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Filosofia da Educação
Discente:
Evelina
Docente:
Índice
1. INTRODUÇÃO: Contextualização e considerações iniciais...................................................3
1.1. Objectivos.............................................................................................................................3
1.1.1. Geral..................................................................................................................................3
1.1.2. Especifico..........................................................................................................................3
CONCLUSÃO...............................................................................................................................13
Referências bibliográficas.............................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO: Contextualização e considerações iniciais.
O Sistema Nacional de Educação – SNE de Moçambique teve sua primeira versão publicada em
23 de Marco de 1983, assinada pelo ex-presidente da República Samora Moséis Machel, através
da lei 04/83. A segunda versão foi publicada em 06 de Maio de 1992, assinada pelo ex-
presidente da República Joaquim Alberto Chissano, através da lei 06/92, alterando a versão
anterior. A terceira e versão vigente do Sistema Nacional da Educação, é a Lei nº 18/2018 de 28
de Dezembro, assinada pelo actual presidente da República.
Portanto, para este trabalho focar-nos-emos ao período pós-independência, tendo em conta que o
primeiro marco do Sistema Nacional de Educação em Moçambique deu-se neste período, cujos
alicerces estavam voltados para os moçambicanos.
Este trabalho é fruto do resultado de uma investigação bibliográfica na qual pretendia-se fazer
luz sobre o tema em alusão, esclarecendo conceitos fundamentais, sobre horizontes e apresentar
directrizes básicas que podem pela generalidade compreender as diversas perspectivas sobre a
estrutura do sistema educativo moçambicano.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Especifico
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1.2. Desenho metodológico
Com o propósito metodológico, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, a uma vista de olhar nos
serviços electrónicos (internet), seguindo da compilação da informação recolhida fez-se o que a
seguir nos é apresentado.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO: Discussão de conceitos básicos
Educação e um processo pelo qual a sociedade forma seus valores, membros, imagem em função
dos seus interesses. (GOLIAS, 1993)
Educação é toda influência que o ser humano recebe do meio ambiente, durante a sua existência
no sentido, de se adaptar as normas, valores sociais vigentes e aceites. (CHIAVENATO, 2003)
O sistema de educação é o processo organizado por cada sociedade para transmitir às novas
gerações as suas experiencia, conhecimento e valores culturais, sociais e morais, desenvolvendo
as capacidades e habilidades do individuo de modo a assegurar a reprodução da sua ideologia e
das suas instituições económicas e sociais.
O processo de ensino abrange a assimilação de conhecimentos, mas inclui outras tarefas tais
como:
O professor deve antecipar os objectivos de ensino, explicar a matéria, puxar dos alunos
conhecimentos que já dominam, estimula-los no desejo de conhecer a matéria nova;
Transformar a matéria em desenvolvimentos significativos e compreensíveis, saber
detectar o nível da capacidade cognitiva dos alunos. O ensino, assim é uma actividade de
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mediação pela qual são providas as condições e os meios para os alunos se tornarem
sujeitos na assimilação de conhecimentos.
Organizar os conteúdos para a sua transmissão de modo que os alunos possam ter uma
relação subjectiva com eles;
Ajudar os alunos a conhecer as suas possibilidades de aprender, indicar métodos de
estudo de forma autónoma e independente;
Dirigir e controlar a actividade docente para os objectivos de aprendizagem. O ensino é
condicionado por elementos situacionais como o ambiente escolar, os mecanismos de
gestão escolar, o conselho de pais, os livros didácticos, o material escolar e a unidade de
grupo de professores. (Ibid., pp. 89-90)
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3. ANÁLISE DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE: Um
olhar sobre as leis 4/83; 6/92; e 18/2018.
Nesta parte do trabalho, discute-se por meio de uma perspectiva histórica sobre a evolução e as
configurações que o Sistema Nacional de Educação foi assumindo desde os primórdios, com a
introdução da lei 4/83 de 23 de Mareco, até aos dias actuais com a vigência da lei 18/2018 de 18
de Dezembro.
Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em vista adequar
a formação dos moçambicanos aos contextos sócio-políticos, económicos e culturais, marcado
pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período, destacam-se como principais marcos: o
surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2018.
Segundo a lei 4/83, de 23 de Março, o sistema nacional de Educação era constituído por
seguintes subsistemas:
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i. Subsistema de Educação Geral – constituído pelo ensino primário, secundário e pré-
universitário;
ii. Subsistema de educação de Adultos – também constituído pelo ensino primário,
secundário e pré-universitário;
iii. Subsistema de Educação Técnico – Profissional – compreendia o ensino elementar
técnico-profissional, ensino básico técnico – profissional, e ensino médio técnico
profissional.
iv. Subsistema de Formação de professores – compreendia dois níveis médio e superior.
v. Subsistema de Educação Superior.
Conforme Castiano e Ngoenha (2013, p. 96), o período de 1987 a 1992 “foi caracterizado por
uma profunda crise económica e social que conduzia a um colapso verificado na esfera política.
A crise pode ser considerada o resultado da implantação das medidas da restruturação económica
e da guerra”.
