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Lei Objetiva:
1) Conjunto de regras que regulam a conduta dos homens, com o objetivo de
estabelecer uma ordem justa de convivência humana .
2) Conjunto de regras que regem a convivência dos homens na sociedade.
3) Regra ou conjunto de regras que por um lado conferem direitos ou poderes e
por outro, correlativamente, estabelecem ou impõem obrigações.
Direito Positivo:
Conjunto de normas bilaterais que regem efetivamente a vida de uma comunidade
num determinado momento da sua história.
Direito positivo é aquele que se observa, o direito que se cumpre, aquele que é
factível, esteja ou não em vigor.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Conjunto de regras de conduta, vigentes ou não, que num determinado momento
histórico são observadas pelos membros de uma comunidade porque estão
convencidos da sua força obrigatória.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Conjunto de normas jurídicas pertencentes ao Direito Público Interno, através das
quais o Estado, como único ente soberano, define o crime, a pena e as medidas de
segurança, a fim de alcançar a convivência social.
Normas jurídicas do Estado que tratam do crime e das consequências que ele
acarreta, ou seja, penas e medidas de segurança.
Regula as relações dos indivíduos na sua natureza particular quando estes resolvem
questões de natureza privada.
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SISTEMA JUDICIAL
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Normas emanadas da comunidade internacional e destinadas à repressão de atos
criminosos, que podem advir tanto de acordos interestaduais como de organizações
internacionais.
Conjunto de regras que nos dizem como devem ser resolvidos, em matéria privada, os
problemas de aplicação que surgem da pluralidade de legislações.
2. FONTES DO DIREITO
2.1. Definição
Fatos que dão origem às manifestações da vontade humana ou aos usos ou práticas
sociais que a geram, referimo-nos, é claro, à origem do direito objetivo.
2.2. Classificação:
As fontes do direito são classificadas em: Fontes formais, fontes reais ou materiais e
fontes históricas .
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SISTEMA JUDICIAL
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políticas, morais, religiosas e jurídicas do povo , especialmente dos legisladores,
líderes políticos, líderes sindicais, empresários, juristas, juízes.
Pode-se dizer também que as fontes materiais são os fatores históricos, políticos,
sociais, econômicos, culturais, éticos, religiosos que influenciam a criação da norma
jurídica.
2.2.2. Histórico
São eles que nos permitem saber o que foi o direito ao longo da história: documentos,
inscrições, papiros, livros.
2.2.3. Formal :
Manifestação externa de uma vontade disposta a criar o direito, a fazer nascer uma
nova norma jurídica.
São os diferentes modos ou formas através dos quais a norma jurídica se manifesta.
2.2.3.1. Lei
É um conjunto de normas jurídicas gerais, abstratas e obrigatórias, ditadas deliberada
e conscientemente pelos órgãos competentes para o efeito.
Direito que está contido naquele escrito que foi exposto ao povo.
Uma prescrição da razão, em prol do bem comum, promulgada por quem tem o
cuidado da comunidade.
2.2.3.2. Hábito
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SISTEMA JUDICIAL
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É a repetição constante e uniforme de um padrão de conduta, na convicção de que
este obedece a uma necessidade legal.
Conjunto de regras derivadas da repetição mais ou menos constante de atos
uniformes.
2.2.3.3. Jurisprudência
Conjunto de princípios gerais emanados das decisões uniformes dos tribunais, para a
interpretação e aplicação das normas jurídicas.
2.2.3.5. Doutrina
Estudos de natureza científica que os juristas realizam sobre o direito, quer com
finalidade puramente teórica de sistematizar os seus preceitos, quer com finalidade de
interpretar as suas normas e indicar as regras da sua aplicação.
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SISTEMA JUDICIAL
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Teorias e estudos científicos contidos em livros, monografias, revistas, que contribuem
para a interpretação do direito positivo e orientam as reformas legislativas e são
diretrizes para a aplicação do direito.
3. NORMA LEGAL
É uma regra, um preceito ou mandato regulador da conduta individual ou social.
3.1.1. Morais
Grande parte das normas jurídicas tem fundamento moral e esta circunstância faz
com que o homem submeta espontaneamente seu comportamento às prescrições da
norma jurídica, uma vez que estas são consideradas justas.
Caracteristicas:
Autônomo: Sua autonomia consiste no fato de a norma moral ser ditada pela mesma
pessoa que deve cumpri-la.
Interior: Estas normas referem-se ao exterior interno de cada indivíduo, são ditadas
pela sua consciência, expressão da sua intencionalidade e motivações íntimas.
Unilateral: as normas morais são unilaterais porque comparadas ao sujeito passivo ou
eticamente obrigado não há sujeito ativo ou reclamante que exija o cumprimento do
dever moral; Este cumprimento só pode ser reivindicado pela consciência de cada
pessoa , o que não exclui que o dever seja cumprido em relação a outra ou outras
pessoas.
Inaplicáveis: Estas normas são cumpridas por nossa própria convicção, pois não há
possibilidade de cumprimento forçado como na norma legal, claro que não há pessoa,
autoridade ou entidade que possa nos obrigar a fazê-lo. Também não há penalidade
pelo não cumprimento delas.
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SISTEMA JUDICIAL
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Caracteristicas:
3.1.3. Religioso
É a relação do indivíduo com o sobrenatural.
Caracteristicas:
3.1.4. Jurídico
Classificação:
Moral, Convencional ou social, Religioso, Legal .
Caracteristicas:
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SISTEMA JUDICIAL
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Exterioridade: Avaliação que a lei faz das ações humanas em seu aspecto objetivo,
material ou físico, em relação à norma jurídica, com seu cumprimento ou
descumprimento.
Bilateralidade: Por um lado concede direitos e por outro , correlativamente, impõe ou
estabelece deveres ou obrigações legais. Devido a esta circunstância, a norma
jurídica é considerada imperativo-atributiva. Seu imperativo reside justamente na
imposição de deveres ou obrigações a uma pessoa denominada SUJEITO PASSIVO ,
DEVEDOR OU OBRIGADO; enquanto é atributivo porque confere poderes ou direitos
em favor de outra pessoa denominada SUJEITO ATIVO , CREDOR, RECLAMANTE
OU DIREITO.
Heteronomia: Significa que não são criados pelo sujeito que deve cumpri-los, mas por
um poder, força ou entidade estrangeira, que dentro da estrutura do Estado se
denomina PODER LEGISLATIVO, cuja função é justamente desenvolver a norma
jurídica, em outras palavras, as leis ou o sistema jurídico.
Coercibilidade: A Coercibilidade da norma jurídica , entendida como a possibilidade de
seu cumprimento não espontâneo, mesmo contra a vontade da parte obrigada,
independentemente de a norma ter ou não sanção.
3.2. Hierarquia
As normas de um sistema jurídico podem ser do mesmo nível ou categoria ou de nível
diferente. Se forem do mesmo nível, existe uma relação de coordenação entre eles;
Se forem de níveis diferentes, relações de supraordenação ou subordinação.
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SISTEMA JUDICIAL
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Pirâmide de Kelsen
3.2.1. Constitucional
As normas constitucionais encontram-se no ápice da pirâmide jurídica e são
regulamentadas e desenvolvidas em um texto ou documento denominado
Constituição , Carta Fundamental ou Carta Magna. Atualmente, entre nós, rege a
Constituição promulgada em 31 de maio de 1985, que substituiu a de 1965.
3.2.2. Ordinário
São normas ditadas pelo poder legislativo ordinário, que aplica ou desenvolve normas
constitucionais, portanto são por elas condicionados. As regras dos códigos civil,
penal e comercial.
3.2.3. Regulatório
São normas que desenvolvem e complementam as ordinárias, sendo estas condições
dos regulamentos. O poder de ditar regulamentos corresponde ao órgão executivo ,
regulamentado constitucionalmente.
