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Acionamentos

Elétricos Industrial

COMANDOS ELÉTRICOS

01/09/2020
Engº Anderson Souza
Sumário

1. Elementos de comando.
2. Desenvolvimento de diagramas.
3. Analise de diagramas.
4. Resistência de motores.

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Acionamentos Elétricos Industrial

OBJETIVO GERAL

Desenvolver de capacidades técnicas para instalação de


infraestrutura, máquinas elétricas, acionamentos elétricos
industriais, bem como, capacidades sociais, organizativas e
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no
3 mundo do trabalho.
Não Podemos Esquecer Jamais!!!

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5
Um dos pontos fundamentais para o entendimento dos
comandos elétricos é a noção de que “os objetivos principais
dos elementos em um painel elétrico são”:

Proteger o operador Propiciar uma lógica de


comando

A) Seccionamento: Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção


e verificação do circuito.

B) Proteção contra correntes de curto-circuito: Destina-se a proteção dos


condutores do circuito terminal.

C) Proteção contra correntes de sobrecarga: para proteger as bobinas do


enrolamento do motor.

D) Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma


segura, ou seja, sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde
circula a maior corrente.

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Partindo do princípio da proteção do operador uma sequência genérica dos
elementos necessários a partida e manobra de motores é mostrado abaixo.
Podem-se distinguir os seguintes elementos:

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FUSIVEL

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Falando em proteção, as manobras (ou partidas de
motores) convencionais, são dividas em dois tipos,
segundo a norma IEC 60947:

I. Coordenação do tipo 1: Sem risco para as pessoas e instalações, ou


seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. Porém podem
haver danos ao contator e ao relé de sobrecarga.

II. Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e instalações. Não


pode haver danos ao relé de sobrecarga ou em outras partes, com
exceção de leve fusão dos contatos do contator e estes permitam uma
fácil separação sem deformações significativas.

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Dispositivo de proteção, comando e sinalização

PROTEÇÃO
Os dispositivos de proteção objetivam proteger os equipamentos e
condutores de uma instalação dos danos de uma corrente de alto valor e de
grande duração.

FUSÍVEIS

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Fusíveis

Os fusíveis são dispositivos de proteção contra curto-circuito (e contra


sobre-carga caso não seja usado relé para este fim) de utilização única:
após sua atuação devem ser descartados.

São compostos por:


elemento fusível, corpo,
terminais e dispositivo de
indicação da atuação do
fusível.

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Fusíveis
 Elemento fusível: é um fio ou fita de metal com constituição e
dimensões calculadas para entrar em fusão (daí o nome fusível) quando
atravessado por corrente elétrica de determinado valor.
O “elemento fusível” é um fio ou uma lâmina,
geralmente de cobre, prata, estanho, chumbo.

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Fusíveis
Corpo: São feitos de material isolante (porcelana no caso dos industriais, mas
existem também de papelão de vidro e de plástico) . Serve para sustentar o
elemento fusível e os terminais. No corpo há a indicação de sua corrente de atuação
da tensão em que pode funcionar e do seu tipo se rápido ou retardado. Dentro do
corpo dos fusíveis usados em instalações industriais existe uma espécie de areia que
tem por função extinguir a chama proveniente da fusão do elemento fusível.

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Fusíveis
Terminais: São feitos de metal com robustez bastante para que não sofrer
com a corrente que flui pelo fusível . Fazem o contato do elemento fusível
com o porta fusível. O porta fusível é um compartimento que fica fixo no
circuito e serve de encaixe para o fusível.

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Características elétricas dos fusíveis

Corrente Nominal: Corrente máxima que o fusível suporta


continuamente sem interromper o funcionamento do circuito.
Esse valor é marcado no corpo de porcelana do fusível.

Corrente de curto-circuito: Corrente máxima que deve


circular no circuito e que deve ser interrompida
instantaneamente.

Capacidade de ruptura (KA): Valor de corrente que o fusível


é capaz de interromper com segurança. Não depende da
tensão nominal da instalação.

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Características elétricas dos fusíveis
Tensão nominal: Tensão para qual o fusível foi constituído. Os
fusíveis normais para baixa tensão são indicados para tensões
de serviços de até 500V em CA e 600V em CC.

Tempo de fusão e corrente: Esta característica é representada


em diagrama tempo X corrente. A curva desenvolve-se a partir
da corrente mínima de fusão que seria capaz de fundir o
elemento.

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Características dos fusíveis quanto ao tipo de ação

Fusíveis de ação rápida ou normal: Neste caso a fusão do elo ocorre


logo após receber uma sobrecarga ou curto circuito. São próprios para
proteger circuitos com cargas resistivas, como lâmpadas
incandescente e resistores em geral.

Fusíveis de ação ultra-rápida: Neste caso, a fusão do elo é imediata,


quando recebe uma sobrecarga ou curto circuito mesmo sendo de
curta duração. São próprios para proteger circuitos eletrônicos, pois
os semicondutores são muitos sensíveis e precisam ser protegidos
contra sobrecargas, mesmo de curta duração

Fusíveis de ação retardada: A fusão do elo só acontece quando


houver sobrecarga de longa duração ou curto-circuito. São próprios
para proteger cargas indutivas e/ou capacitiva.

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Fusíveis
NH (Niederspannungs Hochleitungs) - Usados em circuito de alta
potência e conectados por encaixe, com ferramenta própria (punho) para
proteção do operador; Os fusíveis contêm em seu interior, envolvendo por
completo o elemento, material granulado extintor; para isso utilizam-se,
em geral, areia de quartzo de Granulométrica conveniente.

Saca ou punho Seccionadoras sob


Fusível Base de segurança NH carga

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Fusíveis
Além da tensão e corrente de trabalho dos fusíveis NH’s expressas em
seu corpo é utilizado a montagem com duas letras, sendo que a primeira
letra, denomina a “Faixa de Interrupção” e a segunda letra, denomina a
“Categoria de Utilização”.

Primeira letra:
"g" - Atuação para sobrecarga e curto.
"a" - Atuação apenas para curto-
circuito.

Segunda letra:
"L/G" - Proteção de cabos e uso geral.
"M" - Proteção de Motores.
"R"- Proteção de circuitos com
semicondutores.
NH0 0 de 2 a 160A
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Fusíveis
TAMANHOS

NH0 de 2 a 160ª

NH1 de 50 a 250A

NH2 de 125 a 400A

NH3 de 315 a 630A

Sendo assim nas áreas industriais onde os circuitos elétricos, além de


fios, cabos, condutores, etc., contêm também motores, componentes,
etc., os fusíveis de proteção mais utilizados devem ser de classe gL/gG.

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EXEMPLOS DE INSTALAÇÕES DO FUSÍVEL NH

21
EXEMPLOS DE INSTALAÇÕES DO FUSÍVEL NH

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Fusíveis

Diazed: Usados em circuitos baixa potência e conectados através do porta-fusível que se monta por
rosca. O próprio suporte do fusível protege o operador contra choque elétrico.

A instalação dos fusíveis deve ser feita no ponto


inicial do circuito a proteger e deve ser de fácil
acesso, para facilitar a inspeção e a manutenção.
Os locais devem ser arejados e não confinados,
para que a temperatura conserve igual à do
ambiente.

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Composição de segurança Diazed (D)
São composta de base aberta ou protegida, tampa, fusível,
parafuso de ajuste e anel.
A base é um elemento de porcelana que
é composta de um corpo metálico,
rosqueado internamente, e
externamente ligado a um dos bornes
de ligação; o outro está isolado do
primeiro e ligado ao parafuso de ajuste.

O parafuso de ajuste é feito de


porcelana que envolve um parafuso
metálico que, introduzido na base,
impede o uso de capacidade superior. A
montagem do parafuso é feita com uma
chave especial.

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Composição de segurança Diazed (D)
São composta de base aberta ou protegida, tampa, fusível,
parafuso de ajuste e anel.

O anel é uma peça de porcelana, com rosca


interna, usada com a finalidade de proteger a
rosca metálica da base aberta, evita dessa
forma a possibilidade de contatos acidentais
na troca do fusível.

A tampa é uma peça geralmente de


porcelana, com corpo metálico estampado
com rosca, que fixa o fusível à base e não
inutiliza com a queima do fusível.

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Fusíveis
A espoleta além de ser uma indicação visível de que o
fusível está com elo rompido, tem uma cor específica cada
valor de corrente nominal.

