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Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro

PJe - Processo Judicial Eletrônico

12/07/2022

Número: 0815393-13.2022.8.19.0209
Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: 1º Juizado Especial Cível da Regional da Barra da Tijuca
Última distribuição : 11/07/2022
Valor da causa: R$ 10.505,90
Assuntos: Indenização por Dano Material, Estabelecimentos Comerciais E/ou Virtuais (Internet),
Indenização Por Dano Moral - Outras
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ERICA NAIARA EGIDIO CORREIA (AUTOR) FERNANDO FIALHO CORREA (ADVOGADO)
CASAS BAHIA S/A (RÉU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
23384 11/07/2022 14:21 INICIAL Petição
497
MM. JUÍZO DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DO FÓRUM
REGIONAL DA BARRA DA TIJUCA – RJ.

ERICA NAIARA EGIDIO CORREIA, brasileira, solteira, Atendente, portador


da carteira de identidade nº. 34.742.638-0 do SPBA. e CPF nº. 126.943.264-80,
residente e domiciliado na Estrada dos bandeirantes, 11.227, Rua J, Vila 35, nº 17,
Apartamento 202, Vargem Pequena– RJ. CEP: 22783-111, vem através de seus
bastante procuradores, todos com escritório na Estrada dos Bandeirantes, nº 11.227,
Avenida A, Loja 9, Conjunto Cesar Maia, Rio de Janeiro – RJ, endereço eletrônico
advfernandocorrea@gmail.com, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
propor a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS

em face de CASAS BAHIA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o
nº 59.291.534/0001-67, com endereço na Avenida Conde Francisco Matozzo, nº 100,
Anexo Samuel Klein 83, São Caetano do Sul, CEP: 09520-900, São Paulo –SP, pelos
fatos e fundamentos que passa expor.

DA INVERSÃO DO ÔNUS PROBANDI

A Suplicante requer que seja aplicado em seu favor a INVERSÃO DO ÔNUS


DA PROVA, ratificando assim, o mandamus do legislador pátrio que de per si
apresenta-se como um espelho da vontade popular e determinou no seu artigo 6°, VIII
do Código de Defesa do Consumidor:

Capítulo III - Dos Direitos Básicos do Consumidor


"Art. 6º- São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive COM A INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as
regras ordinárias de experiências". (grifo nosso)

Assinado eletronicamente por: FERNANDO FIALHO CORREA - 11/07/2022 14:20:10 Num. 23384497 - Pág. 1
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Número do documento: 22071114200994300000022523140
Por determinação legal imposta pela POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÃO
DE CONSUMO, GARANTIDA PELO ART. 4º E DEMAIS INCISOS E ALÍNEAS DA LEI
8.078/90, o que pretende a norma em destaque, é justamente promover a DEFESA
DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR, e não o inverso, sob pena de incorremos em
INVERSÃO DE DIREITOS, pelo que, requer que V. Ex. ª se digne, antecipadamente, a
inverter o ônus da prova em favor do Suplicante.

DOS FATOS

1. Em 19 DE ABRIL DE 2022, a parte Autora realizou junto ao site da Ré, a


compra de um KIT 02 POLTRONAS NINA PÉS PALITO ROSA E PUFF ROSA,
pagando pelo produto incluindo o frete o valor de R$ 505,90 (quinhentos e
cinco reais e noventa centavos), com prazo de entrega de 13 dias uteis.

2. O pagamento foi realizado através de cartão de crédito, tendo a Ré acusado o


recebimento, conforme comprovantes em anexo, ficando pendente a entrega do
produto que se daria até o dia 16/05/2022.

3. Contudo, passado a data aprazada a Ré não efetuou a entrega do produto,


tendo a parte Autora entrado em contato, conforme protocolo de nº
220615011970, sendo neste momento informada de que a data de entrega teria
sido mudada para até o dia 05/06/2022, e mesmo com a mudança a entrega não
ocorreu.

4. Ressaltasse que a parte Autora só realizou a compra do produto confiando no


prazo de entrega informado pela parte Ré, tendo em vista que a parte Autora
havia a época da compra encontrado o mesmo produto em outros sites com
menor preço, mais com prazo de entrega maior do que o oferecido pela Ré, ou
seja, só adquiriu o produto por estar em extrema necessidade.

