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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te f azer ganhar muitas questões e garantir a sua
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Rodada 02 17/01/2024
Rodada 03 24/01/2024
Rodada 04 31/01/2024
Rodada 05 07/02/2024
Rodada 06 14/02/2024
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material f ocamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode custar sua aprovação.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esf orço, estudando e aprof undando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
ÉTICA ...................................................................................................................... 4
FILOSOFIA DO DIREITO.................................................................................. 13
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................................... 16
DIREITOS HUMANOS........................................................................................ 25
DIREITO INTERNACIONAL ............................................................................. 28
DIREITO TRIBUTÁRIO ..................................................................................... 31
DIREITO ADMINISTRATIVO........................................................................... 35
DIREITO AMBIENTAL ....................................................................................... 42
DIREITO CIVIL................................................................................................... 44
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ........................................... 53
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR....................................................... 55
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ........................................................................ 58
DIREITO EMPRESARIAL .................................................................................. 73
DIREITO PENAL ................................................................................................. 77
DIREITO PROCESSUAL PENAL....................................................................... 87
DIREITO DO TRABALHO .................................................................................. 95
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ......................................................106
DIREITO ELEITORAL .......................................................................................114
DIREITO FINANCEIRO ....................................................................................117
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ..........................................................................119
DICA 01
Os Direitos e prerrogativas dele, estão ligados às vantagens dadas a ele na f unção em que
exerce; mesmo em seu ministério privado, desempenha função social, múnus público.
Entre magistrados, membros do Ministério Público e advogados, não há hierarquia e nem
subordinação, devendo o advogado ter tratamento compatível a sua função.
DICA 02
NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO
Art. 3º-A e parágraf o único do EAOAB, inserido pela Lei nº 14.039 de 2020.
Considerado notória especialização, prof issionais ou sociedades de advogados, que
desempenham estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento,
entre outras atividades que permita concluir que o trabalho prestado por tal prof issional é
indiscutivelmente mais adequado àquela prestação de serviço.
DICA 03
ARQUIVOS E DADOS
É INVIOLÁVEL
CORRESPONDÊNCIAS
COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS,
ELETRÔNICA E TELEMÁTICA
O advogado poderá ter acesso, sem restrições, aos seguintes locais, serviços ou
situações:
Ter acesso aos magistrados, independente de horário marcado. Art. 7º EAOAB, inciso
VIII.
Em casos de atraso de autoridade para ato judicial acima de 30 minutos, e desde que
o mesmo não esteja no recinto, poderá o advogado, por meio ata, retirar-se do local. art.
7º EAOAB, inciso XX.
Presos;
Detidos;
DICA 07
DICA 08
DA PRISÃO DO ADVOGADO
O crime mencionado acima poderá ser qualquer delito. A prisão mencionada será cautelar,
pois se trata de ser anterior a sentença transitada em julgado.
DICA 09
É um ato formal que objetiva mostrar repúdio a of ensas contra a classe dos advogados.
Cabe ao Conselho competente promover o desagravo, independente da responsabilidade
criminal do inf rator.
DICA 10
IMUNIDADE PROFISSIONAL
O advogado possui imunidade prof issional em qualquer manif estação da sua parte, em
função da sua atividade e no seu exercício, sendo em juízo ou f ora dele, respondendo
pelos excessos que cometer perante a OAB.
Injúria;
Dif amação;
É direito do advogado ter instalações condignas para exercer sua prof issão em:
Fóruns,
Tribunais,
Juizados,
Delegacias de polícia,
Presídios,
DICA 12
DOS DIREITOS DA ADVOGADA - ART. 7º-A EAOAB
Prerrogativas conf eridas à mulher advogada por meio da Lei nº 13.363/2016. Quadro
dos direitos:
Entrada em
tribunais sem ser
submetida a
detector de ------------------- ------------------- -------------------
metal e
aparelho raio x.
Período da
gravidez.
Reserva de vaga
em garagens dos
------------------- ------------------- -------------------
f oros.
Período da
gravidez.
Suspensão de Suspensão de
prazos prazos
processuais, processuais,
------------------- ------------------- quando f or a única quando f or a
patrona da causa, única patrona da
com notif icação do causa, com
cliente. notif icação do
cliente.
Por 30 dias.
Por 30 dias.
DICA 13
Prisão do advogado.
A inf ração desses dispositivos, gera detenção de 2 a 4 anos e multa.
DA INSCRIÇÃO NA OAB
Advogado Estagiário
Art. 8º, incisos I ao VII do EAOAB Art. 9º, incisos I e II, §§ 1º ao 4º da EAOAB
Não exercer atividade Incompatível Inciso II, §2º - Vedada Inscrição, o Aluno
que exercer atividade incompatível.
Idoneidade Moral *** (próxima dica) Idoneidade Moral *** (próxima dica)
DICA 15
INSCRIÇÃO PRINCIPAL E SUPLEMENTAR
O advogado pode exercer sua prof issão em todo território nacional, com liberdade, tendo
sua inscrição:
INSCRIÇÃO PRINCIPAL:
Realizada no CONSELHO SECCIONAL em cujo
território pretende estabelecer domicilio
Inscrição do profissional (Art. 10 EAOAB).
Advogado
INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR:
Será f eita nos CONSELHOS SECCIONAIS em
que exercer a prof issão com habitualidade
(Art. 10, §2º).
10
DICA 17
Atividades de consultoria;
Assessoria,
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser
admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.
11
DICA BÔNUS
De acordo com o art. 791 da CLT, empregado e empregador podem postular diretamente,
sem advogado, perante a Justiça do Trabalho, o que caracteriza o “Jus Postulandi”.
O jus postulandi, não alcança: Ação rescisória, MS, Ação Cautelar e recursos ref erentes
ao TST.
12
DICA 19
NORBERTO BOBBIO - ANTINOMIAS
A antinomia representa f enômeno comum que espelha o conflito entre duas normas,
dois princípios, entre uma norma e um princípio geral de direito em sua aplicação prática
a um caso particular. É o f enômeno situado dentro da estrutura do sistema jurídico que só
a terapêutica jurídica pode suprimir a contradição.
Critérios:
Critério cronológico: Lei posterior prevalece sobre lei anterior. Lex posterior derogat
legi priori.
QUESTÃO SIMULADA:
A antinomia é uma situação na qual são colocadas em existência duas normas, das
quais uma obriga e a outra proíbe, ou uma obriga e a outra permite, ou uma proíbe e
a outra permite o mesmo comportamento. Um jurista que abordou muito este assunto
f oi:
a) Miguel Reale
b) Joaquim Barbosa
c) Norberto Bobbio
d) Santo Agostinho
Gabarito: Letra c.
DICA 20
ULPIANO
Ulpiano, importante jurista romano, resumiu em três os conceitos pelos quais devia ser
regida a sociedade romana e consequentemente suas leis: Não prejudicar ninguém, viver
honestamente e dar a cada um aquilo que lhe corresponde (Iustitia est constans et perpetua
voluntas ius suum cuique tribuendi).
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
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13
Lembrando: Na Roma destes f ilósof os, as leis eram regidas pelos chamados Mos
maiorum, que eram os costumes e regras, não escritos, que regiam a vida dos romanos e
de todos que lá viviam.
DICA 21
CÍCERO
Advogado, político, f ilósof o e orador romano, Cícero era um grande representante da visão
estóica. Cícero pensava que a sabedoria é indispensável aos magistrados. A sabedoria
é a principal virtude ou excelência da forma de governo aristocrática, que Cícero
translitera para a República, isto é, para a f orma de governo misto.
Cícero segue a trilha estóica porque entende que a sabedoria é capaz de neutralizar as
paixões, por isso ele diz que o mais admirável na aristocracia é que aqueles que mandam
não estão submetidos às paixões. Para Cícero, as ideias platônicas do Estado idea l, cujo
governo compete aos sábios, eram perf eitamente complementares com a doutrina estóica
do Logos (razão Universal).
“A natureza quer que a amizade seja auxiliadora de virtudes, mas não companheira de
vícios”
Ser filosofo: O bom orador deve sempre buscar o porquê de fatos importantes (Ex.:
O que é justiça? O que é a vida?).
Ser moralista: Para Cícero, ser moralista era o mesmo que ser coerente, ou seja, você
def ender atitudes que segundo seus valores, são as corretas.
Ser ator: Um bom orador deve, segundo Cícero, seria você passar a emoção correta no
momento correto.
Ser poeta: É o que traz no seu discurso a beleza das palavras, trazendo ao discurso
argumentos que realmente convençam.
DICA 22
POSITIVISMO JURÍDICO
É uma corrente de pensamento que se opõe ao jusnaturalismo ao negar que o direito seja
dado pela natureza. Para o positivismo o direito é construído de forma social, não
tendo vínculos metafísicos. Um exemplo bastante conhecido pelos operadores de direito
ref ere-se ao livro “O caso dos exploradores de caverna”, onde é apresentado um caso de
14
QUESTÃO SIMULADA:
“A única questão que se nos apresenta para ser decidida consiste em saber se os réus,
dentro do signif icado do N.C.S.A. (n.s.) § 12-A, privaram intencionalmente da vida a
Roger Whetmore. O texto exato da lei é o seguinte: “Quem quer que intencionalmente
prive a outrem da vida será punido com a morte”. Devo supor que qualquer observador
imparcial, que queira extrair destas palavras o seu signif icado natural, concederá
imediatamente que os réus privaram “intencionalmente da vida a Roger Whetmore”.
(FULLER, 1976, p.42).
No livro “O caso dos exploradores de caverna”, o ministro Keen prof ere o seu voto a f avor
da execução dos exploradores, levando muito a sério o que a lei f ala, não se af astando
do legalismo. Assim, suas f alas são carregadas de uma hermenêutica da legislaç ão de
f orma literal.
Podemos af irmar que a visão do ministro Keen está alinhada ao:
a) Jusnaturalismo
b) Socialismo
c) Juspositivismo
d) Capitalismo
Gabarito: Letra c.
DICA 23
JUSNATURALISMO
Fontes do direito natural: Na Grécia, a razão era uma das f ontes do direito natural,
sendo assim as leis não poderiam ser dif erentes da razão, mas sim em sentido convergente
à razão. Já na Europa medieval, a vontade de Deus era também vista com uma f onte
de direito natural. E mais: Agostinho de Hipona (também chamado de Santo Agostinho)
dizia que a vontade de Deus era igual à razão.
15
DICA 24
Mista: Uma classif icação ainda polêmica, e não sendo adotada por alguns doutrinadores.
