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Superior Tribunal de Justiça

EDcl no AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.808.684 - SP


(2021/0001831-9)

RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER


EMBARGANTE : GILSON ITAMAR PELISSARI
ADVOGADOS : PERCIVAL STEFANI BRACHINI DE OLIVEIRA - SP329645
VICENTE AMÊNDOLA - SP430692
EMBARGADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO


AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO NO
ACÓRDÃO EMBARGADO. INOCORRÊNCIA. EMBARGOS REJEITADOS.
I - São cabíveis embargos declaratórios quando houver, na decisão embargada,
contradição, omissão ou obscuridade a ser sanada. Podem também ser admitidos para a
correção de eventual erro material, consoante entendimento preconizado pela doutrina e
pela jurisprudência, sendo possível, excepcionalmente, a alteração ou modificação do
decisum embargado.
II - Mostra-se evidente a busca indevida de efeitos infringentes, em virtude da
irresignação decorrente do resultado do julgamento que desproveu o agravo regimental
pois, na espécie, à conta de omissão no decisum, pretende o embargante a rediscussão
de matéria já apreciada.
Embargos de declaração rejeitados.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,


acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade,
rejeitar os embargos.
Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Reynaldo Soares da Fonseca,
Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 06 de abril de 2021(Data do Julgamento)

Ministro FELIX FISCHER


Relator

Documento: 2039259 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 15/04/2021 Página 1 de 4
Superior Tribunal de Justiça
EDcl no AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.808.684 - SP
(2021/0001831-9)

RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER


EMBARGANTE : GILSON ITAMAR PELISSARI
ADVOGADOS : PERCIVAL STEFANI BRACHINI DE OLIVEIRA - SP329645
VICENTE AMÊNDOLA - SP430692
EMBARGADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO FELIX FISCHER: Trata-se de embargos de


declaração no agravo interno no agravo em recurso especial opostos por GILSON
ITAMAR PELISSARI em face do v. acórdão proferido pela eg. Quinta Turma.

Consta dos autos que o MM. Juízo Federal de 1º Grau condenou o ora
recorrente como incurso nas sanções do art. 155, § 4º, inciso IV (por duas vezes), e do art.
155, § 4º, inciso IV, c.c. o art. 14, inciso II, (por duas vezes), na forma do art. 71, caput,
todos do Código Penal, à pena total de 3 (três) anos, 6 (seis) meses e 20 (vinte) dias de
reclusão, em regime inicial fechado, mais 17 dias-multa (fls. 642-670).

O eg. Tribunal de origem, em decisão unânime, negou provimento ao recurso


de apelação criminal ali interposto pela Defesa, para manter a sentença condenatória
recorrida (fls. 768-773). Eis a ementa do acórdão:

"APELAÇÃO - furtos qualificados. Demonstração de


autoria com segurança. Prova testemunhal que se ajusta à admissão no
IP, bem como a gravação de câmera de vigilância, interceptação
telefônica, demonstração de localização. Detalhes que são próprios da
conduta de cada apelante e dizendo respeito às suas participações.
Ameaças ensaiadas de modo a que realizassem aqueles
crimes que não foram demonstradas. Confronto de valoração entre prova
testemunhal, pessoa que pode sofrer processo por falso testemunho e no
caso de policial até perder o cargo, e acusados que não são obrigados a
responder perguntas e não têm compromisso com a verdade (o que não
implica em direito de mentir), que valoriza aqueles que têm compromissos.
Prova suficiente de autoria para cada conduta. GILSON furtava, com
apoio logístico de APARECIDA e WALDEMAR, que o acompanhavam.
ELSON que recebia e solicitava os tratores. Participação de monta para
cada um deles, no mesmo patamar. Art. 59, CP, cumprido. Regime
prisional com previsão legal.
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NEGADO PROVIMENTO AOS RECURSOS."

