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ENZIMAS

ENZIMA
do Lat.en, dentro + zyme, fermento

s. f., Bioquímica

Molécula de origem biológica, produzida por células vivas, que


aumenta a velocidade de uma reação bioquímica específica,
atuando como catalisador orgânico.

Catalisadores das reações dos sistemas biológicas


ENZIMA
do Lat.en, dentro + zyme, fermento

s. f., Bioquímica

Molécula de origem biológica, produzida por células vivas, que


aumenta a velocidade de uma reação bioquímica específica,
atuando como catalisador orgânico.

CATALISADOR
adj. e s. m., Quím.,

substância que tem a propriedade de acelerar a velocidade de


uma reação química sem se alterar no decorrer deste
processo; o que provoca a catálise.
CONFORMAÇÃO ENZIMÁTICA

A atividade catalítica depende da


integridade das suas conformações
nativas

As estruturas proteicas primárias,


secundárias, terciárias e quaternárias
das enzimas são essenciais para a
atividade catalítica
CONCEITOS GERAIS E FUNÇÕES

As enzimas são proteínas especializadas na catálise de


reações biológicas.
Enzima
Enzima
Substrato:
Molécula(s) que
Enzima
vai(ão) sofrer a ação
de uma enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enz
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Enzima

En
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Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima
Enzima Enzima

Enzima
Enzima
Enzima

Enzima
Enzima

Enzima

Enzima
Enzima

Enzima

Enzima
Enzima

Enzima

Enzima
Enzima

Enzima

Enzima
Enzima

Enzim
a

Enzima
Enzima

Enzima

Enzima
Enzima

Enzima

Enzima
Enzima

Enzima

Enzima
Enzima
Enzima

Enzima
CONCEITOS GERAIS E FUNÇÕES

As enzimas são proteínas especializadas na catálise de


reações biológicas.
CONCEITOS GERAIS E FUNÇÕES

As enzimas são proteínas especializadas na catálise de


reações biológicas.

Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua


extraordinária especificidade e poder catalítico, que são
muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo
homem.
CONCEITOS GERAIS E FUNÇÕES

As enzimas são proteínas especializadas na catálise de


reações biológicas.

Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua


extraordinária especificidade e poder catalítico, que são
muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo
homem.

Praticamente todas as reações que caracterizam o


metabolismo celular são catalisadas por enzimas.
CONCEITOS GERAIS E FUNÇÕES

Como catalisadores celulares extremamente poderosos, as


enzimas aceleram a velocidade de uma reação, sem no
entanto participar dela como substrato ou produto.
Substrato + Enzima
Substrato + Enzima
Substrato
Substrato + Enzima Enzima
Substrato
Substrato + Enzima Enzima
Produto + Enzima
Substrato
Substrato + Enzima Enzima
Produto + Enzima

S+E ES EP P+E

S, E e P: substrato, enzima e produto


ES e EP: complexos transitórios da enzima com substrato e produto
CONCEITOS GERAIS E FUNÇÕES

Como catalisadores celulares extremamente poderosos, as


enzimas aceleram a velocidade de uma reação, sem no
entanto participar dela como substrato ou produto.

As enzimas atuam ainda como reguladoras deste conjunto


complexo de reações.
CONCEITOS GERAIS E FUNÇÕES

Como catalisadores celulares extremamente poderosos, as


enzimas aceleram a velocidade de uma reação, sem no
entanto participar dela como substrato ou produto.

As enzimas atuam ainda como reguladoras deste conjunto


complexo de reações.

As enzimas são, portanto, consideradas as unidades


funcionais do metabolismo celular.
NOMENCLATURA DAS ENZIMAS

Existem 3 métodos para nomenclatura enzimática:

Nome Recomendado: Mais curto e utilizado no dia a dia de quem


trabalha com enzimas; Utiliza o sufixo "ase" para caracterizar a
enzima.
Ex: Urease, Hexoquinase, Peptidase, etc.

Nome Sistemático: Mais complexo, nos dá informações precisas


sobre a função metabólica da enzima.
Ex: ATP-6-hexose-Fosfo-Transferase

Nome Usual : Consagrados pelo uso


Ex: Tripsina, Pepsina, Ptialina.
NÚMERO EC
“ENZYME COMMISSION”
NÚMERO EC
“ENZYME COMMISSION”
CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
As enzimas podem ser classificadas de acordo com vários
critérios. O mais importante foi estabelecido pela União
Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes:

Oxidorredutases: São enzimas que catalisam reações de


1 transferência de elétrons, ou seja: reações de oxi-
redução. São as Desidrogenases e as Oxidases.