Essa teoria traz que, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição Federal, os Tratados e as
Convenções de direitos humanos, aprovados em cada casa do Congresso, em dois turnos ,
com voto de 3/5 de seus membros equivalerão a uma Emenda Constitucional, ou seja, um
documento de natureza constitucional que está f ora da Constituição, sendo adotado tanto
o critério material como o f ormal. É a Teoria do Bloco da Constitucionalidade, através da
qual não é constitucional apenas o que está na CF, mas toda e qualquer regra de natureza
constitucional. Portanto, para alguns, o sistema que usamos é o misto.
Portanto, ao analisar a Constituição Federal de 1988 em relação com seu conteúdo, pode-
se dizer que ela é formal ou f ormalmente. O que seria dizer que a constituição é o modo
de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há de pesquisar qual o
conteúdo da matéria. Tudo o que há na constituição é matéria constitucional. Essa
distinção hoje perde o sentido, carreando toda a doutrina no sentido de considerar
materialmente constitucional tudo o que f ormalmente nela se contiver.
DICA 25
QUANTO A ESTABILIDADE
Rígidas: constituições que exigem, para sua alteração, um processo legis mais árduo do
que o processo de alteração das normas não constitucionais.
Semirrígidas/Semiflexíveis: algumas matérias tem alteração mais dif ícil, outras nem
tanto.
Fixas: podem ser alteradas por poder igual ao que a criou, poder constituinte originário.
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DICA 26
QUANTO A FORMA
DICA 27
QUANTO A ORIGEM
Cesarista: São outorgadas, mas dependem de ratif icação popular através do ref erendo.
Um exemplo é a constituição napoleônica que, embora aparente ser promulgada, tem
núcleo de outorgada. São f eitas pelo governador sem observância da capacidade popular.
Pactuada: Decorre de um acordo entre dois grupos sociais, havendo mais de um titular
do poder constituinte. Um exemplo é a Carta Magna de 1215, que decorreu de um acordo
entre o rei e a nobreza.
17
DICA 28
QUANTO A EXTENSÃO
Analíticas: Abrangem todos os assuntos que entende relevantes. São amplas, extensas,
prolixas, detalhas, como a nossa Constituição de 1988, por exemplo.
DICA 29
QUANTO A FINALIDADE
Constituição Dirigente: Além de f ixar direitos e garantias, f ixa metas estatais, f ixa uma
direção para o Estado.
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MODO DE ELABORAÇÃO
DICA 31
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Vale relembrar como a nossa Constituição Federal pode ser classif icada hoje:
P Promulgada
E Escrita
D Dogmática
R Rígida
A Analítica
F Formal
19
DICA 32
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA CF
20
DICA 34
SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
Fixando:
21
DICA 35
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, f ormada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como f undamentos:
A soberania;
A cidadania;
A dignidade da pessoa humana;
Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
O pluralismo político.”
O Texto constitucional também traz no parágraf o único que, todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.
DICA 36
A República Federativa do Brasil é um Estado Democrático, e isso signif ica que o poder
político é legitimado pelas escolhas tomadas pelo povo e não há autoridade que esteja acima
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É como Estado Democrático deve ser ef etivado. Assim, o exercício do poder do povo se dá
através dos representantes eleitos – em voto universal, secreto e periódico – mas também
diretamente. Diz-se que no Brasil há uma democracia semi-direta, pois em algumas f unções
são exercidas pelos representantes eleitos. A própria constituição trouxe uma série de
instituições participativas por meio das quais o cidadão toma as decisões políticas por si
próprio.
Tem-se como exemplos; o plebiscito, o ref erendo e a iniciativa popular, que são f erramentas
positivadas na Constituição Federal para intervenção direta no processo legislativo.
O plebiscito signif ica a oportunidade de manif estação do povo antes da deliberação pelo
Congresso Nacional.
DICA 38
Do ponto de vista interno – signif ica dizer que o Estado Brasileiro é superior a qualquer
outra organização existente ou que venha existir.
Do ponto de vista externo - é dizer que o Brasil está em situação de igualdade f ormal
perante os demais Estados internacionais, com os quais pode estabelecer relações sem
vínculo de sujeição.
No entanto, é importante notar que a soberania nacional está cada vez mais complexa em
uma sociedade que não encontra f ronteiras. Nesse cenário, se f az necessário a f requente
utilização do direito estrangeiro para resolver questões nacionais, sobretudo qua ndo os
conf litos envolvem tratados de direitos humanos. Um exemplo disso é a incidência da GDPR,
lei de proteção de dados europeia, para todos os negócios brasileiros que operem na Europa.
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CARACTERÍSTICAS DO NEOCONSTITUCIONALISMO
DICA BÔNUS
Esse princípio traduz a ideia do ser humano como alguém irrepetível e único, razão
pela qual não pode ser tomado como meio para o atingimento dos objetivos do Estado, mas
como um f im em si mesmo. Do ponto de vista jurídico, o conteúdo da dignidade da pessoa
se relaciona com os direitos fundamentais. Nesse sentido, somente terá a dignidade
preservada aquele sujeito que seja titular dos direitos relativos à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, sem qualquer discriminação.
ATENÇÃO!
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DICA 40
Para André Ramos, “consiste na qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano,
que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, bem como
assegura condições matérias mínimas de sobrevivência. Consiste em atributo que todo
indivíduo possui, inerente à sua condição humana”.
DICA 41
Importante pontuar que não existe uma lista f echada de direitos humanos e o
reconhecimento de tais direitos, passam por uma constante evolução histórica.
Teoria positivista: Fundamentados nos textos legais dos Estados, encontram seu
preceito de validade f orma na Constituição.
DICA 42
25
Marco: Frutos das chamadas lutas sociais na Europa e Américas, sendo seus marcos a
Constituição Mexicana, a Alemã de Weimar.
O papel do Estado na def esa dos direitos humanos de segunda geração é ativo
(prestações positivas).
De titularidade da comunidade.
Ex.: Direito ao desenvolvimento, a autodeterminação, direito ao meio ambiente
equilibrado.
As três primeiras gerações são as mais cobradas, a quarta e quinta gerações ainda são
discutidas doutrinariamente, mas o entendimento apresentado é adotado pela maioria dos
autores.
DICA 43
26
Quando a 2ª Guerra Mundial terminou, o Eixo perdeu. E essa derrota trouxe à tona todas
as maldades perpetradas pelos nazistas durante toda a guerra. Desde o Holocausto até os
massacres de cidadãos alemães que eram contrários ao regime do ditador Adolf Hitler. E
essas maldades f oram julgadas, a priori, nos Julgamentos de Nuremberg. (Anos antes da
derrota nazista, a cidade alemã de Nuremberg f oi palco da proclamação das leis
antissemitas).
Diante do cenário trazido pelo terror nazista, houve uma maior preocupação e dedicação
para internacionalizar os Direitos Humanos, e é justamente aí que entra a Declaração
Universal de Direitos Humanos.
Ou seja, a ideia primordial é trazer uma unif ormização dos Direitos Humanos, sem qualquer
tipo de discriminação, o que era contrário ao Estado Alemão governado por Hitler, que era
um regime altamente racista, capacitista e segregador.
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DICA 44
São regidos por princípios, a saber: soberania, autonomia (não ingerência), respeito
aos direitos humanos, interdição do uso da f orça e cooperação internacional.
DICA 45
Costume internacional;
Decisões judiciárias;
Doutrina.
FIQUE ATENTO!
DICA 46
São formadas pela vontade dos Estados, com o objetivo de coordenar as atividades
relacionadas a cada missão.
Ex.: A ONU que tem uma missão de manutenção da paz e segurança internacional.
Temos diversas OIs constituídas, com as mais variadas f inalidades, como a saúde, o
comércio.
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28
DICA 47
ESTADO
TOME NOTA!
DICA 48
NACIONALIDADE
O Estado prestará proteção para todos os seus nacionais residentes no exterior, pois o
indivíduo está submetido às regras de seu Estado nacional.
29
30
DICA 49
A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A
competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo
exercida somente pelo Parlamento. Também são manif estações do exercício da competência
tributária a modif icação, redução e extinção de tributos.
A competência tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149,
149-A, 153, 155, 156 e 195) só às entidades f ederativas. Assim, a titularidade da
competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da
Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de
delegação a outras pessoas.
DICA 50
A competência tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei. Não se confunde,
portanto, com capacidade tributária ativa. Capacidade tributária ativa é a aptidão
administrativa para cobrar ou arrecadar tributos.
DICA 51
Capacidade Tributária Ativa: É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é delegável
inclusive para pessoas privadas.
DICA 52
Conf orme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conf litos
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.
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31
DICA 53
A alínea b f ala sobre a anterioridade anual ou anterioridade de exercício. A alínea c, por sua
vez, inserida pela EC n.º 42/2003, ref ere-se à anterioridade nonagesimal.
Mas qual é o seu objetivo? O Princípio da Anterioridade Tributária tem como objetivo
assegurar que o contribuinte não seja pego de surpresa pelo Fisco, indo ao encontro da
necessidade de o contribuinte se preparar para o evento compulsório da tributação, seja
disponibilizando recursos, seja consultando um advogado especializado, que poderá orientar
o contribuinte de f orma devida.
DICA 54
A f unção principal do tributo é gerar recursos f inanceiros para o Estado. É a f unção chamada
f iscal.
O tributo também pode ter f unção extraf iscal (interf erência no domínio econômico, a
exemplo das alíquotas de importação) ou paraf iscal (arrecadação de recursos para
autarquias, f undações públicas, sociedades de economia mista, empresas públicas ou
mesmo pessoas de direito privado que desenvolvam atividades relevantes, mas que não
são próprias do Estado, a exemplo dos sindicatos, do Sesi etc.)
DICA 55
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
32
Lembrando sempre que a nossa CF/88 prevê as seguintes hipóteses para a instituição
do Empréstimo Compulsório:
33
As taxas de polícia são cobradas para remunerar o exercício ef etivo do poder de polícia
pelo Estado. São exemplos de taxas de polícia:
34
DICA 64
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.
DICA 65
A chamada Administração extroversa tem ações extroversas, que estão f ora do núcleo
estatal, atingindo os administrados, a exemplo de ações de polícia administrativa, que
f renam a atividade particular em benef ício do bem comum.
Um estudo mais aprofundado: Essas relações extroversas são baseadas nos princípios
administrativos implícitos da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado e na
Indisponibilidade, pela Administração, dos interesses dos administrados.
Já por outro lado, temos as relações introversas, que f ormam a administração introversa,
materializando-se pelos atos administrativos f eitos entre os entes políticos (União, estados,
municípios e DF), entre esses e os órgãos da Administração Direta e entre esses entre si.
