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ÍNDICE

ÉTICA ......................................................................................................................................... 4
FILOSOFIA DO DIREITO ................................................................................................. 5
DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................... 7
DIREITOS HUMANOS ........................................................................................................ 9
DIREITO INTERNACIONAL .......................................................................................... 11
DIREITO TRIBUTÁRIO ................................................................................................... 12
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 14
DIREITO AMBIENTAL ..................................................................................................... 16
DIREITO CIVIL ................................................................................................................... 17
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE .................................................. 19
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................... 20
PROCESSO CIVIL .............................................................................................................. 22
DIREITO EMPRESARIAL................................................................................................ 24
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 26
PROCESSO PENAL............................................................................................................. 28
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 30
PROCESSO DO TRABALHO ........................................................................................... 33
DIREITO FINANCEIRO ................................................................................................... 36
DIREITO PREVIDENCIÁRIO........................................................................................ 37

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ÉTICA

DICA 01
DOS DIREITOS DO ADVOGADO

ATENÇÃO!

TEMA DE MAIOR INCIDÊNCIA!!


O advogado é indispensável para administração da justiça.
Os Direitos e prerrogativas dele, estão ligados às vantagens dadas a ele na função em
que exerce; mesmo em seu ministério privado, desempenha função social, múnus
público.
Entre magistrados, membros do Ministério Público e advogados, não há hierarquia e
nem subordinação, devendo o advogado ter tratamento compatível a sua função.

Direitos do advogado - fundamento legal: Art. 6º e 7º do EAOAB e Artigos 15 a 19


Reg. Geral OAB.

DICA 02
NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO
Art. 3º-A e parágrafo único do EAOAB, inserido pela Lei nº 14.039 de 2020.
Considerado notória especialização, profissionais ou sociedades de advogados, que de-
sempenham estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, entre
outras atividades que permita concluir que o trabalho prestado por tal profissional é indis-
cutivelmente mais adequado àquela prestação de serviço.
Esse tipo de prestação é considerado técnico e singular, o que facilita a contratação
direta pela administração pública (Dispensando possível licitação).
DICA 03
DA INVIOLABILIDADE DO ESCRITÓRIO DO ADVOGADO
De acordo com o Art. 7º, inciso II EAOAB, o local de trabalho do advogado é inviolável,
tanto quanto todo seu instrumento de trabalho relativos à advocacia:

ARQUIVOS E DA-
DOS

É INVIOLÁVEL
CORRESPONDÊN-
CIAS

COMUNICAÇÕES TELEFÔNI-
CAS, ELETRONICA E TELEMÁ-
TICA

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FILOSOFIA DO DIREITO

DICA 04
NORBERTO BOBBIO - ANTINOMIAS

Antinomias: A antinomia representa fenômeno comum que espelha o conflito entre


duas normas, dois princípios, entre uma norma e um princípio geral de direito em sua
aplicação prática a um caso particular. É o fenômeno situado dentro da estrutura do sistema
jurídico que só a terapêutica jurídica pode suprimir a contradição. Para Bobbio, identificam-
se as antinomias em três situações:

Contrariedade: uma norma ordena a fazer algo e outra proíbe;

Contraditoriedade: uma norma ordena fazer e outra permite não fazer;

Contraditoriedade: uma norma proíbe fazer e outra permite fazer.


“A situação de normas incompatíveis entre si é uma das dificuldades frente as quais se
encontram os juristas de todos os tempos, tendo esta situação uma denominação própria:
Antinomia. Assim, em considerando o ordenamento jurídico uma unidade sistêmica, o Di-
reito não tolera antinomias.” – Norberto Bobbio

Critérios:

Critério Hierárquico: Norma constitucional prevalece sobre Lei complementar e lei or-
dinária.

Critério cronológico: Lei posterior prevalece sobre lei anterior. Lex posterior derogat
legi priori.

Critério da especialidade: Lei especial prevalece sobre lei geral.


Como isto pode cair na prova?

QUESTÃO SIMULADA.
A antinomia é uma situação na qual são colocadas em existência duas normas, das
quais uma obriga e a outra proíbe, ou uma obriga e a outra permite, ou uma proíbe e
a outra permite o mesmo comportamento. Um jurista que abordou muito este assunto
foi:
a) Miguel Reale
b) Joaquim Barbosa
c) Norberto Bobbio
d) Santo Agostinho
Gabarito: Letra c.

DICA 05
ULPIANO

Ulpiano, importante jurista romano, resumiu em três os conceitos pelos quais devia ser
regida a sociedade romana e consequentemente suas leis: Não prejudicar ninguém, vi-
ver honestamente e dar a cada um aquilo que lhe corresponde (Iustitia est constans
et perpetua voluntas ius suum cuique tribuendi).

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Para o romano Ulpiano, justiça é a vontade constante e perpetua de dar a cada um o
que é seu por direito. Ulpiano também defendia que um dos principais pilares jurídicos
deveria ser o “não ofender ninguém”, e tal pensamento acabou sendo a base principiológica
do Princípio libertário da não agressão.
Lembrando: Na Roma destes filósofos, as leis eram regidas pelos chamados Mos mai-
orum, que eram os costumes e regras, não escritos, que regiam a vida dos romanos e de
todos que lá viviam.
DICA 06
CÍCERO
Na visão do romano e jusnaturalista Cícero, a honestidade e a boa-fé deve sempre
reger a vida e convivência social. Cícero tinha esta visão principalmente acerca dos
assuntos relacionados ao direito privado. Cícero é defensor da república e da trilha estóica,
que defende que o governante deve ser dotado de sabedoria, para assim guiar os governa-
dos, sem se deixar influenciar pelas paixões.
Advogado, político, filósofo e orador romano, Cícero era um grande representante da visão
estóica. Cícero pensava que a sabedoria é indispensável aos magistrados. A sabedoria
é a principal virtude ou excelência da forma de governo aristocrática, que Cícero
translitera para a República, isto é, para a forma de governo misto.
Cícero segue a trilha estóica porque entende que a sabedoria é capaz de neutralizar as
paixões, por isso ele diz que o mais admirável na aristocracia é que aqueles que mandam
não estão submetidos às paixões. Para Cícero, as ideias platônicas do Estado ideal, cujo
governo compete aos sábios, eram perfeitamente complementares com a doutrina estóica
do Logos (razão Universal).
“A natureza quer que a amizade seja auxiliadora de virtudes, mas não companheira de
vícios”
Importante: Para Cícero, só a honestidade é boa, pois na honestidade estão incluídas
todas as virtudes.

Os requisitos para ser um bom orador (segundo Cícero):

Ser filosofo: O bom orador deve sempre buscar o porquê de fatos importantes (Ex.:
O que é justiça? O que é a vida?).

Ser moralista: Para Cícero, ser moralista era o mesmo que ser coerente, ou seja, você
defender atitudes que segundo seus valores, são as corretas.

