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D E C O M P O TA S, C O M S A B O R E S DA S
D O Ç A R I A S T Í P I C A S DA S R E G I Õ E S D E
PORTUGAL.
C O M P O TA S, C O M S A B O R E S DA S
D O Ç A R I A S T Í P I C A S DA S R E G I Õ E S D E
PORTUGAL.
Constituição do Júri:
Presidente _______________________________ [nome]
Vogal___________________________________ [nome]
Vogal___________________________________ [nome]
iii
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a todos os que me ajudaram e incentivaram a tornar este projecto uma
realidade.
Ao Dr. José Moleiro Martins, por estar sempre disponível para me ajudar com as
minhas dúvidas, mesmo eu estando a residir no estrangeiro.
iv
RESUMO
Actualmente estamos a viver em constante transformação, cientifica, tecnológica, etc.
Portanto temos que acompanhar esta transformação e criar ideias que sejam no mínimo
apelativas a tanta mudança.
Neste trabalho de projecto, vou apresentar um plano de negócios onde a ideia consiste
em lançar no mercado nacional e internacional um produto tradicional, mas que no
entanto muito inovador.
O objectivo será criar uma strat up com um conceito inovador no mercado, e desta
forma ser uma empresa única. Resumindo vou abordar um conceito de compota já
existente, e conhecido por todos, e por sua vez transformar esse conceito em algo que
ainda não foi explorado.
ABSTRACT
Currently we are living in constant transformation, scientific, technological, etc.
So we have to follow this transformation and create ideas that are at least appealing to
so much change.
In this project, I will present a business plan where the idea is to launch at the national
and international market a traditional product, but nevertheless very innovative.
The aim is to create a strat up with an innovative concept in the market, and thus be a
unique company. In short I will address the concept of existing compote, known by
everyone, and to turn this concept into something that has not been explored.
v
Plano de negócios
“Produção e comercialização de compotas, com sabores
das doçarias típicas das regiões de Portugal.”
vi
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
3) MERCADO ............................................................................................................. 12
vii
6.2) Planeamento e Gestão da formação ..................................................................... 41
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 71
ANEXOS ........................................................................................................................ 72
viii
ÍNDICE DE QUADROS
ix
ÍNDICE DE FIGURAS
x
INTRODUÇÃO
A empresa criada neste trabalho vai ter como denominação “DOMUS” – “DA MINHA
TERRA PARA TUA”, e baseia-se numa fábrica de confecção de compotas com sabores
típicos de certas regiões de Portugal.
A motivação principal deste trabalho de projecto, é que está a ser criada uma ideia
diferente, e com ela estou a pensar nas pessoas, que por estarem longe, não podem
desfrutar das doçarias típicas de Portugal, ou que por viverem em cidades mais
distantes, não têm há disposição todos os doces tradicionais portugueses de outras
regiões do país. Portanto este produto atenderia uma procura muito grande, visto que
muitas pessoas poderiam começar a apreciar das doçarias típicas de outras cidades mas
desta vez sobre a forma de compota. Umas das principais características do produto
serão a inovação e a qualidade, um dos pontos fortes da empresa, prevendo-se desta
forma uma grande aceitação por parte dos potenciais consumidores.
Sumário executivo;
Histórico da empresa e promotores;
Mercado;
A nova ideia e o seu posicionamento;
Estratégia de marketing / comercial;
Estratégia de recursos humanos;
Projecções económico-financeiras;
Gestão e controlo do negócio;
Investimento necessário.
1
1) SUMÁRIO EXECUTIVO
A empresa tem como denominação “DOMUS, Lda.”, e como slogan “DA MINHA
TERRA PARA TUA”, é representada por dois sócios-gerentes, refere-se a uma fábrica
de confecção de compotas com sabores típicos de certas regiões de Portugal.
É uma ideia diferente que e foi desenvolvida pensando numa parte da sociedade que
não pode desfrutar dos doces de outras regiões do país. O produto atenderia uma
procura muito grande, visto que muitas pessoas de uma região não têm acesso às
doçarias de outras regiões, e também devido ao turismo existente em Portugal. A
principal característica do produto será a qualidade, um dos pontos fortes da empresa, e
também dar oportunidade às pessoas que tenham vontade de comer uma doçaria da
região de Sintra por exemplo, apreciarem-na sobre a forma de compota, conseguindo
assim credibilidade junto do mercado, através da conjugação da qualidade com a
inovação de mercado.
Este produto vai ser vendido a um grupo alargado de consumidores, sendo que não
existirá especificidade em relação a idade e o sexo para desfrutar do mesmo, e tendo em
conta que tem uma ideologia diferente das compotas no geral vai despertar curiosidade
por parte do potencial consumidor em experimentar o produto.
2
Sendo que os principais recursos para uma empresa em desenvolvimento são os
recursos humanos e os recursos financeiros, os recursos financeiros vão ser concebidos
através de empréstimos. Relativamente aos recursos humanos, pretende-se que tenham
boas capacidades, competência e acima de tudo uma vontade de aprender constante
enquanto desenvolvem as suas funções.
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2) HISTÓRICO DA EMPRESA E PROMOTORES
Este projecto surgiu com a necessidade da criação de algo, prático simples e inovador e
por conseguinte que seja de fácil implementação, tendo em conta o mercado português.
É essencial que traga retorno para a organização num curto espaço de tempo para que se
consiga desenvolver um negócio para além fronteiras, dependendo isso da aceitação do
mercado.
