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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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Rodada 06 16/05/23
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode custar sua aprovação.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
ÉTICA .................................................................................................. 4
FILOSOFIA DO DIREITO .................................................................... 12
DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................... 14
DIREITOS HUMANOS ......................................................................... 23
DIREITO INTERNACIONAL ................................................................. 25
DIREITO TRIBUTÁRIO ....................................................................... 27
DIREITO ADMINISTRATIVO ............................................................... 33
DIREITO AMBIENTAL ......................................................................... 43
DIREITO CIVIL .................................................................................. 45
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ..................................... 54
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................... 56
PROCESSO CIVIL ............................................................................... 60
DIREITO EMPRESARIAL ..................................................................... 72
DIREITO PENAL ................................................................................. 76
PROCESSO PENAL .............................................................................. 87
DIREITO DO TRABALHO ..................................................................... 97
PROCESSO DO TRABALHO ................................................................ 105
DIREITO ELEITORAL ........................................................................ 112
DIREITO FINANCEIRO ..................................................................... 115
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ............................................................. 117
DICA 01
DA ADVOCACIA PÚBLICA
A advocacia pública compreende aos advogados públicos que atuam nos seguintes
órgãos: Advogados da União, procuradores federais, procuradores da fazenda nacional,
Estado, Município e do Distrito Federal, bem como entidades da administração direta e
fundacional.
Estão obrigados à inscrição na OAB para exercício de suas atividades.
Sujeitam-se ao mesmo regime que o Advogado que presta advocacia privada, sendo,
EAOAB, CED, e Regulamento Geral, podendo, assim, integrar qualquer órgão da OAB, desde
a Presidência a Membro da Comissão (Art. 9º RG)
DICA 02
DOS ÓRGÃOS DA OAB
Os órgãos da OAB compreendem em: Conselho Federal, Conselhos Seccionais,
Subseções, Caixas de Assistência dos Advogados.
O Fundamento legal dos órgãos da OAB está amparado:
Artigo 44 a 67 EAOAB;
Artigo 44 ao 127 do Regulamento Geral;
Artigo 70 s 72 Código de ética e disciplina.
Alguns pontos relevantes sobre os órgãos:
Elaborar lista sêxtupla para cargos nos tribunais, sendo em âmbito nacional ou
interestadual.
Do Regulamento Geral.
Presidente
Vice-Presidente
DIRETORIA
CONSELHO
SECCIONAL Secretário-Geral
Secretário-Geral Adjunto
Tesoureiro
Outros membros:
Conselheiros Seccionais;
DIRETORIA:
Presidente
Secretário-Geral
Secretário-Geral Adjunto
Tesoureiro
Conselheiros Seccionais
Presidente do Instituto
dos Advogados
Conselheiros Federais da
Delegação
Eleger lista sêxtupla para cargos nos tribunais, no âmbito de sua competência.
DICA 12
DOS BENS MÓVEIS E IMÓVEIS PERTENCENTES A OAB
O patrimônio dos órgãos da OAB é constituído de bens imóveis, móveis e valores
adquiridos e que serão adquiridos.
A alienação e oneração dos bens depende de aprovação do Conselho Federal ou
Conselho Seccional.
A diretoria do órgão tem competência para decidir pela aquisição dos bens.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
A criação da Caixa de Assistência será no território com mais de 1.500 inscritos, por
intermédio do Conselho Seccional.
DICA 16
SOBRE O CONSELHO DA SUBSEÇÃO E SUA COMPETÊNCIA.
O Conselho da Subseção será criado se a Subseção possuir mais de 100 advogados.
10
Composta
DIREITORIA
de 05
DA CAIXA
MEMBROS
.
Após as deduções obrigatórias, caberá a caixa metade da receita das Anuidades recebidas
pelo Conselho Seccional.
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Escritor de “A rebelião das massas”, o espanhol nascido em Madrid, dizia que toda
sociedade está e deve estar dividida entre a maioria, que é inculta, e que tem como futuro
obedecer, e a sua minoria, que sabe dos fatos, e sendo assim, tem autoridade para
mandar.
Ideias de José Ortega sobre o bibliotecário: Segundo Ortega y Gasset, os mais graves
atributos negativos nos livros são:
Já há livros em demasia.
Mas não só de fato existem livros em demasia, como também são produzidos de modo
constante e em abundância torrencial.
Por outro lado, o bibliotecário do futuro terá que orientar o leitor não especializado na
selva selvaggia dos livros, ser o médico, o higienista de suas leituras.
DICA 21
JOHN AUSTIN
Considerado por muitos doutrinadores como, o inglês autor da Teoria dos Atos de
Linguagem foi o primeiro jurista a tratar da teoria da lei de maneira analítica, tratando o
direito de forma separada da moral e dos costumes, lhe conferindo certa autonomia.
Para ele, a jurisprudência é uma investigação de cunho filosófico acerca do fenômeno do
direito, vendo a lei um fenômeno independente da moral.
Por fim, falar de John Austin é falar do positivismo, pois para ele o positivismo é a mais
forte corrente da Teoria Geral do Direito.
“A lei é uma regra estabelecida para a conduta de um ser inteligente por um ser inteligente
tendo poder sobre ele” (John Austin).
12
Nascido em uma região que hoje pertence à Ucrânia, mas na época pertencia à Áustria,
Eugen afirmava que que as fontes de autoridade do direito são plurais. E mais: Ele
utilizava a expressão direito vivo, fazendo ver que a base do direito não está na lei, mas
na própria sociedade
“Querer aprisionar o direito de uma época ou de um povo nos parágrafos de um código
corresponde mais ou menos ao mesmo que querer represar um grande rio num açude: o
que entra não é mais correnteza viva, mas água morta e muita coisa simplesmente não
entra” (Eugen Ehrlich).
DICA 23
KARL MARX
Escreveu vários livros, dentre eles o mais famoso é “o manifesto comunista”. Vamos ver
um trecho a seguir:
13
14
15
CONTROLE PREVENTIVO:
CONTROLE REPRESSIVO:
após a edição da lei ou ato normativo. Via de regra é realizado pelo Poder Judiciário no
ordenamento jurídico brasileiro.
Legislativo: sustação, pelo Congresso Nacional, de lei delegada que exorbitar seus
limites (art. 49, V, CF);
Senado Federal suspender, no todo ou em parte, norma declarada inconstitucional pelo
STF em controle difuso;
Congresso Nacional entender que Medida Provisória seja sem vigência ou relevância.
Executivo: Chefe do executivo deixa de aplicar administrativamente norma por
entender ser inconstitucional e ajuizar ADI.
DICA 27
CONTROLE DIFUSO-CONCRETO
Características:
Via de exceção;
Em um caso concreto;
Modo incidental;
Inspiração americana.
Parâmetros de Controle:
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Presidente da República;
Procurador-Geral da República;
DICA 30
AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
Prevista no artigo 103 da Constituição Federal, tem por objetivo suprir uma omissão dos
poderes constituídos que deixaram de elaborar normas para regulamentar a possibilidade
de exercício de determinado direito previsto na Constituição Federal. Declarada a
inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será
dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se
17
Legislativa: o Congresso Nacional deverá ser comunicado da mora, mas não será
estipulado nenhum prazo para a elaboração da norma complementadora que, de certa
forma, é considerada indispensável para o exercício do direito previsto, porém não aplicado
por falta de previsão legal pela Constituição Federal.
