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Rodada 02 18/09/2023
Rodada 03 25/09/2023
Rodada 04 02/10/2023
Rodada 05 05/10/2023
Rodada 06 09/10/2023
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
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Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
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ÍNDICE
ÉTICA ........................................................................................................................... 4
FILOSOFIA DO DIREITO ........................................................................................... 14
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 19
DIREITOS HUMANOS ............................................................................................... 30
DIREITO INTERNACIONAL ....................................................................................... 32
DIREITO TRIBUTÁRIO .............................................................................................. 35
DIREITO ADMINISTRATIVO...................................................................................... 41
DIREITO AMBIENTAL ............................................................................................... 51
DIREITO CIVIL ........................................................................................................... 55
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE .................................................... 63
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ................................................................ 66
DIREITO EMPRESARIAL .......................................................................................... 69
PROCESSO CIVIL ..................................................................................................... 75
DIREITO PENAL ........................................................................................................ 88
PROCESSO PENAL ................................................................................................ 100
DIREITO DO TRABALHO ........................................................................................ 111
PROCESSO DO TRABALHO .................................................................................. 121
DIREITO ELEITORAL .............................................................................................. 134
DIREITO FINANCEIRO ............................................................................................ 136
DIREITO PREVIDENCIÁRIO.................................................................................... 138
DICA 01
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
SOCIEDADES
SOCIEDADE SIMPLES DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DE ADVOCACIA
SOCIEDADE UNIPESSOAL DE
ADVOCACIA
DICA 02
REGISTRO DA SOCIEDADE
QUEM É
RESPONSÁVEL?
TITULAR DA
SOCIEDADE SOCIEDADE SÓCIO
INDIVIDUAL
DICA 04
ADVOGADO E SOCIEDADE
O advogado poderá associar-se a uma ou mais sociedades de advogados ou sociedades
unipessoais de advocacia, sem que estejam presentes os requisitos legais de vínculo
empregatício, para prestação de serviços e participação nos resultados, na forma do
Regulamento Geral e de Provimentos do Conselho Federal da OAB, segundo a
recentíssima Lei 14.365/22.
IMPORTANTE: A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia
deverão recolher seus tributos sobre a parcela da receita que efetivamente lhes couber,
com a exclusão da receita que for transferida a outros advogados ou a sociedades que
atuem em forma de parceria para o atendimento do cliente (Lei 14.365/22).
A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia podem ter como
sede, filial ou local de trabalho espaço de uso individual ou compartilhado com outros
escritórios de advocacia ou empresas, desde que respeitadas as hipóteses de sigilo
previstas no Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e no Código
de Ética e Disciplina. (Lei 14.365/22)
DICA 05
PONTOS IMPORTANTES DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
O Sócio Falecido, terá seu nome mantido na sociedade, desde que previsto em
contrato.
Súmula Vinculante 47
ATENÇÃO!!
Com o advento da lei 14.365/22, cabe ao Conselho Federal da OAB dispor, analisar e
decidir sobre os honorários advocatícios dos serviços jurídicos realizados pelo advogado,
resguardado o sigilo, nos termos do Capítulo VI desta Lei, e observado o disposto no
inciso XXXV do caput do art. 5º da Constituição Federal.
DICA 07
ESPÉCIES DE HONORÁRIOS
DICA 09
FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS
Para a fixação dos honorários advocatícios é preciso observar o princípio da
moderação; respeitando a tabela de honorários fixada pelo Conselho Seccional.
a competência do profissional;
DICA 10
CLÁUSULA “QUOTA LITIS”
Os honorários são fixados com base em parte da vantagem obtida pelo cliente na
demanda judicial;
O acréscimo dos honorários por cláusula quota litis e honorários sucumbenciais, não
podem ser superiores às vantagens do cliente.
DICA 11
FORMAS DE PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS
O recebimento quando não ocorrer de maneira convencional (art. 24, caput e §1º,
EAOAB), poderá ser feito por meio de:
Cheque
Nota promissória
Cartão de Crédito
Debêntures
Duplicata
Letra de câmbio
DICA 12
COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS E ANTECIPAÇÃO DAS CUSTAS E DESPESAS
Voluntariedade (espontâneo).
A CONTAGEM SE DÁ A PARTIR:
da desistência ou transação;
10
DICA 16
ALGUNS PONTOS IMPORTANTES SOBRE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
DICA 17
SUBSTABELECIMENTO
COM reservas de poderes – NÃO poderá ser cobrado sem a interferência daquele
que substabeleceu.
11
DICA 18
DO ADVOGADO EMPREGADO
12
13
DICA 19
TEORIA DE PLATÃO
QUEM ERA PLATÃO? Ele era discípulo de Sócrates, Platão foi um importante
filósofo grego, professor do também filósofo Aristóteles e foi autor de muitas obras,
sendo a mais conhecida “A República”. Vale a pena ressaltar que Platão viveu em um
período sócio-político muito intenso na Grécia: Entre o período da democracia ateniense e
logo após, a chamada Tirania dos 30, onde Atenas foi dominada por Esparta, dando
começo à decadência da Grécia Antiga.
O falecimento de Sócrates marcou Platão, pois quando Sócrates morreu ele procurou ficar
longe de Atenas, haja vista que nunca concordou com a condenação de seu professor.
Platão vem de uma família rica, ao contrário de Sócrates. Outro ponto importante da
perspectiva do Platão era que a cidade deveria ser governada pelos chamados “reis
filósofos”, dando assim à política um certo elitismo.
Ideia central do filósofo Platão: A justiça não pode prejudicar ninguém, logo, a
justiça não pode ser imperfeita.
DICA 20
ANÁLISE DE “A REPÚBLICA” – PLATÃO
A República é uma interessantíssima obra de Platão, no qual segue-se um dialogo/ debate
entre importantes figuras, dentre elas Sócrates, no qual baseia-se a preocupação em
criar uma fórmula de administração perfeita da pólis (cidade). É possível nesta obra
notar uma forte preocupação com a possibilidade da instalação estado anárquico na pólis.
Lembrando que a Grécia desta época era bastante aristocrática.
IMPORTANTE: É neste livro que vemos o famoso mito da caverna, também chamado
de alegoria da caverna.
Poxa, eu não lembro. Será que vocês podem relembrar? Claro: No diálogo,
Sócrates comenta para Glauco a seguinte situação: Pense em uma caverna, onde
prisioneiros vivessem desde a mais tenra infância. Todos vivem lá com as mãos
amarradas em uma parede, e deste local eles podem olhar somente as sombras que são
projetadas na parede situada à frente.
As sombras são formadas pela fogueira e indivíduos passam perto da fogueira, fazendo
assim gestos e passando com objetos, formando sombras que, de forma distorcida, são
todo o conhecimento que os prisioneiros tinham do mundo externo. Mas um dos
prisioneiros foi liberto e ao caminhar pela caverna, olha que na verdade são pessoas e
uma fogueira projetando as sombras. Ao sair da caverna, ele vê o mundo externo e a luz
do sol ofusca a seus olhos, porém aos poucos, ele acostuma-se com a luz e com o mundo
de verdade fora da caverna.
O prisioneiro liberto pode fazer duas coisas: Voltar para a caverna e libertar os seus
companheiros de prisão ou viver a sua liberdade. Caso escolhe a primeira opção, poderia
sofrer os ataques de seus companheiros, que o julgariam como louco.
14
Vejamos a seguir:
15
DICA 22
TOMÁS DE AQUINO
A filosofia de Santo Tomás de Aquino (1225-1274) tem base com os Sagrados Escritos
e o pensamento aristotélico. Alguns textos escritos por ele são: Suma contra os
gentios, Suma teológica, Sobre o ser e a essência, Sobre o governo dos príncipes entre
outros. Tomás de Aquino defendia a capacidade do homem de criar as leis. Tomás de
Aquino apresenta uma hierarquia da legislação distribuída em 3 níveis:
Lei Divina;
Lei Natural; e
Lei Humana.
