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Neste capítulo, estudaremos acerca dos agentes públicos, ou seja, qualquer pessoa que
atue em nome do Estado, independentemente de vínculo jurídico, mesmo que seja de maneira
temporária, sem remuneração ou com cargo, emprego, mandato, função etc.
Ressalte-se que cada ente federativo possui autonomia para elaborar estatuto jurídico
próprio referente aos seus servidores e o diploma federal que rege essa matéria é a Lei
8.112/1990. Desse modo, devemos atentar ao fato de que o referido diploma não é lei nacional,
mas federal, o que abrange tanto a Administração Direta da União quanto as autarquias e
fundações públicas federais.
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SUMÁRIO
Capítulo 1 .................................................................................................................................................. 5
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1.6 Vitaliciedade: ........................................................................................................................................................ 26
1.15.1 Férias........................................................................................................................................................................ 45
1.18.4 Demissão................................................................................................................................................................ 55
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Capítulo 1
Neste capítulo, estudaremos acerca dos agentes públicos, ou seja, qualquer pessoa
que atue em nome do Estado, independentemente de vínculo jurídico, mesmo que seja de
maneira temporária, sem remuneração ou com cargo, emprego, mandato, função etc.
1. Agentes públicos
A expressão “agente público” é bastante ampla e abarca qualquer pessoa que age
em nome do Estado, independentemente de vínculo jurídico, ainda que atue temporariamente,
sem remuneração, com cargo, emprego, mandato, função etc. Os agentes públicos dividem-se
em:
Atuam no exercício da função política do Estado, ou seja, têm vínculo político. São
agentes políticos: (i) os detentores de mandato eletivo; (ii) os Secretários e Ministros de Estado;
(iii) os membros da magistratura; e (iv) os membros do Ministério Público.
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Detentores de Secretários e Membros da Membros do
mandato eletivo Ministros de Estado Magistratura Ministério Público
administrativos.
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor
da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
a Constituição Federal.
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1.1.2 Particulares em colaboração
Dividem-se em:
1
Vide questão 13 e 10
7
em lei específica; (ii) deve haver interesse público; e (iii) a contratação deve
ser de caráter excepcional.
Deve-se observar que as eventuais controvérsias existentes deste vínculo de
natureza temporária não são de competência da Justiça do Trabalho, mas sim
da Justiça Comum (Estadual ou Federal). Ademais, segundo o STF, é vedado
o estabelecimento do regime celetista por meio de lei municipal ou estadual
aos servidores temporários.
1.1.4 Militares
Os militares são agentes públicos, mas a Constituição Federal de 1988, com redação
dada pela EC n° 18, dispõe que o regime jurídico dos militares estará disciplinado em lei própria,
É fato que os militares são agentes públicos e que não se enquadram na categoria
de agentes políticos, mas o legislador constituinte optou por não os considerar servidores
públicos; dessa forma, não são imediatamente extensíveis aos militares os direitos e as
prerrogativas conferidas aos servidores públicos.
8
família; ao gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de um terço; licença gestante, licença
Os integrantes das Forças Armadas não podem fazer greve, tampouco as forças auxiliares
do exército (PM e CBM). De fato, a CF/88 proíbe expressamente que os Policiais Militares,
Bombeiros Militares e militares das Forças Armadas façam greve (art. 142, 3º, IV c/c art.
42, § 1º). Embora o citado dispositivo não mencione os policiais civis, o STF decidiu que
eles também não podem fazer greve. Aliás, o Supremo foi além e afirmou que nenhum
servidor público que trabalhe diretamente na área da segurança pública pode fazer greve.
Em outras palavras, a Polícia Civil está fora das Forças Armadas e de auxiliares do exército,
mas a ela também se aplica a proibição ao direito de greve. ARE 654432/GO, Rel. orig.
Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017
(repercussão geral) (Info 860).
(Banca: MPE-GO - 2019 - Promotor de Justiça Substituto - Prova Anulada) Quanto ao direito
de greve, a luz da jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, podemos afirmar que:
A) O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais
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1.2 Emprego público, Cargo Público e Função pública2
Ressalta-se que para que seja celebrado esse contrato com o Poder Público, há a
Por expressa disposição do artigo 61, §1°, II, "a" da CRFB/88, a criação de empregos
públicos deve ser feita mediante lei. A extinção também depende de lei.