DICA 66
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS
L egalidade
I mpessoalidade
M oralidade “L I M P E”
P ublicidade
E ficiência
35
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:
Administração pública: pode f azer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).
DICA 68
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
DICA 69
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de f orma honesta. Sua atuação dever pautar -
se pelos princípios da boa-fé e probidade.
Caso o agente público não atue com a probidade prevista, o parágraf o 4º, do artigo 37,
prevê que os atos de improbidade acarretarão em suspensão dos direitos políticos;
perda da função pública; indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário.
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36
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
DICA 71
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada,
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos com
a racionalidade dos gastos públicos.
DICA 72
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata -se de
doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de f undação, cabendo
à lei complementar, no caso da f undação, def inir as áreas de sua atuação.
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes
administrativos.
37
CENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO
Na administração direta, os entes praticam as atividades através de órgãos, de f orma
centralizada, desconcentrada, concentrada e descentralizada.
Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser: independentes,
autônomos, superiores e subalternos.
- Independentes
- Autônomos
Os órgãos podem ser:
- Superiores
- Subalternos
DICA 75
ÓRGÃOS INDEPENDENTES
DICA 76
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS
Os órgãos autônomos são aqueles que estão na cúpula da administração.
Encontram-se localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e estão
diretamente subordinados aos seus chef es.
Tem ampla autonomia administrativa e financeira.
Exercem f unções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que
estão dentro de sua esf era de competência.
Ex.: Ministérios e secretarias de Estado.
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38
ÓRGÃOS SUPERIORES
Sua atuação f uncional se restringe ao planejamento e soluções técnicas dentro da sua área
de competência.
DICA 78
ÓRGÃOS SUBALTERNOS
Os órgãos subalternos são todos aqueles subordinados a órgãos mais elevados, com
reduzido poder de decisão e predominância de atribuições de execução.
Ex.: Delegacia
DICA 79
Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, com f unção idêntica ou
f unções auxiliares.
DICA 80
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Personalidade jurídica
39
Patrimônio próprio
Capacidade processual
DICA 81
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade
jurídica:
Autarquias;
Fundações;
Empresas Públicas;
Sociedades de Economia Mista;
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para
sua existência.
DICA 82
DIFERENÇAS
São exemplos de empresas públicas federais a os Correios, a Inf raero, a Casa da Moeda,
dentre outros.
Características da autarquia:
40
41
DICA 86
A CF/88 possui vários dispositivos protetivos ao meio ambiente, motivo pelo qual já f oi
cunhada pelo STF como Constituição Ecológica e Constituição Verde.
O art. 225 da CF/88 é a chamada norma matriz e prevê que todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, sendo classif icado como bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, cabendo ao Poder Público e à coletividade o
dever de def endê-lo e preservá-lo para as presentes e f uturas gerações.
DICA 87
PRINCÍPIOS
Segundo o f amoso o doutrinador Paulo Af f onso Leme Machado, são princípios do Direito
Ambiental:
Princípio da sustentabilidade
Princípio da precaução
Princípio da prevenção
Princípio da reparação
Princípio da participação
Responsabilidade Penal.
Responsabilidade Administrativa.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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A Mata Atlântica.
A Serra do Mar.
A Zona Costeira.
A utilização destes biomas será f eita na f orma da lei, dentro de condições que assegurem a
preservação do meio ambiente, inclusive quanto aos recursos naturais.
DICA 90
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Se trata de um procedimento administrativo que tem por intuito licenciar atividades ou
empreendimentos que usam recursos ambientais, que seja ef etiva ou potencialmente
poluidores ou capazes, sob qualquer maneira, de ocasionar algum tipo de degradação
ambiental.
Importante salientar que há dispensa do licenciamento ambiental em caso de execução,
em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse da def esa
civil que sejam destinadas à prevenção e diminuição de acidentes em áreas urbanas.
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DICA 91
Um dos seus muitos objetivos é trazer uma espécie de “regra geral” de f uncionamento, um
tipo de unif ormização legislativa, para que se tenha um controle organizacional. Isso traz
maior segurança jurídica.
DICA 92
Após cumprida a vacatio legis e entrando em vigor, a lei continuará vigendo até que venha
outra e, expressa ou tacitamente, a revogue (princípio da continuidade das normas). A
revogação de uma lei, no sistema brasileiro, só é admitida por outra lei que a revogue
(art. 2º LINDB).
ATENÇÃO!!
PEGADINHA DE PROVA:
A revogação é gênero, da qual ab-rogação e derrogação são espécies.
DICA 93
PESSOA NATURAL
De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida civil.
Segundo os doutrinadores Luciano L. Figueiredo e Roberto L. Figueiredo explicam que “(...)
A pessoa f ísica é o ente dotado de estrutura e de complexidade biopsicológica, sendo capaz
de praticar os atos da vida civil”.
Segundo a f amosa doutrinadora Maria Helena Diniz a personalidade é classif icada em:
44
Já a capacidade civil pode ser dividida de três f ormas: capacidade de f ato, capacidade de
direito e capacidade plena.
DICA 94
INCAPACIDADES
Relativamente Incapazes:
DICA 95
Nascituro é aquele que já está concebido, no ventre materno, mas ainda não nasceu. É
aquele que ainda está no corpo da genitora.
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Teoria Natalista: def ende que a personalidade jurídica se inicia com o nascimento com
vida, seria uma interpretação literal do art. 2º do CC.
DICA 96
EMANCIPAÇÃO
Voluntária: realizada com a concessão dos pais, por meio de escritura pública,
tendo o menor 16 anos completos.
DICA 97
DIREITOS DA PERSONALIDADE
Os direitos da personalidade são aqueles inerentes à pessoa humana e a sua dignidade. Via
de regra são intransmissíveis, irrenunciáveis e indisponíveis (art. 11, CC). Entretanto,
podem sof rer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.
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DICA 99
TOME NOTA: A pessoa jurídica de direito privado tem existência a partir dos atos
constitutivos no respectivo registro.
DICA 100
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Em regra, a pessoa jurídica não se confunde com seus sócios, associados, instituidores ou
administradores. Contudo, em casos de abusos praticados por membros das pessoas
jurídicas existe a possibilidade de quebrar essa autonomia por meio da desconsideração da
personalidade jurídica.
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Voluptuárias: empreendidas por mero deleite, com o f ito, tão somente, de embelezar
o bem.
DICA 102
BEM DE FAMÍLIA
Bem de família voluntário – instituído por ato de vontade da entidade f amiliar, por
meio da f ormalização do registro de imóveis, gerando dois ef eitos: impenhorabilidade
limitada e inalienabilidade relativa (arts. 1711 a 1717 do CC).
DICA 103
FATO JURÍDICO
Fato jurídico é todo evento natural ou humano que possui repercussão na esfera
jurídica.
O fato jurídico em sentido estrito é aquele que ocorre sem vontade humana e pode
ser subdividido em:
DICA 104
ATO JURÍDICO
É toda manif estação de vontade que está de acordo com o ordenamento jurídico. É
composto pelo elemento volitivo (manif estação de vontade humana) e pela licitude.
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Ex.: João irá ganhar um Ex.: Joana dará à Lúcia Ex.: Pedro doa sua casa
carro de Pedro quando f or um carro no Natal desse para Joaquim para que ele
aprovado no vestibular. ano. construa uma creche.
49
Ex.: João compra um f aqueiro e se dispôs a pagar a quantia de 1 mil reais, acreditando
que o objeto era de prata. O vendedor, por sua vez, aceita o valor sem hesitar. Passado
algum tempo, João descobre que o f aqueiro não era de prata.
DICA 108
No dolo o sujeito é colocado em erro intencionalmente pela outra parte e, por isso,
pode haver indenizações de prejuízos oriundos do comportamento astucioso. Desse
modo, conf igura-se o dolo por meio de expediente astucioso empregado para conduzir
alguém à prática de um ato que o prejudique e aproveite ao autor do dolo ou a terceiro.
DICA 109
DICA 110
Coação moral é toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre uma pessoa para obrigá-
la, contra sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio. O que a caracteriza é
o emprego da violência psicológica para viciar a vontade. Para a coação ser conf igurada, ela
deve ser grave, causar temor à vítima e constituir ameaça de prejuízo à pessoa, seus bens
ou à sua f amília (art. 151, CC).
Ex.: Joana vai f azer uma doação para Luiz porque f oi ameaçada de morte caso não o
f aça.
DICA 111
A f raude contra credores diz respeito à hipótese de um devedor que possui o débito e a
responsabilidade, mas que pratica atos de dilação patrimonial, com a nítida intenção, de
que no f uturo, não tenha bens para pagamento da dívida. Em razão disso, resta ao credor
ajuizar uma ação pauliana ou revocatória para anular os atos praticados pelo devedor.
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DICA 112
É a manif estação de vontade com desacordo proposital entre a vontade interna (intenção)
e a vontade externa (manif estação/declaração). A pessoa declara uma coisa, quando na
verdade queria outra, ou nada queria.
ATENÇÃO!!
NÃO CONFUNDIR:
Diversamente do que ocorre na reserva mental, na simulação os contratantes agem em
conluio para prejudicar terceiro. Na reserva mental o declarante não age em conluio com
o declaratário. A simulação invalida o negócio jurídico e a reserva mental não.
DICA 113
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
Pode ser reconhecida de of ício pelo juiz. Pode ser reconhecida de of ício pelo
juiz.
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ATENÇÃO!
DICA 115
BEM DE FAMÍLIA
DICA BÔNUS
O direito de não saber se trata de uma opção e defesa de indivíduo, sobre o direito de
não desejar tomar conhecimento sobre certa situação de maneira independente do direito
à privacidade.
O indivíduo tem a autonomia de escolher não ter conhecimento, no que diz respeito a f atos
e inf ormações que não sejam desejados, e que possam culminar abalo em sua vida.
O direito de não saber se trata de um direito dif erente do direito à privacidade e somente
tem ef eitos quando há manif estação expressa de pref erência pelo seu titular.
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DICA 116
HISTÓRICO
Por muitos anos, a criança e o adolescente não tiveram seus direitos resguardados em
nenhuma legislação brasileira, a nível mundial também não existia.
Apenas em 1830 f oi criada uma norma ref erente à criança no Brasil, já no ano de 1890, o
Código Penal legislou sobre os adolescentes em conf lito com a lei, seguindo o mesmo
entendimento do Código de menos de 1919, uma visão marginalizada e assistencialista
em relação à criança e ao adolescente, sem qualquer interesse no reconhecimento em
sujeito de direitos.