Ser ator: Um bom orador deve, segundo Cícero, seria você passar a emoção correta no
momento correto.

Ser poeta: É o que traz no seu discurso a beleza das palavras, trazendo ao discurso
argumentos que realmente convençam.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 07
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES – QUANTO AO CONTEÚDO
Quanto ao conteúdo as constituições são classificadas como:
Material: materialmente, identifica-se como as normas que regulam a estrutura do
Estado, a sua organização e os direitos fundamentais. Só os temas atinentes a esse escopo
são constitucionais. Desta forma, as regras que fossem materialmente constitucionais, co-
dificadas ou não em um mesmo documento, seriam essencialmente constitucionais. Tudo o
mais que constar da Constituição e que a isso não se refira não será matéria constitucional.
Formal: É o modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há
de pesquisar qual o conteúdo da matéria. Tudo o que estiver na constituição é matéria
constitucional.
Mista: Uma classificação ainda polêmica, e não sendo adotada por alguns doutrinadores.
Essa teoria traz que, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição Federal, os Tratados e as
Convenções de direitos humanos, aprovados em cada casa do Congresso, em dois turnos,
com voto de 3/5 de seus membros equivalerão a uma Emenda Constitucional, ou seja, um
documento de natureza constitucional que está fora da Constituição, sendo adotado tanto
o critério material como o formal. É a Teoria do Bloco da Constitucionalidade, através da
qual não é constitucional apenas o que está na CF, mas toda e qualquer regra de natureza
constitucional. Portanto, para alguns, o sistema que usamos é o misto.
Portanto, ao analisar a Constituição Federal de 1988 em relação com seu conteúdo,
pode-se dizer que ela é formal ou formalmente. O que seria dizer que a constituição é o
modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há de pesquisar qual o
conteúdo da matéria. Tudo o que há na constituição é matéria constitucional. Essa
distinção hoje perde o sentido, carreando toda a doutrina no sentido de considerar materi-
almente constitucional tudo o que formalmente nela se contiver.

CF/88 → Conteúdo → Formal


DICA 08
QUANTO A FORMA
Quanto à forma as constituições são classificadas como:
Escrita: É constituição consistente num código, num documento único sistematizado. É
o sistema usual no continente europeu e, consequentemente, em toda a América Latina.
Costumeira\não escrita\consuetudinária: É a constituição consistente em normas
esparsas, não aglutinadas em um texto solene, centrada nos usos e costumes, na prática
política e judicial. Seu grande exemplo é a constituição inglesa que não tem um documento
escrito, um código. Ao contrário o seu direito constitucional decorre da identificação dos
chamados direitos imemoriais do povo inglês. O sistema parlamentarista, que é o grande
modelo para todo o mundo civilizado, não está estruturado em qualquer norma escrita.
Quanto à Forma a Constituição Federal de 1988 é escrita. Constituição escrita é
aquela sistematizada em um único documento constitucional escrito.

CF/88 → Forma → Escrita

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DICA 09
MODO DE ELABORAÇÃO

A classificação de uma constituição quanto ao modo de elaboração:

Dogmáticas: São as constituições escritas, elaboradas por um órgão especialmente de-


signado para esse fim, normalmente designado Assembleia Nacional Constituinte. Adota
expressamente a ideia de direito prevalente num momento dado.

Históricas: São as constituições consuetudinárias, fruto de uma lenta e contínua síntese


da história e da tradição de um povo.
A Constituição Federal é Dogmática, pois originou-se de um trabalho legislativo especí-
fico e de um determinado órgão constituinte, sistematizando os dogmas fundamentais da
política e do direito dominantes naquele momento histórico. Tem esse nome por refletir os
dogmas presentes, e, por isso, será sempre escrita.

CF/88 → Modo de elaboração → Dogmática


DICA 10
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Vale relembrar como a nossa Constituição Federal pode ser classificada hoje:

Quanto ao conteúdo: Materiais e formais.

Quanto à forma: Escritas e não escritas.

Quanto ao modo de elaboração: Dogmática e histórica.

Quanto a origem: Promulgadas e outorgadas

Quanto a estabilidade: Rígidas, superrígidas, semirrígidas e flexíveis.

Quanto a extensão: Analítica e sintética.

Vamos utilizar um mnemônico para melhor fixação!


A CF/88 é classificada como uma PEDRAF:

P Promulgada

E Escrita

D Dogmática

R Rígida

A Analítica

F Formal

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DIREITOS HUMANOS

DICA 11
CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “os direitos humanos são direitos ine-
rentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade,
etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição”.
Para André Ramos, “consiste na qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano,
que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, bem como asse-
gura condições matérias mínimas de sobrevivência. Consiste em atributo que todo indivíduo
possui, inerente à sua condição humana”.

Não importa à vontade ou especificidade do indivíduo.

Proteção desde a concepção, durante toda a vida e inclusive no pós-morte.

Principal distinção: Direitos Humanos x Direitos Fundamentais

Direitos Humanos: direitos universalmente aceito pelo plano internacional.

Direitos Fundamentais: direitos positivados na ordem interna dos Estados (na Constitui-
ção).

DICA 12
FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS
Importante pontuar que não existe uma lista fechada de direitos humanos e o reconheci-
mento de tais direitos, passam por uma constante evolução histórica.

A legitimidade para aplicação decorre de três teorias:

Teoria jusnaturalista: Estariam fundamentados em normas anteriores e superiores ao


direito estatal, de origem divina ou decorrente da razão humana.

Direitos Humanos equivalem aos direitos naturais.

Teoria positivista: Fundamentados nos textos legais dos Estados, encontram seu
preceito de validade forma na Constituição.

Teoria moralista: Os direitos humanos equivalem a direitos subjetivos baseados


em princípios, independente de regras prévias.

As teorias não são conflitantes, elas se completam.

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DICA 13
GERAÇÕES/DIMENSÕES DOS DIREITOS HUMANOS

PRIMEIRA GERAÇÃO:

Envolvem os direitos de Liberdade, direitos civis, políticos e as liberdades clássicas.


Marco: Revoluções Liberais do Século XVIII na Europa e Estados Unidos.
O papel do Estado na defesa dos direitos humanos de primeira geração é passivo
(prestações negativas).
Ex.: Direito à liberdade, intimidade, segurança, propriedade, igualdade perante a lei.

SEGUNDA GERAÇÃO:

Envolvem os direitos de Igualdade, direitos econômicos, sociais e culturais.


Marco: Frutos das chamadas lutas sociais na Europa e Américas, sendo seus marcos a
Constituição Mexicana, a Alemã de Weimar.
O papel do Estado na defesa dos direitos humanos de segunda geração é ativo (pres-
tações positivas).
Ex.: Direito à saúde, educação, previdência social, habitação, entre outros.

TERCEIRA GERAÇÃO:

Envolvem os direitos de Fraternidade.


