dXX
3 ​ – 1,5. d) ______
​   ​   – 1,5.
3
5. (UFPR) Num projeto hidráulico, um cano com diâmetro externo
a) 75° d) 30° de 6 cm será encaixado no vão triangular de uma superfície, como
b) 60° e) 15° ilustra a figura abaixo. Que porção x da altura do cano perman-
c) 45° ecerá acima da superfície?

34
 ​^​
a) Encontre a medida do ângulo B​DC  ​   .

b) Calcule a medida do segmento BD​ ​ . 
c) Admitindo-se tg (50°) = __6​   ​ , determine a medida do
π  5
a) __1​   ​  cm d) __
​   ​  cm segmento AC​
​ . 
2 2
b) 1 cm e) 2 cm 4. Para dar sustentação a um poste telefônico, utilizou-se um outro
​ XX
d 3 ​   poste com 8 m de comprimento, fixado ao solo a 4 m de distância
c) ___
​   ​   cm
2 do poste telefônico, inclinado sob um ângulo de 60°, conforme a
figura a seguir.

E.O. Dissertativo cabo

1. Encontre o valor de x nas figuras a seguir:

a) 8m

10 60°

Considerando-se que foram utilizados 10 m de cabo para ligar os dois

30º postes, determine a altura do poste telefônico em relação ao solo.
x
5. (Ufu) Os programas de edição de imagens possuem a ferra-
b) menta RECORTAR, que permite delimitar e recortar uma área
retangular de uma imagem digital (figura, foto etc.). Para delimi-
x
2 tar a área a ser recortada, é construído um retângulo com lados
paralelos às laterais da imagem; em seguida, esse retângulo é rot-
45º acionado em torno de seu centro, transladado e redimensionado,
2 de acordo com a necessidade.

c) A figura a seguir ilustra a delimitação de uma área R1, a ser

recortada de uma imagem retangular delimitada por R2. Os retân-

5 gulos R1 e R2 que delimitam, respectivamente, essa área e a ima-

gem são semelhantes, e dois vértices de R1 estão nos lados de R2.

60º
x

d)
x 4
10 cm R2
30º

2. Na ilustração abaixo, temos dois retângulos congruentes com 4 cm R1

base medindo 12 cm, e altura 5 cm. Qual o inteiro mais próximo da 30°
distância, em centímetros, do ponto A até a horizontal? Dado: use a
aproximação d ​ XX3 ​  ≈ 1,73. 15 cm

Elabore e execute um plano de resolução de maneira a determinar:

a) As dimensões da figura recortada.
b) O valor do percentual de aumento a ser aplicado
na imagem recortada de modo a obter uma nova im-
agem no tamanho 10 cm × 15 cm.

3. Considere dois triângulos ABC e DBC, de mesma base BC​ ​ ,  tais 6. (UFG) Um topógrafo deseja calcular a largura de um rio em

que D é um ponto interno ao triângulo ABC. A medida de BC​ ​  é igual um trecho onde suas margens são paralelas e retilíneas. Usando
a 10 cm. Com relação aos ângulos internos desses triângulos, como referência uma árvore, A, que está na margem oposta, ele
​ ​
^ ​ ​
^ ​ ​
^ ​ ​
^ ​ ​
^
sabe-se que D​B ​C
  = B​C ​D
  , D​C ​A
  = 30°, D​B ​A
  = 40°, D​ ​AB
  = 50°. identificou dois pontos B e C, na margem na qual se encontra, tais

35
 ​ ​
^ ​ ​
^
que os ângulos A​B ​C
  e A​C ​B
  medem 135° e 30°, respectivamente. O João está no encontro das avenidas. Sua irmã Ana está à distância
topógrafo, então, mediu a distância entre B e C, obtendo 20 metros. r de João, numa posição inicial I e não se encontra em nenhuma
Considerando-se o exposto, calcule a largura do rio. das duas avenidas. Já seu irmão Luiz parou na Avenida Itamar
Franco, de onde vê João e Ana sob um ângulo reto.
3 ​  ≈ 1,7
Dado: d​ XX a) Sabendo que João vê Ana e Luiz sob um ângulo a de-
termine a distância entre João e Luiz em função de r e a.
7. (Ufg) Um navio, que possui 20 m de altura sobre a água,
b) Num segundo momento, João permanece no en-
passa por um canal e, em certo momento, o capitão da embarcação
contro das duas avenidas, Ana se desloca no sentido
avista uma ponte plana sobre o canal, a qual ele desconhece as
anti-horário, mantendo a mesma distância de João.
dimensões e tem de decidir se o navio pode passar sob a ponte.
Luiz se desloca na mesma avenida que se encontrava,
Para isso, ele inicia uma série de cálculos e medições. A primei-
na direção de João. Além disso, ambos param simul-
ra constatação que ele faz é a de que, a uma certa distância, d,
taneamente, de modo que Luiz, ao parar, vê João e
da projeção da base da ponte, a inclinação do segmento que une
Ana sob um ângulo reto, enquanto o ângulo de visão
a parte retilínea inferior da ponte e o ponto mais avançado do
que Ana tinha de João e Luiz diminuiu b. Determine
navio, que está a 4 m de altura sobre a água, é de 7°. Percorridos
a distância entre Ana e Luiz em função de r, a e b.
102 m em linha reta em direção à ponte, ele volta a medir a in-
c) Se, em vez da situação descrita no item (b), apenas
clinação, obtendo um ângulo de 10°, e verifica que a distância
Ana tivesse se deslocado da posição inicial I no senti-
entre a parte retilínea inferior da ponte e o ponto mais avançado
do anti-horário, descrevendo um arco de 90º manten-
do navio é de 100 m, como ilustra a figura a seguir.
do a mesma distância r de João, qual seria a distância
ponte entre Ana e Luiz, considerando a = 45º e r = 4 m?
h
20
4 102
7° 10° 100° 10. (UFJF) Dois estudantes I e II desejam medir a altura, H, de um
d prédio, utilizando-se de conhecimentos matemáticos. Distanciados
um do outro x metros, os estudantes fazem visadas atingindo a
ponta da antena de altura h situada no topo do prédio, segundo
Diante do exposto, admitindo que a superfície do rio é plana, de- os ângulos a e b representados no esboço abaixo.
termine a altura da ponte e conclua se esta é suficiente para que
o navio passe sob ela.

Dados: tg(7º) ≅ 0,12 e cos(10º) ≅ 0,98

8.

Obtenha a altura H da torre, em função de , , h e x.

E.O. UERJ - Exame

de Qualificação
——
1. (UERJ) O raio de uma roda gigante de centro C mede CA​​
​​  =​​
——
CB​​ = 10 m. Do centro C ao plano horizontal do chão, há uma
distância de 11 m. Os pontos A e B situados no mesmo plano
Para levar sua mulher até o alto do pedestal, ou trazê-la até o chão, vertical, ACB, pertencem à circunferência dessa roda e distam,
o vicking usa uma escada medindo 2,4 m. Os degraus da escada têm respectivamente, 16 m e 3,95 m do plano do chão. Observe o
6 cm de altura e estão igualmente espaçados 18 cm um do outro. esquema e a tabela:
Nem todos os degraus estão representados na figura. O degrau mais
baixo tem a mesma distância relativa ao chão e ao segundo degrau. u
sen u
O degrau mais alto apoia-se no plano superior do pedestal. (graus)

a) A escada é composta por quantos degraus? 15º 0,259

b) A escada faz um ângulo q com o chão e sabe-se que: 30º 0,500
sen θ = __4​    ​  ; cos θ = __3​    ​; tg θ = 4​ __ ​   45º 0,707
5 5 3
Calcule a altura h do pedestal. 60º 0,866
9. (Ufjf-pism) Em Juiz de Fora, há duas avenidas principais:
Avenida Itamar Franco e Avenida Barão do Rio Branco. A medida, em graus, mais próxima do menor ângulo ACB corre-
Suponha que essas avenidas se cruzam perpendicularmente. sponde a:

36
 a) 45 c) 75 a) 0,4 R c) 0,8 R
b) 60 d) 105 b) 0,6 R d) 1,0 R

2. (UERJ) Um esqueitista treina em três rampas planas de mesmo
comprimento a, mas com inclinações diferentes. As figuras abaixo
representam as trajetórias retilíneas AB = CD = EF, contidas nas
retas de maior declive de cada rampa.
5. (UERJ) A Terra pode ser representada por uma esfera cujo raio
mede 6400 km.
Na representação a seguir, está indicado o trajeto de um navio do
ponto A ao ponto C, passando por B.

Qualquer ponto da superfície da Terra tem coordenadas (x ; y), em

que x representa a longitude e y, a latitude. As coordenadas dos
pontos A, B e C estão indicadas na tabela a seguir.

Sabendo que as alturas, em metros, dos pontos de partida A, C e

E são, respectivamente,h1, h2 e h3, conclui-se que h1 + h2 é igual a:
__
a) h3​√
​ 3 ​​
__
  c) 2h3
b) h3​√
​ 2 ​​
  d) h3

3. (UERJ) Um atleta faz seu treinamento de corrida em uma pista

circular que tem 400 metros de diâmetro. Nessa pista, há seis
cones de marcação indicados pelas letras A, B, C, D, E e F, que di- Coordenadas
videm a circunferência em seis arcos, cada um medindo 60 graus. Pontos
x y

Observe o esquema: A 135º 0º

B 135° 60º
B C
C 90° 60º

Considerando p igual a 3, a distância mínima, em quilômetros, a

A D ser percorrida pelo navio no trajeto ABC é igual a:

a) 11.200 c) 8.800

F E b) 10.800 d) 5.600
O atleta partiu do ponto correspondente ao cone A em direção a cada
um dos outros cones, sempre correndo em linha reta e retornando
ao cone A. Assim, seu percurso correspondeu a ABACADAEAFA. E.O. Objetivas
__
Considerando ​​√3 ​​  = 1,7, o total de metros percorridos pelo
atleta nesse treino foi igual a:
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
  
1. (Fuvest) Na figura, tem-se AE​
​  paralelo a CD,
​   BC​
​  paralelo a​
a) 1480 c) 3080 
DE​, AE = 2, a = 45°, b = 75°. Nessas condições, a distância do
b) 2960 d) 3120 
ponto E ao segmento AB​
​  é igual a:
4. (UERJ)

P Q
x A O B

No esquema acima estão representadas as trajetórias de dois

​ XX
d 2 ​  
atletas que, partindo do ponto X, passam simultaneamente pelo a) d​ XX
3 ​.  d) ____
​   ​.  
2
ponto A e rumam para o ponto B por caminhos diferentes, com
​ XX
d 2 ​  
velocidades iguais e constantes. Um deles segue a trajetória de b) d​ XX
2 ​.  e) ____
​   ​.  
4
uma semicircunferência de centro O e raio 2R. O outro percorre
​ XX
d 3 ​  
duas semicircunferências cujos centros são P e Q. c) ____
​   ​.  
2
__
Considerando ​​√2 ​​  = 1,4, quando um dos atletas tiver percorrido 2. (Unesp) A figura representa a vista superior do tam-
3/4 do seu trajeto de A para B, a distância entre eles será igual a: po plano e horizontal de uma mesa de bilhar retangular

37
 ABCD com caçapas em A, B, C e D. O ponto P, localiza- a) 42,5 e 30. d) 60 e 120.
do em AB representa a posição de uma bola de bilhar, sendo b) 42,5 e 120. e) 60 e 150.
—— ——
PB​​
​​ =   1,5 m e PA​​
​​ =   1,2 m.Após uma tacada na bola, ela se desloca em c) 60 e 30.
linha reta colidindo com BC no ponto T, sendo a medida do ângulo
​ ​
^
P​​T ​​B  igual 60º. Após essa colisão, a bola segue, em trajetória
reta, diretamente até a caçapa D.
E.O. Dissertativas (Unesp,
Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unesp) Um prédio hospitalar está sendo construído em um
terreno declivoso. Para otimizar a construção, o arquiteto re-
sponsável idealizou o estacionamento no subsolo do prédio, com
entrada pela rua dos fundos do terreno. A recepção do hospital
está 5 metros acima do nível do estacionamento, sendo necessária
a construção de uma rampa retilínea de acesso para os pacientes
com dificuldades de locomoção. A figura representa esquemati-
camente esta rampa (r), ligando o ponto A, no piso da recepção,
ao ponto B, no piso do estacionamento, a qual deve ter uma in-
__
Nas condições descritas e adotando √3 ​​  ≅ 1,73, a largura do clinação mínima de 30° e máxima de 45°.
tampo da mesa, em metros, é próxima de

a) 2,42. d) 2,00.
b) 2,08. e) 2,56.
c) 2,28.
Nestas condições e considerando d​ XX 2 ​  ≈ 1,4, quais deverão ser os va-
NOTE E ADOTE: Considere que o ângulo de incidência da bola lores máximo e mínimo, em metros, do comprimento desta rampa de acesso?
em relação à normal da mesa é o mesmo que o ângulo de reflexão.
2. (Unicamp) Um engenheiro precisa interligar de forma suave dois
3. (Unicamp) Ao decolar, um avião deixa o solo com um ângulo trechos paralelos de uma estrada, como mostra a figura abaixo.
constante de 15°. A 3,8 km da cabeceira da pista existe um morro
Para conectar as faixas centrais da estrada, cujos eixos distam d
íngreme. A figura abaixo ilustra a decolagem, fora de escala.
metros um do outro, o engenheiro planeja usar um segmento de
reta de comprimento x e dois arcos de circunferência de raio r e
ângulo interno .