A nível mundial (direito internacional) algumas declarações tiveram grande relevância para
a proteção dos direitos existentes hoje, podendo ser destacada a Declaração de Genebra,
a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração dos Direitos da criança
(passou a considerar a criança e o adolescente como sujeito de direito).
No Brasil, inspirado pelas declarações mundiais, a Constituição de 1988 estabeleceu a
criação de uma norma protetiva para a criança e ao adolescente , resultando na Lei
8069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
DICA 117
O legislador adotou o critério cronológico para realizar a distinção, conf orme previsão do
art. 2º, da Lei n. 8.069/1990.
DICA 118
PRINCÍPIOS
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DICA 119
PODER FAMILIAR
O poder f amiliar compete aos pais, na f orma do art. 1631 do CC e art. 21 do ECA, ref ere-
se aos direitos e deveres que os pais têm em relação aos f ilhos.
DICA BÔNUS
Ou seja, em caráter excepcional, um f ilho ou f ilha pode sim pedir a chamada prestação de
contas, caso suspeite de abuso de direito por parte dos seus genitores.
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DICA 121
Art. 2°. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatário final.
A doutrina, por sua vez, traz a seguinte interpretação sobre quem seria o destinatário
f inal:
Teoria Maximalista – consumidor seria qualquer pessoa f ísica ou jurídica que retira do
mercado de consumo um bem ou serviço. Para essa teoria, não importa se o
bem/serviço adquirido servirá para atendimento pessoal ou prof issional, como no caso em
que uma indústria adquire matéria-prima (também chamado insumo) para produzir um
bem e o revende.
Teoria Finalista ou Subjetiva – consumidor seria aquele que retira o bem ou serviço
para necessidades próprias, é o destinatário fático e econômico, isto é, exclui do
conceito de consumidor a f igura do consumidor intermediário, que adquiriria o produto
apenas como insumo.
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DICA 124
Em julho de 2020, o STJ entendeu pela não aplicabilidade do CDC ao produtor rural
que adquire insumos agrícolas, pois não considerado destinatário final nos termos do
art. 2º do CDC. Nesse sentido:
JURISPRUDÊNCIA
Em outra decisão recente de 2020, também constatou-se que não incide o código de def esa
do consumidor na relação entre acionistas investidores e a sociedade anônima de
capital aberto com ações negociadas no mercado de valores mobiliários.
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Também não se aplica o CDC ao Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por
Veículos Automotores de via Terrestres ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não
– DPVAT. (INFO 614, STJ).
DICA 125
SUPERENDIVIDAMENTO - OFERTA DE CRÉDITO VEDADA AO CONSUMIDOR
indicar que a operação de crédito poderá ser concluída sem consulta a serviços de
proteção ao crédito ou sem avaliação da situação f inanceira do consumidor;
Art. 96 , § 3º do Estatuto do Idoso: “Não constitui crime a negativa de crédito motivada por
superendividamento do idoso.”
DICA BÔNUS
CONCILIAÇÃO NO SUPERENDIVIDAMENTO
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DICA 126
JURISDIÇÃO
A jurisdição pode ser compreendida como atuação do Estado por intermédio do
processo, do qual o juiz necessariamente irá participar, para aplicar o direito objetivo ao
caso concreto. O resultado do exercício da jurisdição é a solução da lide existente entre as
partes, com a pretensão última de que ambos (autor e réu) saiam do processo sat isf eitos
com a solução adotada.
Portanto, Jurisdição envolve f ormas estatal de resolução de conf litos, por intermédio do
qual aplica-se o direito objetivo ao caso concreto como f orma de por f im, de f orma definitiva,
à crise jurídica, gerando a pacif icação social;
DICA 127
AÇÃO
O tema ação é muito importante para sua prova. Por isso, vejamos alguns pontos
importantes:
Caso o juiz entenda que não há interesse ou legitimidade, indef erirá a petição inicial com
extinção do processo sem resolução do mérito. Trata-se da denominada sentença
terminativa, que não produz coisa julgada material;
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a
violação do direito, ou seja, a parte poderá pleitear tão somente ação declaratória, mesmo
que o receio de insegurança jurídica tenha evoluído para uma lesão a direito. De acordo
com a doutrina, esse dispositivo prestigia a autonomia individual;
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, SALVO quando
autorizado pelo ordenamento jurídico;
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como
assistente litisconsorcial;
Elementos da Ação: para que se tenha uma ação será necessário haver partes (pelo
menos um autor e um réu), essas partes pretendem um objeto (que se materializa na ação
pelo pedido). Para que a prestação da tutela jurisdicional lhe seja f avorável deverão trazer
f atos consistentes e f undamentá-los juridicamente, ou seja, irão expor a causa de pedir;
DICA 128
58
Causa de Pedir: essa por sua vez se subdivide em causa de pedir próxima que são os
f undamentos jurídicos e causa de pedir remota que são os f atos. Quanto a causa de pedir,
o CPC adota a chamada teoria da substanciação, segundo a qual é necessário explicitar os
f undamentos jurídicos e os f atos, ou seja, a causa de pedir próxima e remota.
Pedido: em regra deve ser certo (expresso), salvo em alguns casos em que o pedido é
implícito: juros, correção monetária, verbas de sucumbência (incluídos os honorários
advocatícios) e prestações vincendas. O pedido também deve ser, em regra, determinado.
Quando se f ala em determinação do pedido, está-se f alando em liquidez, ou seja, no aspecto
quantitativo da petição.
Ex.: pedido para que o réu entregue uma biblioteca, com todos os livros contidos nesta;
Ex.: ação que pleiteia perdas e danos por atropelamento, na qual não é possível
quantif icar inicialmente os lucros cessantes por estar a vítima hospitalizada.
Ex.: muito utilizado é a ação de exigir contas. Somente sendo possível def inir o valor que
o autor f az jus após a prestação de contas do réu.
DICA 129
DA CUMULAÇÃO DE PEDIDOS
O CPC traz a possibilidade de cumulação de pedidos contra um mesmo réu, ainda que não
haja conexão entre esses pedidos, não precisando os pedidos decorrerem de um mesmo
f ato.
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Cumulação imprópria subsidiária: juiz conhece o segundo pedido após não conhecer
o primeiro.
Ex.: pede-se a anulação do casamento, subsidiariamente (se não der) pede o divórcio.
Cumulação imprópria alternativa: autor f ormula mais de um pedido para que o juiz
acolha qualquer deles. É como se o autor dissesse que tanto f az qual o juiz acolher, sem
que exista uma ordem de pref erência.
DICA 130
O art. 329 do CPC tratou da possibilidade de o autor modif icar o pedido apresentado na
inicial. Existindo três possibilidades a depender do momento:
DICA 131
O devido processo legal é tido como o princípio maior, sendo causa direta dos demais
princípios.
Quanto ao seu aspecto f ormal, é uma garantia de observância das f ormalidades contra
eventual abuso de poder.
DICA 132
DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
O CPC, também trouxe tal princípio em seu art. 7º, af irmando que cabe ao juiz zelar pelo
efetivo contraditório. Esse contraditório ef etivo (também chamado de dinâmico), é
dif erente do chamado contraditório estático e se f irma em três pilares:
60
Proibição de decisão surpresa: juiz não pode surpreender as partes com as chamadas
decisões de terceira via, ou seja, juiz não pode decidir com f undamento sobre o qual não
tenha dado às partes oportunidade de manif estação, mesmo se tratando de matéria sobre
a qual deva decidir de of ício. É a previsão do art. 10 do CPC.
A regra é que o contraditório seja antecipado, conf orme previsão do art. 9º do CPC.
DICA 133
DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
Entretanto, o próprio dispositivo legal traz situações que excepcionam esta regra:
Contraditório inútil: ocorre quando a decisão é prof erida sem a oitiva da parte, mas é
f avorável a ela.
Ex.: Embargos à execução, na qual a def esa da execução se dá em ação própria para
exercício do seu contraditório.
DICA 134
DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
Quando se trata da boa-f é, importa ao direito processual a chamada boa-fé objetiva, que
é aquela que não analisa a intenção do sujeito.
ATENÇÃO!
Ex.: expresso no CPC é o art. 1000, que prevê que a parte que aceitar expressa ou
tacitamente a decisão não poderá recorrer.
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DICA 135
IMPORTANTE: Essa representação dos Municípios f oi conf erida pela Lei n° 14.341/22!
Portanto, tem grande possibilidade de cair em sua prova! Isso pois, a Banca pode colocar
a redação antiga desse artigo, levando o candidato a cair em “pegadinha”.
A Pessoa Jurídica: por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não
havendo essa designação, por seus diretores.
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CAPACIDADE POSTULATÓRIA
A capacidade postulatória é a capacidade de requerer (postular) em juízo, atribuída, em
regra, ao advogado.
Existem situações em que pessoas sem formação jurídica poderão postular, como por
exemplo nos juizados especiais ou no caso de habeas corpus.
DICA 137
DO INSTRUMENTO DE MANDATO
Para exercer a capacidade postulatória f az-se necessária a juntada do instrumento de
mandato, mais conhecido como procuração.
Nos termos do art. 104 do CPC, o advogado não é admitido a postular em juízo sem
procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato
considerado urgente.
Caso o mandato não seja juntado dentro do prazo legal, os atos praticados pelo advogado
serão considerados ineficazes, f icando o advogado responsável pelas despesas e por
perdas e danos.
Conf orme previsto no art. 105 do CPC, a procuração geral para o f oro, outorgada por
instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos
os atos do processo, exceto receber citação, conf essar, reconhecer a procedência do
pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se f unda a ação, receber, dar
quitação, f irmar compromisso e assinar declaração de hipossuf iciência.
DICA 138
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
A identidade dos elementos deverá ser parcial, af inal se f osse total ocorreria a chamada
litispendência.
Para que haja a conexão, conf orme previsto no art. 55 do CPC, é preciso que haja
identidade da causa de pedir ou pedido.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Caso a ação contida tenha sido proposta primeiro haverá a reunião das ações. Ao contrário,
se a ação continente tiver sido proposta antes, a ação contida será extinta sem
resolução do mérito.
DICA 139
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
A denunciação da lide é uma das f ormas de intervenção de terceiro mais cobrada. É cabível
quando f or possível intentar ação de regresso contra terceiro, caso a parte seja
derrotada.
A denunciação da lide pode ser f eita tanto pelo autor como pelo réu.
Conf orme art. 127 do CPC, f eita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir
a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial,
procedendo-se em seguida à citação do réu.