Podemos ter a ideia que é um mercado já com várias alternativas, mas no entanto
através da qualidade e da conjugação com a cultura da doçaria em Portugal, realizar esta
ideia é criar uma nova forma de ver as compotas, e por conseguinte criar uma
necessidade diferente de todas as outras, querendo com isto dizer que a nossa
especialidade está na qualidade do produto português, porque tudo o que é português é
bom.
Com este projecto pretende-se também possuir uma vertente turística, tanto para os
portugueses que vivem no seu país natal, e para os estrangeiros que pretendam ficar a
conhecer mais desta terra que tanto tem para oferecer, pois vão ser impressas frases
originais de cada região em cada compota, trazendo para além de uma especialidade
gastronómica, uma frase única para os apreciadores das compotas DOMUS. Pois assim
todos os turistas terão uma iniciativa mais adocicada que os levará a visitar a região em
questão.
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2.1) Enquadramento Legal
Forma jurídica – Sociedade por quotas (cada sócio responde pela sua parte, dai advém a
responsabilidade limitada, poderá no entanto ser solidário para com os outros sócios em
casos excepcionais).
Designação social:
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CERTIF - A implementação de um sistema e gestão é uma decisão estratégica
para a organização e pode ser efectuada utilizando recursos próprios ou
recorrendo a um consultor exterior. Neste caso para que a imagem da empresa
seja credível para o exterior, foi decidido recorrer a empresa CERTIF.
Logótipo
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2.2) Estrutura Organizacional
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Organograma - Um dos pontos que considero ser mais importantes quando se está a
criar um projecto e por sua vez quando este é implementado, é o cuidado que se deve ter
na escolha dos colaboradores que vão fazer parte da organização, pois estes vão prestar
os seus serviços, para que se possam obter os melhores resultados possíveis, dai advém
a importância de uma equipa competente e motivada. Pretende-se com o crescimento da
organização fazer também crescer os quadros de pessoal da mesma.
Gerência
(2)
Operacionais
Vendedores (3)
(4)
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Quadro 2.2. Fornecimentos e Serviços Externos
Fornecimentos e Serviços
Externos
Honorários TOC
Sinergia (HST)
Manutenção
Limpezas
Segurança
Transportes
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2.3) Missão, Visão, Valores e Estratégia
Missão
Visão
Valores
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Risco: a crença de que assumir riscos é uma parte integrante da atividade
empresarial dinâmica e bem-sucedida.
Estratégia
Objectivos
Meta
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3) MERCADO
Após ser feita a relação custo/benefício para esta empresa vamos dentro dos possíveis
tentar que o preço seja acessível, para que desta forma o produto esteja ao alcance de
todos os apreciadores. Assim a vida só é amarga para quem nunca se arriscou a
desfrutar das delícias do mundo.
- Desenvolver uma relação de fidelidade, tendo em conta que uma empresa gasta em
média, 5 vezes mais para atrair novos clientes do que manter os antigos;
- Vamos ter uma preocupação constante com satisfação plena do cliente para que sinta
que pode sempre procurar os nossos produtos;
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- Outra estratégia será colocar em cada rótulo das embalagens das compotas, uma frase
referente á região da compota que se trata, para que os consumidores também se tornem
coleccionadores dos frascos das compotas;
- Os colaboradores vão ter formação constante, para que eles saibam representar a
empresa e o produto para que possam desta forma cativar cada vez mais clientes.
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3.2) Caracterização da concorrência
Portanto os nossos concorrentes são uma variante importante mas não essencial, devido
ao facto de que o conceito de compota existente prende-se com a utilização de frutas ao
qual pretendemos substituir pela doçaria típica de certas regiões de Portugal. Portanto a
nossa principal barreira é o gosto do consumidor, bem como de que forma iremos
implementar o gosto de saborear esta nova forma de estar no mundo das compotas.
Concorrência Nacional
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É uma empresa de pequena dimensão assente num projecto de produção e
comercialização de compotas e geleias de frutas para reavivar as tradições e receitas
perdidas no tempo. Procura sabores e paladares que vivem da autenticidade dos
produtos, respeitando o artesanal e caseiro, procurando nas técnicas de confecção entre
a serra, aldeia e o nosso quotidiano.
Os Doces da Puri nascem em 1995 com o objectivo de aproveitar a fruta de uma quinta
na aldeia de Parambos, onde não se utilizam produtos químicos. Oferece uma gama
alargada de compotas, biscoitos doces e salgados, vinagres de frutas, mel e ainda a
inovadora e apetecível "Essência de Vinho".
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Concorrência Internacional
Os primórdios da Helios (grego para "The Sun ") remonta ao início do século XX,
quando o avô dos actuais proprietários começou em sua confeitaria a fabricar todos os
tipos de compotas e geleias, frutas cristalizadas, marmelada, entre outros produtos.
Helios está posicionada como a líder da categoria no país.
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3.4) Caracterização dos fornecedores
Portanto vamos ser minuciosos na escolha dos mesmos, que nos irão prover com os
seguintes activos:
- Massa preparada (base natural da compota, composto por leite em pó, tem um aspecto
em papa);
- Água;
- Embalagens personalizadas.
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Maquinaria para produção (Activos fixo tangíveis) - RefrigeHotel
- Homogeneizadora industrial;
- Arca frigorífica.
