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ISCED-UÍGE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE FÍSICA
TURMA: B
PERÍODO: TARDE
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SUMÁRIO.................................................................................................................................PÁGINA
1.0-INTRODUÇÃO...................................................................................................................................2
1.1- SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO NO ENSINO.............................................................................................3
1.1.1 - SUA PARTICIPAÇÃO NO ENSINO..................................................................................................6
1.2- A MEMÓRIA E O ENSINO................................................................................................................6
1.2.1- SUA PARTICIPAÇÃO NO ENSINO...................................................................................................8
1.3- O PENSAMENTO E O ENSINO..........................................................................................................8
1.3.1- PARTICIPAÇÂO DO PENSAMENTO NO ENSINO...........................................................................11
1.4- ATENÇÃO E ENSINO.......................................................................................................................11
1.4.1- SUA PARTICIPAÇÃO NO ENSINO.................................................................................................12
1.5- A IMAGINAÇÃO E O ENSINO.........................................................................................................13
1.5.1- IMPORTÂNCIA NO ENSINO.........................................................................................................13
1.6- A LINGUAGEM E O ENSINO...........................................................................................................14
1.6.1- SUA IMPORTÂNCIA NO ENSINO.................................................................................................15
1.7- CONCLUSÃO..................................................................................................................................16
1.8- BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................17
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1.0-INTRODUÇÃO
O homem desde então, é um ser com capacidade de ensinar, analisar e aprender. Mas para que
isso ocorra existem n factores que tornam este exercício possível. O homem quer sempre
aprender uma vez que este precisa de conhecimentos para dominar o mundo que o rodeia.
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1.1- SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO NO ENSINO
a)- SENSAÇÃO
Sensação é reação física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química,
biologia, que resulta na ativação das áreas primárias do cortéx cerebral. Vivência simples,
produzida pela acção de um estímulo (externo ou interno: luz, som, calor, etc.) sobre um
órgão sensorial, transmitida ao cérebro através do sistema nervoso.
Embora por vezes se considere a sensação como o ponto de partida para a construção da
experiência e do saber, ela não é, no entanto, um dado imediato da consciência: a sensação só
se apresenta ao nosso espírito sob uma forma mais complexa, a forma de percepção. Apenas
podemos falar de sensações nas percepções se as considerarmos em si mesmas, sem
considerar o que significam.
Sensação visual: Neste tipo de sensação órgão sensorial que controla as nossas sensações
visuais é o olho. Quando os nossos olhos captam raios de luz a imagem que está no nosso
horizonte (digamos assim) é nitida na retina, de seguida a lente (cristalino) está logo atrás da
pupila, dobra e foca a imagem que é depois enviada para a parte de trás do olho! A parte de
trás do olho está formada por milhares de células. Esse forro chama-se retina, que registra a
imagem e envia sinais ao cérebro via nervo óptico. Na retina há duas espécies de células
sensíveis à luz, estas são os bastonetes e os cones. Alguns cones são sensíveis à luz vermelha,
outros à verde e outros à cor azul. Depois de enviada a imagem ao cérebro, este a põe na
posição correta e identifica o que estamos a ver. Aí temos uma sensação visual.
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envia-a ao cérebro. A parte do cortéx cerebral responsável por a audição reconhece o som e aí
temos uma sensação auditiva.
Sensação olfativa: O orgão responsável pelo olfato e também uma parte do sistema
respiratório é o nariz. As moléculas aromáticas (cheiros) são inaladas (misturadas no ar) pelo
nariz, onde há um conjunto de várias células chamado de epitélio olfativo. Há prolongamentos
das células receptoras que vão através da base do crânio para o bulbo olfativo. O bulbo
olfativo envia sinais elétricos ao cérebro que reconhece o cheiro e nesse momento temos uma
sensação olfativa.
Sensação gustativa: Pelo gosto, é possível saber se aprecia um determinado tipo de alimento
ou não. Os receptores do paladar detectam químicos dos alimento dissolvidos na saliva.
