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Curso

O mundo sensorial
do autismo
com Katrien Van Heurck
Sumário

Módulo 1 – Introdução ............................................................................................. 3

Módulo 2 – Introdução ao sistema sensorial ............................................................. 3

Módulo 3 – Sistema sensorial e autismo ................................................................... 4

Aula 1. Sistema sensorial I ........................................................................................ 4

Aula 2. Sistema sensorial II ....................................................................................... 7

Aula 3. Sistema sensorial III ...................................................................................... 9

Aula 4. Sistema sensorial IV .................................................................................... 12

Aula 5. Sistema sensorial V ..................................................................................... 15


MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO

Vídeo chamada

Ementa: O curso apresenta brevemente alguns aspectos básicos do autismo e introduz a noção
de percepção sensorial. O curso desenvolve uma explicação sobre o sistema sensorial: seu
desenvolvimento e funcionamento, os sete sentidos, possíveis falhas nesse sistema e
características do sistema sensorial de pessoas com autismo. Trata em detalhes de alguns estilos
sensoriais e características comportamentais decorrentes de falhas no sistema sensorial e
comuns em pessoas com autismo (hipossensibilidade e hipersensibilidade, sobrecarga sensorial
e baixa carga sensorial, entre outros). O curso apresenta diferentes terapias que podem ajudar
pessoas com autismo a superar ou aprender a conviver com essas dificuldades. O participante
aprenderá aspectos básicos do universo sensorial do autismo e formas de atuar levando em
consideração os diferentes estilos sensoriais.

MÓDULO 2 – INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL


MÓDULO 3 – SISTEMA SENSORIAL E AUTISMO

Aula 1. Sistema sensorial I

“É necessário aprender a entender como funciona


o processo sensorial em pessoas com autismo.
Esta é a chave para aprender a entender essas pessoas!"
(Jasmine Lee O'Neill,1999).

O sistema sensorial, como vimos, é dividido em sete grupos de sentidos. Mas o que são
esses sete sentidos? Para que servem? Como funcionam? O que a disfunção neurológica pode
causar em cada um desses sentidos?

OS SETE SENTIDOS

Visão: sentido onde todos os estímulos visuais chegam e onde são analisados. Os estímulos
visuais têm relação com as formas, os objetos, as cores, a luminosidade, a perspectiva, as
pessoas, a profundidade etc. Situa-se no lobo occipital.

Audição: sentido responsável pela percepção de ruídos e sons. Os sons chegam até nós em
diferentes intensidades; esse sentido permite localizar e distinguir sons mais próximos de sons
mais distantes, o som principal do som de fundo. A audição também dá um significado aos sons
e é a base da linguagem e da fala: nós somos capazes de reproduzir sons porque os escutamos
(ligação entre os lobos temporais e frontais). Temos que lembrar que toda a aprendizagem
escolar está baseada na linguagem verbal, na fala. Situa-se no lobo temporal.

Paladar ou gustativo: sentido responsável pela percepção do gosto, do sabor. É muito


importante porque indica, por exemplo, quando algo é comestível ou não, se é doce ou ardido,
se é apimentado ou suave.

Olfato: sentido responsável pela percepção dos odores. O olfato é a base de nossos sentimentos.
Por exemplo, o cheiro bom de uma pessoa nos atrai, o cheiro ruim, nos afasta.
Tato: sentido responsável pela percepção de textura, pressão, temperatura. É por ele que
percebemos o toque de outras pessoas, por exemplo. Para que esse sentido nos seja útil,
precisamos entender o nosso corpo. Por exemplo: algumas pessoas, quando dão a mão ao
cumprimentar, apertam demais ou de menos; há pessoas que suportam qualquer tipo de tecido,
outras que têm restrições, principalmente à lã.

