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Avaliação

Neuropsicológica da
percepção, praxias e
habilidades
visuoespaciais

FERNANDA GUEDES AFIUNE


Fernanda Guedes Afiune
• Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de
Goiás
•Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG- GO)
•Especialista em Neuropsicologia pelo Instituto de
Doenças Neurológicas de São Paulo (Inesp-SP)
•Especialista em Psicologia Hospitalar pela Associação do
Sanatório Sírio (São Paulo – SP)
•Especialista em Reabilitação Cognitiva pelo Nepneuro
(Goiânia- Goiás)
Percepção - Definição
 Pode ser definida como a aquisição e o processamento
das informações sensoriais para ver, ouvir, provar ou sentir
os objetos do mundo e também a orientação das ações de
um organismo com respeito a esses objetos (Sekuler &
Blake, 2002).
Um dos principais feitos do processamento perceptual é o
reconhecimento de objetos que envolve identificar o mundo
que nos cerca.
Essa função nos auxilia na orientação para as ações.
Percepção - Definição
 Por percepção entende-se o processo ativo de integração de
estímulos sensoriais em um todo coerente, por meio da
conscientização de eventos advindos do meio externo ou
interno. Sendo assim, a percepção abrange tanto a
discriminação dos estímulos perceptuais como a sua
interpretação embasada no conhecimento e nas experiências
prévias do indivíduo (Muskat & Mello, 2008).

 Bhatt, Rovee-Collier & Weiner, (1994) atribui à percepção a


denominação de respostas controladas diretamente pelos
sentidos. Para o autor, todo esse processo alude os sentidos
como processos intercessores para a ocorrência da percepção.
Percepção - Definição
 Julesz(1984) propões o reconhecimento de objetos em
duas etapas:
- Fase 1: ocorre uma detecção das características locais
elementares do objeto, como segmentos e cruzamentos da
linha, decompondo as características constitutivas .

- Fase 2: sistema atencional inter-relacionando as relações


entre as características constitutivas e fanalmente uma
representação da memória temporária do objeto também
atuaria no processamento final.
Percepção - Definição

A percepção pode ser compreendida , ainda, como um


fluxo continuo de sensações sustentadas em função das
características físicas de um estimulo e da interpretação
desse estimulo em razão de experiências anteriores a ele
associado, possibilitando ao cérebro a extração de
conhecimento ( Alexandre & Tavares, 2007).
Percepção - Definição
Serve também, para relacionar o organismo com seu meio.
A percepção é um processo pelo qual tomamos consciência
imediata dos objetos/fatos e de suas relações num dado
contexto ambiental.
Ela depende do trabalho dos nossos órgãos de sentido, do
contexto sobre o qual detemos nossa atenção, dos nossos
interesses ou motivações e das nossas experiências
passadas.
Assim pode-se dizer que a percepção “é uma interpretação
pessoal de um evento externo”.
Tipos de Percepção
Percepção Visual Percepção Auditiva
O sistema auditivo é formado
É formada pelos olhos, várias dos ouvidos, partes do
partes do cérebro e trajetos cérebro e os vários trajetos
que os conectam. O olho de conexão neural. Divide-se
contém dois sistemas: um num sistema que amplia e
para a formação de imagem e transmite o som aos
o outro para a transdução da receptores o outro traduz o
imagem em impulsos som em impulsos neurais.
elétricos.
Tipos de Percepção
Percepção
Percepção Olfativa
Gustativa
Está relacionado ao
paladar. Qualquer sabor
pode ser descrito como
Relacionada aos cheiros
uma combinação de
que identificamos.
quatro qualidades
básicas: doce, azedo,
salgado ou amargo.
Tipos de Percepção
Percepção Tátil
Relacionado à pele, e podemos agora
distinguir quatro sentidos : toque ou pressão,
dor, calor e frio. Para cada tipo de sensação
de pele, ou cutânea, acredita-se existirem
terminações nervosas especializadas, as quais
reagem a tipos específicos de estímulo.
Tipos de Percepção
• Visual
• Auditiva
• Gustativa
• Olfativa
• Tátil
Percepção Gustativa –
Bases Neurais
Percepção Visual –
Bases Neurais
Percepção Visual –
Bases Neurais
• Primeiro o estímulo visual alcança os
receptores do olho;
• Transdução = energia física
transformada em impulsos
eletroquímicos;
• Codificação = comunicação entre o
estimulo e o sistema nervoso;
• O estimulo atravessa a córnea e passa
pela Iris;
Percepção Visual –
Bases Neurais

• A quantidade de luz é determinada pela


pupila;
• O cristalino ajusta-se à forma por um
processo de acomodação a fim de
focalizar as imagens na retina;
• Dois tipos de células do receptor visual:
cones ( luz, cores) e bastonetes ( baixa
luminosidade) ;
• Quiasma óptico = encontro dos focos;
Percepção Visual –
Bases Neurais
• Cada olho tem seu nervo óptico e os dois encontram-se
no Quiasma Óptico;

• Nesse ponto os axônios das metades externas de cada


retina prosseguem até o hemisfério do mesmo lado,
enquanto os axônios das metades internas atravessam
e vão para outro hemisfério;