Os doutrinadores apontam que o cargo público pode ser definido como sendo uma
unidade de competência que deve ser criado mediante lei, com vínculo estatutário, de natureza
Denota-se do conceito acima que a criação de cargos públicos deve ser feita
mediante lei. E de fato, o artigo 48, X da CRFB/88 prevê que a criação, transformação e extinção
dos cargos, depende de lei. 3
Porém, o próprio texto da Constituição estabeleceu uma exceção: em seu art. 84, VI,
permite que Presidente da República, mediante decreto autônomo, extinga cargos e funções
2
Vide questão 12
3
VIDE QUESTÃO 12
10
Os cargos públicos podem ser isolados ou em carreira. A diferença é que, nos isolados,
não há sistema de progressão, e, em carreira, o servidor pode alterar sua condição funcional a
depender da alteração de classes ou categorias.
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Cargos efetivos: por sua vez, são preenchidos por agentes aprovados em
concurso público de provas ou de provas e títulos, como forma de garantia
de impessoalidade, o que enseja uma maior segurança na execução de suas
atividades, para atribuição de atividades permanentes do órgão, mediante
vínculo estatutário. Depois de cumpridos os requisitos estampados no art. 41
da Carta Magna, quais sejam o prazo de três anos de efetivo exercício somado
à aprovação em avaliação especial de desempenho, estes agentes passam a
gozar de estabilidade, somente sendo possível a perda de seu vínculo nos
moldes estipulados pela própria Constituição Federal, a saber, mediante
processo administrativo, em que se assegure ampla defesa, avaliação
periódica de desempenho em que se verificou sua ineficiência, sentença
judicial transitada em julgado, ou ainda, mediante procedimento específico
para contenção de gastos, consoante disposição do art. 169 da Constituição
da República.
Por fim, é importante trazer a distinção entre o cargo e o emprego público. O cargo
público é o lugar dentro da organização funcional da Administração Direta e de suas autarquias
e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem funções específicas fixadas em lei
ou diploma a ela equivalente. Por sua vez, o emprego público é caracterizado pela relação
funcional trabalhista. Assim, verifica-se que o cargo público possui vínculo estatutário, enquanto
o emprego público possui vínculo celetista.
público. Por tratar-se de atividade pública, as funções, devem ser criadas e extintas mediante a
edição de lei.
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Vide questão 2 e 9
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Apesar de inexistir cargo ou emprego público sem funções, o contrário não é verdade. Pode-
se criar funções de confiança, para exercício de atividades de direção, chefia ou assessoramento.
Nestes casos, a função de confiança não é atribuída a nenhum cargo público, sendo atribuída a
Para que tais princípios sejam garantidos, o acesso aos cargos públicos, via de regra,
devem ser efetivados mediante a realização de concurso público, de provas ou de provas e
títulos, uma vez que os critérios de seleção são objetivos, baseando-se na meritocracia.
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Realização de novo concurso na vigência do certame anterior: É vedada a
abertura de novo concurso público enquanto houver candidato aprovado em
concurso anterior com prazo de validade não expirado, para provimento dos
mesmos cargos.
Direito subjetivo à nomeação: o candidato que for aprovado, em concurso
público, dentro do número de vagas previamente definido no edital, terá
direito subjetivo à nomeação. Ademais, a Súmula nº 15 do Supremo Tribunal
Federal, dispõe que "Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato
aprovado tem o direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem
observada da classificação".
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no âmbito estadual, distrital e municipal, os quais dependem da publicação
de leis específicas, publicadas no bojo dessas entidades.
Limite etário: muito se fala da definição de idade máxima para participação
em concursos públicos. Sobre este tema, o Supremo Tribunal Federal editou
a súmula 683 que dispõe que “o limite de idade para a inscrição em concurso
público só se legitima em face do art. 7°, XXX, da Constituição, quando ser
justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. ”
Ademais, tal limitação deve ser compatível com as atribuições do cargo, e se
restringe a situações excepcionais. Porém, mesmo diante de situações que
justifiquem as restrições de ingresso, estas regras devem ser estipuladas por
meio de lei, não sendo suficiente a disposição no edital.
O entendimento sumulado deve ser ampliado, não somente para restrição
referente a idade, mas também em relação ao gênero e altura mínima.
Exame Psicotécnico: conforme a súmula 686 do STF "Só por lei se pode
sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público".
Destaca-se que Decreto 6.944/09 regulamenta a realização de exames
psicotécnicos em concursos públicos realizados pelo Poder Executivo da
União.
Teoria do fato consumado: Fato consumado constitui uma teoria jurídica que
determina que, diante de situações jurídicas CONSOLIDADAS pelo decurso do
tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em
razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais
(STJ. REsp 709.934/RJ, Min. Raul Araújo). Tal conceito está fundado no
princípio da proteção da confiança legítima, segundo o qual os
comportamentos adotados pelo Estado, em virtude da presunção de
legitimidade, geram no particular a confiança de que são atos legais.