DICA 23
PENSAMENTO JURÍDICO OCIDENTAL - THOMAS HOBBES
A sua obra mais famosa é o Leviatã, na qual ele defendia o modelo absolutista,
Hobbes (1588-1679) é o defensor teórico do poder soberano. Para Hobbes, é
necessário que se pactue um contrato social, quando a sociedade delega a um Estado
rígido e centralizado, com um governante totalitário, o famoso Leviatã. As ideias de
Hobbes são alinhadas ao período em que ele viveu, onde a monarquia inglesa estava fraca
e ameaça, à beira de uma possível guerra civil.
Resumindo: As pessoas neste contrato abrem mão de sua liberdade em troca de de
obedecer à uma autoridade. É dele a famosa frase: "O homem é lobo do homem"
(Estado de natureza).
16
DICA BÔNUS
PENSAMENTO JURÍDICO OCIDENTAL - JOHN LOCKE
Locke (1632-1704) teve como cenário social e político a Revolução Gloriosa (1688),
que estabeleceu o Parlamento na Inglaterra. Sua linha de pensamento passa pela
interconexão entre soberania e povo, aspecto que o distancia de Hobbes. Hobbes um
absolutista e favorável à monarquia, já Locke um liberal democrata. Locke, então, era
um representante das ideias liberais e parlamentaristas, ao contrário de Hobbes, que era
um defensor do absolutismo. A obra mais conhecida de Locke foi Segundo Tratado sobre o
Governo Civil. Lembrando que a Revolução Gloriosa pôs fim aos conflitos entre católicos e
protestantes na Inglaterra.
17
18
DICA 24
PODER CONSTITUINTE DIFUSO - MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
19
20
ATENÇÃO!
DICA 28
DIREITO À VIDA
21
DICA 29
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
A CF/88 preconiza que todos são iguais perante a lei (caput), bem como homens e
mulheres são iguais em direitos e obrigações (inciso I).
Formal: é a igualdade perante a lei. É dizer, todos os seres humanos são tratados de
igual forma, sem levar em consideração suas especificidades.
DICA 30
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Segundo o inciso II, do artigo 5º, da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.
Por não existir direito fundamental absoluto, a legalidade pode ser afastada nos casos de
legalidade extraordinária, quais sejam, estado de sítio (artigo 137, CF/88) e estado de
defesa (artigo 136, CF/88).
22
O Princípio da Irretroatividade das Leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá,
exceto em benefício do réu.
DICA 32
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX)
Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado
o anonimato.
A Vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou danos a
terceiros ao exercer a livre manifestação do pensamento.
23
Qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade pessoal.
SISTEMATIZANDO
REGRA:
A casa é inviolável;
EXCEÇÃO:
Consentimento do morador;
Flagrante delito;
Desastre;
Prestar socorro;
Determinação Judicial.
24
JURISPRUDÊNCIA
DICA 36
LIBERDADE PROFISSIONAL
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
25
ATENÇÃO!
DICA 37
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – LIBERDADE DE REUNIÃO
Previsão constitucional (art. 5º, inciso XVI)
“XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;”
Reunião pacífica;
Sem armas;
Independentemente de autorização;
JURISPRUDÊNCIA
26
DICA 38
DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO À OBTENÇÃO DE CERTIDÕES
Segundo dispõe o artigo 5º, inciso XXXIV, a todos (brasileiros, estrangeiros ou pessoas
jurídicas) são assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder;
ATENÇÃO!
DICA 39
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º)
Plenitude de defesa;
27
ATENÇÃO!
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será do
tribunal do júri.
DICA BÔNUS
EXTRADIÇÃO
DICA BÔNUS
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E CRIMES IMPRESCRITÍVEIS
Na CF/88 existem “mandados de criminalização” onde o constituinte determina que o
legislador criminalize alguma conduta ensejadora de violação a algum bem jurídico.
28
CRIMES
CRIMES
INAFIANÇÁVEIS E
INAFIANÇÁVEIS E
INSUSCETÍVEIS DE
IMPRESCRITÍVEIS:
GRAÇA E ANISTIA:
Tortura;
RACISMO;
Tráfico ilícito de
entorpecentes e
drogas afins;
Ação de grupos
armado civis ou Terrorismo;
militares, contra a
ordem constitucional e
o estado democrático.
Crimes
hediondos.
29
DICA 40
AS TRÊS VERTENTES DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
DIREITO DOS REFUGIADOS: busca proteger a situação específica das pessoas que
abandonam seu país por sofrer discriminação ou limitação de liberdade de expressão ou
opinião política.
DICA 41
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
Organizações das Nações Unidas (ONU): É o marco institucional, foi estabelecida em
1945 e assumiu o desafio de reorganizar o mundo pós-Segunda Guerra Mundial.
A proteção dos direitos humanos está entre os propósitos e princípios da ONU.
Seus propósitos estão previstos no art.1º da Carta da ONU.
Com a cooperação entre os Estados, a ONU está buscando fortalecer a amizade entre
as Nações e evitar novos conflitos.
30
31
DICA 44
DIFERENCIAÇÃO ENTRE NATOS E NATURALIZADOS
Naturalizado não poderá ser Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois
este órgão será presidido pelo Presidente do STF, conforme art.103-B, da CF.
O brasileiro nato não é extraditado, o naturalizado pode ser em caso de tráfico ilícito
de entorpecentes ou crimes comuns antes da naturalização (art. 5º, LI).
DICA 45
PERDA E DUPLA NACIONALIDADE
A naturalização poderá ser cancelada por sentença judicial, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional (aplicável apenas ao naturalizado), na forma do art. 12, § 4º,
I da CF.
Ocorrerá a perda da nacionalidade por aquisição de outra, conforme art. 12, § 4º, II da
CF.
EXCEÇÃO: reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira ou de
imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado
estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de
direitos civis. São os casos de dupla nacionalidade.
32
Visitante: pessoa nacional de outro país ou apátrida que venha à República Federativa
do Brasil para estadas de curta duração, sem pretensão de se estabelecer temporária ou
definitivamente no território nacional;
Apátrida: pessoa que não seja considerada como nacional por nenhum Estado;
DICA 47
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA MIGRATÓRIA
Abrange imigrantes e emigrantes, baseado na noção de reciprocidade entre os Estados.
Princípios e diretrizes estão presentes no art.3º da Lei 13.445/2017, devendo ser dada
atenção maior para:
Respeito aos direitos humanos: repúdio a xenofobia, racismo e quaisquer
discriminação.
Migração não deve ser criminalizada.
Acolhida humanitária e direito à reunião familiar.
Proteção a brasileiro no exterior.
Repúdio a práticas de retirada compulsória de estrangeiro de forma coletiva.
DICA 48
DIREITOS DO MIGRANTE
Previsto em um rol não exaustivo no art. 4º da Lei n. 13445/2017.
33
reunião familiar do migrante com seu cônjuge ou companheiro e seus filhos, familiares e
dependentes;
direito de associação;
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DICA 49
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
A interpretação do fato gerador deve ser feita, conforme prevê o art. 118 do CTN
“abstraindo-se:
Também já decidiu o STJ que “A exigência tributária não está vinculada ao êxito
dos negócios privados”. Têm entendido o STF e o STJ, também, que o PIS e a Cofins —
contribuições sobre a receita cobradas pelo regime de competência — são devidos ainda
que posteriormente se verifique inadimplência dos adquirentes dos produtos. O mesmo se
aplica quanto à tributação oriunda de ilícitos.
DICA 50
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
É importante para determinar sujeito ativo do fato gerador. A quem se deve pagar.
35
Art. 164. CTN - A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente
pelo sujeito passivo, nos casos: III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica
de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
DICA 52
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
A bitributação é diferente do “bis in idem”.
Nos casos de “bis in idem”, ou dupla cobrança, ocorre a cobrança dupla sobre
um mesmo fato gerador. Porém, neste caso, o mesmo ente cobra dois ou mais tributos
sobre o mesmo fato gerador, sendo hipótese de excesso de competência pelo mesmo
ente. O que é vedado pela CR/88:
Art. 145 CR/88, §2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 154, CR/88 I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.