Podemos concluir que o avião ultrapassa o morro a uma altura,

a partir da sua base, de

a) 3,8 tan (15°) km.

b) 3,8 sen (15°) km.
c) 3,8 cos (15°) km.
d) 3,8 sec (15°) km. a) Se o engenheiro adotar a = 45°, o segmento cen-
tral medirá x = d​dXX
2 ​ – 2r(​dXX
2 ​ – 1). Nesse caso, supondo
4. (Unesp) Em um experimento sobre orientação e navegação de que d = 72 m, e r = 36 m, determine a distância y en-
pombos, considerou-se o pombal como a origem O de um sistema tre as extremidades dos trechos a serem interligados.
de coordenadas cartesianas e os eixos orientados Sul-Norte (SN) b) Supondo, agora, que a = 60°, r = 36 m e d = 90
e Oeste-Leste (WL). Algumas aves foram liberadas num ponto P m, determine o valor de x.
que fica 52 km ao leste do eixo SN e a 30 km ao sul do eixo WL.
3. (Unicamp) Considere um hexágono, como o exibido na figura
O ângulo azimutal de P é o ângulo, em graus, medido no sentido abaixo, com cinco lados com comprimento de 1 cm e um lado com
horário a partir da semirreta ON até a semirreta OP. No experimento
comprimento de x cm.
descrito, a distância do pombal até o ponto de liberação das aves, em
km, e o ângulo azimutal, em graus, desse ponto são, respectivamente:
_____
Dado: ​​√ 3604 ​​ ≈ 60.

a) Encontre o valor de x.
b) Mostre que a medida do ângulo α é inferior a 150°.

38
Gabarito
6. AH ≅ 27 m.
E.O. Aprendizagem
1. E 2. C 3. C 4. B 5. D 7. Tem-se que

6. C 7. B 8. A 9. D 10. D cos10º = d​​  _______

– 102
 ​​ ⇒
  d​​  – 102
≅ _______
 0,98  ​​ ⇒
 
100 100
 
E.O. Fixação ⇒ d ≅ 200 m.
Daí,
1. B 2. B 3. E 4. B 5. C
​​ h ​​  ​​ ⇒ h ≅ 0,12 · 200 ⇒ h = 24 m.
tg7º = __
d
6. C 7. C 8. A 9. B 10. D
Portanto, como 24 > 16, segue-se que a altura da
E.O. Complementar ponte é suficiente para que o navio passe sob ela.

1. A 2. D 3. B 4. A 5. B 8. a) 10 degraus
b) h = 1,92 m
E.O. Dissertativo
9. a) r cos a
1.
b) r sen (a + b)
a) x = 5​dXX
3 ​   __
c) 2 ​​√2 m
b) x = 2​dXX 2 ​   x tgα tgβ
5
__ 10. H = _________
​   ​ 
– 
h.
c) x = ​   ​   tgα + tgβ
2 __
4​ √
d) x = _____ ​​  3 ​ ​​   

2. 10 cm
3
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
3.
a) 120° 1. C 2. D 3. B 4. B 5. C
10​dXX
3 ​  
b) _____
​   ​  cm
3
25​
​   ​3 ​  
c) AC = _____
6
dXX 
+5 E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
4. 6 + 4​dXX
3 ​  m
1. A 2. A 3. A 4. D
5. Considerando que as dimensões de R2 sejam x e y temos:

E.O. Dissertativas
10 (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
x
1. O valor mínimo do comprimento da rampa de aces-
4 y so será 7 m e o valor máximo será 10 m.
30º
15 2.
a) sen 30º = __ ​​ 4x ​​ → ​__ ​ 1 ​​ = __
​​ 4 ​​ → x = 8cm a) y = 72​dXX
2 ​  m.
2 x b) x = 36​dXX
3 ​  m.
Como os retângulos são semelhantes, temos:
y 3.
​​  8  ​​ =
___   ___
​​   ​​  ⇒ ___ 16
​​   ​​  cm
 
15 10 3 a) Considere a figura.
As dimensões do retângulo são 8 cm e ___ 16
​​   ​​ c m.
3
b) Teremos:
15 – ​​
​​ ______ 8   =
  87,5% (aumento linear)
8
ou
15 · 10 - 8 · ___ ​ 16 ​ 
____________
​​     ​​3   = 252% (aumento da área)
16
___
8 · ​   ​ 
3

39
 Aplicando o Teorema de Pitágoras nos triângulos
ABC, ACD, ADE e AEF, vem
——2 ——2 ——2
​​AC​​  = AB​​ ​​  + BC​​ ​​  = 12 + 12 = 2,
——2 ——2 ——2
​​AD​​  = AC​​​​  + CD​​ ​​   = 2 + 12 = 3,
——2 ——2 ——2
​​AE​​  = AD​​
​​  + DE​​ ​​  = 3 + 12 = 4
e
——2 ——2 ——2
​​AF​​  = AE​​
​​ __ + EF​​ ​​  ⇔ x2 = 4 + 12 ⇔
⇔x=√ ​​ 5 ​​  cm.
​^​
b) É imediato que B​​A ​​C  = 45º.
Do triângulo ACD, temos
​^​ ——
____
tg C​​A ​​D  =—— ​  ​​    ⇔ C​​A​^ ​​D​  = arctg ___
​​  CD​ 1 ​​  < 45º.
​​  __
​AC​   ​√2 ​  
Do triângulo ADE, vem
​^​ ——
tg D​​A ​​E  = ___ ​     ​​⇔ D​​A​^ ​​E​  = arctg ___
​​ DE​ 1 ​​  = 30º.
​​  __
——
​ AD​  ​√3 ​  
Do triângulo AEF, segue
​^​ ——
  ​^​
​​  EF​
tg E​​A ​​F  = ___
——
​  ​​  ⇔ ​​  1__  ​​ <  30º.
  E​​A ​​F  = arctg ___
​  
AE​ ​√4 ​  
Portanto, tem-se
​^​ ​^​ ​^​ ​^​
α = B​​A ​​C  + C​​A ​​D  + D​​A ​​E  + E​​A ​​F 
< 45º + 45º + 30º + 30º = 150º.

40
 5
AULAS 3 e 4
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 19 e 20

PRODUTOS NOTÁVEIS

E.O. Aprendizagem 5. Considerando dois números reais a e x de tal forma que

x = 2a³ – 1, calcule x² + 2x +1 em função de a. O resultado obtido é:

1. (IFCE) O valor da expressão: a) 4a6 + 8a3 + 2.

(a + b)² – (a – b)² é: b) 4a6 – 8a3 – 2.
a) ab. c) 4a6 + 8a3.
b) 2ab. d) 4a6.
(32 + 52)2 – (32 – 52)2
c) 3ab. 6. (cftmg) Se M = ​​  ___________________
       ​​, então o valor
(3252)2
d) 4ab. de M é
e) 6ab.
a) 15. ​​ 2  ​​  
c) ___
15
2. Na figura abaixo, temos dois quadrados. O maior tem lado a + b
b) 14. ​​  4   ​​  ​​
d) ___
e o menor lado b. Qual é a área da região desejada? (A área de um 225
quadrado de lado l é dado por A = l²)
_________
7. (cftmg) O valor numérico da expressão √
​​ 682 – 322 
 ​​ está
compreendido no intervalo:

área desejada a) [30,40[

b) [40,50[
c) [50,60[
d) [60,70[

E.O. Fixação
1. A área de um quadrado de lado a é dada por S = a². Se aumen-
tarmos todos os lados do quadrado de lado a em uma unidade, qual
a expressão correta para a nova área?

a) b² a) a² + 1 c) a² + 2a + 1
b) a + b b) a² + a d) a² – 2a + 1
__ __
c) a² + 2ab 2. Números como ​​√2 ​​,  ​​√3 ​​  e p pertencem a um conjunto numéri-
d) 2ab + b² co denominado de números irracionais. A soma de um núme-
ro irracional com um número racional sempre resulta em um
3. Se (x – y)² – (x + y)² = –12, então xy é igual a: número irracional, e o mesmo vale para a subtração. Porém, o
a) 2. produto entre dois números irracionais nem sempre resulta em
b) 3. um número irracional. Por exemplo, se multiplicarmos o número

c) 4. 2 + dXX
2 ​  por 2 – dXX
2 ​,  obtemos um número racional. O resultado
desta multiplicação é:
d) 5.
e) 6. a) 1 c) 4 __
b) 2 d) √
​​ 2 ​​  
4. O produto (4x + y)(4x – y) equivale a:
(  )
2
3. (CFTMG) Se ​x – __1 ​​ 12  ​​​ , é igual a:
​ x ​   ​ = 3, então x² + __
a) 16x² – y². x
b) 8x² – y². a) 0.
c) 4x² – y². b) 1.
d) 16x² – 8xy + y². c) 5.
e) 8x² – 4xy + y². d) 6.

41
 4. (ESPM) A expressão (a + b + c)2 é igual a: 2.(IFCE) Para cada número real positivo m, a expressão

a) a + 2ab + b + c .
2 2 2
​ m ​ 
√ ( 
​​  1__   ​​ 1 – ____
(m1/2 + m–1/2)2 + ​ 1 + ____ )(
​√m ​  )
​​  1__   ​​ ​ é igual a:
b) a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc.
a) m .1/2
c) a2 + b2 + c2 + 2abc.
d) a2 + b2 + c2 + 4abc. b) m + 1.
e) a2 + 2ab + b2 + 2bc + c2. c) m + 2.
d) m + 3.
x+y x–y _____
5. (UFRGS) Se a = ______
​   ​   , b = _____
​   ​ e c = √
​​ x . y ​​,  ​ 1 ​.  
__
e) m + m
2 2
onde x e y são números reais, tais que x · y > 0,
(  )
5

então uma relação entre a2, b2 e c2 é:

​​ 12  ​​ = 14, com x > 0, então ​x + x__1
3. (FGV) Se x² + __ ​   ​    ​ é igual a:
x
a) a2 + b2 – c2 = 0. a) 2² · 7². d) 210.
b) a2 – b2 – c2 = 0.
c) a2 + b2 + c2 = 0. b) 7³. e) 710.
d) a2 – b2 + c2 = 0. c) 2³ · 7².
e) a2 = b2 = c2.
4. (Insper) Considere dois números positivos x e y, com x > y,
tais que
6. (utfpr) Simplificando a expressão
(x+y)2 -4xy 
__________
​​  2 2 ​​   com x ≠ y, obtém-se:
x -y
a) 2 – 4xy
x–y
b) _______
​​   ​​  
x + y Nessas condições, 2x é igual a
2xy
c) ______
​​ x + y  ​​   a) 31. d) 34.
b) 32. e) 35.
d) – 2xy
c) 33.
4xy
e) – _______
x​​  – y  ​​   5. (Espm) Em relação ao número N = 248 – 1 pode-se afirmar que:

7. (Ufrgs) Se x + y = 13 e x · y = 1, então x + y
2 2
é a) ele é primo.
a) 166. b) ele é par.
b) 167. c) ele é múltiplo de 7.
c) 168. d) ele não é múltiplo de 224 + 1.
e) ele não é divisível por 9.
d) 169.
e) 170. 6. (G1 - ifsc) Leia e analise as seguintes afirmações:
8. (Upf) Quando a e b assumem quaisquer valores positivos, das I. (a + b)2 = a2 + b2, para quaisquer a e b reais.
expressões a seguir, a única que não muda de sinal é:
______
a) a2 – ab II. √
​​ a2 + b2 ​​ 
= a + b, para quaisquer a e b reais.
b) a2 – b__2 _____ __ __
III. ​​√a · b ​​ 
=√​​ a  ​​ · √
​​ b ​​ ​​ , para quaisquer a e b naturais.
c) b – √
​​ b ​​  
d) a2 – 3a
​​  a  =
IV. _____  ​​  __​​ a ​​  + __a​​   ​​ , para quaisquer a, b e c racionais diferentes
e) a2 – 2ab + b2­ b+c b c
de zero.

E.O. Complementar V. __​​ a ​​  + __

b d
​​  c ​​  = _______
diferentes de zero.
ad
​​  + bc
bd
 ​​, 
 para quaisquer a, b, c e d racionais

1. (IFCE) Sejam x, y ∈ ℝ, com x + y = –16 e xy = 64. O valor Assinale a alternativa CORRETA.

__x __ y
da expressão ​​    ​​ + ​​    ​​ é: a) Apenas as afirmações II, III, IV e V são verdadeiras.
y x
a) –2. b) Apenas as afirmações II, III e V são verdadeiras.
b) –1. c) Apenas as afirmações I, III e IV são verdadeiras.
c) 0. d) Apenas as afirmações III e V são verdadeiras.
d) 1. e) Todas as afirmações são verdadeiras.
e) 2.