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SISTEMA JUDICIAL
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3.2.4. Individualizado
Podemos dizer então que o dever jurídico é a obrigação que o contribuinte tem de
cumprir a disposição de dar, fazer, não fazer ou tolerar, conforme estabelecido na
norma.
4.2. Sanção
Consequência jurídica que o cumprimento de um dever produz em relação à parte
obrigada.
Características da Sanção :
1. Será sempre uma consequência prejudicial para o infrator da regra.
2. Deve ser sempre previsto em lei.
3. Deve ser aplicado pelos órgãos estatais competentes.
4.3. Coerção
A aplicação forçada da sanção
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Intervenção de órgãos do Estado, geralmente jurisdicionais, para obter, com medidas
cabíveis e adequadas, quando houver possibilidade legal (coercibilidade), a aplicação
da sanção , que nada mais é do que o resultado do descumprimento do dever legal.
4.4. Ação
A ação é sempre precedida da pretensão, porque quem age o faz com base em uma
pretensão ; Portanto, a ação é a chave que abre o processo à pretensão.
4.5. Petição
4.6. Alegar
A reivindicação é a exigência da subordinação do interesse de outra pessoa ao seu
próprio interesse.
A partir da existência da pretensão podemos chegar à ação, como uma das formas
de fazer cumprir a pretensão.
5. TÉCNICA JURÍDICA
García Máynez: É a gestão adequada dos meios que permite alcançar os objetivos
que a lei persegue .
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SISTEMA JUDICIAL
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Interpretação: Interpretar a Lei é descobrir o significado que ela contém.
Aulas de interpretação:
Aplicação da lei
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Em 1928, a Guatemala assinou em Havana, Cuba, a Convenção através da qual foi
adotado o Código de Direito Internacional Privado , conhecido como Código
Bustamante.
Foi aceito pela maioria dos países americanos.
Regula detalhadamente as relações de Direito Internacional Privado entre pessoas
nacionais dos países que o ratificaram.
Pode ser utilizado adicionalmente na ausência de outra norma jurídica que regule as
relações envolvendo nacionais de outros Estados.
6. INTEGRAÇÃO DO DIREITO
Base Jurídica:
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SISTEMA JUDICIAL
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Princípio da Legalidade Substantiva: Artigo 17.º da Constituição Política da República:
Não são puníveis os actos ou omissões que não sejam qualificados de crime
ou contravenção e puníveis pela lei anterior à sua perpetuação.
Artigo 15 da Lei do Poder Judiciário: Os juízes não podem suspender, atrasar ou
negar a administração da justiça, sem incorrer em responsabilidade . Nos
casos de falta, obscuridade, ambiguidade ou insuficiência da lei, resolverão
de acordo com as regras estabelecidas no artigo 10 desta lei , e então
levarão o assunto ao conhecimento do Supremo Tribunal de Justiça para
que, se necessário, caso, exercer uma iniciativa de lei.
ANALOGIA
É atribuir a situações parcialmente idênticas (uma prevista e outra não prevista em lei)
as consequências jurídicas que a norma indica para o caso previsto.
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SISTEMA JUDICIAL
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c) Então a costa atlântica deve ser rica em culturas cafeeiras.
O silogismo , como expressa García Máynez, deve seu rigor ao fato de prestar
atenção às leis ideais evidentes que regem os pensamentos ; Por outro lado, no
raciocínio analógico nota-se que certas correspondências entre dois objetos devem
ser seguidas de outras, o que, embora tenha certa plausibilidade, carece
completamente de segurança ; Por esta razão, o raciocínio analógico nunca termina
numa afirmação decisiva .
Aulas de analogias :
1. Analogia dos pressupostos : Se os pressupostos de duas normas jurídicas
possuem elementos comuns
2. Analogia das Consequências : Se existem elementos comuns ou análogos nas
consequências jurídicas
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SISTEMA JUDICIAL
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princípios ditados pela razão humana, o que é público é notório, quem permanece
calado concede e as boas ações enobrecem.
Os princípios gerais do direito têm, portanto, origens diferentes, mas não devemos
interessar-nos tanto pela sua origem, mas pela orientação e serviço que podem
prestar ao juiz na interpretação, integração e aplicação da lei. Qualquer que seja a sua
origem, o importante é saber que constituem princípios que contêm verdades
universais e inquestionáveis que devem orientar os critérios do juiz quando outros
métodos de integração do direito não oferecem a solução adequada .
“Diz-se que o que ele fez foi feito publicamente na presença de muitos.”
EQUIDADE:
Constitui a discricionariedade máxima que a lei confere ao Juiz em alguns casos,
quando a singularidade de certas relações não se presta bem a uma disciplina
uniforme.
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Do latim Aequitas-atis que significa Igualdade de espírito
Para Aristóteles, a equidade tinha um efeito corretivo ou retificador, pois a lei é
geral e há certos objetos sobre os quais não pode ser convenientemente
estabelecida por meio de disposições gerais. O que é equitativo é restabelecer a
lei nos pontos onde ela é estabelecida. foi enganado por causa da fórmula geral
que usou
Está no facto de que o que é equitativo, sendo justo, não é o que é legalmente justo. A
causa desta diferença é que a lei é necessariamente geral e que existem certos
objectos sobre os quais não pode ser convenientemente estabelecida por disposições
gerais.
7. CONFLITOS DE LEIS
No tempo.
No espaço .
Por outro lado , aplicar a lei ao longo do tempo significa determinar se ela é ou não
retroativa , sendo este sem dúvida o aspecto fundamental nesta aplicação.
Deve-se aplicar a lei antiga ou a nova lei, conhecendo-se a ligação entre uma e outra?
RETROATIVIDADE DA LEI
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SISTEMA JUDICIAL
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É aplicar as leis em vigor a factos ou actos jurídicos anteriores ou vice-
versa, aplicar as leis anteriores a factos ou actos jurídicos cujas
consequências jurídicas se esgotam durante a vigência da lei anterior.
Retroatividade é a aplicação da lei nova ou atual a eventos ou situações
ocorridos durante a vigência de uma lei antiga ou anterior.
Se as leis tivessem efeito retroativo, os interesses e o princípio da
segurança jurídica seriam afetados.
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SISTEMA JUDICIAL
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A maioria dos actos praticados no território do Estado (âmbito espacial) produzem os
seus efeitos no interior do Estado, (APLICAÇÃO DA LEI NO ESPAÇO) mas em
alguns actos, mesmo quando praticados no território do Estado, produzem efeitos
jurídicos efeitos que devem ser realizados no território de outro ou de outros Estados,
podem pôr em contacto diversas legislações autónomas e até causar conflitos com
uma ou mais delas.
CONCEITO DE CONFLITOS DE LEIS NO ESPAÇO : A possibilidade de validade
extraterritorial das normas jurídicas de um Estado em outro território.
8.1. Jurisdição
Artigo 58. Lei do Poder Judiciário . A jurisdição é única . Para o seu exercício está
distribuído nos seguintes órgãos:
a) Supremo Tribunal de Justiça e suas Câmaras.
b) Tribunais de Apelações.
c) Sala de Crianças e Adolescentes.
d) Tribunal contencioso-administrativo.
e) Tribunal de segunda instância de contas.
f) Tribunais de Primeira Instância.
g) Juizados da Criança e do Adolescente e dos Adolescentes em Conflito com a
Lei Penal e Juizados de Controle de Execução de Medidas.
h) Paz ou tribunais menores.
8.2. Competência
É a capacidade do juiz de exercer seus conhecimentos em um caso específico.
Artigo 62. Lei do Poder Judiciário. Competência: Os tribunais só podem exercer o seu
poder nos negócios e na matéria e território que lhes são atribuídos, o que não os
impede de emitir decisões que devam ser executadas noutro território nas matérias
que julgam.
