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AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DE

CARUARU

PAULA VANESSA DA SILVA XAVIER, brasileira, inscrita no CPF sob o n° 083.307.394-


06, e RG sob o nº 20020066023260, residente e domiciliada na Av. Central, nº 155, bairro
Petrópolis, Caruaru/PE, vem, perante Vossa Excelência, através de seu advogado, com
endereço abaixo impresso, de acordo com instrumento de mandato em anexo, onde deverá
receber intimações, propor a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

Contra a TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES S/A (TAP AIR


PORTUGAL), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n°
33.136.896/000190, localizada na rua Ribeiro de Brito, nº 573, sala 612, bairro de Boa Viagem,
Recife/PE, CEP: 51021310, em razão dos fatos e fundamentos a seguir expostos.

I- DA BREVE NARRATIVA DOS FATOS

Em 02/08/2020, a autora embarcou de Milão com destino a Recife (voo TP 2606),


através da companhia Aérea TAP, doravante denominada demandada (comprovante anexo).
Ocorre que, ao chegar ao seu destino final, a autora foi surpreendida com a notícia de extravio
de sua bagagem. Vale salientar, desde já, que por se tratar de um retorno de uma viagem de
lazer ao exterior, sua bagagem trazia muitas compras, lembranças e presentes para os familiares
(notas de compras em anexo).

Na tentativa de solucionar o problema acima descrito, a autora buscou de todas as


formas localizar sua bagagem, chegando, inclusive, a registrar uma reclamação formal perante
a empresa notificada (Doc. Anexo - registro de extravio TP 560601).

Após um longo período de tempo e desgaste emocional, seus pertences foram finalmente
localizados. Entretanto, apesar de estar em posse de suas malas a autora percebeu que
vários itens pessoais haviam sido furtados de seu interior, quais sejam:
Nesse sentido, é importante destacar, desde já, que o contrato de transporte consiste em
obrigação de resultado, pelo qual a companhia aérea é obrigada a executar o serviço de forma
satisfatória, ressaltando-se que a sua responsabilidade é objetiva, na forma do artigo 14 do
Código de Defesa do Consumidor, sendo desnecessária a comprovação da culpa, bastando a
demonstração do nexo causal entre o dano e a conduta do fornecedor do serviço para que haja
a obrigação de reparar os danos causados.

Ainda é válido dizer que no serviço de transporte, o transportador tem o dever de


conduzir o passageiro, e sua bagagem, INCÓLUMES, no tempo e modo previstos, até seu
destino.

Na situação ora relatada, a autora desconhece a razão pela qual ocorreu o extravio de
sua bagagem e, até o presente momento, não tem conhecimento da localização de seus
pertences. Em contrapartida, a companhia aérea demandada, apesar de contatada por diversas
formas, inclusive pelo PROCON do município de Caruaru/PE (Comprovante anexo), sequer se
posicionou acerca do ocorrido, deixando a autora sem resposta ou qualquer tipo de solução.

Diante ao exposto, é notório que a situação narrada configura evidente falha na


prestação dos serviços por parte da empresa demandada, restando também evidenciado o
prejuízo material que sofreu a autora, que, conforme a tabela anteriormente apresentada,
alcança o montante de R$ 14.040,30 (catorze mil e quarenta reais e trinta centavos).

Sendo assim, considerando todas as tentativas infrutíferas de resolver a situação


extrajudicialmente, busca-se a Tutela Jurisdicional para a solução da presente demanda e
reparação dos danos morais e materiais suportados.

II- DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

1. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Inicialmente verificamos que se trata o presente caso de uma relação de consumo, sendo
amparada pela Lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores e
consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria probatória.

Tal legislação faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em favor


do consumidor conforme seu art. 6º, VIII:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;

Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o legislador
conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de, presentes o requisito da
verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for hipossuficiente, poder inverter o
ônus da prova.

Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte


autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como
certo seu deferimento.

