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CAMPUS ALPHAVILLE

Sensação e Percepção

Alberto Pires G089413


Ivone Brisola Bassani G080GH0
Wendy Vitoria N0214G0
Maína B Brunelo Cardoso T697FG2
Aline Silva T0949J6
Rawrys Willamis G0947F5

Curso de Psicologia - 2º Semestre


ALPHAVILLE
2022
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO

Trabalho apresentado como parte integrante da


disciplina Processos Psicológicos Básicos, e
APS (Atividade Prática Supervisionada)
ministrada pelo Professor Marcos Medeiros.
SUMÁRIO

IDENTIFICANDO A SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................4

1.1.Visão...................................................................................................4
1.2.Audição...............................................................................................4
1.3.Olfato e Gustação...............................................................................5
1.4.Tato.....................................................................................................5

2. METODOLOGIA.......................................................................................8

2.1.Sujeito.................................................................................................8
2.2.Material utilizado.................................................................................8
2.3.Procedimento de coleta de dados.......................................................8

3. RESULTADOS..........................................................................................9

4. DISCUSSÃO...........................................................................................11

REFERÊNCIAS.......................................................................................12

ANEXOS.................................................................................................13

IDENTIFICANDO A EMOÇÃO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................15

2. OBJETIVO..............................................................................................19

3. METODOLOGIA.....................................................................................20

3.1 Sujeitos.............................................................................................20
2. Material utilizado...............................................................................20

3. Procedimento de coleta de dados.....................................................20

4. RESULTADOS........................................................................................21

5. DISCUSSÃO...........................................................................................23

REFERÊNCIAS.......................................................................................24

ANEXOS………………………………………………………………………25

1. INTRODUÇÃO
A sensação faz parte do processo de percepção. Ela dá o significado as
informações externas, pois é criado categorias das informações do contexto do
ambiente que possibilita que haja interação com os mesmos (interno e externo).

“Os especialistas asseguram que a percepção é o primeiro processo cognoscitivo,


que permite ao sujeito de captar a informação do meio envolvente através da
energia que chega aos sistemas sensoriais.”

A fim de compreender o que acontece em nosso exterior ocorre um processo


de detecção de uma energia física, denominada como sensação. Recebemos essas
informações externas através dos sentidos.

Temos cinco sentidos:

1.1.Visão
É o sentido que se destaca entre os outros sentidos. Se encontra na fóvea uma
grande quantidade de células, destacando-se os cones e bastonetes pelo fato deles
serem responsáveis a receptividade exterior.

Os cones são responsáveis pela definição, de cor, imagem e foco, onde em


lugares com muita luz e está localizado na região central da fóvea.

Os bastonetes são responsáveis pela definição geral em lugares com pouca luz e
estão localizadas as margens da fóvea.

1.2.Audição
É um sentindo adaptativo, porém desde criança nos acostumamos com certo tipo
de entonação, como quando nascemos, temos certa familiaridade com uma voz
mais aguda (voz materna).

O ouvido interno, também conhecido como labirinto, contém vibrissas que se


alteram com a intensidade do som. Porém quando um som está muito alto, além de
não ser identificado, após um tempo as células não retornam ao lugar causando um
desconforto.

1.3.Olfato e Gustação
Estão ligados por feixes nervosos. Esses sentidos são os menos desenvolvidos e
fornecem informações sobre as substâncias que estão entrando no trato digestivo e
identificam o que pode ser prejudicial.

O paladar é um sentido químico e uma combinação de cinco sensações básicas:


doce, salgado, amargo, azedo e umami. Os aromas também ajudam a informar a
integração das papilas gustativas, pois a influência do olfato em nosso paladar é um
exemplo de interação sensorial. Em crianças as papilas são mais recicladas do que
em adultos.

Com o olfato existe uma experiência curiosa, inalamos algo de alguém ou de


qualquer coisa que cheiramos. Assim como no paladar, o olfato também é um
sentido químico, nós cheiramos algo quando suas moléculas carregadas pelo ar
alcançam num minúsculo grupo de células receptoras no topo de cada cavidade
nasal, esses receptores ondulam respondendo seletivamente ao respectivo cheiro
do ambiente. Os odores podem trazer em evidência memórias e sentimentos.

1.4.Tato
O tato é o primeiro sentido desenvolvido no embrião, por sua vez é muito
importante para o nosso desenvolvimento. Temos total necessidade de toque, como
abraçar, aperto de mão, como também pegar em coisas materiais.