Marco: Pós Segunda Guerra Mundial.
De titularidade da comunidade.
Ex.: Direito ao desenvolvimento, a autodeterminação, direito ao meio ambiente equi-
librado.

QUARTA GERAÇÃO:

Resultante da globalização dos direitos humanos, corresponde ao direito ao plura-


lismo, bioética e limites à manipulação genética.

QUINTA GERAÇÃO:

Contemplam o direito à paz em toda a humanidade.


As três primeiras gerações são as mais cobradas, a quarta e quinta gerações ainda são
discutidas doutrinariamente, mas o entendimento apresentado é adotado pela maioria
dos autores.

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DIREITO INTERNACIONAL

DICA 14
CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
O Direito Internacional Público é um conjunto de preceitos que regem as relações in-
ternacionais.

São regidos por princípios, a saber: soberania, autonomia (não ingerência), respeito
aos direitos humanos, interdição do uso da força e cooperação internacional.

SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL

Doutrina clássica Doutrina contemporânea

Estados (países); Estados (países);

Organizações Internacionais. Organizações Internacionais; e

Indivíduos

DICA 15
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
Servem para a solução de casos concretos.

O art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, estabelece como fonte para a


resolução de controvérsias que lhe forem submetidos:

Convenções internacionais, gerais e especiais;

Costume internacional;

Princípios gerais de direito;

Decisões judiciárias; e

Doutrina.
FIQUE ATENTO (A)!
O rol é exemplificativo/não taxativo, podemos incluir no rol os atos unilaterais e a analo-
gia.
Não há hierarquia entre as fontes.

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DIREITO TRIBUTÁRIO
DICA 16
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INTRODUÇÃO
A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A
competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo exer-
cida somente pelo Parlamento. Também são manifestações do exercício da competência
tributária a modificação, redução e extinção de tributos.
Sendo uma competência do tipo legislativa, a competência tributária é atribuída, de forma
exclusiva pela Constituição Federal, não havendo qualquer possibilidade de ser conferida ou
modificada por leis, constituições estaduais ou qualquer outro veículo normativo.
A competência tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149,
149-A, 153, 155, 156 e 195) só às entidades federativas. Assim, a titularidade da compe-
tência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da Admi-
nistração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de dele-
gação a outras pessoas.
DICA 17
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA- PARAFISCALI-
DADE
CUIDADO:
A parafiscalidade somente não poderá favorecer empresas privadas voltadas à obtenção de
lucro, sob pena de transformar-se em uma vantagem competitiva frente aos demais agentes
no mercado violando o princípio da livre concorrência (art. 170, IV, da CF).

Competência Tributária: É o poder de criar/instituir o tributo. A competência é indele-


gável, de cunho taxativo e é exclusiva das pessoas políticas.

Capacidade Tributária Ativa: É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é delegá-
vel inclusive para pessoas privadas.
DICA 18
O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA TRI-
BUTÁRIA, ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS?
Conforme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conflitos
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.

Há também posicionamento do STF a respeito deste assunto, vamos ver a seguir:

CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE:

ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados-membros:


o legislador constituinte republicano, com o propósito de impedir a "guerra tributária"
entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de caráter
subordinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. (...) justificam a edição de lei

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complementar nacional vocacionada a regular o modo e a forma como os Estados-mem-


bros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato próprio,
conceder e/ou revogar isenções, incentivos e benefícios fiscais.
[ADI 1.247 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 17-8-1995, P, DJ de 8-9-1995.]

DICA 19
A CRIAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Os empréstimos compulsórios são criados e disciplinados por lei complementar federal,
sendo proibida sua disciplina por meio de leis ordinárias ou medidas provisórias, conforme
alude o art. 64, § 1º, III, da CF/88.

Lembrando sempre que a nossa CF/88 prevê as seguintes hipóteses para a instituição
do Empréstimo Compulsório:

Calamidade Pública (inciso I);

Guerra Externa ou sua Iminência (inciso I); ou

Investimento Público Relevante (inciso II).


DICA 20
TAXAS DE POLÍCIA

As taxas de polícia são cobradas para remunerar o exercício efetivo do poder de polícia
pelo Estado. São exemplos de taxas de polícia:

taxa de fiscalização ambiental

taxa de licenciamento de veículo;

taxa de licenciamento de elevadores;

taxa para obtenção de alvarás;

taxa para expedição de certidões e atestados;

taxa para expedição de passaporte;

taxa para renovação da licença de funcionamento do estabelecimento comercial.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 21
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura ad-
ministrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento do
interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por


meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).
DICA 22
PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO

SUPREMACIA DO INTE- O interesse público prevalece em


RESSE detrimento dos interesses particular, por
PÚBLICO exemplo, a desapropriação.

Voltado à atuação do administrador, posto


que este deve exercer suas funções sempre
INDISPONIBILIDADE DO
buscando garantir o interesse público, não
INTERESSE PÚBLICO
devendo desistir dos feitos ou dispor de
suas prerrogativas.

DICA 23
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

L egalidade

I mpessoalidade

M oralidade “L I M P E”

P ublicidade

E ficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja:

Direta (União, Estados, Distrito Federal e Munícipios); ou

Indireta (autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública)


dos três Poderes (Judiciário, Executivo e Legislativo).
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DICA 24
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do
Poder Público à lei.
O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da le-
galidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie às
disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio; e de edição
de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de atuação.
DICA 25
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
É conhecido também como Princípio da Isonomia e Princípio da Finalidade.

Possui 03 acepções, vejamos:


Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o inte-
resse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará NULO por
desvio de finalidade.
Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de realiza-
ções da Administração Público como se fossem próprias. Assim, é vedado, por exemplo,
constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se de proibição expressamente
prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88.

Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma


imparcial.
DICA 26
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO

Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser: indepen-
dentes, autônomos, superiores e subalternos.

- Independentes

- Autônomos
Os órgãos podem ser: - Superiores

- Subalternos

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DIREITO AMBIENTAL

DICA 27
DO MEIO AMBIENTE E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ART. 225
A CF/88 possui vários dispositivos protetivos ao meio ambiente, motivo pelo qual já foi
cunhada pelo STF como Constituição Ecológica e Constituição Verde.

O art. 225 da CF/88 é a chamada norma matriz e prevê que todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo classificado como bem de uso co-
mum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, cabendo ao Poder Público e à co-
letividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gera-
ções.
DICA 28
LICITAÇÃO VERDE
A licitação verde, princípio da licitação verde ou princípio da licitação sustentável trazem a
ideia de que o processo licitatório deve estar unido com o desenvolvimento nacional susten-
tável, de preferência aquelas propostas que preservem o meio ambiente.
Em suma: Licitação verde é uma ferramenta de sustentabilidade nas mãos da Administração
Pública.
DICA 29
DA RESPONSABILIDADE DOS CAUSADORES DE DANOS AMBIENTAL
Conforme expressamente previsto na CF/88, as condutas e atividades consideradas le-
sivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos cau-
sados.

