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CDU: 666.943:662.613.1:543 ABR./1992 NBR 5754


Cimento Portland - Determinação do
teor de escória granulada de alto-forno
ABNT-Associação
Brasileira de
por microscopia
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro - RJ
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EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Método de ensaio

Origem: Projeto MB-858/91


CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concretos e Agregados
CE-18:103.03 - C o m issã o d e E stu d o d e D e te rm in a çã o d o T e o r d e E scó ria
G ra n u la d a e m C im e n to P o rtla n d d e A lto -F o rn o
NBR 5754 - Portland cement - Determination of granulated slag content of blast
furnace by microscopy - Method of test
Copyright © 1990, Descriptors: Portland cement. Cement. Granulated slag. Blast furnace
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma substitui a NBR 5754/77
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cimento Portland. Teor de escória 6 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 5734 - Peneiras para ensaio com telas de tecido


1 Objetivo metálico - Especificação
2 Documento complementar
3 Aparelhagem 3 Aparelhagem
4 Execução do ensaio
5 Resultados Os principais equipamentos e acessórios utilizados na de-
ANEXO A - Fluxograma do ensaio de determinação do teor terminação do teor de escória no cimento, pelo método
de escória em cimento Portland microscópico, são apresentados na Tabela 1.
ANEXO B - Formulário para determinação do teor de es-
cória em cimento Portland por microscopia
4 Execução do ensaio
1 Objetivo 4.1 Princípio do método

1.1 Esta Norma prescreve o método de determinação do 4.1.1 Os diferentes aspectos assumidos pelos grãos de
teor de escória granulada em cimento Portland por mi- escória, clínquer, calcário e gesso, quando observados ao
croscopia de luz transmitida, em termos de porcentagem microscópio, sob luz transmitida polarizada, possibilitam,
relativa ao cimento.
por contagem de grãos, a determinação da porcentagem
em volume destes elementos. As diferentes características
1.2 Esta Norma não se aplica aos seguintes casos: dos componentes no cimento são apresentadas sucin-
tamente na Tabela 2.
a) cimentos obtidos por moagem separada clín-
quer/escória; 4.2 Procedimento

b) quando as moabilidades da escória e do clínquer 4.2.1 Preparação da amostra


forem muito diferentes; e
4.2.1.1 Homogeneizar e quartear o cimento a ser analisado,
c) quando o resíduo na peneira 45 µm (nº 325) (ver para obtenção de uma amostra representativa de 20 g.
NBR 5734 for igual ou inferior a 3%.
4.2.1.2 Peneirar a amostra representativa do cimento por
2 Documento complementar via úmida ou seca, entre as malhas de abertura 45 µm e
38 µm, de maneira similar aos procedimentos normativos
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: de peneiramento.
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Tabela 1 - Equipamentos e acessórios

Equipamento Finalidade

Microscópio polarizador de luz Observação dos componentes do cimento,


transmitida sob luz polarizada

Registrador de contagem de Registro acumulativo e separado de cada


pontos (contador de pontos) fase especificada

“Charriot” Acessório do microscópio que serve para


fixar e movimentar ortogonalmente a lâmina,
em passos predeterminados

Lâmina e lamínula de vidro Suporte da amostra a ser observada ao


microscópio

Álcool benzílico (n = 1,54) Líquido dispersante de amostra, recomendado


na montagem da lâmina de estudo

Peneiras 45 µm (nº 325) e Fracionamento granulométrico da amostra


38 µm (nº 400) no intervalo de 38 µm-45µm

Balança com resolução de 0,001 g Pesagem da amostra

Tabela 2 - Identificação dos principais componentes do cimento Portland

Gesso
Características Clínquer Escória Calcário
Gipsita Bassanita Anidrita

Morfologia Agregados Grãos angulosos, Placóide, Compacto, Compacto, Agregados


eqüidimensionais, maciços, raramente prismático, fibroso fibroso rom boédricos; às
pluriminerálicos, alongados fibroso com pacto vezes,
raramente (bastonetes), com monocristalinos
monominerálicos eventuais inclusões
gasosas e sólidas

Cor Cinza-acastanhado Incolor Branca a incolor Branca a incolor Branca a incolor Branca a incolor

Transparência Translúcido Transparente Transparente a Transparente a Transparente a Transparente


translúcido translúcido translúcido

Grau de Cristalizado Vítreo, com Cristalizado Cristalizado Cristalizado Cristalizado


cristalização eventuais inclusões
cristalinas

Anisotropia Anisótropo Isótropo Anisótropo Anisótropo Anisótropo Anisótropo

Índice de Variado ≅ 1,65 1,52 a 1,53 1,55 a 1,59 1,56 a 1,62 1,49-1,66
refração (> 1,70) (calcita)
1,50-1,68
(dolomita)

Birrefringência - Zero 0,010 0,044 0,028 0,172 a 0,190

Clivagem Eventualmente Ausente Presente Presente Presente Presente


presente (romboédrica)