Se uma molécula se reduz, tem que haver outra que se oxide.


CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
As enzimas podem ser classificadas de acordo com vários
critérios. O mais importante foi estabelecido pela União
Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes:

Transferases : Enzimas que catalisam reações de

2 transferência de grupamentos funcionais como grupos


amina, fosfato, acil, carboxil, etc. Como exemplo temos
as Quinases e as Transaminases.

P
P
CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
As enzimas podem ser classificadas de acordo com vários
critérios. O mais importante foi estabelecido pela União
Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes:

3 Hidrolases : Catalisam reações de hidrólise de ligação


covalente. Ex: As peptidades.
CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
As enzimas podem ser classificadas de acordo com vários
critérios. O mais importante foi estabelecido pela União
Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes:

Liases: Catalisam a quebra de ligações covalentes e a


4 remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico. As
Dehidratases e as Descarboxilases são bons exemplos.
CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
As enzimas podem ser classificadas de acordo com vários
critérios. O mais importante foi estabelecido pela União
Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes:

Isomerases: Catalisam reações de interconversão entre


5 isômeros ópticos ou geométricos. As epimerases são
exemplos.

P P

Glicose 6P Frutose 6P
CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS
As enzimas podem ser classificadas de acordo com vários
critérios. O mais importante foi estabelecido pela União
Internacional de Bioquímica (IUB), e estabelece 6 classes:

Ligases: Catalisam reações de formação e novas


6 moléculas a partir da ligação entre duas já existentes,
sempre às custas de energia (ATP). São as Sintetases.
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS
São catalisadores biológicos extremamente eficientes e
aceleram em média 109 a 1012 vezes a velocidade da reação,
transformando de 100 a 1000 moléculas de substrato em
produto por segundo de reação.
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS

São catalisadores biológicos extremamente eficientes e


aceleram em média 109 a 1012 vezes a velocidade da reação,
transformando de 100 a 1000 moléculas de substrato em
produto por segundo de reação.

Atuam em concentrações muito baixas e em condições suaves


de temperatura e pH.
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS
São catalisadores biológicos extremamente eficientes e
aceleram em média 109 a 1012 vezes a velocidade da reação,
transformando de 100 a 1000 moléculas de substrato em
produto por segundo de reação.

Atuam em concentrações muito baixas e em condições suaves


de temperatura e pH.

Possuem todas as características das proteínas. Podem ter sua


atividade regulada (ligadas ou desligadas). Estão quase sempre
dentro da célula, e compartimentalizadas.
ESPECIFICIDADE SUBSTRATO \ ENZIMA: O SÍTIO ATIVO
As enzimas são muito específicas para os seus substratos.

Na enzima existe o chamado sítio catalítico ou sítio ativo.

É neste sítio ativo que ocorre a reação enzimática.

Centro ativo
ESPECIFICIDADE SUBSTRATO \ ENZIMA: O SÍTIO ATIVO
As enzimas são muito específicas para os seus substratos.

Na enzima existe o chamado sítio catalítico ou sítio ativo.

É neste sítio ativo que ocorre a reação enzimática.


ESPECIFICIDADE SUBSTRATO \ ENZIMA: O SÍTIO ATIVO
QUIMIOTRIPSINA

Lehninger Principles of Biochemistry, Third Edition


ESPECIFICIDADE SUBSTRATO \ ENZIMA: O SÍTIO ATIVO
As enzimas são muito específicas para os seus substratos.

Na enzima existe o chamado sítio catalítico ou sítio ativo.

É neste sítio ativo que ocorre a reação enzimática.


Especificidade

As enzimas são específicas. Isso significa que cada enzima


só pode ser utilizada para uma determinada reação.
Especificidade Substratos
Substratos da enzima B
da enzima A

Gl
ic os
e
En
z im B
aA a
zim
En
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
Para proporcionar uma correta orientação da(s) molécula(s) a
enzima sofre uma modificação conformacional chamada
AJUSTE INDUZIDO. Cria assim um ambiente perfeito (pH,
temperatura, salinidade, etc...) para que a reação ocorra.
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Cofator

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2
Enzima + Cofator,
chamamos de
HOLOENZIMA

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2
Substrato

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.

