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Por: Elcio Soares

S Diferença entre contator e disjuntor


U Tipos de contator e disjuntor
M
Principio de funcionamento do contator
Á
R Manutenção
I Analises de defeito.
O
O que é Retrofit?
Diferença entre Contator e Disjuntor

Contator
São dispositivos de operação não manual,
destinados a estabelecer e interromper
frequentemente um circuito.
Ou seja, são equipamentos de comutação
acionados eletromagneticamente e que
possuem condições de suportar um grande
número de operações, normalmente
utilizados no comando de motores.

 Possui apenas acionamento externo;


 Não possui Carregamento de Mola para acionamento
manual;
 Possui Fusíveis de proteção HH no circuito de força;
 É destinado para manobras de liga e desligar equipamentos
frequentemente.
Disjuntor
São dispositivos automáticos para proteção contra sobrecorrentes,
podendo estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condições
normais, bem como anormais por
um tempo especificado, sob condições determinadas.
O disjuntor é basicamente uma chave elétrica, constituída de contatos e
dispositivos mecânicos, formada por molas e alavancas, ficando a
proteção sob responsabilidade de
relés e disparadores.

 Possui acionamento interno e externo;


 Possui um motor para carregamento de mola e
alavanca para carregamento manual sem tensão
de comando;
 Possui Botões de liga e desliga no seu corpo.
 Não possui fusíveis de força pois sua proteção se
da por TC e um relé térmico ajustável no seu
corpo;
 É destinado para acionamento de circuito de
entrada dos MC.
Tipo de Contator e Disjuntor empregados na Usina I
Contator 7,2KV
TIPOS DE CONTATOR

ROLLARC 400 C1 INCV-1 SL-D SL-D

MERLIN INEBRASA ARTECHE CUTLER EATON


GERIN HAMMER

FABRICANTE
Extração com porta Extração com porta fechada e
aberta. com manivela, maior
segurança na extração.
TIPOS DE DISJUNTOR

TIPOS DE DISJUNTOR

NW12
DS-416 DS-206 M16 MASTERPACT 3WN
MASTERPACT

WESTINGHOUSE MERLIN GERIN CUTLER HAMMER MERLIN GERIN SIEMENS

FABRICANTE
Classificação dos contatores de MT (Média Tensão)
Os contatores podem ser com Mecanismo com retenção mecânica ou Mecanismo
sem retenção mecânica.
Com retenção mecânica

GSH 200 MITSUBISHI São aqueles dotados de uma bobina de fechamento


que quando energizada, aciona um núcleo móvel
diretamente ligado aos contatos, fechando-os.
Após este processo a bobina é desernegizada
permanecendo os contatos fechados
e, assim mantido por uma trava do mecanismo de
acionamento.
A abertura dos contatos é feita por outra bobina que,
Bobina de abertura quando energizada, destrava o mecanismo de
acionamento, provocando a abertura dos contatos.
Bobina de
fechamento Esta concepção de contator é pouco utilizada, por
não possuir outra alternativa de abertura em caso de
danos na bobina.
Sem retenção mecânica

Retrofit ROLLARC 400 SL-D Cutler hammer

Câmara das
ampolas com
extinção de arco
por Gás SF6

Núcleo fixo das


Bobinas de
Operação
São aqueles dotados de uma única bobina
de operação que, quando energizada, aciona
um núcleo móvel diretamente ligado aos
contatos, fechando-os. Núcleo Móvel
Nesta concepção a bobina permanece
energizada para manter os contatos
fechados. A abertura se dá quando se
desenergiza a bobina
Fonte de
Alimentação da
bobina
Tipo de execução
Os contatores podem ser de execução fixa ou extraível.
Os contatores fixos têm os terminais de entrada e saída fixados com parafusos diretamente aos
barramentos do painel.
Os contatores extraíveis são inseridos em celas ou gavetas, e estas são fixadas aos barramentos.

Princípios de extinção do arco elétrico.


Os contatores podem ser do tipo contator a seco, Contator a sopro magnético, Por sopro pneumático, Por campo
magnético e outros que são mais usados atualmente devido sua tecnologias em extinção de arco são, Contator a
gás hexafluoreto de enxofre - SF6 e Contator a vácuo.