Para termos em conta o mercado externo ao nosso produto vamos apresentar a seguinte
análise TESPE:
Factores Tecnológicos
Neste tipo de factores constata-se que, como noutras áreas a culinária também tem
sofrido grandes alterações da forma de confeccionar os produtos, cada vez mais temos
ao nosso dispor uma gama alargada de utensílios e aparelhos que nos vão facilitar o
trabalho e assim desta forma poupar esforços, e aplicá-los em outras áreas e assim
ganhar uma vantagem competitiva sobre os nossos concorrentes.
Portanto queremos com isto dizer que vamos estar atentos e aproveitar o melhor que a
evolução tecnológica pode oferecer, desde a misturadora, máquina de engarrafar, à
panela anti-aderente de cerâmica.
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Factores Económicos
Com este factor temos em atenção o estado da economia actual, no local onde queremos
aplicar o nosso produto. Podemos verificar que Portugal esta em altura de recessão
económica, mas que no entanto tem feito os possíveis para sair desta crise, ou seja
esperam-se melhoras futuras.
O poder de compra da população portuguesa encontra-se limitado, e por isso terem que
fazer escolhas podem restringir a sua alimentação e desta forma não despenderem muito
do seu rendimento disponível em alimentos que não sejam de necessidade básica.
Factores Sociais
Cada vez mais as pessoas têm tido hábitos alimentares que definem em parte a sua
personalidade, pois há quem opte por comida gourmet, ou por comida mais light, e a
quem opte por de tudo um pouco, mas o certo é que as pessoas têm dado cada vez mais
relevância ao conhecerem o que comem, e querem comê-lo de uma forma saudável, sem
aditivos que possam ser prejudiciais para a saúde, dai as pessoas poderem vir a ter uma
ideia errada sobre os nossos produtos e assim desta forma tornarem-se renitentes aos
mesmos, ainda que sejam confeccionados de forma natural.
Factores Políticos
- Fazer parte da União Europeia e poder tirar partido da livre circulação de mercadorias
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Factores Ecológicos
No que diz respeito ao ciclo de vida do produto no mercado das compotas de frutas,
como todos conhecemos este é um mercado em maturidade, pois já está bem fixado no
mercado, apesar de os clientes terem preferências de marcas, referente às marcas
existem posições diferentes no ciclo de vida dos produtos, mas no geral as compotas de
frutas são bem conhecidas por todas as pessoas no mundo, pois a típica compota de
frutas está tão presente na vida de todos que parece que as pessoas têm um
compromisso com as mesmas.
Dessa generalidade advém a nossa vontade de inovar e criar valor dentro do mercado
das compotas, e assim posicionamos o nosso produto dentro do ciclo de vida do produto
como um produto em estado de lançamento ou introdução, porque apesar de pertencer
ao mercado das compotas que já é bastante conhecido, este apresenta uma visão
completamente diferente da já existente e conhecida por todos, portanto este novo
produto encontra-se num período que se caracteriza por um lento crescimento das
vendas, poucas empresas em competição e, geralmente, um elevado risco e baixo
retorno financeiro para as empresas, devido também ao desconhecimento dos
consumidores do produto em questão.
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3.7) Matriz BCG
No mercado geral das compotas de frutas acreditamos que este mercado encontra-se nas
vacas leiteiras porque já é um produto com baixas taxas de crescimento mas, com uma
maior quota relativa de mercado, isto devido ao conhecimento e ao compromisso que os
clientes têm com o produto, no entanto por não existir aquele entusiasmo de todos o
procurarem intensivamente.
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4) A NOVA IDEIA E O SEU POSICIONAMENTO
Esta empresa é uma strat up com um conceito inovador no mercado, com o objectivo de
sermos únicos.
Vai ser abordado um conceito de compota já existente, e por sua vez este conceito vai
ser transformado em algo que ainda não foi explorado.
O produto consiste em compotas com sabores típicos das doçarias de certas regiões de
Portugal, a empresa vai tratar do processo produtivo do mesmo, ou seja as compotas
vão ser confeccionadas pela Domus, e posto este processo de confecção vamos vender o
produto final a um conjunto de consumidores, intermédios e finais, desde pastelarias,
cafés, hotéis, supermercados, vamos ter um núcleo de consumidores para este produto,
no entanto também vamos ter um serviço de venda directa, onde vamos disponibilizar o
produto para venda nas nossas instalações aos consumidores finais.
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4.3) Descrição do processo produtivo
Preparação do produto
Esterilização
Homogeneizador
Embalamento a vacuo
Esfriamento
Armazenamento
Transporte
Esta fase advém após serem adquiridas as matérias-primas, ou seja é a fase posterior a
serem solicitadas aos nossos fornecedores, é uma fase que tem de ser bem planeada,
para que não sejam pedidos materiais em excessos, e desta forma não termos excedentes
em armazém, temos de ter em atenção aos prazos de validade dos produtos utilizados,
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porque como vamos, trabalhar com produtos alimentares temos de respeitar as normas
de higiene e segurança alimentar.
Nesta fase após definirmos qual dos produtos é que vamos fabricar, vamos fazer a
junção dos ingredientes para a preparação dessa mesma compota, para dar-mos então
inicio à preparação da mesma.
3) Preparação do produto
Nesta fase vamos fazer a junção dos ingredientes necessários para cada produto, na
misturadora de aquecimento, e assim os ingredientes serão misturados ao mesmo tempo
que são fervidos, para desta forma alcançarem a textura pretendida, após terem essa
textura vão passar para a fase seguinte.