5. Tendo em vista que a Ré não entrou em contato com a Autora, tampouco


entregou o produto a Autora totalmente inconformada entrou em contato com a
Ré novamente entrou em contato, mas recebendo apenas respostas imprecisas
e prazos que nunca foram cumpridos.

6. Cabe destacar que até a presente data a Ré não realizou a entrega do produto,
muito menos estorno do valor pago pela parte Autora, mesmo já tendo se
passado 03 MESES da compra, ou seja, deixando a parte Autora jogada a
própria sorte, impossibilitada de adquirir outro produto, pois a compra de outro
produto ficaria muito acima de suas possibilidades.

7. Que a Ré durante todo este período não prestou a parte Autora qualquer
informação, sobre o motivo de não ter realizado o estorno, tampouco prestou
qualquer esclarecimento com relação os motivos de não ter realizado a entrega
do produto adquirido.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO FIALHO CORREA - 11/07/2022 14:20:10 Num. 23384497 - Pág. 2
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8. Que a parte Autora vem tentando de forma amigável receber de volta o valor
pago pelo produto não entregue, mas não tem encontrado por parte da Ré a
mesma disposição para uma solução amigável para a lide.

9. O fato é que a Ré continua a anunciar o produto em seu site, o que deixou a


parte Autora muito aborrecida, pois isto comprova que não foi um caso furtuito,
comprova-se neste caso que existe um verdadeiro desrespeito com os seus
consumidores.

10. Como já informado, a Ré jamais prestou qualquer resposta a solicitação


efetuada pela parte Autora, que sendo diligente entrou em contato diversas
vezes, sempre recebendo a informação de que seu protocolo era único.

11. Realmente, é absurdo o que faz a parte Ré para com o seu consumidor, a falta
de respeito é irritante, até quando os fornecedores continuaram tratando os seus
consumidores desta forma?

12. De toda esta via crúcis porque passou a parte Autora, indiscutível ter restado a
mesma um abalo psíquico profundo e intenso, pois a parte Autora comprou o
produto e contava com sua entrega dentro do prazo combinado, e ofertado pela
Ré, o que de fato não ocorreu no caso em tela.

13. Cabe ainda informar que a parte Autora não teve condições de adquirir
outro produto pois a Ré não realizou o estorno do valor pago pelo produto,
deixando a parte Autora sem saber o que fazer, já que a Ré não foi
diligente, e se adquirisse outro produto em substituição ao que não fora
entregue pela Ré, estaria comprometendo seu orçamento, pois tal compra
ficaria acima de suas possibilidades.

Os tribunais, tem entendido pelo reconhecimento do dano moral,


em casos idênticos ao da presente Reclamação.

DES. WERSON REGO - Julgamento: 22/06/2015 - VIGESIMA QUINTA CAMARA CIVEL


CONSUMIDOR - DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. COMERCIO
ELETRÔNICO. COMPRA DE PRODUTO PELA INTERNET (AMERICANAS.COM)
PRETENSÃO CONDENATÓRIA EM OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM
REPARATÓRIA DE DANOS. COMPRA DE COMPUTADORES. PRODUTO NÃO
ENTREGUE. ALEGAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. SENTENÇA DE
PARCIAL PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. APELAÇÃO CIVIL INTERPOSTA PELA AUTORA.
PUGNANDO PELA CONDENAÇÃO DA RÉ AO PAGAMENTO DE VERBAS
COMPENSATÓRIAS DOS DANOS MORAIS. FATO DO SERVIÇO CONFIGURADO
EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE NÃO COMPROVADA. DANOS MATÉRIAS E
MORAIS PERFEITAMENTE DEMONSTRADOS. RECURSO DA PARTE AUTORA A QUE SE
DÁ PROVIMENTO NA FORMA DO ART. 557 §1º -A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL,
PARA FIXA A VERBA COMPENSATÓRIA DOS DANOS MORAIS R$ 5.000,00 (CINCO MIL
REAIS). DECISÃO MONOCRÁTICA – DATA DE JULGAMENTO: 22/06/2015

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DO DIREITO

A questão aqui examinada envolve, sem sombra de dúvida, relação de


consumo a teor do art. 2º e 3º da Lei nº 8.078/90. O que, desde logo, importa em dizer
que cabe a Ré demonstrar que os fatos não se passaram da forma como afirmado pelo
Autor.