ATENÇÃO!
A omissão pode ser total ou parcial, sendo total quando não houver uma norma
regulamentadora possibilitando o exercício de determinado direito e parcial quando a
norma apenas possibilitar parte do exercício do direito previsto na CF.
DICA 31
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA
Deve ser proposta quando há a necessidade de haver a decretação da intervenção
federal ou até mesmo estadual, pelos Chefes do Executivo, por não terem sido observados
alguns princípios essenciais estabelecidos pelas Constituições Federal ou Estadual.
A ADIN interventiva visa resguardar os princípios sensíveis: forma republicana; sistema
representativo e regime democrático; direitos da pessoa; autonomia municipal; prestação
de contas da administração pública, direta ou indireta; aplicação do mínimo exigido da
receita resultante de impostos estaduais, na manutenção e desenvolvimento do ensino e da
saúde.
DICA 32
ADIN INTERVENTIVA FEDERAL
O objeto desta ação é a lei ou ato normativo estadual ou distrital que não respeita os
princípios sensíveis estabelecidos pela Constituição Federal, isto é, quando a lei estadual se
contrapor a:
Forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
Direitos da pessoa humana;
Autonomia municipal;
ATENÇÃO!
18
ATENÇÃO!
Só poderá ser proposta se não for cabível uma ADIN, mandado de segurança, recurso
extraordinário, ação popular, entre outros.
Têm legitimidade ativa para propor esta arguição todos os elencados no artigo 103
da Constituição Federal, sendo estes:
→ o Presidente da República;
→ a Mesa do Senado Federal;
→ a Mesa da Câmara dos Deputados;
→ a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
→ o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
→ o Procurador-Geral da República;
→ o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
→ partido político com representação no Congresso Nacional;
→ confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Os demais interessados podem solicitar a propositura desta arguição mediante
representação ao Procurador Geral da República, porém sendo facultativo. E esta ação pode
ser proposta:
Para reparar ou até mesmo evitar lesão a um preceito fundamental decorrente de ato
ou omissão do poder público;
Quando for importante salientar o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei
ou ato normativo federal, estadual ou municipal anteriores à Constituição Federal.
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Necessidade: é imprescindível que essa medida seja adotada, desde que não exista
outra forma menos gravosa de solucionar a situação.
Temporariedade: a medida adotada deverá ter prazo determinado para que seja
reestabelecida a ordem. Em caso de guerra declarada, contudo, existe a possibilidade que
→ detenção em edifício não destinado a criminosos comuns: é possível que uma escola
pública se torne presídio.
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DICA 38
SEGURANÇA PÚBLICA
É dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos.
21
STF: Edital de concurso público não pode estabelecer restrição a pessoas com
tatuagem, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores
constitucionais.
As forças policiais devem ser instituições regulares e permanentes, não se admitindo a
contratação temporária.
22
23
24
A ONU trouxe em seu capítulo VI, art.33.1, alguns métodos para solução da controvérsia,
que podem ser agrupados em ter grupos, os diplomáticos, políticos e jurisdicionais.
DICA 45
MEIOS DIPLOMÁTICOS
Os meios diplomáticos são mais utilizados no âmbito internacional, possuem um desgaste
político e econômico menor se comparado com os demais.
Conciliação: Definição aproximada da mediação, mas com atuação mais formal e solene,
estabelecida por uma comissão de conciliadores e a proposta de solução não é vinculante.
DICA 46
MEIOS JURISDICIONAIS
São mais complexos, as decisões são obrigatórias e podem ser semijudiciais ou não
judiciários, que é a arbitragem e meios judiciários, que são os tribunais internacionais.
25
O juiz deve primeiro qualificar o caso concreto, biscar na lei elementos de conexão e por
último, definir o direito aplicável ou solucionar o conflito apresentado.
São vários os elementos de conexão que são os direitos pessoais, os reais, também existe
a presença do direito penal e também das obrigações.
O art.7º da LINDB é rico em elementos de conexão, além dele também existem elementos
nos arts. 8º ao 11.
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26
DICA 49
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
EXCEÇÃO:
27
Feito sobre o valor real: ocorre quando autoridade fazendária consegue detectar exato
valor da base de cálculo. Ex.: pessoa deixou de declarar uma das suas fontes de renda,
em cima dessa omissão irá calcular.
Sobre lançamento por arbitramento: É a técnica utilizada pela Fazenda para apurar o
valor de bens, direitos e serviços. Nesse caso Fazenda irá desconsiderar participação do
sujeito ativo (porque ele é omisso ou suas declarações não merecem fé) e, por não possuir
elementos suficientes para deduzir montante devido do tributo, arbitrará o valor mais
próximo que corresponda à realidade. Procedimento de arbitramento tem que ser motivado,
isto é, dizer por que teve que optar pelo arbitramento, e o valor também tem que ser
estabelecido a partir de critérios fundamentados.
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No lançamento por homologação esse ato poderá ser feito de forma expressa ou tácita:
Prazo para lançamento: o prazo para realizar o lançamento tem natureza decadencial,
pois se refere ao tempo para o exercício de um direito potestativo, qual seja, o direito de
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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29
Art. 173. CTN O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,
o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com
o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a
constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida
preparatória indispensável ao lançamento.
Se não realizar nesse prazo: ocorrerá decadência, que levará a extinção do crédito
tributário.
DICA 57
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Quando a pessoa pratica o fato gerador nasce à obrigação tributária, mas essa dívida ainda
é ilíquida. Assim, a Fazenda realiza lançamento, passando a dívida a ser líquida e exigível.
A exigibilidade surge a partir do lançamento. Formado o crédito tributário surge para o fisco
a pretensão de receber esse valor. Porém, nas hipóteses de suspensão tributária essa
pretensão não poderá ser concretizada.
Hipóteses de suspensão se interpretam literalmente, isso significa que as hipóteses estão
previstas de forma exaustiva no CTN. Art.111, CTN. I - suspensão ou exclusão do crédito
tributário.
DICA 58
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Nas situações de suspensão do crédito tributário, quando se solicitar a certidão de situação
fiscal, será gerada certidão positiva com efeito de negativa, demonstrando a regularidade
fiscal.
Art. 206. CTN Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que
tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
A suspensão do crédito não possui qualquer efeito nas obrigações acessórias, que devem
continuar a serem cumpridas.
30
Art. 151 CTN Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento
das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
suspenso, ou dela consequentes.
DICA 59
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Nas hipóteses em que se suspende o direito do fisco de cobrar o devedor, Fisco fica impedido
de promover qualquer medida de cobrança (não pode inscrever em dívida ativa, não pode
propor execução fiscal, etc.). Porém, deve-se registrar que o Fisco não fica impedido de
promover o lançamento, até porque o prazo para lançamento (por ser decadencial) não se
suspende.