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4) Homogeneizador
5) Embalamento a vácuo
6) Esterilização
7) Esfriamento
Nesta fase o produto tem de repousar nas arcas frigoríficas, que vão estar no armazém
da fábrica, o produto vai repousar entre 18h a 24h no processo de esfriamento.
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8) Armazenamento
Após o esfriamento dos produtos finais, vamos seguir com o processo de embalamento,
uma parte dos frascos de 250 gr que será destinada aos pacotes personalizados será
imediatamente embalada nas respectivas embalagens, e após termos todos os produtos
finais organizados, vamos embalá-los em 12 unidades (de frascos, ou pacotes
personalizados), que vão ser devidamente armazenados, o critério de saída de armazém
será o FIFO “first in first out”, para que desta forma possamos organizar melhor as
datas de validade dos produtos.
9) Transporte
Esta fase representa a saída dos produtos do armazém, a forma como os mesmos vão
chegar aos nossos clientes, seja através da nossa loja, ou através dos clientes
intermediários (cafés, restaurantes e hotéis), através das vendas realizadas através do
nosso site, a Domus, Lda. vai fazer chegar os seus produtos aos clientes intermediários
portanto vamos ter presente as despesas com deslocações conforme a quantidade
encomendada, no entanto através do nosso site as compotas serão enviadas através dos
correios, com aviso de recepção e a pagar no destinatário.
Os transportadores dos nossos serviços serão um FSE, desta forma a Domus não terá
custos associados a seguros, e gastos inerentes à transportação.
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4.4) Cadeia de valor
o Actividades primárias
Logística de entrada – Neste ponto vai-se ter em conta as relações com os fornecedores
(supply chain), pois são estes que vão abastecer a nossa empresa com bens necessários á
produção e prestação de serviços. O seja estes vão fazer chegar os materiais solicitados
para a produção na fábrica.
Operações - Esta actividade está ligada a produção das compotas, após estas serem
confeccionadas, são embaladas em frascos de vidro personalizados em barro, e
armazenadas para a distribuição final.
Logística de saída - Neste processo, depois da produção vai ser feita a distribuição das
compotas aos clientes a partir da loja da empresa, e noutros pontos de vendas como a
internet através do site, nos supermercados, no mercado da restauração e hotelaria, e por
fim através dos carrinhos personalizados.
Marketing e vendas – Para a promoção da empresa, e para que desta forma alcance
conhecimento no mercado onde vai ser inserida, vão ser utilizadas estratégias de vendas
apelativas ao consumidor, uma delas será ter o ponto de venda na sede, onde as
compotas vão ser fabricadas, outra estratégia adoptada será a deslocação até ao cliente
para lhe vendermos o produto, e ao mesmo tempo darmos a conhecer o mesmo através
dos carrinhos personalizados, outra forma de darmos a conhecer a empresa e o produto,
será com o nosso site de internet, e por fim vamos disponibilizar uma percentagem das
nossas vendas estimadas em publicidade.
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sua vez irá esclarecer as dúvidas, reclamações e opiniões dos mesmos. No site o cliente
também poderá direccionar mensagens, as quais a empresa terá todo o gosto em
responder. Teremos atenção em alertar os clientes (dos supermercados, do mercado de
hotelaria e restauração) para os prazos de validade do produto, para que este seja sempre
consumido dentro do estabelecido legalmente para a saúde dos clientes.
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Aprisionamento – Esta rubrica chama a nossa atenção para a rotatividade dos nossos
activos, os que vamos deter para a fabricação do nosso produto final que são as
matérias-primas e as máquinas que nos vão auxiliar na produção. Também temos em
atenção quais os activos necessários para o contacto com o cliente quando lhe fizermos
a transmissão do nosso produto final, que uma das formas será feita em loja.
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Resumo das actividades
Neste ponto do plano de negócio vão ser abordadas quais as etapas que serão
desenvolvidas no curto prazo para darmos início à actividade que será em Janeiro de
2017. As etapas e os respectivos prazos definidos são:
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4.5) Motivação e Objectivos dos promotores
Este projecto foi elaborado por Marlene Silva que será a gestora da empresa, em
conjunto com outro sócio. Os dois sócios da empresa obrigam com responsabilidades e
direitos iguais. A responsabilidade dos sócios é limitada à realização do capital social,
mas os sócios são solidariamente responsáveis para com a sociedade pela subscrição da
totalidade do capital social.
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4.6) Posicionamento do negócio
Análise SWOT
Na análise swot vão ser analisados os factores internos (os pontos fortes e pontos
fracos) e os factores externos (as oportunidades e ameaças) da empresa.
1. Factores Internos:
Pontos Fortes:
É um produto inovador
Qualidade do produto
Exclusividade do produto
Pontos Fracos:
Pouca visibilidade da empresa (por ainda não existirem compotas com esta
ideologia);
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2. Factores Externos:
Oportunidades:
Aposta na promoção dos produtos com características únicas para cada doçaria
de cada região;
Ameaças:
Reino Unido deixou de fazer parte da União Europeia (prevê-se que o número
de turistas britânicos vai reduzir).