42
7. (col. naval) Seja x um número real tal que x + x__3
3
___ __
​​   ​​  = 9. Um
possível valor de x – ​​    ​​   é ​​√a ​​.  Sendo assim, a soma dos algar-
x
Gabarito
ismos a será:

a) 11 E.O. Aprendizagem
b) 12
1. D 2. C 3. B 4. A 5. D
c) 13
d) 14 6. D 7. D
e) 15

8.(G1 - cftrj
E.O. Fixação
__ ) Qual,
________ dentre as opções abaixo, equivale a​​
√3 + 2​√2 ​ ​​ ?  1. C 2. B 3. C 4. B 5. B
__
a) –3 + √ ​​ 2 ​​  __ 6. B 7. B 8. E
b) –1,5 +__√ ​​ 2 ​​  
c)
d)
1+√
2+√
​​ 2 ​​__ 
​​ 2 ​​  
E.O. Complementar
1. E 2. D 3. D 4. D 5. C

E.O. Dissertativo 6. D 7. E 8. C

1. Calcule usando a regra prática:

E.O. Dissertativo
a) (2x2 + x)2
1.
b) ​__( 
x2 __ y2 2
​   ​  + ​   ​    ​
2 2 ) a) 4x4 + 4x3 + x2
x2y2 __
x​   ​4 + ____ y4
b) __ ​   ​  + ​   ​  
c) (3ab – 1)2 4 2 4
c) 9a2b2 – 6ab + 1
(  )
d) ​ __a​   ​  – __b​   ​   ​
2
a​  2 ​  – ___
d) __ ab ​ b ​   
  ___
​   ​ +
2
2 8 4 8 64
2. Calcule os produtos usando a regra prática:
2.

a) (4x² – 3y)·(4x² + 3y) a) 16x4 – 9y²

​ 9  ​ – __ ​ 4 ​   
b) ​__( 
​  33   ​ + __
a b3 a3 b3 ) ( 
​  3   ​ – __
​  2 ​   ​​· __ )
​  2  ​   ​
b) __
a6 b6
c) 4 – __ ​​ 12  ​​ 
(  ) (  )
c) ​2 + __1x​   ​    ​​· 2 – __1​ x ​   ​
d) x² – 3
x
__ __
d) (x + √
​​ 3 ​​) ·(x – √
​​ 3 ​​) 
3. 4
3. Sabendo que a 2
+ b2
= 74 e ab = 35, calcule o valor de
(a – b)2. 4. 500

​ 4    
5. (A + B)2 = 4x4 + 8 + __
4. Sendo (a + b)2 = 900 e ab = 200, calcule o valor de a2 + b2. x4

(  ) (  ) 6.
2 2
5. Dados A = ​ x + __1
​ x ​   ​ e B = ​x – __1
​ x ​   ​ , calcule (A + B)2
a) 90.
6. (Unicamp) Sejam a e b números inteiros e seja N(a, b) a soma b) Zero.
do quadrado da diferença entre a e b com o dobro do produto
de a por b.

a) Calcule N(3, 9).

b) Calcule N(a, 3a) e diga qual é o algarismo final de
N(a, 3a) para qualquer a ∈ Z.

43
 5
AULAS 5 e 6
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 19 e 21

FATORAÇÃO

x²
​  +2 6x + ​
7. (Ifsul) Simplificando a expressão y = ___________ 9 , 
E.O. Aprendizagem a) 6x.
x –9
 
obtém-se:

1. Fatorando a expressão a2 – 4, obtemos: b) –6x.

a) (a + 2) (a – 2).
​​  x – 3 
c) _____  ​​  
b) (a – 2)2. x+3
c) (a + 2)2. ​ ​x + 3 
d) _____  ​​
x–3
d) (a + 4).
​​ x - y   ​ ​x + 2xy + 
2 2 2
y2
e) (a + 4) (a – 4). 8. O valor da expressão ______ · ______
 ​​​    ​​  
(x + y) (x - y)
2. O valor da expressão x2y + xy2, no qual xy = 12 para x = 1,25 e y = –0,75 é:
e x + y = 8, é: a) –0,25.
a) 40. d) 88. b) –0,125.
b) 96. e) 22. c) 0.
c) 44. d) 0,125.
e) 0,25.
3. A expressão (x – y)2 – (x + y)2 é equivalente a:
9. (IFAL) A expressão: 2x2 – 4x + 5 – (x2 + 2x – 4) equivale a:
a) 0. d) –4xy.
b) 2y2. e) –2(x + y)2. a) 3x2 – 2x + 1.
c) –2y2. b) x2 – 6x + 1.
c) (2x + 1)2.
4. (CFTMG) Simplificando a expressão numérica d) (x – 3)2.
(123.456)² – (123.455)², encontra-se: e) (x – 2)2 – (x + 1)2.
a) 0. c) 12.345. x​  2 + 2x + 1 
10. Fatorando ____________ ​,  
obtemos:
b) 1. d) 246.911. x2
a) (x + 1)2.
​​  x  ​​, x ≠ 0, a expressão
5. (UTFPR) Se y = __
2
(  )
b) ​x​ ____
– 1 2​ .
x ​   
(x+2y)2 - 4 _x
___
​​  ______
 ​​ 
 
- ​​ y ​ ​é equivalente a: c) (x2 + 1)2.
4y-2
a) 2x.
(  )
x​  + ​ 1 
2
d) ​ ____x ​ .
b) 2y.
e) (x – 1)2.
c) 0.
d) __1​    ​x .
1
2 E.O. Fixação
e) __​   y ​  .
2 1. (PUC-MG) Se a e b são números reais inteiros positivos tais
a²
​  +2 2ab2 ​
   + b²  
6. A expressão mais simples de ____________ é: que a – b = 7 e a b – ab = 210, o valor de ab é:
2 2
a –b
a) 7. c) 30.
a) –1.
b) 10. d) 37.
b) 2ab.
2. Fatorando a expressão ac + 2bc – ad – 2bd, obtemos:
(a + b) a) (a – 2b)(c – d).
c) ______
​   ​ 
.
(a – b) b) (a + 2b)(c – d).
d) –2ab. c) (a – 2b) (c + d).
d) (a + c)2(a – b).
(  )
e) ​ __1a​   ​    ​– b. e) (a – c)(a + 2b).

44
3. (Epcar) Sabendo que y = (2 010)² · 2 000 – 2 000 · (1 990)²,
___y
o valor de ​   7 ​ é igual a:
10
E.O. Complementar
a) 8. c) 20. 1. (ESPM) O par ordenado (x,y) ∈ ℕ × ℕ é solução da
b) 16. d) 32. equação x³ + x²y – 8x –8y = 7. O valor de x – y é:

a) 1.
4. Fatorando a expressão x2y – y, obtemos:
b) 2.
a) x (y – 1). c) –1.
b) y (x – 1). d) 0.
c) y2 (1 – x). e) –2.
d) y (x + 1) (x – 1).
2. (CFTRJ) O único par de números naturais m e n que satisfaz a
e) y (x + 1)2.
igualdade m2 – n2 = 17 é tal que:

5. Qual é o fator comum a todos os termos do polinômio a) seu produto é 72.

18x2y8 – 36x9y9 + 24x3y5? b) sua soma é 18.
a) 6x2y5. d) 3x9y9. c) seu quociente é 17.
b) 2x2y9. e) 6x9y9. d) sua diferença é 2.
c) 36x9y9. 3. (UTFPR) A expressão algébrica:

( 
​  x   ​   ​  x   ​  ​  
.1
​  – x ​
2
6. Assinale a expressão que não é um trinômio quadrado perfeito: ​_____
x+1
– _____
x–1 ) (
______
2 )
  equivale a:
a) a2 – 2a + 1. a) 2x.
b) x4 – 4x2y + 4y2.
b) x.
c) 1 – 2a4 + a8.
d) x2 + 2xy + y2. c) –2x.
e) x2 + 6x + 16. d) –x.
e) _____x2  ​.  
7. (UFMG) Sejam x e y números reais não-nulos tais 2​ 
x –1
x _y_
2
__
que ​  2  ​ + ​   ​  = –2 ___
y x 4.(Espm) Considerando-se que x = 97312, y = 39072 e z = 2​​√xy ​​  
x + y – z ​ 
o valor da expressão dXXXXXXXXX é:
Então, é CORRETO afirmar que: a) 6792.
a) x2 – y = 0. c) x2 + y = 0. b) 5824.
b) (x+y²)²=0. d) x – y2 = 0. c) 7321.
d) 4938.
8. (CFTCE) p(x) = x2 - 50x + A, onde A  ℝ. Para que o polinô- e) 7721.
mio P(x) torne-se um trinômio quadrado perfeito, o valor de A é:
5. (CFTMG) Ao simplificar a expressão
a) 25. d) 625.
b) 125. e) 1025. x​  3  
– 4x2 – 4x ​
y = ________________
   + 16 em que x ≠ 2 e x ≠ 4, obtém-se:
x2 – 6x + 8
c) 225.
a) x.
​​    2009²  -  4 
9. (Insper) O valor de ____________  ​​ é igual a: b) x – 2.
2009²+2009-2
c) x + 2.
2007
a) _____
​   ​  
2008 d) x + 4.
2008
b) _____
​   ​  
2009
2007
c) _____
​   ​  
E.O. Dissertativo
2009
1. Simplifique as seguintes frações algébricas:
2009
d) _____
​   ​    
2008 a(a – 3)
a) _______
​   ​  
 
2009 3–a
e) _____
​   ​ 
2007 (x + y + z)m
b) ____________
​       ​
10. (CFTMG) Ao fatorar a expressão 210xy + 75x2y + 147y, mn(x + y + z)
obtém-se: 2x + 2y
_______
c) ​   ​ 
3x + 3y
a) 3(7x + 5)2.
4a2 - y2
b) 3y(5x + 7)2. d) _______ ​   ​ 
2a – y
c) 3(5x – 7)(5x + 7). (x + y)3
d) 3y(7x – 5)(7x + 5). e) _______
​   ​ 
(x + y)2

45
 2. Sabendo que 2x + y = 10 e 2x – y = 2, calcule o valor de ​  1   ​ 
b) ______
(x + 1)
4x2 – y2.
c) ​  7   ​ 
______
(x + 1)
3. Calcule o valor da expressão am + bm + an + bn, sabendo
que a + b = 12 e m + n = 10.
d) ______​  4   ​  ​  3   ​ 
+ ______
(x + 1) (x – 1)
​  1   ​ 
e) ______
4. Efetue as operações indicadas no numerador e no denominador (x – 1)
de cada uma das frações algébricas e simplifique a fração resultante. 2. (Unesp) Por hipótese, considere
a² + (b + a)(b – a) + ab a=b
a) ​ ____________________
       ​
2b + 2a Multiplique ambos os membros por a
(a – b)² – b²
b) ​ ________________
  
   ​ a2 = ab
a(a – 4) –4(b² – a)
Subtraia de ambos os membros b2
5. Fatore as seguintes expressões:
a2 – b2 = ab – b2
a) a3 – ab2
b) 12a3 – 3ab2 Fatore os termos de ambos os membros
c) x2y – y3 (a + b)(a – b) = b(a – b)
d) 2x3 + 4x2 + 2x Simplifique os fatores comuns
e) 3x2 – 3x – 36
(a + b) = b
6. Fatore os seguintes trinômios do 2° grau: Use a hipótese que a = b
a) x2 + 2x – 3 2b = b
b) x2 – 9x + 20
c) x2 + 5x – 14 Simplifique a equação e obtenha
d) x2 – 8x – 33 2=1
e) x2 – 14x + 45 A explicação para isto é:
a) a álgebra moderna quando aplicada à teoria dos
7. Fatore as seguintes expressões: conjuntos prevê tal resultado.
a) x10 + 4x5y3 + 4y6 b) a hipótese não pode ser feita, pois como
b) 100x2 – 20xy + y2 2 = 1, a deveria ser (b + 1).
c) 121a2b2 + 44ab + 4 c) na simplificação dos fatores comuns ocorreu di-
visão por zero, gerando o absurdo.
8. Simplifique as seguintes frações algébricas: d) na fatoração, faltou um termo igual a –2ab no
a​  2 + 6a + ​
9  membro esquerdo.
a) __________   e) na fatoração, faltou um termo igual a +2ab no
2a + 6
membro esquerdo.
​  2 x + 1  ​  
b) ____________
x + 2x + 1
​  2 x – 1  ​  
2
c) ____________
x – 2x + 1 E.O. Dissertativa
9. Simplifique a expressão abaixo: (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
( 
​x​  _______
+ 4x + 
) ( 
4 ​   
)
9 – 3x 
2
​ . ​​  _______  ​  ​,   1. (Unesp) Transforme o polinômio P(x) = x5 + x2 – x – 1 em um
x2 – x – 6 (–3x –6)
produto de dois polinômios, sendo um deles do 3º grau.
com x ≠ 3 e x ≠ –2.

10. Qual a forma fatorada do trinômio

(0,09x² – 0,24x + 0,16)? Gabarito
E.O. Aprendizagem
E.O. Objetivas 1. A 2. B 3. D 4. D 5. A

(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 6. C 7. D 8. E 9. D 10. D

​  24x + 8  ​+
1. (Unesp) A expressão __________ _ 3x
​  – 3 ​, 
______
x + 3x + 2 x2 – 1
 
E.O. Fixação
para x ≠ ±1, x ≠ –2, é equivalente a: 1. C 2. B 3. B 4. D 5. A

  4   ​_– ______
a) ​_____ ​  3  ​   6. E 7. B 8. D 9. A 10. B
(x + 1) (x – 1)

46
E.O. Complementar E.O. Objetivas
1. C 2. A 3. B 4. B 5. C (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. C
E.O. Dissertativo
1. a) –a
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
b) n__1​  ​  
1. Fatorando P(x) obtemos
c) __2​  ​  
3 P(x) = x5 + x2 – x – 1
d) 2a + y P(x) = x2 (x3 + 1) – (x + 1)
P(x) = x2(x + 1)(x2 – x + 1) – (x + 1)
e) x + y P(x) = (x + 1)(x4 – x3 + x2 – 1)
P(x) = (x + 1)[x3(x – 1) + (x + 1)(x – 1)]
2. (2x + y) (2x – y) = 4x2 – y2 = 10.2 = 20
P(x) = (x + 1)(x – 1)(x3 + x + 1)
3. 120 P(x) = (x2 – 1)(x3 + x + 1).

4.
​​  b  ​​ ​
a) __
2
​​  a   ​​  ​​
b) _____
a+2b
5.
a) a · (a + b) · (a – b)
b) 3a(2a + b) (2a – b)
c) y(x + y) (x – y)
d) 2x(x + 1)2
e) 3(x + 3) (x – 4)

6.
a) (x – 1) (x + 3)
b) (x – 4) (x – 5)
c) (x – 2) (x + 7)
d) (x + 3) (x – 11)
e) (x – 5) · (x – 9)

7.
a) (x5 + 2y3)2
b) (10x – y)2
c) (11ab + 2)2

8. a) ​ a + 3 ​
______   
2
1  ​  
b) ​  _____
x+1
x + 1 ​  
c) ​  _____  
x–1
9.