STF entende que como regra o bis in idem é permitido, sendo vedado apenas nas
hipóteses previstas constitucionalmente, porque o legislador constituinte definiu as
hipóteses em que é vedado. Exemplo de tributos que tem fatos geradores sobrepostos:
IRPJ e CSLL/ II, IPI /PIS e COFINS.
DICA 53
CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, A ECONOMIA E AS RELAÇÕES DE
CONSUMO (LEI Nº 8.137/1990) - CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA
MATERIAIS - REVISÃO
36
F Fraudar
O Omitir
F Falsificar
E Elaborar
"Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos
I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo."
37
38
as pessoas jurídicas; e
as empresas individuais.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
39
Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ou pessoa jurídica isenta: definitivo.
40
DICA 64
PODERES ADMINISTRATIVOS - CONCEITO
DICA 66
ABUSO DO PODER
São espécies de abuso de poder: (i) excesso de poder; e (ii) desvio de poder.
Excesso de poder: O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos
limites legais de sua competência.
DICA 67
PODERES ADMINISTRATIVOS: PODER DE POLÍCIA
41
Coercibilidade
42
43
Os fundamentos acima estão consolidados pelo STF, nas Súmulas 346 e 473:
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
44
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica.
DICA 76
REVOGAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Revogação tem como fundamento a conveniência e oportunidade, não se tratando de
retirada do ato em razão de ilegalidade.
A revogação acarreta efeito ex nunc, ou seja, a partir da revogação, sendo mantidos os
direitos adquiridos em respeito ao Princípio da Segurança Jurídica.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
45
Alguns atos não podem ser revogados, quais sejam, aqueles que já se consumaram.
Artigo 53 – A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
QUADRO RESUMO:
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
DICA 77
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
CO-FI-FO-MO-OB
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
Ex.: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da
Receita Federal.
DICA 78
COMPETÊNCIA - CARACTERÍSTICAS
46
INDERROGÁVEL: A competência não pode ser transferida por simples vontade das
partes.
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA
Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.
DICA 79
FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo deve
ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade.
DICA 80
FORMA
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada.
É como o ato vem ao mundo.
Pode ser escrito (regra), verbal ou sons.
47
Ex: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual período.
O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá se prorrogará
ou não o concurso.
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o
Judiciário analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua
legalidade.
DICA 84
VINCULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
Ato vinculado é aquele em que todos os requisitos ou elementos estão em lei, não
havendo margem de liberdade para o agente público.
Nos atos vinculados não há mérito administrativo, é a lei quem determina a forma e o
conteúdo.
48
Imperatividade;
Autoexecutoriedade.
Ex: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
ATOS NORMATIVOS: São atos que possuem comando para correta aplicação da lei.
49
ATOS PUNITIVOS: São atos que constituem sanção imposta pela Administração
em relação à infração de disposições legais.
50
DICA 86
DOS PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
O Direito Ambiental possui princípios próprios que norteiam a interpretação e aplicação
das normas ambientais. Alguns destes princípios estão explícitos na legislação ambiental e
outros vêm implicitamente.
DICA 87
DO SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
O Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) constitui em uma integração dos
órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental.
51
Órgão Central: o Ministério do Meio Ambiente (a Lei nº. 6.938/81 traz a Secretaria
do Meio Ambiente, mas atualmente é o Ministério que realiza essa função), com a
finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a
política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.
DICA 88
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
De acordo com a Resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama,
licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso.
O Princípio da Prevenção é o fundamento maior do Licenciamento Ambiental.
O Licenciamento Ambiental também é uma manifestação do poder de polícia ambiental.
52
A Mata Atlântica.
A Serra do Mar.
A Zona Costeira.
A utilização destes biomas será feita na forma da lei, dentro de condições que assegurem
a preservação do meio ambiente, inclusive quanto aos recursos naturais.
DICA 90
DAS COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA AMBIENTAL
53
florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
54
DICA 91
DANOS MATERIAIS OU PATRIMONIAIS
Os danos materiais atingem o patrimônio corpóreo de alguém. Via de regra, devem ser
provados, não havendo indenização no caso de dano eventual.
Segundo a teoria alemã, o vínculo jurídico rege a relação obrigacional através do binômio:
schuld (débito) e haftung (responsabilidade patrimonial). Nesse aspecto, o schuld é
uma relação estática do direito civil, em que aquele que detém o débito é considerado
o devedor. Já o haftung constitui uma relação dinâmica do direito processual civil e se
refere à responsabilidade patrimonial.
DICA 93
OBRIGAÇÃO NATURAL
A estrutura da obrigação natural está relacionada a uma relação de débito e crédito que
vincula objeto e sujeitos determinados. Entretanto, difere-se da obrigação civil por não
ser dotada de exigibilidade jurídica. Esta inexigibilidade pretende preservar a
segurança jurídica e a estabilidade das relações. Ex.: dívida prescrita, dívida de jogo etc.
TOME NOTA:
A consequência ou efeito jurídico decorrente da relação natural é a retenção do
pagamento. Isto é, não pode haver a sua cobrança, porém, caso seja realizado o
pagamento, o credor poderá retê-lo.
DICA 94
OBRIGAÇÃO PROPTER REM
A obrigação propter rem é aquela que se origina com a coisa e com ela é transmitida
automaticamente (obrigação ambulatorial). O adquirente do direito real não pode
negar-se a assumir esta obrigação.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
55
56
Ex: A e B devem 2 mil reais a C, assim cada devedor está obrigado ao pagamento de
mil reais. Já nas obrigações indivisíveis, cada devedor está obrigado pela dívida toda,
se sub-rogando no direito de credor contra o outro devedor que não cumpriu a
obrigação.
ATENÇÃO!!
DICA 99
OBRIGAÇÃO DE MEIO E DE RESULTADO
OBRIGAÇÃO DE MEIO
OBRIGAÇÃO DE RESULTADO
RESULTADO RESULTADO
A obrigação de resultado é aquela em que o credor tem o direito de exigir do devedor
a produção de um resultado, sem o que se terá o inadimplemento da relação
obrigacional. Tem em vista o resultado em si mesmo, de tal modo que a obrigação
somente se considerará cumprida com a efetiva produção do resultado pretendido.
57
OBS: A obrigação do locador de ceder ao inquilino, por certo tempo, o uso e o gozo
de um bem infungível, e a obrigação do locatário de pagar o aluguel convencionado, é
considerada uma obrigação de execução continuada.
DICA 101
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
A solidariedade não se presume, mas resulta da lei (solidariedade legal) ou da
vontade das partes (solidariedade convencional), art. 265, do CC.
IMPORTANTE!! A Súmula 492, do STF determina que a empresa locadora de veículos
responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a
terceiro, no uso do carro locado.
DICA 102
SOLIDARIEDADE ATIVA
A solidariedade ativa consiste na pluralidade de credores. Cada credor tem o direito de
cobrar a totalidade da dívida em face do devedor (art. 267, CC).
QUESTÃO DE PROVA
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DICA 105
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
É a responsabilidade que independe da comprovação de culpa.
Art. 37, §6º, da CF: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
em casos de dolo ou culpa".
Em decisão recente, o STF decidiu que os erros de cartórios devem ser indenizados
pelo Estado, podendo ser objetiva ou subjetiva. O Estado pode, em caso de
responsabilidade subjetiva, entrar com ação regressa contra o cartório.
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E mais, para o STJ, são hipóteses que ensejam o dano moral presumido:
60
DICA 113
DANO EMERGENTE
O que é o denominado “dano emergente? É o efetivo prejuízo, a diminuição
patrimonial sofrida pela vítima. Em outras palavras, podendo ser dado como exemplo o
caso de um taxista sofre uma colisão, na qual o outro motorista é o culpado pelo
acidente.
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Em outras palavras:
O dano social não é o mesmo que dano moral coletivo. São institutos diferentes:
Dano Social: É um dano próprio, a parte (ao contrário do dano moral coletivo). Um
exemplo de dano social é quando a pessoa solta um balão (atividade ilegal que pode gerar
acidentes e mortes).
Dano Moral Coletivo: É um tipo de dano moral. Um exemplo de dano moral coletivo é
a instituição bancária que constantemente demora de forma excessiva no atendimento ao
consumidor.