CUIDADO! O CPC/73 previa a possibilidade de o denunciado até aditar a inicial.
Atualmente só é possível apresentar novos argumentos.
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se o denunciado conf essar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante
poderá prosseguir com sua def esa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas
a procedência da ação de regresso.
Havendo uma ação contra dois réus, é possível um dos réus denunciar da lide
contra o outro.
Uma denunciação da lide extemporânea pode ser aproveitada caso o denunciado aceite
a denunciação, contestando apenas o mérito da demanda principal, ou seja, se o próprio
denunciado reconhece sua obrigação regressiva, ao contestar somente a inicial, não há
óbice à denunciação intempestiva.
De acordo com o art. 129 do CPC, caso o denunciante seja vencido na ação principal, o
juiz passará ao julgamento da denunciação da lide.
Se o denunciante f or vencedor, a ação de denunciação não terá o seu pedido examinado,
sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em
f avor do denunciado.
DICA 140
CHAMAMENTO AO PROCESSO
O chamamento ao processo é possível quando existe entre o réu e um terceiro uma relação
de coobrigação.
O chamamento ao processo só pode ser f eito pelo réu, que o requererá na contestação e,
após, promoverá a citação dos terceiros (dentro de 30 dias). Estes integrarão a lide na
qualidade de litisconsortes passivos
Quando o CPC f ala que o réu tem que promover a citação dentro de 30 dias, sob pena do
chamamento f icar sem f eito, signif ica dizer que ele deve f ornecer as condições para que a
citação ocorra e não que a citação deva ef etivamente ocorrer dentro desse prazo.
O prazo de 30 dias se aplica para chamados que residem na mesma Comarca, pois caso
os terceiros chamados residam em outra Comarca, Seção ou Subseção Judiciária esse prazo
é de 2 meses.
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Em caso de ação contra pessoa jurídica é possível atingir o patrimônio dos sócios.
O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da
parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manif estar-se e
requerer as provas cabíveis no prazo de 15 dias.
Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em
fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.
Existe ainda a chamada desconsideração inversa, na qual há uma ação contra o sócio
e busca-se atingir o patrimônio da PJ. É muito comum no direito de f amília, sobretudo no
caso de divórcio.
De acordo com o art. 10 da Lei 9.099 não é admitida qualquer f orma de intervenção de
terceiro nos juizados especiais. Todavia, o CPC prevê que o incidente de desconsideração é
aplicável aos juizados.
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AMICUS CURIAE
O amicus curiae é um colaborador inf ormal da justiça, desempenhando papel contributivo
muito relevante para pluralidade do diálogo, a f im de se obter arrimo para a melhor decisão
possível.
A participação do amicus curiae traz para o processo a representação da sociedade,
sobretudo em questões de grande repercussão social.
Para que o amicus curiae seja admitido, o juiz analisará a relevância da matéria, a
especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia.
Poderá admitir, por decisão irrecorrível, de of ício ou a requerimento das partes ou de quem
pretenda manif estar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica,
órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 dias
de sua intimação.
Poderá ocorrer a participação do amicus curiae tanto nas causas de 1º grau como nos
Tribunais.
Relevância da matéria;
Repercussão social.
São irrecorríveis as decisões que solicitam (juiz age de of ício) ou admitem (há
requerimento para intervenção) a participação de amicus curiae.
Apesar de certa polêmica, o STF, no Inf ormativo 920 decidiu ser também irrecorrível a
decisão denegatória de ingresso, no f eito, como amicus curiae.
Embargos de Declaração; e
DICA 143
Conf orme o art. 218 do CPC, os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em
lei. Em caso de ser a lei omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à
complexidade do ato.
Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 dias o prazo para
a prática de ato processual a cargo da parte.
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Nas hipóteses do art. 313 do CPC também ocorrerá a suspensão dos prazos:
pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu
representante legal ou de seu procurador;
tiver de ser prof erida somente após a verif icação de determinado f ato ou a produção de
certa prova, requisitada a outro juízo;
pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo
constituir a única patrona da causa;
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PRECLUSÃO TEMPORAL
Finalizado o prazo para prática de determinado ato processual há extinção automática
do direito de praticá-lo, independentemente de qualquer declaração judicial de que houve
a preclusão temporal, salvo demonstrada a ocorrência de justa causa.
A justa causa estará conf igurada pelo impedimento da prática do ato por si ou por
mandatário devido a evento alheio à sua vontade.
Verif icada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.
Não é possível f azer qualquer complementação de ato já praticado, em decorrência da
preclusão consumativa.
DICA 146
CONTAGEM DOS PRAZOS
Em regra, os prazos são contados com exclusão do dia de início e inclusão do dia de
vencimento, salvo disposição em sentido contrário.
DICA 147
PRAZOS DO JUIZ
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DICA 148
PRAZO EM DOBRO
Não se conta em dobro o prazo para recorrer, quando só um dos litisconsortes haja
sucumbido.
Ministério Público, Fazenda Pública, Def ensoria Pública e escritórios de prática jurídica.
Esses prazos são contados a partir da intimação pessoal do órgão. Em processo f ísico,
se dá a partir do momento da carga/remessa à repartição, ou seja, do recebimento dos
autos pela secretaria do órgão, ao contrário do advogado que é intimado pelo DJE.
Havendo prazo próprio não há que se f alar de prazo em dobro para esses entes.
Conf orme já decidiu o STF: “a regra que conf ere prazo em dobro à Fazenda Pública para
recorrer não se aplica aos processos objetivos, que se ref erem ao controle abstrato de
leis e atos normativos. (STF, ARE 830.727/2019)
DICA 149
O art. 244 enumera hipóteses em que temporariamente não se realizará a citação, salvo
para evitar o perecimento do direito:
Caso a citação seja realizada durante esses impedimentos temporários será anulável.
70
Há ainda outra previsão no art. 245: quando se verif icar que o citando é mentalmente
incapaz ou está impossibilitado de receber a citação.
Essa impossibilidade é entendida pela doutrina como deficiência permanente (ex.:
réu surdo mudo).
O juiz determina o exame do citando, que será f eito por um médico e apresentará laudo em
5 dias, esse laudo será dispensado se pessoa da f amília apresentar declaração médica,
atestando a incapacidade.
MODALIDADES DE CITAÇÃO
Com a redação dada pela Lei 14.195/2021, o art. 246 do CPC passou a prever que, a citação
será f eita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2 (dois) dias úteis,
contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo
citando no banco de dados do Poder Judiciário, conf orme regulamento do Conselho Nacional
de Justiça.
Correio;
Of icial de Justiça;
Edital.
DICA BÔNUS
CITAÇÃO POSTAL
A citação será f eita por meio eletrônico ou pelo correio para qualquer comarca do País –
novidade legislativa acrescida pela Lei 14.195/2021. Exceto:
Ações de estado (ações que geram alteração no estado civil, capacidade, nacionalidade)
Citando incapaz;
Def erida a citação pelo correio, o escrivão ou o chef e de secretaria remeterá ao citando
cópias da petição inicial e do despacho do juiz e comunicará o prazo para resposta, o
endereço do juízo e o respectivo cartório.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
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71
DICA BÔNUS
JURISDIÇÃO
Substitutividade;
Imperatividade;
Def initividade;
Inércia;
Indelegabilidade;
Inaf astabilidade.
72
DICA 151
CONCEITO DE EMPRESÁRIO
Considera-se empresário quem exerce prof issionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. E mais: Não se considera
empresário quem exerce prof issão intelectual, de natureza científ ica, literária ou artística,
ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da prof issão
constituir elemento de empresa. Qualquer pessoa pode exercer a atividade empresarial,
desde que esteja em pleno gozo da sua capacidade civil, e não esteja impedida p or lei. O
exercício da atividade empresarial pressupõe capacidade civil do sujeito que irá exercê -la.
DICA 152
EMPRESÁRIO INATIVO
A f alta de arquivamento pelo empresário durante 10 anos consecutivos na Junta
Comercial exige que essa notifique o empresário para se manif estar. Decorrido o prazo
atribuído pela própria Junta Comercial sem manif estação do empresário, a Junta Comercial
cancelará o registro do empresário.
DICA 153
IMPEDIMENTOS
73
Pessoas condenadas pela pratica de determinados crimes – art. 1011, §1º, CC.
DICA 154
Cooperativas: Por f im, a terceira situação em que atividade econômica civil não será
considerada empresarial, conf orme previsão expressa da lei:
Cooperativa nunca será considerada atividade empresária, ainda que tenha elemento
empresa.
Destaca-se: a cooperativa poderá obter lucro, mas esse não poderá ser o principal
f im da mesma. Ainda que a cooperativa se inscrevesse como empresa na Junta comercial,
nunca poderá ser considerada empresária. De acordo com a lei civil (artigo muito cobrado
em provas!):
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem
por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e,
simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a
sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
DICA 155
ESTRANGEIRO
DICA 156
PRODUTOR RURAL
74
O FIM DA EIRELI
Como você já pode ter notado, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
não existe mais, e assim, não consta mais no rol de pessoas jurídicas do direito privado.
Para f ins de aprendizado sobre o f im da EIRELI, sua extinção aconteceu porque basicamente
a Lei da Liberdade Econômica possibilitou a constituição da Sociedade Limitada
Unipessoal (SLU), permitindo igualmente a participação de apenas um sócio e assim,
diminuindo a relevância da EIRELI.
DICA 158
DICA 159
NOME EMPRESARIAL
DICA 160
NOME EMPRESARIAL
75
Art. 35-A. O empresário ou a pessoa jurídica poderá optar por utilizar o número de
inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) como nome empresarial,
seguido da partícula identif icadora do tipo societário ou jurídico, quando exigida por lei.
Assim, surge nova modalidade de nome empresarial que é a inscrição apenas do CNPJ,
seguindo da identif icação do tipo societário conf orme exigido em lei.
76
DICA 161
Nullum crimen sine praevia lege (não há crime sem lei anterior que o def ina)
Não há:
FIQUE ATENTO!
Decretos;
DICA 163
DICA 164
Vagas
Imprecisas.
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Pensar Concursos.
77
Podem ser:
Proibido:
DICA 165
O Direito Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que a sua
intervenção f ica condicionada ao f racasso das demais esf eras de controle (caráter
subsidiário), observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem
jurídico tutelado (caráter f ragmentário).
Intervenção do DP fica
condicionada ao fracasso
Subsidiariedade
das demais esferas de
controle
Princípio da intervenção
mínima
Apenas tutela os bens
Fragmentariedade jurídicos mais relevantes
DICA 166
PRINCÍPIO DA LESIVIDADE
Nilo Batista explica que o princípio da lesividade/of ensividade apresenta quatro f unções:
78
por f im, o princípio da lesividade tem por objetivo af astar a "incriminação de condutas
desviadas que não afetem qualquer bem jurídico".
