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Vinicius Vescovi
✓ A presença de co-Fatores.
Importante: Para estudar o efeito isolado de um dos fatores acima, é
necessário que todos os outros fatores sejam mantidos fixos. 2
Introdução
FATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA Prof. Vinicius Vescovi
Fonte - https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima.
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✓ A desnaturação ocorre quando a proteína perde sua estrutura original, ou seja, o arranjo tridimensional da cadeia
polipeptídica é desestruturado, fazendo com que, quase sempre, perca sua atividade.
✓ A estrutura tridimensional das enzimas sofrerem desagregação e inativação das seguintes formas:
o Pelo aumento de temperatura (agitação das moléculas);
o Pela variação do pH – extremos de pH alteram a carga líquida da proteína, causando repulsão eletrostática e o rompimento
de algumas ligações de hidrogênio).
o Agitação vigorosa;
o Solventes orgânicos
o Outros.
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Fonte – https://www.toppr.com/content/story/amp/denaturation-of-proteins-70991/
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Fonte - https://www.philpoteducation.com/mod/book/tool/print/index.php?id=782 7
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Fonte – https://www.expii.com/t/temperature-enzyme-reaction-rates-effects-examples-10057
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Fonte – https://aminoapps.com/c/astronomo/page/blog/temperatura/ezKv_zzh3udnR2mBnr6Ywak6PDQ1MK
Fonte –
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3274618/mod_resource/conte
nt/1/Aula12BioqI_MecCatEnz_Exemplos.pdf
Fonte – https://gifsdefisica.com/2019/09/30/agitacao-molecular-calor-e-temperatura/
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Dependendo de sua origem sua temperatura ótima pode variar bastante. Por exemplo, a
maioria das enzimas humanas, têm sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de
temperatura normal do nosso corpo.
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ESCOLHA DO SUBSTRATO
✓ Escolha do Substrato:
❖ Pode-se constituir um grande problema a escolha do melhor e mais adequado substrato para o ensaio.
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Problemas Clássicos na determinação da atividade de
preparações enzimáticas
1) Pode haver enzimas inativas que aumentam o conteúdo proteico na preparação ou um extrato enzimático com
baixa pureza, ou seja, baixa quantidade de enzima ativa (enzima que irá participar efetivamente da reação).
3) A preparação enzimática pode conter enzimas proteolíticas que se encontram inativas sob as condições de
estocagem, mas são ativadas nas condições de medida da atividade.
4) A enzima pode ser instável sob as condições de análise (pH, temperatura, força iônica, etc.).
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❖ Por convenção internacional, a unidade 1,0 (U) de atividade enzimática para a maior parte das enzimas é
definida como a quantidade de enzima que leva à transformação de 1,0 µmol de substrato em
produto, por minuto.
❖ Para algumas enzimas, essa definição não é conveniente, e uma unidade pode ser definida
diferentemente.
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❖ A diferença entre esses termos pode ser ilustrada considerando dois béqueres
contendo esferas.
❖ Os béqueres contêm o mesmo número de esferas vermelhas (enzima de interesse),
mas números diferentes de esferas de outras cores.
❖ Se as esferas representam proteínas, ambos os béqueres contêm a mesma
atividade da proteína representada pelas esferas vermelhas.
❖ O segundo béquer, no entanto, apresenta a atividade específica maior porque as
esferas vermelhas representam uma fração mais alta do total.
Fonte - Adaptado de Princípios de bioquímica de Lehinger. 6°Ed. 2014.
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❖ Os ácidos graxos liberados pela hidrólise dos triglicerídeos são titulados com solução de KOH 0,025M, utilizando fenolftaleína
como indicador.
o Em que: E é a quantidade de enzima utilizada (em ml para a enzima solúvel e em mg para a enzima sólida ou imobilizada), M é a molaridade da
solução de KOH, t é o tempo de reação (minuto), VA é o volume de KOH gasto na titulação da amostra (mL) e VB é o volume do KOH gasto na
titulação do branco (mL).
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Determinação da quantidade de proteínas Prof. Vinicius Vescovi
✓ Keldhjal – Relaciona a concentração de proteína com a concentração de nitrogênio orgânico. Método preciso, no
entanto extremamente trabalhoso e demorado (horas).
✓ Lowry e Bradford – Métodos que relacionam a concentração de proteína com a quantidade de ligações peptídicas. Métodos
simples e de resposta rápida (cerca de 5 minutos).
❑ Método de Bradford é uma técnica para a determinação de proteínas totais que utiliza o corante de “Coomassie brilliant blue” BG-
250.