Co+2

Enzima
COFATORES ENZIMÁTICOS E COENZIMAS
Cofatores são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que
podem ser necessárias para a função de uma enzima. Estes
cofatores não estão ligados permanentemente à molécula da
enzima mas, na ausência deles, a enzima é inativa.
Enzima + Cofator, chamamos de HOLOENZIMA.
A fração protéica de uma enzima, na ausência do seu cofator, é chamada
de APOENZIMA.

Co+2

APOENZIMA HOLOENZIMA
COENZIMAS ENZIMÁTICAS
Coenzimas são compostos orgânicos, quase sempre derivados
de vitaminas, que atuam em conjunto com as enzimas.
COENZIMAS ENZIMÁTICAS
Coenzimas são compostos orgânicos, quase sempre derivados
de vitaminas, que atuam em conjunto com as enzimas.

NAD+

Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo


COENZIMAS ENZIMÁTICAS
Coenzimas são compostos orgânicos, quase sempre derivados
de vitaminas, que atuam em conjunto com as enzimas.

Vitamina B3
Nicotinamida

NAD+

Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo


COENZIMAS ENZIMÁTICAS
Coenzimas são compostos orgânicos, quase sempre derivados
de vitaminas, que atuam em conjunto com as enzimas.

FAD
Flavina Adenina Dinucleotídeo
COENZIMAS ENZIMÁTICAS
Coenzimas são compostos orgânicos, quase sempre derivados
de vitaminas, que atuam em conjunto com as enzimas.

Vitamina B2
Riboflavina

FAD
Flavina Adenina Dinucleotídeo
COENZIMAS ENZIMÁTICAS
Coenzimas são compostos orgânicos, quase sempre derivados
de vitaminas, que atuam em conjunto com as enzimas.

NAD+ FAD
Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo Flavina Adenina Dinucleotídeo
CINÉTICA ENZIMÁTICA

Estudo das velocidades das reações catalisadas por enzimas

Sem enzima

Energia livre, G
Substrato Estado de transição Produto
Esticado Dobrado Quebrado
Coordenada da
reação
CINÉTICA ENZIMÁTICA

Com enzima

Energia livre, G
Coordenada da
Substrato Estado de transição
reação
Esticado Dobrado

Produto
Quebrado

“Representa a medida quantitativa da velocidade das reações


catalisadas por enzimas”
CINÉTICA ENZIMÁTICA
Reação catalítica, mostrando o nível de
energia em cada etapa da reação.
Normalmente, o substrato necessita de
uma quantidade elevada de energia para
conseguir chegar ao estado de transição,
decaindo depois até a um produto final.
A enzima estabiliza o estado de
transição, reduzindo o valor de energia
necessário para que se formem os
produtos.

A linha vermelha (cheio) representa a reação na ausência de catalisador; a azul (tracejado), na


presença de enzima.
S: nível de energia do(s) substrato(s)
P: nível de energia do(s) produto(s)
G: energia de Gibbs
R: coordenada de reação (sentidos de progressão de reação); ΔG'º: energia livre padrão bioquímica;
Δ G‡: energia de ativação (S-P: do(s) substrato(s); P-S: do(s) produto(s)).
CINÉTICA ENZIMÁTICA- Equação Michaelis-Menten
A velocidade de uma reação enzimática depende das concentrações de
enzima e de substrato
CINÉTICA ENZIMÁTICA

Quantidade do produto formado ou a


quantidade de substrato consumido
por unidade de tempo

Leonor Maud
Michaelis Menten

Representaram uma reação enzimática em 2 etapas

constantes
k1 k2 de velocidade
E + S ES P
k-1

Após curto tempo - estabilidade dinâmica com relação


a [E] e [ES] é alcançado
V
V máx

Vmax
2

[S]
Km= [S]
Propriedades importantes de Km:
• É numericamente igual a [substrato] na qual a velocidade da
reação é metade da Vmax
• Característico de cada enzima
• Pode, algumas vezes, referir a “afinidade” da enzima pelo seu
substrato
V
V máx

Vmax
2

[S]
Km= [S]
Propriedades importantes de Km:
• É numericamente igual a [substrato] na qual a velocidade da
reação é metade da Vmax
• Característico de cada enzima
• Pode, algumas vezes, referir a “afinidade” da enzima pelo seu
substrato
As enzimas podem ficar saturadas pelo substrato