O sentido do tato é uma mistura de no mínimo quatro sensações: pressão, calor,


frio e dor. Na pele existem vários tipos de receptores de estímulos do tato, os termos
receptores, por exemplo, são responsáveis na percepção do calor e do frio que
reagem de acordo com o estímulo externo, independente se frio ou quente. As
partes mais sensíveis do corpo ao toque são: as mãos, os dedos dos pés, o rosto,
os lábios, língua e região genital tanto feminina quanto masculina.

A dor é uma forma de avisar ao nosso corpo que algo não está correto, dando
atenção para o lugar que está ferido, seja ele a queimadura, algum osso quebrado,
entre outros. As anestesias, por exemplo, são aplicadas para alívio de dor,
impedem que os impulsos nervosos gerados pelos receptores da dor sejam
transmitidos pelos nervos, não chegando ao cérebro.
Quando um elemento está próximo a um de nossos sentidos, chamamos de
estímulo proximal, e quando longe, chamamos de estímulo distal. Para a
interpretação desses é enviada uma informação para os neurônios através das
sinapses, chamado transdução.

Todo estímulo necessita de um limiar, sendo ele absoluto quando uma menor
intensidade pode ser detectada, ou diferencial quando ocorre uma variação de
intensidade. Após a variação de intensidade ocorre a adaptação sensorial, que não
deixa de ser uma adaptação ao ambiente. Por exemplo, estamos em uma sala
escura, ao acender a luz sentimos um incômodo visual, após um tempo esse
incomodo passa. Isso ocorre devido à adaptação.

Nem sempre a percepção irá coincidir com a sensação, e isso poderá causar
falsas impressões. Como por exemplo, a Esquizofrenia, que é quando o indivíduo
tem alucinações e delírios visuais ou auditivos, como se estivesse sonhando
acordado.

As informações externas recebidas passarão pelo processo de seleção,


organização e interpretação, chegando assim à percepção.

Na seleção são escolhidos os estímulos que iremos prestar atenção, isso


ocorre através da tensão seletiva, que seleciona esses estímulos mais pertinentes.
Frequentemente estamos conscientes de uma quantidade diminuta do que somos
capazes de experimentar, como por exemplo, o direcionamento da atenção de uma
única voz entre outras.

Existe fatores fisiológicos que estão ligados a seleção, como a habituação aos
estímulos ambientais que permanecem constantes. Por exemplo, o barulho de motor
do carro, relógio, secador, entre outros.

Há também fatores psicológicos que são motivações e necessidades


pessoais com níveis de satisfação ou privação do indivíduo em determinadas
situações, como por exemplo, comprar um objeto de desejo. Outro fator psicológico
são as mensagens subliminares, que nada mais são do que mensagens ocultas por
trás de certa informação ou imagem.

Após a seleção vem a organização desses estímulos. Para que consigamos


transformar informações sensoriais em percepção, precisamos organizar em nossa
mente a diferenciação dos objetos, tendo algum significado e ao mesmo tempo
entendimento, pois o cérebro contêm regras para a assimilação dessas percepções.

Uma forma de organização dessas percepções é diferenciar os seus planos


de fundo do objeto em destaque. Nós sempre organizamos uma figura vista contra
um fundo. Quando as imagens e fundos são reversíveis, o mesmo estímulo pode
impulsionar mais de uma percepção.

Uma imagem também pode ser ambígua por não ter uma informação em
evidência, ou por excesso de informação desnecessária.

Percepções de profundidade são as imagens em três dimensões. Os


humanos não têm essa percepção ao nascer, isso é desenvolvido e ensinado ao
longo de seu crescimento. Quanto aos animais, essa percepção é algo nato.
Conseguimos essa percepção através de indicadores de profundidade. Os
indicadores binoculares ocorrem quando cada olho focaliza em imagens diferentes e
o cérebro interpreta a mesma em uma única, em formato 3D, e os indicadores
monoculares interpretam os tamanhos relativos dos objetos.

Interpretação perceptiva é uma capacidade desenvolvida individualmente e


desde o nascimento. Pessoas que desenvolvem a visão após certo período de vida
precisam se readaptar ou às vezes aprender o que cada objeto representa, para
assim conseguir diferenciar um cilindro de um cubo, o que é fundo e o que é raso,
noções de altura e outros.

Muitas vezes, pessoas que sofrem problemas visuais e depois essas


retornam a enxergar através de uma cirurgia, por exemplo, podem sofrer
desvantagens visuais permanentes devidas à dificuldade de adaptação. O ser
humano tem uma visão extremamente adaptável, podemos deslocar nossa visão pra
esquerda ou pra direita e até mesmo de cabeça para baixo que facilmente
conseguimos andar de um lado para o outro com aptidão.

2. METODOLOGIA

2.1 Sujeitos
6 integrantes, do sexo feminino, com idades entre 18 e 20 anos de idade.

2.2 Materiais utilizado


Livro, computador, papel e caneta.