Contator a Vácuo
Como nos disjuntores, as ampolas a vácuo são formadas por um tubo cilíndrico de cerâmica ou
de vidro de alta resistência mecânica, fechado por placas circulares planas feitas de uma liga
metálica constituída de ferro, níquel e cobalto.
A uma das placas é preso o contato fixo e, na oposta, há um fole de aço inoxidável, de um lado
selado à placa e do outro ao contato móvel.
Uma blindagem metálica interna, envolve o fole e, outra blindagem também metálica, envolve o
conjunto de contatos.
Elas têm por finalidade aparar as partículas metálicas que se desprendem dos contatos, devido
ao arco elétrico, evitando que se depositem sobre as paredes do tubo de vidro ou cerâmica.
Contator a Vácuo
Contato
Como nos disjuntores, as ampolas Móvel
a vácuo são formadas por um tubo 1 Contato
cilíndrico de cerâmica ou de vidro de Fixo SL-D
alta resistência mecânica, fechado 2
4 5
por placas circulares planas feitas
de uma liga metálica constituída de
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ferro, níquel e cobalto.
A uma das placas é preso o contato
fixo e, na oposta, há um fole de aço 1 - Foles
inoxidável, de um lado selado à 2 - Blindagem dos Foles
3 - Isoladores cerâmicos
placa e do outro ao contato móvel. 4 - Contato Móvel
Uma blindagem metálica interna, 5 - Laminação
envolve o fole e, outra blindagem Magnética Ampolas a
também metálica, envolve o Vácuo
conjunto de contatos. SL-D da EATON
Elas têm por finalidade aparar as
partículas metálicas que se Os interruptores a
desprendem dos contatos, devido ao vácuo não tem
arco elétrico, evitando que se manutenção e são
depositem sobre as paredes do tubo certificados até
de vidro ou cerâmica. 30.000 ciclos de
operação.
Contator a Gás SF6
Nesta concepção de contator,
o meio isolante utilizado é o gás ROLLARC 400
SF6, onde os contatos do
contator estão encapsulados e
imersos neste gás.
O arco é posto em movimento
entre os contatos de arco
durante a interrupção, graças a
um campo magnético que é
criado por si próprio na
passagem por uma bobina.
O movimento de rotação
permite resfriar o arco por
convecção forçada. A
velocidade de rotação do arco é
função da corrente a
interromper.

Ampolas a gás
1 – Terminais de Voltagem SF6
2 – Bobina Eletromagnetica 7 - Moving arcing contact
3 - Blowout coil 8 - Sealing bellows
4 - Fixed main contact 9 - Flexible connector
5 - Fixed arcing contact 10 - Enclosure
6 - Moving main contact 11 - Molecular sieve
Manutenção
A manutenção executada por técnicos experientes, contemplando medições elétricas para avaliação
funcional dos equipamentos, limpeza e lubrificação dos pontos recomendados; além das correções
requeridas no relatório técnico das inspeções e/ou manutenções anteriores, sugerem a forma indicada para
evitar ou diminuir a incidência de paradas não programadas.