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Remarcação de prova: O entendimento prevalente no STF é no sentido de
que não é possível a remarcação de prova de aptidão física para data diversa
da estabelecida em edital de concurso público em razão de circunstâncias
pessoais de candidato, salvo se houver disposição nesse sentido no edital do
certame. Ocorre que o STF alterou o seu entendimento, fixando, pois, que é
constitucional a remarcação de teste de aptidão física de candidata que esteja
GRÁVIDA à época da sua realização, independentemente de regra expressa no
edital. STF. Plenário. RE /PR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 21/11/2018
(repercussão geral).
Os candidatos em concurso público NÃO têm direito à prova de segunda
chamada nos testes de aptidão física em razão de circunstâncias pessoais, ainda
que de caráter fisiológico ou de força maior, salvo se houver previsão no edital
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Inovação Legislativa: Decreto 9.739/19:
O novo decreto revoga o Decreto 6.944/09, diploma que regulava a autorização de concursos
públicos até então, introduzindo critérios mais objetivos para a instrução dos processos de
autorização e mais racionalidade na análise dos pedidos. As mudanças começaram a viger a
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Prazos: O novo decreto também estabelece que o edital deverá ser
publicado em até seis meses após ter sido autorizado. O intervalo entre a
realização da primeira prova e a publicação do edital deverá ser de no
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O documento também estabelece regras para a fixação do valor da taxa de
público.
regra.
As pessoas que não estiverem em pleno gozo dos direitos políticos não poderão
julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; e V - improbidade administrativa, nos termos
A exigência de escolaridade deve ser determinada por meio de lei e deve ser
compatível com as funções a serem atribuídas aos servidores dos cargos a serem providos.
O artigo 5°, V da lei 8.112/90 determina a idade mínima de 18 anos para ingresso em
cargos públicos federais.
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1.3.7 Aptidão física e mental para exercício do cargo
pessoais dos candidatos, exceto se previsto em edital (STJ, RMS 51428 e RMS 50507).
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candidato, no momento da inscrição, deve possuir registro na Ordem dos Advogados do
Brasil, e comprovar, no mínimo, dois anos de prática forense, devendo indicar sua opção por
uma das unidades da federação onde houver vaga.
1.4 Estabilidade
permanência no serviço público desde que não advenha alguma das situações regulamentadas
pelo próprio texto da carta Magna.”
Sendo assim, destaca-se que a estabilidade não poderá ser adquirida pelos agentes
detentores de empregos públicos.
Para a aquisição da estabilidade são necessários dois requisitos: (i) 3 anos de efetivo
Segundo José dos Santos Carvalho Filho, caso a Administração não institua a comissão
ou retarde sua decisão para após 3 anos, deverá considerar-se que o servidor, cumprido o prazo,
terá adquirido a estabilidade, mesmo sem avaliação da comissão.
Os agentes que ingressaram no serviço público pelo menos cinco anos antes da promulgação
da CRFB de 1988, ainda que sem aprovação em concurso, adquiriram a estabilidade. Trata-se
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de regra de "estabilização" prevista no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.
É a chamada estabilização extraordinária. Não pode ser estendida por Constituição ou Lei
Estadual.
Nos casos de exoneração de servidor estável para corte de gastos, a Administração precisa
respeitar um prazo de quarentena para criar cargos iguais ou semelhantes, ou seja, fica vedada
a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de
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quatro anos e, além disso, o servidor estável exonerado perceberá uma indenização que
internacional;
instalou-se uma divergência doutrinária, eis que o estágio probatório continuou sendo de 24
meses.
mesmo.
Ressalte-se que algumas licenças não são permitidas para servidores em estágio
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c) Licença para mandato classista.
O servidor que não for aprovado no estágio probatório será exonerado, ou, se estável,
será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.
1.6 Vitaliciedade:
responsabilidade.
anos de efetivo exercício, mas se o ingresso se der mediante nomeação direta, como acontece
nas nomeações do quinto constitucional, a vitaliciedade é adquirida no momento da posse.
Cumpre salientar, ainda, que o CESPE considerou correta a seguinte assertiva (TJCE –
juiz): “A vitaliciedade somente é possível com relação aos cargos que a CF define como de
provimento vitalício, não podendo a legislação ordinária ampliar os cargos dessa natureza”.
1.7 Provimento
5
Vide questão 15
26
Depois de nomeado, o servidor tem até 30 dias para tomar posse, garantindo a sua
investidura no cargo público. Assim, só com a posse é conferida a qualidade de servidor público.