2.3 Procedimentos de coleta de dados


Foi-nos proposto colocar em prática a teoria de percepção. Foi feito então a
observação de duas imagens ambíguas onde todos os integrantes do grupo iriam
descrever o que veem.
Cada um as observou e as descreveu em uma folha separada, colocamos no
trabalho e em seguida apresentamos nossas percepções para comparação.
Na discussão analisamos a proposta do trabalho juntamente com a ideia de
percepção de um.
3. RESULTADOS

PERSPECTIVA DA FIGURA 1

Sujeito 1 - Nesta primeira imagem vejo uma jovem elegante com o rosto
virado para o lado, com uma echarpe volumosa, uma pena na cabeça seguida com
um tipo de véu, mas também vejo uma velha com nariz e queixo grandes, com um
lenço na cabeça, uma pinta no rosto e uma echarpe.

Sujeito 2 - Mulher com véu, parecendo uma noiva, mas ao mesmo tempo
está de preto.

Sujeito 3 - Vejo na imagem a representação de duas figuras. Primeiramente


vi uma moça com o rosto virado, quase que de perfil, demonstra ter um rosto
delicado e a mesma está com um chapéu grande acompanhado por uma pena e
com uma echarpe aparentemente de pelo. Em seguida vi uma senhora, ela sim está
de perfil, com nariz e queixos grandes, a mesma também está com uma echarpe
aparentemente de pelo e com um lenço na cabeça, uma pena e com a franja de
fora.

Sujeito 4 - Uma mulher com o rosto virado usando um casaco de pele, tendo
uma pena na cabeça.

Sujeito 5 - Consegui visualizar de primeira instância uma moça com o rosto


virado, com véu e um casaco.

Sujeito 6 - Em primeiro momento foi observado com facilidade uma moça de


perfil com os cabelos pretos e um lenço com uma pena, ela está com um cachecol.
Posteriormente, após certo tempo vi uma senhora com nariz e queixo grande,
usando também um lenço e um cachecol.
PERSPECTIVA DA FIGURA 2

Sujeito 1 - Na segunda imagem vejo uma moça sentada com os braços


apoiados em frente a uma penteadeira que tem uma toalha, um castiçal e outros
objetos sobre ela, com um espelho onde está o reflexo desta moça e o reflexo de
uma porta ou janela, mas também vejo a imagem de uma caveira, onde o espelho é
o crânio, a janela ou porta o nariz, a moça o olho, os objetos sobre a penteadeira
são os dentes e a toalha é o queixo.

Sujeito 2 - Vejo essa imagem de três maneiras diferentes. Vejo uma caveira,
uma mulher olhando para o espelho e duas mulheres jantando, com uma lua de
fundo e velas.

Sujeito 3 – Vejo duas representações de imagens. Em primeiro momento o


fundo escuro com o centro da imagem mais clara chama muito atenção e aparenta
ser uma caveira, mas apenas o crânio. Observando mais atentamente os detalhes
da imagem vejo uma moça de costas sentada na cadeira de uma penteadeira onde
a vários frascos, e é possível ver seu rosto no reflexo do espelho.

Sujeito 4 - Uma mulher e seu reflexo em um espelho, com o que aparenta ser
vários frascos de perfume. Vejo uma caveira, e também duas mulheres jantando
com velas nas mesas e há uma lua atrás delas.

Sujeito 5 - Na imagem visualizei primeiramente um crânio e um segundo


plano uma moça sentada de frente com um espelho e uma penteadeira.

Sujeito 6 – Nessa imagem consigo visualizar uma mulher sentada de frente


ao espelho de uma penteadeira com muitos frascos de perfume e uma caveira.
4. DISCUSSÃO

Ocorreu um processo de detecção da informação externa através da visão.


Os estímulos desses dados foram selecionados e deram direcionamento à atenção
dos detalhes dos mesmos. Na organização desses estímulos houve a diferenciação
dos objetos expostos na imagem. Reconhecemos a informação na figura e no fundo.
No caso das duas imagens, são reversíveis por não ter uma imagem em foco, há
ambiguidade nessas imagens por terem excesso de informação desnecessária
devido a muitos detalhes, por isso a interpretação das figuras foi muito variada, pois
cada indivíduo enxergou uma imagem diferenciada, uns enxergaram mais de uma
imagem, outros não.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MYERS, David G. – Psicologia. 7. Ed. Rio de Janeiro: Gen LTC (pág. 136 a 191.
Cap. 5 e 6)

Referências utilizadas nos moldes ABNT


ANEXOS

Disponível em: http://psicologiad11.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html

Disponível em: http://ostagarelasdecga21.blogspot.com.br/

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