​ x 2+ 4x + 4 ​  ​  9 – 3x 

2
__________ . _________
   ​= 
1,
x – x – 6 (–3x – 6)
para x ≠ 3 e x ≠ –2

10. (0,3x – 0,4)²

47
 5
AULAS 7 e 8
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 1, 3, 4 e 5

CONJUNTOS NUMÉRICOS

E.O. Aprendizagem a) 64.

b) 67.
d) 69.
e) 71.
1. (UERJ) O segmento XY, indicado na reta numérica abaixo, está
dividido em dez segmentos congruentes pelos pontos A, B, C, D,
c) 68.
E, F, G, H e I.
6. (CFTMG) Considerando a expressão
​  1   ​  
A = ___________
​  23 ​   
2 +_____
4 – __5
​   ​  
7
​   ​   e __3
Admita que X e Y representem, respectivamente, os números __1 ​   ​. 
6 2 o valor de 9A é:
O ponto D representa o seguinte número:
a) 3–3. c) 3–1.
a) __1​   ​.  17
c) ___
​   ​. 
5 30 b) 3–2. d) 30.
​ 8  ​. 
b) ___ d) ___​  7  ​.  7. (G1 – ifal) De acordo com os conjuntos numéricos, analise
15 10
as afirmativas abaixo:
2. (UTFPR) Indique qual dos conjuntos abaixo é constituído somente
de números racionais. I. Todo número natural é inteiro.
a) {–1,2, ​dXX
2 ​,  p} II. A soma de dois números irracionais é sempre irracional.
III. Todo número real é complexo.
{ 
b) ​–5, 0, __1​  , ​   ​dXX
2 }
9 ​   ​ IV. Todo número racional é inteiro.

c) {​ –2,0, p, __2​   ​ } ​ São verdadeiras as afirmativas

3
a) I e II. d) II e III.
d) {​ ​dXX
3 ​,  d​ XXX 2 ​  } ​
64 ​, p, d​ XX b) I e III. e) III e IV.
c) I e IV.
{  3 ​, __1​   ​   ​
e) ​–1,0, d​ XX
3 } 8. (UFRGS) Se x = 0,949494... e y = 0,060606..., então x +
3. (CFTSC) Sendo a = __3 ​  ​  e b = __2
​ , ​   então (a + b) e (a · b) são, y é igual a:
4 5
respectivamente, iguais a: a) 1,01.
b) 1,11.
a) __5​   ​  e ___
​ 3  
3 10 10
c) ___
​   ​.  
9
b) __5​   ​  e ___
23
​   ​   
9 20 100
____
23 15 d) ​   ​.  
c) ___
​   ​  e ___ ​   ​   99
20 8 110
____
e) ​   ​.  
15
d) ___
​   ​  e ___ ​ 3  ​   9
8 10
23 9. (Uece) Se x e y são números reais que satisfazem, respectiv-
e) ___
​   ​ e ___ ​ 3  ​  
20 10 __1 amente, as desigualdades 2 ø x ø 15 e 3 ø y ø 18, então,
​   ​ + 5,5
4. O valor da expressão _______ 2​   ​  é 
: x__
todos os números da forma ​   ​   possíveis pertencem ao intervalo:
​ XX
d 9 ​   y
a) 2.
b) 1. a) [5, 9]. c) ​
2[  ]
__3​   , ​ 6  ​.

c) 2,5.
d) 1,5.
b) ​ [  ]
__2​   , ​ __5​   ​   ​.
3 6
d) ​
9[  ]
__1​   , ​ 5  ​.

e) 3.
5. (Cesgranrio) Se q __p
​   ​  é a fração irredutível equivalente à dízima 10. (UFSJ) Sejam r1 e r2 números racionais quaisquer e s1 e s2
números irracionais quaisquer, é INCORRETO afirmar que:
periódica 0,323232... , então q – p vale:

48
 I. __b
a) o produto r1 · r2 será sempre um número racional. c​   ​ < 1
b) o produto s1 · s2 será sempre um número irracional. II. a + b > 0
c) o produto s1 · r1 será sempre um número irracional.
r1 III. bc < c
d) para r2 ≠ 0 a razão __
r​ 2 ​  será sempre um número racional. IV. ac > b
Somente estão corretas as afirmações:
E.O. Fixação a) I e III.
b) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e III.
1. (UFF) Segundo o matemático Leopold Kronecker (1823- c) I, II e IV.
1891),
6. (Unirio) A fração geratriz de 3,741515... é:
“Deus fez os números inteiros, o resto é trabalho do homem.”
Os conjuntos numéricos são, como afirma o matemático, uma das ​ 37415 ​ 
a) ______ .
10000
grandes invenções humanas.
​ 3741515
b) ________  ​. 
 
Assim, em relação aos elementos desses conjuntos, é correto afirmar que: 10000
a) o produto de dois números irracionais é sempre um ​ 37041 ​. 
c) ______
9900
número irracional. 37041
d) ______ ​   ​. 
b) a soma de dois números irracionais é sempre um 9000
número irracional. ​ 370415 ​. 
e) _______
c) entre os números reais 3 e 4 existe apenas um 99000
número irracional. 7. (UEG) Dividir um número por 0,0025 equivale a multiplicá-lo por:
d) entre dois números racionais distintos existe pelo a) 250. c) 400.
menos um número racional. b) 500. d) 350.
e) a diferença entre dois números inteiros negativos é
sempre um número inteiro negativo. 8. (CFTPR) Nas proposições abaixo:
I. 3/5 [ (Q – Z).
2. (UFRGS) Sendo a, b e c números reais, considere as seguintes
afirmações. II. (6 – 9) [ Z.
III. 5 [ (R – Z).
I. Se a i 0, b i 0 e a , b, então a__1 ​   ​  , __1
​   ​. 
b IV. d ​XXX
9 ​ [
  (R – Q)
a​  + ​b  
II. Se c i 0, então _____ __a __b 3
V.​ d XXX
–5 ​  
c = c​   ​  + c​   ​   [R
São verdadeiras apenas:
III. Se b i 0 e c i 0, então (a : b) : c = a : (b : c)
a) I, II e III. d) II, III e IV.
Quais estão corretas? b) I, II e IV. e) II, III e V.
a) Apenas I. c) I, II e V.
b) Apenas II.
9. (Pucrs) Em nossos trabalhos com matemática, mantemos um conta-
c) Apenas I e II.
to permanente com o conjunto  dos números reais, que possui, como
d) Apenas II e III.
subconjuntos, o conjunto  dos números naturais, o conjunto  dos
e) I, II e lII. números inteiros, o  dos números racionais e o dos números irracio-
3. (CFTRJ) Qual é o valor da expressão numérica nais I. O conjunto dos números reais também pode ser identificado por
__1 ​ 1  ​ + ____
​   ​ + ___ ​  1  ​  + _____
​  1   ?  a)  ∪ 
5 50 500 5000
b)  ∪ 
a) 0,2222 c) 0,2332 c)  ∪ 
b) 0,2323 d) 0,3222 d)  ∪ I
__p
4. (CFTMG) Se q
​   ​   é a fração irredutível equivalente
e)  ∪ I
(5,666...)
_________
a ​     
 ​, o valor de p + q é igual a: 10. (Insper) Em determinado jogo, um participante marca 50 pon-
(2,333...) tos quando faz uma canastra real e 10 pontos quando faz uma
a) 24.
canastra suja, sendo essas as duas únicas formas de pontuar.
b) 25. Se Rafael marcou 120 pontos nesse jogo, então a razão entre
c) 27. os números de canastras reais e sujas, nessa ordem, que ele fez:
d) 28. a) certamente é igual a 1.
5. (UTFPR) De acordo com a representação geométrica de b) apenas pode ser igual a 0 ou a 1.
números reais, a seguir: c) apenas pode ser igual a 0 ou a 2.
d) pode ser igual a 0, a __ ​ 1  ​ou a 1.
7
​ 1 ​ , a __
e) pode ser igual a __ ​ 2  ​ou a 2.
7 7

49
 E.O. Complementar I. Se r1 é racional ou r2 é racional, então r3 é racional.

II. Se r3 é racional, então r1 + r2 é racional.

1. (Epcar) Considere os seguintes conjuntos numéricos N, Z, Q,
R, I = R – Q e considere também os seguintes conjuntos: III. Se r3 é racional, então r1 e r2 são racionais.

A = (N < I) – (R > Z) É (são) sempre verdadeira(s):

B = Q – (Z – N) a) apenas I. d) apenas I e II.
b) apenas II. e) I, II e III.
D = (N < I) < (Q – N) c) apenas III.
Das alternativas abaixo, a que apresenta elementos que pertencem
aos conjuntos A, B e D, nesta ordem, é:
E.O. Dissertativo
a) –3; 0,5 e __5​  .
 ​  c) – d​ XXX
10 ​; –5 e 2.
2 1. Resolva as seguintes operações entre números racionais:
​ XX
d 3 ​   
d) ___
b) d​ XXX
20 ​; d​ XXX
10 ​ e d​ XX
5 ​.   ​   ​;  3 e 2,​31​. 
2 ( 
a) ​ ___ )
​  7  ​ + __
12 6
​ 2 ​   ​ · __​ 1 ​ 
2
2. (Epcar (Afa)) números reais
__ 3
​    ​ + ​   ​  1
__
_____ 5 6
√​ (–1)2  
 ​· 
0,1222... b) _____
​   ​   
a = ​​  _________________
    ​​ ​  2  ​
__
(1,2)–1 3

b = comprimento de uma circunferência de raio 1 [  ( 

c) ​ 3​ __ ) 2 3 ]
​  1  ​ + __ ​ 1 ​   ​ – __​ 4 ​  +  ​ ___
5
​  1  ​ 
30
___ ___ ____ ____ __ 1
​   ​ 
​​ 12 ​​  · √
c=√ ​​ 90 ​​  · √
​​ 160 ​​ · √
​​ 147 ​​  
d) __ ​  2  ​ – __ ​ 5  ​
​  3 ​  6
__
Sendo , ,  e  os conjuntos numéricos, assinale a alterna- 5
tiva FALSA. 1,25
____
e) ​   ​ + 0,125
a) {a, c} ⊂  c) ( – ) ⊃ {b, c} 0,5
b) c ∈ ( ∩ ) d) {a, c} ⊂ ( ∩ ) 0,001
f) _____
​   ​ 
0,25
3. (CFTMG) Um grupo de alunos cria um jogo de cartas em que
cada uma apresenta uma operação com números racionais. O gan-
2. (CFTCE) A expressão
hador é aquele que obtiver um número inteiro como resultado da
soma de suas cartas. Quatro jovens ao jogar receberam as se-
​  1 
5 + _________  ​  
guintes cartas: ​  1  ​  
2 + _____
1
1 + __​   ​  
1ª carta 2ª carta 3
representa uma fração
__​ a ​   Calcule a + b.
Maria 1,333... + __4​  ​   1,2 + __7​  ​   b
5 3
3. Coloque na forma decimal as frações seguintes:
Selton 0,222... + __1​  ​   0,3 + __1​  ​  
5 6
​ 7  ​
a) ___   41
c) ___
​   ​  
Tadeu ​ 3 ​  
1,111... + ___ 1,7 + __8​  ​   10 25
10 9
–5
b) ___
​   ​
   d) __7​  ​  
Valentina 0,666... + __7​  ​   0,1 + __1​  ​   3 6
2 2
4. (UNB) O matemático grego Eratóstenes inventou, no século
O vencedor do jogo foi: III a.C., um método para determinar os números primos inferi-
ores a dado número. A este método dá-se o nome de crivo de
a) Maria. c) Tadeu.
Eratóstenes. Por exemplo, para se determinar os números primos
b) Selton. d) Valentina. até 100, começa-se construindo o quadro seguinte.

4. (Fgv) A raiz quadrada da diferença entre a dízima periódica

10 vezes

 
0,444... e o decimal de representação finita 0, 444...4 é igual a

1 dividido por
a) 90.000. d) 160.000.
b) 120.000. e) 220.000.
c) 150.000.