Por essa razão, se no prazo de 30 dias não ocorrer a posse, o ato de nomeação fica sem efeito.
Após a posse, o servidor tem até 15 dias para entrar em exercício, se não o fizer no
prazo será exonerado.
Assim:
Servidor nomeado que não toma posse -> ato de nomeação torna-se sem efeito.
Essa súmula já foi abordada em prova. O aluno irá perceber que esse capítulo é
repleto de súmulas, sendo, desse modo, de extrema importância que saiba o teor delas.
alternada. Necessariamente tem que ter um cargo vago para que seja
efetivada a promoção. No caso da promoção por merecimento, o texto
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A promoção não se confunde com a progressão funcional, eis que esta é um aumento do
mais elevado.
mental. Esse novo cargo será compatível com a limitação, porém enseja a
garantia de equivalência de vencimentos, ou seja, em razão da readaptação o
servidor irá exercer as funções como excedente até que surja um. Mas é
imperioso destacar que em não havendo nenhum cargo na carreira, com
complementar 152/2015.6
2) Recondução: É a volta do servidor estável ao cargo anterior sem direito
a indenização. Acontece em duas hipóteses: (i) quando há reintegração
6
´vide questão 5
30
1.8 Vacância
cargos em comissão.7
2) Demissão: tem caráter punitivo e é cabível sempre que o servidor comete
infração funcional que é prevista em lei e punível com a perda do cargo
e a ampla defesa.
3) Readaptação: a readaptação enseja o provimento de um cargo e a vacância
anteriormente ocupado;
5) Aposentadoria;
6) Morte;
7
Vide questão 7
31
Durante esse processo e até o último prazo da defesa, poderá o servidor optar
públicos, sejam eles da Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, Municípios e
DF. Note que a acumulação que é vedada é a remunerada.
Porém, o próprio texto constitucional elenca algumas exceções, ou seja, casos em que
Ressalta-se que para que essas acumulações sejam válidas é necessário demonstrar
Federal.
O STJ entende que a obediência ao teto remuneratório deve ser analisada em relação
a cada cargo, de modo que a soma total pode ultrapassar o limite legal.
8
Vide questão 8
9
STF. Plenário. ARE 1246685, Rel. Min. Min. Dias Toffoli, julgado em 19/03/2020. (Tema 1081 Repercussão Geral)
STF. 1ª Turma. RE 1176440/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 9/4/2019 (Info 937). STF. 2ª Turma. RMS
34257 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 29/06/2018. STJ. 1ª Seção. REsp 1767955/RJ, Rel. Min. Og
Fernandes, julgado em 27/03/2019 (Info 646).
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sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal
administração pública”.
ganhos do agente público. STF. Plenário. RE 612975/MT e RE 602043/MT, Rel. Min. Marco
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O objetivo do teto constitucional foi o de evitar que o servidor obtivesse ganhos
desproporcionais. A partir do momento em que o teto existe para cada um dos cargos, não há
prejuízo à dimensão ética da norma caso a soma dos dois seja superior ao teto.
acumulação de cargos que é permitida pelo texto constitucional, o que traria prejuízos inclusive
para a eficiência administrativa.
A incidência do teto sobre os dois cargos geraria enriquecimento sem causa do Poder
Público, porque o servidor iria trabalhar e não teria direito à remuneração integral de um dos
cargos.
poderia conferir tratamento desigual entre servidores públicos que exerçam idênticas funções.
Ex.: um promotor que fosse professor em uma universidade pública receberia menos pela função
de professor do que um advogado que também fosse professor na mesma instituição, com a
mesma carga horária.
1.10 Deslocamento
1.10.1 Remoção
pessoal que ele ocupava antes, ou seja, o servidor sai de um lugar para outro, com ou sem
mudança de sede, sem mudar de carreira.
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caso é necessário demonstrar que os dois são servidores públicos, coabitam, e que um dos dois
foi deslocado de ofício (o STJ entende que não há direito à remoção caso o cônjuge ou
companheiro seja aprovado em concurso público e nomeado para localidade diversa da sua
lotação) . Além disso o servidor que pede tem que ser servidor federal; (ii) por motivos de saúde
do próprio servidor, do cônjuge ou do companheiro ou do dependente econômico desde que
provado por laudo médico; e (iii) concursos de remoção, feito por antiguidade.
1.10.2 Redistribuição
servidor que está sendo deslocado. Pode ser feita entre órgãos diferentes, entidades diferentes,
desde que feito no âmbito do mesmo poder.