A citada Lei Consumerista estabelece A RESPONSABILIDADE OBJETIVA


DO PRESTADOR DE PRODUTOS/SERVIÇOS, isto é, o dever de reparar os prejuízos
causados ao consumidor e equiparados, independentemente da presença do elemento
culpa.

Pelos fatos narrados, VÊ-SE QUE A SITUAÇÃO EXTRAPOLOU A


NORMALIDADE DO QUE SE PODIA ESPERAR diante das circunstâncias que
envolviam o evento, TENDO SIDO A PARTE AUTORA SUBMETIDA A SITUAÇÕES
ESTAS QUE POR SI SÓ TRAZEM CONSTRANGIMENTO, as quais caracterizam o
DANO MORAL INDENIZÁVEL.

A obrigatoriedade de reparar o dano, ainda que estritamente moral, está


consagrada na Constituição da República, precisamente em seu art. 5º, onde todo
cidadão é “assegurado o direito de resposta, proporcionalmente ao agravo, além de
indenização por dano material, moral ou a imagem” (inciso V) e também pelo inciso X,
onde “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação”.

Em que pese, considerando que a conduta praticada pela Ré caracteriza


como um ATO ILÍCITO, também cabe a reparação do dano com base no art. 186 do
Código Civil. DEVENDO A FIXAÇÃO DO VALOR DESTA REPARAÇÃO CONSTITUIR
UM VERDADEIRO DESESTÍMULO À OFENSORA NO QUE TANGE AO
COMETIMENTO DE NOVOS ATENTADOS CONTRA O PATRIMÔNIO MORALDAS
PESSOAS.

Pelo evidente dano moral que provocou a RÉ, é de impor-se a devida e


necessária condenação, com arbitramento de indenização a Autora, que experimenta o
amargo sabor de estar sendo cobrada por um contrato que nunca realizou.

Trata-se de uma "lesão que atinge valores físicos e espirituais, a honra,


nossas ideologias, a paz íntima, a vida nos seus múltiplos aspectos, a personalidade
da pessoa, enfim, aquela que afeta de forma profunda não os bens patrimoniais, mas
que causa fissuras no âmago do ser, perturbando-lhe a paz de que todos nós
necessitamos para nos conduzir de forma equilibrada nos tortuosos caminhos da
existência.", como bem define CLAYTON REIS (Avaliação do Dano Moral, 1998, ed.
Forense).

Assim, assentada a obrigação de indenizar, deve-se, agora, estabelecer o


quantum a ser pago a parte Autora.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO FIALHO CORREA - 11/07/2022 14:20:10 Num. 23384497 - Pág. 4
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Neste contexto, considerando as circunstâncias que envolveram a hipótese,
as quais já foram anteriormente ressaltadas, e levando em linha de conta os princípios
da razoabilidade, o da proporcionalidade, e o CARÁTER PEDAGÓGICO-PUNITIVO, os
quais devem nortear o julgador na fixação do valor da indenização por dano moral,
para reparar de forma justa a vítima do evento vexatório.

O art. 6º da Lei nº8.078/90, que também prevê o dever de reparação ao


enunciar os direitos do consumidor, traz, dentre outros, o direito de “efetiva prevenção
e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos” (inciso VI).

Vê-se, portanto, que a própria lei prevê a possibilidade de reparação dos


danos morais decorrentes de sofrimento, do constrangimento, da situação vexatória, do
desconforto em que se encontra a autora.

Por fim, há que se chamar a atenção, ainda, para o fato de que a Lei
Consumerista estabelece em seu art. 14 que “O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços (...)”

DO DANO MORAL

Os fundamentos apresentados são mais do que suficientes para


demonstrar os DANOS MORAIS, ocorridos com a parte Autora, pois a Ré, não se
precatou para que este fato não ocorresse.

O regime previsto pelo CDC é o da responsabilidade objetiva, ou seja, não


se indagou a culpa do lesante. Está superado a regra do “actos sucumbit probatio”,
agora, basta a prova do liame causal entre o evento dano e o causador do dano,
independente da existência de culpa. Constatados o dano e o liame causal, o
fornecedor ou prestador de serviço é obrigado a indenizar.