DICA 60
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Geral: outorgada por lei a todos os devedores descritos na hipótese concessiva (critério
objetivo), dispensando-se a necessidade de um ato administrativo que defira concretamente
o favor a cada beneficiário.
31
Art. 154 CTN. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os
créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou
cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao
sujeito passivo. Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou
simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.
32
DICA 65
ÓRGÃO, ENTIDADE E AUTORIDADE
Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
33
SÚMULA IMPORTANTE
DICA 67
DO INÍCIO DO PROCESSO
O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
Início do - Ofício
processo
- Pedido de interessado
Administrativo
TOME NOTA! A regra é que o requerimento inicial do interessado seja formulado por
escrito. Admite-se, no entanto, a solicitação de forma oral nos casos permitidos.
Irrenunciável
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Requisitos da avocação:
Excepcionalidade;
Temporária.
DICA 71
DO TEMPO DOS ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Caso inexista disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo
processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de 5
dias, salvo motivo de força maior.
TOME NOTA!
Esse prazo de 5 dias pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
35
DICA 72
DA DECISÃO COORDENADA
A Lei nº. 14.210, no ano de 2021, incluiu o capítulo XI-A (Da decisão coordenada) na Lei
9.784/99. Desse modo, por ser uma novidade legislativa, certamente será cobrado nas
provas.
Legalidade;
Eficiência;
Transparência;
Com utilização, sempre que necessário, da simplificação do procedimento e da
concentração das instâncias decisórias.
FIQUE ATENTO!
De licitação;
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Registro das orientações, das diretrizes, das soluções ou das propostas de atos
governamentais relativos ao objeto da convocação;
A ata será publicada por extrato no Diário Oficial da União, do qual deverão constar,
além do registro das orientações, diretrizes e propostas governamentais, os dados
identificadores da decisão coordenada e o órgão e o local em que se encontra a ata em
seu inteiro teor, para conhecimento dos interessados.
DICA 75
DA MOTIVAÇÃO
Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
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Anulação
Vício de legalidade
(deve)
Revogação Conveniência ou
oportunidade
(pode)
38
MEMORIZE!
São requisitos do Ato Administrativo:
Competência
Finalidade
Forma (elementos vinculados)
Motivo
Objeto (elementos discricionários)
Caso haja algum vício nesses elementos estar-se-á diante de um vício de legalidade que
enseja a anulação do ato, salvo quando tratar-se de vício relativo nos elementos
competência e forma que são passíveis de convalidação.
Conclusão: São passíveis de convalidação/correção somente os vícios relativos aos
elementos competência e forma.
DICA: Para convalidar o vício de legalidade do ato administrativo eu preciso ter FOCO
(FO de FORMA + CO de competência).
DICA 78
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar
no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior.
Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.
FIQUE ATENTO!
Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula
vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar,
explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da
aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.
DICA 79
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
O recurso administrativo tramitará no máximo por 3 instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
39
DICA 81
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar
convenientes.
Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Dica: Isso cai muito em prova candidato, então decore. O recurso administrativo NÃO
tem efeito suspensivo, salvo disposição legal em sentido diverso.
40
FIQUE ATENTO!
Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a
autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito
suspensivo ao recurso.
DICA 82
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Fora do prazo;
41
DICA 85
AGENTES PÚBLICOS - ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO
Servidores públicos:
42
Como exemplo podemos citar: lixo doméstico, sobras de construção civil, restos de
podas, subprodutos industriais sólidos, lodo de tratamento de efluentes, lixo hospitalar, lixo
tóxico e radiativo.
43
ATENÇÃO!!
44
DICA 91
PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA
DICA 92
CASAMENTO
É o vínculo constituído pela manifestação comum e solene da vontade de homem e mulher,
que perante representante do Estado manifestam a intenção de instituírem vida em comum.
O Enunciado nº 601, aprovado na VII Jornada de Direito Civil, afirma que é existente e
válido o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
45
OBS: O nubente que der causa à suspensão do ato, não será́ admitido a retratar-
se no mesmo dia (art. 1.538, § único, CC).
DICA 96
CASAMENTO NUNCUPATIVO
O casamento nuncupativo ocorre quando um dos contraentes estiver em extremo risco de
vida, não conseguindo a presença de autoridade competente ou seu substituto. Nesse caso,
o casamento poderá ser celebrado na presença de 6 testemunhas que não possuam grau
46
ATENÇÃO!!
O casamento religioso precedido por processo de habilitação deve ser registrado no prazo
de 90 dias, contados de sua realização; já o casamento religioso não precedido por
processo de habilitação terá́ efeitos civis se, a requerimento do casal, for registrado, a
qualquer tempo, no registro civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade
competente. Nesse caso, deve ser respeitado o prazo de 90 dias, contados de quando foi
extraído o certificado para a eficácia dessa habilitação (art. 1.532, CC).
DICA 99
CASAMENTO NULO
É nulo o casamento realizado entre (1.521, CC):
O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi
adotante;
As pessoas casadas;
47
o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos
bens do casal e der partilha aos herdeiros;
a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez
(10) meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do
casal;
de quem não completou a idade mínima para casar-se (16 anos) - prazo decadencial
de 180 dias;
do menor em idade núbil (entre 16 e 18 anos), quando não autorizado por seu
representante legal - prazo decadencial de 180 dias;
por vício da vontade (coação, erro sobre a pessoa do outro cônjuge) prazo decadencial
de 3 anos;
48
Havendo boa-fé́ de apenas um dos cônjuges, o casamento somente gera efeitos para
este e para os filhos do casal.
entre pessoas que contraíram o matrimônio com inobservância das causas suspensivas
da celebração do casamento;
São eles:
49
fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar
futura meação.
IMPORTANTE! O juiz pode suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem
motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la.
DICA 106
REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
O regime da comunhão parcial de bens prevê a constituição de patrimônio comum,
separada do patrimônio individual, existente antes da constituição do casamento. Salvo
exceções, toda aquisição onerosa ensejará em obtenção de patrimônio comum.
bens levados por cada um dos cônjuges ao casamento (bens particulares); os que
sobrevierem por doação, ou sucessão; e os sub-rogados em seu lugar;
DICA 107
BENS COMUNICÁVEIS
Os bens comunicáveis constituem o patrimônio comum do casal.
São eles:
os bens adquiridos com constância do casamento por título oneroso, ainda que só́ em
nome de um dos cônjuges;
os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa
anterior;
50
DICA 109
REGIME DA SEPARAÇÃO DE BENS
51
Consensual: quando há comum acordo entre os envolvidos. Pode ser feito em cartório,
desde que não haja filhos menores ou incapazes.
OBS: Havia uma divergência doutrinária após a edição da EC 66/2010, alegando que a
separação judicial havia desaparecido do ordenamento jurídico. Desse modo, apenas seria
possível romper o vínculo da sociedade conjugal através do divórcio ou da morte.
Entretanto, o CPC/15 faz referência à separação judicial em diversas oportunidades e,
segundo orientação do STJ, a separação judicial convive ao lado divórcio, sendo uma
faculdade do casal.