1.11 Remuneração
e estabelecidas em lei.
VENCIMENTO
BÁSICO DO
CARGO
REMUNERAÇÃO/
VENCIMENTOS
VANTAGENS
PECUNIÁRIAS
PERMANENTES
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Para a fixação de remunerações e vencimentos deve-se levar em consideração alguns
fatores:
A natureza;
estabelece o direito à revisão geral anual dos vencimentos pagos aos servidores estatais, como
forma de evitar que a inflação e o decurso de tempo corroam o valor real do pagamento.
Ressalta-se que a revisão deverá ser feita sempre na mesma data e sem distinção de
índices. Aluno, veja esse interessante julgado10, de 2019, fixado em sede de repercussão geral:
“O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores
públicos, previsto no inciso X do art. 37 da CF/88, não gera direito subjetivo a indenização. Deve
o Poder Executivo, no entanto, se pronunciar, de forma fundamentada, acerca das razões pelas
10
STF. Plenário. RE 565089 /SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em
25/9/2019 (repercussão geral – Tema 19) (Info 953).
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A jurisprudência pacificou o entendimento de que a garantia de irredutibilidade não impede a
É importante destacar que a remuneração do servidor público não pode ser inferior
ao salário mínimo, conforme o art. 39, §3°, combinado com o art. 7°, IV da Constituição.
Porém, entende-se que o vencimento básico pode ser inferior ao mínimo legal,
desde que a remuneração total não o seja, consoante disposto no art. 41, §5° da lei 8.112/90 e
Ainda sobre os vencimentos, vale destacar que o artigo 37, XII, da CRFB/88, dispõe
que "os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo".
entre carreiras no serviço público, por expressa vedação constitucional contida no art. 37, XIII
da Constituição da República de 1988.
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Em regra, não há descontos nas remunerações e subsídios. Mas pode haver os descontos de
imposição legal, como Imposto de Renda e Previdência Social; por decisão judicial; consignação
em folha. Mesmo nas hipóteses possíveis de desconto, não é possível que haja penhora, arresto
ou sequestro.
composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo
superveniente preserve o montante global da remuneração e, em consequência, não provoque
decesso de caráter pecuniário” (...) STF. 2ª Turma. ARE 772833 AgR, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, julgado em 11/02/2014.
os Ministros do STF.
outra natureza, percebidas cumulativamente ou não, salvo: (i) verbas de natureza indenizatória;
(ii) abono de permanência; (iii) direitos sociais; e (iv) remuneração da atividade de
magistério.
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Adicionalmente ao teto, a Constituição prevê ainda subtetos para os servidores dos
Estados e Municípios:
Subteto Estadual:
O subteto estadual tem parâmetro nos três poderes, sendo: para o Poder Executivo
o subsídio do governador; para o Poder Legislativo, o subsídio dos deputados estaduais e
distritais. E para o Poder Judiciário, o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça que
deve corresponder a 90,25% do subsídio do ministro do STF. Os membros do Ministério Público,
magistratura não podem ter tratamento diferenciado, pelo fato de serem juízes estaduais ou
federais, uma vez que atuam no exercício de funções similares e se submetem a mesma Lei
Por essa razão, o Supremo Tribunal Federal se pronunciou no sentido de que os juízes
estaduais não se submetem à regra do subteto, mas sim ao teto de remuneração, qual seja o
subsídio do Ministro do STF.
Após isso, o art. 37, §12°, da Carta Magna passou a definir que fica facultado aos
Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições
e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo
Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e
Subteto Municipal:
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1.13 Subsídio
A lei de cada carreira irá determinar se o servidor receberá por subsídio ou não, mas
há carreiras que o pagamento por meio de subsídio é obrigatório:
Agentes políticos;
Membros da Defensoria Pública;
Polícia; e
Tribunal de Contas.
1.14 Vantagens
As vantagens são:
INDENIZAÇÕES
GRATIFICAÇÕES
ADICIONAIS
40
Iremos estudar cada uma a seguir:
1.14.1 Indenizações
perdeu.
lei não expresse, os dias devem ser considerados úteis). Ademais, se o servidor
não fizer pernoite, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas
Nas situações em que o deslocamento da sede seja atribuição permanente do cargo, o servidor
não faz jus à percepção de diárias. Também não fará jus, o servidor que se deslocar dentro da
41
Ajuda de custo: paga em razão do deslocamento – de ofício – permanente
do servidor, ou seja, quando há mudança de domicílio. O valor dessa ajuda
pode ser de até 3x o valor da remuneração do servidor. Além de pagar a
nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; (v)
o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança
no Município, nos últimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão
ou função de confiança; (vii) o deslocamento não tenha sido por força de
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alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo; e (viii) o deslocamento
1.14.2 Gratificações
De função: Todo cargo público tem função, e para cada função a lei atribui
um valor;
Natalina: é o famoso “13º salário”. Pode ser dividida em duas parcelas, mas
deve ser paga integralmente até o dia 20 de dezembro de cada ano. Essa
nenhuma vantagem pecuniária, razão pela qual não influi nos adicionais
noturnos e de insalubridade.