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DICA 116
CESSAÇÃO DO PODER FAMILIAR
Perderá o poder familiar por ato judicial, o pai ou a mãe que (art.1638, CC):
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ouvir a criança ou adolescente, sempre que possível, se for adolescente este deverá
consentir, em audiência;
não será deferida a pessoa que revele por qualquer modo incompatibilidade com a
natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado;
DICA 118
TUTELA
É um instituto protetivo, previsto em lei, possui caráter obrigatório, com maior
abrangência que a guarda, tendo como requisito a perda ou a suspensão do poder
familiar, destinada a alguém para que dirija a pessoa menor de idade.
A tutela confere ao tutor o direito de representação.
É imposta por decisão judicial e o tutor é obrigado a servir por dois anos.
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A tutela pode ser legal, quando ocorre a perda do poder familiar e o juiz nomeia um
tutor, podendo ser testamentária, quando os pais em vida, deixarão em testamento ou em
outro documento autêntico, quem gostaria que fosse o tutor; pode ser dativa, quando o
juiz escolhe o tutor, por não ter sido indicado ou quando forem excluídos ou escusados.
Quando houver irmãos órfãos, preferencialmente, será nomeado um só tutor para
cuidar de ambos.
DICA 119
IMPEDIMENTO AO EXERCÍCIO DA TUTELA
mulheres casadas;
maiores de 60 anos;
militares em serviço.
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DICA 121
FORNECEDOR
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Quando se diz que fornecedor é aquele que desenvolve uma atividade, significa que é
aquele que age com habitualidade, ou seja, exclui-se do conceito aquele fornecedor
eventual, que não tem o elemento empresa em sua atividade.
Pode-se dizer que o conceito trazido no art. 3º abrange os seguintes tipos de
fornecedor:
Conforme art.3º, S1o do CDC, produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material
ou imaterial.
O produto poderá ser durável, quando não se extingue de imediato ou demora muito (ex.
eletrodoméstico) ou não durável, quando se extingue de imediato, ou após certo tempo
de uso (ex. alimentos, borracha).
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Dessa forma, houve a valorização da solução não apenas judicial, mas também
extrajudicial para fins de proteção do consumidor, de boa-fé, que não consiga pagar suas
dívidas, em detrimento de um mínimo existencial.
DICA 125
LEI DO SUPERENDIVIDAMENTO
A Lei do Superendividamento – Lei 14.181/2021 incluiu mais dois princípios para
alcançar os objetivos da política nacional de relações de consumo nos incisos do art. 4º do
CDC, que cuida da Política Nacional de Relações de consumo. Nesse sentido, são novos
princípios previstos:
A Lei 14.181, de 2021, também conhecida como Lei do Superendividamento altera o CDC,
assim como o Estatuto do Idoso para fins de aperfeiçoar a disciplina do crédito ao
consumidor e dispor sobre a prevenção e o tratamento do superendividamento.
Entende-se por superendividamento a impossibilidade manifesta de o consumidor
pessoa natural, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e
vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial, nos termos da regulamentação.
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DICA 126
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL: CONCEITOS INICIAIS
Art. 1.142, CC/02. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado,
para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
Para exercer empresa, portanto, o empresário deverá se valer do estabelecimento
empresarial, que compreende tanto bens corpóreos (máquinas industriais, por
exemplo), quanto bens incorpóreos (marcas, patentes, ponto, etc).
A Lei de ambiente de negócios, publicada em 26 de agosto de 2021, já em vigor, traz
significativas mudanças ao direito empresarial, inclusive acrescenta incisos ao artigo
1.142, que trata do estabelecimento. Nesse sentido, de acordo com a nova legislacao que
alterou o CC/02 em seu art.1.142, é previsto que:
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caso o alienante (quem vende), não fique com bens suficientes para pagar suas
dividas, deverá haver alternativamente o pagamento de todos os credores ou
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71
Contrato entre pessoas, que pode ser tácito ou expresso, não havendo
obrigatoriedade de contrato por escrito, em regra. Nesse sentido, basta estar presente a
vontade de constituir a sociedade, também denominada pela doutrina como a affectio
societates, o ânimo de participar de uma sociedade em busca de obtenção de sucesso,
usufruindo-se do direito à livre associação prevista no art.5º, XVII da CF/88.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem
por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967);
e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a
sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Por fim, ressalva-se quanto ao requisito de pluralidade de sócios, previsto no artigo 981
supramencionado, que, excepcionalmente, poderá haver a constituição de sociedade
unipessoal, nas seguintes situações:
Sociedades unipessoais:
Sociedade subsidiária integral, espécie de sociedade anônima que tem como único
sócio uma sociedade brasileira (art. 251, §2º, da LSA).
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Sociedades comuns;
Sociedades de fato – são as sociedades comuns que sequer tiveram seus atos
inscritos na junta comercial.
Ambas as sociedades são regidas pelo art.986 e seguintes do CC/02. Algumas
consequências da irregularidade das sociedades:
somente podem provar a existência da sociedade por escrito, mas os terceiros podem
prová-lo de qualquer modo.
Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios,
salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro
que o conheça ou deva conhecer.
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Os livros contábeis não têm eficácia probatória por não serem autenticados.
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DICA 136
CITAÇÃO COM HORA CERTA
É uma modalidade de citação ficta, a qual difere da real pois nela não se sabe se o réu
está efetivamente ciente da sua citação.
Caso o citado com hora certa seja revel, será designado para ele um curador
especial, até que seja constituído um advogado (art. 72 CPC).
Requisitos para citação com hora certa:
suspeita de ocultação.
Cumpridos esses requisitos, o Oficial de Justiça, independentemente de autorização
judicial, irá, na ausência do citando, intimar um familiar, um vizinho ou até mesmo o
porteiro, informando que retornará no dia útil imediato, em hora certa em que determinar.
Retornando no dia e hora determinados, não sendo o citando encontrado, o Oficial do
Justiça dá por feita a citação.
Feita a citação, o Oficial de Justiça lavra uma certidão da ocorrência, cuja contrafé fica
com o familiar/vizinho.
Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu,
executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do
mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo
ciência.
O início do prazo se dá na juntada do mandado, afinal se trata de citação por oficial de
justiça e não via postal.
DICA 137
CITAÇÃO POR EDITAL
Também é modalidade de citação ficta e, por conseguinte, se o réu for revel será
designado para ele curador especial, até que seja constituído advogado.
A citação por edital será feita nos seguintes casos:
quando desconhecido ou incerto o citando
quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;
nos casos expressos em lei (portanto o rol é exemplificativo).
DICA 138
DA RECONVENÇÃO
A reconvenção é uma espécie de contra-ataque do réu, ou seja, o réu se defende
apresentando uma pretensão contra o autor, figurando assim no processo um réu
reconvinte e um autor reconvindo.
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Apesar de não caber reconvenção nos Juizados Especiais, será possível o pedido
contraposto.
DICA 139
DA REVELIA
A revelia é entendida pela doutrina majoritária como a ausência jurídica de
contestação. É jurídica pois nem sempre se tem ausência física da contestação.
Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor – efeito material.
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O revel, em processo civil, pode produzir provas, desde que compareça em tempo
oportuno.
O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que
se encontrar.
DICA 140
DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO
O art. Art. 356 do CPC trouxe a possibilidade de o juiz decidir parcialmente o mérito
quando um ou mais pedidos ou parcela deles:
mostrar-se incontroverso;
estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 (não houver
necessidade de produção de outras provas, réu revel, efeito material da revelia e não
houver requerimento de prova).
Trata-se de decisão interlocutória de cognição exauriente, não se confundindo assim
com tutela provisória.
Assim sendo, a decisão faz coisa julgada material.
ENUNCIADO 5, CJF:
Ao proferir decisão parcial de mérito ou decisão parcial fundada no art. 485 do CPC,
condenar-se-á proporcionalmente o vencido a pagar honorários ao advogado do
vencedor, nos termos do art. 85 do CPC.
A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que
julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso
contra essa interposto.
A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de
instrumento.
DICA 141
SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
Não sendo o caso de julgamento conforme o estado do processo, o processo vai para a
fase de produção de provas, a qual é precedida do saneamento e da organização.