5. (Ita) Sejam r1, r2 e r3 números reais tais que r1 – r2 e r1 + r2 +

r3 são racionais. Das afirmações:

50
No quadro acima, procede-se, então, da seguinte maneira: Considere as seguintes afirmações:
1.º passo – risca-se o 1, que não é primo; I. x é irracional.
2.º passo – risca-se todo múltiplo de 2, com exceção do próprio 10
II. x ù ___
​   ​  
2, que é primo; 3
III. x · 102.000.000 é um inteiro par.
3.º passo – risca-se todo múltiplo de 3, com exceção do próprio
3, que é primo; Então:
4.º passo – risca-se todo múltiplo de 5, com exceção do próprio a) nenhuma das três afirmações é verdadeira.
5, que é primo. b) apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
O procedimento é continuado até que sejam riscados (crivados) todos c) apenas a afirmação I é verdadeira.
os números compostos, isto é, múltiplos de algum primo. Os que sobram d) apenas a afirmação II é verdadeira.
são os números primos. Determine qual é o vigésimo primeiro número e) apenas a afirmação III é verdadeira.
primo, quando os números são listados em ordem crescente de valor.
3. (Fuvest) As propriedades aritméticas e as relativas à noção de
ordem desempenham um importante papel no estudo dos números
5. Se x = 0,2, y = –3,2 e z = 0,01, determine o valor de:
reais. Nesse contexto, qual das afirmações abaixo é correta?
a) x · y
b) z2 a) Quaisquer que sejam os números reais positivos a e
b, é verdadeiro que d​ XXXXX
a + b ​  a ​ + d​ XX
= d​ XX b ​. 
6. (UFPE) Seja __A
​   ​ , com A e B inteiros primos entre si e a fração b) Quaisquer que sejam os números reais a e b tais
B que a2 – b2 = 0, é verdadeiro que a = b.
geratriz da dízima periódica 4,373737.... Indique a soma dos
algarismos de A. c) Qualquer que seja o número real a, é verdadeiro
que d​ XX
a2 ​ = a.
7. Complete as sentenças a seguir com os símbolos apropriados d) Quaisquer que sejam os números reais a e b não
(pertinência, não pertinência, continência, não continência, conti- nulos tais que a < b, é verdadeiro que __1​   ​  < a__1​   ​  .
do e não contido), para torná-las todas verdadeiras.
b
e) Qualquer que seja o número real a, com 0 < a < 1,
a) 12 __ Z+ d) Z+ __ N é verdadeiro que a2 < d​ XX
a ​. 
b) –11 __ Z– e) Z+ __ Z 4. (Unesp) A soma de quatro números é 100. Três deles são pri-
c) Z*– __ Z mos e um dos quatro é a soma dos outros três. O número de
soluções existentes para este problema é:
8. Escreva em ordem crescente, utilizando o símbolo > ou <, os
números racionais: a) 3.
b) 4.
​   ​  , __4
–2
___ –7
​   ​  , ___ –3
​   ​,   __5
​   ​,  ___ ​ ___ ​  , __7
​   ​  , –1 ​   ​  e __7
​   ​   c) 2.
3 5 8 2 9 4 8 9
d) 5.
9. (UFC) Se 1/[1/3 + 1/4] = p/q, onde p e q são números inteiros
e) 6.
+ q.
positivos relativamente primos, determine p
5. (Fuvest) Se x e y são dois números inteiros, estritamente posi-
10. (CFTCE) Calcule o valor da expressão [400 · (0,00036)]/
tivos e consecutivos, qual dos números abaixo é necessariamente
[(0,000016) · 20]
um inteiro ímpar?

a) 2x + 3y
E.O. Objetivas b)
c)
3x + 2y
xy + 1
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) d)
e)
2xy + 2
x+y+1
1. (Unesp) Seja R o número real representado pela dízima 0,999...
Pode-se afirmar que:
a) R é igual a 1.
b) R é menor que 1.
c) R se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca chegar.
d) R é o último número real menor que 1.
e) R é um pouco maior que 1.

2. (Fuvest) O número real x, que satisfaz 3 < x < 4, tem uma

expansão decimal na qual os 999.999 primeiros dígitos à direita
da vírgula são iguais a 3. Os 1.000.001 dígitos seguintes são
iguais a 2 e os restantes são iguais a zero.

51
 Gabarito
8. – __3
​   ​ < – __7
​   ​ < – __2 ​   ​  < __5
​   ​ < – __1 ​   ​  < __7
​   ​  < __4
​   ​  < __7
​   ​  
E.O. Aprendizagem 2 8 3 4 9 9 5 8

1. D 2. B 3. E 4. A 5. B 9. p + q = 19
6. D 7. B 8. D 9. D 10. B
10. 450
E.O. Fixação
1. D 2. B 3. A 4. A 5. A E.O. Objetivas
6. C 7. C 8. C 9. E 10. D (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. E 3. E 4. D 5. C
E.O. Complementar
1. D 2. C 3. C 4. C 5. E

E.O. Dissertativo
1.
11
a) ___
   ​  
24
23
b) ___
​   ​   
20
52
c) ___
​   ​   
30
d) 0

21
e) ___
​   ​ 
8
f) ​  1  ​  
_____
250

2. 70

3.
a) 0,7
b) –1,666...
c) 1,64
d) 1,1666...

4. 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41,

43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89 e 97.
Portanto, o vigésimo primeiro primo é 73.

5.
a) –0,64
b) 0,0001

6. 10

7.
a) [
b) [
c) ,
d) ,
e) ,

52
Geometria plana

53
 5
AULAS 1 e 2
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 1, 3, 4 e 5

INTRODUÇÃO À GEOMETRIA PLANA

E.O. Aprendizagem 5. (Unaerp) As retas r e s são interceptadas pela transversal t,

conforme a figura. O valor de x para que r e s sejam paralelas é:
t
1. (UTFPR) A medida de y na figura, em graus, é:
r
x + 20º

4x + 30º
s

a) 20°. d) 30°.
b) 26°. e) 35°.
c) 28°.
a) 42°. d) 148°.
b) 32°. e) 24°. 6. (UTFPR) Na figura a seguir temos r//s e t// u//v.
c) 142°. x
52º30’
r
2. (Utfpr) A medida do ângulo y na figura é: 64º30’

Y
X
Z s

t u v

Com base nos estudos dos ângulos formados por retas paralelas cor-
tadas por uma transversal, pode-se afirmar que:

I. O ângulo X mede 127° 30’.

a) 62º d) 118º
II. O ângulo Y mede 117°.
b) 72º e) 154º
c) 108º III. O ângulo Z mede 64° 30’.
Analise as proposições acima e assinale a alternativa correta.
3. (ETF-RJ) Sejam A, B e C respectivamente as medidas do com-
plemento, suplemento e replemento do ângulo de 40°, têm-se: a) Somente as afirmações I e II estão corretas.
a) A = 30°; B = 60°; C = 90°. b) Somente as afirmações I e III estão corretas.
b) A = 30°; B = 45°; C = 60°. c) Somente a afirmação I está correta.
c) A = 320°; B= 50°; C = 140°. d) As afirmações I, II e III estão corretas.
e) As afirmações I, II e III estão incorretas.
d) A = 50°; B = 140°; C = 320°.
e) A = 140°; B = 50°; C = 320°. 7. (Cesgranrio) As retas r e s da figura são paralelas corta-
das pela transversal t. Se o ângulo B é o triplo de A, então
4. (ETF-RJ) Duas retas paralelas cortadas por uma transver- B – A vale:
sal formam ângulos alternos externos expressos em graus por t
13x – 8° e 6x + 13°.
A r
A medida desses ângulos vale:
a) 31°. B
s
b) 3° ou 177°.
c) 30° e 150°.
d) 62°.
a) 90°. c) 80°. e) 60°.
e) 93° b) 85°. d) 75°.

54
 ​_____› ​^​
8. (CFTSC) Na figura abaixo, OP ​
​   é bissetriz do ângulo A​​O ​​B
 . 2. (UFMG) Observe esta figura:
Determine o valor de x e y. F

A
105º

a) x = 13o e y = 49o 57°

E D
b) x = 15o e y = 35o 28°
c) x = 12o e y = 48o C B
d) x = 17o e y = 42o
e) x = 10o e y = 50o Nessa___ figura, os pontos F, A e B estão em uma reta e as
‹ › ‹___›
retas ​​ CB ​​
    e ​​ED ​​
    são paralelas.
9. (CFTPR) Numa gincana, a equipe “Já Ganhou” recebeu o se-
guinte desafio: ​^​
Assim sendo, o ângulo A​​B ​​C  mede:
Na cidade de Curitiba, fotografar a construção localizada na a) 39°. c) 47°.
rua Marechal Hermes no número igual à nove vezes o valor
b) 44°. d) 48°.
do ângulo

 da figura a seguir: 3. (UFMG) Observe essa figura:

A
r
r
P

r//s
B
29° O
75° 
Â
65º
s Q
S

Se a equipe resolver corretamente o problema, irá fotografar a

construção localizada no número:

a) 990. d) 1026.
c
b) 261. e) 1260.  
Nessa figura, os segmentos AB​
​  e BC​
​  são perpendiculares, re-
c) 999. spectivamente, às retas r e s. Além disso, AP = PB, BQ = QC e a
​^​
  é θ. Considerando-se essas informações,
medida do ângulo P​O ​Q
10. (CFTCE) Sabendo-se que a soma de dois ângulos é 78° ​^​
e um deles vale 3/5 do complemento do outro, os valores dos é CORRETO afirmar que a medida do ângulo interno A​ O ​C
  do
ângulos são: quadrilátero AOCB é:

a) 10° e 68°. d) 18° e 60°.

a) 2 u. c) 3 u.
b) 15° e 63°. e) 20° e 58°.
c) 16° e 62°. b) __5​  ​  u. d) __3​  ​  u.
2 2
4. (UFES) Na figura, o ângulo a mede, em graus:
E.O. Fixação
a
1. (Unimontes) As proposições abaixo são verdadeiras, exceto:
a) Se, ao interceptar duas retas com uma transversal, 3x
os ângulos correspondentes são congruentes, então 120°
2x
as retas são paralelas.
b) Se duas retas são interceptadas por uma transver- r//s
sal, então, dos oito ângulos formados, quatro deles r s
são correspondentes aos outros quatro.
c) Se, ao interceptar duas retas com uma transversal, a) 142. c) 146.
obtêm-se ângulos alternos internos congruentes, en- b) 144. d) 148.
tão as retas são paralelas.
d) Se duas retas são interceptadas por uma transversal,
então os ângulos correspondentes são congruentes.

55
 5. (FGV-SP) Considere as retas r, s, t, u, todas num mesmo pla- 9. Na figura, as retas r e r’ são paralelas, e a reta s é perpendicular
no, com r//u. O valor, em graus, de 2x + 3y é: à reta t. A medida, em graus, do ângulo é:

t s t
r
r 72º
120º

r’ 
y
20º u
x

s a) 36°. c) 24°.
b) 32°. d) 18°.
a) 64. c) 520.
b) 500. d) 660. 10. Na figura a seguir, temos r//s. Nessas condições, com relação
ao número que expressa a medida y, em graus, pode-se afirmar que
ele é um:
6. (UFGO) Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas. A
medida do ângulo b é: 3x-11º r

r
4x
2x
y
2x+6º s
b
s
120° a) número ímpar.
b) número divisível por 3.
a) 20°. c) 100°. c) múltiplo de 8.
b) 80°. d) 120°. d) número primo.
e) múltiplo comum de 4 e 35.
7. Na figura a seguir, as retas r e s são paralelas. Considerando
​^​
que a reta t é bissetriz do ângulo P​A ​Q,

E.O. Complementar
  a medida do ângulo x é:

t
r
50º 1. (Unirio) As retas r1 e r2 são paralelas. O valor do ângulo ,
apresentado na figura a seguir, é:
130º Q

r1
x
s 
P A

a) 50°. c) 90°. 130º r2

b) 80°. d) 100°.

8. Uma pilha de folhas de papel retangulares se encontra como a) 40°. d) 65°.

mostra a figura: b) 45°. e) 130°.
c) 50°.
x

2. (Cesgranrio) Duas retas paralelas são cortadas por uma trans-

100º versal de modo que a soma de dois dos ângulos agudos formados
vale 72°. Então, qualquer dos ângulos obtusos formados mede:
a) 142°. d) 150°.
b) 144°. e) 152°.
c) 148°.
3. O ângulo cujo suplemento excede em 6° o quádruplo do seu
Considerando os ângulos indicados na figura, o valor de x é: complemento, é:

a) 70°. d) 100°. a) 58°. d) 64°.

b) 80°. e) 120°. b) 60°. e) 68°.
c) 90°. c) 62°.

56
4. Uma folha retangular de papel de medidas 287 × 210 mm 2. Dois ângulos são suplementares. Os 2/3 do maior excedem os
foi dobrada conforme a figura. 3/4 do menor em 69°. Determine esses ângulos.
​ ​
3. Sendo r//s, calcule o ângulo m^
​ ​.  
r s

m
t
x + 20º x + 70º
2
​^​ ​^​
Os ângulosX ​
​  e Y ​
​  resultantes da dobradura medem, respectiva-
​ ​
mente, em graus: 4. Na figura a seguir, determine x^
​​  ​​ sabendo que r//s E s//m.
a) 40 e 90. c) 45 e 45.
30º r
b) 40 e 140. d) 45 e 135.
5. (Mackenzie) Na figura abaixo, a e b são retas paralelas. a
s
x

40º m

A afirmação correta a respeito do número que expressa, em graus,

5. Na figura a seguir, r//s e s//t. Nestas condições, determine as
a medida do ângulo é:
medidas indicadas.
a) um número primo maior que 23.
r
b) um número ímpar. 60º e
c) um múltiplo de 4.
d) um divisor de 60.
s
e) um múltiplo comum entre 5 e 7. a 130º

E.O. Dissertativo b c d
t

1. Determine x, y, z nas figuras a seguir: 6. Dois ângulos são complementares e suas medidas são x e y.
a) Sabe-se, também, que o dobro da medida do menor ângulo é igual
A à medida do maior aumentada em 30°. Calcule x e y.