43
atividade de aplicação, fiscalização de provas de concurso ou a coordenação
1.14.3 Adicionais
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Terço de férias: É o adicional pago ao servidor público, por ocasião das suas
férias, correspondente a 1/3 de sua remuneração. Deve ser pago dois dias
antes do gozo das férias e não pode ser parcelado.
1.15.1 Férias
O servidor público tem 30 dias de férias por ano. Para gozar o primeiro período de
As férias podem ser parceladas em até 3x, desde que requeridos pelo servidor e
autorizado pela Administração. Lembrando que nenhum período pode ser inferior a 10 dias.
A remuneração das férias deve ser paga de forma adiantada, até dois dias antes do
início do período.
– o que não gera direito à indenização. Além disso, as férias podem ser interrompidas por
calamidade pública ou comoção interna; convocação para júri, para serviço militar ou eleitoral;
ou por necessidade do serviço, desde que demonstrada pela autoridade máxima do órgão.
Aos servidores que operam Raio-X concede-se o direito de 20 dias de férias a cada
6 meses de trabalho e não se admite a acumulação. Nesse caso, o gozo das férias não deve
ser parcelado.
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1.15.2 Licenças
Como regra, as licenças não remuneradas pela Administração Pública não contam
como tempo de serviço, mas contam para fins de aposentadoria, eis que o servidor poderá
início de outra da mesma natureza não decorrer mais de 60 dias, essa segunda licença será
considerada como uma prorrogação da primeira.
As licenças são:
Por motivo de doença familiar: tal licença pode ser concedida no estágio
demonstrar – por laudo médico – que a pessoa da família está doente; 2) que
a pessoa doente depende de assistência direta do servidor; e 3) que o servidor
Nova licença pelo mesmo motivo só poderá ser requerida após 12 meses de
prestação de serviços.
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direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade
compatível com o seu cargo. O STJ entende que não se trata de uma licença
discricionária, e sim vinculada.
Por motivo de Serviço Militar: tal licença pode ser concedida no estágio
probatório e não suspende a sua contagem. É remunerada e possui prazo
Por motivo de Atividade Política: tal licença pode ser concedida no estágio
probatório, mas suspende a sua contagem. Essa licença é para quem
pretende se candidatar. No momento em que o servidor é escolhido na
sendo admitido que, após 10 (dez) anos de exercício, a licença chegue a seis
meses.
Por interesse particular: não pode ser concedida no estágio probatório.
Não depende de motivação especifica, podendo o servidor requerer tal licença
remunerada e pode ser concedida por até 3 anos improrrogáveis. Para que
possa ser requerida nova licença de mesma natureza tem que passar mais de
60 dias. Apenas os servidores titulares de cargo de provimento efetivo têm
direito a essa licença. Não é contada como tempo de serviço, nem para fins
de aposentadoria e disponibilidade.
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Para Mandado Classista: não pode ser concedida no estágio probatório.
computada como tempo de serviço para todos os efeitos, menos para fins de
promoção por merecimento.
1.16 Afastamento
O servidor público poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade
dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios ou em serviço social
autônomo instituído pela União que exerça atividades de cooperação com a administração
pública federal, para exercício de cargo em comissão ou função de confiança, ou de direção ou
gerência no caso dos serviços sociais autônomos, além de situações previstas em lei específica.
Principais características:
a) intuitu personae;
b) não definitiva;
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d) pode se dar para qualquer órgão ou entidade de qualquer dos Poderes dos entes
federativos.
O ônus de pagar ao servidor pode ser definido no ato de cessão, mas se o ato
não mencionar nada, tem-se que: se o servidor for cedido para outro órgão ou entidade da
União quem pagará será o cedente; já se o servidor for cedido para órgão ou entidade dos
Não se confunde com a licença para exercício de atividade política, eis que esta é
concedia aos servidores que querem se eleger. Já este afastamento é para o servidor exercer o
mandato popular. Vai da posse (não se conta a partir da diplomação) até o fim do mandato
eletivo.