• Os sinais então prosseguem ao longo de dois tratos


ópticos dentro do cérebro. Um trato contém sinais da
metade esquerda de cada olho, e o outro, sinais da
metade direita.
Percepção Visual
Receptor: retina
◦ camada de células em cones e bastonetes
As vias visuais só funcionarão se
os olhos estiverem recebendo
informações
Maturação do sistema visual na criança
Percepção Visual
 Leslie Ungerleider e Mortimer Miskin (1982)
processamento visual ocorre por duas vias:
- Via ventral ou Occipitotemporal (WHAT) =
especializada para a percepção e o reconhecimento
dos objetos , por meio da determinação de o que é
que estamos olhando.
- Via dorsal ou occipitoparietal (WHERE) =
especializada na percepção espacial, por meio da
determinação de onde um objeto está.
3 grandes vias de percepção visual
What – O QUE – via ventral

Where – ONDE –via dorsal

Via Motivacional – Límbica e Reticular


Imagem visual
• Forma

• Cores

• Movimento
Vamos entender a
Via do WHAT
ou Via do “O Que”
Via Ventral
Lei da proximidade e da similaridade
Simetria
Closura
Lei da gestalt : fato comum
Só vemos realmente
o que já
aprendemos a ver
Naturalmente,embaixo do circulo deve haver uma figura
como as outras, porem tendemos a pensar que é um
quadrado, somente porque a forma existente não é
comum
Nossa mente tende sempre a formar a figura
mais conhecida, no caso,é um quadrado
escondido
Vemos um animal alongado, apesar de
sabermos que um animal assim não existe
Percepção da gestalt ou do detalhe
Percepção Visual

O quê? Onde?
Percepção Visual
 Inclui:

◦ Via What (O Quê): Percepção de Formas , Objetos e Cores.


Está na via temporal.

◦ Via Where (Onde): Percepção de Movimento e


Profundidade.
Está na via parietal.
Via What ( O quê)
Via What (O quê)
Tem leis que a regem

Está sujeita a condicionamentos e aprendizados prévios

Tem funções divididas entre os dois hemisférios

O hemisfério esquerdo vê detalhes de um objeto

O hemisfério esquerdo vê detalhes de um objeto.

O hemisfério direito vê gestalt do mesmo objeto.


O que você vê?

Eu vejo
uma bola
O que você vê?

Eu não
vejo nada
Forma
Forma
A percepção depende
também do contexto
O contexto alterando a
forma
Efeito contexto – qual
círculo é maior?
Qual das linhas é mais curta?
Via Where ( Onde)
Via Where (Onde)

Localiza o objeto

Identifica o movimento

Identifica distância e
profundidade

Permite a percepção
simultânea de figuras
(figura fundo)

Memoriza a localização do
objeto visto
Focalize o ponto no centro e mova sua cabeça para
frente e para trás.
Para o paciente com akinetopsia o mundo
aparece como fotos seqüenciais,
enquanto nós vemos o liquido cair
continuamente na xícara, o paciente diz
que ele vê o líquido “pulando” de um nível
para o outro

Perda seletiva da
noção de
movimento
Lesão em Akinetopsia
Você vê um degrau ?
Onde
está
O
Bart

?
Quem usa óculos ?
Percepção de cenas
Tempo para observação

Rastreamento dos componentes


da cena

Percepção “simultânea” dos


componentes é que dá sentido a
cena: é uma festa!
Figura Fundo
Percepção Visual
 Importante Observar:

◦ É um distúrbio sensorial?
◦ É uma agnosia?
◦ É um distúrbio de linguagem?
◦ O paciente conhece o estímulo apresentado?
Percepção Visual
 Na alteração de percepção visual o déficit não pode
ser justificado por:

◦ Distúrbios sensoriais
◦ Déficit de atenção
◦ Afasia (parafasia, anomia)
◦ Pouca familiaridade com o estímulo.
Percepção Visual
 Devemos excluir a existência de:
•Catarata;

•Glaucoma;

•Hipermetropia;

•Miopia;

•Perda do Campo Visual.


CATARATA
HIPERMETROPIA
PERDA DE CAMPO VISUAL
Agnosia
 Agnosia significa incapacidade de reconhecer e ou
identificar um determinado “percepto”.

 Esta definição implica no pressuposto de que tenham


ocorrido experiências anteriores, capazes de criar
conhecimento possível de ser mobilizado, permitindo o
reconhecimento de um objeto oferecido ao paciente.
Você só pode imaginar,se você já
conhece...
A maioria de nossas
impressões sobre o mundo e
nossas memórias dele é
baseada em nossa visão.
Kandel, E. ; 2002
Agnosia
Aagnosia pode referir-se a qualquer das
sensibilidades:

◦ Agnosia visual
◦ Agnosia auditiva
◦ Agnosia olfativa
◦ Agnosia gustativa
◦ Agnosia tátil
Agnosia Visual
Pessoa não é cega.
Dificuldade para percepção de objetos complexos e
partes de objetos simples.
Facilitação com contexto.
Síndrome do Arqueólogo, tira conclusões a partir de
um detalhe.
Consegue perceber a Gestalt.
Maior tempo para percepções de uma figura.
Age como um deficiente visual.
Agnosia Visual
Dificuldade para percepção de objetos pouco familiares.