Alta [S]
Baixa [S] excesso de S
Velocidade é proporcional a Velocidade independe da
[S] [S]
CINÉTICA ENZIMÁTICA

Velocidade da reação, V0 (uM/min)

Concentração do substrato [S] (mM)


CINÉTICA ENZIMÁTICA

Velocidade da reação, V0 (uM/min)

Quanto menor o Km, maior a


especificidade da enzima
pelo substrato, e vice-versa

Concentração do substrato [S] (mM)


Consequências importantes de Km
Km especificidade enzima pelo substrato

Km especificidade enzima pelo substrato


v
V

VmáxV

V/2
V/2
1/V

Km Km
Km Km s
[s] -1/Km -1/Km
1/s
FATORES EXTERNOS QUE INFLUENCIAM NA
VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO ENZIMÁTICA
São eles:
TEMPERATURA: Quanto maior a temperatura, maior a
velocidade da reação, até se atingir a temperatura ótima; a
partir dela, a atividade volta a diminuir, por desnaturação da
molécula.

Velocidade da
reação

Temperatura (oC)
FATORES EXTERNOS QUE INFLUENCIAM NA
VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO ENZIMÁTICA

pH: Idem à temperatura; existe um pH ótimo, onde a


distribuição de cargas elétricas da molécula da enzima e, em
especial do sítio catalítico, é ideal para a catálise.
FATORES EXTERNOS QUE INFLUENCIAM NA
VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO ENZIMÁTICA
Concentração de substrato: com o aumento da concentração
do substrato, aumenta a velocidade da reação até o
preenchimento de todos os sítios ativos – velocidade constante

Velocidade
da reação

[S]
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a
atividade de uma enzima.

Irreversíveis

Inibidores
Competitivos

Reversíveis

Não competitivos
INIBIDORES ENZIMÁTICOS: Importância
Toxicologia, Farmacologia

Venenos metabólicos Drogas terapeuticamente


importantes

Inibir ou abolir reações Inibir a atividade de enzimas


metabólicas essenciais

Competem com o substrato


pelo sítio ativo da enzima
INIBIDORES ENZIMÁTICOS IRREVERSÍVEIS
Compostos organofosforados: formam ligações
covalentes com o grupo OH de resíduos de serina

Aspirina: transfere seu grupo acetil para o grupo OH de


um resíduo de serina na molécula da ciclooxigenase,
inativando-a

Penicilina: liga-se especificamente a enzimas da via de


síntese da parede bacteriana, tornando-as susceptíveis à
lise
INIBIDORES ENZIMÁTICOS IRREVERSÍVEIS
• inibidor se combina com um grupo funcional OH-serina (sítio ativo) da
enzima

• inibidor se liga à enzima formando um complexo ESTÁVEL

• forma-se uma ligação COVALENTE entre o inibidor e a enzima


O
acetila
(Serina 530) OH O–C-CH3

Ciclooxigenase Ciclooxigenase
COX COX OH

ativa inativa
Aspirina
Ácido acetilsalicilato
Síntese de prostaglandinas inibida
1◦ estágio onde o ác aracdônico é convertido no
precursor da prostaglandina
INIBIDORES ENZIMÁTICOS: IRREVERSÍVEIS
Grande interesse para a medicina

Antibióticos Agem sobre as bactérias inibindo algumas de suas


enzimas

bloqueando reações necessárias à sobrevivência


desses microrganismos

Penicilina – bloqueia uma enzima que participa na


formação da parede celular da bactéria
(síntese de peptídeoglicano)
fragilizando e rompendo com facilidade
INIBIDORES ENZIMÁTICOS IRREVERSÍVEIS
Uma classe importante de inibidores de enzimas é a dos
compostos organofosforados: Malation (inseticida) e Sarin (gás
com ação neurotóxica)

Países em desenvolvimento – 70 mil intoxicações agudas e


crônicas que evoluem ao óbito/ano
Brasil – 400 mil pessoas contaminadas com 4 mil mortes/ano

Inibem irreversivelmente a enzima


Ação acetilcolinesterase importante na regulação
dos níveis de acetilcolina (neurotransmissor)
INIBIDORES ENZIMÁTICOS

Morte enzimática
“envenena a enzima”

Perda do controle da transmissão sináptica.


Excitação constante do neurônio pós-
sináptico. Morte
Família dos “gases dos nervos”
INIBIDORES ENZIMÁTICOS

Perda do controle da transmissão sináptica.


