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Paranaíba-MS
2021
NEURIENE CONCEIÇÃO DA SILVA
Paranaíba-MS
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4
FOME E PANDEMIA..............................................................................................................8
CONCLUSÃO...........................................................................................................................8
REFERÊNCIAS......................................................................................................................10
4
INTRODUÇÃO
trabalhista. Neste interím, foi integrado ao Estado os dois grupos classistas, os primeiros
representados pelas oligarquias tradicionais, e o segundo pelos sindicatos e pelos benefícios
da mudança da legislação trabalhista. Com isso, os esforços para afastar a desigualdades
sociais se tornou encargo subjetivo ao invés de se considerar as mudanças estruturais
necessárias relacionadas ao patrimonialismo que será explicada no próximo item deste
trabalho.
assim como afirma a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a qual teve a
incumbência de incluir como dever do estado a assistência social. Neste sentido:
Contudo, o bem comum não faz parte do planejamento dos “detentores do poder
público” (PFEFFER, 2018, p. 233). Pelo exposto, a inversão da ordem social em benefício
dos direitos sociais deve se dar a partir da erradicação da lógica patrimonialista e da
privatização da esfera pública.
FOME E PANDEMIA
Mendonça (2021) relata que o cenário de fome se torna cada vez mais atual no Brasil e
com isso, a procura dos doentes por assistência à saúde, quando os médicos constatam que a
doença da fome não tem cura. Se em 2014 o relatório da FAO expôs a saída do Brasil do
mapa da fome, atualmente o desmonte dos direitos, a lava jato e o golpe de 2016, culminaram
na piora dos indicadores sociais, principalmente os relacionados à segurança alimentar. Este
cenário pode ser explicado, por exemplo, pelo aumento da exportação do arroz e redução da
importação bem como o isolamento domiciliar e a necessidade de estocar comida. A autora
citando Josué de Castro, alerta que se trata de um problema ignorado pelas classes
dominantes, pois se interessam com os lucros auferidos a partir do subdesenvolvimento.
De acordo com o grupo de pesquisa Alimento para a Justiça: Poder, Política e
Desigualdades alimentares na Bioeconomia, 59,3% da população brasileira estavam em
insegurança alimentar entre agosto e dezembro de 2020.
Conforme relata Stropasolas e Giovanaz (2021), as famílias se valem de projetos como
os do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) localizado na zona leste de São
Paulo, como as cozinhas solidárias em que há distribuição de refeições gratuitas. Os autores
afirmam com base nos dados divulgados pelo IBGE que os preços dos alimentos aumentaram
8
15%. Pode-se chegar a conclusão de que com a precarização dos programas de políticas
públicas promovidos pelo desmonte executado pela conjuntura política somada com a crise
sanitária global.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ABRAMIDES, Maria Beatriz Costa. 80 anos de serviço social no Brasil: organização política
e direção social da profissão no processo de ruptura com o conservadorismo. Serviço Social.
São Paulo, n. 127, set/dez, 2016. p. 456-475.