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Adquira agora o material completo (PÓS EDITAL) e seja aprovado na PC GO
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Esse material é totalmente focado no certame (PÓS EDITAL) e aborda os principais pontos
da legislação prevista no edital de Agente / Escrivão da PC GO.
Nele foi inserido títulos em cada artigo, para facilitar a sua compreensão, e marcações das
partes mais importantes.
Além disso, nos dispositivos mais importantes para a prova da PC GO, constam esquemas para
facilitar a compreensão do aluno.
A leitura da lei é fundamental para a sua aprovação, pois, em análise estatística, verificou-se
que 95% cobradas pela banca instituto AOCP são resolvidas com base da lei seca, súmulas e
jurisprudência.
Dia 1 Constitucional
Dia 2 Penal
Dia 3 Administrativo
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O tópico 1 do edital de agente e escrivão da PC GO 2022 refere-se ao tema: “Aplicação da lei penal”.
Trata-se do título I do Código Penal, que vai do art. 1º ao 12. Dessa forma, verifica-se que os
subtópicos estão dentro desse tema macro, qual seja, aplicação da lei penal. Por isso trabalharemos
a ordem sequencial do Código Penal.
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina (princípio da reserva legal). Não há pena sem
prévia cominação legal (princípio da anterioridade).
MP não pode cominar crime e pena. Há doutrina dizendo que pode, desde que seja pro reo.
Legalidade: Lei escrita (costume ñ), estrita (analogia prejudicial ñ), certa (taxatividade) e anterior.
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Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Abolitio criminis
A abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92 do CP - reparação de dano,
perda do mandato, perda do poder familiar, etc.
Art. 2º, parágrafo único - lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
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Entendimento jurisprudencial
STF/STJ: não é possível combinação de leis. Analisa-se a nova lei no todo, pois senão o juiz estaria
aplicando uma terceira lei que resultaria na junção de duas leis, atuando como legislador positivo.
Súmula 611, STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções
a aplicação de lei mais benigna.
Súmula 471, STJ: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da
vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de
Execução Penal) para a progressão de regime prisional.
Súmula 501, STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado da
incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação
da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
Art. 3º - lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas
as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
Lei temporária: prazo determinado para sua vigência. Ex.: Lei Geral da Copa.
Característica: autorevogabilidade, ultratividade (aplica a lei mesmo depois da lei não estiver mais
em vigor)
Extra-atividade
Ultra-atividade: ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os fatos
ocorridos durante a sua vigência.
HORA DA MEMORIZAÇÃO!
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Extra-ativas
Aplicação da lei fora do seu
Ultra-atividade: quando a lei penal,
período de vigência
depois de revogada, avança no tempo
de modo a continuar a regular os fatos
ocorridos durante a vigência. Ex,: Leis
excepcionais, temporárias, crimes
continuados.
Tempo do crime
Art. 4º - considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.
Em que momento ocorre o crime? No momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.
Teoria da Atividade
Territorialidade
Art. 5º - aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional.
Art. 5º, §1º - para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro
onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou
de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em
alto-mar.
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Embarcações e aeronaves públicas brasileiras ou privadas, mas que esteja a serviço do governo
brasileiro onde quer que se encontrem.
Art. 5º, §2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território
nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
É importante observar que o Código Penal não trouxe qualquer regra específica atinente às embaixadas,
motivo pelo qual se conclui que elas, embora sejam invioláveis, não constituem extensão do território do
país que representam. Assim, a título de exemplo, a embaixada norte-americana no Brasil é território
brasileiro e ao crime nela praticado será aplicada a lei penal brasileira – salvo a incidência de convenção,
tratado ou regra de direito internacional.
Lugar do crime
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Teoria da Ubiquidade (mista): aplicado nas hipóteses de crime à distância (crimes de espaço máximo).
Países distintos: Brasil e Chile.
Não se aplica a teoria da ubiquidade:
CPP: teoria do resultado (art. 70). Aplicado nas hipóteses de crimes plurilocais. Abrangem lugares
distintos, mas todos dentro do mesmo país.
Crimes conexos: crimes conexos são crimes que estão relacionados entre si. Não aceitam a
ubiquidade uma vez que não constituem unidade jurídica.
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Crimes contra a vida: teoria da atividade - deve preponderar a teoria da atividade, devido à
dificuldade em se realizar o júri.