Portanto, a ocorrência de danos ao meio ambiente acarreta tríplice responsabilidade:


Responsabilidade Civil.
Responsabilidade Penal.
Responsabilidade Administrativa.
A responsabilidade civil é objetiva, não sendo necessário analisar culpa/dolo do au-
tor, bastando para a punição a comprovação do nexo de causalidade entre a conduta e o
dano.

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DIREITO CIVIL

DICA 30
LINDB: VIGÊNCIA DAS NORMAS

De acordo com o art. 1º da Lei de Introdução ao Direito Brasileiro (LINDB), a lei começa a
vigorar em todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada. Entretanto, nos Estados
estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 3 meses de-
pois de oficialmente publicada (art. 1º, § 1º LINDB).
IMPORTANTE: A lei só ganha vigência depois da vacatio legis (lapso temporal
necessário para que as pessoas tenham conhecimento de sua existência).
DICA 31
LINDB: REVOGAÇÃO DAS NORMAS

Após cumprida a vacatio legis e entrando em vigor, a lei continuará vigendo até que
venha outra e, expressa ou tacitamente, a revogue (princípio da continuidade das nor-
mas). A revogação de uma lei, no sistema brasileiro, só é admitida por outra lei que a
revogue (art. 2º LINDB).
Pegadinha de prova:

A revogação é gênero, da qual ab-rogação e derrogação são espécies.


a) ab-rogação: revogação total da lei.
b) derrogação: revogação parcial da lei.

DICA 33
PESSOA NATURAL

De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida civil.
A capacidade civil pode ser dividida de três formas: capacidade de fato, capacidade de
direito e capacidade plena.

CAPACIDADE DE CAPACIDADE DE DI- CAPACIDADE PLENA


FATO/EXERCÍCIO REITO/GOZO

Capacidade para exercer Capacidade para ser su- Legitimação: capacidade


direitos na órbita civil; jeito de direitos e deveres especial para determinado
na ordem civil; ato ou negócio jurídico;
Nem todas as pessoas
naturais possuem (incapazes Toda pessoa natural Legitimidade: capaci-
do art. 3º e 4º, CC); possui; dade processual;

Adquire-se com a maiori- Termina com a morte. Personalidade: soma


dade civil ou emancipação. dos caracteres ou aptidões
da pessoa.

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DICA 34
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO

ASSOCIAÇÕES Conjunto de pessoas.

SOCIEDADES Em regra, é o conjunto de pessoas, salvo a so-


ciedade limitada unipessoal.

FUNDAÇÕES Conjunto de bens.

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS Conjunto de pessoas.

PARTIDOS POLÍTICOS Conjunto de pessoas

TOME NOTA:
A pessoa jurídica de direito privado tem existência a partir dos atos constitutivos no
respectivo registro.

→ Importante: A EIRELI não existe mais.


DICA 35
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Em regra, a pessoa jurídica não se confunde com seus sócios, associados, institui-
dores ou administradores. Contudo, em casos de abusos praticados por membros das
pessoas jurídicas existe a possibilidade de quebrar essa autonomia por meio da desconsi-
deração da personalidade jurídica.
TOME NOTA:

Existem duas modalidades de desconsideração:


Desconsideração direta ou regular: os bens dos sócios ou administradores respondem
por dívidas da pessoa jurídica.
Desconsideração inversa ou invertida: os bens da pessoa jurídica respondem por
dívidas dos sócios ou administradores.

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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DICA 36
HISTÓRICO
Por muitos anos, a criança e o adolescente não tiveram seus direitos resguardados em
nenhuma legislação brasileira, a nível mundial também não existia.

Apenas em 1830 foi criada uma norma referente à criança no Brasil, já no ano de 1890,
o Código Penal legislou sobre os adolescentes em conflito com a lei, seguindo o mesmo
entendimento do Código de menos de 1919, uma visão marginalizada e assistencialista
em relação à criança e ao adolescente, sem qualquer interesse no reconhecimento em su-
jeito de direitos.
A nível mundial (direito internacional) algumas declarações tiveram grande relevância para
a proteção dos direitos existentes hoje, podendo ser destacada a Declaração de Genebra,
a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração dos Direitos da criança
(passou a considerar a criança e o adolescente como sujeito de direito).

No Brasil, inspirado pelas declarações mundiais, a Constituição de 1988 estabeleceu


a criação de uma norma protetiva para a criança e ao adolescente, resultando na Lei
8069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Com a criação do estatuto, eles passaram a possuir proteção integral.
DICA 37
DISTINÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE
O legislador adotou o critério cronológico para realizar a distinção, conforme previsão do
art. 2º, da Lei n. 8.069/1990.

CRIANÇA: até 12 anos, incompletos. É aplicada medida de proteção e não possuem


caráter sancionatório.

ADOLESCENTE: de 12 aos 18 anos incompletos. É aplicada medida socioeducativa,


possuem caráter sancionatório e finalidade pedagógica.

Aplica-se excepcionalmente o Estatuto da criança e do adolescente às pessoas entre


18 e 21 anos de idade, são os casos de adoção e apuração de ato infracional/cumprindo
medida socioeducativa.

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

DICA 38
INICIAÇÃO AO DIREITO DO CONSUMIDOR - CONCEITOS INICIAIS

O direito do consumidor é considerado um direito fundamental previsto na CF/88, sem


seu art. 5º, inciso XXXII, assim como um princípio da ordem econômica nos termos do
art.170, caput e inciso V. O principal instrumento jurídico de proteção ao consumidor está
no Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei 8.078/90, que é considerada um microssis-
tema jurídico, sendo aplicável não apenas para a defesa do consumidor, mas também para
a tutela coletiva de direitos.
O CDC disciplina as relações de consumo em geral, mas nada impede, caso haja norma
mais favorável em outra norma, que a mesma seja aplicada, como por exemplo, norma
legal presente no Código Civil, desde que o objetivo maior seja a proteção do consu-
midor, que é considerado parte mais vulnerável da relação jurídica. Nesse sentido, aplica-
se a técnica chamada de diálogo das fontes, teoria desenvolvida pelo alemão Erick Jayme.

Deve-se entender que o CDC é uma lei principiológica, ou seja, é uma lei que serve
de norma geral para outras normas que cuidem de relações de consumo. Dessa forma, por
exemplo, uma lei que trate dos planos de saúde individuais está sujeita à incidência conco-
mitante do CDC, como norma geral.
DICA 39
CONSUMIDOR

Mas, afinal, o que a lei considera como consumidor? O CDC traz a seguinte previsão:

Art. 2°. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.

O conceito acima previsto na lei, que é o conceito stricto sensu ou standard, traz então a
possibilidade de ser considerado consumidor tanto a pessoa física, como a pessoa jurídica,
e revela de extrema importância atentar para o conceito geral de destinatário final.
Somente os destinatários finais, de acordo com a legislação, é que serão considerados
consumidores.

