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INTERPRETAÇÃO ANALOGIA

=• Extrair o sentido da norma. • Técnica de integração para suprir


• Tipos: a falta de uma lei.
QUANTO À ORIGEM (Fonte) • O aplicador do Direito se vale de
1. Legislativa/autêntica uma outra norma (parecida) de
modo a aplicá-la ao caso concreto.
• Pelo autor da norma
• A analogia nunca pode ser utilizada
• Vem na própria lei ou em uma nova
para prejudicar o réu, apenas para
2. Judicial ( Para esclarecer)
favorecê-lo.
• Pelos órgãos do Judiciário, no
exercício da jurisdição disposições
3. Administrativa
Pela Administração Pública preliminares
c..p .

4.

Doutrinária
Por estudiosos do Direito
(Não é de observância obrigatória)
do
INTERPRETAÇÃO
= =
• A exposição de motivos do C.P. é E INTEGRAÇÃO
considerada interpretação doutrinária.

QUANTO À FINALIDADE (Efeito ou resultados)


QUANTO AO MEIO
1. Declaratória
1. Gramatical/literal/semântica
• Coincide com o que o legislador
• Análise das palavras
pretendia dizer
• Dispensa correções interpretativas do
• (
Método restrito Nãoisoladamente )
deve ser usado

alcance normativo. 2. Finalista/teleológica


2. Extensiva • Busca entender o fim almejado
• Legislador diz menos do que podia pelo legislador
Somente nos casos em que a lei estabeleça uma
devia 3. Analógica
3. Restritiva fórmula casuística (um exemplo) e criminalize situações
podia • Uso de comparações. idênticas (fórmula genérica).
• Legislador diz mais do que
devia
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CONTAGEM DE PRAZOS EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA
• Dia do começo inclui-se no cômputo • Sentença estrangeira pode ser
do prazo (independentemente do horário homologada no Brasil para:
em que ocorrer a entrada). (Pelo STJ )
dias 1. Obrigar o condenado a:
• Contam-se meses pelo calendário reparação de dano
anos comum restituição
(Gregoriano ) outros efeitos civis
Ex.: pena de 1 mês, se iniciada dia Sua homologação depende de
5, estará extinta no dia 4 do mês pedido da parte interessada

disposições
seguinte (independentemente de
2. Sujeitá-lo à medida de segurança
o mês ter 28, 29, 30 ou 31 dias)
Sua homologação depende de:
Também não importa se o ano
preliminares • Existir tratado de extradição
com o país ou

do c..p.
é bissexto ou não.
• Requisição do Ministro da
Justiça

SÚMULA 420 DO STF:


“Não se homologa sentença proferida
no estrangeiro sem prova do trânsito
em julgado”

FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS DE PENA • Não há possibilidade de homologação de


sentença penal estrangeira para fins de
• Desprezam-se nas penas: cumprimento de pena.
privativas de liberdade as frações (É ato de soberania do Estado)

restritivas de direitos de dia
• De multa as frações de cruzeiro
• ( No Brasil ou )
A condenação anterior por crime no estrangeiro
gera reincidência.
(Atualmente = real) (Não é necessária homologação)
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ASPECTOS GERAIS PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO (ABSORÇÃO)
• Quando duas ou mais normas • Um fato criminoso absorve os demais
penais, igualmente vigentes, são O agente responde apenas por
aparentemente aplicáveis à mesma este e não pelos demais
situação. HIPÓTESES
São solucionados através da aplicação • Crime progressivo: o agente, querendo
de princípios (critérios) praticar um crime, necessariamente tem
que praticar um crime menos grave.
Ex.: lesão corporal homicídio
Só o crime mais grave é punido.

disposições • Progressão criminosa: durante a


empreitada, o agente altera seu

preliminares
dolo. Responde apenas pelo mais
grave.

=
do c..p.
CONFLITO APARENTE =

Só o crime mais grave é punido.
Antefato impunível: o agente
pratica fatos que estão na mesma
linha causal do crime principal.
DE NORMAS PENAIS Ex.: invasão de domicílio furto
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE
Só o crime principal é punido.
Norma especial X Norma geral
• Pós-fato impunível: o agente
pratica fatos criminosos, mas
Prevalece! considerados exaurimento ou
• Não interessa qual norma impõe uma pena desdobramento natural do crime
mais branda ou gravosa. praticado.
• O Código Penal aplica-se subsidiariamente Ex.: furto dano
aos crimes previstos em lei especial. Impunível.
Só o primeiro crime é punido.

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disposições
preliminares
do c..p.
=CONFLITO APARENTE =
DE NORMAS PENAIS

PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE
• Uma norma é mais abrangente que a outra.
expressa “se o fato não constitui
• Pode ser
tácita crime mais grave”
Caráter subsidiário pode ser PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE
aferido no caso concreto • Uma mesma norma descreve diversas condutas
• Ex.: crime de dano X crime de furto qualificado que são criminalizadas a prática de qualquer
(= Norma subsidiária) pelo rompimento de obstáculo uma delas já consuma o delito.
(= Norma primária) A prática de mais de um deles, no mesmo contexto
Aplicada quando nenhuma norma fático, não configura mais de um crime.
mais grave for aplicável (primária) = Tipos mistos alternativos.

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