O elo indicador de queima, que segura a espoleta, é constituído de um fio


muito fino ligado em paralelo com o elo fusível. No caso de fusão do elo
fusível, o fio também fundirá, provocando o desprendimento da espoleta.
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Exemplos de instalações do fusível Diazed

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SIMBOLOGIA
Símbolos literais de identificação de elementos de circuito

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Com relação a simbologia literal, alguns exemplos são apresentados na tabela a seguir.

SÍMBOLOS LITERAIS SEGUNDO NBR 5280

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Denominação de letras e números para os componentes nos esquemas
elétricos:

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CONTATOR

33
CONTATOR
Os contatores podem ser classificados como principais (CW, CWM) ou
auxiliares (CAW). De forma simples pode-se afirmar que os contatores
auxiliares tem corrente máxima de 10A e possuem de 4 a 8 contatos,
podendo chegar a 12 contatos. Os contatores principais tem corrente máxima
de até 600A. De uma maneira geral possuem 3 contatos principais do tipo
NA, para manobra de cargas trifásicas a 3 fios.

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CONTATOR
Contator é uma chave de operação não manual, eletromagnética, que tem
uma única posição de repouso. E capaz de conduzir e interromper correntes
em condições normais do circuito, inclusive sobrecargas no funcionamento.
A Figura 33 mostra um contator com todos seus componentes enumerados.

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CONTATOR

Bobinas e terminais do circuito principal (potência)

As bobinas são identificadas de forma alfanumérica com A1 e A2.


Os terminais do circuito principal devem ser identificados por
números unitários e por um sistema alfanumérico.
Os terminais 1L1, 3L2 e 5L3 voltam-se para a rede (fonte), e os
terminais 2T1, 4T2 e 6T3, para a carga.

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Número de função e número de sequência

Os números de função 1,2 são próprios de contatos


normalmente fechados, e 3,4 são próprios de contatos
normalmente abertos.

A norma diz que terminais pertencentes a um mesmo elemento


de contato devem ser marcados com o mesmo numero de
sequencia. Notamos as sequencias (da esquerda para a direita)
1 (contato NA), 2 (contato NF), 3 (contato NF) e 4 (contato
NA).

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Exemplo 1: Numeração de um contator de potência
com dois contatos auxiliares 1 NF e 1NA.

Exemplo 2: Numeração de um contator de auxiliar


com 4 contatos NA e 2 contatos NF

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CONTATOR

Basicamente existem 4 categorias de emprego de contatores


principais:

AC1: é aplicada em cargas ôhmicas ou pouco indutivas, como aquecedores e


fornos a resistência.

AC2: é para acionamento de motores de indução com rotor bobinado.

AC3: é aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas normais como


bombas, ventiladores e compressores.

AC4: é para manobras pesadas, como acionar o motor de indução em plena


carga, reversão em plena marcha e operação intermitente.

* Alguns fabricantes possuem outras categorias especiais.

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CONTATOR
Critérios de escolha de contatores
Para a escolha correta dos contatores que ira utilizar, precisa saber alguns
critérios que são importantes:

• Categoria de emprego – determina as condições para a ligação e


interrupção da corrente e da tensão nominal de serviço correspondente para
a utilização normal do contator, nos mais diversos tipos de aplicação para CA
e CC.
• Tensão de comando – critério empregado apos a definição do tipo de
contator a ser utilizado, juntamente com a frequência da rede. Diferencia-se
pelo sistema utilizado, sendo usual a tensão em CA e com menor incidência
em CC.
• Frequência de manobras – informa o número de manobras por hora que o
contator deve realizar. Essa e uma informação importante, pois quanto maior
esse valor, menor será a vida dos contatos.
• Quantidade de contatos auxiliares – a quantidade depende das
necessidades de comando intertravamento e sinalizações constantes do
circuito.
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RELÉ TÉRMICO

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Relé Térmico de Sobrecarga
Os Relés de sobrecarga são dispositivos baseados no princípio de dilatação
de partes termoelétricas (bi metálico). A operação de um relé está baseada
nas diferentes dilatações que os metais apresentam, quando submetidos a
uma variação de temperatura.

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Relé Térmico de Sobrecarga
São usados para proteger equipamentos elétricos, como motores e
transformadores, de um possível superaquecimento que podem ser causadas
por diversos fatores como: Sobrecarga mecânica na ponta do eixo, tempo de
partida muito alto, rotor bloqueado, falta de fase, desvios excessivos de
tensão e frequência da rede.

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Relé Térmico de Sobrecarga
Circuito principal ou de potência:
É composto por uma carcaça de material isolante, três bimetais de aquecimento,
alavanca de desarme, terminais de entrada (1, 3 e 5) e terminais de saída (2, 4 e 6).

CIRCUITO AUXILIAR OU DE COMANDO


Consiste basicamente dos contatos auxiliares (NA e NF) por onde circula a
corrente de comando

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Relé Térmico de Sobrecarga
Fisicamente temos: Botão de regulagem, botão de rearme (reset), botão de
seleção (manual e automático) e bimetal de compensação da temperatura
(dá condições ao relé de operar na faixa de –20ºC a 50ºC sem
modificação da curva de desarme).

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Relé Térmico de Sobrecarga

Tipos de rearmes no relé bimetálico:

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Analisando a Partida
direta de um motor

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Relé Térmico de Sobrecarga
Em caso de motores com um fator de serviço indicado de igual ou superior a 115%
ou motores com elevação de temperatura admissível de 40ºC, o ajuste pode ser de até
125% da corrente nominal (1,25 . IN). Nos demais casos, os relés térmicos devem ser
ajustados em 115% da corrente nominal (1,15 . IN).

É necessário a utilização de
uma chave para ajuste da
amperagem

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Relé Térmico de Sobrecarga

Características de operação

• Corrente nominal do motor – É a característica básica de escolha da


faixa de corrente de um rele. Serve, inclusive, para seu ajuste por meio
do botão de regulagem.

• Características da rede – A influência da frequência sobre os valores


de desarme pode ser desprezada. O maior valor de tensão admissível
para o rele e a sua tensão nominal de isolação.

• Número de manobras – A correta proteção de um motor com rele de


sobrecarga e garantida para operação continua ou para uma frequência
de manobras de ate 15man/hora. Apos cada manobra, os bimetálicos do
rele deverão ter tempo para resfriar, voltando a posição original
(repouso).

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DISJUNTOR MOTOR

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DISJUNTOR MOTOR
São dispositivos de proteção para um circuito principal. Eles combinam
controle e proteção do motor em um único dispositivo. São basicamente
utilizados para ligar e desligar os motores manualmente e protege os motores
e as instalações sem fusíveis contra curto circuito, sobrecarga e falta de fase. 

A principal diferença entre o disjuntor motor e


o relé térmico, é que o disjuntor
motor além de fazer o papel do relé térmico,
ainda protege o sistema contra curto circuito.
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DISJUNTOR MOTOR
Possui alta capacidade de interrupção, permitindo sua utilização mesmo em
instalações com elevado nível de corrente de curto-circuito. Assegura total proteção
ao circuito elétrico e ao motor através de seus disparadores térmico (ajustável para
proteção contra sobrecargas e dotado de mecanismo diferencial com sensibilidade a
faltas de fase) e magnético (calibrado em 12xIn para proteção contra curtos-
circuitos).

Seu acionamento é rotativo e possui


indicação de disparo (TRIP),
permitindo ao operador a visualização
do desligamento manual do disjuntor
ou de seu disparo via mecanismo de
proteção. A manopla de acionamento
pode ser bloqueada com cadeado ou
similar na posição “desligado”,
garantindo assim segurança em
manutenções.

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DISJUNTOR MOTOR

Ajuste do disparador térmico.


(ajustado conforme corrente nominal do motor)

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RELÉ DE FALTA DE FASE

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Relé de falta de fase
Este rele e um componente eletroeletrônico que monitora um circuito elétrico
verificando a presença ou não das três fases. Ele desliga, caso isso ocorra, evitando que
a maquina funcione com falta de fase.

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Relé de falta de fase
Alguns modelos verificam também a presença do neutro, sendo então chamados de
rele falta de fase e neutro. A ligação desses componentes exige um circuito apropriado
com dispositivos de controle a distancia integrado (contator, por exemplo), pois a
atuação ocorre com a modificação da posição de um contato auxiliar, que então deve
atuar em um circuito de comando.

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PROCEDIMENTO PARA AJUSTE
Com o aparelho energizado com as fases R, S e T, e com o ajuste de
sensibilidade no mínimo, o relé de saída estará energizado. Gira-se, então, o
potenciômetro de ajuste no sentido horário, até que o relé seja
desenergizado, nesse ponto VT será ligeiramente inferior a VR. Gira-se
novamente o potenciômetro no sentido anti-horário até que o relé seja
novamente energizado. O quanto se deverá voltar o potenciômetro
dependerá da variação da tensão da rede e do equilíbrio da mesma.
Normalmente tal ajuste ocorre com cerca de 1/8 do curso total.