A doutrina, por sua vez, traz a seguinte interpretação sobre quem seria o destinatário
final:

Teoria Maximalista – consumidor seria qualquer pessoa física ou jurídica que retira do
mercado de consumo um bem ou serviço. Para essa teoria, não importa se o bem/ser-
viço adquirido servirá para atendimento pessoal ou profissional, como no caso em que uma
indústria adquire matéria-prima (também chamado insumo) para produzir um bem e o
revende.

Teoria Finalista ou Subjetiva – consumidor seria aquele que retira o bem ou serviço
para necessidades próprias, é o destinatário fático e econômico, isto é, exclui do con-
ceito de consumidor a figura do consumidor intermediário, que adquiriria o produto apenas
como insumo.

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Teoria Mitigada/temperada/atenuada – STJ tem aplicado essa teoria, como se


fosse uma intermediária entre a teoria maximalista e teoria finalista, pois aceita que a
pessoa jurídica também seja considerada como consumidora, caso o bem que adquira seja
fora de sua área de atuação, devendo haver a comprovação da vulnerabilidade da
pessoa jurídica no caso concreto.

Ex.: empresa que adquire obra de arte apenas para enfeitar a sala de recepções, mas
cujo objeto social seja a comercialização de veículos.

DICA 40
JURISPRUDÊNCIAS ATUALIZADAS SOBRE CONCEITO DE CONSUMIDOR: APLICA-
ÇÃO DO CDC

Súmulas aplicáveis quanto ao reconhecimento de relação de consumo:

Súmula 608, STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano
de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

Súmula 563, STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas


de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados
com entidades fechadas.

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PROCESSO CIVIL
DICA 41
JURISDIÇÃO
A jurisdição pode ser compreendida como atuação do Estado por intermédio do pro-
cesso, do qual o juiz necessariamente irá participar, para aplicar o direito objetivo ao caso
concreto. O resultado do exercício da jurisdição é a solução da lide existente entre as partes,
com a pretensão última de que ambos (autor e réu) saiam do processo satisfeitos com a
solução adotada. Pode-se afirmar, por tanto, que a satisfação faz parte do conceito de ju-
risdição;

O escopo jurídico da jurisdição é a solução da crise jurídica e espera-se a conformação


das partes (escopo social);

Portanto, Jurisdição envolve formas estatal de resolução de conflitos, por intermédio


do qual aplica-se o direito objetivo ao caso concreto como forma de por fim, de forma
definitiva, à crise jurídica, gerando a pacificação social;
DICA 42
AÇÃO

O tema ação é muito importante para sua prova. Por isso, vejamos alguns pontos im-
portantes:

Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade;


Caso o juiz entenda que não há interesse ou legitimidade, indeferirá a petição inicial com
extinção do processo sem resolução do mérito. Trata-se da denominada sentença termi-
nativa, que não produz coisa julgada material;

Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a vio-
lação do direito, ou seja, a parte poderá pleitear tão somente ação declaratória, mesmo
que o receio de insegurança jurídica tenha evoluído para uma lesão a direito. De acordo
com a doutrina, esse dispositivo prestigia a autonomia individual;

Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, SALVO quando auto-
rizado pelo ordenamento jurídico;
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como
assistente litisconsorcial;

Elementos da Ação: para que se tenha uma ação será necessário haver partes (pelo
menos um autor e um réu), essas partes pretendem um objeto (que se materializa na ação
pelo pedido). Para que a prestação da tutela jurisdicional lhe seja favorável deverão trazer
fatos consistentes e fundamentá-los juridicamente, ou seja, irão expor a causa de pedir;

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DICA 43
DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
Possui previsão constitucional no art. 5º, LV da CF.

O CPC, também trouxe tal princípio em seu art. 7º, afirmando que cabe ao juiz zelar pelo
efetivo contraditório. Esse contraditório efetivo (também chamado de dinâmico), é di-
ferente do chamado contraditório estático e se firma em três pilares:

Direito de ação e reação/bilateralidade de audiência: é a ideia clássica deste prin-


cípio, sendo basicamente o direito de dizer e desdizer.

Poder de influência: não basta a ação e reação, as partes devem ter o poder de influ-
enciar o ato decisório.

Proibição de decisão surpresa: juiz não pode surpreender as partes com as chamadas
decisões de terceira via, ou seja, juiz não pode decidir com fundamento sobre o qual
não tenha dado às partes oportunidade de manifestação, mesmo se tratando de matéria
sobre a qual deva decidir de ofício. É a previsão do art. 10 do CPC.

A regra é que o contraditório seja antecipado, conforme previsão do art. 9º do CPC.


DICA 44
PRAZOS DO JUIZ

Nos termos do art. 226 do CPC, o juiz proferirá:

os despachos no prazo de 5 dias;

as decisões interlocutórias no prazo de 10 dias;

as sentenças no prazo de 30 dias.

É possível, em qualquer grau de jurisdição, se existir motivo justificado, que o juiz


exceda tais prazos por igual período.
Os prazos do juiz são chamados impróprios, uma vez que mesmo descumpridos não
acarretará em preclusão.

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DIREITO EMPRESARIAL

DICA 45
CONCEITO DE EMPRESÁRIO
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. E mais: Não se considera empre-
sário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa. Qualquer pessoa pode exercer a atividade empresarial, desde que
esteja em pleno gozo da sua capacidade civil, e não esteja impedida por lei. O exercício da
atividade empresarial pressupõe capacidade civil do sujeito que irá exercê-la.

QUESTÃO FGV, 2022.


A fisioterapeuta Alhandra Mogeiro tem um consultório em que realiza seus atendimentos
mas atende, também, em domicílio. Doutora Alhandra não conta com auxiliares ou cola-
boradores, mas tem uma página na Internet exclusivamente para marcação de consultas
e comunicação com seus clientes.
Com base nessas informações, assinale a afirmativa correta.
a. Não se trata de empresária individual em razão do exercício de profissão intelectual
de natureza científica, haja ou não a atuação de colaboradores.
b. Trata-se de empresária individual em razão do exercício de profissão liberal e presta-
ção de serviços com finalidade lucrativa.
c. Não se trata de empresária individual em razão de o exercício de profissão intelectual
só configurar empresa com o concurso de colaboradores.
d. Trata-se de empresária individual em razão do exercício de profissão intelectual com
emprego de elemento de empresa pela manutenção da página na Internet.
Gabarito: a.
Comentário: Ela exerce profissão intelectual, não possui os requisitos de empresária, e
o fato dela divulgar seus serviços no site não a torna empresária.