DICA 167
O direito penal não deve se ocupar de condutas insignif icantes, incapazes de lesar ou pelo
menos colocar em perigo bem jurídico protegido pela lei penal.
Memorize!
Não tem previsão legal no direito brasileiro Está previsto no artigo 59 do CP.
79
DICA 169
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por f ato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os ef eitos penais da sentença condenatória.
FIQUE ATENTO! A abolitio criminis não cessa os ef eitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92
do CP - reparação de dano, perda do mandato, perda do poder f amiliar, etc.
DICA 170
Art. 2º, Parágraf o único - A lei posterior, que de qualquer modo f avorecer o agente, aplica-
se aos f atos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em
julgado.
Cláusula pétrea, uma vez que também está previsto no art. 5º da CF/88;
80
Entendimento Jurisprudencial
STF/STJ: não é possível combinação de leis. Analisa-se a nova lei no todo, pois senão o
juiz estaria aplicando uma terceira lei que resultaria na junção de duas leis, atuando
como legislador positivo.
Súmula 611-STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das
execuções a aplicação de lei mais benigna.
Súmula 471-STJ: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos
antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n.
7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional.
Súmula 501-STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o
resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais f avorável ao réu do
que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
DICA 171
LEI EXCEPCIONAL E LEI TEMPORÁRIA
Lei temporária: prazo determinado para sua vigência. Ex.: Lei Geral da Copa.
Lei excepcional: vigora enquanto perdurarem as situações de instabilidade
institucional.
Características: auto revogabilidade, ultratividade (aplica a lei mesmo depois da lei não
estiver mais em vigor)
81
DICA 172
L Lugar
U Ubiquidade
T Tempo
A Atividade
CPP: teoria do resultado (art. 70). Aplicado nas hipóteses de crimes plurilocais. Abrangem
lugares distintos, mas todos dentro do mesmo país.
Crimes conexos: crimes conexos são crimes que estão relacionados entre si. Não
aceitam a ubiquidade uma vez que não constituem unidade jurídica.
82
83
Em regra, a lei penal brasileira se aplica aos fatos praticados no território nacional;
Excepcionalmente, pode se aplicar a f atos praticados fora do país, são os casos de
extraterritorialidade;
DICA 174
INFRAÇÕES PENAIS
CRIME CONTRAVENÇÃO
RECLUSÃO
CRIMES
DETENÇÃO
INFRAÇÕES
PENAIS
CONTRAVENÇÕES
PRISÃO SIMPLES
("crime anão")
84
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA
Princípio de proteção / real / da defesa: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes
praticados no exterior quando o bem jurídico violado f or brasileiro. O que importa nesse
caso é a f unção pública exercida pelo Presidente.
Crime contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de
Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou
f undação instituída pelo Poder Público;
Crimes contra ao
patrimônio ou a f é P. de proteção / real
pública da adm / da def esa
Extraterritorialidade
incondicionada direta e indireta
DICA BÔNUS
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA
Crimes ocorridos f ora do Brasil e que o Brasil irá pretender aplicar a sua lei penal brasileira
desde que estejam implementadas algumas condições previstas no art. 7º, II do CP.
85
Crimes praticados em
aeronaves ou
P. da bandeira /
embarcações pavilhão /
brasileiras, mercantes
representação /
ou de propriedade subsidiário /
privada, quando em substituição
território estrangeiro e
aí não sejam julgados
86
DICA 176
Artigo 5º, inciso LXIV - o preso tem direito à identif icação dos responsáveis por sua prisão
ou por seu interrogatório policial;
Assim, quando da sua prisão, é seu direito saber quem o prendeu ou quem o interrogou e,
inclusive, a não observância desse direito no primeiro caso, pode ensejar ao relaxamento
da prisão, ao passo que no segundo, na nulidade do procedimento.
Resumindo: Fui preso? Tenho direito de ser inf ormado sobre quem me prendeu ou
interrogou.
DICA 179
DA INCOMUNICABILIDADE
Conceito: era a possibilidade de que o preso no IP não tivesse contato com terceiros,
em f avor da ef iciência da investigação.
Requisitos:
Prazo de 3 dias;
Acesso do advogado.
87
DICA 180
DO INQUÉRITO POLICIAL
Condução do inquérito: Vejam o art. 2º §1º da Lei 12.830/2013, que prevê que cabe
ao delegado de polícia a condução do inquérito policial, o que ref orça a sua natureza
administrativa, e não jurisdicional.
DICA 181
Procedimento Escrito (art. 9º, CPP): As peças do inquérito devem ser reduzidas a
escrito.
DICA 182
PROCEDIMENTO INQUISITIVO E DISCRICIONÁRIO
Segundo o renomado doutrinador Nestor Távora, no inquérito policial há concentração de
poder em autoridade única. Logo, há o afastamento do contraditório e da ampla
defesa.
88
Cabe ao delegado de polícia velar pelo sigilo em f avor da eficiência da investigação (art.
20, CPP).
No inquérito policial prevalece a f orma documental, ou seja, ele é escrito, sendo que os atos
orais são reduzidos a termo (art. 9º, CPP).
O delegado deve rubricar todas as laudas do Inquérito Policial.
As novas f erramentas tecnológicas podem ser empregadas na documentação, o que envolve
captação de som e imagem, assim como a estenotipia (técnica de resumo de palavras por
símbolos).
DICA 184
PROCEDIMENTO INDISPONÍVEL
O delegado nunca poderá arquivar o inquérito policial.
Toda investigação iniciada deve ser concluída e encaminhada a autoridade competente.
Memorize!
DICA 185
PROCEDIMENTO DISPENSÁVEL
DICA 186
89
“é direito do def ensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão
com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de def esa”.
DICA 187
Inovação importante trazida pelo Pacote Anticrime! Portanto, fique atento (a):
Em regra geral, não se observa o contraditório pleno e ef etivo no inquérito policial, dada a
sua estrutura inquisitorial e sigilosa. Mas os advogados possuem acesso às diligências que
já tiverem sido documentadas, conf orme súmula vinculante n. 14.
Uma novidade trazida pelo Pacote Anticrime e que de certa f orma excepciona essa
restrição ao contraditório no âmbito do inquérito policial está prevista no art. 14-A do
CPP.
No caso em que os policiais forem investigados por algum f ato relacionado ao uso da
força letal (ex.: arma de f ogo), praticados no exercício prof issional. O policial investigado
deverá ser citado sobre a instauração do inquérito, podendo constituir defensor no
prazo de 48 horas, contados do recebimento da citação.
Se o prazo de 48 horas acabar sem que o policial tenha constituído advogado, deverá ser
intimado a instituição a que estava vinculado na época dos fatos para que, no prazo
de 48 horas, indique algum defensor para a representação do investigado.
A previsão de citação do investigado acerca da instauração do inquérito é uma novidade, e
que só existe nos crimes em que os policiais f orem investigados pelo uso das f orças letais.
É uma novidade que de certa f orma “fortalece” o contraditório, mesmo em sede de
investigação criminal!
90
DICA 189
VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL
91
ATENÇÃO!
DICA BÔNUS
92
DICA BÔNUS
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
O pacote anticrime trouxe signif icativa alterações no que diz respeito à f orma de
arquivamento do inquérito policial, com as modif icações no art. 28 do CPP.
Por f orça do caráter indisponível do inquérito, a autoridade policial não pode mandar
arquivar os autos do inquérito. Além disso, o arquivamento também NÃO pode ser
determinado de of ício pelo juiz.
Veja, portanto, a novidade: agora o arquivamento não passa pelo crivo do juiz. O juiz
não decide mais se vai ou não arquivar. Se o MP entender que é caso de arquivamento, faz
as comunicações e submete à instância de Revisão Ministerial.
Por f im, se a vítima não concordar com o arquivamento do inquérito, poderá recorrer, no
prazo de 30 dias, submetendo a matéria à revisão de instância no âmbito do Ministério
Público.
93
ATENÇÃO!
Por conta da concessão de liminar na ADI 6305/DF, pelo Ministro Luiz Fux, está
suspensa “sine die” a alteração constante da lei nº 13.964/2019, no que tange o
procedimento de arquivamento de inquérito policial. Portanto, até o momento, prevalece
a redação anterior desse artigo, ou seja, MP pede arquivamento e encaminha para o
Magistrado, tendo esse a competência de def erir ou não!
94
DICA 191
QUESTÃO SIMULADA.
O sindicato dos bancários f az uma negociação com o sindicato dos banqueiros. Logo,
estamos diante de uma Convenção Coletiva de Trabalho, que é uma:
a) Jurisprudência
b) Fonte heterônoma
c) Fonte autônoma
d) Sentença normativa
Gabarito: Letra c.
DICA 192
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO
Constante no art. 764 da CLT, este princípio visa evitar o litígio. Havendo, portanto,
sucesso na conciliação, dali nascerá um termo de conciliação, que posteriormente será
lavrado. E é importante que você saiba que A Lei 9.958/2000 normatiza a existência das
chamadas Comissões de Conciliação Prévia, que tem como base este princípio. Um
ponto de extrema importância também é necessário, na conciliação, que as partes estejam
representadas por advogados dif erentes. Veja o que a CLT diz sobre isto:
Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição
conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§ 1º As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
§ 2º Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.
DICA 193
Existem algumas inf ormações de suma importância sobre a OIT, ela tem personalidade
própria e independente, f azendo parte da Organização das Nações Unidas como órgão
especializado, com sua autonomia administrativa, f inanceira e de decisão. De uma f orma
mais resumida e simplif icada, ela é uma pessoa jurídica de direito público
internacional e de caráter permanente.
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95
IMPORTANTE: é necessário que você saiba que a OIT realiza suas atividades por
intermédio de 3 órgãos, que são:
Conselho de Administração.
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO
ATENÇÃO!
A Ref orma Trabalhista trouxe uma certa flexibilização deste princípio, como pode ser
visto, por exemplo, extinção do contrato de trabalho por meio do chamado comum
acordo entre as partes (art. 484-A, CLT).
Outro exemplo é a prevalência do negociado sobre o legislado, ou seja, a negociação
coletiva tem prevalência em algumas situações sobre a lei. Você pode ver isto no art.
611 A da CLT.
Questão Adaptada.
Letícia trabalhava como operadora de empilhadeira e ganhava R$ 1.500,00 (um mil e
quinhentos reais) mensais, valor previsto na convenção coletiva de sua categoria.