Sobreveio recurso especial, interposto com fulcro nas alíneas a e c do


permissivo constitucional, no qual se alega ocorrência de dissídio jurisprudencial, por violação
aos arts. 33, § 2º, alínea c, 44 e 59, todos do Código Penal (fls. 779-789).

Apresentadas as contrarrazões (fls. 930-936), o especial foi inadmitido na


origem pelos seguintes fundamentos: a) aplicação da Súmula n. 283/STF; b) não
comprovação do dissídio jurisprudencial; c) incidência da Súmula n. 7/STJ; e d) aplicação
da Súmula n. 518/STJ (fls. 949-951).

Contra tal decisão, foi interposto o respectivo agravo, no qual o agravante


repisou os argumentos anteriormente expendidos no apelo nobre (fls. 957-969).

Em decisão de fls. 1.018-1.019, a d. Presidência deste Superior Tribunal não


conheceu do agravo, ante a ausência de impugnação aos fundamentos da decisão de
admissibilidade.

Nas razões do agravo regimental, a Defesa fez um resumo fático do que


acontecido nos autos (fls. 1.022-1.034). Aduziu, ainda, que:

a) "[...] a Constituição Federal no artigo 5º, inciso LV, garante aos


acusados em geral “o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes”. Trata-se, como é cediço, de importante garantia fundamental do cidadão —
ao lado do devido processo legal (art. 5º, inc. LIV) — que resulta frustrada não apenas
pela impossibilidade de o Colegiado debruçar-se sobre o tema posto, mas por impedir a
realização de sustentação oral e, assim, de infirmar os termos da pretensão punitiva,
ainda mais em matéria penal" (fl. 1.025).

b) "O agravo em recurso especial combateu todos os fundamentos


contrários a legislação federal ou jurisprudência, pormenorizando todos os fundamentos
que mereciam modificação, posto isso todos os fundamentos foram impugnados, não
incidindo na súmula supracitada" (fl. 1.027).

c) Deve ser realizada a "SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE


LIBERDADE EM RESTRITIVA DE DIREITO" (fl. 1.028), pois "[n]o presente caso, o
quantum de pena aplicada está dentro do parâmetro estabelecido no inciso I, ou seja,
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menor que quatro anos, bem como, o crime do qual foi condenado não foi praticado com
violência ou grave ameaça à pessoa" (fl. 1.029).

d) Deve ser alterado o "REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA


PENA" (fl. 1.030), tendo em vista que "[...] os argumentos utilizados pelo M.M. Juiz de
Piso e dos Nobres Desembargadores Julgadores para a aplicação de regime prisional
mais severo são todos elementos constitutivos do tipo penal, não revelando qualquer
aspecto ligado intimamente a personalidade do agente" (fl. 1.032).

Pugnou, ao final, pela apresentação do recurso ao colegiado.

Pelo despacho de fl. 1.038, foi determinada a redistribuição dos autos.

Conforme Termo de Distribuição e Encaminhamento de fl. 1.041, o feito foi


a mim redistribuído.

O d. representante do Ministério Público Federal manifestou-se pelo não


conhecimento do agravo regimental (fls. 1.043-1.046), conforme ementa a seguir transcrita:

"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM


RECURSO ESPECIAL. FURTOS QUALIFICADOS EM
CONTINUIDADE. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA
AOS FUNDAMENTOS DO DESPACHO QUE NEGOU
SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. SÚMULA STJ Nº 182.
PRECEDENTES: PARECER PELO NÃO CONHECIMENTO DO
AGRAVO REGIMENTAL."