Além dos cinco sentidos que aprendemos tradicionalmente, existem mais dois, que são
aqueles que processam as informações internas do corpo. Esses dois sentidos funcionam em
conjunto. São eles:

Proprioceptivo: é o sentido responsável pela noção corporal, pela sensação da posição do corpo
(de pé, deitado etc) e de movimento, pela identificação da localização de cada parte do corpo
em relação às outras partes do corpo. O proprioceptivo é ativado por receptores presentes nos
músculos e tendões.

Vestibular: sentido responsável pelo equilíbrio, tem influência sobre o tônus e o movimento do
corpo no espaço.
Esses sete sentidos são muito importantes porque é através deles que entendemos
melhor o mundo: nosso mundo interno e o mundo ao nosso redor.

Vídeo Sistema sensorial


Aula 2. Sistema sensorial II

DESENVOLVIMENTO E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA SENSORIAL

O sistema sensorial de uma pessoa, como vimos, começa a se desenvolver já durante a


vida intrauterina e continua evoluindo ao longo de toda a vida. O tempo todo ele está se
modificando e criando conhecimento graças às experiências que a pessoa vivencia, às
informações que estão ao seu redor, à influência do ambiente.

O feto sente o ambiente do útero: os batimentos cardíacos, a respiração, a fala e os


movimentos da mãe; o líquido amniótico também é importante para o desenvolvimento
sensorial. Todos são fatores que influenciam o desenvolvimento dos sentidos do bebê que vai
nascer; e quando ele nasce, todos eles já estão funcionando, prontos para uma vida ativa.

O tempo todo, em todos os lugares, somos atingidos por um fluxo contínuo de


informações. Porém, é evidente que, se absorvêssemos plenamente todos esses estímulos,
nosso cérebro não aguentaria essa carga de informações. Desde o início, nosso sistema sensorial
seleciona e filtra estímulos mais ou menos importantes, e nós vamos aprendendo a lidar com
essa seleção de maneira natural. Nesse processo também somos capazes de excluir
estímulos/informações que não tem nenhuma funcionalidade para nós, e assim começamos a
desenvolver reações adaptadas. Por exemplo, com o tempo aprendemos que não precisamos
ter medo de todos os cachorros, porque a maioria deles não morde.

O que aprendemos hoje através dos nossos sentidos, levamos para o resto da vida como
conhecimento gravado na memória, tanto na de curto quanto na de longo prazo.

À medida que recebemos os estímulos através dos sentidos, eles são processados pelo
cérebro que os seleciona, compara e diferencia, enfatiza, associa, filtra, inibe, e que prepara
respostas (que vão ser positivas ou negativas), transforma os estímulos em conhecimento e
reage adequadamente.
Conforme a reação que temos a um estímulo (resposta), continuamos ou não a dar
atenção a esse estímulo. Por exemplo: em uma caminhada, podemos nos sentir confortáveis no
início, mas depois de um tempo começamos a ter dor no calcanhar, ou é a meia que começa a
incomodar; no início é possível rejeitar o incômodo, mas à medida que o tempo vai passando
não conseguimos mais ignorá-lo, e a única solução é tirar o tênis. Esta é uma resposta negativa.
Na próxima vez que formos caminhar, vamos evitar essa sensação negativa.

Nós vamos procurar aquelas experiências que foram agradáveis e geraram uma resposta
positiva e vamos evitar aquelas que foram desagradáveis.
Aula 3. Sistema sensorial III

Problemas que podem aparecer

O sistema sensorial perfeito não existe, mesmo em pessoas saudáveis. Todas as pessoas
têm algum problema, maior ou menor, no que diz respeito ao seu sistema sensorial.

Problemas no sistema sensorial se manifestam no nosso dia a dia: na execução das


atividades da vida diária (AVD) ou no funcionamento de processos cognitivos. Normalmente, de
manhã conseguimos fazer as coisas mais facilmente do que à tarde ou à noite, porque estamos
mais dispostos, mais descansados e nosso organismo funciona melhor. Erros começam a
aparecer quando estamos cansados ou estressados, porque cansaço e estresse têm influência
sobre o sistema sensorial.