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4.6.1) Definição da estratégia – SWOT
Agressivas
Consideramos desta forma a definição estratégia, pois nesta fase, após verificarmos a
situação da empresa no envolvente interno e externo, observamos que estamos numa
fase de implementação de produto, e de um conceito novo que temos de incutir nos
nossos clientes, portanto temos de nos focar no crescimento, e desenvolvimento do
produto no mercado, pois este tem primeiro de ser conhecido do cliente, para que este
sinta a necessidade de o adquirir, vamos ter que apostar no marketing, e passar a melhor
imagem do produto que temos para oferecer. Vamos fazer crescer o nosso produto
através dos nossos serviços e pontos de venda, ou seja procurar saber cativar, e atrair os
nossos potenciais clientes, para termos um maior número de clientes possíveis
satisfeitos com o produto e serviço que temos para oferecer.
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4.7) Formulação de Estratégias, Posição Competitiva
Este ponto apresenta grande importância para o projecto, visto principalmente porque
vamos produzir o produto, agarrando em matérias-primas e transformando-o no nosso
produto final que são as compotas, portanto desta formas vamo-nos focar na
maximização da eficiência na fabricação do produto, sem perdermos a qualidade do
mesmo, para que desta forma consigamos, ter produtos finais a preços mais
competitivos que a concorrência para que desta forma tenhamos uma maior margem de
lucro e assim, obtenhamos um maior resultado liquido, também como já referimos
acima pretendemos obter contratos exclusivos com fornecedores, para que também
consigamos preços concorrências de produção, por fim com o culminar destes esforços,
pretendemos assim garantir uma vantagem competitiva sobre os demais concorrentes.
Diferenciação
Nesta fase para criamos produtos diferenciais para o consumidor vamos investir na
imagem, na tecnologia, na escolha de recursos humanos, na distribuição, na pesquisa de
qualidade e mercado.
Focalização
Vamos situar-nos em 3 zonas Porto, Setúbal e Lisboa mas o nosso foco será na zona do
centro (Lisboa), onde será o ponto de encontro entre as compotas e os clientes, os
clientes potenciais sejam eles nacionais ou estrangeiros.
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5) ESTRATÉGIA DE MARKETING / COMERCIAL
Product (Produto)
Pretende-se colocar o produto no mercado, e fazê-lo chegar aos nossos clientes de uma
forma distinta não só pelo conceito que o mesmo arrecada, mas também através da sua
embalagem porque é com a embalagem que o consumidor vai descobrir o produto, e a
marca, é o que nos vai distinguir da concorrência, pretendemos ter uma embalagem
personalizada, que acompanhe o conceito de caseiro e regional do produto. A
embalagem será o bilhete de identidade dos produtos que temos para oferecer, e é com a
embalagem que os clientes vão saber quais as substâncias do produto, vão ter
conhecimento das condições de garantia e serviços de assistência pós-venda, assim
vamos manter o nível de qualidade dos nossos produtos que são as compotas.
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Os doces que pretendemos comercializar, nesta empresa são:
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Price (Preço)
Vamos desenvolver um pacote de preços de modo a que não nos traga custos mas sim
proveitos ou seja benefícios, onde iremos adoptar a estratégia de preços acessíveis face
aos concorrentes para conseguir o maior número de clientes. Pretendemos conciliar a
relação custo/benefício, visto que pretendemos fazer os possíveis para adoptarmos uma
estratégia de liderança pelos custos, vamos conseguir praticar preços acessíveis tendo
em conta o produto que vamos oferecer ao mercado, conseguindo relacionar os custos
que nós empresa vamos suportar na fabricação dos mesmos e que benefícios vão nos
trazer.
Neste ponto vamos ter em conta os pontos de venda do nosso produto ou seja como
fazer chegar o produto ao cliente, temos previsto vender o produto, na nossa loja, que
será na sede, este vai ser um espaço acolhedor onde vamos também prestar um serviço
ao cliente, e assim termos diferenciação de mercado. Vamos fazer chegar as compotas
aos clientes através dos supermercados, cafés e hotelaria. Vamos ter uma web page
onde os clientes poderão aceder aos nossos produtos sem terem que se deslocar, pois
vamos enviar os nossos produtos para os mesmos, com cobrança ao destinatário
(incluído o preço do produto e das despesas de transporte).
Promotion (Promoção)
A promoção do produto será feita através de estratégias de marketing que entre elas
serão: a web page da empresa e assim esta será conhecida na internet, e os
consumidores poderão ter acesso ao produto de uma forma imediata, vamos também
promover a empresa através de jornais, da publicidade na televisão, será também
divulgada através da nossa loja e pelos carrinhos personalizados, que pretendemos
utilizar para fazermos chegar aos nossos clientes o produto de forma imediata, e muito
personalizada.
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5.2) Estratégia Comercial - Estudos de mercado
Pretende-se fazer uma análise constante, da satisfação dos nossos clientes, para
sabermos como é que os mesmos se sentem em relação aos nossos produtos, para que
desta forma saibamos se estamos a ir num bom caminho, ou se vamos ter de adoptar
novas estratégias de negócio para a captação do interesse dos mesmos em relação ao
produto que temos para oferecer.
Pretendemos também fazer estudos de satisfação aos nossos colaboradores, para termos
conhecimento de como é que estes se comportam no ambiente organizacional da
empresa, pois queremos ter a plena noção de que se estes se encontram satisfeitos, para
poderem ter boas prestações no decorrer da sua actividade dentro da empresa.