Periodicidade dos intervalos de manutenção - Conceito

Os intervalos entre as revisões de contatores não devem ser tão longos que coloquem em risco a sua
confiabilidade e nem tão curtos que redundem em despesas e trabalhos desnecessários.
Para se determinar os períodos das revisões periódicas programadas deve se ter em vista as partes
principais do contator: câmara de extinção, ampolas de vácuo, contatos, isolação, bobinas e
mecanismo de operação.
Os períodos devem ser estabelecidos tendo-se em vista cada uma delas separadamente.
Os períodos das revisões comumente adotados são principalmente das seguintes espécies: por tempo
definido e pelo número de operações. Eles são estabelecidos conforme as instruções do fabricante e a
experiência adquirida pelo usuário do contator.
O período por tempo definido é aquele em que o intervalo de tempo entre as revisões é dado em
semanas, meses ou anos, recomenda-se a intervenção técnica
sempre que se verificar a ocorrência de abertura do contator por curto-circuito.
Antes de iniciar a tarefa de
manutenção em contator devemos
sempre seguir os procedimentos de
segurança.
Procedimentos
Antes de dar início às rotinas de inspeções e manutenções, recomenda-se a elaboração da Análise Preliminar de
Riscos com vistas a garantir a máxima segurança dos técnicos executantes.
Nesta análise, devem ser observados ao menos, os seguintes procedimentos:
1 - Verificar todos os equipamentos de proteção individual - EPI´s necessários para garantir a integridade dos técnicos
executantes.
2 - Impedimento do contator.
3 - Remover o contator do interior de seu cubículo (quando extraível).
No caso de contatores fixos, assegurar-se de que o mesmo esteja desenergizado e isolado do sistema.
4 - Assegurar-se de que a fonte de energia dos circuitos auxiliares de comando, esteja desligada.
5 - Certificar-se de que não haja nenhuma energia armazenada no mecanismo de operação, como por exemplo,
alguma mola tensionada ou circuito pressurizado.
6 - Não utilizar ferramentas inadequadas e não padronizadas.
7 - Instrumentos e utensílios devem ser inspecionados antes do início dos trabalhos, verificando-se seu estado,
qualidade e quantidade.
8 - Delimitar e sinalizar a área de trabalho e/ou diferenciar os equipamentos energizados, dos equipamentos
desenergizados.
Após a conclusão dos trabalhos, também são necessários alguns
procedimentos mínimos de segurança:
1 - Remover todos os utensílios utilizados, tais como materiais de limpeza e ferramentas.
2 - Limpeza do local, com a remoção de todos os detritos originados durante a execução dos trabalhos.
3 - Inspeção final do equipamento e do respectivo painel.
4 - Desimpedimento do equipamento.
Identificando o contator
Conhecer as informações contidas na placa de identificação é de fundamental importância
para a correta avaliação técnica do contator.
Seguem alguns exemplos:
Manutenção
Equipamento alvo
Em uma subestação existem contatores com diferentes níveis de manobra.
Há uma tendência natural das equipes técnicas em identificar como alvo da manutenção os contatores
frequentemente manobrados, pois, tendem a apresentar maior desgaste mecânico e dos contatos,
deixando os contatores de menor atividade, relegados a segundo plano.
Acontece, porém, que na experiência de campo, encontra-se comumente contatores que, durante um
longo período de tempo em repouso (abertos ou fechados), apresentam falhas quando solicitados.
Por estarem em repouso e sem manutenção durante um longo período, também estão sujeitos às
seguintes situações:
A - Emperramento do mecanismo de operação devido a
- Acúmulo de poeira
- Umidade (causando oxidação do mecanismo)
- Fadiga das molas
- Lubrificação ressecada
- Rolamentos e êmbolo de bobinas emperrados e outros.

B - Oxidação dos contatos, ocasionando aumento em sua resistência ôhmica.


C - Baixa isolação provocada por acúmulo de poeira e absorção de umidade.
Conclui-se, assim, que devem ser alvo de manutenções programadas tanto os contatores
frequentemente manobrados como os que repousam ligados ou não (e os reservas).
Falta de manutenção
A falta de manutenção pode acarretar desde pequenos problemas de acionamento até a perda total de
uma subestação.
Manutenção Preventiva
Esse tipo de manutenção visa manter o funcionamento satisfatório do contator e
prevenir contra possíveis ocorrências que acarretem a sua indisponibilidade.

São itens básicos a serem observados durante a manutenção preventiva:


 Limpeza geral do equipamento;
 Lubrificação dos pontos de articulação;
 Reaperto das conexões elétricas;
 Ajuste e limpeza dos contatos principais e pinças, com ênfase na verificação da qualidade
das pastilhas;
 Lubrificação e regulagem do mecanismo de acionamento, com ênfase na
inspeção da mola de abertura;
 Inspeção e testes do circuito de acionamento (bobinas);
 Inspeção e testes do circuito de sinalização (contatos auxiliares);
 Lubrificação e regulagem do mecanismo de inserção/extração;
 Realização dos ensaios elétricos;
1. Resistência ôhmica dos contatos
2. Resistência ôhmica da isolação dos contatos principais
3. Resistência ôhmica da isolação do circuito de acionamento
4. Testes operacionais
Limpeza geral do equipamento

Contator limpo

Deve-se retirar todo acumulo


de sujeira do contator, assim
podendo evitar uma fuga por
baixa isolação ou travamento
dos mecanismo.
 Lubrificação dos pontos de articulação

Exemplo Rollarc 400


Clave de Bloqueio
Kirk

Arte de atuação da
proteção dos fusíveis

Atuador da proteção Alavanca de bloqueio


dos fusíveis da bobina do contator.
 Reaperto das conexões elétricas
Deve-se fazer reaperto de todas as
conexões elétricas comando e força, para
evitar mau funcionamento no contator e ate
mesmo um ponto quente.