DICA 46
EMPRESÁRIO INATIVO
A falta de arquivamento pelo empresário durante 10 anos consecutivos na Junta Comer-
cial exige que essa notifique o empresário para se manifestar. Decorrido o prazo atribuído
pela própria Junta Comercial sem manifestação do empresário, a Junta Comercial cancelará
o registro do empresário.
Quando cancelado o registro, o empresário passa a ser considerado irregular e perderá
a proteção ao nome empresarial.
DICA 47
IMPEDIMENTOS
Impedimento é uma impossibilidade pessoal de alguns, em razão da função exercida,
de desempenharem a atividade empresarial. Estão impedidos de a desempenharem os

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falidos até a extinção das obrigações ou, se condenados por crime falimentar, até
cinco anos após a extinção da punibilidade ou reabilitação penal.

São impedidos de exercer empresa:

Magistrados, de acordo com a LOMAN – LC 35/75;

Membros do Ministério Público – Lei 8.625/93;

Servidores públicos federais, nos termos da Lei 8.112/90;

Militares – Lei 6.880/80;

Pessoas condenadas pela pratica de determinados crimes – art. 1011, §1º, CC.
DICA 48
TEORIA GERAL DA EMPRESA: ATIVIDADES ECONÔMICAS CIVIS – OUTROS AGEN-
TES ECONÔMICOS EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE EMPRESÁRIO

Cooperativas:
Por fim, a terceira situação em que atividade econômica civil não será considerada empre-
sarial, conforme previsão expressa da lei:
Cooperativa nunca será considerada atividade empresária, ainda que tenha elemento em-
presa.
Destaca-se: a cooperativa poderá obter lucro, mas esse não poderá ser o principal
fim da mesma. Ainda que a cooperativa se inscrevesse como empresa na Junta comercial,
nunca poderá ser considerada empresária. De acordo com a lei civil (artigo muito cobrado
em provas!):

Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem
por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e,
simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a soci-
edade por ações; e, simples, a cooperativa.

DICA 49
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil) versa, em
seus arts. 15 a 17, sobre a sociedade de advogados, dispondo que ela é uma “(...) socie-
dade simples de prestação de serviço de advocacia (...)” submetida à regulação es-
pecífica prevista na referida lei.
Dessa forma, ainda que haja o elemento empresa (se pensarmos em grandes escritórios
de advocacia, que a pessoalidade do serviço se dilui, parecendo-se mais com uma verda-
deira empresa), a sociedade de advogados não é considerada como sociedade em-
presarial, diante da especialidade do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do
Brasil. A sociedade de advogados é uma sociedade em nome coletivo, em que seus sócios
respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
A Lei 8.906/1994 atualmente permite a constituição de “sociedade unipessoal de advo-
cacia”, isto é, uma sociedade de advogados com apenas um sócio.
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DIREITO PENAL

DICA 49
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Nullum crimen sine praevia lege (não há crime sem lei anterior que o defina)

Não há:
Crime sem lei anterior que o defina;
Pena sem prévia cominação legal.
A elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei;

Divisão do princípio da legalidade: reserva legal + anterioridade da lei penal.


DICA 50
PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL

Somente lei em sentido estrito (formal) pode:


Definir condutas criminosas; e
Estabelecer sanções penais (penas e medidas de segurança).
FIQUE ATENTO!
Não podem estabelecer condutas criminosas nem sanções:
Medidas Provisórias (MP);
Decretos;
Demais diplomas legislativos.
CUIDADO!
MP em matéria penal: pode, se favorável ao réu (STF).
Ex.: descriminalização de condutas.
DICA 51
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
O Direito Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que a sua
intervenção fica condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter subsidi-
ário), observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico
tutelado (caráter fragmentário).

Intervenção do DP fica
condicionada ao fracasso
Subsidiariedade
das demais esferas de
controle
Princípio da intervenção
mínima
Apenas tutela os bens
Fragmentariedade jurídicos mais relevantes

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DICA 52
LEI PENAL NO TEMPO

Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Abolitio criminis: descriminalização da conduta – não necessariamente legaliza a con-


duta. Ex.: adultério.

Efeito penal da sentença condenatória.

Principal Execução da pena


Efeito da sentença
penal condenatória Reincidência,
Secundário antecedentes
criminais, etc

FIQUE ATENTO!
A abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92 do CP - reparação
de dano, perda do mandato, perda do poder familiar, etc.
DICA 53
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO

Em regra, a lei penal brasileira se aplica aos fatos praticados no território nacional;

Excepcionalmente, pode se aplicar a fatos praticados fora do país, são os casos de


extraterritorialidade;

A extraterritorialidade pode ser incondicionada, quando a lei brasileira de aplica em


qualquer hipótese, até mesmo se o agente já tiver sido condenado ou absolvido no exterior,
ou condicionada quando depender de alguns requisitos;

As aeronaves ou embarcações do GOVERNO brasileiro são consideradas extensão


do BRASIL, ou seja, se aplica o princípio da territorialidade.

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PROCESSO PENAL

DICA 54
GARANTIAS DO INVESTIGADO NO INQUÉRITO POLICIAL - COMUNICAÇÃO DA PRI-
SÃO
De acordo com o art. 5º, inciso LXII, da Constituição de 1988 [...] "a prisão de qualquer
pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz compe-
tente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada".
O referido inciso define que a prisão deverá ser publicizada, no sentido de se tornar pú-
blica ao juiz competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada.
Trata-se de um direito de extrema relevância para o Estado Democrático de Direito.
DICA 55
DIREITO AO SILÊNCIO
Segundo o artigo 5º, inciso LXIII, da Constituição de 1988 [...] "o preso será informado de
seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência
da família e de advogado".
Verifica-se que o referido dispositivo constitucional consagra o direito fundamental ao silên-
cio, uma das implicações do princípio nemo tenetur detegere, segundo o qual ninguém
será obrigado a produzir provas contra si, modalidade da autodefesa passiva.
DICA 56
DA INCOMUNICABILIDADE

Conceito: era a possibilidade de que o preso no IP não tivesse contato com terceiros,
em favor da eficiência da investigação.

Requisitos:

Ordem judicial motivada;

Prazo de 3 dias;

Acesso do advogado.

Filtro constitucional: com o advento do art. 136, § 3º, IV, CF que inadmite a incomu-
nicabilidade mesmo no Estado de Defesa, conclui-se que o art. 21 do CPP não foi recepcio-
nado (interpretação lógica).
DICA 57
DO INQUÉRITO POLICIAL
CONCEITO

Conceito: O inquérito consiste num conjunto de diligências visando elucidar os fatos,


as fontes de prova. Além disso, possui caráter preparatório, pois através dele a polícia
investigativa possibilita que o titular da ação penal (ex.: Ministério Público) possa ingressar
com a Ação Penal.

Natureza do inquérito: O inquérito policial possui a natureza de um procedimento


administrativo, preparatório, presidido pela autoridade policial (delegado de polícia). NÃO
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é um processo ou procedimento judicial!