Se liga na dica: LU / TA
Teoria da Atividade ou da Ação: Só tem relevância nos crimes materiais ou causais (crimes de
resultado = STF), isto é, nos crimes materiais que o resultado naturalístico é obrigatório. Já nos crimes
formais e de mera conduta, praticada a conduta, o crime está automaticamente consumado.
1) Art. 63, Lei 9099/95: crimes de menor potencial ofensivo – Teoria da Atividade (regra);
Extraterritorialidade incondicionada
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Aplica-se a lei penal brasileira aos crimes ocorridos fora do Brasil, independentemente de qualquer
condição.
Art. 7º, inciso I - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
Princípio de proteção / real / da defesa: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes praticados no exterior
quando o bem jurídico violado for brasileiro. O que importa nesse caso é a função pública exercida pelo
Presidente.
Art. 7º, inciso I - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
Princípio de proteção / real / da defesa: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes praticados no
exterior quando o bem jurídico violado for brasileiro.
Doutrina
Aduz Rogério Sanches (CP Comentado, 2012), que “Não somente a moeda nacional pode ser
objeto material do crime, mas também a estrangeira, sendo que ambas devem ter curso legal no
Brasil ou no país de origem, querendo isto dizer que, a moeda não pode ser recusada como meio
de pagamento”. Ou seja, a moeda estrangeira deve ser tida como válida no Brasil, vindo a ser
Art. 7º, inciso I - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
Princípio de proteção / real / da defesa: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes praticados no exterior
quando o bem jurídico violado for brasileiro.
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Art. 7º, inciso I - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
Princípio da nacionalidade ativa / personalidade ativa: aplica-se a lei penal brasileira porque o sujeito
ativo do crime é um brasileiro.
Art. 7º, §1º - Nos casos de extraterritorialidade incondicionada, o agente é punido segundo a lei
brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
Crimes contra ao
P. de proteção / real / da
patrimônio ou a fé pública
Extraterritorialidade defesa
da adm direta e indireta
incondicionada
Crimes de genocídio,
quando o agente for P. da Justiça Universal ou
brasileiro ou domiciliado cosmopolita
no Brasil
Extraterritorialidade condicionada
Crimes ocorridos fora do Brasil e que o Brasil irá pretender aplicar a sua lei penal brasileira desde
que estejam implementadas algumas condições previstas no art. 7º, II do CP.
Art. 7º, inciso II - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
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Art. 7º, inciso II - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
Princípio da nacionalidade ativa: é importante a aplicação da lei, pois o brasileiro nato não pode ser
extraditado.
Art. 7º, inciso II - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:
Art. 7º, §2º - Nos casos de extraterritorialidade condicionada, a aplicação da lei brasileira depende
do concurso das seguintes condições (cumulativas):
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
HORA DA MEMORIZAÇÃO!
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Extraterritorialidade
Crimes praticados por P. Princípio da
condicionada brasileiro nacionalidade ativa:
Crimes praticados em
P. da bandeira /
aeronaves ou embarcações
pavilhão /
brasileiras, mercantes ou de
representação /
propriedade privada, quando
subsidiário /
em território estrangeiro e aí
substituição
não sejam julgados
Extraterritorialidade supercondicionada
Art. 7º, §3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro
fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
Além das 5 condições citadas anteriormente, exige-se a reunião de mais duas, quais sejam: (i) não foi
pedida ou negada a extradição; (ii) houve requisição do Ministro da Justiça.
Art. 7º, § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro
fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
Não foi pedido: porque se pediu e o Brasil aceitou, não há que se falar no julgamento do
estrangeiro pelo Brasil.
Foi negada a extradição: o Brasil por algum motivo nega o pedido do outro país.
Fique atento!
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Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
Exceção ao bis in idem (julgado mais de uma vez pelo mesmo fato). Doutrina critica
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas
consequências, pode ser homologada no Brasil para:
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade
judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.
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b) sujeitá-lo a medida de segurança
MS: inimputabilidade por doença mental – (i) internação ou (ii) tratamento ambulatorial.
Depende de tratado de extradição com o país que emanou a sentença OU requisição do Ministro
da Justiça.
Contagem do prazo
Art. 10º O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos
pelo calendário comum.
Prazo penal: dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Prazos de prescrição e decadência (apenas
naquelas situações em que há a necessidade de atuação do ofendido para tomar a iniciativa da ação penal).
Prazo processual: exclui o primeiro dia da contagem e começa a contagem a partir do primeiro dia
útil subsequente. Porém, a contagem do prazo no CPP é em dias corridos, diferente do CPC.
Contagem do prazo
Exclui o do final
Inclui o do final
Art. 11. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de
dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.