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SISTEMA JUDICIAL
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TIPOS DE TRIBUNAIS:
Colegiados: quando são formados por vários titulares (chamados Magistrados)
Unipessoal: um juiz
a) Considerar recursos nos casos em que for cabível, nos termos da Lei .
b) Conheça em segunda instância, as resoluções estabelecidas em lei .
c) Audiência de procedimentos pré-julgamento contra magistrados e juízes,
tesoureiro-geral da nação e vice-ministros de Estado quando não estiverem à
frente da pasta.
Para o efeito, terão competência para nomear um juiz de instrução, que poderá ser
um dos juízes do próprio Supremo Tribunal, do tribunal de recurso ou do juiz mais
imediato de primeira instância.
e.) Garantir que a justiça seja administrada pronta e integralmente e emitir decisões
para remover os obstáculos que se opõem a ela.
Artigo 87.º Lei do Poder Judiciário. Integração: cada cadeira é composta por três
magistrados titulares, e dois suplentes para os casos que se fizerem necessários, e
será presidida pelo magistrado designado pelo Supremo Tribunal de Justiça.
O Supremo Tribunal de Justiça pode também aumentar o número de magistrados em
cada câmara quando as circunstâncias o exigirem.
Artigo 95.º Lei do Poder Judiciário. Poderes : São estes os poderes dos juízes de
primeira instância:
Tribunais Menores
Artigo 101.º Lei do Poder Judiciário. Tribunais de Paz : Os tribunais menores são
chamados de tribunais de paz, a menos que devido à sua natureza especial a lei ou o
Supremo Tribunal de Justiça lhes dê um nome diferente.
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Artigo 102.º Lei do Poder Judiciário. Sede: em cada capital departamental deverá
existir pelo menos um tribunal de paz . No que diz respeito aos municípios, o Supremo
Tribunal de Justiça, quando o considere oportuno , poderá, tendo em conta a distância
e o número de habitantes, alargar a competência territorial dos juízes de paz a mais
de um município.
8.4. Processo
É a soma dos atos através dos quais a relação jurídica se constitui, se desenvolve e
se extingue.
8.5. Procedimento
Significa apenas a composição externa e formal do desenvolvimento do processo ou
de uma etapa do mesmo, mas não inclui as relações jurídicas estabelecidas entre os
sujeitos do processo, nem a sua finalidade composicional.
Têm uma dupla função , por um lado , permitem determinar as características mais
importantes dos setores do direito processual , bem como dos seus diferentes ramos;
e por outro lado, contribuem para orientar a atividade processual, seja fornecendo
critérios para a interpretação do direito processual , seja auxiliando na sua integração.
Millar nos diz que esses “conceitos fundamentais... dão forma e caráter aos sistemas
processuais”.
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SISTEMA JUDICIAL
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Os princípios processuais básicos são aqueles comuns a todos os setores e ramos do
direito processual dentro de um determinado sistema jurídico.
Estabelece que o processo deve tentar alcançar os maiores resultados possíveis, com
o menor uso de atividades, recursos e tempo. Exige, entre outras coisas, que os
procedimentos sejam simplificados; a disputa está definida com precisão; Somente
são admitidas e testadas as provas pertinentes e relevantes para a decisão do caso;
que sejam declarados os recursos e incidentes claramente inadmissíveis, etc.
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SISTEMA JUDICIAL
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5.1.6. Princípio da lealdade e probidade. Estabelece que as partes devem comportar-
se com respeito pela verdade nos atos processuais em que intervêm e fornecer todos
os meios de prova que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos
controvertidos. Devem utilizar os meios de impugnação apenas nos casos em que
considerem efetivamente que as ações do tribunal são contrárias à lei. O
incumprimento destes deveres deverá implicar a aplicação de medidas disciplinares,
ordens de pagamento de custas e despesas processuais e até sanções penais,
quando a conduta das partes constituir crime.
9.1. Secretários
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SISTEMA JUDICIAL
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Artigo 24. Secretário. O administrador ou secretário é o gestor do gabinete
judiciário, a quem compete:
Emitir cópias autorizadas que a lei determine ou que devam ser entregues às partes
em virtude de decreto judicial.
Entregar às partes, com prévio conhecimento, os autos nos casos em que tal esteja
previsto em lei.
9.2. Funcionários
Eles são obrigatórios:
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SISTEMA JUDICIAL
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Manter a contabilidade do Tribunal, na forma prevista no Regimento Interno .
Realizar pessoalmente os processos que lhes são confiados, mantendo-os sob sua
responsabilidade e mantendo o correspondente inventário dos mesmos .
Poderes gerais:
Processar processos ou ações judiciais e outros arquivos que lhes sejam atribuídos,
bem como cumprir os mandados, despachos e comissões exigidas por outros
tribunais.
Quando algum dos diretores se ausentar do cargo, será substituído por qualquer dos
demais designados pelo secretário , e em nenhum caso isso poderá ser causa de
atraso ou suspensão de qualquer dos processos ou ações que estavam a seu cargo.
a pessoa ausente.
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SISTEMA JUDICIAL
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uma . Fornecer informações a todas as pessoas que delas necessitem , sejam elas
sujeitos processuais ou usuários do sistema;
b. Inserir e localizar os sujeitos processuais, testemunhas, peritos, consultores
técnicos e outros que intervenham no processo , no local correspondente ;
c. Elaborar a agenda semanal e mensal do gabinete judiciário, que será colocada em
local visível para as pessoas, enviar cópia via fax ou meio electrónico às instituições
ligadas ao sector judiciário e às pessoas que dela necessitem;
d. Tudo o que é inerente e necessário para prestar um serviço com padrões de
qualidade aos utilizadores e ao público.
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SISTEMA JUDICIAL
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9.3. Notificadores
Servidores do Tribunal Geral
Responsabilidades principais:
Comparecer ao tribunal nos dias úteis e permanecer no horário comercial, desde que
não seja necessário para notificações que devam ser feitas fora do tribunal.
Organize, numere e sele todos os arquivos que estão sob sua responsabilidade .
Receber do Secretário todos os dias, com conhecimento, as ações que deverão ser
notificadas pessoalmente; e devolvê-los no dia seguinte , exceto quando isso não for
possível, pois a notificação deverá ser feita por carta, por despacho ou por qualquer
outro motivo que não dependa do Notificador.
O conhecimento que os Notificadores assinam no livro especial que para esse efeito
deverá ser conservado em cada Secretaria , conterá : 1º. A data e hora em que
recebem o despacho para notificá-lo . 2º. A data e hora em que o devolveram
concluído .
9.4. Comissários
Atribuições:
Ser o locutor dos leilões, elaborar a ata correspondente e recolher as assinaturas dos
participantes, do juiz e do secretário.
Deverá comparecer todos os dias úteis pelo menos meia hora antes do horário de
início dos trabalhos, para verificar a limpeza dos Escritórios . O atraso será punido
pelo Chefe do Escritório com multa não superior a UM QUETZAL e se for repetido três
vezes, sem justa causa, será motivo de afastamento.
Notifique a parte apropriada sobre as resoluções dos arquivos que estão sob sua
responsabilidade.
CAPÍTULO I
COMEÇO
SEÇÃO I
GERENCIAMENTO
SEÇÃO II
ORGANIZAÇÃO
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órgãos do Estado que regularmente intervêm no processo penal, especialmente com
a Polícia Nacional Civil, Ministério Público,
Serviço Forense, Sistema Penitenciário e Defesa Criminal Pública de sua jurisdição
territorial , a fim de otimizar recursos e garantir a efetiva realização de audiências.
CAPÍTULO II
PÚBLICO
SEÇÃO I
REQUISITO DE AUDIÇÃO
Artigo 16. Chance. As audiências que não devam ser realizadas por impulsos
regulatórios ou pré-estabelecidas por audiência anterior, poderão ser solicitadas pelo
interessado dentro do prazo legal.