Se uma pessoa tem problemas no sistema sensorial, pode-se percebê-lo na organização


do seu dia, por causa de medos, insegurança ou problemas de concentração, por exemplo. Há
pessoas que funcionam melhor quando estão sob pressão; mas há outras que ficam bloqueadas
nessas situações. Bloqueios normalmente estão ligados a problemas no sistema sensorial.

Ter problemas no sistema sensorial também significa que a pessoa precisa despender
mais esforço para obter sucesso e satisfação nas atividades que realiza. Às vezes o esforço é tão
grande que a pessoa não consegue concluir a atividade de maneira satisfatória. Certas pessoas
com muitos problemas no sistema sensorial entram em um círculo vicioso que estagna seu
desenvolvimento e interfere na sua capacidade de funcionamento. Isso pode acontecer, por
exemplo, em pessoas que têm manias ou fobias.

A idade também é um fator que influencia o processamento sensorial.

Vejamos alguns problemas sensoriais que ocorrem em pessoas saudáveis:

 agorafobia (medo de lugares com muitas pessoas, de estar no meio de uma


multidão; sensação de não poder respirar);
 desconforto com certos tecidos (lã, por exemplo);
 cansaço (quanto maior o cansaço, mais problemas com o sistema sensorial);
 medo de não conseguir realizar tarefas.

Muitas vezes as falhas são temporárias; além disso, os problemas sensoriais dependem
da situação, portanto, podem não ser sempre os mesmos.
A PERCEPÇÃO AUTISTA

Se quisermos trabalhar com pessoas autistas, precisamos começar a pensar, perceber o


mundo, sentir, provar, cheirar, ouvir como pessoas com autismo, porque a percepção delas é
diferente da nossa. E essa diferença se deve à disfunção neurológica.

Uma pessoa com autismo não processa e interpreta os estímulos, os objetos e os fatos
de uma maneira considerada normal; por isso ela pode perceber o mundo como confuso,
caótico, inseguro. Isso tem influências negativas sobre a aprendizagem, porque para aprender é
preciso se sentir bem, se sentir seguro e ter concentração. Assim também podem surgir
comportamentos inadequados, medos, choros, birras, porque a pessoa com autismo não
entende o que o mundo está comunicando.

Como a percepção dessas pessoas é diferente, o significado atribuído ao que sentem e


observam também é diferente; consequentemente, o conhecimento e as reações que ele gera
são diferentes.
Vídeo Can you make it to the end?
Aula 4. Sistema sensorial IV

Características da percepção autista

Percepção literal: pessoas com autismo entendem tudo de uma maneira literal. Elas não
entendem nuances de sentido nas palavras, nas informações, nos gestos. Por exemplo, se
alguém diz que está morrendo de sono, elas entendem que a pessoa está, de fato, morrendo; a
palavra “sono” perde seu significado.

Incapacidade de diferenciar entre primeiro e segundo plano: para as pessoas com autismo, tudo
é importante. Pessoas neurotípicas têm uma percepção em geral, veem as coisas como um todo
e essa maneira de pensar é o que chamamos de “coerência central”. Todas as pessoas autistas
têm problemas com a coerência central. Pessoas neurotípicas veem, por exemplo, um grupo de
pessoas, e não cada pessoa individualmente. Pessoas com autismo vão observar cada detalhe:
quantas pessoas no grupo usam óculos, quantas usam brincos, quantas têm cabelo loiro etc.
Isso pode deixá-las extremamente cansadas, pois a observação dos detalhes exige mais esforço
do que uma observação em geral.