❑ No pH de reação, a interação entre a proteína e o corante BG-250 provoca o deslocamento do equilíbrio do corante para a forma
aniônica, que absorve fortemente em 595 nm.
Fonte – https://biologiavegetal.com/aula-44-dosagem-de-proteinas-pelo-metodo-de-bradford/ 21
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✓ Método de Bradford (passo a passo)
1. Fazer a curva de calibração usando uma fonte conhecida de proteína (Albumina bovina -
BSA);
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✓ Exercício 1: A partir dos dados apresentados a seguir determine para cada amostra da enzima lipase
(Método no Slide 22):
a) Atividade enzimática (U/ml); 𝝁𝒎𝒐𝒍 𝑽𝑨𝒎𝒐𝒔𝒕𝒓𝒂 − 𝑽𝑩𝒓𝒂𝒏𝒄𝒐 . 𝑴. 𝟏𝟎𝟎𝟎
𝑨𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 =
𝐦𝐢𝐧 𝒙 (𝒎𝒈 𝒐𝒖 𝒎𝒍) 𝒕. 𝑬
b) Teor de proteína de cada amostra;
c) Atividade específica (U/kg de proteína);
Resposta da letra A. 25
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✓ Exercício 1: A partir dos dados apresentados a seguir determine para cada amostra:
a) Atividade enzimática (U/ml);
b) Teor de proteína de cada amostra (método de Bradford);
c) Atividade específica (U/kg de proteína);
Absorbância
Absorbância Diluição da Amostra Proteína Total (kg/ml)
Final
Amostra 1 0,15 5 0,75
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✓ Observação: Para o cálculo do teor de proteína utilize a curva de calibração da solução de Bradford
apresentada abaixo.
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✓ Exercício 1: A partir dos dados apresentados a seguir determine para cada amostra:
a) Atividade enzimática (U/ml);
b) Teor de proteína de cada amostra (método de Bradford);
c) Atividade específica (U/kg de proteína);
Absorbância
Absorbância Diluição da Amostra Proteína Total (µg/ml)
Final
Amostra 1 0,15 5 0,75 6,94
Resposta da letra B. 28
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✓ Exercício 1: A partir dos dados apresentados a seguir determine para cada amostra:
a) Atividade enzimática (U/ml);
b) Teor de proteína de cada amostra;
c) Atividade específica (U/kg de proteína);
Resposta da letra C. 29
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Exercício 2: A substância P é o produto de uma reação enzímica catalisada pela enzima E presente no fígado do
porco (S→P). A substância P absorve luz do comprimento de onda que foi usado para fazer a curva de calibração que
representada no gráfico apresentado a seguir.
0,9
0,8
0,7
0,6
Absorbância
0,5
0,1
enzimáticos.
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
[P] (mM)
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No estudo, a cubeta A foi adicionada a mistura reativa contendo substrato, tampão (pergunta, qual a função do
tampão?) e extrato bruto homogeneizado hepático, correspondente a 2,5 mg de fígado. Na cubeta B o ensaio
decorreu na ausência de homogeneizado hepático e, no minuto 8, adicionou-se o extrato hepático correspondente a
2,5 mg de fígado fazendo logo de seguida a leitura correspondente. A tabela abaixo apresenta as leituras de
absorbância nos ensaio das cubetas A e B. Sabendo que o volume das cubetas era de 1 ml, determine:
Tempo Absorbância Absorbância
a) Qual a velocidade da reação na ausência de homogeneizado hepático? Justifique. (min) (A) (B)
0 0,1 0,05
b) Calcule a atividade da enzima expressando o resultado na base massa de fígado
2 0,2 0,05
para os seguintes intervalos:
4 0,3 0,05
i. Entre 0 e 4 minutos
6 0,38 0,05
ii. Entre 0 e 14 minutos
8 0,45 0,05
iii. Qual dos valores represente a atividade enzimática dessa enzima, justifique
10 0,52 0,15
sua resposta.
12 0,58 0,25
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14 0,64 0,35
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Exercício 3: A enzima E está presente no soro sanguíneo e catalisa a reação X→Y. Um tubo de ensaio A continha 2,8
ml de solução, contendo substrato, tampão a pH adequado e co-factores essenciais para a atividade da enzima E. No
tempo zero adicionou-se 20 μl de soro sanguíneo. Ao longo do tempo de ensaio foi medida a concentração de X no
meio de ensaio, Figura 2. No caso do ensaio B, exceto no que se refere ao volume de soro sanguíneo adicionado, as
condições foram as mesmas.
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