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motor trifásico
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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM I
Introdução
CONTATOR
Elevada durabilidade
Elevado número de manobras
Comando à distância de grandes correntes
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Para se fazer a reversão do sentido de rotação de um motor trifásico, é necessário se
processar a inversão de duas de suas fases de alimentação. Este trabalho será realizado
por dois contatores comandados alternadamente, cujos acionamentos permitem obter-se
rotações nos sentidos horário e anti-horário. O funcionamento dos dois contatores como
já dissemos, deve ser alternado, pois se ambos forem acionados ao mesmo tempo, se
fechará nos contatos dos contatores um curto-circuito entre as duas fases responsáveis
pela reversão. Portanto, para se processar a reversão deve haver um intervalo onde o
circuito seja desligado, ficando, assim, a operação composta de três estágios:
Partida em um sentido
Desligamento
Partida em sentido inverso
Para evitar que os contatores responsáveis pela reversão sejam ligados acidentalmente
ao mesmo tempo utiliza-se um sistema elétrico ou mecânico ao qual, damos o nome de
“INTERTRAVAMENTO DE CONTATORES”.
Fig. 1
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A normalização, na identificação dos bornes de ligação dos elementos utilizados em
comandos, se faz necessária, tendo em vista, o constante crescimento da automatização
industrial. No entanto, uma comissão internacional "Internacional Electrotecnical
Comission" (IEC) formada por representantes de todos os países industria1izados, vem
desenvolvendo trabalhos para que brevemente haja uma padronização internacional.
Para os equipamentos construídos seguindo a associação de normas alemãs da área de
eletricidade "Verband Deutscher E1ektrotechniker" (VDE), têm-se no momento as
seguintes identificações:
Fig. 5
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- Bobina para contator, com dois enrolamentos:
Fig. 8
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3 – IDENTIFICAÇÃO DOS CONTATOS AUXILIARES
Os contatos são identificados por dois dígitos compostos pelo algarismo de origem de
localização e, pelo algarismo seqüencial de função.
Fig. 9
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DIRETOS: São os relés em que a corrente de carga circula pelo próprio bimetal que,
em caso de sobrecarga, desarma a chave magnética (Fig. 13).
Fig. 13
Estes relés independem do seu sistema de acionamento, podem ser do tipo “sem
retenção” ou “com retenção”.
Sem retenção: Nos relés térmicos sem retenção, as lâminas bimetálicas, depois de
resfriadas, voltam à posição normal, restabelecendo condições para o funcionamento do
circuito. Neste caso, diz-se que houve rearmamento do relé.
- Relé térmico com um contato auxiliar comutador com ou sem retenção (Fig. 21 e 22).
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As botoeiras utilizadas para os comandos de reversão podem ser:
Com retenção: Os relés térmicos com retenção possuem dispositivos que travam as
lâminas bimetálicas na posição desligada após sua atuação. Para se restabelecer as
condições de funcionamento do circuito, é necessário soltar manualmente a trava, o que
se consegue ao pressionar o botão de rearmamento.
Os relês térmicos são dimensionados de modo que a corrente nominal da carga fique
compreendida dentro de sua faixa de regulagem.
Estes relés podem ser acoplados diretamente aos contatores ou sobre bases
(SUPORTES) que se apresentam sob diversas formas, dependendo de cada fabricante.
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Para os relés térmicos construídos segundo a norma alemã (VDE), a identificação de
terminais ou bornes, é apresentada a seguir:
Fig. 18
- Relé Térmico com um contato auxiliar abridor com ou sem retenção (Fig. 19 e 20).
Ou, duas com dois contatos, um normal aberto (NA) e o outro fechado (NF) (Fig. 27).
E uma, com um contato normalmente fechado (NF) (Fig. 28).
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As botoeiras com apenas um contato normalmente aberto, são utilizadas nos comandos
de reversão simples e, as botoeiras com dois contatos, são utilizadas nos comandos de
reversão instantânea. Nas botoeiras de dois contatos, o contato normalmente aberto,
(NA) tem por função, 1igar um dos contatores responsáveis pela reversão enquanto que
o contato normalmente fechado (NF), realiza o travamento elétrico cortando a
alimentação no outro contator. Os elementos de contato da botoeira são acionados por
botões que variam na sua forma de construção e nas cores, conforme a utilização da
botoeira.
Apresentamos a seguir, a identificação dos bornes de botoeiras com um, dois ou mais
contatos em seu bloco. Essa identificação é feita por números, da mesma maneira que
os contatos auxiliares, ou seja, de acordo com sua localização e seqüência de função.