DICA 113
UNIÃO ESTÁVEL
É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher,
configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família (art. 1.723, CC).
Requisitos:
✓ Contínua e duradoura: entende-se como sendo uma relação estável, sem intervalos.
52
53
Mas o que mudou? Quando ocorrer motivo grave, o juiz da Justiça da Infância e
Juventude), após ouvido o Ministério Público, decretará a suspensão do poder familiar de
forma liminar ou incidental, até o julgamento definitivo da causa.
DICA 119
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - OS DELITOS
Um ponto que merece sua atenção é que o ECA segue sempre a regra penal de caráter geral
de que será ação penal pública incondicionada, no caso de não existir uma norma de
fundamentação expressa normatizando que o delito exige representação ou se processa por
meio de queixa-crime.
Outro ponto ainda que merece sua atenção é que compete à JUSTIÇA ESTADUAL julgar
os crimes trazidos no ECA.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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54
Voluntária
Judicial
Legal
55
Abuso de direito;
excesso de poder;
Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for,
de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores
56
Ex.: o cônjuge ou companheiro empresário valer-se de pessoa jurídica por ele controlada,
ou de interposta pessoa física, a fim de subtrair do outro cônjuge ou companheiro direitos
oriundos da sociedade afetiva" (REsp 1.236.916-RS).
Ex.: marido (ou companheiro) que transfere todos os seus bens para a sociedade
empresária a fim de não ter que dividir seu patrimônio no divórcio ou dissolução da união
estável.
DICA 124
PRÁTICAS COMERCIAIS
São diversas as práticas comerciais previstas no Código de Defesa do Consumidor, que são
regulamentadas para fins de proteção do consumidor típico ou do consumidor por
equiparação, como aqueles que são protegidos em face de propaganda enganosa, ainda
que não venha a adquirir o produto.
As práticas comerciais são a oferta, publicidade, práticas abusivas, cobrança de dívidas,
banco de dados e cadastros de consumidores, todas as situações devidamente
regulamentadas na seara consumerista.
57
Tartuce continua comentando sobre publicidade e recorda que Bruno Miragem apresenta
três princípios fundamentais para a publicidade, a saber:
Princípio da identificação: decorre do art. 36, CDC. A publicidade deve ser veiculada
de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.
58
ATENÇÃO!
59
Portanto, é necessário, além de conhecer sobre essa teoria, atentar para a diferença de
entendimento até então entre STJ e STF.
DICA 127
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo.
60
Correição parcial: visa a emenda de erros ou abusos, quando não há recurso cabível.
DICA 130
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
Para muitos o maior princípio no que se refere ao direito de revisão das decisões judiciais.
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En. 20, FPPC. Não são admissíveis os seguintes negócios bilaterais, dentre outros: (...)
acordo para criação de novas espécies recursais.
DICA 132
PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE
Também conhecido como singularidade e unicidade recursal.
Segundo esse princípio, para cada decisão que se pretenda impugnar, só haverá um
recurso adequado.
Ex.: sentença é desafiada por apelação; concessão de uma tutela provisória na sentença:
pelo princípio da unicidade, a decisão será absorvida pela sentença e apelável.
Assim sendo, não seria possível atacar uma mesma decisão com recursos distintos.
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DICA 133
PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE
A parte, ao interpor um recurso, necessita realizar a exposição da fundamentação
recursal e do pedido (anulação, reforma, esclarecimento ou integração da decisão).
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DICA 134
PRINCÍPIO DA VOLUNTARIEDADE
Através desse princípio é possível concluir que para a existência de um recurso deve haver
a vontade da parte, ou seja, o recurso é um ato voluntário.
Assim sendo, para existir um recurso, a parte necessita manifestar sua vontade, sendo está
condição indispensável.
Por assim ser é que não se pode tratar a remessa necessária como um recurso, uma
vez que não se condiciona à vontade das partes.
DICA 135
NOVIDADE FRESQUINHA: STF PERMITE QUE JUÍZES ATUEM EM CASOS DE
CLIENTES DE PARENTES, DESDE QUE EM PROCESSOS DISTINTOS
Recentemente, o STF passou a permitir que magistrados julguem processos de clientes de
seus parentes.
Ponto importante: Não se discute nesta ADI ( que culminou neste entendimento) que não
cabe ao magistrado julgar uma causa em que seus parentes estejam atuando direta ou
indiretamente, já que isto é proibido pelo artigo 144, inciso III e parágrafo 3º, do CPC. O
problema, segundo a AMB ( que ajuizou a ADI), seria o impedimento das causas
patrocinadas por outros advogados do escritório em que eles trabalham.
DICA 136
EXCEÇÕES AO NON REFORMATIO IN PEJUS
Pela non reformatio in pejus não se admite o agravamento da situação do recorrente,
em virtude do seu próprio recurso.
Apesar dessa previsão existem exceções em que esse princípio não é aplicado:
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DICA 137
PRINCÍPIO DA COMPLEMENTARIEDADE
O princípio da complementaridade permite que, em algumas situações, a parte
complemente suas razões recursais, afastando a ideia de preclusão consumativa.
DICA 138
DO EFEITO OBSTATIVO DO RECURSO
A interposição do recurso impede/obsta a ocorrência da preclusão e,
consequentemente, do trânsito em julgado e da própria coisa julgada material (na
pendência de prazo recursal ou de julgamento de recurso interposto), esta última ocorrida
quando há sentença de mérito proferida em juízo de cognição exauriente.
Assim sendo, não é apenas o recurso que impede a preclusão, mas o próprio prazo de
interposição (enquanto pendente) também a impede.
DICA 139
DO EFEITO DEVOLUTIVO E SUAS DIMENSÕES
Todos os recursos têm efeito devolutivo, haja vista que se devolve sempre a questão ao
poder judiciário para a reapreciação do tema por ele, geralmente por um órgão superior
hierarquicamente.
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66
Caso o recurso seja conhecido com o julgamento do mérito haverá duas opções:
DICA 142
DO EFEITO SUSPENSIVO
Ex.: a hipoteca judiciária é produzida mesmo que a decisão seja impugnada por recurso
dotado de efeito suspensivo é (art. §1º, III, do CPC).
Em regra os recursos não possuem efeito suspensivo, ou seja, os recursos não têm
efeito suspensivo ope legis como regra, existindo exceções:
Quando o próprio desembargador/relator concede o efeito, porém, para que isso ocorra
é necessários alguns requisitos:
67
Ex.: Recorrente ataca a condenação dos danos morais, em caso de provimento, atinge o
capítulo do quantum debeatur.
Efeito expansivo subjetivo: quando o julgamento do recurso atingir sujeitos que não
participaram do recurso.
Art. 1.005. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se
distintos ou opostos os seus interesses.
DICA 144
DO EFEITO REGRESSIVO
Refere-se à possibilidade de a decisão ser revista pelo próprio órgão julgador.
Alguns recursos no processo civil, como os agravos, têm o efeito regressivo como regra.
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Terceiro prejudicado é aquele que não fez parte da relação processual, mas pode
interpor o recurso.
Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica
submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir
em juízo como substituto processual.