Artigo 17. Forma geral. (Modificado pelo artigo 1. do Acordo 7-2006 do Supremo
Tribunal de Justiça). Qualquer pedido pode ser formulado oralmente pelas partes
presentes pessoalmente no órgão jurisdicional , salvo quando a lei disponha expressa
e especificamente que o pedido deve ser formulado por escrito.
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SISTEMA JUDICIAL
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Quando, para a fundamentação do pedido, for necessária a comparência de pessoa
estranha ao processo, o requerente deverá indicar o local e meio de convocação para
audiência e a qualidade com que essa pessoa agirá.
Qualquer pedido verbal ou escrito dirigido aos tribunais deve ser registado por escrito
ou eletronicamente no sistema de registo habilitado para o efeito.
Artigo 18. Primeira aparência. Quando a pessoa comparecer pela primeira vez a uma
audiência do processo, o juiz avisá-la-á sobre a necessidade de estabelecer
imediatamente um endereço na comarca da sua localização física . Solicitará
informações relacionadas ao seu número de telefone, fax, e-mail ou outro meio de
comunicação para facilitar os avisos de comparecimento em audiências.
SEÇÃO II
DESENVOLVIMENTO DE PÚBLICO
Artigo 20. Definição . A audiência é o ato processual por meio do qual o juiz ou
tribunal recebe informações relevantes diretamente dos sujeitos processuais, para a
tomada de decisões de natureza jurisdicional . A sua realização será oral, contínua,
contraditória, pública e concentrada . Será presidido pelo juiz ou presidente do
tribunal, do seu início ao fim e exige o seu comparecimento ininterrupto e as pessoas
necessárias ao ato processual que motiva a sua execução. A publicidade poderá ser
restringida nos termos estabelecidos na lei. A suspensão da audiência é excepcional e
por causa expressamente justificada.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Artigo 21.º Forma de realização . Salvo se a lei indicar forma especial, a audiência
realizar-se-á nos seguintes termos :
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SISTEMA JUDICIAL
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b ) Os dados de identificação e qualidade dos participantes na audiência ou debate.
Se os presentes já estiverem identificados no processo, bastará registar apenas os
nomes e a qualidade com que intervêm no acto;
c) O objectivo da audiência ou debate;
d) Indicar a forma como é registada a audiência ou debate e a indicação do
responsável pela guarda do registo da gravação;
e) A parte decisória da decisão adoptada pelo juiz ou tribunal ; e
f) A assinatura do juiz e dos intervenientes no acto, sempre que o queiram assinar .
Será entregue cópia dos registros de áudio, vídeo ou digitais às partes ou sujeitos
processuais.
Quando as partes ou os sujeitos processuais assim o exigirem, poderá ser transcrita
cópia simples ou autenticada da resolução constante dos autos, conforme estabelece
a Lei do Poder Judiciário. Da mesma forma, o órgão jurisdicional manterá uma pasta
judicial que deverá conter de forma clara, precisa e escrita: o registo dos dados das
partes ou sujeitos processuais, o local de convocação para audiências ou debates, a
situação jurídico do acusado e os atos de apresentação de provas; os procedimentos
ou atos de investigação autorizados; o despacho de abertura do julgamento ou os
actos finais do processo e a respectiva sentença devidamente fundamentada.
As atas sucintas das audiências ou debates realizados deverão constar na mesma
pasta.
O processo judicial ficará a cargo do assistente de audiência e poderá fornecer cópia
do mesmo a quem o solicitar.
Artigo 4.
Velocidade, concentração e continuidade .
A gestão do procedimento deverá ser realizada nos prazos estabelecidos em lei,
concentrando o maior número de ações em audiências que serão realizadas de forma
contínua.
O Juiz deve promover de ofício todas as ações que a lei permite, sem necessidade de
requerimento prévio ou solicitação de uma das partes.
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SISTEMA JUDICIAL
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Para exercer a sua função jurisdicional, deve-se entender que os prazos
estabelecidos por lei para o tribunal são máximos, não sendo necessário aguardar o
seu cumprimento completo.
Artigo 5.
Melhor interesse da criança.
Em qualquer conflito de interesses que possa surgir durante a gestão dos processos,
deverá prevalecer o interesse da criança . Em qualquer resolução judicial, o Juiz
deverá fundamentar factualmente a prevalência do interesse superior da criança, de
acordo com os instrumentos internacionais dos quais o Estado da Guatemala é parte,
a Constituição Política da República e o sistema jurídico do país. .
Quando a decisão judicial envolver a concessão de medida de proteção ou a
imposição de sanção, o Juiz deverá observar o caráter excepcional e provisório da
institucionalização ou privação de liberdade de crianças e adolescentes .
CAPÍTULO III
GESTÃO DO PROCESSO DE CRIANÇAS E ADOLESCÊNCIAS AMEAÇADAS OU
VIOLADAS EM SEUS DIREITOS HUMANOS
Artigo 7.
Primeiras apresentações.
Caso haja denúncia apresentada sem a presença da criança ou adolescente, será
imediatamente agendada Audiência de Conhecimento e a Procuradoria-Geral da
Criança e do Adolescente da Procuradoria-Geral da República será contatada para
início da investigação .
Ocorrendo risco iminente à vida ou à integridade da criança ou adolescente, o Juiz
ordenará imediatamente as medidas cautelares cabíveis, inclusive o mandado de
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SISTEMA JUDICIAL
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busca , em cuja execução estará presente o procurador da Procuradoria-Geral da
República.
Caso a criança ou adolescente esteja presente, será ouvido imediatamente, tomando
seu depoimento por meio da entrevista correspondente , expedindo a medida cautelar
cabível, se for o caso, e marcando a data da Audiência, notificando as partes .
Posteriormente e imediatamente, a Procuradoria-Geral da Criança e do Adolescente
da Procuradoria-Geral da República será notificada para iniciar a investigação.
Em todos os casos em que haja indícios da prática de ato criminoso contra a criança
ou adolescente, as informações pertinentes serão certificadas mediante anexação de
todas as ações praticadas ao Gabinete de Atendimento Permanente do Ministério
Público , onde existir, ou ao o Ministério Público correspondente.
Artigo 9.º
Audição do Conhecimento.
Iniciada a Audiência de Conhecimento no dia e horário indicados, o Juiz verificará a
presença dos sujeitos processuais . A Procuradoria-Geral da República comunicará
oralmente os resultados dos procedimentos de verificação dos factos, sem prejuízo da
possibilidade de apresentação de documentos, testemunhas e peritos que sustentem
o andamento da investigação. A não apresentação dos elementos indicados não
poderá implicar a suspensão da audiência. Esta audiência só será suspensa devido
ao não comparecimento da criança ou do representante da Procuradoria-Geral da
República.
Recebida a declaração dos presentes, o Juiz proporá uma solução definitiva . Caso a
Procuradoria-Geral da República e, se for o caso, os pais, aceitem a proposta, será
emitida a resolução que decide a medida final. Caso contrário, será fixado dia e
horário para a realização da Audiência Definitiva em prazo que não poderá ultrapassar
trinta dias e a pedido da Procuradoria-Geral da República, ordenando na resolução
expedida a apresentação do Relatório das provas colhidas. ser fornecido na
audiência. No mesmo ato as partes serão notificadas.
Artigo 10.
Audiência Final.
Se novas provas não oferecidas no Relatório forem apresentadas durante esta
audiência, elas serão completadas na audiência. O Juiz resolverá em todos os casos
com os elementos de convicção de que disponha até o momento.
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SISTEMA JUDICIAL
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A deliberação será notificada às partes na audiência, lembrando-lhes do seu direito de
contestar a deliberação proferida naquele momento .
Artigo 11.º
Recursos.
Devidamente notificadas, as partes poderão contestar imediatamente as deliberações
proferidas . Nos casos em que o recurso não seja apreciado pelo Tribunal da Infância
e da Adolescência, as partes serão convidadas a indicar local para recebimento de
notificações dentro do perímetro da sede da Câmara do Tribunal da Infância e da
Adolescência , em virtude do o princípio da colaboração com a Justiça.
