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NOÇÕES DE ORÇAMENTO

PÚBLICO
Instrumentos Orçamentários

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

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do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230724441501

MANUEL PIÑON

Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é


Professor, voltado para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e
Controle) da Controladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência)
em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do
Brasil) em 1998.

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NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO
Instrumentos Orçamentários
Manuel Piñon

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Instrumentos Orçamentários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. PPA – Plano Plurianual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3. LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4. LOA – Lei Orçamentária Anual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

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APRESENTAÇÃO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
Nesta aula, vamos avançar mais acerca do estudo do Orçamento Público, detalhando
alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca dos Instrumentos Orçamentários.
Nosso objetivo é que ao final da aula você saiba identificar perfeitamente as principais
características de cada uma das três Leis Orçamentárias.

Se puder, avalie nossa aula ao final.


Boa aula!
Prof. Manuel Piñon

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INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS

1. INTRODUÇÃO
Vamos agora conhecer as Leis Orçamentárias, que são os Instrumentos de Planejamento
e Orçamento utilizados na implantação das Políticas Públicas do nosso país. O artigo 165 da
CF/1988 nos revela os três principais instrumentos (leis) orçamentários de planejamento
utilizados na implantação das Políticas Públicas:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Perceba que o Orçamento Público é chamado no inciso III de “orçamentos anuais”,


também conhecido como LOA – Lei Orçamentária Anual. Nesse contexto, os instrumentos
de planejamento e orçamento da Constituição Federal são:
1) O Plano Plurianual – PPA;
2) A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; e
3) Lei Orçamentária Anual - LOA.

Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma
delas com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes
públicos nas três esferas de governo. No âmbito de cada ente, essas leis constituem
etapas distintas, porém integradas. Assim, elas permitem um planejamento estrutural
das ações governamentais.

Professor, qual a relação entre PPA, LDO e LOA?

Veja na figura a seguir o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em
termos de integração:

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Outra forma interessante de visualizar a dimensão de cada instrumento orçamentário:

DICA
A EC n. 109/2021 inseriu o artigo 164-A em nossa CF/1998
para que a elaboração e a execução de planos e orçamentos
reflitam a compatibilidade dos indicadores fiscais com a
sustentabilidade da dívida.

Resumidamente, tenha em mente que o PPA, a LDO e a LOA são leis instituídas pelo
artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes de
médio prazo (quatro anos). A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre
outros, o conjunto de metas e prioridades da Administração Pública Federal e orienta
a elaboração da LOA para o ano seguinte. A LOA, que deve ser compatível com o PPA e
com a LDO, contempla os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos
das estatais.

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Obs.: A palavra chave aqui é INTEGRAÇÃO.

001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental


de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo – a lei
orçamentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) – e em instrumento de
médio prazo – o plano plurianual (PPA) –; todos perfeitamente integrados entre si.

Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados
instrumentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de quatro anos, é

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considerado um instrumento de médio prazo, estando esses três instrumentos orçamentários


integrados nos termos da própria CF/1988.
Certo.

Reforce a memorização das palavras-chave:

Vamos conhecer um pouco mais acerca de cada um desses importantes instrumentos.

2. PPA – PLANO PLURIANUAL


Para a União, Estados e DF, o PPA atualmente em vigência vale para os anos de 2020 a 2023.

Já para os municípios, que têm eleições distintas da União, Estados e DF, o PPA atualmente
em andamento é para o período de 2022 a 2025.

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O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no artigo 165 da Constituição Federal


destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os
objetivos da República. Ele serve como instrumento de planejamento de médio prazo do
Governo Federal, estabelecendo de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e
as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM –
Diretrizes, Objetivos e Metas.

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Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico,
servindo de plano de voo para os próximos quatro anos. Já em relação aos Objetivos, a
ideia é que o PPA verbalize o que precisa ser modificado, ou seja, o que a implementação
do PPA deseja para o país.
Finalmente, as Metas tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja,
traduzem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades
de cada caso. Veja no quadro seguinte outra forma de entender as Diretrizes, Objetivos e
Metas relativas ao PPA:

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Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.

002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os
programas de duração continuada.

Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, nacionais, já que
não contempla as Diretrizes das demais esferas de governo, já que cada ente possui seu
respectivo PPA.
Errado.

Importante destacar ainda que, enquanto o PPA tem duração de quatro anos, durante
a sua vigência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, quatro LDOs e
quatro LOAs que precisam ser compatíveis com o respectivo PPA. Veja para a União, Estados
e DF o PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:

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Outra maneira de visualizar:

Obs.: Para os Municípios, o PPA em andamento é para o período de 2022 a 2025.

EXEMPLO
Veja um exemplo apenas a título ilustrativo de um município que está implantando o PPA
participativo, ou seja, um PPA em que a população participa da definição das diretrizes,
objetivos e metas na sua cidade.

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Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício
financeiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro
exercício.

O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo,


já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano,
somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.

Veja de outra maneira:

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003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.


O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.

Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
– ADCT da nossa CF/1988, conforme a seguir:

§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão

obedecidas as seguintes normas:

I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro
do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do

encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento

da sessão legislativa;

Certo.

004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:


O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve
ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato
presidencial.

Exato, assim como a LDO e a LOA, o PPA é de iniciativa do chefe do Poder Executivo, e, como
vale para os próximos quatro anos, deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31
de agosto do primeiro ano do mandato presidencial, devendo ser aprovado até o fim da
sessão legislativa, ou seja, 22 de dezembro, tendo vigência até o fim do primeiro ano do
Governo seguinte.
Certo.

Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro,
do governo para um período de quatro anos e os caminhos para viabilizar as metas
prevista. Isto possibilita a construção de um Brasil melhor.

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O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República.


O Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o
comportamento para o conjunto da Administração Pública Federal. Em outras palavras,
podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação, a fim de elaborar e
executar políticas públicas necessárias. O Plano permite, também, que a sociedade tenha
um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.

EXEMPLO
Veja um exemplo de um programa específico do Governo federal e o seu acompanhamento
para o ano de 2021:

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Importante ter em mente que as despesas de capital, a que se refere o PPA, são aquelas
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como
a construção ou ampliação de um aeroporto.

DICA
No caso da União, nem todas as despesas orçamentárias
de capital constam no PPA. No PPA federal não constam
as despesas dos programas de operações especiais, ou
seja, ficam de fora as despesas com amortização da dívida
pública.

Atente ao significado do termo, “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o
fato de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do
período de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que as despesas correntes são
as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital,
como as despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc.

EXEMPLO
Usando o exemplo da construção de um aeroporto, após a sua conclusão, teremos diversos
gastos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital que foi a
construção do aeroporto. Assim, guarde que tanto a construção do aeroporto (despesa de
capital) quanto o custeio com sua manutenção durante a vigência do PPA (despesa corrente
relacionada à de capital) devem constar nesse PPA.

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Plano Plurianual (PPA)

as despesas de capital e
A lei que instituir o plano as diretrizes, objetivos, e
outras deles decorrentes e para
plurianual estabelecerá metas da administração
as relativas aos programas de
de forma regionalizada pública federal para
duração continuada.

O conceito de programas de duração continuada no âmbito da CF/1988, em termos de


PPA, é ambíguo. Repare que se excluirmos os programas governamentais que têm prazo de
conclusão (investimentos), qualquer outra ação pode, em tese, ser considerada de duração
continuada. Desse modo, deve-se aplicar uma interpretação restritiva de modo a considerar
somente as ações finalísticas, não considerando, assim, as relacionadas às atividades-meio.

005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item


subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de
alunos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.

O programa assistencial de incentivo à manutenção de alunos carentes nas escolas públicas


é um programa de duração continuada, logo deve ser incluído no PPA, conforme determina
o § 1º do artigo 165 da CF/1988:

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Errado.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser


iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime
de responsabilidade. Tratando de investimentos, é importante destacar que em AFO e
Direito Financeiro o seu significado é diferente do que estamos acostumados em nosso
dia a dia, que tem a ver com aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa
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matéria, despesas com investimentos são um tipo de despesa de capital que engloba
despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a
aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição
de instalações, equipamentos e material permanente, como no caso da construção de um
aeroporto.
O Plano Plurianual-PPA deve ser elaborado de forma regionalizada. Este instrumento
central de planejamento deve promover, de maneira integrada, oportunidades de
investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a
um desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do País.
A regionalização fornece informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas
para o objetivo no território. A regionalização será expressa em macrorregiões, estados
ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para
o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma,
territórios de identidade e área de relevante interesse mineral. Parte da Doutrina afirma
inclusive que essa determinação faz surgir um novo Princípio Orçamentário: o princípio
da regionalização.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento,


julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

A CF/1988 em seu § 1º deixa claro que as metas estabelecidas no PPA devem ser regionalizadas.
Confira com grifos nossos:

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Assim, não resta dúvida que a regionalização das metas, ou seja, a localização do gasto é
obrigatória. Considerando que o Brasil é regionalizado em três macrorregiões econômicas
Centro-Sul, Nordeste e Amazônia, não podemos afirmar que a regionalização das metas
não pode abranger territórios maiores que as macrorregiões econômicas, visto que é
possível efetivar a regionalização por estados, municípios, regiões administrativas, biomas
ou outros critérios espaciais.
Errado.

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Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que ele é adotado como referência
para os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo 165
da CF/1988, assim determina (com grifos nossos):

§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão


elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

Importante destacar que o significado de planos e programas nacionais, regionais e


setoriais de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, é diferente daqueles
programas da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa Pública.
Em verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração
superior ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional de Educação
(Lei 13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de dez anos.

De acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos e
programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com
o PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no
exemplo do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas,
após sancionado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.

007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:


Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.

O CESPE inverteu as coisas. São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais


que devem ser elaborados em consonância com o PPA.
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A Lei 13.971/2019, publicada em 27/12/2019, é a lei do PPA federal para o período de


2020 a 2023. Apresentamos a seguir, a título ilustrativo, alguns trechos do Manual Técnico
do PPA 2020-2023. Destacamos o seguinte trecho que apresenta a conceituação de alguns
indicadores importantes:

ESPECIFICAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO


Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos,
financeiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados.
Possuem estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os
meios disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de uma ação
será tanto maior quanto mais produtos/serviços forem entregues com a mesma quantidade
de insumos, ou quando os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor quantidade
de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos
planejados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem
alcançadas, avalia-se se estas foram atingidas ou superadas;
Efetividade: medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção.
Indicam se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos
resultados produzidos pela intervenção governamental.
É variável chave para aferir os efeitos de transformação social.

Merece destaque também os chamado pilares metodológicos do novo PPA:


1 – Simplificação metodológica – resumidamente, diz que o PPA só deve conter o essencial.
2 – Realismo Fiscal – dá importância para a compatibilidade entre o PPA e o espaço
fiscal (recursos) na conjuntura atual do país. Fatores como o teto de gastos são abordados.
3 – Integração entre Planejamento e avaliação.
4 – Visão estratégica e foco em resultados.
Ademais, é importante conhecer como a LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal trata
o PPA. Embora o seu artigo 3º, que tratava exclusivamente do PPA, tenha sido vetado, o
que deve ser ressaltado pela atuação da LRF é a confirmação, em outros dispositivos, da
condição do PPA como documento de mais alta hierarquia no sistema de planejamento
de qualquer ente público, razão pela qual todos os demais planos e programas devem
subordinar-se às DOM – Diretrizes, Objetivos e Metas – nele estabelecidos.

3. LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS


A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, assim como o PPA surgiu com a CF/1988 e
tem como primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação
dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das

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metas e objetivos contemplados nos programas do plano plurianual. Veja a sua literalidade,
de acordo com o artigo 165 da CF/1988:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de
2021).

Veja agora o papel da LDO de modo esquematizado:

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A LDO É O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O PPA E A LOA.

O papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA às reais possibilidades


de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico
de médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA). De acordo com a Constituição,
a LDO deve, no mínimo, identificar os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração. Até antes da EC n. 109/2021, as
metas e prioridades da administração deveriam incluir as despesas de capital previstas
para o exercício seguinte, mas essa incumbência foi suprimida pela referida EC.
• Estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública (novidade).
• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde
serão feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual
para abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro
Orçamento.
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais
as medidas que pretende aplicar na política de tributos.

DICA
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na
legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar,
suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito
por outras leis. Também não existe regra determinando
que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

• Estabelecer os critérios que pretende implantar na política de Pessoal, na lei de cargos


e salários, no ordenamento salarial, na reestruturação de carreiras etc. Importante
ressaltar que serão nulas as despesas de pessoal não previstas na LDO.

008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:


De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas
em conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.

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Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o artigo 165 da CF/1988:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará
a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Errado.

Merece destaque uma novidade em relação à LDO trazida pela EC n. 102/2019: o anexo
de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere e, pelo menos,
para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com previsão de agregados
fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária
anual para a continuidade daqueles em andamento.

Confira o parágrafo 12 do artigo 165 na literalidade da CF:

§ 12 Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo


menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e
a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual
para a continuidade daqueles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 102,
de 2019) (Produção de efeito)

Importante destacar também que o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso


Nacional é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro. Logo,
precisa ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder
Executivo ocorrer até o fim do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de
julho, já que a sessão legislativa não pode ser interrompida sem a sua aprovação.
A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF – ampliou a importância da LDO, atribuindo a
ela o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e formas de limitação
de empenho, condições para transferência de recursos, determinando a previsão de várias
outras situações, além das previstas na Constituição. São elas:
• Estabelecer critérios para congelamento de dotações, quando as receitas não evoluírem
de acordo com a estimativa orçamentária;
• Estabelecer controles operacionais e suas regras de atuação para avaliação das ações
desenvolvidas ou em desenvolvimento;
• Estabelecer as condições de ajudar ou subvencionar financeiramente instituições
privadas, fornecendo o nome da instituição, valor a ser concedido, objetivo etc.

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Importante ressaltar que serão nulas as subvenções não previstas na LDO, excluindo
casos de emergência;
• Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento
dos que estão em andamento;
Obs.: Além do estabelecimento e definição dos itens anteriormente relacionados, a LDO
deverá ser acompanhada do chamado ANEXO DE METAS FISCAIS e do ANEXO DE
RISCOS FISCAIS – ARF.

009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração
do orçamento anual.

Na verdade, as metas e os riscos fiscais, documentados no anexo de metas fiscais e de


riscos fiscais, integram a LDO.
Errado.

010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue


o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passivos
contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.

Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos
Fiscais, onde são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as
contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
Certo.

Nesse contexto, é importante destacar que a LRF criou três anexos que deverão integrar
a LDO: AMF – Anexo de Metas Fiscais, ARF – Anexo de Riscos Fiscais e o Anexo dos Objetivos
das Políticas monetária, creditícia e cambial, sendo esse último apenas para a União.
Os dois primeiros anexos são os mais cobrados em prova e serão abordados em tópicos
específicos adiante.
Já o anexo com os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, engloba
parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e as metas de inflação
para o exercício subsequente, sendo elaborado apenas pela União. Esquematizando, temos:

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A LRF veio para fortalecer a LDO, especialmente a partir da exigência do Anexo de


Metas Fiscais, onde serão estabelecidas metas anuais em valores correntes e constantes
(expurgados os efeitos da inflação) para um período de três anos. De acordo com o artigo
4º, § 2º da LRF, o anexo de metas fiscais deve conter:

I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;


II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que
justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios
anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política
econômica nacional;
III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem
e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:

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a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo
ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão
das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Essas metas correspondem às previsões para receitas e despesas, ao resultado nominal


e resultado primário e ao montante da dívida pública para o exercício a que se referir a
LDO e os dois seguintes. Nota-se que o legislador imputou ao administrador público um
esforço maior para a confecção do seu principal instrumento de planejamento. Além das
metas a serem alcançadas, o Anexo de Metas Fiscais deverá apresentar uma avaliação do
cumprimento das metas de exercícios anteriores. Esses resultados deverão influenciar
na elaboração das novas metas a serem alcançadas, ainda segundo a Lei, “evidenciando a
consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional”.
Entende-se, neste caso, como objetivos atuais da política econômica nacional, o equilíbrio
fiscal e o controle do endividamento em todos os níveis de Governo. Interessa também ao
Anexo de Metas Fiscais apresentar a evolução do patrimônio líquido dos entes públicos,
com especial cuidado quanto à destinação dos recursos originários das privatizações e
alienações de ativos em geral.

Amigo(a), chamo a sua atenção ao fato de que as receitas de alienações de bens não devem
ser somadas ao cálculo da Receita Corrente Líquida, por tratar-se de receitas de capital, e,
igualmente, não serão elas computadas no cálculo do Resultado Primário, por constituírem
receitas de caráter eventual.

O AMF – Anexo de Metas Fiscais – incluirá, ainda, a avaliação da situação dos fundos
de caráter previdenciário, utilizada em geral na complementação de aposentadorias, ou
simplesmente usada no pagamento de pensões e serviços médicos utilizados pelos servidores
e seus dependentes. No passado, recursos desses fundos eram utilizados com frequência
para finalidades diversas daquelas previstas em seus estatutos. Busca a LRF, desta forma,
proteger os regimes próprios de previdência, assegurando a utilização dos seus recursos
na finalidade específica e garantindo a sua viabilidade econômico-financeira.
Guarde ainda que a LRF facultou os municípios com menos de 50 mil habitantes a elaborar
o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias a
partir do quinto exercício seguinte ao da publicação daquela Lei Complementar. Portanto,

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esses municípios não foram definitivamente dispensados de nenhum dos dois anexos. Por
último, o Anexo de Metas Fiscais deverá apresentar as estimativas dos efeitos de incentivos
fiscais ou qualquer tipo de renúncia que importe na perda de receitas próprias da União,
dos Estados ou dos Municípios.

EXEMPLO
Veja um exemplo hipotético de AMF:

A apresentação da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado,


definidas nos artigos 16 e 17, torna transparente os objetivos de longo prazo do administrador
público, além da herança que uma administração poderá deixar para a sucessora. Certamente
que a renúncia fiscal e as despesas de caráter continuado trarão impacto sobre a Receita
Corrente Líquida e sobre o Resultado Primário. O administrador deverá observar a coerência
entre as ações planejadas e os resultados pretendidos.

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Esquematizando o AMF, guarde:

O Anexo de Riscos Fiscais, outra inovação da LRF a constar da LDO, destaca aqueles
fatos que poderão impactar nos resultados fiscais (contas públicas) estabelecidos
para o exercício e informando as providências a serem tomadas, caso ocorram. Veja
um exemplo hipotético abaixo:

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EXEMPLO

EXEMPLO
Para exemplificar cito as sentenças judiciais, que podem a qualquer momento gerar uma despesa
inesperada, se não houver uma reserva para este tipo de contingência. O reconhecimento de
uma despesa potencial corresponderá a um novo elemento a ser avaliado nas metas propostas
no Anexo de Metas Fiscais.

Os riscos fiscais englobam os riscos orçamentários e os riscos da dívida. Os Riscos


Fiscais Orçamentários estão relacionados à possibilidade de que as receitas e despesas
projetadas na elaboração do projeto de lei orçamentária anual não venham a se confirmar
durante o exercício financeiro, enquanto os Riscos Fiscais da Dívida estão diretamente
relacionados às flutuações de variáveis macroeconômicas que impactem o endividamento
público, tais como taxa básica de juros, variação cambial e inflação.
Para a LDO da União, a LRF determina a definição dos objetivos macroeconômicos a serem
alcançados, deixando clara a metodologia a ser utilizada. Para tanto, em anexo específico
(além dos demais anexos propostos), serão apresentados os parâmetros e as projeções
referentes à arrecadação de tributos, aos gastos com investimentos, às transferências etc.
Além disso, a União deverá apresentar na sua LDO a previsão de inflação para o exercício
seguinte. Esquematizando o ARF, temos:

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Guarde a ideia de que a LRF elegeu a LDO como instrumento mais importante para a
obtenção do equilíbrio nas contas públicas, a partir de um conjunto de metas que, após
aprovadas, passam a ser compromisso de governo.

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4. LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL


A LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL é o orçamento público propriamente dito.

A princípio parece estranho que um orçamento seja uma lei... Afinal, frequentemente
temos contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, como quando
precisamos consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento
de uma festa, ou o próprio orçamento de uma família. Entretanto, quando se trata de
dinheiro público, algumas regras para o seu uso precisam ser respeitadas e elas precisam
estar previstas na legislação. Assim, esse é um dos principais objetivos do nosso estudo:
conhecer tais regras, já que elas serão cobradas em prova.
Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas matérias:
previsão de receita e fixação de despesa. Entretanto, a título de exceção, são admitidas
autorizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO –
Antecipação de Receita Orçamentária (Princípio orçamentário constitucional da exclusividade).

A LOA funciona como instrumento de planejamento operacional, expressando a alocação


de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.

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É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreendendo
as ações a serem executadas, seguindo as metas e as prioridades estabelecidas na LDO.

Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já que a receita orçamentária
pode ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto para
a receita. Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser
prevista com um limite até o qual poderá ser executada. A esse limite de autorização de
gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é a expressão monetária do crédito
orçamentário, uma autorização discriminada para se gastar recursos. Muitas vezes esses
termos são usados como sinônimos mesmo, mas vamos esclarecer a diferença entre dotação
e crédito orçamentário.
A dotação orçamentária é o valor monetário autorizado, consignado na lei do orçamento
(LOA), para atender uma determinada programação orçamentária. É o limite financeiro
(orçamentário) autorizado. A dotação não entra no mérito das classificações da respectiva
despesa orçamentária.
Por sua vez, o crédito orçamentário apresenta as respectivas classificações orçamentárias
da despesa para a qual existe uma dotação. É um detalhamento da dotação orçamentária.
Em outras palavras, o crédito orçamentário é portador de uma dotação que é o limite
de recurso financeiro autorizado. Em suma, o crédito orçamentário é o detalhamento
em termos de classificação da despesa de uma respectiva dotação orçamentária.
Importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que
não estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou
com dotação ilimitada. O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional
quatro meses antes do término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto
de cada ano, e devolvido ao Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja,
aproximadamente até 22 de dezembro do exercício de sua elaboração. Veja as possíveis
consequências inerentes ao descumprimento dos prazos:

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Guarde os prazos:
PPA
• prazo para encaminhar 31/08 (primeiro ano do mandato);
• prazo para aprovar 22/12 (primeiro ano do mandato).
LDO
• prazo para encaminhar 15/04;
• prazo para aprovar 17/07.
LOA
• prazo para encaminhar 31/08;
• prazo para aprovar 22/12.
Obs.: Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 6º, determina
que o projeto da LOA seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que
resultem em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.

Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está
prevista no artigo, 165, § 6º. Confira a sua literalidade, com grifos nossos, que confirma a
veracidade da assertiva:

§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do


efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Certo.

Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com


grifos nossos):

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;

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III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Destaca-se que, como visto no desenho anterior, na verdade, trata-se de uma única
LOA, um único documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que
ele deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
do Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que
estiverem no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.

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012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.

Vamos aproveitar essa questão para rever o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988 (com grifos
nossos):

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Nesse contexto, é importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal
(integra a Administração Indireta) dependente:

Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no
orçamento fiscal e não no de investimento em empresas estatais.
Certo.

O orçamento de Investimento das Estatais, que obrigatoriamente deve integrar a


LOA, como o nome já revela, não trata de todas as despesas, mas sim dos investimentos.
Ademais, não se refere a todas as estatais, mas apenas aquelas em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, refere-se
apenas às empresas controladas pela União.

Apenas os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o


plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional. Guarde, portanto, que o orçamento da seguridade social
NÃO tem essa função.

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Em termo de Constituição, os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das


estatais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF...” basta saber isso. Entretanto,
se considerarmos as LDOs de cada ano e a LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, que trazem
conceitos como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, a coisa muda
de figura.
Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das estatais não dependentes
devem constar no orçamento de investimento, em contraste com as estatais dependentes
que devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguridade social. Então fique atento
ao comando da questão na prova!

Guarde que para uma empresa ser considerada uma estatal, o Estado precisa ter o
controle, ou seja, todas as empresas consideradas estatais são controladas. Uma estatal,
controlada, portanto, pode ser dependente ou não dependente. Na aula de LRF (parte 1),
os conceitos de estatal dependente e não dependente serão bem definidos.
Por enquanto, guarde que a estatal dependente é aquela que recebe recursos do governo
para custeio do seu funcionamento, enquanto a estatal não dependente, como o nome
sugere, não recebe recursos do governo para custeio do seu funcionamento. Assim, em
termos de orçamento, se a estatal for dependente, ela participa do apenas no OF e no
OSS, mas se for uma estatal não dependente deve constar no OI.

013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de
desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento
deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União
detenha participação societária.

Na verdade, o orçamento de investimentos contempla os recursos destinados somente às


empresas cujo controle (maioria do capital social com direito a voto) pertença ao Governo
Federal e não uma participação societária qualquer.
Errado.

No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social, guarde que ele compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas
a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Inclusive, é
importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os órgãos
que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência,
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assistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas de assistência


médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da seguridade social,
mas as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no orçamento fiscal.

Órgãos e entidades vinculados diretamente à Seguridade Social independentemente da


natureza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os Órgãos e entidades
não vinculados diretamente à Seguridade Social somente as despesas típicas da Seguridade
Social integram o orçamento da seguridade social.

No Brasil, o conceito de planejamento de médio prazo, interligado à LOA (orçamento-


programa), foi implementado com a proposta de Plano Plurianual para o período de quatro
anos, cujo grande trunfo reside na introdução do modelo de gerenciamento de programas,
que permite padronizar a linguagem do PPA e da LOA. O vínculo da LOA com o PPA se
dá por meio dos Programas e das Iniciativas do Plano que estão associadas às Ações
constantes da LOA.

Deve haver, portanto, uma compatibilidade entre o PPA, a LDO e a LOA. Contudo, vale
ressaltar que a abrangência do PPA e da LDO vai além da dimensão orçamentária.

014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.

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A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual


do exercício de referência.

Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA. Entretanto, a sua aprovação
não está condicionada à aprovação do PPA. Em verdade, como os dois projetos são enviados
até a mesma data, não seria razoável condicionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.

A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o
primeiro ano de mandato do Presidente da República. Após a votação no Congresso e a
sanção presidencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e de sua
organização, implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado. Na
estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organizadas
em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam
físicas ou financeiras.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. A integração
das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:

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Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-


se de que o entendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. O embasamento
desse entendimento é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito
subjetivo, não sendo possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista
no orçamento seja executa.
Outra ideia que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal, é de que diversas vezes deixa
de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade. As principais características
da LOA, portanto, são:
1) É uma lei temporária. Têm vigência limitada a um ano.
2) É uma lei ordinária. Note que não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias
(PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são
aprovados como leis ordinárias.
3) É uma lei ordinária especial. A LOA possui um processo legislativo próprio, com
iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme artigo
165, caput, e artigo 166, CF/1988.
4) É o Programa econômico-financeiro do Estado, sendo o seu plano operacional de
trabalho detalhado, materializando o PPA anualmente.
5) É uma Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados no
que tange às despesas discricionárias, exceto para os casos previstos na própria CF/1988.
6) Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
7) Pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e
da Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
8) Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em
cada exercício.
9) É uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do artigo 35, ADCT).
10) Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
11) É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
12) Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade, embora seja
admitida pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua constitucionalidade.
13) Quanto ao aspecto material, é um ato condição.
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos
autorizados na LOA, grande parte das receitas do Estado tem destinação própria, ou seja,
grande parte das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então,
sob essa diferente perspectiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo
sob o ponto de vista da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe
vinculação específica à sua finalidade.

Obs.: Um bom exemplo para elucidar a questão trazida à baila é o caso das contribuições
destinadas ao financiamento da seguridade social, em que todos os valores
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arrecadados devem necessariamente devem ser gastos com saúde, previdência e


assistência social. Guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja,
em regra, autorizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador
público, já que uma grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as
quais foram criadas.

Da mesma forma que na LDO, várias alterações também foram introduzidas pela LRF,
na sistemática de elaboração do orçamento – Lei Orçamentária Anual – LOA. Dentre as
principais, destacam-se:
• O demonstrativo da compatibilidade da programação do orçamento com as metas
da LDO previstas no respectivo Anexo de Metas Fiscais.
• A previsão da reserva de contingência, em percentual da receita corrente líquida,
destinada ao pagamento de restos a pagar e passivos contingentes, além de outros
imprevistos fiscais.
• A LOA deverá apresentar as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual
e respectivas receitas, sendo o refinanciamento da dívida (e suas receitas) demonstrado
de forma separada, tanto na LOA como nas leis de créditos adicionais.

De acordo com o artigo 5º da LRF, a LOA demonstrará que está compatível e adequada
ao Anexo de Metas Fiscais, tendo ainda, por acompanhamento, o demonstrativo de efeitos
sobre as receitas e as despesas decorrentes de anistias, isenções, subsídios etc.
Neste caso, a LOA, sendo orientada pela LDO, deve manter os objetivos definidos na
LDO. É o que se observa, ainda, na reserva de contingência, que a LDO deverá prever para
o atendimento às despesas previstas no Anexo de Riscos Fiscais.
Ressalte-se ainda que a dívida pública tem um tratamento especial na LOA. Outro
ponto relevante na execução da LOA é que os pagamentos de sentenças judiciais (os famosos
precatórios) deverão identificar os respectivos beneficiados, de forma a evidenciar a ordem
cronológica da sua ocorrência (visou inibir aquelas absurdas “furadas” de fila).

Em relação à LOA e aos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos, merece


destaque aqui o fato de que, no caso de uma empresa estatal considerada dependente,
ela participará do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social, mas não participa
do Orçamento de Investimentos, diferentemente das chamadas empresas estatais não
dependentes (independentes) que somente integram o orçamento de investimentos.

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RESUMO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

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No quadro a seguir, podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro, com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.

O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:

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PPA
O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM)
da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada. Nenhum investimento cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado sem prévia inclusão no
PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Os planos
e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988 devem ser elaborados
em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.

LDO

A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal. Ela


estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação
das agências financeiras oficiais de fomento.
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas
a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser
feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas
antes da LDO.
A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios
e formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.
Atenção aos Anexos citados na LRF:
• Anexo de Metas Fiscais: avaliação do cumprimento das metas do ano anterior,
demonstrativo das metas anuais, evolução do patrimônio líquido nos últimos 3
exercícios, avaliação da situação financeira e demonstrativo de estimativa e
compensação de renúncia de receita.
• Anexo de Riscos Fiscais: são avaliados os passivos contingentes e outros riscos
capazes de afetar as contas públicas.

LOA

A LOA, embora seja um única Lei e um único orçamento, compreende:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;

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III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela


vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
Veja um quadro resumido acerca da LOA:

Guarde que os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados


com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.
O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios
de natureza financeira, tributária e creditícia.
É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos
fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações
e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos
das estatais e da seguridade social.
A LOA ou Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que,
num período determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos
(receitas e despesas públicas), especificando as suas principais fontes de financiamento e
as categorias de despesas mais relevantes.
1 – É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional de
trabalho detalhado, materializando o PPA anualmente.

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2 – É um Lei autorizativa, ou seja, em regra, para as despesas discricionárias, não gera


direitos subjetivos para os administrados, exceto nos casos previstos na própria CF/1988.
3 - É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas.
4 – Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
5 – Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal, de Investimento e
da Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
6 – Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em
cada exercício.
7 – Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somente
duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, poderá
conter matérias não relacionadas diretamente a orçamento público, de acordo com o
disposto no artigo 165, § 8º, da CF/1988, sendo um exceção à exclusividade, nesse caso.
8 - Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora.
9 – É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar
ou especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/1988).
10 - Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art.35, ADCT).
11 – Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
12 – É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
13 – É Lei quanto à forma no sentido de ser um ato de natureza concreta, mas não
quanto à matéria, embora seja admitida pelo STF a possibilidade de controle concentrado
de sua constitucionalidade, normalmente típica de leis materiais.
14 – Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade.
15 – Quanto ao aspecto material é um ato condição.
16 – Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988).
Guarde os prazos:
• PPA
− prazo para encaminhar 31/08 (primeiro ano do mandato);
− prazo para aprovar 22/12 (primeiro ano do mandato).
• LDO
− prazo para encaminhar 15/04;
− prazo para aprovar 17/07.
• LOA
− prazo para encaminhar 31/08;
− prazo para aprovar 22/12.
Como diria Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”. Então, vamos
transpirar agora colocando em prática tudo que aprendemos. Vamos juntos resolver mais
questões de provas de concursos anteriores.

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MAPA MENTAL

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental


de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo – a lei
orçamentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) – e em instrumento de
médio prazo – o plano plurianual (PPA) –; todos perfeitamente integrados entre si.

002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os
programas de duração continuada.

003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.


O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.

004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:


O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve
ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato
presidencial.

005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item


subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de
alunos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento,


julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:


Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.

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008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:


De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas
em conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.

009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração
do orçamento anual.

010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue


o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passivos
contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que
resultem em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.

013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de
desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento
deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União
detenha participação societária.

014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
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QUESTÕES DE CONCURSO

015. (VUNESP/TCM-SP/AUDITOR/2023) O Plano Plurianual, PPA, a Lei de Diretrizes


Orçamentárias, LDO, e a Lei Orçamentária Anual, LOA, atendem a requisitos legais específicos.
É possível delimitar o que é atribuído a cada um dada a inter-relação existente entre esses
instrumentos de planejamento. Sendo assim, é correto afirmar que
a) ao PPA cabe oferecer metas e indicadores gerais que posteriormente estarão especificados
na LDO e na LOA.
b) é comum aos três instrumentos de planejamento, PPA, LDO e LOA, a determinação de
metas fiscais.
c) serão metas passíveis de mensuração as presentes no PPA e na LDO, na LOA haverá tão
somente alocação de recursos.
d) ao PPA cabe apresentar apenas metas, à LDO exclusivamente indicadores e à LOA a
alocação de recursos anual.
e) irá o PPA abranger quadriênios, a LDO e a LOA triênios, devendo o PPA ser revisto a cada
início de mandato.