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IDENTIFICAÇÃO DOS BORNES DA BOTOEIRA
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Você estudará agora, um outro componente que também é utilizado nos circuitos de
comando das chaves magnéticas: CHAVE AUXILIAR TIPO FIM DE CURSO.
Este tipo de chave é um dispositivo auxiliar de acionamento mecânico, que atua num
circuito de comando, com funções bastante diversificadas como: comandar contatores,
válvulas tipo solenóide, relés, circuitos de sinalização ou, ainda, a parada ou partida de
um motor num porto pré-fixado de um ciclo de operação. Basicamente, a chave auxiliar
tipo fim de curso, é utilizada em três funções:
As chaves auxiliares tipo fim de curso, são constituídos basicamente por um corpo,
cabeçote de comando e bloco de contatos.
1 – Corpo
2 – Cabeçote de Comando
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3 – Bloco de Contatos
Entre as chaves auxiliares tipo fim de curso, existem umas para trabalhos mais rudes e
outras, para trabalhos mais sensíveis.
Os bornes dos contatos das chaves auxiliares tipo fim de curso, também são
identificados por códigos numéricos, atendendo a padronização da I.E.C., ou seja,
idêntico aos contatos auxiliares.
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Com dois contatos “1 NA + 1 NF ” Com um contato comutador “NF/NA”
Os fusíveis, inseridos no circuito de força, são uti1izados para proteger este circuito
contra os efeitos de curto-circuito. Os tipos de fusíveis mais uti1izados no circuito de
força são o "DIAZED" e o “NH" (Fig.43 e 44).
O fusível Diazed tem sua faixa de aplicação até 63A e, o fusível “NH", possui uma
faixa bem mais ampla, pois é fabricado para correntes até 1.600A.
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Vamos apresentar a você duas tabelas de fusíveis Diazed e de fusíveis “NH”, que
normalmente são fabricados.
“DIAZED”
Corrente Nominal (A)
2 25
4 35
6 50
10 63
16
20
“NH”
Corrente Nominal (A)
6 63 250 700
10 80 315 900
16 100 355 1000
20 125 400 1100
25 160 425 1200
36 200 500 1400
50 224 630 1600
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Os FUSÍVEIS DO CIRCUITO DE FORÇA devem ser do tipo retardado, devido às
sobrecargas de curta duração a que são submetidos, quando da partida dos motores
trifásicos de rotor em curto, o fusível retardado, em função de suas características, é
capaz de suportar estas pequenas sobrecargas de partida, sem que haja rompimento do
elo fusível.
Outro aspecto que devemos salientar é quanto à capacidade do fusível a ser utilizado no
circuito de força. Dois são os aspectos que devem ser considerados:
Veja este exemplo: Um motor trifásico solicita da rede, uma corrente nominal de 23A.
Se você observar nas tabelas anteriores, não existem fusíveis com fabricação
padronizada para 23A. Teríamos então, que utilizar um fusível de capacidade
imediatamente superior, ou seja, 25A.
Fig. 45
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Quando o sistema de alimentação for a duas fases, ambas devem ser protegias por
fusíveis (Fig. 46).
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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM II
O desenho é uma forma artística de expressar uma idéia, um pensamento e até mesmo
um sentimento. Portanto, podemos utilizá-lo para representar tudo aquilo que
queremos. Em eletricidade, também se utiliza, e muito, o desenho para representar os
componentes elétricos e a forma como eles são interligados.
SÍMBOLOS SIGNIFICADOS
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Relé térmico de sobrecarga com três
elementos térmicos, com contato
comutador (NF/NA) e retenção.
Fusíveis.
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Chave auxiliar tipo fim de curso
(NA).
Motor trifásico.
Aterramento.
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1 - REPRESENTAÇÃO MULTIFILAR DO CIRCUITO ELÉTRICO DA CHAVE
MAGNÉTICA COM REVERSÃO SIMPLES POR BOTOEIRA COM
TRAVAMENTO ELÉTRICO.
Fig. 47
Fig. 48
FUNCIONAMENTO
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ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM III
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2 - REPRESENTAÇÃO MULTIFILAR DO CIRCUITO ELÉTRICO DE CHAVE
MAGNÉTICA COM REVERSÃO INSTANTÂNEA POR BOTOEIRA, COM
TRAVAMENTO ELÉTRICO.
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Nº ORDEM DE EXECUÇÃO FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E
UTENSÍLIOS.