STJ
DICA 148
DO INTERESSE RECURSAL
O interesse recursal é composto pela necessidade somado a utilidade do recurso.
Quanto à necessidade, é preciso utilizar-se das vias recursais com fim de atingir um
objetivo. As vezes não se faz necessário a interposição de um recuso para atacar uma
decisão.
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Admite-se que o preparo seja efetuado no primeiro dia útil subsequente, quando a
interposição do recurso ocorrer após o encerramento do expediente bancário.
O pagamento do preparo recursal pode ser comprovado por intermédio de recibo extraído
da internet, desde que esse meio de constatação de quitação possibilite a aferição da
regularidade do recolhimento.
O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de
deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o
recorrente para sanar o vício no prazo de 5 dias.
70
71
DICA 152
CONTRATOS MERCANTIS: DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DE LIBERDADE
ECONÔMICA
A Declaração de direitos da liberdade econômica, a Lei 13.874/2019 trouxe diversas
mudanças na seara empresarial e no direito privado em geral, com vistas a trazer maiores
garantias à liberdade de mercado. Nesse aspecto, a Lei de liberdade econômica introduziu
mudança no CC/02 para fins de distinção de contratos empresariais de contratos civis.
Destaca-se que, no âmbito do artigo 421, do CC/02, exige-se o cumprimento da função
social do contrato, aplicável a todo o artigo, inclusive aos contratos empresariais!
72
O parágrafo único do artigo 421 do CC/02, também foi modificado pela lei de liberdade
econômica para afirmar que nas relações contratuais privadas, prevalecerão o princípio da
intervenção mínima e a excepcionalidade da revisão contratual. Nesse sentido, apenas
de forma excepcional é que se poderá intervir em um contrato empresarial, respeitando-
se ao máximo a liberdade contratual. Válida a transcrição do art.421-A, do CC/02:
Aplicam-se aos negócios jurídicos entre empresários a função social do contrato e a boa-
fé objetiva (arts. 421 e 422 do Código Civil), em conformidade com as especificidades dos
contratos empresariais.
DICA 153
CONTRATOS MERCANTIS: DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DE LIBERDADE
ECONÔMICA
Quanto à interpretação dos contratos mercantis, a lei da liberdade econômica trouxe
significativas mudanças a partir da inserção do art. 113, do CC/02, que são aplicáveis a
qualquer contrato privado.
Segundo o art. 113, CC/02. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme
a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. A interpretação do negócio jurídico
deve lhe atribuir o sentido de:
corresponder à boa-fé;
corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida,
inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes,
consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração.
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De acordo com Fabio Ulhoa Coelho, citado por Ricardo Negrão, os contratos empresariais
podem ser classificados conforme sua função econômica:
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André Cruz menciona que de acordo com a Resolução 2.309/1996 do BACEN, mencionada
acima, existem duas espécies de leasing:
Leasing Operacional: nesse tipo contratual, o bem pertence ao Arrendador, que então
apenas o aluga ao Arrendatário, sem ter o custo inicial de aquisição do bem,
comprometendo-se também a prestar assistência técnica. Aqui a soma das prestações do
aluguel não pode ultrapassar 75% do valor do bem, mas o valor residual é alto.
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Latrocínio:
Não é latrocínio quando um assaltante mata o outro para ficar com o produto do crime.
DICA 162
EXTORSÃO
Ex: exigir que a vítima forneça a senha bancária para sacar os valores, logo, sem a
“colaboração” da vítima não é possível. Entenda que essa colaboração não é, logicamente,
voluntária;
Ex.: agente que entra no carro da vítima e a mantém sob o seu poder até que informe
as senhas bancárias para realizar saques e transações.
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Ex.: pessoa que fica em cativeiro enquanto o agente liga para familiares da vítima para
pedir o resgate.
DICA 163
ESTELIONATO
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
DICA 164
RECEPTAÇÃO
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ATENÇÃO!!
→ será isento de pena nos crimes patrimoniais sem violência e grave ameaça à
pessoa: o cônjuge, ascendente ou descendente (inclusive o adotivo);
DICA 165
DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
ESTUPRO
O beijo lascivo integra o rol de atos libidinosos e pode configurar o crime de estupro
se obtido mediante emprego de força física do agressor contra vítima maior de 14 anos;
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DICA 167
CORRUPÇÃO DE MENORES
Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem, ou seja;
ATENÇÃO!
Nesse crime o agente induz o menor a satisfazer a lascívia de terceiro, mas não pode
ser com a prática de ato libidinoso;
Cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática;
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DICA 169
CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA
Associar três ou mais pessoas (inimputáveis são contabilizados, como por exemplo, dois
adultos e um adolescente) para a prática de crimes;
Exige ajuste prévio entre os agentes.
O crime de associação criminosa tem o fim específico de cometer crimes!
CUIDADO: se a questão trouxer “infração penal” estará errado, pois infração penal
é crime OU contravenção penal;
Além disso a lei fala em crimes, por isso a associação para a prática de 1 só crime não
configura o delito.
É UM CRIME FORMAL:
Consumando-se no momento em que se concretiza a convergência de vontades;
Independente da realização ulterior do fim visado, ou seja, consuma-se quando três ou
mais pessoas se associam para a prática de crimes, ainda que nenhum delito venha a ser
efetivamente praticado.
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Estabilidade, permanência,
Estabilidade e permanência ------------------------
divisão de tarefas
Dispensa busca de
Dispensa busca de vantagem Objetiva obter vantagem
vantagem
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DICA 170
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
CRIMES FUNCIONAIS
Os crimes funcionais são os próprios que exigem a condição de funcionário público para
figurar como sujeito ativo (autor do crime).
ATENÇÃO!
CUIDADO: todos os crimes contra a fé pública são dolosos, ou seja, só podem ser
praticados com intenção do agente;
Logo, qualquer alternativa que traga um crime contra fé pública que tenha sido praticado
por negligência, imprudência ou imperícia estará ERRADO!
82
Selo tributário
Cautela de penhor
Passe estudantil
Vale-postal
DICA 172
PENAS E COMPETÊNCIA
Os crimes de Falsificação de Títulos e papéis públicos são punidos com reclusão;
O crime de petrechos de falsificação é de menor potencial ofensivo (da competência dos
Juizados Especiais);
O crime de petrechos de falsificação tem causa de aumento de 1/6 se praticado por
funcionário público, logo, na figura do CAPUT é crime comum, que pode ser praticado por
qualquer pessoa.
DICA 173
FIGURAS PRIVILEGIADAS
O crime de falsificação de papéis públicos tem três condutas privilegiadas.
Duas delas são: suprimir carimbo de que indicava a inutilização do título para utilizá-lo
novamente; usar esse título com o sinal suprimido; nessas, a pena será de reclusão de
1 a 4 anos e multa;
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ATENÇÃO!
O art. 293 estabelece que será punido com a mesma pena da falsificação (reclusão,
de 2 a 8 anos) aquele que usa ou restitui à circulação selo falsificado destinado a
controle tributário.
PORÉM, segundo o §4º do mesmo artigo, quem usa ou restitui à circulação, embora
recebido de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, depois de conhecer a
falsidade ou alteração, incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou
multa.