As conexões das pinças


devem ser conferidas por
suas pressões de contatos e
não devem ser apertadas ao
ponto de dificultar a
inserção e folgadas ao ponto
de gerar um ponto quente.
 Ajuste e limpeza dos contatos principais e
pinças, com ênfase na verificação da qualidade
das pastilhas.

As conexões das pinças devem


ser conferidas por suas pressões As pastilhas são os relevos que há
de contatos e não devem ser nas pinças, elas são revestidas de
apertadas ao ponto de dificultar prata para da maior
a inserção e folgadas ao ponto condutibilidade no contato.
de gerar um ponto quente. Partilhas
Limpeza nos contatos dos fusíveis

Sujeira e oxidação nos contatos dos fusíveis podem


gerar com o tempo um ponto quente.

Antes Depois
 Lubrificação e regulagem do mecanismo de
acionamento, com ênfase na inspeção da mola
de abertura;
 Inspeção e testes do circuito de acionamento
(bobinas);
 Inspeção e testes do circuito de sinalização
(contatos auxiliares); Contator auxiliar

Teste de contator

Bobinas de acionamento
Lubrificação e regulagem do mecanismo de
inserção/extração
Realização dos ensaios elétricos
1. Resistência ôhmica dos contatos ( Condutibilidade)
2. Resistência ôhmica da isolação dos contatos principais
3. Resistência ôhmica da isolação do circuito de acionamento
4. Testes operacionais

Ensaios
São medições elétricas realizadas com o objetivo de efetuar avaliação
funcional dos equipamentos.

Este ensaio é destinado a constatar a real condição dos contatos principais do contator.
Neste ensaio, verifica-se também:
- Qualidade do tratamento de prateação dos contatos
- Qualidade das molas de pressão dos contatos
- Desgaste das pastilhas de prata
- Estado das conexões
Por exemplo, para a realização deste ensaio podemos utilizar um instrumento chamado Microohmímetro,
que mede a resistência de contato através da avaliação da corrente e da queda de potencial na resistência.
1. Resistência ôhmica dos contatos
( Condutibilidade)

Resistencia ôhmica dos contatos dada em µΩ.


EX:
R= 100 µΩ
S= 100 µΩ
T= 100 µΩ
Como funciona o
microohmímetro
Medição de resistência de contato em contator de alta tensão.

Microohmimetro
µΩ

Para se medir a resistência dos contatos


de um contator , utiliza-se equipamentos
trabalhando com o principio da Lei de
Ohm, onde injetando uma corrente
elétrica conhecida, mede-se a queda de
tensão em cima do contato do contator. A
resistência pode então ser encontrada
através de um calculo simples.
R=E/I
O exemplo demostrado utiliza um microohmímetro aplicando 300A. Com a
queda de tensão medida sobre o contato do contator, calcula-se a resistência
ôhmica em µΩ.
Supondo:
E=0,0225V
R=0,0225/300
R=0,000075Ω
R=75 µΩ
Observação:
Os valores de resistência
entre os contatos das
fases RST só podem ter
uma margem de
tolerância de +10% do
menor valor encontrado.
Exemplo:
R=99 µΩ
S=90 µΩ
T=90 µΩ
Caso esteja acima da
tolerância deve substitui
as ampolas.
Inspeção do contato principal
• Inspecione visualmente o desgaste dos contatos principais com o
contator energizado. Quando qualquer parte da linha do indicador
de desgaste, localizada no lado dianteiro do eixo diagonal, se mover
para dentro do mancal, substitua todas as três ampolas a vácuo.