Percepção normal para objetos de uso comum.

Maior dificuldade para figuras em preto e branco ou


apenas com silhuetas, ou partes de objetos.
Síndrome do Arqueólogo
RECONHECIMENTO DE FIGURAS
FIGURAS COM INTERFERÊNCIA
Tipos de Agnosias
Agnosia visual do objeto – área cortical
visual

Simultagnosia – Temporal

Agnosia espacial – Temporo parietal

Prosopagnosia – Temporal direito /


Região Occiptal
Tipos de Agnosias
Agnosia visual do
objeto – área cortical
visual

Simultagnosia –
Temporal

Agnosia espacial –
Temporo parietal

Prosopagnosia –
Temporal direito /
Região Occiptal
Agnosia Visual para
objetos
Dificuldade para percepção de objetos .
A preensão de objetos não significa
que o paciente esteja reconhecendo o
objeto visualmente
Cor
Acromatopsia
Simultaneoagnosia
Incapaz de ver 2 ou mais objetos ao mesmo tempo. Vê partes
de um objeto e tira conclusões a partir deste detalhe.

 Ocasionalmente há uma extinção do outro objeto.


As vias do What e Where estão alteradas
Difícil de identificar sem testes, incompreensão por parte da
família e terapeutas (ele enxerga muito bem, sim).
Não localiza o estímulo visto.

Dificuldade para ler.


Simultaneoagnosia
A não localização do estimulo visto vai dar insegurança
na marcha e na orientação espacial, medo de perder-se.

Dificuldade para transpor obstáculos e para mudança


de posturas – baixas para altas ( medo)

Dificuldade na orientação do movimento adequado a


necessidade.

Diagnóstico diferencial com distúrbio visual.


Simultaneoagnosia
Simultaneoagnosia
Prosopagnosia
Incapacidade de reconhecer rostos familiares .

Apresentam dificuldades em reconhecer parentes ( até


mesmo em fotografias); e pessoas publicas; podendo
também não se reconhecerem no espelho.

 O reconhecimento pode acontecer por outras vias.


Prosopagnosia
Reconhecimento de faces
Percepção de faces
Por Autista Percepção Normal
Percepção de faces
Por Autista Percepção Normal
Percepção de faces
Por Autista Percepção Normal
Percepção de faces
Rosto não é só rosto humano

Os objetos também tem rosto

Pertences próprios são rostos conhecidos.

A percepção de pertences próprios está em geral


localizada em hemisfério direito.
Heminegligência

Falha do cérebro de reconhecer parte do mundo externo


por:

◦ Dano parietal onde temos um mapa interno de nosso


próprio corpo e do mundo externo
Diferença de diagnóstico de
agnosia visual em criança e adulto

Criança Adulto
• Simula déficit visual • Simula déficit visual
• Identificada como deficiente • Usa recursos já aprendidos,
visual e RM o que dificulta o diagnóstico
• Distúrbio de comportamento , • Facilidade na aplicação de
memória testes
• Dificuldade na testagem • Anosoagnosia
• Anosoagnosia
Quando você
vai suspeitar
de agnosia ?
Quando parece que a
pessoa possui um
déficit e os exames
estão normais, e não
justificam o
comportamento
Diagnóstico de Agnosia visual:
passos
1. Qualificar o sintoma
2. Exame oftalmológico
3. Exame neuropsicológico
4. Escolha acertada de testes
5. Saber que existe agnosia
6. Pensar na possibilidade de agnosia
7. NÃO CHUTAR
Estudar, estudar, estudar, estudar...
Agnosia visual – o que
facilita e o que dificulta
FACILITAR DIFICULTAR
Objetos verdadeiros Desenhos e figuras
complexas, com detalhes
Cores
Preto e branco
Contexto
Situação de teste
Movimento
Sem movimento e sem toque
Toque
Partes de objetos
Inteiro
Objetos pouco usuais
“Materialidade”
Material já visto
Agnosia Auditiva

Pessoa não é deficiente auditivo.


 Recebe o estimulo sonoro e interpreta de maneira errada.
 A avaliação envolve testes que visem a discriminação
entre palavras com semelhança fonética (Gola e Cola;
Beijo e Queijo; Vela e Zela) e jogos onde sons são emitidos
para a posterior identificação dos mesmos (sons de
cachorro, galinha, pato).
Agnosia Auditiva

Para a identificação seguimos critérios como:


1 ) Deve ter exames normais nos testes de detecção dos
sons.
2 ) Os déficits no reconhecimento deve ser em uma
modalidade , por exemplo um paciente que não pode
identificar os sons ambientais como o de uma cachoeira ou
de aviões, deve ser capaz de reconhecer a figura de uma
cascata.
Processamento Auditivo
(Central)
 “ É o que fazemos com o que escutamos” (Katz, 1995)

Eficiência e competência do Sistema Nervoso Central em


utilizar a informação auditiva.
Processamento Auditivo
(Central)

Audição
Periférica
“ Quanto ouvimos?”