3x - 5º P 7. Determine o valor de
O OP bissetriz
2x + 10º

B 4°39’45” + 18°32’43” + 8° – 7°49”

8. Na figura seguinte, identifique os pares de ângulos:

b) ^
2 ^
1
r
2x + 10º
^ ^
4
3
z x + 20º ^
6 ^
5
y
P ^
7
1 ^
8
2
c) t

D a) correspondentes
C b) alternos internos
12° 2x c) alternos externos
B
d) colaterais internos
40° - x e) colaterais externos
O A f) o.p.v.
g) adjacentes

57
 ​^​ ​^​
9. Calcule os ângulos B ​​
​​  e D ​​
​​ ;  onde AB//DE e BC//DF.
E.O. Dissertativo
A B 1.
3x a) x = 15°
b) x = 50° ; y =110° ; z = 70°
C
c) x = 38°
E
D
2x + 5º 2. 36° e 144°

3. m = 60°
F
4. x = 70°
10. Calcule: 5.
a) O complemento de 20°57’48’’. a = 60°
b) O suplemento de 75°30’20’’. b = 120°
c) 25°8’ × 5. c = 50°
d) 53°2’15’’ : 5. d = 130°
e = 50°

E.O. Objetivas 6. x = 50°

(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) y = 40°

7. 24° 11’ 39’’

1. (Fuvest) Na figura adiante, as retas r e s são paralelas, o
ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A medida, em graus, 8.
do ângulo 3 é: a) 1 e 5, 2 e 6, 3 e 7, 4 e 8
r b) 3 e 5, 4 e 6
1 c) 1 e 7, 2 e 8
d) 3 e 6, 4 e 5
e) 1 e 8, 2 e 7
f) 1 e 3, 2 e 4, 5 e 7, 6 e 8
3
g) 1 e 2, 2 e 3, 3 e 4, 4 e 1, 5 e 6, 6 e 7, 7 e 8, 8 e 5
9. O ângulo B vale 105° e o ângulo D vale 75°.
2
s
10.
a) 50. d) 80. a) 69° 02’ 12’’
b) 55. e) 100. b) 104° 29’ 40’’
c) 60. c) 125° 40’
d) 10° 36’ 27’’

Gabarito
E.O. Objetivas
E.O. Aprendizagem (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. D 3. D 4. A 5. B
1. E
6. A 7. A 8. E 9. C 10. D

E.O. Fixação
1. D 2. D 3. A 4. B 5. B

6. C 7. A 8. B 9. D 10. E

E.O. Complementar
1. A 2. B 3. C 4. D 5. D

58
 2
AULAS 3 e 4
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9

ÂNGULOS NUM TRIÂNGULO E ÂNGULOS

NUMA CIRCUNFERÊNCIA

E.O. Aprendizagem 5. Na figura, os triângulos ABC e BCD estão inscritos na circun-

ferência. A soma das medidas m + n, em graus, é:

1. As retas t e s são paralelas. A medida do ângulo x, em graus, é: A

x
D
120º 45º
m
t 140º n 65º
B
s C

a) 30. d) 60.
b) 40. e) 70. a) 70. c) 110.
c) 50. b) 90. d) 130.

2. Júlia começou a estudar Geometria na sua escola. Com dúvida 6. (UFES) Na figura, A, B, C e D são pontos
​ ​ de uma circunferên-
^
em um exercício passado pelo professor de matemática, ela pediu cia, a corda CD é bissetriz do ângulo A​C ​B
  e as cordas AB e AC
ajuda ao seu tio. O enunciado era: “As retas r e s são paralelas; têm o mesmo comprimento. Se o ângulo BÂD mede 40°, a medida
as retas u E t, duas transversais. Encontre o valor do ângulo x a do ângulo BÂC é:
na figura abaixo”. Portanto, o valor de x é:
A

40° 
D

a) 120º. d) 135º. B C
b) 125º. e) 140º.
c) 130º. a) 10°. d) 25°.
b) 15°. e) 30°.
3. Um triângulo isósceles tem dois lados congruentes (de medidas c) 20°.
iguais) e um outro lado chamado de base. Se, em um triângulo
isósceles, o ângulo externo relativo ao vértice oposto da base
7. (Fatec) Na figura a seguir, o triângulo APB está inscrito na
mede 130°, então os ângulos internos desse triângulo medem:
circunferência de centro C.
a) 10°, 40° e 130°.
b) 25°, 25° e 130°. P
c) 50°, 60° e 70°. x
d) 60°, 60° e 60°. C
e) 50°, 65° e 65°.
23° 45’
A B
4. (UECE) No triângulo OYZ, os lados OY e OZ têm medidas
66° 15’
iguais. Se W é um ponto do lado OZ tal que os segmentos
YW, WO e YZ têm a mesma medida, então, a medida do ângulo
YÔZ é:
a) 46°. c) 36°.
Se os ângulos assinalados têm as medidas indicadas, então x é
b) 42°. d) 30°.
igual a:

59
 a) 23°45’. d) 62°30’. Das propostas de trilho a seguir, aquela que atende a essa
b) 30°. e) 66°15’. necessidade é:

c) 60°. a) b)
8. (PUC) O ângulo x, na figura a seguir, mede:

45°

x c) d)

35°

a) 60°. d) 100°.
b) 80°. e) 120°.
c) 90°.
​^​
9. A medida do ângulo A​D ​C  inscrito na circunferência de centro e)
O é:
C
D

A 35° B
O

E.O. Fixação
1. (Enem) Durante seu treinamento, um atleta percorre metade
a) 125°. d) 100°.
de uma pista circular de raio R, conforme figura a seguir. A sua
b) 110°. e) 135°. largada foi dada na posição representada pela letra L, a chegada
c) 120°. está representada pela letra C e a letra A representa o atleta.
O segmento LC é um diâmetro da circunferência e o centro da
10. (Insper) Ao projetar um teatro, um arquiteto recebeu o se-
circunferência está representado pela letra F. Sabemos que, em
guinte pedido da equipe que seria responsável pela filmagem dos
qualquer posição que o atleta esteja na pista, os segmentos
LA e
eventos que lá aconteceriam:
AC são perpendiculares. Seja u o ângulo que o segmento AF faz
com segmento FC.
“É necessário que seja construído um trilho no teto ao qual aco-
plaremos uma câmera de controle remoto. Para que a câmera não
precise ficar mudando a calibragem do foco a cada movimentação,
o ângulo de abertura com que a câmera captura as imagens do
palco deve ser sempre o mesmo, conforme ilustração abaixo.

Por exemplo, dos pontos P1 e P2, a câmera deve ter o mesmo

Quantos graus mede o ângulo θ quando o segmento AC medir R
ângulo de abertura a para o palco.”
durante a corrida?

a) 15 graus d) 90 graus
b) 30 graus e) 120 graus
c) 60 graus

2. (Mackenzie) Na figura, se a circunferência tem centro ​^​

O​ e​BC = OA, então a razão entre as medidas dos ângulos A​O ​D
  e
^
C​O ​B
  é:

60
 a) ​ __5 ​   6. (Cesgranrio) Em um círculo de raio 5 está inscrito um
2 ​^​
quadrilátero ABCD. Sobre a soma dos ângulos opostos B​A ​D
b) ​ __3 ​  
  e
​ ​
2 ^
B​C ​D,
  podemos afirmar que vale:
c) 2
a) 5 × 180°. d) 180°.
d) ​ __4 ​   b) 3 × 180°. e) 90°.
3
c) 2 × 180°.
e) 3

3. Na figura, a reta t​ é tangente, no ponto P,​ao círculo de centro 7. (IFCE) Na figura a seguir, R, S e T são pontos sobre a circunferência
»​ »​ de centro O. Se x é o número real, tal que a = 5x e b = 3x + 42°
O. A medida do arco AB​
​  é 100º e a do arco BCP​
​   é 194º. O valor ​ ​
^ ​ ​
^

de x, em graus, é: são as medidas dos ângulos R​T ​S   e R​O ​S,

  respectivamente, pode-se
dizer que:

a) 53. d) 64.
b) 57. e) 66. a) a = 30° e b = 60°.
c) 61. b) a = 80° e b = 40°.
c) a = 60° e b = 30°.
‹___› ‹___› d) a = 40° e b = 80°.
4. (UFES) Na figura, os segmentos de reta AP ​​    e DP ​
​    são
​»​ e) a = 30° e b = 80°.
tangentes à circunferência, o arco ABC​
​  mede 110 graus e o ân-
​^​ ​^​
 
gulo C​A ​D
  mede 45 graus. A medida, em graus, do ângulo A​P ​D   é: 8. (FGV) Na figura, AB​
​  e AE​
​  são ​tangentes à circunferência nos
^​
pontos B e E, respectivamente, e B​A ​E
  = 60°.
A

C
D

a) 15. b) 20. c) 25. d) 30. e) 35.

5. (UFMG) Observe a figura.
​»​ ​»​ ​»​
A Se os arcos BPC​
​ , CQD​
​  e DRE​
​   têm medidas iguais, a medida do
ângulo BÊC, indicada na figura por , é igual a:
a) 20°. b) 40°. c) 45°. d) 60°. e) 80°.
B
 
9. (CFTMG) Na figura, os segmentos PB​ ​  e PD​
​  são secantes à
D E circunferência, as cordas​AD e BC são perpendiculares e AP = AD.
^​
A medida x do ângulo B​P ​D  é:

Nessa figura, BD é um diâmetro da circunferência circunscrita ao

triângulo ABC, e os

​^​ ​^​
ângulos A​B ​D
  e A​E ​D
  medem, respectivamente, 20° e 85°.
​^​
Assim sendo, o ângulo C​B ​D
  mede:

a) 25°. b) 35°. c) 30°. d) 40°.

a) 30° b) 40° c) 50° d) 60°

61
 ​^​ ​^​
10. (UFF) O triângulo MNP é tal que o ângulo M​
​  = 80° e o 4.​ S​ejam​ ​a, b,
​^​ g, l​^e​ u as medidas em graus dos ângulos B​A ​C,
 
​^​ ^ ^
ângulo P ​
​  = 60°. A​B ​C,
  C​D ​F,
  C​E ​F  e D​F ​E
  da figura,respectivamente.

F
A medida do ângulo formado pela bissetriz do ângulo interno n
com a bissetriz do ângulo externo p é:

a) 20° b) 30° c) 40° d) 50° e) 60°

C
E.O. Complementar
​»​ ​»​ D E
1. (Mackenzie) Na figura a seguir, os arcos QMP​
​ ​  
e MTQ​
​  medem,
»​
respectivamente, 170° e 130°. Então, o arco MSN​
​  mede:
A B
P
A soma a + b + g + l + u é igual a:
a) 120°. d) 210°.
S M b) 150°. e) 240°.
c) 180°.
N T
5. Os ângulos a e b na figura a seguir medem:
Q
 
a) 60°. b) 70°. c) 80°. d) 100°. e) 110°.

2. Na figura, AB = AC e CE = CF. A medida de β é:

60° 80° 80°

A B C

a) a = 20°, b = 30°.
b) a = 30°, b = 20°.
 c) a = 60°, b = 20°.
d) a = 20°, b = 20°.
e) a = 10°, b = 20°.
B C
E

E.O. Dissertativo
40º

a) 90°. 1. Um quadrilátero ABCD está inscrito numa circunferência.

b) 120°. Sabendo que os arcos AB, BC e CD valem, respectivamente, 80°,
c) 110°. 110° e 90°, determine todos os ângulos do quadrilátero.
d) 130°.
e) 140°. 2. Calcule o valor de x na figura a seguir:

3. Na figura abaixo, o ângulo x, em graus, pertence ao intervalo:

x

4x 6x 0

3x 2x 75°

5x 3. Um ângulo inscrito é formado por uma corda e um diâmetro. O

arco subentendido pela corda é o dobro do arco compreendido entre
os lados. Determine o ângulo inscrito.
a) [0°, 15°]. c) [20°, 25°].
b) [15°, 20°]. d) [25°, 30°].

62
 ​^​
4. Calcule o valor de x na figura a seguir Se a bissetriz
​ ​interna do ângulo B ​
​  forma, com a bissetriz externa
^
do ângulo
​ ​ C ​
​ ,
  um ângulo de 50°, determine a medida do ângulo
^
interno A ​
​ . 

9. Na figura abaixo, temos que AB = BC = CD = DE e A = 20°.

​^​
A X B C 80º D Calcule a medida do ângulo D ​
​ . 
A

20º

B
5. Seja o pentágono PQRST da figura inscrito na circunferência
de centro 0. Sabe-se que POQ mede 70°. Chamando de x E y os
ângulos PTS e QRS, respectivamente, determine x + y.
C
P

Q D E
70º x T

0 10. Na figura, temos AB = AC e AE = AD. Sabendo que o ângulo

​^​ ​^​
y B​A ​D
  mede 40°, calcule a medida do ângulo C​D ​E.
 

R S A
​_____›
6. Na figura a seguir, o triângulo ABC é isóceles e BD ​
​   é a bissetriz
do ângulo de vértice B. Calcule a medida dos ângulos internos
do triângulo ABC.