Nesta decisão, o juiz deverá:
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação
de certos fatos na pendência da ação;
78
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julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva
observar;
a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves
dificuldades;
Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo
quanto for útil ao julgamento da causa, podendo ser instruído com desenho, gráfico ou
fotografia.
DICA 146
DA COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL
A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e
observará:
o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente;
a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no
Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se
assistência judiciária aos necessitados;
80
qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
DICA 147
DO AUXÍLIO DIRETO
Cabe o chamado auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão
de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.
Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os
seguintes objetos:
qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.
No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não
necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências
necessárias para seu cumprimento.
Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido
de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.
DICA 148
DA CARTA ROGATÓRIA
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DICA 149
DA COOPERAÇÃO NACIONAL
Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em
todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores,
incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores.
Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de qualquer
ato processual.
O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de
forma específica e pode ser executado como:
auxílio direto;
prestação de informações;
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nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter
integrado o processo;
ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.
Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que
requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar,
sob pena de extinção do processo.
O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de
decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como
litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as
omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.
Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser
intimados dos respectivos atos.
DICA 153
DA ASSISTÊNCIA
Pendendo causa entre 2 ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em
que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.
A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de
jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.
Não havendo impugnação no prazo de 15 dias, o pedido do assistente será
deferido, salvo se for caso de rejeição liminar.
Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o
juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo.
A assistência poderá ser simples ou litisconsorcial.
O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos
poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. Sendo revel
ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu
substituto processual.
A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do
pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre
direitos controvertidos.
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Pensar Concursos.
84
pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido,
foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
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86
87
DICA 161
TEORIA GERAL DO CRIME
Conceito tripartido de crime:
O conceito de crime adotado no Brasil é dividido em três elementos:
Fato típico;
Ilicitude ou antijuridicidade;
Culpabilidade;
A teoria adotada é a finalista, pois a conduta do agente deve ser dirigida a um fim
(dolo ou culpa).
ATENÇÃO!
DICA 162
FATO TÍPICO
O fato típico é composto por:
Conduta: ação ou omissão (dolosa ou culposa);
Resultado: jurídico ou naturalístico;
Nexo de causalidade: relação de causa + consequência entre ação/omissão e
resultado;
Tipicidade (adequação formal e material à lei).
C CONDUTA
R
RESULTADO
E
N NEXO CAUSAL
T
TIPICIDADE
I
88
Estado de inconsciência;
Movimentos reflexos;
Princípio da Insignificância;
DICA 164
DOLO
Conceito: Consiste na vontade de concretizar os elementos objetivos do tipo.
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Pensar Concursos.
89
TEORIAS DO DOLO:
DICA 165
Ex.: Pablo Escobar quando colocou uma bomba no avião para matar um sujeito. Neste
caso, Escobar responderá por dolo direito.
Espécies de dolo:
Dolo direto:
Dolo indireto:
Ex.: o agente quer praticar lesão corporal ou homicídio indistintamente. O agente tem
a mesma vontade de um ou de outro.
DICA 166
CULPA
90
Tome nota:
Conduta voluntária;
Ausência de Previsão;
Ausente esses elementos, o fato será atípico.
DICA 167
TEORIA DO CRIME - ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:
Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + INJUSTA agressão + ATUAL
ou IMINENTE;
Estado de necessidade: perigo ATUAL + não provocado pelo agente + sacrifício
inexigível;
Estrito cumprimento do dever legal: dever LEGAL + atuação nos LIMITES da lei +
em regra por agente público;
91
L LEGÍTIMA DEFESA
E ESTADO DE NECESSIDADE
92
DICA 168
CULPABILIDADE
A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta
por:
Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da
conduta;
Potencial consciência da ilicitude: possibilidade do agente conhecer a hipótese
criminosa;
Exigibilidade de conduta diversa: possibilidade que o agente tinha de agir de outra
forma e não praticar o fato.
São excludentes da culpabilidade:
DICA 169
EMBRIAGUEZ
A embriaguez é a intoxicação aguda e transitória provocada pelo álcool ou
substâncias de efeitos análogos.
Fique atento!
A embriaguez do art. 28 não se aplica a intoxicação decorrente do consumo de drogas
ilícitas, pois essa é tratada em lei própria (Art. 45 da Lei de Drogas).
Embriaguez completa: possui três níveis:
Excitação: primeiro estágio da embriaguez, quando sujeito fica mais alegre, falante.
(Embriaguez Incompleta);
93
Caso fortuito;
Força maior;
Embriaguez Voluntária:
Se a embriaguez for voluntária será aplicada a teoria “actio libera in causa” (ação livre
na causa), tendo o sujeito de maneira voluntária ingerido a substância responde pelo
crime cometido.
A embriaguez voluntária se subdivide em:
Culposa: é o excesso imprudente no consumo.
Dolosa: sujeito quer se embriagar.
Preordenada: se embriaga para cometer o crime (agravante – art. 61, II, l, CP).
É possível que em casos de embriaguez aplique-se medida de segurança?
É possível quando se tratar de embriaguez patológica, ou seja, quando o sujeito for
alcoólatra, pois configura doença mental, admitindo-se a aplicação do art. 26. Sendo
assim, caso necessário será possível à imposição de medida de segurança.
94
DICA 170
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
A desistência voluntária quando o agente, depois de iniciar a execução do crime,
DESISTE e impede que o resultado se consuma;
A grande diferença entre a tentativa e a desistência voluntária é que a primeira
acontece por motivos ALHEIOS à vontade do agente e a segunda por sua decisão
voluntária;
Na tentativa eu QUERO continuar mas não POSSO;
Na desistência voluntária, eu POSSO continuar, mas não QUERO.
DICA 171
ARREPENDIMENTO EFICAZ
O agente que, voluntariamente, impede que o resultado se produza.
O agente iniciou a execução e exauriu a sua potencialidade lesiva (iniciou e encerrou a
execução).
Agente impede que o resultado ocorra.
Arrependimento eficaz também pode ser chamado de resipiscência.
Consequência: só responde pelos atos já praticados.
95
DICA 173
CRIME IMPOSSÍVEL
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
96
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima ministrando veneno, mas que erra e dá à vítima
água.
Ex.: sujeito que tenta matar a vítima com uma arma de brinquedo.
Absoluta impropriedade do objeto.
DICA 174
TENTATIVA
A tentativa ocorre quando o agente não atinge o resultado por motivos alheios à sua
vontade;
A tentativa é também chamada de “conatus”;
A tentativa é uma causa de diminuição de pena, de 1/3 a 2/3 da pena;
97
C CONTRAVENÇÕES
C CULPOSOS
H HABITUAIS
O OMISSIVOS PRÓPRIOS
U UNISSUBSISTENTES
P PRETERDOLOSOS
P PERMANENTES
INEVITÁVEL
ESSENCIAL
EVITÁVEL
ACIDENTAL
NA EXECUÇÃO
INEVITÁVEL
ERRO DE SOBRE O NEXO
PROIBIÇÃO CAUSAL
EVITÁVEL
DICA BÔNUS
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
Recai sobre as circunstâncias do fato;
Art. 20 e §1º, §2º e §3º, CP;
Causa excludente de tipicidade.
98
DOLO
INVENCÍVEL
EXCLUSÃO
(inevitável)
CULPA
EFEITOS EXCLUSÃO DO
DOLO
VENCÍVEL
(evitável) RESPONDE POR
CRIME CULPOSO,
SE PREVISTO EM
LEI
DICA BÔNUS
ERRO DE PROIBIÇÃO
O erro de proibição recai sobre a ilicitude do fato;
Art. 21 e §único do CP;
Causa de diminuição de pena.
DIRETO
ESPÉCIES INDIRETO
MANDAMENTAL
EFEITOS
CAUSA DE
EVITÁVEL
DIMINUIÇÃO DE PENA
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DICA 176
Requisitos:
Condições:
→ pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha,
preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos
aparentemente lesados pelo delito; ou
→ cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde
que proporcional e compatível com a infração penal imputada.
100
→ se o crime tiver sido praticado na Maria da Penha ou por razão do sexo feminino.