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6) ESTRATÉGIA DE RECURSOS HUMANOS
Nos dias de hoje, já se deixou de lado aquela ideia de que o mais importante para uma
organização é o capital monetário, e passou-se a dar mais importância ao tipo de
recursos que realmente importam e que sem eles, nenhuma empresa poderia operar, pois
as empresas são feitas de pessoas para pessoas. Logo o capital humano sem sobra de
dúvida o principal gerador de riqueza para o negócio. Há quem diga que sem dinheiro
não há ninguém que trabalhe, pois “não há almoços grátis”, mas a nossa organização
acredita que um colaborador, pode trabalhar de facto sem receber por forma de
remuneração imediata se acreditar na organização, no que esta lhe pode oferecer, que o
dinheiro não paga, por isso primeiro que tudo vamos transparecer para os nossos
colaboradores uma base sólida, para que estes em primeiro lugar se sintam confiantes na
nossa organização, saibam que aqui encontraram como uma segunda família e uma
forma de desenvolverem as suas qualidades e aptidões profissionais, e acreditem que
podem crescer com a organização, por isso com esta confiança toda que vamos
depositar nos nossos colaboradores, queremos pessoas em quem possamos confiar,
determinadas, e que acrescentem valor para a organização.
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Tendo em conta a situação actual do país com a falta de emprego vamos procurar
pessoas com qualificações obrigatórias mesmo que não tenham experiência na área,
vamos exigir aos nossos colaboradores no mínimo o 12º ano de escolaridade, vontade
de trabalhar e aprender, vamos ter em atenção em fornecer formação contínua
necessária para que os nossos colaboradores possam desenvolver as suas habilidades na
empresa e que desta forma adquiram ferramentas para aplicarem nas suas vidas como
profissionais.
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6.3) Carreiras profissionais
Nesta organização, vamos ter várias categorias profissionais, que vamos organizar por
departamentos, mesmo sendo esta uma organização que não possui grandes dimensões,
os postos de trabalho vão ficar bem definidos, e não existem muitos cargos de chefia,
não dando desta forma fruto à criação de carreiras profissionais, no entanto para
questões de satisfação, e de motivação dos colaboradores, caso haja necessidade de
recrutamento vamos optar e dar prioridade aos colaboradores que já fazem parte da
empresa para ocuparem esses cargos, o que também será uma mais-valia para a
empresa, porque estes colaboradores já tem conhecimento dos processos e rotinas da
empresa.
Como temos como objectivo alcançar a excelência dos nossos produtos e serviços que
temos para oferecer, vamos para esse efeito controlar e avaliar o desempenho dos
nossos colaboradores com alguma frequência, para que estes também adquiram força de
vontade e se esforçarem cada vez mais com o cumprimento, dos objectivos a que foram
destinados. Para os mantermos motivados vamos adoptar formas compensatórias para
os nossos colaboradores tenham mais vontade de actuar com a organização e o façam de
forma motivada e não obrigada, e desta forma desempenharem da melhor forma as suas
tarefas.
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7) PROJECÇÕES ECONÓMICO-FINANCEIRA
Frascos com:
450 gr
250 gr
100 gr
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Matérias-primas utilizadas na produção:
Massa preparada - base natural da compota, composto por leite em pó, tem um
aspecto em papa
Aromatizante natural líquido - composto através da extracção do sabor original
do doce, vai ser utilizado um diferente conforme o doce que vamos fabricar
Água
Gelatina sem sabor em folha - para oferecer consistência a compota
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Quadro 7.1. Fluxograma do processo produtivo
Preparação do produto
Esterilização
Homogeneizador
Embalamento a vacuo
Esfriamento
Armazenamento
Transporte
45
7.2) Previsão das vendas
Para a previsão de vendas, primeiro vai ser feita uma recolha e tratamento de dados
relativos à actividade do CAE 10393 em Portugal, para sabermos como se encontra o
sector em que a empresa vai actuar.
74 --- 51.203.693,89€
01 --- X
51.203.693,89 ∗ 1
X= = 691.941,81€
74
1
Dados consultados no INE - www.ine.pt
2
Valores consultados nas estatísticas do IRN - http://www.estatisticasempresariais.mj.pt/
46
O objectivo inicial deste projecto será alcançar uma quota de mercado de 1,35%, visto
que o valor estimado para o volume de vendas total é de 691.941,81€, este valor foi
encontrado tendo em conta os valores de mercado em euros (este valor poderá sofrer
alterações no programa de vendas devido ao preço que serão vendidos os produtos
fabricados), e o total de volume de vendas no país no sector em que atuamos é de
51.203.693,89€.
As estimativas de vendas por mercado, vão ser calculadas tendo em conta como vai ser
feita a divisão do mercado, portanto a empresa vai ter em conta as áreas de actuação
onde se pretende vender o produto.
Norte de Portugal 25
Centro de Portugal 30
Sul de Portugal 20
Ilhas de Portugal 9
Mercado externo 16
47
7.3) Previsão dos gastos
- 2,60€ Será o preço de venda base por unidade (médio estimado) que vai ser utilizado
para ser feita a previsão de vendas que a empresa vai ter.
691.941,81 ∗ 1
𝑋= = 266.131,50 ≈ 266.132 𝑢𝑛𝑖𝑑.
2,60
Quadro 7.3. Unidades de compotas produzidos por sabor e por tipo de produto
Total 53.235 -
48
*Como vão ser comercializados 5 produtos finais, que são os frascos de compotas (450
gr, 250 gr e 100 gr) mais as duas embalagens com 3 e 6 frascos de 250 gr, o valor
estimado de vendas de mercado foi dividido por 5.
Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Percentagens
8% 6% 6% 15% 7% 7% 7% 7% 7% 6% 6% 18%
por mês
Aromatizante natural
75 gr 53235*75= 3992625 gr
líquido
49
Quadro 7.6. Frasco de 250 gr
Aromatizante natural
42 gr 53235*42=2235870 gr
líquido
Aromatizante natural
17 gr 53235*17= 904995 gr
líquido
50
Quadro 7.8. Embalagens com 3 frascos com 250 gr
Aromatizante natural
126 gr 53235*126= 6707610 gr
líquido
Aromatizante natural
504 gr 53235*504= 26830440 gr
líquido
51
Quadro 7.10. Quantidade total de matéria-prima utilizada
Preço da matéria-prima
Aromatizante natural
0,75 € 0,00075 €
líquido
52
Quantidade de produção prevista por secções de produção
Unidade de
Secções Hora/mês Hora/ano
imputação
Misturadora e
9h*22dias = 198h 198h*12=2376h Hm
aquecimento
Embalamento a
9h*22dias = 198h 198h*12=2376h Hm
vácuo
53
7.4) Orçamento de Vendas
54
7.5) Orçamento de Tesouraria
55
7.6) Orçamento Financeiro
56
7.7) Demonstração de Resultados Previsional
57
7.8) Balanço Previsional
BALANÇO INDIVIDUAL
Anual
Montantes expressos em EURO
PERÍODOS
RUBRICAS NOTAS
2016 2017 2018 2019 2020 2021
ACTIVO
Activo corrente:
Inventários………………………………………………………………… 226 497,75 233 292,68 233 496,53 233 502,64 233 502,83 233 502,83
Activos biológicos………………………………………………………..
Clientes…………………………………………………………………….
Adiantamentos a fornecedores…………………………………………
Estado e outros entes públicos…………………………………………. 1 467 137,19 1 511 151,30 1 512 471,73 1 512 511,34 1 512 512,53 1 512 512,56
Accionistas/sócios……………………………………………………….
Outras contas a receber…………………………………………………
Diferimentos……………………………………………………………….
Activos financeiros detidos para negociação…………………………
Outros activos financeiros………………………………………………
Activos não correntes detidos para venda…………………………….
Caixa e depósitos bancários……………………………………………. 6 015 617,58 6 196 086,10 6 201 500,16 6 201 662,58 6 201 667,45 6 201 667,60
7 709 252,51 7 940 530,09 7 947 468,42 7 947 676,57 7 947 682,81 7 947 683,00
Total do Activo 7 748 684,31 7 981 144,84 7 988 118,66 7 988 327,87 7 988 334,15 7 988 334,34
Capital próprio:
Capital realizado………………………………………………………….. 50 000,00 50 000,00 50 000,00 50 000,00 50 000,00 50 000,00
Acções (quotas) próprias……………………………………………….
Outros instrumentos de capital próprio…………………………………
Prémios de emissão………………………………………………………
Reservas legais………………………………………………………….. 2 491 122,68 2 574 857,42 2 582 258,81 2 587 331,76 2 592 333,97 2 597 334,03
Outras reservas…………………………………………………………..
Resultados transitados…………………………………………………..
Ajustamentos em activos financeiros…………………………………..
Excedentes de revalorização……………………………………………
Outras variações no capital próprio…………………………………….
Resultado líquido do período…………………………………………….. 4 533 422,46 4 672 341,68 4 676 573,55 4 676 701,99 4 676 705,87 4 676 705,99
Interesses minoritários…………………………………………………..
Total do capital próprio 7 074 545,14 7 297 199,10 7 308 832,36 7 314 033,74 7 319 039,84 7 324 040,02
Passivo
Total do passivo 674 139,17 683 945,74 679 286,30 674 294,13 669 294,31 664 294,31
Total do Capital Próprio e do Passivo 7 748 684,31 7 981 144,84 7 988 118,66 7 988 327,87 7 988 334,15 7 988 334,34
58
7.9) Equilíbrio Financeiro
Fundo de Maneio
Este indicador reflecte o equilíbrio financeiro a médio e longo prazo, para que uma
empresa esteja em equilíbrio financeiramente, a médio e a longo prazo, é necessário que
os Capitais Permanentes cubram o Activo não Corrente. Como podemos observar, a
Domus, Lda. numa primeira fase não se encontra em equilíbrio financeiro, a médio e
longo prazo, uma vez que os Capitais Permanentes (soma do Capital Próprio com o
Passivo corrente) não cobrem em -14431,80 € o Activo não Corrente.
Tesouraria Liquida
59
No caso da Domus, Lda., o valor revela-se elevado e positivo 6.015.617,58 €, portanto a
empresa apresenta equilíbrio financeiro a curto prazo, uma vez que os saldos da
tesouraria activa são suficientes para financiar os saldos da tesouraria passiva.
É o rácio que mede o tempo que os clientes levam para pagar as suas dívidas.
Apesar de o valor ser alto, esta dentro da nossa política da empresa, já que este valor
não se destina a todos os nossos clientes, apenas se destina aos clientes intermediários
(supermercados, cafés e hotéis).
É o rácio que mede o tempo que a empresa leva para pagar as suas dívidas aos
fornecedores.