Vibração é
transformada em
SOM
Processamento Auditivo
(Central)
O SNAC transforma
Audição Central os sons percebidos
“ Como ouvimos?” em palavras com
significado
Processamento Auditivo
(Central)
 O processamento neurológico de informações recebidas
por meio da AUDIÇÃO :
-Depende das atividades sofisticadas do SNAC e cérebro
- É influenciada pelas emoções
- - Faz parte do processo de comunicação

-(Spinelli, 2001)
Processamento Auditivo
(Central)
 O processamento neurológico de informações recebidas
por meio da AUDIÇÃO :
-Depende das atividades sofisticadas do SNAC e cérebro
- É influenciada pelas emoções
- - Faz parte do processo de comunicação

-(Spinelli, 2001)
Processamento Auditivo
(Central)
 Fatores Ascendentes ( Botton-
up): propriedades do estimulo
auditivo; influência do sistema
auditivo periférico

 Fatores Descendentes ( Top-


Down): atenção, memória ,
linguagem e função executiva.
Processamento Auditivo
(Central)
 HABILIDADES AUDITIVAS
Processamento Auditivo
(Central)
A avaliação do processamento auditivo
central é realizada por meio de testes
auditivos especiais que apresentam
redundância extrínseca reduzida como
forma de avaliação das habilidades
perceptuais auditivas.

O objetivo é avaliar os mecanismos e


processos do sistema auditivo
envolvidos na identificação de um
evento acústico.
Processamento Auditivo
(Central)
Pererira (2004) indica a avaliação de
PAC a partir dos 5 anos de idade para
os testes que já estão padronizados
para essa faixa etária no Brasil e indica
acompanhamento para verificar as
questões maturacionais.

O diagnóstico de TPAC só é fornecido 7


anos de idade, antes do resultado
alterado é um atraso no
desenvolvimento das Habilidades
auditivas .
Testes e Instrumentos
para serem usados
Teste de Negligência
Visual
 Teste de Negligência Visual (ML Albert, 1973) ou teste de
Line Crossing (B.A. Wilson, Cockburn e Halligan) .

 É um teste onde os pacientes são convidados a riscar


linhas espalhadas de maneira aparentemente aleatória
sobre uma folha de papel.
Teste de Negligência
Visual
 “Observe todas as linhas deste papel”.
“ Eu gostaria que você riscasse todas as linhas deste
papel, assim ( riscar uma das linhas no meio da página)”
Teste de Negligência
Visual
 Critério de normalidade: 1 ou nenhuma omissão

> ou igual a duas omissões à esquerda ou a direita =


heminegligência ( desatenção unilateral)
Teste dos Sinos
 Neste testes estão distribuídos 315 pequenos objetos na
folha de forma aleatória e entre eles 35 sinos.
Apesar da aparência aleatória , os objetos são organizados
em sete colunas com cinco sinos por colunas.

 Importante que qualitativamente o examinador se atente


se o paciente usa alguma estratégia de busca.
Teste dos Sinos
 Pontuação:
- Mais de 3 omissões de um ou outro lado é sugestivo de
heminegligência ( desatenção unilateral)
Julgamento de Linhas
 Este teste avalia a capacidade de estimar relações
angulares entre segmentos de linha combinando
visualmente pares de linhas angulares com 11 raios
numerados formando um semicírculo.
Julgamento de Linhas
 O teste consiste em 30 itens , cada um mostrando um par
diferente de linhas angulares a serem combinadas com os
cartões em exibição.
 Há 5 itens de exemplos a serem administrados , antes do
teste.
Julgamento de Linhas
 A pontuação é o número de itens em que o julgamento
para ambas as linhas estão corretos ; o intervalo de
pontuação é de 0 a 30.

Pontuações > ou = a 23 estão na média.


Teste das Faces/ Rostos
 Este teste tem como objetivo avaliar a capacidade do
individuo de reconhecer rostos sem envolver um
componente de memória.

O teste original tem 22 cartões estímulos exigindo 54


correspondências ( respostas). Seis itens envolvem apenas
respostas únicas ( ou seja, apenas uma das seis imagens no
cartão de estimulo é da mesma pessoa que a amostra) e 16
intens exigem três correspondências com a fotografia da
amostra.
Teste das Faces/ Rostos
 O teste pode levar de 10 a 20 minutos de administração.

Foi desenvolvida a forma curta com metade do


comprimento da original . A versão de 16 itens exige
apenas 27 correspondências com seis itens de uma
resposta e sete de três respostas.
Hooper
 O teste consiste em 30 fotos de objetos recortados mais
ou menos reconhecíveis.

A tarefa do paciente é dizer o nome de cada objeto .


Tarefa de
Discriminação Auditiva
 O teste solicita que o paciente repita pares de palavras
ditas pelo examinador e sinalize se as mesmas são iguais ou
diferentes .

 Há prova é composta de 60 estímulos.

 A partir de 6 erros podemos verificar um quadro de


dificuldade.
Interessante encaminhar para avaliação mais detalhada.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 Objetivo: O BVRT tem como objetivo avaliar habilidades de
memória visual, percepção visual e praxia visuoconstrutiva.