016. (VUNESP/CAMPEV/ECONOMISTA/2023) O Plano Plurianual:


a) se inicia no primeiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 8 anos.
b) se inicia no terceiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 8 anos.
c) se inicia no primeiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 4 anos.
d) se inicia no segundo ano de mandato do presidente e tem vigência de 4 anos.
e) se inicia no terceiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 2 anos.

017. (VUNESP/PREF. GRU/ECONOMISTA/2023) As metas e prioridades da administração


pública para o exercício seguinte devem integrar o documento denominado:
a) Plano Estratégico Situacional.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Plano Plurianual.
e) Lei de Responsabilidade Fiscal.

018. (VUNESP/DOCAS-PB/ADMINISTRADOR/2022) A respeito do Plano Plurianual – PPA, é


correto afirmar que cabe ao(à)
a) Congresso Nacional, independentemente de sanção do Presidente da República, dispor
do PPA por meio de decreto legislativo.
b) Presidente da República, por meio de decreto presidencial, tratar do PPA.

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c) Senado Federal, privativamente, por meio de resolução, dispor do PPA.


d) Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre o PPA.
e) Câmara dos Deputados, por meio de resolução, com a sanção do Presidente da República,
dispor sobre o PPA.

019. (VUNESP/PREF. JUNDIAÍ-SP/ANALISTA/2022) É objetivo do Plano Plurianual, entre outros:


a) estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital.
b) estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública.
c) fixar o teto, regionalizado, do efeito sobre as receitas e despesas de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
d) autorizar a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
e) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.

020. (VUNESP/ALESP/ANALISTA/2022) Acerca do Orçamento Público, assinale a


alternativa correta.
a) Compreenderá as alterações na legislação tributária e as metas e prioridades da
administração pública para o exercício subsequente.
b) É constituído por três orçamentos, e um deles, o de investimentos em empresas,
compreende os investimentos realizados pelas empresas em que o poder público, direta
ou indiretamente, detenha maioria de capital com direito a voto.
c) Dispõe sobre metas e riscos fiscais, equilíbrio entre receitas e despesas e demonstrações
contábeis trimestrais apresentadas ao banco central.
d) É um instrumento de médio prazo que estabelece os princípios relativos aos programas
setoriais e regionais de longo prazo.
e) Orienta a elaboração dos demais planos e programas de governo, assim como a própria
lei de diretrizes orçamentárias, de forma

021. (VUNESP/PREF. SOROCABA/ECONOMISTA/2022) Com duração de quatro anos, começando


no início do segundo ano do mandato do chefe do poder executivo e terminando no fim do
primeiro ano de seu sucessor, é o instrumento de planejamento governamental de médio
prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, que estabelece as diretrizes, objetivos
e metas da Administração Pública.
Este enunciado se refere
a) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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b) ao Plano Plurianual.
c) à Lei Orçamentária Anual.
d) ao Plano Diretor.
e) ao Plano Nacional de Desenvolvimento.

022. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019) Em termos legais, conforme a Constituição


Federal de 1988, art. 165, os planos orçamentários serão estabelecidos pelo Poder Executivo.
Nesse sentido, a Lei que compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento, é a
a) do Orçamento Anual.
b) do Plano Plurianual.
c) do Plano de Diretrizes e Planejamento.
d) de Diretrizes Orçamentárias.
e) de Responsabilidade Fiscal.

023. (VUNESP/CM SERRANA/CONTADOR/2019) Estabelece a Constituição Federal que o


orçamento fiscal e o orçamento de investimento, ambos compreendidos na lei orçamentária
anual e compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critério
a) econômico.
b) populacional.
c) social.
d) eleitoral.
e) seletivo.

024. (VUNESP/UNIFAI/CONTROLADOR INTERNO/2019) Sobre a iniciativa dos projetos de


leis orçamentárias, pode-se afirmar que
a) lei de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerá o plano plurianual.
b) os Poderes Executivo, Judiciário e o Ministério Público encaminharão suas propostas
orçamentárias anuais para apreciação do Poder Legislativo.
c) lei de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerá as diretrizes orçamentárias, e lei de
iniciativa do Poder Executivo os orçamentos anuais.
d) compete ao Poder Executivo elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e
os orçamentos anuais.
e) compete aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a iniciativa da lei orçamentária
anual.

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Instrumentos Orçamentários
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025. (VUNESP/PREF. ITAPEVI/ANALISTA/2019) O processo de planejamento do orçamento


público envolve três etapas, as quais ocorrem em sequência, conforme expresso, correta
e respectivamente, na alternativa:
a) Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei do Plano
Plurianual (PPA).
b) Lei do Plano Plurianual (PPA), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei do Plano Plurianual (PPA) e Lei Orçamentária
Anual (LOA).
d) Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei do Plano Plurianual (PPA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
e) Lei do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária
Anual (LOA).

026. (VUNESP/CM-SERRANA/CONTADOR/2019) De acordo com a Constituição Federal


de 1988, em seu artigo 165, ocorre o processo de integração entre o planejamento e o
orçamento por intermédio da lei
a) de diretrizes orçamentárias – LDO.
b) do Plano Plurianual – PPA.
c) do Orçamento Anual – LOA.
d) de Responsabilidade Fiscal – LRF.
e) de Licitações Públicas – Lei n. 8.666/1993.

027. (VUNESP/CM-SERRANA/CONTADOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá


o disposto na Constituição Federal, da seguinte forma:
a) compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público.
b) compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
c) determinará que as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e os créditos adicionais
serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
d) disporá sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar
e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto em lei
específica.
e) compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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028. (VUNESP/CM ORLÂNDIA/CONTADOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias, entre


outras ações,
a) disporá sobre as alterações na legislação previdenciária.
b) orientará a elaboração da lei orçamentária anual.
c) fixará limites de despesas por inversões financeiras para os quatro exercícios financeiros
de mandato.
d) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas das gestões
públicas.
e) estabelecerá limites de compensação da renúncia da receita, conforme preconiza a lei
plurianual

029. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019) Por ocasião da elaboração da proposta


orçamentária, as receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e
de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo,
a) o período de mandato do executivo.
b) um ano.
c) um triênio.
d) um semestre.
e) um biênio.

030. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019) Os quadros – sumário geral da receita por


fontes e da despesa por funções do Governo; demonstrativo da Receita e Despesa, segundo
as Categorias Econômicas; discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; e
das dotações por órgãos do Governo e da Administração – farão parte integrante
a) dos anexos do plano de resultado.
b) do orçamento quadrimestral por poder federativo.
c) da Lei de Orçamento.
d) dos relatórios de transparência.
e) da Lei de Diretrizes Financeiras e de Responsabilidade Fiscal.

031. (VUNESP/IPSMI/TÉCNICO/2016) Toda ação do Governo está estruturada em programas


orientados à realização dos objetivos estratégicos para o período de quatro anos definido
a) no plano estratégico do Governo – PEG.
b) no orçamento-programa.
c) na lei de diretrizes orçamentárias.
d) no plano plurianual.
e) no orçamento base zero.

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Instrumentos Orçamentários
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032. (VUNESP/IPSMI/TÉCNICO/2016) O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para União,


Estados, Distrito Federal e Municípios deverá ser elaborado respeitando as diretrizes e
prioridades estabelecidas:
a) no PPA.
b) no orçamento-programa.
c) na LRF.
d) no plano estratégico de governo.
e) na LDO.

033. (VUNESP/IPSMI/TÉCNICO/2016) A Constituição de 1988, em seu art. 165, na seção


denominada “Dos Orçamentos”, introduziu o que se pode chamar de um processo integrado
de alocação de recursos, compreendendo as atividades de planejamento e orçamento.
Assinale a alternativa cujo instrumento irá dispor sobre alterações na legislação tributária.
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) Lei de Licitações Públicas.

034. (VUNESP/PREFEITURA SP/ANALISTA/2015) Os instrumentos de planejamento e


orçamento definidos pela Constituição Federal de 1988 são compostos por: Plano Plurianual
(PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Com relação
a esses instrumentos, assinale a alternativa correta.
a) O Plano Plurianual tem como papel fundamental ajustar as ações de governo às
possibilidades de caixa do Tesouro Nacional.
b) O Plano Plurianual pode ser desmembrado em três grandes conjuntos: orçamento fiscal,
orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das estatais.
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias é o instrumento que representa a hierarquia mais alta,
considerando os demais instrumentos (PPA e LOA).
d) A Lei Orçamentária Anual estima receitas e fixa despesas para um exercício financeiro.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem vigência de quatro anos e enuncia as políticas
públicas que serão prioridades para o governo nesse período.

035. (VUNESP/PREFEITURA SP/ANALISTA/2015) A respeito do Plano Plurianual (PPA),


da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a
alternativa correta.
a) O PPA estrutura ações de Estado para quatro anos e orienta processos anuais via LDO
e LOA.

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Instrumentos Orçamentários
Manuel Piñon

b) O PPA, a LDO e a LOA são instrumentos de planejamento orçamentário criados no Decreto


Lei n. 200/67.
c) O PPA norteia a elaboração da LOA que, por sua vez, norteia a elaboração da LDO.
d) O PPA é lei proposta pelo poder legislativo a cada quatro anos.
e) O PPA é instrumento de planejamento correspondente aos mandatos governamentais.

036. (VUNESP/CRO-SP/ASSISTENTE/2015) As metas, as diretrizes, os limites e os objetivos,


do orçamento público e da responsabilidade fiscal, estarão traduzidos
a) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, pela Lei Orçamentária Anual
e pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
b) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei Orçamentária Anual.
c) pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei de Orçamento Anual, somente.
d) pelo Plano Plurianual e pela Lei Orçamentária Anual, somente.
e) pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

037. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão


o plano plurianual que, de forma ____________, contemplarão as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de ______________ e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de ______________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.
a) setorial... custeio... educação
b) local... investimento... saúde
c) descentralizada... execução... qualificação
d) centralizada... financiamento... curta duração
e) regionalizada... capital... duração continuada

038. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) Segundo a Constituição Federal, nenhum investimento,


cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão
no(a) __________, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
A lacuna da frase será corretamente preenchida por:
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias
b) Orçamento Anual
c) Plano de Ação Governamental
d) Plano de Aceleração do Crescimento
e) Plano Plurianual

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039. (VUNESP/DESENVOLVE/ECONOMISTA/2014) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)


compreenderá
a) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos no orçamento e serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
b) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
c) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
d) as metas e prioridades da administração pública federal, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
e) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

040. (VUNESP/PREFEITURA POÁ/PROCURADOR/2014) Complete a lacuna:


______________________ compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública
municipal,... orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de fomento. Nos termos da Lei Orgânica
do Município de Poá, completa corretamente a lacuna a expressão
a) O Plano Diretor
b) O Plano Regional
c) A lei geral do orçamento
d) A lei do Plano Plurianual
e) A lei de diretrizes orçamentárias

041. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) As disposições sobre as alterações na legislação


tributária e o estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento serão estabelecidas pela lei de
a) planejamento tributário.
b) responsabilidade fiscal.
c) controle orçamentário e fiscal.
d) diretrizes orçamentárias.
e) financiamento e tributação anual.

042. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, o quadro


discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação integrará a(o)

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a) programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação


de serviços.
b) plano de aplicação dos fundos especiais.
c) lei do orçamento.
d) sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do governo.
e) sumário das dotações por órgãos do governo e da administração.

