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RELATÓRIO DE FUNDAÇÃO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA CINZA – CUT 1
REVISÕES
THEMAG: INTERTECHNE:
Elaborador FAK Ulisses Pollastrini Vargas Jussara Garrelhas
Gerente de Projeto Gerente de Projeto
CO
Verificador Dieter Herweg Lourenço J. N. Babá
Responsável Técnico Responsável Técnico
CREA 0600593800 CREA RJ 36084/D
JAMP
Supervisor Ulisses Pollastrini Vargas 16/12/13
Gerente de Projeto Data
RELATÓRIO DE FUNDAÇÃO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA CINZA – CUT 1
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................................... 3
3. GEOLOGIA LOCAL ............................................................................................................................. 3
4. MEMÓRIA DE CÁLCULO ................................................................................................................... 4
5. COMENTÁRIOS FINAIS ..................................................................................................................... 6
6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................... 6
ANEXOS
1. Cargas fornecidas pelas estruturas
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 2/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
RELATÓRIO DE FUNDAÇÃO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA CINZA – CUT 1
1. INTRODUÇÃO
Este documento tem como objetivo apresentar o relatório de fundação para a área da Estação
de Tratamento de Água Cinza da Central de Utilidades CUT 1, a partir de cargas fornecidas
pela Engenharia de Estruturas, para o novo Terminal de Passageiros do Aeroporto de
Viracopos – Campinas/SP.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. GEOLOGIA LOCAL
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 3/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
4. MEMÓRIA DE CÁLCULO
Para cálculo dos comprimentos das estacas foi empregado o método de Décourt e Quaresma
(1996).
A capacidade de carga ou carga de ruptura da estaca (Pr) é dada por:
Pr Pp Pl
onde:
Pp é a parcela da carga de ruptura da ponta da estaca;
Pl é a parcela da carga de ruptura lateral, no fuste da estaca.
O método de Décourt-Quaresma fornece as seguintes expressões para as duas parcelas da
carga de ruptura, em função do índice de resistência à penetração do ensaio SPT:
Pp K Ap N p
N
Pl l 1 p L
3
onde:
Ap: área transversal da ponta da estaca.
p: perímetro da estaca.
L: comprimento da estaca.
Np: média dos índices N do ensaio SPT na ponta da estaca, um metro abaixo e um metro
acima da ponta.
Nl: média dos índices N do ensaio SPT ao longo do fuste da estaca, desprezando-se os índices
considerados na média do Np.
: coeficiente que depende do tipo de estaca e do tipo de solo, ajustados conforme resultados
de provas de carga.
K: coeficiente que depende do tipo de solo na ponta da estaca.
: coeficiente que depende do tipo de estaca e do tipo de solo, ajustados conforme resultados
de provas de carga realizadas na área de expansão do aeroporto.
Os valores de , e K estão mostrados na Tabela 3.1.
ESTACAS HÉLICE
K Ponta Lateral
SOLO
(tf/m2) α β
ARGILAS 12 0,2 1,0
SILTES ARG. 20 0,2 1,0
SILTES AREN. 25 0,2 1,0
AREIAS 40 0,2 1,0
Nos cálculos foram consideradas as resistências nos trechos a serem aterrados. Segundo as
recomendações de Décourt (1982), os índices SPT superiores a 50 serão considerados iguais
a 50 e os índices SPT menores que 3 serão considerados iguais a 3.
A carga admissível da estaca (Pad) é dada pelo menor dos dois valores:
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 4/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
Pp Pl
2 (NBR-6122/2010)
RL ≥ 80%Padm
Pad
Pp Pl
(Décourt, 1982)
4 1,3
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 5/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
5. COMENTÁRIOS FINAIS
Da posse das provas de carga estáticas nas estacas hélice foram ajustados os coeficientes e
nas planilhas de comprimentos pelo método Decourt/Quaresma.
O dimensionamento das estacas hélices resultou em comprimento mínimo de 8m a partir da
cota de arrasamento, considerando-se a resistência lateral no trecho do aterro.
