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Índice

1. Introdução .................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos ......................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo geral: ......................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos específicos: .............................................................................................. 3
2. Conceito Básico da Sensação .................................................................................................. 4
2.1. Tipos de sensação ............................................................................................................. 4
2.2. Leis Gerais das Sensações ................................................................................................ 6
2.3. Características das Sensações ........................................................................................... 7
2.4. Importância da Sensação .................................................................................................. 7
2.5. Propriedades das Sensações .............................................................................................. 8
3. Conceito de Percepção ............................................................................................................. 8
3.1. Tipos de Percepção ........................................................................................................... 9
3.2. Lei da Percepção ............................................................................................................. 10
3.3. .As Principais Características da Percepção ................................................................... 12
3.3.1. Importância da Percepção ........................................................................................ 12
3.3.2. Propriedades da Percepção ...................................................................................... 13
4. Conclusão ............................................................................................................................... 14
5. Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 15
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1. Introdução

O Presente trabalho da cadeira de Psicologia Geral, tem como tema as sensações e a


percepções que desempenham um papel fundamental na forma como experimentamos e
compreendemos o mundo ao nosso redor. Elas nos permitem receber informações do ambiente,
processá-las em nosso sistema nervoso e interpretá-las para formar uma percepção consciente. A
sensação refere-se à detecção e transmissão de estímulos sensoriais, enquanto a percepção
envolve a organização, interpretação e atribuição de significado a esses estímulos. Nesta
introdução, discutiremos a importância das sensações e percepções, apresentando um objectivo
geral e três objectivos específicos relacionados ao tema.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:
 Conhecer a Sensação, Percepção como processos fundamentais na experiência humana.

1.1.2. Objectivos específicos:

 Definir Sensação, Percepção;

 Caracterizar a Sensação, Percepção;

 Identificar tipos e leis de Sensação, Percepção.

Esses objectivos gerais e específicos nos fornecerão uma base sólida para uma compreensão
aprofundada das sensações e percepções, revelando a complexidade e a importância desses
processos em nossa experiência diária.

 Metodologia: para realização do trabalho, usou-se livros e bases de dados online. O


trabalho está estruturado em: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
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2. Conceito Básico da Sensação

Sensação é o fenómeno elementar da consciência resultante da excitação de um órgão dos


sentidos provocados por um estímulo interno ou externo. Consiste em reflectir as características
(propriedades) isoladas do objectos. Excitação é modificação momentânea (impressão) a que se
segue uma reacção de um organismo.

2.1.Tipos de sensação

Todos conhecemos os tipos de sensações visuais, auditivas, gustativas, OLFATIVAS. Os cinco


tipos de sensação correspondem aos cinco sentidos externos que o senso comum sabe distinguir.

 Sensação visual

O estimolo da visão e a radiação ou vibração luminosa. A vista tem por dispositivo receptor a
retina. Dispositivos membrana do meio milímetro de espessura, forra, cada tipo uma rotina a
parte posterior do globo ocular e receptor prolonga se pelo nervo optico ate ao cérebros dados
imediatos da visão são as sensações de luz e cor.
As cores podem resultar de vibrações simples (cores simples ou elementares) ou complexas
(cores complexas). As simples, também chamadas puras ou saturadas, são as cores espectrais. As
compostas são as que podem obter se por misturas das simples.

 Sensação auditiva

O estímulo sonoro e constituído por vibração mecânicas transmitidas por meio elástico,
geralmente o ar. Para que seja eficaz, o estímulo sonoro obedece, como o luminoso, a condições
de duração, intensidade e frequência. O dispositivo receptor situa se no ouvido interno, nas
células auditivas, ou de corte. Aqui se gera o influxo nervoso, transmitido pelo cérebro pelo
nervo auditivo.
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Os dados imediatos da audição são os sons (sensação distintas, geralmente agradáveis,


produzidas por vibrações de frequências regulares) e os ruídos (sensações confusas geralmente
desagradáveis, produzidas por vibrações de frequências irregulares)
Um som defini se por 3 propriedades: intensidade, altura e timbre. A intensidade do som (som
forte ou fraco) depende da amplitude das vibrações (amplitude distancias entre duas posições
extremas do corpo vibratório) e da frequência.
A altura (sons agudos ou graves) depende da frequência, quanto maior esta for, mais agudo ou
elevado será o som.
Timbre e a propriedade que permite reconhecer sons originados por diferentes agentes. E pelo
timbre que distinguimos a voz da pessoa, o som dos instrumentos, o batoque dos metais. Ele
resulta da forma de vibração.

 Sensação gustativas

Pelo gosto e possível saber se aprecia um determinado tipo de alimento ou não. Os receptores do
paladar encontra químicos dos alimentos dissolvidos na saliva. Quando o químico do limento e
detectado pelos receptores, este envia sinas ao cérebro que reconhece o paladar do alimento. E ai
temos uma sensação gustativa.
Os dados do sentido gustativo são os sabores, classificáveis e, quatro grupos: ácidos, amargo,
doce e salgado. Esta distinção tem base em cada sabor correspondente a grupos de células de
excitabilidade química diferenciada. Assim a ponta da língua e mas sensível ao docem o bordo
anterior ao salgado, e ao abordo posterior amargo.

 Sensação olfactivas

Estímulo olfactivo são as partículas de substâncias voláteis transportadas na corrente respiratória


que passa pelas fossas nasais.
O dispositivo receptor e constituído por una camada de células extremamente excitáveis,
ramificações do nervo olfactivo.
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Os dados imediatos do sentido olfactivo (sensações) são as dores. A sua extrema variedade torna
difícil a classificação, muito rico em qualidade sensíveis, uns são agradáveis (numerosas flores ou
rosas), e outros desagradáveis (suor, alho) outros repugnantes (carne podre, excrementos).

 Sensação tácteis

Estímulos tácteis e qualquer corpo (solido, líquido ou gasoso) com a condição de que comprima a
pele, deformando a mais ou menos ligeiramente. A sua acção e, pois, mecânica.
Os receptores tácteis distribuem se pelas diferentes regiões da pele. Há os de duas categorias: uns
superficiais sensíveis a deformações ligeiras fornecem sensações contacto. E outros profundos só
sensíveis a compressões demoradas, fornecem sensações de pressão. Os dados imediatos do tacto
são, como dissemos as sensações de pressão e contacto.

2.2.Leis Gerais das Sensações

Nem tudo o que está ao nosso redor é captado pelo nosso organismo. Existem estímulos que para
serem captados e descodificados pelo nosso organismo é necessário que se atinja uma certa
intensidade para ser reflectido. Fechner e Weber foram os primeiros que estabeleceram as
primeiras leis matemáticas que depois foi aplicada na psicologia. Estas leis visavam
fundamentalmente a demarcar a intensidade em que um estímulo podia produzir uma sensação. A
Lei de Fechner e Weber afirma que a sensação aumentava com o logaritmo da intensidade ísica
da estimulação. Por outras palavras a sensação depende da intensidade da estimulação. Quanto
maior for a intensidade do estimulo maior seria a sensação. Fechener e Weber criaram as
seguintes lei das sensações.

 Lei do limiar inicial (limiar de eficácia, primitivo)

Esta lei afirma que a produção da sensação dependia se o estímulo atingia ou não um valor
mínima de intensidade, duração, altura, frequência e que não ultrapasse um máximo. O limiar de
intensidade para o tacto é de 1,3 a 1,4 mg em média por centímetro quadrado depile. Para que
uma pessoa possa ouvir o limiar mínimo e máximo para excitar o ouvido humano é de 20 a
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20.000 ciclos por segundo respectivamente enquanto o limiar de frequência de luz é de 375e 750
triliões ciclos por segundo respectivamente para máximo e mínimo.
A lei do limiar inicial explica fundamentalmente as condições da ocorrência de uma sensação.
Para que os nossos órgãos dos sentidos captem as características de um objecto, este deverá
emitir uma certa intensidade de vibrações.

 Lei do limiar diferencial

Consiste na mudança mínima da intensidade de um estímulo necessário para que um sujeito


detecte essa alteração. Referimos nos neste último caso aquela deferência que apenas pode ser
perceptível.

2.3. Características das Sensações

Todas as sensações se caracterizam por certas qualidades ou atributos. Eis os mas importantes:
 Qualidade-propriedade que nos permite distinguir umas das outras as sensações: cor
verde ou cinzenta, sabor amargo ou doce. Som agudo ou grave.
 Intensidade- propriedade, que tem as sensações, de variar de grandezas: som forte ou
fraco, luz viva ou mortiça, peso menor ou maior.
 Duração- período de presença da sensação.

2.4. Importância da Sensação

Tomamos conhecimento do mundo em redor (sons, cores, cheiro, tamanho), graças aos órgãos
dos sentidos. São os primeiros elementos que nos poem contacto com a realidade e facilitam a
apreensão da mesma. Os órgãos dos sentidos recebem, seleccionam e acumulam a informação e,
transmitem ao cérebro, surgindo o reflexo adequado do mundo circundante e ao próprio
organismo.
Sensação é de grande importância, porque nos permitem ao homem receber informações
sobre o mundo exterior, isto é, sobre o que nos rodeia, bem como sobre o estado geral do
organismo.
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2.5. Propriedades das Sensações

As propriedades tais como a cor, o tamanho e a forma são reflectidas no nosso cérebro; isto quer
dizer que podemos identificar a cor, a forma, o tamanho objectivamente. A sensação e percepção
são processos quase similares, a diferença, porem, esta no facto de que a sensação reflete as
propriedades particulares de um objecto, enquanto a percepção apresenta o objecto como um
todo.

3. Conceito de Percepção

A percepção é um fenómeno complexo através do qual se apreende e se interpreta o mundo


exterior como sendo ordenado em totalidades. Os estímulos presentes bem como as experiências
anteriores são todos integrados e elaborados numa visão de conjunto.

A percepção de um objecto depende pois de um lado também do nosso estado de espírito isto é
ela depende da nossa consciência. Ao contemplar uma paisagem às vezes nos sentimos alegres ou
tristes, lembramos de situações que em algum momento nos deixaram nervosos; aí choramos. Ou
nos lembramos de momentos bons que passamos com os nossos amigos; aí ficamos alegres.
Outro especto importante no estudo da percepção é a memória. A memória influi no processo
perceptivo de diversas maneiras. Através dos órgãos dos sentidos (visão, audição, tacto, paladar)
nós recebemos informações sobre o mundo exterior, os objectos e os fenómenos. Para
percebermos um determinado objecto ou fenómeno compara-lo continuamente com um outro
objecto semelhante. Comparamos as características de cor, tamanho, cheiro, etc., com as do outro
objecto que por ventura o tenhamos conhecido. Para isso usamos a memória para discernirmos
estas características. Depois de compararmos as características deste objecto com as de um outro
fazemos interpretações e avaliações comparando situações anteriores com a presente. Este
processo implica, portanto, o processamento da informação. Significa que o processo de
percepção desagua no processamento dos dados que recebemos através dos órgãos dos sentidos.
Para que os dados sejam percebidos estes devem depois sofrer um teste em forma de hipótese. No
contexto geral há uma interpretação que se considera razoável dos dados que recebemos pela via
dos órgãos sensórias (órgãos dos sentidos). Nesse processo desencadeia-se uma busca rápida e
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automática da hipótese preceptiva correcta. Situações há em que ao ouvirmos uma música


distinguimos imediatamente o seu estilo. Contudo, em certos casos podemos duvidar sobre o
estilo da música colocando imediatamente como hipótese tratar-se de semba, ou marrabenta. À
medida que vamos escutando melhor colhemos mais informações sobre ela a hipótese de que seja
marrabenta ou semba poderá mudar. As representações gráficas são as que podem ser
interpretadas mais ou menos da mesma maneira. Por último é preciso salientar que a linguagem
tem também uma influencia no modo como percebemos os objectos. Através da linguagem
podemos moldar a nossa percepção indirectamente.

A percepção como actividade cognitiva depende de outros factores tais como: a consciência a
linguagem, a memória e do processamento da informação.

Memória

Linguagem Percepção Teste de hipótese

Consciência Processamento

Quadro . As aptidões cognitivas que intervêm na percepção

3.1. Tipos de Percepção


A condição essencial para que a percepção ocorra é a existência de um objecto exterior para ser
captado. Se isso não ocorrer estamos perante uma alucinação. De acordo com os objectos
percebidos existem três tipos de percepção.

 Percepção real ou percepção do objecto físico. Por exemplo, percepção de uma caneta,
de um lápis, duma casa, etc.
 Percepção pessoal ou percepção de uma pessoa. é um processo pelo qual as pessoas
tomam conhecimento de si, dos outros e do mundo a sua volta. Por exemplo, perceber o
Carlos.
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 Percepção social ou percepção de grupos ou realidades sociais. Por exemplo,


percepção dos moçambicanos, percepção da igreja católica. Apesar de haver esta
classificação da percepção cada um destes tipos tem os seus subtipos. Por exemplo a
percepção pessoal pode dividir-se em auto percepção ou percepção de si mesmo: “ A
Joana percebe-se a si mesma como esposa de António.

A heteropercepção é percepção que um indivíduo tem do outro. Por exemplo, o aluno percebe
que o Jorge é seu professor. Auto-heteropercepção é a percepção que um indivíduo tem do outro
sobre si mesmo. É a percepção que o professor tem de como o aluno se percebe a si mesmo.
Metapercepção é a percepção que o outro tem de mim. Por exemplo, os alunos percebem o Jorge
como seu professor 90 Unidade IV.

3.2.Lei da Percepção

Existem vários leis da percepção que são:

 Lei da unidade
A lei da unidade consiste em armar que a percepção de um elemento pode ser construído por uma
ou até mesmo várias partes que constroem o todo. Sendo assim, uma unidade é percebida como
um elemento único. Essa lei se faz presente em diversas criações publicitárias famosas. Uma
delas é o logo da Adidas. A disposição de faixas rectangulares cortadas do símbolo é um exemplo
el de como uma composição original pode ser feita a partir de pequenas unidades já existentes.

 Lei da Segregação
Essa lei foca na capacidade preceptiva de isolar, evidenciar ou identicar objectos, ainda que
sobrepostos, dentro de uma composição. Isso acontece por causa da variação estética (cor,
textura, sombra, brilho, etc.) que um elemento possui em relação ao outro. Na construção de
anúncios, pósteres e identidade visual de marcas é muito comum o uso de contrastes para
obtenção de uma leitura visual impactante e melhor entendimento pelo público. Também é
possível estabelecer “níveis” de segregação, hierarquizando os objectos na imagem para valorizar
uma parte mais importante em relação à outra.
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 Lei da Unificação
A unificação pode ser intendida pela igualdade ou equilíbrio de estímulos em todos os elementos
de uma determinada composição. Desta forma, tem-se um objecto coerente e harmonizado.
Símbolos como o yin-yang e as mandalas são exemplos desse tipo de lei. Eles utilizam uma
proporção balanceada de proximidade e semelhança para criar a imagem de um todo harmónico e
agradável aos olhos.

 Lei do Fechamento
Esta é uma das mais aplicadas leis da gestalt. É possível encontrá-la em diversos logotipos
famosos, tais como: Carrefour, NBC e Johnnie Walker, entre outros. A lei do fechamento parte
do princípio de que o nosso cérebro “fecha” a formação de imagens completas quando vemos
apenas formas inacabadas ou silhuetas. Isso significa que, ao deixar a mente se guiar pela
continuidade de uma forma, ela já é capaz de prever toda a sua estrutura sozinha.

 Lei da Continuidade
A continuidade diz respeito à forma como a sucessão de elementos e o uso de informações
funciona em nosso cérebro. Ela representa, ainda, a tendência de que objectos acompanhem
outros no sentido de alcançar uma forma seja pelo uso de cores, volumes, texturas e formas
estruturalmente estáveis. Muito presente na arquitectura de edifícios grandes, escalas de cores e
diagramação de textos, a continuidade procura estabelecer a melhor percepção possível aos olhos.

 Lei da Proximidade
Elementos distintos que se posicionam de formas muito próximos uns dos outros tendem a ser
percebidos juntos. Consequentemente, também são interpretados como apenas uma unidade. Essa
impressão é ainda mais forte quando esses elementos são semelhantes. Vários publicitários e
arquitectos usam esta estratégia para única formas. Os exemplos então tanto em alguns logos
famosas (como IBM e Unilever) quanto em detalhes de construções — como cúpulas de igrejas
ou grandes edifícios com janelas padronizadas e paralelas.
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 Lei da Semelhança
Aqueles objectos que possuem formas, cores ou aparência geral semelhante também tendem a ser
interpretados como uma só unidade. Na publicidade, essa lei geralmente é utilizada para criar
releituras a partir do agrupamento de outras formas que são iguais ou parecidas entre si.

 Lei da Pregnância
Essa lei (também conhecida como “boa forma”) nada mais é do que o princípio básico da
percepção visual da Gestalt. Sempre enxergamos a composição visual geral como um todo antes
de nos aprofundarmos nos seus elementos mais complexos. Assim, existem composições que seu
cérebro consegue ler rapidamente e com clareza, pois são homogéneas e harmônicas.Os objectos
que possuem essas características são classicados como de alta pregnância. Por outro lado, um
objeto de baixa pregnância tende a ter uma organização visual complicada e confusa. Sendo
assim, é possível armar que quanto maior for a pregnância da forma, mais ciente será a
comunicação com o seu receptor.