A eg. Quinta Turma deste Superior Tribunal de Justiça, em decisão unânime,


não conheceu do agravo regimental, nos termos da ementa a seguir transcrita (fl. 1.052):

"PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO


REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FURTOS
QUALIFICADOS CONSUMADO E TENTADO. AUSÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA.
SÚMULA N. 182/STJ. INCIDÊNCIA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO A
PRINCÍPIOS E A DISPOSITIVOS DE EXTRAÇÃO CONSTITUCIONAL,
EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL. VIA INADEQUADA, AINDA QUE
PARA FINS DE PREQUESTIONAMENTO. COMPETÊNCIA DO STF.
SUSTENTAÇÃO ORAL. PLEITO DE REALIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
ART. 159, IV, DO RISTJ.
I - A ausência de impugnação a todos os fundamentos da
decisão que não conheceu do agravo em recurso especial atrai, in casu, a
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incidência do óbice da Súmula n. 182/STJ.
II - Não compete a este eg. Superior Tribunal de Justiça se
manifestar sobre violação a princípios ou a dispositivos de extração
constitucional, ainda que para fins de prequestionamento, sob pena de
usurpação da competência do STF (Precedentes).
III - Não é cabível pedido de sustentação oral em sede de
agravo regimental, a teor do disposto no art. 159 do Regimento Interno do
Superior Tribunal de Justiça.
Agravo regimental não conhecido.

Daí a oposição dos presentes embargos de declaração, por meio dos quais
se alega, em síntese, ocorrência de omissão no acórdão embargado, ao argumento de que "Há
de haver exame dos fundamentados estipulados pelo Embargante, justificando, empós
disto, por qual(is) motivo(s) fora(m) desacolhido(s), o que não foi feito" (fl. 1.065).

É o relatório.

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EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE
OMISSÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO.
INOCORRÊNCIA. EMBARGOS REJEITADOS.
I - São cabíveis embargos declaratórios quando
houver, na decisão embargada, contradição, omissão
ou obscuridade a ser sanada. Podem também ser
admitidos para a correção de eventual erro material,
consoante entendimento preconizado pela doutrina e
pela jurisprudência, sendo possível, excepcionalmente,
a alteração ou modificação do decisum embargado.
II - Mostra-se evidente a busca indevida de
efeitos infringentes, em virtude da irresignação
decorrente do resultado do julgamento que desproveu o
agravo regimental pois, na espécie, à conta de omissão
no decisum, pretende o embargante a rediscussão de
matéria já apreciada.
Embargos de declaração rejeitados.

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO FELIX FISCHER: A irresignação não merece


acolhida.

Como cediço, são cabíveis embargos declaratórios quando houver na decisão


embargada qualquer contradição, omissão ou obscuridade a ser sanada. Podem também
ser admitidos para a correção de eventual erro material, consoante entendimento
preconizado pela doutrina e jurisprudência, sendo possível, excepcionalmente, a alteração ou

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modificação do decisum embargado.

Contudo, ao contrário do que mencionado no presente reclamo, não há, no


decisum embargado, qualquer omissão a ser sanada.

Neste Superior Tribunal, o agravo regimental no agravo em recurso


especial não foi conhecido pelos seguintes fundamentos:

"[...] nas razões deste agravo regimental, o recorrente limita-se a tecer um


resumo histórico do feito e a reiterar os argumentos expendidos quando da interposição
dos recursos anteriores, deixando de desincumbir-se do ônus de infirmar o único
fundamento da decisão monocrática recorrida que pretende desconstituir, qual seja, a
ausência de impugnação aos fundamentos da decisão que inadmitiu o apelo nobre.
Com efeito, em que pese tenha se esforçado em traçar todo o contexto
histórico do caso, o recorrente, enfatize-se, não refuta fundamento utilizado para não
conhecer do agravo em recurso especial.
Conforme consignado pelo d. representante do Ministério Público Federal,
em sua manifestação (fl. 1.044, grifos no original):

"4. Preliminarmente, o presente recurso não deve ser conhecido, eis que,
embora tempestivo, o agravante deixou de atender aos pressupostos legais exigíveis,
destarte, atraindo a incidência da Súmula STJ nº 182.
5. Da leitura da petição de agravo regimental (fls. 1022/1033), constata-
se que, aos moldes das razões deduzidas no agravo primígeno (fls. 957/972), novamente
não se enfrenta o conjunto dos fundamentos assentados na decisão que não conheceu
do agravo em recurso especial, limitando-se o agravante a reafirmar, genericamente, a
adequação do recurso interposto, dando ensejo à aplicação do enunciado da Súmula
STJ nº 182."