043. (VUNESP/PROCON-SP/ANALISTA/2013) O instrumento de planejamento governamental


de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, é
a) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) a Lei Orçamentária.
c) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) a Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.
e) o Plano Plurianual.

044. (VUNESP/PROCON-SP/ANALISTA/2013) A lei de diretrizes orçamentárias


a) compreende as metas e prioridades da administração pública federal.
b) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as
relativas aos programas de duração continuada.
c) disciplina, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro,
incentiva os reinvestimentos e regula a remessa de lucros.
d) compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público.
e) estabelece normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta,
bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

045. (VUNESP/PREFEITURA SJC/AUDITOR/2012) O instrumento legal que representa a última


etapa da decisão legislativa e que apropria fontes de receita à programação das despesas é
a) a Lei Orçamentária Anual – LOA.
b) a Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF.
c) o Plano Plurianual – PPA.
d) o Código de Contabilidade da União – CCU.
e) a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.

046. (VUNESP/PREFEITURA SJC/ANALISTA/2012) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem


iniciativa de competência do

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a) Poder Executivo.
b) Poder Legislativo.
c) Ministro da Fazenda.
d) Ministro da Economia.
e) Presidente do Banco Central.

047. (VUNESP/PREFEITURA SJC/ANALISTA/2012) A proposta da Lei Orçamentária Anual


– LOA compreende os três tipos distintos de orçamentos da União: o Orçamento fiscal, o
Orçamento de investimento e o
a) Orçamento da seguridade social.
b) Orçamento da previdência social.
c) Orçamento das despesas das empresas estatais.
d) Orçamento das receitas das empresas estatais.
e) Orçamento dos investimentos das secretarias municipais.

048. (FGV/CGM-RJ/CONTADOR/2023) Dos três instrumentos de planejamento e orçamento


governamental previstos na Constituição da República de 1988, o PPA é o que tem menor
regulamentação e detalhamento do seu conteúdo e processo de elaboração.
A despeito dessa reduzida regulamentação, uma exigência consolidada acerca do PPA é a:
a) discussão com a sociedade em audiências públicas;
b) inclusão dos programas sujeitos à aplicação mínima de recursos;
c) integração prévia com as metas fiscais estabelecidas na LDO;
d) necessidade de apreciação pelo tribunal de contas;
e) vinculação com o programa de governo do gestor em exercício.

049. (FGV/CGM-RJ/CONTADOR/2023) Ao elaborar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) para um exercício que correspondia ao primeiro ano de mandato, a recém-formada
equipe de planejamento de um dado Município precisa atentar para um dispositivo
constitucional, o qual dispõe que o referido ente deve:
a) adotar, proporcionalmente à sua receita, as metas fiscais definidas no âmbito federal;
b) conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis;
c) definir um percentual limite da sua receita corrente líquida que pode ser comprometido
com endividamento;
d) observar as diretrizes fiscais estabelecidas pelo respectivo Estado;
e) submeter o projeto à apreciação do respectivo tribunal de contas.

050. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, no


âmbito da União, assinale a afirmativa incorreta.

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a) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.


b) Compreende as metas e as prioridades da Administração Pública federal.
c) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública.
e) Detalha o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.

051. (FGV/CGM-RJ/CONTADOR/2023) O planejamento é uma atividade importante para


possibilitar a execução de políticas públicas bem formuladas que geram benefícios a toda a
sociedade. Por isso, a Constituição da República de 1988 prevê instrumentos que formalizam
esse processo para todas as esferas governamentais.
O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado
exercício também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura
administrativa do ente;
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias;
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas;
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura;
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais
especiais.

052. (FGV/CGM-RJ/TÉCNICO/2023) Conforme disposições constitucionais, as emendas


parlamentares individuais apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual (PLOA) serão
aprovadas em termos de percentual da receita corrente líquida (RCL), de acordo com a
seguinte configuração:
a) 1,0% da RCL arrecadada no exercício anterior, sendo 50% destinada a ações e serviços
públicos de saúde;
b) 1,2% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde;
c) 1,2% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde;
d) 2,0% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde;
e) 2,0% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde.

053. (FGV/CGM-RJ/TÉCNICO/2023) Os analistas de um tribunal de contas notificaram o


prefeito e o chefe do Poder Legislativo de um dado Município quanto ao conteúdo e forma
do Plano Plurianual para o período de 2022-2025, que foi aprovado e publicado no Diário
Oficial com inconsistências.
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Na notificação enviada, os analistas destacaram que as diretrizes, os objetivos e as metas


da administração pública municipal deveriam ser apresentados:
a) de forma regionalizada;
b) de forma integrada ao programa de conversa;
c) conforme a classificação por função e subfunção;
d) de acordo com a classificação institucional das ações;
e) de forma vinculada às respectivas fontes de financiamento.

054. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) O Plano Plurianual (PPA) representa um dos


principais instrumentos de organização das atividades do governo, pelo qual são estabelecidas
diretrizes, objetivos e metas para a Administração Pública.
Acerca do PPA, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início no primeiro ano do mandato do governante eleito.
b) Equivale a um plano de médio prazo, abrangendo o período de 4 anos.
c) Deve ser elaborado anualmente, visando se adequar ao orçamento anual.
d) Tem duração até o fim do segundo ano do mandato posterior ao mandatário que formulou
o plano.
e) Abrange um período trianual, correspondendo ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

055. (FGV/CGM-RJ/TÉCNICO/2023) Os instrumentos de planejamento dos entes da


administração pública têm seus conteúdos básicos dispostos no texto constitucional,
tendo em vista assegurar a consistência do processo em todos os níveis de governo.
Nesse contexto, a Lei que estimar a receita e fixar a despesa para o exercício:
a) deverá apresentar termos para estabelecimento da programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso;
b) não deverá incluir autorização para contratação de operações de crédito, que cabe à lei
específica;
c) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais;
d) poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, detalhando investimentos
plurianuais e em andamento;
e) poderá dispor sobre parâmetros para iniciativa de lei para fixação das remunerações no
âmbito do respectivo Poder Legislativo.

056. (FGV/TCE-ES/AUDITOR/2023) No processo de planejamento da ação pública, os entes


precisam definir seus objetivos e metas para um determinado período. Um servidor recém-
empossado, que foi designado para a instância de planejamento de um ente público, estava
em dúvida sobre onde os objetivos e metas da administração do ente para as despesas
relativas aos programas de duração continuada deveriam constar.

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Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) plano plurianual;
b) anexo de metas fiscais;
c) lei orçamentária anual;
d) lei de diretrizes orçamentárias;
e) relatório da execução orçamentária.

057. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação aos orçamentos contidos na Lei


Orçamentária, analise as afirmativas a seguir.
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detém a maioria do capital social com direito a voto.
III – O orçamento da Seguridade Social abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, a lei orçamentária anual compreenderá o
que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

058. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação ao Plano Plurianual, assinale a


afirmativa correta.
a) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do primeiro ano do mandato presidencial.
b) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato presidencial.
c) Tem vigência de quatro anos e coincide com o mandato presidencial.
d) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato
presidencial.
e) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar no último ano do mandato presidencial.

059. (FGV/EPE/ANALISTA/2022) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, um dos


motivos principais de sua concepção está relacionado à promoção da integração entre o
Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual, auxiliando no alinhamento dos objetivos de
médio prazo com o contexto anual.

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Acerca da Lei de Diretrizes Orçamentárias, é correto afirmar que uma de suas atribuições
constitucionais é
a) orientar a elaboração do Plano Plurianual.
b) estabelecer a política de aplicação das agências reguladoras oficiais.
c) determinar as diretrizes, os objetivos e as metas da administração federal.
d) definir, de forma regionalizada, os programas de duração continuada.
e) dispor sobre mudanças na legislação tributária.

060. (FGV/TJDFT/ANALISTA/2022) Embora os instrumentos orçamentários no Brasil sejam


definidos em seção própria sobre o tema no texto constitucional, a Lei n. 4.320/1964 dispõe
sobre regras relativas à elaboração e à execução do orçamento. Entre essas regras, uma
que foi suplantada parcialmente por lei mais recente dispõe que a LOA:
a) compreenderá as receitas de operações de crédito legalmente autorizadas;
b) indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para a
cobertura de eventuais déficits;
c) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
custeio, transferências ou quaisquer outras;
d) poderá conter autorização para realizar, a qualquer tempo durante o exercício financeiro,
operações de crédito por antecipação da receita;
e) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares.

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GABARITO

1. C 35. a
2. E 36. b
3. C 37. e
4. C 38. e
5. E 39. d
6. E 40. e
7. E 41. d
8. E 42. c
9. E 43. e
10. C 44. a
11. C 45. a
12. C 46. a
13. E 47. a
14. E 48. a
15. c 49. b
16. d 50. e
17. b 51. a
18. d 52. e
19. a 53. a
20. b 54. b
21. b 55. d
22. d 56. a
23. b 57. e
24. d 58. d
25. e 59. e
26. a 60. d
27. e
28. b
29. c
30. c
31. d
32. e
33. b
34. d

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GABARITO COMENTADO

015. (VUNESP/TCM-SP/AUDITOR/2023) O Plano Plurianual, PPA, a Lei de Diretrizes


Orçamentárias, LDO, e a Lei Orçamentária Anual, LOA, atendem a requisitos legais específicos.
É possível delimitar o que é atribuído a cada um dada a inter-relação existente entre esses
instrumentos de planejamento. Sendo assim, é correto afirmar que
a) ao PPA cabe oferecer metas e indicadores gerais que posteriormente estarão especificados
na LDO e na LOA.
b) é comum aos três instrumentos de planejamento, PPA, LDO e LOA, a determinação de
metas fiscais.
c) serão metas passíveis de mensuração as presentes no PPA e na LDO, na LOA haverá tão
somente alocação de recursos.
d) ao PPA cabe apresentar apenas metas, à LDO exclusivamente indicadores e à LOA a
alocação de recursos anual.
e) irá o PPA abranger quadriênios, a LDO e a LOA triênios, devendo o PPA ser revisto a cada
início de mandato.

As metas são declarações de resultado a ser alcançado, de natureza quantitativa ou


qualitativa, que contribui para o alcance do objetivo, podendo ser medidas por meio de
indicadores em relação à meta declarada. Note que tanto o PPA como a LDO estabelecem
metas. Na LOA, por seu turno, são alocados recursos, estabelecendo despesas e receitas
para o ano seguinte.
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
a) Errada. Na verdade, de acordo com o art. 165, § 1º, da CF/1988, a lei que instituir o
plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
b) Errada. Atribuição da LDO.
d) Errada. Idem comentário da alternativa A. Além disso, a LDO estabelece metas e prioridades.
e) Errada. A LOA e a LDO são anuais.
Letra c.

016. (VUNESP/CAMPEV/ECONOMISTA/2023) O Plano Plurianual:


a) se inicia no primeiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 8 anos.
b) se inicia no terceiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 8 anos.

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c) se inicia no primeiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 4 anos.


d) se inicia no segundo ano de mandato do presidente e tem vigência de 4 anos.
e) se inicia no terceiro ano de mandato do presidente e tem vigência de 2 anos.

Conforme disposto nos ADCT da CF/1988, a vigência do PPA é de quatro anos (segundo
ano do mandato até o encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte). Confira:

Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II,
serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa

Letra d.

017. (VUNESP/PREF. GRU/ECONOMISTA/2023) As metas e prioridades da administração


pública para o exercício seguinte devem integrar o documento denominado:
a) Plano Estratégico Situacional.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Plano Plurianual.
e) Lei de Responsabilidade Fiscal.