Além do mais, para que não restem dúvidas acerca da aplicação da legislação
consumerista ao presente caso, segue abaixo um julgado onde há o reconhecimento expresso
da incidência do CDC em casos semelhantes a este, envolvendo extravio de bagagem em ações
indenizatórias. Vejamos.
EXTRAVIO DE BAGAGEM – aplicação do CDC – inversão do ônus da
prova - comprovação do despacho da bagagem – má prestação do serviço
– demora para a devolução – gastos extras – dano moral configurado –
sentença mantida – recorrente condenada em honorários advocatícios que
fixo em 10% sobre o valor da condenação.
(TJ-SP - RI: 10004484620208260004 SP 1000448-46.2020.8.26.0004,
Relator: Virgínia Maria Sampaio Truffi, Data de Julgamento: 05/04/2021,
1ª Turma Recursal Cível, Data de Publicação: 05/04/2021).

Portanto, em virtude de todo o exposto, requer que seja determinada a inversão do ônus
probatório como medida de inteira justiça!

2. DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA DEMANDADA PELA


FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

Conforme posicionamento adotado por diversos tribunais pátrios, inclusive o Superior


Tribunal de Justiça, a responsabilidade civil das companhias aéreas em decorrência da má
prestação de serviços em casos de extravio de bagagens, subordina-se ao Código de Defesa do
Consumidor, ensejando responsabilidade objetiva do transportador.

A Lei 8.078/90, em seu artigo 14, indica de forma clara a aplicação do instituto da
responsabilidade objetiva aos fornecedores de serviços por danos causados aos consumidores,
como o caso dos autos. Vejamos:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência


de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor
dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes,
entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
§ 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros.
No caso em tela, é incontroverso o extravio da bagagens da autora (em virtude de
todo o acervo probatório), estando a referida parte privada há mais de nove meses de ter
acessos a boa parte de seus pertences, o que demonstra a flagrante negligência na
prestação do serviço pela demandada que em nenhum momento esclareceu o ocorrido ou
apresentou qualquer tipo de solução para o problema enfrentado pela autora.

Nesse sentido, é importante reiterar que o contrato de transporte consiste em obrigação


de resultado, pelo qual a companhia aérea é obrigada a executar o serviço de forma satisfatória.
Ou seja, o transportador tem o dever de conduzir o passageiro e SUA BAGAGEM
INCÓLUMES, no tempo e modo previstos, até seu destino.

Corroborando o que vem sendo dito, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em


julgamento de caso semelhante ao ora discutido, firmou o seguinte entendimento. Vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - TRANSPORTE


AÉREO INTERNACIONAL - RESPONSABILIDADE OBJETIVA E
SOLIDÁRIA - EXTRAVIO DE BAGAGEM - DANOS MORAIS
INDENIZÁVEIS - ARBITRAMENTO. A responsabilização civil impõe
àquele que causar dano a outrem o dever de repará-lo, mediante
demonstração do ato ilícito, do dano e do nexo de causalidade. Os
integrantes da cadeia de fornecedores respondem objetiva e
solidariamente pelos danos causados ao consumidor por vício na
prestação de serviço. A obrigação da companhia aérea é de resultado,
pelo que deve garantir o transporte em segurança do passageiro e da
bagagem, na forma e tempo convencionados. Sendo constatado que os
transtornos vivenciados pela vítima pelo extravio de bagagens lhe
causaram lesões de ordem moral, devida a reparação civil. A fixação do
quantum indenizatório observará as particularidades do caso e os princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade. V .V. O arbitramento da
indenização deve alcançar a dupla função de compensar a vítima e punir o
agente. A quantia razoavelmente fixada deve ser mantida. Recurso provido
em parte, vencido o relator.
(TJ-MG - AC: 10000205365661001 MG, Relator: Manoel dos Reis Morais,
Data de Julgamento: 10/02/2021, Câmaras Cíveis / 20ª CÂMARA CÍVEL,
Data de Publicação: 11/02/2021).