As definições doutrinárias do chamado dano moral são como seu próprio


objeto, bem amplo.

“Parece mais razoável, assim caracterizar assim o dano moral pelos


seus próprios elementos, portanto, como a privação ou a diminuição
daqueles bens que tem valor precípuo na vida do homem e que são a
paz, a tranqüilidade de espírito, a liberdade individual, a integridade
moral, a honra e os demais sagrados afetos”.

“Classificando-se, desse modo, em dano que afeta a” parte social do


patrimônio moral “como a honra à reputação etc; dano moral que provoca
direta ou indiretamente dano patrimonial como se fosse uma cicatriz
deformante o que seria a integridade física, e o dano moral puro no que se
configura a dor e a tristeza”. (yussef Said Cahali após dalmartello, in dano
moral, 2º ed. Forense 1998 pág. (20).

E mais:

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Número do documento: 22071114200994300000022523140
“Diversamente a sanção do dano moral não se resolve numa indenização
propriamente, já que a indenização significa eliminação do prejuízo e das
suas conseqüências, o que não é possível quando se trata de dano
extrapatrimonial; a sua reparação se faz através de pagamento de uma
certa quantia em dinheiro em favor do ofendido, ao mesmo tempo
em que se agrava o patrimônio daquele, proporciona a este uma
reparação satisfatória”. (Grifos nossos).

Também Luiz Antonio Rizzato Nunes e Mirale D’angelo Caldeira, com


propriedades conceituam:

“O dano moral é aquele que afeta a paz interior de uma pessoa,


atingindo-lhe o sentimento, o decoro, o ego, a honra, enfim, tudo o
que não tem valor econômico, mas que lhe causa dor e sofrimento.
É, pois, a dor física e/ou psicológica sentida pelo individuo” (grifos
nossos).

De outro lado, há os que se inclinam na direção defendida por Aguiar


Dias, que enfatiza:

“A condição de impossibilidade em matemática exata da avaliação


só pode ser tomada, benefício da vítima e não em seu prejuízo. Não é
razão suficiente para não indenizar e, assim beneficiar o
responsável, o fato de não ser possível estabelecer equivalente
exato, porque, em matéria de dano moral, o arbítrio é até da essência
das coisas. (Natur Der Sache) ”. (Grifos nossos)

O dano moral advém da dor e a dor não tem preço. Modernamente,


verifica-se que o dano moral não corresponde somente à dor, mas ressalta efeitos
maléficos marcados pela dor, pelo sofrimento e por outros sentimentos humanos.

DO PEDIDO

Isto posto, requer a V. Ex.ª:

 A citação da Ré para comparecer à audiência de conciliação ou contestar


os termos da presente, sob pena de revelia;

 Seja decretada a inversão do ônus da prova, a fim de determinar que a


Ré apresente as provas, necessárias ao julgamento da presente lide,
considerando a hipossuficiência natural da parte Autora;

 A procedência do pedido, para condenar a Ré a indenizar os danos


morais experimentados pela parte Autora no valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais);

Assinado eletronicamente por: FERNANDO FIALHO CORREA - 11/07/2022 14:20:10 Num. 23384497 - Pág. 6
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22071114200994300000022523140
Número do documento: 22071114200994300000022523140
 Seja a Ré condenada a devolver o valor pago pelo produto com juros e
correção monetária desde seu desembolso, no importe de R$ 505,90
(quinhentos e cinco reais e noventa centavos);

A produção de prova documental, depoimento pessoal, caso V. Ex.ª, entenda


necessário. Dá-se à presente o valor de R$ 10.505,90 (dez mil quinhentos e cinco
reais e noventa centavos).

Pede deferimento.

Nilópolis, 07 de julho de 2022.

Fernando Fialho Corrêa


Advogado
OAB/RJ 221.217

Maria de Fatima Pfaltzgraff Ribeiro


Advogada
OAB/RJ 98215

Assinado eletronicamente por: FERNANDO FIALHO CORREA - 11/07/2022 14:20:10 Num. 23384497 - Pág. 7
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22071114200994300000022523140
Número do documento: 22071114200994300000022523140

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