Para execução das obras em questão, devem ser observadas as normas NBR 6122 (Projeto e
execução de fundações) e NBR-6118 (Projeto de estruturas de concreto).
As tolerâncias deverão estar de acordo com a NBR 6122, cabendo destacar que poderão ser
aceitas estacas com excentricidade, em relação ao projeto de até 10% do diâmetro. Quanto ao
desaprumo, poderão ser aceitas com até 1% de inclinação do comprimento total, valores
superiores a estes deverão ser informados à projetista, para verificação das novas condições e
adoção de reforço estrutural.
As demais instruções estão contidas na especificação técnica para a execução das estacas
hélice.
6. BIBLIOGRAFIA
Alonso, U.R. (1989/2003) – “Dimensionamento de Fundações Profundas” – Editora
Edgard Blucher.
Poulos, H. G.; Davis, E. H. – “Pile Foundation Analysis and Design” – John Wiley and
Sons, 1980.
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 6/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
ANEXO 1
Cargas por pilar
Avaliação das cargas máximas por estaca e dimensionamento dos blocos
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 7/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 8/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
VIRACOPOS
ESTUDOS INICIAIS
Local: Estação de Tratamento de Água Cinza
Proj.: FAK Verif.: Data: 13/12/13
1) CARGAS
Pilar : Bloco c/ 2 estacas - Pilar D-06
Dados fornecidos pela Estruturas em 13/12/13
N= 19,37 (tf)
Hx = 3,06 (tf)
Hy = 0,57 (tf)
MOMENTOS (M):
Mx = 1,27 (tf)
My = 9,23 (tf)
b=0,80
Medidas em metro.
Espaçamento entre centros de estacas:
s= 1,20 (m)
a= 2,00 m
b= 0,80 m
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 9/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
P1máx = 12,23 tf
P1min = 9,54 tf
Diâmetro do fuste d:
σc = 97,35 (tf/m2)
= 1,56 tf/estaca
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 10/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
= 0,0024 m = 0,24 cm
Profundidade (m)
0,8 0,65 1,01 17,79
0,9 0,69 1,13 19,00
1 0,73 1,26 19,93 3,00
1,2 0,77 1,51 21,03
1,4 0,77 1,76 21,17
4,00
1,6 0,75 2,01 20,45
1,8 0,70 2,26 19,08
2 0,63 2,51 17,22 5,00
2,5 0,23 3,14 6,17
3 - 3,77 -
4 - 0,03 5,03 - 0,90 6,00
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 11/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
VIRACOPOS
ESTUDOS INICIAIS
Local: Estação de Tratamento de Água Cinza
Proj.: FAK Verif.: Data: 13/12/13
1) CARGAS
Pilar : Bloco c/ 2 estacas - Pilar A-04
Dados fornecidos pela Estruturas em 13/12/13
N= 6,89 (tf)
Hx = 0,79 (tf)
Hy = 1,90 (tf)
MOMENTOS (M):
Mx = 5,85 (tf)
My = 0,59 (tf)
b=0,80
Medidas em metro.
Espaçamento entre centros de estacas:
s= 1,20 (m)
a= 2,00 m
b= 0,80 m
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 12/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
P1máx = 10,47 tf
P1min = - 1,17 tf
Diâmetro do fuste d:
σc = 83,31 (tf/m2)
= 1,03 tf/estaca
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 13/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
= 0,0016 m = 0,16 cm
Profundidade (m)
0,8 0,65 1,01 11,73
0,9 0,69 1,13 12,52
1 0,73 1,26 13,14 3,00
1,2 0,77 1,51 13,86
1,4 0,77 1,76 13,95
4,00
1,6 0,75 2,01 13,48
1,8 0,70 2,26 12,58
2 0,63 2,51 11,35 5,00
2,5 0,23 3,14 4,07
3 - 3,77 -
4 - 0,03 5,03 - 0,60 6,00
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 14/15
AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
ANEXO 1 – Avaliação das cargas máximas por estaca e dimensionamento dos blocos
CCV-RT2-CIV-CUT1-004 15/15