Sendo assim, diante a todo o exposto, torna-se evidente a falha na prestação dos serviços
por parte da empresa aérea demandada, devendo ser a mesma compelida a responder
objetivamente pelos danos causados à autora.
III- DOS DANOS MORAIS

Inicialmente, há de ser ressaltado o que está prescrito na Constituição Federal:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;

Com o advento da Carta Magna de 1988, que inseriu em seu texto a admissibilidade
da reparação do dano moral, inúmeras legislações vêm sendo editadas no país, ampliando o
leque de opções para a propositura de ações nessa área.

O Código Civil agasalha, da mesma forma, a reparabilidade dos danos morais. O art.
186 trata da reparação do dano causado por ação ou omissão do agente:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Dessa forma, o art. 186 do novo Código define o que é ato ilícito, entretanto, observa-
se que não disciplina o dever de indenizar, ou seja, a responsabilidade civil, matéria tratada
no art. 927 do mesmo Código. Sendo assim, é previsto como ato ilícito aquele que cause dano
exclusivamente moral. Faça-se constar o referido art. 927, caput:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.

Por fim, vale ressaltar ainda que a Legislação Consumerista estabelece ser direito básico
do consumidor a efetiva “prevenção e reparação dos danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos ou difusos” (art. 6º, VI, Lei 8.078/90)

É inegável que os fatos ocorridos causaram uma série de transtornos a autora. No caso
em tela, não restam dúvidas que a mesma sofreu muito mais que um mero aborrecimento, sendo
necessária sua reparação pelos danos morais sofridos!

Ora, nobre julgador, imagine a situação pela qual passou a autora, tendo ficado
diversos dias sem qualquer notícia do paradeiro de seus pertences. E pior, ao reencontrá-
los, perceber que boa parte de seus bens haviam sido perdidos em razão da conduta ilícita,
ou no mínimo negligente, da empresa demandada.

Somado a isto, ainda está o fato de que os estes pertences extraviados serviriam para
presentear amigos e familiares, o que demonstra que a falha na prestação do serviço por parte
da empresa demandada feriu não somente o aspecto financeiro e patrimonial da autora, mas
principalmente o afetivo e emocional.

Além do mais, ainda é válido ressaltar que a autora teve um grande desgaste para tentar
solucionar o problema da perda de suas bagagens e os imprevistos decorrentes desta situação.
É o que podemos denominar de dano pela perda do tempo útil. Afinal, teve que desperdiçar seu
tempo para solucionar problemas que foram causados por terceiros, devendo, por isto, ser
indenizada em razão da Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor.

É imperioso apresentar, no momento, que o entendimento dos tribunais em casos


semelhantes ao ora relatado é no sentido de conferir indenização por danos morais. Inclusive,
o entendimento majoritário tende a adotar a modalidade do dano “in re ipsa”. Vejamos um dos
inúmeros exemplos:

E M E N T A – RECURSO INTERPOSTO POR TAP – TRANSPORTES


AÉREOS PORTUGUESES S/A. – APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS –
EXTRAVIO DE BAGAGEM – RESPONSABILIDADE OBJETIVA –
FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – DANO MATERIAL –
CONFIGURADO. DANO MORAL – CABIMENTO –
QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL – CONVENÇÕES DE
VARSÓVIA E MONTREAL – NÃO APLICAÇÃO – RAZOABILIDADE
E PROPORCIONALIDADE – VERBA SUCUMBENCIAL – VALOR
MANTIDO – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. É objetiva a
responsabilidade da companhia aérea pelo extravio de bagagem em
viagem realizada entre Brasil e Itália que as partes ficam privadas dos
seus pertences por pelo menos treze dias. Havendo prova do alegado
dano material, é devida a reparação, cujo valor é limitado ao termos
previstos nas convenções de Varsóvia e Montreal. O extravio de
bagagem, por si só, gera dano moral in re ipsa, porquanto encerra
gravidade suficiente para causar desequilíbrio do bem-estar bem como
sofrimento psicológico relevante.
(TJ-MS - AC: 08045111820168120008 MS 0804511-18.2016.8.12.0008,
Relator: Des. Odemilson Roberto Castro Fassa, Data de Julgamento:
30/05/2018, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 30/05/2018).