DICA 177
AÇÃO PENAL
INCONDICIONADA
DE INICIATIVA
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
CONDICIONADA
101
de requisição do
promovida por Ministro da Justiça,
denúncia do ou de representação
Crimes de ação
Ministério Público, do ofendido ou de
pública
dependerá, quando quem tiver
a lei o exigir, qualidade para
representá-lo.
Qualquer
crime
praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município
a ação penal
será pública
102
Art. 25. A representação será Art. 16. Nas ações penais públicas
irretratável, depois de oferecida a condicionadas à representação da ofendida
denúncia. de que trata esta Lei, só será admitida a
renúncia à representação perante o juiz,
em audiência especialmente designada
com tal finalidade, antes do recebimento
da denúncia e ouvido o Ministério Público.
103
AÇÃO PENAL
PROPRIAMENTE DITA
DE INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
AÇÃO PENAL
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal
privada. O seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da
queixa-crime, o ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6
meses, contados do conhecimento da autoria.
OBS.: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão (CADI – deve ser por esta ordem).
104
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias,
qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o
pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar
sucessor.
DICA 184
JURISDIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
105
Investidura – para exercer a jurisdição é necessário ser magistrado (juiz), o qual deve
estar legalmente investido no cargo, por meio de concurso público.
Indelegabilidade – o juiz não pode delegar a sua função jurisdicional a quem não
possui.
Juiz natural – este princípio apresenta duas facetas. A primeira dispõe que ninguém
será processado e nem sentenciado senão pela autoridade competente. A segunda é que
não haverá juízo ou tribunal de exceção.
Devido Processo Legal – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal.
Fase do processo – por exemplo um juiz cuida da fase inicial do processo até a
sentença e outro da execução penal.
106
Não permite prorrogação, pode ser Admite prorrogação. Pode ser arguida
arguida a qualquer tempo e grau de pelas partes.
jurisdição.
Pode ser declarada de ofício pelo juiz Pode ser declarada de ofício pelo juiz, até
a fase da absolvição sumária.
DICA 188
COMPETÊNCIA
o lugar da infração:
a natureza da infração;
a distribuição;
a conexão ou continência;
a prevenção;
a prerrogativa de função.”
A regra geral para definição da competência é o lugar em que se consumar a infração, ou,
no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Com essa regra, o CPP adotou a TEORIA DO RESULTADO.
107
ATENÇÃO!
DICA 189
EXCEÇÕES
Em regra, a competência é firmada pelo local onde se consuma a infração penal ou onde
for praticado o último ato da execução, nos crimes tentados.
SÚMULAS
108
Súmula 208-STJ: Compete à justiça federal processar e julgar prefeito municipal por
desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.
DICA BÔNUS
SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL
SÚMULAS
Info 554, STJ: o STJ decidiu que compete à Justiça Federal (e não à Justiça
Estadual) processar e julgar o crime caracterizado pela omissão de anotação de
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
109
Súmula 209-STJ: Compete à justiça estadual processar e julgar prefeito por desvio
de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.
110
DICA 191
HORÁRIO DE TRABALHO X JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho é o período temporal que o empregado permanece à
disposição do empregador, esperando ou executando ordens, durante certo tempo (dia
ou semana), como decorrência do contrato de trabalho.
Já o horário de trabalho é literalmente o começo e de término do período onde é
desenvolvida a jornada de trabalho, incluindo o intervalo intrajornada para repouso e de
alimentação.
JORNADA DE
Dica importante: Quando o
TRABALHO
local de trabalho (empresa, por
exemplo), com mais de 20
empregados são obrigados por
lei a fazer o controle de horário
HORÁRIO DE
TRABALHO de entrada e saída dos
trabalhadores como diz o art.
74, § 2º da CLT.
DICA 192
JORNADA EXTRAORDINÁRIA
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DICA 195
JORNADAS ESPECIAIS DE TRABALHO - PROFESSOR
A categoria de professor é outra que também tem jornada especial. O professor poderá
lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de um turno, desde que não ultrapasse
a jornada de trabalho semanal estabelecida legalmente, assegurado e não computado o
intervalo para refeição (art. 318 da CLT).
No período de férias, não se poderá exigir dos professores outro serviço senão o
relacionado com a realização de exames (art. 321, §2º, da CLT).
Importante: Para o docente, o trabalho noturno é a partir das 22h, remunerado
com adicional de 20% sobre a hora diurna.
DICA 196
MOTORISTA PROFISSIONAL - RECUSA DE SUBMETER-SE À TESTE DE BEBIDA
ALCOÓLICA
Algumas pessoas são excluídas do capítulo art. 62 da CLT, conforme veremos a seguir:
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Questão adaptada:
Os empregados em regime de teletrabalho estão excluídos do controle de jornada de
trabalho, não tendo direito a horas extras, mesmo que forem prestadas.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Resposta: Certo
DICA 198
JORNADA NOTURNA
Empregados rurais: Para empregados que laboram com a agricultura, o seu horário
noturno é entre as 21 horas de um dia até as 5 horas do dia seguinte. Contudo, para os
empregados que laboram na pecuária, o seu horário noturno é entre as 20 horas de um
dia até as 4 horas do dia seguinte.
DICA 199
FERIADOS
Os feriados não são o mesmo que o chamado descanso semanal. São dias em que o
empregado não labora razão por causa de algum feriado, seja ele civil (ex: 07 de
setembro) ou religioso (ex: 12 de outubro). O descanso nos feriados é obrigatório e
pago. O trabalho feito em dia feriado civil ou religioso, desde que não compensado em
outro dia, diante a concessão de descanso, devendo ser remunerado em dobro.
Questão adaptada:
O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em
dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Resposta: Certo
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Amamentação — 2 intervalos de 30
minutos cada
DICA 201
INTERVALOS INTERJORNADAS
O intervalo interjornada é aquele que deve ser concedido pelo empregador entre o
término de uma jornada de trabalho e o começo de outra ou entre o término de
uma semana de trabalho e o começo da semana subsequente. Algumas categorias
tem um intervalo interjornada diferente do previsto na legislação, como por exemplo, os
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 202
FÉRIAS
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que
o salário normal;
E ainda sobre as faltas e férias, é importante que você saiba que:
a) até 5 faltas – 30 dias de férias
b) de 6 a 14 faltas – 24 dias de férias
c) de 15 a 23 faltas – 18 dias de férias
d) de 24 a 32 faltas – 12 dias de férias
à DRT;
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Art. 134 CLT - § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser
usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos,
cada um.
DICA 205
PROIBIÇÃO DE TRABALHO PARA OUTRO EMPREGADOR
Durante as férias eu posso trabalhar? Não, o art. 138 da CLT é bem específico
nisto:
Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro
empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho
regularmente mantido com aquele.
Sendo assim, o empregado está vedado de trabalhar a outro empregador, exceto se ele
estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho pré-existente. Logo, a
proibição de trabalho durante as férias é apenas para aqueles empregados que tem um
emprego e que, durante as férias, procuram outro emprego ou até mesmo um “bico”.
DICA 206
COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos
12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
Ou seja: Concedeu as férias após 12 meses trazidos no art. 134 da CLT? O empregador
paga as férias em dobro.
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Existem outras verbas que não integram o salário? Sim, vejamos a seguir:
ajuda de custo;
auxílio-alimentação;
prêmios ou bônus;
abonos;
Gorjetas não integram salário. Lembrando que as gorjetas não servem como base
de cálculo para os seguintes direitos:
aviso prévio;
adicional noturno;
horas extras;
A Aviso
P Prévio
A Adicional
N Noturno
H Horas
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E Extras
R Repouso
S Semanal
R Remunerado
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“O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial,
integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais”.
DICA 211
ALTERAÇÃO DE SALÁRIO
O aumento do salário é, na maior parte dos casos, tem validade, pois é mais
favorável ao trabalhador.
Redução do salário é, em geral, proibida, pois é ruim para o empregado. A regra é
a chamada irredutibilidade do salário, mas como em muitos assuntos do direito, há
exceção, que é na situação pactuada por convenção ou acordo coletivo de trabalho,
conforme alude o art. 7º, VI da CF.