Este período foi marcado por uma crise geral do sistema de educação em Moçambique. Esta
crise generalizada teve repercussões muito serias na política educativa. Por outras palavras, nesta
época, o Estado mostrou-se incapaz de assegurar o acesso de todas as crianças à educação básica
e um mínimo de qualidade àquelas crianças que estão na escola. Cresce o número de crianças
sem possibilidades de ir à escola e também aumentam as desistências e as reprovações.
Nos finais dos anos 80 surgem as primeiras escolas privadas. As disposições legais para o
surgimento e a abertura de escolas privadas em Moçambique são estabelecidas a 1 de Junho de
1990.
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Através do Decreto n.º 11/90 do Conselho de Ministros. Trata-se do Decreto que “autoriza
actividades do ensino privado e explicações”. Este Decreto revoga um anterior, o Decreto n.º
12/75 que “proíbe as actividades do ensino privado” em Moçambique. Segundo o art.1.º, a
abertura de uma escola ou estabelecimento de ensino privado carece de autorização do Ministro
da Educação. Em contrapartida, a autorização para abertura de creches, jardins-de-infância e de
escolas especiais carece da autorização do Ministro da Saúde. Por seu turno, segundo o decreto,
o Ministro da Cultura autoriza a abertura de escolas privadas vocacionadas para promover
crianças que demostrem aptidões excepcionais (por exemplo música, desporto, etc.). Por último
o mesmo Decreto determina que a fundação das universidades privadas carece de uma
apreciação positiva do Conselho de Ministros.
O Decreto n.º 11/90 obriga as escolas privadas a seguirem os programas e o calendário escolar
aprovado pelo MINED (art.9.º). Constituem excepção a esta regra as escolas criadas por
representações diplomáticas que podem leccionar seguindo os programas dos seus países, desde
que o programa tenha sido antes submetido a uma apreciação por parte do Ministro da Educação
(art.15.º). O art.11.º responsabiliza as repartições administrativas e de inspecção no MINED e
nas Direcções Provinciais de Educação a procederem à verificação das condições físicas dos
edifícios, assim como a verificar a observância das normas organizacionais especificas para as
escolas privadas. Cada escola privada tem que estar filiada a uma escola oficial do mesmo nível,
esta última jogando a função de supervisora pedagógica, para além disso, a escola oficial
encarrega-se das questões de certificação e equivalência dos alunos.
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3.4. Estrutura do Sistema Nacional de Educação segundo a lei nº 6/92
De acordo com Castiano e Ngoenha (2013, p. 113), depois dos 16 anos da guerra civil, que
culminou com a assinatura do acordo de paz em 1992, o país se encontrava em condições sociais,
económicas e políticas deploráveis, e em Maio de 1992 o parlamento aprova a lei 6/92 sobre o
“Sistema de Educação em Moçambique”, revogando a lei 4/83 de 23 de Março, com os seguintes
objectivos: “A educação é direito e dever de todos os cidadãos; o Estado, no quadro da lei,
permite a participação de outras entidades, incluindo comunitária, cooperativas, empresariais e
privadas no processo educativo; o Estado organiza e promove o ensino, como parte integrante da
acção educativa, nos termos definidos na Constituição da República e o ensino público é laico”.
Primário (1.º grau, da 1.ª à 5.ª classes e do 2.º grau 6.ªe 7.ª classes) e secundário (1.º ciclo,
da 8.ª à 10.ª classes e o 2.º ciclo, 11.ª e 12.ª classes).
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O ensino técnico- profissional compreende os seguintes níveis: elementar, básico e
médio.
Ao ensino superior compete assegurar a formação a nível mais alto de técnicos e
especialistas nos diversos domínios do conhecimento científico necessário ao
desenvolvimento do país.
A Lei nº 18/2018, de 28 de Dezembro, estende a Educação Básica para nove (9) classes e esta
“confere competências fundamentais à criança, jovens e adultos para o exercício da cidadania,
fornecendo-lhes conhecimento geral sobre o mundo que os rodeia e os meios para progredir no
trabalho e aprendizagem ao longo da vida”. De acordo com esta Lei, a Educação Básica
compreende o Ensino Primário (da 1ª a 6ª classe) e o 1º Ciclo do Ensino Secundário (da 7ª a 9ª
classe).
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todos atinjam as competências previstas no ciclo, através de uma avaliação predominantemente
formativa.
Para o atendimento de alunos com deficiência visual, as duas modalidades de ensino poderão
incluir o uso do Sistema Braille.
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CONCLUSÃO
A nova Lei estabelece que o Sistema Nacional de Educação passa a ser constituído por seis
subsistemas, nomeadamente a Educação: Pré-Escolar; Geral; de Adultos, Profissional; Formação
de Professores e Superior.
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Referências bibliográficas
CASTIANO, José P.; NGOENHA, Severino Elias. A longa marcha duma “educação para
todos” em Moçambique. Edição 2 reimpressão. Editora Imprensa Universitária, 2013.
MOÇAMBIQUE. Lei nº 4/83 de 23 de Março de 1983 que aprova a Lei do Sistema Nacional de
Educação e define os princípios fundamentais na sua aplicação. Publicada no Boletim da
República, II SÉRIE- Número 12. 1983.
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