Tal circunstância, como cediço, atrai, in casu, a aplicação do enunciado


da Súmula n. 182 desta Corte Superior de Justiça, que dispõe, verbis: "É inviável o
agravo do art. 545 do CPC que deixa de atacar especificamente os fundamentos da
decisão agravada".
Assim, verificada esta hipótese — ausência de impugnação dos
fundamentos da decisão agravada — o recurso não merece ser conhecido, conforme
remansosa jurisprudência desta Corte, v.g.:
Nesse sentido, confiram-se:

"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. VIOLAÇÃO INOCORRENTE. AUSÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA
182/STJ. APLICAÇÃO POR ANALOGIA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
CONHECIDO.
1. Não há maltrato ao princípio da colegialidade, pois, consoante
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disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno desta Corte, o relator
deve fazer um estudo prévio da viabilidade do recurso especial, além de analisar se a
tese encontra plausibilidade jurídica, uma vez que a parte possui mecanismos
processuais de submeter a controvérsia ao colegiado por meio do competente agravo
regimental. Ademais, o julgamento colegiado do recurso pelo órgão competente
supera eventual mácula da decisão monocrática do relator.
2. Cabe ao agravante, nas razões recursais, atacar especificamente os
fundamentos da decisão agravada, sendo inviável o regimental que deixa de fazê-lo ou
apenas formula alusões genéricas aos motivos que conduziram ao não conhecimento
do agravo em recurso especial. Incidência da Súmula 182/STJ.
3. Agravo regimental não conhecido" (AgRg no AREsp n. 1.021.378/MG,
Rel. Quinta Turma, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe de 5/4/2017).

Diante do exposto, não conheço do agravo regimental." (fls. 1.052-1.062)

Verifica-se, portanto, que, ao contrário do que mencionado pelo ora


embargante no presente reclamo, o acórdão recorrido não padece de qualquer omissão,
porquanto explicitou, fundamentadamente, os motivos pelos quais desproveu o agravo
regimental trazido à sua análise.

Rejeito, portanto, os embargos de declaração.

É o voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA

EDcl no AgRg no
Número Registro: 2021/0001831-9 PROCESSO ELETRÔNICO AREsp 1.808.684 /
SP
MATÉRIA CRIMINAL

Números Origem: 0002331-60.2015.8.26.0185 00023316020158260185 200/2015 2002015


23316020158260185 81/2015 812015

EM MESA JULGADO: 06/04/2021

Relator
Exmo. Sr. Ministro FELIX FISCHER
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RIBEIRO DANTAS
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. ÁUREA M. E. N. LUSTOSA PIERRE
Secretário
Me. MARCELO PEREIRA CRUVINEL

AUTUAÇÃO
AGRAVANTE : GILSON ITAMAR PELISSARI
ADVOGADOS : PERCIVAL STEFANI BRACHINI DE OLIVEIRA - SP329645
VICENTE AMÊNDOLA - SP430692
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORRÉU : APARECIDA CORRÊA DE OLIVEIRA CABRERA
CORRÉU : WALDEMAR CABRERA FERNANDES
CORRÉU : ELSON MARTINS DA SILVA

ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes contra o Patrimônio - Furto Qualificado

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
EMBARGANTE : GILSON ITAMAR PELISSARI
ADVOGADOS : PERCIVAL STEFANI BRACHINI DE OLIVEIRA - SP329645
VICENTE AMÊNDOLA - SP430692
EMBARGADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos."
Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas
e Joel Ilan Paciornik votaram com o Sr. Ministro Relator.

Documento: 2039259 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 15/04/2021 Página 9 de 4

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