Ocorre que na unidade da Federação na qual Letícia trabalhava f oi f ixado piso regional
96
DICA 196
TRABALHO VOLUNTÁRIO
A lei acima citada ainda traz um f ormalismo para o trabalho voluntário, requerendo
celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do
serviço, devendo neste termo haver o objeto e as condições do trabalho.
DICA 197
RELAÇÃO DE EMPREGO
Pessoalidade;
Subordinação;
97
Questão Simulada.
Para que alguém seja considerado empregado na f orma prevista na CLT, NÃO é
necessário o seguinte requisito:
a) exclusividade;
b) subordinação;
c) pessoalidade;
d) onerosidade;
e) não eventualidade.
Gabarito: Letra a.
Comentário: A questão deseja o requisito que não é necessário na relação, que no
caso é a exclusividade.
DICA 198
TRABALHO AUTÔNOMO
DICA 199
TRABALHO AVULSO
No trabalho avulso, temos o trabalho prestado de forma esporádica, por pouco tempo e
a vários tomadores (sendo é vedada a contratação direta do trabalhador pelo tomador
dos serviços), sem que se tenha a f ixação a qualquer um deles. Mas atente -se ao seguinte
f ato: O trabalho avulso é f eito de f orma necessária por intermédio de alguma entidade
específ ica, o que f az com que a relação também seja necessariamente triangular,
envolvendo o f ornecedor de mão de obra (entidade intermediária), o trabalhador avulso e
o tomador do serviço.
98
DICA 200
ESTAGIÁRIO
O estágio é normatizado pela Lei 11.788/2008, sendo classif icado da seguinte f orma: “ ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam f requentando o ensino
regular em instituições de educação superior, de educação prof issional, de ensino médio,
da educação especial e dos anos f inais do ensino f undamental, na modalidade prof issional
da educação de jovens e adultos” (art. 1º).
Sendo assim, o estágio não cria qualquer vínculo de cunho empregatício, mas é
necessário que sejam preenchidos os seguintes requisitos:
40 horas semanais: Esta jornada se aplica no caso de estudantes de cursos que alternem
teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, desde que
exista uma previsão neste campo no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino
em que estuda.
99
EMPREGADO DOMÉSTICO
Regulados pela Lei Complementar n. 150/2015, segundo a qual é empregado doméstico
“aquele que presta serviços de f orma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de
f inalidade não lucrativa à pessoa ou à f amília, no âmbito residencial destas, por mais de
2 (dois) dias por semana”. É proibida a contratação da pessoa menor de 18 anos para
desempenho de trabalho doméstico conf orme traz o artigo 1º, parágraf o único da Lei
Complementar n. 150/2015.
ATENÇÃO!
O empregador doméstico NÃO pode ser pessoa jurídica, mas somente pode ser pessoa
f ísica.
O zelador pode ser considerado como empregado doméstico? Não. A Lei 2.757/1956
excluiu porteiros, f axineiros, zeladores e serventes de prédios de apartamentos residenciais
desta classif icação, todavia desde que laborem a serviço da administração do edif ício, das
regras específ icas do trabalho doméstico, e por isto são considerados como trabalhadores
urbanos, sendo aplicáveis a eles todos os direitos que estão descritos no art. 7º da CF/88.
DICA 202
EMPREGADO RURAL
Empregado rural é o trabalhador que labora, em uma propriedade rural ou prédio rústico,
de forma contínua e mediante o pagamento de remuneração, conf orme pode ser
devidamente constatado no art. 2º da Lei n. 5.889/73. Lembrando sempre que os direitos
do trabalhador rural são iguais aos do trabalhador urbano, segundo a CF/88.
DICA 203
AERONAUTAS E AEROVIÁRIOS
Apesar de serem regidos por uma legislação própria, é necessário que você saiba que
limitações temporais imposta pela legislação, que são:
Dica: voo noturno = voo f eito entre o pôr do sol e o nascer do sol.
100
Portador de diploma de curso superior + que perceba salário mensal igual ou superior a
duas vezes o limite dos benef ícios do Regime Geral de Previdência Social = Empregado
hipersuf iciente.
QUESTÃO SIMULADA.
Suzano é empregado da empresa Abobrinha S. A, e tem diploma de curso superior na
área de contabilidade. Além disto, Suzano também recebe um salário superior a duas
vezes o limite dos benef ícios do Regime Geral de Previdência Social. Ele deseja acordar
diretamente com seu empregador sobre o banco de horas anual. Mas antes, ele procura
você, um f amoso advogado, para saber sobre o assunto. Você esclarece que:
a) Não é possível, pois todo trabalhador é hipossuf iciente, pelo disposto no art. 444 da
CLT
b) Não é possível, pois todo trabalhador da área da contabilidade é hipossuf iciente,
conf orme disposto no artigo 444 da CLT
c) É possível, pois o trabalhador com nível superior (diploma) e que perceba salário
mensal igual ou superior a duas vezes o limite dos benef ícios do Regime Geral de
Previdência Social é hipersuf iciente e pode negociar diretamente com o empregador
sobre as hipóteses previstas no art. 611-A da CLT
d) É possível, pois a Ref orma Trabalhista aboliu a hipossuf iciência da f igura de todo
empregado, inclusive do trabalhador com nível superior (diploma) e que perceba salário
mensal igual ou superior a duas vezes o limite dos benef ícios do Regime Geral de
Previdência Social é hipersuf iciente e pode negociar diretamente com o empregador
sobre as hipóteses previstas no art. 611-A da CLT
Gabarito: Letra c.
Comentário: Cuidado com a letra D. A Ref orma não aboliu a hipossuf iciência de todos
os empregados.
101
É a exceção à regra, pois a regra é que o contrato seja por tempo indeterminado.
Logo, o contrato por prazo determinado só pode ser devidamente pactuado de f orma
excepcional, sendo válido apenas nas hipóteses seguintes:
contrato de experiência.
DICA 207
O empregado recusar a of erta, o que não tira a subordinação para f ins do contrato de
trabalho intermitente;
O empregado aceitar a of erta, laborando nos serviços demandados pelo empregador para
o período.
DICA 208
Ocorre em três casos, quando o trabalho f or proibido, quando o contrato de trabalho tiver
um objeto ilícito e quando Administração Pública, quer seja direta ou indireta,
102
OJ 199 do TST
DICA 209
JORNADA DE TRABALHO
Jornada é uma medida de tempo aonde está incluído o tempo diário de trabalho do
empregado. Lembrando sempre que não são considerados como tempo à disposição do
empregador os momentos em que o empregado, por sua escolha própria, busque proteção
pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como
adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares
como por exemplo práticas religiosas, lazer, estudo, descanso, momentos de alimentação ,
atividades de relacionamento social, higiene pessoal e troca de roupa ou unif orme, quando
não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. Você pode ler tudo isto lá
no art. 4º, § 2º da CLT.
Ex.: Sua prova pode trazer uma situação aonde o empregado, de livre e espontânea
vontade, realize todas as terças um culto ecumênico nas dependências do trabalho, durando
tais cultos uma hora. Essa hora do culto não pode ser computada como tempo à disposiç ão
do empregador.
A propósito, a seguinte súmula é muito importante para quem vai f azer o Exame da OAB.
Veja:
103
“O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não
cabe repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração.”
Questão.
Jorge era caixa bancário e trabalhava para o Banco Múltiplo S/A. Recebia salário f ixo de
R$ 4.000,00 mensais. Além disso, recebia comissão de 3% sobre cada seguro de carro,
vida e previdência of erecido e aceito pelos clientes do Banco, o que f azia
concomitantemente com suas atividades de caixa, computando-se o desempenho para
suas metas e da agência. Os produtos em ref erência não eram do banco, mas, sim, da
Seguradora Múltiplo S/A, empresa do mesmo grupo econômico do empregador de Jorge.
Diante disso, observando o entendimento jurisprudencial consolidado do TST, bem como
as disposições da CLT, assinale a af irmativa correta.
a) Os valores recebidos a título de comissão não devem integrar a remuneração de Jorge,
por se tratar de liberalidade.
b) Os valores recebidos a título de comissão não devem integrar a remuneração de Jorge,
porque relacionados a produtos de terceiros.
c) Os valores recebidos a título de comissão devem integrar a remuneração de Jorge.
d) Os valores recebidos a título de comissão não devem integrar a remuneração de Jorge,
uma vez que ocorreram dentro do horário normal de trabalho, para o qual Jorge já é
remunerado pelo banco.
Gabarito: Letra c.
Comentário: Neste caso, devemos observar o disposto na Súmula 93 do TST: “Integra
a remuneração do bancário a vantagem pecuniária por ele auf erida na colocação ou na
venda de papéis ou valores mobiliários de empresas pertencentes ao mesmo grupo
econômico, se exercida essa atividade no horário e no local de trabalho e com o
consentimento, tácito ou expresso, do banco empregador.”
104
105
DICA 211
O artigo 893, § 1º traz esta disposição, dizendo que são incabíveis recursos de
decisões proferidas no decurso do processo, devendo a parte prejudicada esperar que
seja devidamente prof erida a decisão f inal para somente aí dela recorrer. Este artigo af irma
o seguinte:
Art. 893, § 1º Os incidentes do processo serão resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal,
admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em
recursos da decisão def initiva.
Em outras palavras, se f az necessário que haja uma decisão def initiva para que assim se
interponha um recurso, não cabendo interposição de recursos diante de uma decisão
interlocutória.
Mas cuidado, o TST entende que a decisão pode ser impugnada de f orma imediata
quando esta af rontar súmula ou orientação jurisprudencial do TST.
DICA 212
PREPOSTO
O preposto é uma pessoa que irá representar outrem na audiência, e ele não precisa
ser empregado do empregador, necessitando ter conhecimento dos f atos ali trabalhados. É
preciso também que o preposto apresente uma carta devidamente assinada pelo
representante legal da reclamada ou pelo empregador pessoa f ísica.
Em outras palavras, o preposto não precisa ser empregado, mas precisa ter uma carta
assinada pelo que ele vai representar e também conhecer o caso ali tratado.
Sobre a não necessidade do preposto ser empregado, o TST já se posicionou neste ponto.
Tal determinação acaba por deixar a Sumula 377 do TST desatualizada.