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RELÉ DE SUB/SOBRE TENSÃO

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RELÉ DE SUB/SOBRE TENSÃO
Também conhecido como relés de mínima e máxima tensão Estes aparelhos
possuem em seu frontal a seleção de modo de funcionamento, ajuste do
nível da tensão para mínima e máxima, cujo valor determina a atuação de
seus relés de saída.

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RELÉ DE SUB/SOBRE TENSÃO
Funcionamento:
 SUPERVISOR DE MÍNIMA TENSÃO (M)
Este modo supervisiona subtensão. Ao ser energizado o aparelho
compara a tensão de alimentação com o valor ajustado em seu
trimpot frontal. O relé de saída permanecerá energizado enquanto
o valor da tensão ficar acima do ajustado e desenergizado na
situação inversa.
 SUPERVISOR DE MÁXIMA TENSÃO (P)
Este modo supervisiona sobretensão. Ao ser energizado o aparelho
compara a tensão de alimentação com o valor ajustado em seu
trimpot frontal. O relé de saída permanecerá energizado enquanto
o valor da tensão ficar abaixo do ajustado e desenergizado na
situação inversa.
 SUPERVISOR DE MÁXIMA E MÍNIMA TENSÃO (D)
Este modo supervisiona sobretensão e subtensão
simultaneamente. Ao ser energizado o aparelho compara a tensão
de alimentação com os valores ajustados em seus trimpot frontais,
o relé de saída permanecerá energizado enquanto o valor da
tensão ficar abaixo do ajustado no trimpot de máxima e acima do
ajustado no trimpot de mínima e desenergizado nas situações
inversas.
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RELÉ TEMPORIZADOR

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Funcionamento de um Rele de Tempo – Rele Temporizador

O mecanismo do relé temporizador manipula a comutação de um mecanismo


relé (eletromecânico ou estado sólido), esse mecanismo pode ser
desempenhado por um sistema eletromecânico, com eletrônica
convencional ou por um sistema microprocessado.

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Funcionamento de um Rele de Tempo – Rele Temporizador
Podem funcionar de duas maneiras:

Ondellay: Quando a bobina de um rele temporizador on-delay é energizada


(ou no caso de modelos de estado sólido as entradas), os contatos mudam
os estados depois do um tempo pré determinado.

Offdelay: Quando a bobina ou entrada de um rele temporizador off-delay é


energizada, os contatos mudam imediatamente os estados e depois de um
tempo pré determinado voltam para a posição original.

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Aplicações de um rele de tempo – rele temporizador
São muitas as aplicações possíveis para esse tipo de relé,  dentre as principais:

•Prevenção de sobrecarga no sistema de potência durante partidas de motores


• Ligação de motores de estrela pra triângulo.
• Padronização de sinais para CLP’s.
• Auxilio na Automação e sincronismo industrial.
• Chaves compensadoras e quadros de comando.

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TEMPORIZADORES
SIMBOLOGIA

On - delay OFF - Delay

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TEMPORIZADORES
On–Delay / Ao Trabalho

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TEMPORIZADORES
Simbologia ON - DELAY

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TEMPORIZADORES
Temporizador OFF - DELAY

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TEMPORIZADORES
Simbologia OFF – DELAY / AO REPOUSO

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TEMPORIZADORES
Seleção de Relês Temporizadores

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BOTOEIRAS E SINALEIRAS

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BOTOEIRAS
As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que
apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. De acordo com
o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras são
caracterizadas como pulsadores ou com trava.

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BOTOEIRAS
As botoeiras pulsadores invertem seus contatos mediante o
acionamento de um botão e, devido à ação de uma mola, retornam à
posição inicial quando cessa o acionamento.

Fechador: Também chamado ligador, é mantido


aberto por ação de uma mola e se fecha enquanto
acionado. Como a mola o mantém aberto é ainda
denominado normalmente aberto (ou NA ou do inglês
NO).

Abridor ou ligador: é mantido fechado por ação de


uma mola e se abre enquanto acionado. Como a mola o
mantém fechado, é chamado também de normalmente
fechado (ou NF, ou do inglês NC).

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BOTOEIRAS

Outros tipos de Botoeiras e sinaleiros

75
BOTOEIRAS

Identificação de cores dos botões segundo a NBR 5280

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BOTOEIRAS
FIM DE CURSO
Para estudar a reversão de rotação de motores trifásicos, falaremos das chaves tipo
fim de curso utilizadas para atuarem no ponto onde se deseja estabelecer um
limite ou onde reverta a rotação, se este estiver associado a um percurso físico,
como pontes rolantes etc.
Essas chaves são dispositivos auxiliares de comando usadas para comandar
contatores, válvulas solenóides e circuitos de sinalização.

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BOTOEIRAS
FIM DE CURSO
São constituídos por uma alavanca ou haste, com ou sem roletes na
extremidade, cuja função é transmitir movimento aos contatos a fim de abri-los
ou fechá-los.

Essas chaves podem ser: mecânicas, de precisão e eletromagnéticas.

A chave fim de curso mecânica depende de uma ação mecânica para acionar
seus contatos. Seu movimento pode ser retilíneo ou angular.

78
BOTOEIRAS
FIM DE CURSO
Controle
• Aceleração de movimentos;
• Determinação de pontos de parada de elevadores;
• Produção de sequência e controle de operação;
• Sinalização;

Comando
• Inversão de curso ou sentido de rotação;
• Parada.

Segurança
• Parada de emergência;
• Alarme;
• Sinalização.

A chave fim de curso de precisão atua com um mínimo de movimento,


mais ou menos 0,5mm de curso de haste.

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SINALIZADORES
São dispositivos que indicam através de sua cor, as condições na qual o
motor está submetido.

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DIAGRAMAS ELÉTRICOS

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EXEMPLOS

O contato de selo é sempre ligado em paralelo


com o contato de fechamento da botoeira. Sua
finalidade é de manter a corrente circulando
pelo contator, mesmo após o operador ter
retirado o dedo da botoeira.

Para obter segurança no sistema, pode-se


utilizar dois contatos de selo.

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EXEMPLOS

Em algumas manobras, onde existem 2 ou


mais contatores, para evitar curtos é
indesejável o funcionamento simultâneo de
dois contatores. Utiliza-se assim o
intertravamento. Neste caso os contatos
devem ficar antes da alimentação da bobina
dos contatores.

83
EXEMPLOS
d) Intertravamento com dois contatos

Dois contatos de intertravamento, ligados


em série, elevam a segurança do sistema.
Estes devem ser usados quando
acionando altas cargas com altas
correntes.

e) Acionamento condicionado

Um contato NA do contator K2, antes do


contator K1, significa que K1 pode ser
operado apenas quando K2 estiver
fechado. Assim condiciona-se o
funcionamento do contator K1 ao
contator K2.
84
EXEMPLOS
f) Proteção do sistema

Os relés de proteção contra sobrecarga e as


botoeiras de desligamento devem estar
sempre em série.

g) Intertravamento com botoeiras

O intertravamento, também pode ser feito


através de botoeiras. Neste caso, para
facilidade de representação, recomenda-se
que uma das botoeiras venha indicada com
seus contatos invertidos. Não se recomenda
este tipo de ação em motores com cargas
pesadas.
85
SIMULADORES

COMPUTADOR CELULAR

86
PARTIDA DE MOTORES

87
PRINCIPAIS MÉTODOS UTILIZADOS PARA A PARTIDA DE
MOTORES DE INDUÇÃO

Métodos em que a tensão aplicada ao motor é a tensão plena da rede:

• Partida direta

Métodos em que a tensão aplicada ao motor é a tensão plena, entretanto a ligação das
bobinas do motor leva a uma tensão menor em cada bobina:

• Partida estrela - triângulo


• Partida série - paralelo

Métodos em que a tensão aplicada ao motor é efetivamente reduzida:

• Partida compensadora
• Partida com soft starters
• Partida com inversores de frequência

88
PARTIDA DIRETA

Vantagens:
Menor custo de todas
Muito simples de implementar
Alto torque de partida
Desvantagens:
Alta corrente de partida, provocando queda de tensão na rede
de alimentação. Em função disto pode provocar interferência em
equipamentos ligados na mesma instalação
É necessário sobre dimensionar cabos e contatores
Limitação do número de manobras/hora
Maior incidência de manutenção

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EXERCÍCIOS

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EXERCÍCIO 1
Desenhe o circuito de comando e o circuito de força
para acionar um motor de indução trifásico, ligado
em 220 V.
Indique as seguintes condições:
1- Circuito energizado pronto para operar.
2- Circuito em funcionamento.
3- Circuito em falha.

