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Guia prático de defeitos em impressoras.

Reunimos uma série de defeitos e fizemos um guia prático para orientar você na hora que surgir
um problema no seu equipamento. Confira a lista abaixo!

Atolamento de papel: A causa desse problema pode ser tanto os roletes de tração sujos ou a
umidade/incompatibilidade do papel. Além disso, se o papel travar após o tracionamento do pick-
up roller e antes de chegar ao cilindro, então o problema está no pick-up roller. Se for sujeira nos
roletes, basta executar uma limpeza com álcool isopropílico e se for o pick-up roller, basta trocar a
peça. Nas impressoras analógicas, o problema pode estar no sensor de registro de entrada do
papel. Quando o papel chega na hora errada, a alavanca é acionada e trava o mecanismo e
aborta a impressão. Se o papel atolar na entrada do fusor, o problema pode ser a embreagem de
partida do papel com sujeira; buchas do fusor gastas; buchas do rolo pressor gastas, gastos ou
quebrados e até a engrenagem acopladora do fusor com dentes gastos ou partidos.

Bandeja de papel: Nas máquinas mais antigas, a chapa de metal deve levantar quando inserir a
bandeja no equipamento. Se isso não ocorrer, você deve verificar o mecanismo de elevação do
papel. A parte plana da bandeja deve pressionar o papel que está de encontro com o pick-up roller
ou as engrenagens de tração do papel.

Espaçadores do PCR no cartucho de toner: Esses espaçadores são fundamentais para manter
o paralelismo entre o cilindro e o rolo magnético. São feitos de plástico e fazem a separação dos
rolos OPC (cilindro) e MR (rolo magnético), forçando o pulo de uma partícula de toner de uma
superfície para outra. O rolo magnético envia o toner para o cilindro, pegando-o do reservatório
enquanto a lâmina dosadora dosa essa quantidade de pó que o magnético manda para o cilindro.
Se os espaçadores estiverem com defeito, podem causar vazamentos, principalmente quando
sujos ou danificados (presos por parafusos espanados) e esse vazamento irá se acumular nas
bordas do cilindro, então teremos um OPC com o substrato de alumínio aparecendo como se
fosse um anel na ponta do cilindro.

Manuseio de chips: A eletricidade estática pode queimar o chip com um simples toque dos
dedos, por isso a melhor solução é usar uma pulseira antiestática e pegar os chips pelas bordas.
A maioria dos chips funciona com alimentação de 2,5 a 3,0 v e os bits podem variar cem milhões
de vezes por segundo, ora como zero, ora como um.

Cópias claras em copiadoras analógicas: Antes de mais nada, você deve verificar se o cartucho
contém toner, por meio do mecanismo agitador. Verifique também a qualidade do cilindro, o tempo
de uso e o desgaste. Em seguida, veja o vidro de exposição e os espelhos do laser, com a
máquina desligada. Por fim, veja se a tela junto ao cilindro (corotron) está sem manchas ou com
toner incrustrado, depois observe se o fio de corona não está arrebentado.

Cópia com falhas nas letras: Se houverem falhas, pode ser problema do conjunto tracionador da
copiadora descoordenado devido à sujeira nos rolos de registro e/ou fusor (pressor), engrenagem
quebrada, solenoide obstruído por sujeira ou obstáculo no percurso do papel. É importante
observar se há um “vão” entre a parte superior e a inferior da linha escrita. Isso quer dizer que o
papel avançou mais do que deveria. Se houver sobreposição, indica que a folha parou antes de
atingir o cilindro, ou seja, avançou menos do que deveria.

Cópia sem imagem nas impressoras a laser: Ficou tudo preto? O problema pode ser o
apagador eletrônico (PCR). Sem contato, não tem imagem. Se acontecer de ficar totalmente
branco, o problema está no rolo magnético sem carga, logo sem imagem. O cilindro funciona
como a terra, que descarrega a energia que vem do rolo magnético ou do PCR (rolo de
transferência), equivalente ao fio de corona nas máquinas mais antigas. No caso do PCR com
problemas, deve-se limpá-lo com álcool isopropílico ou com uma borracha escolar macia.

Corotron ou tela: Se aparecer uma faixa clara de mais ou menos 2 cm fora a fora na vertical,
você deve desmontar o cartucho do cilindro, limpar com pincel, retirar incrustrações da tela,pois
não pode haver pó de toner agarrado.

Defeito vertical: Se aparecer um risco preto vertical na folha, o defeito deve estar na lâmina
dosadora ou a de limpeza. O cilindro pode estar riscado ou o rolo de transferência deformado.

Faixa vertical clara: Com o tempo a lâmina dosadora vai perdendo a elasticidade. Se ela estiver
endurecida em qualquer parte do seu comprimento, aparece esse defeito, devendo ser
substituída.

Falta de toner apesar do cartucho cheio: Existem algumas possíveis causas para este
problema. Nas copiadoras analógicas, por exemplo, isto pode ocorrer quando há pouco revelador,
quando as engrenagens que movimentam o toner estão travadas, quando o sensor de toner está
com problemas, quando a engrenagem ou o plástico interno que movimenta o cartucho está solto,
quando ocorre vazamento de revelador ou de toner ou ainda quando a engrenagem que
movimenta o motor na carenagem da máquina está quebrada.

Vazamento de toner: O toner pode vazar pelo reservatório de toner por causa das buchas gastas;
nas máquinas mais antigas pode vazar porque o revelador está vencido; pode vazar pela lixeira,
pode vazar pelas lâminas gastas e até por peças e parafusos soltos. O vazamento suja toda a
impressora por dentro, podendo prejudicar as próprias lâminas e o cilindro. Se o pó de toner ficar
incrustado nas engrenagens, poderá dificultar o trabalho das mesmas, forçando-as e até
quebrando seus dentes de engate. As partes elétricas como termistores, termostatos e terminais
de lâmpada também são prejudicadas. Se o vazamento for em excesso pode causar uma crosta
no rolo fusor, pode se alojar sobre as placas, ocasionando curtos.

Termostato (fusão) Quando o toner fixa na folha, o problema está no termostato, que não atingiu
a temperatura ideal para a fusão e deve ser substituído.

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