A E
x
35º C B
D D

B C
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
​^​ 1. (Fuvest) Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência
7. Na figura abaixo, AB = AC, CB = CD e A ​
​  = 36°.
γ e AC é lado de​ ​um polígono regular inscrito em γ. Sabendo-se
^
C que o ângulo A​​  B ​​C mede 18° podemos concluir que o número de
lados do polígono é igual a:

a) 5 b) 6 c) 7 d) 10 e) 12

2. (Fuvest) Na figura, B, C e D são pontos distintos da circun-

ferência de centro O, e o ponto A é exterior a ela. Além disso,

36º 1. A, B, C, e A, O, D, são colineares;

A D B
​^​ ​^​
2. AB = OB;
a) Calcule os ângulos D​C ​B  e A​D ​C  . 3. CÔD mede α radianos.
b) Prove que AD = BC

8. Considere o triângulo ABC da figura.

A
50º

B C

63
 ​^​
Nessas condições, a medida de A​  B ​O, em radianos, é igual a:
E.O. Objetivas
a) π – (α/4)
b) π – (α/2)
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
c) π – (2α/3) 1. D 2. C
d) π – (3α/4)
e) π – (3α/2)

Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. E 2. E 3. E 4. C 5. A

6. C 7. E 8. B 9. A 10. E

E.O. Fixação
1. C 2. E 3. D 4. B 5. A

6. D 7. A 8. B 9. A 10. C

E.O. Complementar
1. A 2. B 3. B 4. C 5. D

E.O. Dissertativo
1. A = 100°, B = 85°, C = 80° e D = 95°

2. x = 75°

3. O ângulo inscrito vale 30°

4. x = 20°

5. x + y = 215°

6. 70°, 70° e 40°

7.
​^​ ​^​
a) A​D ​C  = 108° e D​C ​B
  = 36°

​^​
b) A​C ​D
  = 36°. Com isso, temos que o triângulo ADC
 
é isóceles, logo AD​
​  = CD​
​ .  Porém, como BCD também é
 
isóceles, temos que CD​
​  = BC​
​ , portanto:
     
AD​
​  = CD​
​  e CD​ ​  à AD​
​  = BC​ ​  
​  = BC​

8. 100°

9. 60°

10. 20°

64
 2e3
AULAS 5 e 6
COMPETÊNCIAS:

HABILIDADES: 6, 7, 8, 9 e 14

RAZÃO PROPORCIONAL E TEOREMAS

DE TALES E DA BISSETRIZ INTERNA

E.O. Aprendizagem O valor de x é:

a) 3. c) 5.
1. Na figura a seguir, as medidas são dadas em centímetros. Sabendo b) 4. d) 6.
que m//n//t, determine o valor de x.
4. (PUC-RJ) Uma reta paralela ao lado BC de um triângulo ABC
intercepta os lados AB e AC do triângulo em P e Q, respectiva-
mente, onde AQ = 4, PB = 9 e AP = QC. Então, o comprimento
de AP é:

a) 7. c) 12.
b) 9. d) 14.
2. Para melhorar a qualidade do solo em uma fazenda, aumentando
a produtividade do milho e da soja, é feito o rodízio entre essas
culturas e a área destinada ao pasto. Com essa finalidade, a área
produtiva da fazenda foi dividida em três partes conforme a figura.
a) 5. d) 2.
b) 6. e) 1.
c) 8.
5. O jardineiro do Sr. Artur fez um canteiro triangular composto
por folhagens e flores onde as divisões são todas paralelas à base
AB do triângulo ABC, conforme figura.

Considere que: Sendo assim, as medidas x e y dos canteiros de flores são,

respectivamente:
os pontos A, B, C e D estão alinhados;
os pontos H, G, F e E estão alinhados; a) 30 cm e 50 cm.
    b) 28 cm e 56 cm.
os segmentos AH​
​ , BG​
​ , CF​
​  e DE​
​  são, dois a dois, paralelos entre si;
c) 50 cm e 30 cm.
AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e HE = 1980 m.

d) 56 cm e 28 cm.
Nessas condições, a medida do segmento GF​
​  é, em metros: e) 40 cm e 20 cm.
a) 665. d) 650.
6. (UFF) O circuito triangular de uma corrida está esquematizado
b) 660. e) 645.
na figura a seguir:
c) 655.

3. Considere a figura em que r // s // t .

65
 As ruas TP e SQ são paralelas.
Partindo de S, cada corredor ​ 3  ​  e ___
a) ___ ​  3 .
 ​  d) 11 e 6.
20 40
deve percorrer o circuito passando, sucessivamente, por R, Q, P, T,
b) 6 e 11. 20
e) ___ 40
​   ​   e ___
​   ​.  
retornando, finalmente, a S. 3 3
c) 9 e 13.
Assinale a opção que indica o perímetro do circuito.
10. (UECE) O ponto P é interior a um segmento de reta, cuja
a) 4,5 km d) 22,5 km
medida é x = 2m, e o divide em dois segmentos cujas medidas são
b) 19,5 km e) 24,0 km y e z e satisfazem a relação y2 = xz. A razão x/y (denominada de
c) 20,0 km número de ouro ou razão áurea) é igual a:

7. (FGV) Na figura, ABC é um triângulo com AC = 20 cm,

1 + d​ XX
3 ​  
AB = 15 cm e BC = 14 cm. a) ______
​   ​.   
2
1 + d​ XX
5 ​  
b) ______
​   ​.   
2
–1 + d​ XX
3 ​  
c) _______
​   ​.   
2
–1 + d​ XX5 ​  
d) _______
​   ​.  
2

Sendo AQ e BP bissetrizes interiores do triângulo ABC, o quoci-

___
ente ​ 
QR
 ​   é igual a:
E.O. Fixação
AR
1. (UFR-RJ) Pedro está construindo uma fogueira representada
a) 0,3. d) 0,45. pela figura abaixo. Ele sabe que a soma de x com y é 42 e que as
b) 0,35. e) 0,5. retas r, s E t são paralelas.

c) 0,4.

8. (UFSM) A crise energética tem levado as médias e grandes

empresas a buscarem alternativas na geração de energia elétrica
para a manutenção do maquinário. Uma alternativa encontra-
da por uma fábrica foi a de construir uma pequena hidrelétrica,
aproveitando a correnteza de um rio que passa próximo às suas
instalações. Observando a figura e admitindo que as linhas retas
r, s e t sejam paralelas, pode-se afirmar que a barreira mede:

A diferença x – y é:
a) 2. d) 10.
b) 4. e) 12.
c) 6.

2. No triângulo abaixo, a medida do segmento AB​
​  é:

a) 33 m. d) 48 m.
b) 38 m. e) 53 m.
c) 43 m.

9. Considere 3 retas coplanares paralelas, r, s E t, cortadas por

2 outras retas, conforme a figura.

a) 2. d) 8.
b) 3. e) 10.
c) 5.
  
3. (UFRGS) Na figura 1, BC​ ​  é paralelo a DE​
​  e, na figura 2, GH​
​  
Os valores dos segmentos identificados por x e y são , 
​ .  Então, x e y valem, respectivamente:
é paralelo a IJ​
respectivamente :

66
 7. No triângulo ABC da figura, CD é a bissetriz do ângulo in-
terno em C. Se AD = 3cm, DB = 2cm e AC = 4 cm, então o lado
BC mede:

a) ab e __a​  ​   d) ​ a__b ​  e ab
b
b) ab e a__b​   ​   e) ab e __1​  ​  
b
c) ​ __a ​  e ab a) 3 cm. d) __8​   ​  cm.
b 3
4. No triângulo ABC a seguir,​os​ segmentos AM e BN são bis- b) __5​   ​  cm. e) 4 cm.
^ ​^​ 2
setrizes internas dos ângulos A ​
​  e B ​
​ ,  respectivamente. Sabendo
disso, o valor de y é: c) 7​   ​  cm.
__
2
8.O perímetro
​^​
de um triânguloABC é 100 cm.A bissetriz interna do
ângulo A ​
​  divide o lado oposto BC em dois segmentos de 16 cm e
24 cm. As medidas de todos os lados do triângulo, em
centímetros, são:

a) 40, 40, 20. c) 40, 36, 24.

b) 40, 30, 30. d) 40, 32, 28.

9. No triângulo ABC a seguir, o segmento DE é paralelo a BC e

​^​
​​ 3 ​​ ​ .
a) __ ​​ 8 ​​ ​.
c) __ AM é bissetriz do ângulo interno A ​
​  . A soma x + y é:
2 3
b) 3. d) 4.

5. No triângulo ABC a seguir, temos que os segmentos AP e AQ

​^​
dividem o ângulo A ​
​  em três ângulos congruentes. Sabendo disso,
a medida de x é:

a) 6. d) ___15
​   ​.  
2
b) __9​   ​.  21
___
e) ​​   ​​.  
2 2
42 c) 11
___
​   ​.  
a) 5. c) ___
​   ​.   2
5 10. Observe a figura a seguir:
38
b) ___
​   ​.
   d) 46
___
​   ​.  
5 5
​^​
6. Na figura a seguir, sendo AD bissetriz do ângulo A ​
​ ,  o compri-
mento do segmento BD é:

Considerando AM = 8 cm, BM = 12 cm, AN = 6 cm e MN para-

lelo àBC, a medida do segmento AC é:
a) 6. d) 9.
b) 7. e) 10. a) 9 cm c) 13 cm
c) 8. b) 10 cm d) 15 cm

67
 E.O. Complementar a) 2a.
b) a².
d) a + 1.
e) √
__
​​ a ​​ ​  + 1.
1. (Unirio) c) (a + 1)².

5. (UFRN) Phidias, um arquiteto grego que viveu no século V a.C.,

construiu o Parthenon com medidas que obedeceram à proporção
áurea, o que significa dizer que EE’H’H é um quadrado e que os
retângulos EFGH e E’FGH’ são semelhantes, ou seja, o lado maior
do primeiro retângulo está para o lado maior do segundo retângu-
lo, assim como o lado menor do primeiro retângulo está para o lado
menor do segundo retângulo. Veja a figura abaixo.

No desenho anterior apresentado, as frentes para a ruaA dos

quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e 200 m, e a
frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a
frente do quarteirão II para a mesma rua. Sendo assim, pode-se
afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois
quarteirões para a rua B é:

a) 160. d) 220.
b) 180. e) 240.
c) 200.
Assim, podemos afirmar que a razão da medida da base do Parthenon
2. (Universidade Objetivo) As retas r, s e t são paralelas e o triângulo pela medida da sua altura é uma raiz do polinômio:
EFG é equilátero. a) x2 + x + 1 c) x2 – x – 1
b) x2 + x – 1 d) x2 – x + 1

E.O. Dissertativo

1. Uma reta paralela ao lado BC​
​  de um triângulo ABC, deter-

Se AB é congruente a BC e a medida do segmento DE é 5 cm, mina sobre o lado AB​
​  segmentos de 3 cm e 12 cm. Calcule as
então a medida de FG é:

medidas dos segmentos que essa reta determina sobre o lado AC​
​ , 
a) 7 cm. de medida 10 cm.
b) 3 cm.
c) 5 cm. 2. Um feixe de 4 paralelas determina sobre uma transversal três
segmentos consecutivos que medem 5 cm, 6 cm, 9 cm. Calcule
d) 2,5 cm.
os comprimentos dos segmentos determinados pelo feixe noutra
e) 10 cm.
transversal, sabendo que o segmento desta, compreendido entre a
3. A figura representa um perfil de um reservatório d´água com primeira e a quarta paralela, é de 60 cm.
lado AB paralelo a CD.
3. Os segmentos AB, CD, MN, PQ, formam, nessa ordem, uma
proporção.

Se MN = 2 cm, PQ = 5 cm e AB + CD = 28 cm, determine

AB e CD.
Se a é o menor primo e b é 50% maior que a, então, o valor de
4. No ΔABC da figura a seguir, DE//BC. Nessas condições,
x é:
determine:
a) 4. c) 8.
b) 6. d) 10.

4. (Mackenzie) Na figura, temos r//r’ E s//s’. Então, para todo

a > 1, o valor da abscissa x é:

a) a medida x.
b) o perímetro do ΔABC.

68
5. O número de ouro, também conhecido como proporção áurea,
tem sido utilizado durante séculos por pintores e arquitetos.
Hoje, sabemos que f está presente em algumas curvas que apa-
recem na natureza, como na margarida, no girassol e na concha
do molusco náutilo.
AB = 2 cm, BC = 3 cm e CD = 5 cm. O segmento AD’ mede
13 cm e as retas BB’ e CC’ são paralelas a DD’. Determine os
comprimentos dos segmentos AB’, B’C’ e C’D’.

Dizemos que um ponto P (figura 1) divide um segmento AB na

razão de ouro, se (AP)/ (PB) = (AB)/(AP).
A razão(AB)/(AP) é chamada razão de ouro e é representada
pela letra gregaf (lê-se fi). Seu valor é constante, independen-
temente da medida do segmento AB.

 ​^​
a) Admitindo que o segmento AB (figura 2) tenha 8. Na figura a seguir, AD​
​  é a bissetriz inteira de A ​
​ .  Calcule as
comprimento, determine o comprimento do segmen-   
medidas de BD​
​  e DC​
​ ,  sabendo que (​BC​)  = 8 cm.
to AP de tal modo que (AP)/(PB) = (AB)/(AP).

b) Determine a razão de ouro f.

c) Na figura 3, temos o famoso desenho de Leonardo
da Vinci conhecido como o Homem Vitruviano. Leon-
ardo utilizou a razão áurea na construção do desenho 9. (UFRRJ) Observe a figura a seguir que demonstra um padrão
em vários momentos. Por exemplo, o segmento que de harmonia, segundo os gregos.
une o ponto A (extremidade da cabeça) ao ponto B
(pé) está dividido na razão áurea pelo ponto P (um-
bigo), sendo PB maior que AP. Sabendo que o lado
do quadrado CDEF mede 16,2 cm, utilize a razão de
ouro para calcular o comprimento do segmento PB (a
distância do umbigo até o pé). Considere, somente
neste item, que ​dXX
5 ​ ≈ 2,24.
Figura 3

Há muito tempo, os gregos já conheciam o número de ouro

f =​​ 1+​ 5 ​  
dXX
_____
 ​​  ​, que é aproximadamente 1,618. Tal número foi du-
2
rante muito tempo “padrão de harmonia”. Por exemplo, ao se
tomar a medida de uma pessoa (altura) e dividi-la pela medida que
vai da linha umbilical até o chão, vê-se que a razão é a mesma que
a da medida do queixo até a testa, em relação à medida da linha
dos olhos até o queixo, e é igual ao número de ouro. Considere a
cantora Ivete Sangalo, harmoniosa, segundo os padrões gregos.

Assumindo que a sua distância da linha umbilical até o chão é

22(​ 5 ​-1)
dXX
_____  
igual a ​ ​  ​​​​ 
 
metros.
25
6. O triângulo ABC da figura tem CM como bissetriz. Determine Determine a altura da mesma.
os lados do triângulo.
10. As ruas Amor, Bondade e Caridade são paralelas e as aveni-
das Paz e Felicidade são transversais a essas ruas.