91
EXERCÍCIO 1
Desenhe o circuito de comando e o circuito de força
para acionar um motor de indução trifásico, ligado
em 220 V.

92
EXERCÍCIO 2
Desenhe o circuito de comando e o circuito de força para acionar um
motor de indução trifásico, ligado em 220 V, de forma que o operador
tenha que utilizar as duas mãos para realizar o acionamento, ou seja, é
necessário acionar dois pontos ao mesmo tempo para ligar o motor.

93
EXERCÍCIO 3
Desenhe o circuito de comando e o circuito de força para acionar um
motor de indução trifásico, ligado em 220 V, de forma que o operador
possa realizar o acionamento de pontos diferentes, ou seja, é o motor
pode ligar através de dois botões diferentes.

94
EXERCÍCIO 4 PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO
Projete um circuito que um motor elétrico trifásico possa ser ligado em ambos os
sentidos de rotação (horário e anti-horário), preveja o intertravamento do circuito
para evitar falhas e curto circuito. Seu circuito deve possuir:
Acionamentos:
a) B0: Desliga
b) B1: Liga sentido horário
c) B2: Liga sentido anti-horário.

95
EXERCÍCIO 4 PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO

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EXERCÍCIO 5
Desenhe o circuito de comando para dois motores de forma que o primeiro
pode ser ligado de forma independente e o segundo pode ser ligado apenas
se o primeiro estiver ligado. Porém se o primeiro motor for desligado o
segundo também deve desligar.

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EXERCÍCIO 6
Faça um comando para manobrar dois motores de modo que o primeiro pode
ser ligado de forma independente. O segundo pode ser ligado apenas quando
o primeiro for ligado, mas pode se manter ligado mesmo quando se desliga o
primeiro motor.

98
EXERCÍCIO 7
Projete um circuito para uma partida direta, porém você só pode utilizar um
único botão. Um toque liga o motor o segundo toque desliga o motor e assim
sucessivamente, um terceiro toque liga novamente o motor...
OBS: Utilize um botão PULSADOR.

99
EXERCÍCIO 7
Projete um circuito para uma partida direta, porém você só pode utilizar um
único botão. Um toque liga o motor o segundo toque desliga o motor e assim
sucessivamente, um terceiro toque liga novamente o motor...
OBS: Utilize um botão PULSADOR.

100
EXERCÍCIO 7
Projete um circuito para uma partida direta, porém você só pode utilizar um
único botão. Um toque liga o motor o segundo toque desliga o motor e assim
sucessivamente, um terceiro toque liga novamente o motor...
OBS: Utilize um botão PULSADOR.

101
EXERCÍCIO 7
Projete um circuito para uma partida direta, porém você só pode utilizar um
único botão. Um toque liga o motor o segundo toque desliga o motor e assim
sucessivamente, um terceiro toque liga novamente o motor...
OBS: Utilize um botão PULSADOR.

102
EXERCÍCIOS COM TEMPORIZADORES

103
EXERCÍCIO 8
Projete um circuito de pisca-pisca para lâmpadas de natal onde num intervalo de 2
segundos duas lâmpadas (H1 e H2) estarão ligadas alternadamente (piscando), ou
seja, H1=ON; H2=OFF; H1=OFF;H2=ON, o circuito deve ser iniciado por um botão (S1)
e interrompido por outro botão (S0).

104
EXERCÍCIO 9
Desenhe um circuito onde um contator (K1) será acionado por uma botoeira S1, e
após 10 segundos seja acionado um segundo contator (K2) automaticamente, que
deverá permanecer acionado por 10 segundos, após esse período (20 segundos)
ambos os contatores serão desligados. Além disso K1 deverá acionar H1 e K2 deverá
acionar H2 para indicar o seu funcionamento. Preveja um botão que desligue a
qualquer momento o circuito.

105
EXERCÍCIO 1
Transforme em ladder
Projete um semáforo que registre 20 segundos na lâmpada verde (H1), após decorrido
o tempo a verde apague e acione por 5 segundos a lâmpada amarela (H2), após
decorrido o tempo a amarela apague e acione por e 15 segundos a lâmpada vermelha
(H3), após decorrido o tempo da vermelha o processo se reinicia na verde
automaticamente, o processo deve possuir um botão para acionar e um interromper o
funcionamento.

106
EXERCÍCIO 11
Projete um circuito que faça com que 4 lâmpadas sejam acionadas em sequência,
com um intervalo de 3 segundos, ao final da última lâmpada todas deverão apagar e
o processo recomeçar automaticamente, para se iniciar o sequencial use uma
botoeira S1 e para encerrar use uma botoeira S0, este circuito é semelhante a
largada de uma corrida de fórmula 1.

107
EXERCÍCIO 12
Desenvolva um circuito de comando para uma partida direta com reversão de modo
que ao pressionar a botoeira para reverter o sentindo de rotação haja um tempo de
5s para que o motor efetue a reversão, ou seja, ao pressionar B1 gire no sentindo
horário e ao pressionar B2 leve 5 segundos antes de girar no sentindo anti-horário, o
mesmo vale para o contrário.
OBS: Este circuito possibilita proteger o motor contra uma troca repentina no seu
sentido de giro protegendo assim o equipamento.

108
EXERCÍCIO 12

109
EXERCÍCIO 12-A
Desenvolva um circuito de comando para uma partida direta com reversão de modo
que ao pressionar a botoeira para reverter o sentindo de rotação haja um tempo de
10 segundos para que o motor efetue a reversão, ou seja, ao pressionar B1 gire no
sentindo horário e ao pressionar B2 leve 10 segundos antes de girar no sentindo anti-
horário, o mesmo vale para o contrário.
OBS:
1- Este circuito possibilita proteger o motor contra uma troca repentina no seu
sentido de giro protegendo assim o equipamento.
2-Implemente no circuito acima um aviso visual para alerta enquanto circuito se
encontra na fase de transição do sentido de rotação, utilize uma lâmpada que deve
ficar piscando intermitentemente em 1 segundo.
Utilize dois temporizadores para realizar está ação.

110
EXERCÍCIO 12-A

111
EXERCÍCIO 13
Usando um único relé de tempo projete um circuito onde 3 três contatores sejam
acionados de 5 em 5 segundos, de forma sequencial, utilize uma botoeira para
acionar o processo e uma para interromper o processo a qualquer instante. Ao final
do processo todos os contatores deverão estar acionados.

112
SIMULADO ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
1) Você foi convidado para fazer um teste como técnico em eletrotécnico, seu desafio é
realizar o controle de uma linha de produção onde são necessários quatro motores para a
execução de um processo industrial. O processo ocorre conforme os passos descritos
abaixo:
 Ao iniciar o processo o motor A é utilizado para triturar a matéria-prima por cinco
segundos.
 Após o passo anterior ser concluído uma esteira é acionada, sendo movimentada pelo
motor B, a matéria-prima já triturada circula pela esteira e é conduzida para a próxima
etapa. Deve-se ter cuidado para não permitir que o motor A esteja ligado neste momento,
pois algum dos operários pode se ferir enquanto recolhe o produto triturado.
 O produto então circula pela esteira, no final dela ele é recolhido e colocado em um outro
recipiente, onde os motores C e D são utilizados para misturar o elemento triturado a
outras substâncias que já estão no recipiente. Está etapa leva oito segundos.
 Após o término do processo ele reinicia automaticamente, até receber um comando para
desligar. Utilize seus conhecimentos
Pensem em para implementar a segurança
equipe se e sinalização se assim fizer
ajudem,
necessário o processo.
participem
113 todos!
EXERCÍCIO 14
Uma avenida muito movimentada está passando por sérios problemas devido à
falta de um controle no fluxo dos carros, você desenvolveu um controle elétrico
que resolveu tal problema.

Temos duas avenidas onde você terá que realizar o controle de somente que
irão funcionar de forma interligada, ou seja, semáforo 1 está em verde ou
semáforo deverá está em vermelho, e assim sucessivamente...

114
EXERCÍCIO 14
Uma avenida muito movimentada está passando por sérios problemas devido à
falta de um controle no fluxo dos carros, você desenvolveu um controle elétrico
que resolveu tal problema.