É a LDO. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Letra b.

018. (VUNESP/DOCAS-PB/ADMINISTRADOR/2022) A respeito do Plano Plurianual – PPA, é


correto afirmar que cabe ao(à)
a) Congresso Nacional, independentemente de sanção do Presidente da República, dispor
do PPA por meio de decreto legislativo.
b) Presidente da República, por meio de decreto presidencial, tratar do PPA.
c) Senado Federal, privativamente, por meio de resolução, dispor do PPA.

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d) Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre o PPA.


e) Câmara dos Deputados, por meio de resolução, com a sanção do Presidente da República,
dispor sobre o PPA.

De acordo com nossa CF/1988, os três instrumentos orçamentários (PPA, LDO e LOA) são
editados por meio de lei de iniciativa do Poder Executivo, que são apreciados pelas duas
Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
Letra d.

019. (VUNESP/PREF. JUNDIAÍ-SP/ANALISTA/2022) É objetivo do Plano Plurianual, entre outros:


a) estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital.
b) estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública.
c) fixar o teto, regionalizado, do efeito sobre as receitas e despesas de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
d) autorizar a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
e) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.

a) Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Vamos comentar as demais alternativas.


b) Errada. Na verdade, refere-se à LDO. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

c) Errada. Na verdade, é o PLOA que deve ser acompanhado disso. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado


do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios
e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

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d) Errada. Na verdade, refere-se ao princípio da exclusividade. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.

e) Errada. Na verdade, essa é uma atribuição de Lei Complementar. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar:


I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

Letra a.

020. (VUNESP/ALESP/ANALISTA/2022) Acerca do Orçamento Público, assinale a


alternativa correta.
a) Compreenderá as alterações na legislação tributária e as metas e prioridades da
administração pública para o exercício subsequente.
b) É constituído por três orçamentos, e um deles, o de investimentos em empresas,
compreende os investimentos realizados pelas empresas em que o poder público, direta
ou indiretamente, detenha maioria de capital com direito a voto.
c) Dispõe sobre metas e riscos fiscais, equilíbrio entre receitas e despesas e demonstrações
contábeis trimestrais apresentadas ao banco central.
d) É um instrumento de médio prazo que estabelece os princípios relativos aos programas
setoriais e regionais de longo prazo.
e) Orienta a elaboração dos demais planos e programas de governo, assim como a própria
lei de diretrizes orçamentárias, de forma

b) Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

a) Errada. Na verdade, refere-se à LDO. Confira na CF/1988:

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Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

c) Errada. Na verdade, refere-se à LDO. Confira na LRF:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:


I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem
e para os dois seguintes.
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados
os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomadas, caso se concretizem.

d) Errada. Na verdade, tem relação com o PPA.


e) Errada. Na verdade, refere-se ao PPA. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

Letra b.

021. (VUNESP/PREF. SOROCABA/ECONOMISTA/2022) Com duração de quatro anos, começando


no início do segundo ano do mandato do chefe do poder executivo e terminando no fim do
primeiro ano de seu sucessor, é o instrumento de planejamento governamental de médio
prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, que estabelece as diretrizes, objetivos
e metas da Administração Pública.
Este enunciado se refere
a) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) ao Plano Plurianual.
c) à Lei Orçamentária Anual.
d) ao Plano Diretor.
e) ao Plano Nacional de Desenvolvimento.

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A resposta da questão está na CF/1988, especificamente no artigo 165, parágrafo 1º:

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Letra b.

022. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019) Em termos legais, conforme a Constituição


Federal de 1988, art. 165, os planos orçamentários serão estabelecidos pelo Poder Executivo.
Nesse sentido, a Lei que compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento, é a
a) do Orçamento Anual.
b) do Plano Plurianual.
c) do Plano de Diretrizes e Planejamento.
d) de Diretrizes Orçamentárias.
e) de Responsabilidade Fiscal.

Essa é resolvida de acordo com o disposto no artigo 165 § 2º da CF/1988. Confira:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal,... orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

Letra d.

023. (VUNESP/CM-SERRANA/CONTADOR/2019) Estabelece a Constituição Federal que o


orçamento fiscal e o orçamento de investimento, ambos compreendidos na lei orçamentária
anual e compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critério
a) econômico.
b) populacional.
c) social.
d) eleitoral.
e) seletivo.

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Note que de acordo com o dispositivo da CF/88 abaixo reproduzido, deve ser utilizado o
critério populacional:

Art. 165, § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;

Letra b.

024. (VUNESP/UNIFAI/CONTROLADOR INTERNO/2019) Sobre a iniciativa dos projetos de


leis orçamentárias, pode-se afirmar que
a) lei de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerá o plano plurianual.
b) os Poderes Executivo, Judiciário e o Ministério Público encaminharão suas propostas
orçamentárias anuais para apreciação do Poder Legislativo.
c) lei de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerá as diretrizes orçamentárias, e lei de
iniciativa do Poder Executivo os orçamentos anuais.
d) compete ao Poder Executivo elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e
os orçamentos anuais.
e) compete aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a iniciativa da lei orçamentária
anual.

O Poder Executivo é quem tem a competência constitucional para fazer a elaboração do


PPA, da LDO e da LOA, conforme artigo 165 da CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Letra d.

025. (VUNESP/PREF. ITAPEVI/ANALISTA/2019) O processo de planejamento do orçamento


público envolve três etapas, as quais ocorrem em sequência, conforme expresso, correta
e respectivamente, na alternativa:

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a) Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei do Plano
Plurianual (PPA).
b) Lei do Plano Plurianual (PPA), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei do Plano Plurianual (PPA) e Lei Orçamentária
Anual (LOA).
d) Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei do Plano Plurianual (PPA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
e) Lei do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária
Anual (LOA).

Essa questão deveria ter sido anulada. Na verdade, o PPA, LDO e LOA são três instrumentos
orçamentários e não 3 etapas como disse no cabeçalho a VUNESP.
Deixando isso de lado, a resposta da questão levou em conta a função da LDO de garantir
a realização das metas e objetivos previstos no PPA e de orientar a elaboração da LOA,
servindo como elo entre ambos.
Tenha em mente que PPA é realizado a cada quatro anos, enquanto a LOA e a LDO são
elaboradas anualmente, não nos permitindo afirmar categoricamente que PPA, LDO e LOA
ocorrem nesta sequência.
Letra e.

026. (VUNESP/CM SERRANA/CONTADOR/2019) De acordo com a Constituição Federal de 1988,


em seu artigo 165, ocorre o processo de integração entre o planejamento e o orçamento
por intermédio da lei
a) de diretrizes orçamentárias – LDO.
b) do Plano Plurianual – PPA.
c) do Orçamento Anual – LOA.
d) de Responsabilidade Fiscal – LRF.
e) de Licitações Públicas – Lei no 8.666/93.

Guarde que cabe à LDO exercer o papel de elo entre o Planejamento estabelecido nas
diretrizes do PPA e a Execução desse planejamento por meio da LOA.
Letra a.

027. (VUNESP/CM SERRANA/CONTADOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá


o disposto na Constituição Federal, da seguinte forma:

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a) compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público.
b) compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
c) determinará que as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e os créditos adicionais
serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
d) disporá sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar
e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto em lei
específica.
e) compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Essa é resolvida de acordo com o disposto no artigo 165 § 2º da CF/1988. Confira:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal,... orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

a) Errada. Já que trata de um dos orçamentos da LOA.


b) Errada. Já que trata de um dos orçamentos da LOA.
c) Errada. Já que não é a LDO que efetuará tal determinação.
d) Errada. Já que trata de assunto que deve ser elaborado por Lei Complementar.
Letra e.

028. (VUNESP/CM-ORLÂNDIA/CONTADOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias, entre


outras ações,
a) disporá sobre as alterações na legislação previdenciária.
b) orientará a elaboração da lei orçamentária anual.
c) fixará limites de despesas por inversões financeiras para os quatro exercícios financeiros
de mandato.
d) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas das gestões
públicas.
e) estabelecerá limites de compensação da renúncia da receita, conforme preconiza a lei
plurianual

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Vamos o reler § 2º do art. 165 da CF/1988:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal..., orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.

Dessa leitura, podemos destacar que a LDO serve para orientar a elaboração da Lei
Orçamentária Anual – LOA.
Letra b.

029. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019) Por ocasião da elaboração da proposta


orçamentária, as receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e
de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo,
a) o período de mandato do executivo.
b) um ano.
c) um triênio.
d) um semestre.
e) um biênio.

Confira na literalidade da Lei n. 4.320/1964:

Art. 23. As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação
de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio.

Letra c.

030. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019) Os quadros – sumário geral da receita por


fontes e da despesa por funções do Governo; demonstrativo da Receita e Despesa, segundo
as Categorias Econômicas; discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; e
das dotações por órgãos do Governo e da Administração – farão parte integrante
a) dos anexos do plano de resultado.
b) do orçamento quadrimestral por poder federativo.
c) da Lei de Orçamento.
d) dos relatórios de transparência.
e) da Lei de Diretrizes Financeiras e de Responsabilidade Fiscal.

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Confira na literalidade da Lei n. 4.320/1964:

Art. 2º, § 1º Integrarão a Lei de Orçamento:


I – Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma
do Anexo n. 1;
III – Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
IV – Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

Letra c.

031. (VUNESP/IPSMI/TÉCNICO/2016) Toda ação do Governo está estruturada em programas


orientados à realização dos objetivos estratégicos para o período de quatro anos definido
a) no plano estratégico do Governo – PEG.
b) no orçamento-programa.
c) na lei de diretrizes orçamentárias.
d) no plano plurianual.
e) no orçamento base zero.

O Orçamento Público, seja ela do tipo orçamento-programa ou orçamento base zero é a Lei
Orçamentária Anual – LOA que, como o próprio nome indica, é para o período de um ano,
o que já torna as alternativas B e E falsas. Atente também ao fato de que o Orçamento
tem mais a ver com aspectos operacionais de curto prazo do que com o planejamento
estratégico de médio prazo.
A sua dúvida deve ter sido escolher entre as assertivas A e D, que aparentemente são as 2
assertivas que representam o planejamento de médio/longo prazo do Governo.
Importante destacar que o PEG é uma ferramenta de gestão de planejamento de longo prazo
usada por qualquer organização, não tendo um prazo determinado e não tendo previsão
constitucional. Como instrumento de Gestão, pode/deve ser usado antes da elaboração
do PPA, a seguir comentado. Assim, a assertiva A é Falsa.
Já o PPA é o instrumento de médio/longo prazo previsto constitucionalmente com o fito
de estabelecer as prioridades e direcionar as ações do Governo para o prazo de 4 anos. O
parágrafo 2º do inciso II do artigo 35 do ADCT dispõe que o PPA tem prazo de 4 anos. Assim,
a alternativa correta é a D.
Por fim, a LDO é anual e tem a função de ser o elo entre a LOA (curto prazo) e o PPA (longo
prazo) o que torna a alternativa C falsa.
Letra d.

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032. (VUNESP/IPSMI/TÉCNICO/2016) O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para União,


Estados, Distrito Federal e Municípios deverá ser elaborado respeitando as diretrizes e
prioridades estabelecidas:
a) no PPA.
b) no orçamento-programa.
c) na LRF.
d) no plano estratégico de governo.
e) na LDO.

A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de metas
e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o ano
seguinte.
Letra e.