OU SEJA, se a questão disser que o agente recebeu de boa-fé e somente depois percebeu
a falsificação do selo destinado a controle tributário e colocou de volta à circulação
será aplicada a pena de detenção de 6 meses a 2 anos.
Por outro lado, se não disser que recebeu de boa-fé, será punido com a pena de
reclusão, de 2 a 8 anos.
O ESQUEMA É ASSIM:
RECEBEU DE MÁ-
RECEBEU DE BOA-FÉ
FÉ
Detenção, de 6 meses
Usar Selo Tributário Reclusão, 2 a 8 anos
a 2 anos
ATENÇÃO! Usar papel público com sinal de adulteração suprimido responderá por
pena de 1 a 4 anos.
84
O crime se perfaz com a prática de qualquer uma das condutas listadas na tabela abaixo:
CONDUTAS
Fabricar
Adquirir
Fornecer
Possuir
Guardar
São eles:
L Livros Mercantis
T Testamento Particular
E Entidade Paraestatal
CUIDADO!
DICA BÔNUS
FALSIDADE IDEOLÓGICA
No crime de falsidade ideológica o documento é materialmente verdadeiro, sendo falso
apenas o seu conteúdo;
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Para que haja o crime, o agente deve ter um dentre três objetivos: prejudicar direito,
criar obrigação ou alterar a verdade sobre um fato.
É crime comum, pois pode ser praticado por qualquer pessoa, mas se for praticado por
funcionário público utilizando-se do cargo, a pena será aumentada em 1/6.
Na falsidade ideológica há a falsidade de uma informação dentro de um documento
público ou particular verdadeiro;
Ex.: o indivíduo que vai tirar um documento de identidade e mente sobre a sua idade,
por exemplo. O Documento gerado será verdadeiro, mas a informação ali contida (data de
nascimento) será falsa!
Se o agente for funcionário público ou se a falsidade se der em assento de registro civil a
pena será aumentada em 1/6.
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Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua
consumação.
Ex.: a polícia tem informações de que uma determinada quadrilha vai estourar um
determinado caixa eletrônico, num determinado dia e hora. A polícia, ao invés de
prontamente desmantelar a quadrilha, espera, monta uma campana, e aguarda o dia e
hora ajustados para prendê-los em flagrante.
É por isso que o flagrante esperado é possível e válido. já o flagrante preparado não!!!
87
DICA 177
AÇÃO CONTROLADA (OU FLAGRANTE PRORROGADO)
A ação controlada é um instituto importante, disciplinada pela Lei das Organizações
Criminosas (Lei 12.850/2013) e pela Lei de Drogas (Lei 11.343/06).
A ação controlada (também chamada de flagrante prorrogado) se aproxima bastante
do flagrante esperado, mas com ele não se confunde.
A autoridade policial tem o dever de realizar o flagrante (art. 301). Nesse sentido, a ação
controlada é uma verdadeira autorização para que a prisão em flagrante seja adiada para
outro momento, mais oportuno para as investigações.
A polícia adia/retarda a intervenção policial visando a formação de um maior acervo de
provas e obtenção de informações. A polícia sabe que o crime está ocorrendo, mas não
faz o flagrante para pegar maiores informações sobre aquela organização criminosa.
Isso porque, muitas vezes, no combate à criminalidade organizada (Organizações
Criminosas), o mais importante não é combater os pequenos criminosos, na linha de frente
da organização criminosa. É muito difícil alcançar a “cabeça”, o alto escalão dessas
organizações. Daí porque a lei autoriza não fazer o flagrante para obter maiores provas
sobre a organização e funcionamento daquela criminalidade organizada.
Esse adiamento deve ser previamente comunicado ao juiz (art. 8º, §1º, Lei
12.850/2013).
DICA 178
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
88
AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA 2) Converter a prisão em
flagrante em prisão preventiva
(Art. 310, CPP)
3) Conceder liberdade
provisória, com ou sem
fiança.
→ Mesmo quando o réu permanece preso, não há que se falar mais em prisão
provisória, mas sim em prisão preventiva!
Por fim, de acordo com o art. 310, §4º, se decorrer 24 horas, após o prazo para
audiência de custódia (que também é de 24 horas!), sem que a audiência tenha sido
realizada, estará configurada a ilegalidade da prisão, que deverá ser relaxada pelo juiz.
DICA 179
NÃO SE ADMITE PRISÃO EM FLAGRANTE
Há casos em que não se admite a prisão em flagrante.
Sobre isso, as três principais regras que vocês precisam levar para a prova de vocês é:
LEI 9.099/95 (Lei dos Juizados): no caso de crime de menor potencial ofensivo,
NÃO se impõe prisão em flagrante ao agente que assumir o compromisso de comparecer
no Juizado, quando intimado a tanto. Caso se recuse a comparecer, pode ser imposto o
flagrante.
CRIME DE PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL (art. 28, Lei de Drogas):
NÃO se impõe prisão em flagrante para esse crime. Deve o autor do fato ser
imediatamente encaminhado ao juízo competente ou assumir o compromisso de a ele
comparecer.
89
Ex.: ao invés de decretar a prisão, o juiz deve priorizar decretar outras medidas, como
a proibição de sair da comarca, a tornozeleira eletrônica etc.
Ademais, uma das modificações mais importantes do Pacote Anticrime diz respeito à
impossibilidade de o juiz decretar a prisão preventiva ou outra medida cautelar de ofício,
seja na fase de investigação policial, seja na fase processual penal.
Portanto, para decretar a prisão preventiva é necessário requerimento do MP (ação
penal pública), assistente ou querelante (ação penal privada).
Art. 311 – em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do
assistente, ou por representação da autoridade policial.
Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício. NÃO pode decretar preventiva de
ofício na fase de investigação. NÃO pode decretar preventiva de ofício durante o
processo/instrução criminal.
ATENÇÃO!
O art. 316 do CPP prevê que o juiz pode, de ofício ou a requerimento, REVOGAR a
prisão preventiva. Veja: o juiz não pode decretá-la de ofício, mas revogar pode!
DICA 181
PRESSUPOSTOS DA PRISÃO PREVENTIVA
Pressupostos da prisão preventiva se trata do que é preciso para que o juiz possa decretá-
la. Essa resposta nós encontramos no art. 312 do CPP.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como (1) garantia da ordem pública,
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver (2) prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
90
ia
Conveniência da instrução criminal
Esses pressupostos servem como norte ao juiz. Só poderá decretar a prisão preventiva caso
esteja presente a prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. E, mesmo
presentes esses 2 requisitos, ainda assim só poderá decretá-la para a finalidade de garantia
da ordem pública/econômica, para a conveniência da instrução criminal ou para a garantia
da aplicação da lei penal.
Mnemônico:
“PRECISA de 3GIN”
DICA 182
Não é para todo e qualquer crime que se admite a prisão preventiva. Imaginem só uma
prisão preventiva decretada num crime em que sequer seja punido com pena privativa de
liberdade. A prisão preventiva (de natureza processual) seria mais grave do que a própria
pena máxima daquele crime.