População: crianças do 1º ao 7º ano; adolescentes, adultos e


idosos.

Aplicação: individual

Tempo de duração: Não há tempo limite para a realização do


teste mas estima-se que a aplicação dure de 10 a 20 minutos .
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 Materiais:
 livro de instruções ;
Livro de estímulos;
 livro de aplicação;
 lápis ;
Borracha;
Cronômetro.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 Contexto de Avaliação: Trata-se de um teste neuropsicológico
e pode ser utilizado em contexto clinico neuropsicológico ou
psicológico e demais áreas nas quais há necessidade de
avaliação da memória visual, percepção visual e praxia
visuoconstrutiva. .
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 A versão original do BVRT é composto de quatro tipos de
Administração (A,B,C,D) e três conjuntos alternativos de
Formas de Estímulos (C,D,E).
No Brasil foram pesquisados os tipos A ( estímulos forma C) e
C de administração (estímulos forma D) do BVRT.
Na administração da Foram A são apresentadas 10 laminas
durante 10 segundos e é solicitado um desenho de memória
imediatamente após. Na administração C é solicitada a cópia
das figuras apresentadas.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)

Administração A
(Memória) = Livro de
estímulos forma C

Administração C
(Cópia) = Livro de
estímulos forma D
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 Instruções gerais:
 Lugar adequado;
O examinando pode apagar ou fazer correções nos seus
desenhos. Anotar quantas vezes e em qual desenho o
examinador usou a borracha.
Uso de régua não é permitido.
Não é permitido modificações em reproduções já finalizadas.
Anotar o tempo total de execução. Esse é apenas um dado
qualitativo, mas sugerido pelo manual.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 Instruções gerais:
 As duas administrações devem ser aplicadas, iniciando pela
administração A (memória) e depois a administração C (cópia).

O livro estimulo deve ser posicionado em cima da mesa, de


modo que a capa fique de frente para o examinador.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 ADMINISTRAÇÃO FORMA A (MEMÓRIA)
 Abra o livro de estímulos na página da divisória da Forma C
“Vou mostrar uma folha com uma ou mais figuras. Você deve
olhá-la por 10 segundos, até eu cobrir a folha. Depois que eu
cobrir , você deve desenhar o que viu o mais parecido que
puder.”
Vire a folha para o estimulo 1 e comece a cronometrar o
tempo. Depois de 10 segundo vire a página da divisória para
cobrir a imagem. Repita para os demais procedimentos.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 ADMINISTRAÇÃO FORMA A (MEMÓRIA)
 Caso ele pergunte sobre o tamanho, se as linhas precisam ser
perfeitamente retas repita a instrução:
“Você deve desenhar o que viu o mais parecido que puder.”
Você pode repetir a instrução se necessário, mas sem
adicionar novas informações.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 ADMINISTRAÇÃO FORMA A (MEMÓRIA)
 Caso o examinando comece a querer reproduzir o desenho
antes dos 10 segundos , interrompa-o e faça –o olhar para o
estimulo por 10 segundos. Você pode dizer:
“Eu sei que essa figura é fácil, mas as outras podem ser mais
difíceis . Então se acostume a olhar para as figuras durante os
10 segundos”
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 ADMINISTRAÇÃO FORMA A (MEMÓRIA)
 No estimulo 3 , o primeiro a incluir duas figuras maiores
( figuras principais) e uma menor (periférica) dizer:
“Não se esqueça de desenhar tudo o que você enxergar”

Marque o termino da tarefa (Administração A), ao final do


desenho do ultimo estimulo, com o intuito de calcular o tempo
total de execução.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 ADMINISTRAÇÃO FORMA C (Cópia)
 Abra o livro de estímulos na página da divisória da Forma D
“Agora vou mostrar uma folha com uma ou mais figuras. Você
deve copiar o desenho. Faça seu desenho o mais parecido
possível com o da folha que você está vendo.”
Marque a hora de inicio da tarefa ( Administração C).
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 ADMINISTRAÇÃO FORMA C (Cópia)
 Caso ele pergunte sobre o tamanho, se as linhas precisam ser
perfeitamente retas repita a instrução:
“Faça o seu desenho o mais parecido possível com o da folha
que você está vendo.”
Você pode repetir a instrução se necessário, mas sem
adicionar novas informações.
Permita que o examinador veja o estimulo enquanto copia.
Após o examinando ter completado o desenho, vire a página
para cobrir o estimulo e diga:
“Agora tente o próximo”.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO:
 Dois escores são possíveis:
-Escore de acertos : medida do nível de desempenho total do
examinando.
- Escore de erros: fornece informações sobre a frequência dos
tipos específicos de erros feito pela examinando.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO:
 Existem 56 tipos de erros, agrupados em seis grandes
categorias:
1) Omissão
2) Distorções
3) Perseverações
4) Rotações
5) Trocas de Posição
6) Erros de Tamanho
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO:
 Uma reprodução incorreta pode ter até 4 erros específicos .
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO:
 Erros de Omissão (e Adições) m.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO: Erros de Distorções.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO: Erros de Perseverações
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO:
Erros de Rotações.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO: Erros de Posição.
Teste de Retenção Visual
de Benton (BVRT)
 CORREÇÃO: Erros de Tamanho.
Praxia
Apraxias