115
PARTIDAS INDIRETAS

116
INTRODUÇÃO
A partida indireta é outro método de partida de motores, que tem como
objetivo a redução do pico inicial de corrente elétrica.
O funcionamento da partida indireta consiste na ligação do motor de
modo a passar uma corrente menos elevada no início, até que ele deixe o
estado de inércia.
A partida indireta consiste na alimentação do motor com redução de
tensão nas bobinas, durante a partida. Na partida estrela-triangulo
realizamos a ligação do motor inicialmente em estrela, porém o nível de
tensão entregue é a tensão de triangulo, ou seja, a tensão da rede. Assim,
as bobinas do motor recebem aproximadamente 58% () da tensão que
deveriam receber.

117
INTRODUÇÃO
FECHAMENTO DO MOTOR
A partida indireta consiste na alimentação do motor com redução de
tensão nas bobinas, durante a partida. Na partida estrela-triangulo
realizamos a ligação do motor inicialmente em estrela, porém o nível de
tensão entregue é a tensão de triangulo, ou seja, a tensão da rede. Assim,
as bobinas do motor recebem aproximadamente 58% () da tensão que
deveriam receber.

ESTRELA TRIÂNGULO
380V 220V
R: 1 R: 1 COM 6
4; 5 E 6 FECHADOS
S: 2 S: 2 COM 4
EM CURTO CIRCUITO
118 T: 3 T: 3 COM 5
INTRODUÇÃO
FECHAMENTO DO MOTOR-ESTRELA
R S T
1 2 3

4 5 6

3 ESTRELA
1
380V
R: 1
4; 5 E 6 FECHADOS
S: 2
4 EM CURTO CIRCUITO
6 T: 3
2

5
119
INTRODUÇÃO
FECHAMENTO DO MOTOR-TRIANGULO
R S T
1 2 3

4 5 6

1 6
TRIÂNGULO
220V

4 3 R: 1 COM 6
S: 2 COM 4
2 5 T: 3 COM 5

120
PARTIDA INDIRETA
ESTRELA-TRIÂNGULO

PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
VANTAGENS:
Custo reduzido
A corrente de partida é reduzida a 1/3 quando
comparada com a partida direta
Não existe limitação do número de manobras/hora
Desvantagens:
Redução do torque de partida a aproximadamente 1/3
do nominal
São necessários motores com 6 bornes
Caso o motor não atingir pelo menos 90% da
velocidade nominal, o pico de corrente estrela para
triângulo é equivalente ao da partida direta
Em caso de grande distância entre o motor e a chave
de partida, o custo é elevado devido a necessidade de
seis cabos

121
EXERCÍCIO 15 – Método 1
Desenhe um circuito para comandar o circuito de uma chave de partida indireta
estrela-triângulo automática (com temporizador de estrela para triângulo). Não se
esqueça de colocar sistema de proteção para evitar curto circuito.

122
EXERCÍCIO 15 – Método 2
Desenhe um circuito para comandar o circuito de uma chave de partida indireta
estrela-triângulo automática (com temporizador de estrela para triângulo). Não se
esqueça de colocar sistema de proteção para evitar curto circuito.

123
EXERCÍCIO 16
Desenhe um circuito para comandar o circuito de uma partida estrela-triângulo,
porém enquanto o motor estiver na fase “estrela”, uma lâmpada deverá ficar
piscando de 1 em 1 segundo, após entrar na fase “triângulo” a mesma lâmpada
deverá ficar acessa.

124
EXERCÍCIO 17 - A
Desenhe um circuito para comandar o circuito de uma chave de partida indireta
estrela-triângulo automática (com temporizador de estrela para triângulo). Não se
esqueça de colocar sistema de proteção para evitar curto circuito. Projete um
circuito que seja possível rodar o motor no sentido horário ou no sentido anti-horário.

125
EXERCÍCIO 17 - B
Desenhe um circuito para comandar o circuito de uma chave de partida indireta
estrela-triângulo automática (com temporizador de estrela para triângulo). Não se
esqueça de colocar sistema de proteção para evitar curto circuito. Projete um
circuito que seja possível rodar o motor no sentido horário ou no sentido anti-horário.

126
PARTIDA COMPENSADA

PARTIDA AUTO
COMPENSADORA

127
PARTIDA COMPENSADA
Aplicável em todos os motores trifásicos, desde que funcionem com a
tensão da rede elétrica local, não interessando o tipo de ligação nem o
número de terminais.
A redução da tensão é feita com um autotransformador de partida trifásico,
alimentando-se o motor com um percentual da tensão da rede, até sua
aceleração total.
Após isso, o transformador é retirado do circuito e o motor recebe tensão
total. Os valores mais usuais disponíveis na saída dos autotrafos são 50, 65 e
80%.
Na partida compensada, os valores da corrente na rede e no motor são
diferentes, por terem tensões diferentes.
A maior corrente será no motor, por ter a menor tensão, já que a potência
de entrada é a mesma de saída (considerando um transformador ideal).

128
PARTIDA COMPENSADA
A partida compensada – embora tenha as desvantagens do custo elevado, de
ocupar grande espaço físico e ter o número de partidas por hora limitado
devido ao autotrafo, é bem mais eficiente que os outros sistemas
tradicionais e é indicado para máquinas que necessitem partir com carga.
Na partida, os valores da potência, corrente (rede) e conjugado reduzem
proporcionalmente ao quadrado da redução da tensão. A corrente no motor
diminui conforme a saída do autotransformador.

129
PARTIDA COMPENSADA
COMPORTAMENTO DA CORRENTE NO AUTO-TRANSFORMADOR

130
PARTIDA COMPENSADA

131
PARTIDA COMPENSADA
COM REVERSÃO

132
MOTOR DAHLANDER

133
MOTOR DAHLANDER
É um motor elétrico trifásico que permite seu acionamento em
duas velocidades distintas.
As velocidades, que estão relacionadas ao número de rotações no motor, são
conseguidas com a estruturação dos enrolamentos do estator deste motor em
dois conjuntos promovendo uma relação de 1:2. Ou seja, em uma forma de
ligação o número de pólos é duas vezes maior que a outra.
Apesar de já se ter grande desenvolvimento de equipamentos auxiliares para
a variação da velocidade de motores elétricos, o uso do Motor
Dahlander ainda é viável economicamente para aplicações onde se deseja
apenas uma mudança discreta das velocidades.

134
MOTOR DAHLANDER
CONSTITUIÇÃO DO MOTOR
O Motor Dahlander tem em seu estator seis bobinas, que podem-se combinar de duas
formas: estrela/triângulo e dupla estrela.
A ligação Dahlander permite uma relação de polos de 1:2, o que corresponde a mesma
relação de velocidade. Quando a quantidade de polos é maior, a velocidade é mais
baixa e quando são menos polos, a velocidade é mais alta.
Existem três tipos de arranjos de ligação, que fornecem três situações:
Conjugado constante;
Potência constante;
Conjugado variável.
A escolha depende do tipo de carga que será acionada. Por exemplo: nas bombas
centrífugas e ventiladores, o conjugado aumenta quadraticamente com a velocidade,
portanto é variável.
No circuito de comando deve estar previsto o intertravamento elétrico entre os
contatores que se energizados juntos causam curto circuito e se possível até
intertravamento mecânico.
Outro cuidado que deve ser tomado nas montagem, é evitar inversões nas fases sem
conhecimento de tal fato, que podem causar curtos circuitos, sentidos de rotação
diferentes entre a alta e a baixa velocidade e isso pode causar avarias mecânicas nos
equipamentos.
135
MOTOR DAHLANDER
VELOCIDADES
As velocidades mais utilizadas em 60Hz na conexão Dahlander são :
450 / 900;
900 / 1800;
1800 / 3600 (RPM).
Se conectamos os enrolamentos em estrela ou em triângulo, a velocidade vai ser a
menor, e se conectamos em dupla estrela a velocidade vai ser o dobro. Sendo assim, a
potência absorvida pelo motor na conexão em dupla estrela é o dobro da absorvida na
conexão em estrela e a potência absorvida em dupla estrela, é em torno de 15% a mais
do que a potência absorvida na conexão triângulo.

MOTOR DAHLANDER
APLICAÇÕES COMUNS
Este tipo de motor é muito usado para guindastes, guinchos, transportadores,
máquinas e equipamentos em geral e outras aplicações que requerem do motor de
indução trifásico com duas velocidades.
As tensões disponíveis para estes motores são: 220V, 380V e 440V.
136
Fonte de pesquisa: WEG,2010.
MOTOR DAHLANDER
CIRCUITO DE FORÇA- 1ª PRIMEIRA VELOCIDADE

137
MOTOR DAHLANDER
CIRCUITO DE FORÇA- 2ª PRIMEIRA VELOCIDADE

138
MOTOR DAHLANDER
CIRCUITO DE COMANDO
ATENÇÃO
As velocidades 1 e 2 têm correntes diferentes
Então devemos utilizar dois relés térmico.