Não importa o horário em que o sujeito foi preso, ali será o primeiro dia.
Às vezes essas regras se aplicam a questões processuais penais, como, por exemplo, o prazo para o
Delegado concluir o inquérito policial. Assim, quando o investigado estiver preso a contagem observa os
prazos do direito penal (pois envolve a privação da liberdade do sujeito), ao passo que quando estiver solto
a contagem observa o prazo do direito processual.
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Art. 12. As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não
dispuser de modo diverso (princípio da especialidade).
Analogia
Analogia é considerada uma integração normativa. Isso porque possui como pré-requisito uma
lacuna (vazio) legislativa, de modo que para preencher essa lacuna utiliza-se um caso paradigma
para a solução do caso concreto.
Ao analisar sob o ponto de vista penal, tem-se que a analogia pode ser dividida em:
Analogia in bonam partem (benéfica ao réu) - pode ser aplicada no direito penal
Analogia in malam partem (prejudicial ao réu) - não pode ser aplicada no direito penal.
Tome nota!
Ex.: a interpretação dada ao motivo fútil previsto no art. 121, §2º, inciso I, do Código Penal.
DO CRIME
Esse assunto (do crime) é muito importante para a prova de agente / escrivão da PC GO. Trata-se de
título II, da parte geral do Código Penal – arts. 13 ao 25.
CONCEITO DE CRIME
Enfoque formal Conduta descrita na norma penal incriminadora. Ou seja, é aquilo que está
rotulado em uma norma penal com ameaça de pena.
Enforque material Comportamento humano causador de uma lesão ou ameaça de lesão ao
bem jurídico tutelado.
Enfoque analítico Bipartite Crime = fato típico + ilícito (culpabilidade é pressuposto de
aplicação da pena)
Tripartite Crime = fato típico, ilícito e culpável (corrente adotada no
Brasil)
Enfoque legal Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou
de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com
a pena de multa (art. 1° da LICP)
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Em direito constitucional, sem dúvidas, esse é o assunto mais importante, uma vez que verificou-se
que a banca Instituto AOCP tem abordado bastante esse assunto.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
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Exemplos:
Limite de idade em concurso público: É autorizado, porém não pode apenas o edital prever
essa limitação, é necessário a previsão em lei
Súmula vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia
Legalidade
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Administração pública: apenas pode fazer o que a lei permite, a margem de atuação a
administração é mais restrita
Vedação à tortura
Liberdade de pensamento
Direito de resposta
VII - É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva;
Escusa de Consciência
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VIII - Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;
Direito à intimidade
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinação judicial;
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A administração penitenciária pode violar o sigilo da correspondência dos presos por questões de
segurança
Acesso à informação
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
Liberdade de reunião
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Fique atento!
O STF, através do Recurso Extraordinário n° 806339/SE, cujo Relator foi o Ministro Marco Aurélio,
entendeu que não há nenhuma forma pré-estabelecida para o prévio aviso, de modo que basta que
o conhecimento sobre a reunião chegue ao conhecimento do Poder público.
Liberdade de associação
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
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Direito de propriedade
Desapropriação
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;
Requisição Administrativa
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
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JURISPRUDÊNCIA
A pequena propriedade rural é impenhorável (art. 5º, XXVI, da CF/88 e o art. 833, VIII, do CPC) mesmo
que a dívida executada não seja oriunda da atividade produtiva do imóvel. De igual modo, a
pequena propriedade rural é impenhorável mesmo que o imóvel não sirva de moradia ao
executado e à sua família. Desse modo, para que o imóvel rural seja impenhorável, nos termos do
art. 5º, XXVI, da CF/88 e do art. 833, VIII, do CPC, é necessário que cumpra apenas dois requisitos
cumulativos: 1) seja enquadrado como pequena propriedade rural, nos termos definidos pela lei; e 2)
seja trabalhado pela família. STJ. 3ª Turma. REsp 1591298-RJ (Info 616)
Direitos autorais
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
Propriedade intelectual
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização,
bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a
outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e
econômico do País;
Direito de herança
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal
do "de cujus";
Defesa do consumidor
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XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso
de poder;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Tribunal de exceção
Tribunal do júri
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
Criminalização do racismo
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XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão,
nos termos da lei;
Esquematizando o conteúdo
Racismo Tortura
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O assunto: "Disposições constitucionais aplicáveis ao Direito Processual Penal" foi previsto no edital
da PC GO - agente / escrivão (2022) - no tópico 4 da disciplina de Noções de Direito Processual
Penal.