“As apraxias se definem como uma incapacidade


de realizar movimentos com alguma finalidade,
com preservação da capacidade motora e com
pleno conhecimento do ato que irá executar”
(Signoret e North, 1979)
Praxia
• Paralelo do aprendizado dos gestos e da fala

Linguagem Motor
Posterior
Posterior
Compreensão Parieto Temporo
Wernick
Occipital
Fascículo Fibras de
Condução
Arqueado associação
Anterior Anterior
Expressão
Broca Pré-motor
Apraxias
 O diagnóstico de apraxia é feito por exclusão de
outras desordens do movimento.

 Excluir fraqueza ou perda sensorial.

 Muito comum no afásico

 IMPORTANTE VERIFICAR COMPREENSÃO


Intenção do ato

programa é analisado
Formulado uma determinando as contrações
representação mental
pelas áreas musculares seqüenciadas
Córtico-subcorticais necessárias ao ato
posteriores

Fibras de Associação
Córtex Pré-motor
Hemisfério Esquerdo

Códigos verbais Fórmulas de movimento

Linguagem Habilidade motora

Fonemas Gestemas
Liepmann e Maas
Fórmulas de movimento
(Gestemas)

Tempo

Espaço

Forma

Liepmann( 1920)
Tempo
Adaptação do tempo do movimento adequado a tarefa.

Harmonia do gesto.

Controle dos sistemas posteriores e anteriores.


Espaço

Orientação das coordenadas espaciais dos segmentos


do corpo em relação ao objeto.

Movimentos dependentes de coordenadas espaciais


(erros de desempenho da tarefa)- puramente espacial.
Forma
Adaptação da mão ao objeto, vias posteriores (parieto-
occipitais e proprioceptivas).

Sistema anterior (execução).


Gestemas
 São dependentes de aprendizado

São dependentes de treino

São dependentes de habilidade

Apresentam um componente genético “inato”, um


componente ambiental e um componente pessoal.

Específico do sujeito.
Apraxias
 “Não saber fazer”

 “Apraxia em geral está junto com anosognosia .

 Qualificar o sintoma:
Como e Quando?
Componentes do ato motor sob comando
A ordem verbal é Verificação dos resultados
entendida e interpretada
Controle da realização
em áreas posteriores
“feed-back” postural,
visual e auditivo
Conexão verbal - gestual
Integração das Realização
coordenadas espaciais e Motora
do esquema corporal do ato
Representação mental
do ato a realizar
Seleção e combinação
dos constituintes motores
Componente ativo para execução dos gestos
e executivo - a partir da representação mental
Apraxias – Tipos de Erros

 Perseverativos

 Seqüenciais
 Postural
 Orientação espacial
 Movimentos espaciais
 Erros de tempo
Dispraxias – Observação
 Gestos manuais
Gestos de imitação
Expressões faciais
Dança
Comportamento na mesa
Comportamento nas
brincadeiras
Apraxias

 Ideomotora
 Ideatoria
 Visuoconstrutiva
 De Marcha
 Do Vestir
 Bucofacial
Apraxia Ideomotora

“ Distúrbio expresso pela incapacidade de qualquer


esboço gestual, pela realização de movimentos
inadaptados, por perseveração do mesmo gesto e, as
vezes, por tentativas vãs de auto correção”.
Gil, 2002.
Apraxia Ideomotora
 É a perda da capacidade voluntária de executar movimentos
aprendidos.
 Incapacidade na realização de gestos simples e simbólicos, sem a
utilização de objetos. Incapaz de realizá-lo intencionalmente, mas pode
realizá-lo automaticamente.
 Exemplo: o indivíduo é incapaz de sorrir ou erguer as sobrancelhas
ao comando verbal, mas o faz de modo espontâneo.
Solicitar realizar o sinal da cruz não o faz, porém se estiver a frente de
uma igreja realiza-o.
Apraxia Ideomotora
 Imitar o examinador posições definidas das mãos;

Gestos de:
 Dar adeus com as mãos,
 Por as costas das mãos na testa,
 Fazer a continência militar
 Virar uma chave na fechadura
 Pentear-se
 Pintar a parede
 Discar o telefone.
Apraxia Ideatória

A apraxia ideatória é a desorganização da seqüência

lógica e harmoniosa de diversos gestos elementares que

constituem um ato complexo e serial.


Apraxia Ideatória
É o resultado de dano no conhecimento ideacional ou conceptual resultando
em perda dos vínculos entre as ferramentas, utensílios e suas respectivas ações
e utilidades:

 movimentos integrais ficam fora da série ou na ordem errada,

 movimentos corretos produzidos com ferramenta errada.


Apraxia Ideatória
 Características:
Executa as etapas do plano de ação com seqüências erradas:
liga o gás, enche a chaleira e acende o fósforo .