Quando o químico do alimento é detectado pelos receptores, este envia sinais ao cérebro que
reconhece o paladar do alimento. Aí temos uma sensação gustativa.
Sensação tactil: O sentido tacto está em toda a pele. Temos milhares de nervos na pele que,
conforme a pressão que recai sobre ele, envia sinais ao cérebro e aí temos uma sensação
tactiva.
Sensação interioceptivas: São aquelas com receptores internos do organismo humano. Ex.
Os pulmões. Coração útero estômago e em todos outros vasculares.
Sensações proprioceptivas: são sensações com receptores próprios encontram-se nos tendões
e nas articulações que fornecem informações acerca do movimento e da posição do nosso
corpo.
A sensação está sujeita as leis do S.N no caso da lei de tudo ou nada a sensação desempenha
um papel biológico de adaptação do organismo ao meio ambiente.
b)- PERCEPÇÃO
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percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem
influenciar na interpretação dos dados percebidos.
A percepção assim como a sensação é um processo reflexo que se produz quando diferentes
analisadores actuam o estímulo. Toda a actividade perceptial está apoiada na actividade
analítica e sintética do cérebro na formação de conexões nervosas temporais.
Tipos de percepção
O estudo da percepção distingue alguns tipos principais de percepção como: visual, auditiva,
gustativa, olfativa, tactil, temporal, espacial e outros. Nos seres humanos, as formas mais
desenvolvidas são a percepção visual e auditiva, pois durante muito tempo foram
fundamentais à sobrevivência da espécie (A visão e a audição eram os sentidos mais
utilizados na caça e na proteção contra predadores). Também é por essa razão que as artes
plásticas e a música foram as primeiras formas de arte a serem desenvolvidas por todas as
civilizações. Assim temos as seguintes percepções:
1)- Percepção visual: A visão é a percepção de raios luminosos pelo sistema visual. Esta é a
forma de percepção mais estudada pela psicologia da percepção. A maioria dos princípios
gerais da percepção foram desenvolvidos a partir de teorias especificamente elaboradas para a
percepção visual. Todos os princípios da percepção citados acima, embora possam ser
extrapolados a outras formas de percepção, fazem muito mais sentido em relação à percepção
visual. Por exemplo, o princípio do fechamento (ver figura ao lado) é melhor compreendido
em relação a imagens do que a outras formas de percepção.
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1.1.1 - SUA PARTICIPAÇÃO NO ENSINO
Já que os olhos são os órgãos responsáveis pela visão é um dos sentimentos que fazem parte
da percepção do mundo. Com isso percebemos que a sensação e a percepção participam
frequentemente no processo de ensino e a aprendizagem uma vez que o processo de
percepção tem iniciado com a atenção que não é mais do que um processo de observação
selectiva, ou seja, das observações por nós efectuadas. Este processo faz com que nós
percebamos alguns elementos em desfavor dos outros.
Fases da memória:
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Tipos de memória
Memória de curto prazo: É a memória com duração de alguns segundos ou minutos. Neste
caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços chama
- se "Período de consolidação.
Memória de longo prazo. É a memória com duração de dias, meses e anos. Um exemplo são
as memórias do nome e idade de alguém quando se reencontra essa pessoa alguns dias depois.
Como engloba um tempo muito grande pode ser diferenciada em alguns textos como memória
de longuíssimo prazo quando envolve memória de muitos anos antes.
IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA
Nossa memória é bem mais importante do que costumamos supor. Por exemplo, para
Schopenhauer, autor da obra O Mundo Como Vontade e Como Representação, a loucura não
deveria ser atribuída a uma perturbação mental, mas a uma disfunção justamente da memória.
Segundo o filósofo, a fim de evitar rememorar uma grande dor, a vontade da pessoa faria com
que ela não fosse mais capaz de ordenar o pensamento. As lacunas deixadas na memória
seriam preenchidas, portanto, por conteúdos irreais. As lembranças não estariam subordinadas
ao intelecto, mas sim à vontade. Intelecto e vontade são independentes e soberanos, mas quem
prevalece no processo psíquico é a vontade. É muito importante no processo de ensino e
aprendizagem, pois que sem a fixação, a conservação e recordação ou reprodução, não seria
capaz ou possível a educação e o ensino. Para utilização dos conhecimentos obtidos, assim
como habilidade, hábitos, como cada acção humana é necessária a intervenção da memória.
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Amnésia: é a perda parcial ou total da capacidade de reter e evocar informações. Qualquer
processo que prejudique a formação de uma memória a curto prazo ou a sua fixação em
memória a longo prazo pode resultar em amnésia.
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Tipos de pensamento
Pensamento sistêmico: é uma visão completa de múltiplos elementos com suas diversas
inter-relações. Sistêmico deriva da palavra sistema, o que nos indica que devemos ver as
coisas de uma forma inter-relacionada.
Pensamento crítico: examina a estrutura dos raciocínios, e tem uma vertente analítica e
avaliativa. Tenta superar o aspecto mecânico do estudo da lógica.
Para que compreendamos os processos psíquicos, a psicologia utiliza o princípio real das
condições externas.
Análise: é a decomposição mental dos objectos e fenómenos nas suas partes ou componentes.
É a distinção de uns aos outros elementos, aspectos, propriedades, relações ou elementos
fáceis de compreender nas suas parte ou componentes de forma profunda e simples.
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PARTICULARIDADES INDIVIDUAIS DO PENSAMENTO.
Os nossos pensamentos nos ajudam a refletir e nos conduzem à forma como reagimos diante
de conflitos e imprevistos que a vida nos apresenta diariamente. O grande problema é quando
estes pensamentos se tornam limitantes dificultando as nossas ações.
De nada adianta você pensar que pode conseguir determinado objetivo se não se sente capaz
de tal feito. Não permita que pensamentos e sentimentos negativos limitem você. Renove sua
forma de enxergar a vida. Há sempre muito mais a se viver, experienciar, aprender e realizar
“Penso, logo existo”. A frase de Descartes mostra o quanto é vital para o ser humano o
“pensar”. Viajamos sem nem mesmo sair do lugar.
O pensamento nos coloca diante de algo para ser avaliado, compreendido ou escolhido sem
ter esse algo efetivamente a nossa frente. Ele elabora conceitos, idealiza, dá significado, cria
juízos e faz com que tenhamos dentro de nós um universo bem peculiar.
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1.3.1- PARTICIPAÇÂO DO PENSAMENTO NO ENSINO
Já que o homem é capaz de resolver as dificuldades da vida e muitos outros problemas
percebemos que este so consegue graças ao uso do pensamento. Pois este o ajuda a resolver
até mesmo os vário problemas escolares do início dos seus estudos até ao fim. Assim o
homem não só percebe o mundo directamente, não só conhece os aspectos externos dos
objectos e fenómenos, mas também começa a descobrir que entre eles existem relações
essenciais, isto é, começar a pensar.
Segundo ALEXADRE, D.S. (2004: 119), parece mais convenientes afirmar que o homem na
verdade pensa, quando tem situações difíceis, problemáticas, obstáculos por enfrentar e por
ultrapassar, e por ultrapassar, quando tem problemas por resolver, quando experimenta
satisfações sobre as suas necessidades e seus motivos e interesse.
TIPOS DE ATENÇÃO
Saber identificar o nosso tipo de atenção é realizar um exercício de autoconhecimento, no
qual passamos a compreender melhor nossa personalidade e, principalmente, nossa maneira
de agir perante as situações que nos envolvem no dia a dia.