Interposto o recurso, a Câmara do Tribunal de Justiça da Criança e do Adolescente,
em sua primeira resolução, indicará a audiência para que as partes apresentem suas
reclamações , devendo o recurso ser resolvido e a resolução notificada na audiência.
Artigo 12.
Modificação de medidas.
Todas as medidas de proteção concedidas poderão ser modificadas a qualquer
momento, desde que as circunstâncias que as originaram tenham mudado.
Quem solicitar a modificação deverá, verbalmente ou por escrito, solicitar audiência ao
juiz para formular e fundamentar o pedido . Feito o pedido, serão definidos o local, dia
e hora para a realização da audiência , devendo os demais sujeitos processuais ser
notificados para que possam comparecer com os meios de condenação que
respaldam suas pretensões. Em audiência, o juiz resolverá o que for cabível,
conforme estabelecido no procedimento de incidente regulamentado na Lei do Poder
Judiciário.
Artigo 13.
Controle da execução da medida definitiva.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
A resolução que concede medida de proteção definitiva deverá especificar e identificar
a pessoa física ou jurídica responsável pela sua execução , bem como o(s)
profissional(s) da equipe técnica responsável pela sua fiscalização, nos termos do
regime imposto.
Na mesma resolução deverá indicar também: o local, dia e hora da audiência para
verificação da medida definitiva, concedida para a restituição dos direitos violados e,
se for o caso , confirmá-la, revogá-la ou modificá-la.
Nessa audiência deverá ser apresentado relatório com os respectivos meios de
condenação.
Quando a medida exigir controle periódico de execução, em cada audiência será
definido o local, dia e hora da próxima e em nenhum caso será fixada em prazo
superior a dois meses.
Artigo 14.
Causas de suspensão de audiências.
A Audiência de Conhecimento e a Audiência Final serão realizadas sempre, sem
suspensões , exceto nos seguintes casos:
1 . Devido ao não comparecimento da criança ; qualquer,
2. Por não comparecimento da Procuradoria-Geral da República
A suspensão por estes motivos poderá prorrogar a realização da audiência apenas
uma vez.
O não comparecimento injustificado do representante da Procuradoria-Geral da
República deve ser comunicado à Procuradoria-Geral da República, para o
correspondente procedimento disciplinar, e no caso dos pais ou tutores, para que seja
ordenada a representação legal da criança.
CAPÍTULO IV
GESTÃO DO PROCESSO DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI PENAL.
Artigo 15.
Primeiras apresentações.
Caso haja denúncia contra um adolescente, o Ministério Público será imediatamente
notificado para início da investigação.
Se o adolescente estiver presente , e somente se isso não tiver sido feito
anteriormente, será dele extraído depoimento sobre o fato imputado e feito
depoimento oral sobre sua situação jurídica e processual.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Caso o adolescente seja privado de liberdade e não seja apresentada denúncia
escrita ou pedido alternativo pelo Ministério Público, o processo será de acordo com o
disposto no artigo 324 bis do Código de Processo Penal.
Na mesma resolução será ordenada a notificação às partes da acusação e indicada a
data e hora da audiência intermédia no prazo máximo de dez dias a contar da
apresentação da acusação.
Artigo 16.
Coordenação Intrainstitucional.
Os Tribunais com jurisdição sobre Adolescentes em Conflito com a lei penal deverão
responder imediatamente e de acordo com o disposto na Lei de Proteção Integral de
Crianças e Adolescentes, da seguinte forma :
1. Conhecer a prevenção onde não existe tribunal especializado ou este está
encerrado por motivos de horário e ordenar os primeiros passos .
2 . Resolver, em caso de flagrante ou apresentação do adolescente a quem for
atribuída a prática de ato qualificado como crime, a situação jurídica e processual
deste último , e ordenar o primeiro processo.
3. Conhecer e resolver os factos que devem ser julgados pelo procedimento
específico do julgamento de contravenções, nos termos do artigo 103.BA da Lei de
Proteção Integral da Criança e do Adolescente.
Todos os itens acima serão realizados imediatamente, independentemente do
encaminhamento do processo a outro órgão jurisdicional com competência na
matéria.
Artigo 17.
Audiências.
Em virtude do princípio da continuidade das audiências e em observância à garantia
da oralidade contida no artigo 142 da Lei de Proteção Integral à Criança e ao
Adolescente , o procedimento será concentrado em três audiências cuja data e horário
de celebração serão definidos em o anterior . Na audiência intermediária, a questão
será resolvida ordenando-se a apresentação da prova escrita no prazo de cinco dias e
fixando-se a audiência de prova para o sexto dia em que as partes serão resolvidas e
notificadas de sua admissão ou não, e a decisão será marcada audiência de debate a
ser realizada no prazo de dez dias, prazo durante o qual o Tribunal convocará
imediatamente as testemunhas e peritos propostos pelas partes.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Artigo 18.
Conciliação.
A conciliação poderá ser solicitada voluntariamente , antes mesmo do início do
debate, e, sempre que houver indícios de participação do adolescente no incidente, o
juiz deverá primeiro assegurar-se de que não existe nenhuma das seguintes causas :
1. violência grave contra pessoas no suposto ato . Para estes efeitos, entender-se-á
que existe violência grave nos crimes contra a vida, contra a integridade física e
contra a liberdade individual ou sexual das pessoas;
2. motivos que excluem a responsabilidade ; e,
3. violação do melhor interesse do adolescente acusado
Quando a conciliação for solicitada de ofício, aplicar-se-ão as mesmas limitações da
seção anterior e daquela promovida perante o Tribunal de Paz, quando este tiver
conhecimento da prevenção, e para sua autorização.
Artigo 19.º
Recursos.
A interposição de recursos de reconsideração ou revogação será feita imediatamente
na própria audiência, oralmente , devendo também ser deliberada e notificada naquele
momento e forma.
Quando o recurso de revogação for cabível, poderá ser feito por escrito nas quarenta
e oito horas seguintes, indicando, nas vinte e quatro horas seguintes, a audiência para
notificação da respetiva deliberação.
No caso do recurso, as partes serão convidadas a indicar local para recebimento de
notificações dentro do perímetro da sede da Câmara do Tribunal de Justiça da
Criança e do Adolescente , em virtude do princípio da colaboração com a Justiça.
Caso a resolução recorrida não ponha fim ao procedimento, o mesmo será resolvido
sem audiência no prazo de três dias, contados do momento da entrada do memorial
na Câmara do Tribunal de Justiça da Criança e do Adolescente, sendo notificado no
local designado.
Quando a resolução encerrar o procedimento, as partes serão convocadas para
audiência nos próximos cinco dias, notificando-as na própria audiência.
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SISTEMA JUDICIAL
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Excepcionalmente, a audiência poderá ser realizada no prazo de dez dias,
unicamente por motivo de distância.
Será rejeitada liminarmente a interposição de recursos que não estejam previstos na
Lei de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente.
Artigo 21.º
Causas de suspensão de audiências.
A resolução que suspende a audiência será proferida oralmente e deverá conter a
causa da suspensão, sua base legal de acordo com o disposto na Lei de Proteção
Integral à Criança e ao Adolescente e/ou no Código de Processo Penal. Também
indicará o dia e a hora em que a audiência continuará.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS A AMBOS OS PROCEDIMENTOS
Artigo 23.
Documentação de ações e notificação de resoluções.
Os atos praticados nas audiências, inclusive as deliberações judiciais, serão
registrados e documentados por qualquer meio eletrônico, eletromagnético ou
telemático que garanta a preservação e a inalterabilidade da maior quantidade de
dados ou fatos , salvo se a Lei estabelecer expressamente que a ação deve ser
documentado por registro escrito. Da mesma forma, as deliberações proferidas serão
notificadas em audiência e será entregue o respectivo auto.