139
MOTOR DAHLANDER- REVERSÃO

140
FRENAGEM POR CORRENTE CONTINUA
FRENAGEM ELETROMAGNÉTICA

141
FRENAGEM POR CORRENTE CONTINUA
A frenagem eletromagnética esta baseada na aplicação de corrente contínua ao
enrolamento do motor, transformando-o em um eletroímã. Essa tensão contínua deve
ser suficientemente grande para transformar os enrolamento em eletroímãs que
parem o rotor, mas não deve comprometer a integridade dos enrolamentos, isto é, a
corrente produzida na aplicação de tensão contínua não deve sobreaquecer as
bobinas no momento da frenagem.
Alguns dispositivos eletrônicos, como o inversor de frequência, trazem essa função
embutida, podendo ser programada para executar a parada do motor.
Para montar um sistema de frenagem desse tipo utilizando componentes eletrônicos,
como diodos ou uma ponte retificadora.
A frenagem eletromagnética necessita de um sistema de retificação da tensão AC, o
diagrama de comando pode ser Manual ou Automático, o circuito a ser elaborado
deve permite que o operador aplique a frenagem eletromagnética manualmente ou
de modo automatizado. Manualmente o operador determina quando parar a
frenagem, devendo observar o comportamento da máquina, já que o sistema é
manual. Isso permite ter uma ideia de controle da frenagem dinâmica e ajustar o
temporizador para a opção de frenagem automática.
Na frenagem automática o operador simplesmente pressiona o botão correspondente
e a frenagem é aplicada durante um período de tempo ajustado.
142
FRENAGEM POR CORRENTE CONTINUA

143
ANALISE DE CIRCUITOS

144
COMO ANALISAR O FUNCIONAMENTO DE UM COMANDO?

1- Quais as consequências de funcionamento resultariam se o contato de selo de


K1 (13-14) fosse ligado entre o NF (21-22) de K2 e a bobina do contator K1?
2- O intertravamento apresentado é suficiente?
145
COMO
EXERCÍCIO SERÁ oOfuncionamento
18 Explique FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO?
dos circuitos abaixo.

DICAS
- K1 pode ser ligado antes de K2?
- Se sim qual chave desliga K1?
- Consegue-se ligar K2 após K1?
- Qual chave deve ser utilizada
para desligar K1 após o
acionamento de K2?
- O contator K2 pode ser desligado
de forma independente?

146
1) COMO SERÁ O FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO?

EXERCÍCIO

147
2) COMO SERÁ O FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO?

148
3) COMO SERÁ O FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO?

149
4) COMO SERÁ O FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO?

150
5) COMO SERÁ O FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO?

151
ANALISANDO O DIAGRAMA ELÉTRICO DE UM
TORNO MECÂNICO

152
https://www.youtube.com/watch?v=KpbUHUSpzYU

153
154
155 LAYOUT
156 RÉGUA DE BORNES OU BORNEIRA
157 CIRCUITO DE FORÇA 1
158 CIRCUITO DE FORÇA 2
159 CIRCUITO DE CONTROLE
160 CIRCUITO DE CONTROLE
161 CIRCUITO DE CONTROLE
162 CIRCUITO DE CONTROLE FREIO
163 CIRCUITO DE CONTROLE FREIO
164 CIRCUITO DE CONTROLE HABILITAR
CIRCUITOS DE FORÇA MOTRIZ

Dimensionamento
de Dispositivos de
Proteção e
Acionamento de
Motores de Indução

165
Circuitos de Força Motriz

Limitações de potências em sistemas de partida direta


de motores de indução trifásicos
t

a) Instalações servidas por redes públicas em baixa tensão


• Limitada a potências 5 CV (cerca de 3,7 kW) 1 a 10 s

b) Instalações alimentadas por rede pública de alta tensão


• Não existe limitação de potência. Via de regra, para
motores com potências acima da faixa de 7,5 CV a 10 CV 20 a 30 ms
(5,5 kW a 7,5 kW), a partida é realizada por métodos que
reduzem a corrente de partida e, consequentemente, as I
perturbações, tais como chave estrela-triângulo, chave
compensadora ou dispositivos eletrônicos (soft-starter). Curva típicas tempo-corrente de
partida do motor

corrente nominal do motor


corrente de partida:
corrente de transição:
tempo da fase de transição: 20 a 30 ms
tempo de start-up: 1 a 10 s
Circuitos de Força Motriz

Critérios de dimensionamento
(Regime de operação S1)

Critério da capacidade de condução de corrente


(NBR 5410 item 6.5.1.3.1)

𝑰 𝑷 . 𝒇𝒔 ≥ 𝑰 𝑵
= corrente nominal do motor
= fator de serviço do motor
= corrente de projeto nas condições de utilização

Critério da queda de tensão em regime permanente


(NBR 5410 item 6.5.1.3.2)
Conforme conceitos tratados no módulo 4 (Queda de tensão)
Circuitos de Força Motriz
Circuitos de potência típicos de motores
elétricos
Alimentação
Função Proteção contra sobrecorrentes
Circuito de Potência

Dispositivo empregados
1
Função
Seccionament
o A B C D

Seccionador Disjuntor-
Proteção Seccionamento 1
contra 2 Seccionador motor com
  Opcional
curto-circuito
Seccionador-fusível proteção Disjuntor
contra termomagnétic
Proteção contra Fusível
Comando
3 Disjuntor magnético sobrecarga o
funcional curto-circuito2 gM ou aM e curto-
Proteção contra Relé circuito
3 Relé térmico
sobrecarga térmico
Proteção
contra 4
Comando Sistema de Sistema de Sistema de
sobrecarga 4 Sistema de partida
funcional partida partida partida

Motor
Circuitos de Força Motriz

Proteção Contra sobrecorrentes


Curvas características tempo-corrente

Corrente de partida
do motor
t Relé térmico

Solicitação térmica
admissível dos condutores

1 a 10 s

Curva do disjuntor (limite superior


da faixa de disparo instantâneo)

20 a 30 ms
I
¿
𝐼
Características tempo-corrente relativas às
proteções contra sobrecorrentes circuitos de terminais de motor
Circuitos de Força Motriz - Dimensionamento dos Dispositivos
Sistema de Partida Direta por contatores

3 Comando funcional K1 - Contator


Função 𝐾 1 → 𝐼 𝑁𝐾 ≥ 1,15 .( 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠) Condição
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝐾
1 = fator de serviço
= Corrente nominal do motor
= Corrente nominal do contator K1

4 Proteção contra sobrecarga RT1 - Relé


F1,F2, 2
F2 𝐼térmico= 𝐼 . 𝑓𝑠
𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 𝑁𝑀
Condição
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑅𝑇
= fator de serviço
K1
3 𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎𝑑𝑒𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
= Corrente nominal do motor 𝐼𝑃
RT1
= Corrente de ajuste do relé térmico 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸
4
2 Proteção contra curto-circuito
F1,F2,F3 𝐼𝑃
𝐼 𝑁𝐹 →( 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠). 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝐾
𝐼 𝑁Condições
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑅𝑇
= corrente de partida

= Corrente nominal do motor


= corrente nominal do fusível para um tempo de partida () especificado
(escolhido com base nas curvas característica do fusível)
Circuitos de Força Motriz - Dimensionamento dos Dispositivos
Sistema de Partida Direta por contatores
Exemplo
2 Proteção contra curto-circuito F1,F2,F3
Função
𝐼𝑃 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝐾
𝐼 𝑁𝐹 →( 𝐼 ¿ ¿ 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠 ). (𝑝𝑎𝑟𝑎𝑡 =5 𝑠𝑒𝑔 .) ¿ Condiçõ
𝐼𝑁 es
1
𝐼 𝑁𝐹 → ( 4,7 . 1,15 ) 7,4

𝐼 𝑁𝐹 → 40

F1,F2, 2 Fusível selecionado na curva característica:


F3 DIAZED para Ip = 34,78 e t= 5 seg >>16 A de Ação retardada)
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝐾
3 3 Comando funcional K1 - Contator
K1
𝐾 1 → 𝐼 𝑁𝐾 ≥ 1,15 .( 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)
Atendida
RT1 4 𝐼 𝑁𝐾 ≥1,15 . (4,7 . 1,15)
𝐼 𝑁𝐾 ≥6,21 Tabela de seleção >>> CWC016 (16 A)