É por causa dessa percepção em detalhes que pessoas com autismo costumam ser muito
boas em montar quebra-cabeças: elas veem os detalhes de cada peça. Elas também não
conseguem diferenciar estímulos mais importantes de estímulos menos importantes, pois todos
os estímulos chegam com a mesma intensidade. Isso também pode causar caos, confusão. Por
exemplo, elas não conseguem assistir televisão quando alguém está falando ao mesmo tempo,
pois não conseguem se concentrar. Muitas vezes essas pessoas ficam pulando de uma atividade
para outra, porque para elas tudo tem importância e elas têm medo de perder alguma coisa.

Hipersensibilidade e hipossensibilidade (essas características serão detalhadas mais adiante).

Percepção fragmentada: em alguns momentos as pessoas com autismo parecem não perceber
os estímulos à sua volta; parece que não enxergam ou não escutam. Às vezes se diz que elas têm
uma audição seletiva, por exemplo, porque em certas ocasiões elas reagem ao som, e em outras,
não.
Percepção distorcida: neste caso a pessoa com autismo não consegue concluir as coisas que faz.
Ela faz de tudo um pouco, sem entender que cada atividade tem começo, meio e fim: ela começa
alguma coisa, mas não tem capacidade de terminar. Isso acontece porque ela não consegue se
concentrar em certos estímulos.

Agnosia sensorial: é a incapacidade de reconhecer pessoas, objetos, sons ou formas. Por


exemplo, algumas crianças com autismo, quando têm que desenhar pessoas, não desenham os
rostos. Elas não conseguem desenhar os olhos, o nariz e a boca, porque não observam essas
partes do rosto humano. Às vezes elas são cegas para certas imagens ou surdas para certos sons.
Isso causa problemas graves na interpretação dos estímulos sensoriais. Algumas sofrem mais
com isso, outras menos.

Percepção lenta: as pessoas com autismo são mais lentas na reação aos estímulos. Por exemplo:
só reagem à dor quando ela já chegou a um nível extremo. Essa percepção lenta pode aparecer
em todos os sentidos.

Risco de sobrecarga sensorial: hoje em dia as crianças autistas são muito estimuladas: desde
pequenas já fazem várias terapias, a estimulação precoce se torna cada vez mais importante.
Mas uma criança estimulada também precisa de momentos para poder descarregar esses
estímulos, e crianças com autismo têm muitos problemas nesse sentido. Como consequência,
elas podem sofrer com uma sobrecarga sensorial. Sobrecarga sensorial pode causar psicose
infantil nas crianças com autismo, portanto, precisamos ficar alertas a isso.

Vamos ver mais adiante o que se pode fazer para diminuir esse tipo de problema.

Risco de baixa estimulação sensorial: a mesma situação pode ter consequências contrárias; uma
criança muito estimulada, sem ter tempo para ser criança, pode se fechar completamente para
qualquer novo estímulo, não deixando entrar mais nenhuma informação.
Aula 5. Sistema sensorial V

COMO RECONHECER FALHAS NO SISTEMA SENSORIAL DE UMA PESSOA COM AUTISMO

Falhas no sistema sensorial podem ser constatadas quando a pessoa com autismo tem
determinadas atitudes, reações ou comportamentos. Vejamos alguns exemplos.

A pessoa não suporta andar descalça ou não suporta usar calçados: há crianças que podem
passar todo seu tempo descalças, inclusive na escola. Algumas, literalmente, não aguentam a
pressão dos sapatos. Elas ficam felizes quando permitimos que tirem os sapatos. Porém,
precisamos ficar atentos à função e utilidade de certos objetos; não podemos tolerar que a
criança passe todo o tempo descalça. Quando a criança vai de um espaço para outro, ou quando
vai para casa, por exemplo, é importante que ela vista o calçado para que entenda a função
desse objeto. E isso é importante para que ela possa se tornar um adulto independente.