60
7.11) Indicadores Financeiros
Autonomia Financeira
Solvabilidade
Este rácio determina o grau de cobertura do passivo por capital próprio avaliando a
capacidade da empresa fazer face aos seus compromissos de MLP, o que acaba por
reflectir o risco que os credores correm. A nossa empresa detém capital próprio para
assegurar a cobertura da totalidade dos créditos.
Liquidez Geral
Os activos de curto prazo são suficientes para cobrir o passivo de curto prazo uma vez
que a empresa apresenta uma percentagem de 12%.
61
7.12) Indicadores Económicos
A entidade apresenta uma rentabilidade bruta elevada, de 96% fazendo face aos CMVM
com relativa facilidade.
Este rácio informa nos que a empresa tem muito boa propensão, para o negócio gerar
resultados.
A empresa obteve um retorno de 91% do capital investido pelos proprietários. Pelo que
se pode considerar uma margem bastante aceitável, logo no primeiro ano recuperámos
mais de metade do capital investido.
62
Rentabilidade Operacional do activo (ROA)
Como é possível verificar, este rácio indica que a totalidade do capital investido no
activo teve uma rentabilidade de 78%.
Este indicador traduz-se em que quanto maior for o PCV maior será o risco económico,
na medida em que a empresa terá que vender mais para garantir a cobertura dos gastos
operacionais.
O ponto crítico ajuda a pensar no nível de vendas que terá de atingir para alcançar um
determinado lucro objectivo. Permite também reflectir sobre o potencial da empresa
para gerar resultados. Formula:
Relativamente a este indicador, considero que este apresenta um valor muito bom pelo
que se apresenta pouco elevado traduzindo-se assim numa situação de equilíbrio em que
as perspectivas futuras apresentam poucos riscos para a empresa visto que a Domus,
Lda. consegues garantir a cobertura dos gastos operacionais.
63
Grau de alavanca operacional
Sendo uma medida de sensibilidade dos resultados operacionais a variações nas vendas
conclui-se que quanto maior o valor do GAO maior será o risco económico que a
empresa está sujeita, na medida em que maior o impacto nos resultados operacionais de
uma variação no volume de negócios da empresa.
Considera-se que existe uma sensibilidade elevada, pelo que o risco também o é, o que
no entanto não se revela preocupante para o bom funcionamento da empresa em termos
futuros, já que se está apenas a fazer referência ao primeiro ano de actividade.
64
7.13) Indicadores de Avaliação do Projecto
TIR 102%
0 - 6.015.617,58 €
1 6.196.086,10
2 6.381.968,69
3 6.573.427,75
4 6.770.630,58
5 6.973.749,50
A TIR é aceitável visto que apresenta valores maiores que a taxa de crescimento.
65
Payback
-
0 -6015618
6015617,577
1 6196086,104 1,97
2 6381968,687
3 6573427,748
4 6770630,581
5 6973749,498
O controlo interno baseia-se na prevenção e detecção, como tal constitui uma protecção
contra: eventuais erros, fraudes, irregularidades, faltas, riscos ligados à actividade
empresarial.
Assim esta empresa propõe-se a adoptar as seguintes medidas de Controlo Interno nas
seguintes áreas:
Pagamentos e recebimentos
Vamos processar as facturas pela ordem da sua chegada, e em seguida fazer o arquivo
das mesmas. Trimestralmente vamos verificar se os valores das diferentes contas são
coincidentes através dos balancetes.
Por trabalhador, será feita uma folha de vencimento assim como um contrato de
trabalho individual com as respectivas informações contratuais.
67
Ao analisar as condições (preços, qualidade, e facilidades de pagamento) que os
diversos fornecedores existentes, vamos poder analisar o que será mais vantajoso
adquirir.
Também vai ser verificado se os valores de IRS, IVA, IRC e segurança social estão em
conformidade com as respectivas declarações.
CMVM e Existências:
No que diz respeito às matérias-primas, estas vão ser registadas pelo seu custo de
aquisição na altura de chegada, e à saída pretendemos usar o método FIFO.
Activos fixos
Acréscimos e Diferimentos
68
9) INVESTIMENTO NECESSÁRIO
Por outro lado referente à aquisição da loja/fábrica foi feito um empréstimo a médio
longo prazo correspondendo a 5 anos a uma taxa de 1.29%.
Para o futuro esperasse não exista uma necessidade de se fazerem aumentos de capital,
recorrendo ao empréstimo bancário, espectando assim que o resultado líquido seja
sempre suficiente e positivo, onde a presença de um fundo de maneio relevante se
traduza numa situação de segurança e equilíbrio financeiro para a empresa.
69
10) CONCLUSÕES
O empreendedor é alguém que organiza, gere e ainda assume os riscos das empresas, o
empreendedor é um agente de mudança, por essa razão é essencial que este saiba
identificar oportunidades capazes de vingar no mercado.
70
BIBLIOGRAFIA
Brealey, R. A., & Myers, S. C. (2008). - Princípios de finanças empresariais (8.ª ed.).
Alfragide: McGraw-Hill
KOTLER, Ph.ed al, 2003 - Princípios de Marketing, Upper Side River, Mew Jersey,
Ed. Pearson, Inc
SERRA, Fernando Ribeiro [et al.] – Gestão Estratégica: Conceitos e Prática. Lisboa:
Lidel – edições técnicas, 2010. ISBN 9789727576067.
71
ANEXOS
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73
Planta das instalações:
74
75
76
77
78