033. (VUNESP/IPSMI/TÉCNICO/2016) A Constituição de 1988, em seu art. 165, na seção


denominada “Dos Orçamentos”, introduziu o que se pode chamar de um processo integrado
de alocação de recursos, compreendendo as atividades de planejamento e orçamento.
Assinale a alternativa cujo instrumento irá dispor sobre alterações na legislação tributária.
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) Lei de Licitações Públicas.

Vamos avaliar as alternativas e escolher a correta.


a) Errada. Essa alternativa está errada, já que o PPA é regido pelo § 1º do artigo 165 da
CF/1988 que diz:

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

b) Certa. Essa alternativa está correta e é o gabarito, pois a LDO é regida pelo § 2º do artigo
165 da CF/1988 que diz:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal,... disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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Manuel Piñon

c) Errada. Essa também está errada, pois de acordo com o artigo 2 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar


a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios
de unidade universalidade e anualidade.

Observe que não existe previsão acerca de dispor sobre alterações na legislação tributária.
d) Errada. Já que a LRF (LC n. 101/2000) não dispõe acerca de alterações na legislação
tributária, tratando, em verdade, normas relativas à responsabilidade fiscal no trato das
finanças públicas.
e) Errada. Já que a Lei n. 8.666/1993 não dispõe acerca de alterações na legislação
tributária, tratando, em verdade, normas relativas à licitações e contratações no âmbito
da Administração Pública.
Letra b.

034. (VUNESP/PREFEITURA SP/ANALISTA/2015) Os instrumentos de planejamento e


orçamento definidos pela Constituição Federal de 1988 são compostos por: Plano Plurianual
(PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Com relação
a esses instrumentos, assinale a alternativa correta.
a) O Plano Plurianual tem como papel fundamental ajustar as ações de governo às
possibilidades de caixa do Tesouro Nacional.
b) O Plano Plurianual pode ser desmembrado em três grandes conjuntos: orçamento fiscal,
orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das estatais.
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias é o instrumento que representa a hierarquia mais alta,
considerando os demais instrumentos (PPA e LOA).
d) A Lei Orçamentária Anual estima receitas e fixa despesas para um exercício financeiro.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem vigência de quatro anos e enuncia as políticas
públicas que serão prioridades para o governo nesse período.

a) Errada. Pois a LOA deve ajustar o PPA e a LDO à realidade financeira do país, em função
das receitas nela previstas e as despesas nela fixadas.
b) Errada. Pois a LOA é uma só Lei, embora contemple 3 subdivisões (fiscal, da seguridade
social e de investimento das estatais) é uma única Lei.
c) Errada. Pois, em verdade, o PPA a princípio está hierarquicamente acima, servindo de
referência tanto para a LDO quanto para a LOA.
d) Certa. É o que diz o § 8º do artigo 165 da CF/88. Confira:

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§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares
e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

e) Errada. Já que é o PPA vige por 4 anos, enquanto a LDO por 1.


Letra d.

035. (VUNESP/PREFEITURA SP/ANALISTA/2015) A respeito do Plano Plurianual (PPA),


da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a
alternativa correta.
a) O PPA estrutura ações de Estado para quatro anos e orienta processos anuais via LDO
e LOA.
b) O PPA, a LDO e a LOA são instrumentos de planejamento orçamentário criados no Decreto
Lei n. 200/1967.
c) O PPA norteia a elaboração da LOA que, por sua vez, norteia a elaboração da LDO.
d) O PPA é lei proposta pelo poder legislativo a cada quatro anos.
e) O PPA é instrumento de planejamento correspondente aos mandatos governamentais.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.


a) Certa. Está de acordo com o caput do artigo 165 da CF/1988 e com o seu § 1º. Confira:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Assim, o PPA é destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os
fundamentos e os objetivos da República, sendo por meio dele declarado o conjunto das
políticas públicas do governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados
para viabilizar as metas previstas, construindo um Brasil melhor. O PPA orienta o Estado e
a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República. O Plano apresenta a visão de
futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o comportamento para o conjunto
da Administração Pública Federal.
b) Errada. Já que o modelo orçamentário pátrio tem a sua gênese na própria CF/1988, nos
artigos 165 a 169.

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c) Errada. Pois embora o PPA de fato norteie a elaboração da LOA, a LOA por sua vez NÃO
norteia a elaboração da LDO, mas sim a LDO norteia a elaboração da LOA.
d) Errada. Pois todas os 3 instrumentos orçamentários são de iniciativa do Poder Executivo.
Confira:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

e) Errada. Já que o prazo do PPA NÃO coincide com o mandato do chefe do Poder Executivo.
O artigo 35, § 2º, do ADCT combinado com o artigo 165, § 9º, I e II, nos dizem que:

Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar:


I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta
bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Artigo 35, § 2º, do ADCT § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art.
165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa

Letra a.

036. (VUNESP/CRO-SP/ASSISTENTE/2015) As metas, as diretrizes, os limites e os objetivos,


do orçamento público e da responsabilidade fiscal, estarão traduzidos
a) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, pela Lei Orçamentária Anual
e pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
b) pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei Orçamentária Anual.
c) pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei de Orçamento Anual, somente.
d) pelo Plano Plurianual e pela Lei Orçamentária Anual, somente.
e) pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

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O examinador queria saber se o candidato conhecia os 3 instrumentos de planejamento


orçamentário, previstos na CF/1988, na Lei n. 4.320/1964 e na LRF. Esses instrumentos
estão previstos nos incisos I a III do artigo 165 da CF/88. Confira:

I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Letra b.

037. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão


o plano plurianual que, de forma ____________, contemplarão as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de ______________ e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de ______________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.
a) setorial... custeio... educação
b) local... investimento... saúde
c) descentralizada... execução... qualificação
d) centralizada... financiamento... curta duração
e) regionalizada... capital... duração continuada

O PPA é detalhado no § 1º do artigo 165 da CF/1988. Confira a resposta da questão.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Letra e.

038. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) Segundo a Constituição Federal, nenhum investimento,


cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão
no(a) __________, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
A lacuna da frase será corretamente preenchida por:
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias
b) Orçamento Anual
c) Plano de Ação Governamental
d) Plano de Aceleração do Crescimento
e) Plano Plurianual
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A vedação em tela é detalhada no § 1º do artigo 167 da CF/88. Confira a resposta da questão.

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime
de responsabilidade.

Letra e.

039. (VUNESP/DESENVOLVE/ECONOMISTA/2014) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)


compreenderá
a) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos no orçamento e serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
b) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
c) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
d) as metas e prioridades da administração pública federal, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
e) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

A LDO tem seu conteúdo básico definido no § 2º do artigo 165 da CF/88. Questão do tipo
“cara crachá” com a norma. Confira:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal,... orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.

Letra d.

040. (VUNESP/PREFEITURA POÁ/PROCURADOR/2014) Complete a lacuna:


______________________ compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública
municipal,... orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações

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na legislação tributária e estabelecerá a política de fomento. Nos termos da Lei Orgânica


do Município de Poá, completa corretamente a lacuna a expressão
a) O Plano Diretor
b) O Plano Regional
c) A lei geral do orçamento
d) A lei do Plano Plurianual
e) A lei de diretrizes orçamentárias

A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, que


deverão ser compatíveis com o PPA, orientará a elaboração da lei orçamentária, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Letra e.

041. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) As disposições sobre as alterações na legislação


tributária e o estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento serão estabelecidas pela lei de
a) planejamento tributário.
b) responsabilidade fiscal.
c) controle orçamentário e fiscal.
d) diretrizes orçamentárias.
e) financiamento e tributação anual.

Dentre outras incumbências a LDO disporá sobre as alterações na legislação tributária e


estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra d.

042. (VUNESP/TJ-PA/ANALISTA/2014) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, o quadro


discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação integrará a(o)
a) programa anual de trabalho do governo, em termos de realização de obras e de prestação
de serviços.
b) plano de aplicação dos fundos especiais.
c) lei do orçamento.
d) sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do governo.
e) sumário das dotações por órgãos do governo e da administração.

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A resposta dessa questão está no artigo 2º da Lei n. 4.320/1964. Reveja:

Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar


a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios
de unidade universalidade e anualidade.
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
I – Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma
do Anexo n. 1;
III – Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
IV – Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.
§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:
I – Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
II – Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos n.s 6 a 9;
III – Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização
de obras e de prestação de serviços.

Letra c.

043. (VUNESP/PROCON-SP/ANALISTA/2013) O instrumento de planejamento governamental


de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, é
a) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) a Lei Orçamentária.
c) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) a Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.
e) o Plano Plurianual.

a). b) Erradas. A LDO e LOA são instrumentos de curto prazo, pois vigem por um ano.
c), d) Erradas. A LRF e a Lei de licitações e contratos não são instrumentos de planejamento
governamental.
e) Certa. Já que o PPA vige por 4 anos. Confira o que dispõe o § 1º do artigo 165 da CF/88,
combinado com o artigo 35, § 2º, do ADCT, acerca do PPA:

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Artigo 35, § 2º, do ADCT § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art.
165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

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I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

Letra e.

044. (VUNESP/PROCON-SP/ANALISTA/2013) A lei de diretrizes orçamentárias


a) compreende as metas e prioridades da administração pública federal.
b) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as
relativas aos programas de duração continuada.
c) disciplina, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro,
incentiva os reinvestimentos e regula a remessa de lucros.
d) compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público.
e) estabelece normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta,
bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

Em verdade, a LDO, dentre outras incumbências, compreende as metas e prioridades da


administração pública federal, que deverão ser compatíveis com o PPA, orientará a elaboração
da lei orçamentária, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra a.

045. (VUNESP/PREFEITURA SJC/AUDITOR/2012) O instrumento legal que representa a última


etapa da decisão legislativa e que apropria fontes de receita à programação das despesas é
a) a Lei Orçamentária Anual – LOA.
b) a Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF.
c) o Plano Plurianual – PPA.
d) o Código de Contabilidade da União – CCU.
e) a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.

É LOA que representa a última etapa da decisão legislativa e que apropria fontes de receita
à programação das despesas, já que cabe à LOA apresentar as receitas previstas e as
despesas fixadas.
Letra a.

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046. (VUNESP/PREFEITURA SJC/ANALISTA/2012) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem


iniciativa de competência do
a) Poder Executivo.
b) Poder Legislativo.
c) Ministro da Fazenda.
d) Ministro da Economia.
e) Presidente do Banco Central.

Veja o artigo 165 da CF/1988 que responde a questão.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Letra a.

047. (VUNESP/PREFEITURA SJC/ANALISTA/2012) A proposta da Lei Orçamentária Anual


– LOA compreende os três tipos distintos de orçamentos da União: o Orçamento fiscal, o
Orçamento de investimento e o
a) Orçamento da seguridade social.
b) Orçamento da previdência social.
c) Orçamento das despesas das empresas estatais.
d) Orçamento das receitas das empresas estatais.
e) Orçamento dos investimentos das secretarias municipais.

Para responder essa questão com segurança, é necessário conhecer o §5º do artigo 165
da CF/1988. Confira:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra a.