Se o servidor for eleito para cargo no âmbito da União, Estado ou DF será afastado
sem remuneração do cargo efetivo. Se for eleito no âmbito do município para Prefeito, será
afastado mas poderá optar pela remuneração. Se eleito vereador e tiver compatibilidade de
horários, poderá acumular os cargos e as remunerações. Se não houver compatibilidade de
Esse afastamento conta como tempo de serviço para todos os efeitos, exceto para
promoção por merecimento.
49
1.16.3 Estudo ou missão de interesse público no exterior
Esse afastamento é remunerado e pode ser concedido por até 4 anos. Quando o
servidor volta ao exercício da atividade fica impedido de ser exonerado – a pedido – pelo mesmo
prazo que passou afastado. Também não poderá ser concedida licença para interesse particular,
salvo se fizer o reembolso do período correspondente à Administração.
Se o afastamento for para servir em organismo internacional que o Brasil participa ou coopera
será sem remuneração, eis que será remunerado pelo organismo e o período de afastamento
a pós-graduação, eis que se for possível conciliar não haverá necessidade do afastamento.
O servidor que queira fazer mestrado tem que ter 3 anos de exercício na função; para
os casos de doutorado e pós-doutorado exige-se 4 anos. Para a pós-graduação latu sensu não
se pode pedir tal afastamento.
50
Ainda para o afastamento em caso de mestrado e doutorado é necessário comprovar
que nos últimos 2 anos não foi concedida licença para interesse particular, licença para
capacitação e nem afastamento para pós-graduação.
Depois que o servidor voltar, não poderá sair da função pelo mesmo prazo que ficou
afastado, salvo se reembolsar a Administração.
1.17 Concessões
São situações na qual o servidor pode se ausentar e o tempo de ausência será contado
efetivamente para todos os casos e não ocorrerá prejuízo da remuneração. Divide-se em:
não:
a) 1 dia para doação de sangue – será o dia em que ele irá fazer a doação;
Especiais:
a) Estudantes: tem direito à horário especial para conciliar o serviço com
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c) Familiar com deficiência ou doença: o servidor tem direito à horário
exceto se o servidor for absolvido na esfera penal por inexistência de fato ou por negativa
de autoria. Nesses casos, ele não poderá ser responsabilizado em nenhuma outra esfera.
Aluno, observe esse julgado12 de março de 2020 sobre o tema: “A sentença proferida
no âmbito criminal somente repercute na esfera administrativa quando reconhecida: a) a
inexistência material do fato; ou b) a negativa de sua autoria. Assim, se a absolvição ocorreu
por ausência de provas, a administração pública não está vinculada à decisão proferida na esfera
penal”.
sanções administrativas.
1.18.1 Advertência:
11
Vide questão 11
12
STF. 2ª Turma. RMS 32357/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 17/3/2020 (Info 970).
52
A competência para aplicar tal penalidade é do próprio chefe da repartição. O prazo
será cancelado o registro após 3 anos, desde que o servidor não comenta nenhuma outra
infração punível com advertência.
1.18.2 Suspensão:
suspensão poderá ser substituída por uma multa de 50% do valor da remuneração.
conhecimento do fato.
até 30 dias, o próprio chefe da repartição poderá aplica-la; se for mais de 30 dias, quem aplica
é a autoridade imediatamente inferior àquela competente para aplicar a pena de demissão.
53
4) Recusa de inspeção médica quando solicitado: nesse caso a suspensão não
13
Para aplicação de advertência e suspensão por até 30 dias, a lei permite que seja instaurada
por igual período. Da sindicância pode ocorrer 3 resultados: (i) arquivamento: se não houver
infração ou se não foi aquele servidor o autor da infração; (ii) sanção de advertência ou
suspensão por até 30 dias: nos casos em que for confirmada o cometimento; e (iii) verificação
de infração mais grave: nesse caso da sindicância vai decorrer a instauração do PAD. É
importante destacar que a instauração do PAD, em regra, não depende de prévia sindicância.
13
Vide questão 6
54
1.18.4 Demissão
Enseja a perda do cargo do servidor efetivo e ativo em caráter punitivo, nas hipóteses
do artigo 132 da Lei 8.112/90. A competência para aplicação dessa penalidade é do chefe
máximo do Poder ao qual o servidor está vinculado, porém tal competência é delegável 14.
