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6ª Apostila
FACE
7º PERÍODO - CURSO DE DIREITO
PROFª: KATHE MENEZES
OBS.: A leitura deste roteiro não exime o aluno da leitura dos livros
indicados pelo professor, que se faz necessária para o devido
aprendizado e resultado nas avaliações desta matéria.
Fredie Didier Jr. discorre sobre o tema: “Por medida liminar deve-se
entender medida concedida in limine litis, no início da lide, sem que tenha
havido ainda a oitiva da parte contrária.
Ainda que com todas as inovações trazidas pela Lei 13.105/15, observa-
se que os conceitos balizares foram mantidos quanto as tutelas
provisórias. Permanecendo a tutela antecipatória como aquela que
proporciona a realização de um direito, e a tutela cautelar aquela
que assegura que o direito da parte eventualmente e futuramente
tenha condições de ocorrer.
A não interposição do recurso fará com que a tutela se torne estável (art.
304), mas não faz coisa julgada material, conservando seus efeitos
enquanto não for revista, refornada ou invalidada por decisão de mérito
proferida em ação autônoma, proposta perante o mesmo juízo por uma
das partes (art. 304, § 2º), no prazo de 2 (dois) anos, contados da ciência
da decisão que extinguiu o processo.
Concedida a tutela, será aberto prazo de 30 (trinta) dias para que o autor
formule o pedido principal nos mesmos autos e independente do
recolhimento de novas custas processuais (art. 308).
3 DA TUTELA DE EVIDÊNCIA
Algo que ocasionou bastante discussão e que foi alvo de criticas dos
doutrinadores, foi em relação à inovação da estabilidade das tutelas
provisórias, o que não se pode confundir com a coisa julgada.