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O Direito é uma ciência social que se concentra em entender como essas leis
são criadas, aplicadas e interpretadas. Isso envolve o exame de questões legais
complexas, desde disputas comerciais até casos criminais.
As fontes do Direito são os meios pelos quais as normas jurídicas são criadas.
Elas podem ser divididas em duas categorias principais: fontes formais e
materiais. As fontes formais incluem a Constituição, as leis, os regulamentos e
as decisões judiciais. As fontes materiais, por outro lado, referem-se aos fatores
sociais, econômicos e políticos que influenciam a criação da lei, como a cultura
e as tradições locais.
O Direito pode ser dividido em várias áreas especializadas, cada uma com suas
próprias regras e práticas. Alguns dos principais ramos do direito incluem o
direito civil, o direito penal, o direito comercial e o direito constitucional.
O objetivo final do sistema judicial é garantir que a justiça seja feita e que os
direitos individuais sejam protegidos. Isso é especialmente importante em países
democráticos, onde a liberdade e os direitos humanos são valorizados acima de
tudo.
direito subjetivo.
Entende-se por direito objetivo (norma agendi) o complexo de normas
jurídicas, produzidas por órgãos estatais ou por particula- res, que disciplinam
as interações sociais, atribuindo, bilateralmen- te, direitos e deveres para os
sujeitos da relação jurídica.
Por sua vez, compreende-se por direito subjetivo ( facultas agendi) o
conjunto de faculdades que são conferidas pelo ordena- mento jurídico e
titularizadas pelo sujeito ativo de uma dada relação jurídica, para que,
bilateralmente, sejam cumpridas as obrigações decorrentes do dever jurídico
assumido pelo sujeito passivo.
Tradicionalmente, a ciência jurídica agrupa os direitos subjeti- vos em duas
grandes categorias: os direitos subjetivos absolutos e os direitos subjetivos
relativos.
DOUTRINA
Etimologicamente, o vocábulo “doutrina” deriva do latim doc- trina, que, por
sua vez, decorre do verbo docere – lecionar ou ensinar. No plano jurídico, a
doutrina figura como aquela fonte formal e não-estatal do Direito que se forma
pelo conjunto de obras (livros, artigos científicos, comentários da legislação e
da jurisprudência) e pareceres (opiniões fundamentadas sobre questões
controvertidas) que são produzidos por conceituados juristas, exprimindo,
assim, a vasta produção teórica da ciência jurídica.
COSTUME JURÍDICO
NEGÓCIO JURÍDICO
Entende-se por negócio jurídico aquela fonte formal e não estatal do
Direito que traduz um conjunto de normas particulares e individualizadas,
decorrentes de certos acordos de vontades, capazes de estabelecer direitos e
deveres jurídicos para os agentes sociais envolvidos numa dada relação jurídica.
Sendo assim, o negócio jurídico exprime uma auto-regulamentação volitiva dos
interesses particulares, que se origina do reconhecimento pelo sistema jurídico
da autonomia privada dos sujeitos de direito, como sucede, por exemplo, na
celebração das diversas modalidades de contratos no Direito Civil,
Consumerista ou Comercial, bem como na elaboração das convenções coletivas
pelos Sindicatos no Direito do Trabalho.
a) atos jurídicos strictu sensu (aqueles praticados pelo homem, cujos efeitos
já são previamente definidos pela ordem jurídica – a vontade é manifestada para
aderir aos efeitos estabelecidos pelo ordenamento jurídico).
O estudo sobre a norma jurídica não estará completo se não for acompanhado
da abordagem dos atributos de vigência, efetividade, eficácia e legitimidade. Em
torno da matéria há muita controvérsia e a começar pela própria terminologia,
notadamente em relação ao termo eficácia.
Vigência.
Efetividade.
Este atributo consiste no fato de a norma jurídica ser observada tanto por seus
destinatários quanto pelos aplicadores do Direito. No dizer de Luís Roberto
Barroso, a efetividade “... simboliza a aproximação, tão íntima quanto possível,
entre o dever ser normativo e o ser da realidade social”.17 Enquanto alguns
autores empregam o termo efetividade como sinônimo de eficácia, a grande
parte dos estudiosos simplesmente utiliza este último naquele mesmo sentido.
Pelo desenvolvimento deste parágrafo observaremos a necessidade de se
atribuírem dois nomes para situações que realmente são distintas: efetividade e
eficácia.
É intuitivo que as normas são feitas para serem cumpridas, pois desempenham
o papel de meio para a consecussão de fins que a sociedade colima. As normas
devem alcançar a máxima efetividade; todavia, em razão de fatores diversos,
isto não ocorre, daí podermos falar em níveis de efetividade.
Há normas que não chegam a alcançar qualquer grau, enquanto outras perdem
o atributo, isto é, durante algum tempo foram observadas e, posteriormente,
esquecidas. Ambas situações configuram a chamada desuetude. A indagação
relevante que emerge se refere ao problema da validade das normas em desuso,
matéria abordada no Cap. 16. Para o austríaco Hans Kelsen a validade da norma
pressupõe a sua efetividade.
Eficácia.
As normas jurídicas não são geradas por acaso, mas visando a alcançar certos
resultados sociais. Como processo de adaptação social que é, o Direito se
apresenta como fórmula capaz de resolver problemas de convivência e de
organização da sociedade. O atributo eficácia significa que a norma jurídica
16
Legitimidade.