Alteração do salário quanto à forma e ao meio de pagamento: A mudança da forma ou do
meio de pagamento do salário (salário fixo é alterado para salário variável, ou vice-versa,
por exemplo) pode gerar sua redução indireta. Falaremos de rescisão direta nas dicas das
rodadas seguintes.
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DICA 212
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
Só é aplicado em casos de dissídios individuais em que o valor da causa em
questão não passe de 40 salários-mínimos vigentes na data do ajuizamento da
reclamação trabalhista. Esse procedimento visa ser mais rápido, mais célere, entende?
Importante ainda que você saiba que não pode tramitar por este procedimento quando
houver necessidade de citação por edital. No procedimento sumaríssimo, é possível que
sejam ouvidas até duas testemunhas de cada parte.
E mais: A administração pública direta, autárquica e fundacional não podem em
nenhuma hipótese serem submetidas ao procedimento sumaríssimo.
Atente-se também à súmula:
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As custas devem ser pagas pela parte vencida. No processo do trabalho, não há
antecipação do pagamento das custas, sendo estas pagas somente ao final. O valor será
estabelecido na base de 2% sobre o valor econômico da causa (ex: condenação) ou o
valor da causa, em alguns casos, observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta
e quatro centavos).
E mais: Havendo extinção sem resolução do mérito, quem pagará é o autor da ação
trabalhista.
Lembrando: O recolhimento deve ser feito, exclusivamente, no Banco do Brasil S.A.
ou na Caixa Econômica Federal, conforme disposto no Ato conjunto nº 21/2010
TST.CSJT.GP.SG.
Importante: Não é necessário o recolhimento de custas na interposição de
Agravo de Instrumento em Recurso Extraordinário, conforme normatizado no art.
1.042, § 2°, do CPC.
MPT;
Massa Falida.
DICA 214
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
No procedimento ordinário, teremos a primeira audiência (inaugural ou inicial) de forma
automática, sendo feita realizada no mesmo tempo do protocolo da petição inicial. Depois
do protocolo feito, o servidor vai remeter a segunda via ao reclamado, com a devida cópia
da petição inicial, e desta forma notificando este ao mesmo tempo para comparecer à
audiência de julgamento, que será a primeira desimpedida depois de 5 dias.
Logo, a audiência pode apenas ser feita 5 dias depois do recebimento da notificação
pelo reclamado.
E se for a Fazenda Pública? Bom, neste caso o prazo é de 20 dias, conforme previsto
no Decreto-Lei 779169, no art. 1°, II. Na audiência inaugural será preciso o
comparecimento pessoal das partes, sendo opcional a presença do advogado, haja vista o
jus postulandi previsto no art. 845 da CLT. No rito ordinário, o juiz trabalhista deverá
fazer duas tentativas de conciliação: A primeira no começo da audiência e a segunda no
final.
Lembrando: O ente público na demanda (qualquer que seja o valor da causa) - será
procedimento ordinário.
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DICA 215
TESTEMUNHAS
Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado
contra o mesmo empregador.
E mais: Quando você passar na primeira fase, caso escolha na segunda fase direito
do trabalho, uma preliminar de mérito muito comum em peça de recurso ordinário é o
cerceamento da defesa (Ex.: o juiz indefere uma testemunha porque ela está litigando
contra o mesmo empregador).
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Em regra, será fixada com base no local da prestação de serviços, ainda que o
empregado tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Veja o disposto a seguir:
E, por fim, no caso do empregador que faz atividades fora do lugar do contrato de
trabalho, a competência será do lugar onde for celebrado o contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços.
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Certo, mas o que ocorre quando a parte é condenada pela litigância de má fé?
Este será condenado, de ofício ou a requerimento, a:
pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da
causa;
pagar todas as despesas que a parte contrária efetuou (art. 793-C, CLT).
Importante que você saiba que os honorários vão ser fixados entre o mínimo de 5% e o
máximo de 15%, conforme normatizado no art. 791-A, da CLT, estes sendo calculados
sobre o valor da multa.
DICA 218
AUDIÊNCIA – HORÁRIO
Uma temática muito importante no processo do trabalho é sobre os horários de audiência.
A audiência deve ser feita em dia úteis, das 8h às 18h, e não pode passar de 5 horas
seguidas, exceto se for matéria for de urgência. Lembrando que tudo isto pode ser
constatado no art. 813 da CLT.
Como este assunto pode cair na minha prova?
QUESTÃO SIMULADA:
Naruto é trabalhador e resolve ajuizar uma reclamação trabalhista em face de seu
empregador, Uchiha Itachi LTDA. Ocorre que o juiz diz que está sem tempo durante a
semana para fazer a audiência, pois está como palestrante em um congresso fora do
Estado. Sendo assim, afirma que fará a audiência em um domingo, que
concidentemente, também é feriado (07 de setembro). E mais: O juiz ainda comenta
que a audiência pode durar de 6 a 8 horas seguidas. Importante ressaltar que a
matéria a ser tratada na audiência não é de urgência. De acordo com o normatizado
em lei, o juiz:
a) Está equivocado, visto que as audiências podem ser feitas em dias uteis e também
em domingos e feriados, mas não podem durar mais de 3 horas seguidas.
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DICA 219
AUDIÊNCIA UNA
É a audiência que em regra ocorre na Justiça do Trabalho, inclusive em casos de rito
sumaríssimo. Neste tipo de audiência ocorrem todos os atos, como a tentativa de
conciliação, apresentação da defesa, produção das provas, alegações finais entre outros.
Lembrando que este tipo de audiência é a regra, não exceção. Vejamos o que diz o
artigo seguinte:
Art. 849 da CLT: A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por
motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua
continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
DICA 220
NÃO COMPARECIMENTO DO EMPREGADO À AUDIÊNCIA
Muitas vezes ocorre de o empregado faltar, não comparecer à audiência. Faltando o
empregado nesta referida audiência, há uma sanção prevista na CLT, que é o
arquivamento da ação. Agora se a falta for da reclamada (ré), haverá revelia e
confissão quanto a matéria de fato.
A Reforma Trabalhista impôs que o reclamante faltoso também terá de pagar as custas
processuais, mesmo que ele seja beneficiário da justiça gratuita, exceto se ele comprovar
em um prazo de 15 dias faltou por algum motivo legalmente justificável para tal falta.
Caso o empregado não possa ir audiência por algum motivo, ele poderá enviar para esta
audiência, com o intuito de representa-lo, o sindicato ou outro empregado que pertença à
mesma categoria que ele.
DICA 221
DEPÓSITO RECURSAL
Há no direito trabalhista a exigência do depósito recursal, que o nome já diz, serve para
recursos (como o recurso ordinário, por exemplo), cabendo ao TST reajusta os valores do
depósito recursal. E mais: É de suma importância que você saiba depósito recursal tem
natureza jurídica de garantia de execução.
IMPORTANTE: O valor do depósito deve ser reduzido pela metade (50%) caso o
condenado seja uma entidade sem fins lucrativos, empregador doméstico,
microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno porte.
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A cada novo recurso deve ser feito um novo depósito (Súmula 128, I, do TST).
DICA 222
INCIDENTE DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Apesar de ser mais comum no campo das relações de consumo, o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica também se aplica em relações trabalhista,
devendo ser instaurado pela parte ou pelo Ministério Público, quando este tiver de intervir
no processo. A desconsideração da personalidade jurídica tem como exigência base a
comprovação dos requisitos previstos na legislação vigente, sendo fraude ou abuso da
personalidade jurídica e confusão patrimonial.
Estes requisitos devem ser mostrados obedecendo o contraditório, exigindo-se a devida
citação do sócio ou da pessoa jurídica em questão (no caso de desconsideração inversa),
para que ela tome conhecimento e venha a manifestar-se sobre o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica.
E qual o prazo para ele se manifestar? O prazo para manifestação é 15 dias.
Há suspensão do processo em caso de incidente de desconsideração da personalidade
jurídica? Sim. A instauração do incidente suspenderá o processo, todavia sem que haja
prejuízo de concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301
do CPC (art. 855-A, §2°, da CLT e art. 6°, § 2°, da IN n° 39/2016 do TST).