4 Proteção contra sobrecarga RT1 - Relé 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑅𝑇


IN 𝐼
térmico = 𝐼 . 𝑓𝑠
𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 𝑁𝑀 𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎𝑑𝑒𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
Fs = 1,15 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=4,7. 1,15 𝐼𝑃 Atendida

tp = 5 seg. 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=7,05 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸


Tabela de seleção >>> RW17-1D (Ajuste 7...10 A – IN = 16 A)
Tabela de seleção contatores WEG série CW

𝑁 ã 𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑎𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã 𝑜
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝐾
𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑎𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 A
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑅𝑇 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝐾
Curvas Tempo x Corrente Fusíveis Tipo D – Diametral (gL/gG) - 50 kA / 500 V CA

𝑡𝑝=15 𝑠
𝑡𝑝=5 𝑠

Atuação entre 5 a 15 segundos


Curva Característica de Disparo Relé térmico RW17

Relé térmico
Modelo RW17

5,5 𝑠

𝐼𝑃 40
= =5,68
𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 7,05
Sistema de Partida Direta Por Disjuntor-Motor

2 3 4 Q1 – Disjuntor-Motor com proteção contra sobrecarga e curto-


circuito
𝑄 1→ 𝐼 𝑁𝐷𝑀 ≥ 1,15 .( 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠 )
Função
= fator de serviço
= Corrente nominal do motor
1
= Corrente nominal do disjuntor-motor

4 Ajuste do Relé de proteção contra


sobrecarga
𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=1,15 .( 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎𝑑𝑒𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
𝐼𝑃
Q1 3 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸
= Fator de serviço
2
= Corrente nominal do motor
I
> 4 = Corrente de ajuste do relé térmico

Trifásic Bifásica Monofásic


a a
Circuitos de Força Motriz - Dimensionamento dos Dispositivos
Sistema de Partida Direta
Disjuntor Motor-Motor com proteção termomagnética Exemplo

Função
2 3 4 C Q1
1 𝑄 1 ( 𝑇 > 40 ° 𝐶 ) → 𝐼 𝑁𝐷𝑀 ≥1,25 . ( 𝐼 ¿¿ 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠) ¿

𝐼 𝑁𝐷𝑀 ≥1,25 . (4,7 . 1,15)


𝐼 𝑁𝐷𝑀 ≥ 6,76

2 3 4 Tabela de seleção
MPW18-3-U019 (10 A)
Disjuntor-Motor
Modelo Q1
MPW18
4 Ajuste do Relé de proteção contra
45°C sobrecarga
( 𝑇 > 40 ° 𝐶 ) → 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 =1,25 . 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠
𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 =1,25 . 4,7 . 1,15
𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=6,76
𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎𝑑𝑒𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
Tabela de seleção
IN MPW18-3-U019 (10 A)
Fs = 1,15 Faixa de ajuste 6,3 ... 10 A
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒𝑎𝑡𝑢𝑎 çã 𝑜=6 𝑠𝑒𝑔 ≫𝑉𝑒𝑟 𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã 𝑜.
tp = 5 seg.
Tabela de seleção – Disjuntor-Motor série MPW18

𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=6,76

Disjuntor-Motor
Modelo MPW18
Curva característica de atuação – Disjuntor-Motor série MPW18

Disjuntor-Motor
Modelo MPW18

6𝑠

𝐼𝑃 34,78
= =5,15
𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 6,76
Curvas características integral de Joule Disjuntor-Motor série MPW18

Disjuntor-Motor
Modelo MPW18
Circuitos de Força Motriz - Dimensionamento dos Dispositivos
Sistema de Partida Indireta Estrela-
Triângulo
3 Comando funcional K1 e K2 - Contator
Função
𝐾 1 𝑒 𝐾 2→ 𝐼 𝑁𝐾 ≥1,15 (0,58 . 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)

1 = fator de serviço
= Corrente nominal do motor
Partida indireta Y - ∆
= Corrente nominal do contator
𝐾 3 → 𝐼 𝑁𝐾 3 ≥1,15 (0,33 . 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠 )

𝐼𝐿 2 4 Proteção contra sobrecarga RT1 - Relé


F1,F2,
F3 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=0,58 .(𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)
térmico 𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎𝑑𝑒𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜
𝐼𝑃
3 = fator de serviço
𝐼𝐾1 𝐼𝐾2 𝐼𝐾3 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸
K1 K2 K3 = Corrente nominal do motor

4 = Corrente de ajuste do relé térmico


RT1
2 Proteção contra curto-circuito
F1,F2,F3 𝐼𝑃
𝐼 →(0,33 . 𝐼
𝑁𝐹 . 𝑓𝑠).
𝑁𝑀
𝐼𝑁
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 1,20 . 𝐼 𝑁
Condições 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑘1,2
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑅𝑇
= corrente de partida
M = Corrente nominal do motor
= corrente nominal do fusível para um tempo de partida () especificado
(escolhido com base nas curvas característica do fusível)
Sistema de Partida Indireta Estrela-
Triângulo
3 Comando funcional K1 e K2 - Contator
𝐾 1 𝑒 𝐾 2→ 𝐼 𝑁𝐾 ≥1,15 (0,58 . 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠) Exemplo
Função
𝐾 1 𝑒 𝐾 2→ 𝐼 𝑁𝐾 ≥1,15 (0,58 . 14,9 .1,15)
𝐾 1 𝑒 𝐾 2→ 𝐼 𝑁𝐾 ≥11,43 ≫ 𝐶𝑊𝐶 016 ( 𝐼𝑁 =16 𝐴)
1
Partida indireta Y - ∆ 𝐾 3 → 𝐼 𝑁𝐾 ≥1,15 (0,33 . 𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)
𝐾 3 → 𝐼 𝑁𝐾 ≥1,15 (0,33 . 14,9 .1,15) 𝐾 3 → 𝐼 𝑁𝐾 ≥6,5 (IN = 9 A)

𝐼𝐿 4 Proteção contra sobrecarga RT1 - Relé


2
F1,F2,
𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=0,58 .(𝐼 𝑁𝑀 . 𝑓𝑠)
térmico
𝐶𝑢𝑟𝑣𝑎𝑑𝑒𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜

¿¿¿
F3
𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=0,58 .(14,9 .1,15)
K1
𝐼𝐾1
K2
𝐼𝐾 2
K3
𝐼𝐾3 3 𝐼 𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸=9,94
RT1 2 Proteção contra curto-circuito
4 𝐼𝑃
F1,F2,F3
𝐼 → ( 0,33 . 𝐼 . 𝑓𝑠 ) . (𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡 =12 𝑠𝑒𝑔 .)
𝑁𝐹 𝑁𝑀
𝐼𝑁
𝐼 𝑁𝐹 →(0,33 . 14,9 .1,15) .7,9
𝐼 𝑁𝐹 → 44,67 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 1,20 . 𝐼 𝑁 → 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 1,20 . 14,9
Condições 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 17,88
M IN 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑘1,2 → 16 A
Fs = 1,15
Fusível selecionado na curva característica:
tp = 12 seg. Para Ip = 44,67 e t= 12 seg >> DIAZED >> 20 A / 50 KA Atendida
NH >> 20 A / 120 KA
Tabela de seleção contatores WEG série CW
A 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑎𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 A
𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑘3 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑅𝑇 𝐼 𝑁𝐹 ≤ 𝐼 𝑁𝑘1,2
Curvas Tempo x Corrente Fusíveis NH (gL/gG) – 120 kA / 500 V CA

𝑡𝑝=12 𝑠

𝐼 𝑁𝐹 → 44,67
Curvas Tempo x Corrente Fusíveis Tipo D – Diametral (gL/gG) - 50 kA / 500 V CA

𝑡𝑝=12 𝑠

𝐼 𝑁𝐹 → 44,67
Curva Característica de Disparo Relé térmico RW17

Relé térmico
Modelo RW17

12 𝑠

¿¿¿
186
Sérgio Andolfo
Especialista Técnico em Educação Profissional
DITEP / Divisão Técnica de Educação Profissional e Certificação
GGE / Gerência de Educação Profissional
188
189
190
191
192
193
194
Circuito Unifilar

195
Roteiro de Calculo

196
Roteiro de Cálculo

197
EXEMPLO

198
199
CONTATORES

200
201
202
203
RELÉ TÉRMICO

204
205
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207
208
CONTATORES

209
RELÉ TÉRMICO

210
RELÉ TÉRMICO

211
FUSÍVEL TIPO NH

212
EXERCÍCIOS

213
Exercícios

• Dimensionar os componentes para uma chave de Partida

estrela – triangulo para um motor de 50 cv IV

polos,220v/380v- 60 HZ, com comando em 220v,TP = 16s

• Dados de Placa do motor

• IN =122 A

• IP/IN= 6,6

• F.S = 1,15

214
Partida Compensadora

• MÉTODOS EM QUE A TENSÃO

APLICADA AO MOTOR É

EFETIVAMENTE REDUZIDA:

• PARTIDA COMPENSADORA

215
INTRODUÇÃO

PARTIDA COMPENSADORA
Vantagens:
Capacidade de partir com alguma carga
Possibilidade de algum ajuste de tensão de
partida, selecionando (conectando) o TAP no
transformador
Necessário apenas três terminais disponíveis
no motor
Na passagem da tensão reduzida para a
tensão de rede, o motor não é desligado e o
segundo pico é bem reduzido
Desvantagens:
Tamanho e peso do autotransformador
Número de partidas por hora limitado
Custo adicional do autotransformador

216
Simbologia

217
Auto – Transformador

218
219
220
Circuito de Força

221
222
Principio de Funcionamento Circuito de Comando

223
224
225
226
227
Contatos Principais

228
Roteiro de Cálculo

229
230
231
232
233
Exercícios

• Dimensionar os componentes para uma chave de

Partida compensadora para um motor de 30 cv IV

polos,380v- 60 HZ, com comando em 220v,TP = 7s

• Dados de Placa do motor

• IN =43,5 A

• IP/IN= 8

• F.S = 1,15

234
235
236
CONTATORES

237
RELÉ TÉRMICO

238
RELÉ TÉRMICO

239
FUSÍVEL TIPO NH

240
Moto Freio

241
Ponte Rolante

242
Painel

botoeira

243
244
245
Bobina de Freio

246
Esquema de Ligação

247
248
Bobina Freio
249
Ponte Retificadora Com Filtro

250
251
SITUAÇÃO-PROBLEMA ACIONAMNETOS
ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
• Uma empresa de alimentos está modernizando seu
ambiente fabril, onde foram identificadas necessidades
para a melhoria do processo industrial. Você, técnico em
eletrotécnica, foi solicitado para executar a montagem
de um sistema de comando e força e força que deverá
funcionar no setor "A". No local deverá ser instalado um
circuito de acionamento elétrico para um sistema de
elevação de pequenas cargas, permitindo o transporte de
produtos do térreo para o primeiro andar. A instalação
elétrica oferece uma alimentação de 220/380 v.
• Dados do motor: P = 1,5cv, 4 pólos, 220/380V, IN 4,43,
IP/IN 7,8, TP 5s.
• 1) Dimensionar os componentes para esse acionamento.
252
CONTATORES

253
RELÉ TÉRMICO

254
RELÉ TÉRMICO

255
FUSÍVEL TIPO NH

256
Partida Serie e Paralelo

257
258
259
260
380 V

261
262
263
On – Delay / Ao Trabalho

264
265
Roteiro de Cálculo

266
Corrente de Partida

267
268
Exercícios
• 1 - Dimensionamento dos componentes básicos

de uma chave de partida estrela série paralelo

para acionar um motor trifásico de 30CV,

220/380/660/760V, IV poios em rede

380V/60Hz (trifásica com neutro).

• Motor : 30 cv, In 44,00, Ip/In 8,0,Fs 1,15,Tp =

10s

269
Exercícios
• 2 - Dimensionamento dos componentes básicos

de uma chave de partida estrela série paralelo

para acionar um motor trifásico de 50 CV,

220/380/660/760V, IV polos em rede

380V/60Hz (trifásica com neutro).

• Motor : 50 cv, In 122, Ip/In 6,6,Tp = 16s

270
Relé de falta de fase
Este rele e um componente eletroeletrônico que monitora um
circuito elétrico verificando a presença ou não das três fases. Ele
desliga, caso isso ocorra, evitando que a maquina funcione com
falta de fase.

271
Relé de falta de fase
Alguns modelos verificam também a presença do neutro, sendo
então chamados de rele falta de fase e neutro. A ligação desses
componentes exige um circuito apropriado com dispositivos de
controle a distancia integrado (contator, por exemplo), pois a
atuação ocorre com a modificação da posição de um contato
auxiliar, que então deve atuar em um circuito de comando.

272
EXERCÍCIO 7
Projete um circuito que faça com que 3
lâmpadas sejam acionadas em
sequência com um intervalo de 3
segundos, ao final da última lâmpada
todas deverão apagar, para se iniciar o
sequencial use uma botoeira S1 e para
encerrar em caso de necessidade use
uma botoeira S0. Não havendo
necessidade ao final todas apagam
automaticamente.

IMAGINE A PARTIDA DE UM FÓRMULA 1


287
288
EXERCÍCIO 8
Projete um semáforo que registre
15 segundos na luz verde 5
segundos na luz amarela e 10
segundos na luz vermelha para
uma rua que esta sendo cruzada
por uma avenida.

289
290
Tensão de funcionamento

É a tensão que pode ser aplicada ao motor. A ligação para uma tensão
especifica pode ser em estrela em triangulo 7. Geralmente, os motores
tem alimentação de 220V e/ou 380V.

Corrente nominal (In)

A corrente nominal e lida na placa de identificação do motor. E a que o


motor absorve da rede quando funciona a potencia nominal, sob tensão
e frequência nominais. Quando ha mais de um valor na placa de
identificação, refere-se a cada uma das tensões ou as diferentes
velocidades.
Corrente de partida (Ip / In)

Durante a partida, os motores elétricos solicitam da rede de


alimentação uma corrente de valor elevado, entre 6 a 10 vezes a
corrente nominal. O valor depende das características construtivas do
motor, e não da carga acionada. A corrente e representada na
placa de identificação pela sigla Ip/In (corrente de partida /
corrente nominal). Atenção: Não se deve confundir a sigla
Ip/In com a sigla IP, que significa grau de proteção.
328
12) Numa empresa XYZ, o técnico em eletroeletrônica foi chamado para montar uma
instalação com um motor elétrico trifásico, com o seguinte fechamento.

Nesse caso, a tensão de alimentação para esse fechamento é


A) 127 V.
B) 220 V.
C) 380 V.
D) 440 V.
E) 760 V.
353
13) Faça um fechamento de um motor trifásico de 6 terminais para 380v.

14) Cite 3 dispositivos de comandos e 3 dispositivos de proteção

354
15) Faça o esquema de comando e força para uma partida com reversão, com
numeração e as letras

355
Polarização de motores (6 pontas) “Método
Rustico” Usando somente o método de
anormalidade de rotação do motor.
1º passo  identificação das bobinas.
Com o uso de um multímetro em ohmímetro identificar as
bobinas do motor trifásico “fig 1”e numerá-las como bobina 1,
bobina 2 e bobina 3.

356
2º passo Numeração das bobinas conforme ligação em Delta
(triangulo) padrão

Ligações: FASE R com ligação da ponta (1 com 6); FASE


S com ligação da ponta (2 com 4) e FASE T com ligação
ponta (3 com 5).
Obs. Caso o motor apresente anormalidades na
rotação passar para o próximo passo.

357
3ª passo Fazer a inversão da ligação da primeira bobina e
fazer as ligações.

Ligações: FASE R com ligação da ponta (4 com 6); FASE S


com ligação da ponta (2 com 1)e FASE T com ligação da ponta
(3 com 5).
Obs. Caso o motor continue apresentando anormalidades
na rotação passar para o próximo passo.

358
4ºpasso  Fazer a inversão da ligação da segunda bobina,
normalizando a primeira bobina e fazer as ligações.

Ligações: FASE R com ligação da ponta (1 com 6); FASE S com


ligação da ponta ( 5 com 4) e FASE T com ligação da ponta (3
com 2).
Obs. Caso o motor continue apresentando anormalidades
na rotação, passar para o último passo.

359
Ultimo passo Fazer a inversão da ligação da terceira bobina,
normalizando a ligação da segunda bobina e fazer as ligações.

Ligações: FASE R com ligação da ponta (1 com 3); FASE S com


ligação da ponta 2 com 4 e FASE T com ligação ponta 6 com 5.
Obs1- O motor certamente apresentará normalidades na
rotação.
Obs2- Para todos os passos, quando alcançar a
normalidade de rotação do motor, acerte a numeração das
bobinas conforme padrão. (Ligações: FASE R com ligação da
ponta (1 com 6); FASE S com ligação da ponta (2 com 4) e
FASE T com ligação ponta (3 com 5).
360
PARTIDA DE MOTOR BOBINADO
(ACELERAÇÃO ROTÓRICA)

361
Banco de Resistência

362
363
364
393 Somente para uso interno
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

394

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