Somente pela complexidade do assunto ou pelo horário tardio poderá ser marcada
Audiência de Notificação no prazo legalmente estabelecido para esse fim, devendo
ser lida a parte dispositiva no caso de Sentença proferida na Audiência Final do
procedimento. para Crianças ou Adolescentes ameaçados ou com seus direitos
violados.
No processo judicial será incluído um registro sucinto, que deverá incluir o seguinte:
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
1 . local, data e hora de início e término da Audiência
2. os dados de identificação e a qualidade dos participantes . Caso já estejam
identificados no caso, bastará indicar o seu nome e a qualidade em que intervêm.
3. o objetivo da audiência e a forma como ela é registrada
4 . tipo de resolução emitida e sua parte dispositiva
5. a assinatura do juiz e dos envolvidos no ato
6. notificações feitas
Artigo 25.
Cadastro de processos e usuários.
Haverá um sistema único de registro dos processos onde deverão ser registrados
apenas os dados essenciais: número do procedimento, procedência, criança ou
adolescente e situação cronológica do procedimento . Nos Tribunais de jurisdição
mista, o registo será separado por procedimentos.
Haverá um sistema único de registo de utilizadores que conterá todas as informações
que devem ser conhecidas sobre situações anteriores de ameaça ou violação dos
seus direitos ou sobre antecedentes criminais, conforme o caso.
Artigo 26.
Depósito e arquivo de processos.
Deve ser implementado um sistema duplo: depósito de arquivos em processo e
arquivo de processos concluídos.
Nos Tribunais com jurisdição sobre Crianças e Adolescentes cujos direitos estejam
ameaçados ou violados, ao invés do Arquivo de processos concluídos, deverá ser
criado um Depósito de novos arquivos para execução e acompanhamento da medida
de proteção decretada, e que terá início com a sentença ou despacho que decretou a
medida e conterá os relatórios bimestrais e as ações e resoluções emitidas
posteriormente.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
CAPÍTULO VI
FUNÇÕES DO ESCRITÓRIO JUDICIAL E FUNÇÕES DA UNIDADE DE GESTÃO E
INFORMAÇÃO
Artigo 27.º
Serviços de apoio à função judicial.
As funções de apoio à função judicial serão dirigidas pelo Secretário do Tribunal que
será a autoridade máxima na administração do cargo judicial.
Os serviços de apoio à função judicial são os seguintes:
1. Atenção e informação ao público;
2. Recepção de solicitações verbais ou escritas dirigidas ao órgão jurisdicional
3. Registo de todos os processos judiciais e atribuição do número do processo judicial
;
4. Cadastro das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas nos processos ;
5. Controle dos prazos que devem ser observados pelo órgão jurisdicional para
tomada de decisão;
6. Programação ou agendamento de audiências que deverão ser fundamentadas
pelos órgãos jurisdicionais para tomada de decisão;
7. Emissão de cópias simples ou autenticadas de processos judiciais ;
8. Preenchimento de notificações e intimações que deverão ser feitas fora das
audiências ;
9 . Preparação e processamento de súplicas, exortações, despachos e cartas
rogatórias ou rogatórias ;
10. Custódia e arquivo de processos judiciais;
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Artigo 28.
Recepção de requerimentos e cadastro.
Os assistentes designados pelo secretário receberão as solicitações verbais ou
escritas que forem dirigidas ao órgão jurisdicional.
Recebido o pedido, este deverá ser registado em manual ou sistema informático
habilitado para o efeito, sendo imediatamente marcada a audiência para que o órgão
jurisdicional emita a correspondente deliberação e será emitido recibo com indicação
do local, dia e hora em qual A audiência será realizada .
Quando a lei não exigir a apresentação do pedido por escrito, as partes poderão
solicitar verbalmente o local, dia e hora para a formulação do pedido oralmente
perante o órgão jurisdicional.
Em todos os casos, serão registados os requisitos indicados pelo requerente, o objeto
do pedido e a indicação do local, dia e hora em que será realizada a audiência.
Artigo 29.
Assistência em audiências.
O auxiliar de audiência é quem dá suporte ao órgão jurisdicional e é responsável por
registrar os incidentes da audiência , bem como preparar as cartas e documentos
necessários à execução da resolução do juiz .
Quando a audiência for consequência de disposição regulamentar que não exija
requerimento das partes, o assistente de audiência deverá apresentar o caso ao juiz e
este decidirá.
Antes da audiência, quando for o caso, o assistente auditivo verificará se foram
efetuadas as comunicações e notificações que garantem a sua realização.
Artigo 30.
Custódia e arquivo .
O secretário designará pessoal para a custódia ordenada dos processos judiciais e
dos objetos vinculados ao caso.
Será mantido registro das ações e objetos que garanta sua guarda e consulta pelos
envolvidos no processo; bem como a determinação imediata da situação jurídica do
caso .
Quando a resolução final for emitida e esta for executada, as ações deverão ser
enviadas para o arquivo central.
Artigo 31.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Comunicações e notificações.
As comunicações orais ou escritas e as notificações de audiências serão feitas no
momento da apresentação da solicitação ou solicitação.
Quando as partes não comparecerem à audiência e o juiz tiver proferido a respectiva
deliberação, será feita notificação externa.
Deve ser mantido um registro escrito das comunicações ou notificações.
CAPÍTULO VII
FUNÇÕES DA EQUIPE TÉCNICA E TÉCNICOS DE SUPORTE ATRIBUÍDOS
Artigo 32.
Integração de equipes de apoio técnico a juízes de crianças e adolescentes.
O juiz designará os profissionais da equipa técnica que deverão fiscalizar a execução
da medida de proteção decretada , e indicará ainda o local, dia e hora da audiência
em que deverão apresentar o respetivo relatório.
A equipe profissional será formada por psicólogos e assistentes sociais, que ficarão
encarregados de fiscalizar o cumprimento da medida.
Artigo 33.
Funções e serviços da equipe de apoio técnico aos juízes de crianças e adolescentes.
De acordo com o disposto na Lei de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente,
suas funções serão as seguintes:
1. Registro dos processos que lhe foram atribuídos pelo Juiz ;
2. Entrevistar a criança ou adolescente, pais, responsáveis ou responsáveis ;
3. Entrevistar o(s) responsável(eis) pela execução da medida de proteção;
4. Visita ao local onde a criança ou adolescente se encontra para verificar as
condições em que se encontra;
5. Exigência de documentação que comprove a situação e situação da criança ou
adolescente;
6. Verificação do cumprimento dos prazos estabelecidos para a execução da medida;
7. Apresentação de relatórios em Audiência a ser realizada em dia e horário
determinados pelo Juiz; e,
8. Informação ao Juiz sobre a necessidade de modificação de medida quando se
verificar que as circunstâncias ou condições mudaram ou foram detectadas novas
violações dos direitos da criança ou adolescente.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Artigo 34.
Funções e serviços de técnicos de apoio aos juizados de adolescentes em conflito
com a lei penal.
Os Juizados de Adolescentes em Conflito com a Lei Penal exigirão, quando for o
caso, a intervenção de Psicólogo, Assistente Social e Pedagogo com antecedência
suficiente da Unidade de Gestão e Informação.
De acordo com o disposto na Lei de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente,
suas funções serão as seguintes:
1. SISTEMA INQUISITIVO:
O sistema inquisitorial surgiu da necessidade de perseguir criminosos.
O réu teve discricionariedade judicial se foi promovida ou não e não foram utilizadas
provas gratuitas, mas foram apuradas por provas apreciadas.
2. SISTEMA ACUSATÓRIO:
O juiz apenas ouviu os argumentos das partes.
O crime não era punido a menos que se soubesse quem era o criminoso.
3. SISTEMA MISTURADO:
Possui duas fases:
Características:
Esta escrevendo.