É por isso que o art. 313 prevê as hipóteses de admissibilidade da prisão preventiva,
sendo admissível nos seguintes casos:
nos crimes DOLOSOS punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
anos;
91
Além disso, o art. 313, parágrafo único do CPP admite a prisão preventiva quando se
tiver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando essa pessoa não fornecer
dados para esclarecer a sua identidade.
DICA 183
Real ou pessoal (a regra): mandado, carta precatória, carta de ordem ou por carta
rogatória;
Ficta ou presumida (medida excepcional): citação por edital e por hora certa;
Se o acusado estiver na mesma jurisdição, será feita por mandado e se estiver em outra
jurisdição, será feita por precatória;
Apenas se a citação pessoal não for possível, será realizada uma das espécies da citação
ficta, a depender do caso;
DICA 184
É espécie de citação ficta que ocorre quando o réu está em local incerto e não sabido.
Se ele não aparecer, o processo será suspenso junto com o prazo prescricional.
DICA 185
Tipos de Procedimento:
92
SUMÁRIO: pena máxima superior a 2 anos e inferior a 4 anos (ou seja, quase sempre
3 anos);
ATENÇÃO!
DICA 186
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Também pode ser chamada de defesa prévia ou preliminar;
Se o juiz não rejeitar a denúncia ou queixa e recebê-la intimará o acusado para responder
à acusação, nos procedimentos sumário e ordinário;
O prazo será de 10 dias;
Se o réu for citado por edital, o prazo de 10 dias só começará a contar do seu
comparecimento ou do seu defensor constituído.
DICA 187
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Estiver extinta a punibilidade do agente (crime prescrito, réu morto, que já cumpriu a
pena, que recebeu perdão judicial ou indulto);
Cuidado para não confundir com as causas de rejeição da denúncia!
93
Vejamos alguns prazos sobre o procedimento ordinário, os quais são importantes para a
sua prova:
ORDINÁRIO
Audiência em 60 dias
DICA 189
PRAZOS IMPORTANTES DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO
Vejamos alguns prazos sobre o procedimento sumário, os quais são importantes para a sua
prova:
SUMÁRIO
Audiência em 30 dias
94
TESTEMUNHAS 8 TESTEMUNHAS 5
INSTRUÇÃO PLENÁRIO
DICA BÔNUS
DECISÕES
A primeira fase do Júri se encerra com uma decisão do Juiz, que pode ser: pronúncia,
impronúncia, desclassificação e absolvição sumária;
Quando há prova da
Encaminhado para a fase
PRONÚNCIA materialidade e indícios de
de plenário de Júri;
autoria;
95
Impronúncia Apelação
96
Vejamos a seguir:
Ex.: Um estoquista que exerce sua função conjuntamente com a de segurança também,
acumulando as duas atividades. Para que seja considerada como acúmulo, tem que ser uma
situação recorrente e não de forma esporádica.
97
98
Ex.: Uma parte é brasileira e outra é francesa. Será preciso um intérprete para mediar
essa conversa entre as partes. Mas quem paga estes honorários? Em caso de intérpretes
parte sucumbente, exceto se a parte for beneficiária da gratuidade de justiça, conforme
normatizado no parágrafo 2º da pela Lei 13.660/2018.
Lembrando que a necessidade de intérprete também ocorre em caso de uma das partes
ser surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever. Em todas as possibilidades, o
intérprete deverá ser devidamente nomeado pelo juiz ou presidente.
DICA 198
VALE TRANSPORTE
Para que se tenha o direito ao vale-transporte, o empregado necessita dizer ao seu
empregador o seu endereço domiciliar, isto é, onde ele mora e também falar quais os meios
de transporte que precisará utilizar neste trajeto, como por exemplo ônibus, metrô, barca,
trem entre outros.
OBS.: Trabalhador que labora em sua própria residência tem direito ao recebimento do
vale transporte?
99
ATENÇÃO!!
DICA 200
OFENSA EM GRUPO DE TRABALHO NO WHATSAPP
Grupos de mensagens em aplicativos são extremamente comuns nos dias atuais, inclusive
em empresas, aonde muitas vezes são utilizados para dar recados, marcar reuniões, fazer
lembretes, discutir assuntos entre outros.
Mas o que ocorre quando esta ferramenta é utilizada para ofender e humilhar? A ofensa
em grupo de WhatsApp do trabalho (grupo corporativo) gera dano moral? A resposta é
SIM.
Lembrando que é punível não só a ofensa, mas também o assédio, quer seja ele
moral, sexual, entre outros. Veja abaixo esta recente notícia do TST:
DICA 201
EXIGÊNCIA DE TESTE DE HIV PARA ADMISSÃO
Imagine uma empresa que exija como pré-requisito para a contratação de empregados
um exame de HIV. Será que está exigência é correta e está em concordância com o
nosso ordenamento jurídico? A resposta para esta pergunta é não.
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100
DICA 202
MEDIAÇÃO
A mediação é uma forma efetiva de pacificação social, resolução e prevenção de litígios,
controvérsias e conflitos. Lembrando sempre que o mediador tem um discurso persuasivo,
e não impositivo.
IMPORTANTE: A mediação também pode ser feita diante do Ministério Público do
Trabalho.
101
Veja o que a súmula 316 do STF afirma: “A simples adesão à greve não constitui falta
grave.”
Mesmo que haja a negociação do sindicato da categoria para o fim do movimento, estes
permaneçam em estado de greve, ainda assim, não se constitui em falta grave, sendo este
entendimento consolidado pelo TST.
DICA 207
VALE CULTURA
O vale cultura é um direito garantido, sendo um auxílio ligado ao Programa de Cultura do
Trabalhador, que tem como objetivo garantir acesso e incentivo aos programas culturais
brasileiros.
Permite o empregador poder ir ao cinema, ao teatro, a shows, exposições e outros
espetáculos. O auxílio também pode ser utilizado na compra e aluguel de livros, DVDs,
revistas e jornais. Em caso de compras com valor maior que o benefício, o usuário poderá
utilizar o crédito acumulado, já que não existe validade para o uso do auxílio.
LEMBRANDO: Nos termos do art. 458, § 2º, VIII, da CLT, o vale cultura não tem
natureza salarial.
DICA 208
RECUSA À VACINAÇÃO DE COVID-19
A recusa à vacinação de covid-19 gera justa causa?
Segundo o TRT/SP, a recusa a se vacinar contra o coronavírus, sem justificativa, gera justa
causa, pela indisciplina e insubordinação. O caso em questão versa sobre uma
empregada, já advertida, por não ter ido à 1ª campanha de vacinação, que prosseguiu se
recusando terminantemente a se vacinar na 2ª campanha. Logo, neste caso, o interesse
individual não se sobrepõe sobre o interesse coletivo.
O acordão inclusive cita a recomendação da OMS em se vacinar, para trazer a chamada
imunização do rebanho. Caso a prova traga está questão, importante que você saiba disto.