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Assim, abaixo compartilho os principais tipos de atenção existentes, de acordo com a
Psicologia e como cada uma delas pode ser desenvolvida dentro do ambiente de trabalho
Atenção Seletiva: Quem tem Atenção Seletiva consegue escolher qual será o foco da mente.
São pessoas que têm a habilidade de manter a atenção em locais com barulho, por exemplo.
Um indivíduo com Atenção Seletiva não se distrai quando determina para onde sua atenção
será direcionada e, por isso, não se incomodam com barulhos e outros fatores que possam
distrair ou desviar sua atenção.
Atenção Alternada: Pessoas com Atenção Alternada têm a habilidade de alternar o foco da
atenção. Perceba que falo de alternar e não de perder o foco. A Atenção Alternada facilita a
execução de tarefas que exigem mais de um nível de entendimento. Quer um exemplo? Você
precisa montar um móvel e para isso, é preciso ler com atenção o manual para começar a sua
montagem, certo? Quem tem atenção alternada, conseguirá ler o manual e a cada etapa lida,
tentará montar o móvel.
Atenção Sustentada: Este é o tipo de atenção ideal para quem precisa manter o foco durante
um longo tempo, pois esta é a habilidade de se manter focado durante um período longo em
uma atividade ininterrupta e constante.
Atenção Concentrada: Diferente da Atenção Seletiva, quem tem Atenção Concentrada se
mantém atento ao que faz. O indivíduo com Atenção Concentrada direciona a atenção para o
artigo que lê, para o texto que escreve porque é o que ele executa naquele momento.
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1.5- A IMAGINAÇÃO E O ENSINO.
TIPOS DE IMAGINAÇÂO
Sem uma boa capacidade imaginativa, não há uma boa capacidade criativa. Uma está
diretamente relacionada à outra. De acordo com Zimmermann e Freitas (2018), “o ato
imaginativo faz parte do processo de criação dos elementos que abastecem o mundo real, da
mesma forma que elementos desse mundo real servem como ingredientes para novas
combinações à imaginação”.
Sem pensar na importância da imaginação, seremos incapazes de criar, inovar e nos re-
adaptar, capacidades que são muito importantes em um mundo em constante (e rápida)
mudança. A imaginação orienta o homem o processo da sua actividade criando o modelo
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psíquico dos produtos intermediários e finais do trabalho que constitui para encarnação
material.
O sistema das conexões nervosas do córtex cerebral que reflecte o mundo exterior pelos órgão
sensoriais que o primeiro sistema de signos na fase do jogo.
Tipos de linguagem
Existem vários tipos de linguagem, entre elas destacam-se a linguagem verbal, escrita gestual,
interna e externa.
Funçôes da linguagem
2)- Linguagem como meio de transmissão e assimilação : a criança quando nasce não conhece
o mundo e conhece-o através dos conhecimentos adquiridos pelos adultos e na escola através
da explicação do professor
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1.6.1- SUA IMPORTÂNCIA NO ENSINO
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1.7- CONCLUSÃO
A vida do homem náo seria fácil se este não possuisse conhecimentos para dominar o mundo
que o rodeia, visto que , é o conhecimento que facilita a resolução de todos os problemas que
surgem em sua volta.
Mas como já nos referimos na introdução este mesmo conhecimento que o homem possui é
graças ao processo de ensino e aprendizagem que é um processo duradouro ou seja que dura
para a vida toda.
A aprendizagem do homem é facilitada por vários processos psiquicos tais como a sensaçáo, a
memória, o pensamento, a atenção assim como a imaginação. Estes processos psiquicos são
indispensáveis na aprendizagem do ser humano uma vez que alguns servem de
armazenamento de informações outros de receptores e de muitas outras importantes funções
que estes desempenham na aprendizagem do mesmo.
Com tudo concluimos que o homem é so e somente homem graças ao conhecimento que este
possui, pois é com este conhecimento que ele consegue resolver os seus problemas e dominar
o mundo que o rodeia.
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1.8- BIBLIOGRAFIA
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