A pessoa resiste a fazer as atividades de higiene pessoal: há crianças que sentem dor quando o
jato do chuveiro toca sua pele, como se cada gota fosse uma agulha. Outras sentem dor quando
outra pessoa coloca a mão na cabeça delas para lavar o cabelo, quando escovam os dentes,
quando limpam o ouvido etc. Essas situações corriqueiras podem ser muito sofridas para a
criança com autismo. Porém, não devemos desistir porque, com o tempo, a criança pode
aprender a lidar com elas, e é fundamental que aprenda a superá-las para alcançar a
independência na vida adulta.

A pessoa não consegue caminhar sem tropeçar nos próprios pés: este é um problema de
coordenação motora; é como se os pés fossem maiores que o corpo. A combinação de
problemas na coordenação motora e problemas com a noção de espaço faz com que a pessoa
não se mova de forma natural.

A pessoa tem medo de certos movimentos porque acha que algo de errado pode acontecer: ela
tem medo de subir escadas ou atravessar pontes, por exemplo, pois pode tropeçar ou cair.

A pessoa fica imobilizada pelo medo de se movimentar: ela pode até mesmo ficar por horas a
fio sem sair do lugar. Esse medo pode se combinar aos outros medos e causar bloqueios.
A pessoa não consegue regular a própria força: ao cumprimentar alguém, ou toca a mão da
outra pessoa sem nenhuma força (parece que a mão é uma “meleca”), ou aperta com força
demasiada (parece que ela vai quebrar a mão da outra pessoa).

A pessoa se entedia rapidamente do que está fazendo: ela não tem persistência para continuar
suas atividades (às vezes, chamamos essas pessoas de “borboletas”); ela pula de uma atividade
para outra e não consegue terminar nenhuma.

A pessoa tem movimentos estereotipados: algumas crianças ficam andando ou correndo de um


lado para o outro sem rumo definido, por exemplo; outras não param de pular.

A pessoa tem sensibilidade a ruídos: não suporta o ruído do aspirador de pó, da máquina de
lavar roupa, da batedeira, por exemplo.

A pessoa tem aversão a ser tocada: não suporta que outra pessoa a abrace.

A pessoa tem problemas alimentares: algumas crianças têm muitas restrições alimentares, não
por causa de alergias, mas por questões de sensibilidade tátil (só comem alimentos crocantes
ou pastosos, por exemplo) ou visual (só comem alimentos amarelos, brancos etc).

A pessoa tem problemas de sono: não dorme bem, acorda muito cedo ou nem dorme. Uma dica:
não terminar atividades com base no horário; por exemplo, dizer para a criança: "São dez horas.
Hora de dormir!"; e apagar a luz esperando que ela durma. Para essas crianças, esse não é um
sinal válido para o cérebro, para dormir. Por isso é importante implantar uma rotina do sono.

A pessoa é indiferente à dor, ao barulho, ao toque: em todos esses casos, temos extremos: as
crianças que não toleram esses estímulos e aquelas que não sentem nada de errado com eles.
A pessoa apresenta problemas somáticos: não significa que a criança percebe esses problemas,
mas o cérebro manda sinais. Por exemplo, antes de uma viagem ou de uma prova, a criança tem
ânsia de vômito ou febre. De repente a criança está com quarenta graus de febre, não porque
está doente, mas porque alguma coisa importante vai acontecer, que causa medo ou
insegurança.

A pessoa tem uma marcha ou fala robótica: a criança caminha como um robô ou fala usando
uma voz de computador ou imitando a voz de um personagem de filme ou desenho.

A pessoa tem medo de novidades ou mudanças: o problema aqui, entre outros, é que a
aprendizagem somente acontece a partir de mudanças. Se continuarmos a repetir aquilo que a
criança já sabe, o perigo é que ela se torne ainda mais sistemática, ainda mais metódica. As
novidades são importantes, porém, temos que tentar introduzi-las de maneira previsível, o que
pode ser feito através de rotinas.

A pessoa usa repetições verbais que não têm nenhuma relação com o contexto: essa
característica muitas vezes acompanha a ecolalia.

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