106
PRINCÍPIO DA ORALIDADE
Um dos principais princípios ligados à audiência, sendo assim de suma importância. O
princípio da oralidade pode ser visto no artigo 847 da CLT, por exemplo. Mas atenção , este
princípio encontra-se em variados momentos processuais. Vejamos a seguir:
PRINCÍPIO DA ORALIDADE
Def esa do reclamado- verbal- Deve ser apresentada em audiência, em até 20 minutos
DICA 214
Escola Nacional de
Formação e Conselho Superior da
Aperf eiçoamento de Justiça do Trabalho
Magistrados do Trabalho
ATENÇÃO!
DICA 215
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
Também f az parte da Justiça do Trabalho, deve ter no mínimo de 7 juízes, estes juízes
devem ser nomeados, devendo ainda estes possuir mais de 30 anos e menos de 65 anos.
Assim como os ministros do TST, a sua nomeação deverá ser f eita pelo Presidente da
República e por f im, não há necessidade de sabatina para a aprovação, dif erente neste
ponto dos Ministros do TST.
Há TRT em todos os Estado brasileiros? Não, não há TRT no Tocantins, Amapá, Acre e
Roraima. E há dois em São Paulo.
107
JUÍZES DO TRABALHO
O juiz do trabalho deve ser aprovado em concurso de provas e títulos, ingressando como
juiz substituto, designado pelo Presidente do TRT para auxiliar ou substituir nas Varas do
Trabalho. Passados 2 anos no exercício, ele irá tornar-se vitalício no cargo.
Art. 112 da CF/88: a Lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-La aos juízes de direito, com recurso para o
respectivo Tribunal Regional do Trabalho".
Nas comarcas onde não houver juiz do trabalho, por Lei, os Juízes de Direito poderão
ser investidos da jurisdição trabalhista. Das sentenças que prof erirem caberá recurso
ordinário para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho (art. 112 da CF/1988 e art. 668
da CLT).
DICA 217
Faz parte das competências da Justiça do Trabalho. Apenas o juiz poderá fazê-lo.
Lembrando sempre que o juiz poderá indef erir a homologação, caso veja nela alguma
nulidade ou irregularidade. Ocorrendo isto, volta a correr o prazo prescricional que f oi
suspenso, tendo em mente o ajuizamento da ação.
"Art. 652, CLT. Compete às Varas do Trabalho: (...) f ) decidir quanto à homologação de
acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho."
O juiz indef eriu a homologação do meu acordo trabalhista extrajudicial. Cabe interposição
de algum recurso? Sim, cabe interposição de recurso ordinário.
DICA 218
108
PARTES E PROCURADORES
No Processo do Trabalho o autor é denominado de reclamante e o réu, reclamado. É
importante que você se acostume com estas nomenclaturas.
Lembrando: O art. 7°, XXXIII da CF/88 veda o trabalho noturno, perigoso e insalubre
aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho aos menores de 16 anos, exceto na
condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
DICA 220
carteira de identidade especial, de acordo com modelo aprovado pelo Procurador -Geral
da República e por ele expedida, nela se consignando as prerrogativas constantes do inciso
I, alíneas 'c', 'd' e 'e' do inciso II, alíneas 'd', 'e' e 'f ', deste artigo;
DICA 221
Os membros do Ministério Público possuem algumas vedações que são elencadas no art.
128, § 5°, II, da CF/88. No que tange ao Ministério Público da União, as proibições são
impostas, também, pelo art. 237 da Lei Complementar 75/1993.
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o Procurador-Geral do Trabalho
os Subprocuradores--Gerais do Trabalho
os Procuradores do Trabalho.
DICA 222
As Comissões de Conciliação Prévia f oram criadas em 2000, inserindo artigos 625-A a 625-
H na CLT, visando estimular a cultura da conciliação antes do ajuizamento das ações
trabalhistas, evitando o ajuizamento de ações que podem ter suas demandas resolvidas
de f orma amistosa pela conciliação. Lembrando que neste assunto, estamos tratando da
esf era extrajudicial.
110
DICA 223
O Ministério Público do Trabalho pode sim intervir, como um fiscal da lei, tendo assim uma
f unção importante nas sessões realizadas nos Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunal
Superior do Trabalho, como também produzindo os pareceres, desde que haja o interesse
público evidente na situação.
Uma inf ormação importante para quem estuda este assunto é que o instrumento de
atuação judicial do Ministério Público do Trabalho de maior importância é a ação
civil pública, usada na proteção dos interesses metaindividuais no campo trabalhista.
Não é que os outros instrumentos não são importantes, mas a Ação Civil Pública é a
mais comum, por isso na hora do estudo não pode ser deixada de lado. Há também outras
f ormas de participação do MPT, como, por exemplo, a ação rescisória, o dissídio coletiv o de
greve, a ação anulatória de cláusula convencional, o mandado de segurança (remédio
constitucional a ser melhor trabalhado em dicas posteriores) entre outros.
DICA 224
Ex.: O conselho prof issional dos f armacêuticos não pode ingressar com a Ação civil pública
em um assunto que seja da categoria dos engenheiros.
DICA 225
DESPACHOS
INFORMATIZANDO O PROCESSO
A prática eletrônica de atos processuais será f eita por meio do Sistema Processo Judicial
Eletrônico (PJe) instalado na Justiça do Trabalho nos termos da Lei nº 11.419/06, arts.
193 a 199, do CPC e da Resolução 185/2017 do Conselho Superior da Justiça.
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Posto isto, nos termos do art. 1°, § 2°, da Lei 11.419/2006, considera -se:
a) Meio Eletrônico;
b) Transmissão Eletrônica;
c) Assinatura Eletrônica.
DICA 227
O benef ício da justiça gratuita está previsto no art. 790, §§ 3° e 4°, da CLT. Observe:
"Art. 790, CLT. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal
Superior do Trabalho, a f orma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às
instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. ( ... )
§ 3° É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho
de qualquer instância conceder, a requerimento ou de of ício, o benef ício da justiça
gratuita, inclusive quanto a trasladas e instrumentos, àqueles que perceberem salário
igual ou inf erior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benef ícios do Regime
Geral de Previdência Social.
§ 4° O benef ício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuf iciência
de recursos para o pagamento das custas do processo."
DICA 228
Uma vez def erido o pedido da justiça gratuita, a parte contrária pode f ornecer a impugnação
na contestação (se a justiça gratuita f or requerida na petição inicial), na réplica (se a justiça
gratuita f or requerida na contestação), nas contrarrazões (se a justiça gratuita f or requerida
no recurso) e no prazo de 15 dias (se a justiça gratuita f or requerida em petição avulsa).
A impugnação será f eita nos próprios autos, sem que haja a suspensão do processo em si.
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DICA 229
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Os honorários serão devidos ao advogado, mesmo que atue em causa própria, por
ter representado o processo a parte vencedora. Tenha cuidado com um ponto: Com a
Ref orma Trabalhista, os chamados honorários sucumbenciais não são devidos somente aos
sindicatos, mas também aos advogados particulares.
Há 3 tipos de honorários:
Contratuais
Assistenciais (nos casos em que o reclamante é assistido pelo sindicato de sua categoria)
Sucumbenciais.
DICA 230
As multas processuais são um exemplo clássico deste não alcance, o que pode ser visto
no art. 98, § 4° do CPC.
E atente-se para uma questão importante: Na Justiça gratuita, o benef iciário tem o direito
de precisar adiantar as despesas, todavia se no f inal o benef iciário f or vencido será
responsável por elas. Logo, não pense na justiça gratuita como uma isenção tota l.
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DICA 231
os analf abetos;
DICA 232
juntas eleitorais;
juízes eleitorais.
DICA 233
GRATUIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO EM DIA DE ELEIÇÃO
DICA 234
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
os crimes eleitorais e os comuns que lhes f orem conexos cometidos pelos seus
próprios juízes e pelos juízes dos Tribunais Regionais;
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os pedidos de desaforamento dos f eitos não decididos nos Tribunais Regionais dentro
de trinta dias da conclusão ao relator, f ormulados por partido, candidato, Ministério Público
ou parte legitimamente interessada.
as reclamações contra os seus próprios juízes que, no prazo de trinta dias a contar
da conclusão, não houverem julgado os f eitos a eles distribuídos.
a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de cento e
vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu
trânsito em julgado.
julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais nos termos
do Art. 276 inclusive os que versarem matéria administrativa.
DICA 235
COMPETÊNCIA PRIVATIVA
conceder aos seus membros licença e f érias assim como af astamento do exercício dos
cargos ef etivos;
aprovar o af astamento do exercício dos cargos ef etivos dos juízes dos Tribunais Regionais
Eleitorais;
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responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe f orem f eitas em tese por
autoridade com jurisdição, f ederal ou órgão nacional de partido político;
autorizar a contagem dos votos pelas mesas receptoras nos Estados em que essa
providência f or solicitada pelo Tribunal Regional respectivo;
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DICA 236
Estuda o ordenamento jurídico que rege as f inanças do Estado e suas relações jurídicas,
e também as relações que se estabeleceram entre o Estado e o particular.
DICA 237
Não, dif erentemente de algumas outras disciplinas, como por exemplo, o Direito Civil e
o Direito Tributário, o Direito Financeiro não tem um código, propriamente dito. Mas tem
algumas legislações esparsas de extrema importância, que são estas:
Lei 4.320/1964
Importante que você saiba estas são as principais leis, mas não as únicas
DICA 238
DICA 23
BANCO CENTRAL
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118
DICA 241
PRINCÍPIOS UNIVERSAIS
Mnemônico: Só Prove!
SO Solidariedade
PRO Proteção
VE Vedação
DICA 242
DICA 243
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Segurados (benef iciários diretos) – são ao mesmo tempo benef iciários e contribuintes.
Possuem relação direta com o RGPS. Estes subdividem-se em: Facultativos e
obrigatórios.
Dependentes (benef iciários indiretos) – são benef iciários que não se obrigam a
contribuir para a previdência social, e são dependentes do segurado.
DICA 245
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
São as pessoas f ísicas que praticam atividade laborativa remunerada, exceto os
ocupantes de cargos efetivos permanentes de regime próprio de previdência social,
ou pessoas que, não exerçam trabalho remunerado, f iliam-se à Previdência por meio de
contribuições (segurados f acultativos).
Segurados Obrigatórios:
Doméstico;
Empregado;
Contribuinte individual;
Trabalhador avulso – presta serviço para várias empresas, sem vínculo empregatício.
Necessária intermediação do órgão gestor de mão-de-obra, ou sindicato da categoria.
DICA BÔNUS
É POSSÍVEL QUE UMA PESSOA SEJA AO MESMO TEMPO SEGURADO E DEPENDENTE
NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)?
Sim, é possível sim que uma pessoa seja ao mesmo tempo segurado e dependente no
Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
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