Em outra ocasião:

DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO


POR DANOS MORAIS. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. EXTRAVIO DE BAGAGEM.
PROVA DO DANO. PRESCINDIBILIDADE. DANO IN RE IPSA.
VALOR DA INDENIZAÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA. 1. Nas relações
consumeristas a responsabilidade civil é objetiva. 2. Para configurar o
dano moral é suficiente a comprovação do extravio de bagagem (dano
in re ipsa), sendo desnecessária a prova de prejuízo. O dano moral está
ínsito na ilicitude do ato praticado. 3. O Poder Judiciário, em vista da real
promoção da pacificação social, deve adotar medidas severas e
comprometidas em relação aos efeitos danosos da desorganização da
atividade empresarial de transporte aéreo, o que se revela concretamente no
arbitramento de quantia que cumpra o perfil de advertência às empresas
aéreas. 4. A indenização por danos morais deve ser fixada com base na
capacidade econômica das partes, na gravidade da conduta e em valor que
não importe em desproporcional reprimenda ao causador do dano nem em
excessiva premiação à vítima. 5. Apelação conhecida e provida.
(TJ-DF 20090111174246 DF 0081015-07.2009.8.07.0001, Relator: J.J.
COSTA CARVALHO, Data de Julgamento: 17/04/2013, 2ª Turma Cível,
Data de Publicação: Publicado no DJE : 30/04/2013 . Pág.: 100).

Portanto, não restam dúvidas de que resta caracterizado o Dano Moral “in re ipsa”,
uma vez que além de todos os constrangimentos pelos quais passou a autora, o
entendimento majoritário dos tribunais se apresenta neste sentido.

Além do mais, levando em consideração a média de valores frequentemente


utilizada pelos tribunais nacionais, requer que o montante indenizatório alcance valor não
inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

IV- DOS DANOS MATERIAIS

Conforme mencionado, a Legislação Consumerista estabelece ser direito básico do


consumidor a efetiva “prevenção e reparação dos danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos ou difusos” (art. 6º, VI, Lei 8.078/90). Nesta esteira, não somente os danos morais
suportados pela autora devem ser indenizados, mas também os prejuízos patrimoniais por ela
suportados em decorrência da falha na prestação dos serviços por parte da empresa aérea
demandada.

Conforme demonstrado anteriormente, a parte autora teve um prejuízo de R$ 14.040,30


(catorze mil e quarenta reais e trinta centavos), relativo ao valor de seus pertences que se
perderam em virtude da conduta negligente da empresa demandada, conforme notas de compra
em anexo. (Tabela de cálculos apresentada na narrativa dos fatos).

Portanto, a parte autora requer a restituição do referido montante, à título de


indenização por danos materiais.
V- DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer:

1- Que seja concedido à autora os benefícios da gratuidade da justiça, inclusive para efeito
de possível recurso, nos termos do artigo 98 e seguintes do CPC;

2- A inversão do ônus da prova, uma vez que presentes a verossimilhança do direito


alegado e a hipossuficiência da parte da autora, conforme determina o art. 6º, VIII, CDC.

3- A citação da demandada para comparecer à audiência de conciliação a ser marcada,


podendo esta ser convolada em audiência de instrução e julgamento nos termos da Lei
9.099/95, sob pena de revelia;

4- A condenação da demandada em danos morais em valor não inferior a R$ 5.000,00


(cinco mil reais);

5- A condenação da demandada em danos materiais no valor de R$ 14.040,30 (catorze


mil e quarenta reais e trinta centavos), corrigidos e atualizados monetariamente.

Dá-se à causa o valor de R$ 19.040,30 (dezenove mil e quarenta reais e trinta centavos).

Termos em que,

Pedem deferimento.

Caruaru, 18 de maio de 2021.

JONATAS A. SIMÕES MARTINS


OAB/PE 40.737-D

JOÃO VICTOR DE LIMA ALBUQUERQUE


OAB/PE 49.260-D

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