É segredo.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
1. Implementação do sistema contraditório.
O sistema contraditório é aquele sistema penal em que o juiz cumpre função imparcial e
dispensa justiça, sendo as partes obrigadas a fornecer os meios de prova, para que
o juiz possa basear-se neles e assim poder proferir uma sentença justa, prevalecem
os princípios da publicidade, da oralidade, da concentração e da mediação das
provas até que seja proferida decisão final .
1. Entrada no tribunal.
4. Investigação do acusado.
6. Peritos, testemunhas.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
c. Tribunais de primeira instância para crimes contra o meio ambiente.
Surge como uma proteção dos direitos humanos e das garantias constitucionais .
6. Desjudialização.
É porque os órgãos jurisdicionais estão sobrecarregados com fatos de pouca importância
social, por isso se estabelecem princípios que agilizam os procedimentos para que
o Ministério Público veja se é possível chegar a um acordo entre as partes para não
ter que repassá-lo. aos órgãos jurisdicionais.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
A convenção internacional americana sobre direitos humanos estabelece como garantia
judicial que as pessoas ou partes de um processo podem recorrer da decisão de
um juiz ou tribunal competente; nosso código estabelece estes princípios nos
recursos ou desafios que estabelece.
O direito de recurso consta da Constituição Política da República nos seus artigos. 8, 12,
28.
Este recurso é instituído para analisar o recurso interposto pelos tribunais bem como a
pureza do procedimento, através deste recurso exigimos que um órgão judicial
superior anule as resoluções finais do imediatamente inferior.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
mérito, se for declarada válida, a sentença de primeiro grau é anulada por não
estar de acordo com o disposto no direito material.
para. Reformatio in peus : princípio em virtude do qual a resolução que foi recorrida
apenas pelo arguido ou a seu favor não pode ser modificada em seu detrimento.
b. Quando os defeitos não forem essenciais, poderão ser corrigidos de ofício mesmo que
não causem cancelamento.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
H. Aqueles que declaram o encerramento ou arquivamento do processo.
c. Reclamação.
d. Cassação.
Este recurso tramita tanto na forma como no mérito, quando das decisões finais das
câmaras de recurso e das sentenças e despachos de arquivamento proferidos pelos
tribunais do procedimento intermédio.
No recurso de cassação, assim como no recurso especial, o fato julgado não é revisto, mas
sim a aplicação do direito material e do direito processual e é de interesse
exclusivo da lei com a qual só poderá ser interposto pelo Ministério Público e pelo
Ministério Público. defensor. . Isto ocorre por razões de forma e substância.
E. Revisão.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
É o chamado recurso porque permite a revisão de pena já executada, é uma exceção à
coisa julgada, procede à revisão das penas que já estão a ser cumpridas pelos
condenados e apenas quando novos factos ou elementos de prova são adequado,
Para obter a absolvição do condenado para estabelecer pena menos grave, é
levado ao Supremo Tribunal de Justiça.
1. Procedimento abreviado.
A diferença com o critério da oportunidade é que, para que isso aconteça, a pena máxima
não deve ultrapassar dois anos, enquanto no procedimento abreviado o excesso
da pena com que se pune um crime pode ultrapassar dois anos.
Ocorre quando o recurso de habeas corpus falha e quando existem elementos ou razões
que sugerem que a pessoa a favor de quem o recurso foi interposto está detida
ilegalmente, qualquer pessoa pode requerer ao Supremo Tribunal de Justiça que
ordene ao Ministério Público uma investigação em a este respeito no prazo
máximo de 5 dias e ditará as medidas necessárias à obtenção da liberdade
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
imediata da pessoa detida ilegalmente. A investigação poderá também ser
ordenada ao Provedor de Direitos Humanos ou a uma entidade ou associação
legalmente estabelecida no país, para o cônjuge, ou familiares da vítima, com este
procedimento pretende-se de alguma forma colaborar no fortalecimento do
Estado de direito na Guatemala.
Os juízes penais de paz, com exceção dos juízes de primeira instância no procedimento
abreviado, e os tribunais condenatórios nos procedimentos comuns, são
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
competentes para conhecer do julgamento dos crimes contra a ordem pública, são
competentes para classificar e sancionar os crimes que Estão relacionados com
crimes sujeitos a procedimentos do órgão jurisdicional.
Por se tratar de procedimento acelerado para resolução de crimes menores, o juiz de paz
em audiência única ouvirá as partes e receberá as provas e proferirá sentença em
instância única, a baixa significância da infração torna conveniente ter um
procedimento caracterizado pela falta de solenidade. Não será admitido recurso,
nos autos de sentença em instância única, e a pedido de parte.
Portanto, em decorrência da prática de um crime, podem surgir ações cíveis, que visam
obter do responsável a restituição da coisa, a reparação do dano causado e a
indenização pelos danos causados. Quando tentamos uma ação cível no processo
penal, a primeira nunca será resolvida até que seja resolvida a responsabilidade do
réu no segundo processo. Quando um réu é condenado, ele não é responsabilizado
criminalmente, nem pode ser responsabilizado civilmente.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
O pedido de intervenção de pessoa como terceiro processado civilmente deverá ser
formulado antes da denúncia do Ministério Público, explicando o vínculo judicial
entre o terceiro e o acusado, o juiz de primeira instância decidirá sobre o pedido e
notificará as partes.
São os valores ou postulados que geram o processo penal, delimitando seu modo de ser
como instrumento para realizar o direito do Estado de exercer as ações que decorrem da
prática de ato criminoso ou ilícito, tipificado por lei conhecida como contravenção ou
crime.
PRINCÍPIOS GERAIS.
1. JUSTIÇA.
Justiça é o princípio segundo o qual os seres humanos devem ser tratados de forma igual.
A justiça é uma atividade do Estado exercida através de juízes que tendem a proteger
os bens, direitos e ações, bem como as garantias da população, é também um dos
valores que constitui a sociedade, cuja existência e realização representa a vontade
coletivo de ser e constituir uma sociedade, cultura, política e economia prósperas,
pacíficas e democráticas. Finalmente, a justiça é uma experiência pessoal
profundamente enraizada no coração do homem como um valor fundamental.
2. EQUILÍBRIO.
A generalização dos comportamentos perigosos obriga, se quisermos manter uma
convivência ordenada e harmoniosa na sociedade, a concentrar recursos e esforços na
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
persecução criminal do crime. É claro que também devem ser feitos esforços para
enfrentar as causas que geram o crime. não é responsabilidade dos órgãos
jurisdicionais combater a impunidade, mas sim legitimar a ordem jurídica que está
quebrada ou ameaçada, manter a paz e a criação social, o cumprimento de tal função
afeta o seu sucesso no enfrentamento, porque o processo e a punição de criminosos
perpetradores serve de contra-estímulo a comportamentos propensos à prática de
crimes, pois instila respeito e medo da lei, favorecendo a solidariedade social.
3. DESJUDIALIZAÇÃO
As sociedades modernas descobriram que devem aceitar a impossibilidade da
ominpotência judicial, a avalanche de forças de trabalho desse órgão jurisdicional para
começar a priorizar os processos que lhe competem, uma vez que alguns têm
significado social e outros não, para assim permitir que assuntos sejam de menor
importância. importância pode ser tratada de forma simples e rápida, é necessário
repensar as teorias do direito penal substantivo referentes aos crimes públicos. Dessa
forma, surge a teoria da tipicidade relevante que obriga o Estado a priorizar atos
criminosos que produzam impacto social. .
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
dois anos ou multa, o Ministério Público, com prévia autorização judicial, passa a
abster-se de exercer ação penal. Desde que o arguido ou responsável aceite a
reparação do dano causado ou existente mediante acordo de pagamento ou perdão.
Consiste na suspensão do processo sob condição de boa conduta e não prática de outro
crime, cabendo ao Ministério Público solicitar a continuidade da tramitação do
processo.
