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RESUMO ABSTRACT
INTRODUÇÃO
1. CONCEITOS
Tal ramo cresceu de forma muito rápida no Brasil, a ponto de em 2017 ser
criada a AB2L, naquela oportunidade com 20 associadas e atualmente, segundo seu
próprio site com mais de 600 associados, e que de forma organizada propõe
transformar o Direito Brasileiro atuando na educação do mercado, organização e
incentivo à interação entre o ambiente tecnológico e o jurídico, no qual propõe que os
profissionais do direito deixem funções repetitivas que não exigem esforço intelectual
para softwares, proporcionando mais tempo para os profissionais se dedicarem nas
atividades mais complexas e que exigem capacidades da área afetiva.
Este é um assunto do qual a OAB tem cada dia mais discutido sobre quais os
limites do marketing jurídico e os impactos nas questões éticas profissionais que as
plataformas digitais podem causar. Diante desse cenário, o Conselho Federal da OAB
publicou o Provimento 205/2021, dispondo sobre a publicidade e a informação da
advocacia, no qual há uma preocupação em regular mais especificamente sobre
como deve ser a publicidade profissional.
Cabe ressaltar o Caput e o § 1º do Art 3º, que ratifica a publicidade sóbria,
informativa e discreta.
Art. 3º A publicidade profissional deve ter caráter meramente informativo e
primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de
clientela ou mercantilização da profissão, sendo vedadas as seguintes
condutas:
§ 1º Entende-se por publicidade profissional sóbria, discreta e informativa a
divulgação que, sem ostentação, torna público o perfil profissional e as
informações atinentes ao exercício profissional, conforme estabelecido pelo §
1º, do art. 44, do Código de Ética e Disciplina, sem incitar diretamente ao
litígio judicial, administrativo ou à contratação de serviços, sendo vedada a
promoção pessoal.
Em 2022, a OAB-SP publicou edital de criação do “Marketplace de Legaltechs
da OAB SP”, a fim de credenciar empresas de tecnologia, consultorias e legaltechs
que quisessem ofertar serviços aos profissionais daquela seccional, numa ação de
estímulo ao empreendedorismo e à inovação, demonstrando que a OAB não é contra
as legaltechs.
3. O CASO LIBERFLY
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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