Todavia, para facilitar a compreensão do aluno, trabalharemos esse tópico já no início, uma vez que,
em tese, se trata dos princípios constitucionais previstos na Constituição Federal que possuem
aplicabilidade no âmbito do direito processual penal.
Cumpre frisar que não abordaremos todos esses princípios, uma vez que eles já estão previstos na
parte de direito constitucional, ao ser estudado o artigo 5º da Constituição. Porém, daremos ênfase
aos mais importantes, que possui grandes chances de ser cobrado em sua prova.
a) Fundamento Constitucional
CF art. 5º LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
b) Conceito
É ônus da acusação demonstrar os elementos que comprovem que o acusado é culpado, uma vez
que resta inerte seu status de inocente até prolação de sentença condenatória criminal transitada
em julgada.
c) Desdobramento
Decorre do sistema acusatório e da presunção de inocência. Quem acusa deve provar essa alegação.
Caso não prove a acusação, será́ o réu inocente. Esse princípio implica que a dúvida milita em favor
do acusado, uma vez que a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do
Estado.
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Investigado não pode ser compelido a participar ativamente de uma reprodução simulada.
(Doutrina diverge se é obrigado a comparecer)
3) direito ao silêncio
Garantia constitucional, de cujo exercício não lhe poderão advir consequências prejudiciais.
É o direito que o indivíduo tem de não produzir provas contra si mesmo e até mesmo mentir
sobre fato criminoso que lhe foi imputado, é um modo de defesa do indivíduo contra o Estado.
O juiz é dotado da independência funcional, pois decide de acordo com o livre convencimento
motivado, que é fundamental para que possa proferir decisão com imparcialidade.
Ausência de interesse no processo por parte do juiz da causa. O magistrado não deve favorecer
nenhuma das partes para que sua sentença seja o mais justa possível.
Tome nota
A motivação per relationem é uma técnica de fundamentação em que uma decisão é fundamentada fazendo
referência a alegação das partes ou decisão anterior no mesmo processo, é chamada motivação por
referência ou por remissão. O STF entende que não há ausência de fundamentação na motivação per
relationem. Sobre tal instituto, não há previsão no CPP, é uma criação doutrinária e jurisprudencial.
a) Fundamento Constitucional
O Princípio da Instranscendência da Pena está previsto no artigo 5º, inciso XLV, da Constituição
Federal.
CF, art. 5º, XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano
e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
b) Finalidade
O princípio da intranscendência impede que uma pessoa que não tenha cometido um crime, cumpra
pena pela a autora do delito.
Ex.: Daniel furta uma farmácia, mas pouco tempo depois acaba falecendo e não cumpre a pena do
crime. Daí surge uma pergunta: poderia seu filho Miguel ser responsabilizado pelo crime praticado
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por Daniel? A resposta é NÃO, pois o princípio da Intranscendência da pena veda essa transferência
de responsabilidade penal.
Mas você deve ter ficado com a seguinte dúvida: Mas professor, no artigo 5º, inciso XLV, da
Constituição Federal, há a previsão de que os sucessores podem ser obrigados a reparar o dano.
Sim, exatamente. A parte final do dispositivo limita essa obrigação ao patrimônio deixado pelo
infrator. É dizer: os herdeiros não cumpriram pena em seu lugar, nem responderão com o seu próprio
patrimônio, mas apenas até o limite do valor do patrimônio transferido.
Por fim, vale dizer que a multa é uma espécie de pena, por isso não poderá ser cobrada dos herdeiros,
nem mesmo no limite da herança. Isso porque espécies de pena não podem transcender a esfera do
infrator.
INQUÉRITO POLICIAL
O assunto inquérito policial é muito importante para a sua prova da PC GO – agente / escrivão (2022).
Por isso, você deve dominá-lo. É essencial que você, candidato, conheça todos os pontos desse tema
previsto no Código Processo Penal. Afinal, trata-se de poucos dispositivos legais (artigos 4º ao 23).
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas
circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
I - de ofício;
§ 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe
de Polícia.
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§ 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba
ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada
a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela
ser iniciado.
§ 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a
requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas,
até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título
Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham
ouvido a leitura;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos
autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua
condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e
quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a
autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie
a moralidade ou a ordem pública.
Prisão em flagrante
Art. 8º Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capítulo II do Título IX deste
Livro.
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Art. 9º Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou
datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em
que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança
ou sem ela.
Preso Solto
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz
competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas,
mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer
ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado
pelo juiz.