4. CONCODÂNCIA:
Dentro deste princípio, as partes encarregadas de resolver os conflitos, desde que o
infrator seja o primeiro e as partes concordem, devem levar as partes a uma solução
pacífica.As funções essenciais dos juízes de acordo com este princípio são:
para. Decidir por meio de decisão as controvérsias e situações jurídicas sujeitas à sua
jurisdição
b. Contribuir para a harmonia social através da chegada das partes a uma solução pacífica
para o conflito
5. EFICÁCIA.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
As ações formuladas pelo órgão jurisdicional e pelo órgão público encarregado das
sanções penais são adequadas para reduzir a insegurança cidadã.
6. VELOCIDADE
Pretende garantir que a administração da justiça seja rápida e eficaz e que não haja tanta
burocracia e burocracia absurda. Aplique dejudialização para aplicação rápida.
7. SIMPLICIDADE.
Levando em consideração a importância ou transcendência do direito penal, suas formas
processuais devem ser simples e simples, a fim de buscar a defesa dos princípios e
garantias do acusado.
Simplicidade não significa antiformalismo, pois exige certos requisitos que devem ser
levados em consideração, tanto pelos sujeitos processuais quanto pelo juiz. O não
cumprimento destes requisitos poderá justificar a nulidade das ações.
8. DEVIDO PROCESSO.
É aquele que estabelece que ninguém pode ser julgado exceto de acordo com as leis pré-
existentes.Na Guatemala, durante os últimos quinze governos, a falta de valores
democráticos e o total desrespeito aos conspiradores contidos na constituição não
puderam ser demonstrado. (Decretaram a prisão preventiva como pena antecipada.)
Eugenio Florian “o Estado não pode exercer o seu direito de repressão porque na
forma processual e perante os órgãos jurisdicionais estabelecidos em lei.
9. DEFENDENDO.
Está consagrado na Constituição Política da República no artigo 12.º, que estabelece que
ninguém pode ser condenado sem antes ter sido intimado, ouvido e derrotado em
julgamento.
10. INOCÊNCIA.
É aquela em que o acusado se presume inocente até que se prove e resolva o contrário.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
aplica a lei mais benigna ao acusado ou condenado com atenção à sua situação jurídica.
PRINCÍPIOS ESPECIAIS.
1. OFICIALIDADE:
a presença da autoridade no exercício de suas funções
2. CONTRADIÇÃO:
há uma disputa entre as partes
3. ORALIDADE:
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
significa meio de comunicação falada e não escrita, no processo penal a oralidade ocorre
como meio de comunicação entre o juiz e as partes, sendo também utilizada como
meio de produção de provas ao processo. Este princípio ocorre basicamente no
processo penal na fase de debate uma vez que são redigidas as duas primeiras fases do
processo penal, uma vez que se limita à busca dos meios de prova que permitam
fundamentar a acusação do Ministério Público, a exceção que Este princípio está
consagrado no código de processo penal no artigo 348.º.
4. CONCENTRAÇÃO
Este princípio significa que os meios de prova que ocorrem no debate são reunidos num
único ato e nesta fase os meios de prova que foram utilizados ou adquiridos para o
processo são fornecidos através da audiência de debate.
Dia e hora
entrada no tribunal
abertura do julgamento
incidentes
declaração do acusado
evidência especialistas
documentos
testemunhas
julgamento
5. IMEDIATAIDADE
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
O juiz está presente durante todo o processo. Ocorre quando o juiz presencia diretamente
o desenvolvimento de um processo basicamente e principalmente lhe é apresentada a
contribuição dos meios de prova para o próprio processo, pois o juiz deve tê-lo em vista
e participar como sujeito ativo e não como mero espectador dos meios de prova
6. ANÚNCIO
7. CRÍTICA SAUDÁVEL
8. INSTÂNCIA DUPLA
9. COISA JULGADA.
RECURSOS (FASE DE PUBLICAÇÕES)
RECURSO DE REPOSIÇÃO:
O recurso de reconsideração é um meio de corrigir erros nos decretos que são emitidos
sem audiência prévia, desde que tais decretos não sejam passíveis de recurso. Em virtude
deste recurso, o órgão jurisdicional que o proferiu deverá rever a decisão adotada e
substituí-la total ou parcialmente, se for caso disso.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
ESQUEMA
CONTEÚDO DO CARRO
nomeação judicial
data
considerando
por tanto
resolução
Caracteres.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
RECURSO DE RECURSO GENÉRICO:
na fase intermediária,
O recurso genérico deverá ser interposto por escrito no prazo de três dias a contar da
notificação ao juiz que proferiu o despacho recorrido, que deverá remetê-lo ao tribunal
jurisdicional correspondente onde o apelante manifestará queixas, erros ou razões que
proponham a interposição do recurso, a câmara jurisdicional resolverá no prazo de três
dias, sem audiência prévia das partes.
ESQUEMA
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
RECEBIMENTO DO ARQUIVO PARA EXPRESSAR AGRADECIMENTOS, QUE PODEM SER
LEVANTADOS DE FORMA VERBAL OU ESCRITA.
ESQUEMA
Não obstante a lei estabeleça o recurso que poderá ser interposto contra as deliberações
judiciais proferidas pelos juízes de primeira instância, especificamente, o caso do recurso
genérico poderá ser interposto perante o tribunal jurisdicional caso o juiz o negue,
colocando em prática o princípio da defesa instituído para que o lesado possa recorrer em
virtude da negativa deste procedimento, denomina-se
RECURSO DE RECLAMAÇÃO
Uma vez emitida a resolução do indeferimento e uma vez notificada, você terá três dias
para apresentar a reclamação perante a câmara correspondente, que poderá solicitar
relatório fundamentado do juiz de primeira instância ou poderá solicitar o
encaminhamento do processo.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
Recebido o relatório ou processo, o tribunal tem 24 horas para proferir decisão que
poderá ser julgada improcedente ou mantida.. Recebido o recurso, o processo é devolvido
ao juiz de primeira instância e, caso seja declarado procedente, o processo é arquivado.
de acordo com o recurso art. 412-414 e 404-411 do cpp.
ESQUEMA
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
RECURSO DE RECURSO ESPECIAL:
Devido à demora do recurso de anulação que consta no sistema anterior, este recurso
nasceu como consequência, este recurso limita-se a rever o acórdão de direito contido na
sentença, revendo apenas a relação dos factos com o direito aplicável norma,
especialmente um tribunal de segunda classe. Instância que está proibida de rever ou
reconstruir um aspecto histórico do evento sujeito às regras, uma vez que não tem
competência para apurar os fatos, uma vez que a função específica do recurso especial
pode ser interposta pelas partes em forma escrita com a expressão do fundamento das
causas. que o proporcionem no prazo de 10 dias a contar da decisão, este recurso é
apresentado ao tribunal que profere a decisão correspondente no documento de
interposição. O recorrente deve indicar os preceitos da forma e função que considera não
terem sido observadas., que foram mal apreciados, que foram aplicados incorretamente
ou que influenciam um vício substancial no procedimento, procede por razões de forma e
de conteúdo.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
ERRO DE FUNDO OU DE FORMA
RECURSO DE CASSAÇÃO
PROCEDIMENTO:
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
CÂMARA RECUSOU
O preso pode ser ordenado e libertado ordenando a sua libertação imediata e a cessação
das medidas de correção ou segurança.
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA JUDICIAL
REVISÃO
Quando a pena já tiver sido executada, este recurso só prossegue na medida em que
favorece o preso, tramita no Supremo Tribunal de Justiça, só prossegue se existirem novos
factos ou elementos de prova já examinados, que sejam adequados para fundamentar a
absolvição, é tomada uma decisão sobre a origem e concedido um prazo ao impugnante
caso não sejam cumpridos os requisitos para que ele possa cumpri-los.Se for o caso, na
fase de investigação, é dada audiência ao Ministério Público para investigar, o dia e hora
da audiência estão indicados na resolução proferida pelo Supremo Tribunal de Justiça não
há recurso
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SISTEMA JUDICIAL