DICA 223
PROCURAÇÃO
A nomeação de advogado com poderes para o foro em geral pode ser devidamente
realizada por intermédio de um simples registro na ata de audiência, a requerimento
verbal do advogado interessado e com a permissão da parte que está sendo representada,
por procuração tácita. Possui a validade o instrumento de mandato que tenha um prazo
determinado que contenha uma cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para
atuar até o final da demanda. Veja a seguir a normatização sobre o assunto na CLT:
Art. 791, § 3°: “A constituição de procurador com poderes para o foro em geral
poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento
verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.”
Não é válido o instrumento de mandato firmado em nome de uma pessoa jurídica que
não tenha o nome do outorgante e do subscritor da procuração, haja vista que estas
informações são as que individualizam a ação. E tem súmula com posicionamento neste
âmbito:
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DICA 224
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
O juízo competente, nos termos do art. 651 da CLT, que é o juízo do local da prestação
dos serviços.
Breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, que no processo civil recebe o
nome de causa de pedir, que contempla os fatos e fundamentos jurídicos do pedido.
Pedido, que vincula o julgamento que será realizado posteriormente, nos termos do
princípio da congruência a ser posteriormente estudado, que deve ser certo, determinado
e com a indicação do seu valor.
128
DICA 226
ATRASO DO JUIZ
Atrasos são bem comuns no decorrer do cotidiano. O que acontece na esfera trabalhista?
Imagine que o juiz se atrasou para a audiência. Como que fica a situação? Veja, a CLT
normatiza uma tolerância de quinze minutos para o atraso do magistrado. Se
passarem os quinze minutos, as partes envolvidas poderão sair.
Art. 815 da CLT: Parágrafo único – Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada,
o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se,
devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.”
Juiz
Quinze minutos
Mas e no caso das partes, há a mesma previsão de tolerância do juiz? NÃO. Veja o que
diz a OJ seguinte:
OJ 245 da SDI-I
Veja como uma banca cobrou este assunto, com um estilo bem parecido com o
cobrado pela FGV:
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DICA 227
REVELIA
O conceito de revelia nada mais é do que a falta de apresentação de resposta do réu,
oportunamente. É permitida ao réu revel a produção de provas contrapostas à alegação
do autor desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais
indispensáveis a essa produção.
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DICA 231
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - BREVE INTRODUÇÃO
A reclamação trabalhista é a petição inicial, ou seja, é a primeira peça em uma ação
judicial. No processo do trabalho, o art. 840 da CLT permite que a petição inicial possa
ser oral ou escrita. Todavia, como em quase tudo no direito, há exceções, mais
precisamente falando duas exceções, nas quais a reclamação deve ser obrigatoriamente
escrita: Na ação de inquérito judicial para apuração de falta grave, conforme normatizado
no art. 853 da CLT e a ação de dissídio coletivo, diante do art. 856 da CLT.
Pode haver pedido de tutela na reclamação trabalhista? Sim, nos termos do art.
294 do CPC. Por exemplo: Logan ajuíza uma reclamação trabalhista em face da empresa
YXZ LTDA, ao saber disto passa a se desfazer de seus bens, vendendo-os e passando-os
para o nome de terceiros. Nesse caso, Logan pode pedir a tutela de urgência de bloqueio
de bens, objetivando garantir o pagamento de futura condenação.
DICA BÔNUS
BENEFÍCIOS NA JUSTIÇA GRATUITA NA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Você sabia que a justiça gratuita pode ser pedida na reclamação trabalhista? Isso
mesmo. O benefício da justiça gratuita está normatizado no art. 790, § 3º, da CLT, e
geralmente na questão haverá algo do tipo “o empregado está desempregado”.
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DICA 232
JUNTAS ELEITORAIS
As juntas eleitorais serão compostas de um juiz de direito, que será o presidente, e de 2
(dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade.
PRESIDENTE + DE 2 (DOIS) OU 4 (QUATRO) CIDADÃOS DE NOTÓRIA
IDONEIDADE =JUNTAS ELEITORAIS
Os membros das juntas eleitorais serão nomeados 60 (sessenta) dia antes da eleição,
depois de aprovação do Tribunal Regional, pelo presidente deste, a quem cumpre também
designar-lhes a sede.
Até 10 (dez) dias antes da nomeação os nomes das pessoas indicadas para compor as
juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, podendo qualquer partido, no prazo
de 3 (três) dias, em petição fundamentada, impugnar as indicações.
DICA 233
TRANSFERÊNCIA
Em caso de mudança de domicílio, cabe ao eleitor requerer ao juiz do novo domicílio sua
transferência, juntando o título anterior.
entrada do requerimento no cartório eleitoral do novo domicílio até 100 (cem) dias
antes da data da eleição.
uso de cédulas oficiais em todas as eleições, de acordo com modelo aprovado pelo
Tribunal Superior;
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DICA 237
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS: CLAREZA, ECONOMICIDADE E TRANSPARÊNCIA
Princípio da Clareza: Diz que a Loa deve ser elaborada em linguagem compreensível
a todos os interessados.
PRINCÍPIO GARANTE
Unidade ou Que apenas um orçamento seja feito por cada ente federativo
totalidade contendo todas as despesas previstas para aquele período.
Orçamento bruto Que seja colocado o valor bruto de despesa e receita. Sendo
vedada qualquer dedução.
Não vinculação de Que não usem a receita de impostos para outras despesas que
receita de não sejam serviços públicos de saúde, educação e atividades de
impostos administração tributária.
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Dessa forma, entende-se que pelo texto da CF 88 o orçamento detém força jurídica de
lei. E que seu controle reside no fato da exigência de que o Poder Legislativo aprove o
Orçamento, coibindo assim exageros e ilegalidades.
DICA 241
ORÇAMENTO PROGRAMA
O Orçamento programa, usado hoje no Brasil, é uma evolução do orçamento tradicional,
nele são estabelecidas as metas e objetivos governamentais, estruturados em planos
e programas a serem realizados em determinado período, em conjugação com o sistema
de planejamento das finanças.
DICA! A FGV gosta muito das considerações do autor James Giacomoni quanto às
principais características do Orçamento Programa, assim, segue:
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DICA 242
SEGURO-DESEMPREGO
Segundo a Constituição Federal, é garantido o seguro-desemprego ao trabalhador, em
caso de desemprego involuntário, no art. 7º, inciso II.
Ainda, prevê no art. 201, inciso III, proteção ao trabalhador em situação de desemprego
involuntário, visto como risco social que deve ser coberto pelo Regime Geral de
Previdência Social (RGPS).
IMPORTANTE: O cidadão que estiver recebendo o seguro-desemprego, estará
enquadrado na possibilidade de manutenção da qualidade de segurado do artigo 15, I,
da Lei 8.213/91.
DICA 243
SEGURO DESEMPREGO
O seguro-desemprego foi excluído do Regime Geral de Previdência Social, conforme art.
9º, §1º, da Lei 8.213/91.
Portando, NÃO é benefício previdenciário;
É pago pelo FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Relembrando que é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer
benefício de prestação continuada da previdência social, exceto a pensão por morte ou
o auxílio-acidente.
DICA 244
DOS BENEFÍCIOS – DO SALÁRIO - FAMÍLIA
O Salário-Família é devido para as famílias que têm uma renda bruta mensal de até R$
1.754,18 em 2023.
Para que seja pago o valor, é preciso também que o beneficiário tenham filhos entre 0 e
14 anos de idade ou para filhos que têm algum tipo de invalidez/deficiência.
Assim sendo, podemos concluir que o salário-Família se trata de um benefício que tem
como intuito complementar a renda da família de um trabalhador que tem baixa renda.
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ATENÇÃO!
É possível o recebimento de dois salários-família pelo mesmo filho, desde que ambos
os pais sejam responsáveis pela criança, e sejam individualmente de baixa renda.
Após a suspensão do benefício, caso o segurado comprove a vacinação ou frequência
escolar da criança, será devido pagamento da cota relativa do período suspenso.
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