01 Ligue os elementos e o percurso da
instalação
02 Alinhe o moto.
Veja Ref. FO-48-DN
03 Fixe as peças com parafusos e
porcas. Chaves de boca, Chaves de fenda, Arco de
04 Corte, escareie e faça rosca nos serra, Lâmina de serra, Corta tubos,
eletrodutos. Tarraxa, Chave de grifo, Lima mursa,
05 Monte a rede de dutos. Escareador para tubos, Vira-tubos, Alicate
06 Fixe as peças com parafusos para de gasista, Verruma, Canivete, Alicate
madeira. universal, Alicate de corte diagonal,
07 Introduza os condutores nos Alicate de bico, Alicate saca-fusível,
eletrodutos Morsa para tubos, Metro, Nível, Régua,
08 Emende os condutores com Prumo, Escala, Fieira AWG.
dispositivos. Almotolia, Fio pescador, Escada de abrir,
09 Ligue o motor trifásico, chave Lâmpada de prova.
magnética, chave de bóia e chave
de emergência.
Veja Ref. FO-61-DN e FITs 050,
051, 059, 009, 053 e 054.
10 Ligue a estrutura à terra.
11 Teste a instalação.
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EQUIPAMENTO E MATERIAIS:
Duas caixas d’água com instalação hidráulica entre bomba e caixas, base para motor e
bomba, motor trifásico de indução, bomba d’água centrífuga.
Chave magnética trifásica, Chave trifásica de duas direções, Bloco de fusíveis trifásico,
Chaves de bóia, Eletroduto de 1/2”, Fio rígido termoplástico nº. 12 e 14 AWG, Luvas,
Niples, Porcas, Arruelas para tubos de 1/2", Parafusos para fixar caixas, Parafusos com
porca para fixar motor e bomba, Giz, Talco, Parafina, Óleo lubrificante, Lixa, Fita
isolante, Fusíveis de rolha, conectores e braçadeiras.
ALINHAR MOTORES
Introdução
Materiais
Ferramentas
Equipamentos
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FASES DA OPERAÇÃO
2) Nivele os trilhos
3) Alinhe o motor
Encoste os parafusos de ajuste nos pés do motor, que se está alinhando. Fixe o barbante
no bordo posterior da polia da máquina e, com a outra extremidade do cordão (Fig. 1)
encostada na polia do motor, verifique o alinhamento. Conforme o caso, aperte ou
desaperte os parafusos de ajuste “a” e “b” (Fig. 1) deslocando o motor até que dois
pontos de cada polia sejam levemente tocados, ao mesmo tempo, pelo barbante.
Nota: Para verificar a exatidão do alinhamento, fixe o cordão na polia do motor e faça o
toque na polia receptora.
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4) Fixe o motor
2 - Alinhe o motor
3) Dê o aperto final
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TERMINOLOGIA
Alinhar:
O mesmo que colocar em linha. O trabalho de colocar o motor na posição correta, com
relação ao equipamento que o mesmo vai acionar, chama-se “alinhar o motor”.
Acoplamento:
Dispositivo ou aparelho que se destina a criar uma transmissão entre um motor e uma
máquina.
QUESTIONÁRIO
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LIGAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO
Obs. Na ligação de motor com 3 terminais à rede se faz, conectando os terminais 1,2 e
3 aos terminais da rede R,S e T em qualquer ordem (fig. 2).
Os motores com 6 terminais (Fig. 3) para funcionar em tensão de 220V, deverá ter seus
terminais conectados em triângulo conforme (Fig. 4).
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Na ligação do motor para 380 volts, a conexão dos terminais deverá ser feita em estrela
(Y) conforme (Fig. 5).
Os motores de 12 terminais são constituídos para atender a 4 tensões; 220V (Fig. 8),
380V (Fig. 9), 440V (Fig. 10) e 760V (Fig. 11).
Para tanto, seus terminais são ligados de acordo com a tensão da rede. Essas ligações
serão representadas abaixo e executadas em conformidades com a tensão de
alimentação.
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CHAVE MAGNÉTICA
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Na Fig. 2, o circuito principal é mostrado em linhas grossas e o auxiliar linhas finas
tracejadas.
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Este dispositivo constitui também um sistema de segurança. No caso de falta de tensão,
a chave desarmará e não voltará a funcionar ao ser a tensão restabelecida, sem que
alguém aperte novamente o botão de ligar.
Os relés de sobrecarga usados nas chaves magnéticas podem ser de dois tipos: relé
térmico ou magnético, sendo mais comum o primeiro.
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Os térmicos permitem regulagem da corrente de sobrecarga com que devem operar.
Quando uma mesma chave é comandada por duas botoeiras, (Fig. 12), retira-se o
fechamento interno de uma delas e liga-se como mostra o esquema a seguir.
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