7. (Unicamp) A figura a seguir mostra um segmento AD dividido

em três partes:

69
 Arthur mora na esquina da rua Amor com a avenida Paz indicada
na figura pelo ponto A.

a) Para ir à videolocadora situada na esquina da rua

Caridade com a avenida Paz, indicada pelo ponto B,
quantos metros, no mínimo, Arthur percorre?
b) Arthur faz uma caminhada de 200 metros em 3
minutos. Para ir à sua escola, situada na esquina da rua
Caridade com a avenida Felicidade, indicada pelo ponto
C, ele anda pela avenida Paz e vira na rua Caridade.
Quanto tempo Arthur demora para chegar à escola?

Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. B 2. B 3. B 4. B 5. B

6. B 7. C 8. B 9. E 10. B

E.O. Fixação
1. C 2. C 3. A 4. C 5. C

6. C 7. D 8. C 9. E 10. D

E.O. Complementar
1. A 2. C 3. B 4. B 5. C

E.O. Dissertativo
1. As medidas dos segmentos são 8 cm e 2 cm.

2. x = 15; y = 18; y = 27

3. AB = 8 cm
CD = 20 cm

4. a) 5
b) 36

dXX
5. a) ​ ​​____
 ​-1
5     ​​ 
2
dXX
b) ​​ ​____
5 ​+
 1
 ​​   
2

c) 10 cm

6. 11, 11, 12

7. AB’ = 2,6 cm ; B’C’ = 3,9 cm ; C’D’ = 6,5 cm.

​​ 5  ​​  ​
​​ 11 ​​ ​; y = __
8. x = ___
2 2
9. 1,76 m
10. a) 300 m
b) 9,9 min ou 9 min 54 seg

70
 2
AULAS 7 e 8
COMPETÊNCIA:

HABILIDADES: 6, 7, 8 e 9

PONTOS NOTÁVEIS DE UM TRIÂNGULO

E.O. Aprendizagem a) o baricentro se encontra na região externa do

triângulo MNP.
​^​ ​^​ b) o ortocentro se encontra na região externa do
1. No triângulo ABC abaixo, temos BM = CM, B​A ​P  = P​A ​C  e AH triângulo MNP.
perpendicular a BC e os pontos M, P e H não são coincidentes.
c) o incentro se encontra na região externa do triân-
Podemos afirmar que:
gulo MNP.
A d) o circuncentro se encontra na região interna do
triângulo MNP.

4. Em relação a um triângulo qualquer ABC, quais pontos

notáveis estão posicionados necessariamente na região interna do
triângulo?

a) Baricentro e ortocentro.
b) Incentro e circuncentro.
B C c) Baricentro e circuncentro.
M P H
d) Incentro e ortocentro.
e) Baricentro e incentro.
I. AM é uma mediana e AH é uma altura
5. (FGV) Na figura, AN e BM são medianas do triângulo ABC.
II. AP é uma mediatriz Se BM é igual a 12 cm, a medida do segmento GM é igual a:

III. AP é uma bissetriz A

IV. AH é uma altura e AM é uma mediatriz
a) II e IV são verdadeiras.
b) I e III são verdadeiras. M
c) I e II são verdadeiras. G
d) III e IV são verdadeiras.

2. Um ponto O equidista dos vértices de um triângulo ABC. Po-

demos afirmar que ponto O é: B N C
a) baricentro do triângulo ABC.
b) incentro do triângulo ABC. a) 10. d) 6.
c) circuncentro do triângulo ABC. b) 9. e) 4.
d) ortocentro do triângulo ABC. c) 8.

3. No triângulo obtusângulo MNP da figura, podemos

6. Em um triângulo retângulo, o ponto de intersecção das media-
afirmar que:
trizes dos lados se encontra:

M a) na região interior do triângulo.

b) na região exterior do triângulo.
c) em um dos catetos.
d) na hipotenusa.
e) no vértice que contém o ângulo reto.

7. No triângulo ABC a seguir, temos AP = BP e

AQ = CQ. Sendo assim, os valores de x e y são, respecti-
N P vamente, iguais a:

71
 A
E.O. Fixação
1. No paralelogramo ABCD, o ponto M é o ponto médio do lado
P Q CD. Se AN mede 12 cm, pode-se afirmar que MN mede:
x 8
D M C
y 10

N
B C

a) 30 e 24. d) 8 e 10. A B
b) 20 e 4. e) 4 e 8.
a) 6 cm. d) 8 cm.
c) 5 e 16.
b) 5 cm. e) 7 cm.
8.​ N​ o triângulo ABC abaixo, temos que BS é bissetriz do ângulo c) 4 cm.
^
A​B ​C  e AH é altura
​^​ relativa à base BC. Além ​^ ​ , temos que
disso ​^​ ​^​
BÂH = 30° e B​S ​A   = 40°. Calcule o ângulo B​C ​A.
 
2. Se I é incentro do triângulo ABC abaixo, os ângulos  , B ​
​  e C ​
​ 
são, respectivamente, iguais a:
A A

120°
I
B
110°

B H C

C
a) 10°. d) 45°.
b) 20°. e) 60°. a) 30°, 60° e 90°. d) 100°, 60° e 20°.
c) 30°. b) 55°, 65° e 60°. e) 65°, 55° e 60°.
c) 40°, 80° e 60°.
9. (Fatec) Dada a figura:
3. (UFES) Um dos ângulos internos de um triângulo isósceles
A D
mede 100°. Qual é a medida do ângulo agudo formado pelas
bissetrizes dos outros ângulos internos?
60° 45°
a) 20° d) 80°
b) 40° e) 140°
60° c) 60°
B E C
4. (Unitau) O segmento da perpendicular traçada de um vértice de
Sobre as sentenças um triângulo à reta suporte do lado oposto é denominado:

I. O triângulo CDE é isósceles. a) mediana. d) altura.

b) mediatriz. e) base.
II. O triângulo ABE é equilátero. c) bissetriz.

III. AE é bissetriz do ângulo BÂD. 5. Na figura abaixo, DE é paralelo a BC e contém o incentro do

triângulo ABC. Se AB = 10 cm, AC = 14 cm e BC = 17 cm,
é verdade que: calcule o perímetro do triângulo ADE.

a) somente a I é falsa. A
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa.
d) são todas falsas. D E
e) são todas verdadeiras.

10. Um triângulo ABC tem ângulos A = 40º e B C

B = 50º. Qual é o ângulo formado pelas alturas relativas aos a) 20 cm
vértices A e B desse triângulo?
b) 22 cm
a) 30º d) 90º c) 24 cm
b) 45º e) 120º d) 26 cm
c) 60º e) 41 cm

72
6. Na figura abaixo, ABC é um triângulo retângulo em Â, M é A
ponto médio de BC e N é ponto médio de AC. Se BC = 18 cm, a
medida de AP é, em centímetros, igual a:
M P N
C

B R C
Q

10
a) ___
​   ​.   d) __4​  ​. 
N M 9 3
b) __9​  .
 ​  e) __7​  ​. 
8 5
P
c) __7​  ​. 
6

A B
a) 3. d) 12.
b) 6. e) 15.
c) 9.
7. Um ponto P pertence à região interna de um triângulo ABC,
equidistante aos lados desse triângulo. O ponto P é:
a) O baricentro do triângulo ABC.
b) O incentro do triângulo ABC.
c) O circuncentro do triângulo ABC.
d) O ortocentro do triângulo ABC.
E.O. Complementar
1. (UFC) Na figura a seguir, temos dois triângulos
equiláteros ABC e A’B’C’ que possuem o mesmo baricentro,
tais que AB // A’B’, AC // A’C’ e BC // B’C’. Se a medida dos
lados de ABC é igual a 3​dXX
3 ​  cm e a distância entre os lados para-
lelos mede 2 cm, então a medida das alturas de A’B’C’ é igual a:
A’ B’
A B

8. Qual dos pontos notáveis do triângulo pode coincidir com um

de seus vértices? C
a) baricentro
b) incentro C’
c) circuncentro
d) ortocentro a) 11,5 cm. d) 8,5 cm.
b) 10,5 cm. e) 7,5 cm.
9. Um aluno precisa localizar o centro de uma moeda circular e,
c) 9,5 cm.
para tanto, dispõe apenas de um lápis, de uma folha de papel, de
uma régua não graduada, de um compasso e da moeda. 2. Em um triângulo acutângulo não equilátero, os três pontos
notáveis (ortocentro, circuncentro e baricentro) estão alinha-
dos. Dado que a distância entre o ortocentro e o circuncentro
é k, pode-se concluir que a distância entre o circuncentro e o
baricentro será:

5k
a) ___
​   ​   . d) __k​   ​  .
2 2
4k
b) ___
​   ​   . k
e) ​​ __  ​​  ​.
3 3
Nessas condições, o número mínimo de pontos distintos necessári- 4k
c) ___
​   ​   .
5
os de serem marcados na circunferência descrita pela moeda para
localizar seu centro é: 3. (PUC-MG) Na figura, o triângulo ABC é equilátero e está
circunscrito ao círculo de centro 0 e raio 2 cm. AD é altura
a) 3. d) 1.
do triângulo. Sendo E o ponto de tangência, a medida de AE, em
b) 2. e) 5. centímetros, é:
c) 4. A
10. (UFPI) No triângulo ABC (figura abaixo), os lados AB,
AC e BC medem, respectivamente, 5 cm, 7 cm e 9 cm. Se P é o
ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos B e C e PQ//MB, E
PR//NC e MN//BC, a razão entre os perímetros dos triângulos
0
AMN e PQR é:
B D C

73
 a) 2​dXX
3 ​.
  d) 5. a 1 cm e seus centros são os vértices do triângulo ΔABC. Seja
b) 2​dXX
5 ​.
  e) d​ XXX
26 ​.  r > 0, o raio do círculo C4 interior ao triângulo ΔABC e simul-
c) 3. taneamente tangente aos círculos C1, C2 e C3, calcule 9(1 + r)2.

4. (CFTCE) A altura e a mediana traçadas do vértice do ângulo

reto de um triângulo retângulo formam um ângulo de 24°. C1 A
Sendo assim, os ângulos agudos do triângulo são:
a) 33° e 57°. d) 36° e 54°. C4
b) 34° e 56°. e) 37° e 53°.
c) 35° e 55°. C2 C3
B C
5. Em um triângulo isóceles ABC, de base BC, H é o ortocentro e
G é o baricentro. Sendo HG maior que a altura relativa à base BC,
podemos afirmar que:
​^​
a) o triângulo é obtusângulo 5.​ ​No triângulo ABC da figura, a seguir, A​B ​H  = 60º e
^
b) o triângulo é acutângulo A​C ​H
  = 20º. Qual o valor do ângulo HÂS formado pela altura

c) o triângulo é retângulo e a bissetriz ?

d) o triângulo é equilátero A

E.O. Dissertativo
B H S C
1. (UFG) Gerard Stenley Hawkins, matemático e físico, nos anos
1980, envolveu-se com o estudo dos misteriosos círculos que
apareceram em plantações na Inglaterra. Ele verificou que certos 6. Um triângulo retângulo ABC, reto em A, possui hipotenusa
​^​
círculos seguiam o padrão indicado na figura a seguir, isto é, três medindo 10 cm e o ângulo B ​
​   medindo 20°.
círculos congruentes, com centros nos vértices de um triângulo
equilátero, tinham uma reta tangente comum.
a) Qual a medida da mediana relativa ao lado BC?
b) Qual a medida do ângulo agudo formado por essa
mediana e pela bissetriz do ângulo reto?

7. Calcule o valor do ângulo interno relativo ao vértice A na

figura, sabendo que o ângulo agudo formado pelas bissetrizes dos
vértices B e C formam 70°.

A
Nessas condições, e considerando-se uma circunferência maior que
passe pelos centros dos três círculos congruentes, calcule a razão
entre o raio da circunferência maior e o raio dos círculos menores.
70º
2. Três canos de forma cilíndrica e de mesmo raio r, dispostos
como indica a figura adiante, devem ser colocados dentro de out-
ro cano cilíndrico de raio R, de modo a ficarem presos sem folga. B C
Expresse o valor de R em termos de r para que isso seja possível.
8. O triângulo ABC da figura a seguir é isóceles de base BC. O
r ponto M é ponto médio do lado AB e AH é a altura relativa à
base BC. Sabendo que o ângulo BÂH é 60° e o lado AB mede
10 cm, calcule:
A

M
P
3. (PUC-RJ) Seja ABC um triângulo equilátero de lado 1 cm
em que O é o ponto de encontro das alturas. Quando mede o
segmento AO?
B H C
4. (UFPE) Na figura a seguir, o triângulo ΔABC é equilátero com a) a altura relativa à base BC
lados de comprimento 2 cm.
b) o comprimento do segmento PH
Os três círculos C1, C2 e C3 têm raios de mesmo comprimento igual

74
9. Em um triângulo ABC, as alturas relativas ao lado AB e AC
formam um ângulo agudo de medida k. Determine o valor do
ângulo interno relativo ao vértice A em função de k.

Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. B 2. C 3. B 4. E 5. E

6. D 7. C 8. A 9. E 10. D

E.O. Fixação
1. A 2. C 3. B 4. D 5. C

6. B 7. B 8. D 9. A 10. D

E.O. Complementar
1. B 2. E 3. A 4. A 5. A

E.O. Dissertativo
1. O raio do círculo maior é igual a 4/3 do raio dos círculos
menores.

2. R = r ·​​  2​ 3  ​+3 
dXX
______  ​​ ​
3

​​  XX
d
3. AO =___ 3 ​  
 ​   cm
3
4. 12

5. 20º

6.
a) 5 cm
b) 25°

7. 40°

8. a) 5 m
​​ 5 ​​  m
b) __
3

9. Â = k

75