Condução do inquérito: Vejam o art. 2º §1º da Lei 12.830/2013, que prevê que cabe
ao delegado de polícia a condução do inquérito policial, o que reforça a sua natureza
administrativa, e não jurisdicional.
DICA 58
PROCEDIMENTO INDISPONÍVEL
O delegado nunca poderá arquivar o inquérito policial.
Toda investigação iniciada deve ser concluída e encaminhada a autoridade competente.
Memorize!

JAMAIS poderá arquivar o inquérito


Delegado
policial

DICA 59
VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL
Não deixe de fazer a redação LITERAL do art. 155 do CPP!!

FORÇA PROBATÓRIA DO INQUÉRITO POLICIAL (ARTIGO 155, CPP)

São colhidos no inquérito policial, Sozinhas, NÃO podem


ELEMENTOS DE
sem a observância do embasar a
INFORMAÇÃO
contraditório. condenação.

São aquelas produzidas sob o São elas que servem


contraditório judicial, durante a para embasar a
PROVAS instrução criminal. condenação.

ELEMENTOS São elementos que, embora


São eles:
MIGRATÓRIOS colhidos durante o inquérito
policial, podem servir para 1) provas cautelares;
embasar a condenação.
2) provas não
repetíveis;
3) provas antecipadas.

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DIREITO DO TRABALHO

DICA 60
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
É uma das fontes autônomas do Direito do Trabalho, o sindicato que representa os em-
pregados negocia com o sindicato que representa os empregadores. Logo, de uma forma
mais resumida, a Convenção Coletiva de Trabalho é uma forma de solução de conflitos
entre categorias profissional e econômica.

QUESTÃO SIMULADA:
O sindicato dos bancários faz uma negociação com o sindicato dos banqueiros. Logo,
estamos diante de uma Convenção Coletiva de Trabalho, que é uma:
a) Jurisprudência
b) Fonte heterônoma
c) Fonte autônoma
d) Sentença normativa
Gabarito: Letra C

DICA 61
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO

Constante no art. 764 da CLT, este princípio visa evitar o litígio. Havendo, portanto,
sucesso na conciliação, dali nascerá um termo de conciliação, que posteriormente será la-
vrado. E é importante que você saiba que A Lei 9.958/2000 normatiza a existência das
chamadas Comissões de Conciliação Prévia, que tem como base este princípio. Um
ponto de extrema importância também é necessário, na conciliação, que as partes estejam
representadas por advogados diferentes. Veja o que a CLT diz sobre isto:

“Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição
conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§ 1º As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
§ 2º Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.”

E não esqueça: Ao ser concluída a conciliação, esta vai se tornar irrecorrível, exceto em
casos onde há prestações devidas à Previdência Social, conforme traz o artigo 831 da CLT.
DICA 62
OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

Existem algumas informações de suma importância sobre a OIT: Ela tem personalidade
própria e independente, fazendo parte da Organização das Nações Unidas como órgão
especializado, com sua autonomia administrativa, financeira e de decisão. De uma forma
mais resumida e simplificada: Ela é uma pessoa jurídica de direito público internacio-
nal e de caráter permanente.
É entidade paraestatal? Não, pois não tem características de entidade supraestatal.
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Importante: é necessário que você saiba que a OIT realiza suas atividades por inter-
médio de 3 órgãos, que são:

Conferência Internacional do Trabalho.

Conselho de Administração.

Repartição (ou Oficina) Internacional do Trabalho.


DICA 63
ACORDO COLETIVO DE TRABALHO
É o acordo pactuado entre uma ou mais empresas e o sindicato representativo dos
trabalhadores daquela base territorial. Aplica-se tão somente às empresas signatárias e
aos seus respectivos empregados (art. 611, § 1º da CLT). Vamos ver um pequeno exemplo
a seguir:

O sindicato dos empregados da categoria X do Estado Alfa realizam negociações fervo-


rosas com empresa ZZZ, que também fica no Estado Alfa. A negociação feita é o Acordo
Coletivo de Trabalho, que valerá apenas para os empregados daquela empresa, que fica no
Estado Alfa.
As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre terão prevalência sobre
as estipuladas em convenção coletiva de trabalho, conforme traz o artigo 620 da CLT. Fique
atento a isto.
DICA 64
TRABALHO AVULSO
No trabalho avulso, temos o trabalho prestado de forma esporádica, por pouco tempo
e a vários tomadores (sendo é vedada a contratação direta do trabalhador pelo tomador
dos serviços), sem que se tenha a fixação a qualquer um deles. Mas atente-se ao seguinte
fato: O trabalho avulso é feito de forma necessária por intermédio de alguma entidade
específica, o que faz com que a relação também seja necessariamente triangular, envol-
vendo o fornecedor de mão de obra (entidade intermediária), o trabalhador avulso e o to-
mador do serviço.

fornecedor de mão de obra (entidade intermediária)

trabalhador Tomador do
avulso serviço

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DICA 65
EMPREGADO DOMÉSTICO
Regulados pela Lei Complementar n. 150/2015, segundo a qual é empregado doméstico
“aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de
finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais
de 2 (dois) dias por semana”. É proibida a contratação da pessoa menor de 18 anos para
desempenho de trabalho doméstico conforme traz o artigo 1º, parágrafo único da Lei Com-
plementar n. 150/2015.

ATENÇÃO!

O empregador doméstico NÃO PODE ser pessoa jurídica, mas somente pode ser pes-
soa física.

O zelador pode ser considerado como empregado doméstico?


Não. A Lei 2.757/1956 excluiu porteiros, faxineiros, zeladores e serventes de prédios de
apartamentos residenciais desta classificação, todavia desde que laborem a serviço da ad-
ministração do edifício, das regras específicas do trabalho doméstico, e por isto são consi-
derados como trabalhadores urbanos, sendo aplicáveis a eles todos os direitos que estão
descritos no art. 7º da CF/88.
DICA 66
EMPREGADO RURAL
Empregado rural é o trabalhador que labora, em uma propriedade rural ou prédio rús-
tico, de forma contínua e mediante o pagamento de remuneração, conforme pode ser
devidamente constatado no art. 2º da Lei n. 5.889/73. Lembrando sempre que os direitos
do trabalhador rural são iguais aos do trabalhador urbano, segundo a CF/88.

São requisitos para que o trabalhador seja considerado rural:

Que o trabalho seja desenvolvido para empregador rural;

Que o trabalho seja desenvolvido em propriedade rural ou prédio rústico.


DICA 67
AERONAUTAS E AEROVIÁRIOS

Apesar de serem regidos por uma legislação própria, é necessário que você saiba que
limitações temporais imposta pela legislação, que são:

Tripulação mínima ou simples: 11 horas (máximo de 10 horas o tempo de voo);

Tripulação composta: 14 horas (máximo de 12 o tempo de voo);

Tripulação de revezamento: 20 horas (máximo de 17 horas o tempo de voo).