Para aplicação desta penalidade, o servidor deve ter praticado um dos atos que
14
O art. 141, I, da Lei nº 8.112/90 prevê que as penalidades disciplinares de demissão e cassação de aposentadoria
ou disponibilidade de servidores públicos ligados ao Poder Executivo federal devem ser aplicadas pelo Presidente
da República. Por meio do Decreto nº 3.035/99, o Presidente da República delegou aos Ministros de Estado e ao
Advogado-Geral da União a atribuição para aplicar tais penalidades. Assim, o Advogado-Geral da União, com base
no Decreto nº 3.035/99, possui competência para, em processo administrativo disciplinar, aplicar pena de demissão
a Procurador da Fazenda Nacional, que é membro integrantes da carreira da AGU. Vale ressaltar, contudo, que
cabe recurso hierárquico próprio ao Presidente da República contra a aplicação dessa penalidade. STJ. 1ª Seção.
MS 17449-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 14/08/2019 (Info 657).
15
STF. Plenário. ADPF 418, Rel. Alexandre de Moraes, julgado em 15/04/2020.
55
“Não há inconstitucionalidade na previsão da penalidade de cassação de aposentadoria
de servidores públicos, disposta nos arts. 127, IV, e 134 da Lei nº 8.112/90. A aplicação da
penalidade de cassação de aposentadoria ou disponibilidade é compatível com o caráter
contributivo e solidário do regime próprio de previdência dos servidores públicos. A perda
do cargo público foi prevista no texto constitucional como uma sanção que integra o
poder disciplinar da Administração. É medida extrema aplicável ao servidor que apresentar
conduta contrária aos princípios básicos e deveres funcionais que fundamentam a atuação
da Administração Pública. A impossibilidade de aplicação de sanção administrativa a
servidor aposentado, a quem a penalidade de cassação de aposentadoria se mostra como
única sanção à disposição da Administração, resultaria em tratamento diverso entre
servidores ativos e inativos, para o sancionamento dos mesmos ilícitos, em prejuízo do
princípio isonômico e da moralidade administrativa, e representaria indevida restrição ao
poder disciplinar da Administração em relação a servidores aposentados que cometeram
faltas graves enquanto em atividade, favorecendo a impunidade”.
O processo administrativo disciplinar – PAD - serve para aplicar sanções aos servidores
que comentem infrações no serviço público, deve durar 60 dias, mas pode ser prorrogado por
igual período.
Quem está respondendo processo administrativo disciplinar não pode ser exonerado
a pedido e nem aposentado voluntariamente. Primeiro responde ao PAD, cumpre a pena, se for
o caso, e, só após, poderá ser concedida a exoneração ou aposentadoria.
igual período. Esse prazo não é impróprio e, sim, peremptório. Para aplicação de tal medida, o
administrador deve provar que a manutenção do servidor no cargo poderá atrapalhar o
O PAD é instaurado por uma portaria que também designa uma comissão
processante composta de 3 servidores estáveis. Os servidores – tanto o acusado quanto os da
56
comissão – não podem ser parentes até o 3º grau, ne cônjuge/companheiro. Além disso, o
presidente da comissão deve ter cargo ou nível de escolaridade igual ou superior ao do acusado.
18
Vide questão 14
57
conclusivo. O julgador do PAD deverá seguir a conclusão apresentada no
relatório, salvo se ela for manifestamente contrária à prova dos autos.
Sendo assim, entende-se que o PAD pode durar no máximo 140 dias (60 + 60 + 20 do
julgamento), podendo inclusive, ocorrer prescrição intercorrente se não acabar nesse prazo.
lei prevê um processo sumário de no máximo 30 dias prorrogáveis por mais 15 dias. A comissão
será formada por apenas 2 servidores estáveis. O prazo de defesa é de 5 dias. Esse mesmo
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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OLIVEIRA, RAFAEL CARVALHO REZENDE. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 6 ED. RIO DE JANEIRO: FORENSE;
DI PIETRO, MARIA SYLVIA ZANELLA. DIREITO ADMINISTRATIVO. 32. ED. REV. ATUAL E AMPL. – RIO DE JANEIRO:
FORENSE, 2019.
ALEXANDRE, RICARDO; DEUS, JOÃO DE. DIREITO ADMINISTRATIVO ESQUEMATIZADO – 1. ED. – RIO DE JANEIRO:
MAZZA, ALEXANDRE. MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO – 9. ED. – SÃO PAULO: SARAIVA EDUCAÇÃO, 2019.
MELLO, CELSO ANTONIO BANDEIRA DE. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO - 34 ED - RIO DE JANEIRO:
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MEIRELLES, HELY LOPES. DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO. 43. ED. SÃO PAULO: MALHEIROS, 2018
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ALEXANDRINO, MARCELO; PAULO, VICENTE. DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO. 25. ED SÃO PAULO:
MÉTODO, 2017.
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