Incapacidade de recuperar na memória qual ferramenta está


associada a qual objeto
Apraxia Ideatória

Manipulações que incluam seqüenciais como:

– Por uma folha de papel num envelope e fecha-lo.

– Despejar a água de um vidro numa garrafa com a ajuda de


um funil

– Usar uma caixa de fósforo para ascender uma vela


Impacto Funcional

 Pacientese alimenta e escova os dentes ao mesmo tempo.


Escolha errada de utensílios e ferramentas: escovar os cabelos
com escova de dente e tomar sopa com garfo.
Usar o martelo batendo com o cabo.
Seqüência errada: escovar dentes primeiro depois colocar a
pasta.
Não reconhecer a necessidade da ferramenta que vai usar
Apraxia Construtiva

“Designa a alteração da capacidade construtiva, isto e,


reunir elementos em dois ou três planos no espaço”

Gil, 2002
Apraxia Construtiva
 Falha para estruturar, alinhar, combinar objetos ou partes,
em 2 ou 3 dimensões do espaço.

 Incapazes de desenhar, combinar figuras simples (blocos,


fósforos); casos mais graves não consegue desenhar
círculo, cruz, quadrado ,etc.

 Modelo não ajuda, há desorientação na página.


Apraxia Construtiva
 Desenho espontâneo
 Copiar formas geométricas simples
 Desenho de cubo, casa com perspectiva,
 Desenho do relógio
 Bender
 Cubos (WAIS e WISC)
 Armar Objetos (WAIS e WISC)
 Figura Complexa de Rey
Apraxia Construtiva

 Desenho de figuras:
 Losango, cruz, cubo, relógio, bicicleta, borboleta,
pessoa
 Em perspectiva
Apraxia do Vestir

 Distúrbio que concerne ao ato de vestir.

 Verificar reconhecimento do próprio corpo;


Imitar como se penteia, lava as mãos, faz a barba;
Colocar pares de luvas;
Colocar brincos e anéis.
Apraxia Bucofacial

 É a incapacidade de realizar os movimentos voluntários da


deglutição, movimentos voluntários da língua, movimentos
faciais ao comando.

Ex.: lamber os lábios, soprar um fósforo; mas


automaticamente fumam e recolhem migalhas nos lábios
com a língua.
Apraxia Bucofacial

 Protusão dos lábios, mostrar os dentes;

Protusão e lateralização da língua para a direita e para a


esquerda;

Deslocamento da língua para cima e para baixo.


Apraxia Bucofacial

 Passar a língua no lábio superior;

Inflar as bochechas;

Passá-la nos dentes;

Fazer posição de assobiar

Mandar beijo.
Apraxia da Marcha

“ Designa, num paciente não parético, a


incapacidade de usar convenientemente os
membros inferiores”.
Gil, 2002
Apraxia da Marcha

Avaliação:

Fazer movimento circular com os pés;

Imitar marcha de soldado;

Bater duas vezes com o pé direito e uma com o pé


esquerdo no chão.
Dificuldades Diagnósticas
da Apraxia

É raro ser evidente ao próprio paciente, ele não se queixa


dela.
Se ele a percebe tem dificuldade em descrevê-la
Costuma passar desapercebido ao examinador.
Necessários testes especiais que podem ser difíceis pelos
problemas neurológicos concomitantes.
FCR – Figuras
Complexas de Rey
• Autor: André Rey
• Adaptação Brasileira:
Margareth da Silva Oliveira e
Maisa dos Santos Rigoni
Figuras Complexas de Rey

 Idealizadas por André Rey em 1942

 Objetivo inicial: auxiliar no diagnóstico


diferencial entre debilidade mental constitucional
e déficit adquirido em decorrência de
traumatismo crânio - cerebral
Figuras Complexas de Rey

 Tarefa: copiar e reproduzir de memória um traçado


geométrico complexo
 Figura reunia as seguintes propriedades:
 Ausência de significado evidente
 Realização gráfica fácil
 Estrutura do conjunto suficientemente complicada
(demanda percepção analítica e organização)
 Objetivo: avaliar percepção visual e memória imediata
Figuras Complexas de Rey

 Figura A – a partir de 5 anos


 Figura B – 4 a 7 anos

• Consiste na cópia de uma figura e na lembrança imediata


desta, após 3 minutos no máximo
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação

• Figura é apresentada horizontalmente


• Ao sujeito é apresentado uma folha em branco e ficam à
disposição 5 ou 6 lápis de cores diferentes
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação

• Caso o sujeito modifique a posição do modelo, ela deve ser


ajustada na posição original

“Eis aqui um desenho, você irá copiá-lo nesta folha; não é


necessário fazer uma cópia exata,; no entanto é preciso prestar
atenção às proporções e, sobretudo, não esquecer nada. Não é
necessário ter pressa. Comece com este lápis”
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação
 O aplicador é quem vai trocando os lápis de cor quando
achar que deve fazer a troca
 A troca é feita de acordo com o planejamento do sujeito
durante a sua construção, sem interromper este
planejamento. Modificamos o lápis quando verificamos
que acabou determinado perímetro e que ele está
buscando novo planejamento.
 Anotar a sequência das cores utilizadas
 Acionar cronômetro assim que iniciar o desenho
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação
• Esperado em indivíduos normais:
• Início pela armação central seguido de detalhes
internos e externos
• Deficientes mentais ou crianças pequenas:
• Início por um detalhe seguido dos elementos próximos,
resultando em cópias defeituosas, desproporcionais e
com deformações
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação
• Memória – após 3 minutos (preenchidos com uma
conversa ou teste verbal):
“Você se lembra que a pouco tempo atrás eu pedi
para você copiar uma figura. Eu gostaria que você a
desenhasse novamente.”
• Deixar à disposição os lápis coloridos e um lápis preto,
sendo o sujeito livre para desenhar com o lápis que
quiser
• Não há limite de tempo
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação
 Tipos de cópia
 Construção a partir da armação
 Detalhes incluídos na armação
 Contorno geral
 Justaposição de detalhes
 Detalhes sobre fundo confuso
 Redução a um esquema familiar
 Garatuja
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação

 Qualitativa
• Observar o planejamento, a habilidade
visioconstrutiva, orientação visioespacial

 Quantitativa
• Conferir tabelas normativas
Figuras Complexas de Rey A-
Aplicação

Casos Clínicos
Figura Complexa de Rey A

• Homem, 28 anos
• DI
Figura Complexa de Rey A

• Homem, 28 anos
• DI
Figura Complexa de Rey A

• Homem, 30 anos
• TCE
Figura Complexa de Rey A

• Homem, 30 anos
• TCE
Figura Complexa de Rey A

• Criança, 9 anos
• Dispraxia
Figura Complexa de Rey A

• Amostra:
• 310 crianças
• Criança, 9 anos
• Porto Alegre e grande Porto
• Dispraxia
Alegre
• 4 a 7 anos
Figura Complexa de Rey B –
Aplicação

 Figura é apresentada horizontalmente, com o quadrado


de baixo à direita
 Ao sujeito é apresentado uma folha em branco e solicita-
se que copie a figura, o melhor que conseguir
 Acionar cronômetro quando iniciar o desenho
Figura Complexa de Rey B –
Aplicação
Figura Complexa de Rey
B – Aplicação
 Após tempo máximo de 3 minutos, solicitar à criança que
reproduza de memória a figura anteriormente copiada
 Não há limite de tempo
Figura Complexa de Rey
B – Correção
 Corrigir cópia e memória separadamente, seguindo os
critérios:
a) Elementos presentes
b) Posição dos elementos secundários
c) Tamanho proporcional dos 4 elementos principais
d) Sobreposições exatas entre os 4 elementos principais
Figura Complexa de Rey
B – Correção
Figura Complexa de Rey
B – Correção
a) Elementos presentes
• Principais (círculo, quadrado, triângulo e retângulo)
• Secundários (2 pontos do círculo, cruz, semicírculo do
retângulo, linhas dentro do arco, diagonal dentro do
quadrado, ponto do quadrado e sinal de =)
• 1 ponto para cada elemento presente
• 0,5 se: reconhecível ou cruz como superfície ou 2
pontos traçados em forma de círculo
• Total: 11 pontos
Figura Complexa de Rey
B – Correção
b) Posição dos elementos secundários
• 1 ponto para: 2 pontos do círculo se bem localizado, cruz à
esquerda do triângulo, arco no meio da base do retângulo,
numero de traços verticais do arco exatos, sinal de = bem
localizado, diagonal situada corretamente, ponto do quadrado
bem localizado, ponto do quadrado maior que os 2 pontos do
círculo
• 0,5 se: 2 pontos do círculo mal localizado, arco dentro do
retângulo sem ser no meio, sinal de = cortando um dos lados do
pequeno quadrado
• Total: 8 pontos
Figura Complexa de Rey
B – Correção
c) Tamanho proporcional dos 4 elementos principais
• 1 ponto para: círculo e triângulo iguais, círculo,
triângulo e retângulo iguais, altura do quadrado e do
retângulo iguais, 4 formas geométricas iguais
• 0,5 se: triângulo ou círculo ausentes, mas
proporcionalidade entre os elementos presentes
• Total: 4 pontos
Figura Complexa de Rey
B – Correção
d) Sobreposições exatas entre os 4 elementos principais
• 2 ponto para: sobreposição do círculo e triângulo,
sobreposição do triângulo e retângulo, sobreposição
do círculo retângulo, sobreposição do quadrado e
retângulo
• 1 ponto se: simples justaposição ou sobreposição
exagerada
• Total: 8 pontos

• Total máximo de pontos: 31 pontos


Figura Complexa de Rey
B

• Cópia
• Menina 6 anos
Figura Complexa de Rey
B

• Memória
• Menina 6 anos
Figura Complexa de Rey
B – Interpretação
 Qualitativa
• Observar o planejamento, a habilidade
visioconstrutiva, orientação visioespacial
 Quantitativa
• Conferir tabelas normativas (pontuação total e tempo
para cópia e memória)
OBRIGADA!!!!
fernanda_guedesa@hotmail.com
Instragram: @neuropsi_fernandaafiune
@descomplicaneuro1

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