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Diante dos fatos novos alegados em contestação

A Requerida, ao responder a presente demanda, trouxe fundamentos que não


merecem prosperar, vejamos.
Narra em sua defesa que, cumpriu o contrato de forma exímia, e não agiu contra o
princípio de Boa Fé o que não condiz com a realidade pois, como mencionado a
requerida se comprometeu com a entrega das 8.000 doses que deveriam ser entregues
no Porto de Cartagena, porém em virtude a um erro cometido pela requerida no
contato e na troca de informações a transportadora, a carga de material genético foi
entregue no porto de Boaventura e inutilizável para requerente. No caso o seguro que
poderia ser contratado pela requerente não iria ter ligação com o fato de que o erro
cometido foi pela parte da requerida mostrando que o princípio da boa-fé permanece
inviolado pela requerente, em contrapartida pela requerida o princípio se mostra
rompido.
Conforme se observa no contrato assinado por ambas as partes, na cláusula 2, onde
trata-se sobre a condição de entrega, a mercadoria deveria ter sido entregue no porto
escolhido pela Compradora, (Requerente).
“2 – CONDIÇÕES DE ENTREGA

2.1. A mercadoria deve ser entregue em um único carregamento, devidamente


acondicionada e refrigerada no porto designado pela COMPRADORA, devendo
a COMPRADORA arcar com todos os custos de transporte e seguro
internacional das mercadorias, bem como com o risco de perda ou destruição
das mercadorias, desde o momento em que foram recebidas da VENDEDORA.

Por um “Call”, e e-mail de confirmação no dia 10/03/2020 foi confirmada com a


Requerida que a entrega do material Genético deveria ser no Porto de Cartagena até o
dia 10 de maio, assim violando o contrato. A mercadoria foi entregue no porto de
Buenaventura no dia 17 de maio

“Assim que recebermos o valor, vocês receberão as 8 mil doses no Porto de Cartagena
até o dia 10 de maio.”

Também refutamos a alegação da requerida ao mencionar que erros de terceiros são


de sua própria responsabilidade; não obstante o erro veio de parte da requerida antes
da entregue da mercadoria para a transportadora se contrapondo ao artigo 750 do
código civil mencionado.

Por todo o exposto fica perfeitamente demonstrado que para fundamentar seus
argumentos não trouxeram qualquer prova ou elemento suficiente para desconstituir o
direito da requerente, razão pela qual não merecem serem isentados a indenização por
danos materiais e pelos custos de armazenamento no posto de Cartagena e
Buenaventura.

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