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Após o período de Talião, seguiu a Lei das XII Tábuas, sendo criada no
Império Romano, um momento em que a sociedade já reconhecia que
havia uma figura de autoridade similar ao Estado nos dias atuais. Desta
forma chegou-se à conclusão de que reparar o dano mediante
prestação em pecúnia seria muito mais benéfico a ambas as partes,
uma vez que a retaliação existente em razão da lei de Talião não era
benéfica para nenhuma das partes, apenas causando um duplo dano
às partes.
O código civil traz em seu artigo 927 que aquele que violar direito ou
causar prejuízo a outrem fica obrigado a repará-lo, e ao se falar em
matéria de direito civil a reparação é sempre monetária. Por se tratar
de uma sociedade capitalista, o dinheiro faz a economia girar, desta
forma, o modo mais “justo” de se reparar alguém é uma reparação
pecuniária, sendo esta proporcional ao prejuízo causado pelo autor do
dano, não tendo necessariamente que haver dolo, sendo a culpa,
muitas vezes o suficiente para gerar a necessidade de reparação à
vítima.
O artigo 186 do Código Civil que o sujeito que causar dano a alguém,
seja por negligência, imprudência ou imperícia está cometendo ato
ilícito, e ao cometer ato ilícito este deve reparar o sujeito que sofreu o
dano, mesmo que este seja exclusivamente de caráter moral.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS