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ESCOLA SECUNDÁRIA SAMORA MOISÉS MACHEL

Trabalho de Psicologia

11ª Classe

Curso Diurno

Turma: CNM8

Tema:

Características dos fenómenos psíquicos

Docente:

Prof. Fátima

Nome:

Maria João Benedito

Chimoio

Março

2023
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1

1.2. Objectivos do trabalho...........................................................................................................1

1.2.1. Geral....................................................................................................................................1

1.2.2. Específicos..........................................................................................................................1

1.3. Metodologia de pesquisa.......................................................................................................1

2. Contextualização.......................................................................................................................2

2.1. Caracterização dos Fenómenos Psíquicos.............................................................................2

2.2. A percepção...........................................................................................................................3

2.3. Imaginação.............................................................................................................................4

2.3.1. Tipos de imaginação...........................................................................................................4

2.4. Pensamento............................................................................................................................6

2.4.1. Tipos de pensamento na psicologia: reflexivo, crítico e analítico......................................6

2.4.2. Tipos de pensamentos: lógico, sistêmico, analógico e criativo..........................................7

2.5. Emoções.................................................................................................................................9

Principais tipos de emoções........................................................................................................10

2.6. Vontade................................................................................................................................12

2.7. Atenção................................................................................................................................12

2.8. Atitudes................................................................................................................................13

2.9. Habilidades..........................................................................................................................15

2.10. Aptidão...............................................................................................................................15

Tipos de aptidão..........................................................................................................................16

2.11. Carácter e temperamento...................................................................................................17

3. Conclusão................................................................................................................................21

4. Referências bibliográfica........................................................................................................22
1. Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar sobre as características dos fenómenos psíquicos. A
ciência psicológica tornou-se algo “evidente”. Afinal, como não reconhecer os ganhos e
desenvolvimentos desta ciência, como não reconhecer sua eficácia. No entanto, esta “certeza” e
“evidência” têm sob si um solo cuja estabilidade depende radicalmente de compreensões e
fundamentações; pois se hoje a crença na possibilidade de investigação de fenómenos
psicológicos se mostra assegurada, isto só se dá graças a uma fundamentação deste âmbito
enquanto passível de uma investigação científica.

1.2. Objectivos do trabalho


1.2.1. Geral
 Conhecer as características dos fenómenos psíquicos.

1.2.2. Específicos
 Definir os fenómenos psíquico;

 Identificar os fenómenos psíquicos;

 Caracterizar os fenómenos psíquicos.

1.3. Metodologia de pesquisa


Para a elaboração do presente trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica.

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2. Contextualização
Fenómenos psíquicos é o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, ou o
conjunto de fenómenos psíquicos e processos mentais.

É uma energia inteligente, gerada pelo cérebro (ou espírito ou alma), consciente ou
inconscientemente, emanada em determinadas frequências, de alcance ilimitado e direccionadas
de forma aleatória ou objectiva. Os fenómenos psíquicos são:

2.1. Caracterização dos Fenómenos Psíquicos


Como apontados na introdução os fenómenos psíquicos, podem ser caracterizados por:

2.1.1. Sensação
Sensação é reacção física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química,
biologia, etc. que resulta na activação das áreas primárias do córtex cerebral.

Vivência simples, produzida pela acção de um estímulo (externo ou interno: luz, som, calor, etc.)
sobre um órgão sensorial, transmitida ao cérebro através do sistema nervoso.

2.1.2. Tipos de sensações


2.1.2.1. Sensações Visuais

O órgão sensorial que controla as nossas sensações visuais é o olho. Quando os nossos olhos
captam raios de luz a imagem que está no nosso horizonte (digamos assim) é nítida na retina, de
seguida a lente (cristalino) está logo atrás da pupila, dobra e foca a imagem que é depois enviada
para a parte de trás do olho! A parte de trás do olho está formada por milhares de células.

2.1.2.2. Sensações auditivas

O nosso órgão sensorial que predomina nele as sensações auditivas é o ouvido. As vibrações ao
qual chamamos de som, entra no nosso ouvido e faz o nosso tímpano vibrar. Este ao abanar faz
vibrar três osso chamados ossículos (martelo, bigorna, estribo) que enviam as vibrações para a
cóclea. A cóclea é um órgão cheio de água que detecta a frequência do som e envia-a ao cérebro.
A parte do córtex cerebral responsável por a audição reconhece o som e aí temos uma sensação
auditiva.
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2.1.2.3. Sensações olfactivas

O órgão responsável pelo olfacto e também uma parte do sistema respiratório é o nariz. As
moléculas aromáticas (cheiros) são inaladas (misturadas no ar) pelo nariz, onde, um conjunto de
várias células chamado de epitélio olfactivo.

2.1.2.4. Sensações gustativas

Pelo gosto, é possível saber se aprecia um determinado tipo de alimento ou não. Os receptores do
paladar detectam químicos dos alimentos dissolvidos na saliva.

2.1.2.5. Sensações Factivas

O sentido tacto está em toda a pele. Temos milhares de nervos na pele que, conforme a pressão
que recai sobre ele, envia sinais ao cérebro e aí temos uma sensação factiva.

2.1.2.6. Sensações Espaciais

O sentido do equilíbrio tem a ver com a sensação de lateralidade, de em cima, em baixo. É


responsável pela sensação de elevação, de queda. Um dos seus desvios é a tontura. Funciona a
partir de um intrincado sistema de órgãos minúsculos existente no ouvido interno.

2.2. A percepção
A percepção é apenas uma consequência da nossa sensação e nem sempre está inteiramente
disponível a nossa consciência, pois é filtrada pelo mecanismo da atenção, sono e emoção.

2.2.1. Tipos de percepções


Percepção visual: uma das percepções mais desenvolvidas nos seres humanos e é caracterizada
pela recepção de raios luminosos pelo sistema visual. O princípio do fechamento (Gestalt) é
melhor compreendido em relação a imagens do que a outras formas de percepção. A percepção
visual compreende a percepção de formas, relações espaciais (profundidade), cores, movimentos,
intensidade luminosa.

Percepção auditiva: também considerada uma das percepções mais desenvolvida nos seres
humanos. É a percepção de sons pelos ouvidos e uma aplicação particularmente importante da
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percepção auditiva é a música. A percepção auditiva compreende: percepção de timbres, alturas
ou frequências, intensidade sonora ou volume, ritmo e localização auditiva, sendo um aspecto
associado a percepção espacial que permite distinguir o local de origem do som.

Percepção gustativa: importante para nossa sobrevivência, evitado que ingerimos alimentos
estragados. O paladar é o sentido dos sabores pela língua, sendo o principal factor dessa
modalidade de percepção a discriminação dos sabores doce, amargo, azedo e salgado.

Percepção olfactiva: importante na afectividade (memória olfactiva) e também na nossa


alimentação. O olfacto é a percepção de odores pelo nosso nariz. A percepção olfactiva engloba a
discriminação de odores, o que diferencia um odor dos outros e o efeito de sua combinação. O
alcance olfactivo nos seres humanos é limitado.

Percepção táctil: também importante na afectividade e é sentido pela pele do corpo todo, embora
sua distribuição não seja uniforme. Os dedos da mão possuem uma discriminação muito maior do
que as demais partes, assim como algumas áreas são mais sensíveis ao calor que outras. A
percepção táctil permite reconhecer a presença, a forma e o tamanho dos objectos em contanto
com o corpo, bem como sua temperatura. Importante também na percepção da dor.

Percepção temporal: Não existem órgãos específicos para a percepção de tempo e esbarra no
próprio conceito da natureza do tempo. Essa percepção é desenvolvida com as próprias
experiências e é adquirida com o passar das idades

2.3. Imaginação
A imaginação é uma capacidade mental que permite a representação de objectos segundo aquelas
qualidades dos mesmos que são dadas à mente através dos sentidos - segundo a concepção
sartriana apresentada em sua obra O imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. Em
filosofia, tais qualidades são chamadas de qualidades secundárias quando a erecção do
subconsciente se pronuncia à da consciência.

2.3.1. Tipos de imaginação


Segue aqui os tipos de imaginação para nos localizarmos:

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1) IMAGINAÇÃO EFETIVA: Combina informações para formar novos conceitos e ideias. Pode
ser guiada ou iniciada por pensamentos aleatórios, normalmente estimulados
por experiências passadas. É extremamente flexível e permite inúmeras alterações, além de levar
a outros tipos de imaginação.

2) IMAGINAÇÃO CONSTRUTIVA OU INTELECTUAL: É usada quando desenvolvemos


diferentes hipóteses a partir das informações. É originária de uma ideia ou conceito definidos.
Pode ser um processo longo, de décadas de trabalho, como na formulação de uma teoria ou tese.

3) IMAGINAÇÃO FANTASIOSA: Cria e desenvolve histórias, imagens, poemas e peças de


teatro. Pode partir de algum fato ou experiências pessoais. Pode ser uma mistura de diferentes
tipos de imaginação e é ferramenta para artistas, músicos, escritores e dançarinos.

4) EMPATIA: É a compaixão, nossa capacidade de nos ligarmos a outras pessoas e sentir o que
elas sentem. É a ligação emocional com outras pessoas, que permite que nossa mente veja de
diferentes perspectivas e realidades, a partir dos sentimentos das outras pessoas.

5) IMAGINAÇÃO ESTRATÉGICA: Habilidade de reconhecer e avaliar oportunidades,


transformando-as em cenários mentais, enxergando benefícios e malefícios. Em alguns casos,
pode ser vista como sabedoria. É formulada a partir das experiências pessoais, crenças, costumes
e cultura da pessoa.

6) IMAGINAÇÃO EMOCIONAL: Dr. Murray Hunter diz que, “sem a imaginação,


a emoção não poderia emergir de nosso psicológico e se manifestar como sentimentos, humor e
disposição.” O medo, por exemplo, exige que saibamos o que precisa ser temido, o ódio precisa
que saibamos o que deve ser repulsivo e a preocupação ou ansiedade, requer a geração
imaginativa de cenários que nos deixem ansiosos. É uma das imaginações mais poderosas, e pode
dominar facilmente a mentalidade ou processo de pensamento das pessoas.

7) SONHOS: É a manifestação inconsciente da imaginação por meio de imagens, ideias, emoções


e sensações que ocorrem durante determinados estágios do sono.

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8) RECONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA: É o processo de recuperação da memória de pessoas,
objetos e eventos. A memória é formada de conhecimentos anteriores, consistindo de uma
mistura de verdades e crenças, influenciadas pela emoção.

2.4. Pensamento
O pensamento é a capacidade de compreender, formar e organizar conceitos, representando-os na
mente. Diz respeito à habilidade em manipular conceitos mentalmente, estabelecendo relações
entre eles ligando-os e confrontando-os com elementos oriundos de outras funções mentais
(percepção, memória, linguagem, afecto, atenção, etc.) e criando outras representações (novos
pensamentos). Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o pensamento não é uma
habilidade cognitiva exclusiva da espécie humana. Pode-se dizer que os animais, como um todo
(excepção feita aos que não possuem sistema nervoso como as esponjas e, talvez, dos cnidários),
possuem algum tipo de estruturação de pensamento (compreendido no sentido lato, ou seja, a
capacidade de processar informação através de um sistema nervoso organizado), mas obviamente
sem ter o nível de complexidade alcançado pelos seres humanos.

Os 9 tipos de pensamentos de acordo com a psicologia são os seguintes:


1. Pensamento reflexivo
2. Pensamento crítico
3. Pensamento analítico
4. Pensamento lógico
5. Pensamento sistêmico
6. Pensamento analógico
7. Pensamento criativo
8. Pensamento deliberativo
9. Pensamento prático
2.4.1. Tipos de pensamento na psicologia: reflexivo, crítico e analítico
2.4.1.1. Pensamento reflexivo

Esse tipo de pensamento foi exposto por um dos maiores estudiosos norte-americanos, John
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Dewey, em seu livro: “como pensamos”. Neste livro, reconhece os seguintes valores no
pensamento reflexivo: facilita uma ação sistemática, orienta nossas ações para um objetivo de
maneira consciente, facilita o controle entre o pensamento e a ação e nos encoraja a procurar o
significado de nossas ações ou das situações.

O pensamento reflexivo, de acordo com Dewey, refere-se às diferentes maneiras pelas quais as
ideias ou as situações podem ser representadas e expressas, o qual nos ajuda a aumentar a
consciência sobre nossas próprias ações. Em resumo, podemos dizer que esse tipo de pensamento
nos ajuda a planejar de maneira ordenada e da forma mais consciente nosso comportamento de
acordo com nossas expectativas.

2.4.1.2. Pensamento crítico

O pensamento crítico refere-se à investigação, à análise e à avaliação do conhecimento, revelando


as diferentes realidades que podem estar ocultadas atrás da realidade, fazendo-a de maneira
lógica. Pode-se dizer que o que o pensamento crítico faz é enfrentar à realidade em todas suas
dimensões (a realidade como queremos que seja, a realidade como todos vemos, a realidade no
presente e no passado). Portanto, esse tipo de pensamento, embora não possa nos permitir afirmar
qual é a realidade, permite afirmar que está em algum ponto entre aqueles que se entrelaçam
todas as realidades.

2.4.1.3. Pensamento analítico

Esse tipo de pensamentos nos ajuda a entender melhor uma situação, classificando e/ou
organizando a realidade para que possamos processá-la da melhor maneira. As pessoas que
adotam esse tipo de pensamento tendem a ter suas ideias bem claras e definidas, pois fazem uma
análise exaustiva e reflexiva sobre um problema ou situação. Isso é conseguido dividindo o
problema em partes ou em categorias, as quais são analisadas para obter uma boa solução.

2.4.2. Tipos de pensamentos: lógico, sistêmico, analógico e criativo


Definimos os seguintes tipos de pensamento como a capacidade para compreender, ordenar e
criar as ideias que passam por nossa mente. Você quer saber mais sobre esses tipos de
pensamento? Então, anote as seguintes definições:
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2.4.2.1. Pensamento lógico

Esse tipo de pensamento é baseado na expressão das ideias de maneira ordenada, o que pode nos
levar a nos convencer que temos razão. As pessoas que adotam esse tipo de pensamento são
fundamentalmente baseadas nas regras que já estão estabelecidas por um sistema lógico. A ideia
é poder comunicar a outras pessoas que as conclusões alcançadas correspondem à realidade ou
não, com as expectativas do que poderia ser esperado. Em resumo, podemos dizer que o
pensamento lógico é, acima de tudo, sobre a obtenção de novas ideias a partir daquelas que já
possuíam, seguindo uma ordem lógica e precisa.

2.4.2.2. Pensamento sistêmico

Esse tipo de pensamento refere-se à capacidade das pessoas de compreender as relações que têm
os diferentes elementos que compõem um sistema. Esse tipo de pensamento é aplicável à
resolução dos problemas interpessoais, relações sociais, organizacionais, etc. pois estuda todos os
elementos do sistema e da interação que existe entre eles.

2.4.2.3. Pensamento analógico

Esse tipo de pensamento é indispensável para quase todas as atividades humanas. Embora, à
primeira vista pareça um pouco complexo, as pessoas tendem a usar constantemente as analogias
em nossas vidas cotidianas. Quando pensamos de maneira analógica, estamos organizando nossas
ideias com a finalidade de poder realizar comparações entre elas. Um exemplo disso seria o
seguinte: “Os professores que ensinam à tarde são parecidos com os que ensinam pela manhã,
portanto, ambos são igualmente dedicados”.

2.4.2.4. Pensamento criativo

Esse tipo de pensamento refere-se à produção de novas ideias, novas experiências, novas
realidades, pois as pessoas que adotam normalmente esse tipo de pensamento acreditam que tudo
é possível, para que não sejam limitadas na hora de criar. As pessoas com esse tipo de
pensamento são pessoas flexíveis e originais.

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2.4.2.5. Tipos de pensamento deliberativo e prático

Geralmente, cada pessoa adota certo tipo de pensamentos de maneira habitual com os quais está
mais familiarizada e que estão relacionados com a sua personalidade, no entanto todas as pessoas
são capazes de aplicar todos os tipos de pensamento que existem para alcançar os resultados
desejados. A seguir, definiremos os dois últimos tipos de pensamento de acordo com a
psicologia:

2.4.2.6. Pensamento deliberativo

Esse tipo de pensamento refere-se ao modo como as pessoas tomam suas decisões. As decisões
que a pessoa pode tomar não são tomadas apenas a partir da lógica, do cálculo ou do raciocínio,
mas são tomadas principalmente a partir de certos critérios, valores pessoais, princípios éticos,
normas já estabelecidas, etc.

2.4.2.7. Pensamento prático

O pensamento prático é um tipo de raciocínio responsável pela aplicação dos conhecimentos


adquiridos de maneira mais simplificada e prática, para que, conforme cada um dos processos a
seguir sejam estabelecidos e cumpridos, sejam obtidos os resultados desejados. O
desenvolvimento deste tipo de pensamento é muito importante para desenvolver mais
efetivamente nossas atividades da vida cotidiana e no local de trabalho.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um


diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que
ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

2.5. Emoções
Emoção é uma experiência subjectiva, associada a temperamento, personalidade e motivação. A
palavra deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa "fora" e movere significa
"movimento”. Seja para lidar com estímulos ambientais, seja para comunicar informações sociais
biologicamente relevantes, as emoções apresentam diversos componentes adaptativos para
mamíferos com comportamento social complexo, sendo cruciais, até mesmo, para a sua

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sobrevivência.

Principais tipos de emoções

As principais emoções básicas são:

1. Alegria

A alegria é uma emoção que se caracteriza pelos sentimentos de felicidade, contentamento,


satisfação, sensação de bem-estar e gratidão. Uma pessoa alegre pode ser resultado de alguma
situação como ganhar um presente, comprar uma casa, encontrar com amigos, receber uma
promoção no trabalho ou estar com a família, por exemplo.

Uma pessoa alegre pode sentir-se animado, esperançoso, com energia, inspirado, divertido e
consegue desenvolver melhor as atividades do dia-a-dia, como trabalhar, por exemplo. Esta
emoção costuma se alterar ao longo da vida, ou seja, uma pessoa pode se sentir mais alegre em
determinadas situações, entretanto, pode variar com a tristeza.

Como identificar: a alegria pode ser identificada através de expressões faciais, como o sorriso,
ou corporais, como uma postura mais relaxada ou uma forma mais agradável de falar, por
exemplo.

2. Tristeza

A tristeza é um tipo de emoção caracterizada pelo sentimento de decepção, falta de esperança ou


de interesse, insatisfação, ou desânimo, e que ocorre, principalmente, devido a situações de perda,
como a de um familiar ou de um trabalho, ou o diagnóstico de uma doença crônica, por exemplo.

Geralmente, a tristeza tende a ser sentida por um período curto e transitório, podendo dar origem
a outros tipos de emoções como culpa, vergonha, isolamento ou sensação de vazio.

No entanto, quando a tristeza é profunda, não tem motivos para existir e é contínua, é necessário
consultar um psiquiatra, pois pode se tornar uma depressão e isto requer o uso de medicamentos
específicos, como os antidepressivos. Confira mais como diferenciar a tristeza da depressão.  

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Como identificar: a tristeza pode ser identificada através de sinais como choro, vontade
excessiva de dormir ou perda de entusiasmo para trabalhar e sair de casa, por exemplo.

3. Medo

O medo é uma reação natural do corpo que surge quando existe alguma situação de ameaça ou
perigo, e que desencadeia uma resposta de sobrevivência do organismo para lutar ou fugir da
situação, e por isso, se caracteriza pelo aumento dos batimentos cardíacos, respiração rápida ou
contração dos músculos.

No entanto, o medo pode ser desencadeado por situações que normalmente não causam essa
emoção, como lugares fechados, animais ou objetos, podendo se transformar em fobia, que é o
medo exagerado. A ansiedade também pode causar medo, pois leva a pessoa a sentir
antecipadamente que algum acontecimento ruim vai acontecer. Saiba identificar os sintomas de
ansiedade. 

Como identificar: o medo pode ser percebido através de sinais, como espanto, arregalar os
olhos, tremor, suor excessivo, tentativa de correr ou se esconder da ameaça, por exemplo.

4. Nojo

O nojo é uma emoção que pode ser comparada à repulsa ou sentimento de aversão e isto acontece
frequentemente com determinados alimentos e cheiros. As pessoas podem ter nojos por objetos
diferentes de acordo com a cultura e suas próprias experiências.

Este tipo de emoção pode ser uma resposta do corpo a determinadas situações, como a gravidez
ou pode ser resultado de tratamentos com quimioterapia, mas também pode ser causada por um
cheiro, gosto ou visão desagradáveis, por exemplo.

Como identificar: o nojo pode ser percebido através de sinais como franzir o nariz, curvar os
lábios, afastar-se do objeto ou de pessoas, náuseas ou vômitos, por exemplo.

5. Raiva

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A raiva é uma emoção poderosa caracterizada pelo sentimento de agitação, hostilidade,
frustração, irritação ou ressentimento, e assim como o medo, pode ter um importante papel de
sobrevivência, preparando o corpo para uma situação de luta ou de fuga, e ser causada por
diferenças ou desentendimentos entre as pessoas, pelo sentimento de injustiça e frustração.

Além disso, a raiva pode também ser construtiva, pois pode motivar a encontrar soluções para
problemas ou situações que geram incômodo ou desconforto.

No entanto, quando a raiva é excessiva é necessário descobrir a causa, pois isso pode prejudicar o
relacionamento entre as pessoas e provocar situações conflituosas. O psicólogo é um profissional
que pode ajudar as pessoas a entenderem porque essa emoção é muito sentida e poderá
recomendar a terapia cognitivo comportamental. Veja mais como é feita a terapia cognitivo
comportamental.

Como identificar: a raiva pode ser observada através de alguns sinais como testa franzida
tendência a falar mais alto, encarar a outra pessoa, ter um comportamento agressivo, violento,
bater ou chutar objetos, ou até mesmo brigar. 

6. Surpresa

A surpresa é uma emoção que surge em resposta a uma situação inesperada, podendo ser negativa
ou positiva, como ao receber uma notícia boa ou desagradável, ou levar um susto, por exemplo.

Geralmente, a surpresa é uma emoção rápida e tem como função no corpo reorientar a atenção da
pessoa e redirecionar o foco, e se caracteriza por susto, espanto ou tensão muscular, e da mesma
forma que o medo e a raiva, pode preparar o corpo para situações de ameaça.

Como identificar: a surpresa pode ser identificada com sinais como arregalar os olhos, levantar
as sobrancelhas, abrir a boca, gritar ou ficar com a respiração ofegante. 

2.6. Vontade
Vontade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece. Diante de
um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo. Antes um pensamento, podemos afirmá-lo, negá-lo ou

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suspender o juízo sobre ele.

2.7. Atenção
A Atenção é um fenómeno necessário para que se processe o aprendizado, durante o qual a
inteligência escolhe e dá destaque a determinados incitamentos e produz uma conexão entre eles.
O ser humano é bombardeado por estímulos o tempo todo, originários das mais variadas
procedências.

Mas o Homem só consegue responder a uma parte deles, pois seria impossível reagir a sua
totalidade. É um mecanismo de alta significação em alguns campos específicos, como, por
exemplo, a pedagogia. Nos colégios o estudante é obrigado a concentrar sua atenção nas
disciplinas transmitidas pelos docentes; para isso tem que apagar outros incentivos imagéticos,
sonoros ou de qualquer outra natureza.

A atenção, porém, não está ligada somente ao foco em um único estímulo, quando se diz que ela
é concentrada; o sujeito pode igualmente decompô-la, nos casos em que escolhe e aciona vários
incentivos externos ao mesmo tempo, como nos momentos em que se está navegando no
computador e simultaneamente se atende o celular.

Para que se esteja atento a algo é preciso obedecer a três requisitos primordiais. No plano
fisiológico a atenção está sujeita ao bom estado do sistema neurológico e ao contexto em que a
pessoa está mergulhada. Na esfera motivacional tudo se desenrola conforme o estímulo se
manifesta e atrai o indivíduo.

No campo da concentração o fenômeno se submete ao nível do apelo e do desempenho do


estímulo, e tem condições de conduzir a um enfoque mais perfeito da origem deste incitamento.
Aliás, esta procedência pode ser de ordem visual, sonora e sinestésica.

2.8. Atitudes
Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos.
Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.

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O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O
componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Por fim,
a vertente comportamental está relacionada à intenção de permitir-se de determinada maneira
com relação a alguém, alguma coisa ou situação.

Para melhor compreensão, tomemos o seguinte exemplo. Algumas pessoas têm o hábito de
fumar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam desta
prática mesmo estando cientes de todos os malefícios à saúde cientificamente comprovados.

Analisando este fato à luz dos três componentes de uma atitude podemos atinar o que acontece. O
fumante, em regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à saúde. Ou seja, o
componente cognitivo está presente. Porém, como ele não sente que esta prática esteja minando
seu organismo, continua a fumar. Contudo, se um dia uma pessoa próxima morrer vitimada por
um enfisema, ou ainda, o próprio fumante for internado com indícios de problemas cardíacos
decorrentes do fumo, então a porta para acessar o aspecto emocional será aberta: ao sentir o mal
ao qual está se sujeitando, o indivíduo decidirá agir, mudando seu comportamento, deixando de
fumar.

As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. E não se
trata de um processo exógeno. É algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a
conscientização e a ação, é necessário estar presente o sentimento como elo. Ou você sente, ou
não muda.

Atitudes, como valores, são adquiridas a partir de algumas predisposições genéticas e muita carga
fenotípica, oriunda do meio em que vivemos, moldadas a partir daqueles com quem convivemos,
admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais,
amigos, pessoas de nossos círculos de relacionamentos. E as atitudes são bastante voláteis,
motivo pelo qual a mídia costuma influenciar as pessoas, ainda que subliminarmente, no que
tange aos hábitos de consumo. Das calças boca de sino dos anos 1970 aos óculos do filme Matrix
na virada do século, modas são criadas a todo instante.

Atitudes devem estar alinhadas com a coerência, ou acabam gerando novos comportamentos.
Tendemos a buscar racionalidade em tudo o que fazemos. É por isso que muitas vezes mudamos

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o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura. É
um processo intrínseco. Sem coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um
estado de equilíbrio que poderá passar pelo autoengano ou pela dissonância cognitiva.

Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, sem nos aperceber disso – aceite o
convite para refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de ter ideias criativas e inovadoras, além
de livrar-se das antigas.

2.9. Habilidades
Habilidades são qualidades ou atributos a serem obtidos. Tal como as habilidades físicas e
técnicas, as psicológicas necessitam de tempo, prática, repetição e conhecimento para que se
possa melhorar o desempenho e obter resultados mais consistentes. Todos os aspectos que vamos
listar a seguir podem ser desenvolvidos em longo prazo e podem até ser transferidos para vida
fora do âmbito esportivo.

2.10. Aptidão
Aptidão é a capacidade de um indivíduo de desempenhar de forma eficiente e correta uma
determinada atividade e contexto . Em outras palavras, trata-se de ter a suficiência, idoneidade,
capacidade e disposição necessárias para cumprir uma expectativa, seja ela física, mental ou
psicológica.

A palavra aptidão vem do latim aptitudo , que significa ” habilidade ” ou “faculdade”, e é


freqüentemente usada em vários campos com o mesmo significado. No caso da psicologia ,
entretanto, esse conceito abrange tanto as habilidades mentais ou cognitivas ( raciocínio ,
velocidade mental, etc.), quanto as emocionais ou de personalidade .

Este conceito está relacionado à inteligência do indivíduo e suas habilidades inatas e


aprendidas . Simplificando, a aptidão tem a ver com o quanto somos adequados para cumprir
uma tarefa.

Aptidão e atitude

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Essas duas palavras que soam tão semelhantes significam coisas muito diferentes. Por aptidão,
como vimos, queremos dizer a capacidade de fazer algo de forma adequada, mas por atitude
queremos dizer a vontade de fazer algo de forma adequada.

Em outras palavras, a atitude não tem a ver com a capacidade, mas com o quanto estamos
comprometidos com o trabalho a ser feito, quanto do nosso compromisso, da nossa energia e da
nossa concentração estamos dispostos a colocar naquilo que devemos realizar.

Assim, uma pessoa com as aptidões necessárias para realizar uma tarefa, pode não ter a atitude
necessária para ousar fazê-la, ou fazê-la como deveria.

Por outro lado, por se tratar de um conceito mais amplo, atitude pode se referir à predisposição
e ao comportamento para qualquer coisa . Em outras palavras, não se refere apenas a uma
tarefa, mas você pode ter uma atitude definida para uma pessoa, uma situação ou para a própria
vida.

Tipos de aptidão
Em psicologia, os seguintes tipos de aptidão são distinguidos:

 Abstrato ou científico. Consiste na capacidade de compreender teorias e


princípios que descrevem a natureza , como os cientistas. Também para gerenciar
ideias complexas ou sistemas de ideias.
 Espaço. A capacidade de visualizar e projetar espaços e corpos, como na
geometria ou arquitetura .
 Numérico. A capacidade de realizar com sucesso operações de todos os tipos com
números e sistemas lógicos, como matemática , contabilidade , lógica , etc.
 Verbal. Tem a ver com o uso da linguagem , para expressar conceitos complexos
e fazê-lo de forma útil, elegante ou até estética.
 Mecânica. Nesse caso, está relacionado ao movimento , ao deslocamento dos
corpos, como na engenharia.

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 Artístico ou plástico. Capacidade de manipular formas, cores e linhas, a fim de
obter efeitos estéticos no espectador. Obviamente, é útil para pintura e artes
plásticas .
 Musical. Aquilo que está ligado ao uso harmônico e estético do som , por
exemplo, para tocar instrumentos musicais.
 Social. Tem a ver com a interação com os outros, ou seja, com a interação social e
com a formação de comunidades .
 Executivo Aquilo que está ligado à liderança , à produção e implementação de
projetos, ou à coordenação de grupos.
 Persuasivo . Tem a ver com argumentação , debate e convicção de outros de um
determinado ponto de vista.
Aptidão física

A aptidão física é geralmente medida por testes médicos.


A aptidão física é entendida como a condição natural do corpo de um indivíduo, frente à
realização de diferentes tarefas físicas ou atléticas. Uma boa aptidão física se traduz em
margens mínimas de resistência , força , velocidade e flexibilidade que permitem que você
execute tarefas físicas de forma satisfatória. Essa habilidade é frequentemente medida por exames
físicos e é essencial, por exemplo, para entrar no exército ou inscrever-se em academias ou certas
competições esportivas.

2.11. Carácter e temperamento


Carácter é um termo usado em psicologia como sinónimo de personalidade. Em linguagem
comum o termo descreve os traços morais da personalidade. Muitas pessoas associam o carácter a
uma característica relacionada à Genética, o que não ocorre. O carácter de uma pessoa é algo
independente de sua referência genética.

As escolas da caracterologia alemã e franco-holandesa esforçaram-se por dar aos dois termos
(personalidade e carácter) um significado diferente, sem que, no entanto, se chegasse a um
consenso.

Carácter refere-se ao conjunto de disposições congénitas, ou seja, que o indivíduo possui desde
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seu nascimento e compõe, assim, o esqueleto mental do indivíduo; já personalidade, é definida
como o conjunto de disposições mais "externas", como que a "musculatura mental" - todos os
elementos constitutivos do ser humano que foram adquiridos no correr da vida, incluindo todos
os tipos de processo mental.

De acordo com a definição psicológica de temperamento, o termo temperamento refere-se à


combinação de aspectos biológicos que nos caracterizam desde que nascemos e têm uma duração
estável ao longo da vida, além disso, o temperamento é responsável por regular nosso
comportamento e comportamento em diferentes situações.

Existem diferentes tipos de temperamento que veremos abaixo.

4 tipos de temperamento
A classificação de Hipócrates oferece 4 tipos de temperamentos. Isto é, classifica o temperamento
em quatro tipos diferentes de acordo com suas características. Os 4 tipos de temperamento são:
temperamento sanguíneo, temperamento colérico, temperamento melancólico e temperamento
fleumático.

Abaixo apresentamos cada um dos tipos de temperamentos.

1. Sanguíneo

O temperamento sangüíneo é considerado como o temperamento quente e úmido devido a um


excesso de sangue.

Este tipo de temperamento é baseado em um sistema nervoso rápido e equilibrado, que encoraja
as pessoas a terem um alto nível de sensibilidade, um baixo grau de atividade, baixa
concentração, alta flexibilidade antes das mudanças, e assim por diante.

Este tipo de temperamento, isto é, o temperamento sangüíneo é próprio do povo cálido, feliz,
otimista, extrovertido, comunicativo, falante, entusiasta, sociável e de grande sensibilidade.

Pessoas com um temperamento sangüíneo são emocionalmente instáveis, egoístas, egocêntricas,


indisciplinadas, com pouca força de vontade, eles querem ser o centro das atenções e fazer o

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melhor para isso, são inquietos, despreocupados, desorganizados e, apesar de extrovertidos, são
pessoas inseguras.

Eles tendem a ser pessoas que colocam sentimentos diante dos pensamentos nos momentos de
tomada de decisões, apresentam uma fácil excitabilidade dos sentimentos, e esses sentimentos
não são profundos ou estáveis ao longo do tempo, precisam emocionalmente de muito carinho e
tendem a ter um humor muito variável.

2. Colérico

O temperamento colérico é definido por um sistema nervoso rápido e desequilibrado,


caracterizado por causar às pessoas um alto nível de sensibilidade, atividade, atenção e
concentração e serem pessoas flexíveis para mudar.