Indicador de desgaste da
ampola a vácuo

Medir o intervalo de ar da bobina usando um medidor. Anote


esta medida. Proceda da mesma maneira para pólos 2 e 3.
Se, para uma ou várias medições, o valor do intervalo de ar é
inferior a ou igual a 3 mm, o contactor precisa ser substituído
(em um novo dispositivo, o espaço de ar é 5,1 milímetros).
A medição é realizada a quatro fios, para se eliminar as resistências de
conexão e dos cabos de medição.
Deve-se tomar por base como referência, os resultados obtidos no ensaio realizado
pelo fabricante quando do fornecimento do equipamento novo ou principalmente em
experiências vivenciadas em manutenções.
Nota: A pressão das molas dos contatos é inversamente proporcional à resistência
dos mesmos.
Em caso de resistências elevadas, ocorrerá simultaneamente um aumento da
temperatura que, em circuitos de baixa tensão pode ocasionar um derretimento
dos contatos e, a partir de média tensão, pode propiciar condições favoráveis a
ocorrência de explosões.
É extremamente importante que contatores com elevada resistência ôhmica de
contatos sejam retirados de operação para uma manutenção corretiva.
 Resistência ôhmica da isolação dos contatos
A medição da resistência de isolamento de contatores é de grande valor para detectar,
diagnosticar e prevenir falhas de sua isolação.
O ensaio é realizado aplicando-se à isolação uma tensão contínua e medindo-se a
corrente elétrica que se escoa através ou por sua superfície.
É um teste não destrutivo e por isso não é uma medição da rigidez dielétrica da
isolação.
Os instrumentos utilizados neste tipo de medição são conhecidos pela denominação de
Megôhmetros, pois, a resistência de isolamento costuma ser dada em mega-ohm ( Ω).

Registros periódicos são fundamentais para uma


boa avaliação dos componentes isolantes empregados
em um contator.
Quando encontrados valores excessivamente
baixos, estes geralmente são indicativos de acúmulo
de poeira, isolantes úmidos e/ou danificados.
Equipamentos instalados em ambientes com
elevada umidade relativa do ar, requerem
periodicidade mais frequente para este ensaio.

Nota: Valores baixos de resistência ôhmica da


isolação dos contatos, propiciam condições favoráveis
para ocorrência de curto-circuito, podendo acarretar
até a perda do equipamento.
Teste de Isolação dos contatos

Contator desligado
mede-se a isolação R=>1MΩ+(V.1KV)
dos contatos aberto
R-R= MΩ EX:
Com o contator ligado mede-
S-S= MΩ R=>1MΩ+(4,16.1KV) se a isolação entre fase e
T-T= MΩ massa
R=>6,16MΩ R-M= MΩ
S-M= MΩ
T-M= MΩ

Com o contator ligado mede-se a


isolação entre as fases
R-S= MΩ
S-T= MΩ
T-R= MΩ
Retrofit

Entende-se retrofit como uma modificação construtiva efetuada no contator, com o objetivo de modernizar
suas características funcionais.
O retrofit do contator, aplicável normalmente na média tensão, pode ser efetuado de duas maneiras distintas, a
saber:
a) Construindo um novo contator compatível com as características nominais e dimensionais do cúbiculo do
contator antigo;
b) Aproveitando-se o carrinho e partes estruturais do contator antigo, descartando as peças do circuito de potência
e do mecanismo de operação, instalando em seu lugar um contator a vácuo ou SF com as mesmas características
6

nominais.
A tomada de decisão sobre a aplicabilidade do retrofit, requer o estudo criterioso de seu custo-benefício.
Os contatores a vácuo e SF ainda têm preços elevados no mercado e a esses devem-se agregar os custos de
6

adequação para intercambialidade com o cubículo onde será utilizado.


Assim, nos casos de substituição de um contator fora-de-linha sinistrado ou ainda de ampliação do painel, ou
simplesmente para se obter um contator reserva, viabiliza-se, pois, ter-se-á um contator aplicável a qualquer
cubículo do painel existente.
Por outro lado, optar pelo retrofit somente para se obter equipamentos com concepção mais moderna certamente
acarretará despesas excessivas, tornando mais viável gerir adequadamente um bom programa de manutenção com
o objetivo de obter a maior confiabilidade possível dos contatores existentes.
DIAGRAMAS ELETRICOS
PB16M

INEBRASA C1 Retrofit – Rollarc 400 Retrofit da ABB


Rollarc 400
Retrofit da ABB
SL-D CUTLER HAMMER SL-D EATON
SL-D
SL-D
CUTLER HAMMER
SL-D
INCV-1 INCV-1

Inepar ARTECHE
smART VCD

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