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1) NOTA INTRODUTÓRIA
O administrador público só pode realizar o que está na lei, enquanto que o administrador privado
pode realizar tudo o que a lei não proíba.
A Administração Pública é composta de entes políticos e entes administrativos, que, por sua vez, são
compostos por órgãos públicos.
As prerrogativas da administração são típicas do direito público, fato que não existe no direito
privado, no qual predomina a igualdade entre as partes.
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, são dois os supraprincípios: a) supremacia do interesse
público sobre o privado; b) indisponibilidade do interesse público.
Significa que os interesses da coletividade são mais importantes do que os interesses individuais,
razão pela qual a Administração Pública, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei
poderes especiais não extensivos aos particulares.
Registro inicial: (doutrina majoritária) o princípio da supremacia pode ser encontrado expressamente
na Lei 9.784/1999, mas, na CF, acha-se implicitamente.
Trata da possibilidade de constituir obrigações para terceiros mediante atos unilaterais, sendo tais
atos imperativos como quaisquer atos do Estado.
Os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido e, por essa razão, não se admite
que eles renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo.
Mazza traz dois exemplos de mitigação desse princípio: 1) possibilidade de a Fazenda transigir nos
JEFs; 2) utilização dos mecanismos privados para resolução de disputas nos contratos de concessão
e nas PPPs.
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DOS PRINCÍPIOS
1) PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Ex.: proibição de aplicação retroativa de novas interpretações da lei e das normas administrativas.
Faz-se necessário, portanto, a manutenção dos atos administrativos, ainda que estes sejam
qualificados como antijurídicos, quando verificada a expectativa legítima.
Atos das partes podem influenciar a aplicação da teoria, tais como: ausência de dolo e sem
contestação de ninguém, vigorando por anos com aparência de legalidade;
Quando o assunto for concurso público e tutela provisória para nomeação, você tem que defender
que não pode haver o instituto da posse precária (quando alguém assume cargo mediante tutela
provisória), porque depende de prévia aprovação.
Tome nota!
Exceções à continuidade do serviço público: (i) situações emergenciais; (ii) caso fortuito e força maior;
(iii) interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem técnica; (iv) inadimplência
do usuário.
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Outra exceção é a interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem técnica, em
função de manutenções para segurança ou mesmo melhor funcionamento do sistema.
Cumpre frisar que o aviso prévio também é necessário quando há inadimplência do usuário, o que
se dá para priorizar a coletividade, que não pode ser prejudicada.
A revogação ocorre quando o ato não é mais de interesse da Administração, pois passou a ser
inoportuno ou inconveniente (ou seja, não tem a ver com a legalidade).
É a adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
O princípio da oficialidade é um princípio que torna o impulso oficial muito mais amplo no processo
administrativo do que no judicial. Trata-se do poder-dever de instaurar, fazer andar e rever de ofício
a decisão. Está previsto no inciso XII, do art. 2º, da Lei n. 9.784/99.
Reflete a ideia de descentralização da administração, em que se criam entidades (por meio de lei)
para o desempenho de finalidades específicas.
2) PRINCÍPIOS EXPRESSOS
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Legalidade
Impessoalidade
Publicidade
Mnemônico: L-I-M-P-E
Eficiência
A administração tem o poder-dever de só fazer o que estiver previsto em lei. Diferentemente do que
ocorre na órbita privada, onde o indivíduo pode fazer tudo o que a lei não vede.
A lei baliza toda a atuação da administração pública. Ninguém pode fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei.
É dizer: o particular pode fazer tudo que não for proibido pela lei (trata-se do princípio da autonomia
da vontade)
b) à Administração Pública: a Administração Pública apenas pode agir quando houver previsão
legal (princípio da legalidade estrita)
É o dever de realizar o interesse público sem a promoção do servidor público ou autoridade que
realizou o ato;
i) p. da finalidade (= interesse público): o ato administrativo deve seguir o fim público e a finalidade
discriminada em lei
iv) impedimento e suspeição: visa evitar que as pessoas atuem com imparcialidade
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v) validado dos atos dos agentes de fato: diz-se agente de fato aquele cuja investidura no cargo
ou seu exercício esteja maculada por algum vício, como, por ex., agente que não possui formação
universitária exigida em cargo público, etc.
Tome nota
Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante
designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
A publicação resumida do contrato é condição indispensável para a eficácia e deve ser feita em até
5 dias úteis.
“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
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Fique atento!
Quando se fala em eficiência na administração pública, significa que o gestor público deve gerir a
coisa pública com efetividade, economicidade, transparência e moralidade visando cumprir as metas
estabelecidas.