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048. (FGV/CGM-RJ/CONTADOR/2023) Dos três instrumentos de planejamento e orçamento


governamental previstos na Constituição da República de 1988, o PPA é o que tem menor
regulamentação e detalhamento do seu conteúdo e processo de elaboração.
A despeito dessa reduzida regulamentação, uma exigência consolidada acerca do PPA é a:
a) discussão com a sociedade em audiências públicas;
b) inclusão dos programas sujeitos à aplicação mínima de recursos;
c) integração prévia com as metas fiscais estabelecidas na LDO;
d) necessidade de apreciação pelo tribunal de contas;
e) vinculação com o programa de governo do gestor em exercício.

a) Certa. Já que a LRF incentivou essa prática. Confira:

Art. 48, § 1º A transparência será assegurada também mediante:


I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de
elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

b) Errada. Na verdade, o PPA trata das diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para os programas de duração continuada.
c) Errada. Na verdade, a LDO deve estar de acordo com as diretrizes, os objetivos e as metas
do PPA.
d) Errada. Na verdade, é o Poder Legislativo que aprecia.
e) Errada. Na verdade, usa-se o PPA do gestor anterior no primeiro ano de mandato.
Letra a.

049. (FGV/CGM-RJ/CONTADOR/2023) Ao elaborar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) para um exercício que correspondia ao primeiro ano de mandato, a recém-formada
equipe de planejamento de um dado Município precisa atentar para um dispositivo
constitucional, o qual dispõe que o referido ente deve:
a) adotar, proporcionalmente à sua receita, as metas fiscais definidas no âmbito federal;
b) conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis;
c) definir um percentual limite da sua receita corrente líquida que pode ser comprometido
com endividamento;
d) observar as diretrizes fiscais estabelecidas pelo respectivo Estado;
e) submeter o projeto à apreciação do respectivo tribunal de contas.

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Resposta na literalidade da CF/1988:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Vamos apontar os erros das demais alternativas:


a) Errada. Sem previsão legal
c) Errada. Na verdade, o mencionado limite é oriundo da Resolução Senado 40/2001. Confira:

Art. 3º A dívida consolidada líquida dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ao final
do décimo quinto exercício financeiro contado a partir do encerramento do ano de publicação
desta Resolução, não poderá exceder, respectivamente, a:
I – no caso dos Estados e do Distrito Federal: 2 (duas) vezes a receita corrente líquida, definida
na forma do art. 2; e
II – no caso dos Municípios: a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes a receita corrente líquida,
definida na forma do art. 2.

d) Errada. Na verdade, a LDO contempla metas e prioridades.


e) Errada. Na verdade, é o Poder Legislativo que aprecia.
Letra b.

050. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, no


âmbito da União, assinale a afirmativa incorreta.
a) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
b) Compreende as metas e as prioridades da Administração Pública federal.
c) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública.
e) Detalha o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.

e) Errada. Todas as alternativas estão corretas e em conformidade com o seguinte dispositivo


constitucional:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal (letra b), estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública (letra d), orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (letra c).

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O disposta na letra E integra a LOA e não a LDO. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra e.

051. (FGV/CGM-RJ/CONTADOR/2023) O planejamento é uma atividade importante para


possibilitar a execução de políticas públicas bem formuladas que geram benefícios a toda a
sociedade. Por isso, a Constituição da República de 1988 prevê instrumentos que formalizam
esse processo para todas as esferas governamentais.
O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado
exercício também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura
administrativa do ente;
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias;
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas;
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura;
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais
especiais.

Confira no MCASP:

A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está


estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui
unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a
que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei n. 4.320/1964). Os órgãos orçamentários,
por sua vez, correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são
consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações.

b) Errada. Na verdade, precisa de Lei para instituir um fundo.


c) Errada. Na verdade, inexiste essa vinculação legal.
d) Errada. Na verdade, essa competência é do senado e não da LOA. Confira na CF/1988:

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Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:


VIII – dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de
crédito externo e interno;

e) Errada. Na verdade, só os suplementares. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e
à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.

Letra a.

052. (FGV/CGM-RJ/TÉCNICO/2023) Conforme disposições constitucionais, as emendas


parlamentares individuais apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual (PLOA) serão
aprovadas em termos de percentual da receita corrente líquida (RCL), de acordo com a
seguinte configuração:
a) 1,0% da RCL arrecadada no exercício anterior, sendo 50% destinada a ações e serviços
públicos de saúde;
b) 1,2% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde;
c) 1,2% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde;
d) 2,0% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde;
e) 2,0% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde.

Percentuais alterados pela EC n. 126/2022. Confira na CF/1988:

Art. 166, § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite
de 2% (dois por cento) da receita corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento
do projeto, observado que a metade desse percentual será destinada a ações e serviços públicos
de saúde.
§ 9º-A Do limite a que se refere o § 9º deste artigo, 1,55% (um inteiro e cinquenta e cinco
centésimos por cento) caberá às emendas de Deputados e 0,45% (quarenta e cinco centésimos
por cento) às de Senadores.

Letra e.

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053. (FGV/CGM-RJ/TÉCNICO/2023) Os analistas de um tribunal de contas notificaram o


prefeito e o chefe do Poder Legislativo de um dado Município quanto ao conteúdo e forma
do Plano Plurianual para o período de 2022-2025, que foi aprovado e publicado no Diário
Oficial com inconsistências.
Na notificação enviada, os analistas destacaram que as diretrizes, os objetivos e as metas
da administração pública municipal deveriam ser apresentados:
a) de forma regionalizada;
b) de forma integrada ao programa de conversa;
c) conforme a classificação por função e subfunção;
d) de acordo com a classificação institucional das ações;
e) de forma vinculada às respectivas fontes de financiamento.

As diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública municipal devem ser


apresentados de forma regionalizada. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e

outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Letra a.

054. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) O Plano Plurianual (PPA) representa um dos

principais instrumentos de organização das atividades do governo, pelo qual são estabelecidas
diretrizes, objetivos e metas para a Administração Pública.
Acerca do PPA, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início no primeiro ano do mandato do governante eleito.
b) Equivale a um plano de médio prazo, abrangendo o período de 4 anos.
c) Deve ser elaborado anualmente, visando se adequar ao orçamento anual.
d) Tem duração até o fim do segundo ano do mandato posterior ao mandatário que formulou
o plano.
e) Abrange um período trianual, correspondendo ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Com as informações do mapa mental de PPA, matamos a questão.

Letra b.

055. (FGV/CGM-RJ/TÉCNICO/2023) Os instrumentos de planejamento dos entes da


administração pública têm seus conteúdos básicos dispostos no texto constitucional,
tendo em vista assegurar a consistência do processo em todos os níveis de governo.
Nesse contexto, a Lei que estimar a receita e fixar a despesa para o exercício:
a) deverá apresentar termos para estabelecimento da programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso;
b) não deverá incluir autorização para contratação de operações de crédito, que cabe à lei
específica;
c) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais;
d) poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, detalhando investimentos
plurianuais e em andamento;
e) poderá dispor sobre parâmetros para iniciativa de lei para fixação das remunerações no
âmbito do respectivo Poder Legislativo.

Resposta na Constituição Federal:

Art. 165, § 14 A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios
seguintes, com a especificação dos investimentos plurianuais e daquele s em andamento.

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a) Errada. Na verdade, até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
b) Errada. Na verdade, é uma exceção ao princípio da exclusividade. Confira:

Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.

c) Errada. Na verdade, contraria o princípio da exclusividade. Confira:

Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.

e) Errada. Na verdade, em regra, a LOA dispositivo estranho à fixação de despesa e estimativa


de receita, com as exceções previstas na CF/1988.
Letra d.

056. (FGV/TCE-ES/AUDITOR/2023) No processo de planejamento da ação pública, os entes


precisam definir seus objetivos e metas para um determinado período. Um servidor recém-
empossado, que foi designado para a instância de planejamento de um ente público, estava
em dúvida sobre onde os objetivos e metas da administração do ente para as despesas
relativas aos programas de duração continuada deveriam constar.
Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) plano plurianual;
b) anexo de metas fiscais;
c) lei orçamentária anual;
d) lei de diretrizes orçamentárias;
e) relatório da execução orçamentária.

O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM)


da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.
Letra a.

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057. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação aos orçamentos contidos na Lei


Orçamentária, analise as afirmativas a seguir.
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detém a maioria do capital social com direito a voto.
III – O orçamento da Seguridade Social abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, a lei orçamentária anual compreenderá o
que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

I – Certo. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II – Certo. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;

III – Certo. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra e.

058. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação ao Plano Plurianual, assinale a


afirmativa correta.
a) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do primeiro ano do mandato presidencial.
b) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato presidencial.

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c) Tem vigência de quatro anos e coincide com o mandato presidencial.


d) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato
presidencial.
e) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar no último ano do mandato presidencial.

Válido para o período de quatro anos, cada PPA vai do segundo ano do mandato até o
encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte ao término desse mandato. Confira
nos ADCT da CF/1988:

Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II,
serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa

Letra d.

059. (FGV/EPE/ANALISTA/2022) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, um dos


motivos principais de sua concepção está relacionado à promoção da integração entre o
Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual, auxiliando no alinhamento dos objetivos de
médio prazo com o contexto anual.
Acerca da Lei de Diretrizes Orçamentárias, é correto afirmar que uma de suas atribuições
constitucionais é
a) orientar a elaboração do Plano Plurianual.
b) estabelecer a política de aplicação das agências reguladoras oficiais.
c) determinar as diretrizes, os objetivos e as metas da administração federal.
d) definir, de forma regionalizada, os programas de duração continuada.
e) dispor sobre mudanças na legislação tributária.

Das alternativas apresentadas, a única correta é a que diz que a LDO dispõe sobre alterações
na legislação tributária. Confira na CF/1988:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

a) Errada. Na verdade, a LDO orienta a LOA.

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b) Errada. Na verdade, a LDO estabelece a política de aplicação das agências financeiras


oficiais de fomento
c) Errada. Na verdade, essa atribuição é do PPA.
d) Errada. Na verdade, essa atribuição é do PPA.
Letra e.

060. (FGV/TJDFT/ANALISTA/2022) Embora os instrumentos orçamentários no Brasil sejam


definidos em seção própria sobre o tema no texto constitucional, a Lei n. 4.320/1964 dispõe
sobre regras relativas à elaboração e à execução do orçamento. Entre essas regras, uma
que foi suplantada parcialmente por lei mais recente dispõe que a LOA:
a) compreenderá as receitas de operações de crédito legalmente autorizadas;
b) indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para a
cobertura de eventuais déficits;
c) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
custeio, transferências ou quaisquer outras;
d) poderá conter autorização para realizar, a qualquer tempo durante o exercício financeiro,
operações de crédito por antecipação da receita;
e) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares.

d) Certa. O disposto na alternativa D está de acordo com o disposto na Lei n. 4.320/1964.


Confira:
Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.

Entretanto, em 2001, a LRF proibiu a realização de operação de crédito por ARO no último
ano do mandato do Chefe do Poder Executivo, assim, a regra acima foi parcialmente
suplantada, visto que inadmite a realização em qualquer mês do exercício financeiro
de operação de crédito por ARO.
Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as
seguintes:
IV – estará proibida:
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

a) Errada. Artigo 3º.


b) Errada. Artigo 7º, parágrafo 1º.
c) Errada. Artigo 5º.
e) Errada. Artigo 7º, inciso I.
Letra d.

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REFERÊNCIAS

PALUDO, Augustinho. Orçamento Público (AFO e LRF). 10ª Edição. Editora Juspodium.

GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia Duarte de. Finanças Públicas. Editora Campus.

GIACOMONI, James. Orçamento Público. Editora Atlas.

PISCITELLI, Tathiane. Direito Financeiro. 6ª Edição. Editora Método.

HARADA, Kyoshi. Direito Financeiro e Tributário. Editora Atlas.

PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10ª Edição. Editora Método.

PACELLI, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. 2ª Edição. Editora


Juspodium.

LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 9ª Edição. Editora Juspodium

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