Há, inclusive, decisão do plenário do STF (ARE 1267879 e ADIs 6586 e 6587) comentando
102
DICA 209
CENTRAIS SINDICAIS
A Lei n. 11.648 foi a responsável pela inserção das centrais sindicais na estrutura
sindical do ordenamento jurídico brasileiro. Lembrando que as centrais sindicais são um
assunto que pode sim estar presente na sua prova, e algumas são bem conhecidas, como
a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
DICA 210
LICENÇA MATERNIDADE
O período é de 120 dias, sem que haja qualquer tipo de prejuízo laboral e salarial:
103
104
DICA 211
RECURSO DE REVISTA
Conhecido por ser um recurso bastante técnico, o recurso de revista (com sua normatização
no artigo 896 da CLT) tem uma natureza de cunho extraordinário, bem como o recurso
especial julgado pelo STJ e o recurso extraordinário, que é julgado pelo STF. E é de suma
importância que você saiba que o jus postulandi não se aplica ao recurso de revista,
conforme traz a Súmula 425 do TST.
Quando o TRT vier a dar à Lei Federal uma interpretação divergente ou diferente de
algum outro TRT, da Seção de Dissídios Individuais, de Súmula ou Orientação
Jurisprudencial do TST ou de Súmula Vinculante do STF.
Uma decisão do TRT der à lei estadual, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo
de trabalho, regulamento interno de empresa ou sentença normativa interpretação distinta
de outro TRT, Seção de Dissídios Individuais, súmula ou orientação jurisprudencial do TST
ou súmula vinculante do STF.
É a ideia da extrema importância do tema tratado pelo Recurso de Revista, que não se
prende apenas às partes. Já havia previsão deste instituto antes da Reforma Trabalhista,
mas sua normatização mais concreta veio na Reforma Trabalhista, aonde vieram os
indicativos abaixo elencados:
105
DICA 214
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
É uma forma de defesa na fase de execução, aonde o executado pode arguir questões
de ordem pública e nulidades do título executivo, com a consequente extinção da execução.
Mas há um fundamento para ela em nossa legislação? Na verdade, não. É uma criação de
teor jurisprudencial.
106
Deprecante: Juízo de origem dos dados da carta precatória. É quem realiza o envio;
107
→ o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real
de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos Legais dos atos expropriatórios
respectivos.
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Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:
I - de decisão não unânime de julgamento que:
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a
competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei;
DICA 224
AGRAVO REGIMENTAL
É um recurso que cabe em face de decisões monocráticas proferidas pelos TRTs ou
TST, não havendo necessidade alguma de preparo. E mais: o agravo regimental será
interposto em duas peças: Uma de interposição e outra de minuta de agravo
regimental/interno.
IMPORTANTE: Recurso ordinário interposto contra despacho monocrático indeferitório
da petição inicial de ação rescisória ou de mandado de segurança pode, pelo princípio de
fungibilidade recursal, ser recebido como agravo regimental. Hipótese de não conhecimento
do recurso pelo TST e devolução dos autos ao TRT, para que aprecie o apelo como agravo
regimental (OJ 69 da SDI- II).
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DICA 227
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA
Aqui é bem simples entender: No campo processual do trabalho, só há uma situação de
incompetência relativa: A incompetência territorial, que veremos abaixo:
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DICA 230
AÇÕES POSSESSÓRIAS
Ações possessórias no direito do trabalho? Isto mesmo. Imagine a situação aonde
grevistas, com o intuito de forçar que o empregador, começam a barrar a entrada de todos
na empresa e montam barricadas, nas quais visam impedir que pessoas entrem lá. Ademais,
os grevistas quebram diversas maquinas lá dentro. O dono da empresa poderá ingressar
com uma ação de reintegração de posse.
E quais são as ações possessórias? Ação de reintegração de posse, interdito proibitório e
ação de manutenção da posse;
IMPORTANTE: Os grevistas não poderão impedir o acesso à empresa, conforme o
normatizado no art. 6º, § 3º da Lei n. 7.783/89.
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DICA 231
DIREITO ELEITORAL E PAUTAS IGUALITÁRIAS – PESSOAS NEGRAS
Da mesma forma que a população feminina, a população negra encontra-se sub-
representada nas esferas de poder.
Nos últimos tempos, observa-se uma série de políticas voltadas à promoção de candidaturas
de pessoas negras através de dispositivos que muitas vezes se sobrepõem a dispositivos
que promovem o incentivo às candidaturas femininas.
o artigo 17, parágrafo quarto e o artigo 19, parágrafo terceiro, ambos da Resolução TSE n.º
23.607/2019 tratam acerca da obrigatoriedade de os partidos destinarem percentuais de
recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC)
para o financiamento de candidaturas femininas e de pessoas negras.
No caso das candidaturas de pessoas negras, o percentual corresponderá à proporção de
mulheres negras e não negras do gênero feminino do partido; e homens negros e não
negros do gênero masculino do partido.
Ou seja, o percentual racial é aferido separadamente pelo recorte de gênero, a fim de se
prevenir sobreposição.
Os percentuais serão aferidos em relação ao total de candidaturas do partido em âmbito
nacional.
DICA 232
DIREITO ELEITORAL E PAUTAS IGUALITÁRIAS – PESSOAS LGTTQIA+
O Princípio Constitucional da Isonomia veda que identidade ou orientação sexual causem
restrições ao exercício dos direitos políticos.
Neste ponto, o Direito Eleitoral pode ser visto como um pioneiro, pois a Jurisprudência do
Tribunal Superior Eleitoral já acolhia a igualdade de direitos nas uniões homoafetivas,
especialmente quanto ao reconhecimento da inelegibilidade reflexa.
Ademais, o artigo 16, da Resolução TSE n.º 23.659/2021 trata como Direito Fundamental
da pessoa transgênera fazer constar do Cadastro Eleitoral seu nome social e sua
identidade de gênero.
Na consulta n.º 0604054-58.2017.6.00.0000, o Tribunal Superior Eleitoral entendeu que
tanto os homens quanto as mulheres transexuais e travestis podem ser contabilizados nas
respectivas cotas de candidatura masculina e feminina.
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ATENÇÃO!!
não há mais limitação ao direito ao exercício do voto das pessoas com deficiência
intelectual. Mesmo aquelas que se encontram sob o regime da curatela não podem
sofrer constrangimento ao exercício do voto.
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ATENÇÃO!!
CUIDADO: A Resolução TSE n.º 23.610/2019 (dispõe sobre propaganda eleitoral) prevê
a utilização do recurso da audiodescrição na propaganda eleitoral, na transmissão dos
debates e na propaganda eleitoral gratuita (artigos 21, caput, em seus artigos 21, caput,
44, parágrafo quinto e 48, parágrafo quarto).
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DICA 236
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL
O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo reforçar a
transparência fiscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar
as respectivas políticas fiscais com a da União.
IMPORTANTE: Este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e
será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público.
DICA 237
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL
Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal
e o Município.
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DICA 241
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – BENEFÍCIOS EVENTUAIS
A concessão e o valor dos benefícios serão definidos pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios.
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seguro-desemprego.
DICA 245
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – DO AUXÍLIO-INCLUSÃO
ATENÇÃO!
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