Este tipo de temperamento, ou seja, o temperamento colérico se refere àqueles que provar para
ser rápido, muito ativo, arrojado, excitável, rápido – temperado, a prática na tomada de decisões,
auto – suficiente, independente, extrovertida (mas não tanto quanto as pessoas sangue), metas e
objetivos conjunto são ambiciosos, intuitivo, quente, voluntarioso, determinado, firme, impondo,
dominantes, manipuladoras, criativas opiniões de pessoas (tem muitas idéias, planos, metas,
objetivos …) consideram-se muito capaz de alcançar o que eles propõem, entre outros.

Além disso, deve-se notar que são pessoas com grande facilidade para ligar e desligar emoções
com grande intensidade .

3. Melancólico

O temperamento melancólica é caracterizada por um fraco sistema nervoso, fato que faz com que
as pessoas com elevada prevalência neste tipo de temperamento possuindo uma alta
sensibilidade, um elevado nível de atividade, concentração e atenção, e um baixo grau de
flexibilidade do corpo as mudanças.

Em adição, as pessoas com um temperamento melancólico são caracterizados como introvertido,


pouco expressivo, perfeccionistas, pessimista, inveja, ansiedade, anti-social, desconfiado,
excessivamente sensível emocionalmente, propenso ao sofrimento, seu humor é geralmente uma
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tristeza profunda e estável tempo, eles tendem a dar muita importância a tudo, criando
preocupações e dificuldades desnecessárias, etc.

4. Fleumático

Entende-se por temperamento fleumático para um que se baseia em um sistema nervoso lenta e
equilibrada, que caracteriza as pessoas pelo facto de ter uma baixa sensibilidade, elevada
atividade, concentração e atenção, com baixa flexibilidade para mudar.

As pessoas com este tipo de temperamento são caracterizados como introvertido, calmo,
equilíbrio emocional, apático, calmo, sério, impassível, racional, calculista, analítica, capaz, frio,
firme, são pessoas que quase nunca perder a compostura ou ficar com raiva muitas vezes, eles
têm tempo para dizer e podem ter dificuldades em tomar decisões, entre outros.

As pessoas com esse tipo de temperamento tendem a ser pessoas fáceis em comparação com
outros temperamentos, portanto, também se revela o temperamento mais agradável.

Finalmente, note que o temperamento fleumático é distinto dos outros três, particularmente
devido à sua tendência para se concentrar em sua vida interior e tentar não entrar ou se envolver
em actividades e vida pessoal dos outros, demonstrando carinho sem demonstrá-lo.

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3. Conclusão

Feito o trabalhou, chegou-se a seguinte conclusão que os fenómenos psíquicos é o conjunto de


características psicológicas de um indivíduo, ou o conjunto de fenómenos psíquicos e processos
mentais. É uma energia inteligente, gerada pelo cérebro (ou espírito ou alma), consciente ou
inconscientemente, emanada em determinadas frequências, de alcance ilimitado e direccionadas
de forma aleatória ou objectiva.

Sensação é reacção física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química,
biologia, etc. que resulta na activação das áreas primárias do córtex cerebral.

A percepção é apenas uma consequência da nossa sensação e nem sempre está inteiramente
disponível a nossa consciência, pois é filtrada pelo mecanismo da atenção, sono e emoção.

A imaginação é uma capacidade mental que permite a representação de objectos segundo aquelas
qualidades dos mesmos que são dadas à mente através dos sentidos - segundo a concepção
sartriana apresentada em sua obra O imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. Em
filosofia, tais qualidades são chamadas de qualidades secundárias quando a erecção do
subconsciente se pronuncia à da consciência.

O pensamento é a capacidade de compreender, formar e organizar conceitos, representando-os na


mente. Diz respeito à habilidade em manipular conceitos mentalmente, estabelecendo relações
entre eles ligando-os e confrontando-os com elementos oriundos de outras funções mentais
(percepção, memória, linguagem, afecto, atenção, etc.) e criando outras representações (novos
pensamentos). Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o pensamento não é uma
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habilidade cognitiva exclusiva da espécie humana. Pode-se dizer que os animais, como um todo
(excepção feita aos que não possuem sistema nervoso como as esponjas e, talvez, dos cnidários),
possuem algum tipo de estruturação de pensamento (compreendido no sentido lato, ou seja, a
capacidade de processar informação através de um sistema nervoso organizado), mas obviamente
sem ter o nível de complexidade alcançado pelos seres humanos.

4. Referências bibliográfica
 Moya, J. M. O. (s.f.). Procesos cognitivos y tipos de pensamiento. Acessado em 26 de
novembro, 2018. Disponível em:
http://www.competenciasbasicashuelva.net/atlantida/EJEMPLIFICACIONES
%20CURRICULO%20FORMAL/Integrando%20procesos%20y%20contenidos/proceso

 Delgado, H. (1943). Tipos de caracteres McBride, R. (2013). Características do


temperamento – sangue, colérico, fleumático e melancólico.

 Rodrigues, Nerea B. (2019). https://www.psicologia-online.com/tipos-de-temperamento-


y-sus-caracteristicas-4514.html

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