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impermeabilidade, capacidade de deformação e propriedades mecânicas
específicas. Esses fatores, quando aplicados corretamente, potencializam a
durabilidade da sua argamassa, e, consequentemente, o seu desempenho.
Os valores desejados são determinados segundo as Normas Brasileiras e
variam de acordo com a situação a qual a argamassa está submetida.
1. Objetivo
Este relatório tem por objetivo avaliar o efeito da areia reciclada na
argamassa de revestimento no estado fresco.
2. Metodologia
Para a elaboração deste relatório foram realizados dois ensaios:
determinação do índice de consistência e densidade aparente no estado
fresco, todos pautados pela norma. A argamassa analisada é composta por
cimento CP II-E-32, agregado miúdo natural, agregado miúdo reciclado,
aditivo plastificante e água, com o traço 1:5,38:0,56:1,14. Após a mistura
dos materiais, foram realizados os ensaios e, em seguida, moldados quatro
corpos-de-prova, sendo dois prismáticos e dois cilíndricos, para serem
analisados posteriormente em seu estado endurecido. Os resultados obtidos
a partir dos ensaios no estado fresco serão comparados com a norma e
classificados, assim, poderá ser analisada a influência da areia reciclada na
argamassa.
3. Desenvolvimento
3.1. Preparo da amostra
Primeiramente, foi separado 160g de areia reciclada e a mesma
molhada com 6ml de água, em seguida, essa areia umedecida foi reservada
por no mínimo 10 minutos. Após esse processo, iniciou-se a mistura dos
materiais finos, sendo 284g de cimento e 1530g de areia natural. Após a
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mistura dos finos estar bastante homogênea, a água foi adicionada aos
poucos, à medida que a mistura ganhava plasticidade. Com 10:45min de
mistura, foi adicionado 1,15ml de aditivo plastificante e após mais alguns
minutos a areia reciclada umedecida foi incluída e misturada ao restante
dos materiais por mais 3 minutos. Ao todo, a amostra teve um tempo de
mistura de 20:09min e utilizou-se 326ml de água, sendo 6ml utilizado no
umedecimento da areia reciclada. A adesão inicial da argamassa foi
analisada através do teste da colher de pedreiro, e confirmada uma boa
adesão e boa plasticidade, iniciou-se os ensaios.
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Figura 3 – Argamassa após a mistura.
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Figura 7 – Retirada das medidas do diâmetro que a argamassa obteve.
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3.3. Prática 2 - Determinação da Densidade no Estado Fresco
3.3.1. Aparelhagem e instrumentação
Para a realização deste ensaio, foi utilizado uma balança com
resolução de 0,1g, corpos-de-prova cilíndricos de dimensões 5x10cm, uma
colher de pedreiro, uma régua e um soquete de metal.
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Figura 8 – Pesagem do CP 01 vazio.
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3.3.3. Apresentação e análise dos resultados
Após concluída a pesagem de todos os CP’s, os valores obtidos são
lançados na equação acima e, assim, obtêm-se os valores das densidades
da argamassa. Essas densidades estão presentes na tabela abaixo:
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4. Conclusões e Recomendações
Na primeira parte do ensaio, calculamos o índice de consistência da
argamassa, misturada em laboratório. Como pode ser observado na tabela 1 e
tabela 2, o índice encontrado foi de 293mm, a norma estabelece que esse valor
deve estar entre 240mm e 300mm, o que indica que o valor está no limiar do
aceitável. No entanto, esta argamassa, por apresentar um índice elevado, o que
resulta em uma argamassa bastante fluida, está próxima de ultrapassar o limite
máximo normativo, o que sugere que a areia reciclada pode comprometer
negativamente os resultados, mediante disso, deve-se dosar o traço desta
argamassa com bastante cautela.
Na segunda parte deste ensaio, foram medidos os valores de densidade
no estado fresco da argamassa. A argamassa atingiu a média de 2,006 g/cm 3, e
se enquadra na Classe D5 da tabela 5 da norma, ou seja, possui valor
aceitável.
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Referências
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