3.3..As Principais Características da Percepção


Existem vários que podem ser:
 Atenção- Para que se possa gear apercepção o primeiro passo é Atenção, Que ira fazer se
ter o foco necessário para determinada observação ou estudo.
 Interpretação- Na Interpretação, pode-se concretizar a percepção por meio imaginação
nas idades de percepção, sendo este responsável por materializar a percepção.
 Sensão- é o que se pode sentir por meio da leitura da percepção.

3.3.1. Importância da Percepção

O processo preceptivo é uma ferramenta fundamental nos relacionamentos, ´pois aguça a


interpretação de sinais interiores e exteriores. Provoca reflexões críticas gerando nas pessoas a
necessidade de reavaliarem suas próprias crenças como mecanismo de preservação da qualidade
de vida e da sua identidade humana. Também percepção é de extrema importância porque o
comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade
em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa
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percebe um objecto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância
para si própria, ou seja, é através da percepção que um indivíduo faz do outro que se pode notar a
forma de como esse individuo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir
significado ao seu meio. Portanto a percepção tem uma grande importância, ela pode ser
relacionada pela imagem que se faz do outro, pelo conteúdo da memória, conceitos de valor e
normas sócios culturais, ou seja, a percepção está ligada a valores específicos do indivíduo ou de
grupos distintos.

3.3.2. Propriedades da Percepção

Regulam a actividade de resposta dos sectores específicos do cérebro ao reflectir a realidade


objectiva permitindo conhecimento e representação sobre o meio circundante e o meio interno.
São permanentes reguladores da actividade que surge como resposta às irritações que atuam em
determinado momento (sensações e percepções), ou que; Existiram alguma vez (experiências
passadas – memória) que;
Generalizam estas experiências e prevêem os resultados (pensamento e imaginação), que;
Reforçam ou debilitam, sob certas condições e influências de outros (sentimentos e vontade) que
expressam a diferença na conduta das pessoas (temperamento, caracter, etc.)
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4. Conclusão
Conclui se que a Sensação é o fenómeno elementar da consciência resultante da excitação de um
órgão dos sentidos provocados por um estímulo interno ou externo. Consiste em reflectir as
características (propriedades) isoladas do objectos. Excitação é modificação momentânea
(impressão) a que se segue uma reacção de um organismo. E A percepção é um fenómeno
complexo através do qual se apreende e se interpreta o mundo exterior como sendo ordenado em
totalidades. Os estímulos presentes bem como as experiências anteriores são todos integrados e
elaborados numa visão de conjunto. Existem vários tipos de Sensação e percepção. Os tipos de
Sensação que são Sensação visual, Sensação auditiva. Sensação gustativas, Sensação olfactivas,
Sensação tácteis.
Portanto, Existem vários tipos de percepção que são: Percepção real ou percepção do objecto
físico. Por exemplo, percepção de uma caneta, de um lápis, duma casa, Percepção pessoal ou
percepção de uma pessoa. Por exemplo, perceber o Carlos. Percepção social ou percepção de
grupos ou realidades sociais. Por exemplo, percepção dos moçambicanos, percepção da igreja
católica. Apesar de haver esta classificação da percepção cada um destes tipos tem os seus
subtipos. Por exemplo a percepção pessoal pode dividir-se em auto percepção ou percepção de si
mesmo: “ A Joana percebe-se a si mesma como esposa de António.
O trabalho foi feito duma forma muito simples e com uma linguagem muito clara de modo que
possamos intender o respectivo tema e com fins académico não só pra fins académicos mas
também para sociedade, visto que é um tema bastante interessante, que tem a ver com o homem.
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5. Referencias Bibliográficas

MONTEIRO, M e SANTOS,M.M, (2001). Psicologia 2, Portugal, Porto.

PIKUNAS, J. (1979). Desenvolvimento Humano. São Paulo, McGraw- Hill.

RAUL,M e FERNANDA.D. (1999) Psicologia Geral e Aplicada, Lisboa, Plátano.

SHAFFER, D. (2005). Psicologia do Desenvolvimento, EUA.

TAVARES, J. E ALARCAO, (1990). Psicologia do desenvolvimento e de aprendizagem.

Coimbra, Livraria Almedina.

ABRUNHOSA, M.A. & LEITAO, (1982). Introdução ė Psicologia, vol 2, Porto, Edições ASA.

BORGES, M. I. P. Borges. (1987)Introdução à Psicologia do Desenvolvimento. Porto. Edições

Jornal de Psicologia.

BOCK, Ana Maria Baia. (1996. P,111). Uma introdução a psicologia.

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