Fratura Irregular Concoidal Irregular Irregular Irregular Rara


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4.2.1.3 Acondicionar a fração 38 µm-45 µm em recipien- NC . DC


PRC = . 100
tes devidamente identificados e adequados à proteção da NCDC + NEDE
amostra às condições de pré-hidratação do cimento.
Onde:
4.2.1.4 Distribuir cerca de 2 mg de material da classe gra-
nulométrica anteriormente referida, na região central da PRE = porcentagem relativa em massa de escória
lâmina de vidro, utilizando três a cinco gotas de álcool ben-
zílico para a sua dispersão e homogeneização, e em se- PRC = porcentagem relativa em massa de clínquer
guida recobrir a amostra com lamínula de vidro.
NE = número de grãos de escória contados
4.2.2 Análise e contagem microscópica dos grãos
NC = número de grãos de clínquer contados
4.2.2.1 Fixar a lâmina no “charriot” montado sobre a platina
do microscópio e submeter o preparado à luz transmitida DE = massa específica da escória
polarizada, sob ampliação aproximada de 150 vezes.
DC = massa específica do clínquer
4.2.2.2 Efetuar as observações e contagem de aproxima-
damente 1000 grãos, ao microscópio, deslocando a lâmi- 4.3.5 As porcentagens relativas de clínquer e escória podem
na linearmente por passos, em sentido ortogonal, com ser corrigidas quando se conhecerem os teores de adição
auxílio do “charriot”, de modo a assegurar uma análise mi- de calcários e gessos, obtidos por informações junto aos
croscópica representativa da lâmina, seguida de registro fabricantes ou por outros métodos analíticos. As fórmulas
no contador de pontos. de correção utilizadas são as seguintes:
PRE . [100 - (Ca + G)]
Nota: O fluxograma do ensaio de determinação do teor de escó- TE =
ria é dado no Anexo A. 100

4.3 Cálculo e correção da contagem microscópica PRC . [100 - (Ca + G)]


TC =
100
4.3.1 No cálculo do teor de escória, utilizam-se somente os
Onde:
resultados obtidos na contagem de clínquer e escória.
TE = teor efetivo de escória em porcentagem em
Nota: O clínquer e a escória não apresentam, em geral, diferen- massa
ças significativas de moabilidade.
TC = teor efetivo de clínquer em porcentagem em
4.3.2 Não é necessário considerar os resultados do calcá- massa
rio e do gesso.
Ca = teor de calcário em cimento em porcentagem em
Nota: A diferença de moabilidade destes materiais em relação à massa
do clínquer torna pouco significativa a sua participação
nos resultados. G = teor de gesso em cimento em porcentagem em
massa
4.3.3 Os resultados de contagem do clínquer e da escória
são convertidos em proporções em volume, e, posterior- Nota: Um formulário para determinação do teor de escória é
mente, são transformados em proporções em massa, sugerido no Anexo B.
utilizando-se os valores de massas específicas respecti-
vos (clínquer: 3,2 Mg.m-3; escória: 2,9 Mg.m-3). 5 Resultados

4.3.4 Os cálculos das porcentagens relativas em massa de Os valores das porcentagens relativas de escória granulada
clínquer e escória são realizados pelas seguintes fórmu- e clínquer devem ser expressos por números inteiros,
las: referentes à média de três contagens de aproximadamente
1000 grãos cada uma. Os valores individuais não devem
NE . DE
PRE = . 100 apresentar diferenças entre si maiores que 3%, em valor
NEDE + NCDC absoluto.

/ANEXO A
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ANEXO A - Fluxograma do ensaio de determinação do teor de escória em cimento Portland

/ANEXO B
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ANEXO B - Formulário para determinação do teor de escória em cimento Portland

Amostra nº: Interessado: Operador: Data:

1ª Contagem Número de grãos (N) Massa específica (D) Produto N x D Porcentagem relativa
em massa (PR)(A)

Clínquer (C) 3,2


Escória (E 2,9)
Calcário
Gesso
Outros
Total

1ª Contagem Número de grãos (N) Massa específica (D) Produto N x D Porcentagem relativa
em massa (PR)(A)

Clínquer (C) 3,2


Escória (E) 2,9
Calcário
Gesso
Outros
Total

1ª Contagem Número de grãos (N) Massa específica (D) Produto N x D Porcentagem relativa
em massa (PR)(A)

Clínquer (C) 3,2


Escória (E) 2,9
Calcário
Gesso
Outros
Total

Média das três contagens


(% em massa)
NC . DC NE . DE
PRC = . 100 PRE = . 100 Clínquer
NC . DC + NE . DE NE . DE + NC . DC
Escória
Total 100

PRC . [ 100 - (Ca + G) ]


Teor efetivo de clínquer (TC) = %
100
PRE . [ 100 - (Ca + G) ]
Teor efetivo de escória (TE) = %
100

Teor de calcário (Ca) (A) = % de calcário adicionado

Teor de gesso (G) (A) = % de gesso adicionado


(A)
Teor obtido por outros métodos ou por informações do fabricante
Observações

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