Dica: voo noturno = voo feito entre o pôr do sol e o nascer do sol.
IMPORTANTE: O exercício da profissão de aeronauta um exercício laboral privativo de
brasileiros, mas há as exceções previstas no Código Brasileiro de Aeronáutica.
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PROCESSO DO TRABALHO

DICA 68
IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS

O artigo 893, § 1º traz esta disposição, dizendo que são incabíveis recursos de deci-
sões proferidas no decurso do processo, devendo a parte prejudicada esperar que seja
devidamente proferida a decisão final para somente aí dela recorrer. Este artigo afirma o
seguinte:

“Art. 893, § 1º Os incidentes do processo serão resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal,
admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em re-
cursos da decisão definitiva.”
Em outras palavras, se faz necessário que haja uma decisão definitiva para que assim se
interponha um recurso, não cabendo interposição de recursos diante de uma decisão inter-
locutória.
Mas cuidado, o TST entende que a decisão pode ser impugnada de forma imediata
quando esta afrontar súmula ou orientação jurisprudencial do TST. Vejamos a se-
guir:

SÚMULA 214 DO TST

Decisão interlocutória - Irrecorribilidade. Na Justiça do Trabalho, nos termos do art.


893, § 1°, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso de imediato, salvo
nas hipóteses de decisão:
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial
do Tribunal Superior do Trabalho;
b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para
Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o
disposto no art. 799, § 2. °, da CLT.

DICA 69
PREPOSTO
O preposto é uma pessoa que irá representar outrem na audiência, e ele não precisa
ser empregado do empregador, necessitando ter conhecimento dos fatos ali trabalha-
dos. É preciso também que o preposto apresente uma carta devidamente assinada pelo
representante legal da reclamada ou pelo empregador pessoa física.
O preposto não precisa ser empregado, mas precisa ter uma carta assinada pelo que ele
vai representar e também conhecer o caso ali tratado.

Sobre a não necessidade do preposto ser empregado: O TST já se posicionou neste


ponto. Tal determinação acaba por deixar a Sumula 377 do TST desatualizada.

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DICA 70
PRINCÍPIO DA ORALIDADE
Um dos principais princípios ligados à audiência, sendo assim de suma importância. O
princípio da oralidade pode ser visto no artigo 847 da CLT, por exemplo. Mas atenção:

Este princípio encontra-se em variados momentos processuais. Vejamos a seguir:

PRINCÍPIO DA ORALIDADE Defesa do reclamado- verbal-


Deve ser apresentada em audi-
ência, em até 20 minutos

PRINCÍPIO DA ORALIDADE Razões finais- verbal- até 10 mi-


nutos para cada parte

PRINCÍPIO DA ORALIDADE Petição inicial- verbal- distribuição e


posterior redução a termo

DICA 71
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Faz parte da organização da Justiça do Trabalho. O TST (Tribunal Superior do Trabalho),
tem 27 ministros, a sua nomeação é feita pelo Presidente da República e necessário
que haja a devida aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, por meio de
uma sabatina. Esses ministros devem ter mais de 35 e menos de 70 anos.

Órgãos que funcionam junto ao TST:

Escola Nacional de Forma-


Conselho Superior da
ção e Aperfeiçoamento de
Justiça do Trabalho
Magistrados do Trabalho

ATENÇÃO!

Destes 27 Ministros, um quinto das vagas será reservado aos membros da Advo-
cacia e do Ministério Público, o que é o “quinto constitucional”. E importante: No
TST são julgados: Recurso de revista, Recurso Ordinário e embargos ao TST.

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DIREITO ELEITORAL

DICA 72
QUEM NÃO PODE SE ALISTAR COMO ELEITOR?

Não podem alistar-se eleitores:

os analfabetos;

os que não saibam exprimir-se na língua nacional;

os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos.


DICA 73
ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

São órgãos da Justiça Eleitoral:

O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo


o País;

um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante pro-


posta do Tribunal Superior, na Capital de Território;

juntas eleitorais;

juízes eleitorais.
DICA 74
NO ÂMBITO ELEITORAL, O QUE ACONTECE COM OS JUÍZES AFASTADOS POR MO-
TIVO DE LICENÇA FÉRIAS E LICENÇA ESPECIAL?
Os juízes afastados por motivo de licença férias e licença especial, de suas funções na Jus-
tiça comum, ficarão automaticamente afastados da Justiça Eleitoral pelo tempo correspon-
dente exceto quando com períodos de férias coletivas, coincidir a realização de eleição,
apuração ou encerramento de alistamento.
Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos
decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais,
ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau,
de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.

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DIREITO FINANCEIRO

DICA 75
CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO

Segundo o doutrinador Luiz Emygdio F. da Rosa Júnior:


“Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que estuda o ordenamento jurídico das fi-
nanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade financeira e que se
estabeleceram entre o Estado e o particular.”

Então, para ficar mais esquematizado, Direito Financeiro:

É um ramo do Direito Público.

Estuda o ordenamento jurídico que rege as finanças do Estado e suas relações jurídicas,
e também as relações que se estabeleceram entre o Estado e o particular.

O Direito Financeiro não estuda relações do particular com outro particular.


DICA 76
BANCO CENTRAL- ESTRUTURA

O Banco Central é dirigido por sua Diretoria Colegiada, composta pelos seguintes inte-
grantes, todos indicados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado:

Presidente

Diretora de Administração

Diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos

Diretor de Fiscalização

Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução

Diretor de Política Econômica

Diretor de Política Monetária

Diretor de Regulação

Diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DICA 77
PRINCÍPIOS UNIVERSAIS

A Seguridade Social contempla 3 princípios universais:

Solidariedade – Contribuição de uma “massa” da sociedade em prol da minoria.

Proteção ao segurado – Proteção ao menos favorecido;

Vedação ao retrocesso social – Os direitos sociais não poderão ter abrangência res-
tringida e quantidade reduzida, visando garantir o mínimo existencial;
Mnemônico: SÓ PROVE!

SO Solidariedade

PRO Proteção

VE Vedação

DICA 78
BENEFICIOS EM ESPÉCIE – BENEFICIO DE PROTEÇÃO À FAMÍLIA E À MATERNI-
DADE

Este tipo de benefício concedido engloba:

Auxílio-reclusão – Pago aos dependentes do segurado de baixa renda que esteja cum-
prindo pena em regime fechado.

Pensão por morte – Pago aos dependentes do segurado falecido (cônjuge, com-
panheiro, filho ou irmão menor de 21 anos de idade, ou se maior de 21 anos e inválido,
pais.

Salário-maternidade - Pago aos segurados em caso de nascimento, adoção ou


guarda judicial e ainda, em caso de aborto espontâneo. Poderá ser pago ao pai que ficar
viúvo após o parto da criança.

Salário-família - Pago aos trabalhadores de baixa renda que tenham filhos de


até 14 anos ou inválidos.

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