Alexandre de Moraes
O princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a
persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra,
transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, primando pela
adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de
maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.
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Art. 2º A Polícia Civil, órgão permanente do Estado de Goiás, vinculada à Secretaria da Segurança
Pública, essencial à segurança pública e à defesa das instituições democráticas e fundada na
promoção da cidadania, da dignidade humana e dos direitos e garantias fundamentais, tem por
finalidade a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Parágrafo único. A Polícia Civil é órgão integrante do Sistema Único de Segurança Pública –SUSP.
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III – integração com os outros órgãos do sistema de segurança pública, as demais instituições do
poder público e a comunidade;
XIII – capacitação fundamentada nas regras e nos procedimentos do SUSP, com ênfase em direitos
humanos.
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III – cumprir mandados de prisão e de busca domiciliar, bem como outras ordens expedidas pela
autoridade judiciária competente, no âmbito de suas atribuições;
IV – preservar locais, apreender instrumentos, materiais e produtos de infração penal, bem como
requisitar perícia oficial e exames complementares;
X – manter, na apuração das infrações penais, o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido
pelo interesse da sociedade;
XII – coordenar, controlar, orientar e exercer as atividades de polícia judiciária, a cargo das
delegacias de polícia, excetuando-se a competência da Polícia Federal, bem como executar em todo
o Estado as atividades de repressão da criminalidade, ressalvadas as atribuições da Polícia Militar;
XIII – propor ao Secretário da Segurança Pública a ampliação do aparelho policial nas áreas em que
ocorrer aumento da criminalidade;
XV – articular-se com a Polícia Militar e com os demais órgãos da Secretaria da Segurança Pública,
do Departamento de Polícia Federal e das Forças Armadas, a fim de colaborar na defesa e na
segurança do Estado e das instituições;
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Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se policiais civis os servidores públicos efetivos legalmente
investidos nos cargos isolados e de carreira da Polícia Civil.
§ 3º Considera-se agente da autoridade policial todo e qualquer policial civil investido nas
atribuições de seu cargo.
Art. 7º São símbolos oficiais da Polícia Civil o hino, a bandeira, o brasão e o distintivo, conforme os
modelos estabelecidos por ato do Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do Secretário da
Segurança Pública, ouvida a direção da Polícia Civil.
Art. 8º O exercício da função policial, por suas características e finalidades, fundamenta-se nos
princípios da hierarquia e da disciplina, exceto em relação aos atos de autoridades próprios da
atividade-fim, e no cumprimento de leis, regulamentos e normas de serviço de acordo com os
preceitos abaixo:
II – a precedência entre os integrantes das Classes dos Quadros de Pessoal da Polícia Civil será
estabelecida pela subordinação funcional.
Art. 9º A função policial é incompatível com qualquer outra atividade, salvo, no caso daquela de
natureza técnico-científica, com o exercício de um cargo de professor, privado ou público, respeitada
a compatibilidade de horários entre este e o regime de trabalho definido nesta Lei.
II – Execução Estratégica;
IV – Execução Operativa.
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Execução Operativa
Parágrafo único. As unidades de Direção Superior têm por finalidade a proposição, a deliberação e
a definição das políticas de caráter institucional.
I – Adjuntoria-Geral;
Assessoria Técnico-Policial
Art. 13. É unidade de Execução Estratégica o Departamento de Polícia Judiciária, que tem por
finalidade as ações de polícia judiciária e investigações.
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territorial
Unidades de execução tática
polícia especializada
Parágrafo único. As unidades de Execução Tática têm por finalidade a coordenação e o comando
das unidades operativas.
territorial
Unidades de Delegacias de Polícia Municipais
Execução Operativa
No âmbito de polícia Delegacias de Polícia Especializadas Estaduais
especializada
Delegacias de Polícia Especializadas Municipais
Parágrafo único. As unidades de Execução Operativa têm por finalidade o exercício das funções de
polícia judiciária e a investigação policial.
Art. 16. As Delegacias de Polícia Civil existentes na data da publicação desta Lei, regionais, distritais,
especializadas municipais e estaduais, ficam mantidas, dependendo de lei sua extinção, desativação,
alteração ou criação de novas, ressalvado o disposto no art. 84, inciso VI, da Constituição Federal.
Art. 17. Os grupos de Polícia Civil existentes ficam mantidos, podendo ser extintos, desativados,
alterados ou criados por meio de portaria do Delegado-Geral da Polícia Civil.
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