Excitação constante do neurônio pós-
sináptico. Morte
Família dos “gases dos nervos”
INIBIDORES ENZIMÁTICOS

INIBIDORES
IRREVERSÍVEIS
Perda do controle da transmissão sináptica.
Excitação constante do neurônio pós-
sináptico. Morte
Família dos “gases dos nervos”
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a
atividade de uma enzima.

Irreversíveis

Inibidores
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a
atividade de uma enzima.

Irreversíveis

Inibidores
Competitivos

Reversíveis

Não competitivos
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a
atividade de uma enzima.

Irreversíveis

Competitivos
Inibidores

Reversíveis

Não competitivos
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a
atividade de uma enzima.

Irreversíveis

Inibidores
Competitivos

Reversíveis
INIBIDORES ENZIMÁTICOS: REVERSÍVEIS COMPETITIVO
•Quando o inibidor se liga reversivelmente ao mesmo sítio de ligação
do substrato substrato e inibidor competem pelo sítio ativo

E+S ES E+P
+
I

E
Enzima
I

•O efeito é revertido aumentando-se a concentração de substrato


• Este tipo de inibição depende das concentrações de substrato e de
inibidor.
INIBIDORES ENZIMÁTICOS

Sítio ativo

Enzima
INIBIDORES ENZIMÁTICOS

Substrato

Enzima
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Substrato

Inibidor que
se parece com
o substrato
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS

Compete com o
substrato pelo sítio
ativo da enzima
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
INIBIDORES ENZIMÁTICOS: REVERSÍVEIS COMPETITIVOS

cegueria
Intoxicação por Metanol

Causa lesão
tecidual

URINA Metanol
Álcool
/ formaldeído
desidrogenase
acetaldeído

Infusão EV
Etanol
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a
atividade de uma enzima.

Irreversíveis

Inibidores
Competitivos

Reversíveis
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
Os inibidores enzimáticos são compostos que podem diminuir a
atividade de uma enzima.

Irreversíveis

Inibidores
Competitivos

Reversíveis

Não competitivos
INIBIDORES ENZIMÁTICOS: REVERSÍVEIS NÃO-COMPETITIVOS
• Inibidor não tem semelhança estrutural com o substrato (NÃO se liga no
sítio ativo da enzima)
• Aumento da [substrato] não diminui a inibição
• Km da enzima NÃO se altera
• A VELOCIDADE máxima DIMINUI na presença
do inibidor

E+S ES E+P
+ +
I I Enzima

EI + S EIS
REGULAÇÃO ENZIMÁTICA

Algumas enzimas podem ter suas atividades reguladas, atuando assim como
moduladoras do metabolismo celular.

Esta modulação é essencial na coordenação dos inúmeros processos


metabólicos pela célula.

Além dos mecanismos já citados de modulação de atividade enzimática

- por variação da concentração do substrato

-por inibição enzimática, por exemplo

Alguns modelos de regulação enzimática mais conhecidos:


REGULAÇÃO ENZIMÁTICA

Algumas enzimas são sintetizadas em uma forma inativa, o zimogênio.

* Para que o zimogênio adquira as propriedades de enzima, é


necessário que haja hidrólise de determinadas ligações peptídicas e
conseqüente remoção da cadeia de aminoácidos.
Modulação Alostérica

Ocorre nas enzimas que possuem um sítio de modulação, ou alostérico, onde


se liga de forma não-covalente um modulador alostérico que pode ser
positivo (ativa a enzima) ou negativo (inibe a enzima).
Modulação Alostérica

A ligação do modulador induz a modificações conformacionais na


estrutura espacial da enzima, modificando a afinidade desta para
com os seus substratos
Modulação Alostérica

Um modelo muito comum de regulação alostérica é a inibição por "feed-back“


(retroinibição), onde o próprio produto da reação atua como modulador da
enzima que a catalisa.
Feedback
negativo

-
A B C D E

Coordena o fluxo de moléculas por uma via metabólica


INIBIÇÃO POR RETROALIMENTAÇÃO

Em alguns sistemas multienzimáticos, a


enzima reguladora é inibida pelo produto
final da via sempre que a sua concentração
exceder as necessidades celulares:

Sistema enzimático bacteriano


Modulação Covalente

Ocorre quando há modificação covalente da molécula da enzima, com


conversão entre formas ativa/inativa.
O processo ocorre principalmente por adição/remoção de grupamentos
fosfato de resíduos específicos de serina.

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